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Roberto Carlos (futebolista)

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Roberto Carlos
Roberto Carlos
Roberto Carlos em 2023
Informações pessoais
Nome completo Roberto Carlos da Silva Rocha
Data de nasc. 10 de abril de 1973 (51 anos)
Local de nasc. Garça, São Paulo, Brasil
Nacionalidade brasileiro
espanhol
Altura 1,68 m
canhoto
Informações profissionais
Clube atual aposentado
Posição lateral-esquerdo
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos (golos)
1991–1992
1992
1993–1995
1995–1996
1996–2007
2007–2009
2010–2011
2011–2012
2015
União São João
Atlético Mineiro (emp.)
Palmeiras
Internazionale
Real Madrid
Fenerbahçe
Corinthians
Anzhi
Delhi Dynamos
0066 0000(6)
0003 0000(0)
0185 000(18)
0034 0000(7)
0527 000(68)
0103 000(10)
0064 0000(5)
0032 0000(5)
0003 0000(0)
Seleção nacional
1992–2006 Brasil 0125 000(11)
Times/clubes que treinou
2012
2013–2014
2015
2015
Anzhi (auxiliar técnico)
Sivasspor
Akhisar Belediyespor
Delhi Dynamos (jogador-treinador)
Medalhas
Competidor do Brasil
Copa do Mundo FIFA
Ouro Coreia do Sul e Japão 2002 Jogador
Prata França 1998 Jogador
Copa das Confederações
Ouro Arábia Saudita 1997 Jogador
Prata México 1999 Jogador
Copa América
Ouro Bolívia 1997 Jogador
Ouro Paraguai 1999 Jogador
Prata Uruguai 1995 Jogador
Jogos Olímpicos
Bronze Atlanta 1996 Equipe
Última atualização: 1 de agosto de 2012

Roberto Carlos da Silva Rocha (Garça, 10 de abril de 1973) é um ex-futebolista brasileiro que atuava como lateral-esquerdo. É considerado por alguns como o melhor de sua geração na posição, e também o lateral-esquerdo mais ofensivo da história.[1][2]

Com 1,68 m de altura, destacava-se pela velocidade e pelo seu potente chute com a perna esquerda, cobrando faltas que levavam sempre muito perigo à meta adversária, tanto que contabiliza 38 gols de falta em toda a carreira.[3] Um exemplo é o famoso gol que marcou em um amistoso contra a França, onde a bola fez uma curva incrível.[4] Além disso, desempenhava muito bem seu papel defensivo, voltando para ajudar a zaga nos ataques oponentes.

Por clubes, teve passagens importantes e vitoriosas pelo Palmeiras, onde disputou 185 partidas e foi bicampeão do Campeonato Brasileiro, e pelo Real Madrid, onde atuou em mais de 500 jogos e foi campeão nacional, da Liga dos Campeões e da Copa Intercontinental, entre outras competições de destaque. Já pela Seleção Brasileira, marcou época em uma dos períodos mais vitoriosos da Amarelinha, sendo titular absoluto na lateral-esquerda durante as Copas do Mundo de 1998, 2002 (quando fez parte do elenco pentacampeão mundial) e 2006.

Roberto Carlos faz parte do grupo de onze jogadores que conquistaram a Champions League e a Copa do Mundo no mesmo ano, sendo o único sul-americano da lista.[5] Além dos diversos títulos que conquistou, foi nomeado na equipe All-Star da Copa do Mundo da FIFA em 1998 e 2002, e também foi escolhido para o Time dos Sonhos da Copa do Mundo FIFA. Já em 2004, foi nomeado para o FIFA 100, uma lista elaborada por Pelé com os melhores jogadores vivos do mundo.[6]

Nascido em uma fazenda de café, em Garça, interior de São Paulo, Roberto Carlos é filho de lavradores. Seu nome é uma homenagem ao cantor Roberto Carlos, do qual seu pai e o próprio lateral são fãs. Em 1981 foi morar em Cordeirópolis, também interior paulista, e, jogando por um time de uma fábrica de aguardentes, foi convidado para atuar, pela cidade, nos Jogos Abertos do Interior. Sete anos depois, em 1988, Roberto iniciaria sua carreira no União São João, de Araras, São Paulo.[7]

Carreira como jogador

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Roberto Carlos começou sua carreira de futebol no União São João, da cidade de Araras. Com apenas 16 anos de idade, passou a atuar como lateral-esquerdo titular da equipe e, em virtude do bom futebol, foi convocado para a Seleção Brasileira Sub-20.

