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Metropolitano de Lisboa

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Metropolitano de Lisboa
Metro de Lisboa
Metro
Informações
Local Lisboa, Amadora, Odivelas
Tipo de transporte Ferroviário (Metropolitano Subterrânio)
Número de linhas 4
Número de estações 46
Tráfego 450 000 por dia (em média), 165,8 Milhões de passageiros em 2008
Chefe executivo Joaquim José de Oliveira Reis
Website Metropolitano de Lisboa
Funcionamento
Operadora(s) Metropolitano de Lisboa, EPE (criada a 26 de janeiro de 1948 (76 anos))
Dados técnicos
Headway 5 a 8 min.
Extensão do sistema 39,6 km
Bitola 1435 mm (4 ft 8½ in) (bitola padrão)
Velocidade máxima 74 km/h

O Metropolitano de Lisboa é o sistema de metropolitano da cidade de Lisboa. Foi inaugurado em 29 de Dezembro de 1959, tornando-se desta forma na primeira rede de metropolitano de Portugal e do mundo lusófono. É constituído por quatro linhas com 46 estações (seis das quais são estações duplas e de correspondência), numa extensão total de 39,9 km.[1]

História

A ideia

Desde 1888 que se pensava em construir um sistema de caminhos de ferro subterrâneo na cidade de Lisboa. A ideia era do engenheiro militar Henrique de Lima e Cunha; este tinha publicado na revista Obras Públicas e Minas uma rede com várias linhas que poderia servir a capital portuguesa. Mais tarde, já na década de 1920, Lanoel d'Aussenac e Abel Coelho em 1923, e José Manteca Roger e Juan Luque Argenti em 1924, apresentaram os seus projectos para um sistema de metropolitano em Lisboa, mas ambos foram rejeitados.[2]

Após a Segunda Guerra Mundial, na qual Portugal se manteve neutral, a retoma da economia nacional e a ajuda financeira do Plano Marshall deram um forte impulso para o início da construção do metro. Foi constituída uma sociedade a 26 de Janeiro de 1948, que tinha como objectivo o estudo da viabilidade técnica e económica de um sistema de transporte público subterrâneo em Lisboa.[2]

O início

Diagrama do Metropolitano de Lisboa em Dezembro de 1959.

As obras iniciaram-se a 7 de Agosto de 1955, e quatro anos mais tarde, a 29 de Dezembro de 1959, era inaugurado o Metropolitano de Lisboa. A rede era constituída por uma linha em Y que ligava os Restauradores ao Rotunda (actual Marquês de Pombal); aí, a linha separava-se em dois ramais, um para Entre Campos e outro para Sete Rios (actual Jardim Zoológico).[2]

O novo sistema foi bem aceite pelo público, e no primeiro ano o metro transportou mais de 15,3 milhões de passageiros. O metro revelou-se um importante factor de desenvolvimento urbanístico da cidade, delineando novas áreas de habitação e serviços. Em 1963 é inaugurado o troço desde os Restauradores ao Rossio. Esta primeira fase de construções ficou concluída com o troço Rossio – Anjos, em 1966, e por fim, em 1972, o troço entre os Anjos e Alvalade.[2]

Depois dessa primeira expansão, o metro não voltou a inaugurar estações até 1988. Em 1974, a revolução do 25 de Abril veio modificar a gestão do Metropolitano de Lisboa; em 1975 a empresa foi nacionalizada, passando a chamar-se, em 1978, Metropolitano de Lisboa, EP. A nova gerência começou por fazer obras de alargamento das estações, inicialmente habilitadas para receber duas carruagens, para poderem passar a receber quatro.[2]

Década de 1980

Ao longo da década de 1980, foram arrancando as obras de prolongamento do metropolitano, primeiramente de Alvalade às Calvanas, em 1980, depois de Sete Rios (actual Jardim Zoológico) ao Colégio Militar/Luz, em 1982, e ainda de Calvanas ao Campo Grande, em 1983. Também no ano seguinte, em 1984, viria a arrancar a construção do prolongamento de Entre Campos até ao Campo Grande, estação designada por Cruz Norte, numa época em que já se havia abandonado o projecto de construir uma estação nas Calvanas, perto do Hospital Júlio de Matos.

