Marie Curie

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 Nota: Para o filme "Madame Curie" de 1943, dirigido por Mervyn LeRoy, veja Madame Curie (filme).
Marie Curie Medalha Nobel
Marie Curie
Marie Curie ca. 1920
Radioatividade, polônio, rádio
Nascimento Marya Salomea Skłodowska
7 de novembro de 1867
Varsóvia, Reino da Polônia, Império Russo (hoje voivodia de Mazóvia,  Polônia)
Morte 4 de julho de 1934 (66 anos)
Passy, Alto Savoy, França
Residência Varsóvia, Paris
Sepultamento Panteão
Nacionalidade polonesa, francesa
Cidadania França, Império Russo, Polónia
Progenitores
  • Władysław Skłodowski
  • Bronisława Skłodowska
Cônjuge Pierre Curie
Filho(a)(s) Irène Joliot-Curie, Ève Curie
Irmão(ã)(s) Bronisława Dłuska, Józef Skłodowski, Helena Skłodowska-Szaley
Alma mater Sorbonne
Ocupação física, química, professora universitária
Prêmios Nobel de Física (1903), Medalha Davy (1903), Medalha Matteucci (1904), Medalha Elliott Cresson (1909),[1] Nobel de Química (1911)
Empregador(a) Universidade de Paris, Sorbonne, Instituto Curie
Orientador(a)(es/s) Antoine Henri Becquerel
Orientado(a)(s) André-Louis Debierne, Óscar Moreno, Marguerite Catherine Perey
Instituições Sorbonne, ESPCI ParisTech
Campo(s) Física, química
Obras destacadas Treatise on Radioactivity
Religião agnosticismo
Causa da morte Anemia aplástica
Assinatura
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Marie Skłodowska Curie (Varsóvia, Reino da Polônia, 7 de novembro de 1867Passy, Alto Savoy, 4 de julho de 1934) foi uma cientista e física polonesa naturalizada francesa, que conduziu pesquisas pioneiras em todo o mundo no ramo da radioatividade. Foi a primeira mulher a ser laureada[2] com um Prêmio Nobel e a primeira pessoa e única mulher a ganhar o prêmio duas vezes. A família Curie ganhou um total de cinco prêmios Nobel. Marie Curie foi a primeira mulher a ser admitida como professora na Universidade de Paris. Em 1995, a cientista se tornou a primeira mulher a ser enterrada por méritos próprios no Panteão de Paris.

Nascida Maria Salomea Skłodowska em Varsóvia, no então Reino da Polônia, parte do Império Russo. Estudou na Universidade Floating, em Varsóvia, onde começou seu treino científico. Em 1891, aos 24 anos, seguiu sua irmã mais velha, Bronislawa, para estudar em Paris, cidade na qual conquistou seus diplomas e desenvolveu seu futuro trabalho científico. Em 1903, Marie dividiu o Nobel de Física com o seu marido Pierre Curie e o físico Henri Becquerel. A cientista também foi laureada com o Nobel de Química em 1911.

As conquistas de Marie incluem a teoria da radioatividade (termo que ela mesma cunhou), técnicas para isolar isótopos radioativos e a descoberta de dois elementos, o polônio e o rádio. Sob a direção dela foram conduzidos os primeiros estudos sobre o tratamento de neo plasmas com o uso de isótopos radioativos. A cientista fundou os Institutos Curie em Paris e Varsóvia, que até hoje são grandes centros de pesquisa médica. Durante a Primeira Guerra Mundial, fundou os primeiros centros militares no campo da radioatividade.

Apesar da cidadania francesa, Marie Curie nunca deixou sua identidade polonesa de lado. Ensinou suas duas filhas a falar polonês e as levou em viagens para a Polônia. Nomeou o primeiro elemento químico que descobriu de polônio, em homenagem ao seu país de origem. Marie Curie morreu aos 66 anos, em 1934, em um sanatório em Sancellemoz, na França, por conta de uma leucemia[3] causada pela exposição a radiação ao carregar testes de rádio em seus bolsos durante a pesquisa e ao longo de seu serviço na Primeira Guerra, quando montou unidades móveis de raio-X.

