Saltar para o conteúdo

Israel

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Estado judaico)
 Nota: Para outros significados, veja Israel (desambiguação).
Estado de Israel
מְדִינַת יִשְׂרָאֵל (hebraico)
Medīnat Yisrā'el

دَوْلَةُ إِسْرَائِيلَ (árabe)
Dawlat Isrā'īl
A bandeira tem ao centro a Estrela de Davi, símbolo do judaísmo.
A bandeira tem ao centro a Estrela de Davi, símbolo do judaísmo.
Bandeira Brasão
Hino nacional: התקווה (HaTikvá)
"A esperança"
noicon
Gentílico: israelense (português brasileiro) ou israelita (português europeu)[1][2]

Localização de Israel
Localização de Israel

Localização de Israel (em verde) e dos territórios ocupados por Israel (em verde claro) no globo.
Capital Jerusalém (reconhecimento limitado)[nota 1]
31°47′N 35°13′E
Cidade mais populosa Jerusalém
Língua oficial Hebraico
Línguas reconhecidas Árabe[nota 2]
Governo República parlamentarista unitária[3]
• Presidente Isaac Herzog
• Primeiro-ministro Benjamin Netanyahu
• Presidente do Parlamento Amir Ohana
• Presidente da Suprema Corte Esther Hayut
Legislatura Knesset
Independência do Mandato Britânico da Palestina
• Declarada 14 de maio de 1948
5 iyar 5708
• Entrada nas Nações Unidas 11 de maio de 1949[13]
Área
  • Total 20 770 / 22 072 km²[nota 3] km² (151.º)
 • Água (%) ~2
População
 • Estimativa para 2024 9 848 480[14][nota 4] hab. (93.º)
 • Censo 2008 7 412 200 hab. 
 • Densidade 368,5 hab./km2[nota 5]
391,6 hab./km² (34.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2023
 • Total US$ 537 140 bilhões*[15](47.º)
 • Per capita US$ 54 771[15] (30.º)
PIB (nominal) Estimativa de 2023
 • Total US$ 521.688 bilhões*[15]
 • Per capita US$ 53 195[15] (25.º)
IDH (2021) 0,919 (22.º) – muito alto[16]
Gini (2015) 42,8[3]
Moeda Novo shekel (NIS)
Fuso horário (UTC+2)
 • Verão (DST) (UTC+3)
Cód. Internet .il
Cód. telef. +972
Website governamental www.gov.il

Israel (em hebraico: יִשְׂרָאֵל, Yisra'el; em árabe: إِسْرَائِيلُ, Isrā'īl), oficialmente Estado de Israel (em hebraico: מדינת ישראל, transl Medīnát Isra'él, pronunciado: [mediˈnat isʁaˈʔel]; em árabe: دولة إسرائيل, Dawlát Isrā'īl, pronunciado: [dawlat ʔisraːˈʔiːl]), é uma democracia parlamentar[17] localizada no Oriente Médio, ao longo da costa oriental do mar Mediterrâneo. O país faz fronteira com o Líbano ao norte, com a Síria a nordeste, com a Jordânia e a Cisjordânia a leste, com o Egito e a Faixa de Gaza ao sudoeste, e com o golfo de Acaba, no mar Vermelho, ao sul.[nota 6] Geograficamente, contém diversas características dentro de seu território relativamente pequeno.[3][19] Israel é definido como um "Estado Judeu e Democrático" em suas Leis Básicas e é o único Estado de maioria judia do mundo.[20]

Após a adoção de uma resolução pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 29 de novembro de 1947, recomendando a adesão e implementação do Plano de Partilha da Palestina para substituir o Mandato Britânico, em 14 de maio de 1948, David Ben-Gurion, o chefe-executivo da Organização Sionista Mundial[nota 7] e presidente da Agência Judaica para a Palestina, declarou o estabelecimento de um Estado Judeu em Eretz Israel, a ser conhecido como o Estado de Israel, uma entidade independente do controle britânico.[21][22][23] As nações árabes vizinhas invadiram o recém-criado país no dia seguinte, em apoio aos árabes palestinos. Israel, desde então, travou várias guerras com os Estados árabes circundantes,[24] no decurso das quais ocupou os territórios da Cisjordânia, península do Sinai, Faixa de Gaza e colinas de Golã. Partes dessas áreas ocupadas, incluindo Jerusalém Oriental, foram anexadas por Israel, mas a fronteira com a vizinha Cisjordânia ainda não foi definida de forma permanente.[25][26][27][28] Israel assinou tratados de paz com Egito e Jordânia, porém os esforços para solucionar o conflito israelo-palestino até agora não resultaram em paz.

O centro financeiro de Israel é Telavive,[29] enquanto Jerusalém é a cidade mais populosa do país e sua capital[nota 8] (embora não seja reconhecida como tal pela comunidade internacional). A população israelense, conforme definido pelo Escritório Central de Estatísticas de Israel, foi estimada em 2024 em 9,8 milhões de pessoas, das quais 7,1 milhões eram judias. Os árabes formam a segunda maior etnia do país, com 2 milhões de pessoas e outras etnias somam 558 600 pessoas.[30] A grande maioria dos árabes israelenses são muçulmanos, além de uma população menor, mas significativa de beduínos do Negueve e os cristãos árabes. Outras minorias incluem várias denominações étnicas e etno-religiosas, como os drusos, circassianos, samaritanos, maronitas, além de outros.

Israel é uma democracia representativa com um sistema parlamentar, representação proporcional e sufrágio universal.[31][32] O primeiro-ministro serve como chefe de governo e o Knesset como o corpo legislativo unicameral do país. Israel tem uma das mais altas expectativas de vida do mundo[33] e é considerado um país desenvolvido, sendo membro da OCDE e da ONU.[34] o seu produto interno bruto (PIB) nominal foi o 29.º maior do mundo em 2023 e ocupa o 13º lugar em termos de PIB per capita ,[35] enquanto o país tem o mais alto padrão de vida do Oriente Médio.[36] No entanto, organizações como a Anistia Internacional e o Human Rights Watch têm sido críticos das políticas de Israel em relação aos palestinos, enquanto o governo dos Estados Unidos[37] e alguns países da Europa, como o Reino Unido e a Alemanha, geralmente apoiam Israel bélica e financeiramente.[38]

O primeiro registro histórico conhecido do termo Israel surge na Estela de Merneptá, monumento que celebra as vitórias militares do faraó Merneptá, datado do final do século XIII a.C.[39] O nome Israel é o único precedido pelo determinativo para povo, assinalando a sua distinção em relação às populações de cidades-Estado presentes na mesma inscrição, o que sugere uma identidade contrastante com a dos seus vizinhos.[40]

É consensual entre os acadêmicos a derivação de Israel a partir de uma forma verbal semita ocidental como śārâ (lutar, prevalecer, reinar [com]), e do elemento teofórico El ("Deus"), o que indicia que a designação poderá ter partido do próprio povo que a usou, podendo-se supor que partilharia uma identidade cultural e uma noção comum de religiosidade (culto a El), assim como, talvez, uma propensão para a guerra.[41]

