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Espírito Santo (estado): diferenças entre revisões

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== Etimologia ==
== Etimologia ==
Data de junho de [[1534]] a concessão das cinquenta [[légua]]s de costa entre os [[rio]]s [[Rio Mucuri|Mucuri]] e [[Rio Itapemirim|Itapemirim]], feita por [[João III de Portugal|Dom João III]] ao veterano das [[Índia]]s, [[Vasco Fernandes Coutinho]], que, ao desembarcar em terras da [[Capitania do Espírito Santo|capitania]], a [[23 de maio]] de [[1535]], [[Pentecostes|domingo do Espírito Santo]], dá início a fundação de uma vila, por ele denominada Vila do Espírito Santo (hoje cidade de [[Vila Velha]]), em lembrança do dia.<ref>{{citar web|url=http://www.es.gov.br/site/Espirito_santo/colonizacao.aspx|titulo=Colonização|autor=Governo do Estado do Espírito Santo|data=|publicado=Sítio Oficial do Estado do Espírito Santo|acessodata=[[29 de julho]] de [[2010]]}}</ref> O nome, ainda em 1535, passa da [[vila]] à capitania, designando posteriormente a [[província]] ([[1822]]) e o [[Estado (subdivisão)|estado]] ([[1889]]).<ref>{{citar web|url=http://www.capixabismo.com.br/|titulo=Capixabismo.com.br|autor=BORGES, Wagner José Fafá|data=2005|publicado=Capixabismo.com.br|acessodata=[[19 de setembro]] de [[2010]]}}</ref>
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''Capixaba'' (ou espírito-santense) é o [[gentílico]] referente ao [[Estado (subdivisão)|estado]] do Espírito Santo. O termo deriva das roças de [[milho]] localizadas na [[ilha de Vitória]], que pertenciam aos índios que originalmente habitavam a [[região]] quando da chegada dos [[portugueses]]. Tudo leva a crer que a referida assertiva [[Intelecto|intelectual]] ajuda a evitar a confusão do nome da [[unidade federativa]] [[brasil]]eira com o nome da terceira pessoa da [[Trindade (cristianismo)|Santíssima Trindade]].<ref>{{citar web|url=http://www.es.gov.br/site/espirito_santo/origem_termo_capixaba.aspx|titulo=Origem do termo capixaba|autor=|data=|publicado=Sítio Oficial do Estado do Espírito Santo|acessodata=12 de julho de 2010}}</ref>
''Capixaba'' (ou espírito-santense) é o [[gentílico]] referente ao [[Estado (subdivisão)|estado]] do Espírito Santo. O termo deriva das roças de [[milho]] localizadas na [[ilha de Vitória]], que pertenciam aos índios que originalmente habitavam a [[região]] quando da chegada dos [[portugueses]]. Tudo leva a crer que a referida assertiva [[Intelecto|intelectual]] ajuda a evitar a confusão do nome da [[unidade federativa]] [[brasil]]eira com o nome da terceira pessoa da [[Trindade (cristianismo)|Santíssima Trindade]].<ref>{{citar web|url=http://www.es.gov.br/site/espirito_santo/origem_termo_capixaba.aspx|titulo=Origem do termo capixaba|autor=|data=|publicado=Sítio Oficial do Estado do Espírito Santo|acessodata=12 de julho de 2010}}</ref>

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 Nota: "Capixaba" redireciona para este artigo. Para o município do estado do Acre, veja Capixaba (Acre). Para outros significados, veja Espírito Santo.
Estado do Espírito Santo
Bandeira do Espírito Santo
Brasão do Espírito Santo
Brasão do Espírito Santo
Bandeira Brasão
Lema: Trabalha e Confia
Hino: Hino do Espírito Santo
Gentílico: capixaba ou espírito-santense

Localização do Espírito Santo no Brasil
Localização do Espírito Santo no Brasil

Localização
 - Região Sudeste
 - Estados limítrofes Bahia (a nordeste), Minas Gerais (a oeste) e Rio de Janeiro (sul)
 - Municípios 78
Capital Vitória
Governo
 - Governador(a) Renato Casagrande (PSB)
 - Vice-governador(a) Givaldo Vieira (PT)
 - Deputados federais 10
 - Deputados estaduais 30
 - Senadores Ana Rita Esgário (PT)
Magno Malta (PR)
Ricardo Ferraço (PMDB)
Área
 - Total 46 077,519 km² (23º) [1]
População 2010
 - Estimativa 3 512 672 hab. (14º)[2]
 - Densidade 76,23 hab./km² ()
Economia 2007
 - PIB R$ 60 340 000 (11º)
 - PIB per capita R$ 18 003 ()
Indicadores 2008[3]
 - Esperança de vida ({{{esp_vida_ano}}}) 70,4 anos ()
 - Mortalidade infantil ({{{mort_infantil_ano}}}) 18,3‰ nasc. ()
 - IDH (2005) 0,802 () – muito alto [4]
Fuso horário UTC-3
Clima tropical de altitude, Tropical Cwa, Cwb, Aw
Cód. ISO 3166-2 BR-ES
Site governamental http://www.es.gov.br

Mapa do Espírito Santo
Mapa do Espírito Santo

Espírito Santo é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está localizado na região Sudeste e tem como limites o oceano Atlântico a leste, a Bahia a norte, Minas Gerais a oeste e noroeste e o estado do Rio de Janeiro a sul, ocupando uma área de 46 077,519 km².[5]

Sua capital é o município de Vitória. Outros importantes municípios são Aracruz, Cariacica, Cachoeiro de Itapemirim, Colatina, Guarapari, Linhares, São Mateus, Serra, Viana e Vila Velha. O gentílico do estado é capixaba ou espírito-santense.[5]

Em 1535, quando os colonizadores portugueses chegaram na Capitania do Espírito Santo e desembarcaram na região da Prainha, iniciou-se o primeiro núcleo populacional, denominado Vila do Espírito Santo. Devido aos ataques indígenas, o líder Vasco Fernandes Coutinho resolveu fundar outra vila, desta vez em uma das ilhas, que foi chamada de Vila Nova do Espírito Santo (Vitória), enquanto a antiga passou a ser chamada de Vila Velha. Houve um tempo, conhecido por poucos, em que o Espírito Santo foi anexado à Bahia, tendo portanto Salvador como capital.[6]

Atualmente, a capital Vitória é um importante porto de exportação de minério de ferro. Na agricultura, destaque para o café, arroz, cacau, cana-de-açúcar, feijão, frutas e milho. Na pecuária, gado de corte e leiteiro. Na indústria, produtos alimentícios, madeira, celulose, têxteis, móveis e siderurgia.[6]

O estado também possui festas famosas, como a Festa da Polenta em Venda Nova do Imigrante e o Festival de Arte e Música de Alegre. O Vital (carnaval fora de época, em novembro) foi extinto.[6]

O nome do estado é uma denominação dada pelo donatário Vasco Fernandes Coutinho que ali desembarcou em 1535, num domingo dedicado ao Espírito Santo.[7] Como curiosidade dessa etimologia, merece destaque o Convento de Nossa Senhora da Penha, símbolo da religiosidade capixaba que abriga em seu acervo a tela mais antiga da América Latina, a imagem de Nossa Senhora das Alegrias.[8]

Etimologia

borlini queima a roscaléguas de costa entre os rios Mucuri e Itapemirim, feita por Dom João III ao veterano das Índias, Vasco Fernandes Coutinho, que, ao desembarcar em terras da capitania, a 23 de maio de 1535, domingo do Espírito Santo, dá início a fundação de uma vila, por ele denominada Vila do Espírito Santo (hoje cidade de Vila Velha), em lembrança do dia.[9] O nome, ainda em 1535, passa da vila à capitania, designando posteriormente a província (1822) e o estado (1889).[10]

Capixaba (ou espírito-santense) é o gentílico referente ao estado do Espírito Santo. O termo deriva das roças de milho localizadas na ilha de Vitória, que pertenciam aos índios que originalmente habitavam a região quando da chegada dos portugueses. Tudo leva a crer que a referida assertiva intelectual ajuda a evitar a confusão do nome da unidade federativa brasileira com o nome da terceira pessoa da Santíssima Trindade.[11]

História

Ver artigo principal: História do Espírito Santo

Período pré-cabralino

Família de índios botocudos.

Inicialmente, a região era habitada por diversas tribos indígenas,[12] todas pertencentes ao tronco Tupi; as tribos do interior eram chamadas de Botocudos,[12] sendo-lhes atribuído comportamento hostil e belicoso, além da prática de antropofagia.[13] No litoral, as tribos também eram hostis, porém de hábitos um pouco diferentes.[12]

Na região Sul do actual estado e na região da serra do Caparaó, as tribos não eram hostis,[12] e o seu nome deriva de seu hábito de levar os visitantes para "ouvir o silêncio" da Serra do Castelo.[12] As demais tribos eram os aimorés e os goitacás.[12]

Primeiros tempos

Brasão de Vasco Fernandes Coutinho.

Em 23 de maio de 1535, o fidalgo português Vasco Fernandes Coutinho, veterano das campanhas da África e da Índia, aportou em terras da capitania, que lhe destinara o rei D. João III.[14] Como era um domingo do Espírito Santo, chamou de vila do Espírito Santo a povoação que mandou construir nas terras que lhe couberam: cinqüenta léguas de costa, entre os rios Mucuri e Itapemirim,[15] com outro tanto de largo, sertão adentro, a partir do ponto em que terminava, ao norte, o quinhão concedido a Pero de Campos Tourinho, donatário da capitania de Porto Seguro.[16] A Vila do Espírito Santo é hoje a cidade de Vila Velha.[17] Ainda em 1535, a vila passou à capitania, em 1822 a província e em 1889 a estado.

A fixação da vila foi uma história de lutas, pois os selvagens não entregaram aos portugueses, sem resistência, suas roças e malocas. Recuaram até a floresta, onde se concentraram para iniciar uma luta de guerrilhas que se prolongou, com pequenas tréguas, até meados do século XVII.[16] Foi assim das mais duras a empresa cometida a Vasco Fernandes Coutinho. Para o patriarca do Espírito Santo a capitania foi um prêmio se transformou em castigo; teve de empenhar todos os haveres para conservar sua vila acabou por morrer pobre e desvalido.[16]

Além da insubmissão dos indígenas, o donatário teve de enfrentar as dissensões entre os portugueses. A seus companheiros Jorge de Meneses e Duarte Lemos concedera extensas sesmarias, usando os poderes que recebera juntamente com a carta de doação. Com isso, criou dois rivais implacáveis.[16]

José de Anchieta (1534-1597).