Desta forma, no final da década, mais precisamente em 14 de Outubro de 1988, teve lugar a inauguração do prolongamento que ligaria Sete Rios (actual Jardim Zoológico) ao Colégio Militar/Luz, com três estações: Laranjeiras, com intervenções artísticas de Sá Nogueira, Alto dos Moinhos, assinada por Júlio Pomar, e Colégio Militar/Luz, na qual interveio Manuel Cargaleiro. Também nesse mesmo dia abriu ao público a estação da Cidade Universitária, com intervenções artísticas da autoria de Maria Helena Vieira da Silva, e inserida no prolongamento que ligaria Entre Campos ao Campo Grande. Estas novas 4 estações foram as primeiras a ser construídas de raiz com um cais de 105 metros de extensão, que possibilitava a recepção de comboios de 6 carruagens, obedecendo também a uma filosofia que levava as intervenções plásticas até ao cais da estação.

Década de 1990

Diagrama do sistema de metropolitano em 1993.

Em 1990 foi apresentado o Plano de Expansão da Rede (PER), prevendo os prolongamentos RossioCais do Sodré e RestauradoresBaixa-Chiado, a desconexão do Y da Rotunda e prolongamento ao Rato, e ainda o prolongamento até à Pontinha e construção do PMO III nesse local.

No ano de 1991, foi apresentado o protótipo da primeira série ML90, constituído por duas unidades triplas (motora-reboque-motora) de seis carruagens, tendo a primeira delas sido numerada de M-201, R-202 e M-203.

A 3 de Abril de 1993 eis que a estação Campo Grande abre ao público, juntamente com os troços AlvaladeCampo Grande e Cidade UniversitáriaCampo Grande; com este prolongamento a rede do metropolitano crescera 3,1 quilómetros. Nesse mesmo mês, entrariam em exploração as duas unidades triplas ML90, com indicador de destino digital e em geral mais confortáveis; note-se que estas quatro carruagens motoras eram as únicas a possuir um porta frontal à cabine de condução, sendo retirada já na segunda série das ML90. Estas novas composições foram construídas pela Sorefame/Bombardier, podendo circular com ou sem o reboque.

Foi nesse ano de 1993 que foi apresentado o Plano de Expansão da Rede II, destinado a servir a futura Exposição Mundial de 1998; até 1999, o metropolitano deveria circular nas seguintes linhas:

O PMO II viria a ser apresentado no final de 1994, após onze anos em terraplanagens e construção; no final desse ano, acabaria por ser encomendado o segundo lote das ML90 constituído por 17 unidades triplas (ou 51 carruagens). No dia 15 de Julho de 1995, o sonho da desconexão da Rotunda tornou-se realidade; o metropolitano detinha agora em exploração duas linhas: a Linha A (azul), entre o Colégio Militar Luz e o Campo Grande, passando pelo Rossio, e a Linha B (amarela), entre o Campo Grande e a Rotunda. A antiga estação Rotunda (agora Rotunda I) fora alargada de 75 para 105 metros e totalmente remodelada; a nova estação (Rotunda II) detinha um cais já com 105 metros.

Diagrama do Metropolitano de Lisboa em Março de 1998.

No final de 1996, foi concluída e entrega das ML90, sendo o segundo lote numerado de M-207 a M-257; as cores e os materiais utilizados neste segundo lote diferiam um pouco dos que compunham o primeiro. O parque de material circulante era agora constituído por 191 carruagens, 80 delas ML70, 54 ML79 e 57 ML90. A 18 de Outubro de 1997, seria inaugurado o troço Colégio Militar/LuzPontinha, o que permitiu ampliar a rede em 1,6 quilómetros; em Dezembro do mesmo ano seria inaugurada a estação Rato, a 600 metros da Rotunda II. Entretanto, continuavam em 1997, as encomendas de um novo lote de material circulante, agora denominado de ML95; estas novas carruagens tinham um aspecto muito semelhante às ML90 no exterior, embora com algumas diferenças técnicas como uma motorização diferente e controlo eléctrico de abertura e fecho das portas, que veio substituir o pneumático nas suas antecessoras. O novo logótipo do Metropolitano de Lisboa foi pela primeira vez inserido nas carruagens da nova série; neste ano, foi entregue metade – 19 unidades triplas ou 57 carruagens – do futuro lote de material circulante.

1998 foi um ano em que muitos dos projectos do Metropolitano de Lisboa ficaram concluídos; logo em Março os nomes de quatro estações foram alterados:

Diagrama do sistema de metropolitano em 1998, final da década.

Em Abril foi inaugurado o troço RossioCais do Sodré, com duas estações: Baixa-Chiado e Cais do Sodré, esta última com ligação ao interface ferroviário da CP e fluvial, crescendo a rede 1,4 quilómetros.