Juventude

Władysław Skłodowski e suas filhas (a partir da esquerda) Maria, Bronisława, Helena, 1890

Maria Sklodowska, batizada como Maria Salomea Skłodowska, nasceu na cidade de Varsóvia, no Reino da Polônia, atual República da Polônia, então parte do Império Russo, em 7 de novembro de 1867, a quinta e mais nova filha dos professores Władysław Skłodowski (1832-1902) e Bronisława Boguska (1835-1878)[4]. A família Sklodowska havia perdido suas propriedades e fortunas devido ao envolvimento em levantes patrióticos poloneses que visavam a restauração da independência da Polônia,[5] o que condenou Maria e seus irmãos a uma vida difícil.[5] Educou-se em pequenas escolas da região de Varsóvia, obtendo um nível básico de formação científica com seu pai, Władysław Skłodowski,[6] que era professor de física e matemática e havia levado instrumentos de laboratório para casa após autoridades russas proibirem este ensino em escolas polonesas.[4] Sua mãe, que era católica,[7] faleceu quando ela tinha dez anos e a irmã mais velha dois anos depois,[4] o que a influenciou a abandonar o catolicismo e se tornar agnóstica.[8]

Após se graduar no equivalente ao ensino secundário, passou um ano no interior com seus parentes paternos possivelmente devido a uma depressão,[4] e após retornou a viver com seu pai na Varsóvia, onde foi tutora.[9] Impedida de prosseguir com a sua educação de nível superior devido ao fato de ser mulher, ela e a irmã Bronisława se envolveram com a Universidade Volante, uma instituição de ensino clandestina com um currículo pró-Polônia que desafiava as autoridades russas e admitia mulheres.[9][4]

Após combinar com sua irmã apoiá-la financeiramente nos estudos de medicina em Paris, e posteriormente receber o mesmo favor em troca, tornou-se governanta. Primeiro na Varsóvia e depois por dois anos em Szczuki com a família dos Żorawski, que tinham parentesco com seu pai.[9][10] Enquanto trabalhando para esta família se apaixonou por Kazimierz Żorawski, que viria a ser um matemático eminente, mas a família dele rejeitou a ideia do casamento com ela devido a sua condição financeira, o qual Kazimierz não conseguiu se opor.[10] O término do relacionamento foi ruim para ambos. Ele tornou-se doutor e seguiu carreira como matemático, vindo a se tornar professor e Reitor da Universidade da Varsóvia.[5] Porém, ainda velho se sentava contemplativo diante da estátua de Maria diante do Instituto de Rádio que ela havia fundado em 1932.[5][11]

No início da década de 1890 Bronisława convidou Maria a morar com ela em Paris, mas ela recusou porque não tinha permissão para prosseguir com seus estudos de nível superior. Levaria ainda um ano e meio para que juntasse os recursos financeiros necessários. Durante todo este período, Maria havia continuado seus estudos de maneira independente lendo livros, trocando cartas e estudando por conta própria. No início de 1889 voltou a morar com seu pai na Varsóvia e continuou trabalhando como governanta até 1891. Ela então começou a receber seu treinamento científico prático no laboratório de química no Museu da Indústria e Agricultura na Krakowskie Przedmieście 66, perto do centro antigo da cidade.[4][9][10] O laboratório era dirigido pelo seu primo Józef Boguski, que havia sido auxiliar do químico russo Dimitri Mendeleev.[12][13][14]

Mudança para Paris

No final de 1891 mudou para Paris, indo morar com a irmã e o cunhado antes de alugar um sótão perto do Quartier Latin. Prosseguiu os estudos da física, matemática e química na Universidade de Paris, onde havia se matriculado. Na época, sobrevivia com poucos recursos chegando até a desmaiar devido a fome. [15][16] Marie, nome pelo qual viria a ser conhecida na França, estudava de dia e ensinava à noite mas conseguindo o suficiente para se manter. Em 1893, concluiu uma graduação em física e começou a trabalhar no laboratório industrial do professor Gabriel Lippmann. Enquanto isso, continuou com os estudos e com a ajuda de uma bolsa de estudos conseguiu uma segunda graduação em 1894.[9][16] [b]

Marie iniciou sua carreira científica em Paris com estudos das propriedades magnéticas de diferentes tipos de aço, estudos estes encomendados pela Sociedade de Encorajamento da Indústria Nacional (Société d’encouragement pour l’industrie nationale.[17])[18] Naquele mesmo ano conheceu Pierre Curie; o interesse de ambos pelas ciências naturais os aproximou.[19] Pierre era instrutor na Escola de Física e Química, a École supérieure de physique et de chimie industrielles de la ville de Paris (ESPCI).[20] Eles foram apresentados pelo fisicista polonês, professor Józef Wierusz-Kowalski, quem ouvira que Marie procurava um espaço mais amplo para seus estudos em laboratório e pensou que Pierre tinha acesso a tal.[21][22] Apesar de Pierre não possuir um laboratório grande, ele foi capaz de disponibilizar espaço para que Marie pudesse trabalhar.[23]

Estudos

Em um laboratório em Varsóvia, em 1890–91, Maria Skłodowska fez seu primeiro trabalho científico.

