Coritiba Foot Ball Club: diferenças entre revisões
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Revisão das 03h10min de 9 de junho de 2011
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Ficheiro:Coritiba Foot Ball Club logo.svg | |||
Nome | Coritiba Foot Ball Club | ||
Alcunhas | Cori Glorioso Coxa Verdão | ||
Torcedor(a)/Adepto(a) | Coritibano Coxa Coxa-Branca | ||
Mascote | Vovô Coxa[1] | ||
Fundação | 12 de outubro de 1909 (114 anos) | ||
Estádio | Couto Pereira | ||
Capacidade | 37.182[2] | ||
Localização | Curitiba - PR, Brasil | ||
Presidente | ![]() | ||
Treinador(a) | ![]() | ||
Patrocinador(a) | ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() | ||
Material (d)esportivo | ![]() | ||
Competição | ![]() ![]() ![]() | ||
Ranking nacional | 15º lugar, 1.515 pontos[7] | ||
Website | Coritiba.com.br | ||
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Coritiba Foot Ball Club é o segundo melhor time de Curitiba, no estado do Paraná. Foi fundado em 1909 por alemães e é o mais antigo e mais tradicional clube do estado, sendo popularmente chamado de Coxa.
Possui o maior número de títulos no estado, sendo que suas principais conquistas são o Campeonato Brasileiro de 1985 e os 35 campeonatos estaduais, sendo o recordista de títulos paranaenses, possuindo mais títulos do que a soma de todos seus rivais, e sendo o único hexacampeão paranaense: 71, 72, 73, 74, 75 e 76. É também o recordista brasileiro de vitórias consecutivas (24). Com mais de 31 mil associados em dia, o Coritiba é o 3º clube do Brasil em número de sócios, ficando atrás apenas de Internacional e Grêmio.[8]
Possui ainda 2 Campeonatos Brasileiros da série B, conquistados em 2007 e 2010. No ranking da FPF ocupa a 1º colocação no Paraná, no ranking da CBF ocupa a 15º colocação do Brasil, e no ranking da CONMEBOL é o 19º clube brasileiro. O Coxa também se orgulha de suas categorias de base, 8º melhor categoria de base do Brasil.[9]
O Coritiba foi o primeiro time do sul do Brasil a ganhar um campeonato de cunho nacional, o Torneio do Povo de 1973, o primeiro time do futebol paranaense a conquistar um Campeonato Brasileiro da Série A, e a disputar uma Copa Libertadores da América e uma Copa Sul-Americana; representando todo o pioneirismo do futebol paranaense no cenário futebolístico nacional.
Atualmente o Coritiba possui parcerias com o FC Porto de Portugal, o CD Chivas Guadalajara do México, e o VVV-Venlo da Holanda, que inclui empréstimo e intercâmbio de atletas das categorias de base.[10][11][12] O Coritiba também é o primeiro clube de futebol do sul do Brasil a apoiar o futebol americano. Da parceria entre o Coxa e a equipe da capital paranaense Barigui Crocodiles, nasceu o Coritiba Crocodiles.[13]
História
Fundação
No ano de 1909, diversos jovens se reuniam no Clube Ginástico Teuto-Brasileiro Turnverein. Em uma das reuniões de Setembro a atenção de todos estava voltada para Frederico Fritz Essenfelder, importante membro do grupo, que apareceu no local com uma bola de couro na mão. Após alguns cabeceios e embaixadas, Essenfelder apresentou o objeto aos colegas, explicando que se tratava de uma bola de futebol.
O grupo de jovens se encantou com o novo esporte e passou a promover partidas entre eles no campo do Quartel da Força Pública. Em pouco tempo, todos estavam completamente apaixonados e decidiram fundar um clube para a prática do futebol, primeiramente chamado de Coritibano Football Club. A fundação ocorreu no antigo Theatro Hauer, na noite de 12 de outubro de 1909.
Primeira partida
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/5/54/Coritiba1909.png/280px-Coritiba1909.png)
No dia 23 de outubro de 1909, onze dias após a sua fundação, foi realizada em Ponta Grossa, a primeira partida oficial do Coritiba. O time adversário era o Clube de Foot-ball de Tiro Pontagrossense, formado por ingleses e funcionários da American South Brazilian Engineering Co. que trabalhavam na estrada de ferro de Ponta Grossa. A partida terminou 1 x 0 para os donos da casa com gol do Elias Mota.