A tradição judaica dá-o como acrograma hebraico das iniciais dos patriarcas e matriarcas, dos quais se originou o povo de Israel: Isaac e Jacó (י), Sara (ש), Rebeca e Raquel (ר), Abraão (א), Lia (ל). A sua etimologia é sugerida na passagem do Gênesis 32:28, na qual Jacó luta contra um anjo de Deus e o vence, após o que recebe de Deus o nome de Israel. O nome conteria, assim, o significado para a realização de um pacto entre Deus e Israel, mantendo a memória e identidade do povo através dos tempos, e definindo as regras de sua relação com o divino.[42]

O atual país foi designado por Medinat Yisrael, ou Estado de Israel, após serem rejeitadas outras propostas como Eretz Israel ("Terra de Israel"), Sião e Judeia.[43] O uso do termo hebraico israeli para se referir a um cidadão de Israel foi decidido pelo governo do país após a independência e anunciado pelo então Ministro das Relações Exteriores de Israel, Moshe Sharett.[44] Em português, os cidadãos de Israel são denominados "israelenses" (no Brasil) ou "israelitas" (em Portugal e nos PALOP).

Ver artigo principal: História de Israel

Raízes históricas

[editar | editar código-fonte]
Extensão dos reinos de Israel (azul) e Judá (amarelo) no século IX a.C.
Massada, local da batalha final da Primeira Guerra Judaico-Romana

A história da Antiga Israel abrange o período desde o século XX a.C. até à expulsão e Diáspora do povo judaico no século I, na área compreendida entre o mar Mediterrâneo, o deserto do Sinai, as montanhas do Líbano e o deserto da Judeia. Concentra-se especialmente no estudo do povo judeu neste período, e de forma secundária dos outros povos que com ele conviveram, como os filisteus, fenícios, moabitas, idumeus, hititas, madianitas, amoritas e amonitas. As fontes sobre este período são principalmente a escrita clássica como a Bíblia hebraica ou Tanakh (conhecida pelos cristãos como Antigo Testamento), o Talmude, o livro etíope Kebra Nagast e escritos de Nicolau de Damasco, Artapano de Alexandria, Fílon e Josefo. Outra fonte principal de informação são os achados arqueológicos no Egito, Moabe, Assíria ou Babilónia, e os vestígios e inscrições no próprio território.

A Terra de Israel, conhecida em hebraico como Eretz Israel, é sagrada para o povo judeu desde os tempos bíblicos. De acordo com a Torá, a Terra de Israel foi prometida aos três patriarcas do povo judeu, por Deus, como a sua pátria;[45][46] estudiosos têm colocado este período no início do 2º milênio a.C..[47] A terra de Israel guarda um lugar especial nas obrigações religiosas judaicas, englobando os mais importantes locais do judaísmo (como os restos do Primeiro e Segundo Templos do povo judeu). A partir do século X a.C.[48] uma série de reinos e estados judaicos estabeleceram um controle intermitente sobre a região que durou cerca de 150 anos, para o Reino de Israel, até à sua conquista pelos assírios em 721 a.C., e quatro séculos para o Reino de Judá, até à sua conquista por Nabucodonosor II em 586 a.C. e destruição do Templo de Salomão pelos babilónios.[49] Em 140 a.C. a revolta dos Macabeus levou ao estabelecimento do Reino Hasmoneu de Israel, cuja existência enquanto reino independente durou 77 anos, até à conquista de Jerusalém por Pompeu em 63 a.C., altura em que se tornou um reino tributário do Império Romano.[50]

Sob o domínio assírio, babilônico, persa, grego, romano, bizantino e (brevemente) sassânida, a presença judaica na região diminuiu por causa de expulsões em massa. Em particular, o fracasso na revolta de Barcoquebas contra o Império Romano em 132 resultou em uma expulsão dos judeus em larga escala. Durante este tempo os romanos deram o nome de Síria Palestina à região geográfica, numa tentativa de apagar laços judaicos com a terra. No entanto, a presença judaica na Palestina manteve-se, com o deslocamento de judeus da Judeia para a cidade de Tiberíades, na Galileia.[51] No início do século XII ainda permaneciam cerca de 50 famílias judaicas na cidade.[52]

A Mishná e o Talmud de Jerusalém, dois dos textos judaicos mais importantes, foram compostos na região durante esse período. A terra foi conquistada do Império Bizantino em 638 durante o período inicial das conquistas muçulmanas. O niqqud hebraico foi inventado em Tiberíades nessa época. A área foi dominada pelos omíadas, depois pelos abássidas, cruzados, os corésmios e mongóis, antes de se tornar parte do império dos mamelucos (1260–1516) e o Império Otomano em 1517.[53]

Embora a presença judaica na Palestina tenha sido constante, os judeus que "sempre lá estiveram" reduziam-se à pequena comunidade rural de Peki'in, árabes em tudo exceto na religião.[54] Durante os séculos XII e XIII, houve um pequeno, mas constante movimento de imigrantes judeus para a região, especialmente vindos do Norte de África.[55]

Réplica do Segundo Templo, em Jerusalém, destruído no ano 70 pelo Império Romano

Após o Decreto de Alhambra em 1492, muitos judeus expulsos de Espanha partiram para a Terra Santa,[56] embora se tenham fixado nas cidades onde viviam da caridade e do halukka enviado pelos seus pares na Diáspora.[54] Após 1517, sob o domínio Otomano, a região tornou-se uma província esquecida do Império, declinando em população devido à extrema pobreza, impostos exorbitantes, doença e falta de segurança. A população era maioritariamente muçulmana, da qual dez por cento eram católicos. Em 1777, judeus europeus começaram a voltar à região, juntando-se à pequena comunidade sefardita local.[57]

Por volta de 1800, a população judaica rondaria os três milhares,[54] vivendo sobretudo nas "Quatro Cidades Sagradas", Jerusalém, Hebrom, Safed e Tiberíades. Despreparados para a rudeza da região, sem conseguir arranjar emprego e impedidos de possuir terras, os judeus europeus viviam na miséria, sobrevivendo, mais uma vez, do halukka.[57] Já na década de 1850, os judeus chegariam mesmo a constituir pelo menos a metade da população de Safed, Tiberíades e Jerusalém.[58][59]

Sionismo e o Mandato Britânico

[editar | editar código-fonte]
Ver artigos principais: Sionismo e Mandato Britânico da Palestina
Theodor Herzl, visionário do Estado judeu, em 1901

Algumas fontes afirmam que primeira grande onda de imigração moderna, conhecida como a primeira Aliá (hebraico: עלייה), começou em 1881, quando os judeus fugiram dos pogroms na Europa Oriental.[60] Outras, no entanto, apresentam dados que demonstram que os fluxos de imigração judaica provenientes da Europa entre os anos de 1880 a 1929 tinham como destino em sua maior parte, os países americanos e não a Palestina para onde se dirigiu um número minoritário de judeus até o início da Segunda Guerra Mundial.[61]