Em 1896, Henri Becquerel incentivou-a a estudar as radiações emitidas pelos sais de urânio, que por ele tinham sido descobertas. Juntamente com o seu marido, Marie começou, então, a estudar os materiais que produziam tais radiações, procurando novos elementos que, segundo a hipótese que os dois defendiam, deveriam existir em determinados minérios como a pechblenda (que tinha a curiosa característica de emitir ainda mais radiação que o urânio dela extraído).[24] Efetivamente, em 1898 deduziram que haveria, com certeza, na pechblenda, algum componente liberando mais energia que o urânio; em 26 de dezembro do mesmo ano, Maria Skłodowska Curie anunciou a descoberta dessa nova substância à Academia de Ciências de Paris.

Após vários anos de trabalho constante, através da concentração de várias classes de pechblenda, isolaram dois novos elementos químicos.[25] O primeiro foi nomeado polônio, em referência a seu país nativo, e o outro rádio, devido à sua intensa radiação, do qual conseguiram obter 0,1 g em 1902. Posteriormente partindo de oito toneladas de pechblenda, obtiveram mais 1 g de sal de rádio. Propositalmente, nunca patentearam o processo que desenvolveram. Os termos radioativo e radioatividade foram inventados pelo casal para caracterizar a energia liberada espontaneamente por este novo elemento químico.

Com Pierre Curie e Antoine Henri Becquerel, Marie recebeu o Nobel de Física de 1903, "em reconhecimento aos extraordinários resultados obtidos por suas investigações conjuntas sobre os fenômenos da radiação, descoberta por Henri Becquerel". Foi a primeira mulher a receber tal prêmio.

Carreira científica

Marie Curie conseguiu que seu marido, Pierre Curie, se tornasse chefe do Laboratório de Física da Sorbonne. Doutorou-se em ciências em 1903, e após a morte de Pierre Curie em 1906, em um acidente rodoviário, ela ocupou o seu lugar como professora de Física Geral na Faculdade de Ciências. Foi a primeira mulher a ocupar este cargo. Foi também nomeada Diretora do Laboratório Curie do Instituto do Radium, da Universidade de Paris, fundado em 1914.[6]

Participou da 1ª à 7ª Conferência de Solvay.

Educadora

Marie Curie teve também um papel significativo como educadora. Já em 1885, com apenas 18 anos, exercera a profissão de professora particular para filhos de famílias ricas na Polônia.

O país estava dominado pelo Império Russo, era impedido de repassar sua cultura e sua língua aos jovens, mas não para Marie, que com a ajuda de sua irmã Bronislawa Sklodowska lecionou numa universidade ilegal (por desafiar as políticas da época), frequentada principalmente por mulheres proibidas de seguirem seus cursos regularmente.

Aos 33 anos, já na França, Marie torna-se professora secundária, sendo a primeira mulher a participar do corpo docente da Universidade de Sorbonne. Suas ex-alunas contam que ela foi inovadora pois ampliou o tempo de suas aulas, levava-as para conhecer os laboratórios de pesquisa, colocava-as diante equipamentos de experimentos (o que até então era restrito apenas aos garotos) e produzia seu próprio material didático.

Irène Joliot-Curie, filha de Marie, também conta que sua mãe, em parceria com outros cientistas, participava de um projeto de ensino nomeado de "cooperativa de ensino" que visava ensinar ciência aos próprios filhos de forma mais prática, experimental. As próprias crianças faziam os experimentos, obviamente sempre supervisionadas, buscando sempre instigá-las a terem interesse pelo aprendizado. Jean Baptiste Perrin, Paul Langevin, Marie Henriette Mouton, Henriette Perrin, Alice Chavannes e  Jean Magrou são cientistas que a ajudaram nesse projeto.[26]

Reconhecimento

Diploma do Nobel de Física 1903

Oito anos depois, recebeu o Nobel de Química de 1911, «em reconhecimento pelos seus serviços para o avanço da química, com o descobrimento dos elementos rádio e polônio, o isolamento do rádio e o estudo da natureza dos compostos deste elemento». Com uma atitude generosa, não patenteou o processo de isolamento do rádio, permitindo a investigação das propriedades deste elemento por toda a comunidade científica.

O Nobel da Química foi-lhe atribuído no mesmo ano em que a Academia de Ciências de Paris a rejeitou como sócia, após uma votação ganha por Eduard Branly com diferença de apenas um voto.