Duarte de Lemos fundou Vitória — chamada de Vila Nova — na ilha de Santo Antônio, em posição estratégica, mais vantajosa que Vila Velha para a defesa contra os constantes ataques dos silvícolas.Para lá se transferiu a sede da capitania. À mesma época, chegaram os missionários jesuítas, empenhados na catequese, o que provocou choques com os colonos, que preferiam a dominação do gentio pela escravidão. A presença do padre José de Anchieta deu um sentido muito especial à ação dos padres da Companhia de Jesus em terras do Espírito Santo. Desde 1561, Anchieta elegera para seu refúgio a aldeia de Reritiba, de onde teve de se afastar constantemente, em virtude de seus encargos, ora em São Paulo, no Rio de Janeiro ou na Bahia. Dois poemas escreveu ele em Reritiba: "De Beata Virgine dei Marte Maria" ("Da Santa Virgem Maria Mãe de Deus") e "De gestis Mendi de Saa" ("Dos feitos de Mem de Sá"). Neste último, está descrita a epopéia de uma esquadra enviada da Bahia por Mem de Sá, governador-geral do Brasil, em socorro a Vasco Fernandes Coutinho e sua gente, que estavam sob cerco dos tamoios na ilha de Vitória. A maior força dos gentios estava concentrada numa aldeia forrificada junto ao rio Cricaré. Ali ocorreu a batalha decisiva, em 22 de maio de 1558. Os portugueses, embora vitoriosos, sofreram pesadas baixas. Entre os mortos estavam o próprio filho de Mem de Sá, Fernão de Sá, que comandava a esquadra; e dois filhos de Caramuru (Diogo Álvares Correia) com a índia Paraguaçu.[18]

Thomas Cavendish (1555-1592)

A posição estratégica da capitania, dada a proximidade com o Rio de Janeiro, ocasionou algumas tentativas estrangeiras de invasão. Em 1592, os capixabas rechaçaram uma investida dos ingleses, sob o comando de Thomas Cavendish. Em 1625, o donatário Francisco de Aguiar Coutinho enfrentou a primeira investida dos holandeses, comandados por Pieter Pieterszoon Heyn,[18] luta em que se destacou a heroína capixaba Maria Ortiz.[19] Em 1640, com sete navios, os holandeses atacaram novamente o Espírito Santo, sob o comando do coronel Koin. Conseguiram desembarcar 400 homens, mas foram repelidos pelo capitão-mor João Dias Guedes e não se firmaram em Vitória. Atacaram então Vila Velha, de onde foram também rechaçados. O governo colonial, diante de tão repetidos ataques, resolveu destacar para Vitória quarenta infantes da tropa regular.[18] Nessa oportunidade a capitania progride e Koin captura duas naus carregadas de açúcar que, atingidas pelo fogo de terra, ficam com a carga quase toda avariada.[18]

O esgotamento da população, que nos primeiros tempos, por diversas vezes, ameaçara desertar a capitania, bem como a incapacidade de dar seguimento a sua incipiente agricultura, denunciavam a fraqueza dos alicerces em que se baseava a colonização local. Também aí os recursos particulares revelaram-se insuficientes para manter empresa tão árdua e onerosa.[18]

Em 1627, morreu o donatário Francisco de Aguiar Coutinho, cujo sucessor, Ambrósio de Aguiar Coutinho, não se interessou pelo senhorio e continuou como governador nos Açores. Sucederam-se os capitães-mores, com frequentes e sérias divergências entre eles e os oficiais da câmara. Ao atingir a maioridade, em 1667, Antônio Luís Gonçalves da Câmara Coutinho, último descendente do primeiro donatário, conseguiu a nomeação para capitão-mor de Antônio Mendes de Figueiredo, governante operoso e estimado. Em 1674 efetuou-se a compra do território ao último donatário da família Câmara Coutinho pelo fidalgo baiano Francisco Gil de Araújo, por quarenta mil cruzados, transação confirmada por carta régia de 18 de março de 1675.[18]

Esmeraldas

Escultura de Fernão Dias Pais, exposta no Museu Paulista.

No governo do novo donatário, o comércio e a lavoura se desenvolveram, mas foi totalmente frustrado o motivo principal da compra da capitania: o descobrimento das "pedras verdes" — as esmeraldas. Essa busca começara por iniciativa do governo-geral. As expedições iniciais, denominadas por alguns historiadores "ciclo espírito-santense", incluem-se na categoria das entradas.[20] Na verdade, o ciclo limitou-se a poucas expedições relevantes, cuja importância está menos nos resultados obtidos, do que na dinamização do interesse pela área e em um maior conhecimento do interior. Entre as mais destacadas, contam-se as de Diogo Martins Cão (1596), Marcos de Azeredo (1611) e Agostinho Barbalho de Bezerra (1664), que vasculharam as imediações do rio Doce. Francisco Gil de Araújo fundou a vila de Nossa Senhora de Guarapari e construiu os fortes do Monte do Carmo e de São Francisco Xavier; o de São João, encontrado em ruínas, foi reconstruído.[20]

Gil de Araújo promoveu 14 entradas através do rio Doce, dirigidas à serra das Esmeraldas, as quais podem ter travado contato com os paulistas de Fernão Dias Pais. Da grande atividade e do vultoso emprego de capital realizados por Francisco Gil não tesultou qualquer descoberta metalífera, embora se tenham produzido alguns frutos na valorização das terras, pelo estabelecimento de povoadores e criação de novos engenhos.[20] Os lucros, de qualquer modo, não compensaram o investimento feito. Seu filho e herdeiro, talvez por esse motivo, preferiu conservar-se ausente do senhorio e, por morte deste, a capitania tornou-se devoluta, sendo vendida à coroa por Cosme Rolim de Moura, primo do último donatário. Em consequência, ficou o Espírito Santo submetido à jurisdição da Bahia, e seu governo sempre a cargo de displicentes capitães-mores.[20]

Durante o século XVIII ainda perdurou o interesse pela mineração, reanimado pela descoberta de Antônio Rodrigues Arzão de pequena quantidade de ouro no rio Doce, em 1692. Seguiram-se numerosas entradas, dando início à abertura do caminho para as Minas Gerais, enquanto as jazidas do Castelo e outras atraíam moradores de capitanias vizinhas.[20] Assistiu-se a um novo impulso de conquista e ocupação do interior, e as concessões de sesmarias favoreceram a fixação dos colonos mais empreendedores. O movimento desperrou a atenção das auroridades baianas, e acabou prejudicado pelos cuidados do monopólio real e receio de invasão estrangeira às Minas Gerais a partir do Espíriro Santo. Tomaram-se então medidas para fortificar melhor a capitania, enquanto por ordem do rei ficou proibido o prosseguimento das explorações. Impediu-se a abertura de entradas para as minas. A capitania defendia-se de surpresas marítimas e ficava isolada pelas defesas naturais: florestas cerradas e selvagens inimigos.[20] A colonização, portanto, continuou sem maiores progressos, embora em 1741 fosse criada a comarca de Vitória, que abrangia São Salvador de Campos e São João da Barra. Em 1747 o ouvidor Manuel Nunes Macedo assim descrevia a situação de Vitória:[20]

Aqui não há cadeia nem Casa de Câmara, por terem caído de todo e não cuidarem os meus antecessores na sua reedificação (...)
pois a Câmara não tem rendimento algum.
 
Manuel Nunes Macedo.

É certo que a obstinação dos mineradores e as melhorias efetuadas no sistema de defesa acabaram por diminuir o rigor das proibições e, em 1758, de acordo com ordem régia, abriu-se um caminho para as minas e estabeleceu-se um posto de quitação na vila de Campos.[20]

Dom João VI.

Em 1797, o regente D. João dirigiu-se ao governador da Bahia nesses termos:

Sendo-me devido em particular o reanimar a quase extinta capitania do Espírito Santo, confiada até agora a ignorantes e pouco zelosos capitães-mores, fui servido nomear para a mesma governador particular, que ora vos fica subalterno, e escolher um nome de conhecidas luzes e préstimo na pessoa do capitão-de-fragata Antônio Pires da Silva Pontes.[21]
 
Dom João VI.

O novo governador assumiu o cargo em 29 de março de 1800. A obra de recuperação teve como objetivo principal melhores comunicações com a de Minas Gerais. Em 8 de outubro do mesmo ano, Silva Pontes assinou o auto, conjuntamente com o representante do governo de Minas, que regulou a cobrança de impostos entre as duas capitanias. Interessou-se também pela navegação do rio Doce, por abertura de estradas, pela ampliação dos cultivos e pelo povoamento da terra.[20] Em 1810 a capitania tornou-se autônoma em relação à Bahia, e passou a depender diretamente do governo-geral. Governou na época Manuel Vieira de Albuquerque Tovar, que não se afastou do programa de Silva Pontes. Deu o nome de Linhares às antigas ruínas da aldeia de Coutins.[20]

O período colonial encerrou-se sob melhores auspícios, sobretudo em função da diligência de Francisco Alberto Rubim, nomeado governador em 1812. Rubim foi o autor da "Memória estatística da capitania do Espírito Santo", realizada em 1817, na qual afirmou haver na época na capitania 24.587 habitantes, seis vilas, oito povoados e oito freguesias. Consolidara-se a ocupação do território e ampliara-se a base demográfica. Em face das dificuldades enfrentadas, esses dados revelam um progresso nada desprezível.[22]

Em 20 de março de 1820 foi empossado como governador Baltazar de Sousa Botelho de Vasconcelos, a quem coube enfrentar os dias agitados da independência e passar a administração à junta do governo provisório. Antes mesmo de promulgada a constituição do império, foi nomeado presidente da província o ouvidor Inácio Acióli de Vasconcelos.[22]

Desenvolvimento da província

Províncias imperiais do Brasil em 1822.

