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Linha 12 do Trem Metropolitano de São Paulo

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     Linha 12 do Trem Metropolitano de São Paulo

Diagrama das estações
Dados gerais
Nome antigo Linha Leste-Variante da CBTU (1975-1994)
Linha F - Violeta (1994-2008)
Tipo Trem metropolitano
Sistema Trem Metropolitano de São Paulo
Local de operação Grande São Paulo, SP, Brasil
Terminais Início: Brás
Fim: Calmon Viana
Linhas ligadas
Estações 13
Operação
Proprietário Governo do Estado de São Paulo
Operador CPTM
Armazém(ns) / pátios Abrigo Roosevelt
Abrigo Eng° São Paulo
Material circulante
Histórico
Abertura oficial 1934 (90 anos)
Antigas Operadoras EFCB (1934-1975)
RFFSA (1975-1984)
CBTU (1984-1994)
Dados técnicos
Comprimento da linha 39 km (24 mi)
Bitola 1 600 mm (5 ft 3 in)
Eletrificação 3 kV DC catenária
Velocidade de operação 90 km/h (56 mph)
Mapa

sentido Jundiaí
sentido Luz
Brás
Pátio Brás
Viad. Bresser
Viad. Guadalajara
Tatuapé
Viad. Carlos Ferraci
sentido Estudantes
Engenheiro S.Gualberto
Agente Cícero
Engenheiro Trindade
Engenheiro Goulart
USP Leste
Comendador Ermelino
IRFM
Indústria de cimento
Estrada de Cumbica
Viad. Jacu Pêssego
São Miguel Paulista
R. Arlindo Colaço
Rio Itaquera
Jardim Helena-Vila Mara
Viad. da China
Córrego Lageado
Itaim Paulista
Viad. Carlito Maia
Jardim Romano
Córrego Tijuco
Via industrial
Córrego Três Pontes
Via industrial
Engenheiro Manoel Feio
Itaquaquecetuba
Aracaré
Rodovia São Paulo-Mogi (SP-66)
Córrego Itaim
Calmon Viana
Suzano (Em Construção)
sentido Estudantes
  1. A Linha é atendida pela Estação Brás através do serviço Expresso Aeroporto apenas no sentido Palmeiras-Barra Funda.

A Linha 12–Safira da CPTM compreende o trecho entre as estações BrásCalmon Viana. Até março de 2008, denominava-se Linha F–Violeta.[3]

A linha teve sua construção iniciada em 1921 pela Estrada de Ferro Central do Brasil, era chamada oficialmente Variante de Poá, mas também era conhecida como "variante de Calmon Viana", "Leste - Variante" ou simplesmente "Variante" (expressões que a diferenciavam da chamada linha "Leste - Tronco", atual Linha 11 do Trem Metropolitano de São Paulo). Ela tinha um traçado mais suave em termos de curvas e aclives quando comparada com a linha original que seguia de Poá ao Tatuapé, no ramal de São Paulo, daí sua construção.[4]

A linha até hoje conhecida como "Variante de Poá", foi inaugurada somente em 1 de abril de 1934 (depois de uma interrupção de oito anos nas obras), já oferecendo serviços suburbanos para bairros então considerados como "rurais", ao sul do Rio Tietê. Com o tempo, Ermelino Matarazzo, São Miguel Paulista, Itaim Paulista e Itaquaquecetuba, se tornaram localidades densamente habitadas, principalmente por migrantes nordestinos e seus descendentes, o que sempre foi considerado como fator responsável pelo fato de a linha guardar até meados dos anos 2000 o rótulo de "a linha mais problemática de trens metropolitanos em São Paulo".

A Variante foi eletrificada na segunda metade da década de 1950, embora os trens de subúrbios puxados por locomotivas a vapor tivessem resistido até o ano de 1963, o que aumentou a fama de precariedade da linha. Já na década de 1960, a linha operava com os trens unidade elétricos mais velhos da Central em São Paulo (os conhecidos série 100, originários do Rio de Janeiro, fabricados na década de 1930).

Na noite de 5 de junho de 1959, ocorreu um grave acidente na Estação Engenheiro Goulart, na zona leste de São Paulo, quando dois trens de passageiros TUE Série 100 colidiram frontalmente. Com cinquenta vítimas fatais, esse foi o um dos maiores acidentes ferroviários já ocorridos no Brasil.