Foi a primeira pessoa a receber duas vezes o Prêmio Nobel. Linus Pauling repetiu o feito, ganhando o Nobel de Química, em 1954 e o Nobel da Paz em 1962 e tornou-se a única personalidade a ter recebido dois Prémios Nobel não compartilhados. Por outro lado, Marie Curie foi a única pessoa a receber duas vezes o Prémio Nobel, em áreas científicas distintas.[25]

Em 1906 sucedeu ao seu marido na cadeira de Física Geral, na Sorbonne.[24]

Depois da morte do seu marido, Marie teve um relacionamento amoroso com o físico Paul Langevin, que era casado, fato que acabou resultando num escândalo jornalístico com referências xenófobas, devido à sua origem polaca.

M. Currie (sentada, da direita para a esquerda, ao lado de H. Poincaré) na 1ª Conferência de Solvay (1911) juntamente com outros participantes ilustres, como Albert Einstein e Ernest Rutherford.

Durante a Primeira Guerra Mundial, Curie propôs o uso da radiografia móvel para o tratamento de soldados feridos. Em 1921 visitou os Estados Unidos, onde foi recebida triunfalmente. O motivo da viagem era arrecadar fundos para a pesquisa. Nos seus últimos anos foi assediada por muitos físicos e produtores de cosméticos, que faziam uso de material radioativo sem precauções. Visitou também o Brasil, em 1926,[27] atraída pela fama das águas radioativas de Lindóia, hoje conhecida pelo nome de Águas de Lindóia.

Fundou o Instituto do Rádio, em Paris. Em 1922 tornou-se membro associado livre da Academia de Medicina.

Em 1924 foi homenageada por Alfred Schoep que nomeou um mineral então recentemente descoberto de sklodowskita.[28]

Marie Curie morreu perto de Salanches, França, em 1934, de leucemia, devido, seguramente, à exposição maciça a radiações durante o seu trabalho. Sua filha mais velha, Irène Joliot-Curie, recebeu o Nobel de Química de 1935, ano seguinte à morte de Marie.

O seu livro "Radioactivité" (escrito ao longo de vários anos), publicado a título póstumo, é considerado um dos documentos fundadores dos estudos relacionados à Radioactividade clássica.

Em 1995 seus restos mortais foram transladados para o Panteão de Paris, tornando-se a primeira mulher a ser sepultada neste local.

Durante o período da hiperinflação nos anos 90, sua efígie foi impressa nas notas de banco de 20000 zloty da sua Polônia natal.

A sua filha, Éve Curie, escreveu a mais famosa das biografias da cientista, traduzida em vários idiomas. Em Portugal, é editada pela editora "Livros do Brasil". Esta obra deu origem em 1943 ao argumento do filme: "Madame Curie", realizado por Mervyn LeRoy e com Greer Garson no papel de Marie Curie.

Foram também feitos dois telefilmes sobre a sua vida: "Marie Curie: More Than Meets the Eye" (1997) e "Marie Curie - Une certaine jeune fille" (1965), além de uma minissérie francesa, "Marie Curie, une femme honorable" (1991).

O elemento 96 da tabela periódica, o Cúrio, símbolo Cm foi batizado em honra do Casal Curie.