O time base do Coritiba naquele primeiro confronto era formado pelos próprios fundadores do Clube: Artur Hauer, Alfredo Labsch, Leopoldo Obladen, Robert Juchsch, Carlos Schlender, Fritz Essenfelder, Carl Maschke, Waldemar Hauer, Rudolf Kastrup, Adolpho Müller, Emílio Dietrich, Erothides Calberg e Arthur Iwersen.
Décadas de 1910 e 1920
A primeira assembléia foi realizada em 21 de abril de 1910, após o clube ter solicitado todas as regras do esporte no Rio de Janeiro e em São Paulo, e se tornar independente do Clube Turnverein, que era um clube particular que não permitia a associação de pessoas que não fossem de origem alemã. Foi nessa assembléia que o nome do clube foi alterado para Coritiba, antigo nome da capital paranaense, e que aconteceu a votação para a primeira diretoria, composta pelo presidente João Viana Seiler e seu vice Arthur Hauer, primeiro e segundo secretário José Júlio Franco e Leopoldo Obladen respectivamente, primeiro e segundo tesoureiro Walter Dietrich e Alvim Hauer respectivamente, e o primeiro capitão do time Rycharlisson.
Inicia-se então a procura por um campo. O local escolhido foi o hipódromo do Guabirotuba, ex-Jockey Clube do Paraná (até 1955), e atual Puc-PR, que além de ter as arquibancadas necessárias para acomodar os torcedores, possuía no centro da pista de corridas uma grande área que não era utilizada. Após o local ser devidamente adaptado para acomodar as partidas de futebol, o novo estádio passou a ser chamado de Prado do Guabirotuba, e foi aonde o Coritiba jogou até 1917. A inauguração foi no dia 12 de junho de 1910, contra o Ponta Grossa Foot-Ball Club (nova denominação do Clube de Foot-ball de Tiro Pontagrossense). Vitória do Coxa por 5 x 3. Está foi a primeira partida de futebol realizada na capital paranaense, sendo assistida por pouco mais de 200 pessoas.[14]
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/7/7b/Coritiba1927.jpg/280px-Coritiba1927.jpg)
Em 1915 são disputados pela primeira vez o Campeonato da Cidade e o Campeonato Paranaense, com o Coritiba participando de ambas as competições. Já no ano seguinte, em 1916, o Coxa sagra-se campeão nas duas competições. Contudo, o título estadual de 1916 viria apenas no dia 21 de janeiro de 1917, na vitória sobre o Britânia. O destaque do time no ano foi José Bermudes, mais conhecido como Maxambomba, que viria a se tornar o primeiro jogador de uma equipe paranaense a ser convocado para a seleção brasileira.[15] Em 1917 vence também o Torneio Afonso Camargo e passa a jogar no Parque da Graciosa, no Juvevê, aonde ergueu um novo estádio no qual ficou até 1932.[16]
Em 1920 é campeão do Torneio Início. No ano seguinte, vence novamente o Torneio Início, assim como o Torneio da Cruz Vermelha e o Torneio de Tiradentes. Em 1927, já com Antônio Couto Pereira como presidente, vence o campeonato estadual, com Staco marcando sete gols na vitória de 9 x 0 sobre o Savoia, o Campeonato da Cidade e a Taça Fox.
Décadas de 1930 e 1940
Em 1930 o Coritiba é campeão do Torneiro Início. No ano seguinte, vence o campeonato estadual e o Campeonato da Cidade. José Fontana, mais conhecido como Rei, é um dos destaques do time, e se tornaria o primeiro goleiro paranaense a ser convocado para a seleção brasileira.[17] Em 1932 vence o Torneio Início e o Torneio dos Cronistas Esportivos. No dia 19 de novembro do mesmo ano, é inaugurado o estádio Belfort Duarte. Segue então uma fase de vitórias em vários campeonatos, contando com Campeonato da Cidade (1933, 1935 e 1939), campeonato estadual (1933, 1935 e 1939), Torneio Arthur Friedenreich (1934) e Torneio Início (1939).
