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Os primeiros [[habitante]]s chegaram provavelmente às [[Américas]] vindos da [[Ásia]], mais de 20 000 anos antes que [[Cristóvão Colombo]] navegasse para o [[hemisfério ocidental]].<ref>{{citar web|url=http://www.coladaweb.com/historia/chegada-do-homem-na-america|título=Chegada do Homem na América|autor=FERREIRA, José|data=|publicado=Cola da Web|língua=português|acessodata=27 de junho de 2011}}</ref> Estes povos primitivos podem ter vindo para a [[América]], da [[Ásia]], atravessando uma ponte de terra, conhecida como [[Beríngia]], durante a [[era glacial]], ou atravessando de barco o [[Estreito de Bering]], ou, ainda, passando de ilha em ilha, nas [[Ilhas Aleutas|Aleutas]].<ref name="www.historiamais.com">{{citar web|url=http://www.historiamais.com/homemamericano.htm|título=A Origem do Homem Americano|autor=|data=|publicado=História Mais|língua=português|acessodata=27 de junho de 2011}}</ref> Tomando a direção do [[sul]], foram, gradualmente, se espalhando pelas Américas.<ref name="www.historiamais.com"/>
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Revisão das 14h07min de 15 de abril de 2013

América Latina

Mapa da América Latina
Mapa da América Latina


Localização da América Latina no globo terrestre.
Gentílico {{{gentílico}}}
Vizinhos Ásia, África, América Anglo-Saxônica, Antártica, Europa e Oceania
Divisões  
 - Países 21
 - Dependências 10
Área  
 - Total 21 069 501 km² km²
 - Maior país Brasil (8 514 876,599 km²)
 - Menor país El Salvador (21.041  km²)
Extremos de elevação  
 - Ponto mais alto Aconcágua, Argentina 6 962 m
 - Ponto mais baixo Laguna del Carbón, Argentina
População  
 - Total 569 milhões habitantes
 - Densidade hab./km²
Idiomas Espanhol, português, francês, quíchua, aimará, náuatle, Línguas maias, guarani, Crioulo haitiano, papiamento.

A América Latina (em espanhol América Latina ou Latinoamérica, em francês Amérique Latine) é uma região da América que engloba os países onde são faladas, primordialmente, línguas românicas (derivadas do latim) - no caso, o espanhol, o português e o francês.[1][2] A América Latina tem uma área aproximada de 21 069 501 km², cerca de 3,9 por cento da superfície da Terra, ou cerca de 14,1 por cento da sua superfície terrestre.[3] Em 2008, a sua população estava estimada em mais de 569 milhões de habitantes.[3]

A América Latina compreende a quase totalidade da América do Sul e Central Continental: as exceções são os países sul-americanos Guiana e Suriname e o centro-americano Belize, que são países de línguas germânicas. Também engloba alguns países da América Central Insular (países compostos de ilhas e arquipélagos banhados pelo Mar do Caribe), como Cuba, Haiti e República Dominicana. Da América do Norte, apenas o México é considerado como parte da América Latina.[4]

Os países americanos restantes tiveram colonização majoritariamente de cultura anglo-saxônica ou neerlandesa[5]. Vale ressaltar que Québec, que é de colonização francesa (portanto, latina), não é um país, mas uma província do Canadá[6], e que os estados do sudoeste dos Estados Unidos tiveram colonização espanhola[7]. Do mesmo modo, o estado da Luisiana teve colonização francesa.[8]

A América Latina engloba 20 países: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Guatemala, Haiti, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.[9] Vale ressaltar que, na América, existem vários territórios que não são independentes e que, portanto, não podem ser considerados países, embora sejam latinos (como o Québec, vários estados meridionais dos Estados Unidos, a Guiana Francesa, Guadalupe, Martinica, Porto Rico, São Martinho Francês e São Pedro e Miquelão.)[9].

A expressão "América Latina" foi utilizado pela primeira vez em 1856 pelo filósofo chileno Francisco Bilbao[10] e, no mesmo ano, pelo escritor colombiano José María Torres Caicedo;[11] e aproveitada pelo imperador francês Napoleão III durante sua invasão francesa no México como forma de incluir a França — e excluir os anglo-saxões — entre os países com influência na América, citando também a Indochina como área de expansão da França na segunda metade do século XIX.[12] Deve-se também observar que na mesma época foi criado o conceito de Europa Latina, que englobaria as regiões de predomínio de línguas românicas.[13] Pesquisas sobre a origem da expressão conduzem, ainda, a Michel Chevalier, que mencionou o termo "América Latina" em 1836, durante missão diplomática feita aos Estados Unidos e ao México.[14]

Nos Estados Unidos, o termo não foi usado até o final do século XIX tonando-se comum para designar a região ao sul daquele país já no início do século XX. [15][carece de fontes]

Ao final da Segunda Guerra Mundial, a criação da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe consolidou o uso da expressão como sinônimo dos países menos desenvolvidos dos continentes americanos, e tem, em consequência, um significado mais próximo da economia e dos assuntos sociais.[15]

Convém observar que a Organização das Nações Unidas reconhece a existência de dois continentes: América do Sul e América do Norte, sendo que esta última se subdivide em Caribe, América Central e América do Norte propriamente dita, englobando México, Estados Unidos e Canadá, além das ilhas de Saint Pierre et Miquelon, Bermudas e a Groenlândia.[15]

As antigas colônias neerlandesas (e, atualmente, países independentes) Curaçao, Aruba e São Martinho não são habitualmente consideradas partes da América Latina, embora a sua língua mais falada seja o Papiamento, linguagem de influência ibérica (embora não considerada latina).[15]

Etimologia

Las dos Américas (frag.)

La raza de la América latina,

Al frente tiene la sajona raza,

Enemiga mortal que ya amenaza

Su libertad destruir y su pendón.

José María Torres Caicedo[11]

O termo foi utilizado pela primeira vez em 1856, numa conferência do filósofo chileno Francisco Bilbao[10] e, no mesmo ano, pelo escritor colombiano José María Torres Caicedo em seu poema Las dos Américas ("As duas Américas", em português)[11].

O termo "América Latina" foi usado pelo Império Francês de Napoleão III da França durante sua invasão francesa no México (1863-1867) como forma de incluir a França entre os países com influência na América e excluir os anglo-saxões. Desde sua aparição, o termo evoluiu para designar e compreender um conjunto de características culturais, étnicas, políticas, sociais e econômicas.[16]

História

Ver artigo principal: História da América Latina

Primeiros tempos

paollo


Os primeiros habitantes chegaram provavelmente às Américas vindos da Ásia, mais de 20 000 anos antes que Cristóvão Colombo navegasse para o hemisfério ocidental.[17] Estes povos primitivos podem ter vindo para a América, da Ásia, atravessando uma ponte de terra, conhecida como Beríngia, durante a era glacial, ou atravessando de barco o Estreito de Bering, ou, ainda, passando de ilha em ilha, nas Aleutas.[18] Tomando a direção do sul, foram, gradualmente, se espalhando pelas Américas.[18]

Os índios latino-americanos fundaram civilizações avançadas muito antes que os europeus chegassem a essa região. As esculturas em pedra, que aparecem acima, foram feitas pelos índios toltecas entre 900 e 1200 a.C. Estão sobre uma pirâmide próxima a Tula, no México.

Estes povos originários da Ásia, a quem chamamos, agora, de índios americanos, ou ameríndios, perambularam pela terra, caçando e pescando.[19] Após muitas gerações na América, algumas tribos desenvolveram novas maneiras de viver.[20] Em vez de perambular, construíram comunidades agrícolas.[20] Foram os primeiros povos a cultivar cacau, milho, feijão, favas, batatas, abóbora e tabaco.[21] Nas regiões onde os agricultores conseguiam boas colheitas e levavam uma vida amena, a população cresceu rapidamente.[20]

A cultura maia foi a primeira civilização altamente desenvolvida do hemisfério ocidental.[22] Começou na América Central centenas de anos antes do nascimento do Cristo.[23] Em torno do ano 600 a.C., os maias haviam criado um calendário e um sistema de escrita por desenhos.[24] Criaram, também, estilos de arquitetura, escultura e trabalhos em metal.[25] Possuíam um governo bem organizado[26] e grande conhecimento de astronomia[27] e agricultura.[28]

Os conquistadores europeus ocuparam grande parte da América Latina, no século XVI. Em 1621, soldados espanhóis derrotaram os índios astecas e ocuparam Tenochititlán (atual Cidade do México), capital asteca.

Quando os espanhóis invadiram a América Latina, no século XVI, lá floresciam três grandes civilizações ameríndias: a maia, na América Central (que sofria a influência da tolteca, do México, desde o século X d.C.); a asteca, no México, e a inca, no Equador, no Peru e na Bolívia.[29] Estas civilizações influenciaram grandemente o desenvolvimento posterior da América Latina.[20] O ouro e a prata existentes em suas minas levaram os invasores espanhóis a conquistar os índios o mais rápido possível.[20]

Exploração

A Espanha reivindicou para si a maior parte da América Latina,[30] logo depois que Cristóvão Colombo chegou a esta região, em 1492. Portugal também reivindicava terras no hemisfério ocidental.[31] Muitas vezes os dois países queriam as mesmas terras.[30] Para resolver esses conflitos, o Papa Alexandre VI (1430?-1503) traçou uma linha de demarcação, em 1493.[32] Esta linha imaginária, que corria no sentido norte-sul, passava cerca de 400 km a oeste das ilhas dos Açores e de Cabo Verde.[33] Os espanhóis e os portugueses haviam explorado apenas uma pequena parte do hemisfério ocidental.[34] Concordaram que a Espanha teria direito a todas as terras que viesse a descobrir a oeste desta linha e Portugal todas as terras a leste.[35] O acordo referia-se apenas a terras que não estivessem em mãos de governantes cristão.[34]

Meridiano de Tordesilhas (rosa) demarcando os territórios a explorar por Portugal e Espanha e o seu antimeridiano (verde)

Mas os portugueses ficaram descontentes com a linha porque acreditavam que dava à Espanha uma grande extensão territorial.[34] Em 1494, Portugal e Espanha assinaram o Tratado de Tordesilhas,[36] que deslocava a linha cerca de 1.500 km para oeste.[36] A Portugal coube o setor oriental do continente, que, atualmente, representa grande parte do Brasil.[36] O território espanhol ficava a oeste, estendendo-se do México até o extremo sul da América do Sul.[36]

Cristóvão Colombo.

Entre 1492 e 1502, Cristóvão Colombo (1451-1506) fez quatro viagens à América e fundou várias pequenas colônias nas Antilhas.[37] Pedro Álvares Cabral (1467?-1520?) navegador português, alcançou as costas do Brasil em 1500.[38] Cabral pensou que havia descoberto uma ilha e reivindicou-a para seu país.[39] O navegador italiano Américo Vespúcio, cujo nome a América recebeu, fez várias viagens às Antilhas e à América do Sul, de 1497 a 1503, sob as bandeiras espanhola e portuguesa.[40] Explorou as costas do Brasil, do Uruguai e da Argentina.[39] O navegador português Fernão de Magalhães explorou quase toda a costa da Argentina, em 1520.[41]

No início do século XVI, os conquistadores, entre os quais se encontravam Hernando Cortés (1485-1547) e Francisco Pizarro (1478?-1541), ajudaram a Espanha a consolidar o domínio sobre a América Latina.[39] Cortés desembarcou nas costas do México em 1519.[42] Dois anos mais tarde, possuía uma força militar de cerca de mil espanhóis, muitos aliados ameríndios, alguma artilharia leve e um pequeno número de cavalos.[39] Com essa força, em 1521, dominou Tenochtitlán (hoje Cidade do México), antiga capital asteca.[43] No final daquele ano, Cortés já conquistara a maior parte do México.[39] Em 1523, um de seus oficiais, Pedro de Alvarado, partíu do México rumo ao sul, para a América Central.[44] Neste mesmo ano, encontrou-se com tropas que iam para o norte, vindas da colônia espanhola fundada no Panamá por Vasco Núñez de Balboa (1475?-1519) e garantiu para a Espanha toda a América Central.[39]

Em 1531, Pizarro partiu do Panamá, navegando rumo ao sul, com cerca de 180 homens e 27 cavalos.[45] Desembarcou no Peru e, por volta de 1533, após fáceis vitórias sobre os índios, já havia conquistado grande parte do Império Inca. Pedro de Valdivia (1500?-1553), um dos oficiais de Pizarro, conquistou o norte do Chile e fundou Santiago, em 1541.[46] Esta conquista deu à Espanha o dominio da costa ocidental da América do Sul, do Panamá até o Chile central.[39] No Chile, os araucanos continuaram a resistir por mais de 300 anos.[47]

Luta pela independência

As colônias do Império Espanhol na América.

