Sergio Moro: diferenças entre revisões

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A defesa do ex-presidente Lula tentou incluir Duran na lista de testemunhas no processo relativo ao terreno do Instituto Lula, supostamente obtido como propina da Odebrecht, mas Moro recusou por duas vezes a inclusão, posicionamento também mantido em julgamento ulterior pelo TRF-4. Em agosto de 2018, a [[Interpol]] acusou Moro de possível violação de seu regramento internacional<ref>{{Citar web|titulo=Interpol implies Sergio Moro violated human rights|url=https://thenetprojection.com/2018/08/05/interpol-accuses-sergio-moro-of-violation-of-human-rights/|obra=The Net Projection|data=2018-08-05|acessodata=2019-08-19|lingua=en-GB|ultimo=thenetprojection}}</ref> e retirou Duran de sua lista internacional de procurados. A atitude da Interpol foi embasada por dúvidas quanto à lisura do processo legal decorrentes de possível parcialidade do então magistrado.<ref>{{citar web |url= https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,interpol-tira-tacla-duran-da-lista-de-procurados-internacionais,70002430571|publicado= Estadão|obra= Estadão|data= 4 de agosto de 2018 |acessodata= 4 de março de 2019 |título= Interpol tira Tacla Duran da lista de procurados internacionais | nome1 =Jamil| sobrenome1 = Chade}}.</ref><ref>{{citar web |url= https://www.conjur.com.br/2018-ago-06/moro-violou-regras-internacionais-tacla-duran-interpol |publicado= Estadão|obra= Conjur|data=6 de agosto de 2018|acessodata= 4 de março de 2019 |título= Moro violou regras internacionais em decisões sobre Tacla Duran, diz Interpol}}.</ref>
A defesa do ex-presidente Lula tentou incluir Duran na lista de testemunhas no processo relativo ao terreno do Instituto Lula, supostamente obtido como propina da Odebrecht, mas Moro recusou por duas vezes a inclusão, posicionamento também mantido em julgamento ulterior pelo TRF-4. Em agosto de 2018, a [[Interpol]] acusou Moro de possível violação de seu regramento internacional<ref>{{Citar web|titulo=Interpol implies Sergio Moro violated human rights|url=https://thenetprojection.com/2018/08/05/interpol-accuses-sergio-moro-of-violation-of-human-rights/|obra=The Net Projection|data=2018-08-05|acessodata=2019-08-19|lingua=en-GB|ultimo=thenetprojection}}</ref> e retirou Duran de sua lista internacional de procurados. A atitude da Interpol foi embasada por dúvidas quanto à lisura do processo legal decorrentes de possível parcialidade do então magistrado.<ref>{{citar web |url= https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,interpol-tira-tacla-duran-da-lista-de-procurados-internacionais,70002430571|publicado= Estadão|obra= Estadão|data= 4 de agosto de 2018 |acessodata= 4 de março de 2019 |título= Interpol tira Tacla Duran da lista de procurados internacionais | nome1 =Jamil| sobrenome1 = Chade}}.</ref><ref>{{citar web |url= https://www.conjur.com.br/2018-ago-06/moro-violou-regras-internacionais-tacla-duran-interpol |publicado= Estadão|obra= Conjur|data=6 de agosto de 2018|acessodata= 4 de março de 2019 |título= Moro violou regras internacionais em decisões sobre Tacla Duran, diz Interpol}}.</ref>

=== Fotografia com Doria ===
Em maio de 2018, durante viagem em Nova Iorque, onde fez palestra num evento do Grupo Lide, que pertence à família de [[João Doria]], Moro tirou foto com sua esposa e a esposa de Dória num jantar oferecido pela Câmara de Comércio, tornando-se alvo de críticas.<ref>{{Citation |primeiro = Juliana |último = Cipriani | url = https://www.em.com.br/app/noticia/politica/2018/05/16/interna_politica,959179/sergio-moro-posa-para-foto-com-doria-e-volta-a-ser-alvo-de-criticas.shtml |título= Sérgio Moro posa para foto com Doria e volta a ser alvo de críticas |jornal= O Estado de Minas |data= 16/5/2018 |acessodata= 10 de julho de 2018}}.</ref> Moro respondeu às críticas: "Estou num evento social e tiro uma foto, isso não significa nada. É uma bobagem isso."<ref>{{Citation | url = https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/05/e-uma-bobagem-isso-diz-moro-sobre-foto-com-doria-em-nova-york.shtml |título= ‘É uma bobagem isso’, diz Moro sobre fotograma com Dória em Nova Iorque |jornal= Folha de São Paulo |seção= Poder |acessodata= 10 de julho de 2018}}.</ref> A defesa de Lula pediu o afastamento de Moro de dois processos da Lava Jato em função da foto, o que o TRF-4 rejeitou.<ref>{{citar web |url= https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2018/07/25/trf-4-recusa-afastar-moro-de-processos-de-lula-na-lava-jato.htm |título= TRF-4 recusa afastar Moro de processos de Lula após foto com Doria |data= 25 de julho de 2018|publicado= Folha da manhã | obra = UOL}}</ref>