A Linha Vermelha (na altura Linha D) seria inaugurada a 19 de Maio de 1998, três dias antes da abertura da Expo’98; o troço detinha uma extensão de 5 quilómetros e comportava sete novas estações: Alameda II, Olaias, Bela Vista, Chelas, Olivais, Cao Ruivo e Oriente. Foi nesta linha que circularam pela primeira vez composições de seis carruagens em Junho do mesmo ano; de forma a disponibilizar uma oferta que comportasse a procura do metropolitano à Expo’98, foi concluída a entrega das ML95 por esta época. A nova série estava numerada de M-301 a M-414, sendo composto, à semelhante da anterior, pela configuração motora-reboque-motora; no final de 1998, o parque de material circulante do Metropolitano de Lisboa era composto por 305 carruagens – 80 ML70, 54 ML79, 57 ML90 e 114 ML95. No final de 1998 a rede comportava 40 estações, havendo sido abertas ao público Cabo Ruivo em Julho, Baixa-Chiado em Agosto e Olivais em Novembro.

Em 1999 seria inaugurado o PMO III, na Pontinha; nesse evento foi apresentado o protótipo do futuro lote de material circulante, agora denominado de ML97, que seria composto por 18 unidades triplas (54 carruagens) articuladas. Esta nova série possibilitava a circulação livre entre cada unidade, sendo esta a grande diferença em relação à anterior; além disso, o protótipo tinha uma imagem mais moderna, sendo também inserido o sistema digital automático de informação aos passageiros. Segundo dados do Metropolitano de Lisboa, nestas unidades triplas o reboque pode ser removido, ainda que tal nunca tenha sido presenciado em circulação; durante o ano de 1999 foi entregue o novo lote de material circulante, numerado de M-501 a M-554. O parque do Metropolitano de Lisboa ficava, no virar do milénio, com 361 carruagens distribuídas por 80 ML70, 54 ML79, 57 ML90 e 114 ML95 e 54 ML97, o maior número que atingiu até hoje.

Década de 2000

Diagrama do sistema de metropolitano no fim da 1º década do século XXI.

Em 2002 a Linha Verde foi expandida na vertente norte até Telheiras. Dois anos mais tarde, em 2004, a rede passou os limites geográficos da cidade; primeiro no mês de Março, foi acrescentado à Linha Amarela um troço de cinco novas estações que partia do Campo Grande e seguia até Odivelas. Em Maio do mesmo ano a linha Azul foi prolongada desde a Pontinha até à estação de Amadora Este.[2]

Em 19 de Dezembro de 2007, após 11 anos de construção, foi inaugurado o prolongamento entre Baixa-Chiado e Santa Apolónia, com alguma controvérsia e muitos atrasos sucessivos devido à dificuldade de construção. Em 2000, quando estaria prevista em três anos a sua conclusão, surgiram fissuras no túnel que levaram a um aluimento de terras. A consequente inundação do túnel veio atrasar a conclusão da obra e obrigou a cortar temporariamente o trânsito rodoviário na Praça do Comércio e em parte da Avenida Infante D. Henrique. Um novo túnel foi feito no local no interior do primeiro. As obras das Estações Terreiro do Paço e Santa Apolónia foram concluídas no verão de 2007.

Em 29 de Agosto de 2009 é inaugurado o troço da Linha Vermelha entre Alameda e São Sebastião, ficando pela primeira vez cruzamentos entre todas as linhas.

Infraestrutura

Linhas e Estações

Linhas do Metropolitano de Lisboa
Nome (s) Símbolo Cor no mapa Nome anterior Primeira
operação
Primeira secção
aberta*
Nome actual
desde
Tipo Composição Extensão
(km)
Estações Rota
Linha Azul ou
Linha da Gaivota
Azul Linha A 1959 1959 1998 subterrâneo ML90; ML95; ML97; ML99 13 km 17 Santa Apolónia
-
Amadora Este
Linha Amarela ou
Linha do Girassol
Amarelo Linha B 1959 1959 (1995) 1998 subterrâneo ML90; ML95; ML97; ML99 11 km 13 Rato
-
Odivelas
Linha Verde ou
Linha da Caravela
Ficheiro:MetroLisboa-linha-verde.png Verde Linha C 1963 1963 (1998) 1998 subterrâneo ML90; ML95 9 km 13 Cais do Sodré
-
Telheiras
Linha Vermelha ou
Linha do Oriente
Vermelho Linha D 1998 1998 1998 subterrâneo ML90; ML95; ML97; ML99 8 km 9 São Sebastião
-
Oriente

Material em Circulação

Interior de uma carruagem do Metropolitano de Lisboa.
Carruagens actuais - Série ML99.