No dia 23 de janeiro de 1941, o Coritiba realiza a sua primeira partida contra uma equipe estrangeira, empatando com o Gimnasia y Esgrima La Plata da Argentina no Belfort Duarte.[18] Em 1941 e 1942 conquista o seu primeiro bicampeonato estadual, Neno marca sete gols na vitória de 10 x 2 sobre o Jacarezinho em 1 de fevereiro de 1942. Em 1943 vence o Torneio Imprensa e o Torneio Luis Aranha. Em 1944, vence o Torneio Getúlio Vargas, e no ano seguinte, conquistam o torneio Cidade de Curitiba. Na mesma época Couto Pereira deixa a presidência do clube após dois mandatos e treze anos no comando do time. Em 1946 e 1947 conquista o Campeonato da Cidade e o bicampeonato estadual. No dia 12 de julho de 1949, O Coritiba realiza a sua primeira partida contra uma equipe de fora do continente sul-americano, vencendo o Rapid Viena da Áustria por 4 x 0 na Vila Capanema.[18] O Rapid Viena era o atual campeão austríaco.
Décadas de 1950 e 1960
Em 1950 o Coritiba conquista o Torneio Triangular de Curitiba, e em 1951 e 1952 o Torneio Início e o bicampeonato estadual. É campeão em 1953 dos Torneios Quadrangular Interestadual e Quadrangular de Londrina. Tanto em 1954 quanto 1956 é campeão estadual. Em 1956, já sob o comando de Aryon Cornelsen, que permaneceu na presidência até 1963. No ano seguinte, é bicampeão paranaense e ganha também o Torneio Início. Em 1959 é novamente campeão estadual, terminando a década de 50 com seis títulos estaduais conquistados.
Em 1960 o Coxa é bicampeão paranaense. No mesmo ano, perdeu o célebre jogo da moeda para o Grêmio, pela Taça Brasil. Após três empates sucessivos entre as equipes, a vaga foi decidida no cara ou coroa. Em 1967 Evangelino da Costa Neves é eleito presidente do clube, permanecendo por mais de vinte anos, em três mandatos. No dia 06 de agosto, vence o Atlético de Madrid da Espanha no Belfort Duarte, por 3 x 2, com 3 gols de Walter.[18] No dia 12 de dezembro, vence a seleção da Hungria, por 1 x 0 no Belfort Duarte.[18] A Hungria venceu a seleção brasileira na Copa do Mundo de 1966.
Em 1968 o Coxa é campeão paranaense após oito anos de jejum, e também vence o Torneio Internacional de Verão. No dia 02 de junho enfrentou o Nápoli da Itália, no Belfort Duarte.[18] No dia 13 de novembro, o time do Coritiba enfrentou, com a camisa da Federação, a seleção brasileira no Belfort Duarte, resultando em 2 x 1 para o Brasil.[19]
Em 1969 o Coritiba é bicampeão estadual e faz sua primeira excursão para o exterior, participando de jogos amistosos na Alemanha, Áustria, Bulgária, Holanda e Bélgica,[20] participa também do III Torneio Cidade de Murcia, na Espanha,[20] e conquista a Taça Pierre Colon, na França.[20] Durante estes torneios, o Coxa enfrentou as principais equipes de cada país, o Valência da Espanha, o Borússia Dortmund da Alemanha, o Bordeaux da França, o Feyenoord da Holanda, o Áustria Viena da Áustria, o Levski da Bulgária, e o Anderlecht da Bélgica.
Década de 1970
Em 1970, querendo agitar a torcida e reunir recursos para aumentar o Belfort Duarte, Evangelino usa a estratégia do concorrente Atlético e passa a fazer contratações de vulto. Na primeira leva, chegam Rinaldo (ex-Palmeiras), Joel Mendes (ex-Santos) e Hidalgo (ex-XV de Piracicaba), que faria história como capitão da equipe. O time parte então novamente numa excursão internacional, participando de jogos amistosos na França, Iugoslávia, Argélia, Romênia e Portugal,[21] chegando a enfrentar durante a competição a seleção da Argélia e o Sporting de Portugal. Conquista também em 1970 e 1971 o Torneio Internacional de Verão.
Em 1971 o Coxa assume a hegemonia definitiva do futebol paranaense na chamada década de ouro. O título estadual abre a série do hexacampeonato (1971, 1972, 1973, 1974, 1975, 1976), a maior sequência de vitórias na história do profissionalismo no futebol paranaense. No dia 18 de janeiro do mesmo ano, vence a seleção da França por 2 x 1 no Belfort Duarte.[18] Dias antes a França havia vencido a seleção Argentina.