As colônias da América Latina permaneceram sob domínio europeu por mais de 300 anos.[48] De 1791 a 1824, a maioria das colônias lutou em guerras que as libertaram do jugo europeu.[49] Cada país teve seus próprios heróis revolucionários, mas dois homens destacaram-se como líderes da independência latino-americana.[39] Um é o general venezuelano Simón Bolívar (1783-1830), cujas vitórias deram a liberdade à Bolívia à Colômbia, ao Equador, ao Peru e à Venezuela.[50] O outro é José de San Martín (1778-1850), general argentino que liderou um exército, partindo da Argentina, e ajudou na independência do Chile.[51] Colaborou, também, para a libertação do Peru.[51]

A maioria das colônias tinha quatro motivos básicos para lutar pela independência:[39]

Primeiro: um grande número de mestiços, que haviam feito fortuna e possuíam propriedades, achava que devia tomar parte ativa no governo de seus países. Encarados, geralmente, com desprezo pelos espanhóis, não tinham qualquer prestígio social. Assim sendo, os mestiços que tinham influência sobre os nativos lideraram rebeliões que derrubaram os senhores europeus.[39]

Segundo: os crioulo (pessoas de descendência espanhola nascidas nas Américas) não aceitavam que os postos da administração pública fossem ocupados exclusivamente por funcionários espanhóis. Os crioulos, como os mestiços, queriam ter representantes no governo.[39]

Terceiro: Espanha e Portugal proibiam o comércio entre suas colônias latino-americanas, forçando-as a negociar apenas com as metrópoles.[52] O governo espanhol e o português suspenderam muitas dessas restrições por volta do século XIX, mas o sentimento de injustiça econômica levou as colônias a entrarem em ação.[39]

Quarto: cresceu nas colônias um sentimento de nacionalismo patriótico, e o povo de diferentes camadas sociais uniu-se para exigir o direito de se governar.[39]

Uma revolta contra a França eclodiu no Haiti, em 1791.[53] Em 1804, o Haiti obteve sua independência e tornou-se a primeira república negra.[54] Um ex-escravo negro, Toussaint Louverture (1743-1803), foi o principal líder dos haitianos na luta pela liberdade.[49]

A Batalha de Ayacucho, de Martín Tovar y Tovar. Em 9 dezembro de 1824, marcou o fim das guerras de independência na América do Sul.

Incidentes ocorridos na Europa provocaram as lutas pela independência nas colônias latino-americanas.[55] Espanha e Portugal começavam a declinar como potências mundiais.[55] Em 1808, Napoleão Bonaparte, imperador da França, destronou Fernando VII, da Espanha, e substituiu-o por seu irmão, José Bonaparte.[56] Isto provocou violentas reações em toda a América espanhola.[55] Em 1810, por exemplo, o povo mexicano revoltou-se contra os governantes espanhóis do regime de José Bonaparte.[57] A revolta mexicana foi liderada por dois padres: Miguel Hidalgo y Costilla (1753-1811) e José Maria Morelos y Pavón (1765-1815).[57] Também em 1810, os grandes proprietários de terras do Chile declararam sua independência da Espanha.[58] Contudo, foram vencidos pelas forças espanholas.[55] O Chile obteve finalmente sua independência em 1818, com as forças lideradas pelo heroi chileno Bernardo O'Higgins (1778-1842) e por San Martín.[59]

Francisco de Miranda (1750-1816), revoltoso venezuelano, tentou, sem sucesso, libertar seu país em 1806 e outra vez em 1811.[60] Simón Bolívar, que fora seguidor de Miranda, empreendeu uma nova campanha em 1813.[50] Seus exércitos lutaram contra as forças espanholas por cerca de dez anos e obtiveram uma grande vitória final em Ayacucho, no Peru, em 1824.[50] Esta vitória tomou independentes todas as colõnias espanholas da América do Sul.[50]

O Brasil tornou-se independente de Portugal sem guerras.[61] Em 1808, o rei Dom João VI de Portugal (1767-1826) refugiou-se no Brasil quando Napoleão invadiu seu país.[62] Retornou a Lisboa 14 anos mais tarde, após a derrota de Napoleão.[55] João deixou seu filho Pedro (1798-1834) governando o Brasil como regente.[55] Mas os brasileiros, como os povos das colônias espanholas, não queriam ser governados por europeus.[55] Queriam libertar-se de Portugal.[55] No dia 7 de setembro de 1822, Dom Pedro declarou o Brasil Império independente e subiu ao trono como Pedro I.[61]

Os centro-americanos repudiaram a autoridade espanhola em 1821. Os rebeldes pouca resistência encontraram, porque as forças espanholas na América Central eram pequenas e o governador espanhol tomou o partido dos rebeldes.[55]

A América Latina independente

Na época do colonialismo, os latino-americanos obedeciam a leis de monarcas distantes e quase não tinham voz ativa em seus próprios assuntos. Quando se revoltaram e criaram seus próprios países, tinham pouca experiência de governo. Líderes sensatos, como Simón Bolívar, não achavam prudente estabelecer repúblicas na América Latina. Argumentavam que o povo não tinha a experiência necessária para se governar. Mas, do México à Argentina, patriotas impetuosos haviam observado o curso da Revolução Francesa e da Revolução Americana. Desejavam um governo republicano, esperando seguir o mesmo curso. Para entender melhor os problemas políticos da Amêrica Latina é preciso conhecer um pouco a história de alguns países.[55]

Mapa das Guerras entre a Espanha e suas colônias na América Latina
  Reação Realista
  Território sob controle independentista
  Território sob controle independentista
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Na Argentina, houve uma sucessão de governos fracos até 1829.[55] Neste ano, Juan Manuel de Rosas (1793-1877), um abastado fazendeiro que tinha seu próprio exército, tomou o poder e tornou-se ditador. O povo revoltou-se e o derrubou, em 1852. Desde então, os homens de posses vêm controlando grande parte da vida do país. Eleições desonestas e revoltas militares vêm, seguidamente, colocando ditadores na presidência. Contudo, a Argentina possui poderosas forças democráticas em alguns de seus partidos políticos, e na imprensa.[55]

Independência ou Morte!, de Pedro Américo (óleo sobre tela, 1888).

No Brasil, após derrubar o governo português em 1822, o povo instituiu uma monarquia constitucional sob Pedro I.[63][64] Mas a popularidade de Dom Pedro decaiu em virtude de um governo desastrado.[64] Em 1831, abdicou do trono em favor de seu filho, Pedro II (1825-1891).[65] Por mais de 50 anos, sob o reinado de Pedro II, os brasileiros gozaram, em grande parte, de um governo representativo.[66] Adquiriram experiência política, ajudando a governar o país.[64] Em 1888, ainda na monarquia de Dom Pedro, os escravos brasileiros foram libertados.[67] Os fazendeiros uniram-se então às forças de oposição, que forçaram Dom Pedro a abdicar do trono em 1889.[64] Os brasileiros proclamaram, então, a República.[68] Mas, exceto pelo período entre 1898 e 1910, o Brasil foi quase sempre governado por presidentes ditatoriais.[64] Em 1946, com uma nova constituição, foi restabelecida a democracia total.[69] Em 1964, um movimento militarista instituiu no país um governo de exceção, que terminou em 1985, com a eleição de Tancredo Neves, morto antes da posse, sendo substituído pelo seu vice, José Sarney.[70][64]

Estátua de Salvador Allende.

No Chile, os donos de terras mantiveram o controle político por mais de 100 anos após a independência.[64] A constituição de 1833 estabeleceu eleições livres.[71] Foi, porém, aprovada uma lei que exigia que os eleitores tivessem propriedades e soubessem ler e escrever.[64] Como resultado, grande parte do povo não pôde votar até que fosse abolida esta exigéncia de propriedade, em 1874.[64] Em 1920, os partidos políticos cujos membros incluíam agricultores e operários uniram-se.[64] Ganharam as eleições naquele ano e mantiveram-se politicamente fortes.[64] Durante quase todo o século XX o Chile elegeu governos civis.[72][64] Em 1970, o Chile tomou-se a primeira nação do hemisfério ocidental a eleger, livremente, um presidente marxista.[73] Em 1973, pela primeira vez em mais de 45 anos, líderes militares subiram ao poder no Chile.[73][64]

Na México, os primórdios da história da república foram marcados por violentas lutas pelo poder entre os líderes militares.[64] Uma revolução que durou dez anos, de 1910 a 1920, levou a muitas reformas, inclusive a um programa de redistribuição da terra.[74] Desde 1934, governos estáveis vêm promovendo o progresso do país, melhorando as condições sociais e econômicas.[64]

Governos ditatoriais têm sido freqüentes nas repúblicas da América Central, com exceção de Costa Rica, que, há muito tempo, vem tendo um governo estável e constitucional.[64]

Nas Antilhas, Cuba tem um governo comunista,[75] e, no Haiti, a política é violenta e pontilhada de lutas.[64] Na República Dominicana, o general Rafael Trujillo Molina governou, como ditador, de 1930 até 1961, quando foi assassinado.[76] Nos lugares onde o povo não pode eleger seus representantes através de eleições livres, as mudanças de governo geralmente ocorrem pela força.[64] Em muitos países latino-americanos, as forças armadas determinam, freqüentemente, a quem caberá governar seus países.[64] Isto tem ocorrido em muitas nações, inclusive na Bolívia, no Equador, em Honduras, no Paraguai, no Peru, na Argentina e na Venezuela.[64]

Relações entre os países latino-americanos

Cenas da Guerra do Paraguai.

Muitas lutas de menor importância, assim como várias guerras, pontilharam as relações de países vizinhos na América Latina.[64] O maior destes conflitos foi a Guerra do Paraguai, que envolveu o Brasil, o Paraguai, a Argentina e o Uruguai e durou de 1864 a 1870.[77] O limite de fronteiras foi a causa principal das lutas, e ainda hoje alguns limites nacionais são discutidos e são motivo de discórdias.[78][64]

No início do século XIX, os problemas entre as duas maiores potências da América do Sul — a Argentina e o Brasil — centralizaram-se na área que é hoje ocupada pelo Uruguai.[64] Em 1825, eclodiu a guerra entre Brasil e Argentina. Três anos mais tarde a área em questão foi reconhecida como nação independente, o Uruguai.[79][64]

Bolívia e Paraguai declararam guerra em 1932 pela posse do Gran Chaco.[80] As negociações de paz começaram em 1935 e, em 1938, um acordo final cedia 237.800 km² do território em questão ao Paraguai.[64] Ambos os lados ficaram insatisfeitos.[64]

Mapa da Bolívia e Paraguai após a Guerra do Chaco.