Enquanto o movimento sionista já existia, em teoria, Theodor Herzl foi creditado como o fundador do sionismo político,[62] um movimento que inspirado no nacionalismo alemão pretendia estabelecer um Estado judaico na terra de Israel, buscando uma solução estadista para a questão judaica.[63] Em 1896, Herzl publicou Der Judenstaat ("O Estado Judeu"), que oferece a sua visão de um futuro Estado judeu. No ano seguinte, ele presidiu o primeiro Congresso Mundial Sionista.[64]

A segunda Aliá (1904–1914), começou após o pogrom de Kishinev. Cerca de 40 000 judeus se estabeleceram na Palestina.[60] Tanto a primeira quanto a segunda onda de imigrantes foi principalmente de judeus ortodoxos,[65] porém na segunda Aliá também vieram alguns socialistas pioneiros que criaram o movimento kibbutz.[66] A 2 de novembro de 1917, durante a Primeira Guerra Mundial, o Ministro Britânico de Relações Exteriores, Arthur Balfour emitiu o que ficou conhecido como a Declaração Balfour, que diz "O governo de Sua Majestade encara favoravelmente o estabelecimento na Palestina de um lar nacional para o Povo Judeu…". A pedido de Edwin Samuel Montagu e de Lord Curzon, uma linha foi inserida na declaração afirmando "que seja claramente entendido que nada será feito que possa prejudicar os direitos civis e religiosos das comunidades não judaicas na Palestina, ou os direitos e estatuto político usufruídos pelos judeus em qualquer outro país".[67]

A Declaração Balfour (1917), em apoio ao estabelecimento de uma nação judaica na Palestina

A Legião Judaica, um grupo de batalhões compostos sobretudo de voluntários sionistas, havia assistido os britânicos na conquista da Palestina. A utilização do termo ambíguo "lar nacional" alarmou os árabes e, de forma a aplacá-los, em 7 de novembro de 1918 o Reino Unido assinou com a França a Declaração Anglo-Francesa,[68] declarando como objetivo comum a ambos os países "a libertação final e completa dos povos que há muito vêm sendo oprimidos pelos turcos, e o estabelecimento de governos nacionais e administrações [na Síria, Iraque e Palestina] cuja autoridade deriva do livre exercício da iniciativa e escolha por parte das populações indígenas".[69] No entanto, em 1919, num memorando governamental interno, Balfour declarou que não tinha intenção de consultar os habitantes da Palestina sobre as suas aspirações, contrariando assim a Declaração de 1918 e a Declaração Balfour (1917) na sua promessa de não prejudicar os direitos civis e religiosos das comunidades não judaicas da Palestina.[68] A oposição árabe a este plano levou aos distúrbios de 1920 na Palestina e à formação da organização judaica conhecida como Haganah ("a Defesa", em hebraico), da qual mais tarde se separaram os grupos Irgun e Lehi.[70]

Em 1922, a Liga das Nações concedeu ao Reino Unido um mandato na Palestina em condições semelhantes à Declaração Balfour.[71] A população da área neste momento era predominantemente muçulmana, enquanto na maior área urbana da região, Jerusalém, era maioritariamente judaica.[72] A terceira (1919–1923) e a quarta Aliá (1924–1929) trouxeram 100 000 judeus para a Palestina.[60] A partir de 1921 os britânicos sujeitaram a imigração judaica a quotas e a maioria do território designado para o estado judaico foi alocado à Transjordânia.[73]

A ascensão do nazismo na década de 1930 levou à quinta Aliá, com um fluxo de 250 mil judeus. Este fluxo provocou a Revolta árabe de 1936–1939, e levou os britânicos a conter a imigração através do Livro Branco de 1939. Com países de todo o mundo recebendo refugiados judeus fugidos do Holocausto, um movimento clandestino conhecido como Aliá Bet foi organizado para transportar judeus para a Palestina.[60] Pelo final da Segunda Guerra Mundial, os judeus representavam 33% da população da Palestina, quando eram 11% em 1922.[74]

Pós-Segunda Guerra Mundial

[editar | editar código-fonte]
Em 1945, o atentado terrorista ao Hotel King David, perpetrado pelo Irgun, marcou o início da luta pela independência judaica na Palestina

Após 1942, com a rejeição do Livro Branco de 1939 por parte dos líderes sionistas, o Reino Unido tornou-se cada vez mais envolvido num conflito violento com os judeus.[75] Vários ataques armados foram levados a cabo pelos sionistas contra alvos britânicos, dos quais se destacam o assassinato do ministro de estado britânico Lord Moyne no Cairo em novembro de 1944 pelo Stern Gang, liderado por Yitzhak Shamir, e a explosão do Hotel King David pelo Irgun, liderado por Menachem Begin, em 1946. No início de 1947, o governo britânico, percebendo o encargo político e económico que estava a ser o conflito na Palestina, decidiu acabar com o Mandato, declarando que era incapaz de chegar a uma solução aceitável para ambos os lados, árabes e judeus.[76]

Plano da ONU de partilha da Palestina

[editar | editar código-fonte]

A recém-criada Organização das Nações Unidas recomendou a aplicação do plano de partição da Palestina, aprovado pela Assembleia Geral das Nações Unidas através da Resolução 181, de 29 de novembro de 1947, propondo a divisão do país em dois Estados, um árabe e um judeu. Segundo esta proposta, a cidade de Jerusalém teria um estatuto de cidade internacional — um corpus separatum — administrada pelas Nações Unidas para evitar um possível conflito sobre o seu estatuto.[77]

Plano da ONU de 1947

A partição proposta pelo Comitê Especial das Nações Unidas para a Palestina (UNSCOP, pela sigla em inglês) concedia ao terço populacional judeu 56% do território, deixando aos dois terços árabes 44% da terra. A divisão demográfica dos dois putativos países significava que no estado árabe deveriam viver 818 mil palestinos, hospedando 10 mil judeus. No estado judeu, viveriam 438 mil palestinos entre 499 mil judeus. O novo Estado judaico detinha a grande maioria das terra férteis e, das 1 200 aldeias palestinas, aproximadamente 400 estavam incluídas em seu interior.[78][79]

A Agência Judaica aceitou o plano,[80] embora nunca tivesse afirmado que limitaria o futuro Estado judaico à área proposta pela Resolução 181. A 30 de novembro de 1947 a Alta Comissão Árabe rejeitou o plano, na esperança de que o assunto fosse revisto e uma proposta alternativa apresentada. Nesta altura, a Liga Árabe não considerava ainda uma intervenção armada na Palestina, à qual se opunha a Alta Comissão Árabe.[81]

No dia seguinte à rejeição do plano, o conflito armado estendeu-se a toda a Palestina. As organizações paramilitares sionistas, em especial o Haganah e os voluntários internacionais que se lhes juntaram, iniciaram o que David Ben Gurion chamou de "defesa agressiva", na qual qualquer ataque árabe seria respondido de forma decisiva, com destruição do lugar, expulsão dos seus moradores e captura da posição. Em março de 1948 foi colocado em prática o Plano Dalet, com o objectivo de capturar aldeias, bairros e cidades árabes.[82]

