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Línguas do Brasil: diferenças entre revisões

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O povo brasileiro absorveu o idioma português com base em modelos precários, distante do padrão culto da língua. No início do século XIX, apenas 0,5% da população era letrada. Em 1872, 99,9% dos escravos, 80% dos livres e 86% das mulheres eram analfabetos. O idioma se desenvolveu no país, portanto, por meio da oralidade do cotidiano, de ouvido, haja vista a ausência de uma normatividade adquirida pela escolarização.<ref name="arcaico"/>
O povo brasileiro absorveu o idioma português com base em modelos precários, distante do padrão culto da língua. No início do século XIX, apenas 0,5% da população era letrada. Em 1872, 99,9% dos escravos, 80% dos livres e 86% das mulheres eram analfabetos. O idioma se desenvolveu no país, portanto, por meio da oralidade do cotidiano, de ouvido, haja vista a ausência de uma normatividade adquirida pela escolarização.<ref name="arcaico"/>


O português falado no Brasil apresenta diferenças em relação ao português europeu. Atualmente, existem três correntes que tentam explicar a origem dessas diferenças. A primeira, da ''crioulização prévia'', explica as diferenças pelo contato que teve o idioma com as línguas africanas e indígenas. A segunda explica com base na ''deriva ou evolução natural'' e a última numa ''crioulização prévia de modo fatorizado''. A tese de que houve uma ''crioulização generalizada'' no passado hoje possui poucos seguidores. Alguns estudiosos acreditam na possibilidade de ter havido, no passado, uma ''crioulização leve'' que, somada à ''deriva natural'', culminou nas diferenças existentes entre o português do Brasil e de Portugal.<ref name="arcaico"/> Também há uma quarta teoria, que afirma que o português do Brasil se manteve mais próximo do idioma usado na [[Idade Média]], falado no século XV, sendo que o português europeu é que sofreu mudanças, sobretudo no século XVIII.<ref>A tese citada está disponível na [http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000355735 Biblioteca Digital da UNICAMP]</ref> DANIEL CARDOSO TEM DONA VAZA
O português falado no Brasil apresenta diferenças em relação ao português europeu. Atualmente, existem três correntes que tentam explicar a origem dessas diferenças. A primeira, da ''crioulização prévia'', explica as diferenças pelo contato que teve o idioma com as línguas africanas e indígenas. A segunda explica com base na ''deriva ou evolução natural'' e a última numa ''crioulização prévia de modo fatorizado''. A tese de que houve uma ''crioulização generalizada'' no passado hoje possui poucos seguidores. Alguns estudiosos acreditam na possibilidade de ter havido, no passado, uma ''crioulização leve'' que, somada à ''deriva natural'', culminou nas diferenças existentes entre o português do Brasil e de Portugal.<ref name="arcaico"/> Também há uma quarta teoria, que afirma que o português do Brasil se manteve mais próximo do idioma usado na [[Idade Média]], falado no século XV, sendo que o português europeu é que sofreu mudanças, sobretudo no século XVIII.<ref>A tese citada está disponível na [http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000355735 Biblioteca Digital da UNICAMP]</ref> DANIEL CARDOSO ta solteiro

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=== A Libras ===
=== A Libras ===

Revisão das 00h07min de 4 de agosto de 2020

Línguas de Brasil
Língua oficial Português
Línguas nacionais Português - 98%
Línguas significantes não oficiais Inglês - 7%, Espanhol - 4%, Hunsrik - 1.5%[1]
Língua principal Português
Línguas indígenas Aparaí, Bororo, Caingangue, Canela, Carajá, Caro, Galibi, Guarani, Macu, Nheengatu, Pirahã, Terena, Tucano, Tupi, Ye'kuana
Línguas regionais Alemão, Espanhol (áreas de fronteira), Hunsrik, Italiano, Japonês, Polonês, Ucraniano, Inglês,[2] Pomerano,[3] Talian,[4] Chinês, Coreano
Línguas principais de imigrantes Alemão, Espanhol, Italiano, Japonês, Polonês, Ucraniano, Inglês, Chinês, Pomerano, Talian
Línguas principais estrangeiras Alemão, Espanhol
Línguas de sinais Língua Brasileira de Sinais
Língua de sinais kaapor brasileira
Layouts de teclados
Disposição do teclado no Brasil
Inscrição Ich liebe Blumenau ("eu amo Blumenau" em alemão) em frente à prefeitura de Blumenau, em Santa Catarina, representando a influência que a cultura e língua alemã tiveram sobre a cidade.

As línguas do Brasil são duas do tipo oficial a nível nacional: português[5] e libras.[6] Contudo, línguas minoritárias do Brasil são faladas em todo o país. O censo de 2010 contabilizou 305 etnias indígenas no Brasil, que falam 274 línguas diferentes.[7][8] Há comunidades significativas de falantes do alemão (na maior parte o Hunsrückisch, um alto dialeto alemão) e italiano (principalmente o talian, de origem vêneta) no sul do país, os quais foram influenciados pelo idioma português,[9][10] assim como um processo recente de cooficialização destas línguas, como já ocorreu em Pomerode e em Santa Maria de Jetibá.[11]