O Chile lutou contra a Bolívia e o Peru de 1879 a 1883, tendo como motivo uma discussão sobre nitratos.[81] O Chile ganhou a guerra, apossou-se da região que era rica em nitrato e forçou a Bolívia a abandonar sua saída para o Pacífico.[81] Desde então, a Bolívia ficou sem passagem para o mar.[81] Chile e Peru discutiram por questões de fronteiras até que, em 1929, acertaram finalmente sua localização.[64]

Equador e Peru lutaram durante anos pela posse de uma área agreste, que não constava dos mapas, entre o Equador e a região oeste do Brasil.[64] Entre 1940 e 1941, os dois países lutaram por causa desta região.[64][82] O Peru derrotou o Equador e anexou quase todo o território.[82]

Relações comerciais da América Latina

A economia da maioria dos países latino-americanos depende, em grande parte, de produto agrícolas e minerais que exportam para a Europa e os Estados Unidos.[83] Em contrapartida, a América Latina importa da Europa e dos Estados Unidos a maioria dos artigos manufaturados de que necessita.[84] Tem havido pouco intercâmbio comercial entre os países da América Latina, porque a maioria deles produz principalmente matérias-primas.[82] Contudo, após a Segunda Guerra Mundial, a indústria manufatureira desenvolveu-se rapidamente em vários países, especialmente na Argentina, no Brasil, no Chile, no México e na Venezuela.[85][82]

Mapa da Associação Latino-Americana de Livre Comércio (ALALC).

O crescimento industrial levou à realização de muitas conferências, na década de 1950, que visavam a incrementar o intercâmbio comercial entre os países latino-americanos.[84] Finalmente, em fevereiro de 1960, numa reunião realizada em Montevidéu, Uruguai, foi formada a Associação Latino-Americana de Livre Comércio (ALALC).[86] Sete países assinaram o acordo da ALALC: Argentina, Brasil, Chile, México, Paraguai, Peru e Uruguai.[87] Em 1961, Colômbia e Equador aderiram à ALALC.[87] A Venezuela entrou para a ALALC em 1966, e a Bolívia em 1967.[87] Os países participantes concordaram em eliminar grande parte das restrições comerciais entre eles, inclusive restrições alfandegárias e tarifárias, até 1980.[87] As tarifas vêm sendo gradualmente reduzidas.[82] A Associação Europeia de Livre Comércio serviu de modelo à ALALC.[82]

Em dezembro de 1960, quatro países da América Central formaram uma organização semelhante à ALALC. El Salvador, Guatemala, Honduras e Nicarágua assinaram um tratado de Integração Econõmica Centro-Americana. Em 1963, a Costa Rica ingressou nesta organização, geralmente chamada de Mercado Comum Centro-Americano.[88]

A despeito dos inúmeros problemas, o comércio entre as nações latino-americanas tem crescido, por influência de dois ou três acordos.[82] O Chile, por exemplo, está importando do México e do Brasil o algodão que anteriormente ia comprar nos Estados Unidos.[82] O México vende aço para vários países sulamericanos, e produtos manufaturados brasileiros, como máquinas de escrever e computadores, são vendidos no Chile e no Paraguai.[82] Em 1969, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador e Peru assinaram um acordo econômico chamado Pacto Andino.[89] Os países convencionaram acabar, até 1980, com as barreiras comerciais entre eles.[82]

Conferências panamericanas

Simón Bolivar compreendeu a importância de se reunirem representantes das Américas.[90] Em 1826, convocou uma conferência que visava reunir todas as novas repúblicas latino-americanas sob um só governo.[90] Mas as nações não concordaram.[90] Por mais de 60 anos, certas desconfianças nacionalistas impediram que as repúblicas tomassem qualquer medida para uma cooperação internacional.[82]

Finalmente, em 1890, os Estados Unidos e as repúblicas latino-americanas formaram a União Internacional das Repúblicas Americanas.[91] Esta organização criou o Escritório Comercial das Repúblicas Americanas, que, em 1910, teve seu nome mudado para União Pan-Americana.[92] O propósito da União Pan-Americana era estreitar as relações econômicas, culturais e políticas entre os países participantes.[82] No início do século XX, foram realizadas várias reuniões.[82] Em 1933, em Montevidéu, no Uruguai, os países-membros comprometeram-se a não interferir nos assuntos internos uns dos outros.[93] Em 1936, em Buenos Aires, na Argentina, comprometeram-se a manter a paz no hemisfério ocidental.[82]

Durante a Segunda Guerra Mundial, as repúblicas latino-americanas fixaram uma posição comum contra a Alemanha, a Itália e o Japão.[82] Em 1947, o Tratado Interamericano de Assistência Recíproca, ou Tratado do Rio de Janeiro, declarava que os Estados Unidos, e 19 países latino-americanos resolveriam seus problemas pacificamente e que a agressão armada contra um deles seria considerada como agressão contra todos eles.[94] Apenas a Nicarágua foi excluída, porque a maioria das outras nações não reconhecia o seu governo.[82]

Países-membros da OEA.

A Organização dos Estados Americanos (OEA) foi criada na nona Conferencia Pan-Americana, realizada em Bogotá, na Colômbia, em 1948.[91] Iniciaimente era constituída por 20 repúblicas latino-americanas e os Estados Unidos.[91] Em 1962, Cuba, por ter um govemo comunista, foi expulsa.[95] Neste mesmo ano, os países da OEA, apoiaram o bloqueio dos Estados Unidos para impedir o desembarque de mísseis russos em Cuba.[82][96][97] Em 1964, a OEA serviu de mediador na polêmica entre Estados Unidos e Panamá sobre as condições na Zona do Canal do Panamá.[98] A OEA procura encontrar soluções pacíficas para todos os problemas surgidos entre seus membros, além de defender os princípios de justiça social, cooperação econômica e igualdade entre os homens, independente de raça, nacionalidade ou credo.[96] Em 1970, a União Pan-Americana passou a chamar-se Secretariado Geral da OEA.[96]

Relações com os Estados Unidos

Os Estados Unidos tomaram sua primeira posição importante nos assuntos relacionados com o hemisfério ocidental quando formularam a Doutrina Monroe, em 1823.[99] A Doutrina Monroe colocava as nações latino-americanas sob a proteção dos Estados Unidos.[96] Durante muitos anos, a doutrina causou ressentimentos na América Latina.[96]

Política da Boa Vizinhança

Este ressentimento diminuiu um pouco na Conferência Pan-Americana de 1933.[100] Todas as nações assinaram um pacto comprometendo-se a respeitar a Política da Boa Vizinhança apresentada por Franklin Delano Roosevelt.[100] Era um tratado de não-interferência que também previa um programa de intercâmbio de professores, estudantes, líderes culturais, conferencistas e tecnocratas.[96] Os Estados Unidos enviaram vários profissionais das áreas tecnológicas à América Latina para ajudá-la a desenvolver seus sistemas de agricultura, indústria e educação, e a melhorar os serviços de saúde.[96]

Aliança para o Progresso

O presidente John F. Kennedy com a primeira dama Jacqueline Kennedy, em La Morita na Venezuela em 16 de Dezembro de 1961. Esta foi a 1ª visita de um presidente americano àquele país. Nesta ocasião os presidentes Kennedy e Rómulo Betancourt firmaram o acordo da Aliança para o Progresso.

A 3 de março de 1961, o presidente John F. Kennedy, dos Estados Unidos, lançou a ideia de um programa de cooperação multilateral destinado a acelerar o desenvolvimento econômico, cultural e social da América Latina.[101] No dia 17 de agosto do mesmo ano, as nações latino-americanas aprovaram a iniciativa do presidente Kennedy e deram-lhe o nome de Aliança para o Progresso. A Aliança foi aprovada em reunião realizada em Punta del Este, no Uruguai. O programa inicial da Aliança para o Progresso, previsto para dez anos (1961-1971) contava com um empréstimo de 20 bilhões de dólares dos Estados Unidos aos países da América Latina.[102] Este empréstimo deveria ser utilizado principalmente em cinco áreas:[96][101]

Por volta de 1970, muitos países latino-americanos já haviam iniciado seus programas de reformas econômicas e sociais, mas pouco havia sido feito para melhorar os níveis de vida.[96]

Relações com outros países

As relações da Grã-Bretanha com a América Latina foram quase que exclusivamente comerciais.[96] Houve disputas de menor importância com alguns países latino-americanos,[96] mas nunca a Grã-Bretanha tentou estender suas possessões além de Belize, da Guiana Inglesa (hoje Guiana independente), das ilhas Falkland, e de algumas ilhas das Antilhas.[103] Os ingleses investiram somas vultosas na América Latina em fábricas de enlatados, utilidades públicas e estradas de ferro, no século XIX e início do século XX.[96]

As relações com a França foram, principalmente, de caráter cultural.[104] Alguns latino-americanos, em especial os argentinos, buscavam em Paris inspiração para sua arte.[96] Mas a França pouco participou da vida política das repúblicas, exceto por um breve espaço de tempo, na década de 1860.[96] Naquela ocasião, Napoleão III enviou um exército ao México e fez de Maximiliano imperador do México. Entre 1864 e 1867, os mexicanos derrotaram os franceses e executaram Maximiliano.[105][96]

Na Primeira Guerra Mundial, Brasil, Costa Rica, Cuba, Guatemala, Haiti, Honduras, Nicarágua e Panamá, declararam guerra à Alemanha.[106] Apenas o Brasil, porém, enviou um contingente de tropas para a frente de batalha.[107] Três outros países cortaram relações diplomáticas com a Alemanha, mas a Argentina e outras oito nações permaneceram neutras.[108] Após a guerra, a maioria dos países latino-americanos ingressou na Liga das Nações.[109][96]

Na Segunda Guerra Mundial, os latino-americanos recrutaram soldados para dar apoio aos Estados Unidos depois que o Japão atacou o Havaí, em dezembro de 1941.[110][111] Todos declararam guerra às forças do Eixo, embora somente Brasil e México tenham fornecido tropas aos Aliados.[112] Os países latino-americanos tomaram-se membros das Nações Unidas.[113] Formam um dos grupos mais fortes na Assembléia Geral das Nações Unidas.[96]

Geografia

Ver artigo principal: Geografia da América Latina.

A América Latina localiza-se totalmente no hemisfério ocidental, sendo atravessada pelo Trópico de Câncer, que corta a parte central do México; pelo Equador, que passa pelo Brasil, Colômbia, Equador e toca o norte do Peru; e pelo Trópico de Capricórnio, que atravessa o Brasil, o Paraguai, a Argentina e o Chile.[114][115]

A América Latina distribui-se de maneira irregular pelos hemisfério norte e sul, pois a maior parte de suas terras estende-se ao sul do Equador.[114][115]

As terras da América Latina, em sua quase totalidade, localizam-se na zona climática intertropical; uma pequena parte situa-se na zona temperada do norte e uma área bem maior está localizada na zona temperada do sul.[114][115]

Os limites da América Latina são: ao norte, os Estados Unidos; ao sul, a confluência das águas dos oceanos Atlântico e Pacífico; a leste, o oceano Atlântico; e a oeste, o oceano Pacífico.[114][115]

Relevo

A América Latina, em qualquer latitude, apresenta, de oeste para leste, a mesma sequência de formas do relevo.[116][117]

Assim, as principais unidades do relevo latino-americano são:[116][117]

A América Latina como vista do espaço sideral.

Clima

Mapa climático da América do Sul de acordo com a classificação climática de Köppen-Geiger.
Puerto Octay, Chile, uma das regiones mais frias da América Latina.