No mês seguinte, dois importantes acontecimentos geraram ondas de choque através da Palestina e de todo o mundo árabe: A morte de Abd al-Qader al-Husseini defendendo a aldeia árabe de Al-Qastal, e o massacre da aldeia de Deir Yassin, perpetrado pelo Irgun e pelo Stern Gang. Estes acontecimentos levaram os países árabes, reunidos na Liga Árabe, a considerar uma intervenção na Palestina com os seus exércitos regulares.[82] A economia árabe-palestina desmoronou e 250 000 árabes-palestinos fugiram ou foram expulsos.[83]

Independência

[editar | editar código-fonte]
David Ben-Gurion faz a Declaração de Independência do Estado de Israel em 14 de maio de 1948
Bandeira de Israel erguida por soldados das FDI após a vitória na guerra árabe-israelense de 1948

Em 14 de maio de 1948, um dia antes do fim do Mandato Britânico, a Agência Judaica proclamou a independência, nomeando o país de Israel. No dia seguinte, cinco países da Liga Árabe, Egito, Síria, Jordânia, Líbano e Iraque, apoiados pela Arábia Saudita e pelo Iêmen, invadiram[84] o território do antigo Mandato Britânico da Palestina, iniciando a Guerra árabe-israelense de 1948.[85] Marrocos, Sudão, Iêmen e Arábia Saudita também enviaram tropas para ajudar os invasores. Após um ano de combates, um cessar-fogo foi declarado e uma fronteira temporária, conhecida como Linha Verde, foi estabelecida. Os territórios anexados da Jordânia tornaram-se conhecidos como Cisjordânia e Jerusalém Oriental, o Egito assumiu o controle da Faixa de Gaza.

Israel foi admitido como membro das Nações Unidas em 11 de maio de 1949.[86] Durante o conflito de 1948, 711 000 árabes, de acordo com estimativas das Nações Unidas, ou cerca de 80% da população árabe anterior, fugiram do país.[87] O destino dos refugiados palestinos de hoje é um grande ponto de discórdia no conflito israelo-palestino.[88][89] Em retaliação, os governos de diversos países árabes e muçulmanos iniciaram uma política de perseguição e expulsão de suas populações judaicas, que resultou no êxodo de cerca de 700 mil pessoas, a maioria absorvida por Israel, entre o final da década de 1940 e o início da década de 1970.[90]

Nos primeiros anos do Estado, o Sionismo trabalhista, movimento sionista liderado pelo então Primeiro-ministro David Ben-Gurion dominava a política israelita.[91][92] Esses anos foram marcados pela imigração maciça dos sobreviventes do Holocausto e um influxo de judeus perseguidos em terras árabes. A população de Israel aumentou de 800 000 para dois milhões entre 1948 e 1958.[93] A maioria dos refugiados que chegaram sem posses e foram alojados em campos temporários conhecidos como ma'abarot. Em 1952, mais de 200 000 imigrantes viviam nestas "cidades tenda". A necessidade de resolver a crise levou Ben-Gurion a assinar um acordo com a Alemanha Ocidental que desencadeou protestos em massa de judeus que eram contrários à ideia de Israel "fazer negócios" com a Alemanha.[94] Durante a década de 1950, Israel foi atacado constantemente por militantes, principalmente a partir da Faixa de Gaza, que estava sob controle egípcio.[95] Em 1956, Israel criou uma aliança secreta com o Reino Unido e a França destinada a recapturar o canal do Suez, que os egípcios tinham nacionalizado (ver Guerra do Suez). Apesar da captura da península do Sinai, Israel foi forçado a recuar devido à pressão dos Estados Unidos e da União Soviética, em troca de garantias de direitos marítimos de Israel no mar Vermelho e no Canal.[96]

No início da década seguinte, Israel capturou Adolf Eichmann, um dos criadores da Solução Final escondido na Argentina, e o trouxe para julgamento.[97] O julgamento teve um impacto importante sobre a conscientização do público sobre o Holocausto,[98] Eichmann foi única pessoa executada por Israel,[99] embora John Demjanjuk tivesse sido condenado a morrer antes de sua condenação ser anulada pela Suprema Corte de Israel.[100]

Conflitos e tratados de paz

[editar | editar código-fonte]
Militares israelenses ao lado de uma aeronave árabe destruída durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967

Ao longo dos anos os países árabes recusaram-se a manter relações diplomáticas com Israel não reconhecendo a existência do Estado judeu e, além disso, árabes nacionalistas liderados por Nasser lutaram pela destruição do Estado judeu.[102][103] Em 1967, o Egito, a Síria e a Jordânia mandaram suas tropas até as fronteiras israelenses, expulsando as forças de paz da ONU e bloqueando o acesso de Israel ao mar Vermelho. Israel viu essas ações como um casus belli para um conflito, iniciando a Guerra dos Seis Dias. Israel conseguiu uma vitória decisiva nesta guerra e capturou os territórios árabes da Cisjordânia, faixa de Gaza, península do Sinai e as colinas de Golã.[104] Desde 1949 a chamada Linha Verde passou a ser a fronteira administrativa entre Israel e os territórios ocupados. As fronteiras de Jerusalém foram ampliadas por Israel que incorporou Jerusalém Oriental. A Lei de Jerusalém, promulgada em 1980, reafirmou esta medida e reacendeu polêmica internacional sobre o estatuto de Jerusalém.[105]

O fracasso dos Estados Árabes na guerra de 1967 levou ao surgimento de organizações não estatais árabes no conflito, sendo a mais importante a Organização de Libertação da Palestina (OLP), que foi concebida sob o lema "a luta armada como única forma de libertar a pátria".[106][107] No final da década de 1960 e início da década de 1970, grupos palestinos[108][109] lançaram uma onda de ataques contra alvos israelenses ao redor do mundo,[110] incluindo um massacre de atletas israelitas nos Jogos Olímpicos de Verão de 1972, em Munique na Alemanha. Israel reagiu com a Operação Cólera de Deus, no decurso da qual os responsáveis pelo massacre de Munique foram encontrados e executados.[111] Em 6 de outubro de 1973, no Yom Kippur, dia mais santo do calendário judaico, os exércitos do Egito e da Síria lançaram um ataque surpresa contra Israel. A guerra terminou em 26 de outubro com o êxito israelense, que conseguiu repelir as forças egípcias e sírias, porém sofrendo grandes perdas.[112] Um inquérito interno exonerou o governo israelense da responsabilidade pelo conflito, porém a insatisfação popular forçou a então Primeira-Ministra Golda Meir a renunciar.[113]

Begin, Carter e Sadat em Camp David, no momento da assinatura do tratado de paz israelo-egípcio