Desde a sua inauguração já foram utilizados pelo Metropolitano de Lisboa diversos tipos de composições:

  • Série ML7
    • Entrada em serviço: 1959/1975
    • Retirada: 31 de Janeiro de 2000
  • Série ML79
    • Entrada em serviço: 1984/1989
    • Retirada: 11 de Julho de 2002
  • Série ML90
    • Entrada em serviço: 1993/1996
  • Série ML95
    • Entrada em serviço: 1997/1998
  • Série ML97
    • Entrada em serviço: 1999
  • Série ML99
    • Entrada em serviço: 2000/2002

Expansão da rede

Mapa do Metropolitano de Lisboa, em 2020, depois das expansões previstas estarem concluídas.

Prolongamentos em construção

Estão actualmente em construção os seguintes prolongamentos:

Com a conclusão destas extensões, o metro terá uma rede de cerca de 40 km de via dupla, e 53 estações.[6]

Projectos oficialmente apresentados

Em 17 de Julho de 2009 foi apresentado em Lisboa o projecto de expansão das linhas Amarela e Vermelha para servir os concelhos de Odivelas e Loures:[7] esta expansão contará com sete novas estações, cinco na Linha Amarela (Codivel, Torres da Bela Vista/Frielas, Santo António, Loures e Infantado) e duas na Linha Vermelha (Portela e Sacavém).

Estas duas extensões para norte e nordeste da cidade de Lisboa têm um custo aproximado de 565 milhões de euros[8] e deverão estar prontas em 2014 e 2015[9]

Em 30 de Julho de 2009 uma nova apresentação expôs o projecto de expansão da linha Azul para o interior do concelho da Amadora.[4] Esta extensão representa um investimento de 214 milhões de euros, e consiste no prolongamento da linha em 2,5 km, com três novas estações: Atalaia, Amadora-Centro e Hospital Amadora-Sintra.

A somar a estes projectos, encontra-se o Plano de Expansão do Metropolitano de Lisboa 2010/2020, apresentado em dia 2 de Setembro de 2009 pela Secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino. Neste plano consta o alargamento do metropolitano quer no interior quer no exterior da Cidade de Lisboa. Ao todo, o sistema do metro irá contar com 33 novas estações, sendo duas delas construídas em linhas já existentes (Estação Alfândega na linha Azul, entre Terreiro do Paço e Santa Apolónia, e Estação Madrid na linha Verde, entre Areeiro e Roma[10][11]). Ao todo, o sistema de Metropolitano de Lisboa em 2020, passará a contar com 89 estações, sendo 7 duplas e uma tripla. Continuará a dispor de quatro linhas, com uma extensão total de 102 km.

Uma das novidades do plano é a futura linha Verde ser circular,[12] integrando parte do traçado que hoje existe da linha Amarela, entre Campo Grande e Rato.

O plano inclui:

A Linha das Colinas, projecto abandonado

Estudou-se também para execução a muito longo prazo a criação da "Linha das Colinas", uma linha construída de raiz que uniria os bairros históricos, desde Campo de Ourique a Santa Apolónia. Ligando entre si os bairros históricos da cidade que ainda não estão servidos pela rede de metropolitano, pretendia-se dotar de uma linha de metropolitano várias zonas carenciadas em estacionamento e onde o acesso em transporte individual é insuficiente e sem capacidade. A Linha das Colinas teria 8,5 km e 16 estações, atravessando as quatro linhas de metropolitano já existentes: Campo de Ourique (Linha Vermelha), Estrela (Linha Amarela), São Bento, Academia das Ciências, Príncipe Real, Avenida (Linha Azul), Campo Mártires da Pátria, Gomes Freire, Estefânia, Arroios (Linha Verde), Paiva Couceiro, Penha de França, Sapadores, Graça, Cerca Moura e Santa Apolónia (Linha Azul). Segundo o Presidente do Metro, este projecto "não é neste momento prioritário".[15]

Viagem

Bilhetes

Antigos bilhetes do Metropolitano de Lisboa, estando à esquerda o mais antigo.
Ficheiro:Sete Colinas Lisboa Ticket.jpg
Cartão 7 Colinas.

Em 2004 a rede do Metropolitano de Lisboa saiu dos limites geográficos da cidade; esse facto fez com que se criasse um novo tarifário que dependia de zonas, até então desnecessário. Foi estabelecido um sistema de coroas urbanas sendo que a cidade fica na Coroa L e uma primeira coroa, fora da primeira, Coroa 1 na qual ficam as novas estações do Metro.

Desta forma, um passageiro que viaje na Linha Azul na direcção Santa ApolóniaAmadora-Este, ou vice-versa, tem de comprar um bilhete de 2 Zonas se passar para além da estação da Pontinha. O mesmo sucede na Linha Amarela, no sentido RatoOdivelas, ou vice-versa, se passar pela estação de Senhor Roubado.

