Usuário(a):Historiadordomundo/esboço

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A história do mundo são os registros do nosso planeta que começou desde 4,57 bilhões de anos até os dias de hoje.[1]. A história do mundo descreve a história da humanidade como determinada pelos estudos arqueológicos e registos históricos. A história registada antiga começa com a invenção da escrita.[2][3].

Origem da Terra[editar | editar código-fonte]

Formação do Sistema Solar

A Terra começou quando o Sistema Solar estava tomando forma, provavelmente dentro de uma nuvem grande de gás e poeira em torno do Sol. A abundância relativa de uns elementos mais pesados no Sistema Solar sugere que estes gases e poeira eram derivados de uma supernova. Alguns elementos mais pesados são gerados dentro das estrelas pela fusão nuclear do hidrogênio, que são de outra maneira incomuns. Nós podemos ver processos similares ocorrer hoje em nebulosas, como a nebulosa M16.

O Sol formou-se dentro de uma nuvem de gás e poeira, e começou a se submeter à fusão nuclear e a emitir luz e calor. As partículas que orbitavam o sol começaram a se unir em corpos maiores, conhecidos como planetésimos, que continuaram a agregar-se em planetas maiores, o material "restante" deu forma a asteroides e cometas, como o asteroide Ida.

Como as colisões entre planetésimos grandes liberam muito calor, a terra e outros planetas seriam derretidos no começo de sua historia. A solidificação do material derretido aconteceu enquanto a terra esfriou. Os meteoritos mais velhos e as rochas lunares têm aproximadamente 4,5 bilhões de anos, mas a rocha mais velha da terra conhecida atualmente tem 3,8 bilhões de anos.[4] Por algum tempo durante os primeiros 800 milhões de anos de sua historia, a superfície da Terra mudou do líquido ao sólido. Uma vez que a rocha dura formou-se na Terra sua historia geológica começou. Isto aconteceu provavelmente antes de 3,8 bilhões de anos, mas a evidência disso não esta disponível. A erosão e o tectonismo destruíram provavelmente toda a rocha mais antiga que 3,8 bilhões de anos. O começo do registro de rocha que existe atualmente na Terra é do Arqueano.

Origem da Lua[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Big splash
Formação da Lua.

A origem da Lua é incerta, mas as similaridades no teor dos elementos encontrados tanto na Lua quanto na Terra indicam que ambos os corpos podem ter tido uma origem comum. Nesse aspecto, alguns astrônomos e geólogos alegam que a Lua teria se desprendido de uma massa incandescente de rocha liquefeita primordial, recém-formada, através da força centrífuga.

Outra hipótese, atualmente a mais aceita, é a de que um planeta desaparecido e denominado Theia, aproximadamente do tamanho de Marte, ainda no princípio da formação da Terra, teria se chocado com nosso planeta. Tamanha colisão teria desintegrado totalmente o planeta Theia e forçado a expulsão de pedaços de rocha líquida. Esses pequenos corpos foram condensados em um mesmo corpo, o qual teria sido aprisionado pelo campo gravitacional da Terra. Esta teoria recebeu o nome de Big Splash.

Há ainda um grupo de teóricos que acreditam que, seja qual for a forma como surgiram, haveria dois satélites naturais orbitando a Terra: o maior seria a Lua, e o menor teria voltado a se chocar com a Terra, formando as massas continentais.

Origem da Vida[editar | editar código-fonte]

Ver artigos principais: Origem da vida e Teoria de Oparin
Representação artística do RNA.

As primeiras formas de vida nasceram nas águas quentes e serenas do mar, ao abrigo dos raios ultravioletas do Sol. Eram pequenas esferas protegidas por uma membrana, em condições de se dividirem. Com o passar do tempo, essas primitivas "máquinas" vivas se uniram a corpúsculos prontos para a fotossíntese, para a respiração e para a reprodução.Tornaram-se assim verdadeiras células. Até, aproximadamente, um bilhão de anos, os habitantes da Terra eram seres microscópicos (semelhantes aos organismos unicelulares de hoje) que viviam isolados ou agregados em grandes colônias. A vida provavelmente esteve presente por todo o período Arqueano, mas deve ter sido limitada a simples organismos unicelulares não nucleados, chamados procariontes, pois não há fósseis de eucariotos tão antigos.

Fósseis de tapetes de cianobactérias (estromatólitos) são encontrados por todo o Arqueano, tornando-se especialmente comum mais tarde no éon, enquanto uns poucos fósseis prováveis de bactérias são conhecidos de certos depósitos de chert. Em adição ao domínio Bactéria, microfósseis de extremófilos do domínio Arquea também têm sido identificados. Não se conhecem fósseis de eucariontes, apesar de que eles podem ter evoluído durante o Arqueano e simplesmente não ter deixado quaisquer fósseis.

Atmosfera e fotossíntese primitiva[editar | editar código-fonte]

A utilização da energia do sol na atmosfera.

Podemos compreender razoavelmente a história da atmosfera da Terra até há um bilhão de anos atrás. A atmosfera moderna é também chamada "terceira atmosfera", para distinguir a composição química atual das duas anteriores.

A primeira atmosfera, era principalmente hélio e hidrogênio. O calor provindo da crosta terrestre ainda em forma de plasma, e o sol a dissiparam.

Há aproximadamente 3,5 bilhões de anos atrás, a superfície do planeta tinha esfriado o suficiente para formar uma crosta endurecida, povoando-a com vulcões que liberaram vapor de água, dióxido de carbono e amoníaco. Desta forma, surgiu a "segunda atmosfera", que era formada principalmente de dióxido de carbono e vapor de água, amoníaco, metano e óxidos de enxofre. Nesta segunda atmosfera quase não havia oxigénio livre, era aproximadamente 100 vezes mais densa do que a atmosfera atual. Acredita-se que o efeito estufa, causado por altos níveis de dióxido de carbono, impediu a Terra de congelar.

Durante os bilhões de anos seguintes, devido ao resfriamento, o vapor de água condensou para precipitar chuva e formar oceanos, que começaram a dissolver o dióxido de carbono. Seriam absorvidos 50% do dióxido de carbono nos oceanos. Surgiram organismos Fotossíntese que evoluíram e começaram a converter dióxido de carbono em oxigênio.

Ao passar do tempo, o carbono em excesso foi fixado em combustíveis fósseis, rochas sedimentares (notavelmente pedra calcária), e conchas animais.

Estando o oxigénio livre na atmosfera reagindo com o amoníaco, foi liberado azoto, simultaneamente as bactérias também iniciaram a conversão do amoníaco em azoto.

Aumentando a população vegetal, os níveis de oxigénio cresceram significativamente (enquanto níveis de dióxido de carbono diminuíram).

No princípio o oxigénio combinou com vários elementos (como ferro), mas eventualmente acumulou na atmosfera resultando em extinções em massa e evolução.

Com o aparecimento de uma camada de ozônio(O3), a Ozonosfera, as formas de vida no planeta foram melhor protegidas da radiação ultravioleta. Esta atmosfera de oxigênio-azoto é a terceira atmosfera. Esta última, tem uma estrutura complexa que age como reguladora da temperatura e umidade da superfície.

Teoria da endossimbiose[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Teoria da endossimbiose
Endossimbiose.

Tanto as mitocôndrias como os cloroplastos possuem DNA bastante diferente do que existe no núcleo celular e em quantidades semelhantes ao das bactérias.

As mitocôndrias utilizam um código genético diferente do da célula eucariótica hospedeira e semelhante ao das bactérias e Archaea.

Ambos estes organelos se encontram rodeados por duas ou mais membranas e a mais interna tem diferenças na composição em relação às outras membranas da célula e semelhanças com a dos procariotas.

Ambos se formam por fissão binária, como é comum nas bactérias; em algumas algas, como a Euglena, os cloroplastos podem ser destruídos por certas substâncias químicas ou por ausência prolongada de luz, sem que isso afecte a célula (que se torna heterotrófica); além disso, quando isto acontece, a célula não tem capacidade para regenerar os seus cloroplastos.

Muito da estrutura e bioquímica dos cloroplastos, como por exemplo, a presença de tilacoides e tipos particulares de pigmentos, é muito semelhante aos das cianobactérias; análises filogenéticas de bactérias, cloroplastos e genomas eucarióticos também sugerem que os cloroplastos estão relacionados com as cianobactérias.

A sequência do DNA de algumas espécies sugere que o núcleo celular contém genes que aparentemente vieram do cloroplasto.

Tanto as mitocôndrias como os cloroplastos possuem genomas muito pequenos, em comparação com outros organismos, o que pode significar um aumento da dependência destes organelos depois da simbiose se tornar obrigatória, ou melhor, passar a ser um organismo novo.

Vários grupos de protistas possuem cloroplastos, embora os seus portadores serem, em geral, mais estreitamente aparentados com formas que não os possuem, o que sugere que, se os cloroplastos tiveram origem em células endosimbiontes, esse processo teve lugar múltiplas vezes, o que é muitas vezes chamado “endosimbiose secundária”.

Explosão Cambriana[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Explosão Cambriana
Um trilobita

A explosão Cambriana foi o aparecimento relativamente rápido, em um período de vários milhões de anos, dos filos mais importantes cerca de 530 milhões de anos atrás, conforme encontrado no registro fóssil. Este surgimento foi acompanhado por uma grande diversificação de outros organismos, incluindo animais, fitoplâncton, e calcimicróbios.Formas de vida bizarras tomaram lugar nos oceanos, juntamente com trilobitas, crustáceos, moluscos, anelídeos, equinodermos, e outros filos animais existentes hoje em dia. Animais como os Hallucigenia (não se sabe a que filo pertencia), que possuíam sete pares de espinhos numa face e sete tentáculos terminando em vigorosas pinças na outra (não se sabe qual seria seu dorso ou seu ventre), com um prolongamento em forma de tubo ou cilindro em uma extremidade e um espessamento na outra (não se sabe qual seria sua parte anterior ou posterior); os Opabínia, com cinco olhos em sua cabeça e um órgão que dela se projetava, terminando numa extremidade bifurcada; o Anomalocaris, um predador de 60 centímetros de comprimento, semelhante a um artrópode; e o Pikaia, um verme possuidor de uma corda cartilaginosa ao redor de um nervo dorsal, provavelmente o primeiro cordado.

O único grupo de animais com um bom registo fóssil que só apareceu depois do Cambriano foi o filo Bryozoa, cujos exemplares mais antigos pertencem ao Ordoviciano Inferior. Os fósseis conhecidos por Biota Vendiana (ou "biota Ediacarana"), que incluem animais com espículas como as das esponjas e possivelmente tubos de vermes, apareceram no período que antecede o Cambriano, mas a localização destes fósseis nos filos actualmente conhecidos ainda está longe de estar esclarecida. O que não há dúvida é que o Cambriano foi uma época de extraordinária inovação e evolução, não só em termos do número de espécies, mas também no desenvolvimento de novos nichos e estratégias ecológicas, tais como a predação activa, a construção de abrigos subterrâneos complexos e a aparição ou diversificação das algas mineralizadas de vários tipos, como as algas coralinas e as dasicladáceas verdes.

A Explosão Cambriana desperta a curiosidade dos cientistas, que questionam como a vida teria, após milhões de anos de estabilidade e pouca diversidade, subitamente gerado organismos tão diversos em um espaço tão curto de tempo, e por que isto jamais voltou a ocorrer. Alguns argumentam que, após milhões de anos gerando oxigênio através da fotossíntese, as algas tenham permitido o surgimento de organismos aeróbicos complexos, que demandavam de mais oxigênio para suas atividades do que as medusas e esponjas. Outros sugerem que cargas excepcionais de radiação emitidas por fontes externas tenham provocado mutações genéticas em altos índices, ocasionando as mudanças morfológicas aleatórias observadas nos fósseis.

Colonização da superfície[editar | editar código-fonte]

Pangeia.

Durante o Devoniano, ocorre a proliferação dos peixes, que dominam de vez os ambientes aquáticos, motivo pelo qual o Devoniano é conhecido como "a idade dos peixes"; surgem os primeiros tubarões e os placodermos assumem o topo a cadeia alimentar, porém se extinguem no final do período, além disso, é neste período que surgem os primeiros anfíbios. Os graptólitos graptolóides extinguem-se e os trilobites iniciam sua decadência. Neste período também surgem as primeira formas de amonites, que só serão extintos no final do período Cretáceo, junto com os dinossauros.

Com relação as plantas, é neste período que licopódios, samambaias e progimnospermas formamos primeiros bosques.

O Carbonífero tem este nome pois foi neste período que a maioria das florestas que se transformaram no carvão mineral que temos hoje existiram. Nessas florestas ainda predominam licopódios e samambaias (embora com uma maior diversidade, merecendo destaque para as chamadas "samambaias com sementes", hoje extintas).