As eleições de 1977 do Knesset marcaram uma virada importante na história política israelense, quando o Partido Likud, de Menachem Begin, assumiu o controle do governo, que até então era dominado pelo Partido Trabalhista.[114] Mais tarde, no mesmo ano, o então Presidente Egípcio Anwar El Sadat fez uma visita a Israel e falou perante o Knesset, esta foi a primeira vez que um chefe de Estado árabe reconheceu o Estado de Israel.[115] Nos dois anos que se seguiram, Sadat e Menachem Begin assinaram o Acordo de Camp David e o Tratado de Paz Israel-Egito.[116] Israel retirou-se da península do Sinai e concordou em iniciar negociações sobre uma possível autonomia para palestinos em toda a Linha Verde, um plano que nunca foi executado. O governo israelense começou a encorajar assentamentos judeus no território da Cisjordânia, criando atritos com os palestinos que viviam nessas áreas.[117]

Em 7 de junho de 1981, Israel bombardeou pesadamente o reator nuclear Osirak no Iraque durante a chama Operação Ópera, com fim de desabilitá-lo. A inteligência israelense tinha uma suspeita de que o Iraque pretendia utilizar este reator para o desenvolvimento de armas nucleares. Em 1982, Israel interveio na Guerra Civil Libanesa, destruindo as bases da Organização de Libertação da Palestina, que, em resposta, lançou ataques e mísseis ao norte de Israel. Esse movimento se desenvolveu para a Guerra do Líbano de 1982.[118] Israel retirou a maior parte se suas tropas do Líbano, em 1986, mas manteve uma "zona de segurança" até 2000. A Primeira Intifada, um levante palestino contra Israel, eclodiu em 1987,[119] com ondas de violência nos territórios ocupados. Ao longo dos seis anos seguintes, mais de mil pessoas foram mortas, muitas das quais por atos internos de violência dos palestinos.[120] Durante a Guerra do Golfo em 1991, a OLP e os palestinos apoiaram os ataques de mísseis lançados contra Israel pelo líder iraquiano Saddam Hussein, na tentativa de provocar a entrada de Israel para a guerra.[121][122]

Yitzhak Rabin e Yasser Arafat dão as mãos, acompanhados por Bill Clinton, quando ocorreu a assinatura dos Acordos de Oslo, em 13 de setembro de 1993

Em 1992, Yitzhak Rabin tornou-se Primeiro-Ministro, ele e seu partido estabeleceram compromissos com os vizinhos de Israel.[123][124] No ano seguinte, Shimon Peres e Mahmoud Abbas, em nome de Israel e da OLP, assinaram os Acordos de paz de Oslo, que deram à Autoridade Nacional Palestina o direito de autogovernar partes da Cisjordânia e da Faixa de Gaza.[125] A intenção era o reconhecimento do direito do estado de Israel existir e uma forma de dar fim ao terrorismo. Em 26 de outubro de 1994 foi assinado o Tratado de paz Israel-Jordânia, sendo a Jordânia o segundo país árabe que normalizou suas relações com Israel.[126] O apoio público dos árabes aos Acordos foi danificado pelo Massacre do Túmulo dos Patriarcas,[127] pela continuação dos assentamentos judeus, e pela deterioração das condições econômicas. O apoio da opinião pública israelense aos Acordos diminuiu quando Israel foi atingido por ataques suicidas palestinos.[128] Em novembro de 1995 o assassinato de Yitzhak Rabin por um militante de extrema-direita judeu, chocou o país.[129]

No final da década de 1990, Israel, sob a liderança de Benjamin Netanyahu, desistiu de Hebrom,[130] assinando o Memorando de Wye River, dando maior controle da região para a Autoridade Nacional Palestina.[131] Ehud Barak, eleito primeiro-ministro em 1999, começou por retirar forças israelenses do sul do Líbano, realizando negociações com a Autoridade Palestina Yasser Arafat e o então Presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, durante a Cúpula de Camp David de 2000. Durante esta cimeira, Barak ofereceu um plano para o estabelecimento de um Estado palestino na Faixa de Gaza e 91% da Cisjordânia, retendo porém o controlo sobre todas as fronteiras e principais cursos de água, e anexando definitivamente 12% do Vale do Jordão, a região mais fértil da Cisjordânia, a favor de Israel, reservando-se ainda o direito de permanecer entre 12 a 30 anos em outros 10% dessa região.[132] Yasser Arafat rejeitou o acordo, exigindo como pré-condição para as negociações a retirada de Israel para as fronteiras de junho de 1967.[133] Após o colapso das negociações, começou a Segunda Intifada.[134][135] Ariel Sharon foi escolhido como novo primeiro-ministro em 2001 durante uma eleição especial. Durante seu mandato, Sharon realizou seu plano de retirada unilateral da Faixa de Gaza e também liderou a construção da barreira israelense da Cisjordânia.[136] Em janeiro de 2006, depois de sofrer um grave acidente vascular cerebral que o deixou em coma, Ariel Sharon deixou o cargo e suas competências foram transferidas para o gabinete de Ehud Olmert.[137]

Muro da Cisjordânia em 2004

Em julho de 2006, um ataque da artilharia do Hezbollah a comunidades da fronteira norte de Israel e um rapto de dois soldados israelenses desencadeou a Segunda Guerra do Líbano.[138][139][140] Os confrontos duram por um mês até um cessar-fogo (Resolução 1701 da Organização das Nações Unidas) mediado pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Em 27 de novembro de 2007, o Primeiro-Ministro israelense Ehud Olmert e o Presidente palestino Mahmoud Abbas concordaram em negociar sobre todas as questões e lutar por um acordo até ao final de 2008. Em abril de 2008, o presidente sírio Bashar al-Assad disse a um jornal do Catar que a Síria e Israel tinham vindo a discutir um tratado de paz por um ano, com a Turquia como mediador. Isto foi confirmado por Israel, em maio de 2008.[141]

No final de dezembro de 2008, o cessar-fogo entre o Hamas e Israel acabou após foguetes serem disparados a partir da Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas. Israel respondeu com uma série de intensos ataques aéreos.[142] Em resposta, protestos eclodiram em todo o mundo.[143] Em 3 de janeiro de 2009, tropas israelitas entraram em Gaza marcando o início de uma ofensiva terrestre.[144]

Em julho de 2014 eclodiu outro conflito entre as forças militares de Israel e o Hamas, na Faixa de Gaza.[145] A guerra, que durou quase dois meses, matou mais de 2 000 pessoas, incluindo 70 israelenses.[146] No dia 07 de outubro de 2023, o Hamas iniciou uma ofensiva ao sul de Israel na fronteira com a faixa de Gaza. Eles reivindicaram o ataque como sendo uma grande operação para a retomada do território. Em resposta, o primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu declarou guerra contra o Hamas.[147]

Ver artigo principal: Geografia de Israel
Imagem de satélite do território israelense durante o dia e à noite

O Estado de Israel, em sua área total de 27 800 km², é descrito dentro das linhas de cessar-fogo e do autogoverno da Palestina. De forma alongada e estreita, tem em seu comprimento 470 km, e em sua largura máxima, 135 km. Suas fronteiras estão entre o Líbano, a Síria, a Jordânia, o Egito e o mar Mediterrâneo.[17][148][149]