Atlético Mineiro

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Em 1992, mais precisamente no mês de agosto, a então revelação do União São João de Araras, ainda com 19 anos, foi levada para participar de uma excursão na Europa com o time do Atlético.[8][9] O Galo viajou com uma equipe mista para a disputa dos amistosos, pois estava priorizando a disputa da primeira Copa CONMEBOL. A excursão serviu de teste para diversos jogadores, e aqueles que se destacassem poderiam ser integrados em definitivo ao grupo principal. Roberto Carlos não participou dos dois primeiros jogos, realizados na Itália, contra Lazio e Torino, em ambos o Atlético perdeu por 2 a 0. O primeiro jogo pelo Galo foi em Lérida (Espanha), no dia 27 de agosto, em partida válida pelo Troféu Cidade de Lérida. O time mineiro perdeu por 2 a 1 para o Lleida, com Roberto Carlos atuando os 90 minutos. Nos dois jogos seguintes, realizados em Logronho, o lateral também atuou os 90 minutos: em 29 de agosto o Atlético perdeu por 2 a 1 para o Logroñés, e no dia seguinte foi novamente derrotado, desta vez por 3 a 1 para o Athletic Bilbao; as partidas foram válidas pelo Troféu Cidade de Logroño.[10]

Antes de se retirar do futebol, Roberto Carlos agradeceu ao Atlético pela oportunidade:

Despertou a atenção dos grandes clubes brasileiros e foi contratado em 1993 pelo Palmeiras, que amparado pelo contrato de cogestão com a multinacional Parmalat, montou uma equipe repleta de craques para por fim a um tabu de 16 anos sem títulos. No mesmo ano, ajudou a equipe a quebrar o jejum de conquistas. Foram três títulos no mesmo ano: o Campeonato Paulista,[12] o Torneio Rio São Paulo e o Campeonato Brasileiro. Em 1994, conquistou o bicampeonato paulista[13] e brasileiro pela equipe alviverde. No total Roberto Carlos disputou 185 jogos, marcando 18 gols em sua passagem pelo Palmeiras.

Seu último jogo pela equipe foi em agosto de 1995, na decisão do Campeonato Paulista.[14]

Internazionale

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Sua excepcional passagem pelo Palmeiras acabou despertando a cobiça do futebol europeu. Em meados de 1995, Roberto Carlos seguiu para a Itália, onde havia acertado com a Internazionale por 7 milhões de dólares, uma quantia considerável à época.[15]

O brasileiro chegou com moral à Inter de Milão. Na Itália, todos já haviam ouvido falar de suas perigosas subidas ao ataque, além do potente chute de perna esquerda e da velocidade. O problema é que o inglês Roy Hodgson, técnico do clube nerazzurri naquela época, achou que essas eram as características ideais para um atacante, e passou a usar o brasileiro como ponta-esquerda, o que acabou fazendo com que Roberto Carlos não rendesse o esperado.[16]

Mesmo assim, logo em sua primeira partida no novo clube, Roberto Carlos marcou o gol da vitória sobre o Vicenza por 1 a 0. Ao todo, foram 34 jogos e sete gols marcados.

Massimo Moratti, presidente do clube à época, arquitetou uma transferência até hoje lembrada na Itália: trocou Roberto Carlos, então com 23 anos, com o Real Madrid pelo atacante Iván Zamorano, à época com 30 anos, e mais uma compensação financeira.[17]

Chegou ao Real Madrid em 1996 e vestiu a camisa do clube durante onze anos, sendo titular absoluto na equipe. Neste período, Roberto atingiu o auge de sua carreira e passou a ser considerado um dos melhores laterais do mundo. No total, atuou em 584 partidas e marcou incríveis 71 gols.[18]

O jogador fez parte da era dos Galácticos, ao lado de estrelas como Luís Figo, Zinédine Zidane, Ronaldo, David Beckham, Raúl e Iker Casillas. Foi no Real Madrid que o brasileiro fez um de seus gols mais memoráveis: o chamado "Gol Impossível" na partida contra o Tenerife, pelo Campeonato Espanhol de 1997–98, em que acertou um potente e veloz chute da linha de fundo, a um ângulo de 179º da trave.[19]

Com o Real, Roberto faturou três vezes a Liga dos Campeões: nas temporadas 1997–98, 1999–00 e 2001–02. Sempre fundamental ao time, foi votado pela UEFA como o melhor lateral-esquerdo em 2002 e 2003.