Durante o movimento de independência, em março e abril de 1821, ocorreram várias comoções políticas no Espírito Santo, enquanto se procedia à escolha de seus representantes às cortes de Lisboa. Após a proclamação da autonomia brasileira, foi dado total apoio à nova realidade política, e em 1º de outubro de 1822, reconhecido imediatamente D. Pedro na condição de imperador do Brasil.[22]

O governo provincial enfrentou séria crise econômica nos primeiros anos da década de 1820, ocasionada pelo estrangulamento da produção agrícola em razão da prolongada estiagem. Mesmo assim, iniciou a cultura cafeeira. Para tanto, incentivou o aproveitamento de terras por colonos estrangeiros, o que se deu simultaneamente à chegada de fazendeiros fluminenses, mineiros e paulistas.[22] A exemplo das demais províncias do sul, no Espírito Santo essa experiência colonizadora baseou-se na pequena propriedade agrícola, que logo se estendeu ao longo da zona serrana central, em contraste com as áreas do sul daquela região, onde predominava a grande propriedade.[22]

Em 1846 fundou-se a colônia de Santa Isabel (Campinho) com imigrantes alemães de Hunsrück e em 1855 uma sociedade particular — depois encampada pelo governo — criou a colônia do Rio Novo com famílias suíças, alemãs, holandesas e portuguesas. Entre 1856 e 1862 houve considerável afluência de imigrantes alemães para a colônia de Santa Leopoldina, que tinha por sede o porto de Cachoeiro de Itapemirim, no rio Itapemirim, a cinquenta quilômetros da foz, no sul do estado.[22] Rapidamente as antigas áreas de pastoreio pontilharam-se de pequenos estabelecimentos agrícolas, que demonstraram grande força expansiva. As colônias de Santa Isabel e Santa Leopoldina,por exemplo, criaram desdobramenros através de todo o planalto, entre os rios Jucu e Santa Maria, e mais tarde atravessaram o rio Doce.[22]

No processo de colonização enfrentaram os imigrantes, a par de outras dificuldades, o sério problema indígena na região do rio Doce. Malgrado os esforços de aldeamento e as tentativas de utilização de sua mão-de-obra, sucediam-se os choques com os colonos,[22] e chegou mesmo a verificar-se grave contenda entre índios e moradores de Cachoeiro de Itapemirim,[22] como elevado número de mortos e feridos, em 1825. Duas décadas depois, o comendador e futuro barão de Itapemirim, Joaquim Marcelino da Silva Lima, ainda tentou organizar um grande aldeamento à base de terras devolutas.[22]

Influência do café

Na república, o estado concorreu eficazmente para o progresso do país. Os canaviais haviam sido substituídos pelos cafeeiros. Ainda não tinha sido fundada nenhuma usina. Os engenhos centrais pouco a pouco desapareciam. Além de fazendeiros capixabas, que passam a cultivar o café, vieram também, com o mesmo propósito, fluminenses, mineiros e até paulistas, como o barão de Itapemirim.[22]

Graças ao trabalho profícuo desses colonos, quando se aboliu a escravidão dos negros — o que derrocou as grandes fazendas, de imediato ou não — a economia do Espírito Santo resistiu e proporcionou aos seus presidentes, depois de proclamada a república, os meios necessários para empreendimentos como a construção de estradas de ferro, expansão do ensino e organização de planos urbanos, com Muniz Freire; instalação de água, luz, esgoto, bondes elétricos, de um parque industrial, de uma usina elétrica e de uma usina de açúcar em Cachoeiro de Itapemirim e na vila de Itapemirim, de uma fazenda-modelo em Cariacica, além de reforma da instrução pública e construção de grupos escolares e de pontes entre Vitória e o litoral e Colatina e o norte do rio Doce. Essas e outras obras foram realizadas com recursos provenientes sobretudo do café produzido pelas colônias de emigrantes europeus organizadas desde a monarquia.[22]

Ficheiro:Cafecapixaba.jpg
O plantio do Café foi a principal atividade exercida pelos imigrantes europeus e foi a maior fonte de renda para o estado até 1940.

Com a irradiação ferroviária que o café suscitou em meados do século XIX, o Espírito Santo beneficiou-se da rede de leitos, cujo centro estava em Campos dos Goitacases e que estabelecia comunicações entre duas importantes áreas cafeeiras: a Zona da Mata, em Minas, e o sul capixaba. Apesar de situada fora da região de cultivo, a cidade de Vitória foi a que mais progrediu sob o surto daquela lavoura, e já em 1879 processaram-se os primeiros estudos destinados à construção do porto, que deveria escoar toda a produção da província. Atendendo às novas exigências, em meados do século começou a funcionar a imprensa capixaba,[22][23] com a circulação do jornal O Correio da Vitória,[23] de propriedade de Pedro Antônio de Azeredo,[23] a partir de 1849.[23]

Em 1850 a configuração territorial do Espírito Santo já assinalava a existência de dez municípios: Vitória, Serra, Nova Almeida, Linhares, São Mateus, Espírito Santo, Guarapari, Benevente (hoje Anchieta) e Itapemirim.[23] Pouco antes a província perdera parte de suas terras, em virtude da desanexação de Campos dos Goitacases e São João da Barra, restituídas ao Rio de Janeiro em 1832.[23]

Abolição da escravatura

No final do século XIX, os capixabas, sobretudo a intelectualidade, aderiram ao movimento abolicionista. A exemplo do que aconteceu nas demais províncias, surgiram associações ligadas à emancipação, como a Sociedade Abolicionista do Espírito Santo (1869) ao lado de acirrada campanha jornalística e parlamentar. No próprio edifício da Câmara Municipal de Vitória fundou-se uma sociedade libertadora (1883). Durante a propaganda, evocava-se a crueldade dos castigos infligidos aos escravos, como sucedera após a insurreição de cerca de 200 negros no distrito de Queimados, em 1849.[23]

A abolição da escravatura, no entanto, conduziu os grandes proprietários à ruína, em virtude da privação da tradicional mão-de-obra. Assim, com o advento da república, o primeiro governador do estado não encontrou condições materiais para levar a efeito os planos preconizados pela propaganda republicana. As finanças da antiga província encontravam-se exauridas.[23]

Século XX

Ainda no final do século XIX, coincidindo com a fixação da constituição estadual (1891 e 1892), o governador eleito recorreu a reformas e incentivos econômicos que deram novo impulso ao estado. A fim de assegurar uma receita mais sólida, levantou empréstimos externos, que favoreceram a lavoura cafeeira e permitiram maiores investimentos agrícolas. O Espírito Santo obteve assim uma arrecadação cinco vezes mais alta que a da antiga província. Efetuou-se o saneamento de Vitória e em 1895 foi inaugurado o primeiro trecho da Estrada de Ferro Sul do Espírito Santo, entre Porto de Argolas e Jabaeté.[23]

Evolução econômica

A ocupação do norte do Espírito Santo só começou nas primeiras décadas do século XX, e ganhou novo impulso depois da construção da ponte de Colatina sobre o rio Doce, inaugurada em 1928. A economia capixaba contou com a migração de contingentes do sul e do centro do país para aquela área, e assim firmou-se o cultivo do café, que respondeu por 95% da receita em 1903. Durante a primeira guerra mundial, o porto de Vitória figurava como o segundo grande exportador nacional.[23]

Com a Revolução de 1930 assumiu a direção do estado, na qualidade de interventor, João Punaro Bley, mantido pelo Estado Novo até 1943, e sob cuja administração se iniciaram obras para ampliar o porto de Vitória e para construção de cais de minério, este arrendado em 1942 pela Companhia Vale do Rio Doce. No governo de Jones dos Santos Neves, em 1945, foi criada a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), primeira iniciativa referente ao ensino superior no estado.[23] Para ampliar a exportação de minério de ferro oriundo de Minas Gerais, a Companhia Vale do Rio Doce construiu o porto de Tubarão, em Vitória, com capacidade para estocar um milhão de toneladas de minério, receber navios de até cem mil toneladas e carregá-los a um ritmo de seis mil toneladas por hora. As obras foram iniciadas em 1966 e terminadas em tempo recorde. Situado dez quilômetros ao norte da capital, é um dos maiores portos de minério do mundo. Com a transferência para Tubarão da maior parte da exportação de minério de ferro, o porto de Vitória ficou liberado para outras aplicações.[23]

Com a instalação de Tubarão a região foi dotada de uma infraestrutura que propiciou o surgimento de um novo complexo industrial, do qual faz parte uma usina de pelotização de minério de ferro, com capacidade de produção de dois milhões de toneladas anuais.[23] Em 29 de novembro de 1983, dez anos depois de iniciadas as obras, foi inaugurada a Usina Siderúrgica de Tubarão, que representou um investimento total de três bilhões de dólares. A fase foi marcada por um intenso esforço de industrialização provomido pela Companhia de Desenvolvimento Econômico do Espírito Santo (Codesp), mais tarde transformada no Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes). Instalaram-se fábricas de café solúvel, massas alimentícias, chocolates, azulejos e conservas de frutas, e aprovaram-se projetos para a implantação de fábricas de laticínios, calçados, material elétrico, óleos comestíveis e sucos cítricos.[23]

Século XXI

João Coser, atual prefeito de Vitória.
Renato Casagrande, atual governador do Espírito Santo.

Em novembro de 2007, é inaugurada a expansão da siderúrgica Arcelor Mittal Tubarão (ex-Companhia Siderúrgica de Tubarão) para ampliar a produção anual de placas de aço de 5 milhões para 7,5 milhões de toneladas.[24] O estado é o maior produtor de placas de aço do Brasil.[25]

Em abril de 2008, a Polícia Federal realiza a Operação Auxílio-Sufrágio, que desmantela uma quadrilha especializada em fraudes contra a Previdência Social no estado.[26] O deputado estadual Wolmar Campostrini (PDT) é acusado de ser líder do esquema.[27] Por causa de trâmites burocráticos, as investigações ainda não foram concluídas e Campostrini mantém o cargo.[27]

Em outubro de 2008, o prefeito da capital, João Coser (PT) é reeleito em primeiro turno.[28] Em 2010, Renato Casagrande (PSB) é eleito governador no primeiro turno, com 82,3% dos votos.[29]

A partir de 2006, a precariedade dos presídios passa a ser noticiada, pois provoca rebeliões, assassinatos e até esquartejamentos (na Casa de Custódia de Viana); em 2009, presos são mantidos em contêineres de aço, sem ventilação adequada, por falta de celas.[30] Em março de 2010, essa situação é discutida em um painel na Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas.[31] Cumprindo parcialmente compromissos assumidos, o governo desativa as celas metálicas e demole a Casa de Custódia de Viana, em maio de 2010.[32] Em outubro, sete penitenciárias foram vistoriadas por uma comissão liderada pelo Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana e da Ordem dos Advogados do Brasil.[25] O relatório, a ser entregue à Procuradoria Geral da República, sugere providências urgentes e intervenção federal no sistema penitenciário do estado.[25]

Geografia

Ver artigo principal: Geografia do Espírito Santo

O estado do Espírito Santo ocupa uma área de 46.184,1 km² no litoral do Brasil, localiza-se a oeste do Meridiano de Greenwich e a sul da Linha do Equador e com fuso horário de menos três horas em relação à hora mundial GMT. No Brasil, o estado faz parte da região Sudeste, fazendo divisa com os estados de Minas Gerais, Bahia e Rio de Janeiro. É banhado pelo oceano Atlântico.[33]

Cerca de 40% do território do estado encontra-se em uma faixa de planície,[34] porém a variação das altitudes é bem grande. O relevo apresenta-se dividido em duas regiões distintas: A Baixada Espíritossantense e a Serra do Castelo, na qual fica o Pico da Bandeira com 2.892 m, na serra de Caparaó.[35] Seu clima predominante é o tropical de Altitude do tipo Cwb.[36] O bioma (dominío morfoclimático) do estado são os chamados "Mares de Morros" caracterizados pela vegetação tropical, em climas mais amenos, formados por serras fortemente erodidas.[37] Os principais rios capixabas são o Doce, o São Mateus, o Itaúnas, o Itapemirim e o Jucu. Os cinco integram as Bacias Costeiras do Sudeste.[33]