Em 1972, na terceira excursão internacional, participando de jogos amistosos na Argélia e Marrocos,[22] participa também do Triangular na Turquia.[22] Durante a excursão, o Coxa chega a enfrentar o Fenerbahçe e as seleções da Turquia e de Marrocos. Ao retornar invicto ao Brasil, recebe a Fita Azul. No mesmo ano, enfrenta no Belfort Duarte o Benfica de Portugal e as seleções da Hungria e do Congo.[18]
Em 1973 o Coritiba vence o Torneio do Povo, se tornando a primeira equipe do sul do Brasil a conquistar um torneio de cunho nacional. No dia 18 de junho do mesmo ano, vence a seleção do Paraguai por 1 x 0 no Belfort Duarte.[18] Conquista ainda o Quadrangular de Goiás em 1975 e a Taça Cidade de Curitiba em 1976 e 1978. Em 1977 o nome do estádio Belfort Duarte é alterado para Major Antônio Couto Pereira, e nos anos de 1978 e 1979 o time é bicampeão estadual, terminando a década de 70 com oito títulos estaduais conquistado. Ainda em 1979, termina o campeonato nacional em terceiro lugar.
Década de 1980
Em 1980 o Coxa é o quarto colocado do campeonato brasileiro, tendo aplicado duas goleadas de 7 x 1 durante a competição, uma no Ferroviário e outra no Desportiva.[23] Contudo, após a competição entra em crise administrativa e financeira que reflete no futebol, e que deixou a equipe sem títulos importantes até 1985.
Em 1981 vence o Quadrangular do Trabalhador, e devido as más campanhas no Estadual, participa em 1981 e 1983 da Taça da Prata, a segunda divisão do campeonato brasileiro. Em 1983 vence o Torneio Ak-Waba, na Costa do Marfim. Neste torneio o Coritiba chegou a enfrentar a seleção da Bulgária duas vezes, pois os búlgaros, inconformada com a derrota sofrida dias antes por 2 x 0, desafiam o Coritiba para uma partida revanche que terminaria empatada em 1 x 1. Em 1984 o Coxa volta à primeira divisão e termina o Campeonato Brasileiro em oitavo lugar.
1985 - Campeão brasileiro
Em 1985 acontece a maior glória do Coritiba e do futebol paranaense até então. Desacreditada, a equipe comandada por Ênio Andrade suplanta os desafios e conquista o título brasileiro vencendo nos pênaltis o Bangu em pleno Maracanã. Torcedores de Vasco, Flamengo, Fluminense e Botafogo foram apoiar o Bangu, somando mais de 91 mil pagantes. No mesmo ano conquista também o Torneio Maurício Fruet e participa de dois amistosos contra a equipe do Cerro Portenõ, empatando a primeira partida por 0 x 0 em Assunción (Paraguai), e vencendo a segunda por 2 x 0 no Couto Pereira.[18]
Em 1986 o Coxa participa da Taça Libertadores da América se tornando o primeiro time paranaense a disputar a competição. No mesmo ano é campeão paranaense. Em 1987 é convidado para integrar o Clube dos 13 e participa da Copa União.
Em 1989 conquista o campeonato estadual. No mesmo ano, fazia boa campanha no Brasileiro, mas se nega a aceitar uma mudança de calendário que fazia com que o time jogasse um dia antes do Vasco – seu adversário no grupo. O Coxa então não compareceu ao jogo contra o Santos em Juiz de Fora e foi punido pela CBF com a derrota por 1 x 0, a perda de mais 5 pontos e a queda automática para a Série B. No dia 18 de junho, o Coxa vence a seleção do Japão por 1 x 0 no Couto Pereira.[18]
Década de 1990
Em 1990 o drama do ano anterior ainda abate o clube, que entra em uma nova crise que se propaga por toda a primeira metade da década. Ainda assim, o time conseguiu um bom desempenho na Copa do Brasil de 1991, chegando às semi-finais. Após dois anos amargando a segundona, em 1992 o Coxa consegue retornar para a primeira divisão do campeonato nacional, porém torna a cair em 1993. Em 1995, após uma derrota para o Matsubara, Evangelino Neves é pressionado a deixar o clube. Édison Mauad, Sérgio Prosdócimo e Joel Malucelli assumem o Coritiba e lutam para aplacar as dívidas e montar um bom time. Conseguem e recolocam o Coritiba na primeira divisão.