A formação da Pangeia.

Relativamente à fauna, se destacam o maior desenvolvimento e diversificação dos répteis; que passam a dominar definitivamente o mundo, atingindo grandes porte (ex. Moschops) e o topo da cadeia alimentar (ex. Dimetrodon); e a decadência dos artrópodes gigantes; que se extinguem neste período. No permiano ainda não existiam lissanfíbios, mamíferos, tartarugas, lepidossauros, pterossauros e nem dinossauros, mas os ancestrais de todos estes grupos já existiam, prontos para evoluir e lhes dar origem durante o triássico. A fauna terrestre do período se destacam animais que não eram nem répteis nem mamíferos e pertenciam ao grupo dos synapsida. Nas águas doces havia anfíbios gigantes e no mar, tubarões primitivos, moluscos cefalópodes, braquiópodes, trilobitas (embora estes já estivessem se tornando mais raros) e artrópodes gigantescos conhecidos como eurypterida ou escorpiões do mar. As únicas criaturas voadoras do período eram parentes gigantes das libélulas.

A Pangeia separa em Laurásia e Gondwana.

Durante o Cretáceo, os dinossauros alcançam seu ápice (mais da metade das espécies conhecidas viveram neste período), mas ao fim do período acaba ocorrendo a extinção em massa desses grandes répteis e dos animais da Terra (cerca de 60% deles foi extinto).A teoria mais aceita é a de que a queda de um meteorito na Península de Yucatán, no México, levantou muita poeira e essa poeira cobriu a Terra evitando a passagem do Sol e causando um resfriamento da terra que levou à Era Glacial. Então os seres fotossintetizantes não puderam realizar a fotossíntese e acabaram morrendo.Com isso, houve uma quebra da cadeia alimentar e um desequilíbrio ecológico.

É no mesmo período que surgem os mamíferos placentários primitivos e as plantas com flores proliferam. Neste período os continentes começaram a se formar a caminho do que são hoje. Após a queda dos dinossauros, houve e a diversificação dos mamíferos (alguns tornaram-se enormes), e o auge das aves .

A primeira época do período foi a época em que a Terra se recuperou da catástrofe que extinguiu os dinossauros. Os pequenos mamíferos proliferaram e as aves assumiram o topo da cadeia alimentar. O clima ainda era bem quente, e o mundo de uma forma geral se assemelhava ao do final do Cretáceo.

No inicio da época as aves ainda eram os predadores dominantes, porém com o tempo mamíferos carnívoros se desenvolveram e as substituíram. Também surgiram os primeiros grandes mamíferos. No início da época o clima tropical se espalhava até as regiões polares, porém, ao final dessa época o clima começa a se esfriar, a vegetação próxima aos pólos começa a se tronar semelhante as de tundra e taiga e tem inicio o processo de congelamento dos pólos. Estas alterações causam uma considerável extinção nos animais da época.

O clima começa a se tornar mais semelhante ao atual, embora ainda seja, em geral, um pouco mais quente. O domínio dos mamíferos se confirma, com exceção das regiões mais isoladas. A flora já se torna bem semelhante à atual.

Origem da humanidade[editar | editar código-fonte]

Ver artigos principais: Pré-história e Evolução humana

Há certas dúvidas sobre quais foram exatamente os nossos antepassados mais remotos. Os seres humanos modernos só surgiram há 150 mil anos. Os humanos são primatas e surgiram em África, duas espécies que pertenceram aos primórdios da evolução hominídea foram o Sahelanthropus tchadensis com um misto de caraterísticas humanas e símias, e o Orrorin tugenensis já bípede mas que não se sabe o tamanho do cérebro, que no Sahelanthropus era de 320–380 cm cúbicos. Ambos existiam há mais de 6 milhões de anos. [5] Os homínideos da época habitavam a África subsariana e na Etiópia e Tanzânia, ou seja na África Oriental. Seguiram-se a esses primeiros homínideos os Ardipithecus e mais tarde (há 4,3 milhões de anos até há 2,4 milhões) os australopithecus, descedentes dos ardipithecus. Tinham (os australopithecos) maiores cérebros, pernas mais longas, braços menores, e traços faciais mais parecidos aos nossos.[6]

Há 2,5 milhões de anos surge o gênero Homo, Homo habilis na África oriental, com ele começam-se a usar ferramentas de pedra totalmente feitas por eles (começando o Paleolítico) e carne passa a ser mais importante na dieta do Homo Habilis. Eram caçadores e tinham um cérebro maior (590–650 cm cúbicos), mas tinham braços compridos.[7]

Mas os Habilis não eram apenas caçadores, pois também eram necrófagos e herbívoros.[8]

Havia outras espécies como o Homo rudolfensis que tinha um cérebro maior e era bípede e existiu durante a mesma época que o Homo habilis. Há dois milhões de anos surgiu o Homo erectus de constituição forte, com um cérebro muito maior (810–1250 cm cúbicos), rosto largo e foi o primeiro homínideo a sair de África existindo na África, Ásia e Europa, existindo até à 500 mil anos. É o primeiro a usar o fogo.[9] Há 300 mil anos já tinha estratégias elaboradas de caça a mamíferos corpulentos.[8]

A era glacial começou há 1,5 milhões de anos.[10]

Migrações humanas em todo o globo (os números indicam os milênios antes da nossa era).

Há uns 50 000 anos, os seres humanos lançaram-se à conquista do planeta em diferentes rumos desde África. Um rumo alcançou a Austrália. A outra chegou a Ásia Central, para logo se dividir em dois, uma a Europa, e a outra caminhou até cruzar o Estreito de Bering e chegou à América do Norte. As últimas áreas a ser colonizadas foram as ilhas da Polinésia, durante o primeiro milênio.[11]

Os neandertais eram robustos, com um cérebro grande, e viviam na Europa e oeste da Ásia. Sobreviveram até 24 mil anos atrás e coexistiram com os modernos Homo sapiens sapiens, apesar de estudos de ADN provarem que não podiam reproduzir-se entre si.[12]

A origem dos Homo Sapiens atuais é bastante discutida, mas a maioria dos cientistas apoia a teoria da Eva Mitocondrial, apoiada por testes genéticos, em vez da teoria evolução multirregional que defende que os seres humanos modernos evoluíram em todo o mundo ao mesmo tempo a partir das espécies Homo lá existentes e que se reproduziram entre si entre as várias migrações que supostamente fizeram. Os primeiros fósseis totalmente humanos foram encontrados na Etiópia há 160 mil anos.[13][14]

Há cerca de 35 mil anos surgiu a arte paleolítica na Europa.[15] Consistia em pinturas nas paredes das grutas, e pequenas esculturas em feitas em madeira ou pedra, representado várias vezes símbolos de fertilidade.[16]

Surgimento da civilização[editar | editar código-fonte]

Desenho de um arado puxado por boi encontrado no Egito.
Disco celeste de Nebra.

Revolução agrícola[editar | editar código-fonte]

Há 10 mil anos a.C., praticamente não havia agricultura, mas em 6 mil anos os conjuntos de humanos com capacidade para criar animais e cultivar plantas passariam a ser produtores. A agricultura foi inventada em várias partes do mundo, comumente em épocas diferentes, independentemente das outras áreas. Primeiro foi no Médio Oriente, mais precisamente no Crescente Fértil, em 10 mil a.C., onde se espalhou para várias zonas do mundo, como o Norte de África (excluindo o Egito) e os Balcãs há 6 mil a.C.[17]

A razão principal para a invenção da agricultura foi a diminuição de zonas de caça como florestas, e a sua subsequente transformação em desertos esteréis, com o aumento do nível do mar causado pelo fim da idade do gelo, há 14 mil anos, que acabou devido a mudanças na órbita da Terra. A temperatura subiu 7º Celsius e o nível do mar 25 metros em apenas 500 anos. Há 8 mil anos o degelo principal estaria praticamente concluído. O estilo de vida tradicional de migração tornou-se demasiado arriscado, e muitas pessoas tiveram de subir montes ou aproximar-se de rios e lagos.[18]

Um antigo barco usado nas expedições antigas (Galé).

Estrutura social[editar | editar código-fonte]

Foi graças ao advento da agricultura e da domesticação de animais que permitiu que muitas pessoas se fixassem em aldeias e vilas e por lá ficassem o ano inteiro, foi também com a mudança para agricultura que surgiram trabalhos não associados à produção de alimentos, pois pela primeira vez havia alimento suficiente para alimentar toda a gente, mesmo aqueles que não se dedicavam diretamente à sua provisão. Também permitiu que muita gente tivesse um maior número de filhos. Aqueles que não se especializaram em agricultura, puderam tornar-se artesões, mercadores e burocratas criando artefactos como joias, cerâmica e roupas. Puderam dedicar-se a criar novas tecnologias como a roda e a metalurgia.[20]

Metais[editar | editar código-fonte]

Um machado da Idade dos metais feito de ferro.

Inventou-se a fundição do cobre há cerca de 8 000 anos.[21]

A metalurgia surgiu na Anatólia e na Mesopotâmia (Turquia e Iraque atuais) em aproximadamente 5 000 a.C., e até 4 000 a.C. espalhou-se até ao planalto do Irão, Cáucaso e delta do Nilo, até 3 000 a.C. dirigiu-se até ao sul da Europa, da Polónia e da Alemanha, França, ilhas britânicas, e depois até 2 000 a.C. à Dinamarca, resto da Polónia, parte dos países bálticos e Bielorrússia.[21]

Cultura e religião[editar | editar código-fonte]

Neter Rá da antiga religião egípcia.

As primeiras manifestações religiosas surgiram em tempos do homem de Neanderthal, há 60 mil anos atrás.[22]

Crescente fértil[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Crescente Fértil

O crescente fértil, uma região do médio oriente e norte de África, foi onde surgiu primeiro a agricultura e também um dos primeiros sítios onde se inventou a metalurgia. Foi o local onde surgiram várias das primeiras grande civilizações e cidades. Foi habitada inicialmente pelos natufienses, um povo que sofreu os efeitos catastróficos do degelo, como secas, pois eram grandes caçadores e alimentavam-se de bagas silvestres. Os peritos acham que foram as mulheres natufienses, que face ao risco da fome armazenavam as melhores sementes que tinham, e há quem diga que foi isto que levou ao espalhar da agricultura. Os natufienses também usavam ferramentas agrícolas, como foices e picaretas. Como as plantas selvagens que comiam foram desaparecendo viram-se obrigados a cultivar as sementes de cultivo mais fácil, que plantavam em encostas. Os natufienses foram também os primeiros a domesticar o lobo.[23]

Mapa da localização da crescente fértil.

Formação dos impérios[editar | editar código-fonte]

Escrita cuneiforme.

As primeiras civilizações surgiram na região da Crescente Fértil e no vale do rio Indo, regiões propícias a agricultura. O desenvolvimento levou a formação de grandes cidades que iriam levar a formação dos Estados. Normalmente essas cidades estavam situadas ao pé de grandes rios.[24]

Mesopotâmia[editar | editar código-fonte]

A Mesopotâmia (o nome "Mesopotâmia" ajuda a entender o lugar. A palavra Mesopotâmia, de origem grega, significa "entre rios") está situada entre os rios Eufrates e Tigre, no sudoeste da Ásia, numa área que é hoje o Iraque, o sudoeste do Irão, o leste da Síria e o sudeste da Turquia, há cerca de 5 000 anos.[24]

A agricultura mesopotâmica dependia dos ricos sedimentos que as águas dos rios traziam. Os pântanos davam peixes, aves e juncos que serviam para fazer telhados. Como precisavam de esquemas de irrigação e aproveitamento da terras precisaram do comando organizado de muita gente. Julga-se que isso criou as bases do que se pensa ser a primeira sociedade estratificada.[24]

A civilização mesopotâmica centrava-se nas cidades do sul, numa região chamada Suméria. Na Mesopotâmia existiam várias cidades estado, normalmente ligadas comercialmente e diplomaticamente, às vezes cooperavam e outras competiam entre si. Entre a as grandes cidades contava-se Uruk, Kish, Ur, Acádia, que às vezes ascendiam ao controlo do território.[24]

Mas esta sociedade descentralizada que havia em 3 000 a.C., deixou de haver e passou à haver uma hierarquia centralizada, controlada por governantes todo-poderosos, que não costumavam ser considerados divinos. Apareceram também palácios reais sumptuosos. Para suportar tal sociedade era necessária uma classe de burocratas, escribas e mercadores. Era uma sociedade urbana que em os habitantes viviam em casas feitas com tijolos de terra local, gesso de lama e portas de madeira. Era necessária muita mão de obra para gerir os grandes projetos de rega e construção e cultivar a terra.[24]

A religião estava interligada com a política, e algumas cidades eram governadas por sacerdotes.[24]

Eram pobres em recursos naturais, como pedra e metal, e assim tinham a necessidade de estabelecer laços comerciais com uma região que ia até ao vale do Indo e Golfo Pérsico.[24]

O seu sistema númerico era baseado no número 60, e sobrevive ainda na divisão do tempo e no círculo de 360º.[24]

Sumérios[editar | editar código-fonte]

Ver artigos principais: Suméria e História da Suméria
Estátua de Gudeia, governador de Lagash, uma das mais belas peças da escultura suméria e de toda a arte mesopotâmica (Museu do Louvre, Paris).