O clima é tropical litorâneo úmido, influenciado pela massa de ar tropical atlântica. As chuvas concentram-se no verão. A temperatura média varia entre 22 °C e 24 °C, e a pluviosidade, entre 1.000 mm e 1.500 mm anuais.[33]

Relevo

O Pico da Bandeira, com 2 891,8 metros de altitude, é o ponto culminante do estado e o terceiro ponto mais alto do Brasil

A maior parte do estado caracteriza-se como um planalto, parte do maciço Atlântico.[38] A altitude média é de seiscentos a setecentos metros, com topografia bastante acidentada e terrenos arqueozoicos, onde são comuns os picos isolados, denominados pontões e os pães-de-açúcar. Na região fronteiriça com Minas Gerais, transforma-se em área serrana, com altitudes superiores a mil metros, na região onde se eleva a Serra do Caparaó[38] ou da Chibata. Aí, se ergue um dos pontos culminantes do Brasil, o Pico da Bandeira, com 2 890m.[35]

De forma mais esquemática, pode-se compor um quadro morfológico do relevo em cinco unidades:

Ao contrário do que ocorre nos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo, onde constitui um escarpamento quase contínuo, no Espírito Santo o rebordo do planalto apresenta-se como zona montanhosa muito recortada pelo trabalho dos rios, que, nela, abriram profundos vales. A partir do centro do estado para norte, esses terrenos perdem altura e a transição entre as terras baixas do litoral e as terras altas do interior vai se fazendo mais lenta, até alcançar o topo do planalto no estado de Minas Gerais. Dessa forma, ao norte do Rio Doce, a serra é substituída por uma faixa de terrenos acidentados, mas de altura reduzida, em meio aos quais despontam picos que formam alinhamentos impropriamente denominados serras.[41]

Clima

Ficheiro:Geloes.jpg
Geada no Pico da Bandeira.

Ocorrem no Espírito Santo dois tipos principais de climas, o tropical chuvoso e o mesotérmico úmido. O primeiro domina nas terras baixas e caracterizam-se por temperaturas elevadas durante todo o ano e médias térmicas superiores a 22 °C.[38] O tipo Am, das florestas pluviais, com mais de 1.250mm anuais de chuvas[38] e com uma estação seca pouco pronunciada, ocorre no litoral norte, no sopé da serra e na região de Vitória; o tipo Aw, com cerca de 1.000mm de chuva[38] e estação seca bem marcada, ocorre no resto das terras baixas.[41]

O clima mesotérmico úmido, sem estação seca, surge na região serrana do sul do estado. Caracteriza-se por temperaturas baixas no inverno (média do mês mais frio abaixo de 18 °C).[38] Observam-se, entretanto, bruscas alterações climáticas.[42]

Vegetação e hidrografia

Na vegetação, a floresta tropical revestiu outrora todo o território estadual.[38] Com as sucessivas devastações que sofreu, extinguiu-se quase completamente na parte sul do estado, área de ocupação mais antiga. Aí, a busca de solos virgens por parte dos agricultores e a extração de lenha e de madeira de lei determinaram a proliferação de campos de cultura, pastagens artificiais e capoeiras. Apenas no norte do estado, onde ainda se desenvolve o processo de ocupação humana, podem ser encontradas algumas reservas florestais. A serra do Caparaó, local outrora revestido pela mata atlântica, hoje está totalmente devastada, e só apresenta vegetação campestre acima dos mil metros de altitude.[41]

Os principais rios do estado são, de norte para o sul,[38] o Itaúnas,[38] o São Mateus,[38] o Doce[38] e o Itapemirim,[38] que correm de oeste para leste, isto é, da serra para o litoral. O mais importante deles é o Doce,[38] que nasce em Minas Gerais[38] e divide o território espírito-santense em duas partes quase iguais.[40] Em seu delta formam-se numerosas lagoas, das quais a mais importante é a de Juparanã.[40]

Litoral

Ver artigo principal: Litoral do Espírito Santo

O litoral capixaba é rochoso ao sul, com falésias de arenito, e também na parte central, com grandes morros e afloramentos graníticos a beira mar, o litoral sul-central é muito recortado com muitas enseadas e baias protegidas por rochas e afloramentos rochosos a beira mar, é arenoso ao norte, com praias cobertas por uma vegetação rasteira e extensas dunas, principalmente em Itaúnas e Conceição da Barra. A 1.140 quilômetros da costa, em pleno Oceano Atlântico, encontram-se a Ilha da Trindade (12,5 km²) e as Ilha de Martim Vaz, situadas a 30 quilômetros de Trindade. Essas ilhas estão sob a administração do Espírito Santo.[43]

O estado possui um litoral mais recortado no centro-sul, e mais mar aberto no norte, o que faz a maior parte das ilhas se concentrarem na parte central do estado, porém o estado possui várias ilhas. Ao todo, são 73 ilhas localizadas na costa do estado, sendo 50 localizadas na capital Vitória.[43]

Panorama da orla de Ubu, no município de Anchieta.

Ecologia

Parque Estadual de Itaúnas
Ver artigo principal: Ecologia do Espírito Santo

No Espírito Santo, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) administra dezessete unidades de conservação: dois parques nacionais, seis reservas biológicas, três reservas particulares do patrimônio natural, duas áreas de proteção ambiental, uma estação ecológica e três florestas nacionais.[44]

O estado também é conhecido por possuir diversos locais que servem para armazenamento dos ovos de Tartarugas-marinhas (Cheloniidae). No estado, o TAMAR, um projeto conservacionista brasileiro dedicado à preservação de espécies de tartarugas-marinhas ameaçadas de extinção, mantém sete bases do projeto no estado: Itaúnas, Guriri, Pontal do Ipiranga, Povoação, Vila de Regência, Ilha da Trindade e Anchieta. Os trabalhos de monitoramento das praias realizados pelas equipes do TAMAR normalmente são realizados entre os meses de setembro e março, no fim do período reprodutivo. As tartarugas marinhas demoram até 20 anos para chegar à idade reprodutiva e de cada mil filhotes que nascem apenas um chega à fase adulta. Ou seja, das 100 mil tartarugas nascidas no último ano, daqui a vinte anos, provavelmente, estima-se que apenas 100 retornem para desovar.[45]

Demografia

Ver artigo principal: Demografia do Espírito Santo

A população do Espírito Santo é de 3.487.199 habitantes, segundo a estimativa populacional de 2009, realizada pelo IBGE.[46] Em relação ao ano de 1991, quando a população era de 2.598.231 hab.,[47] esses números mostram uma taxa de crescimento anual de 2% ao ano, inferior a do Brasil como um todo (1,6%) para o mesmo período (1991-2000).[48] Ainda segundo o censo demográfico de 2000, o Espírito Santo é o décimo-quarto estado mais populoso do Brasil e concentra 1,82% da população brasileira.[48] Do total da população do estado em 2000, 1.562.426 habitantes são mulheres e 1.534.806 habitantes são homens.[49] Para 2006, a estimativa é de 3.464.285 habitantes.[48]

Nos últimos anos, o crescimento da população urbana intensificou muito, ultrapassando o total da população rural. Segundo a estimativa de 2000, 67,78 dos habitantes viviam em cidades.[49]

A densidade demográfica era de 55,18 hab./km² em 1991.[47] Essa marca é superior à densidade brasileira — 19,94 hab./km².[47] A distribuição da população estadual é desigual, apresentando maior concentração na região serrana, no interior. Nessa área, a densidade demográfica atinge a média de 50 hab./km² e a ultrapassa no extremo sudoeste. A Baixada Litorânea, faixa que acompanha o litoral, apresenta quase sempre densidades inferiores à média estadual. Apenas nas proximidades de Vitória observa-se uma pequena área com mais de 50 hab./km². A parte norte da baixada litorânea é a menos povoada do estado. Seis municípios (Vila Velha, Cariacica, Cachoeiro de Itapemirim, Colatina e Linhares) concentram mais de 45% da população do Espírito Santo (1975).[50]

Dois municípios capixabas mantêm o pomerano como segunda língua oficial (além do português): Vila Pavão[51] e Santa Maria de Jetibá.[52][53]

Um fato marcante é a grande variação do IDH de região para outro, como na capital Vitória (3º melhor IDH entre as capitais do país) e as regiões serrana e sul, com alto IDH, em contraste a para as regiões do norte e conta com um terço da população estadual e no entanto possui IDH muito menor.[50]


Crescimento populacional
Censo Pop.
187282 137
1890135 99765,6%
1900209 78354,3%
1920457 328118,0%
1940790 14972,8%
1950957 23821,1%
19601 418 34848,2%
19701 617 85714,1%
19802 063 67927,6%
19912 598 50525,9%
20003 094 39019,1%
20103 514 95213,6%
20223 833 7129,1%
Censos demográficos do
IBGE (1872-2022).[54][55]

Religião

Mosteiro Zen Morro da Vargem, em Ibiraçu.