Dividido em quatro regiões geográficas — três faixas paralelas e uma grande área árida — tem em sua planície costeira do Mediterrâneo, os sítios mais férteis, que avançam em um total de quarenta quilômetros para o interior do país. A nordeste, nascem suas cadeias de montanhas, onde localiza-se ainda o planalto de Golan, formado por rochas de basalto, resultantes de erupções vulcânicas, que beiram o Vale do Hula. Seguindo a cadeia rochosa, localizam-se as montanhas da Galileia, compostas de rocha calcária branda e dolomita, que atingem até 1 200 m de altura.[148]

Acompanhando as cadeias montanhosas seguem córregos que mantém a região verde por todo o ano. Entre as montanhas da Galileia e da Samaria, encontra-se o Vale de Jizreel, dita a região mais agrícola de Israel. Seguindo a cadeia rochosa para o sul, vê-se o Negueve, que compõe quase a metade do território.[150] Adiante, esta área torna-se mais árida, composta por planícies de arenito em cumes de pedras, crateras, platôs, montanhas ainda mais altas e três crateras erosivas, cuja maior mede 35 km de comprimento, de clima seco. Próximo a Eilat e ao mar Vermelho, a paisagem apresenta agudas elevações compostas por granito cinza e vermelho e arenito.[148]

Mar da Galileia, o maior lago de água doce do país.
Paisagem típica no deserto de Negev.

Ao oriente, percebe-se a fenda Sírio-Africana, divisora da crosta terrestre. Ao contrário do sul semiárido, o oriente é sua área setentrional e fértil, além de ser atravessada de norte a sul pelo rio Jordão, que possui um total de trezentos quilômetros. Este rio, nascido de neves do monte Hermon derretidas no verão, atravessa o vale do Hula, e o mar da Galileia, o maior reservatório de água potável do país situado entre as montanhas e o Planalto de Golan, e desemboca no mar Morto, o ponto mais baixo da superfície terrestre.[151] [nota 9]

Mesmo cheio durante a estação das chuvas, o rio Jordão é raso e estreito, com profundidade máxima de 5,20 metros e largura máxima de 18,30 metros.[152] Ao sul do mar Morto, encontra-se o Aravá,[153] chamada savana de Israel, que se estende até o golfo de clima sub-tropical e águas profundas, com recifes de corais e uma variada fauna marinha.[154]

Israel segundo a classificação climática de Köppen-Geiger

As temperaturas variam muito em Israel, principalmente durante o inverno. As regiões montanhosas do país são frias, inclusive com ocorrência de neve; o pico do monte Hérmon é coberto por neve na maior parte do ano e Jerusalém recebe pelo menos uma queda de neve por ano.[155]

Entretanto, cidades costeiras, como Telavive e Haifa, têm clima mediterrâneo típico, com frio e chuva durante o inverno e com verão quente e seco. A maior temperatura no continente asiático (53,7 °C) foi registrada em 1942 no kibutz Tirat Zvi, no norte do vale jordaniano.[156]

De maio a setembro, a chuva em Israel é rara.[157][158] Com os escassos recursos hídricos, Israel tem desenvolvido diversas tecnologias de economia de água, incluindo irrigação por gotejamento.[159] Os israelenses também aproveitam a grande incidência de luz solar para a produção de energia solar, tornando Israel a nação líder em energia solar em uso per capita.[160]

Biodiversidade

[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Meio ambiente de Israel
Campo repleto de Anemone coronaria, a flor nacional de Israel

A fauna e a flora nacionais são diversificadas, devido, em parte, à sua localização, na junção de três continentes. Na vida vegetal, mais de 2 800 plantas já foram catalogadas, entre o papiro e a peônia vermelho-coral brilhante. Ao longo do território há ainda um misto de flores cultivadas e plantas nativas: íris, açucena e tulipa, misturam-se ao açafrão e à cila, chamadas litófitas.[161]

Já em meio à vida animal de Israel, há uma grande variedade de espécies de borboletas e pássaros, entre 135 para um e 380 para o outro. Gazelas, raposas, gatos selvagens e outros mamíferos, formam a fauna dos bosques; Cabritos monteses vivem nos rochedos desertos; e camaleões e cobras juntam-se a oitenta espécies nativas de lagartos. Para preservar a vida das espécies animal e vegetal, o governo criou o Fundo Nacional Judaico, que atua na acumulação de água, no reflorestamento e na sua manutenção.[161]

Além disso, severas leis foram adotadas a fim de preservar a vida natural, tornando um ato ilegal até mesmo a retirada de uma flor nascida na beira da estrada; e a conscientização da população é promovida através de atos públicos como excursões guiadas, campanhas de esclarecimento, publicações e dentro das escolas.[161]

Ver artigos principais: Demografia de Israel e Israelenses
Pirâmide etária de Israel

Em 2024, a população de Israel era estimada em quase dez milhões de pessoas, sendo que 73,2% eram, de acordo com o governo, judeus israelenses.[30] Árabes são aproximadamente 21,1% da população do país, com os 5,7% restantes identificaram-se como membros de outras minorias étnicas, como drusos, beduínos e circassianos, bem como cristãos ortodoxos orientais de ascendência armênia e assíria.[30] Segundo dados de 2009, mais de 300 000 cidadãos de Israel viviam em assentamentos na Cisjordânia,[162] como Ma'ale Adummim e Ariel e as comunidades que antecederam a criação do Estado, mas foram restabelecidas após a Guerra dos Seis Dias, em cidades como Hebrom e Gush Etzion. Cerca de 18 000 israelenses vivem nas colinas de Golã. Em 2006, havia 250 000 judeus residentes em Jerusalém Oriental. O número total de colonos israelenses é superior a 500 000 (6,5 por cento da população). Cerca de 7 800 viviam em assentamentos israelenses na Faixa de Gaza até terem sido evacuados pelo governo como parte do seu plano de retirada de 2005.