A Suméria (na Bíblia, Sinar; do acádio Šumeru; em sumério: ki-en-ĝir15, algo como "terra de reis civilizados" ou "terra nativa"[nota 1]) foi uma antiga civilização e o nome dado à região histórica habitada por essa civilização, no sul da Mesopotâmia, atual sul do Iraque e Kuwait, durante a Idade do Cobre (ou Calcolítico) e a Idade do Bronze inicial. Embora os primeiros registros escritos da região não remontem a mais que cerca de 3500 a.C., os historiadores modernos sugerem que a Suméria teria sido colonizada permanentemente entre por volta de 5500 e 4000 a.C. por um povo não-semita que pode ou não ter falado o idioma sumério (utilizando como evidência para isto os nomes das cidades, rios e ocupações básicas).[25][26][27][28] Estes povos pré-históricos sobre o qual se conjecturou são chamados atualmente de "proto-eufrateanos" ou "ubaidas",[29] e, segundo algumas teorias, teriam evoluído a partir da cultura Samarra, do norte da Mesopotâmia (Assíria).[30][31][32][33] Os ubaidas foram a primeira força civilizatória na Suméria, drenando os pântanos para praticar a agricultura, desenvolvendo o comércio e estabelecendo indústrias, entre elas a tecelagem, o trabalho do couro e dos metais, a alvenaria e a cerâmica.[29] Alguns estudiosos, no entanto, como Piotr Michalowski, professor de Línguas e Civilizações Antigas do Oriente Médio da Universidade do Michigan, e o acadêmico alemão Gerd Steiner, contestam a ideia de um idioma proto-eufrateano ou de uma língua de substrato. Tanto eles quanto outros sugeriram que a língua suméria era o idioma falado originalmente pelos povos caçadores e pescadores que viviam nos pântanos e na região costeira da Arábia Oriental, e pertenciam à cultura bifacial árabe.[34] Os registros históricos confiáveis aparecem apenas muito mais tarde; nenhum deles foi datado antes do período de Enmebaragesi (c. século XXVI a.C.). O arqueólogo americano de origem letã Juris Zariņš acredita que os sumérios seriam um povo que habitava o litoral oriental da Península Arábica, no Golfo Pérsico, antes de ele ter sido inundado, ao fim da Idade do Gelo.[35]

Acadianos[editar | editar código-fonte]

Ver artigos principais: Acádia (Mesopotâmia) e Império Acádio
Região conquistada pelos ácades, liderados por Sargão.

Babilônios[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Babilônia (região)
Soldados americanos em frente da reconstrução das ruínas da Babilônia (2003).

A Babilônia foi uma grande cidade da Ásia antiga, localizada na Mesopotâmia, sobre o Eufrates onde este se aproxima do Rio Tigre. A Babilônia teve o seu primeiro grande império há 2000 a.C, e após várias invasões e outro impérios acabou desmantelada pelos persas, depois de uma revolta há 486 a.C.[36]

A Torre de Babel, por Pieter Brueghel.

Assírios[editar | editar código-fonte]

Ver artigos principais: Assíria e Assírios
O Império assírio em 824 a.C. (verde escuro) e 671 a.C. (verde claro).
Um touro alado assírio.

Os assírios eram um povo semita que existia no norte da Mesopotâmia. O seu império alcançou o auge nos anos 800 a.C. e 700 a.C., esta foi a era neo-assíria, construída sobre as bases do Império Médio Assírio (1350–1 000 a.C.). O império médio possuiu muitos recursos e grande riqueza. Melhorou também a rega e a agricultura. Construiu imponentes construções e criou centros administrativos importantes.[37]

Estes neo-assírios eram famosos como guerreiros ferozes, capazes de inovadoras proezas militares. Graças a isso conseguiram expandir o seu território. Possuíam um exército que era a mistura de carros, cavalaria e infantaria e usavam já armas de ferro. O seu exército incluía soldados profissionais, incluindo mercenários estrangeiros mandados pelo rei, e eram pagos com as receitas do impostos locais.[37]

Os assírios usavam horríveis métodos, como a execução em massa, empalação, etc, contra os que se lhes opunham. Patrocinaram também grandes migrações em massa oferecendo terras e assistência. Assim o centro do império tornou-se muito multicultural.[37]

Eles eram uma monarquia, e estavam divididos em províncias governadas por gente nomeada pelo rei. A maioria da população oferecia ao senhor local serviços e bens em troca de proteção. Havia também um bom sistema de vias de comunicação, que incluíam um sistema de estradas que o futuro Império Aquemênida também teria.[37]

O seu império incluía o sudeste da Anatólia, a Fenícia e Israel, a Babilónia, e obviamente a Assíria e algumas partes do Irão. O império, após divisões internas, foi derrotado pelos babilónios e os medos, que conquistaram a cidade de Assur em 614 a.C..[37]

Caldeus[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Caldeia
Representação dos jardins suspensos da Babilónia, como imaginados por Martin Heemskerck.

Egito Antigo[editar | editar código-fonte]

O Antigo Egito (AO 1945: Egipto) foi uma civilização da Antiguidade oriental do Norte de África, concentrada ao longo ao curso inferior do rio Nilo, no que é hoje o país moderno do Egito. Era parte de um complexo de civilizações, as "Civilizações do Vale do Nilo", do qual também faziam parte as regiões ao sul do Egito, atualmente no Sudão, Eritreia, Etiópia e Somália. Tinha como fronteiras o Mar Mediterrâneo, a norte, o Deserto da Líbia, a oeste, o Deserto Oriental Africano a leste, e a primeira catarata do Nilo a sul.[38] O Antigo Egito foi umas das primeiras grandes civilizações da Antiguidade e manteve durante a sua existência uma continuidade nas suas formas políticas, artísticas, literárias e religiosas, explicável em parte devido aos condicionalismos geográficos, embora as influências culturais e contactos com o estrangeiro tenham sido também uma realidade.[39]

Máscara funerária de Tutancâmon. Museu Egípcio do Cairo.

A civilização egípcia se aglutinou em torno de 3 100 a.C. com a unificação política do Alto e Baixo Egito, sob o primeiro faraó (Narmer),[40] e se desenvolveu ao longo dos três milênios seguintes.[41]

Sociedade egípcia[editar | editar código-fonte]

Desenho egípcio de um faraó.

Religião egípcia[editar | editar código-fonte]

Representação egípcia do deus Anúbis.

Os antigos egípcios eram politeístas, e o desejo de agradar aos deuses influenciava muito a sua vida. Acreditavam que o deus Osíris julgava a vida depois da morte e fazia a passar junto aos deuses àqueles que tinham levado uma "boa vida". O culto de Osíris desenvolveu-se no império antigo. Após o colapso do império antigo o culto de Osíris continuou. Antes dele era o deus principal.[42]

Antigo Império (r. 3200–2 300 a.C.)[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Império Antigo
Esfinge de Gizé.

A atividade do povo era a agricultura, e as comunas de camponeses que cultivavam a terra chefiadas por conselhos de anciãos, que organizavam a coleta de impostos e o recrutamento obrigatório de trabalhadores para os "projetos reais". Os escravos do Antigo Egito costumavam trabalhar em nas grandes propriedades pertencentes ao templos e cortesões do Faraó. Os faraós eram os reis de todo o país e o seu conselheiro principal chamava-se vizir e dirigia todos os outros burocratas que administravam o país. As campanhas militares contra o Sinai e a Núbia trouxeram ao país bons despojos de guerra, como escravos e ouro, marfim, etc. No império antigo havia o hábito de os faraós construírem pirâmides para serem enterrados nela, sendo que a maior de todas, a de Quéops, tinha 145 metros de altura.[43]

Quando no final do Império Antigo, o poder centralizado começou a enfraquecer, o país ficou dividido em nomos que guerreavam entre si ocasionalmente. O Egito reunificou-se no início do século XX a.C., com o Império Médio..[43]

Médio Império (2040–1 730 a.C.)[44][editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Império Médio
Desenho egípcio no papiro.

No século XXII a.C., os governantes de Tebas afirmaram seu poder[45] e fundaram a XI dinastia, dos Mentuhoep, dando início ao Médio Império, com capital em Tebas. Os canais de irrigação e contenção foram ampliados e as áreas de agricultura cresceram. O comércio também se desenvolveu, como vários tipos de artesanato.[46]

No Império Médio, várias comunas de camponeses empobreceram e arruinaram-se. Em meados do século XVIII a.C.. aconteceu uma revolta generalizada de escravos, artesãos e camponeses, a revolta afetou todo o país, os grandes proprietários expulsos dos seus palácios o faraó abdicou. Houve saques aos túmulos e a pirâmides; templos e celeiros conquistados e as riquezas do rei divididas pelo povo. Todos os documentos acerca de impostos foram destruídos. Depois houve uma invasão de Hicsos, que controlaram o Egito durante um século e meio. O Império Novo começou quando um movimento de libertação liberta o Egito.[46]

Novo Império (1580–525 a.C.)[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Império Novo
Mapa do Egito Antigo na época do Novo Império.

Época greco-romana[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Egito ptolemaico
Templo de Edfu dedicado ao deus Hórus, uma obra construída durante a era ptolomeica.

Hebreus[editar | editar código-fonte]

Ver artigos principais: Hebreus e História judaica
Reconstituição do Templo de Jerusalém.

Império Aquemênida[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Império Aquemênida
Império Aquemênida ca. 500 a.C.

Religião persa[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Zoroastrismo
O Faravahar (ou Ferohar), representação da alma humana antes do nascimento e depois da morte, é um dos símbolos do zoroastrismo.

Fenícios[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Fenícia
Uma pequena escultura de origem fenícia.

Os fenícios eram os povos semitas da costa síria, as suas cidades mais famosas eram Árados, Simira, Berito, Acre, Tiro e Sídon.[47]

Alfabeto fenício e o atual.

China Antiga[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: História da China

A primeira dinastia, Xia é algo mítica. A tradição chinesa diz que os humanos têm a sua origem nos parasitas do corpo do criador, Pangu. A seguir ao seu óbito governantes sábios introduziram as invenções e instituições fundamentais da sociedade humana.[48] Em 1 900 a.C. foi o ano das primeiras cidades descobertas na China.[49]

O registo mais antigo do passado da China data da Dinastia Shang, possivelmente no século XIII a.C., na forma de inscrições divinatórias em ossos ou carapaças de animais, segundo a tradição chinesa começou em 1766 e acabou em 1 122 a.C.[50]

Segundo a tradição a dinastia Zhou reinou entre 1122 e 256 a.C.. Este período enorme é divido em Zhou Ocidental, de 1122 a 771 a.C., e Zhou Oriental, estando este ainda subdivido nos períodos de Primavera e Outono, de 771 a 481 a.C., e dos Estados Combatentes, de 481 a 221 a.C..[51]

A capital dos Zhou era perto da atual Xi'an. No apogeu do poder dos Zhou a China chegava tão a norte como a Mongólia.[52]

Os historiadores costumam denominar de China Imperial o período entre o início da Dinastia Qin (século III a.C.) e o fim da Dinastia Qing (no começo do século XX). Em 230 a.C., o Estado Quin iniciou as várias campanhas que levaram à unificação da China. Os outros estados formaram alianças para tentarem impedir o seu avanço, e em 227 a.C. houve uma tentativa de assassinato do rei Zheng (Qin Shi Huangdi). Os esforços de resistência fraquejaram e em 221 a.C. o rei Zheng do estado Qin assumiu o título de Qin Shi Huangdi, primeiro imperador da Dinastia Qin.[53]

Dinastia Han[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Dinastia Han

A dinastia Han durou de 206 a.C. a 220 d.C., fundada por Liu Bang (depois Gaozu) e com um estado centralizado poderoso e bons funcionários públicos,[54] os primeiros imperadores Han aplicaram a pena de morte com menos frequência, os impostos passaram a uma trigésima parte do rendimento individual e o confucionismo tornou-se religião de estado. No 8 d.C. Wang Mang tiraria o poder ao imperador criança e fez várias reformas como declarar que toda a terra era propriedade do estado, e limitando o tamanho destas, sendo que as grandes demais, eram confiscadas, os escravos também se tornaram posse do estado e Wang Mang tentou regular também o preço e monopolizar as matérias primas. Os ricos opuseram-se as reformas feitas. Em 18 d.C. houve uma revolta de camponeses liderados por Fang Chung, "revolta dos sombrolhos vermelhos" que venceria o exército de Wang Mang em 25 d.C.. Mais tarde a dinastia Han seria restaurada pela aristocracia. Em 184 d.C. haveria uma nova revolta de camponeses ("revolta dos fitas amarelas" chefiada graças a Juang Chao e irmãos, que desejava a igualdade para todos, que tinha algumas centenas de milhares de homens. Foi uma luta forte que durou 2 anos, que embora esmagada faria a China desintegrar-se outra vez.[55]

No século I houve um grande progresso tecnológico, durante o qual foi inventado o papel, por Cai Lun.[54]

Índia Antiga[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: História da Índia

As pinturas da Idade da Pedra nos abrigos na Rocha de Bhimbetka em Madia Pradexe são as pegadas mais antigas conhecidas da vida humana na Índia. Os primeiros assentamentos humanos permanentes apareceram há mais de nove mil anos atrás e pouco a pouco se desenvolveram no que hoje é conhecido como a civilização do Vale do Indo, a qual teve seu florescimento ao redor de 3 300 a.C., no oeste do atual território indiano.[56] Depois de sua queda, começa a civilização védica, que acolheu as bases do hinduísmo e outros aspectos da sociedade indiana, período que terminou em 500 a.C., onde em todo país se estabeleceram muitos reinos independentes e outros estados conhecidos como "Mahajanapadas".[57]

Os Grandes Templos Vivos de Chola, construídos pelo Império Chola durante os séculos XI e XII.