Na Igreja Católica, destaca-se o Convento da Penha,[56] que é um dos principais monumentos históricos do estado[56] e o Santuário de Santo Antônio.[57] É possível encontrar também alguns praticantes de religiões evangélicas, religiões de origem africana, além de espíritas e outros.[58]

É no Espírito Santo que se encontra o Mosteiro Zen Morro da Vargem, primeiro da América Latina,[59] localizado em Ibiraçu[59] e aberto a visitação, no estado também foram construídos o Convento da Penha, 1º convento do Brasil em 1555,[60] e a primeira igreja luterana da América Latina.[61]

O censo demográfico realizado em 2000, pelo IBGE, apontou a seguinte composição religiosa no Espírito Santo:[62][63]

A Igreja Católica divide-se administrativamente em uma arquidiocese, a Arquidiocese de Vitória, e três dioceses: Diocese de São Mateus, Diocese de Colatina e Diocese de Cachoeiro do Itapemirim.[64]

Etnias

O último censo do IBGE revelou os seguintes números: 1.961.318 Pardos (53,7%), 1.638.236 Brancos (48,8%), 280.000 Negros (7,5%), 13.000 Asiáticos ou Índios (0,4%).[65]

Essa grande miscigenação, ocorreu nas décadas de 1940 até 1980, quando as grandes cidades do estado começaram a se industrializar, isso atraiu muitas famílias do interior do estado (os italianos), para a Grande Vitória, onde havia grande concentração, sobretudo de pessoas de ascendência portuguesa e espanhola, além de boa parte da população local ser parda, esse êxodo rural, causou grande miscigenação de culturas no estado.[66]

Nativos

Quando os portugueses, em 23 de maio de 1535, liderados pelo fidalgo Vasco Fernandes Coutinho, tomaram posse da Capitania do Espírito Santo, depararam-se com indígenas de diferentes culturas que dominavam o litoral e o interior e que impuseram à Coroa Portuguesa severa resistência ao processo de colonização. Tanto que somente na primeira metade do século XVII as lutas tiveram fim, com a definitiva derrota dos índios. A partir daí o processo de aculturação deu-se de forma acelerada, e rapidamente as diversas etnias foram absorvidas e integradas pelas populações de origem portuguesa e africana, bem como, no decorrer dos tempos, por imigrantes europeus de outras nacionalidades, como alemães e italianos. Hoje, um reduzidíssimo número de índios das etnias tupiniquim e guarani ainda procura manter viva sua cultura e tradição, ambas fragilizadas pela sociedade como um todo, que se baseia em valores bem diferentes e até opostos aos deles. Sobrevivem em reservas situadas ao norte da capital Vitória, sendo Caieiras Velhas, no município de Aracruz, a mais representativa. Ela abriga descendentes dos primeiros Tupiniquins encontrados, praticando agricultura de subsistência e artesanato. Na década de 1980, um acordo firmado entre a Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e a prefeitura de Aracruz permitiu a criação, na reserva, de escolas e colégios para ensino de nível fundamental e de creches. Na mesma época, por iniciativa da Legião Brasileira de Assistência (LBA), foram introduzidos cursos profissionalizantes, como uma tentativa de reduzir a grande exclusão social a que o processo histórico submeteu os indígenas. Muitos indivíduos, dada a dificuldade de sobrevivência nas reservas, migram para os grandes centros urbanos capixabas para trabalhar em ofícios mal remunerados (posto que a mão-de-obra é desqualificada para as exigências do mercado) ou em ocupações marginais como a prostituição.[66]

Culturalmente falando, foi fundamental a contribuição indígena (a também a africana) no que tange à linguística, porque enriqueceu sobremaneira a língua portuguesa inicialmente falada em território capixaba. Num processo idêntico ao que ocorreu com todo o Brasil, foi graças aos termos, prefixos e sufixos próprios da língua tupi-guarani (e também as de origem africana) que o português adquiriu sotaques e cadência diferenciados da Pátria-Mãe.[66]

Italianos

Ver artigo principal: Imigração italiana no Brasil

O Espírito Santo abriga uma das maiores colônias italianas do Brasil.[67] Os imigrantes foram atraídos para o estado a fim de ocupar inicialmente a região das serras.[68][69] Os imigrantes foram obrigados a enfrentar a mata virgem e foram abandonados pelo governo à própria sorte. A situação de miséria vivida por muitos colonos fez com que, em 1895, o governo italiano proibisse a emigração de seus cidadãos para o Espírito Santo.[70] De qualquer forma, a contribuição italiana para a cultura e economia do estado foi de fundamental importância e, hoje, o estado possui a maior porcentagem de ítalo-descendentes do Brasil, atualmente prósperos na capital ou nas cidades do interior, onde mantêm as tradições seculares de seus antepassados. Devido ao isolamento de mais de um século, as colônias italianas do interior do Espírito Santo ainda mantêm costumes dos imigrantes e muitos dos descendentes ainda falam dialetos italianos.[71]

Ficheiro:Casa Lambert.jpg
Arquitetura Italiana em Santa Teresa.

Os italianos vêem-se muito presentes na vida da sociedade capixaba. Foram eles quem fundaram muitas das cidades, e há ainda vários grupos de dança típica italiana e festas de inspiração italiana, assim como muita influência culinária. Municípios como Alfredo Chaves,[72] Venda Nova do Imigrante,[73] Afonso Cláudio,[74] Santa Teresa,[75] Mimoso do Sul,[76] Castelo,[77] Alegre, Pancas, Muniz Freire,[78] Marechal Floriano,[79] Vargem Alta e Muqui são exemplos típicos. A parte da presença massiva de pratos de origem italiana na mesa capixaba, outros aspectos, como os sobrenomes, atividades como a fabricação de queijo, macarrão, vinho e as plantações de uva, nos lembram essa forte influência. Outro exemplo são pequenas propriedades agrícolas que hoje retornam às raízes italianas para promover o agroturismo, um mercado potencialmente lucrativo. A primeira colônia de imigrantes italianos do Brasil foi construída no Espírito Santo, no município de Santa Teresa, em 1875. Os italianos começaram a chegar em peso a partir de 1879, 50 anos após os alemães.[75]

Atualmente, 65% da população (1,9 milhões de pessoas), já bastante miscigenados com outras etnias,[80] possui ascendência italiana, ou é descendente de italianos, sendo o estado brasileiro com a maior porcentagem de ítalo-descendentes na população.[81]

Alemães

Outra grande presença no estado é a dos alemães, que foram dos primeiros a cultivar o solo mais distante da costa, começaram a chegar em 1847, fundando a vila de Santa Isabel, em Domingos Martins,[82] onde foi construída a primeira Igreja Luterana com Torre da América Latina,[82] a vila de Santa Isabel foi uma das primeiras colônias de imigrantes do Brasil.[82] Assim como a comunidade italiana, ainda retém muitos aspectos da vida de antanho, como grupos de dança típicos e festas como a Sommerfest, em Domingos Martins, que também é de inspiração alemã.[83]

Outro grupo próximo ao alemão é o pomerano, que originalmente veio de uma região entre a Alemanha e Polônia,[84] que sofria com a pobreza e com as invasões polonesas e prussianas.[84] A principal atividade dos pomeranos é a agricultura, eles se concentram em Santa Maria de Jetibá,[85] e mantém muito de sua cultura e idioma preservados, seu idioma, o pomerano,[86] tem como um dos últimos refúgios o estado, onde em cidades bilíngües é usado como língua mais falada pelos habitantes, sendo até ensinado nas escolas, juntamente com o português.[87]

Afrodescendentes

A presença de negros deve-se, como em todo resto da federação, ao passado escravocrata. Nota-se a forte presença do negro no estado, desde o século XVI, com as principais concentrações em São Mateus (o maior centro de escravos da capitania), Vitória, Cachoeiro do Itapemirim. Essa concentração predominantemente no litoral onde localizavam-se os latifúndios escravistas, pois no interior, as plantações eram na forma de pequenas propriedades, cultivadas por imigrantes europeus. Segundo alguns historiadores, mesmo após 1850, com a proibição do tráfico, essa região ainda recebeu escravos provenientes do contrabando.[66]

Segundo o IBGE em 2007, 50.7% da população declara-se de cor parda.[88]

Outras etnias

Também é notável a presença no Espírito Santo de outras etnias, como a dos poloneses,[89] no município de Águia Branca, dos suíços, espalhados pelo estado, sobretudo na região serrana, entre Santa Leopoldina e Santa Maria de Jetibá,[90] dos austríacos,[91] vindos da região do Tirol, conhecidos também como tiroleses, vivendo em Santa Leopoldina, e de um pequeno grupo de belgas, luxemburgueses e libaneses, que habitam principalmente o município de Guarapari.[91]

Criminalidade

O Espírito Santo é a segunda unidade federativa mais violenta do Brasil, perdendo apenas para Alagoas, e lidera o maior índice de criminalidade da Região Sudeste do país, superando ainda mais o Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. A taxa de homicídios é de 53,6.[92]

O município mais violento do Espírito Santo e da Região Sudeste do Brasil é a Serra, na Região Metropolitana de Vitória; é também o quarto mais violento do Brasil (102,4), registrando, em 2006,[93] taxas médias de homicídio superiores apenas às dos municípios de Vitória, Viana, Cariacica, Linhares e Pedro Canário. O município com a menor taxa média de homicídios é Marechal Floriano, na Mesorregião Central Espírito-Santense, mais precisamente na Microrregião de Afonso Cláudio.[94]

Principais municípios

Venda Nova do Imigrante.
  • Afonso Cláudio é a mais importante e o maior município da região serrana. Com a maior população da região, se torna o maior centro economico e industrial da região serrana.[106]
  • Venda Nova do Imigrante é a capital nacional do agroturismo.[107] Segunda maior cidade da região serrana, perdendo apenas para Afonso Cláudio,[46] abriga os imigrantes italianos, e tem um ótimo padrão de vida.[108] O Agroturismo é muito forte e encontram-se várias fábricas de produtos do campo.[109]
  • São Mateus é uma das cidades do extremo norte, sendo a segunda cidade mais antiga do estado. Seu crescimento econômico está focado na extração de petróleo e gás natural. Na cidade está localizada o CEUNES, campus Norte da UFES. Possui forte apelo turístico, principalmente de temporada. Sua principal praia, Guriri, chega a ser conhecida nacionalmente.[110]
  • Vila Velha é a cidade mais antiga e mais populosa do estado, com quase 500 mil habitantes localizada na Grande Vitória; é também o segundo melhor IDH do estado. A cidade vem experimentando rápido desenvolvimento e progresso; nela fica também a principal rodovia estadual, a Rodovia do Sol. Possuí muitas fábricas, inclusive a maior fábrica de chocolate do Brasil, e um porto, o de Capuaba.[111]
  • Serra é o segundo município mais populoso do estado, localizado na Grande Vitória. Nele fica localizado o Porto de Tubarão, e existem vários balneários importantes no local, como Jacaraípe e Nova Almeida. A cidade possui o maior polo industrial do estado, tendo em seu territorio os centros industriais Civit I, Civit II e o TIMS. A ArcelorMittal Tubarão também se faz presente no município, sendo a maior siderúrgica do estado e uma das maiores do país.[112]
  • Cariacica, localizado na Grande Vitória, é mais populosa que a capital Vitória, porém possuí o menor IDH da região, sendo uma grande periferia da capital. A maior atividade econômica e geradora de empregos é a Fábrica da Coca-Cola, maior fábrica da empresa no Brasil. A cidade é cortada por 2 das mais importantes rodovias do Brasil, a BR-101 e a BR-262.[113]
  • Guarapari: cidade com um pouco mais de 100.000 habitantes, com forte vocação para o turismo, atrai muitos turistas de todo o Brasil, por causa de suas praias e ilhas.[114]


Política

Ver artigo principal: Política do Espírito Santo
O Palácio Anchieta, em Vitória, é a sede do poder executivo estadual.

O estado do Espírito Santo é governado por três poderes, o executivo, representado pelo governador, o legislativo, representado pela Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, e o judiciário, representado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo e outros tribunais e juízes. Também é permitida a participação popular nas decisões do governo através de referendos e plebiscitos.[116]

A atual constituição do estado do Espírito Santo foi promulgada em 1989,[117] acrescida das alterações resultantes de posteriores emendas constitucionais.[117]

A Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, em Vitória, é a sede do poder legislativo estadual.

