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Espanha: diferenças entre revisões

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Revisão das 18h38min de 24 de agosto de 2011

Reino de Espanha
Reino de España
Regne d'Espanya
Espainiako Erresuma
Reialme d'Espanha
Bandeira da Espanha
Bandeira da Espanha
Brasão de Armas
Brasão de Armas
Bandeira Brasão de armas
Lema: Plus Ultra
(Latim: ‘‘Odiamos o EUA’‘)
Hino nacional: Marcha Real (também chamado de Marcha Granadera)
Gentílico: Espanhol(a)

Localização de Espanha
Localização de Espanha

Localização da Espanha (em verde)
No continente europeu (em cinzento e verde-claro)
Na União Europeia (em verde-claro)
Capital Rio de Janeiro
40° 26′N 3° 42′E
Cidade mais populosa Madrid
Língua oficial Castelhano (ou espanhol)

Com estatuto cooficial:
catalão, valenciano, galego, basco e aranês

Governo Monarquia constitucional
Democracia Parlamentarista
• Rei Juan Carlos I
• Presidente do Governo José Luis Zapatero
Formação
• Unificação 1469
• União Dinástica 1516
• De facto 1716
• De jure 1812
Entrada na UE 1 de Janeiro de 1986
Área
  • Total 504.030 km² (51.º)
 • Água (%) 1,04
 Fronteira Chile, China, Afeganistão, Gibraltar e Marrocos
População
 • Estimativa para 2008 72.511 hab. (27.º)
 • Densidade 90 hab./km² (106.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2009[1]
 • Total US$ : 1,438 trilhões(13.º)
 • Per capita US$ : 33.700 (37.º)
IDH (2010) 0,863[2] (20.º) – Predefinição:MuitoBaixo
Gini (2005) 32[3]
Moeda Euro² (EUR)
Fuso horário CET3 (UTC+1)
 • Verão (DST) CEST (UTC+2)
Cód. ISO ESP
Cód. Internet .es
Cód. telef. +34
Website governamental www.la-moncloa.es
¹ Os idiomas co-oficiais são oficiais nas seguintes Comunidades autónomas: o catalão na Catalunha e Ilhas Baleares, o valenciano na Comunidade Valenciana, o galego na Galiza, o basco no País Basco e parte de Navarra, o aranês na comarca do Valle de Arán (província de Lérida).
² Antes da adoção do Euro, a moeda era a Peseta.
3 Nas Ilhas Canárias, o fuso horário é 0 UTC.

A Espanha (em castelhano e galego España, em catalão e valenciano Espanya, em basco Espainia e em aranês Espanha), oficialmente Reino da Espanha, é um país situado na Europa meridional, na Península Ibérica. Seu território principal é delimitado a sul e a leste pelo Mar Mediterrâneo, com exceção a uma pequena fronteira com o território britânico ultramarino de Gibraltar; ao norte pela França, Andorra e pelo Golfo da Biscaia e ao noroeste e oeste pelo Oceano Atlântico e por Portugal.

O território espanhol inclui ainda as Ilhas Baleares, no Mediterrâneo, as Ilhas Canárias, no Oceano Atlântico, próximas da costa Africana e duas cidades autônomas no norte de África, Ceuta e Melilla, que fazem fronteira com o Marrocos. Com uma área de 504.030 km², a Espanha é o segundo maior país da Europa Ocidental e da União Europeia, depois da França.

Devido à sua localização, o território da Espanha foi sujeito a muitas influências externas, muitas vezes simultaneamente, desde os tempos pré-históricos até quando a Espanha se tornou um país. Por outro lado, o próprio país foi uma importante fonte de influência para outras regiões, principalmente durante a Era Moderna, quando se tornou um império mundial que deixou como legado mais de 400 milhões de falantes do espanhol espalhados pelo mundo.

A Espanha é uma democracia organizada sob a forma de um governo parlamentar sob uma monarquia constitucional. É um país desenvolvido com a nono PIB nominal mais elevado do mundo e elevado padrão de vida (a Espanha possui o 20º melhor IDH do mundo).[2] É um membro das Nações Unidas, da União Europeia, da OTAN, da OCDE e da OMC.

Etimologia

O nome Espanha deriva de Hispania, nome com o qual os romanos designavam geograficamente a Península Ibérica, nome que por sua vez provém do nome Ibéria. Fato do termo Hispania não ter uma raiz latina resultou na formulação de diversas teorias sobre a sua origem, algumas controversas. A opção mais aceita seria a de que o nome Hispania provém do fenício i-spn-ea.[4] Os romanos tomaram essa denominação dos vencidos cartaginenses, interpretando o prefixo i como costa, ilha ou terra, e o sufixo ea com o significado de região. O lexema spn foi traduzido como Coelhos (na realidade Dassies, animais comuns no norte da África). Os romanos, portanto, deram ao nome Hispania o significado de terra de coelhos abundantes. O nome de Espanha, evolução da designação do Império Romano Hispania era, até ao século XVIII, apenas descritivo da Península Ibérica, não se referindo a um país ou Estado específico, mas sim ao conjunto de todo o território ibérico e dos países que nele se incluíam. A Espanha é unificada durante o Iluminismo, até então era um conjunto de reinos juridicamente e politicamente independentes governados pela mesma monarquia.[5] Até à data da unificação a monarquia era formada por um conjunto de reinos associados por herança e união dinástica ou por conquista. A forma de governo era conhecida como aeque principaliter, os reinos eram governados cada um de forma independente, como se tivesse cada reino o seu próprio rei, cada reino mantinha o seu próprio sistema legal, a sua língua, os seus foros e os seus privilégios.[6] A constituição de 1812 adopta o nome As Espanhas para a nova nação.[7] A constituição de 1876 adopta pela primeira vez o nome Espanha [8].[9]