=== Acusações de desvio de conduta ===
=== Acusações de desvio de conduta ===

Revisão das 11h43min de 23 de setembro de 2019

Sérgio Moro

Sergio Moro recebe a Medalha da Ordem do Ipiranga em 2019.
Ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil
Período 1 de janeiro de 2019
à atualidade
Presidente Jair Bolsonaro
Antecessor(a) Raul Jungmann /
Torquato Jardim
Juiz federal do TRF da 4ª Região
Período 26 de junho de 1996
a 19 de novembro de 2018[1][2]
Juizo
(último)
13ª Vara Federal de Curitiba
Sucessor(a) Luiz Antônio Bonat[3]
Dados pessoais
Nome completo Sérgio Fernando Moro
Nascimento 1 de agosto de 1972 (51 anos)
Maringá, PR[4][5]
Nacionalidade brasileiro
Progenitores Mãe: Odete Starke Moro
Pai: Dalton Áureo Moro[6]
Alma mater Universidade Estadual de Maringá
Universidade Federal do Paraná
Esposa Rosângela Maria Wolff de Quadros Moro
Filhos(as) 2
Profissão jurista e professor universitário.
Assinatura Assinatura de Sergio Moro

Sérgio Fernando Moro GOMMDMJM[7] (Maringá, 1 de agosto de 1972) é um jurista, ex-magistrado, professor universitário e atual ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil.[8] Foi juiz federal da 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba[9][10] e professor de direito processual penal na Universidade Federal do Paraná (UFPR).[11][12]

Graduado em Direito pela Universidade Estadual de Maringá em 1995, concluiu o mestrado e o doutorado na Universidade Federal do Paraná.[6] Especializou-se em crimes financeiros e tornou-se juiz federal em 1996.[6][9] Nessa função, trabalhou em casos como o escândalo do Banestado e a Operação Farol da Colina. Também auxiliou, no Supremo Tribunal Federal, a ministra Rosa Weber durante o julgamento dos crimes relativos ao escândalo do Mensalão.[13][14][15]

Moro ganhou enorme notoriedade nacional e internacional por comandar, entre março de 2014 e novembro de 2018, o julgamento em primeira instância dos crimes identificados na Operação Lava Jato que, segundo o Ministério Público Federal, é o maior caso de corrupção e lavagem de dinheiro já apurado no Brasil, envolvendo grande número de políticos, empreiteiros e empresas, como a Petrobras, a Odebrecht, entre outras.[6][16][17] Em 12 de julho de 2017, condenou o ex-presidente Lula a nove anos e seis meses de prisão, sendo essa a primeira vez na história do Brasil em que se condenou criminalmente um ex-presidente da República,[18] decisão esta mantida em segunda instância.[19] Sua atuação na condução da Lava-Jato rendeu-lhe prêmios e críticas.

Em novembro de 2018, aceitou ser Ministro da Justiça e Segurança Pública no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro,[20] tendo pedido exoneração do cargo na magistratura. Em 20 de novembro de 2018, foi nomeado Coordenador do Grupo Técnico de Justiça, Segurança e Combate à Corrupção do Gabinete de Transição Governamental[21] e tomou posse como ministro em 1° de janeiro de 2019. O Ministério da Justiça acumulou responsabilidades do Ministério do Trabalho, que foi extinto no governo Bolsonaro, tais como as competências de concessões de cartas sindicais e fiscalização de condições de trabalho.[2]

Vida pessoal

Sérgio Fernando Moro nasceu em 1º de agosto de 1972 em Maringá, no Paraná.[22][23] Descendente de italianos do Vêneto, é filho de Odete Starke Moro e Dalton Áureo Moro, ex-professor de Geografia da Universidade Estadual de Maringá, falecido em 2005.[6][24] Seu único irmão, César Fernando Moro, é proprietário de uma empresa de tecnologia.[25][26][27] A família Moro mudou-se para Ponta Grossa quando Sérgio e César eram crianças.[27]