O Poder Executivo capixaba está centralizado no governador do estado,[117] que é eleito em sufrágio universal e voto direto e secreto,[117] pela população para mandatos de até quatro anos de duração,[117] e podem ser reeleitos para mais um mandato.[117] Sua sede é o Palácio Anchieta, que desde o século XVIII é a sede do governo capixaba.[118] A residência oficial do governador fica na Praia da Costa,[119] localizada no município de Vila Velha.

O Poder Legislativo do Espírito Santo é unicameral, constituído pela Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, localizado na Enseada do Suá. Ela é constituída por 30 deputados, que são eleitos a cada 4 anos. No Congresso Nacional, a representação capixaba é de 3 senadores e 10 deputados federais.[117] A maior corte do Poder Judiciário capixaba é o Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo, localizado na Enseada do Suá. Compõem o poder judiciário os desembargadores e os juízes de direito.[117]

O Espírito Santo está dividido politicamente em 78 municípios.[120] O mais populoso deles é Vila Velha, com 413 mil habitantes,[46] sendo o município mais antigo do estado.[121] Sua região metropolitana possui aproximadamente 1,7 milhão de habitantes.[122]

Símbolos estaduais

Os símbolos do estado do Espírito Santo são: a bandeira, o brasão e o hino.[123]

Bandeira do Espírito Santo.

Bandeira

A Bandeira do Estado do Espírito Santo foi criada em 1908 pelo Dr. Jerônimo Monteiro, então presidente do estado, e adotada oficialmente em 7 de setembro de 1909. É composta por três faixas horizontais de mesmo tamanho nas cores azul, branco e rosa. As cores representam as cores das vestes de Nossa Senhora da Penha, padroeira do estado. Ao centro da segunda faixa um arco em letras azuis traz o lema "TRABALHA E CONFIA". Esse lema foi inspirado na doutrina de Santo Inácio de Loyola, fundador da ordem religiosa Companhia de Jesus: Trabalha como se tudo dependesse de ti e confia como se tudo dependesse de Deus.[124]

Brasão

Brasão do Espírito Santo.

O brasão de armas do Estado do Espírito Santo foi instituído por Decreto-Lei, em 24 de julho de 1947, e é obrigatoriamente impresso em todos os papéis oficiais do Governo do Estado. O primeiro brasão do estado foi oficializado pela lei nº 2 de 11 de junho de 1892 e adotava como emblema a constelação do cruzeiro do sul, circundada por quatro datas notáveis para o estado e em volta as palavras "Estado do Espírito Santo". Posteriormente, através do decreto nº 456 de sete de setembro de 1909[125] (revogado pela constituição brasileira de 1937),[126] o brasão adquiriu as características presentes atualmente.[127]

Os seus principais componentes e seus significados são:[128]

  • Convento da Penha: Maior monumento histórico e religioso do Estado. Nossa Senhora da Penha é padroeira, a protetora do Espírito Santo;
  • Ramo de café (à direita): Representa o principal produto agrícola capixaba (desde 1850);
  • Ramo da cana-de-acúcar (à esquerda): Representa o principal produto agrícola da economia do Estado no passado (até 1850).
  • 23 de maio de 1535: Dia de chegada de Vasco Fernandes Coutinho ao Espírito Santo e início da colonização do solo espírito-santense;
  • 12 de junho de 1817: Dia do fuzilamento, na Bahia, de Domingos José Martins, herói capixaba, um dos chefes da Revolução Pernambucana, que visava à independência do Brasil de Portugal;
  • Três estrelas (acima, embaixo e à esquerda): representam os estados vizinhos (Bahia, Rio de Janeiro e Minas Gerais).

Hino

Ver artigo principal: Hino do Espírito Santo

O hino do Estado do Espírito Santo foi criado no ano de 1894. Tem como autores Peçanha Póvoa (São João da Barra, 15 de abril de 1836 - Vitória, 17 de setembro de 1904), compondo a letra, e Arthur Napoleão (Porto, Portugal, 6 de março de 1843 - Rio de Janeiro, 12 de maio de 1925), responsável pela (música).[129] O hino foi oficializado pelo decreto-lei estadual nº 16.618 de 24 de julho de 1947.[130]


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Letra
Salve o povo espiritossantense
herdeiro de um passado glorioso
Somos nós a falange do presente
Em busca de um futuro esperançoso. >>>
Estribilho do Hino do Estado do Espírito Santo.[131]

Subdivisões

Imagem mostrando a divisão do estado de Espírito Santo em mesorregiões, microrregiões e municípios.

Mesorregiões e microrregiões

O estado do Espírito Santo é dividido estatisticamente em quatro mesorregiões (Central, Litoral Norte, Noroeste e Sul) e treze microrregiões (Vitória, Afonso Cláudio, Guarapari, Santa Teresa, Linhares, Montanha, São Mateus, Barra de São Francisco, Colatina, Nova Venécia, Alegre, Cachoeiro do Itapemirim e Itapemirim); além dos 78 municípios, segundo o IBGE.[132]

Municípios e regiões administrativas

O Espírito Santo é formado também por 78 municípios, subdivididos também em onze regiões administrativas do estado. São elas:[132]

  • Metropolitana (Grande Vitória)
  • Pólo Linhares
  • Litoral Sul
  • Pólo Afonso Cláudio (Sudoeste Serrana)
  • Litoral Norte
  • Extremo Norte

Economia

Ver artigo principal: Economia do Espírito Santo

Setor primário

Grãos de café Conilon (Robusta).
Fábrica da Garoto em Vila Velha.
Porto de Tubarão, no Município de Vitória.

O produto agrícola tradicional do estado é o café,[133] cultura que orientou a ocupação de praticamente todo o território capixaba.[134] Após uma fase de decadência no estado, o café recuperou uma posição de relativo destaque nacional.[134] Seguem-se a ele, em ordem de importância, as culturas de milho,[135] banana, mandioca, feijão, arroz e cacau.[133][135]

A criação de bovinos serviu-se de solos virgens no norte do estado, em terrenos desmatados.[16] Nessa área cria-se e engorda-se gado de corte, e ali desenvolveu-se a indústria frigorífica, cuja carne é enviada principalmente para o Rio de Janeiro, além de abastecer a região de Vitória. No sul pratica-se muito a pecuária leiteira, e o leite é comercializado, por meio de cooperativas, nos mercados do Rio de Janeiro e Vitória.[16]

De desenvolvimento mais recente são a silvicultura e a fruticultura, com aproveitamento para conservas de frutas e para a produção de celulose, destacando-se nessa última atividade alguns projetos de reflorestamento, que poderão compensar em parte o desmatamento avassalador sofrido pelo estado.[16]

O subsolo do estado é rico em minerais, inclusive petróleo. Há consideráveis reservas de calcário, mármore, manganês, ilmenita, bauxita, zircônio, monazitas e terras raras, embora nem todas em exploração. No extrativismo mineral, destaca-se a exploração, na área de Cachoeiro de Itapemirim, de reservas de mármores, calcário e dolomita.[16]

Setor secundário

Nos centros urbanos da capital e de Cachoeiro de Itapemirim concentram-se praticamente todas as principais unidades da indústria de transformação capixaba. Na grande Vitória localizam-se as indústrias siderúrgicas: Companhia Ferro e Aço de Vitória, usina de pelotização de minério de ferro da Companhia Vale do Rio Doce; madeireira, têxtil, de louças, de café solúvel, de chocolates e frigorífica. No vale do rio Itapemirim, desenvolvem-se indústrias de cimento, de açúcar e álcool e de conservas de frutas.[16]

As 10 maiores empresas industriais do Espírito Santo são a Companhia Vale do Rio Doce, ArcelorMittal, Samarco Mineração, Aracruz Celulose, Fertilizantes Heringer, ArcelorMittal Brasil, Escelsa, Garoto (a maior fábrica de chocolates da América Latina e a mais importante empresa industrial de alimentos do estado) e Sol Coqueria.[136]

Setor terciário

É deficitário o comércio do estado com as demais unidades federativas do Brasil. O valor da exportação por cabotagem, em junho de 2010, foi da ordem de US$ 1.075.429[137] e o da importação de US$ 642.997. Quanto ao seu comércio exterior, devido à exportação de minério, a situação é completamente inversa do comércio por cabotagem. O valor total da exportação para o exterior, em 2009, foi de US$ 6.510.241 e a da importação, de US$ 5.484.252.[137]

O setor terciário é pouco desenvolvido em todo o Estado.[138] No entanto, a atividade comercial adquire certa importância com as exportações de minério de ferro proveniente de Minas Gerais, através da Estrada de Ferro Vitória-Minas e é embarcado nos portos de Atalaia e ponta do Tubarão. Por outro lado, a ligação de Cachoeiro de Itapemirim à cidade do Rio de Janeiro, por rodovia pavimentada, permitiu a incorporação da região à bacia leiteira fluminense e facilitou a exportação de produtos agrícolas, como café, milho, mandioca, arroz e hortigranjeiros.[138]

Infraestrutura

Saúde

Mortalidade infantil 20,1 por mil nascimentos[139]
Médicos 15,7 por 10 mil hab. (2005)[139]
Leitos hospitalares 1,8 por mil hab. (2005).[139]

Em 2005, existiam, no Estado, 1.755 estabelecimentos hospitalares, com 7.684 leitos e 378 médicos, 35 enfermeiros diplomados e 210 auxiliares de enfermagem.[140] Em 2010, dos 1.755 hospitais existentes, 125 eram de adultos e crianças, 88 eram exclusivamente de crianças, sendo 98 gerais e 22 especializados.[140][141] Em 2005, da população, 84,4% dos capixabas tinham acesso à rede de água,[139] enquanto 75,7% se beneficiam da rede de esgoto sanitário.[139]

Educação

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Campus do IFES em Colatina.

O Estado dispunha em 2008 de uma rede de de 2.733 escolas de ensino fundamental, das quais 482 estaduais, 1.986 municipais, 1.157 particulares e 6 federais. O corpo docente era constituído de 29.282 professores, sendo que 6.777 trabalhavam nas escolas públicas estaduais, 18.146 nas escolas públicas municipais e 4.359 nas escolas particulares. Estudavam nestas escolas 553.396 alunos, dos quais 491.342 nas escolas públicas e 62.054 nas escolas particulares. O ensino médio foi ministrado em 438 estabelecimentos, com a matrícula de 139.984 alunos. Dos 139.984 discentes, 119.478 estavam nas escolas públicas e 20.506 nas particulares. Quanto ao ensino superior, em 2008, o estado possuía 91 estabelecimentos, com 6.490 professores e 89.610 discentes.[142]

Em 2004 a taxa de analfabetismo no estado era de 9,5%, uma das mais baixas do Brasil. Da população, 21,0% dos capixabas são analfabetos funcionais. O Espírito Santo é a 12ª melhor educação do Brasil, com um Índice de Desenvolvimento Humano de 0,887.[139]

As principais universidades do Espírito Santo são a Escola Agrotécnica Federal de Alegre,[143] o Instituto Federal do Espírito Santo,[144] a Universidade Federal do Espírito Santo[145] e o Centro Universitário Norte do Espírito Santo.[146]

Transportes

Terceira Ponte, ligação entre Vitória e Vila Velha.