No século III a.C., a maior parte da Ásia Meridional foi conquistada por Chandragupta Máuria, para uni-los ao Império Máuria, na qual floresceu no comando de Asoca.[58] A partir do século III, o Império Gupta levou o império a um período de prosperidade conhecida como "A Idade do Ouro na Índia".[59][60]

Japão Antigo[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: História do Japão
O Horyu-ji, um dos mais antigos edifícios de madeira no mundo, é um dos tesouros nacionais e um Património Mundial da UNESCO.

A ocupação humana do Japão remonta ao Paleolítico, e a data mais consensual para a primeira presença humana neste arquipélago é de 35 000 a.C., quando povos caçadores-coletores[61] chegaram às ilhas vindos do continente através de istmos. As primeiras ferramentas japonesas de pedra lascada datam dessa época, e as de pedra polida datam de 30 000 a.C., sendo as mais antigas do mundo. Ainda não se sabe por que essas ferramentas surgiram tão cedo no Japão. Em 1985 mergulhadores fizeram descobertas de estruturas submersas em Yonaguni, em Okinawa, o que atraiu muitos historiadores, arqueólogos e cientistas até ao sítio arqueológico, onde realizaram estudos para a sua datação. Chegaram à conclusão que os monumentos têm mais de 11 000 anos de idade, os mais antigos do mundo. Os cientistas confirmam que esses monumentos encontrados submersos na costa do Japão são a evidência de que pode ter existido uma civilização desconhecida, anterior à Idade da Pedra. A primeira cultura cerâmica e civilização a se desenvolver no Japão foi o povo nômade Jomon[62][63] que não desenvolveu a agricultura nem a criação de animais. Entre 250 a.C.. e 250 d.C., a cultura nômade Yayoi, vinda de Kyushu, substituiu a anterior e trouxe o cultivo de arroz,[64] ferramentas em metal e a confecção de roupas.[65]

O Japão foi unificado pela primeira vez no século IV pelo Povo Yamato[63] e logo empreendeu a conquista da península da Coreia no final do século. Nos séculos seguintes a competição por cargos no governo enfraqueceu gradativamente o domínio japonês sobre a Coreia até ao século VI. Em 552, o budismo foi introduzido no país trazido da Coreia e servindo como arma política contra o crescente poder dos sacerdotes.[62] Após a morte do imperador Shotoku em 622 e um período de guerras civis, o Imperador Kōtoku deu início à reforma Taika que criaria um estado com poderes concentrados nas mãos de um imperador rodeado por uma burocracia, à semelhança da Dinastia Tang na China. Em 710 a capital japonesa foi transferida de Asuka para Nara, réplica da capital chinesa da época, dando início a um novo período da história japonesa no qual a cultura e a tecnologia chinesa tiveram maior influência e o budismo se difundiu com a criação de templos por parte do imperador nas principais regiões.[66]

África Antiga[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: História da África
Mapa das civilizações africanas antes da colonização europeia.

Grécia antiga[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Grécia Antiga

Grécia Antiga é o termo geralmente usado para descrever o mundo grego e áreas próximas (tais como Chipre, Anatólia, sul da Itália, da França e costa do mar Egeu, além de assentamentos gregos no litoral de outros países, como o Egito). Tradicionalmente, a Grécia Antiga abrange desde 1 100 a.C. (período posterior à invasão dórica) até à dominação romana em 146 a.C., contudo deve-se lembrar que a história da Grécia inicia-se desde o período paleolítico, perpassando a Idade do Bronze com as civilizações cicládica (3000-2 000 a.C.), minoica (3000-1 400 a.C.) e micênica (1600-1 200 a.C.); alguns autores utilizam de outro período, o período pré-homérico (2000-1 200 a.C.), para incorporar mais um trecho histórico a Grécia Antiga.[67]

Mundo minoico[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Civilização Minoica
Ruínas do palácio de Cnossos, em Creta.
Afresco do Palácio de Cnossos.

Cultura grega[editar | editar código-fonte]

Roma Antiga[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Roma Antiga

Monarquia e República romana[editar | editar código-fonte]

Segundo a lenda de Rómulo e Remo, Roma foi fundada em 753 a.C.. Na mesma altura um grupo de aldeias no alto da colina do rio Tibre transformam-se na cidade de Roma. Depois entre 616 e 510 a.C. foi uma monarquia, onde os etruscos detinham o poder sobre as cidades-estado do norte. Tarquínio Prisco foi o primeiro rei da cidade. Em 510 a.C. expulsam o último rei, Tarquínio. Depois Roma torna-se uma república que dura até 31 a.C.. Em 451 a.C. é criado o primeiro código da lei romana.Em 340-338 a.C. passa a dominar a região do Lácio. Em 264-241 a.C. na primeira guerra púnica, lutada contra os Cartagineses , conquista definitivamente a Sicília. Na Segunda Guerra Púnica, Cipião derrota Aníbal, que invadiu a Itália.[68]

Em 149-146 a.C. acontece a terceira guerra púnica, em que Cartago é totalmente destruída, e Roma torna-se o o país mais poderoso do Mediterrâneo. Em 73-71 a.C., Espártaco chefia uma revolta falhada contra a Roma. Em 60 a.C. Júlio César, Pompeu e Licínio Crasso detêm um triunvirato. Em 55 a.C. Júlio faz as primeiras expedições à Britânia. Júlio César torna-se ditador em 49 a.C., até ser assassinado em 44 a.C..[68]

Império Romano[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Império Romano

O Império Romano começou em 27 a.C. com Otaviano, recebendo o título de Augusto (imperador), o império acabaria em 476, com a conquista de Roma por Odoacro.[69]

Cultura Romana[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Cultura romana

Cristianismo[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Cristianismo

O cristianismo é uma religião monoteísta baseada na vida e nos ensinamentos de Jesus, que morreria em 30,[70] tais como estes se encontram recolhidos nos Evangelhos, parte integrante do Novo Testamento. Os cristãos acreditam que Jesus é o Messias e como tal referem-se a ele como Jesus Cristo.[71]

Com cerca de 2,13 bilhões de adeptos, o cristianismo é hoje a maior religião mundial. É a religião predominante na Europa, América, Oceania e em grande parte de África e partes da Ásia.

O cristianismo começou no século I e seria autorizado no império romano por Constantino no édito de Milão em 313[71] como uma seita do judaísmo, partilhando por isso textos sagrados com esta religião, em concreto o Tanaque, que os cristãos denominam de Antigo Testamento. À semelhança do judaísmo e do Islão, o cristianismo é considerado como uma religião abraâmica.

O Cristianismo tornaria-se a religião oficial do Império Romano depois de todos os cultos pagãos serem proibidos por Teodósio em 391-392.[70]

Segundo o Novo Testamento, os seguidores de Jesus foram chamados pela primeira vez "cristãos" em Antioquia (Actos 11,26).

Queda do Império Romano[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Queda do Império Romano

A queda do Império Romano do ocidente ocorreu devido às invasões bárbaras que começaram com uma deslocação dos Hunos, uma tribo nómada das estepes da Ásia Central que à procura de pastagens e novas terras deslocaram-se para as margens do mar Negro e começaram a fazer pressão sobre vários dos povos que lá viviam, como os Visigodos, que pediram ajuda ao império romano e autorização para lá se estabelecerem. Houve guerras entre os Godos e os Romanos, e durante um século V foram saques quase ininterruptos ao império. Em 476 Roma seria conquistada por Odoacro, e o último imperador Rómulo Augusto deposto. O Império Romano do Oriente duraria até 1453. quando foi conquistada pelos otomanos.[72]

Islamismo[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Islamismo

O Islão ou Islã (do árabe الإسلام, transl. al-Islām) é uma religião monoteísta que surgiu na Península Arábica no século VII, baseada nos ensinamentos religiosos do profeta Maomé (Muhammad) e numa escritura sagrada, o Alcorão. A religião é conhecida ainda por islamismo.[73]

Dinastia Tang da China[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Dinastia Tang

A Dinastia Tang durou de 618 a 907, durante essa dinastia a China expandiu-se a as artes chinesas floresceram, incentivadas pelo imperador Xuanzong. Chang'an era a maior cidade do mundo com mais de um milhão de habitantes.[74] Neste tempo a impresa foi inventada e budismo ascendeu, até ser reprimido no último período Tang.[75]

Império Bizantino[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Império Bizantino

O Império Bizantino (ou Bizâncio) foi o Império Romano do Oriente durante a Antiguidade Tardia e a Idade Média, centrado na sua capital, Constantinopla. Conhecido simplesmente como Império Romano (em grego: Βασιλεία Ῥωμαίων, Basileia Rhōmaiōn) ou Romania (Ῥωμανία, Rhōmanía)[76] por seus habitantes e vizinhos, o império foi a continuação direta do antigo Estado Romano.[77] É hoje distinguido da Roma Antiga na medida em que o império era orientado pela cultura grega, caracterizado por uma igreja cristã do Estado, e predominância da língua grega em contraste a língua latina.[78][79]

Como a distinção entre o Império Romano e o Império Bizantino é em grande parte uma convenção moderna, não é possível atribuir uma data de separação, embora um ponto importante é a transferência, em 324, pelo imperador Constantino I da capital da Nicomédia (na Anatólia) para Bizâncio no Bósforo, que tornou-se Constantinopla, "Cidade de Constantino" (alternativamente "Nova Roma").[80] O Império Romano foi finalmente dividido em 395, após a morte do imperador Teodósio I (r. 379–395), sendo então esta data muito importante para o Império Bizantino (ou Império Romano do Oriente), vista que tornou-se completamente separado do Ocidente.[81]

O Império Bizantino acabou quando em 29 de maio de 1453 os otomanos conquistaram Constantinopla e a cidade tornaria-se a sua capital.[82]

Dinastia Song da China[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Dinastia Song

A dinastia Song começou em 960 fundada por Zhao Kuangyin. Ele faria de Kaifeng capital. Em 1067-1100 haveria lutas de influência entre os reformadores (Wang Anshi) e os conservadores (Sima Guang). No norte da China apareceria a dinastia Jin, que depois fariam um tratado de paz com os Song. A dinastia Jin seria conquistada pelos mongóis totalmente em 1234, pois os chineses aliaram-se com eles. A dinastia Song seria conquistada em 1279, e o seu último imperador.[83]

Império Mongol[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Império Mongol
  Império Mongol
Após 1260 se desintegrou nos reinos:

O Estado Mongol foi fundado em 1206, quando Temujin adota o nome de Ghengis Khan. Em 1215 conquistam a capital do império Jin, Pequim, e progressivamente conquistam a China do Norte. Em 1219-1223 invadem o mundo muçulmano e as estepes russas. Em 1227 Ghengis Khan morre.[84]

Idade Média[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Idade Média
Modo de vida no feudalismo.