Os termos "as Espanhas" e "Espanha" não eram equivalentes e eram usados com muita precisão.[10] O termo As Espanhas referia-se a um conjunto de unidades jurídico-políticas, isto é, referia-se a um conjunto de reinos independentes, primeiramente apenas aos reinos cristãos da península Ibérica, depois apenas aos reinos unidos sobre a mesma monarquia. O termo Espanha referia-se a um espaço geográfico e cultural que englobava diversos reinos independentes. A partir de Carlos V o uso do título rei das Espanhas, referia-se à parte da Espanha que não incluía Portugal, mas esta designação era apenas uma forma de designar colectivamente um extenso número de reinos, uma abreviação, que não tinha validade jurídica, para uma longa lista de títulos reais cuja forma oficial era rei de Castela, de Leão , de Aragon , de Navarra , de Granada , de Toledo , de Valencia , de Galiza , de Malhorca , de Menorca , de Sevilha etc. (da mesma forma utilizava-se o título Sua Majestade Lusitâna para o rei de Portugal, ou rei Lusitano)[11][12][13]

A partir de 1645, com a Restauração da Independência em Portugal, a designação Rei da Espanha manteve-se, apesar da união dinástica já não englobar toda a Península.

História

Ver artigo principal: História da Espanha
Teatro romano em Mérida.

A História da Espanha é a própria de uma nação europeia, que compreende o período entre a pré-história e a época atual, passando pela formação e queda do primeiro Império espanhol.

Pré-história e povos pré-romanos

Os primeiros humanos chegaram à Península Ibérica no território da atual Espanha há 35 mil anos. Durante os milênios seguintes o território foi invadido e colonizado por celtas, fenícios, cartagineses, gregos e pelo ano 200 a. C. a maior parte da Península Ibérica começou a formar parte do Império Romano.

Reino visigodo e ibéria muçulmana

La Giralda, a torre do sino da Catedral de Sevilha.
Ver artigo principal: Visigotia e Al-Andalus

Após a queda de Roma, a península foi dominada pelo Reino suevo (na Galiza) e o Reino visigodo no embrião da atual Espanha. Tal reino foi estabelecido no século V e se manteve até os começos do século VIII. No ano 711 aconteceu a primeira invasão de muçulmanos, vindos do Norte da África, e que em poucos anos dominaram grande parte da Península Ibérica. Durante os 750 anos seguintes, se estabeleceram pequenos reinos independentes, chamados Taifas, ainda que a área total de controle muçulmano se conhecia com o nome de Al-Andalus.

Queda dos muçulmanos e unificação

Ver artigo principal: Reconquista

Enquanto o resto da Europa permanecia na Idade das Trevas, Al-Andalus florescia cultural, científica e artisticamente. As contínuas disputas entre muçulmanos e cristãos tiveram como consequência a Reconquista, começando no século VIII com a resistência cristã no norte da Espanha e através dos séculos seguintes com o avanço dos reinos cristãos ao sul, culminando com a conquista de Granada e com a expulsão dos últimos mouros em 1492. Durante este período os reinos e principados cristãos se desenvolveram notavelmente, incluídos os mais importantes, a Coroa de Castela e o Reino de Aragão. A união destes dois reinos através do casamento em 1469 da Rainha Isabel I de Castela e o Rei Fernando II de Aragão levou à criação do Reino da Espanha.

Espanha imperial

Ver artigo principal: Império espanhol
Extensão dos Impérios Espanhol e Português durante a União Ibérica (1580-1640), período de união pessoal da monarquia espanhola.

O ano 1492 é também lembrado como o ano em que os reis católicos enviaram o explorador Cristóvão Colombo através do oceano Atlântico em busca de uma nova rota comercial com a Ásia. A chegada de Colombo ao Novo Mundo e o posterior desenvolvimento do Império espanhol levaram a Espanha a uma era dourada. Durante os séculos seguintes, a Espanha como uma potência colonial se alçou como a mais importante nação europeia no cenário mundial, assim como ator principal nos assuntos europeus. A literatura e as belas artes na Espanha floresceram de maneira muito significativa durante este período, conhecido pela expulsão dos judeus e dos muçulmanos e pelo estabelecimento da Inquisição.