Moro é casado com Rosângela Wolff de Quadros Moro, advogada e atual procuradora jurídica da Federação Nacional das Apaes.[28] Eles vivem em Curitiba e têm um casal de filhos em idade escolar.[29] Além de sua carreira profissional, pouco se sabe sobre sua vida pessoal.[30][31] Matéria publicada em dezembro de 2014 pela IstoÉ o descreveu como alguém com "estilo reservado e hábitos simples".[6]

Carreira

Formação acadêmica e docência

Moro graduou-se em Direito na Universidade Estadual de Maringá.[32] Durante seus estudos, estagiou em um escritório de advocacia por dois anos.[32] Formou-se em 1995.[6] Recebeu o título de mestre em 2000 pela Universidade Federal do Paraná com a dissertação Desenvolvimento e efetivação judicial das normas constitucionais, orientado pelo professor Clèmerson Merlin Clève.[33][34] Em 2002, concluiu o doutorado em direito do Estado na mesma instituição, com a tese Jurisdição constitucional como democracia, orientado por Marçal Justen Filho.[6][35][36] Moro também cursou o programa de instrução de advogados da Harvard Law School em 1998 e participou de programas de estudos sobre lavagem de dinheiro promovidos pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos.[6]

Em 1996, começou a lecionar na Universidade Federal do Paraná,[32] tornando-se professor adjunto de direito processual penal da UFPR em 2007.[37]

Em 8 de março de 2018 foi exonerado, a pedido, do cargo de professor da UFPR, passando a partir de então a ser professor titular do Centro Universitário Curitiba (Unicuritiba),[12][38] lecionando nos cursos de graduação e mestrado dessa instituição.[39][40][41][42]

Magistratura

Em 1996, ingressou na carreira da magistratura como juiz federal da 4ª Região.[6][9][43] Entre 1999 e 2002, chefiou a 3ª Vara Federal de Joinville, em Santa Catarina.[44]

Entre 2003 e 2007, trabalhou no caso Banestado,[43] que resultou na condenação de 97 pessoas;[15] também trabalhou na Operação Farol da Colina,[13] um desdobramento do caso Banestado, onde decretou a prisão temporária de 103 suspeitos de evasão de divisas, sonegação, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.[43]

Em 2012, foi auxiliar da ministra do Supremo Tribunal Federal Rosa Weber no caso do Escândalo do Mensalão. Weber o convocou devido a sua especialização em crimes financeiros e no combate à lavagem de dinheiro.[14][45]

Moro concedendo entrevista em 2015

Foi juiz da 13.ª Vara Criminal Federal de Curitiba[9][10] até pedir exoneração da magistratura em 2018,[46] tendo sido seu desligamento publicado no Diário Oficial da União em 19 de novembro de 2018.[47]

Ainda em 2014, Gabriela Hardt foi nomeada como juíza substituta na 13.ª Vara Federal, assumindo assim os trabalhos de Moro durante sua ausência.[48][49] A respectiva juíza substituta foi designada pelo TRF-4 para a titularidade do posto, no período de 19 de novembro de 2018 até 30 de abril de 2019, sucedendo, portanto, temporariamente o ex-juiz.[50][51][52]

Após a exoneração de Moro, começou o processo de seleção para a vaga na 13ª Vara Federal de Curitiba.[53] 232 juízes da Justiça Federal da 4ª Região puderam se inscrever e o critério de escolha é feita por antiguidade como juiz federal.[54] O juiz Luiz Antônio Bonat, da 21ª Vara da Justiça Federal do Paraná foi o mais cotado para assumir a vaga,[55][56] já que era o primeiro na lista de vinte e cinco interessados em substituir definitivamente Moro,[57] o que veio a ser confirmado em 8 de fevereiro de 2019, quando Bonat foi nomeado.[58]