Cultura Medieval[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Cultura Medieval

Grandes mudanças na Idade Média[editar | editar código-fonte]

Dinastia Ming[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Dinastia Ming

A Dinastia Ming começou na China em 1368, a dinastia foi proclamada por Zhu Yuanzhang, um ex-camponês que tornara líder da revolta contra os mongóis. Em 1370-1387 o território completo seria libertado dos mongóis. Em 1380 haveria purgas, onde o companheiro de armas de Zhu Yuanzguang, Hu Weiyang seria executado. Em 1395 fariam-se grandes obras. Nos anos de 1405-1433 fariam-se grandes expedições marítimas que passariam pelo mar da China, ao sudeste da Ásia e à costa leste de África, o chefe desta expedição seria o eunuco Zheng He muçulmano. Em 1521 Pequim passaria a ser capital. Em 1449 houve uma incursão dos mongóis e eles fariam o imperador prisioneiro. No século XVI haveria também ataques de piratas. Nos séculos XVI e XVII haveria lutas entre os eunucos e letrados. Em 1644 a dinastia Ming acabaria, após insurreições camponesas em 1627-1630. A rebelião de Li Zicheng é que seria a que acabaria com a dinastia.[85]

Império Otomano[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Império Otomano

O Império Otomano foi fundado por um conjunto de guerreiros turcos chefiados por Ertogrul e o seu filho Osmã I, no século XIII, chegados à Anatólia, vindos das estepes da Ásia Central. Ertogrul veio para a Anatólia para ajudar o sultão seljúcida Caicosroes II, foi recompensado com terras, que adicionou até que criaram, o Osman-li, ou Império Otomano. Em 29 de maio de 1453, Constantinopla foi finalmente tomada pelo Império Otomano, controlado por Maomé I, o Cavalheiro, que desde 1451 dirigia o seu exército até essa grande cidade. Os Otomanos conquistaram a Sérvia, em 1458-59, a Bósnia em 1463-64, fariam uma guerra contra Veneza nos 1463 até 1479, conquistariam a Síria e o Egito em 1516-17, em 1529 fariam um primeiro cerco a Viena.[86] O Império Otomano começou a declinar a partir de 1750, tendo acabado oficialmente em 1918.[87]

Renascimento[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Renascimento
O homem vitruviano de Leonardo da Vinci sintetiza o ideário renascentista: humanista e clássico.

Renascimento, Renascença ou Renascentismo são os termos usados para identificar o período da História da Europa aproximadamente entre fins do século XIII e meados do XVII. Os estudiosos, contudo, não chegaram a um consenso sobre essa cronologia, havendo variações consideráveis nas datas conforme o autor.[88] Seja como for, o período foi marcado por transformações em muitas áreas da vida humana, que assinalam o final da Idade Média e o início da Idade Moderna. Apesar destas transformações serem bem evidentes na cultura, sociedade, economia, política e religião, caracterizando a transição do feudalismo para o capitalismo e significando uma ruptura com as estruturas medievais, o termo é mais comumente empregado para descrever seus efeitos nas artes, na filosofia e nas ciências.[89]

Chamou-se "Renascimento" em virtude da redescoberta e revalorização das referências culturais da Antiguidade clássica, que nortearam as mudanças deste período em direção a um ideal humanista e naturalista. O termo foi registrado pela primeira vez por Giorgio Vasari já no século XVI, mas a noção de Renascimento como hoje o entendemos surgiu a partir da publicação do livro de Jacob Burckhardt A cultura do Renascimento na Itália (1867), onde ele definia o período como uma época de "descoberta do mundo e do homem".[90]

O Renascimento cultural manifestou-se primeiro na região italiana da Toscana, tendo como principais centros as cidades de Florença e Siena, de onde se difundiu para o resto da península Itálica e depois para praticamente todos os países da Europa Ocidental, impulsionado pelo desenvolvimento da imprensa por Johannes Gutenberg. A Itália permaneceu sempre como o local onde o movimento apresentou maior expressão, porém manifestações renascentistas de grande importância também ocorreram na Inglaterra, Alemanha, Países Baixos e, menos intensamente, em Portugal e Espanha, e em suas colônias americanas. Alguns críticos, porém, consideram, por várias razões, que o termo "Renascimento" deve ficar circunscrito à cultura italiana desse período, e que a difusão européia dos ideais clássicos italianos pertence com mais propriedade à esfera do Maneirismo. Além disso, estudos realizados nas últimas décadas têm revisado uma quantidade de opiniões historicamente consagradas a respeito deste período, considerando-as insubstanciais ou estereotipadas, e vendo o Renascimento como uma fase muito mais complexa, contraditória e imprevisível do que se supôs ao longo de gerações.[91]

Renascimento Científico[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Revolução científica

Durante o século XIV as Universidades na Europa passaram de 20 para 70. Graças a essas novas universidades, mais estudiosos passaram a poder discutir novas ideias, teorias, antigas ou recentes. Essas universidades recebiam estudantes de outras universidades, assim os conhecimentos e ideias espalhavam-se e criavam-se mais facilmente. Com a impressa surgida na Europa por Gutenberg, os livros tornaram-se mais comuns. Em 1453, um grupo de académicos fugiu de Constantinopla com vários manuscritos, sendo alguns deles textos de grande importância gregos. Em 1543 Copérnico publicou um livro em que explicava a sua teoria heliocêntrica. Já no século XVII, Galileu provou a teoria de Copérnico e fez mais alguns estudos astronómicos. No entanto a Inquisição condenou-o a prisão domiciliária.[92]

Para poder haver um Renascimento Científico, são precisas, citando e resumindo o livro de história do mundo que nesta secção serve de fonte, 6 coisas:

1.Uma sociedade suficientemente rica capaz de sustentar um grupo de tamanho considerável que passam o tempo a ler, a falar e a fazer experiências que podem não levar a nada.

2.Oportunidades para trabalhar em rede (como universidades ou sociedades eruditas).

3.Acesso aos conhecimentos acumulados tanto antigos como recentes, presentes em bibliotecas e livros impressos.

4.Tecnologia apropriada como microscópios e telescópios.

5.Liberdade de investigação, sem censura.

6.Uma cultura na qual a pesquisa seja um hábito e desafiar ideias aceites seja norma.[93]

Reforma Protestante[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Reforma Protestante

A Reforma Protestante foi um movimento reformista cristão iniciado no século XVI por Martinho Lutero, que, através da publicação de suas 95 teses,[94]

Descobertas[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Grandes Navegações

{{AP|[[Era dos Descobrimentos}}

Pintura da caravela Santa Maria.

Era dos descobrimentos (ou das Grandes Navegações) é a designação dada ao período da história que decorreu entre o século XV e o início do século XVII, durante o qual os europeus exploraram intensivamente o globo terrestre em busca de novas rotas de comércio. Os historiadores geralmente referem-se à "era dos descobrimentos" como as explorações marítimas pioneiras realizadas por portugueses e espanhóis entre os séculos XV e XVI,[95][96], que foram depois seguidas por outros países europeus, como a França, Inglaterra, Holanda.[87]

Quando começaram os Descobrimentos o conhecimento europeu do mundo era pouco baseando-se em mapas antigos feitos por Ptolomeu, que não incluíam o Novo Mundo e grandes partes do mundo estavam pura simplesmente mal feitas. Quando começaram a aparecer novos instrumentos de navegação os portugueses começaram a navegar pela costa africana com as suas caravelas. Os barcos voltavam cheios de escravos e ouro, o que motivou uma maior exploração dessa linha costeira. O infante D. Henrique foi um impulsionador dos descobrimentos portugueses e morreu em 1460, quando os portugueses já tinham navegado no golfo da Guiné. Em 1486, Diogo Cão, navegador português, chega à atual Namíbia, e em 1488, Bartolomeu Dias, navegador de Portugal, dobra o cabo da Boa Esperança. Em 1492, Cristovão Colombo, navegador genovês, chegaria às Américas. Em 1494 Portugal e Espanha fizeram em conjunto um tratado negociado pelo papa Alexandre VI em que a Espanha ficaria com a parte ocidental de uma linha que atravessa o Atlântico e o Brasil, e Portugal com a zona oriental. Em 1498, Vasco da Gama, também navegador português, chegaria a Calecute, na atual Índia, e em 1519 Fernão de Magalhães iniciaria uma volta ao mundo que acabaria em 1521.[87]

América Pré-Colombiana[editar | editar código-fonte]

Astecas[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Astecas

Os astecas (século XIII até 1521; a forma azteca também é usada) foram uma civilização mesoamericana, pré-colombiana, que floresceu principalmente entre os séculos XIV e XVI, no território correspondente ao atual México. A sua capital era Tenochitlán, atual cidade do México.[97]

A sociedade asteca estava divida em classes, com a nobreza no topo e os camponeses em baixo. Supostamente a educação era universal e para ambos os sexos. Os rapazes tinham também treino militar. O seu império estendia-se do golfo do México ao Pacífico em 1520. Eram politeístas, relacionados com o Sol, a criação do Cosmos, a morte, a fertilidade e a guerra; entre outros.[97]

O idioma asteca era o nahuatl.

Os astecas foram derrotados e sua civilização destruída pelos conquistadores espanhóis, comandados por Fernando Cortez, rendendo-se em agosto de 1521.[97]

Incas[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Império Inca

Império Inca (Tawantinsuyu em quíchua) foi um Estado criado pela civilização inca, resultado de uma sucessão de civilizações andinas e que se tornou o maior império da América pré-colombiana.[98]

Maias[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Maias

Os toltecas tinham dominado as regiões montanhosas do México, depois moveram-se para a península do Yucatán, em cerca de 900.[99]

O império Maia tardio era constituído por cidades-estado governadas pelos toltecas. Entre elas houve vários conflitos, primeiro pela supremacia de Chichén Itzá e mais tarde por Mayapán com a sua clerical nobreza. No século XV, revoltas contra os toltecas começaram e provocaram desintegração política. Os maias conseguiram resistir alguns anos ao controlo espanhol.[99]

Povos brasileiros[editar | editar código-fonte]

Ascensão do capitalismo[editar | editar código-fonte]

Com os descobrimentos e o aumento das longas viagens para todo o planeta a economia mundial foi estimulada. Começou a haver um aumento dos investimentos, pois os produtos preciosos vendiam-se a preços altos no Oriente, o que dava grandes lucros aos europeus. Por vezes havia grandes riscos. Na Idade Média a economia não se pode desenvolver muito, pois a Igreja Católica proibia os empréstimos a juros, proibição apenas levantada no século XV.[100]

Iluminismo[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Iluminismo

O Iluminismo teve as suas origens no Renascimento e no Humanismo. O Iluminismo foi um movimento intelectual da Europa e arredores no século XVIII que defendia o uso da razão em vez da superstição. Também defendia a substituição da tirania e injustiça, por tolerância e igualdade. Um dos pensadores mais influentes do Iluminismo foi Adam Smith, que no seu livro a Riqueza das Nações criou a ciência da economia. Denis Diderot e Jean d'Alembert foram os coordenadores editorias da Encyclopédie, uma enciclopédia que tinha o objetivo de explicar o conhecimento de forma clara e acessível. No entanto o Iluminismo teve um lado mau, ao ser um incentivo às atrocidades da Revolução Francesa.[101]

Evolução Populacional e Revolução Alimentar[editar | editar código-fonte]

Em 1500 havia cerca 470 milhões de homens e mulheres no mundo. A maioria estava concentrada na Europa (78 milhões), Leste asiático (na China, Turquestão Oriental e Mongólia e Japão 94 milhões), e subcontinente indiano (95 milhões). Nas costas do rio Nilo havia também uma grande densidade humanos, tal como no norte da Nigéria e um pouco a leste. No resto da Ásia subsariana a população está espalhada, havendo pouca na África austral. No Peru e México 12 milhões cada um. Nos duzentos anos seguintes a população aumentaria bastante na Europa e Ásia, mantendo-se semelhante na África e diminuindo na América.[102]

Revolução Alimentar[editar | editar código-fonte]

Em meados do século XVIII, a criação de novos métodos agrícolas, introdução de novas espécies de plantas em várias regiões do mundo, melhores métodos de conservação dos alimentos, inovadoras máquinas agrícolas, criaram uma revolução alimentar que diminuiu rapidamente o número de trabalhadores agrícolas, o que libertou mão-de-obra para as cidades e fábricas, o ideal para poder começar a Revolução Industrial. A revolução alimentar conseguiu assim alimentar uma população em crescimento[103]

Revolução Industrial[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Revolução Industrial
Um motor a vapor de Watt, o motor a vapor, alimentado principalmente com carvão, impulsionou a Revolução Industrial no Reino Unido e no mundo.