Ao longo da última década, os fluxos migratórios têm, também, incluído um número significativo de imigrantes não judeus de países como a Romênia, Tailândia, República Popular da China e vários países da África e da América do Sul; estimar um número exato é difícil devido à presença de imigrantes ilegais, mas as estimativas executadas na região apresentaram cerca de 200 000 pessoas.[163] A retenção da população de Israel desde 1948 é a mesma ou maior, quando comparado para outros países com imigração maciça.[164]

Placa em três idiomas: hebraico, árabe e inglês, respectivamente

A emigração da população israelense (yerida) para outros países, principalmente para os Estados Unidos e o Canadá, é descrito por demógrafos como modesta,[165] mas é muitas vezes citada pelos ministérios do governo israelense como uma ameaça importante para o futuro de Israel.[166]

Israel foi criado com o propósito de ser uma pátria para o povo judeu e é muitas vezes referida como o Estado judeu. A Lei do retorno concede a todos os judeus e os de linhagem judaica o direito à cidadania israelense.[167] Um pouco mais de três quartos, ou 75,5 por cento, da população são judeus de várias origens judaicas. Aproximadamente 68 por cento dos judeus israelenses nasceram no país, 22 por cento são imigrantes da Europa e das Américas e 10 por cento são imigrantes da Ásia e da África (incluindo o mundo árabe).[168]

Israel tem duas línguas reconhecidas: hebraico e árabe. Desde julho de 2018, o hebraico é o idioma oficial do estado e suas instituições e é falada pela maioria da população.[169] O árabe se tornou uma língua com "status especiais" e é falado pela minoria árabe e por judeus que imigraram a partir de países árabes. A maioria dos israelenses se comunica razoavelmente bem em inglês: muitos programas de televisão são em inglês e, em muitas escolas, se ensina inglês. Como um país de imigrantes, dezenas de línguas podem ser ouvidas nas ruas de Israel. Um grande afluxo de pessoas da antiga União Soviética e da Etiópia fizeram, do russo e do amárico, línguas faladas em Israel. Entre 1990 e 1994, a imigração de judeus da antiga União Soviética fez com que a população israelense aumentasse em doze por cento.[170]

Urbanização

[editar | editar código-fonte]
Religião em Israel (2017)[172]
Religião Porcentagem
Judaísmo
  
82,7%
Islamismo
  
10,1%
Sem religião
  
3,7%
Cristianismo
  
2,1%
Outros
  
1,4%
Ver artigo principal: Religião em Israel
O Muro das Lamentações (o local mais sagrado do judaísmo), com o Domo da Rocha ao fundo (um dos locais mais sagrados do islamismo), em Jerusalém

A afiliação religiosa dos judeus israelitas varia muito: 55 por cento dizem que são "tradicionais", enquanto 20 por cento consideram-se "judeus seculares", 17 por cento definem-se como "sionistas religiosos"; os finais 8 por cento definem-se como "judeus haredi".[173]

Perfazendo até 16,2 por cento da população, os muçulmanos constituem a maior minoria religiosa de Israel. Dos cidadãos árabes de Israel, que representam 19,8 por cento da população, mais de quatro quintos (82,6 por cento) são muçulmanos. Dos restantes árabes israelenses, 8,8 por cento são cristãos e 8,4 por cento são drusos.[174] Membros de muitos outros grupos religiosos, incluindo budistas e hindus, mantêm presença em Israel, embora em menor número.[175] Os cristãos totalizam 2,1% da população de Israel e são constituídos de árabes cristãos e judeus messiânicos.[176]

A cidade de Jerusalém é um lugar sagrado para judeus, muçulmanos e cristãos, pois sedia lugares que são fundamentais para suas crenças religiosas, como o Muro das Lamentações, o Monte do Templo, a Mesquita de Al-Aqsa e a Igreja do Santo Sepulcro. Outros monumentos religiosos de importância estão localizados na Cisjordânia, entre eles o local de nascimento de Jesus, a tumba de Raquel em Belém e a Caverna dos Patriarcas, em Hebrom. O centro administrativo da Fé Bahá'í e do Santuário do Báb estão localizadas no Centro Mundial Bahá'í em Haifa e do líder da fé, enterrado no Acre. Não existe uma comunidade Baha'i em Israel, embora seja um destino de peregrinações. Pessoas que seguem a Fé Baha'i em Israel não ensinam a sua fé a israelenses seguindo uma política rigorosa.[177][178]

Centro Mundial Bahá'í, em Haifa, o centro administrativo e espiritual da religião Fé Bahá'í

Israel figura entre os dez países com maior número de ateus ou agnósticos, e, com um total de 25,6 por cento da população declarando-se ateísta, fica na quarta posição por países com maior proporção de ateístas no mundo.[179]

A grande maioria das pessoas seculares em Israel são de etnia judaica. Muitos judeus respeitam os feriados religiosos como algo comum, uma data estabelecida pelo governo, não são como seus pais ou avós, que tinham fé na religião, afinal este era o legado de séculos passados de geração a geração, elo que unia o povo judeu e dava a ele um sentido de pertença a uma mesma comunidade. Hoje, os sabras já não sentem tanto a necessidade de seguir preceitos religiosos. Mesmo que entre os árabes haja também alguns indivíduos ateus ou não religiosos, é mais comum entre os árabes de Israel, como um todo, encontrar pessoas bastante ligadas à religião, sejam elas cristãs ou muçulmanas, especialmente entre esses últimos. Embora as religiões, tanto o judaísmo quanto o islã, sejam responsáveis por uma boa parte do conflito árabe-israelense (por exemplo na questão de Jerusalém), a fé religiosa não é mais determinante na vida das pessoas, pelo menos para a maior parte dos judeus, que estão cada vez mais seculares (à exceção dos haredim). Os judeus laicos continuam a compartilhar um sentimento de identidade e a crença num destino comum, porém não mais é a fé que determina esse destino. Ainda assim, preocupa a radicalização de uma parcela dos líderes religiosos que têm bastante influência na política nacional. Há um certo medo da sociedade em geral de que o laicismo deixe de contar com o apoio dos políticos, com um aumento do poder dos ultraortodoxos.[180]

Governo e política

[editar | editar código-fonte]
Interior do Knesset, o parlamento israelense

Israel é uma democracia parlamentar[3] e o Presidente de Israel é o chefe de estado, mas suas funções são em grande parte simbólicas.[181] Um membro do Parlamento apoiado pela maioria dos parlamentares torna-se o Primeiro-Ministro, normalmente o presidente do maior partido. O Primeiro-ministro é o chefe de governo e chefe do Gabinete.[181] Israel é governado por um parlamento composto por 120 membros, conhecido como Knesset. A composição do Knesset é baseada na representação proporcional dos partidos políticos.[182]

As eleições parlamentares são realizadas a cada quatro anos, mas o Knesset pode dissolver o governo, a qualquer momento, por falta de confiança na votação. O processo de paz, o papel da religião no estado e escândalos políticos têm causado ruptura de coalizões ou a antecipação das eleições.[183] As Leis Básicas de Israel funcionam como uma constituição não escrita. Em 2003, o Knesset começou a redigir uma constituição oficial baseada nestas leis.[3][184]

Em 2012, Israel foi classificado na 92ª posição no Índice de Liberdade de Imprensa, elaborado pela organização Repórteres Sem Fronteiras, a classificação mais alta da região.[185] O relatório Freedom in the World de 2013, divulgado anualmente pela organização norte-americana Freedom House e que tenta medir o grau de democracia e de liberdade política dos países, classificou Israel como a única nação livre do Oriente Médio e do norte da África.[186]

Sistema judicial

[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Sistema Judiciário de Israel

Israel tem três níveis no sistema judicial. O nível mais baixo são magistrados judiciais, situados na maioria das cidades do país. Acima deles são tribunais de comarca, servindo simultaneamente como tribunais de apelação e tribunais de primeira instância, estão situados em cinco dos seis distritos de Israel. O terceiro nível e o mais elevado é a Suprema Corte de Israel, situada em Jerusalém. Serve um papel duplo como o mais alto tribunal de apelação e de Supremo Tribunal de Justiça. Nesta última função, o Supremo Tribunal dita as regras como um tribunal de primeira instância, permitindo que os indivíduos, os cidadãos e não cidadãos, façam uma petição contra as decisões das autoridades estatais.[187][188]

Suprema Corte de Israel, em Jerusalém

Israel não é um membro do Tribunal Penal Internacional pois teme que o tribunal seja tendencioso contra ele, devido as pressões políticas de outros países membros.[189] Israel combina os sistemas jurídicos de common law inglês, o Sistema romano-germânico (ou 'civil law'), e as leis judaicas.[3] esse sistema é baseado no princípio do stare decisis e é um sistema acusatório, onde as partes envolvidas no fato trazem provas perante o tribunal. Os processos do Tribunal são julgados por juízes profissionais, em vez de jurados.[187] Casamento e divórcio estão sob a jurisdição dos tribunais religiosos: judeus, muçulmanos, drusos e cristãos.