Operação Lava Jato

Ver artigo principal: Operação Lava Jato
Juiz Sérgio Moro em 2015

Moro foi o responsável por julgar em primeira instância[59] os crimes identificados pela força-tarefa da Operação Lava Jato , considerada a maior investigação contra corrupção do país, desde março de 2014.[60][61] Em uma atuação incomum para o padrão da Justiça do país, Moro conduziu os processos em ritmo acelerado.[62] A operação ficou conhecida por combater a corrupção no Brasil,[63][64] com 175 prisões de empresários, políticos, lobistas e doleiros.[65][66] Além das prisões, até 19 de dezembro de 2016, houve 120 condenações, com pena total de 1 257 anos, dois meses e um dia de pena.[66] Em 5 de novembro de 2016, Moro deu sua primeira entrevista pública como juiz da referente operação, na qual defendeu a limitação do foro privilegiado, sugerindo que poderia ser limitada aos presidentes dos três poderes.[67] Em 12 de abril de 2017, seguiu a mesma decisão do Supremo Tribunal Federal e retirou o sigilo das delações da Odebrecht que citam pessoas que não possuem foro privilegiado.[68][69]

Sergio Moro na comissão especial de combate a corrupção em agosto de 2016

As decisões de Moro sobre prisões preventivas e provisórias suscitaram polêmicas,[70][71][72][73][74] porém elas têm sido quase totalmente confirmadas por todas as instâncias superiores do judiciário, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) ao Supremo Tribunal Federal.[62][72][75] Segundo a força-tarefa da Lava Jato, desde o começo da operação em 2014 até outubro de 2016, dos 453 recursos das defesas em instâncias superiores, apenas 22 deles tiveram decisões favoráveis às defesas, isto é, 95,2% das decisões de Sérgio Moro foram mantidas.[76]

Com relação a reformas de sentenças por julgamentos de apelações criminais em instâncias superiores, as condenações de Moro têm sido reformadas parcial ou integralmente, como é natural que aconteçam em julgamentos colegiados.[77][78][79] Até 18 de dezembro de 2016, a 8ª Turma do TRF-4 julgou sete apelações envolvendo 28 condenados por Moro em primeira instância — três destas apelações já transitaram em julgado no tribunal.[80] As penas de nove deles foram aumentadas no total de 78 anos e sete meses. Por outro lado, quatro réus tiveram a pena reduzida e outros quatro foram absolvidos - juntos, a diminuição das penas foi de 34 anos. Os 11 condenados restantes tiveram as penas mantidas. Em outras palavras, o TRF-4 ratificou ou subiu a pena de 71% dos condenados por Moro.[81][82]

Ministro da Justiça

Portaria que nomeia Moro para coordenador do grupo técnico de justiça, segurança e combate à corrupção do Gabinete de Transição Governamental.

Nas eleições de 2018, seu nome passou a ser cotado para ocupar o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) ou de ministro da Justiça. O presidenciável Álvaro Dias declarou que o nomearia ao Ministério da Justiça se eleito.[83][84][85] O então candidato Jair Bolsonaro declarou em várias oportunidades que nomearia Moro ao STF ou ao Ministério da Justiça. Logo que eleito, confirmou essa possibilidade em rede nacional.[86][87] Em 1º de novembro, Moro, após encontrar-se com Bolsonaro na casa do presidente eleito, aceitou seu convite para comandar o Ministério da Justiça, sendo o quinto ministro anunciado por Bolsonaro para compor seu futuro governo.[20][88]

Para ocupar o ministério, parte do poder Executivo e subordinado ao presidente da República, Moro pediu exoneração do cargo de juiz federal, devido à impossibilidade de magistrados em atividade exercerem cargos políticos, vedação prevista na Lei Orgânica da Magistratura Nacional.[10][89][90] Em seguida a sua exoneração do Poder Judiciário, Moro foi nomeado pelo ministro Onyx Lorenzoni para a função de Coordenador do Grupo Técnico de Justiça, Segurança e Combate à Corrupção do Gabinete de Transição Governamental.[21] A Associação dos Magistrados Brasileiros elogiou a escolha de Sergio Moro para o Ministério.[91] Por outro lado, a decisão gerou reação adversa da imprensa internacional porque Moro havia condenado Luiz Inácio Lula da Silva, o principal adversário de Bolsonaro na eleição, por lavagem de dinheiro e corrupção.[92]

O Ministério da Justiça projetado pelo presidente e oferecido a Moro acumula as funções do Ministério da Segurança Pública criado por Michel Temer.[93] O ministério também incorporou responsabilidades do Ministério do Trabalho, que foi extinto no governo Bolsonaro, como as competências para a concessão de cartas sindicais e fiscalização de condições de trabalho.[2]

Posições

Moro, ao centro, participando dos debates da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania em 2015.