Em 1975, a linha passou a ser administrada diretamente pela Rede Ferroviária Federal, que desde 1957 tinha a Central do Brasil como uma de suas subsidiárias. Em 1984, passou para a Companhia Brasileira de Trens Urbanos, que herdou todo o serviço de trens metropolitanos da Rede. Em 1994, a linha foi "estadualizada" e passada às mãos da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, que atualmente está investindo na recuperação e modernização completa da linha, com a construção de novas estações e requalificação das antigas, no isolamento mais eficiente da faixa patrimonial (indispensável para a redução de acidentes e de vandalismos contra os trens), além de reformas na via permanente e em praticamente todo o material rodante.

Em 29 de janeiro de 2008, o governador José Serra inaugurou a estação USP Leste e a estação reconstruída de Comendador Ermelino, obras que marcam o início da modernização e dinamização da Linha, bem como a entrega de trens reformados. As estações Itaim Paulista (reconstruída) e Jardim Helena–Vila Mara também foram entregues por sua vez em 28 de maio de 2008, com a presença do Governador José Serra e do Prefeito de São Paulo Gilberto Kassab. Em julho de 2008 foi entregue a estação Jardim Romano, e mais recentemente, em agosto de 2013, foi inaugurada a nova estação São Miguel Paulista, construída alguns metros à frente da antiga, sentido Brás.

Estação Calmon Viana, em Poá
Mapa da antiga linha F

Liga a estação Brás (antiga Roosevelt) à estação Calmon Viana, em Poá, onde se encontra paralelamente com a Linha 11. Atende, além de São Paulo e Poá, o município de Itaquaquecetuba.

Sigla Estação Município Integração MDU (11/2019)[5]
BAS Brás São Paulo Integração gratuita com as linhas 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral, 13-Jade (Expresso Aeroporto) (apenas sentido Palmeiras-Barra Funda) e 3-Vermelha 190 091
TAT Tatuapé Integração gratuita com as linhas 11-Coral e (Tarifada nos horários de pico) 3-Vermelha 78 426
EGO Engenheiro Goulart Integração gratuita com a Linha 13-Jade 7 249
USL USP Leste Acesso à USP (Universidade de São Paulo) 7 117
ERM Comendador Ermelino 8 644
SMP São Miguel Paulista 18 271
JHE Jardim Helena–Vila Mara 16 289
ITI Itaim Paulista 33 895
JRO Jardim Romano 20 816
EMF Engenheiro Manoel Feio Itaquaquecetuba 12 974
IQC Itaquaquecetuba 18 037
ARC Aracaré 7 897
CVN Calmon Viana Poá Integração gratuita com a Linha 11-Coral 8 792

MDU = média de passageiros embarcados por dia útil em cada estação, desde o início do ano e revisado mensalmente. Nas estações com duas ou mais linhas o MDU representa a totalidade de passageiros embarcados na estação, sem levar em conta qual linha será utilizada pelo usuário.

Obras e projetos

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A Linha 12 será estendida até Suzano, sendo assim terminal da mesma.[6]

Outros projetos incluem as futuras estações como: Cangaíba, Tiquatira (acesso à Linha 2–Verde do Metrô) e União de Vila Nova, além da reconstrução das estações Manoel Feio, Itaquaquecetuba e Aracaré.[7]

Atualmente, a Linha 12 conta com diferentes séries de trens, todas com ar-condicionado (no caso, os trens das Séries 2000, 2070, 7500, 8500 e 9000).

Referências

  1. https://viatrolebus.com.br/2024/09/trem-da-serie-7500-estreia-na-linha-12-da-cptm/
  2. https://mobilidadesampa.com.br/2024/09/cptm-coloca-em-operacao-trens-da-serie-7500-na-linha-12-safira-pela-primeira-vez/
  3. «Linhas da CPTM ganham novos nomes». Governo do Estado de São Paulo. 3 de abril de 2008. Consultado em 26 de junho de 2018 
  4. «Variante de Poá (linha F do trem metropolitano)». Trens de passageiros do Brasil 
  5. «Movimentação de passageiros novembro de 2019» (PDF). CPTM. Novembro de 2019. Consultado em 7 de dezembro de 2019 
  6. Diário de Suzano (5 de março de 2010). «Nova estação de Suzano vai custar R$ 50 mi e deve começar em 90 dias». Consultado em 20 de junho de 2010 [ligação inativa]
  7. «Audiência pública» (PDF). CPTM. 23 de novembro de 2012. Consultado em 29 de setembro de 2014 

Ligações externas

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