Durante os seguintes trezentos anos, o império colonial espanhol cobriu a maior parte de América do Sul, grandes porções de América do Norte, as Filipinas na Ásia, assim como porções de costa na África, convertendo-se em um dos maiores impérios da historia. Financiado sobremaneira pelas riquezas obtidas em suas colônias, a Espanha entrou em guerras e intrigas na Europa continental, incluindo, por exemplo, a obtenção e perda de posses nos atuais Países Baixos e Itália, e mantendo guerras com Inglaterra (incluindo o famoso fracasso da conhecida como Armada Invencível) e França. Com a morte de Carlos II a dinastia de Habsburgo se extinguiu para deixar lugar aos Borbões, após a Guerra de Sucessão. Como consequência desta guerra a Espanha perdeu sua preponderância militar e após sucessivas bancarrotas o país foi reduzindo paulatinamente seu poder convertendo-se, no final do século XVIII, em uma potência menor.

Domínio napoleônico, Guerra Hispano-Americana e Guerra Civil

Três de Maio de 1808 em Madrid, pintura de Goya mostrando os fuzilamentos da resistência espanhola a mãos das tropas de Napoleão.

O século XIX foi testemunha de grandes mudanças na Europa, acompanhadas pela Espanha. Na primeira parte desse século, a Espanha sofreu a independência da maioria de suas colônias no Novo Mundo. O século também esteve marcado pelas intervenções estrangeiras e os conflitos internos. Napoleão chegou a colocar seu irmão José Bonaparte no governo da Espanha. Após a expulsão dos franceses, a Espanha entrou em um extenso período de instabilidade: se sucederam continuas lutas entre liberais, republicanos e partidários do Antigo Regime.

A chegada da Revolução Industrial nas últimas décadas do século, levou algo de riqueza a uma classe média que se ampliava em alguns centros principais, porém a Guerra Hispano-Americana, em 1898 levou à perda de quase todas as colônias restantes, restando apenas os territórios na África.

General Franco e o então presidente dos Estados Unidos, Dwight D. Eisenhower, em Madrid (1959).

Apesar de um nível de vida crescente e uma integração maior com o resto de Europa, no primeiro terço do século XX, seguiu a instabilidade política. Espanha permaneceu neutral durante a Primeira guerra mundial. Em 1936 Espanha se submergiu em uma terrível guerra civil. A guerra deu lugar a uma ditadura fascista, conduzida por Francisco Franco que controlou o país com mão de ferro até 1975.

A Espanha foi oficialmente neutra durante a Segunda Guerra Mundial; as décadas seguintes à guerra foram relativamente estáveis apesar da tremenda pobreza e destruição, e ainda que durante as décadas dos 60 e os 70 o país experimentou um crescimento econômico assombroso permaneceu culturalmente e politicamente reprimido. Após a morte de Franco em 1975, a quem sucedeu o Rei Juan Carlos I, e a aprovação da Constituição de 1978, no transcurso do que historicamente se é conhecido como a Transição, foi realizada uma transformação sem precedentes do país.

Período contemporâneo

Essa transformação levou a Espanha a ser atualmente uma democracia consolidada e uma das maiores potencias econômicas do mundo (a pesar de graves problemas como podem ser o terrorismo do ETA e a crescente pressão da imigração). Nesta época, além disso, a Espanha entrou na Comunidade Econômica Europeia e organizou a Copa do Mundo de Futebol. Em 1992 foram celebrados os Jogos Olímpicos em Barcelona e a Exposição Universal em Sevilha, ao mesmo tempo em que se celebrava o 5º Centenário do Descobrimento da América por Cristóvão Colombo. Em 2002 foi adotado o Euro como moeda oficial. Em 2004, nas vésperas das eleições, ocorreram os Atentados de Madri. Nestes atentados, bombas colocadas pela Al-Qaeda em vários trens da cidade e região de Madri vitimaram 192 pessoas e deixaram centenas de feridos.[14] Em consequência deste acontecimento, o PSOE venceu as eleições, governando o país desde então.[15] Em 2005 a Espanha permitiu aos homossexuais o casamento civil e o direito de adoção. Em 2008 aconteceu em Saragoça mais uma Exposição Universal, cujo tema foi a água.

Geografia

Ver artigo principal: Geografia da Espanha
Teide, a mais alta montanha da Espanha.

Situada na Europa Ocidental, a Espanha ocupa a maior parte da Península Ibérica e, fora dela, dois arquipélagos principais (Ilhas Canárias no Oceano Atlântico e as Ilhas Baleares no Mar Mediterrâneo), duas cidades (Ceuta e Melilla, no Norte da África), a Ilha de Alborão e uma série de ilha e ilhotas que se encontram frente às costas peninsulares, como as Ilhas Columbretes. Ademais, consta de possessões menores continentais, como as Ilhas Chafarinas, o Ilhote de Vélez de la Gomera e o Ilhote de Alhucemas, todas elas frente à costa africana.

Em extensão territorial, é o quarto maior país da Europa, atrás apenas da Rússia (que é o maior país do mundo, tendo em conta apenas a parte europeia), Ucrânia e França, e o segundo maior da União Europeia, atrás apenas da França.

Os limites físicos da Espanha são os seguintes: Portugal e Oceano Atlântico a oeste; o Mar Mediterrâneo a leste, o Estreito de Gibraltar, Mar Mediterrâneo e Oceano Atlântico a sul; e os Pireneus, junto com o Golfo da Biscaia e o Mar Cantábrico a norte.