O clima de qualquer região depende de muitos fatores: latitude, altitude e disposição do relevo, massas de ar, continentalidade, maritimidade, correntes marítimas, etc. Uma menor ou maior latitude indica se uma área está mais próxima ou mais distante do Equador e, conseqüentemente, se é mais ou menos quente. Além disso, em função do relevo, essa área pode apresentar, conforme a altitude, diferentes faixas de temperatura.[119][120]

Com base nisso, não é difícil deduzir que em quase toda a América Latina predominam altas temperaturas e que estas vão se reduzindo em direção ao Pólo Sul. Por isso, a parte meridional da América Latina, chamada de Cone Sul, é uma região de verões amenos e invernos frios.[119][120]

Devido à sua alongada disposição norte-sul, que faz o território americano situar-se em diferentes latitudes, ele apresenta grande diversificação climática.[119][120]

Na América Latina destacam-se os climas tropicais, úmidos ou secos, aparecendo, em alguns pontos, o tropical de altitude. Em meio a essa vasta extensão tropical, existe um trecho de clima equatorial, também muito amplo, marcado por reduzida amplitude térmica, elevadas temperaturas e chuvas constantes.[119][120]

A partir do Trópico de Capricórnio, na América do Sul, os tipos climáticos dominantes modificam-se progressivamente com o aumento da latitude, passando a predominar os climas temperados e frios. A influência do relevo sobre a temperatura é mais nítida na parte oeste, onde as cordilheiras apresentam faixas de terras quentes, temperadas e frias. Essas faixas vão desaparecendo à medida que diminui a distância em relação ao pólo sul, onde mesmo ao nível do mar já se encontram áreas permanentemente geladas.[119][120]

A influência do relevo sobre a temperatura é mais nítida na parte oeste, onde as cordilheiras apresentam faixas de terras quentes temperadas e frias. Essas faixas vão desaparecendo à medida que diminui a distância em relação ao Pólo Sul, onde mesmo ao nível do mar já se encontram áreas permanentemente geladas.[119][120]

Na América Latina, os ventos contribuem para alterar o regime de chuvas e as próprias temperaturas. Em alguns países da América do Sul, principalmente nos do centro-sul, é bastante nítida a redução brusca da temperatura quando chega uma frente fria.[119][120]

As elevadas temperaturas da região equatorial atraem, durante o inverno, as massas de ar frio, que geralmente provocam chuvas e posterior declínio da temperatura em sua passagem. Durante o verão, no hemisfério austral, as temperaturas mais elevadas ocorrem na parte central da América do Sul, atraindo ventos do oceano Atlântico.[121][120]

Como toda região predominantemente tropical, a América Latina apresenta grandes contrastes: algumas áreas muito úmidas e outras desérticas ou semidesérticas. As primeiras são comuns na parte equatorial da América do Sul ou em áreas litorâneas. Já as áreas desérticas surgem sobretudo quando o relevo impede a passagem de ventos úmidos para o interior). Existem alguns desertos (menos de 250 mm de chuvas anuais) na América Latina: Mexicano; de Atacama, entre o Chile e o Peru e da Patagônia, no sul da Argentina. Essa parte do continente americano apresenta também áreas semidesérticas nos planaltos mexicanos e no Polígono das Secas, no Nordeste brasileiro.[121][120]

Essas áreas secas recebem pouquíssimas chuvas porque a disposição do relevo as isola do litoral, impedindo o contato com ventos úmidos. O deserto de Atacama formou-se devido à influência da corrente marítima de Humboldt que, ao esfriar as águas do Pacífico, provoca a condensação de nuvens saturadas de vapor de água ao nível do oceano, fazendo com que elas cheguem secas ao continente.[121][120]

Hidrografia

Devido à disposição do relevo, a grande maioria dos rios da América Latina, é drenada de oeste para leste, pois o paredão da cordilheira dos Andes faz com que eles se dirijam para o Atlântico.[122]

As Cataratas do Iguaçu, no Parque Nacional do Iguaçu.

Sendo, de maneira geral, uma região bastante úmida, a América Latina possui, na maior parte de sua extensão, uma vasta rede hidrográfica. Destacam-se na América do Norte, o rio Grande, separando os Estados Unidos do México;[123] na América Central, em Honduras, o rio Patuca.[124] Na América do Sul, em sua porção norte, merecem destaque os rios Madalena, na Colômbia, e Orinoco (na Venezuela) que deságuam no mar das Antilhas e banham importante área agropastoril da fachada norte do continente, além de outros rios importantes que ganham projeção nas suas partes central e meridional, como o colossal Amazonas e os rios Paraná, Paraguai e Uruguai, que formam a bacia Platina, todos desaguando no oceano Atlântico.[122][125]

A América Latina não apresenta, ao contrário da América do Norte, grandes extensões lacustres, mas ainda assim possui inúmeras lagoas costeiras, sobretudo na vertente atlântica, como a lagoa dos Patos, no Brasil; lagoas de inundação nas planícies Amazônica e do Orinoco; e lagos de altitude, como o Titicaca, entre o Peru e a Bolívia.[122][125]

Vegetação

A maior parte da cobertura vegetal que revestia a América Latina até o século XVI já não existe mais. A vegetação somente foi preservada nos locais de pequeno interesse econômico ou em áreas de relevo abrupto. Mas, mesmo assim, é muito fácil reconstituir a formação vegetal primitiva, uma vez que ela era resultado do clima e do tipo de solo em que se desenvolveu. Assim, é possível identificar na região:[121][126]

A Floresta Amazônica, a mais rica e biodiversa floresta tropical do mundo.
O pinheiro-do-paraná só é encontrado na América Latina.

Regiões

Mapa da América Latina com as Regiões

Considerando os elementos dos quadros natural, humano e econômico, é possível distinguir na América Latina várias regiões geográficas, cujos limites nem acompanham as fronteiras dos países. Entretanto para efeitos didáticos, é importante respeitar essas fronteiras ao dividir a América Latina.[130]

México

Atravessado em sua porção central pelo Trópico de Câncer, o México tem parte de seu território na zona intertropical e parte na zona temperada. Em função de seu relevo, entretanto, predominam climas desérticos e semi-desérticos, ao norte, e frios e temperados na regiões mais altas.[131]

O relevo mexicano caracteriza-se principalmente pela elevada cordilheira de Sierra Madre e por extensos planaltos. Na região tropical, em que a América do Norte se afunila e dá início à América Central, o relevo apresenta-se alto como uma gigantesca mesa e pontilhado por inúmeros vulcões. É o planalto do México, que em sua maior parte possui clima temperado úmido, devido a altitude. Circundando as duas cristas da Sierra Madre e o planalto do México, tanto no lado do oceano Pacífico como no do Atlântico, surgem planícies costeiras que se alargam bastante na península de Iucatã (sudeste do país). Em toda essa região, o clima é quente e úmido.[132]

A rede hidrográfica mexicana é modesta, o rio de maior destaque é o Grande, na fronteira com os Estados Unidos.[132]

O México apresenta diferentes formações vegetais, que variam em função do clima. Nas regiões desérticas e semiáridas, como o deserto Mexicano, norte do país, predomina uma vegetação xérofila e arbustiva, que recebe o nome de chaparral. Na península de Iucatã e outras áreas do sul, há savanas entremeadas a florestas tropicais, que são mais ricas em espécies nas áreas quentes e úmidas. Nas porções mais altas do relevo, onde o clima é mais ameno, surge a floresta de coníferas.[133]

Mapa do México.

Com cerca de 111 milhões de habitantes, o México possui uma densidade demográfica de 55 habitantes por quilômetro quadrado.[134] Calcula-se que haja entre oito e nove milhões de mexicanos nos Estados Unidos, a maioria vivendo clandestinamente.[135] Cerca de 800 mil mexicanos vivem anualmente nesse país,[135] muitas vezes driblando a fiscalização das fronteiras, o que tem causado tensão entre os dois países e levou à criação de leis de imigração mais severas nos Estados Unidos.[136]

Os estados norte-americanos na fronteira com o México (Califórnia, Arizona, Novo México e Texas), onde a mão-de-obra agrícola é insuficiente, são os mais procurados.[136] Há migrantes que regressam ao México no final da colheita e outros, empregados e subempregados em diversas atividades nos Estados Unidos, habitam as cidades fronteiriças de Tijuana, Mexicali, Ciudad Juárez e Nuevo Laredo e atravessam a fronteira diariamente.[136]

A população mexicana é composta principalmente de mestiços de índios com espanhóis, constituindo 70% do total.[134] Os 30% restantes são, em sua maioria, índios, (maias, zapotecas, mixtecas, nahuas e outros).[134] Os brancos de origem europeia são minoria.[134]

A região metropolitana da Cidade do México é mais populosa da América Latina e a terceira do mundo, com aproximadamente vinte milhões de habitantes (2010 - U.S. Bureau of the Census).[137] Seguem-lhe em tamanho as cidades de Guadalajara e Mérida, uma com quatro milhões de habitantes e outra com dois milhões de pessoas.

Mesmo sendo um país subdesenvolvido, o México possui um setor industrial bastante diversificado.[134] As indústrias mais importantes são a petroquímica e a siderúrgica, beneficiadas pela grande riqueza mineral do território mexicano.[138] O país é o primeiro produtor mundial da prata[139] e tem no petróleo o seu principal de exportação.[138] A agricultura responde por pequena parcela da renda nacional, sendo os principais cultivos feijão e milho, para consumo interno, e algodão, cana-de-açúcar, cacau, tomate, críticos, etc., para exportação.[138]

O turismo também é uma importante fonte de renda, explorando as belezas naturais e o grandioso patrimônio histórico herdado dos astecas e maias.[140] Atualmente, Cancún é o principal centro turístico mexicano.[140]

América Central Continental e Insular

Por estarem localizados próximos ao Equador, os países latino-americanos apresentam clima quente, amenizado pelos ventos e correntes marítimas. É comum, entretanto a formação de furacões produzidos por ventos que sopram em diferentes direções e se movem em alta velocidade.

Na América Central, identificamos duas regiões: a continental e a insular, formada pelas Antilhas.[141] A parte continental é um istmo entre a América do Norte e a América do Sul, apresentando bastante montanhoso junto ao Pacífico e transformando-se em elevados planaltos no lado do Atlântico.[142] As Antilhas são constituídas por ilhas de várias extensões, que vão desde a península de Iucatã até a costa da Venezuela, no norte da América do Sul.[142]

Os rios que percorrem a região são pequenos, mas dois grandes lagos (Manágua e Nicarágua) destacam-se na paisagem. O clima é tipicamente tropical e nas partes não elevadas do relevo aparecem áreas de florestas emaranhadas do tipo tropical.[143]

A parte continental é ocupada por sete países independentes, enquanto as Antilhas reúnem 13 países independentes, muitos deles com reduzida e pequena população absoluta.[144] Nas Antilhas existem também ilhas que são possessões (britânicas, francesas, holandesas e norte-americanas) e há ainda um país em situação especial, Porto Rico — um estado livre associado aos Estados Unidos, com o qual mantém, na prática, uma relação de dependência econômica.[144]

A região abriga cerca de 78,3 milhões de habitantes, mais da metade das quais nas Antilhas.[145] Cuba é o país mais populoso e os países das Pequenas Antilhas são os que apresentam densidades demográficas mais elevadas, devido principalmente à sua pequena extensão territorial.[146]

Entre os países do istmo, a Guatemala se destaca por ter sua população composta principalmente por índios e mestiços. Seus traços coloridos são herança da civilização maia. Nas Antilhas, os índios caraíbas foram praticamente extintos. Nos séculos XVI e XVII praticavam escambo com os europeus.

Nos países do istmo, o espanhol é a língua mais utilizada, mas há vários dialetos indígenas falados por minorias. Belize, Honduras e Panamá usam também a língua inglesa.[147] Na composição étnica, predominam os mestiços de índios com europeus (sobretudo espanhóis), sendo El Salvador e Honduras os países que apresentam as maiores taxas de mestiços em sua população total.[143] Na Costa Rica, os brancos de origem europeia são maioria; na Guatemala, predomina a população de origem indígena.[143] Os negros, trazidos da África, são minoria na região, encontrando-se seu maior contingente em Belize,[143] tal como é mostrado no brasão à sinistra do escudo, no centro da sua bandeira.[148]

No arquipélago antilhano é marcante a influência europeiainglesa, francesa, holandesa e espanhola —, misturada à dos descendentes de escravos negros trazidos da África.[143] O resultado pode ser visto com construções de estilo europeu, muitos mestiços e dialetos derivados de línguas europeias e africana, como o papiamento, mistura de holandês, inglês, espanhol, português e dialetos africanos, e criollo.[149]

Dos antigos habitantes da região — os aruaques, nas Grandes Antilhas, e os caraíbas, nas Pequenas Antilhas —, resta apenas uma minoria caraíba em Dominica.[150]

Por razões históricas, a agricultura voltada para a exportação ainda é a principal atividade econômica em vários países centro-americanos. Na foto, cana-de-açúcar colhida, pronta para processamento.

