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=== Brasil ===
=== Brasil ===
A CIA e o governo dos Estados Unidos estiveram envolvidos no [[Golpe de Estado no Brasil em 1964]].<ref name="ThomasUrbim">{{citar web |url=https://super.abril.com.br/especiais/a-verdadeira-participacao-dos-eua-no-golpe-de-64 |titulo=O papel dos EUA no Golpe de 1964 |publicado=[[Superinteressante]] |autor=Jennifer Ann Thomas e Emiliano Urbim |data=10 de outubro de 2018|acessodata=19 de agosto de 2023}}</ref><ref name="Macedo">{{citar web |url=https://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2014-03/governo-norte-americano-participa-de-golpe-militar-no-brasil |titulo=Governo norte-americano participa do golpe militar no Brasil |publicado=[[Agência Brasil]] |autor=Danilo Macedo |data=31 de março de 2014|acessodata=19 de agosto de 2023}}</ref><ref name="RapoportLaufer">{{citar web |url=https://www.scielo.br/j/rbpi/a/zVgvgRFMMtvQ4QkK4YR4VgS/ |titulo=Os Estados Unidos diante do Brasil e da Argentina: os golpes militares da década de 1960 |publicado=Revista Brasileira de Política Internacional, Vol. 43, No. 1 |autor=Mario Rapoport e Rubén Laufer |data=junho de 2000|acessodata=19 de agosto de 2023}}</ref> O golpe ocorreu de [[31 de março]] a [[1 de abril]], que resultou na deposição do presidente [[João Goulart]] pelas [[Forças Armadas do Brasil]].<ref name="MartinsFilho">{{citar web |url=https://oxfordre.com/latinamericanhistory/display/10.1093/acrefore/9780199366439.001.0001/acrefore-9780199366439-e-623;jsessionid=20ADFA51BA390BB547C24D475C1EF6FA |titulo=Military Coup in Brazil, 1964 |publicado=[[Universidade de Oxford]], Latin American History |autor=João Roberto Martins Filho |data=26 de março de 2019|acessodata=19 de agosto de 2023}}</ref><ref name="Pereira">{{citar web |url=https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/blar.12518 |titulo=The US Role in the 1964 Coup in Brazil: A Reassessment |publicado=[[John Wiley & Sons|Wiley Online Library]]|autor=Anthony W. Pereira |data=20 de junho de 2016|acessodata=19 de agosto de 2023}}</ref><ref name="Spektor">{{citar web |url=https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4307854/mod_resource/content/1/Spektor%20US%20Military%20Coup%20in%20Brazil.pdf |titulo=The United States and the 1964 Brazilian Military Coup |publicado=[[Universidade de Oxford]], Latin American History |autor=Matias Spektor |data=abril de 2018|acessodata=19 de agosto de 2023}}</ref> Os Estados Unidos viam Goulart como uma ameaça de [[Esquerda (política)|esquerda]] na [[América Latina]]. [[Telegrafia|Telegramas]] secretos escritos pelo [[Embaixada dos Estados Unidos em Brasília|embaixador dos Estados Unidos no Brasil]], [[Lincoln Gordon]], confirmavam que a CIA estava envolvida em ações secretas no Brasil.<ref name="Kornbluh 2">{{citar web |url=https://nsarchive2.gwu.edu/NSAEBB/NSAEBB118/index.htm |titulo=Brazil Marks 40th Anniversary of Military Coup |publicado=[[National Security Archive]]|autor=Peter Kornbluh|data= |acessodata=19 de agosto de 2023}}</ref><ref name="Passos">{{citar web |url=https://extra.globo.com/noticias/brasil/documentos-secretos-governo-americano-apoiou-golpe-de-64-705273.html |titulo=Documentos secretos: governo americano apoiou Golpe de 64 |publicado=[[Extra (jornal)|Extra]] |autor=José Meirelles Passos|data=15 de dezembro de 2010 |acessodata=19 de agosto de 2023}}</ref><ref name="Aith">{{citar web |url=https://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq0505200122.htm |titulo=Ex-embaixador dos EUA revê golpe de 64 |publicado=[[Folha de S.Paulo]] |autor=Marcio Aith|data=5 de maio de 2001 |acessodata=19 de agosto de 2023}}</ref> A CIA encorajou "comícios de rua pró-democracia" no Brasil, por exemplo, para criar dissidência contra Goulart.<ref name="Gordon">{{citar web |url=https://nsarchive2.gwu.edu//NSAEBB/NSAEBB118/bz02.pdf |titulo=Top Secret Cable from Rio de Janeiro |publicado=[[National Security Archive]]|autor=Lincoln Gordon|data=27 de março de 1964 |acessodata=19 de agosto de 2023}}</ref>

=== Indochina, Tibete e a Guerra do Vietnã (1954–1975) ===
A missão ''OSS Patti'' chegou ao [[Vietnã]] perto do final da [[Segunda Guerra Mundial]] e teve interação significativa com os líderes de muitas facções vietnamitas, incluindo [[Ho Chi Minh]].<ref name="Patti">{{Citar livro |nome1=Archimedes L. A. |sobrenome1=PATTI|título=Why Viet Nam?: Prelude to America's Albatross |local=Berkeley|editora=[[University of California Press]] |ano=1980 |página=612|isbn=978-05-200-4156-1}}</ref><ref name="Gunn">{{citar web |url=https://apjjf.org/-Geoffrey-Gunn/3137/article.html |titulo=Origins of the American War in Vietnam: The OSS Role in Saigon in 1945 |publicado=The Asia-Pacific Journal, Vol. 7, No. 3 |autor=Geoffrey Gunn |data=9 de maio de 2009 |acessodata=19 de agosto de 2023}}</ref><ref name="Bergin">{{citar web |url=https://www.cia.gov/static/a0c34085dfe487b73cc90c8a92bb077d/oss-ho-chi-minh.pdf|titulo=The OSS Role in Ho Chi Minh’s Rise to Political Power |publicado=Studies in Intelligence, Vol. 62, No. 2 |autor=Bob Bergin |data=junho de 2018|acessodata=19 de agosto de 2023}}</ref>

O programa tibetano da CIA consistia em conspirações políticas, distribuição de propaganda e coleta paramilitar e de inteligência com base nos compromissos dos EUA assumidos com o [[Dalai Lama]] em 1951 e 1956.<ref name="DEEU 16">{{citar web |url=https://history.state.gov/historicaldocuments/frus1964-68v30/d342 |titulo=Status Report on Tibetan Operations |publicado=[[Departamento de Estado dos Estados Unidos]] |autor= |data=26 de janeiro de 1968 |acessodata=19 de agosto de 2023}}</ref><ref name="Mann">{{citar web |url=https://www.latimes.com/archives/la-xpm-1998-sep-15-mn-22993-story.html |titulo=CIA Gave Aid to Tibetan Exiles in ‘60s, Files Show |publicado=[[Los Angeles Times]] |autor=Jim Mann |data=15 de setembro de 1998 |acessodata=19 de agosto de 2023}}</ref>

Durante o período de envolvimento dos EUA em combate na [[Guerra do Vietnã]], houve uma discussão considerável sobre o progresso entre o [[Departamento de Defesa dos Estados Unidos|Departamento de Defesa]] sob [[Robert McNamara]], a CIA e, até certo ponto, a equipe de inteligência do Comando de Assistência Militar do Vietnã.<ref name="Adams">{{Citar livro |nome1=Sam |sobrenome1=ADAMS|título=War of Numbers: An Intelligence Memoir |local=Nova York|editora=Steerforth Press |ano=1994 |página= |isbn=978-18-836-4223-5}}</ref>