Em janeiro de 2006, estabeleceu o novo recorde de estrangeiro com mais partidas pela La Liga, quebrando o recorde anterior de 329 partidas do argentino Alfredo Di Stéfano.

Sendo um dos jogadores mais consistentes do elenco e um dos que há mais tempo estavam no clube, Roberto Carlos foi duramente criticado em março de 2007, por errar num jogo contra o Bayern de Munique, pela Liga dos Campeões.[20] O erro acabou resultando no gol mais rápido da história do torneio, marcado pelo atacante Roy Makaay, com menos de um minuto de jogo. O Bayern venceu aquela partida por 2 a 1 e avançou no confronto, válido pelas oitavas de final.[21]

Insatisfeito e desgastado com a torcida, no dia 9 de março ele anunciou que não renovaria seu contrato.[22] Em sua última temporada pelo clube, conquistou o título da La Liga, o quarto título espanhol durante sua passagem pelo Real.[23] Roberto deixou a equipe com o posto de estrangeiro com mais partidas pelo clube, com 527 jogos no total. Posteriormente acabou sendo superado pelo também brasileiro Marcelo e pelo francês Karim Benzema.[24]

Roberto Carlos em 2007

Aos 34 anos e com pouco mercado nos grandes centros europeus de futebol, Roberto Carlos foi anunciado pelo Fenerbahçe no dia 5 de junho de 2007. O lateral assinou um contrato de dois anos com o clube turco.[25] Foi apresentado oficialmente no estádio do clube, frente à milhares de fãs.[26][27]

Em sua primeira partida oficial com o Fener, venceu um dos grandes rivais do clube, o Beşiktaş. Marcou seu primeiro gol pela equipe durante uma partida contra o Sivasspor, em 25 de agosto.[28] O gol foi feito após uma cabeçada, e este se tornou apenas o terceiro gol de cabeça em toda a sua carreira.

Pouco mais de dois anos depois, no dia 7 de outubro de 2009, Roberto anunciou que deixaria o Fenerbahçe após o final de seu contrato em dezembro do mesmo ano. Ele se ofereceu para retornar ao Real Madrid e jogar gratuitamente, embora também houvesse interesse de vários clubes do futebol brasileiro. Jogou sua última partida pelo clube no dia 17 de dezembro, sendo ovacionado e aplaudido de pé pelos torcedores turcos após o fim da partida.[29]

Apresentação de Roberto Carlos no Corinthians

No dia 18 de novembro de 2009, após várias especulações sobre seu destino, Roberto Carlos foi anunciado como o primeiro grande reforço do Corinthians para a Copa Libertadores da América de 2010.[30] O lateral-esquerdo foi atraído ao Timão devido ao seu projeto para montar um time forte em 2010. Assinou o contrato e foi apresentado no dia 4 de janeiro.[31]

Estreou no dia 20 de janeiro, na vitória por 2 a 1 sobre o Bragantino, em partida válida pelo Campeonato Paulista.[32] Apesar da idade avançada, Roberto Carlos vinha mostrando um excelente preparo físico e tendo atuações muito elogiadas no clube paulista, fato que culminou em várias especulações sobre seu retorno a Seleção Brasileira. Entretanto, não foi convocado.

Começou bem o ano de 2011, seu segundo pelo Timão: no dia 16 de janeiro, marcou um gol olímpico na estreia do Corinthians pelo Campeonato Paulista, contra a Portuguesa.[33] Entretanto, após a precoce eliminação na primeira fase da Copa Libertadores, em 11 de fevereiro, Roberto Carlos anunciou sua saída do Corinthians. Segundo a versão do jogador, por ter recebido ameaças vindas de alguns torcedores, ele optou por fazer uma rescisão amigável com o clube, alegando que esta seria a melhor decisão para ele e sua família.[34][35]

Anzhi Makhachkala

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No dia seguinte, em 12 de fevereiro, o lateral-esquerdo acertou por dois anos com o Anzhi Makhachkala, da Rússia, num contrato de 15 milhões de reais/ano.[36] Apesar de recém-chegado ao time, recebeu a faixa de capitão.