Clima

Ver artigo principal: Clima da Espanha

A Espanha tem um clima variado ao longo do seu território. Predomina o tipo mediterrânico em quase toda a sua geografia. As costas mediterrânicas do sul e o o vale do Rio Guadalquivir têm um clima denominado mediterrânico costeiro: temperaturas e precipitações suaves quase todo o ano, exceto no verão.

À medida que se avança para o interior, o clima é mais extremo, passando o clima a ser do tipo clima mediterrânico continental, predominante em quase toda a península: temperaturas altas no verão, baixas no inverno e precipitações irregulares (dependendo da posição geográfica).

A cidade de San Sebastián em Guipúzcoa

Meio ambiente

Emissões de CO2 durante a década de 1994 a 2004
FONTE: Ministério do Meio Ambiente.

Desde o ano 1996 o índice de emissões de CO2 subiu notavelmente na Espanha, descumprindo os objetivos do Protocolo de Quioto sobre emissões geradoras do efeito estufa e contribuintes da mudança climática. Ban Ki-moon, secretário geral da ONU, pediu à Espanha uma ‘‘liderança mais ativa’‘ na luta contra a mudança climática.[16]

A Espanha é um país especialmente afetado pelo fenômeno da seca: durante o período 1880-2000, mais da metade dos anos foram classificados como secos ou muito secos. Sete anos da década dos 80 e cinco da década de 90 foram considerados secos ou muito secos. A mudança climática prevê para a Espanha gravíssimos problemas meio ambientais, agravando as características mais extremas.[17]

Segundo Al Gore, a Espanha é o país europeu mais vulnerável ao efeito estufa.[18]

Demografia

Ver artigo principal: Demografia da Espanha
Distribuição geográfica da população espanhola em 2008.

Os movimentos migratórios, tanto internos quanto externos, foram determinantes na composição demográfica moderna da Espanha. Entre o final do século XIX e início do século XX, houve uma significativa corrente imigratória da Espanha para países ibero-americanos. Entre os principais destinos estavam Cuba, Porto Rico, Argentina e Venezuela. A densidade populacional da Espanha é menor que a da maioria dos países europeus. As populações rurais estão se movendo para as cidades. Nos últimos anos a Espanha apresenta uma considerável diminuição na taxa de imigração neta, deixando de possuir a maior taxa de imigração de Europa (em 2005 de 1,5% anual somente superado na UE pelo Chipre)[19] atualmente sua taxa de imigração neta chega a 0,99%, ocupando a 15ª posição na União Europeia.[20] além disso, o 9° país com maior porcentagem de imigrantes dentro da UE, abaixo de países como Luxemburgo, Irlanda, Áustria o Alemanha.[21]

Em 2005 a Espanha recebeu 38,6% da migração para a União Européia, principalmente de cidadãos de origem latino-americano, de outros países de Europa Ocidental, de Europa Oriental e do Magrebe. A população estrangeira na Espanha em 2007 cifrava-se em 4.144.166, um incremento de 11,1% em reação ao ano anterior. Este valor representa 9,3% dos 44.708.964 habitantes na Espanha.[22] A comunidade marroquina, com 563 mil residentes, é a mais numerosa, seguindo-se os equatorianos (461 mil), romenos (407 mil) e britânicos (274 mil).

Idiomas

Ver artigo principal: Idiomas da Espanha
Os idiomas da Espanha (simplificado).
  Espanhol oficial; falada em todo o país
  Catalão/Valenciano, cooficial
  Basco, cooficial
  Galego, cooficial
  Aranês, cooficial (dialeto do Occitano)
  Asturiano, reconhecida
  Aragonês, não oficial
  Leonês, não oficial
  Extremenho, não oficial
  Fala da Extremadura, não oficial

O idioma oficial e o mais falado no conjunto da Espanha, por 99% da população, é o espanhol, língua materna de 89% dos espanhóis,[23] que pode receber a denominação alternativa de castelhano.[24][25] A estimativa do número de falantes em todo o mundo vai desde os 450[26] aos 500 milhões[27][28][29] de pessoas, sendo a segunda língua materna mais falada depois do Chinês.[30][31][32] Prevê-se que se torne a segunda língua de comunicação internacional depois do inglês no futuro, e é a segunda língua mais estudada após o mesmo.[33]

Além disso, falam-se outras línguas que podem ser oficiais em suas regiões, de acordo com a Constituição e os Estatutos de Autonomia de cada Comunidade Autônoma, e co-oficiais para o resto do país. Ordenadas por número de falantes, estas Línguas são:

Também se falam uma série de línguas ou dialetos românicos que não tem estatuto de língua oficial: o asturiano, falado nas Astúrias[35] (chamado Bable), Leão, Zamora (chamado "leonês"), Salamanca e Extremadura[36] (chamado "extremenho") e o aragonês no norte de Huesca.

O aranês, variante do occitano, é considerada co-oficial na Catalunha,[37] onde é e falada nos municípios do Vale de Arão (Lérida).

Igualmente, o português é falado em algumas localidades fronteiriças extremenhas, principalmente por portugueses ali residentes.

