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Camaquã

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Capela Velha)
 Nota: Para outros significados, veja Camaquã (desambiguação).

Camaquã
  Município do Brasil  
Igreja Matriz de Camaquã
Igreja Matriz de Camaquã
Igreja Matriz de Camaquã
Símbolos
Bandeira de Camaquã
Bandeira
Brasão de armas de Camaquã
Brasão de armas
Hino
Lema Liberdade e trabalho
Gentílico camaquense
Localização
Localização de Camaquã no Rio Grande do Sul
Localização de Camaquã no Rio Grande do Sul
Localização de Camaquã no Rio Grande do Sul
Camaquã está localizado em: Brasil
Camaquã
Localização de Camaquã no Brasil
Mapa
Mapa de Camaquã
Coordenadas 30° 51′ 03″ S, 51° 48′ 43″ O
País Brasil
Unidade federativa Rio Grande do Sul
Municípios limítrofes Cerro Grande do Sul, São Lourenço do Sul, Arambaré, Sentinela do Sul, Dom Feliciano, Amaral Ferrador, Cristal, Chuvisca e São Jerônimo
Distância até a capital 127 km
História
Fundação 19 de abril de 1864 (160 anos)
Administração
Prefeito(a) Ivo de Lima Ferreira (PSDB, 2021–2024)
Características geográficas
Área total [1] 1 680,168 km²
População total (Censo IBGE/2022) [2] 62 200 hab.
 • Posição RS: 34º BR: 504º
Densidade 37 hab./km²
Clima subtropical (Cfa)
Altitude 39 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (2010) [3] 0,697 médio
 • Posição RS: 326º BR: 1995º
PIB (2021) [4] R$ 2 723 662 mil
 • Posição RS: 41º BR: 479º
PIB per capita (2021) R$ 40 843,08

Camaquã é um município do estado do Rio Grande do Sul, é o 30° município mais antigo do estado, situado na região centro-sul.

Localiza-se a uma latitude 30º51'04" sul e a uma longitude 51º48'44" oeste, estando a uma altitude de 39 metros. Sua população estimada em 2024 era de 63 959 habitantes[5]. Pertence à Microrregião de Camaquã.

O município de Camaquã está localizado na Serra do Sudeste (Encosta da Serra do Sudeste), situando-se à margem esquerda da Laguna dos Patos e à margem esquerda do Rio Camaquã, hoje município de Cristal (ex-distrito de Camaquã), distante 127 km da Capital do Estado - Porto Alegre, e 125 km de Pelotas, no km 362 da BR-116.

Barragem de Arroio Duro.

O município conta com as águas do Rio Camaquã, do Arroio Duro e ainda é banhado pela Laguna dos Patos onde se localiza um balneário conhecido pelos camaquenses como Areal ou como IRGA (Instituto Rio Grandense do Arroz), pois lá existe uma unidade desativada dessa instituição.

A barragem do Arroio Duro, além de ser grande ponto turístico por sua beleza, constitui também um importante marco para a economia da região, com 170 milhões de metros cúbicos de água acumulada para irrigar a área de 50.000 ha de terras férteis.

Em 2008 iniciaram as obras da Barragem do Passo do Maria Ulguim, que além de aumentar a proteção contra enchentes, irá aumentar a capacidade de água acumulada.

  • Área territorial: 1.680 km²
  • Área urbana: 77,95%
  • Área rural: 22,05%
  • População: 63.128 habitantes
  • Masculina: 49,68%
  • Feminina: 50,32%
Subdivisão de bairros de Camaquã

O município de Camaquã é constituído por 8 distritos:[6]

  • Camaquã (sede): possui 47 117 habitantes.[7]
  • Bandeirinha: o distrito possui 2 379 habitantes.[7]
  • Banhado do Colégio: o distrito possui 1 619 habitantes.[7]
  • Bonito: o distrito possui 2 653 habitantes e está situado na região norte do município.[7]
  • Capela Santo Antônio: o distrito possui 1 451 habitantes.[7]
  • Capela Velha: o distrito possui 1 569 habitantes e está situado na região oeste do município.[7]
  • Pacheca: o distrito possui 1 368 habitantes e está situado na região sul do município.[7]
  • Sant'Auta: o distrito possui 2 227 habitantes e está situado na região norte do município.[7]

Origem do nome

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Dentre os diversos significados dados ao município de Camaquã o mais adequado segundo o autor Antonio Cândido Silveira Pires é o de rio correntoso ou rio forte. Camaquã vem de Icabaquã e na língua tupi-guarani, onde "I" significa rio, água e "Cabaquã" quer dizer velocidade, correnteza. O Rio Camaquã cruza a região, sendo a origem do nome do município.[8]

A região onde atualmente localiza-se Camaquã, é conhecida desde os tempos coloniais de 1714. A origem do povoamento remonta a 1763, quando casais açorianos dirigem-se para o sul, fundando fazendas e charqueadas. Sua história no entanto, tem início em 9 de dezembro de 1815, com a licença para a criação da Capela Curada de São João Batista, em terreno doado por Joaquim Gonçalves da Silva, pai do Gal. Bento Gonçalves e considerado o fundador da cidade.[8]

Como não havia água nas proximidades da Capela, o povoamento demorou a acontecer. O interesse religioso e pecuário, porém, despertou interesse e a população cresceu com a chegada de imigrantes portugueses, franceses, poloneses, alemães, espanhóis e africanos e pelos indígenas. O território fazia parte da Freguesia do Triunfo, nas sesmarias do Cordeiro, do Duro e do Cristal, de propriedade de Silva.[8]

Em 1844, uma nova capela foi erguida nas terras doadas por Ana Gonçalves da Silva Meirelles, à margem esquerda do Arroio Duro, onde atualmente se localiza a cidade, motivo pelo qual alguns historiadores consideram Ana a fundadora de Camaquã.[8]

A Vila da Pacheca é a região mais importante da cidade em termos de vestígios históricos. Todas as casas da vila estão na beira do Rio Camaquã que era, para esse povoado, o acesso ao mundo. Ali, está a casa de Manoel da Silva Pacheco, outro possível fundador do município.[8]

Referências

  1. «Cidades e Estados». IBGE. 2021. Consultado em 12 de maio de 2023 
  2. «Primeiros Resultados de População do Censo Demográfico 2022 (22 de dezembro de 2023)» (PDF). IBGE. 2023. Consultado em 23 de janeiro de 2024 
  3. «Ranking». IBGE. 2010. Consultado em 12 de maio de 2023 
  4. «Produto Interno Bruto dos Municípios - 2010 a 2021». IBGE. 2021. Consultado em 23 de janeiro de 2024 
  5. cidades.ibge.gov.br https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rs/camaqua/panorama. Consultado em 12 de outubro de 2024  Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  6. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. «O histórico de Camaquã» (PDF). Consultado em 23 de junho de 2019 
  7. a b c d e f g h Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. «Censo Demográfico 2000». Consultado em 23 de junho de 2019 
  8. a b c d e Silveira, Angélica (20 de abril de 2024). «160 anos de história que se mesclam à do RS». Correio do Povo: 13 

Ligações externas

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