A Revolução Industrial começou graças a uma série de transformações, tecnológicas e sociais que transformaram o mundo ocidental, que passou de rural a urbano, abrindo assim caminho ao atual mundo capitalista. A Revolução começou em Inglaterra porque tinha uma abundância de recursos naturais, capital disponível a juros baixos e uma classe média a enriquecer com vontade de investir cada vez mais dinheiro, por fim possuía um vasto mercado para escoar os seus produtos, o seu império e a sua marinha capaz de se deslocar pelo mundo. A máquina a vapor também foi uma grande vantagem.[104]

O grande investimento em linhas de comboio fez baixar o preço de transporte de mercadorias.[105]

Essa transformação foi possível devido a uma combinação de fatores, como o liberalismo econômico, a acumulação de capital e uma série de invenções, tais como o motor a vapor. O capitalismo tornou-se o sistema econômico vigente.[104]

Revolução Francesa[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Revolução Francesa

Revolução Francesa é o nome dado ao conjunto de acontecimentos que, entre 9 de julho de 1789 e 9 de Novembro de 1795, como a França estava em bancarrota, o rei não possuía autoridade, havia impostos pesados e um aumento do preço do pão, e ainda uma burguesia em ascensão, esse descontentamento levou a uma revolta que começou com a formação da assembleia constituinte nacional e a demissão do ministro das finanças. A demissão do ministro das finanças causa três dias de tumulto que duraram de 11 a 14 de julho e levaram à tomada da prisão de bastilha. Depois a revolta estendeu-se à província e os camponeses começaram a atacar os seus senhores.Em 1789 e 1791 houve uma série de reformas políticas, entre elas estava a Declaração dos Direitos Humanos.[106]

Guerras Napoleônicas[editar | editar código-fonte]

Ver artigos principais: Guerras Napoleônicas e Napoleão Bonaparte

Guerras Napoleónicas (português europeu) ou Guerras Napoleônicas (português brasileiro) é a designação do conflito armado que se estendeu de 1803 a 1815, opondo a quase totalidade das nações da Europa a Napoleão Bonaparte, herdeiro da Revolução Francesa e ditador militar.[107]

Unificação da Alemanha e da Itália e o segundo Reich[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Unificação Alemã

A Unificação Alemã foi um processo iniciado em meados do século XIX e finalizado em 1871, para a integração e posterior unificação de diversos estados germânicos em apenas um: a Alemanha. O processo foi liderado pelo primeiro-ministro prussiano Otto von Bismarck, conhecido como chanceler de ferro, e culminou com a formação do Segundo Reich (Império) alemão.[108]

No dia 18 de janeiro de 1871, os príncipes alemães e os seniores comandantes militares proclamaram Guilherme I da Alemanha imperador alemão no Palácio de Versalhes.[109]

A Alemanha conseguiu também formar um vasto império, possuíndo o Togo, os Camarões, a atual Namíbia, a atual Tanzânia, o nordeste da Nova Guiné, e várias outras ilhas.[110]

A Itália tornaria-se independente e unificada em 1871, sendo Roma a sua capital, depois de o exército italiano controlado por Garibaldi conquistar Roma e os territórios adjacentes em 20 de setembro de 1870.[111]

Os Estados Unidos no século XIX[editar | editar código-fonte]

Em 1790, quando os os Estados Unidos são recém independentes, a sua população era de 3,9 milhões. Em 1800 seria de 5,3, em 1810, 7,2, em 1820, 9,6, em 1830, 12,9, em 1840, 17,1, em 1850, 23,2, em 1860, 31,4 milhões, em 1870, em 1880, 50,2 milhões, em 1890, 66,9, em 1900, 76, em 1910, 92, em 1920 105,7 em 1930 122,8 milhões, principalmente graças à emigração de países estrangeiros. Os Estados Unidos no século XIX expandiram-se imenso para oeste, muito à custa dos nativos ameríndios e em 1861-1865 o Norte industrial dos Estados Unidos esteve em guerra com o Sul agrícola (a Confederação), por causa da secessão destes últimos e a sua escravatura. O Norte ganhou a guerra.[112]

Em 1873, aconteceu uma crise devido à especulação nos caminhos-de-ferro. Em 1876, o telefone é inventado. Em 1898 começam uma guerra contra Espanha em Cuba e nas Filipinas. No mesmo ano os Estados Unidos anexariam o Havai.[112]

Urbanização no século XIX[editar | editar código-fonte]

Em 1800 quando o século XIX começou 35% da população mundial vivia em cidades, em 1900, 15%. Em 1800 as 5 mais populosas cidades eram por ordem crescente, Istambul, Edo (atual Tóquio), Guangzhou, Londres e Pequim, a única com mais de um milhão de habitantes. Em 1900 as maiores cidades eram Chicago, com quase 2 milhões de habitantes, Berlim, com quase 3 milhões, Paris com pouco mais de 3, Nova Iorque com pouco mais de 4 e Londres com 6 e meio milhão de habitantes. Este grande aumento da população urbana juntamente com os automóveis pôs a velocidade média do trânsito em 25 km/h em Londres em 1900.[113]

Inovação tecnológica no século XIX[editar | editar código-fonte]

No século XIX, em plena Revolução Industrial, foram inventadas múltiplas invenções de todo o tipo, algumas destas invenções como a câmara fotográfica e posteriormente de filmar, as máquinas de escrever, os gramofones, predecessores dos gira-discos, liam discos estriados, muito baratos, o telégrafo e mais tarde o telefone permitiram ao sere humano gravar informações e disseminá-las com muita facilidade. O que muitas destas invenções têm em comum é o facto de usarem eletricidade. Destas invenções o telégrafo elétrico foi inventado em 1837, o telefone em 1876, a máquina de escrever em 1868.[114]

O avião foi inventado em fins do século XIX, por Clément Ader, e posteriormente aperfeiçoado pelos Irmãos Wright e por Santos Dumont, a metralhadora em 1860, a lâmpada já existia em 1870, o abre-latas em 1860. Em 1906 Guglielmo Marconi fez as primeiras transmissões via rádio. A caixa registadora surgiu em 1879 para acabar com os roubos dos empregados.[114]

História da primeira metade do século XX[editar | editar código-fonte]

O mundo em 1800 e 1900[editar | editar código-fonte]

Mapa-mundi do colonialismo em 1800
Mapa-mundi do colonialismo em 1800
Mapa mundo de 1914, mostrando o controlo pelas grandes potências europeias de vastas zonas do mundo.
Mapa mundo de 1914, mostrando o controlo pelas grandes potências europeias de vastas zonas do mundo.

Em 1900, os vários países europeus, tendo muitos perdido as suas colónias na América, começaram em massa a colonizar África, Ásia, Oceania. Houve motivos religiosos e ideológicos para conquistar essas terras, mas principalmente foi devida à necessidade de recursos exóticos e mão de obra-barata. Como a Europa estava cada vez mais populosa, muitos europeus emigraram para as novas colónias ou para as Américas. Assim no início do século XX grande parte do mundo era dominada por europeus ou por descendentes dos europeus.[110]

Primeira Guerra Mundial[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Primeira Guerra Mundial

A Primeira Guerra Mundial (também conhecida como Grande Guerra antes de 1939) foi um conflito mundial ocorrido entre 28 de Julho de 1914 e 11 de Novembro de 1918.[115]

A guerra ocorreu entre a Tríplice Entente - liderada pelo Império Britânico, França, Império Russo (até 1917) e Estados Unidos (a partir de 1917) - que derrotou a Tríplice Aliança (liderada pelo Império Alemão, Império Austro-Húngaro e Império Turco-Otomano), e causou o colapso de quatro impérios e mudou de forma radical o mapa geo-político da Europa e do Médio Oriente.[115]

Em 1917, a Rússia abandonou a guerra em razão do início da Revolução. No mesmo ano, os Estados Unidos, que até então só participavam da guerra como fornecedores, ao ver os seus investimentos em perigo, entram militarmente no conflito, mudando totalmente o destino da guerra e garantindo a vitória da Tríplice Entente.[115]

Dos 65 milhões de militares envolvidos, 8,5 milhões morreram; estima-se também que 6,6 milhões de civis tenham morrido. A guerra acabou em 11 de novembro de 1918.[115]

Revolução Russa[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Revolução Russa

A Revolução Russa de 1917 foi uma série de eventos políticos na Rússia, que, após a eliminação da autocracia russa, e depois do Governo Provisório (Duma), resultou no estabelecimento do poder soviético sob o controle do partido bolchevique. O resultado desse processo foi a criação da União Soviética, que durou até 1991.[116]

Crise de 1929[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Grande Depressão
Crise de 1929 afeta a economia.

A Grande Depressão, também chamada por vezes de Crise de 1929, foi uma grande depressão econômica que teve início em outubro de 1929, e que persistiu ao longo da década de 1930, terminando apenas com a Segunda Guerra Mundial. A Grande Depressão é considerada o pior e o mais longo período de recessão econômica do século XX. Este período de depressão econômica causou altas taxas de desemprego, quedas drásticas do produto interno bruto de diversos países, bem como quedas drásticas na produção industrial, preços de ações, e em praticamente todo medidor de atividade econômica, em diversos países no mundo.[117]

A crise começou com a a "Quinta-feira negra" de Wall Street em 24 de outubro de 1929. No pico da crise a taxa desemprego da população ativa nos Estados Unidos chegaria a 32%, na Alemanha a 18% e no Reino Unido a 12%, nos anos 1931-1932. Nos Estados Unidos a produção industrial passaria a a apenas 60 porcento do que era em 1928 no ano de 1931. No iníco haveria deflação, depois inflação.[118]

Fascismo[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Fascismo

O Fascismo é uma ideologia política nacionalista radical, defensora do autoritarismo do estado, e no valor da raça. Na Europa emergiu no pós-guerra, em vários países como a Alemanha, assolada pelo desemprego e instabilidades, e a vergonha da derrota na Grande Guerra, permitiu a ascensão de Hitler. Na Itália, a os custos da Primeira Guerra Mundial deixaram o governo fraco e permitiram que Benito Mussolini se tornasse o líder.[119]

Segunda Guerra Mundial[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Segunda Guerra Mundial
Explosão da bomba atômica sobre Nagasaki.

Segunda Guerra Mundial ou II Guerra Mundial foi um conflito militar global que durou de 1939 a 1945, envolvendo a maioria das nações do mundo – incluindo todas as grandes potências – organizadas em duas alianças militares opostas: os Aliados e o Eixo. Foi a guerra mais abrangente da história, com mais de 100 milhões de militares mobilizados. Em estado de "guerra total", os principais envolvidos dedicaram toda sua capacidade econômica, industrial e científica a serviço dos esforços de guerra, deixando de lado a distinção entre recursos civis e militares. Marcado por um número significante de ataques contra civis, incluindo o Holocausto e a única vez em que armas nucleares foram utilizadas em combate, foi o conflito mais letal da história da humanidade, com mais de setenta milhões de mortos.[120]

Geralmente considera-se o ponto inicial da guerra como sendo a invasão da Polônia pela Alemanha Nazista em 1 de setembro de 1939 e subsequentes declarações de guerra contra a Alemanha pela França e pela maioria dos países do Império Britânico e do Commonwealth. Alguns países já estavam em guerra nesta época, como Etiópia e Reino de Itália na Segunda Guerra Ítalo-Etíope e China e Japão na Segunda Guerra Sino-Japonesa.[121] Muitos dos que não se envolveram inicialmente acabaram aderindo ao conflito em resposta a eventos como a invasão da União Soviética pelos alemães e os ataques japoneses contra as forças dos Estados Unidos no Pacífico em Pearl Harbor e em colônias ultramarítimas britânicas, que resultou em declarações de guerra contra o Japão pelos EUA, Países Baixos e o Commonwealth Britânico.[122][123]

Em 11 de julho, os líderes Aliados se reuniram em Potsdam, na Alemanha. Lá eles confirmam acordos anteriores sobre a Alemanha[124] e reiteram a exigência de rendição incondicional de todas as forças japonesas, especificamente afirmando que "a alternativa para o Japão é a rápida e total destruição."[125] Durante esta conferência, o Reino Unido realizou a sua eleição geral, e Clement Attlee substituí Churchill como primeiro-ministro.[126] Como o Japão continuou a ignorar os termos de Potsdam, os Estados Unidos lançam bombas atômicas sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki em agosto. Entre as duas bombas, os soviéticos, em conformidade com o acordo de Yalta, invadem a Manchúria, dominada pelos japoneses, e rapidamente derrotam o Exército de Guangdong, que era a principal força de combate japonesa.[127][128] O Exército Vermelho também captura a ilha Sacalina e as ilhas Curilas. Em 15 de agosto de 1945 o Japão se rende, com os documentos de rendição finalmente assinados a bordo do convés do navio de guerra americano USS Missouri em 2 de setembro de 1945, pondo fim à guerra.[129]

Guerra Fria[editar | editar código-fonte]

"Buzz" Aldrin na Lua.
Ver artigo principal: Guerra Fria

Seguindo a Segunda Guerra Mundial o mundo se polariza em torno das duas potências vencedoras da guerra com os Estados Unidos e o capitalismo de um lado e a União Soviética com o socialismo de outro. Este período passa a ser conhecido como Guerra Fria no qual as superpotências disputam a influência no mundo sem deflagrarem uma guerra aberta uma contra a outra.[130]

Embora nunca tenha ocorrido um conflito armado direto entre as duas potências elas se enfrentaram indiretamente através da corrida armamentista, da corrida espacial e em discussões ideológicas. A corrida armamentista seguindo a ideia da destruição mútua assegurada levou as potências se armarem até o ponto do "equilíbrio do terror" no qual ambas as potências poderiam se destruir mutuamente e a todo o mundo diversas vezes.[131]

As potências disputaram também em todo o planeta regiões de influência de suas ideologias. Um exemplo disto foi a Europa destruída após a guerra que passou a ser alvo de investimentos de ambos os lados que procuravam garantir sua influência, como por exemplo o Plano Marshall dos Estados Unidos. A maior parte do leste europeu se alinhou com a União Soviética e adotou o socialismo enquanto a Europa ocidental se alinhou com os Estados Unidos e o capitalismo e surge a expressão Cortina de Ferro para denotar a divisão da Europa nestas duas áreas de influência.[130] O Japão e os governos da América do Sul se alinharam com os Estados Unidos.[132]

Queda do muro de Berlim.

