Lista de denominações cristãs
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O Cristianismo não tinha subdivisões até o Concílio de Éfeso realizado em 431. Portanto, a partir daquele ano surgiram as ramificações do Cristianismo. A seguir, está a lista de denominações cristãs, ou grupos que se identificam como cristãos, ordenados por relacionamentos históricos, doutrinários e cronológicos.
Quadro sintético da relação histórica dos principais ramos do Cristianismo |
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![]() (inclui a Igreja Assíria do Oriente e Antiga Igreja do Oriente)
(século XVI)
(século XI)
Concílio de Éfeso (431 d.C.)
Concílio de Calcedónia (451 d.C.)
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Catolicismo[editar | editar código-fonte]
A Igreja Católica Apostólica Romana (ou simplesmente Igreja Católica) é constituída por 23 igrejas particulares sui iuris. Estas igrejas autónomas (chamadas também de "Ritos", como por exemplo no documento do Concílio do Vaticano II Orientalium Ecclesiarum, 2) empregam vários ritos litúrgicos para prestar culto a Deus. São 23 as igrejas particulares católicas sui iuris que usam o único rito litúrgico bizantino; por outro lado a única igreja particular latina usa vários ritos litúrgicos (Romano, Ambrosiano, Bracarense etc.).
- igreja particular latina
- Igreja Católica Bizantina Albanesa
- Igreja Católica Ítalo-Albanesa
- Igreja Católica Bizantina Bielorrussa
- Igreja Católica Búlgara
- Igreja Católica Bizantina Eslovaca
- Igreja Católica Bizantina Georgiana
- Igreja Católica Bizantina Grega
- Igreja Católica Bizantina Húngara
- Igreja Greco-Católica Melquita
- Igreja Greco-Católica Romena unida com Roma
- Igreja Católica Bizantina Russa
- Igreja Católica Bizantina Rutena
- Igreja Católica Bizantina Sérvia
- Igreja Greco-Católica Ucraniana
- Igreja Maronita
- Igreja Católica Siro-Malancar
- Igreja Católica Síria
- Igreja Caldeia
- Igreja Católica Siro-Malabar
- Igreja Católica Arménia
- Igreja Católica Copta
- Igreja Católica Etíope
Igrejas autodenominadas católicas que não estão em comunhão com Roma:
Nestorianismo[editar | editar código-fonte]
Depois de realizar-se o Concílio de Éfeso (431 d.C.), surgiu a primeira ruptura no Cristianismo, dando fim à Igreja Primitiva. Desta divisão nasceu o Nestorianismo, que considera Cristo radicalmente separado em duas naturezas (uma humana e uma divina), completas ambas de modo que conformam dois entes independentes, duas pessoas unidas em Cristo, que é Deus e homem ao mesmo tempo, mas formado de duas pessoas distintas.
São nestorianas as seguintes igrejas:
Protestantismo[editar | editar código-fonte]
Também geralmente conhecidos como evangélicos, os protestantes surgiram na Reforma de 1517, quando Martinho Lutero pregou suas 95 Teses nas portas da igreja de Wittenberg, no Sacro Império Romano-Germânico. Essas teses questionavam várias doutrinas e assuntos da Igreja Católica, e em resposta, os católicos iniciaram a Contrarreforma e convocaram o Concílio de Trento. Dessa maneira surgiu a quarta ruptura no Cristianismo.
Primeiro tem-se o Protestantismo conservador. Este grupo é mais conhecido como cristãos protestantes, pois os pentecostais são denominados simplesmente de evangélicos. Aliás, a categorização entre protestantismo histórico e pentecostal é mais didática do que factual, pois suas fronteiras são difíceis de se delimitar. Tal distinção aparece principalmente em obras da sociologia da religião.[1]
Protestantismo conservador histórico: |
Protestantismo conservador radical: |
Protestantismo conservador tardio: | Protestantismo Inglês |
Como anteriormente descrito sobre o Protestantismo pentecostal, este grupo é mais conhecido como cristãos evangélicos, pois os conservadores são simplesmente denominados de protestantes. Portanto, sob esta designação, os pentecostais são diversos grupos heterogêneos,[1] que em comum enfatizam a presença do Espírito Santo e suas manifestações nos cultos. Eles estão classificados em:
- Pentecostais (Primeira onda)
- Deuteropentecostais (Segunda onda)
- Neopentecostais (Terceira onda)
Ortodoxia Oriental (Miafisismo)[editar | editar código-fonte]
Depois de realizar-se o Concílio de Calcedônia (451 d.C.), surgiu a segunda ruptura no Cristianismo. Desta divisão nasceu o Monofisismo, que considera que em Jesus só está presente a natureza divina, e não a humana. As Igrejas ortodoxas orientais professaram o credo monofisista, mas agora são miafisistas (ou seja, creem na naturaleza unida de Cristo) e rechaçam as conclusões do Concílio da Calcedónia. Ver também: Ortodoxia.
Ortodoxia oriental (Miafisismo) |
Ortodoxia oriental (Miafisismo) |
Ortodoxia oriental (Miafisismo) |
Ortodoxia[editar | editar código-fonte]
A Ortodoxia é um termo usado para descrever as Igrejas Ortodoxas Orientais e a Igreja Católica Ortodoxa (ou simplesmente Igreja Ortodoxa).
As Igrejas Ortodoxas Orientais nasceram em 451 d.C., ao rejeitarem o Concílio da Calcedônia, e adotarem a doutrina monofisista (atualmente, porém, estas são miafisistas). Mas a Igreja Católica Ortodoxa (ou Igreja Ortodoxa) apareceu como consequência do Grande Cisma do Oriente (1054 d.C.) que originou a terceira ruptura no Cristianismo.
Portanto, o termo Ortodoxia é mais comum aplicá-lo à Igreja Ortodoxa (oficialmente denominada Igreja Católica Ortodoxa).
Patriarcados Ortodoxos (históricos)[editar | editar código-fonte]
Patriarcados Ortodoxos (novos)[editar | editar código-fonte]
Igrejas Ortodoxas Autocéfalas[editar | editar código-fonte]
Igrejas Ortodoxas Autônomas[editar | editar código-fonte]
- Igreja do Sinai
- Igreja de Creta
- Igreja Ortodoxa Finlandesa
- Igreja Ortodoxa Apostólica Estoniana
- Igreja Ortodoxa da Letônia
- Igreja Ortodoxa Japonesa
- Igreja Ortodoxa Chinesa
- Arquiepiscopado de Ocrida
- Metrópole da Bessarábia
- Igreja Ortodoxa da Moldávia
- Igreja Ortodoxa Ucraniana
- Igreja Ortodoxa Russa no Exterior
Restauracionismo[editar | editar código-fonte]
Também conhecido minoritária e pejorativamente como Paraprotestantismo, o Restauracionismo (considerados como hereges por alguns cristãos) surgiu dentre o meio protestante, a partir do século XIX, entre membros da Igreja Metodista e outras denominações evangélicas.
Entre os restauracionistas estão:
Outros[editar | editar código-fonte]
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Não categorizados: |
Ver também[editar | editar código-fonte]
- Denominações cristãs
- Comparação entre denominações cristãs
- Lista de denominações cristãs por número de membros
Notas e referências
Notas
- ↑ a b Geralmente os Adventistas são incluídos no Restauracionismo, apesar de serem majoritariamente considerados como protestantes.
- ↑ a b Os mórmons, além de serem restauracionistas, também são antitrinitarianos.
- ↑ a b Os russellitas (nome alternativo das Testemunhas de Jeová), além de serem restauracionistas, também são antitrinitarianos.