Linha do Alentejo
Linha do Alentejo | |||||
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Serviço Intercidades junto a Bombel | |||||
Informações principais | |||||
Sigla ou acrônimo | LA | ||||
Área de operação | ![]() | ||||
Tempo de operação | 1857–Actualidade | ||||
Interconexão Ferroviária | L.ª do Sul, no Pinhal Novo e em Funcheira L.ª de V. Novas, em Vendas Novas L.ª de Évora, em Casa Branca R. de Neves-Corvo, em Ourique | ||||
Portos Atendidos | Terminal fluvial do Barreiro | ||||
Sede | Beja, Barreiro | ||||
Ferrovia(s) antecessora(s) Ferrovia(s) sucessora(s)
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Especificações da ferrovia | |||||
Extensão | 217,6 km | ||||
Bitola | Bitola Ibérica (1668 mm) | ||||
A Linha do Alentejo é um troço ferroviário que liga as localidades do Barreiro e Funcheira, em Portugal. Sucede ao Caminho de Ferro do Sul, cujo primeiro troço, entre o Barreiro e Bombel, foi aberto à exploração em 1857[1]; a ligação entre o Barreiro, Beja e Tunes foi, nos inícios do Século XX, classificada como Linha do Sul, e, em 1992, o troço entre o Barreiro, Beja e a Funcheira foi designado como Linha do Alentejo.[2]
Caracterização
Serviços de passageiros
Em 1992, realizavam-se serviços urbanos entre o Barreiro e Praias-Sado, rebocados por locomotivas da Série 1520[3] Também se operaram comboios regionais, rebocados por locomotivas da Série 1200.[4] Também existiu, desde 1960, um serviço de automotoras entre o Barreiro e Sines.[5]
Serviços de mercadorias
Desde 1991, quando entrou ao serviço o Ramal de Neves-Corvo, passaram a transitar, pela Linha do Alentejo, serviços de minério provenientes da Mina de Neves-Corvo, com destino a Praias-Sado.[5] No ano seguinte, principiaram os transportes de carvão entre o Porto de Sines e a Central do Pego, cujo percurso passava pelo troço entre o Poceirão e Bombel.[5]
História
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3a/Magnifying_glass_01.svg/17px-Magnifying_glass_01.svg.png)
Os primeiros planos para construir uma ligação ferroviária entre a Margem Sul do Rio Tejo e a região do Alentejo data de meados do Século XIX; para este fim, foram instituídas as Companhias Nacional dos Caminhos de Ferro ao Sul do Tejo, responsável pelo troço do Barreiro a Vendas Novas, e dos Caminhos de Ferro do Sueste, que deveria construir a linha desde aquela localidade até Beja e Évora.[6] O primeiro troço, do Barreiro a Bombel, abriu em 15 de Junho de 1857[1], e a linha chegou a Beja em 15 de Fevereiro de 1864.[6] A linha chegou a Casével em 20 de Dezembro de 1870, Amoreiras-Odemira em 3 de Junho de 1888, e a Faro em 1 de Julho de 1889.[6]
A Linha do Alentejo foi oficialmente criada pelo Decreto-Lei 140/92, de 20 de Junho de 1992, que estabeleceu o seu traçado entre o Barreiro e a Funcheira, passando pelo Pinhal Novo e por Vendas Novas.[2]
Ver também
CP-USGL + CP-Reg + Soflusa + Fertagus | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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(Serviços ferroviários suburbanos de passageiros na Grande Lisboa) Serviços: ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]()
Linhas:
a L.ª Alentejo • c L.ª Cascais • s L.ª Sintra • ẍ C.ª X. (***) Na Linha do Norte (n): há diariamente dois comboios regionais nocturnos que param excepcionalmente em todas as estações e apeadeiros.
Fonte: Página oficial, 2020.06 |
Referências
- ↑ a b Santos, 1995:109
- ↑ a b PORTUGAL. Decreto-Lei n.º 116/92, de 20 de Junho de 1992. Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, publicado na Série I-A do Diário da República n.º 140, de 20 de Junho de 1992.
- ↑ «Concurso Fotografico». Maquetren (em espanhol). 3 (21). 26 páginas. 1994
- ↑ BRASÃO, Carlos (1995). «Las "Flausinas" en HO o la transformación del modelo ROCO». Madrid: A. G. B., s. l. Maquetren (em espanhol). 4 (36): 27, 28. ISSN 1132-2063
- ↑ a b c CONCEIÇÃO, Marcos A. (2002). «Línea de Sines». Madrid: Revistas Profesionales. Maquetren (em espanhol). 11 (106): 64, 65
- ↑ a b c TORRES, Carlos Manitto (1 de Fevereiro de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário». Lisboa. Gazeta dos Caminhos de Ferro. 70 (1683): 75, 77
Bibliografia
- MARQUES, Maria da Graça Maia; et al. (1999). O Algarve da Antiguidade aos Nossos Dias. Elementos para a sua História. Lisboa: Edições Colibri. 750 páginas. ISBN 972-772-064-1
- SANTOS, Luís Filipe Rosa (1995). Os Acessos a Faro e aos Concelhos Limítrofes na Segunda Metade do Séc. XIX. Faro: Câmara Municipal de Faro. 213 páginas
- VIEGAS, Francisco José (1988). Comboios Portugueses. Um Guia Sentimental. Lisboa: Círculo de Editores. 185 páginas