Em 1997 o Coxa é campeão do Festival Brasileiro de Futebol. No ano seguinte, no dia 19 de janeiro, vence por 3 x 1 a seleção da Jamaica, que participaria, meses depois, da Copa do Mundo.[18] No Brasileiro de 1998, o time faz uma grande campanha, acabando a primeira fase em terceiro lugar. Na fase de mata-mata, porém, é eliminado pela Portuguesa, terminando a competição na sexta colocação. Em 1999, o clube volta a ser campeão paranaense após um jejum de 9 anos.
Década de 2000
Em 2001, o clube teve um bom primeiro semestre, sendo vice-campeão da Copa Sul-Minas e chegando à semi-final da Copa do Brasil. Em 2002, depois de um início claudicante, o Coritiba melhora na temporada e brilha como uma das melhores equipes do campeonato brasileiro. Nos próximos dias, lança o projeto de clube-empresa. Em 2003, além de ser campeão estadual invicto, chega em quinto no Campeonato Brasileiro, o primeiro de pontos corridos da história, conquistando o direito de disputar a Libertadores da América no ano seguinte. Em 2004, conquista o bicampeonato estadual e participa das copas Sul-Americana e Libertadores da América.
Em 2005, após uma campanha aquém no Campeonato Brasileiro, o time é rebaixado para a Série B da competição. Naquele ano, o Coritiba teve a quarta maior média de público do campeonato, com 18 688 pessoas. Em 2006, o time começou sob o comando do técnico Marcio Araújo, e posteriormente Estevam Soares. Após eliminações no Campeonato Paranaense e na Copa do Brasil, Estevam foi demitido, sendo substituído por Paulo Bonamigo. Durante o Campeonato Brasileiro, o Coritiba chegou a liderar a competição por diversas rodadas, mas acabou em sexto lugar, não conseguindo uma das quatro vagas disponíveis para voltar à Série A.
Em 2007, Guilherme Macuglia era o novo técnico, assumindo a posição durante o Campeonato Paranaense, a Copa do Brasil e parte do Campeonato Brasileiro. Em junho de 2007 Renê Simões é contratado como novo técnico após demissão de Macuglia. Durante esse período, os jogadores revelados pelas categorias de base do clube destacavam-se no time, como o zagueiro Henrique, os meias Marlos e Pedro Ken e o atacante Keirrison, além de jogadores como Gustavo, Túlio e o goleiro Edson Bastos. No dia 3 de novembro, com quatro rodadas de antecedência, o Coritiba garantiu matematicamente o acesso à Série A do Campeonato Brasileiro ao empatar com o Vitória no Couto Pereira.[24] No dia 24 de novembro, valendo pela última rodada, com a vitória sobre a equipe do Santa Cruz no estádio doArruda, o Coxa sagrou-se campeão da Série B do Campeonato Brasileiro de 2007.[25]
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/a/a4/Imperio_alviverde_2.jpg/300px-Imperio_alviverde_2.jpg)
Em 2008 vence o campeonato estadual, e no campeonato brasileiro garante uma vaga na Copa Sul-americana. No fim do ano, a diretoria do clube anunciou um projeto do novo estádio, em uma construção começando no final de 2009 e durando dois anos.[26] No começo de novembro o projeto foi apresentado ao então prefeito da cidade, Beto Richa (que rejeitou o projeto em maio de 2009), com planos de um local multiuso para em torno de quarenta mil pessoas, com um orçamento de R$ 200 milhões.[27]
A Temporada 2009
Na temporada 2009, é dada a partida para a comemoração do centenário do clube. Mas no primeiro semestre, a equipe não conquista o campeonato estadual e é derrotada nas semifinais da Copa do Brasil.
