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Portal:República Centro-Africana

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Bandeira da República Centro-Africana
Bandeira da República Centro-Africana
Brasão da República Centro-Africana
Brasão da República Centro-Africana

República Centro-Africana (em francês: République centrafricaine, pronunciada(o) [ʀepyblik sɑ̃tʀafʀikɛn], ou Centrafrique [sɑ̃tʀafʀik]; Sango Ködörösêse tî Bêafrîka) é um país sem costa marítima situado na África Central. Faz fronteira com o Chade ao norte, com o Sudão a leste, com a República Democrática do Congo e a República do Congo ao sul, e com os Camarões no oeste. A República Centro-Africana abrange uma área de quase 623.000 km² e tem uma população estimada de cerca de 4,4 milhões de acordo em 2008. Bangui é a capital.

A maior parte da República Centro-Africana consiste nas savanas sudano-guineenses, mas também inclui uma zona sahelo-sudanesa no norte e uma zona de floresta equatorial no sul. Dois terços do país situa-se nas bacias do rio Ubangi, que flui para o sul no rio Congo, enquanto a terça parte restante encontra-se na bacia do rio Chari, que flui para o norte no Lago Chade.

Dado que a maioria do território localiza-se nas bacias dos rios Ubangi e Shari, a França chamou a colônia que criou nesta região de Ubangui-Chari, ou Oubangui-Chari em francês. Tornou-se um território semi-autônomo da Comunidade Francesa em 1958 e, em seguida, um país independente em 13 de agosto de 1960. Por mais de três décadas após a independência, o pais foi governado por presidentes que não foram escolhidos em eleições democráticas multipartidárias ou tomaram o poder pela força. O descontentamento local com este sistema acabou por ser reforçado pela pressão internacional, após o fim da Guerra Fria.


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O Golpe de Estado de São Silvestre (do francês Saint-Sylvestre coup d'État) foi um golpe de Estado organizado por Jean-Bedel Bokassa, líder do exército da República Centro Africana (RCA), e os seus oficiais militares contra o governo do presidente David Dacko entre 31 de dezembro de 1965 e 1 de janeiro de 1966. Dacko, primo de Bokassa, assumiu o país em 1960, e Bokassa, um oficial militar do exército francês, ingressou no exército da RCA em 1962. Em 1965, o país estava em crise, assolado pela corrupção e pelo lento crescimento econômico, enquanto suas fronteiras foram violadas por rebeldes de países vizinhos. Dacko obteve ajuda financeira dos comunistas da República Popular da China, mas, apesar deste apoio, os problemas do país persistiram. Bokassa fez planos para assumir o governo; Dacko estava ciente disso, e tentou conter formando a gendarmaria liderada por Jean Izamo, que rapidamente tornou-se o mais próximo conselheiro de Dacko.


 ver · editar Você sabia…
  • ... que antes de se tornar primeiro-ministro da República Centro-Africana, Barthélemy Boganda foi um sacerdote católico romano e um membro da Assembleia Nacional francesa?


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Um menino brincando com uma lamparina queimada na cidade de Birao, República Centro-Africana. A cidade foi quase completamente queimada em março de 2007 durante os combates entre rebeldes e tropas do governo.


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