Em algum momento entre 1959 e 1961, a CIA iniciou o ''Projeto Tiger'', um programa de envio de agentes [[Vietname do Sul|sul-vietnamitas]] ao [[Vietname do Norte]] para coletar informações.<ref name="JefJones">{{citar web |url=https://academic.oup.com/book/43853/chapter-abstract/370308904?redirectedFrom=fulltext |titulo='Vietnam: The Roles of the CIA', A Question of Standing: The History of the CIA |publicado=[[Oxford University Press|Oxford Academic]] |autor=Rhodri Jeffreys-Jones |data=18 de agosto de 2022 |acessodata=19 de agosto de 2023}}</ref> Estes foram fracassos; o vice-chefe do Projeto Tiger, capitão Do Van Tien, admitiu que era um agente de [[Hanói]].<ref name="Weiner 3"/>

==== Johnson ====
Diante do fracasso do Projeto Tiger, o [[Pentágono]] queria que as forças paramilitares da CIA participassem de seu ''Op Plan 64A''. Isso resultou em paramilitares estrangeiros da CIA sendo colocados sob o comando do DOD, um movimento visto como uma ladeira escorregadia dentro da CIA, um deslize da ação secreta para a militarização.<ref name="Weiner 3"/>

O movimento antiguerra se expandiu rapidamente pelos Estados Unidos durante a presidência de [[Lyndon B. Johnson]].<ref name="Mueller">{{citar web |url=https://politicalscience.osu.edu/faculty/jmueller/BRAESTRU.htm |titulo=Reflections On The Vietnam Antiwar Movement And On The Curious Calm At The War's End |publicado=[[Universidade Estadual de Ohio]] |autor=John Mueller |data= |acessodata=19 de agosto de 2023}}</ref><ref name="Anderson">{{citar web |url=https://arminda.whitman.edu/_flysystem/fedora/2021-10/_Distaste_for_the_violent_doves_the_administration_of_Lyndon_B_Johnson_and_the_antiwar_movement.pdf |titulo=“Distaste For The Violent Doves:” The Administration Of Lyndon B. Johnson And The Antiwar Movement |publicado=Whitman College |autor=Jessica M. Anderson |data=2018 |acessodata=19 de agosto de 2023}}</ref> Johnson queria que o diretor da CIA, [[Richard Helms]], confirmasse o palpite de Johnson de que [[Moscou]] e [[Pequim]] estavam financiando e influenciando o movimento antiguerra americano. Assim, no outono de 1967, a CIA lançou um programa de vigilância doméstica com o codinome ''CHAOS'', que duraria sete anos.<ref name="CIA 31">{{citar web |url=https://www.cia.gov/readingroom/docs/CIA-RDP90-01208R000100170047-4.pdf |titulo='Operation Chaos': Files On 7,200 |publicado=[[CIA]] |data= |acessodata=19 de agosto de 2023}}</ref><ref name="CBC">{{citar web |url=https://www.cbc.ca/news/canada/cia-spied-on-left-wing-canadians-in-60s-70s-documents-1.669838 |titulo=CIA spied on left-wing Canadians in '60s, '70s: documents |publicado=[[Canadian Broadcasting Corporation|CBC]] |data=29 de junho de 2007 |acessodata=19 de agosto de 2023}}</ref> Os departamentos de polícia de todo o país cooperaram em conjunto com a agência, acumulando um "índice de computador de 300.000 nomes de pessoas e organizações americanas e arquivos extensos de 7.200 cidadãos.<ref name="CIA 31"/><ref name="Horrock 2">{{citar web |url=https://www.nytimes.com/1975/06/11/archives/new-jersey-pages-cia-panel-finds-plainly-unlawful-acts-that.html |titulo=C.I.A. Panel Finds ‘Plainly Unlawful’ Acts That Improperly Invaded American Rights |publicado=[[The New York Times]]|autor=Nicholas M. Horrock|data=11 de junho de 1975 |acessodata=19 de agosto de 2023}}</ref>




== Organização ==
== Organização ==

Revisão das 16h09min de 19 de agosto de 2023

 Nota: "CIA" redireciona para este artigo. Para outros significados, veja CIA (desambiguação).
CIA
Central Intelligence Agency
Selo
Selo
Bandeira
Bandeira
Resumo da Agência
Formação 18 de setembro de 1947 (76 anos)
Lema "O trabalho de uma nação. O Centro de Inteligência"
Órgãos precedentes OSS (1942–45)[1]
Tipo Agência
Sede
Empregados 21.575 (estimado)[2]
Orçamento anual US$ 15 bilhões (2013)[2][3][4]
Executivos da agência William Joseph Burns, (Diretor da CIA)
David S. Cohen, (Vice-diretor)
Avril Haines, (Diretora de Inteligência Nacional)
Sítio oficial cia.gov

A Central Intelligence Agency, CIA ou Agência Central de Inteligência, conhecida informalmente como Agência,[5] é um serviço civil de inteligência estrangeira do governo federal dos Estados Unidos,[6] oficialmente encarregado de coletar, processar e analisar informações de segurança nacional de todo o mundo, principalmente por meio do uso de inteligência humana (HUMINT) e conduzir ações secretas por meio de sua Diretoria de Operações. Como membro principal da Comunidade de Inteligência dos Estados Unidos (IC), a CIA se reporta ao Diretor de Inteligência Nacional e está focada principalmente em fornecer inteligência para o Presidente dos Estados Unidos e para o Gabinete dos Estados Unidos. Após a dissolução do Escritório de Serviços Estratégicos (OSS) no final da Segunda Guerra Mundial, o presidente Harry S. Truman criou o Grupo Central de Inteligência sob a direção de um Diretor da Central de Inteligência por diretiva presidencial em 22 de janeiro de 1946,[7] e esse grupo foi transformado na Agência Central de Inteligência pela implementação da Lei de Segurança Nacional de 1947.[8]

Ao contrário do Federal Bureau of Investigation (FBI), que é um serviço de segurança interna,[9] a CIA não tem função de aplicação da lei e está focada principalmente na coleta de inteligência no exterior, com apenas coleta limitada de inteligência doméstica.[6] A CIA atua como gerente nacional do HUMINT, coordenando as atividades em todo o IC. Ele também realiza ações secretas a mando do presidente.[10][11] Exerce influência política estrangeira por meio de suas unidades de operações paramilitares, como o Special Activities Center.[12] A CIA foi instrumental no estabelecimento de serviços de inteligência em muitos países, como o Serviço Federal de Inteligência da Alemanha (BND). Também forneceu apoio a vários grupos políticos e governos estrangeiros, incluindo planejamento, coordenação, treinamento em tortura e apoio técnico. Esteve envolvido em muitas mudanças de regime e na realização de ataques terroristas e assassinatos planejados de líderes estrangeiros.[2][13]

Desde 2004, a CIA está organizada no Gabinete do Diretor de Inteligência Nacional (ODNI).[14] Apesar de ter tido algumas das suas competências transferidas para o DNI, a CIA cresceu em tamanho como resposta aos ataques de 11 de setembro de 2001.[15] Em 2013, o The Washington Post informou que no ano fiscal de 2010, a CIA tinha o maior orçamento de todas as agências do CI, superando as estimativas anteriores.[2][16]

A CIA expandiu cada vez mais seu papel, incluindo operações paramilitares secretas.[2][17][18] Uma de suas maiores divisões, o Information Operations Center (IOC), mudou oficialmente o foco do contraterrorismo para operações cibernéticas ofensivas.[19]

A agência tem sido objeto de muitas controvérsias, incluindo violações de direitos humanos,[20][21] escutas telefônicas domésticas,[22][23][24] propaganda[25][26][27] e denúncias de tráfico de drogas.[28][29]

Propósito

Quando a CIA foi criada, seu propósito era criar uma câmara de compensação para inteligência e análise de política externa.[30] Hoje, seu objetivo principal é coletar, analisar, avaliar e disseminar inteligência estrangeira e realizar operações secretas.[31]

De acordo com seu orçamento fiscal de 2013, a CIA tem cinco prioridades:[2][32]

Estrutura organizacional

William Joseph Burns, o atual Diretor da Agência Central de Inteligência
Gráfico mostrando a organização da CIA