No Campeonato Brasileiro, o clube se manteve basicamente na zona intermediária, chegando à última rodada com chances de ser rebaixado. O jogo era em casa, contra o Fluminense, e o Coritiba precisava apenas de uma vitória para evitar o descenso. O jogo terminou empatado e a combinação deste resultado com a vitória do Botafogo perante o Palmeiras por 2 a 1, resultou no rebaixamento do clube.[28] Alguns vândalos, insatisfeitos, protagonizaram cenas lamentáveis: invadiram o gramado para tentar agredir o árbitro e agrediram policiais, arremessando objetos.[28] Em razão da irrefletida conduta desses vândalos, o STJD puniu o clube com a perda do mando de campo de 10 jogos e multa de 5 mil reais.[29][30][31][32] O time cumpriu a íntegra da sanção desportiva, jogando mais do que um turno inteiro do Brasileirão da Série B, de 2010, longe do Estádio Couto Pereira, mandando seus jogos na Arena Joinville, situada na cidade de Joinville de onde se despediu em 07 de setembro de 2010, com vitória de 3x1 sobre a equipe do Náutico.[33]
Década de 2010
Em 2010 o Coritiba conquista o campeonato estadual e a torcida alviverde comemora o título antecipado em cima do maior rival com vitória por 2 a 0 no Couto Pereira, com gols de Marcos Aurélio e Geraldo.[34] Durante o Campeonato Brasileiro, o time não era considerado um favorito ao titulo, devido ao exílio de 10 jogos em Santa Catarina, mas o clube se mostrou forte, e mesmo longe de "casa", se saiu muito bem, voltou ao Couto Pereira como líder da competição. Voltando a jogar em seu estádio no dia 18 de setembro, na vitória por 2 a 0 sobre a Portuguesa, com os 30.414 torcedores presentes (28.134 pagantes) fazendo uma grande festa.[35]
No dia 9 de novembro de 2010, com três rodadas de antecedência, o Coritiba garantiu definitivamente a volta à Série A do Campeonato Brasileiro após vencer o Duque de Caxias por 3 a 2 em São Januário.[36] No dia 20 de novembro, ao empatar com o Icasa no Romeirão, o Coxa sagrou-se campeão da Série B do Campeonato Brasileiro de 2010 com uma rodada de antecedência.[37] O time ainda mostrou uma superação incrível no ano de 2010, pois muitos acharam que após o episódio de 6 de dezembro de 2009 o time não teria chances de se recuperar em tão pouco tempo.
Em 24 de abril de 2011, precisando apenas de um empate para levar o título com uma rodada de antecedência, o Coritiba sagrou-se mais uma vez Campeão Paranaense de Futebol, ao golear por 3 a 0 o Atlético Paranaense, em jogo disputado na Arena da Baixada. O bicampeonato estadual foi conquistado de forma invicta, com apenas dois empates.[38]
No dia 28 de abril, ao vencer o Caxias por 1 a 0 em jogo válido pelas oitavas-de-final da Copa do Brasil de 2011, o clube entrou para a história do Futebol Brasileiro ao bater o recorde de vitórias seguidas, que até então o clube dividia com o Palmeiras de 1996, que conseguiu 21 vitórias em série, e que passa a ser do Coxa.[39]. Com a vitória sobre o Cianorte, fechando invicto o Campeonato Paranaense de 2011, e a goleada por 6 x 0 contra o Palmeiras, pela Copa do Brasil, o Coxa atingiu a marca de 24 vitórias seguidas.
Ainda em 2011, o Coritiba entrou mais uma fez para a história, após vencer o Ceará pela Semi final da Copa do Brasil de 2011, o Coritiba se classificou para a grande final, uma final inédita para o clube e para o estado, já que nenhum clube paranaense chegou tão longe antes, a final será contra o Vasco
Títulos
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3a/Magnifying_glass_01.svg/17px-Magnifying_glass_01.svg.png)
Nacionais
- (1985)
- Ficheiro:Cbf brazilian championship trophy 02.svg Ficheiro:Cbf brazilian championship trophy 02.svg Campeonato Brasileiro - Série B: 2
- (1973)
Estaduais
- (1916, 1927, 1931, 1933, 1935*, 1939, 1941, 1942, 1946, 1947, 1951, 1952, 1954, 1956, 1957, 1959, 1960, 1968, 1969, 1971, 1972, 1973, 1974, 1975, 1976, 1978, 1979, 1986, 1989, 1999, 2003*, 2004, 2008, 2010, 2011*)
* Campeão invicto.