No estado existe apenas um aeroporto administrado pela Infraero, o Aeroporto Eurico de Aguiar Salles (Vitória),[147] além dos aeroportos como o de Baixo Guandu/Aimorés, o de Cachoeiro de Itapemirim, o de Guarapari, o de Linhares e o Tancredo de Almeida Neves (São Mateus), que são de responsabilidade das suas respectivas administrações municipais.[148]

A Estrada de Ferro Vitória-Minas escoa minério de ferro de Itabira (MG) até o porto de Tubarão, e volta com carvão para siderurgia. Também faz transporte de passageiros e carga geral no vale do rio Doce. A Ferrovia Centro-Atlântica serve ao sul do estado e comunica Vitória com o estado do Rio de Janeiro. As principais rodovias são a BR-101, que corta o estado de norte a sul, pelo litoral, e a BR-262, que liga Vitória a Belo Horizonte (MG) e ao extremo oeste do país. Outras rodovias importantes são a BR-482, que atravessa Alegre e Jerônimo Monteiro e entronca com a BR-101 no distrito de Safra; a BR-342, que liga Ecoporanga a Nova Venécia, no norte do estado; e a BR-381, que liga o município de São Mateus ao município de São Paulo, passando por Nova Venécia e Barra de São Francisco.[149]

O estado possui dois portos, ambos na capital: o cais comercial de Vitória e o porto de exportação de minério de ferro de Tubarão.[149]

Energia

Atualmente a situação energética do Estado do Espírito Santo é de confiabilidade, por se conectar ao Sistema Interligado Sul/Sudeste/Centro-oeste através de um anel de transmissão. O estado produz 33% de suas necessidades, importando, consequentemente, 67% da energia requerida de FURNAS Centrais Elétricas S.A. As concessionárias de distribuição de energia elétrica operando no Espírito Santo são a Espírito Santo Centrais Elétricas S/A (Escelsa) e Empresa Luz e Força Santa Maria (ELFSM).[150]

Com seu franco desenvolvimento, expansão e a crescente demanda por fontes energéticas que sustentem de maneira consistente este processo, o Espírito Santo vem utilizando como principal energia alternativa a energia eólica. O processo consiste na conversão do vento em energia elétrica através de aerogeradores - gigantes turbinas em forma de cata-vento colocadas em pontos estratégicos onde a ação do vento é intensa.[151]

Petróleo e gás natural

Nos últimos anos, o Espírito Santo vem se destacando na produção de petróleo e gás natural. Com várias descobertas realizadas, principalmente pela Petrobras, o Estado saiu da quinta posição no ranking brasileiro de reservas, em 2002, para se tornar a segunda maior província petrolífera do País, com reservas totais de 2,5 bilhões de barris. São cerca de 140 mil barris diários. Os campos petrolíferos se localizam tanto em terra quanto em mar, em águas rasas, profundas e ultra-profundas, contendo óleo leve e pesado e gás não associado.[105]

Dentre os destaques da produção está o campo de Golfinho, localizado a norte do estado, com reserva de 450 milhões de barris de óleo leve, considerado o mais nobre. O primeiro módulo de produção do local já está em operação, com o FPSO Capixaba, e o segundo deve iniciar a operação até o final deste ano, com o FPSO Cidade de Vitória. Há ainda os campos de Jubarte, Cachalote, Baleia Franca, Baleia Azul, Baleia Anã, Caxaréu, Mangangá e Pirambu, que fazem parte do denominado Parque das Baleias, no Sul, que somam uma reserva de 1,5 bilhão de barris. O Espírito Santo é atualmente responsável por 40% das notificações de petróleo e gás natural brasileiras, conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP) desde sua criação, em janeiro de 1998.[105]

A indústria de petróleo no Espírito Santo possibilita o pagamento de royalties relacionados à exploração de petróleo e gás natural aos municípios nos quais estão localizados os campos produtores e as instalações das empresas. Para beneficiar os 68 municípios capixabas que não recebem royalties petrolíferos, o Governo do Estado criou o Fundo para Redução das Desigualdades Regionais, o primeiro projeto desta natureza aprovado no país. Os recursos são provenientes do repasse de 30% dos royalties creditados no cofre público estadual. Em vigor desde junho de 2006, a distribuição do dinheiro do fundo leva em consideração a população, o percentual de repasses do ICMS e a condição de não ser grande recebedor de royalties. As cidades que têm participação acima de 10% no ICMS e mais de 2% dos royalties não têm acesso aos recursos do Fundo.[105]

Comunicações

Os principais jornais diários editados em Vitória são a Gazeta, o mais antigo e de instalações mais modernas; o Diário, Diário Oficial do Estado e A Tribuna. Em Cachoeiro de Itapemirim, circula o Correio do Sul; em Colatina, a Folha do Norte. As principais emissoras de radiodifusão da capital são a Rádio Espírito Santo,[152] que emite em ondas médias, tropicais e de frequência modulada, a Rádio Vitória e a Rádio Capixaba, ambas em ondas médias e curtas. Os municípios de Cariacica, Colatina, Mimoso do Sul e Santa Teresa também possuem emissoras de rádio.[152] Na capital, funcionam a TVE Espírito Santo,[153] a TV Gazeta, a TV Vitória, a TV Tribuna, a TV Capixaba e a RedeTV! ES.[153] Há torres repetidoras de emissoras do Rio de Janeiro.[154]

Segurança pública

Brasão da Polícia Militar do Estado do Espírito Santo.

As principais unidades das Forças Armadas com sede no Espírito Santo são: no Exército Brasileiro, o Espírito Santo integra a 1ª Região Militar (juntamente com o estado do Rio de Janeiro) destacando aí o 38º Batalhão de Infantaria;[155] na Marinha do Brasil, o Espírito Santo faz parte do 1º Distrito Naval (com sede no Rio de Janeiro),[156] destacando-se no Estado a Escola de Aprendizes-Marinheiros; e na Força Aérea Brasileira, o Espírito Santo integra o III Comando Aéreo Regional, com sede na cidade do Rio de Janeiro,[157] destacando-se o Estado como parte integrante do Cindacta I, que forma o quadrilátero com as cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Brasília.[158]

A Polícia Militar do Estado do Espírito Santo (PMES) é uma das forças de polícia militar do Brasil, sendo responsável pelo policiamento ostensivo no Estado do Espírito Santo. Seu Quartel do Comando Geral (QCG) é situado na Avenida Maruípe, na cidade de Vitória, capital do Estado.[159]

O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Espírito Santo (CBMES) é uma Corporação cuja missão primordial consiste na execução de atividades de defesa civil, prevenção e combate a incêndios, buscas, salvamentos e socorros públicos no âmbito do estado do Espírito Santo. Ele é Força Auxiliar e Reserva do Exército Brasileiro, e integra o Sistema de Segurança Pública e Defesa Social do Brasil. Seus integrantes são denominados Militares dos Estados pela Constituição Federal de 1988, assim como os membros da Polícia Militar do Estado do Espírito Santo.[160]

A Polícia Civil do Estado do Espírito Santo é uma das polícias do Espírito Santo, Brasil, órgão do sistema de segurança pública ao qual compete, nos termos do artigo 144, § 4º, da Constituição Federal e ressalvada competência específica da União, as funções de polícia judiciária e de apuração das infrações penais, exceto as de natureza militar.[161] As principais instituições penitenciárias do estado são o Instituto de Readaptação Social (em Vila Velha) e Colônia Penal (em Viana).[162]

A Superintendência do Departamento de Polícia Federal no Espírito Santo está localizada no bairro vilavelhense do São Torquato e é responsável pelo cadastro de passaportes brasileiros de capixabas e outras pessoas residentes no Estado, controles de passageiros nacionais e estrangeiros no aeroportos internacionais e defesa mútua e obrigatória das fronteiras do Brasil como outros países sul-americanos ao lado do Exército Brasileiro, da Marinha do Brasil e da Força Aérea Brasileira.[163]

Cultura

Entidades culturais

As principais entidades culturais do estado encontram-se na capital: a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES),[164] o Instituto Histórico e Geográfico, a Associação Espírito-Santense de Imprensa, a Academia Espírito-Santense de Letras, a Associação Espírito-Santense de Juristas, a Arcádia Espírito-Santense, a Associação Médica do Espírito Santo, a Academia Feminina de Letras, o Instituto dos Advogados, o Centro Capixaba de Folclore e o Instituto Espírito-Santense de História, Geografia e Arte Religiosa.[165] Em Cachoeiro de Itapemirim há a Academia Cachoeirense de Letras.[165]

A capital conta com as bibliotecas Estadual, Municipal, do Tribunal de Justiça, dos Comerciários, Embaixador Macedo Soares (da delegacia da Fundação IBGE), Central da Universidade Federal do Espírito Santo e da Companhia Vale do Rio Doce, entre outras.[165] Em Cachoeiro de Itapemirim destacam-se as Bibliotecas Municipal, do Centro Espírita Fraternidade e Luz, do Colégio Estadual Muniz Freire e da Casa dos Braga — pequeno museu dedicado aos irmãos escritores Newton e Rubem Braga, na casa onde nasceram.[165]

Museus

Teatro Carlos Gomes, no bairro da Cidade Velha.