Em setembro de 2015, Moro disse que o Judiciário precisava punir mais rápido e que o sistema penal brasileiro é "muito moroso”, defendendo que réus sejam presos logo depois de decisões condenatórias em segunda instância.[94]

Em agosto de 2016, em uma audiência na Câmara dos Deputados, Moro defendeu o fim do foro privilegiado que garante a autoridades julgamento em tribunais superiores. Na visão do magistrado, esse princípio "fere a ideia básica da democracia de que todos devem ser tratados como iguais."[95][96]

Em outubro de 2016, Moro posicionou-se contra o projeto de lei sobre abuso de autoridade.[97] Segundo ele, era preciso criar salvaguardas para deixar claro que a norma não pode punir juízes pela forma como interpretam as leis em suas decisões.[98]

Em novembro de 2016, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Moro disse apoiar as 10 Medidas contra corrupção, um projeto de autoria do Ministério Público Federal no combate à corrupção, além de defender a restrição do foro privilegiado.[99]

Em 2017, se posicionou sobre a questão da imparcialidade judicial afirmando: "Os questionamentos sobre a imparcialidade deste julgador constituem mero diversionismo e, embora sejam compreensíveis como estratégia da Defesa, não deixam de ser lamentáveis já que não encontram qualquer base fática e também não têm base em argumentos minimamente consistentes".[100] A imparcialidade de Moro foi defendida pela Procuradoria-Geral da República e pelo ministro Felix Fischer.[101] O subprocurador-geral da República Nívio de Freitas Silva Filho[102] e a procuradora-geral Raquel Dodge deram parecer de que "Moro se manteve imparcial durante toda a marcha processual".[103]

Em 2018 voltou a defender a prisão em segunda instância como um instrumento legal contra a impunidade, e que mudar este entendimento seria um "desastre".[104]

Moro declara que acredita na liberdade de expressão e na de imprensa. Ele declarou, em 5 de maio de 2019, que “o debate de assuntos públicos deve ser sem inibições, robusto, amplo e pode incluir ataques veementes, cáusticos e algumas vezes desagradáveis ao Governo e às autoridades governamentais.”[105] Ele diz que "A resposta às críticas injustas da imprensa ou das redes sociais não pode jamais ser a censura ou o controle da palavra", e recomenda: "Deve ser o aprofundamento do debate, o livre intercâmbio da ideias. O esclarecimento e não o silêncio.". [106] Ele ressalta que "..., tal liberdade não abrange ameaças. Não significa também que concordo com excessos ou ofensas a quem quer que seja, mas apenas que, para essas, não acredito que o remédio seja a censura."[107] Entretanto, em setembro de 2019, ele proibiu a entrada de jornalistas com celulares, gravadores e câmeras de filmagem em evento do qual foi um dos palestrantes.[108]

Reconhecimento

Popular

Manifestante em defesa de Lava Jato com cartaz de apoio a Sérgio Moro.

Em 2016, foi o principal personagem nos protestos antigovernamentais que aconteceram em 13 de março.[109] De acordo com um levantamento do Paraná Pesquisas, em julho de 2016, em eventual disputa entre Lula e Moro, 57,9% dos participantes disseram que votariam no juiz federal, contra 21,3% do petista.[110] Em nova consulta do Instituto Paraná Pesquisas, em agosto de 2016, 54% dos entrevistados disseram que votariam em Moro caso fosse candidato à Presidência da República.[111]

Jurídico

Moro recebe do Min. José Coelho comenda da Ordem do Mérito Judiciário Militar em 2017.

Em 2014, a Associação dos Juízes Federais do Brasil indicou Moro para a vaga deixada por Joaquim Barbosa no STF.[112] Porém, em 2015, Edson Fachin preencheu a vaga.[113]

Em 2015 o Tribunal do Trabalho da Paraíba condecorou-o com a Medalha de Honra ao Mérito, concedida a juristas que se destacam no Direito do Trabalho ou que prestaram relevantes serviços à Justiça do Trabalho.[114] No mesmo ano o Tribunal Regional do Trabalho do Paraná concedeu-lhe a Ordem das Araucárias.[115] e a Ordem do Mérito Cívico, concedida pela Liga de Defesa Nacional,[116] mas recusou a Medalha do Mérito Legislativo oferecida pela Câmara dos Deputados em Brasília, alegando que não se sentiria confortável uma vez que alguns parlamentares federais haviam sido denunciados na Lava Jato.[117]

