Usuário(a):Bonilha16/Testes

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Instituto Tomie Ohtake
Bonilha16/Testes
Entrada do Instituto Tomie Ohtake
Tipo Instituto/Centro Cultural
Inauguração Novembro de 2001
Diretor Ricardo Ohtake
Curador Paulo Miyada
Website www.institutotomieohtake.org.br
Geografia
Localidade Av. Brigadeiro Faria Lima, 201 - Pinheiros, São Paulo - SP

O Instituto Tomie Ohtake é um centro cultural localizado na cidade de São Paulo, inaugurado em Novembro de 2001,[1][2] junto a um prédio comercial o qual possui traços futuristas e encontra-se localizado na Avenida Faria Lima. O edifício foi projetado pelo filho de Tomie Ohtake, Ruy Ohtake. Atualmente o local é dirigido por Ricardo Ohtake e seu curador é Paulo Miyada.[3] [4]

Inicialmente o Instituto foi projetado para abrigar apenas as obras de Tomie, mas com o tempo acabou se tornando um centro cultural, o qual revela jovens artistas por meio de sete salas expositivas. Ele não possui um acervo fixo[1], porém recebe exposições de arte contemporânea e possui um programa de cursos culturais. [4]

Sua estrutura conta com um núcleo de cultura e participação, um restaurante de cozinha da chef Morena Leite, o Teatro Cetip, a livraria Gaudi, uma loja de objetos IT e a Igreja. Além disso, o local conta com uma sala destinada as obras e informações gerais sobre a vida e arte de Tomie Ohtake. [4]

O Instituto propõe apresentar ao público tendências da arte nacional e internacional, além daquelas que eram referência no período de atuação de Tomie Ohtake.[5]

Histórico[editar | editar código-fonte]

Em 2000, foi lançado o projeto do Instituto Tomie Ohtake na cidade de São Paulo[6] e sua inauguração se deu no ano de 2001[5][2]. Ele foi instalado em um complexo chamado Ohtake Cultural, o qual tem um centro de convenções, dois prédios de escritórios e um centro cultural unidos por um Grande Hall de serviços. Com a ajuda do Grupo Aché, foi possível construir o prédio, o qual foi projetado por Ruy Ohtake. [5]

Tanto o projeto arquitetônico quanto o nome da instituição são uma homenagem a consagrada artista plástica Tomie Ohtake, a qual tem um enorme reconhecimento e importância na arte brasileira.

Casa Sala Aberta

Uma das ideias principais do projeto era reunir em um mesmo espaço uma gama de serviços (cultura, lazer e trabalho), de forma integrada, e propor a disseminação do conhecimento da arte a partir de tendência nacionais e internacionais, além de apresentar a arte dos últimos 50 anos[1], correspondentes ao tempo de atuação de Tomie.[5]

Atualmente, o Instituto tem como diretor geral Ricardo Ohtake, filho de Tomie. Ele é formado em arquitetura e ainda, é designer gráfico. Também já foi curador de mostras em diferentes instituições, como: V Bienal Internacional de Arquitetura e Design de São Paulo em 2003. [5]

O instituto[editar | editar código-fonte]

O espaço apresentado se autodenomina Instituto, edifício de arte e não museu, pois não lugares provisórios de passagem e não de coleção. As próprias obras de arte definem a conformação do espaço expositivo. Além disso, ele se define como "Independente de esferas governamentais, ocupando um empreendimento do Laboratório Aché, cedido em comodato por 30 anos" e faz uso das leis de incentivo à cultura para bancarem seus projetos. [5]

Núcleo de Cultura e Participação

Núcleo de Cultura e Participação[editar | editar código-fonte]

O Instituto Tomie Ohtake tem como objetivo aproximar o público dos conceito de expressivos da contemporaneidade. Para isso, oferece diversos cursos e oficinas, além de visitas-guiadas e debates tornando a arte mais acessível, e criando receptores e criadores.[5][2]

Complexo Aché Cultural

Arquitetura[editar | editar código-fonte]

O projeto arquitetônico correspondente ao Ohtake Cultural, o qual o Instituto Tomie Ohtake está inserido, teve investimentos do grupo Aché e ganhou prêmio na IX Bienal de Arquitetura de Buenos Aires em 2001.[5][2]