Até hoje os países centro-americanos vivem basicamente da agricultura, cultivando diversos produtos tropicais, como cana-de-açúcar, banana, café, fumo e algodão.[149] A cana-de-açúcar, sobretudo nas Antilhas, destina-se à agroindústria, em geral controlada pelo capital transnacional, que cuida do beneficiamento, armazenamento e exportação da produção.[149]

Trindad e Tobago, ao contrário dos demais países das Antilhas, têm sua economia baseada na produção de petróleo.[149]

Boa parte das Antilhas, tem no turismo sua mais importante fonte de recursos, recebendo milhares de visitantes anualmente.[149]

Os turistas visitam as Antilhas — ou o Caribe, como preferem chamar a região — atraídos pelas belas praias, clima quente e preços mais acessíveis das passagens aéreas, diárias de hotel, refeições e passeios, se comparados aos de seus países de origem.[149] Além disso, mercadorias das mais diversas procedências são vendidas no Caribe, sem cobrança de impostos (lojas denominadas, em inglês, tax free ou duty free).[149]

Outra importante fonte de renda para o Caribe é a criação de "paraísos fiscais" ou seja, centros financeiros onde os investidores não pagam impostos sobre as aplicações e operações financeiras e têm, além disso, garantia de sigilo bancário.[149] Muitas vezes, paraísos fiscais — como as Ilhas Cayman, por exemplo — servem para aplicar o dinheiro ganho com atividades ilegais, como desvio de verbas, tráfico de drogas, de armas, etc.[149]

A atividade industrial é pequena na América Central.[151] Destacam-se apenas algumas refinarias de petróleo, instaladas graças à localização geográfica, que facilita o transporte para os Estados Unidos e para a Europa, e indústrias que utilizam matérias-primas agrícolas, como é o caso do rum, bebida produzida a partir da cana-de-açúcar.[151]

Guianas

Localização das Guianas (definição não abrangente) na América do Sul.

Duas Guianas são países independentes — a Guiana, com capital em Georgetown, e o Suriname, com capital em Paramaribo — e a terceira delas, a Guiana Francesa, é um departamento de ultramar francês.[152] Sua capital é Caiena.[152]

A maior parte da paisagem das Guianas é dominada pelo planalto das Guianas, que se apresenta como um bloco de terras soerguido como uma grande mesa, cujos pontos mais altos não ultrapassam 3.200 metros.[152] É ocupado pela floresta equatorial e tropical e por trechos esparsos de campos e, por localizar numa área tipicamente tropical, apresenta clima quente e muito úmido.[152] Acompanhando o litoral, aparece uma extensa planície, que abriga a maior parte da população regional.[152] As economias da Guiana e do Suriname baseiam-se na extração de bauxita e outros minérios de alumínio e na agricultura.[153][154] A cana-de-açúcar, o arroz e as frutas tropicais são as principais culturas.[153][154]

Apesar de reduzida, a população das três Guianas destaca-se pela sua diversidade étnica e linguística.[152] Há grande número de indianos, negros, mestiços e uma minoria de brancos e chineses.[155] As línguas oficiais são as das antigas metrópoles — inglês (Guiana),[155] neerlandês (Suriname)[156] e francês (Guiana Francesa) —, embora também sejam faladas as línguas dos núcleos imigrantes, além de diversos dialetos indígenas e mestiços.[152]

América Andina

Países andinos
Michelle Bachelet e a seleçao chilena de polo

Embora os Andes atinjam também terras da Argentina, costuma-se denominar de América Andina o conjunto formado por Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia e Chile.[157] Nessa região, que se estende por toda a vertente oeste da América do Sul, junto às águas do oceano Pacífico, destaca-se a cordilheira dos Andes, uma fantástica elevação montanhosa pontilhada por cumes cobertos de neve e muitos vulcões.[152]

Alinhando-se no sentido norte-sul por mais de 6 mil quilômetros, essa cordilheira apresenta três quadros climáticos diferentes: os Andes equatoriais úmidos, recobertos por florestas e savanas, conhecidas por páramos;[152] os Andes tropicais secos, onde aparecem desertos ou estepes conhecidas por punas;[152] e, bem mais ao sul, os Andes glaciais, frios e úmidos, propícios ao desenvolvimento de coníferas.[152]

Os países andinos enfrentam dificuldades naturais impostas pela cordilheira.[152] Os transportes são sempre mais difíceis em áreas montanhosas e a intensidade da erosão prejudica as práticas agrícolas.[152] Mas essas montanhas a vantagem de permitir a um mesmo país diferentes faixas climáticas e, portanto, uma produção agrícola bastante variada.[152]

Além dos Andes, em sua porção oriental, e do planalto das Guianas, ao sul, a paisagem da Venezuela é marcada pela planície do Orinoco.[158] Esta área, de clima equatorial e tropical, quente e úmida, é percorrida pelo rio de mesmo nome e por alguns de seus afluentes e cobertas por extensas savanas, conhecidas por lhanos.[158]

A proporção de índios e mestiços na América Andina é muito grande.[158] Os países com maior contigente indígena são: Bolívia (55%),[159] Peru (46%)[160] e Equador (40%),[161] enquanto Colômbia, Venezuela e Chile são os de maior número de mestiços, que representam, respectivamente, 79%, 67% e 44% de suas populações.[162][163][164] O percentual da população de origem europeia, sobretudo espanhola, oscila entre 10% no Equador[161] e 52,7%, no Chile,[160] e os negros, cuja presença é praticamente nula nos países andinos, constituem 10% das populações equatoriana,[161] e venezuelana.[164]

O espanhol é o idioma predominante na América Latina, sendo falado pela quase totalidade da população do Chile, Colômbia, Equador e Venezuela.[165] O quíchua, a língua do antigo imperio inca, é utilizado por cerca de 40% dos peruanos e bolivianos e por 7% dos equatorianos.[165] No Peru e na Bolívia, além do espanhol e do quíchua é falado também o aimará, língua dos índios andinos desses países.[166][167]

A maior ou menor integração das populações indígenas com os colonizadores esteve relacionadas aos diferentes estágios de desenvolvimento dessas populações nativas.[168] Desta forma, no Equador, Peru e Bolívia, onde se localizava o império inca, de complexa estrutura social, política e econômica, a miscigenação processou de forma mais lenta.[168]

As grandes riquezas nacionais dos países andinos provém das exportações de minérios.[168]

Apesar das grandes riquezas do subsolo, todos os países andinos revelam uma economia subdesenvolvida, com deficiente rede de transportes, insuficiência energética, falta de capital e problemas sociais diversos. A industrialização é ainda incipiente. Os centros fabris de maior importância são Caracas, na Venezuela. Bogotá, Medellín e Cali, na Colômbia; Guayaquil e Quito, no Equador; Lima, no Peru; e Santiago e Concepción, no Chile.

Bandeira da Comunidade Andina de Nações

Os países da América Andina fundaram em 1969 o Pacto Andino.[169] A organização visava estabelecer um mercado comum entre os países-membros, além de coordenar programas de industrialização.[169] O futuro do Pacto Andino é incerto.[168] O Chile retirou da organização retirou-se da organização em 1977,[169] tal como ocorreu com a Venezuela em 2006.[169] Seus atuais membros são Bolívia, Colômbia, Equador e Peru.[169]

A agricultura é uma atividade econômica importante nos países andinos, embora pouco desenvolvida. Contribuem para o atraso agrícola o sistema de grandes propriedades herdado dos colonizadores espanhóis,[165] a proporção das terras cultivadas e o fato de a produção estar largamente voltada para a exportação de produtos tropicais.[165] Essa última característica colabora para o subdesenvolvimento da América Latina e dependência em relação aos países desenvolvidos, pois as exportações de produtos agrícolas dependem da demanda e da oscilação dos preços no mercado internacional, que é controlado por esses países.[165]

Na agricultura comercial para exportação, tem destaque a produção de café, na Colômbia;[170] banana e cacau, no Equador;[171] fibras (sisal e juta), na Colômbia[170] e Equador;[171] e cana-de-açúcar, no Peru.[172] A pecuária é pouco desenvolvida nos Andes, em razão do relevo muito acidentado. Os rebanhos de alpaca e lhama são que melhor adaptam às condições locais.

A pesca marítima é uma atividade importante no Peru[165] e, com menor destaque, no Equador.[165] As espécies de pescado mais importantes são o atum, o bonito, salmão e a anchoveta.[165]

A pesca abundante nessa região do Pacífico é favorecida pela corrente de Humboldt.[165] Carregando plâncton, que serve de alimento aos cardumes, essa corrente marítima atrai o peixes para as costas dos países dessa região.[165] Além disso, o encontro da corrente de Humboldt (fria) com a massa de ar quente conhecida como El niño cria condições de temperatura favoráveis para a desova de peixes.[165]

América Platina

Mapa da América Platina.

Essa é a única região, na América Latina, dominada inteiramente por climas subtropicais e temperados.[165] Localiza-se na porção centro-sul da América do Sul, limitada pelos Andes e pelo oceano Atlântico.[165] Compreende a Argentina, o Uruguai e o Paraguai, recebendo o nome de América Platina, por ser banhada, em grande extensão, pelos rios que formam a bacia Platina (Paraná, Paraguai, Uruguai e afluentes).[165][168]

Os rios da bacia Platina deságuam em uma enseada chamada Rio da Prata.[165] A bacia tem esse nome porque, em 1526, quando o navegador Sebastião Caboto visitava a região, notou que os índios nativos usavam muitos adornos de prata.[173] Como prata em espanhol é plata, a região foi denominada platina.[173]

Os espanhóis abriram muitas mina de prata em suas colônias da bacia Platina.[168] A produção era enviada à Europa pelo porto de Buenos Aires, atual capital da Argentina.[168] O nome desse país tem a mesma origem, derivado de argentum ("prata" em latim).[173]

As grandes planícies constituem o elemento dominante na paisagem, na qual é possível distinguir três regiões:[174] o Chaco, com clima e florestas tropicais;[168] o Pantanal, trecho de planície parcialmente alagado pelo rio Paraguai, coberto por manchas de floresta tropical, campos sujos, campos limpos e um emaranhado vegetal;[168] e o Pampa, com clima temperado úmido em alguns trechos e seco em outros, recoberto com vegetação rasteira.[168]

No sudeste da Argentina localiza-se a Patagônia, que se estende até o extremo sul do continente. Limitada a leste pelo Atlântico e a oeste pela cordilheira dos Andes, divide-se em duas partes: a primeira é caracterizada por um planalto no qual afloram rochas, formando serras;[174] a segunda, é uma estreita faixa montanhosa, conhecida como Andes Patagônicos. Enquanto no planalto a vegetação é estépica, indicando clima frio e seco, nos Andes há uma estreita faixa de floresta fria.[174]

As populações da Argentina e do Uruguai têm características muito semelhantes: a quase totalidade é constituída por descendentes de europeus, sobretudo espanhóis e italianos.[175] Já o Paraguai apresenta características opostas; cerca de 95% da população é constituída de mestiços de brancos de origem espanhola com indígenas (guaranis).[176] O espanhol é a língua falada na Argentina e no Uruguai, enquanto no Paraguai fala-se também o guarani.[177]

Região dos pampas.