É estimado que se falavam mais de mil idiomas no Brasil na época do descobrimento. Segunda pesquisa anterior ao censo de 2010, esses idiomas estavam reduzidos ao número de 180.[12][13] Destas 180 línguas, apenas 24, ou 13%, têm mais de mil falantes; 108 línguas, ou 60%, têm entre cem e mil falantes; enquanto que 50 línguas, ou 27%, têm menos de 100 falantes e metade destas, ou 13%, têm menos de 50 falantes, o que mostra que grande parte desses idiomas estão em sério risco de extinção.[14]

Nos primeiros anos de colonização, as línguas indígenas eram faladas inclusive pelos colonos portugueses, que adotaram um idioma misto baseado na língua tupi, chamado nheengatu. Por ser falada por quase todos os habitantes do Brasil, ficou conhecida como língua geral. Todavia, no século XVIII, a língua portuguesa tornou-se oficial do Brasil, o que culminou no quase desaparecimento dessa língua comum.[14] Atualmente, os idiomas indígenas são falados sobretudo no Norte e Centro-Oeste. As línguas mais faladas são do tronco Tupi-guarani.[14]

Há uma recente tendência de cooficializar outras línguas nos municípios povoados por imigrantes, como as línguas italiana e alemã ou indígenas, através de levantamentos do Inventário Nacional da Diversidade Linguística instituído através de decreto pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 9 de dezembro de 2010,[15] que analisará propostas de revitalização dessas línguas no país.[16]

Também os estados de Santa Catarina[17][18] e Rio Grande do Sul possuem o Talian como patrimônio linguístico aprovado oficialmente no estado (já a língua alemã, de grande abrangência nestes dois estados, não foi oficializada ainda por não haver um consenso entre a padronização da forma hunsriqueana, ou a pomerana, ou a adoção das duas modalidades em simultâneo),[19][20] enquanto no Espírito Santo tramita desde agosto de 2011 a PEC 11/2009, que visa incluir no artigo 182 da Constituição Estadual a língua pomerana e a alemã como patrimônios culturais deste estado.[21][22][23]

Em âmbito federal, ao lado do português o governo brasileiro também reconhece como oficial a língua brasileira de sinais (LIBRAS), por meio da Lei nº 10.436, regulamentada pelo Decreto n.º 5.626. Trata-se de uma língua de modalidade visuogestual, oriunda da comunidade surda nacional.

Línguas oficiais nacionais

O português no Brasil

Placa indicando o Museu da Língua Portuguesa, localizado na Estação da Luz, em São Paulo. O português é a língua majoritária no país.
Ver artigo principal: Português brasileiro

A língua portuguesa foi trazida pelos colonizadores portugueses ao Brasil a partir do século XVI. Este idioma não se expandiu pelo território brasileiro de forma natural contando, também, com ações governamentais que o forçaram a se tornar a única "língua legítima" do país. Tanto o Estado Português quanto o Estado Brasileiro independente adotaram políticas visando ao extermínio de outros idiomas falados no país, um processo denominado de glotocídio (assassinato de línguas), no qual o português foi substituindo outras línguas anteriormente faladas.[24]

A primeira política de estado evidente foi o Diretório dos Índios, de 1758, no qual o Marquês de Pombal exigia o uso do português na colônia e proibia o ensino das línguas indígenas (em especial da denominada língua geral, idioma de base tupi que predominou no Brasil até o século XVIII); mas não apenas as línguas indígenas foram alvo desse tipo de ação, também os idiomas trazidos pelos diversos grupos de imigrantes que aportaram no Brasil sobretudo a partir de 1850.[24]

O Estado Novo (1937-1945) de Getúlio Vargas representou o ápice da repressão às línguas alóctones no Brasil, por meio da nacionalização do ensino, que culminou em grande repressão sobretudo aos falantes de alemão e italiano.[25] O censo de 1940 mostrou que 3,94% da população do Brasil usava habitualmente um idioma que não era o português, sendo que essa porcentagem alcançava 25,08% no estado de Santa Catarina e 22,52% no Rio Grande do Sul. A maioria dessas pessoas não eram estrangeiras, mas brasileiras natas que falavam línguas alóctones adquiridas devido a uma origem familiar estrangeira. Nessas porcentagens também estavam incluídos os falantes de língua indígena.[26] O censo mostrou que mais de um milhão de pessoas falavam o alemão (644.458) ou o italiano (458.054) no Brasil, numa população nacional de apenas 41 milhões de pessoas, número bastante expressivo então. A política de nacionalização do Estado Novo instituiu o ensino obrigatório do português nas escolas, inclusive com a proibição do uso oral de idiomas estrangeiros, por meio dum conceito jurídico de crime idiomático, inventado pelo Estado Novo, que culminou na prisão de diversas pessoas que foram pegas falando idioma que não fosse o português. No ano de 1942, por exemplo, 1,5% da população do município de Blumenau chegou a ser presa em decorrência do uso de idioma estrangeiro (o alemão, no caso). Por fim, com a Constituição de 1988, o Estado Brasileiro optou por fazer do português a língua oficial, embora tenha reconhecido aos índios o direito à sua língua, inclusive no âmbito escolar, mas o mesmo não foi feito em relação aos idiomas trazidos por imigrantes. O Estado Brasileiro sempre fez, portanto, a opção de legitimar o português como a (única) língua nacional.[24]