Histórico em competições oficiais
Legenda:
ClubeSimbolosNomeO nome do clube remete a capital do Paraná, Curitiba, segundo a grafia da época: Coritiba. A ortografia atual e oficial da cidade foi estabelecida em 1919, dez anos após a fundação do clube. Mas em nome de uma velha e honrada tradição, o clube manteve sua grafia original. O mesmo ocorre com os vocábulos foot ball e club, incorporados em inglês por não existir, na época, correspondentes semelhantes na língua portuguesa. A palavra curitiba recebeu durante a história diversas ortografias diferentes, como coritiba e curityba. Isso em consequência da língua tupi, na época, ser transmitida apenas foneticamente, recebendo então diversas adaptações livres para o português. Assim sendo, tanto curitiba quanto coritiba possuem a finalidade de exprimir, em tupi-guarani, “abundancia de pinhão” ou “muito pinhão”. O pinhão é um dos símbolos oficiais do estado Paraná. CoresSuas cores, o verde e o branco, remetem às cores da bandeira do estado do Paraná. Fundado em 1909, o Coritiba é o clube "alviverde" mais antigo do futebol brasileiro, seguido por Guarani (1911), Juventude (1913), Palmeiras (1914) e Goiás (1943). EscudoConforme o 9º parágrafo do Capítulo II do Estatuto do clube[40], o emblema é constituído por um círculo, simbolizando o globo terrestre; nas partes superior e inferior, desenho raiado, lembrando calotas polares em visual de alto relevo; em torno do círculo, no interior de duas linhas paralelas periféricas, está grafado o nome CORITIBA FOOT BALL CLUB, por extenso, com a grafia PARANÁ no espaço inferior; e, com destaque no centro de globo, as iniciais CFC. O Itabaiana Coritiba Esporte Clube de Sergipe, o Comercial Futebol Clube de Alagoas e o São Bento Futebol Clube de Santa Catarina, bem como o Olaria Football Club[41], equipe de futebol amador de Curitiba, tiveram seus escudos inspirados no do Coritiba. MascoteO clube mais tradicional do Paraná não poderia ter mascote diferente. O time do Coritiba é representado por um simpático velhinho de descendência alemã, carinhosamente chamado de "Vovô Coxa" em homenagem ao fotógrafo e torcedor do clube Max Kopf. O clube é o mais antigo do Paraná, tendo completado 100 anos no dia 12 de outubro de 2009. O mascote representa assim a origem e toda a tradição do Coritiba e do futebol no estado do Paraná. ApelidoDevido aos primeiros times do Coritiba serem formados basicamente por descendentes de alemães, estes, com suas peculiares aparências, eram alvos fáceis para as provocações vindas das torcidas adversárias. Em 1941, durante um Atle-Tiba, o então torcedor e futuro presidente do Clube Atlético Paranaense, Jofre Cabral e Silva, tomado pelas emoções do clássico, não parou de gritar contra o zagueiro alviverde Hans Breyer, na tentativa de irrita-lo. Primeiro o chamou de "quinta coluna", em referência a ameaça nazista. Depois, com os nervos ainda mais à flor da pele, engatou de pertinho do campo um grito incandescente: "Coxa Branca! Coxa Branca!".[42] O apelido acabou "pegando". No início incomodava não só o presidente Couto Pereira como toda a torcida coritibana. Com o tempo, porém, a expressão Coxa Branca foi perdendo o seu caráter pejorativo, e passou a ser utilizada para se falar dos torcedores e jogadores do Coritiba, que em razão disto também é carinhosamente chamado de "Coxa". O Hino Oficial do Coritiba é de autoria de Cláudio Ribeiro e Homéro Reboli. Em 1999 o Coritiba promoveu um concurso para oficializar o seu hino. Presidentes do clube![]() TorcidaAlém de ser um dos clube mais tradicionais do estado, a torcida Coxa Branca é também uma das mais tradicionais do Paraná. Já em 1939, Pinha (Luis Vila), ex-goleiro do Coxa, criou a primeira torcida organizada do estado do Paraná, que contava com batucadas e cantos de incentivo, se diferenciando das rivais.[43] Em 1986 e 2004, estiveram presentes, pela Copa Libertadores da América, em todos os países no qual o Coritiba disputou o torneio, tais como Peru, Paraguai e Argentina. Sua principal torcida organizada é a Império Alviverde,[44] e também há a Mancha Verde. Os torcedores ainda compareceram nos 10 jogos do time em Joinville durante a severa punição imposta ao clube, levando um total de 33.156 torcedores e com uma média de 3.315 pessoas por jogo mesmo jogando 130 quilômetros longe de Curitiba, demonstrando que a força e paixão pelo clube não tem limites.