As economias argentina e uruguaia baseiam-se na agricultura e na pecuária, desenvolvidas sobretudo na região dos Pampas.[178] A Argentina possui o sexto maior rebanho bovino do mundo, sendo, da mesma forma que o Uruguai, grande exportadora de couro de carne (in natura e industrializada).[179] A criação de ovinos também é desenvolvida nesses países, que são grandes exportadores de .[179] Embora o efetivo dos rebanhos seja maior na Argentina, a pecuária tem peso econômico maior no Uruguai, onde a carne e a correspondem a três quartos das exportações.[179]

A agricultura é mais desenvolvida na Argentina, que é grande exportadora de cereais — sobretudo trigo e arroz —, além de tabaco, algodão e frutas, como maçãs, pêras, ameixas, pêssegos e uvas, exportadas para os países do hemisfério norte no período de entressafra (inverno) e para outros países sul-americanos, inclusive o Brasil.[180]

Dos países platinos, a Argentina é o mais industrializado, destacando-se as agroindústrias, como frigoríficos, laticínios, lanifícios, indústrias de moagem de cereais, etc.[180] No Uruguai, a atividade industrial também se acha íntimamente ligada à produção agropecuária.[178]

Quanto ao extrativismo mineral, somente a Argentina se sobressai, com sua produção de petróleo, que a torna quase auto-suficiente.[180]

A economia paraguaia é pouco desenvolvida e se baseia na agricultura de subsistência (milho, mandioca, vegetais e cana-de-açúcar), na pecuária extensiva e na silvicultura.[181] O comércio exterior do país está voltado principalmente para a exportação de madeiras, mas também são comercializadas soja, algodão, óleos vegetais e fumo.[181] O país tem procurado intensificar suas relações comerciais com vizinhos platinos e com o Brasil.[179]

A cidade de maior destaque da região é Buenos Aires, uma das maiores da América Latina,[168] mas também merecem menção Montevideo, Rosário, Assunção, Córdoba e La Plata.[179]

Brasil

O Brasil é estudado em particular não pelo fato de suas características físicas (relevo, hidrografia, clima, vegetação) constituírem uma região geográfica, mas por sua grandeza territorial e populacional (8.514.877 quilômetros quadrados e cerca de 190 milhões de habitantes).[182] Suas terras ocupam quase a metade da América do Sul e sua população corresponde aproximadamente a metade do total sul-americano.[182]

A maior parte do Brasil está situada entre o Equador e o Trópico de Capricórnio, o que faz com que predominem climas quentes e bastante úmidos e existam florestas e savanas.[182] O país possui, na região Nordeste, uma considerável extensão domina por clima semiárido, ocupada por uma vegetação xerófila;[182] no Sul, um trecho de igual extensão dominado pelo clima subtropical, onde o solo era recoberto originalmente pela Mata de Araucária ou por campos limpos.[182]

O povoamento é desigual, enquanto existem áreas praticamente vazias, na Amazônia e no Centro-Oeste, há outras densamente ocupadas, sobretudo nos trechos da região Sudeste mais próximos ao litoral.[183] País de economia emergente, dotado de notáveis recursos agrícolas, pecuários, energéticos e minerais, o Brasil tem grandes contrastes: em alguns trechos comuns a miséria, o subemprego e as práticas agrícolas primitivas; em outros, grandes aglomerados industrais atestam o alto grau de desenvolvimento tecnológico.[183]

Cerca de um terço dos rendimentos brasileiros provém da atividade industrial, merecendo destaque a fabricação de equipamentos elétricos e de comunicações, o processamento de alimentos e a fabricação de veículos.[183]

Pouco mais de 10% da população nacional dedica-se às atividades agrícolas.[183] O país destaca-se mundialmente na exportação de café, laranja, cana-de-açúcar, milho, soja, mandioca, arroz, algodão e cacau.[183]

A grandeza do espaço territorial confere ao Brasil expressiva potencialidade na mineração, com destaque para a produção de ferro, manganês, bauxita, chumbo, ouro, tungstênio, cobre e estanho.[183] O petróleo e o carvão mineral também são encontrados, mas em quantidades insuficientes para atender às necessidades internas.[183]

Demografia

Ver artigo principal: Demografia da América Latina.
Línguas Românicas nas Américas.
Porcentagem de população ameríndia por país latino-americano.

A América Latina comporta uma grande diversidade cultural, pois há uma mescla de línguas, etnias e costumes.[184] Embora o espanhol seja a língua dominante,[185] fala-se também português,[185] francês[185] e, em algumas regiões, até mesmo inglês[186] e holandês.[187] Há também uma grande variedade de línguas nativas, destacando-se o quíchua, herdado dos incas e falado no Peru, Equador, Bolívia e Argentina.[185]

A etnia dos habitantes da América Latina varia muito de um país para outro.[188] Ainda que a mestiçagem seja intensa, há nações em que a maioria dos habitantes é branca (Argentina[189] e Uruguai),[190] outras em que a quase totalidade dos habitantes é de origem negra (Haiti,[191] República Dominicana,[192] Granada,[193] Bahamas[194] e Barbados)[195] e algumas em que há forte presença de sangue índio (Peru,[196] Bolívia,[197] México,[198] Equador[199] e Paraguai).[200]

Há países verdadeiramente mestiços (Colômbia[201] e Venezuela)[202] e outros como o Brasil, no qual existem regiões de população predominante branca e outras que apresentam maioria de negros, mestiços ou índios.[203]

A maioria da população professa o catolicismo romano, mas em alguma parte desses países latino-americanos é crescente o número de protestantes, popularmente chamados no Brasil como evangélicos.[204] Há também minorias de judeus, muçulmanos, hinduístas, budistas, espíritas — já que o Brasil é o país com o maior número de adeptos dessa religião —, e praticantes de cultos afro-brasileiros.[204]

Política

Ver artigo principal: Integração latino-americana

Organização dos Estados Americanos

  Membro fundador
  Membro subsequente
  Membro suspenso
  Não-membros

Na busca de soluções conjuntas para os problemas dos países latino-americanos, foi criada a Organização dos Estados Americanos (OEA), que tem um papel semelhante ao que a Organização das Nações Unidas (ONU) exerce em âmbito mundial.[205]

Criada em Bogotá (Colômbia) em 30 de abril de 1948, a OEA reúne a quase totalidade dos Estados americanos (a exceção é Honduras, excluído em 2009) e tem como princípios básicos:[206][207]

Todos esses princípios e resoluções, entretanto, tem ficado principalmente no plano das intenções, pois poucos resultados concretos têm sido obtidos. Isto se explica, em parte, pelo fato de o diálogo entre os países não ser travado em bases de igualdade, uma vez que as nações mais poderosas dispõem de meios eficazes para fazer prevalecer seus interesses. Em algumas ocasiões, constata-se a não-observação pura e simples de algumas disposições previstas nesses acordos.[206]

Além disso, os Estados Unidos têm interferido, direta e indiretamente, em países latino-americanos — como no caso da invasão da ilha de Granada, em 1983,[208] ou do Panamá, em 1989[209] — sem que tenha havido qualquer posicionamento mais firme por parte dos demais países integrantes da OEA.[206]

Mercosul

Estados do Mercosul
  Estados-membros
  Estados associados
  Estados observadores

Englobando Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia e Venezuela, o Mercosul entrou em vigor em 1º de janeiro de 1995.[210] Esse bloco econômico é a versão sul-americana do NAFTA e da União Europeia, porém bem menos amplo.[183]

Sua proposta básica é estabelecer uma zona de livre comércio entre seus membros, reduzindo gradativamente as tarifas de importação até eliminá-las.[211] Num segundo passo, será estabelecida uma união alfandegária, em que se define uma tarifa comum para importação de produtos de países americanos — a TEC, Tarifa Externa Comum. Os principais problemas para o seu pleno funcionamento são as significativas diferenças entre seus membros, nos aspectos econômico, populacional e social.[183]

Contudo, apesar dessas disparidades, o Mercosul representa para seus dez países-membros boas oportunidades de expansão de negócios, de acesso a mercadorias mais baratas e de fortalecimento ante outros países e blocos econômicos. Para os gigantes do bloco — Brasil e Argentina, os países mais industrializados e de agricultura mais diversificada —, há possibilidade, por exemplo, de penetrar em novos mercados, pois, dadas as suas diferenças geográficas, suas economias se complementam em vários setores. Para a população, há o acesso a mercadorias de melhor qualidade a preços menores.[183]

O Paraguai e o Uruguai, por sua vez, representando economias menores, também têm possibilidades de crescimento no Mercosul. No Paraguai, a energia gerada a preços baixos pela hidrelétrica de Itaipu, associada a uma política de isenção de impostos, pode atrair capitais e impulsionar o crescimento de seu modesto parque industrial. O Uruguai, cuja população apresenta grau de escolaridade mais elevado, tenciona desenvolver especialmente os setores de telecomunicações, financeiro e turístico, atividades que tradicionalmente empregam grande mão-de-obra.[183]

As boas expectativas, o grande interesse despertado e as reais possibilidades de concretização e crescimento das metas estabelecidas têm levado o Mercosul a tornar-se uma alternativa positiva de negócios e crescimento para seus membros. Outros países já se mostram interessados em ingressar no Mercosul, como Bolívia, do bloco andino, por exemplo.[183]

Economia

Ver artigo principal: Economia da América Latina.
Ficheiro:Ciudad del Este vista aerea.jpg
Vista aérea de Ciudad del Este.

A maior ou menor presença de população ativa no setor primário é um dos elementos que caracterizam o grau de desenvolvimento de uma região. Considerando que a América Latina reúne países de economia subdesenvolvida, é natural que grande parte da população ocupa o setor primário. Somente alguns países apresentam significativas parcelas da população economicamente ativa no setor secundário. Mas, é o setor terciário que mais tem crescido em quase todos os países latino-americanos.[212]

Extrativismo

Um peixe conhecido como Acarahuazu em Iquitos, Peru.

A caça, como base econômica de sobrevivência, é praticada na América somente por esparsos grupos indígenas em via de integração. A pesca, além de atividade econômica de valor regional para todos os países que apresentam extensões litorâneas, tem especial importância para o Peru,[213] maior exportador de pescado da América Latina,[214] embora o Chile seja o maior produtor.[215]

O extrativismo vegetal aparece sempre como atividade complementar da agricultura e da pecuária, merecendo destaque a extração do látex da seringueira, em toda a Floresta Amazônica (Brasil, Colômbia, Peru e Bolívia); do quebracho, no Pantanal (Argentina,[216] Paraguai[217] e Brasil); de madeira, em quase toda a América Central, Brasil[218] e Chile;[219] e ainda de babaçu e carnaúba, no Brasil.[220]

Refinaria da Petrobras em Cochabamba, Bolívia.

O extrativismo mineral tem considerável importância em praticamente todos os países latino-americanos, ainda que muitas vezes a exploração seja realizada graças a capitais estrangeiros. Na extração do petróleo, possuem grande destaque México,[221] Venezuela,[222] Brasil,[223] Argentina,[224] Colômbia[225] e Equador.[226]

O Brasil é o segundo produtor mundial de ferro;[227] o Chile,[228] o Peru,[229] sendo o Chile o maior produtor do mundo;[230] o Brasil é um dos cinco maiores produtores mundiais de manganês,[231] além de grande produtor de estanho, minério do qual a Bolívia é grande exportadora.[232]

A América Latina destaca-se ainda por sua produção de chumbo (Peru[233] e México[234]), níquel (Cuba[235]), prata (México[236] e Peru[237]), zinco (Peru[237]), bauxita (Brasil[238] e Venezuela[239]) e platina (Colômbia[240]).

Agropecuária

A América Latina, que inclui essencialmente países subdesenvolvidos, de maneira geral é pouco industrializada, ficando sua economia subordinada à agropecuária e à mineração. Mesmo com essa dependência agrícola, a maior parte de suas terras é cultivada de forma extensiva e possui um reduzido PIB per capita.[241]

Encerramento do 5º Congresso do MST em Brasília em 2007.Foto: Agência Brasil.

Em muitos países, a atividade agrícola ainda se desenvolve segundo os moldes do período colonial: grandes propriedades, pertencentes a poucas famílias, cuja produção se destina quase integralmente ao mercado externo. Devido principalmente à concentração das terras mais férteis nas mãos de poucos proprietários e ao grande número de agricultores sem terras para cultivar,[241][242] surgiram nessas áreas muitos conflitos fundiários,[242] o que originou projetos de reforma agrária que visam à distribuição mais igualitária da terra,[242] em países como México,[243] Bolívia,[244] Chile,[245] Peru[246] e Cuba.[247]

Grãos de café-arábica torrados.