A rede de metropolitano de Lisboa dispões de uma vasta gama de títulos de transporte que permitem várias modalidades de transporte de passageiros.[16] Para clientes que utilizam com pouca frequência os serviços prestados pelo Metropolitano de Lisboa, estão disponíveis os cartões 7 colinas ou Viva Viagem, os quais podem ser carregados com títulos simples (apenas válido para o metropolitano), diários (válido para o metropolitano e para a Carris) ou Zapping . No primeiro carregamento desses cartões, é necessário pagar um custa adicional de 0,50 € para a aquisição do próprio cartão, que tem uma validade de um ano. Durante este período, o cartão pode ser carregado e reutilizado. No fim do período válido de utilização, o recarregamento é impedido, mas os títulos ainda contidos no cartão continuam a ser válidos.

Cartão 7Colinas

(Informação oficial não disponível)

Lisboa Viva

Informação oficial disponível em http://www.metrolisboa.pt/Default.aspx?tabid=433

Preços

Informação oficial disponível em http://www.metrolisboa.pt/Default.aspx?tabid=81

Penalizações de tarifas e evasões

Segundo o n.º 1, do Art. 7.º, Da Lei n.º 28/2006 de 4 de Julho:

"A falta de título de transporte válido, a exibição de título de transporte inválido ou a recusa da sua exibição na utilização do sistema de transporte colectivo de passageiros, em comboios, autocarros, troleicarros, carros eléctricos, transportes fluviais, ferroviários, metropolitano e metro ligeiro, é punida com coima de valor mínimo correspondente a 100 vezes o montante em vigor para o bilhete de menor valor e de valor máximo correspondente a 150 vezes o referido montante, com o respeito pelos limites máximos previstos no artigo 17.º do regime geral do ilícito de mera ordenação social e respectivo processo, constante do Decreto-Lei n.º 433/82, de 27 de Outubro, alterado pelos Decretos-Leis n.os 356/89, de 17 de Outubro, 244/95, de 14 de Setembro, e 323/2001, de 17 de Dezembro, e pela Lei n.º 109/2001, de 24 de Dezembro, e sem prejuízo do disposto no n.º 3 do presente artigo."

Mais informações em: http://www.pgdlisboa.pt/pgdl/leis/lei_mostra_articulado.php?nid=862&tabela=leis

Atrasos

(Informação oficial não disponível)

Horas de operação

Informação oficial disponível em http://www.metrolisboa.pt/Default.aspx?tabid=533

Acessibilidade

Informação oficial disponível em http://www.metrolisboa.pt/Default.aspx?tabid=85

Segurança

(Informação oficial não disponível)

Imagem

Logotipo

«Título ainda não informado (favor adicionar)» 

Mapa

Informação oficial disponível em http://www.metrolisboa.pt/Default.aspx?tabid=540

Arte no Metro

Decoração do cais da estação do Parque, na Linha Azul.

A arquitectura e decoração de uma estação de metropolitano é um elemento fundamental para o bem estar dos passageiros, e funciona de certa forma como um apelo para se viajar de metro. O Metropolitano de Lisboa é um dos sistemas de metro no mundo onde a arte está mais bem representada. A preocupação de atenuar nas estações a transição entre a superfície e o subterrâneo começou desde o início. O arquitecto Francisco Keil do Amaral desenhou o modelo de uma estação tipo, que serviu de molde para todas as estações construídas até 1972. A decoração era muito moderada, as linhas eram suaves, mas firmes, muito ao gosto do regime vigente na época em Portugal. As onze estações iniciais, com excepção da Avenida, tinham revestimentos da autoria da pintora Maria Keil.[17]

Em 1988, quando se retomou a expansão do metro, com a inauguração novas ligações entre as estações de Sete Rios e Colégio Militar/Luz, e entre as de Entre Campos e a Cidade Universitária, continuou presente a necessidade de organizar e decorar as estações; nessa medida, dotaram-se essas novas estações de intervenções de quatro artistas contemporâneos portugueses: Rolando Sá Nogueira nas Laranjeiras, Júlio Pomar no Alto dos Moinhos, Manuel Cargaleiro no Colégio Militar/Luz e Vieira da Silva na estação da Cidade Universitária, deram o seu contributo no enriquecimento das estações do metro.[17]

Daí em diante a arte passou a ser uma constante nas estações. A iluminação joga com o brilho da azulejaria, presente em quase todas as estações. Nos últimos anos as estações mais antigas têm sido remodeladas, não só para melhorar a decoração e aspecto estético, mas também para melhorar as acessibilidades para passageiros de mobilidade reduzida.

Referências

Ligações externas

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