A CIA tem um escritório executivo e cinco diretorias principais:[33]

  • A Diretoria de Inovação Digital
  • A Direcção de Análise
  • A Diretoria de Operações
  • A Direcção de Apoio
  • A Direcção de Ciência e Tecnologia

Escritório executivo

O Diretor da Agência Central de Inteligência (D/CIA) é nomeado pelo Presidente dos Estados Unidos com confirmação do Senado dos Estados Unidos e reporta diretamente ao Diretor de Inteligência Nacional (DNI);[34][35] na prática, o diretor da CIA interage com o Diretor de Inteligência Nacional (DNI), o Congresso dos Estados Unidos e a Casa Branca, enquanto o vice-diretor (DD/CIA) é o executivo interno da CIA e o Diretor de operações (COO/CIA), conhecido como diretor executivo até 2017, lidera o trabalho diário[36] como o terceiro posto mais alto da CIA.[37] O vice-diretor é formalmente nomeado pelo diretor sem confirmação do Senado,[37][38] mas como a opinião do presidente tem grande peso na decisão,[38] o vice-diretor é geralmente considerado um cargo político, tornando o diretor de operações o cargo não político mais sênior para os oficiais de carreira da CIA.[39]

O Gabinete Executivo também apóia os militares dos EUA, fornecendo-lhes as informações que coleta,[40] receber informações de organizações de inteligência militar e cooperar com atividades de campo. O vice-diretor associado da CIA é responsável pelas operações diárias da agência. Cada filial da agência tem seu próprio diretor.[36] O Escritório de Assuntos Militares (OMA), subordinado ao Vice-Diretor Associado, gerencia o relacionamento entre a CIA e os Comandos Unificados de Combate, que produzem e entregam à CIA inteligência regional/operacional e consomem inteligência nacional produzida pela CIA.[41]

Diretoria de Análise

A Diretoria de Análise, durante grande parte de sua história conhecida como Diretoria de Inteligência (DI),[33] tem a tarefa de ajudar "o presidente e outros formuladores de políticas a tomar decisões informadas sobre a segurança nacional de nosso país", analisando "todas as informações disponíveis sobre um assunto e organizando-as para os formuladores de políticas".[42] A Diretoria tem quatro grupos analíticos regionais, seis grupos para questões transnacionais e três que se concentram em política, cobrança e apoio de pessoal.[33] Existem escritórios analíticos regionais que cobrem o Oriente Médio,[43][44] Sul da Ásia,[45] Rússia,[46] Europa,[47] Ásia-Pacífico,[48] América Latina[49] [50] e África.[51][52]

Diretoria de Operações

A Diretoria de Operações é responsável pela coleta de inteligência estrangeira (principalmente de fontes clandestinas do HUMINT),[53] e para ação secreta. O nome reflete seu papel como coordenador das atividades de inteligência humana entre outros elementos da ampla comunidade de inteligência dos EUA com suas operações HUMINT. Esta Diretoria foi criada em uma tentativa de acabar com anos de rivalidade sobre influência, filosofia e orçamento entre o Departamento de Defesa dos Estados Unidos (DOD) e a CIA. Apesar disso, o Departamento de Defesa organizou recentemente seu próprio serviço de inteligência clandestina global, o Defense Clandestine Service (DCS),[54][55][56] sob a Agência de Inteligência de Defesa (DIA).

Esta Direcção é conhecida por estar organizada por regiões geográficas e assuntos, mas a sua organização precisa é classificada.[57]

Diretoria de Ciência e Tecnologia

A Diretoria de Ciência e Tecnologia foi criada para pesquisar, criar e gerenciar disciplinas e equipamentos técnicos de coleção. Muitas de suas inovações foram transferidas para outras organizações de inteligência ou, quando se tornaram mais evidentes, para os serviços militares.[58][59]

Por exemplo, o desenvolvimento da aeronave de reconhecimento de alta altitude U-2 foi feito em cooperação com a Força Aérea dos Estados Unidos.[60][61] A missão original do U-2 era inteligência de imagem clandestina sobre áreas negadas, como a União Soviética.[62] Posteriormente, foi fornecido com recursos de inteligência de sinais e medição e inteligência de assinatura, e agora é operado pela Força Aérea.

Diretoria de Apoio

A Direção de Apoio tem funções organizacionais e administrativas para unidades significativas, incluindo:[33]

  • O Gabinete de Segurança
  • O Gabinete de Comunicações
  • A Secretaria de Tecnologia da Informação

Diretoria de Inovação Digital

A Direção de Inovação Digital (DDI) concentra-se em acelerar a inovação nas atividades de missão da Agência.[33] É a mais nova diretoria da Agência. A missão do escritório com sede em Langley, Virgínia, é simplificar e integrar os recursos digitais e de segurança cibernética nas operações de espionagem, contraespionagem, análise de todas as fontes, coleta de inteligência de código aberto e operações de ação secreta da CIA.[63] Ele fornece ao pessoal de operações ferramentas e técnicas para usar em operações cibernéticas. Trabalha com infraestrutura de tecnologia da informação e pratica o cyber tradecraft.[64] Isso significa adaptar a CIA para a ciberguerra. Os oficiais da DDI ajudam a acelerar a integração de métodos e ferramentas inovadores para aprimorar os recursos cibernéticos e digitais da CIA em escala global e, por fim, ajudar a proteger os Estados Unidos. Eles também aplicam conhecimento técnico para explorar informações clandestinas e publicamente disponíveis (também conhecidas como dados de código aberto) usando metodologias especializadas e ferramentas digitais para planejar, iniciar e apoiar as operações técnicas e humanas da CIA.[65] Antes do estabelecimento da nova diretoria digital, as operações cibernéticas ofensivas eram realizadas pelo Centro de Operações de Informações da CIA. Pouco se sabe sobre como o escritório funciona especificamente ou se ele implanta recursos cibernéticos ofensivos.[63]

A diretoria estava operando secretamente desde aproximadamente março de 2015, mas iniciou formalmente as operações em 1 de outubro de 2015.[66][67] De acordo com documentos orçamentários confidenciais, o orçamento de operações de rede de computadores da CIA para o ano fiscal de 2013 foi de US$ 685,4 milhões. O orçamento da Agência de Segurança Nacional (NSA) era de aproximadamente US$ 1 bilhão na época.[2][68][69]

O deputado Adam Schiff, democrata da Califórnia que atuou como membro do Comitê de Inteligência da Câmara,[70] aprovou a reorganização. “O diretor desafiou sua força de trabalho, o restante da comunidade de inteligência e a nação a considerar como conduzimos os negócios de inteligência em um mundo profundamente diferente de 1947, quando a CIA foi fundada”, disse Schiff.[71]

Treinamento

A CIA estabeleceu sua primeira instalação de treinamento, o Office of Training and Education, em 1950. Após o fim da Guerra Fria, o orçamento de treinamento da CIA foi cortado, o que teve um efeito negativo na retenção de funcionários.[72][73] Em resposta, o Diretor da Central de Inteligência, George Tenet, estabeleceu a CIA University em 2002.[42][72] A CIA University realiza entre 200 e 300 cursos por ano, treinando novos contratados e oficiais de inteligência experientes, bem como pessoal de apoio da CIA.[72][73] A instalação funciona em parceria com a National Intelligence University e inclui a Sherman Kent School for Intelligence Analysis, o componente da Diretoria de Análise da universidade.[42][74][75]

Para treinamento de estágio posterior de oficiais de operações estudantis, há pelo menos uma área de treinamento classificada em Camp Peary, perto de Williamsburg, Virgínia.[76][77] Os alunos são selecionados e seu progresso avaliado, de maneiras derivadas do OSS, publicado como o livro Assessment of Men, Selection of Personnel for the Office of Strategic Services.[78] O treinamento missionário adicional é realizado em Harvey Point, Carolina do Norte.[79][80]

