Usuário(a):Yasmine Luna/Testes
| Casa Mário de Andrade | |
|---|---|
 | |
| Estilo dominante | eclético |
| Arquiteto | arqto. Oscar Americano |
| Construção | início anos 20 |
| Estado de conservação | SP |
| Património nacional | |
| Classificação | CONDEPHAAT |
| Data | 1975 |
| Geografia | |
| Cidade | São Paulo |
A Casa Mário de Andrade é um imóvel na cidade de São Paulo tombado pelo CONDEPHAAT e CONPRESP, onde viveu o escritor brasileiro Mário de Andrade.[1]
Projetada por Oscar Americano, é uma construção assobradada da década de 1920, localizada em um lote de esquina na rua Lopes Chaves, 546, no bairro da Barra Funda.
A casa foi construída com a técnica construtiva de alvenaria de tijolos e piso revestido em madeira. Na fachada lateral que dá para a rua, abrem-se as janelas de todos os compartimentos.
O monumento foi tombado por apresentar valor cultural como a residência de Mario de Andrade e, consequentemente, por sua importância ao movimento modernista presente em sua literatura.
Mário de Andrade residiu no local adquirida ainda em processo de construção pela mãe do escritor. Em 1971 foi alugada para abrigar no local uma escola infantil e consequentemente sofrera algumas alterações para o seu novo uso passou de residencial para o âmbito escolar.
Processo de Tombamento[editar | editar código-fonte]
A Casa Mário de Andrade foi tombada em esfera estadual pelo CONDEPHAAT em 1975 e em esfera municipal pelo CONPRESP em 1991.O nome do processo de tombamento do monumento é CONDEPHAAT nº 00427/74.Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; refs sem parâmetro de nome devem ter conteúdo associado
Em abril de 1974, a Câmara de Letras e a Comissão de Leitura de Livros do Conselho Estadual de Cultura apresentaram uma carta ao Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo, solicitando o tombamento da Casa Mário de Andrade, por reconhecer o patrimônio como “o quartel general do Modernismo”.[2]
A solicitação foi endossada pelo Secretário Geral do Conselho Estadual de Cultura da época, José Geraldo Nogueira Moutinho e pelo Secretário de Estado, Pedro de Magalhães Padilha, no ano de 1975.
A abertura oficial do processo de tombamento da Casa Mário de Andrade foi formalizada do dia 19 de fevereiro de 1975.
Em uma vistoria realizada na Casa Mário de Andrade no mesmo ano, foi constatado que o imóvel estava em ótimo estado de conservação.
No artigo 1º do decreto-lei nº 149, instituído pela Secretaria de Cultura, Esportes e Turismo em 15 de agosto de 1969, ficou declarado o tombamento do monumento histórico Casa Mário de Andrade.
O artigo 2º autorizou o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo a inscrever no Livro do Tombo competente o imóvel, para os devidos e legais efeitos.
História[editar | editar código-fonte]
Durante o período de 1921 a 1930, o escritor brasileiro Mário de Andrade morou no número 108 - hoje 546 - da Rua Lopes Chaves, situada no bairro da Barra Funda, na Zona Oeste de São Paulo. Sua mãe, Maria Luísa, vendera a casa da família no Largo do Paissandu, no centro da cidade, e comprara o sobrado com três casas, que na época ficava nos limites do município. O plano era que ela morasse na primeira, o filho mais velho na segunda e o do meio iria para a terceira quando casasse — o que nunca aconteceu. Mário de Andrade morou com a mãe, as tias e a prima até sair de lá para ir ao Rio de Janeiro.[3]
Até a finalização do processo de tombamento do patrimônio,. a proprietária do imóvel era Lourdes Camargo de Andrade, residente da cidade de São Paulo. Desde 1990, o imóvel é de domínio público e pertence à Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo
Oficina Cultural[editar | editar código-fonte]
Em agosto de 1990, a Secretaria da Cultura inaugurou, no imóvel, a Oficina Cultural Casa Mário de Andrade, oferecendo ao público uma programação voltada para áreas específicas do texto e da literatura. Seus projetos incluem o estudo e a criação de diversos gêneros literários - como conto, romance, poesia e dramaturgia -, jornalismo, crítica, interpretação de textos e redação, além de palestras, ciclos de depoimentos de escritores, leituras dramáticas, recitais, mostras de filmes, lançamentos de livros e saraus. Entre os nomes que já passaram pela programação da Oficina estão: Marcos Rey, Lygia Fagundes Telles, Ivan Ângelo, José Simão, Caio Fernando Abreu, João Silvério Trevisan, Ruth Rocha, João Cabral de Melo Neto, Ignácio de Loyola Brandão e Renata Pallotini, entre outros.
Reforma[editar | editar código-fonte]
Em 23 de maio de 2015, a Oficina Cultural Mário de Andrade foi reaberta após ter passado por cinco meses de reforma. A casa ganhou um galpão de 200 m² quadrados, interligado à oficina pela Rua Margarida. Na entrada principal da casa, foi instalada uma estátua de metal - com o perfil de Mário - de seis metros de altura.
O Galpão do Mário, com capacidade para 150 pessoas, funciona como uma área programável nem sempre atrelada à Oficina, onde são exibidos filmes ou apresentados peças, espetáculos de dança e shows musicais. O espaço também voltou com um caráter museológico, oferecendo a exposição permanente "Morada do coração perdido", que conta com objetos pessoais do artista, entre cartas inéditas e curiosidades como o óculos, pasta de couro, suporte de mata-borrão e espátula.
A reforma foi tanto na parte interna como na externa do imóvel, inclusive na calçada e nos canteiros. O prédio foi pintado por dentro e por fora e foi revisada toda a fiação elétrica, além de trocado os pisos e forros. A estante e o piano do escritor também passaram por restauração completa.
http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia2.php?id=240890
Referências
- ↑ http://www.arquicultura.fau.usp.br/images/arquicultura/Processo_00427-74_-_Casa_Mario_de_Andrade.Image.Marked Em falta ou vazio
|título=(ajuda) - ↑ [1]
- ↑ http://oglobo.globo.com/cultura/livros/mario-de-andrade-ganha-casa-reformada-exposicao-em-sp-16262418 Em falta ou vazio
|título=(ajuda)