A Espanha ratificou em 9 de abril de 2001 a Carta Europeia das Línguas Minoritárias ou Regionais[38] do Conselho Europeu.[39]

Religião

Ver artigo principal: Religião na Espanha
Religião na Espanha
Catolicismo romano
  
76%
Sem religião
  
13%
Ateísmo
  
7,3%
Sem resposta
  
1,6%
Outros
  
2,1%
Numbers from the following source:[40]

O artigo 16,3 da Constituição Espanhola vigente define o país como um Estado sem confissão: ‘‘Nenhuma confissão terá caráter estatal‘‘. Porém, é garantida a liberdade religiosa e de culto dos indivíduos e é assegurada uma relação de cooperação entre os poderes públicos e todas as confissões religiosas.

O catolicismo é a religião predominante no país. A Igreja Católica é a única mencionada expressamente na Constituição, no mesmo artigo 16.3: ‘‘… e manterão as conseguintes religiões de cooperação com a Igreja Católica e as demais confissões‘‘. 77,3% dos espanhóis se consideravam católicos, segundo um estudo do Centro de Investigações Sociológicas realizado em 2007. Seguindo a os católicos, o ateísmo e o agnosticismo supõe 18,9% e outras religiões minoritárias 1,7%.[41] não obstante, o porcentagem de praticantes é menor. Segundo o mesmo estudo, do total, 18,5% vai a missa de forma regular: 2,3% vão à missa varias vezes na semana, e 16,2% aos domingos e dias festivos. Este grupo cumpre as disposições da própria Igreja Católica sobre fluência. Também existem 11,3% que vão algumas vezes ao mês. Perfazendo um total de 48,3% de frequentadores regulares às missas.

Em quanto a membros, a segunda religião em importância é a muçulmana. Calcula-se que há uns 800.000 fiéis, vindos fundamentalmente das recentes ondas de imigração. Há também um número crescente de igrejas protestantes, que somam cerca de 400.000 fiéis (a estatística própria dos protestantes em Espanha indica 1.200.000, dos quais 400.000 são espanhóis e o resto são estrangeiros que residem na Espanha durante pelo menos seis meses ao ano),.[42] Em terceiro lugar vêm as Testemunhas de Jeová com 103.784 fiéis e logo após, com cerca de 20.000 fiéis, o mormonismo. A comunidade judia na Espanha não supera os 15.000 fiéis.

Política

Rei Juan Carlos I.
José Luis Rodríguez Zapatero, primeiro-ministro da Espanha, com o ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva.
Ver artigo principal: Política da Espanha

A Espanha é uma monarquia parlamentaria, com um monarca hereditário que exerce como Chefe de Estado – o Rei da Espanha, e um parlamento bi-cameral, as Cortes Generales.

Divisão de poderes

O poder executivo é formado por um Conselho de Ministros presidido pelo Presidente do Governo, que exerce como Chefe de Governo, e o poder judicial está formado pelo conjunto de Juizados e Tribunais, integrado por Juízes e Magistrados, que têm a potestade de administrar justiça em nome do Rei.

O poder legislativo se estabelece nas Cortes Gerais, que é o órgão supremo de representação do povo espanhol. As Cortes Gerais são compostas de uma câmara baixa, o Congresso dos Deputados, e uma câmara alta, o Senado. O Congresso dos Deputados é formado por 350 membros eleitos por votação popular, em listas fechadas e através de representação proporcional mediante circunscrições provinciais, para servir em legislaturas de quatro anos. O sistema não é absolutamente proporcional, já que existe um número mínimo de cadeiras por circunscrição (3) e se usa um sistema proporcional levemente corrigido para favorecer as listas majoritárias (o Sistema d'Hondt). O Senado possui 259 membros, dos quais 208 são eleitos diretamente mediante voto popular, por circunscrições provinciais, em cada uma das quais se elegem 4 senadores, seguindo um sistema majoritário (3 para a lista majoritária, 1 para a seguinte), exceto nas Ilhas Baleares e nas Ilhas Canárias, onde cada circunscrição é uma ilha. Os outros 51 são designados pelos órgãos regionais para servir, também, por períodos de quatro anos.

Na Espanha o sistema de votação é diferente de países como o Brasil: não se vota no candidato, mas sim no partido, que já tem listas provinciais predefinidas. À medida que cada partido recebe seus votos, os integrantes da lista vão sendo eleitos.

Em 2011, uma série de protestos pede uma democracia direta e mais livre no país.

Relações internacionais

O único litígio internacional diz respeito ao município de Olivença. Português desde 1297, o município de Olivença foi cedido à Espanha no âmbito do Tratado de Badajoz, em 1801, após a Guerra das Laranjas. Portugal alegou que lhe pertencia, em 1815, no âmbito do Tratado de Viena. No entanto, as relações diplomáticas bilaterais entre os dois países vizinhos são cordiais, bem como no âmbito da União Europeia.[carece de fontes?] O Tratado de Alcanizes, de 1297, estabelecia Olivença como parte de Portugal. Em 1801, através do Tratado de Badajoz, denunciado em 1808 por Portugal, o território foi anexado a Espanha. Em 1817 a Espanha reconheceu a soberania portuguesa subscrevendo o Congresso de Viena de 1815, comprometendo-se à retrocessão do território o mais prontamente possível[7]. Porém, até aos dias de hoje, tal ainda não aconteceu.