Em março de 2017, a Justiça militar da União, durante a comemoração de seus 209 anos, o condecorou com o grau de Distinção da Ordem do Mérito Judiciário Militar.[118]

Internacional

No mesmo mês, a Fortune considerou-o o 13º maior líder mundial. A lista tinha cinquenta nomes e Moro era o único brasileiro.[16] Em abril de 2016, a revista Time o considerou uma das cem pessoas mais influentes do mundo,[119] sendo o único brasileiro na lista.[120] Em setembro de 2016 a Bloomberg o considerou o 10º líder mais influente do mundo.[121]

Em 15 de maio de 2018, recebeu o prêmio de "Pessoa do Ano" em Nova Iorque, Estados Unidos. O prêmio foi entregue pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos. A honraria é concedida todos os anos, desde 1970, a uma personalidade brasileira e uma americana.[122][123][124]

Em junho de 2018, foi homenageado na quarta edição do Brasil Mônaco Project, festa anual organizada em Mônaco por Luciana de Montigny, da qual a renda é revertida para projetos sociais. Em discurso, Moro agradeceu às autoridades do país pela cooperação internacional com as investigações da Lava Jato.[125]

Prêmios e honrarias

  • Em 2014, a revista Isto É elegeu-o "Brasileiro do Ano", e a Época, um dos cem mais influentes do Brasil.[6][126] Na décima segunda edição do Prêmio Faz Diferença do jornal O Globo, foi eleito a Personalidade do Ano de 2014 por seu trabalho frente às investigações da Lava Jato.[127]
Bolsonaro e Moro durante cerimônia de imposição de insígnias da Ordem de Rio Branco em abril de 2019.

Controvérsias

Grampos telefônicos

Os críticos de Moro o acusam de conduzir a Operação Lava Jato com decisões controversas,[71][138] como algumas relacionadas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em que divulgou os áudios de grampos telefônicos da Polícia Federal que interceptaram conversas da então presidente Dilma Rousseff com Lula.[139][140] O grampo nos diálogos telefônicos entre Dilma Rousseff e Lula não tinham autorização legal. As gravações foram feitas após o próprio Moro pedir a interrupção dos grampos, ou seja, fora do período permitido.[141] Moro pediu desculpas ao STF, dizendo que a divulgação não teve motivação político-partidária e que "não havia reparado antes no ponto", mas que não via relevância naquilo.[142] Entretanto, a corregedora do Conselho Nacional de Justiça arquivou oito representações, de um total de quatorze,[143] e a Procuradoria Geral da República, em parecer enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), considerou as gravações legais.[144]

Manifestantes penduraram efígie do magistrado, como “traidor”, em frente ao prédio da 13.ª Vara da Justiça Federal em São Paulo

Para o professor emérito da Universidade de São Paulo (USP) e um dos autores da ação pedindo o impedimento do então presidente Fernando Collor de Mello,[145] Dalmo Dallari, a divulgação das gravações foi ilegal. "Em se tratando de uma comunicação da presidente da República, o juiz só poderia ter gravado com autorização do Supremo Tribunal Federal. E mesmo assim, jamais poderia tê-las divulgado. Cometeu dupla ilegalidade e deveria ser punido por isso", disse o jurista. A divulgação das gravações gerou diferentes opiniões entre juristas. Já o jurista Miguel Reale Jr. defendeu que a retirada do sigilo das gravações é "totalmente legal" e que o teor das conversas mostra "claras intenções de obstruir a Justiça".[146]

Em abril de 2016, o ministro do STF Marco Aurélio Mello criticou a divulgação dos áudios de grampos da Lava Jato que envolveram o ex-presidente Lula e Dilma Rousseff, dizendo que "são condenáveis a todos os títulos" e que "Temos lei que impõe sigilo".[147][148] Em meados de junho, o ministro do STF Teori Zavascki invalidou parte das gravações em que Dilma avisa Lula que está mandando o termo de posse como ministro, e enviou para Moro os processos envolvendo Lula.[149] Em julho, o então presidente do STF, Ricardo Lewandowski determinou que os grampos permaneçam preservados sob guarda do juiz federal Sérgio Moro e indeferiu pedido liminar da defesa do ex-presidente Lula para que as gravações de conversas entre ele e autoridades com foro no STF não sejam utilizadas nas investigações e em eventual ação penal perante a 13.ª Vara Federal de Curitiba.[150]