A principal instalação de treinamento do Office of Communications é o Warrenton Training Center, localizado perto de Warrenton, Virgínia. A instalação foi criada em 1951 e é usada pela CIA desde pelo menos 1955.[81]

Orçamento

Os detalhes do orçamento geral de inteligência dos Estados Unidos são confidenciais.[2] De acordo com a Lei da Agência Central de Inteligência de 1949, o Diretor da Central de Inteligência é o único funcionário do governo federal que pode gastar dinheiro do governo "sem comprovante".[60] O governo mostrou que seu orçamento de 1997 era de US$ 26,6 bilhões para o ano fiscal.[82] O governo divulgou um valor total para todos os gastos de inteligência não militares desde 2007; o valor do ano fiscal de 2013 é de US$ 52,6 bilhões. De acordo com as divulgações de vigilância em massa de 2013, o orçamento fiscal de 2013 da CIA é de US$ 14,7 bilhões, 28% do total e quase 50% a mais do que o orçamento da Agência de Segurança Nacional. O orçamento HUMINT da CIA é de US$ 2,3 bilhões, o orçamento do SIGINT é de US$ 1,7 bilhão e os gastos com segurança e logística das missões da CIA são de US$ 2,5 bilhões. "Programas de ação secreta", incluindo uma variedade de atividades, como a frota de drone da CIA e as atividades do programa nuclear anti-iraniano, representam US$ 2,6 bilhões.[2]

Houve inúmeras tentativas anteriores de obter informações gerais sobre o orçamento.[83] Como resultado, os relatórios revelaram que o orçamento anual da CIA no ano fiscal de 1963 foi de US$ 550 milhões (US$ 5,3 bilhões ajustados pela inflação em 2023),[84] e o orçamento geral de inteligência no ano fiscal de 1997 foi de US$ 26,6 bilhões (US$ 48,5 bilhões ajustados pela inflação em 2023).[85] Houve divulgações acidentais; por exemplo, Mary Margaret Graham, ex-funcionária da CIA e vice-diretora de inteligência nacional para coleta em 2005, disse que o orçamento anual de inteligência era de US$ 44 bilhões,[86] e em 1994 o Congresso acidentalmente publicou um orçamento de $ 43,4 bilhões (em dólares de 2012) em 1994 para o Programa Nacional de Inteligência não militar, incluindo $ 4,8 bilhões para a CIA.[2]

Depois que o Plano Marshall foi aprovado, destinando $ 13,7 bilhões em cinco anos, 5% desses fundos ou $ 685 milhões foram secretamente disponibilizados para a CIA. Uma parte do enorme fundo M, estabelecido pelo governo dos Estados Unidos durante o período pós-guerra para a reconstrução do Japão, foi secretamente direcionado para a CIA.[87]

Relacionamento com outras Agências de Inteligência

A CIA atua como o principal HUMINT dos EUA e agência analítica geral, sob o Diretor de Inteligência Nacional, que dirige ou coordena as 16 organizações membros da Comunidade de Inteligência dos Estados Unidos.[14]

Agências dos EUA

Os funcionários da CIA fazem parte da força de trabalho do National Reconnaissance Office (NRO), criado como um escritório conjunto da CIA e da Força Aérea dos Estados Unidos para operar os satélites espiões das forças armadas dos EUA.[88]

O Special Collections Service é um escritório conjunto da CIA e da Agência de Segurança Nacional (NSA) que realiza vigilância eletrônica clandestina em embaixadas e territórios hostis em todo o mundo.[89][90]

Serviços de Inteligência estrangeiros

O papel e as funções da CIA são aproximadamente equivalentes aos do Serviço Federal de Inteligência da Alemanha (BND),[91] o Serviço Secreto de Inteligência do Reino Unido (o SIS ou MI6),[92] o Serviço Secreto de Inteligência Australiano (ASIS),[93] o serviço de inteligência estrangeiro francês Direction Générale de la Sécurité Extérieure (DGSE),[94] o Serviço de Inteligência Estrangeira da Rússia (Sluzhba Vneshney Razvedki, SVR),[95] o Ministério de Segurança do Estado da China (MSS),[96] a indiana Research and Analysis Wing (RAW),[97] o Inter-Services Intelligence do Paquistão (ISI),[98] o Serviço de Inteligência Geral Egípcio, Mossad de Israel,[99] e o Serviço Nacional de Inteligência da Coréia do Sul (NIS).

A CIA foi instrumental no estabelecimento de serviços de inteligência em vários países aliados dos EUA, incluindo o BND da Alemanha.[100]

As ligações mais próximas do CI dos EUA com outras agências de inteligência estrangeiras são com os países anglófonos: Austrália, Canadá, Nova Zelândia e Reino Unido.[101][102] Comunicações especiais sinalizam que mensagens relacionadas à inteligência podem ser compartilhadas com esses quatro países.[103] Uma indicação da estreita cooperação operacional dos Estados Unidos é a criação de um novo rótulo de distribuição de mensagens dentro da principal rede de comunicações militares dos EUA. Anteriormente, a marcação de NOFORN (ou seja, nenhum cidadão estrangeiro) exigia que o originador especificasse quais, se houver, países fora dos EUA poderiam receber as informações. Uma nova advertência de manuseio, USA/AUS/CAN/GBR/NZL Five Eyes, usada principalmente em mensagens de inteligência, fornece uma maneira mais fácil de indicar que o material pode ser compartilhado com Austrália, Canadá, Reino Unido e Nova Zelândia.[101][102][104]

A tarefa da divisão chamada Verbindungsstelle 61 do Serviço Federal de Inteligência da Alemanha é manter contato com o escritório da CIA em Wiesbaden.[105]

História

As 139 estrelas no CIA Memorial Wall na sede original da CIA, cada uma representando um oficial da CIA morto em ação

A CIA foi criada em 26 de julho de 1947, quando Harry S. Truman sancionou a Lei de Segurança Nacional.[8] Um grande impulso para a criação da agência foi o aumento das tensões com a União Soviética após o fim da Segunda Guerra Mundial.[106]

Predecessores imediatos

O sucesso dos Commandos britânicos durante a Segunda Guerra Mundial levou o presidente dos Estados Unidos, Franklin D. Roosevelt, a autorizar a criação de um serviço de inteligência modelado após o Secret Intelligence Service (MI6),[107] e Special Operations Executive. Isso levou à criação do Escritório de Serviços Estratégicos (OSS), estabelecido por uma ordem militar presidencial emitida pelo presidente Roosevelt em 13 de junho de 1942.[108][109] Em 20 de setembro de 1945, logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, Harry S. Truman assinou uma ordem executiva dissolvendo o OSS e, em outubro de 1945, suas funções foram divididas entre os Departamentos de Estado e de Guerra.[110][111] A divisão durou apenas alguns meses. A primeira menção pública da "Agência Central de Inteligência" apareceu em uma proposta de reestruturação de comando apresentada por James Forrestal e Arthur Radford ao Comitê de Assuntos Militares do Senado dos Estados Unidos no final de 1945.[112] O agente de Inteligência do Exército, Coronel Sidney Mashbir, e o Comandante Ellis Zacharias trabalharam juntos por quatro meses sob a direção do Almirante da Frota Ernest King, e preparou o primeiro esboço e diretrizes de implementação para a criação do que viria a ser a Agência Central de Inteligência.[113][114][115] Apesar da oposição do establishment militar, do Departamento de Estado dos Estados Unidos e do Federal Bureau of Investigation (FBI),[116] Truman estabeleceu a Autoridade Nacional de Inteligência[7][117] em janeiro de 1946. Sua extensão operacional ficou conhecida como Central Intelligence Group (CIG),[118] que foi o predecessor direto da CIA.[119]