Referências

  1. «Laureates» (pdf) (em inglês). The Franklin Institute. Consultado em 1 de julho de 2015. Cópia arquivada em 1 de julho de 2015 
  2. «Nobel Laureates Facts - Multiple Nobel Laureates» (em inglês). Prêmio Nobel. Consultado em 16 de março de 2009 
  3. 8. Marie Curie – morreu por se expor demais à radiação Super Revista - Editora Abril - acessado em 24 de março de 2016
  4. a b c d e f «Marie Curie – Polish Girlhood (1867–1891) Part 1». American Institute of Physics. Consultado em 7 de novembro de 2011 
  5. a b c d Wojciech A. Wierzewski (21 de junho de 2008). «Mazowieckie korzenie Marii» [Maria's Mazowsze Roots]. Gwiazda Polarna. 100 (13): 16–17. Consultado em 10 de setembro de 2012 
  6. a b «Biography of Marie Curie» (em inglês). Nobel Prize Site. Consultado em 2 de novembro de 2009 
  7. Dan Barker (25 de janeiro de 2011). The Good Atheist: Living a Purpose-Filled Life Without God. [S.l.]: Ulysses Press. p. 171. ISBN 978-1-56975-846-5. Consultado em 2 de agosto de 2012 
  8. Robert William Reid (1974). Marie Curie. [S.l.]: New American Library. p. 6. ISBN 0002115395. Consultado em 2 de agosto de 2012. Unusually at such an early age, she became what T.H. Huxley had just invented a word for: agnostic. 
  9. a b c d e Tadeusz Estreicher (1938). «Curie, Maria ze Skłodowskich». Polski Słownik Biograficzny, Vol. 4 (em Polish). [S.l.: s.n.] 111 páginas 
  10. a b c «Marie Curie – Polish Girlhood (1867–1891) Part 2». American Institute of Physics. Consultado em 7 de novembro de 2011 
  11. Robert William Reid (1974). Marie Curie. [S.l.]: New American Library. p. 24. ISBN 0002115395. Consultado em 2 de agosto de 2012 
  12. Tadeusz Estreicher (1938). «Curie, Maria ze Skłodowskich». Polski Słownik Biograficzny, Vol. 4 (em Polish) p. 111.
  13. «Marie Curie – Polish Girlhood (1867–1891) Part 2». American Institute of Physics.
  14. Robert William Reid (1974). Marie Curie New American Library [S.l.] p. 23. ISBN 0002115395
  15. Robert William Reid (1974). Marie Curie. [S.l.]: New American Library. p. 32. ISBN 0002115395. Consultado em 2 de agosto de 2012 
  16. a b «Marie Curie – Student in Paris (1891–1897) Part 1». American Institute of Physics. Consultado em 7 de novembro de 2011 
  17. «Biography of Marie Curie» (em inglês). Nobel Prize Site.
  18. «Marie Curie – Student in Paris (1891–1897) Part 1». American Institute of Physics.
  19. L. Pearce Williams (1986). "Curie, Pierre and Marie". Encyclopedia Americana, vol. 8. Danbury, Connecticut: Grolier, Inc. p. 331.
  20. Tadeusz Estreicher (1938). «Curie, Maria ze Skłodowskich». Polski Słownik Biograficzny, Vol. 4 (em Polish).
  21. Tadeusz Estreicher (1938). «Curie, Maria ze Skłodowskich». Polski Słownik Biograficzny, Vol. 4 (em Polish)
  22. "Marie Curie – Student in Paris (1891–1897) Part 1". American Institute of Physics.
  23. "Marie Curie – Student in Paris (1891–1897) Part 1". American Institute of Physics.
  24. a b Caroline Faria (24 de abril de 2009). «Marie Curie - Biografia». Infopédia. Consultado em 4 de julho de 2012 
  25. a b «Marie Curie». E-Biografias. 1 de junho de 2012. Consultado em 4 de julho de 2012 
  26. Vera Rita da Costa (ed.). «A educadora Marie Curie». Ciência Hoje/SP. Consultado em 21 de junho de 2016 
  27. Jornal do Commercio, 20 de agosto de 1926, p. 3.
  28. «Schoep A (1924) Sur la sklodowskite, nouveau minéral uranifère; ses analogies avec l'uranotile, Bulletin de la Société Française de Minéralogie, 47, 162-172» (PDF) 

Bibliografia

  • Robert Reid, Marie Curie, New York, New American Library, 1974.
  • Teresa Kaczorowska, Córka mazowieckich równin, czyli Maria Skłodowska–Curie z Mazowsza (Daughter of the Mazovian Plains: Maria Skłodowska–Curie of Mazowsze), Ciechanów, 2007.
  • Wojciech A. Wierzewski, "Mazowieckie korzenie Marii" ("Maria's Mazowsze Roots"), Gwiazda Polarna (Pole Star), a Polish-American biweekly, vol. 100, no. 13 (21 de junho de 2008), pp. 16–17.
  • L. Pearce Williams, "Curie, Pierre and Marie", Encyclopedia Americana, Danbury, Connecticut, Grolier, Inc., 1986, vol. 8, pp. 331–32.
  • Barbara Goldsmith, Obsessive Genius: The Inner World of Marie Curie, New York, W.W. Norton, 2005, ISBN 0-393-05137-4.
  • Naomi Pasachoff, Marie Curie and the Science of Radioactivity, New York, Oxford University Press, 1996, ISBN 0-19-509214-7.
  • Eve Curie, Madame Curie: A Biography, translated by Vincent Sheean, Da Capo Press, 2001, ISBN 0-306-81038-7.
  • Susan Quinn, Marie Curie: A Life, New York, Simon and Schuster, 1995, ISBN 0-671-67542-7.
  • Françoise Giroud, Marie Curie: A Life, translated by Lydia Davis, Holmes & Meier, 1986, ASIN B000TOOU7Q.
  • Redniss, Lauren, Radioactive, Marie & Pierre Curie: A Tale of Love and Fallout, New York, Harper Collins, 2010, ISBN 978-0-06-135132-7.

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