Roberto Carlos pelo Anzhi em 2011

Em uma de suas primeiras partidas pelo Anzhi, contra o Zenit, foi alvo de racismo. Ainda antes do início da partida, durante o aquecimento dos jogadores, um fotógrafo flagrou um torcedor adversário mostrando uma banana para o jogador.[37] Em junho, o episódio se repetiu: próximo ao final de uma partida contra o Krylya Sovetov, quando a vitória do Anzhi por 3 a 0 já estava praticamente definida, um torcedor lançou uma banana perto de Roberto Carlos, que a pegou do chão, mostrou ao árbitro, tirou a braçadeira de capitão e se retirou de campo.[38]

Em entrevista no dia seguinte ao jogo, Roberto Carlos se mostrou indignado e chegou até a alegar que não tem mais vontade de voltar a jogar pelo clube:

Estou profundamente chateado. Não tenho nenhuma vontade de voltar a jogar. Estou indignado pelo asqueroso comportamento do torcedor que, com sua ação, não só me insultou, mas também a todos em campo e a todo o futebol russo. Atos deste tipo não deviam ser tolerados em países civilizados. Saí porque me senti desapontado, não tinha mais o desejo de permanecer no jogo. Eu faria o mesmo se estivesse outro placar. Já é o segundo caso similar em um curto período de tempo que jogo na Rússia. Isso também me machuca porque a maioria das pessoas no país é acolhedora e benevolente com os jogadores, incluindo os estrangeiros. Infelizmente, existem também esses idiotas. Espero que a Federação Russa, a UEFA e a FIFA tenham a reação adequada para este incidente desagradável. Coisas assim não devem ser toleradas em países civilizados.[39]

No dia 28 de setembro de 2011, o treinador Gadzhi Gadzhiev foi demitido; em seu lugar Roberto Carlos assumiu interinamente a função de treinador, além de continuar como jogador na equipe russa.[40][41]

Aposentadoria

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No dia 1 de agosto do ano seguinte, o lateral anunciou oficialmente sua aposentadoria aos 39 anos de idade, assumindo a função de diretor de futebol do Anzhi. Antes, já havia iniciado sua carreira também como auxiliar técnico do clube.[42][43]

Seleção Nacional

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Roberto Carlos durante treinamento da Seleção Brasileira

É o terceiro jogador que mais vezes vestiu a camisa canarinho; tem um total de 125 jogos pela Seleção Brasileira, perdendo apenas para Cafu e Daniel Alves.

Marcou o gol mais bonito de sua carreira no dia 3 de junho de 1997, ao cobrar uma falta a 35 metros de distância do gol, na partida em que a Seleção Brasileira empatou com a Seleção Francesa por 1 a 1 na partida de abertura do Torneio da França. A curva feita pela bola foi tanta que já foi objeto de inúmeros estudos científicos. Este lance ficou conhecido como "Banana shot".[44][45]

Vice-campeão na Copa do Mundo FIFA de 1998, realizada na França,[46] quatro anos depois Roberto Carlos foi convocado por Luiz Felipe Scolari para a Copa do Mundo FIFA de 2002.[47] O lateral-esquerdo foi um dos principais nomes da conquista do pentacampeonato, chegando a marcar um golaço de falta na goleada por 4 a 0 contra a China.[48]

Na Copa do Mundo FIFA de 2006, após a derrota por 1 a 0 para a França nas quartas de final, Roberto Carlos foi muito criticado, na época, por não ter marcado Thierry Henry enquanto arrumava seu meião[49] no lance do gol que culminou na eliminação do Brasil.[50] Roberto chegou a afirmar que nunca mais jogaria pela Seleção, mas se ofereceu em uma entrevista caso a Seleção precisasse de um lateral-esquerdo experiente.