Em vários conflitos armados ocorridos durante este período um dos contendores acabava recebendo patrocínio de uma potência de acordo com a ideologia que defendia. Alguns dos conflitos inclusive tiveram o envolvimento das potências, como a guerra da Coreia, a guerra do Vietnã, a guerra do Afeganistão. A crise dos mísseis em Cuba gera o maior impasse entre as potências durante a Guerra Fria.[130]

Porém a União Soviética passava por problemas sociais e econômicos e o desgaste passou a ser evidente após a derrota na corrida espacial quando os Estados Unidos colocaram o homem na Lua e o acidente na usina nuclear de Chernobyl. Dois planos para reformar a União Soviética são lançados por Mikhail Gorbatchov: a Glasnost e a Perestroika. O orçamento militar diminui.[133]

Em consequência destas reformas que permitiram maior abertura e transparência o bloco soviético passa a ruir com a queda dos regimes socialistas na área de influência da União Soviética na Europa. Essa situação leva a queda do muro de Berlim em 1989. Anos depois no final de 1991 a União Soviética iria finalmente ruir sinalizando o fim definitivo da Guerra Fria.[134]

Século XXI[editar | editar código-fonte]

Ataques de 11 de setembro de 2001.
Soldado americano no Iraque.
Representação da Internet, uma fonte de informação, comunicação e entretenimento
Ver artigo principal: Século XXI

O século 21 tem sido marcado por uma crescente globalização económica e integração, com o consequente aumento do risco para as economias interligadas, e pela expansão das comunicações com telemóvel e a Internet. Em todo o mundo a procura e a competição por recursos naturais aumentou devido ao crescimento da população e da industrialização, especialmente na Índia, China e Brasil. Este aumento da procura está a causar aumento dos níveis de degradação ambiental e uma ameaça crescente do aquecimento global.[135] Que por sua vez, tem estimulado o desenvolvimento de renováveis fontes de energia (nomeadamente energia solar e energia eólica), propostas de mais limpos de combustíveis fósseis e ampliação do uso de energia nuclear (um pouco atenuada pelos acidentes nucleares),[136][137][138] e, inversamente, as chamadas para evitar o emprego em larga escala indiscriminado do "complexo cindível-fóssil" de fissão- (nuclear) e de combustíveis fósseis (carvão, petróleo, gás natural) para a geração de energia.[139]