[45] Tradicional em todo o Sul do Brasil, em pesquisa realizada entre 1993 à 2010 pelo Instituto Datafolha, a torcida coritibana é apontada como a maior do estado do Paraná e 3º maior do Sul do país entre os clubes sulistas.[46][47][48] Outra recente pesquisa feita pelo IBOPE em 2010, aponta o clube paranaense como a 4º maior torcida do estado do Rio Grande do Sul.[49][50] A torcida coritibana ainda possui as maiores médias de público, e maior público pagante dentre os times paranaenses em campeonatos estaduais e nacionais.[51] No estadual, o Coritiba possui a maior média em 11 dos últimos 17 anos (1994 á 2010).[52][53] A torcida do Coritiba é também conhecida por realizar no Couto Pereira um dos espetáculos mais belos do futebol, o Green Hell (Inferno Verde) que leva os torcedores a inovarem cada vez mais em pirotecnia, fumaça, papel e luminosos, seja durante a noite ou dia. PatrimôniosEstádio![]() ![]() O estádio Major Antônio Couto Pereira é o maior do Paraná, foi fundado em 1932 e tem capacidade para 37.182 pessoas. É chamado pelos torcedores e pela imprensa simplesmente de Couto Pereira ou ainda Alto da Glória. O terreno do estádio foi doado por Nicolau Scheffer, ou vendido por um preço simbólico, em razão de impostos. Na época, se tratava de um local longínquo, sendo que era comum se dizer, à época, que não seria viável, em razão da distância. O maior público registrado foi de 70.000 pessoas em 5 de Agosto de 1980, na visita do Papa João Paulo II. Em uma reforma ocorrida em 2005 as dimensões do gramado foram ampliadas e as grades de proteção foram removidas, facilitando a visualização do jogo em todos os setores do estádio. Além disso, equipamentos como bancos de reserva e traves foram modernizados, bem como todo o gramado trocado e feitas reformas nas instalações internas (vestiários e salas). Intitulado originalmente Estádio Belfort Duarte, seu nome foi modificado para o atual em 1977 após reformas para ampliação, como homenagem a um dos maiores responsáveis por o estádio ter saído do papel para se tornar realidade. CT da GraciosaEm 1988 o presidente Bayard Osna determinou a construção de um centro de treinamento para o Coritiba. Foi adquirido um terreno na antiga estrada da Graciosa, próximo ao trevo do Atuba, a cerca de nove quilômetros da sede principal, no Alto da Glória. Mas foi somente em 1995 que o segundo passo foi dado. Joel Malucelli, Sérgio Prosdócimo e Édson Mauad assumiram o Coritiba e deram início às obras. O engenheiro José Arruda, na época vice-presidente do clube, foi escolhido como responsável para enfrentar esse desafio e o fez com confiança e determinação, contando com o apoio de uma competente comissão de obras. A maior parte do dinheiro que viabilizou a construção veio de contribuições mensais do Conselho Deliberativo, presidido na época por Manoel Antonio de Oliveira. O CT da Graciosa foi inaugurado no dia 20 de dezembro de 1997. Após muita dedicação e trabalho de todos que ajudaram, o sonho se tornou realidade. Em 2002, Giovani Gionédis assumiu o clube e começou um planejamento estrutural arrojado, que se iniciou com a ampliação e modernização do patrimônio alviverde. Hoje, o Centro de Treinamento Bayard Osna se tornou uma das referências de modernidade e de espaço para o trabalho dos profissionais do futebol. O trabalho sério fez do Coritiba um dos clubes do país com uma das melhores estruturas. Nela, está galgado o trabalho de aperfeiçoamento da base e a cada ano craques despontam nos seus gramados, sempre com acompanhamento dos melhores profissionais, até chegarem à equipe profissional e tornarem-se ídolos coxa-brancas. O CT conta com cinco campos oficiais de futebol (70x110m), com diferenciados gramados. Além disso, três vestiários, piscina térmica, estacionamento, comitê de imprensa. Para a área médica existe uma moderna clínica de fisiologia, uma completa academia, além de clínicas de fisioterapia, psicologia e nutrição. UniformesJogadores
Centenário
Uniformes dos goleirosUniformes de treinoJogadoresElenco atualÚltima atualização: 26 de fevereiro de 2011 (UTC).
Transferências em 2011
Ídolos
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