Lei de Segurança Nacional

Lawrence Houston, conselheiro-chefe da SSU, CIG e, mais tarde, CIA,[120][121] foi o principal redator da Lei de Segurança Nacional de 1947,[122][123][124] que dissolveu o NIA e o CIG e estabeleceu o Conselho de Segurança Nacional e a Agência Central de Inteligência.[118][125] Em 1949, Houston ajudou a redigir a Lei da Agência Central de Inteligência,[126][127] que autorizou a agência a usar procedimentos fiscais e administrativos sigilosos e a isentou da maioria das limitações ao uso de recursos federais. Também isentou a CIA de divulgar sua "organização, funções, funcionários, cargos, salários ou número de funcionários empregados". Criou o programa "PL-110" para lidar com desertores e outros "estrangeiros essenciais" que ficaram fora dos procedimentos normais de imigração.[128][129]

Inteligência vs. ação

No início da Guerra da Coreia, a CIA ainda tinha apenas alguns milhares de funcionários, cerca de mil dos quais trabalhavam em análise. A inteligência veio principalmente do Escritório de Relatórios e Estimativas, que extraía seus relatórios de uma tomada diária de telegramas do Departamento de Estado, despachos militares e outros documentos públicos. A CIA ainda carecia de suas habilidades de coleta de informações.[130] Em 21 de agosto de 1950, pouco depois, Truman anunciou Walter Bedell Smith como o novo diretor da CIA.[131][132] A mudança de liderança ocorreu logo após a invasão da Coreia do Sul, já que a falta de um aviso claro ao Presidente e ao Conselho de Segurança Nacional sobre a iminente invasão norte-coreana foi vista como uma grave falha da Inteligência.[130]

A CIA tinha diferentes demandas feitas pelos vários órgãos que a supervisionavam. Truman queria um grupo centralizado para organizar as informações que chegavam até ele,[87][133] o Departamento de Defesa queria inteligência militar e ação encoberta, e o Departamento de Estado queria criar uma mudança política global favorável aos EUA. Assim, as duas áreas de responsabilidade da CIA eram a ação encoberta e a inteligência encoberta. Um dos principais alvos da coleta de informações era a União Soviética, que também havia sido uma prioridade dos predecessores da CIA.[87][133][134]

O general da Força Aérea dos Estados Unidos, Hoyt Vandenberg, segundo diretor da CIG, criou o Gabinete de Operações Especiais (OSO), bem como o Gabinete de Relatórios e Estimativas (ORE).[133] Inicialmente, o OSO foi encarregada de espionagem e subversão no exterior com um orçamento de $ 15 milhões, a generosidade de um pequeno número de patronos no Congresso. Os objetivos de Vandenberg eram muito parecidos com os de seu antecessor; descobrindo "tudo sobre as forças soviéticas na Europa Oriental e Central - seus movimentos, suas capacidades e suas intenções".[87]

Em 18 de junho de 1948, o Conselho de Segurança Nacional emitiu a Diretiva 10/2[135] pedindo uma ação secreta contra a URSS,[87] e conceder autoridade para realizar operações secretas contra "estados ou grupos estrangeiros hostis" que poderiam, se necessário, ser negados pelo governo dos Estados Unidos. Para tanto, foi criado o Escritório de Coordenação de Políticas (OPC) dentro da nova CIA.[136][137] O OPC era único; Frank Wisner, chefe do OPC, respondia não ao diretor da CIA, mas aos Secretários de Defesa, Estado, ao Conselho de Segurança Nacional e as ações do OPC eram um segredo até mesmo do chefe da CIA. A maioria das estações da CIA tinha dois chefes de estação, um trabalhando para o OSO e outro para o OPC.[87]

O histórico inicial da CIA era ruim, com a agência incapaz de fornecer informações suficientes sobre as aquisições soviéticas da Romênia e da Checoslováquia, o bloqueio soviético de Berlim e o projeto soviético da bomba atômica.[138] Em particular, a agência falhou em prever a entrada chinesa na Guerra da Coreia com 300.000 soldados.[139][140] O famoso agente duplo Kim Philby era o contato britânico com a Inteligência Central americana. Por meio dele, a CIA coordenou centenas de airdrops dentro da Cortina de Ferro, todos comprometidos por Philby.[141][142][143] Arlington Hall, o centro nervoso da criptoanálise da CIA, foi comprometido por Bill Weisband, um tradutor russo e espião soviético.[144]

Diretor da CIA Allen Dulles na capa da revista Time, 1953

No entanto, a CIA teve sucesso em influenciar a eleição italiana de 1948 em favor dos democratas-cristãos.[145][146] O Fundo de Estabilização Cambial de US$ 200 milhões, destinado à reconstrução da Europa, foi usado para pagar americanos ricos de origem italiana.[87][138] O dinheiro foi então distribuído à Ação Católica, o braço político do Vaticano, e diretamente aos políticos italianos. Essa tática de usar seu grande fundo para comprar eleições foi repetida com frequência nos anos subsequentes.[87]

Guerra da Coreia

No início da Guerra da Coreia, o oficial da CIA Hans Tofte afirmou ter transformado mil expatriados norte-coreanos em uma força de guerrilha encarregada de infiltração, guerrilha e resgate de pilotos.[87][147] Em 1952, a CIA enviou mais 1.500 agentes expatriados para o norte.[148] O chefe da estação de Seul, Albert Haney, celebraria abertamente as capacidades desses agentes e as informações que eles enviaram.[87][149] Em setembro de 1952, Haney foi substituído por John Limond Hart, um veterano da Europa com uma memória vívida de amargas experiências de desinformação.[87][148] Hart suspeitou do desfile de sucessos relatados por Tofte e Haney e lançou uma investigação que determinou que todas as informações fornecidas pelas fontes coreanas eram falsas ou enganosas. Após a guerra, análises internas da CIA corroborariam as descobertas de Hart. A estação da CIA em Seul tinha 200 oficiais, mas nenhum falante de coreano. Hart relatou a Washington, D.C. que a estação de Seul era desesperadora e não poderia ser recuperada. Loftus Becker, vice-diretor de inteligência, foi enviado pessoalmente para dizer a Hart que a CIA precisava manter a estação aberta para salvar a face. Becker voltou a Washington, declarou que a situação era "sem esperança" e que, depois de visitar as operações da CIA no Extremo Oriente, a capacidade da CIA de reunir informações no Extremo Oriente era "quase insignificante". Ele então renunciou. O coronel da Força Aérea, James Kallis, afirmou que o diretor da CIA, Allen Dulles, continuou a elogiar a força coreana da CIA, apesar de saber que eles estavam sob controle inimigo. Quando a China entrou na guerra em 1950, a CIA tentou uma série de operações subversivas no país, todas fracassadas devido à presença de agentes duplos. Milhões de dólares foram gastos nesses esforços. Isso incluiu uma equipe de jovens oficiais da CIA lançados de avião na China que sofreram uma emboscada e fundos da CIA sendo usados ​​para estabelecer um império global de heroína no Triângulo Dourado da Birmânia após uma traição de outro agente duplo.[87]

Golpe de Estado iraniano de 1953

A CIA enfrentou controvérsia por ajudar na derrubada britânica do primeiro ministro iraniano Mohammed Mossadegh em 1953