Referências

  1. «Um pouco da história da Terra — Projeto Amora - UFRGS». Consultado em 17 de setembro de 2014 
  2. Segundo David Diringer ("Writing", Encyclopedia Americana, 1986 ed., vol. 29, p. 558), "Escrita dá permanência ao conhecimento dos homens e permite que eles comuniquem através de grandes distâncias .... A sociedade complexa de uma civilização superior seria impossível sem a arte da escrita."
  3. Webster, H. (1921). World history. Boston: D.C. Heath. Page 27.
  4. «Breve História da Terra». Consultado em 17 de setembro de 2014 
  5. Série de autores e consultores, Dorling Kindersley, History (título original), 2007, ISBN 978-989-550-607-1, pág 18 e 19
  6. Série de autores e consultores, Dorling Kindersley, History (título original), 2007, ISBN 978-989-550-607-1, pág 17 e 18
  7. Série de autores e consultores, Dorling Kindersley, History (título original), 2007, ISBN 978-989-550-607-1, pág 14, 17 e 18
  8. a b Série de colaboradores, LE GRAND LIVRE DE L'HISTOIRE DU MONDE-ATLAS HISTORIQUE (título original), Hachete (editora original), 1987, ISBN 972-42-0072-8, pág 14
  9. Série de autores e consultores, Dorling Kindersley, History (título original), 2007, ISBN 978-989-550-607-1, pág 17, 18 e 19
  10. Série de autores e consultores, Dorling Kindersley, History (título original), 2007, ISBN 978-989-550-607-1, pág 20
  11. Série de autores e consultores, Dorling Kindersley, History (título original), 2007, ISBN 978-989-550-607-1, pág 24 e 25
  12. Série de autores e consultores, Dorling Kindersley, History (título original), 2007, ISBN 978-989-550-607-1, pág 19 e 26
  13. Martin, Fernando Diéz, Breve Historia del Homo Sapiens (título original), nowtilus saber (editora original), 2008, ISBN 978-84-9763-774-9, pág 194 e 197
  14. Série de autores e consultores, Dorling Kindersley, History (título original), 2007, ISBN 978-989-550-607-1, pág 19
  15. Série de colaboradores, LE GRAND LIVRE DE L'HISTOIRE DU MONDE-ATLAS HISTORIQUE (título original), Hachete (editora original), 1987, ISBN 972-42-0072-8, pág 22
  16. La Historia del Arte. [S.l.]: Blume. ISBN :978-84-8076-765-1 Verifique |isbn= (ajuda) 
  17. Série de autores e consultores, Dorling Kindersley, History (título original), 2007, ISBN 978-989-550-607-1, pág 36-37
  18. Christopher Lloyd, What on Earth happened?... In brief (título original), 2008, Clube do autor (editora portuguesa), ISBN: 978-989-8452-48-8, página 99
  19. Série de autores e consultores, Dorling Kindersley, History (título original), 2007, ISBN 978-989-550-607-1, pág 44 e 45
  20. Lloyd, Christopher (2008). , What on Earth happened?... In brief (título original). [S.l.: s.n.] p. página 97. ISBN ISBN: 978-989-8452-48-8 Verifique |isbn= (ajuda) 
  21. a b Série de autores e consultores, Dorling Kindersley, History (título original), 2007, ISBN 978-989-550-607-1, pág 42
  22. Série de autores e consultores, Dorling Kindersley, History (título original), 2007, ISBN 978-989-550-607-1, pág 32
  23. Lloyd, Christopher (2008). What on Earth Happened?... In Brief. [S.l.: s.n.] p. 100-101. ISBN 978-989-8452-49-8 
  24. a b c d e f g h Série de autores e consultores, Dorling Kindersley, History (título original), 2007, ISBN 978-989-550-607-1, pág 54 e 55
  25. "http://oi.uchicago.edu/OI/MUS/ED/TRC/MESO/writing.html"
  26. "http://www.metmuseum.org/toah/hd/ubai/hd_ubai.htm"
  27. "https://www.britishmuseum.org/explore/highlights/articles/u/ubaid_culture.aspx"
  28. "http://oi.uchicago.edu/pdf/saoc63.pdf"
  29. a b «Sumer (ancient region, Iraq)». Encyclopedia Britannica (em inglês). Britannica.com. Consultado em 29 de março de 2012 
  30. Kleniewski, Nancy e Thomas, Alexander R (26 de março de 2010). «Cities, Change, and Conflict: A Political Economy of Urban Life» (em inglês). ISBN 978-0-495-81222-7 
  31. Maisels, Charles Keith (1993). «The Near East: Archaeology in the "Cradle of Civilization"» (em inglês). ISBN 978-0-415-04742-5 
  32. Maisels, Charles Keith (2001). «Early Civilizations of the Old World: The Formative Histories of Egypt, the Levant, Mesopotamia, India and China» (em inglês). ISBN 978-0-415-10976-5 
  33. Shaw, Ian e Jameson, Robert (2002). «A dictionary of archaeology» (em inglês). ISBN 978-0-631-23583-5 
  34. Uepermann, Margarethe (2007). «Structuring the Late Stone Age of Southeastern Arabia». Arabian Archaeology and Epigraphy Arabian Archaeology and Epigraphy (em inglês). 3 (2): 65–109 
  35. Hamblin, Dora Jane (maio de 1987). «Has the Garden of Eden been located at last?» (PDF) 2 ed. Smithsonian Magazine (em inglês). 18. Consultado em 8 de janeiro de 2014 
  36. Le Petit Mourre Dictionnaire de l'Histoire (título original). [S.l.: s.n.] 1991. ISBN 972-41-1979-X Verifique |isbn= (ajuda)  |nome1= sem |sobrenome1= em Authors list (ajuda)
  37. a b c d e Série de autores e consultores, Dorling Kindersley, History (título original), 2007, ISBN 978-989-550-607-1, pág 80 e 81
  38. Araújo 1999, p. 383.
  39. Santiago 2006, p. 90.
  40. Série de autores e consultores, Dorling Kindersley, History (título original), 2007, ISBN 978-989-550-607-1, pág 56
  41. Dodson 2004, p. 46, 320.
  42. Série de autores e consultores, Dorling Kindersley, History (título original), 2007, ISBN 978-989-550-607-1, pág 68
  43. a b Manfrend, A.Z., outros colaboradores, Instituto de História e Ciências de Moscovo, História do Mundo- 1.º Volume (título em português), Edições Sociais (editora portuguesa), pág 16-17
  44. Série de autores e consultores, Dorling Kindersley, History (título original), 2007, ISBN 978-989-550-607-1, pág 64
  45. Série de autores e consultores, Dorling Kindersley, History (título original), 2007, ISBN 978-989-550-607-1, pág 64
  46. a b Manfrend, A.Z., outros colaboradores, Instituto de História e Ciências de Moscovo, História do Mundo- 1.º Volume (título em português), Edições Sociais (editora portuguesa), pág 17 | referencia última frase
  47. Série de colaboradores, LE GRAND LIVRE DE L'HISTOIRE DU MONDE-ATLAS HISTORIQUE (título original), Hachete (editora original), 1987, ISBN 972-42-0072-8, pág 36
  48. Roberts, John A. G., History of China (título original), Palgrave MacMillan, 1999 (primeira edição), 2006 (segunda edição), ISBN 978-989-8285-39-3, pág 35
  49. Série de editores e colaboradores, Sinais do tempo do mundo antigo (título em Portugal), Dorling Kindersley, 1993 (primeira edição), pág 107
  50. Roberts, John A. G., History of China (título original), Palgrave MacMillan, 1999 (primeira edição), 2006 (segunda edição), ISBN 978-989-8285-39-3, pág 35 e 37
  51. Roberts, John A. G., History of China (título original), Palgrave MacMillan, 1999 (primeira edição), 2006 (segunda edição), ISBN 978-989-8285-39-3, pág 40
  52. O'Neill, Hugh B., Companion to Chinese History (título original), 1987
  53. Roberts, John A. G., History of China (título original), Palgrave MacMillan, 1999 (primeira edição), 2006 (segunda edição), ISBN 978-989-8285-39-3, pág 54
  54. a b Série de autores e consultores, Dorling Kindersley, History (título original), 2007, ISBN 978-989-550-607-1, pág 128 e 129
  55. Manfrend, A.Z., outros colaboradores, Instituto de História e Ciências de Moscovo, História do Mundo- 1.º Volume (título em português), Edições Sociais (editora portuguesa), pág 41-42
  56. Jonathan M. Kenoyer (1996). «Indus Civilization Introduction» (em inglês). Harappa.com. Consultado em 15 de dezembro de 2009. Cópia arquivada em 31 de dezembro de 2011 
  57. Krishna Reddy (2003). Indian History. [S.l.]: Tata McGraw Hill. pp. A107. 0070483698 
  58. Jona Lendering (2007). «Maurta dynasty» (em inglês). Livius.org. Consultado em 15 de dezembro de 2009. Cópia arquivada em 31 de dezembro de 2011 
  59. Centro Nacional de Informática (NIC) (2008). «Ancient History» (em inglês). India.gov.in. Consultado em 15 de dezembro de 2009 
  60. James Heitzman (2007). «Gupta Dynasty» (em inglês). Microsoft Encarta. Consultado em 15 de dezembro de 2009. Cópia arquivada em 31 de outubro de 2009 
  61. Travis, john. «Jomon Genes - Using DNA, researchers probe the genetic origins of modern Japanese» (em inglês). University of Pittsburgh. Consultado em 8 de agosto de 2010 
  62. a b Grande Enciclopédia Barsa. VIII. São Paulo: Barsa Planeta Internacional. 2004. pp. 280–284. ISBN 85-7518-177-7 
  63. a b «Eras». Nihonsite. Consultado em 20 de julho de 2007 
  64. «Um pouco sobre a história do Japão». Nihonsite. Consultado em 25 de junho de 2007 
  65. «History: Prehistory» (em inglês). Visiting Arts. 3 de outubro de 2006. Consultado em 20 de julho de 2007 
  66. Visiting Arts (3 de outubro de 2006). Japan Cultural Profile. History: Nara and Kyoto. Visitado em 20 de Julho de 2007
  67. Ribeiro 2006, p. 130
  68. a b Williams, Hugh, 50 things tou need to know about World History (título original), HarperCollins Publisher Ltd, 2010, pág 26 e 27
  69. Série de colaboradores, LE GRAND LIVRE DE L'HISTOIRE DU MONDE-ATLAS HISTORIQUE (título original), Hachete (editora original), 1987, ISBN 972-42-0072-8, pág 72 e 80
  70. a b Série de colaboradores, LE GRAND LIVRE DE L'HISTOIRE DU MONDE-ATLAS HISTORIQUE (título original), Hachete (editora original), 1987, ISBN 972-42-0072-8, pág 76-77
  71. a b Manfrend, A.Z., outros colaboradores, Instituto de História e Ciências de Moscovo, História do Mundo- 1.º Volume (título em português), Edições Sociais (editora portuguesa), pág 109-110 e 290
  72. Manfrend, A.Z., outros colaboradores, Instituto de História e Ciências de Moscovo, História do Mundo- 1.º Volume (título em português), Edições Sociais (editora portuguesa), pág 112-115
  73. Williams, Hugh, 50 things tou need to know about World History (título original), HarperCollins Publisher Ltd, 2010, pág 227, 228
  74. Williams, Hugh, 50 things tou need to know about World History (título original), HarperCollins Publisher Ltd, 2010, pág 29 | referencia apenas última frase
  75. Série de autores e consultores, Dorling Kindersley, History (título original), 2007, ISBN 978-989-550-607-1, pág 160-161
  76. Kazhdan & Epstein 1985, p. 1.
  77. Halsall, Paul (1995). «Byzantium». Fordham University. Consultado em 21 June 2011  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  78. Millar 2006
  79. James 2010, p. 5
  80. Benz 1963, p. 176.
  81. História do Mundo Ocidental 1º ed. [S.l.]: FTD. 2005. ISBN 85-322-5602-3  Parâmetro desconhecido |SobrenomeAutor= ignorado (ajuda); Parâmetro desconhecido |NomeAutor= ignorado (ajuda); Parâmetro desconhecido |Páginas= ignorado (|páginas=) sugerido (ajuda)
  82. Série de autores e consultores, Dorling Kindersley, History (título original), 2007, ISBN 978-989-550-607-1, pág 199
  83. Série de colaboradores, LE GRAND LIVRE DE L'HISTOIRE DU MONDE-ATLAS HISTORIQUE (título original), Hachete (editora original), 1987, ISBN 972-42-0072-8, pág 95
  84. Série de colaboradores, LE GRAND LIVRE DE L'HISTOIRE DU MONDE-ATLAS HISTORIQUE (título original), Hachete (editora original), 1987, ISBN 972-42-0072-8, pág 124
  85. Série de colaboradores, LE GRAND LIVRE DE L'HISTOIRE DU MONDE-ATLAS HISTORIQUE (título original), Hachete (editora original), 1987, ISBN 972-42-0072-8, pág 176 e 177
  86. Série de colaboradores, LE GRAND LIVRE DE L'HISTOIRE DU MONDE-ATLAS HISTORIQUE (título original), Hachete (editora original), 1987, ISBN 972-42-0072-8, pág 174
  87. a b c Série de autores e consultores, Dorling Kindersley, History (título original), 2007, ISBN 978-989-550-607-1, pág 224 e 225
  88. Burke, P. The European Renaissance: Centre and Peripheries. Oxford: Blackwell, 1998
  89. Brotton, J. The Renaissance: A Very Short Introduction. OUP, 2006
  90. Renascimento. Enciclopédia Itaú Cultural
  91. Martin, John Jeffries. The Renaissance: between myth and history. In Martin, John Jeffries (ed). The Renaissance: Italy and abroad. Rewriting Histories. Routledge, 2003. pp. 1-25
  92. Aydon, Cyril, The Story of Man - An Introduction to 150.000 Years of Human History (título original), Constable, 2007, ISBN 978-989-616-314-3, capítulo 23
  93. Aydon, Cyril, The Story of Man - An Introduction to 150.000 Years of Human History (título original), Constable, 2007, ISBN 978-989-616-314-3, pág 271
  94. «Folha Online». Consultado em 13 de outubro de 2008 
  95. The European Voyages of Exploration, The Applied History Research Group, University of Calgary
  96. Arnold, David, The Age of Discovery, 1400-1600, p.11, Lancaster pamphlets, Routledge, 2002, ISBN 0-415-27996-8
  97. a b c Série de autores e consultores, Dorling Kindersley, History (título original), 2007, ISBN 978-989-550-607-1, pág 210, 211, 230 e 231
  98. Terence D'Altroy, Os Incas, pp. 2–3. 2-3.
  99. a b Berghorn, Hattstein, (autores originais) edição revista por professor catedrático de história Josep Capella da Universidade de Barcelona (em língua espanhola) e coordenada na mesma língua por Cristina Fischer, Essential Visual History of the World (título original), Blume (editora espanhola), 2008 (edição espanhola), ISBN.: 978-84-8076-722-4, pág 248
  100. Série de autores e consultores, Dorling Kindersley, History (título original), 2007, ISBN 978-989-550-607-1, pág 276 e 277
  101. Série de autores e consultores, Dorling Kindersley, History (título original), 2007, ISBN 978-989-550-607-1, pág 270 e 271
  102. Série de colaboradores, LE GRAND LIVRE DE L'HISTOIRE DU MONDE-ATLAS HISTORIQUE (título original), Hachete (editora original), 1987, ISBN 972-42-0072-8, pág 200 e 201
  103. Série de autores e consultores, Dorling Kindersley, History (título original), 2007, ISBN 978-989-550-607-1, pág 292 e 293
  104. a b Série de autores e consultores, Dorling Kindersley, History (título original), 2007, ISBN 978-989-550-607-1, pág 292 Erro de citação: Código <ref> inválido; o nome "industrial" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes
  105. Série de autores e consultores, Dorling Kindersley, History (título original), 2007, ISBN 978-989-550-607-1, pág 293
  106. Série de autores e consultores, Dorling Kindersley, History (título original), 2007, ISBN 978-989-550-607-1, pág 302 e 303
  107. Série de autores e consultores, Dorling Kindersley, History (título original), 2007, ISBN 978-989-550-607-1, pág 306 e 307
  108. Série de autores e consultores, Dorling Kindersley, History (título original), 2007, ISBN 978-989-550-607-1, pág 333
  109. Die Reichsgründung 1871 (The Foundation of the Empire, 1871), Lebendiges virtuelles Museum Online, accessed 2008-12-22. German text translated: [...] on the wishes of Wilhelm I, on the 170th anniversary of the elevation of the House of Brandenburg to princely status on 18 January 1701, the assembled German princes and high military officials proclaimed Wilhelm I as German Emperor in the Hall of Mirrors at the Versailles Palace.
  110. a b Série de autores e consultores, Dorling Kindersley, History (título original), 2007, ISBN 978-989-550-607-1, pág 346 e 347
  111. Série de colaboradores, LE GRAND LIVRE DE L'HISTOIRE DU MONDE-ATLAS HISTORIQUE (título original), Hachete (editora original), 1987, ISBN 972-42-0072-8, pág 236
  112. a b Série de colaboradores, LE GRAND LIVRE DE L'HISTOIRE DU MONDE-ATLAS HISTORIQUE (título original), Hachete (editora original), 1987, ISBN 972-42-0072-8, pág 227, 232-235 Erro de citação: Código <ref> inválido; o nome "america" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes
  113. Série de autores e consultores, Dorling Kindersley, History (título original), 2007, ISBN 978-989-550-607-1, pág 325
  114. a b Série de autores e consultores, Dorling Kindersley, History (título original), 2007, ISBN 978-989-550-607-1, pág 344 e 345
  115. a b c d Série de autores e consultores, Dorling Kindersley, History (título original), 2007, ISBN 978-989-550-607-1, pág 372-375
  116. Parker, Lovett, Scarre e Overy como consultores, The Times Compact Atlas of World History (título original, Times Books (editora original), 1995, ISBN 972-22-1776-3, pág 126
  117. «O que foi a Grande Depressão?». mundoestranho.abril.com.br. Consultado em 10 de janeiro de 2012. Cópia arquivada em 10 de janeiro de 2012 
  118. Série de colaboradores, LE GRAND LIVRE DE L'HISTOIRE DU MONDE-ATLAS HISTORIQUE (título original), Hachete (editora original), 1987, ISBN 972-42-0072-8, pág 270-271
  119. Série de autores e consultores, Dorling Kindersley, History (título original), 2007, ISBN 978-989-550-607-1, pág 386 e 387
  120. Sommerville, Donald (14 December 2008). The Complete Illustrated History of World War Two: An Authoritative Account of the Deadliest Conflict in Human History with Analysis of Decisive Encounters and Landmark Engagements. [S.l.]: Lorenz Books. p. 5. ISBN 0754818985  Verifique data em: |data= (ajuda)
  121. Nikolay, Starikov. «When Did WWII Start?». russianthought.com. Consultado em 3 de fevereiro de 2010 
  122. «Australia Declares War on Japan». ibiblio. Consultado em 3 de outubro de 2009 
  123. «The Kingdom of The Netherlands Declares War with Japan». ibiblio. 2007. Consultado em 3 de outubro de 2009 
  124. Williams, Andrew J (2006). Liberalism and War: The Victors and the Vanquished. [S.l.]: Routledge. p. 90. ISBN 0415359805 
  125. Miscamble, Wilson D (2007). From Roosevelt to Truman: Potsdam, Hiroshima, and the Cold War. [S.l.]: Cambridge University Press. p. 201. ISBN 0521862442 
  126. Miscamble, Wilson D (2007). From Roosevelt to Truman: Potsdam, Hiroshima, and the Cold War. [S.l.]: Cambridge University Press. pp. 203–4. ISBN 0521862442 
  127. Glantz, David M (2005). «August Storm: The Soviet Strategic Offensive in Manchuria». Combined Arms Research Library. Leavenworth Papers. OCLC 78918907. Consultado em 25 January 2010. Cópia arquivada em 2 March 2008  Verifique data em: |acessodata=, |arquivodata= (ajuda)
  128. Pape, Robert A (Autumn 1993). «Why Japan Surrendered». International Security. 18 (2): 154–201. JSTOR 2539100. doi:10.2307/2539100  Verifique data em: |data= (ajuda)
  129. Donnelly, Mark (1999). Britain in the Second World War. [S.l.]: Routledge. p. xiv. ISBN 0415174252 
  130. a b c Série de autores e consultores, Dorling Kindersley, History (título original), 2007, ISBN 978-989-550-607-1, pág 406 e 407
  131. Série de autores e consultores, Dorling Kindersley, History (título original), 2007, ISBN 978-989-550-607-1, pág 406 e 407 e 458
  132. Parker, Lovett, Scarre e Overy como consultores, The Times Compact Atlas of World History (título original, Times Books (editora original), 1995, ISBN 972-22-1776-3, pág 154 e 155 | referencia última informação
  133. Parker, Lovett, Scarre e Overy como consultores, The Times Compact Atlas of World History (título original, Times Books (editora original), 1995, ISBN 972-22-1776-3, pág 155 | referencia última informação
  134. Parker, Lovett, Scarre e Overy como consultores, The Times Compact Atlas of World History (título original, Times Books (editora original), 1995, ISBN 972-22-1776-3, pág 155
  135. "Foreword", Energy and Power (A Scientific American Book), pp. vii–viii.
  136. M. King Hubbert, "The Energy Resources of the Earth", Energy and Power (A Scientific American Book), pp. 31–40.
  137. Renewable energy (UNEP); Global Trends In Sustainable Energy Investment[ligação inativa] (UNEP).
  138. NREL – US National Renewable Energy Laboratory
  139. Christopher Kasparek, "A Futurological Note: Prus on H.G. Wells and the Year 2000", The Polish Review, vol. XLVIII, no. 1, 2003, pp. 98–99.

Ver também[editar | editar código-fonte]

História por períodos[editar | editar código-fonte]

História por continentes e países[editar | editar código-fonte]


[[Categoria:História]]
Erro de citação: Existem etiquetas <ref> para um grupo chamado "nota", mas não foi encontrada nenhuma etiqueta <references group="nota"/> correspondente