O espaço cultural seguiu as tendências dos projetos arquitetônicos do mudo a fora caracterizados por mesclar trabalho e lazer.[5]

Estrutura[editar | editar código-fonte]

A estrutura do instituto é composta por quatro salas de ateliê, sete salas de exposições, uma sala de seminários, uma de documentação, integradas por um Grande Hall com restaurante, uma livraria, um café e uma loja de objetos. Sua área é de 7.500 m², a qual integra todas as exposições, palestras, ateliês, entre outras acomodações. [4][5]

Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake AkzoNobel[editar | editar código-fonte]

Junto com AkzoNobel, o Instituto Tomie Ohtake premia projetos arquitetônicos de arquitetos com até 45 anos e que tenham realizado suas obras nos últimos 10 anos. O intuito do trabalho é incentivar os campos da arquitetura, designer, artes plásticas e urbanismo, valorizando as formas inovadores de construir e pensar o espaço social. [7][8]

Exposições de destaque[editar | editar código-fonte]

O Instituto Tomie Ohtake não possui um acervo próprio mas contou com diversas exposições importantes que marcaram sua história.[9]

Ano Exposição
2003 A Recente Trajetória da Arte Brasileira
2003 Tomie Ohtake na Trama Espiritual da Arte
2003 Vilanova Artigas
2005 Kamekura: a Gráfica, o Japão, o Cartaz
2005 Arena Conta Arena
2006-2008 Ação e Pensamento, 6 Exposições com trabalho de formação de professores e grupo de alunos
2007 Meio Século da Arte Brasileira
2008 Laços do Olhar, Roteiro entre o Brasil e o Japão
2008 Sejima e Nishizawa, Saana
2011 Pinturas Cegas, Tomie Ohtake
2011-2013 Anônimos e Artistas, do Artesanato Tipográfico ao Design Gráfico
2012 Teimosia da Imaginação, juntamente com Instituto do Imaginário do Povo Brasileiro
2012 Um Olhar sobre o Brasil, a Fotografia na Construção da Imagem da Nação
2012 Thom Mayne
2013 Gesto e Razão Geométrica, Tomie Ohtake
2014 História Mestiça
2014 Salvador Dali
2015 Frida Kahlo - Conexões entre mulheres surrealistas no México
2015 Nós entre os Extremos, A Arte e Ciência
2016 Aprendendo com Dorival Caymmi: Cultura Praieira
2016 Picasso: Mão Erudita, Olho Selvagem
2016 Os Muitos e o Um: Arte Contemporânea Brasileira na Coleção Adrea e José Olympio Pereira
2017 Yoko Ono: O Céu Ainda é Azul, Você Sabe...

Galeria[editar | editar código-fonte]


Referências

  1. a b c Sampaio, Leandro. «Instituto Tomie Ohtake». www.cidadedesaopaulo.com. Consultado em 13 de junho de 2017 
  2. a b c d «Instituto Tomie Ohtake». Historia das Artes. 30 de junho de 2016 
  3. Ribeiro, Julia Faria (8 de junho de 2015). «A história de Tomie Ohtake e o Instituto». Faculdade Cásper Líbero 
  4. a b c d «Instituto Tomie Ohtake | Da Redação | VEJA SÃO PAULO». VEJA SÃO PAULO. 16 de março de 2015 
  5. a b c d e f g h i j NASCIMENTO, Flávio Martins e. «Ação e informação em centros culturais : um estudo sobre o Instituto Tomie Ohtake». PUC - Campinas 
  6. Gallo, Alline Corona. «Tomie Ohtake na Arte Contemporânea». Revista Anagrama: Revista Científica Interdiciplinar da Graduação 
  7. «Edital - Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake - AkzoNobel» (PDF) 
  8. Ultrahaus. «Instituto Tomie Ohtake». www.institutotomieohtake.org.br. Consultado em 13 de junho de 2017 
  9. Fonseca, Eder. «"A arquitetura constrói o habitat humano" Ricardo Ohtake – Diretor do Instituto Tomie Ohtake | Panorama Mercantil». www.panoramamercantil.com.br. Consultado em 13 de junho de 2017