Obviamente que a língua portuguesa não se impôs no Brasil somente por meio de políticas estatais. Ela foi sendo adotada pela população colonial, pois era a língua da ascensão social, sobretudo para a população de origem africana. De fato, o português falado no Brasil se desenvolveu na boca de falantes não nativos da língua. Os portugueses e seus descendentes não mestiçados nunca ultrapassaram os 30% da população e as etnias não brancas (negros, mulatos e índios) sempre oscilaram na casa dos 70% dos habitantes do Brasil até meados do século XIX. Portanto, a maioria da população brasileira adquiriu o português por meio de uma transmissão irregular ou de uma aquisição imperfeita, pois provinham de um histórico familiar de língua não portuguesa.[27]

Em 1819, 30% da população brasileira era escrava, sendo a maior porcentagem no Centro-Oeste (40,7% da população) e a menor no Norte (27,3%). A escravidão africana era, portanto, generalizada, presente em todo o território colonial, sendo que africanos e seus descendentes chegaram a compor cerca de 60% da população entre os séculos XVII e XIX. Haja vista a presença maciça de africanos e descendentes no Brasil colonial e imperial, alguns estudiosos alegam que foram eles os maiores responsáveis pela expansão do idioma português no Brasil, na forma popular ou vernácula. Alguns já defenderam que o português brasileiro sofreu um processo de crioulização ou semicrioulização, embora outros sejam mais cautelosos nessa afirmação, todavia é inegável a presença de elementos africanos e indígenas na fala brasileira.[27]

O povo brasileiro absorveu o idioma português com base em modelos precários, distante do padrão culto da língua. No início do século XIX, apenas 0,5% da população era letrada. Em 1872, 99,9% dos escravos, 80% dos livres e 86% das mulheres eram analfabetos. O idioma se desenvolveu no país, portanto, por meio da oralidade do cotidiano, de ouvido, haja vista a ausência de uma normatividade adquirida pela escolarização.[27]

O português falado no Brasil apresenta diferenças em relação ao português europeu. Atualmente, existem três correntes que tentam explicar a origem dessas diferenças. A primeira, da crioulização prévia, explica as diferenças pelo contato que teve o idioma com as línguas africanas e indígenas. A segunda explica com base na deriva ou evolução natural e a última numa crioulização prévia de modo fatorizado. A tese de que houve uma crioulização generalizada no passado hoje possui poucos seguidores. Alguns estudiosos acreditam na possibilidade de ter havido, no passado, uma crioulização leve que, somada à deriva natural, culminou nas diferenças existentes entre o português do Brasil e de Portugal.[27] Também há uma quarta teoria, que afirma que o português do Brasil se manteve mais próximo do idioma usado na Idade Média, falado no século XV, sendo que o português europeu é que sofreu mudanças, sobretudo no século XVIII.[28] DANIEL CARDOSO ta solteiro

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A Libras

Ver artigo principal: Língua brasileira de sinais

A Língua Brasileira de Sinais (Libras) é a língua de sinais usada por surdos dos centros urbanos brasileiros[29] e legalmente reconhecida como meio de comunicação e expressão.[30][31] É derivada tanto de uma língua de sinais autóctone, que é natural da região ou do território em que habita, quanto da língua gestual francesa; por isso, é semelhante a outras línguas de sinais da Europa e da América. A Libras não é a simples gestualização da língua portuguesa, e sim uma língua à parte, como o comprova o fato de que em Portugal usa-se uma língua de sinais diferente, a língua gestual portuguesa (LGP).

Assim como as diversas línguas naturais e humanas existentes, ela é composta por níveis linguísticos como: fonologia, morfologia, sintaxe e semântica. Da mesma forma que nas línguas orais-auditivas existem palavras, nas línguas de sinais também existem itens lexicais, que recebem o nome de sinais. A diferença é sua modalidade de articulação, a saber visual-espacial, ou cinésico-visual, para outros. Assim sendo, para se comunicar em Libras, não basta apenas conhecer sinais. É necessário conhecer a sua gramática para combinar as frases, estabelecendo a comunicação de forma correta, evitando o uso do "Português sinalizado".

Os sinais surgem da combinação de configurações de mão, movimentos e de pontos de articulação — locais no espaço ou no corpo onde os sinais são feitos — e também de expressões faciais e corporais que transmitem os sentimentos que para os ouvintes são transmitidos pela entonação da voz, os quais juntos compõem as unidades básicas dessa língua.[32] Assim, a Libras se apresenta como um sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil. Como em qualquer língua, também na libras existem diferenças regionais. Portanto, deve-se ter atenção às suas variações em cada unidade federativa do Brasil.

Línguas minoritárias

Línguas indígenas

Ver artigo principal: Línguas indígenas do Brasil
Línguas indígenas faladas na América do Sul antes da colonização europeia

Estima-se que, à época do Descobrimento do Brasil, há 500 anos, falava-se no país cerca de 1.078 línguas indígenas. Devido à política linguística do Estado português, e em seguida do brasileiro, de reduzir o número de línguas por meio do deslocamento linguístico, isto é, de sua substituição pela língua portuguesa, a maior parte dessas línguas desapareceu ou está em via de extinguir-se.[33]

Segundo o Instituto Socio-Ambiental, "apenas 11 línguas têm acima de cinco mil falantes: Baniwa, Guajajara, Kaingang, Kayapó, Makuxi, Sateré-Mawé, Terena, Ticuna, Xavante, Yanomami e Guarani , esta sendo falada por uma população de aproximadamente 30 mil pessoas. Em contrapartida, cerca de 110 línguas contam com menos de 400 falantes.[34] No Brasil há também estações de rádio em línguas indígenas.[35][36][37][38] Há também uma língua de sinais indígena, a língua de sinais kaapor.[39][40][41]

A Constituição de 1988 (arts. 210 e 231) reconhece aos índios o direito às suas línguas, fato que foi regulamentado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 1996.[42] Desde 2003, na localidade amazonense de São Gabriel da Cachoeira, têm status de língua oficial, ao lado do português, o nheengatu, o tukano e o baniwa.