Em 1951, Mohammed Mossadegh, membro da Frente Nacional, foi eleito primeiro-ministro iraniano.[150][151][152] Como primeiro-ministro, ele nacionalizou a Anglo-Iranian Oil Company, que seu antecessor havia apoiado.[153][154][155] A nacionalização da indústria petrolífera iraniana financiada pelos britânicos, incluindo a maior refinaria de petróleo do mundo, foi desastrosa para Mosaddegh.[156] Um embargo naval britânico fechou as instalações petrolíferas britânicas, que o Irã não tinha trabalhadores qualificados para operar.[157] Em 1952, Mosaddegh resistiu à recusa real de aprovar seu Ministro da Guerra e renunciou em protesto.[158] A Frente Nacional saiu às ruas em protesto. Temendo uma perda de controle, os militares retiraram suas tropas cinco dias depois, e o Mohammad Reza Pahlavi cedeu às exigências de Mosaddegh.[159] Mosaddegh rapidamente substituiu os líderes militares leais ao xá pelos leais a ele, dando-lhe controle pessoal sobre os militares. Com seis meses de poderes de emergência, Mosaddegh aprovou legislação unilateralmente.[160] Em 1953, Mossadegh dissolveu o parlamento e assumiu poderes ditatoriais.[161] Essa tomada de poder levou o xá a exercer seu direito constitucional de demitir Mosaddegh. Mosaddegh lançou um golpe militar enquanto o xá fugia do país.[162] Sob o comando do diretor da CIA, Allen Dulles, a Operação Ajax foi iniciada.[163][164][165][166][167] Seu objetivo era derrubar Mossadegh com o apoio militar do general Fazlollah Zahedi e instalar um regime pró-ocidental liderado pelo xá do Irã.[168][169] Kermit Roosevelt Jr. supervisionou a operação no Irã.[164] Em 16 de agosto, seu novo círculo militar interno protegeu uma multidão paga pela CIA liderada pelo Aiatolá Ruhollah Khomeini que desencadearia o que um oficial da embaixada dos EUA chamou de "uma revolução quase espontânea",[87] mas Mosaddegh e a CIA não conseguiram ganhar influência dentro das forças armadas iranianas. O homem escolhido, o ex-general Fazlollah Zahedi, não tinha tropas a quem recorrer.[164][170] Após o fracasso do primeiro golpe, Roosevelt pagou manifestantes para se passar por comunistas e desfigurar símbolos públicos associados ao xá. Este incidente de 19 de agosto ajudou a promover o apoio público ao xá e liderou gangues de cidadãos em uma onda de violência com a intenção de destruir Mossadegh.[171] Um ataque à sua casa forçaria Mossadegh a fugir. Ele se rendeu no dia seguinte, e seu golpe chegou ao fim.[87][172]

Golpe de estado guatemalteco de 1954

Quando o presidente democraticamente eleito Jacobo Árbenz tentou uma modesta reforma agrária, ele foi derrubado no Golpe de Estado na Guatemala em 1954.

A volta do ao poder e a impressão, cultivada por Allen Dulles, que uma CIA eficaz foi capaz de guiar aquela nação para relações amistosas e estáveis ​​com o Ocidente desencadeou o planejamento da Operação PBSuccess,[173][174] um plano para derrubar o presidente guatemalteco Jacobo Árbenz.[175][176] O plano foi exposto nos principais jornais antes de acontecer, depois que um agente da CIA deixou planos para o golpe em seu quarto de hotel na Cidade da Guatemala.[87]

A Revolução Guatemalteca de 1944-54[177] derrubou o ditador Jorge Ubico, apoiado pelos Estados Unidos, e levou ao poder um governo democraticamente eleito.[178] O governo iniciou um ambicioso programa de reforma agrária tentando conceder terras a milhões de camponeses sem terra.[179] Este programa ameaçou as posses de terra da United Fruit Company, que fez lobby por um golpe ao retratar essas reformas como comunistas.[180][181][182][183]

Em 18 de junho de 1954, Carlos Castillo Armas liderou 480 homens treinados pela CIA através da fronteira de Honduras para a Guatemala.[184][185] As armas também vieram da CIA.[186] A CIA também montou uma campanha psicológica para convencer o povo e o governo guatemalteco de que a vitória de Armas era um fato consumado,[187] a maior parte da qual era uma transmissão de rádio intitulada "A Voz da Libertação", que anunciava que os exilados guatemaltecos liderados por Castillo Armas estavam prestes a libertar o país.[186][188] Em 25 de junho, um avião da CIA bombardeou a Cidade da Guatemala, destruindo as principais reservas de petróleo do governo. Árbenz ordenou ao exército que distribuísse armas aos camponeses e trabalhadores locais.[186][189] O exército recusou, forçando a renúncia de Jacobo Árbenz em 27 de junho de 1954. Árbenz entregou o poder ao coronel Carlos Enrique Díaz de León.[190][191] A CIA então orquestrou uma série de transferências de poder que terminaram com a confirmação de Castillo Armas como presidente em julho de 1954.[186] Armas foi o primeiro de uma série de ditadores militares que governariam o país, levando à brutal Guerra Civil da Guatemala de 1960 a 1996, na qual cerca de 200.000 pessoas foram mortas, principalmente pelos militares apoiados pelos EUA.[180][192][193][194][195][196]

Síria

Presidente John F. Kennedy apresentando a National Security Medal to Allen Dulles, 28 de novembro de 1961

Em 1949, o coronel Adib Shishakli subiu ao poder na Síria em um golpe apoiado pela CIA.[197][198] Quatro anos depois, ele seria derrubado pelos militares, ba'athistas e comunistas.[199][200] A CIA e o MI6 começaram a financiar militares de direita, mas sofreram um grande revés após a Crise de Suez.[201] O agente da CIA Rocky Stone, que desempenhou um papel menor no golpe de estado iraniano de 1953, trabalhava na embaixada de Damasco como diplomata, mas era o chefe da estação.[197][202] Oficiais sírios do subsídio da CIA rapidamente apareceram na televisão afirmando que haviam recebido dinheiro de "americanos corruptos e sinistros" "em uma tentativa de derrubar o governo legítimo da Síria".[87] As forças sírias cercaram a embaixada e detiveram o agente Stone, que confessou e posteriormente fez história como o primeiro diplomata americano expulso de uma nação árabe.[202] Isso fortaleceu os laços entre a Síria e o Egito, ajudando a estabelecer a República Árabe Unida e envenenando o poço para os EUA no futuro previsível.[203][204]

Indonésia

O líder carismático da Indonésia era o presidente Sukarno.[205][206] Sua declaração de neutralidade na Guerra Fria colocou as suspeitas da CIA sobre ele.[207][208] Depois que Sukarno sediou a Conferência de Bandungue,[209][210][211] promovendo o Movimento Não Alinhado,[212][213] a Casa Branca de Eisenhower respondeu com o NSC 5518 autorizando "todos os meios secretos viáveis" para mover a Indonésia para a esfera ocidental.[214]

Os EUA não tinham uma política clara para a Indonésia. Eisenhower enviou seu assistente especial para operações de segurança, F. M. Dearborn Jr., para Jacarta. Seu relatório de que havia alta instabilidade e que os EUA careciam de aliados estáveis ​​reforçou a teoria do dominó. A Indonésia sofreu com o que ele descreveu como "subversão pela democracia". A CIA decidiu tentar outro golpe militar na Indonésia, onde os militares indonésios foram treinados pelos EUA, tinham uma forte relação profissional com os militares dos EUA, tinham um corpo de oficiais pró-americanos que apoiavam fortemente seu governo e uma forte crença em civis controle dos militares, instilado em parte por sua estreita associação com os militares dos EUA.[215][216]

Em apoio ao Movimento Revolucionário da República da Indonésia-Permesta,[217] formado por comandantes militares dissidentes em Sumatra Central e Sulawesi do Norte com o objetivo de derrubar o regime de Sukarno,[218] um Martin B-26 Marauder pilotado pelo agente da CIA Allen Lawrence Pope atacou alvos militares indonésios em abril e maio de 1958.[219] A CIA descreveu os ataques aéreos ao presidente como ataques de "aviões dissidentes". O B-26 de Pope foi abatido sobre Ambon, na Indonésia, em 18 de maio de 1958, e ele escapou. Quando ele foi capturado, os militares indonésios encontraram seus registros pessoais, relatórios pós-ação e seu cartão de membro do clube de oficiais em Clark Field.[220][221] Em 9 de março, John Foster Dulles, Secretário de Estado e irmão do DCI Allen Dulles fez uma declaração pública pedindo uma revolta contra o despotismo comunista sob Sukarno. Três dias depois, a CIA relatou à Casa Branca que as ações do Exército indonésio contra a revolução apoiada pela CIA estavam suprimindo o comunismo.[87]