Subdivisões

Desde a Constituição de 1978 que a Espanha está dividida em 17 Comunidades Autônomas e as duas cidades autônomas de Ceuta e Melilla, gozando estas de estatuto intermediário entre o município e a Comunidade. Das 17 comunidades autônomas, quatro delas (Galiza, País Basco, Andaluzia e Catalunha) possuem condição de "Nacionalidades Históricas" reconhecidas na Constituição, juntamente com um "Estatuto de autonomia", o que reverte num maior poder e capacidade de decisão e soberania com respeito às outras comunidades.

As Comunidades dividem-se ainda em cinqüenta províncias.

Eis uma lista das comunidades e cidades autônomas:

Estado das Autonomias

Congreso de los Diputados, parte das Cortes Españolas.

A Espanha é na atualidade o que se denomina um "Estado de Autonomias", um país formalmente unitário, mas que funciona como uma federação descentralizada de comunidades autônomas, cada uma delas com diferentes níveis de autonomia. As diferenças dentro deste sistema são provocadas pelo processo de transferência de responsabilidades do governo central para as regiões foi pensado em um principio como um processo, que garantisse um maior grau de autonomia somente àquelas comunidades que buscavam um tipo de relação mais federalista com o resto da Espanha (as chamadas comunidades autônomas de regime especial: Andaluzia, Catalunha, Galiza, Navarra e País Basco). Por outro lado, o resto de comunidades autônomas (comunidades autônomas de regime comum) teria uma menor autonomia. Porém, estava previsto que ao longo dos anos, estas comunidades fossem adquirindo gradativamente maior autonomia.

Hoje em dia, a Espanha está considerada como um dos países europeus mais descentralizados, pois todos os seus diferentes territórios administram de forma local seus sistemas de saúde e educativos, assim como alguns aspectos do orçamento público; alguns deles, como o País Basco e Navarra, administram seu orçamento sem praticamente contar, excetuado em alguns aspectos, com a supervisão do governo central espanhol. Catalunha, Navarra e o País Basco possuem suas próprias polícias totalmente operativas e completamente autônomas. Excetuando Navarra (cuja polícia se chama Policía Foral de Navarra), tanto a policia da Catalunha (Mossos d'Esquadra) como a polícia do País Basco (Ertzaintza) substituem as funções da Polícia Nacional da Espanha em seus respectivos territórios. Navarra ainda está em processo de transferência de funções.

Movimentos separatistas

Existem na Espanha diversos movimentos políticos de posição separatista, ligados a nacionalismos periféricos, como o nacionalismo basco, o nacionalismo galego, o nacionalismo catalão, que reclamam a independência da Espanha dos territórios em que são ativos. Estes movimentos acontecem na Catalunha, Galiza, Navarra e no País Vasco, onde existem partidos explicitamente separatistas como a "União do Povo Galego" (UPG), "Esquerda Republicana de Catalunya", "Aralar", o "Eusko Alkartasuna", assim como os seguidores da chamada "abertzale" que não se desvinculam do ETA (sua última denominação formal é Batasuna, partido ilegalizado em Espanha, mas legal em França). Por outro lado, partidos como o "Bloque Nacionalista Galego" (BNG), "Partido Nacionalista Vasco" (PNV) e "Convergència i Unió" (CiU) oscilam entre posturas autonomistas e abertamente separatistas.

Economia

Ver artigo principal: Economia da Espanha
Área empresarial de Cuatro Torres, em Madrid.

A economia mista capitalista da Espanha é a décima segunda maior economia do mundo em PIB (PPC), a nona maior por PIB nominal e a quinta maior na União Europeia, bem como a quarta maior da Zona Euro. O país é também o terceiro maior investidor do mundo.[43]

O governo de centro-direita do ex-primeiro-ministro José María Aznar teve sucesso para ser admitido no grupo de países que lançaram o euro em 1999. A taxa de desemprego situava-se em 7,6% em outubro de 2006, uma taxa que comparavelmente favorável a de muitos outros países europeus e especialmente com o início dos anos 1990 quando se situava em mais de 20%. Os pontos fracos perenes da economia espanhola incluem alta inflação,[44] uma grande economia informal[45] e um sistema educativo que os relatórios da OCDE classificam entre os piores entre os países desenvolvidos, em conjunto com os Estados Unidos e o Reino Unido.[46]

No entanto, a bolha imobiliária que começou a se formar a partir de 1997, alimentada por taxas de juros historicamente baixas e uma onda imensa de imigração, implodiu em 2008 e levou a economia a um rápido enfraquecimento e a um aumento do desemprego. Até o final de maio de 2009, o desemprego atingiu 18,7% (37% para os jovens).[47][48]

Antes da atual crise, a economia espanhola era creditada por ter evitado uma taxa de crescimento virtual zero como alguns de seus maiores parceiros na União Europeia apresentaram.[49] Na verdade, a economia do país criou mais de metade de todos os novos postos de trabalho na União Europeia durante cinco anos até 2005, um processo que está sendo rapidamente revertido.[50] A economia espanhola, até pouco tempo, era considerada uma das mais dinâmicos da União Europeia, atraindo uma quantidade significativa de investimentos estrangeiros.[51]

Porto de Barcelona, um dos principais do Mediterrâneo.