O censo de 2010 contabilizou 305 etnias indígenas no Brasil, que falam 274 línguas diferentes. Dos indígenas com 5 ou mais anos, 37,4% falavam uma língua indígena e 76,9% falavam português.[7]

Em maio de 2019, o deputado federal Dagoberto Nogueira apresentou um projeto de lei para instituir a cooficialização da segunda língua, de origem indígena, em todos os municípios brasileiros que possuem comunidades indígenas.[43][44][45][46] O projeto foi aprovado pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados em 10 de dezembro de 2019.[47][48][49]

São municípios brasileiros que possuem língua co-oficial indígena (por estado):

Línguas alóctones

Ver artigo principal: Alemão brasileiro

eles falavam em ingles britanico Como resultado de séculos de tráfico de escravos da África, inúmeras línguas africanas foram faladas no Brasil e influenciaram fortemente a língua portuguesa no país. Hoje em dia, nenhuma dessas línguas africanas é falada plenamente no Brasil, tendo passado a se manifestar apenas em usos específicos, seja como línguas rituais (por exemplo, as usadas nos cultos afro-brasileiros), seja como línguas secretas que identificam quilombolas, como a gira da Tabatinga.

Já os imigrantes chegados depois de 1850 trouxeram línguas de seus respectivos países, dentre as quais as mais faladas hoje são o talian (dialeto da língua vêneta da Itália), o Hunsrückisch (derivado de dialetos falados no oeste da Alemanha) e o pomerano (falado na região alemã do Báltico). Essas comunidades ainda possuem um número significativo de falantes, sobretudo na região sul do Brasil.

O número de falantes das línguas alóctones também foi bastante reduzido, sobretudo pelas políticas repressivas e de unidade linguística do Estado Novo, nos anos 1940 (campanha de nacionalização), época em que o governo brasileiro declarou guerra contra Itália e Alemanha, locais de origem de grande número de imigrantes.[64]

Entretanto, na última década, cresceu a tendência de cooficializar outras línguas nos municípios povoados por imigrantes (como as línguas italiana e alemã) ou indígenas no norte do país, ambos com apoio do Ministério do Turismo, como foi instituído recentemente em Santa Maria de Jetibá, Pomerode e Vila Pavão,[65] onde o pomerano também possui estatuto de cooficial.[11]

Parte da população também fala inglês ou espanhol, línguas cujo ensino é obrigatório nos ensinos básico e médio e cujo aprendizado é encorajado pelos processos de integração regional, como o que ocorre com o Mercosul.

Os estados de Santa Catarina[17][18][66] e Rio Grande do Sul possuem o Talian como patrimônio linguístico aprovado oficialmente no estado.[19] Além do Talian, o Rio Grande do Sul também possui o Riograndenser Hunsrückisch como patrimônio estadual,[67][68] enquanto o Espírito Santo possui as línguas pomerana, junto com a língua alemã, como patrimônios culturais estaduais.[21][22][23]

Há no Brasil estações de rádio em língua pomerana[69] e talian.[70] Em 2013 foi lançada no Brasil a revista Brasil Talian, que busca divulgar a língua talian.[71][72] Em 2014, o talian foi certificado como patrimônio nacional.[73][74]

O Estado do Paraná é o estado brasileiro com maior número de descendentes de imigrantes eslavos, na sua maioria polacos e ucranianos, sendo a língua polonesa e a língua ucraniana faladas por algumas comunidades em Curitiba e no interior do estado.

Em julho de 2018, o prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt, assinou o Decreto nº. 11.850/2018, que criou duas escolas bilíngues na cidade: a Escola Municipal Bilíngue Erich Klabunde oferece as matérias em português e alemão, e a Escola Básica Municipal Bilíngue Professor Fernando Ostermann, em português e inglês.[75][76][77]

Em Holambra (São Paulo) o holandês também é ensinado nas escolas, embora não seja cooficial no município.[78][79] Há também diversos bairros étnicos no país, especialmente no Sul e no Sudeste. Alguns exemplos são Colônia, bairro alemão que surgiu através da Colônia Paulista, no distrito de Parelheiros;[80][81] Liberdade, reduto de imigrantes japoneses,[82][83] e Bixiga, reduto de imigrantes italianos,[84][85] ambos na cidade de São Paulo, enquanto no município de Piracicaba, os bairros Santa Olímpia e Santana, redutos de tiroleses, formam a Colônia Tirolesa de Piracicaba.[86][87] Já em Minas Gerais, há uma colônia pomerana no distrito de Vila Neitzel, em Itueta.[88][89][90]

O espanhol

A língua espanhola no Brasil é falado nas áreas dos estados que fazem fronteira países de língua espanhola, especialmente por alguns brasileiros que estão em contato com pessoas da Argentina, Bolívia, Colômbia, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela e até do Chile, maioria deles dedicado para o comércio. Existem 460.018 falantes nativos de espanhol no país. A maioria são imigrantes espanhóis (125 150),[91] bolivianos (50 240) e argentinos (42 202).[92] Nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, o estudo e o conhecimento do espanhol são obrigatórios por mandato constitucional. O número total de falantes de espanhol, incluindo aqueles que a falam como segunda língua e estudantes, totaliza 6.676.000 pessoas. Nos últimos anos, devido à Crise migratória venezuelana, o estado da fronteira brasileira, Roraima, tornou-se o lugar com mais falantes de espanhol no Brasil. Estima-se que cerca de 50.000 venezuelanos residam atualmente em Roraima, que constitui aproximadamente 10% da população do estado.[93]