Carreira como treinador

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Anzhi Makhachkala

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Roberto Carlos teve uma breve passagem como treinador interino do Anzhi Makhachkala no início de 2012. Mais tarde ele criticou o clube, renunciando seu cargo ao lado gerente Guus Hiddink.[51]

Roberto Carlos no comando do Anzhi em 2012

Em junho de 2013 foi anunciado como técnico do Sivasspor, da Turquia, para a disputa da Süper Lig. Após uma boa primeira temporada, quando o clube terminou a temporada em quinto lugar do campeonato nacional. No dia 21 de dezembro de 2014, Roberto acertou sua rescisão de contrato, após um péssimo começo na temporada 2014–15, deixando o clube na penúltima colocação do Campeonato Turco.[52] Em virtude de seu bom desempenho pelo Sivasspor na temporada 2013–14, Roberto foi eleito o melhor treinador da Turquia em 2014.[53]

Akhisar Belediyespor

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No dia 2 de janeiro de 2015, Roberto Carlos foi anunciado pelo Akhisar Belediyespor, também da Turquia.[54]

No dia 2 de junho de 2015 foi anunciado como novo técnico do Al-Arabi, do Catar, pretendendo contribuir para o crescimento do futebol no país que será sede da Copa do Mundo FIFA de 2022.[55] Porém, não chegou a atuar como treinador da equipe.

Delhi Dynamos

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No dia 5 de julho de 2015, o brasileiro mandou uma mensagem em inglês para a torcida do Delhi Dynamos, dizendo estar animado com o projeto no futebol indiano. Depois, falou através de seu Instagram:

Quero informar que sou o novo treinador do Delhi Dynamos, na Índia. Um projeto interessante de um clube em crescimento. Muito feliz por fazer parte desse clube.

O acerto com o clube indiano ocorreu cerca de um mês depois que o treinador foi anunciado como novo comandante do Al Arabi, do Catar. A princípio, ele havia assinado por três temporadas, mas acabou não exercendo o cargo no clube.[56] No Delhi, chegou com a função de jogador-treinador.[57]

Conquistas e recordes

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Em 1997, Roberto Carlos foi o segundo colocado no prêmio de Melhor jogador do mundo pela FIFA, atrás apenas do seu compatriota Ronaldo.[58]

Em março de 2004, foi apontado por Pelé como um dos 125 maiores jogadores de futebol vivos, na lista denominada FIFA 100.[6] Ainda neste ano, recebeu a cidadania espanhola.

Em testes realizados pelo Real Madrid em 2006, quando Roberto Carlos tinha 33 anos, o lateral realizou 100m em 10s9 e ganhou o status de jogador mais rápido daquele elenco e um dos mais rápidos do futebol mundial.

Palmeiras
Real Madrid
Fenerbahçe
Seleção Brasileira

Prêmios individuais

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Referências

  1. «Como Roberto Carlos encantou os fãs do futebol». Lance!. 22 de setembro de 2020. Consultado em 6 de agosto de 2021 
  2. Carlos Ramos. «Um foguete chamado Roberto Carlos». oGol. Consultado em 6 de agosto de 2021 
  3. «Quantos gols Roberto Carlos marcou na carreira?». Goal. 10 de abril de 2020. Consultado em 6 de agosto de 2021 
  4. Felipe Lobo (3 de junho de 2017). «Só a física explica: há 20 anos, Roberto Carlos marcava AQUELE gol de falta». Trivela. Consultado em 13 de junho de 2021 
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  6. a b «Lista de craques de Pelé para Fifa tem maioria brasileira». BBC Brasil. 4 de março de 2004. Consultado em 6 de agosto de 2021 
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  8. «Roberto Carlos da Silva». Galo Digital. Consultado em 6 de agosto de 2021 
  9. Gabriel Pazini (4 de outubro de 2013). «Roberto Carlos se diz triste por não ter jogado pelo Atlético e agradece o clube». O Tempo. Consultado em 5 de julho de 2021 
  10. «Apesar de curta passagem, Roberto Carlos mostra gratidão ao Galo em retrospectiva». Superesportes. 18 de junho de 2015. Consultado em 5 de julho de 2021 
  11. Jaeci Carvalho (18 de junho de 2015). «Roberto Carlos agradece ao Galo». Superesportes. Consultado em 17 de março de 2023 
  12. «Palmeiras campeão paulista de 1993: 30 anos do título que mudou para sempre o Dia dos Namorados alviverde». Terra. 12 de junho de 2023. Consultado em 31 de março de 2024 
  13. «Com gol de Evair, Palmeiras lembra 26 anos do bi paulista de 1994». Gazeta Esportiva. 12 de maio de 2020. Consultado em 31 de março de 2024 
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  20. Nathalia Perez (7 de março de 2017). «Makaay recorda gol contra o Real, o mais rápido da história da Champions, há exatos dez anos». Trivela. Consultado em 31 de março de 2024 
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