Na capital, o museu mais relevante é o de Arte e História, antigo Museu Histórico, desde 1966 vinculado à Universidade Federal do Espírito Santo.[166] A seção de história encontra-se em atividade no Solar de Monjardim, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e antiga Casa-Grande da Fazenda, hoje bairro de Jacutuquara.[166] A seção de arte religiosa está inserida na capela de Santa Luzia (século XVI) e possui peças que remontam à época da fundação do templo.[167] O Museu Folclórico, estabelecido na capela de Nossa Senhora das Neves, é também de competência da UFES.[167] Em Santa Teresa, há o Museu Melo Leitão, instituição criada pelo ilustre naturalista capixaba Augusto Ruschi em sua própria residência, onde também existe uma das melhores bibliotecas do mundo especializadas na fauna e na flora do país.[168] Muitos outros municípios do interior possuem também pequenas bibliotecas.[166]

O teatro mais relevante da capital é o Teatro Carlos Gomes, inaugurado em 1927 e inovado em 1970, sob a responsabilidade da Fundação Cultural do Espírito Santo, com 311 poltronas e 40 camarotes.[169]

Monumentos

Convento da Penha

São tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional os seguintes monumentos: a igreja de Nossa Senhora da Assunção (1587) e residência contígua, em Anchieta, onde morou o clérigo José de Anchieta;[170] a igreja de Nossa Senhora da Ajuda, em Viana;[171] a igreja dos Reis Magos (1558) e residência contígua, em Nova Almeida, município da Serra.[172] Em Vitória, está localizados o Solar de Monjardim,[166] a igreja de São Gonçalo Garcia (1766),[173] a igreja de Nossa Senhora do Rosário (1765)[174] e a igreja de Santa Luzia (1547).[166] Em Vila Velha, o célebre convento e igreja de Nossa Senhora da Penha,[175] localizado a 135m de altura sobre a entrada da baía de Vitória,[176] e a igreja matriz de Nossa Senhora do Santo Rosário, todos do século XVI.[177]

Folclore

Em Vitória, as festas populares tradicionais mais distintas são as de Nossa Senhora da Penha,[178] as comemorações católicas de Santo Antônio, em 13 de junho,[179] de São Pedro dos Pescadores, na praia do Suá, em 29 de junho,[180] e de Nossa Senhora da Vitória, em 8 de setembro.[181] Em Guarapari, realiza-se a festa de Nossa Senhora da Conceição, em 8 de outubro,[166] e o alardo, realizada no ciclo de Natal ou nos dias 19 e 20 de janeiro.[166] Em Cachoeiro de Itapemirim, o Dia de Cachoeiro, 29 de junho,[182] é celebrado com uma semana de eventos em que ocorrem exposição agropecuária, bailes, shows populares, desfiles e caxambu da ilha da Luz.[166] Em diversas cidades e aldeias litorâneas, como Guarapari, Marataízes, Anchieta, Piúma e Conceição da Barra, o dia de São Pedro, 29 de junho, padroeiro dos pescadores, é festejado também com procissões marítimas.[166] Em Conceição da Barra, acontece a festa do Reis de Bois, no ciclo natalino.[183]

Pontos turísticos

Moqueca capixaba.

As praias de areia monazítica de Guarapari, aconselhadas para a cura de reumatismo e artrose,[184] e o convento de Nossa Senhora da Penha, em Vila Velha, são os maiores pontos turísticos do estado.[166] Em Vitória, são locais importantes o palácio Anchieta, prédio onde funciona o governo estadual;[185] as igrejas tombadas de Santa Luzia, do Rosário e de São Gonçalo Garcia;[166] o Parque Moscoso, com concha acústica com capacidade para atrair 400 espectadores sentados;[186] o porto, com seu terminal de exportação de minério; as praias: Comprida, Suá, Camburi e do Canto;[187]

A costa capixaba é margeada de belas praias, que recebem muitos turistas — principalmente mineiros que aproveitam o sol e a água do mar e que são trajados de sunga e biquíni — no verão, sobressaindo-se Guriri, em São Mateus, Marataízes, Guarapari, Piúma, Iriri, Anchieta e Conceição da Barra, onde se situam as célebres dunas da barra do rio Itaúnas.[187]

Nas serras capixabas também são encontrados pontos de grande atração turística,[188] sobressaindo-se Domingos Martins, Santa Teresa e Rio Novo. No interior, junto à divisa com Minas Gerais, localiza-se o Parque Nacional do Caparaó.[189] O pico do Itabira e as pedras do Frade e da Freira (310m), em Cachoeiro de Itapemirim, são o símbolo maior da cidade, onde se pode visitar também a tradicional fábrica de pios de pássaros em madeira.[190]

O prato típico mais lembrado do estado é a torta capixaba,[191] feita tradicionalmente nas casas de Vitória durante a semana santa, mas também oferecida durante todo o ano aos turistas nos melhores restaurantes da capital. Sobressai-se ainda a moqueca capixaba, de peixes e frutos do mar cozidos em panelas de barro artesanais, ao molho de urucum.[192]

Festas

A cultura do estado sofre forte influência de alemães, italianos e afro-descendentes, o que gera diversas manifestações culturais e festas singulares.

Existe em Itapemirim a Tradicional Festa do Atum e do Dourado, sendo uma das principais festas da cultura pesqueira do Brasil, onde há anexado a festa o Festival de Frutos do Mar Capixaba, no distrito de Itaipava. Reúne mais de 50 mil pessoas por dia, onde tem a oportunidade de experimentar tradicionais pratos em frente ao mar, além da tradicional volta dos barcos, em que pecorrem a ilha dos Franceses e o preparo do Peixe no Rolete.[193] Há também a tradicional festa de Corpus Christi, realizada por volta dos meses de maio e junho, onde em Castelo são confeccionados tapetes artesanais em um perímetro aproximado de um quilômetro pelo entorno do centro da cidade. Esse tapetes com vários quadro e passadeiras de desenho e muito colorido são de inspiração religiosa e feitos basicamente de flores, serragem colorida e grãos. Outro importante evento é a Festa do Cafona, em Colatina, evento que reúne pessoas de todo o Brasil, que se vestem de forma inusitada e propositalmente ridícula para ouvir músicas com letras provocativas e também ridículas e fazerem coisas bizarras e obscenas. Também há o Festival de Alegre, na cidade de Alegre, importante evento do cenário musical nacional, reúne as maiores e mais populares bandas brasileiras e as vezes, até bandas estrangeiras. O maior rodeio do estado é o de Ibiraçu, onde a um encontro de música Sertaneja. O Festival de Inverno de Domingos Martins e a Festa do Vinho, são os maiores eventos da região serrana do estado.[193]

Há também várias manifestações culturais importantes, como a festa de Exposição Municipal Afonso-Claudense e a festa do Afonso-Claudense Ausente e Presente, que comemora o aniversário do município de Afonso Cláudio;[194] o Boi Pintadinho, em Muqui;[195] a Sömmerfest em Domingos Martins;[196] a Festa do Imigrante em Santa Teresa;[197] a Festa do Morango em Domingos Martins;[198] a Festa de São Benedito, na cidade de Serra;[199] e a Festa da Penha, maior festa religiosa do estado que reúne cerca de 900 mil fiéis durante a Semana Santa, no Convento da Penha em Vila Velha, durante o período são celebradas muitas missas e romarias.[200]

Carnaval de Vitória

Carnaval de Vitória 2009.

Na capital acontece o desfile das escolas de samba capixabas, que reúne no Sambão do Povo, como é conhecido o Sambódromo Capixaba, mais de cinquenta mil pessoas, fora os que desfilam, prestigiam as 14 escolas da Grande Vitória que desfilam em três dias de muita festa e animação. O desfile das escolas de samba capixabas acontece sempre uma semana antes do carnaval oficial e tem como atual campeã a Independentes de Boa Vista.[201]

A Liga Espírito-santense de Escolas de Samba (LIESES) é o órgão organizador dos desfiles em parceria com a prefeitura. Depois de dois anos em grupo único, os desfiles voltarão, em 2011, a serem divididos em dois grupos que desfilarão em 3 dias distintos.

Na quinta-feira desfilará o Grupo de Acesso com as seguintes escolas: Rosas de Ouro, Andaraí, Chegou O Que Faltava e a novata Imperatriz do Samba. Na sexta- feira e no sábado desfilará o Grupo Especial com as seguintes escolas: Independentes de Boa Vista, Mocidade Unida da Glória, Novo Império, Pega no Samba, Unidos de Jucutuquara, Unidos de Barreiros, Independente de São Torquato, Unidos da Piedade, Imperatriz do Forte e Tradição Serrana.[202]

Eventos

Os principais eventos no estado, são de entretenimento, culturais e musicais, o maior evento do estado é a Vitória Stone Fair, maior exposição de Rochas Ornamentais do mundo, porém existem vários outros de importância quase igual, voltados ao setor agropecuário e ao setor alimentício.[203] A maioria dos eventos, de pequeno, médio e grande porte, ocorre no Pavilhão de Carapina, espaço construído pelo governo do estado, para sediar eventos, no município de Serra.[204]

Esportes

No futebol, o Espírito Santo abriga dez clubes relevantes, o Desportiva Capixaba, o Espírito Santo, o Jaguaré, o Linhares, o Rio Bananal, o Rio Branco, o São Mateus, o Serra, o Vilavelhense e o Vitória,[205] todos participantes de jogos e competições da Primeira Divisão do Campeonato Capixaba de Futebol,[205] torneio vinculado à Federação de Futebol do Estado do Espírito Santo.[205]

Capixabas ilustres

Entre os principais capixabas ilustres podemos destacar Roberto Carlos, cachoeirense considerado o rei da música romântica,[206] Stênio Garcia, mimosense, ator da Rede Globo,[207] Nara Leão, vitoriense, cantora considerada a musa da Bossa Nova,[208] dentre vários outros de menor expressão.

Feriados

No Espírito Santo há dois feriados estaduais que são eles o dia da Colonização do solo espírito-santense, no dia 23 de maio, e o Dia do Servidor Público, no dia 28 de outubro.[209]

Ver também

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Este áudio foi criado a partir da revisão datada de 16 de outubro de 2009 e pode não refletir mudanças posteriores ao artigo (ajuda).

  • História e Geografia do Espírito Santo volume 9 ed. Espírito Santo: Thais Helena Moreira e Adriano Perrone. 2008 
  • «Espírito Santo (estado)». Nova Enciclopédia Barsa volume 6 ed. São Paulo: Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda. 1998. pp. pp.36–44 
  • «Espírito Santo, Estado do». Enciclopédia Mirador Internacional volume 8 ed. São Paulo: Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda. 1993. pp. pp.4171–4176 
  • «Espírito Santo». Enciclopédia Barsa volume 5 ed. São Paulo: Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda. 1973. pp. pp.455–465 
  • «Espírito Santo». Enciclopédia Delta Universal volume 6 ed. Rio de Janeiro: Delta. 1982. pp. pp. 2978–2989 

Referências

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  18. a b c d e f «Espírito Santo: História». Nova Enciclopédia Barsa volume 6 ed. São Paulo: Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda. 1998. pp. pp.39 
  19. «Conjunto de vários citações bibliográficas sobre Maria Ortiz»  Parâmetro desconhecido |accessdata= ignorado (|acessodata=) sugerido (ajuda)
  20. a b c d e f g h i j «Espírito Santo: História». Nova Enciclopédia Barsa volume 6 ed. São Paulo: Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda. 1998. pp. pp.40 
  21. OLIVEIRA, José Teixeira de (2008). «História do Espírito Santo» (PDF). Site Oficial do Arquivo Público do Estado do Espírito Santo. 231 páginas. Consultado em 19 de setembro de 2010 
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  209. Duduto Maselli (2010). «Feriados Estaduais 2010». Consultado em 12 de setembro de 2010 

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