O francês

O estado brasileiro do Amapá tornou obrigatório em 1999 o ensino do francês em escolas públicas, na sequência de uma lei federal, em 1998, exigindo às escolas públicas do país a ensinar, pelo menos, uma língua estrangeira.[94] A escolha do Amapá pelo francês é devido a um desejo de aproximação com a Guiana Francesa, limítrofe, ou mesmo um desejo de abrir-se, dado o isolamento por razões geográficas desse Estado em relação à resto do Brasil. Um creole de grande base léxica francesa é falado no Amapá: o "karipuna ou louço-francés" (ou luso-francês, pois este creole contém o vocabulário lusófono).[95] A cidade de Ouro Preto é um membro da Associação Internacional dos prefeitos francófonos.[96]

Política linguística

Classificação de línguas como patrimônio linguístico ou cultural

Municípios em que a língua pomerana é co-oficial no Espírito Santo.

Estados brasileiros que possuem patrimônios linguísticos aprovados oficialmente em âmbito estadual:

Municípios brasileiros que possuem alguma língua como patrimônio cultural imaterial:

Co-oficialização de línguas

Municípios brasileiros que possuem língua co-oficial hunsriqueana (ou Hunsrückish):

Municípios brasileiros que possuem língua co-oficial Plattdüütsch (ou baixo-alemão):

Municípios brasileiros que possuem língua co-oficial pomerana (ou Pommersch):

Municípios em que o talian é co-oficial no Rio Grande do Sul.

Municípios brasileiros que possuem língua co-oficial talian (ou dialeto vêneto):

Oficialização no ensino

Inscrição indicando escola pública bilíngue nas línguas portuguesa e alemã, em Pomerode.

Municípios brasileiros que oficializaram o ensino da língua alemã:

Municípios que oficializaram o ensino da língua italiana:

Municípios que oficializaram o ensino da língua pomerana ou Pommersch:

Enclaves étnicos brasileiros sem uma legislação específica para a proteção da língua

O bairro Liberdade, considerada a maior comunidade japonesa do mundo fora do Japão.[184][185][186]

Ainda há reconhecidas no Brasil diversas colônias formadas por imigrantes, que vieram a formar município, distritos ou bairros étnicos. Tais enclaves formam regiões, que embora ainda não tenham uma legislação específica para a proteção da língua alóctone, continuam sendo um reduto cultural de diferentes etnias. Algumas regiões são:

Sinalização bilíngue de jardim de infância, em português e alemão, em Entre Rios, Guarapuava.