Rodrigo Tacla Duran

Em dezembro de 2017, em depoimento dado durante a CPI da JBS, o advogado Rodrigo Tacla Duran, acusado de ser operador de propinas da Odebrecht no exterior, alegou ter recebido oferta de benefícios indevidos por parte de Carlos Zucolotto Júnior, advogado e ex-sócio da esposa de Moro e também padrinho de casamento do casal. Duran chegou a ter um mandado de prisão preventiva expedido contra si, mas refugiou-se na Espanha e não foi detido. De acordo com Tacla Duran, a oferta de Zucolotto incluía a redução da multa e garantia de prisão domiciliar, mediante pagamento ilegal de cinco milhões de reais. Por fim, afirmou que a força tarefa fazia uso de documentos adulterados e falsificados, apontando supostas incongruências de nomes e datas. Em resposta, Moro negou veementemente as acusações e afirmou ser "lamentável que a palavra de um foragido da justiça brasileira seja utilizada para levantar suspeitas infundadas."[151][152]

A defesa do ex-presidente Lula tentou incluir Duran na lista de testemunhas no processo relativo ao terreno do Instituto Lula, supostamente obtido como propina da Odebrecht, mas Moro recusou por duas vezes a inclusão, posicionamento também mantido em julgamento ulterior pelo TRF-4. Em agosto de 2018, a Interpol acusou Moro de possível violação de seu regramento internacional[153] e retirou Duran de sua lista internacional de procurados. A atitude da Interpol foi embasada por dúvidas quanto à lisura do processo legal decorrentes de possível parcialidade do então magistrado.[154][155]

Acusações de desvio de conduta

No dia 14 de junho de 2018, o STF proibiu a utilização de conduções coercitivas para levar réus a interrogatório policial ou judicial sem prévia intimação e sem a presença de advogado. Na época, o instrumento já tinha sido utilizado 227 vezes pela força-tarefa da operação Lava Jato em Curitiba.[156]

Em 8 de julho de 2018, o desembargador plantonista Rogério Favreto do TRF-4, em sede de habeas corpus, mandou soltar o ex-presidente Lula. Moro despachou no processo e decidiu consultar o presidente do TRF-4, Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, antes de autorizar a soltura do preso, o que desencadeou uma batalha de decisões judiciais.[157] O relator da ação penal que levou Lula a prisão, o desembargador João Pedro Gebran Neto, no próprio domingo reverteu a decisão de Favreto. Diante das decisões conflitantes, o presidente Thompson Flores então decidiu pela validade da decisão do relator em desfavor do habeas corpus. Em 10 de julho, a presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Laurita Vaz, negou novo pedido de liberdade ao ex-presidente e criticou Favreto, elogiando Moro por ter consultado Thompson.[158] Moro foi acusado por advogados de violar o Código de Ética da Magistratura por quebra da hierarquia jurídica, além de estar em período de férias.[159][160] O despacho de Moro recebeu críticas do ministro do STF Marco Aurélio de Mello.[161] Em 10 de dezembro de 2018, o corregedor do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), arquivou pedido de providências instaurado contra Moro e os desembargadores do TRF4 Rogério Favreto, João Pedro Gebran Neto e Thompson Flores, por considerar a inexistência de desvio de conduta dos magistrados investigados.[162][163]

Suspensão do sigilo de Antonio Palocci

No dia 1 de outubro de 2018, a menos de uma semana do primeiro turno das eleições, o então juiz Sérgio Moro retirou o sigilo da delação premiada de Antonio Palocci. O depoimento havia sido tomado em abril, mas Moro só teve acesso a ele em junho, depois que a delação foi homologada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região. No despacho, Moro justificou a atitude tendo em vista a “ampla defesa dos coacusados” — embora a defesa de nenhum dos acusados tivesse solicitado o depoimento como parte do processo. O colunista Elio Gaspari escreveu sobre a decisão: “Foi uma ofensa à neutralidade da Justiça, porque o juiz Sergio Moro deu o tiro a seis dias do primeiro turno da eleição presidencial”. A senadora e presidente do PT Gleisi Hoffmann afirmou: "…A ação política é da sua natureza como juiz. Vai tentar pela enésima vez destruir Lula. Tudo que consegue é a autodestruição".[164][165][166]

Nomeação para o Ministério da Justiça e Segurança Pública

A decisão do presidente Jair Bolsonaro de nomear o ex-juiz para o cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública provocou reação negativa da imprensa internacional, pois ele havia condenado Lula, o principal adversário do presidente na eleição, pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção.[92] A Associação dos Magistrados Brasileiros elogiou a escolha do ex-magistrado para ocupar a pasta.[91]

Moro é responsável por ter emplacado 18 ligados à Operação Lava Jato para exercer cargos de confiança vinculados a sua pasta no governo Jair Bolsonaro.[167]

Vazamento de conversas pelo The Intercept

Ver artigo principal: Vaza Jato
Deltan Dallagnol durante coletiva em 2015.