Depois da Indonésia, Eisenhower demonstrou desconfiança tanto na CIA quanto em seu diretor, Allen Dulles. Dulles também demonstrou desconfiança na própria CIA. Abbot Smith, um analista da CIA que mais tarde se tornou chefe do Escritório de Estimativas Nacionais, disse: "Tínhamos construído para nós mesmos uma imagem da URSS, e o que quer que acontecesse tinha que ser feito para se encaixar nessa imagem. Estimadores de inteligência dificilmente podem cometer um pecado mais abominável." Em 16 de dezembro, Eisenhower recebeu um relatório de seu conselho de consultores de inteligência que dizia que a agência era "incapaz de fazer avaliações objetivas de suas próprias informações de inteligência, bem como de suas próprias operações".[87]

República Democrática do Congo

Na eleição de Patrice Lumumba como primeiro-ministro,[222] e sua aceitação do apoio soviético durante a Crise do Congo, a CIA viu outra possível Cuba.[223] Eisenhower ordenou que Lumumba fosse "eliminado".[224][225][226] Em setembro de 1960, o presidente Joseph Kasa-Vubu ordenou a demissão de Lumumba e seu gabinete.[227][228][229] A CIA entregou um quarto de milhão de dólares a Mobutu Sese Seko em outubro, sua figura política congolesa favorita.[230][231][232] Lumumba foi preso por Mobutu em dezembro e depois entregue às autoridades de Catanga que, com a ajuda da Bélgica, o executaram por fuzilamento em janeiro de 1961.[233][234][235][236]

Abate de Gary Powers (U-2)

Suspensos no teto do átrio envidraçado: três modelos do Lockheed U-2, Lockheed A-12, e o drone Lockheed D-21.Esses modelos são réplicas exatas em escala de um sexto dos planos reais. Todos os três tinham capacidades fotográficas. O U-2 foi um dos primeiros aviões de espionagem desenvolvidos pela CIA. O A-12 estabeleceu recordes de voo inéditos. O drone D-21 foi uma das primeiras aeronaves sem tripulação já construídas. Lockheed Martin doou todos os três modelos para a CIA.

Após o gap do bombardeiro,[237][238] veio o gap do míssil.[239][240] Eisenhower queria usar o U-2 para refutar o Missile Gap, mas ele proibiu os sobrevoos do U-2 da União Soviética depois de se encontrar com o secretário Khrushchov em Camp David.[241] Outra razão pela qual o presidente se opôs ao uso do U-2 foi que, na era nuclear, a inteligência de que ele mais precisava estava nas intenções deles, sem a qual os EUA enfrentariam uma paralisia da inteligência. Ele estava particularmente preocupado que os vôos do U-2 pudessem ser vistos como preparativos para ataques iniciais. Ele tinha grandes esperanças de um próximo encontro com Khrushchov em Paris. Eisenhower finalmente cedeu à pressão da CIA para autorizar uma janela de 16 dias para voos, que foi estendida por mais seis dias por causa do mau tempo.[242] Em 1º de maio de 1960, a URSS abateu um U-2 sobrevoando o território soviético.[243][244][245] Para Eisenhower, o encobrimento que se seguiu destruiu sua percepção de honestidade e sua esperança de deixar um legado de relações descongeladas com Khrushchov. Eisenhower disse mais tarde que o encobrimento do U-2 foi o maior arrependimento de sua presidência.[246]

República Dominicana

Os abusos dos direitos humanos do Generalíssimo Rafael Trujillo[247][248] durou mais de três décadas antes de os Estados Unidos romperem relações diplomáticas com a República Dominicana em agosto de 1960.[249][250] O grupo especial da CIA armou dominicanos para assassinar Trujillo, mas John F. Kennedy interrompeu o plano quando se tornou presidente.[251][252] Kennedy permitiu a distribuição de quatro metralhadoras adicionais, e Trujillo morreu de ferimentos de bala duas semanas depois, em 30 de maio de 1961.[253][254][255][256] Na sequência, Kennedy escreveu que a CIA teve sucesso onde falhou muitas vezes no passado, mas diante desse sucesso, foi pega de surpresa, por não ter planejado o que fazer a seguir.[87]

Baía dos Porcos

A CIA recrutou Sam Giancana (foto), Santo Trafficante e outros mafiosos para assassinar Fidel Castro

A CIA deu as boas-vindas a Fidel Castro em sua visita a Washington, D.C., e deu-lhe um briefing cara a cara. A CIA esperava que Castro criasse um governo democrático amigável e planejava bajular seu favor com dinheiro e armas. Em 11 de dezembro de 1959, um memorando chegou à mesa do DCI recomendando a "eliminação" de Castro.[257][258][259] Em meados de agosto de 1960, Dick Bissell tentaria, com a bênção da CIA, contratar a Máfia para assassinar Castro.[258][260][261][262]

A invasão da Baía dos Porcos foi uma invasão militar fracassada de Cuba,[263][264][265] realizada pelo grupo paramilitar patrocinado pela CIA Brigada 2506 em 17 de abril de 1961.[266][267] Um militar contra-revolucionário, treinado e financiado pela CIA, a Brigada 2506 liderou o braço armado da Frente Revolucionária Democrática (DRF) e pretendia derrubar o governo cada vez mais comunista de Fidel Castro.[268] Lançada da Guatemala, a força invasora foi derrotada em três dias pelas Forças Armadas Revolucionárias de Cuba, sob o comando direto do primeiro-ministro Fidel Castro.[269][270] O presidente dos EUA, Dwight D. Eisenhower, estava preocupado com a direção que o governo de Castro estava tomando e, em março de 1960, Eisenhower alocou $ 13,1 milhões para a CIA para planejar a derrubada de Castro.[271][272] A CIA passou a organizar a operação com a ajuda de várias forças contrarrevolucionárias cubanas, treinando a Brigada 2506 na Guatemala.[272][273] Mais de 1.400 paramilitares partiram para Cuba de barco em 13 de abril.[270] Dois dias depois, em 15 de abril, oito bombardeiros B-26 fornecidos pela CIA atacaram aeródromos cubanos.[274][275] Na noite de 16 de abril, a invasão principal desembarcou na Baía dos Porcos, mas em 20 de abril os invasores finalmente se renderam.[272] A invasão fracassada fortaleceu a posição da liderança de Castro, bem como seus laços com a URSS.[269][276][277][278] Isso levou eventualmente aos eventos da Crise dos mísseis de Cuba em 1962.[272][279] A invasão foi um grande embaraço para a política externa dos Estados Unidos.[263][269]

O Taylor Board foi contratado para determinar o que deu errado em Cuba.[280][281][282] O Conselho chegou à mesma conclusão que o Conselho de Consultores sobre Atividades de Inteligência Estrangeira do Presidente de janeiro de 61 havia concluído, e muitas outras revisões anteriores e futuras, que a acção secreta teve que ser completamente isolada da inteligência e da análise. O Inspetor Geral da CIA investigou a Baía dos Porcos. Ele concluiu que havia necessidade de melhorar drasticamente a organização e o gerenciamento da CIA. [283]

Cuba: terrorismo e sabotagem

Após o fracasso da tentativa de invasão na Baía dos Porcos, a CIA propôs um programa de sabotagem e ataques terroristas contra alvos civis e militares em Cuba, com a intenção declarada de derrubar a administração cubana e instituir um novo governo. Foi autorizado pelo presidente em novembro de 1961.[284][285][286][287] A operação viu a CIA se envolver em uma extensa campanha de ataques terroristas contra civis e alvos econômicos, matando um número significativo de civis e realizando operações secretas contra o governo cubano.[285][288][289][290]

A CIA estabeleceu uma base para a operação em Miami com o criptônimo JMWAVE.[291][292][293] A operação foi tão extensa que abrigou o maior número de oficiais da CIA fora de Langley, chegando a cerca de quatrocentos. Era um grande empregador na Flórida, com vários milhares de agentes pagos clandestinamente pela agência.[293][294] As atividades terroristas realizadas por agentes armados, organizados e patrocinados pela CIA foram outra fonte de tensão entre os governos dos Estados Unidos e de Cuba. Eles foram um fator importante que contribuiu para a decisão soviética de colocar mísseis em Cuba, levando à Crise dos mísseis de Cuba.[295][296]