Ver também

Referências

  1. Hunsrik, Ethnologue (2016).
  2. «Geography of Brazil». The World Factbook. Central Intelligence Agency. 2016. Consultado em 31 October 2016  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  3. a b c d e f g Espírito Santo investe na preservação da língua pomerana, tópico "Registros Escritos": Hoje, seis cidades têm o pomerano como língua oficial
  4. Dialeto derivado do italiano vira patrimônio cultural no Brasil
  5. «Decreto nº 6583». www.planalto.gov.br. Consultado em 22 de julho de 2016 
  6. «L10436». www.planalto.gov.br. Consultado em 22 de julho de 2016 
  7. a b http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=2194&id_pagina=1 Censo 2010: população indígena é de 896,9 mil, tem 305 etnias e fala 274 idiomas
  8. «Languages of Brazil». Ethnologue. Consultado em 9 de junho de 2008 
  9. DW-World.de, O alemão lusitano do Sul do Brasil
  10. O talian.
  11. a b «Pomerode institui língua alemã como cooficial no Município.» (html). Consultado em 5 de setembro de 2010 
  12. Brasil poliglota, National Geographic Brasil
  13. Uma política patrimonial e de registro para as línguas brasileiras
  14. a b c Plurilinguismo no Brasil - Artigo publicado pela UNESCO sobre as línguas brasileiras
  15. Presidente institui inventário
  16. Decreto cria Inventário Nacional da Diversidade Linguística
  17. a b c LEI Nº 14.951, de 11 de novembro de 2009
  18. a b Rotary apresenta ações na Câmara. FEIBEMO divulga cultura italiana
  19. a b c Aprovado projeto que declara o Talian como patrimônio do RS, acessado em 21 de agosto de 2011
  20. Talian: A língua vêneta de além mar
  21. a b c d e f g O povo pomerano no ES
  22. a b c Plenário aprova em segundo turno a PEC do patrimônio
  23. a b ALEES - PEC que trata do patrimônio cultural retorna ao Plenário
  24. a b c «Monolinguismo e Preconceito Linguístico» (PDF). 2003. Consultado em 21 de julho de 2012 
  25. Ditadura Vargas persegue alemães, italianos e japoneses
  26. «OS CENSOS LINGÜÍSTICOS E as Políticas Linguísticas no Brasil Meridional» (PDF). Consultado em 19 de abril de 2015 
  27. a b c d «Do Português Arcaico ao Português Brasileiro» (PDF). 2003. Consultado em 21 de julho de 2012 
  28. A tese citada está disponível na Biblioteca Digital da UNICAMP
  29. CARVALHO, Paulo Vaz de (2007). Breve História dos Surdos no Mundo. [S.l.]: SurdUniverso. 172 páginas. ISBN 9789899525412 
  30. Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002 — Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências.
  31. Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005 — Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000.
  32. UNIP Interativa LIBRAS -
  33. Ufal pesquisa a única língua indígena que permanece viva no Nordeste
  34. En peligro lenguas nativas de América, Noticieros Televisa, acessado em 5 de outubro de 2011
  35. Amazônia Brasil Rádio Web
  36. Web Rádio Brasil Indígena, Informações gerais]
  37. Programas de rádio indígena na internet
  38. Programa de Índio
  39. Língua de Sinais Ka'apor Brasileira
  40. O fim do isolamento dos índios surdos
  41. Línguas de sinais de comunidades isoladas encontradas no Brasil
  42. No AM, alunos indígenas reivindicam livros didáticos na língua Hup
  43. Projeto de lei oficializa segunda língua em municípios com comunidade indígena
  44. PL vai instituir língua indígena em todos os municípios brasileiros que possuem comunidades indígenas
  45. PL 3074/2019 - Projeto de Lei - Dagoberto Nogueira - PDT/MS
  46. Projeto de Lei 3074 de Dagoberto Nogueira, na íntegra
  47. Comissão aprova projeto que torna idioma indígena língua cooficial em municípios com aldeias, Câmara dos Deputados
  48. Comissão aprova projeto que torna idioma indígena língua cooficial em municípios com aldeias, Dourados Agora
  49. Comissão aprova projeto que torna idioma indígena língua cooficial em municípios com aldeias, CEDEFES
  50. Lei municipal oficializa línguas indígenas em São Gabriel da Cachoeira, acessado em 24 de agosto de 2011
  51. Na Babel brasileira, português é 2ª língua - FLÁVIA MARTIN e VITOR MORENO, enviados especiais a São Gabriel da Cachoeira (AM), acessado em 24 de agosto de 2011
  52. a b c Línguas indígenas ganham reconhecimento oficial de municípios
  53. Município do MS adota o guarani como língua oficial, acessado em 24 de agosto de 2011
  54. Paranhos poderá ter a cooficialização de uma língua Indígena, acessado em 24 de agosto de 2011
  55. Município de Roraima co-oficializa línguas indígenas Macuxi e Wapixana, acessado em 1 de setembro de 2016
  56. Wapichana e Macuxi viram línguas oficiais em município de Roraima
  57. Línguas indígenas Macuxi e Wapixana se tornam co-oficiais em município de Roraima
  58. Idiomas indígenas Macuxi e Wapixana são oficializados em município de Roraima
  59. A Cooficialização de línguas no Brasil: Competência legislativa e empoderamento de línguas minoritárias, tabela 1, página 13
  60. a b c d e Línguas cooficializadas nos municípios brasileiros, Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Linguística (IPOL)
  61. Quadro – Línguas cooficializadas no Brasil, municípios e respectivas leis
  62. Tocantínia passa a ter Akwê Xerente como língua co-oficial e recebe Centro de Educação Indígena, acessado em 24 de agosto de 2012
  63. Tocantínia passa a ter Akwê Xerente como língua co-oficial
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  65. a b Vila Pavão, Uma Pomerânia no norte do Espirito Santo, acessado em 21 de agosto de 2011
  66. Fóruns sobre o Talian - Eventos comemoram os 134 anos da imigração italiana