Em todos os países da América Latina é possível identificar basicamente dois tipos de agricultura: a de subsistência,[248] praticada com o uso de técnicas primitivas, e a de caráter comercial, em geral monoculturas realizadas em grandes extensões de terra e, com freqüência, dependentes de investimentos estrangeiros. Como exemplos característicos desse sistema, podemos citar o café,[249] responsável por uma parte substancial das rendas de exportação da Colômbia,[250] Costa Rica,[251] Guatemala[252] e El Salvador,[253] e a banana, com igual importância para o Panamá[254] e Honduras,[255] além de outros produtos de menor expressão.[242]

A pecuária, atividade de grande destaque na América Latina,[248] é praticada em todos os países, ainda que de formas diferentes. A pecuária extensiva é realizada em grandes propriedades e sem o emprego de técnicas especiais; já na intensiva, utilizam-se técnicas de seleção do plantio, isto é, animais de boa raça, e cultivam-se pastagens.[242]

Os rebanhos mais numerosos na América latina, pela ordem, são os de bovinos, suínos e ovinos. Brasil, Argentina e México são os países que possuem a maior quantidade de cabeças de gado.[242]

Cooperativismo

Significativa parte do desenvolvimento da agropecuária de alguns países, especialmente Brasil, Argentina e Uruguai, deve-se às cooperativas agropecuárias desses países, organizadas a partir do início do Século XX.[256] Hoje elas detém sigifica parcela da economia agropecuária e são responsáveis pela organização da produção, pela armazenagem, processamento e comercialização de muitos produtos, especialmente leite, suínos, aves, soja, milho, trigo, arroz e algodão, entre outros.[256] As cooperativas voltadas à produção de grãos, a partir da década de 1970, passaram a investir no processamento da produção, incialmente no esmagamento da soja para produção de óleo degomado, depois no seu refino e, mais tarde, na produção de produtos destinados ao varejo, como óleo comestível, margarinas, maioneses e outros.[256] As cooperativas também investiram pesadamente na organização da produção de aves e suínos, no seu processamento e comercialização nos mercados interno e externo.[256]

A consequência dessa atuação foi a ampliação da produção, o enriquecimento das comunidades do interior e a agregação de valor à produção.[256] O mais importante de tudo, no entanto, é que essa atuação das cooperativas propiciou a contínua e crescente libertação dos agricultores associados do jugo da intermediação na comercialização da produção.[256] Embora o sistema cooperativista tenha vivenciado, também, crises de várias cooperativas em vários estados, por razões as mais diversas, os benefícios das cooperativas sobrevivente são infinitamente maiores do que os problemas que atravessaram.[256] No Brasil, as cooperativas agropecuárias estão mais presentes nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, que são as principais regiões agrícolas.[256]

Indústria

Fábrica de tanino em Puerto Tirol, Chaco, Argentina. Esta planta é uma das mais importantes fontes de trabalho de Puerto Tirol, a qual desenvolveu ao redor dela.

Na América Latina, são apenas três países que se destacam pela produção industrial: Brasil,[257] Argentina,[258] México[259] e, em menor escala o Chile.[260] Iniciada tardiamente, a industrialização desses países tomou grande impulso a partir da Segunda Guerra Mundial:[261] esta impediu os países em guerra de comprar os produtos que estavam habituados a importar e de exportar o que produziam.[262]

Nessa época, beneficiando-se das abundantes matérias-primas locais, dos baixos salários pagos à mão-de-obra e de uma certa especialização trazida pelos imigrantes, países como Brasil,[257] México[259] e Argentina,[258] além de Venezuela,[263] Chile,[260] Colômbia[264] e Peru,[265] puderam implantar expressivos parques industriais.[262] De maneira geral, nesses países sobressaem indústrias que exigem pouco capital e tecnologia simples para sua instalação, como as indústrias de beneficiamento de produtos alimentícios e têxteis.[262] Destacam-se também as indústrias de base (siderúrgicas, etc.), além das metalúrgicas e mecânicas.[262]

Os parques industriais brasileiro, mexicano, argentino e chileno apresentam, contudo, uma diversidade e sofisticação muito maiores, produzindo artigos de avançada tecnologia.[262]

Nos demais países latino-americanos, principalmente da América Central, predominam indústrias de beneficiamento de produtos primários para exportação.[262]

Comércio

Wal-Mart de San Luis Potosí, México.

A porcentagem de população ativa empregada no setor terciário depende bastante do nível de desenvolvimento de cada país. É maior nas nações latinas mais industrializadas - Brasil,[266] Argentina,[224] Colômbia[267] e México[268] -, reduzindo-se nos demais países.[262] Assim, a atividade comercial, que é a mais importante desse setor, apresenta pesos diferentes conforme o país, ainda que constitua uma importante fonte de recursos.[262]

As exportações da maior parte dos países da América Latina ainda se apóiam em produtos naturais, cujos preços no mercado internacional oscilam muito, não representando grande aumento de divisas. Um dos fatores que criam sérias dificuldades ao desenvolvimento econômico e à integração social da América Latina é a relativa carência de vias de transporte em boas condições de uso.[262]

Transportes

Trecho da Rodovia Pan-americana em Buenos Aires.

As dificuldades impostas pelo relevo; a tropicalidade dominante do clima, caracterizada por chuvas freqüentes; o predomínio de rios de planalto, dificultando a navegação; e a densidade da vegetação, quase intransponível em certos trechos, são fatores naturais que têm de ser vencidos. Mas é principalmente a ausência de recursos financeiros para a construção de modernos portos, grandes rodovias, comportas fluviais ou aeroportos modernos, que impede que essa parte do continente apresente uma densa malha de circulação. Entre os países latino-americanos, os mais industrializados são, naturalmente, os mais bem servidos nessa área, ainda que em todos eles haja grandes deficiências quanto aos meios de transporte.[262]

Na região mais densamente povoada da América do Sul e servida pela bacia dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai (bacia Platina) vem sendo desenvolvida uma hidrovia que fará a interligação fluvial entre os quatro países do sudeste do continente.[262]

Infraestrutura

Saúde

Educação

Comunicações

Segurança pública e criminalidade

Cultura

Literatura

Gabriel García Márquez (no centro), concedendo autógrafos.

A literatura latino-americana inclui as obras de escritores dos países de língua espanhola e do Brasil. Para maiores detalhes sobre a literatura latino-americana, veja o verbete Literatura da América Latina.[269]

Música

Apresentação de Tango em Buenos Aires.

A maioria dos compositores latino-americanos copiou o estilo musical europeu até o final do século XIX, quando criaram seu próprio estilo. O compositor brasileiro Antônio Carlos Gomes (1839-1896) usou temas indígenas em sua ópera O Guarani. O mesmo fizeram, posteriormente, outros compositores, inclusive o chileno Carlos Lavín, o peruano Daniel Alomías Robles (1871-1942), e o guatemalteco Jesús Castillo (1877-1946).[269]

Na Bolívia, Equador, México, Peru e outros países latino-americanos parte da música mais característica vem diretamente dos índios. Parte da música latino-americana também mistura tristes melodias indígenas com alegres canções espanholas. O resultado é chamado música mestiça. Portugueses, índios e negros influenciaram a música no Brasil. No Caribe, a música negra e espanhola misturou-se para produzir a rumba e outras músicas típicas.[269]

O público de todo o mundo aprecia a música de compositores latino-americanos de destaque, como o brasileiro Heitor Villa-Lobos (1887-1959) e o mexicano Carlos Chávez (1899-1978). Entre outros compositores importantes destacam-se: Alberto Williams (1862-1952), da Argentina, Enrique Soro (1884-1954) e Domingo Santa Cruz Wilson (1899-1987), do Chile, Manuel Ponce (1882-1948), do México, e Eduardo Fabini, do Uruguai. Os pianistas Guiomar Novaes (1895-1979), do Brasil, Claudio Arrau (1903-1991), do Chile, e a cantora de ópera Bidu Sayão (1902-1999), do Brasil, também atingiram fama internacional.[269]

Dança

Muitas canções folclóricas latino-americanas servem tanto para cantar como para dançar. A América Latina tem muitas danças alegres e pitorescas, além dos famosos tango, rumba e samba. Uma delas é o pericón, da Argentina e Uruguai, em que diversos pares dançam em círculo. Há também o maxixe, a ciranda, o frevo, o coco e outras do Brasil. Durante o carnaval, os latino-americanos freqüentemente constroem tablados para dançar nos jardins e praças públicas, além de isolarem certas ruas com cordas, com a mesma finalidade. Esta forma de expressão é uma parte importante da vida na América Latina. Os índios e negros que vivem no interior têm suas próprias danças que, quase sempre, sáo de caráter religioso. As danças formam uma parte importante dos festejos dos feriados.[269]

Pintura

Palacio de Bellas Artes, na Cidade do México.

Os espanhóis incentivaram a arte logo após a conquista da América Latina. Abriram uma escola de arte na Cidade do México, em 1530 e, logo após, uma outra em Quito, no Equador. Durante o período colonial, os artistas geralmente pintavam quadros sobre temas religiosos. Depois que as nações latino-americanas tornaram-se independentes, muitos artistas foram para a Europa aperfeiçoar seus estudos. Até meados do século XX, perdurou uma fase de imitação dos estilos europeus. Foi então que os artistas latino-americanos voltaram-se para temas americanos e criaram seus próprios estilos.[270]

Uma "escultura habitável", a Casapueblo de Carlos Páez Vilaró é sua casa, hotel e museu.

O pintor argentino Prilidiano Pueyrredón (1823-1870) tomou-se famoso pelos quadros que retratavam a vida dos gaúchos. Os murais revolucionários de Diego Rivera (1886-1957), José Clemente Orozco (1883-1949), e David Alfaro Siqueiros (1898-1974) expressam a história do México e a luta da humanidade pela liberdade. Camilo Blas (1903-1985) e Júlia Codesido (1892-1979) pintam cenas peruanas. Um importante grupo do Haiti baseia seus trabalhos no folclore e na vida diária dos negros.[270]

O artista brasileiro Cândido Portinari (1903-1962) pintava cenas que retratam o brasileiro comum, o povo. Há um mural de sua autoria no edifício da Organização das Nações Unidas, em Nova Iorque.[270]

Escultura

Antônio Francisco Lisboa, apelidado de "O Aleijadinho".

Muitos índios da América Latina eram excelentes escultores muito antes que os brancos chegassem ao hemisfério ocidental. Painéis esculpidos na pedra e imensas colunas com formas de serpentes ou de figuras humanas decoram antigas edificações índias, em muitas partes da América Latina. Os trabalhos mais importantes do período colonial foram as esculturas em pedra e as imagens religiosas esculpidas em madeira e pintadas em dourado, que eram usadas para decorar as igrejas. O escultor e arquiteto brasileiro Antônio Francisco Lisboa (1730-1814), que tinha a alcunha de "O Aleijadinho", foi o criador de excelentes esculturas durante este período. Atualmente, o trabalho da escultora boliviana Marina Núñez del Prado (1910-1995) está entre o que há de melhor na América Latina.[270]

Arquitetura

O arquiteto Oscar Niemeyer, responsável pelo projeto, durante cerimônia de inauguração da Biblioteca Nacional de Brasília.