Os ataques continuaram até 1965.[296] Embora o nível de atividade terrorista dirigida pela CIA tenha diminuído na segunda metade da década de 1960, em 1969 a CIA foi instruída a intensificar suas operações contra Cuba.[297] Terroristas exilados ainda estavam a serviço da CIA em meados da década de 1970, incluindo Luis Posada Carriles.[298][299][300] Ele permaneceu na folha de pagamento da CIA até meados de 1976, e o contato continuou pelo menos até junho daquele ano.[298][300][301] Acredita-se que Posada seja o responsável pelo atentado ao voo Cubana 455 em outubro de 1976,[302][303][304] matando 73 pessoas – o caso mais mortal de terrorismo aéreo no hemisfério ocidental antes dos ataques de 11 de setembro de 2001 em Nova York.[298][299][300]

Apesar dos danos causados ​​e dos civis mortos nos ataques terroristas da CIA, pela medida de seu objetivo declarado, o projeto foi um fracasso completo.[288][289]

Início da Guerra Fria, 1953-1966

Lockheed U-2 Dragon Lady, a primeira geração de aeronaves de reconhecimento do espaço próximo
Imagens iniciais do satélite CORONA/KH-4B IMINT
USAF's SR-71 Blackbird foi desenvolvido a partir da CIA A-12 OXCART

A CIA estava envolvida em atividades anticomunistas na Birmânia, Congo, Guatemala e Laos. As operações no Laos continuaram bem na década de 1970.[305]

Houve sugestões de que a tentativa soviética de colocar mísseis em Cuba veio, indiretamente, quando eles perceberam o quanto haviam sido comprometidos por um desertor EUA-Reino Unido no local, Oleg Penkovsky.[306] Uma das operações mais significativas já realizadas pela CIA foi dirigida ao Zaire em apoio ao general que se tornou ditador Mobutu Sese Seko.[307]

Brasil

A CIA e o governo dos Estados Unidos estiveram envolvidos no Golpe de Estado no Brasil em 1964.[308][309][310] O golpe ocorreu de 31 de março a 1 de abril, que resultou na deposição do presidente João Goulart pelas Forças Armadas do Brasil.[311][312][313] Os Estados Unidos viam Goulart como uma ameaça de esquerda na América Latina. Telegramas secretos escritos pelo embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Lincoln Gordon, confirmavam que a CIA estava envolvida em ações secretas no Brasil.[314][315][316] A CIA encorajou "comícios de rua pró-democracia" no Brasil, por exemplo, para criar dissidência contra Goulart.[317]

Indochina, Tibete e a Guerra do Vietnã (1954–1975)

A missão OSS Patti chegou ao Vietnã perto do final da Segunda Guerra Mundial e teve interação significativa com os líderes de muitas facções vietnamitas, incluindo Ho Chi Minh.[318][319][320]

O programa tibetano da CIA consistia em conspirações políticas, distribuição de propaganda e coleta paramilitar e de inteligência com base nos compromissos dos EUA assumidos com o Dalai Lama em 1951 e 1956.[321][322]

Durante o período de envolvimento dos EUA em combate na Guerra do Vietnã, houve uma discussão considerável sobre o progresso entre o Departamento de Defesa sob Robert McNamara, a CIA e, até certo ponto, a equipe de inteligência do Comando de Assistência Militar do Vietnã.[323]

Em algum momento entre 1959 e 1961, a CIA iniciou o Projeto Tiger, um programa de envio de agentes sul-vietnamitas ao Vietname do Norte para coletar informações.[324] Estes foram fracassos; o vice-chefe do Projeto Tiger, capitão Do Van Tien, admitiu que era um agente de Hanói.[87]

Johnson

Diante do fracasso do Projeto Tiger, o Pentágono queria que as forças paramilitares da CIA participassem de seu Op Plan 64A. Isso resultou em paramilitares estrangeiros da CIA sendo colocados sob o comando do DOD, um movimento visto como uma ladeira escorregadia dentro da CIA, um deslize da ação secreta para a militarização.[87]

O movimento antiguerra se expandiu rapidamente pelos Estados Unidos durante a presidência de Lyndon B. Johnson.[325][326] Johnson queria que o diretor da CIA, Richard Helms, confirmasse o palpite de Johnson de que Moscou e Pequim estavam financiando e influenciando o movimento antiguerra americano. Assim, no outono de 1967, a CIA lançou um programa de vigilância doméstica com o codinome CHAOS, que duraria sete anos.[327][328] Os departamentos de polícia de todo o país cooperaram em conjunto com a agência, acumulando um "índice de computador de 300.000 nomes de pessoas e organizações americanas e arquivos extensos de 7.200 cidadãos.[327][329]


Organização

Departamentos da CIA:

  • Diretoria Central de Inteligência no Congresso: são atribuições da diretoria a prestação de contas ao Congresso ao mesmo tempo em que são observados os congressistas e suas ações;
  • Diretoria Executiva da Agência Central de Inteligência: cabe a esta diretoria o controle e tomadas de decisões inerentes à administração central, a diretoria executiva interage com todas as outra diretorias com a finalidade de melhorar o desempenho e administração interdiretorias, além de coordenar e melhorar a distribuição de dados entre todos os departamentos;
  • Diretoria de Inteligência: é nesta diretoria que são feitas todas as análises, processamento de dados e estatísticas, que saem para a presidência tomar a decisão correta no momento certo sobre os dados coletados e processados, a diretoria de inteligência, vigia as outras diretorias e departamentos da agência central;
  • Diretoria de Ciência e Tecnologia: é responsável para a criação da possibilidade de utilização das tecnologias de informação adequadas ao uso da agência, equipamentos de vigilância, comunicações armamentos, equipamentos para observação, informação, contra informação, espionagem convencional, espionagem espacial, contra espionagens de todos os tipos, é responsável para a possibilitação de condições de vigilância em território nacional ou inimigo;
  • Diretoria Operacional (Diretoria de Operações): todos os agentes são subalternos desta diretoria, onde são dadas as ordens de serviço e execução de ações em território nacional ou em território inimigo, tais como vigilâncias e intervenções, quando necessárias nas políticas locais, visando o bem da Segurança Nacional dos Estados Unidos;
  • Centro de Estudos de Inteligência e Materiais históricos e Estatística: todos os dados, utilizados ou não, após processados e catalogados, vão para esta diretoria, para utilização a qualquer tempo e momento em que se fizerem necessários, é nesta diretoria que se faz o processamento estatístico a longo prazo dos rumos do poder mundial e suas nações, é dela que emanam os conselhos para o presidente analisar juntamente com a opiniões das demais diretorias, e agências para a tomada de decisões estratégicas;
  • Escritório de Deliberação Geral: neste escritório é executado o processamento de decisões importantes para a agência, é subordinado diretamente ao presidente;
  • Escritório de Negócios públicos: nestes escritórios são feitos os contatos com os países alinhados e de onde emana a informação necessária para seu uso.[carece de fontes?]

Influência internacional

Cabe à CIA contribuir efetivamente com a comunidade global de inteligência (informações), administrando serviços de interesse comum, análise de imagens, recolha e processamento de dados de forma participativa com outras agências de inteligência (serviços de inteligência), nas áreas de pesquisa e desenvolvimento e tecnologia.

Enfatizando a adaptabilidade em sua aproximação, a CIA propõe-se a fornecer apoio aos usuários de inteligência, satisfazendo suas necessidades bélicas, quando necessário, intervindo ou alterando as condições sociais das nações envolvidas de maneira a aumentar a proteção à Segurança Nacional dos Estados Unidos.[carece de fontes?]

Diretores

Ver também

Notas

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