  67. a b LEI 14.061 - DECLARA INTEGRANTE DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL A “LÍNGUA HUNSRIK”, DE ORIGEM GERMÂNICA
  68. a b LEI Nº 14.061, de 23 de julho de 2012 - Declara integrante do patrimônio histórico e cultural do estado do Rio Grande do Sul a língua hunsrik, de origem germânica
  69. Pommer Rádio, programação
  70. Radio Talian, Scomìnsio
  71. Revista Talian Brasil
  72. Revista Talian Brasil, Taliani nel mondo
  73. Dialeto de imigrantes italianos se torna patrimônio brasileiro Portal G1
  74. Brasil tem novo dialeto registrado como patrimônio cultural, Jornal Nacional
  75. Blumenau é pioneira na criação de escolas bilíngues
  76. Blumenau terá duas escolas bilíngues
  77. Decreto Nº 11.850, de 24 de julho de 2018, Leis Municipais, acessado em 29 de setembro de 2019
  78. Imigrantes no Brasil
  79. O panorama lingüístico brasileiro: A coexistência de línguas minoritárias com o português
  80. a b Colônia, o bairro alemão, tem festa típica
  81. a b Colônia Paulista
  82. a b Portal do Bairro Liberdade
  83. a b História da Imigração Japonesa
  84. a b Bairro do Bixiga
  85. a b Bairro do Bixiga, reduto italiano em São Paulo
  86. Bexiga e Liberdade
  87. Os italianos de Bixiga, São Paulo
  88. Descendentes de etnia germânica vivem isolados em área rural de Minas
  89. Pomeranos em busca de recursos federais
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  98. A partir de agora o idioma Iorubá é patrimônio imaterial do Rio
  99. Idioma iorubá é declarado patrimônio imaterial do Rio de Janeiro
  100. Idioma Iorubá é oficialmente patrimônio imaterial do Rio
  101. Língua Alemã agora é patrimônio cultural imaterial de Blumenau, NSC Total
  102. Língua alemã agora é patrimônio cultural da cidade, Blumenau
  103. Língua Alemã é patrimônio cultural de Blumenau, Informe Blumenau
  104. Lei confirma o Talian como segunda língua oficial de Caxias do Sul
  105. Lei Nº 8208, de 09 de outubro de 2017 - Institui o Talian como a segunda língua oficial do Município de Caxias do Sul.
  106. Aprovado projeto que reconhece o Talian como patrimônio imaterial de Caxias, LEOUVE
  107. Projeto que torna o Talian patrimônio imaterial de Caxias segue para avaliação de Guerra, Pioneiro
  108. Projeto que torna iorubá patrimônio de Salvador é aprovado na Câmara, Correio
  109. Depois do Rio, iorubá vira patrimônio imaterial de Salvador, Hypeness
  110. Idioma Iorubá se torna patrimônio imaterial de Salvador, Alô Alô Bahia
  111. Neto sanciona lei que torna Iorubá patrimônio imaterial de Salvador, Bahia Notícias
  112. Antônio Carlos, o primeiro município catarinense a cooficializar o Hunsrückisch como segunda língua
  113. Conheça o hunsrückisch, o idioma trazido pelos alemães para a Grande Florianópolis
  114. Antônio Carlos recebe visita de alunos e professores da Universidade de Kiel (ALEMANHA)
  115. a b Você conhece o hunsrik?
  116. A sala de aula de alemão para falantes de dialeto: realidades e mitos
  117. Apresentando... Santa Maria do Herval
  118. Dialetos Hunsrik e Talian na ofensiva no Sul - Em Santa Maria do Herval, regiăo de Novo Hamburgo, RS, surge forte a mobilização em favor do Hunsrik - a faceta brasileira/latino-americana do Hunsrückisch. Em Serafina Correa, RS, floresce o talian - acessado em 21 de agosto de 2011
  119. História da cidade de Santa Maria do Herval
  120. a b c Você fala hunsrik ou alemão? (Xprëche sii Hunsrik Xprooch oder deutsch?), Jornal Dois Irmãos
  121. Lei nº 1302, de 16 de março de 2016
  122. A escolarização entre descendentes pomeranos em Domingos Martins
  123. a b A co-oficialização da língua pomerana
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  127. Língua e cultura pomerana alcançam 100% da rede municipal de Santa Maria, acessado em 16 de fevereiro de 2014
  128. Lei dispõe sobre a cooficialização da língua pomerana no município de Santa maria de Jetibá, Estado do Espírito Santo
  129. Vereadores propõem ensino da língua pomerana nas escolas do município, acessado em 21 de agosto de 2011
  130. Bancada PP comenta cooficialização pomerana
  131. Ontem e hoje: percurso linguístico dos pomeranos de Espigão D'Oeste-RO
  132. Sessão Solene em homenagem a Comunidade Pomerana
  133. percurso linguístico dos pomeranos de Espigão D Oeste-RO, acessado em 2 de novembro de 2011
  134. Comunidade Pomerana realiza sua tradicional festa folclórica
  135. Talian pode tornar-se idioma oficial de Antônio Prado (RS)
  136. Lei municipal Nº 3017, de 28 de setembro de 2016
  137. Aprovada em primeira votação projeto que torna o Talian segunda língua oficial de Bento Gonçalves
  138. Co-oficialização do Talian é oficializada pela câmara de Bento Golçalves
  139. Câmara Bento – Projeto do Executivo é aprovado e Talian se torna a língua co-oficial
  140. Lei confirma o Talian como segunda língua oficial de Caxias do Sul
  141. Lei de Instituição do Talian - Lei Nº 1.922 de 10 de junho de 2016
  142. Talian pode ser língua cooficial de Flores da Cunha
  143. Talian é língua cooficial de Flores da Cunha
  144. Flores da Cunha (RS) - Projeto pretende instituir o “Talian” como língua co oficial no Município
  145. Lei Nº 1310 de 16 de outubro de 2015 - Dispõe sobre a cooficialização da língua do "talian", à língua portuguesa, no município de Nova Roma do Sul"
  146. O Talian agora é a língua co-oficial de Nova Roma do Sul, município de Nova Roma do Sul
  147. Talian: protagonismo na luta pelo reconhecimento cultural e fortalecimento pela lei de cooficialização
  148. Vereadores aprovam o talian como língua co-oficial do município, acessado em 21 de agosto de 2011
  149. Talian em busca de mais reconhecimento