O crescimento econômico mais recente foi grandemente beneficiado pelo boom imobiliário mundial, com o setor de construção civil representando surpreendentes 16% do PIB do país e 12% dos empregos no seu último ano.[52]

Segundo cálculos do jornal alemão Die Welt, a Espanha estava a caminho de ultrapassar países como a Alemanha em renda per capita até 2011.[53] No entanto, o PIB per capita da Espanha ainda era inferior à média da União Europeia, que era de US$ 29.875 dólares em 2010, tornando-se o segundo mais baixo da Europa Ocidental, depois do de Portugal.[54] O lado negativo do agora extinto boom imobiliário é também um correspondente aumento nos níveis de endividamento pessoal: o nível médio de endividamento das famílias triplicou em menos de uma década. Isto pôs grande pressão em cima de uma renda mais baixa para os grupos de renda média; até 2005, o nível médio de endividamento em relação a renda havia crescido para 125%, devido principalmente ao boom de hipotecas caras, que hoje muitas vezes excedem o valor da propriedade.[55]

Em 2008/2009, o arrocho do crédito e a recessão mundial manifestaram-se na Espanha através de uma enorme recessão no setor imobiliário. Felizmente, os bancos da Espanha e os serviços financeiros evitaram os problemas mais graves dos seus congéneres nos Estados Unidos e no Reino Unido, devido principalmente a um regime financeiro conservador e regulamentado rigorosamente respeitado. Na verdade, o maior banco da Espanha, o Banco Santander, participou da ajuda do governo do Reino Unido ao sector bancário britânico.[56]

A Comissão Europeia previu que a Espanha iria entrar em recessão econômica até o final de 2008.[57] Segundo o Ministro das Finanças da Espanha, "a Espanha enfrenta a sua pior recessão em meio século".[58]

Turismo

Ver artigo principal: Turismo na Espanha

Durante as últimas quatro décadas, a indústria turística espanhola cresceu e se tornou a segunda maior do mundo, alcançando o valor de cerca de 40 bilhões de euros, cerca de 5% do PIB do país, em 2006.[52][59] Hoje, o clima da Espanha, a história e os monumentos culturais e sua posição geográfica, juntamente com as suas instalações, fazem do turismo uma das principais indústrias nacionais da Espanha e uma grande fonte de emprego estável e de desenvolvimento.

Panorama do Parque Nacional Picos da Europa.

Infraestrutura

Energias renováveis

Torre de energia solar PS10, em Sevilha.

O território espanhol carece de petróleo, o que faz das fontes alternativas de energia um fator estratégico para o país, sendo registrados importantes recordes pela Espanha. Em 2010, os espanhóis superaram os Estados Unidos como líderes mundiais em energia solar, com uma planta de grande potência na estação chamada La Florida, perto de Alvarado, Badajoz.[60][61] Em 2009, mais de 50% da energia produzida em Espanha foi gerada por moinhos de vento e o registro de maior produção total de energia eólica foi alcançado com 11,546 megawatts.[62]

Transportes

AVE Barcelona-Madrid.

O sistema viário principal espanhol é centralizado, com 6 auto-estradas ligando Madrid ao País Basco, Catalunha, Valência, Andaluzia Ocidental, Extremadura e Galiza. Além disso, existem auto-estradas ao longo das costas do Atlântico (Ferrol a Vigo), Cantábria (Oviedo para San Sebastián) e Mediterrâneo (Girona para Cádiz).

A Espanha tem atualmente um total de 1 272 km de comboio de alta velocidade que ligam Málaga, Sevilha, Madrid, Barcelona e Valladolid. Se os objetivos do ambicioso programa AVE (comboios de alta velocidade espanhóis) forem cumpridos, em 2020, a Espanha terá 7 000 km de trens de alta velocidade que ligarão quase todas as cidades da província de Madrid em menos de 3 horas e Barcelona, dentro de 4 horas.

O aeroporto mais movimentado na Espanha é o Aeroporto de Madrid-Barajas, com 50,8 milhões de passageiros em 2008, sendo 11º aeroporto mais movimentado do mundo. O Aeroporto de Barcelona também é importante, com 30 milhões de passageiros em 2008. Outros aeroportos estão localizados em Gran Canaria, Málaga, Valência, Sevilha, Maiorca, Alicante e Bilbao.

A Espanha pretende colocar 1 milhão de carros elétricos na estrada até 2014, como parte do plano do governo para economizar energia e aumentar a eficiência energética.[63] O Ministro da Indústria, Miguel Sebastian, disse que "o veículo elétrico é o futuro e o motor de uma revolução industrial."[64]

Cultura

Museu Guggenheim Bilbao.
Ficheiro:Camp nou 2.jpg
Camp Nou, sede do Futbol Club Barcelona.
Ver artigo principal: Cultura da Espanha

A Espanha é conhecida pelo seu patrimônio cultural diversificado, tendo sido influenciado por muitas nações e povos ao longo de sua história. A cultura espanhola tem suas origens nas culturas ibérica, celta, celtibera, latina, visigótica, católica romana, e islâmica.

