Afonso Pena Júnior: diferenças entre revisões
Linha 1: | Linha 1: | ||
'''Afonso Augusto Moreira Pena Júnior''' ([[Santa Bárbara (Minas Gerais)|Santa Bárbara]], [[25 de dezembro]] de [[1879]] — [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], [[12 de abril]] de [[1968]]) foi um [[advogado]], [[professor]], [[político]] e [[Literatura|ensaísta]] [[brasil]]eiro. Foi imortal da [[Academia Brasileira de Letras]]. |
'''Afonso Augusto Moreira Pena Júnior''' ([[Santa Bárbara (Minas Gerais)|Santa Bárbara]], [[25 de dezembro]] de [[1879]] — [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], [[12 de abril]] de [[1968]]) foi um [[advogado]], [[professor]], [[político]] e [[Literatura|ensaísta]] [[brasil]]eiro. Foi imortal da [[Academia Brasileira de Letras]]. |
||
== |
==Biografia== |
||
Era filho do ex-presidente da República [[Afonso Augusto Moreira Pena]] ([[1906]] - [[1909]]), e de Maria Guilhermina de Oliveira Pena. |
Era filho do ex-presidente da República [[Afonso Augusto Moreira Pena]] ([[1906]] - [[1909]]), e de Maria Guilhermina de Oliveira Pena. |
||
Linha 11: | Linha 11: | ||
==Obras== |
==Obras== |
||
* |
*''A educação pelo escotismo'' ([[1935]]) |
||
* |
*''Crítica de atribuição de um manuscrito da Biblioteca da Ajuda - estudo crítico'' [Imprensa Nacional, Rio de janeiro], ([[1943]]) |
||
* |
*''A Arte de Furtar e o seu autor'' - ensaio, 2 vols., Livraria José Olympio, Rio de Janeiro e São Paulo, [[1946]]. |
||
== |
==[[Imagem:Lorbeerkranz.png|40px]] Academia Brasileira de Letras== |
||
Foi eleito membro da [[Academia Brasileira de Letras]] em [[22 de maio]] de [[1947]] e tomou posse da cadeira número 7 em [[14 de agosto]] de [[1948]], pelas mãos do acadêmico [[Alceu Amoroso Lima]]. |
Foi eleito membro da [[Academia Brasileira de Letras]] em [[22 de maio]] de [[1947]] e tomou posse da cadeira número 7 em [[14 de agosto]] de [[1948]], pelas mãos do acadêmico [[Alceu Amoroso Lima]]. |
||
Linha 37: | Linha 37: | ||
{{Ministros da Justiça do Brasil}} |
{{Ministros da Justiça do Brasil}} |
||
{{Ministros do Interior do Brasil}} |
{{Ministros do Interior do Brasil}} |
||
{{Academia Brasileira de Letras}} |
|||
{{DEFAULTSORT:Afonso Pena Junior}} |
{{DEFAULTSORT:Afonso Pena Junior}} |
||
Linha 46: | Linha 47: | ||
[[Categoria:Membros da Academia Brasileira de Letras]] |
[[Categoria:Membros da Academia Brasileira de Letras]] |
||
[[Categoria:Mineiros de Santa Bárbara]] |
[[Categoria:Mineiros de Santa Bárbara]] |
||
{{Seminterwiki}} |
Revisão das 13h28min de 15 de abril de 2009
Afonso Augusto Moreira Pena Júnior (Santa Bárbara, 25 de dezembro de 1879 — Rio de Janeiro, 12 de abril de 1968) foi um advogado, professor, político e ensaísta brasileiro. Foi imortal da Academia Brasileira de Letras.
Biografia
Era filho do ex-presidente da República Afonso Augusto Moreira Pena (1906 - 1909), e de Maria Guilhermina de Oliveira Pena.
Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito de Belo Horizonte em 1902. Na mocidade, pertenceu a grupos literários, em Belo Horizonte e cultivou a poesia simbolista.
Foi professor de Direito Internacional Público e de Direito Civil na Faculdade de Direito de Belo Horizonte e secretário do Interior do Estado de Minas Gerais. Foi eleito deputado estadual duas vezes, no período de 1902 a 1912. Deixou o cargo para atuar na campanha civilista, combatendo a candidatura do marechal Hermes da Fonseca, de quem era adversário. Retornou à câmara estadual convidado pelo presidente Artur Bernardes. Atuou ainda como consultor jurídico do Banco do Brasil; foi professor de Direito Civil na Faculdade de Direito da Universidade Católica do Rio de Janeiro; juiz do Superior Tribunal de Justiça Eleitoral e ministro da Justiça. Foi membro do Instituto Brasileiro de Educação, Ciência e Cultura e reitor da Universidade do Distrito Federal, além de presidente da Comissão Permanente do Livro do Mérito.
Estudou o enigma da autoria das Cartas chilenas (13 poemas satíricos com estrutura de carta escritos por Critrilo), chegando à conclusão de que o autor era Tomás Antônio Gonzaga. Notabilizou-se também pelo seu estudo sobre a autoria de Arte de Furtar, obra tradicionalmente atribuída ao Padre Antônio Vieira, e que ele, através de aturadas pesquisas, tentou mostrar ter sido escrita por António de Sousa de Macedo. Em 1940, porém, já o historiador Francisco Rodrigues SJ, beneficiando de um achado no arquivo romano da Companhia de Jesus, tinha revelado a verdadeira autoria da obra, que desde então é atribuída, com um consenso crescente, ao jesuíta Manuel da Costa.
Obras
- A educação pelo escotismo (1935)
- Crítica de atribuição de um manuscrito da Biblioteca da Ajuda - estudo crítico [Imprensa Nacional, Rio de janeiro], (1943)
- A Arte de Furtar e o seu autor - ensaio, 2 vols., Livraria José Olympio, Rio de Janeiro e São Paulo, 1946.
Academia Brasileira de Letras
Foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras em 22 de maio de 1947 e tomou posse da cadeira número 7 em 14 de agosto de 1948, pelas mãos do acadêmico Alceu Amoroso Lima.
Precedido por Aníbal Freire da Fonseca |
Ministro da Justiça e Negócios Interiores do Brasil 1925 — 1926 |
Sucedido por Augusto Viana do Castelo |
Precedido por Afrânio Peixoto |
Cadeira 7 da Academia Brasileira de Letras 1947 — 1968 |
Sucedido por Hermes Lima |