  150. Talian em Serafina Corrêa, breve histórico
  151. Cooficialização do Talian - Nova Erechim, SC
  152. Cultura - Talian - A língua co-oficial de Nova Erechim
  153. Alemão é o segundo idioma falado em município da Serra Gaúcha
  154. Ata 047/2010
  155. Art. 153 § 3º da Lei Orgânica
  156. Em Nova Petrópolis 100% da população é alfabetizada, quinto parágrafo
  157. Lei Complementar nº 487/2004 de Blumenau
  158. Conselho da Língua Alemã de Blumenau: balanço e perspectivas
  159. Lei Complementar 487/04 | Lei Complementar nº 487 de 25 de novembro de 2004 de Blumenau
  160. Pomerode institui língua alemã como cooficial no Município.
  161. Patrimônio - Língua alemã
  162. Um pedaço da Aústria no Brasil, Treze Tílias
  163. Projeto enfatiza a oralidade e a escrita em língua alemã na sala de aula
  164. a b La rivincita dell’italiano
  165. Lei Nº 10.378, Espírito Santo
  166. Língua italiana na rede municipal de ensino
  167. Aprovado em primeira votação, projeto emendado propõe um ano de caráter experimental em Venda Nova
  168. Convênio para ensino da língua italiana em nível municipal
  169. LEI Nº 3018/2003 - 02.10.03 - Dispõe sobre a oficialização de aulas de língua italiana nas escolas da Rede Municipal de Ensino
  170. Lei Ordinária nº 3018/2003 de Francisco Beltrão, dispõe sobre a oficialização de aulas de língua italiana nas escolas da rede municipal de ensino
  171. Elaboração de Projeto de Lei para o ensino obrigatório da língua italiana nas escolas municipais
  172. Língua italiana em Antônio Prado, Italiano integra currículo escolar
  173. Lei 3113/08, Brusque - Institui o ensino da língua italiana no currículo da rede municipal de ensino e dá outras provicências
  174. Lei 3113/08 | Lei nº 3113 de 14 de agosto de 2008 de Brusque
  175. Art. 1 da Lei 3113/08, Brusque
  176. Secretaria de Educação esclarece a situação sobre o Ensino da Língua Italiana
  177. Lei 4159/01 | Lei nº 4159 de 29 de maio de 2001 de Criciuma
  178. Lei nº 4.159 de 29 de Maio de 2001 - Institui a disciplina de língua italiana
  179. Lei 2953/96 | Lei nº 2953 de 30 de setembro de 1996 de Bragança Paulista
  180. Lei municipal Nº 4.947/96
  181. Secretário de educação renova convênio para ensino de italiano nas escolas municipais
  182. Projeto Pomerando tem repercussão na região
  183. Primeiros passos no resgate à escrita pomerana em São Lourenço do Sul
  184. Giro in Sampa pelo bairro da Liberdade - 8 curiosidades da história do bairro da Liberdade
  185. Liberdade: maior comunidade japonesa fora do Japão
  186. Conhecendo a Liberdade, o bairro japonês de São Paulo
  187. A colônia polonesa em Águia Branca atualmente: análise de uma pesquisa
  188. Vem ai a 13ª Festa do Imigrante Polonês de Águia Branca
  189. História do Município - O município de Águia Branca – ES
  190. Município de Águia Branca
  191. Consulado Geral da República da Polônia em São Paulo
  192. Cerca de 1 mil descendentes russos vivem reclusos em colônia rural de MT
  193. Reportagem revela mitos e verdades sobre reclusa Colônia Russa em MT
  194. Apartados, brasileiros e colonos russos se estranham na rotina e criam preconceitos
  195. Lei Nº 4203 - "Denomina Vale dos Imigrantes" a localidade situada no distrito de Colônia Rodrigo Silva
  196. Comemoração dos 130 anos da constituição da Colônia Rodrigo Silva e da imigração italiana em Barbacena-MG
  197. Comunidade italiana celebra imigração em Barbacena
  198. Feira celebra os 130 anos da Colônia Rodrigo Silva e da imigração italiana em Barbacena
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  225. Prudentópolis a bela Ucrânia brasileira
  226. Colonização ucraniana e cachoeiras gigantes em Prudentópolis (PR)
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  230. Lei Nº 17.536, de 19 de junho de 2018, Leis Estaduais
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  232. Festa em Colônia Nova Itália resgata cultura dos imigrantes italianos em São João Batista
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  242. Santa Cruz do Sul comemora os 170 anos de imigração alemã, Correio do Povo
  243. Santa Cruz terá placas em alemão para identificar localidades, Gaz
  244. Walachai
  245. Walachai entra no mapa
  246. A História de Walachai é lançada na Feira do Livro de Morro Reuter
  247. Estreia: 'Walachai' mostra colônia alemã peculiar do sul do Brasil
  248. Documentário "Walachai" descreve comunidade peculiar do sul do Brasil
  249. Colonização, Hamburger Berg
  250. A Imigração - História
  251. Dia Nacional da Suíça será comemorado em Joinville
  252. Filme mostra realidade de emigrantes suíços
  253. Filme que conta emigração de suíços está pronto
  254. "Filme sobre Joinville relata o drama dos imigrantes suíços no império de D. Pedro II"
  255. Filme "Suíços Brasileiros – Uma História Esquecida" será apresentado nesta sexta (29/6) em Joinville
  256. Sítio oficial do filme
  257. Como tudo começou...
  258. História de Araranguá
  259. Chegam os alemães e os italianos
  260. WITTMANN, Angelina C. R. - A Ferrovia no Vale do Itajaí - Estrada de Ferro Santa Catarina -Blumenau: Edifurb, 2010. - 304 p.:il.
  261. Centro Cultural da Vila Itoupava
  262. Vila Itoupava
  263. Santa Olímpia
  264. História dos bairros paulistanos - Bom Retiro, Folha de S.Paulo
  265. Mostra resgata história de judeus que ajudaram a construir o Bom Retiro, Folha de S.Paulo
  266. Maria Margarida Carvalho De Silveira. «Desvendando o bairro de Higienópolis». Cidade do Conhecimento. Consultado em 14 de novembro de 2010 
  267. «HISTÓRIA DOS BAIRROS PAULISTANOS» 
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Ligações externas