A definição de uma cultura nacional espanhola tem sido caracterizada pela tensão entre o Estado centralizado, dominado nos últimos séculos por Castela, e muitas regiões e povos minoritários. Além disso, a história da nação e de seu ambiente mediterrânico e atlântico desempenharam papéis fortes na formação de sua cultura. Depois da Itália, a Espanha tem o segundo maior número de Patrimônios Mundiais da UNESCO no mundo, com um total de 40.[65]

Desporto

Ver artigo principal: Esporte na Espanha

A Vuelta a España é o principal evento esportivo do país, que junto ao Giro d’Italia e o Tour de France, é uma das três "Grandes Voltas", (Grands Tours) , do ciclismo mundial. A Vuelta teve sua primeira edição em 1935, porém não houve edições durante a 2ª Guerra Mundial. Teve seu retorno em 1955 até atualmente. Até 2009 foram 63º edições da Vuelta a España. Os esportes na Espanha são dominados, principalmente, pelo ciclismo, o futebol (desde o século XX), o basquete, o ténis, o andebol, e pelos esportes de motor, principalmente o Motociclismo. A partir dos Jogos Olímpicos de 1992, disputados na cidade de Barcelona, o país entrou na elite mundial em diversos esportes. Tem como maior ídolo no esporte Alberto Contador, da equipe Astana Pro Cycling Team. Contador é vencedor do Tour de France 2007 e 2009, além do Giro d'Italia 2008 e Vuelta a España também em 2008, entre outras vitórias em voltas. É considerado o melhor ciclista da atualidade, e um dos grandes nomes do esporte de todos os tempos. É a atual campeã de futebol mundial.

Tauromaquia

Na Espanha se conserva a tradição de realizar diversos espetáculos taurinos, tais como os ‘‘encierros’‘ (corridas nas quais as pessoas correm junto aos touros pelas ruas) e as ‘‘corridas de toros’‘ (touradas), que fazem parte da identidade de numerosas festas populares. As ‘‘plazas de toros’‘ com maior transcendência na temporada taurina são a de ‘‘Las Ventas’‘ em Madrid, a Plaza Monumental em Pamplona, a Plaza de la Maestranza em Sevilha e a Plaza de Valência.

Meios de comunicação

A televisão é o principal meio de comunicação audio-visual do país, com seis emissoras nacionais, a emitir em sinal analógico, e várias regionais. As principais emissoras são a La 1, La 2, Antena 3, Cuatro, Telecinco e La Sexta.

A imprensa está concentrada principalmente em dois consórcios jornalísticos cujos principais jornais de circulação nacional são El País e El Mundo, além do ABC, La Razón e La Vanguardia. Na imprensa esportiva destacam os jornais Marca e As.

Feriados

Feriados
1 de Janeiro Ano Novo Año Nuevo -
6 de Janeiro Epifania Epifanía Festa dos Reis Magos
19 de Março São José San José Exceto em Andaluzia, Baleares, Canárias, Catalunha e La Rioja
festa móvel Quinta-Feira Santa Jueves Santo Exceto na Catalunha e Valência
festa móvel Sexta-Feira Santa Viernes Santo -
1 de Maio Dia do Trabalho Día del Trabajo -
25 de Julho Apóstolo Santiago Santiago Apóstol Exceto em Andaluzia, Catalunha, Ceuta, Melilha e Navarra.
15 de Agosto Assunção Asunción -
12 de Outubro Dia da Hispanidade
Festa da Virgem do Pilar
Día de la Hispanidad
Virgen del Pilar
Festa Nacional e Dia das Forças Armadas
1 de Novembro Dia de Todos-os-Santos Día de Todos los Santos -
6 de Dezembro Dia da Constituição Día de la Constitución -
8 de Dezembro Imaculada Conceição Inmaculada Concepción -
25 de Dezembro Natal Navidad -

Ver também

Referências

  1. «IMF (2007)». Consultado em World Economic Outlook Database, April 2008  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  2. a b «Ranking do IDH 2010». PNUD. Consultado em 4 de novembro de 2010 
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  5. Historia general de España y América: La España de las reformas pg 87
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  7. La Constitución de Cádiz de 1812: hacia los orígenes del constitucionalismo pg 74-75
  8. Estado y territorio en España, 1820-1930: la formación del paisaje nacional pg 25-26
  9. Historia contemporánea de España: Siglo XIX pg 143
  10. Saint and Nation pg 10
  11. European Treaties Bearing on the History of the United States and... pg 33
  12. Los Quarenta libros del compendio historial de las chronicas y universal pg 612
  13. Corps universel diplomatique du droit des gens pg 71
  14. «El Mundo» 
  15. «El País» 
  16. «Ecoticias Notícia sobre Ban Ki-Moon.»  (Ligação externa não funciona - 10/10/2009)
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