Em junho de 2019, o periódico virtual The Intercept publicou matéria com vazamento, de fonte anônima, de conversas no aplicativo Telegram orientar a promotoria, sugerindo modificação nas fases da operação Lava Jato. Também mostram cobrança de agilidade em novas operações, conselhos estratégicos, e antecipação de pelo menos uma decisão. Moro teria ainda fornecido pistas informais e sugestões de recursos ao Ministério Público. Segundo juristas, tal prática viola o código de ética da magistratura e a Constituição brasileira, por desrespeitar os princípios da imparcialidade, independência e equidistância entre defesa e acusação. As transcrições demonstrariam ainda que a promotoria teria receio da fragilidade das acusações feitas contra o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva e que teria buscado combinar previamente elementos do caso.[168][169][170] Moro não reconheceu a autenticidade das mensagens.[171]

Segundo a reportagem, membros do Ministério Público também teriam conversado sobre formas de inviabilizar uma entrevista do ex-presidente Lula à colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, no âmbito da eleição presidencial de 2018, pelo receio de que a entrevista poderia "eleger o Haddad ou permitir a volta do PT ao poder", o que indicaria partidarização e politização da conduta da promotoria.[172][173][174] Em reportagem de 5 de julho de 2019, a revista Veja (antiga apoiadora de Moro) publicou uma reportagem que aponta vários "abusos cometidos" pelo então juiz.[175] No artigo, são apontados diversas ocasiões em que Moro conduziu e orientou investigações do Ministério Público Federal. Entre as supostas irregularidades estão uma reação positiva diante de apresentação de denúncia contra o ex-presidente Lula, a interferência contrária a delação de Eduardo Cunha e a sugestão de datas para a prisão do então presidente da Eletronuclear.[175][176] Em carta ao leitor a revista afirma que “continua ao lado da operação, mas que não pode fechar os olhos para os abusos cometidos por Moro na condução dos processos”. Também afirma que o conteúdo dos diálogos é suficiente para a suspeição do então juiz e a anulação de processos.[177] Em nota, a força-tarefa do Ministério Público Federal no Paraná afirmou que a divulgação de conversas de Dallagnol com Moro são fruto de ação de um hacker "que praticou os mais graves ataques à atividade do Ministério Público, à vida privada e à segurança de seus integrantes" e que "há a tranquilidade de que os dados eventualmente obtidos refletem uma atividade desenvolvida com pleno respeito à legalidade e de forma técnica e imparcial, em mais de cinco anos de Operação".[178] O Ministério Público Federal também confirmou o vazamento de mensagens de procuradores, mas alega que as mensagens não mostram nenhuma ilegalidade.[179] Em nota, Moro classificou as conversas como "supostas mensagens", disse que as falas foram "retiradas de contexto" e afirmou que "não se vislumbra qualquer anormalidade ou direcionamento da atuação enquanto magistrado".[180]

Publicações

Livros

  • Crime de Lavagem de Dinheiro. Editora Saraiva, 2010 ISBN 978-85-0209139-9.
  • Jurisdição Constitucional Como Democracia. Editora Revista dos Tribunais, 2004 ISBN 85-2032529-7.
  • Legislação Suspeita? Afastamento de Presunção de Constitucionalidade da Lei. Editora Juruá, 2003, 2ª ed ISBN 85-0362564-4
  • Desenvolvimento e Efetivação Judicial das Normas Constitucionais. Editora Max Limonad, 2001. ISBN 85-8630079-9
  • BALTAZAR JÚNIOR, José Paulo; MORO, Sérgio Fernando (Org.). Lavagem de Dinheiro – comentários à lei pelos juízes das varas especializadas em homenagem ao Ministro Gilson Dipp. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2007. 199 p.

Dissertação e tese

Artigos de periódicos

Capítulos de livros publicados

Tradução

Ver também

Referências

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