Ainda existem, na América Latina, edificações erguidas por arquitetos índios centenas de anos antes da conquista europeia. Os astecas, toltecas e maias construíram grandes templos de pedra no topo de enormes pirâmides no México e na América Central. Os incas eram excelentes construtores. Suas edificações na Améríca do Sul sâo tão resistentes que até hoje mantêm-se firmes, suportando violentos terremotos que causam graves danos a edifícios modernos. As igrejas e catedrais, geralmente construídas no trabalhado estilo espanhol dos séculos XVII e XVIII, representam a arquitetura mais importante do período colonial da América Latina, O brasileiro Oscar Niemeyer (1907-2012) projetou muitos edifícios notáveis, no Brasil, desde 1937. Foi o principal arquiteto-projetista das edificações de Brasília.[270]

Artesanato

Muito antes da chegada de Cristóvão Colombo à América, os índios da América Latina já eram excelentes artesãos em barro, metal e tecelagem. Ainda fazem coloridas peças de cerâmica e artigos tecidos à mão, além de peças em cobre, prata e estanho.[270]

Divisão socioeconômica

Embora os problemas sociais, econômicos e políticos que atingem os países latinos sejam basicamente os mesmos, eles apresentam algumas diferenças que permitem distribuir esses países em quatro grandes grupos.[271]

O Grupo 1 engloba países com graves problemas econômicos, mas sem grandes desníveis sociais. Três deles se localizam na América Central: Cuba, a única nação socialista do continente; Panamá, em cujo território foi construído um canal ligando o Atlântico ao Pacífico, o que acarretou a interferência norte-americana na região, já que foram os Estados Unidos que construíram esse canal e obtiveram o domínio da faixa territorial onde ele se situa; e, finalmente, Costa Rica, que difere de seus vizinhos pelo baixo índice de analfabetismo, baixa taxa de mortalidade infantil e ampla democracia política.[271]

Governada pelo ditador Fulgêncio Batista, Cuba era um dos países mais pobres de toda a América Latina. Sua economia esteve fortemente vinculada a norte-americana até 1959, quando a Revolução Cubana, liderada por Fidel Castro, depôs o governo de Batista. Foi realizada a reforma agrária e bens e empresas — norte-americanos em sua maioria — foram nacionalizados.[272]

Os Estados Unidos cortaram relações diplomáticas com o novo regime cubano, que se alinhou com a extinta União Soviética, adotando o socialismo como sistema de governo. Em represália, os Estados Unidos impuseram um embargo econômico à ilha, impedindo cidadãos ou empresas norte-americanas de negociar com Cuba e pressionaram para que os demais países ocidentais fizessem o mesmo.[272]

A partir de então, isolada, Cuba estabeleceu relações comerciais exclusivamente com os países socialistas. as termos eram muito vantajosos: recebia uma ajuda anual de 10 bilhões de dólares, vendia açúcar a preços superiores aos do mercado internacional e importava bens a preços menores. Tudo isso permitiu que Cuba conseguisse avanços muito significativos em seu quadro social, sobretudo nos setores de saúde e educação.[273]

Porém, com o colapso dos regimes socialistas, que culminou com a extinção da União Soviética em 1991, as vantagens de que Cuba desfrutava junto a esses países foram cortadas. A situação cubana tornou-se crítica, refletindo-se nas condições de vida de sua população. Enfrentando graves problemas, como racionamento de alimentos e energia, e cada vez maior o número de cubanos que deixam Cuba, especialmente para morar nos Estados Unidos, a poucos quilômetros da costa da ilha.[273]

Os outros três países do Grupo 1, localizados na América do Sul, Argentina, Uruguai e Chile, os mais meridionais do continente, que formam o chamado Cone Sul. Em comparação com o restante da América Latina, esses países apresentam reduzidas taxas de analfabetismo, elevado percentual de estudantes universitários e satisfatórias condições de moradia, de atendimento médico-hospitalar e de alimentação, guardando ate mesmo muitas semelhanças com países do sul da Europa.[273]

Com exceção do Chile, a maioria da população desses países é constituída por brancos, com forte participação dos europeus, sobretudo de ascendência espanhola e italiana, devido à migração que ocorreu a partir do século XVIII. As cidades rurais e urbanas apresentam relativo equilíbrio socioeconômico entre si. Em média, mais de 80% da população vive nas cidades, o que facilita o atendimento médico, escolar etc.[273]

O Grupo 2 reúne países com acentuadas diferenças sociais e econômicas entre o meio rural e o urbano: México, Brasil, Colômbia e Venezuela. Todos têm grande extensão territorial e revelam sensível disparidade entre o meio urbano — industrializado e desenvolvido, embora com bolsões de pobreza — e o meio rural, no qual a maior parte das terras concentra-se nas mãos de poderosos latifundiários e a população camponesa geralmente e muito pobre, mal alimentada e quase sempre analfabeta.[274]

Por apresentarem essa divisão tão nítida, são chamados países de contrastes. A zona rural, devido a influência das grandes cidades, sofre contínuo esvaziamento, que tem como consequência imediata o excesso de população urbana e a formação de cortiços e favelas.[274]

A Colômbia tem enfrentado um sério problema: o combate a produção e ao tráfico de drogas, especialmente cocaína. Num país com tamanhos desníveis socioeconômicos, essa atividade, que movimenta somas milionárias, tem dominado e envolvido grandes parcelas da população.[274]

No Grupo 3 enquadram-se países pobres, de estrutura social e econômica arcaica: na América do Sul, Equador, Peru, Bolívia e Paraguai; na América Central, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicarágua, Jamaica, Haiti e República Dominicana. Os integrantes desse grupo tem como características renda per capita geralmente muito baixa, graves problemas de subnutrição, altas taxas de natalidade e de mortalidade, sobretudo infantil, elevados índices de analfabetismo, desigual distribuição de terras e, consequentemente, de riqueza e de poder.[274]

Os países do Grupo 4 ou são territorialmente minúsculos, apresentando área total muitas vezes equivalente à de um município brasileiro, ou têm população absoluta pequena, geralmente inferior a um milhão de habitantes, ou ambas as coisas. Nesse grupo podemos incluir Guiana e Suriname, na América do Sul; Belize, na América Central; e os seguintes países das Antilhas: Antígua e Barbuda, Bahamas, Barbados, Dominica, Granada, Santa Lúcia, São Cristóvão e Névis, São Vicente e Granadinas e Trinidad e Tobago.[275]

Esses países, devido ao seu tamanho, ocupam uma posição especial entre os países subdesenvolvidos da América Latina, com problemas de natureza diferente daqueles dos países com grande área e população. A maior parte deles tornou-se independente nos últimos vinte anos, depois de séculos de colonização europeia. Sua atividade econômica de maior destaque é o turismo, a monoexportação de produtos agrícolas (banana, cana-de-açúcar, etc.) ou a exportação de algum mineral valioso.[275]

Problemas sociais

Politicamente, a América Latina não se apresenta uniforme em relação às suas características humanas. Durante muito tempo, a região caracterizou-se pela instabilidade política. Durante a década de 1980, porém, vários países passaram por um período de transição democrática e, hoje, há eleições livres em quase toda a América Latina, embora existam focos de tensão em alguns países onde grupos de tendências políticas opostas lutam pelo poder.[276]

Todos os países latino-americanos caracterizam-se pelo subdesenvolvimento, embora alguns ostentem grande avanço industrial e tecnológico, controlado majoritariamente pelo capital transnacional, como é o caso do Brasil, México e Argentina. A maioria, no entanto, possui uma economia agrícola baseada em técnicas primitivas e numa desigual distribuição de terras, que privilegia sempre os grandes proprietários.[276]

Marcada assim por tantas diferenças entre os países que a compõem, percebemos que a expressão "América Latina" acaba por objetivar contextualizar, no continente americano, a parte subdesenvolvida da parte rica e industrializada que para salientar uma noção de unidade.[276]

Tópicos miscelâneos

Informação geográfica, demográfica e indicadores econômicos

País Capital Maior cidade Língua População
hab
Território
km²
PIB (2006)[277]
Bilhões USD
correntes
PIB (2006)
per capita[277]
USD (PPP)
 Argentina Buenos Aires Buenos Aires Espanhol 40 403 943 2 766 889 212 595 12 080
 Belize Belmopan Belmopan Inglês 314 275 22 966 2 307 7 800
 Bolívia La Paz (administrativa) e
Sucre (constitucional e judicial)
La Paz Espanhol,
Quíchua e
Aimará
9 627 269 1 098 581 11 221 2 931
 Brasil Brasília São Paulo Português 194 790 630 8 514 876 1 998 706 10 073
 Chile Santiago do Chile Santiago do Chile Espanhol 16 800 000 756 950 145 845 12 811
 Colômbia Bogotá Bogotá Espanhol 44 379 598 1 141 748 135 883 8 260
Costa Rica San José San José Espanhol 4 327 000 51 100 21 466 11 862
 Cuba Havana Havana Espanhol 11 382 820 110 861 40 000 4 100
El Salvador San Salvador San Salvador Espanhol 6 881 000 21 041 18 654 5 600
Equador Quito Guayaquil Espanhol 13 363 593 272 045 41 402 4 835
França Guiana Francesa Caiena Caiena Francês 190 842 86 504 N/D N/D
 Guatemala Cidade da Guatemala Cidade da Guatemala Espanhol 14 655 189 108 890 30 299 4 335
Haiti Porto Príncipe Porto Príncipe Francês e
Crioulo haitiano
7 500 000 27 750 4 473 1 840
Honduras Tegucigalpa Tegucigalpa Espanhol 7 205 000 112 492 9 072 3 300
 México Cidade do México Cidade do México Espanhol 106 202 903 1 958 201 840 012 11 369
Nicarágua Manágua Manágua Espanhol 5 487 000 130 000 5 301 3 100
 Panamá Cidade do Panamá Cidade do Panamá Espanhol 3 232 000 75 517 17 103 8 593
 Paraguai Assunção Assunção Espanhol e
Guarani
5 734 139 406 752 9 527 5 339
 Peru Lima Lima Espanhol,
Quíchua
28 675 628 1 285 215 107 000 7 856
República Dominicana Santo Domingo Santo Domingo Espanhol 8 900 000 48 734 31 600 9 377
Uruguai Montevideo Montevidéu Espanhol 3 415 920 176 215 19 127 11 969
 Venezuela Caracas Caracas Espanhol 27 730 469 916 445 181 608 7 480

Indicadores de pobreza, qualidade de vida, consumo e meio ambiente

  Índice Favorável
  Índice Desfavorável
País Desigualdade
de renda[278]
Coef. Gini
(2000-2011)
Desenv.
Humano[279]
IDH
(2011)
Desempenho
Ambiental[280]
EPI
(2012)
Educação[281]
Índice
(2011)
Qualidade
de vida[282]
índice
(2005)
Esperança
de vida[283]
Anos
(2011)
Índice de
extrema pobreza[284]
% população com menos de 1,25 dólares diários
(2000-2009)
 Argentina 0,458 0.797 (MA) 56,48 0.806 6.469 75.9 0,9
 Bolívia 0,573 0.663 (M) 54,57 0.749 5.492 66.6 14,0
 Brasil 0,539 0.718 (A) 60,90 0.663 6.470 73.5 3,8
 Chile 0,521 0.805 (MA) 55,34 0.797 6.789 79.1 0,8
 Colômbia 0,585 0.710 (A) 62,33 0.667 6.176 73.7 16,0
Costa Rica 0,503 0.744 (A) 69,03 0.659 6.624 79.3 0,7
 Cuba s/d 0.776 (A) 56,48 0.876 s/d 79.1 s/d
Equador 0,490 0.720 (A) 60,55 0.686 6.272 75.6 5,1
El Salvador 0,469 0.674 (M) 52,08 0.637 6.164 72.2 5,1
 Guatemala 0,537 0.574 (M) 51,88 0.438 5.321 71.2 16,9
Haiti 0,595 0.454 (B) 41,15 0.406 4.090 62.1 54,9
Honduras 0,577 0.625 (M) 52,54 0.574 5.250 73.1 23,3
 México 0,517 0.770(A) 49,11 0.726 6.766 77.0 3,4
Nicarágua 0,523 0.589 (M) 59,23 0.525 5.663 74.0 15,8
 Panamá 0,523 0.768 (A) 57,94 0.743 6.361 76.1 9,5
 Paraguai 0,520 0.665 (M) 52,40 0.643 5.756 72.5 5,1
 Peru 0,480 0.725 (A) 50,29 0.704 6.216 74.0 5,9
República Dominicana 0,484 0.689 (M) 52,44 0.616 5.630 73.4 4,3
Uruguai 0,424 0.783 (A) 57,06 0.763 6.368 77.0 0,0
 Venezuela 0,435 0.735 (A) 55,62 0.692 6.089 74.4 3,5

Ver também

Categoria
Categoria

Continentes e regiões

História

Economia

Relações internacionais

Miscelânea

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Bibliografia

  • ANTUNES, Celso (1997). Geografia e participação. Américas e regiões polares (em português). 3 2ª ed. São Paulo: Scipione. pp. 48–88. ISBN 85-262-2741-6  Parâmetro desconhecido |volumes= ignorado (|volume=) sugerido (ajuda)

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