A Lei Básica: Dignidade Humana e Liberdade visa defender os direitos humanos e das liberdades em Israel.[190] Israel foi classificada em 2009 como "livre" pela Freedom House em função do nível dos direitos civis e políticos;[191] os "Territórios Ocupados Israel/Autoridade Palestina" foram classificados como "não livres".[192] No mesmo ano, os Repórteres sem Fronteiras classificaram Israel na 93ª posição entre 175 países em termos de liberdade de imprensa, ultrapassada em termos regionais pelo Kuwait, pelo Líbano e pelos Emirados Árabes Unidos. A Freedom House classificou o país como "parcialmente livre" em termos de liberdade de imprensa.[193] Grupos como a Anistia Internacional[194] e Human Rights Watch,[195] reprovam Israel em relação aos direitos humanos para o conflito árabe-israelense. As liberdades civis de Israel permitem a autocrítica, a partir de grupos como B'Tselem, uma organização israelense de direitos humanos.[196]

Relações internacionais

[editar | editar código-fonte]
Ministério das Relações Exteriores
Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, em um encontro com o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em outubro de 2017

Israel mantém relações diplomáticas com 161 estados e tem 94 missões diplomáticas em todo o mundo.[197] Apenas três membros da Liga Árabe normalizaram suas relações com Israel, o Egito e a Jordânia assinaram tratados de paz em 1979 e 1994, respectivamente, e a Mauritânia optou por manter relações diplomáticas completas com Israel desde 1999. Dois outros membros da Liga Árabe, Marrocos e Tunísia, que tinham algumas relações diplomáticas com Israel, encerram suas relações no início da Segunda Intifada, em 2000.[198] Desde 2003, Marrocos mantém laços econômicos com Israel, e o Ministro das Relações Exteriores de Israel visitou o país.[199] Como resultado da Operação Chumbo Fundido em 2009, Mauritânia, Catar, Bolívia e Venezuela suspenderam relações políticas e econômicas com Israel.[200][201] Sob a lei israelense, Líbano, Síria, Arábia Saudita, Iraque e Iêmen são considerados países inimigos[202] e os cidadãos israelenses não podem visitá-los sem a permissão do Ministério do Interior.[203] Desde 1995, Israel tem sido membro do Diálogo Mediterrâneo, que promove a cooperação entre sete países da Bacia do Mediterrâneo e os membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).[204]

Os Estados Unidos, Turquia, Alemanha, Reino Unido e Índia estão entre os mais próximos aliados de Israel. Um estudo revelou que a Índia era a nação mais pró-Israel do mundo seguida pelos Estados Unidos.[205] Os Estados Unidos foram o primeiro país a reconhecer o Estado de Israel, seguidos pela União Soviética. Os Estados Unidos consideram Israel como seu principal aliado do Sudoeste Asiático, baseado em valores políticos e religiosos comuns.[206] Embora a Turquia não tenha estabelecido relações diplomáticas integrais com Israel até 1991,[207] o país tem colaborado com o Estado de Israel desde o seu reconhecimento em 1949. Os laços da Turquia com as outras nações muçulmanas, por vezes, resultou em pressão dos países árabes para que o país cessasse suas relações com Israel.[208] A Alemanha possui fortes laços com Israel sobre a cooperação científica e educacional além de os dois estados permanecerem fortes parceiros econômicos e militares.[209] A Índia estabeleceu laços diplomáticos plenos com Israel em 1992 e tem promovido fortes parcerias militares e culturais com o país desde então.[210] O Reino Unido manteve integralmente as relações diplomáticas com Israel desde a sua formação. Tem também uma forte relação comercial, Israel é o 23º maior mercado. As relações entre os dois países também foram feitas pelo primeiro-ministro anterior, Tony Blair. O Reino Unido é descrito como tendo uma relação sólida com Israel, mas com diferenças de opinião.[211] O Irã tinha relações diplomáticas com Israel durante a dinastia Pahlavi,[212] mas retirou o reconhecimento de Israel durante a revolução iraniana.[213] Israel e o Vaticano estabeleceram relações diplomáticas em 30 de dezembro de 1993, no papado de João Paulo II.[214][215]

Forças armadas

[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Forças de Defesa de Israel
Caças F-35 da Força Aérea Israelense

As Forças de Defesa de Israel são formadas pelo exército, marinha e aeronáutica israelenses. Foram fundadas durante a Guerra árabe-israelense de 1948 por organizações paramilitares — principalmente a Haganah — que precedeu a criação do Estado de Israel.[216] A FDI também usa os recursos da Direção de Inteligência Militar (Aman), que trabalha com a Mossad e Shabak.[217] O envolvimento das Forças de Defesa de Israel em grandes guerras e conflitos fronteiriços tornou-a uma das forças armadas mais capacitadas do planeta.[218][219] A maioria dos israelenses são convocados para o serviço militar obrigatório aos 18 anos de idade. Homens devem servir por três anos e as mulheres devem servir por dois.[220] Na sequência do serviço obrigatório, homens israelenses juntam-se a força militar de reserva por várias semanas a cada ano até completar 40 anos de idade. A maioria das mulheres estão isentas do imposto de reserva. Árabes israelenses (com exceção dos drusos) e aqueles que exercem estudos religiosos em tempo integral estão isentos do serviço militar.[221] Uma alternativa para aqueles que recebem isenções sobre vários motivos é o Sherut Leumi, ou serviço nacional, que envolve um programa de serviços em hospitais, escolas e outros quadros de bem-estar social. Como resultado de seu programa de conscrição, a FDI mantém aproximadamente 168 000 tropas ativas e um adicional de 408 000 reservistas.[222]

Tanque Merkava das FDI

As forças armadas do país dependem fortemente de sistemas de armas de alta tecnologia concebidos e fabricados em Israel, além de algumas importações estrangeiras. Os Estados Unidos são um dos maiores contribuintes estrangeiros; estima-se que liberem ao país 30 bilhões de dólares em ajuda militar entre os anos de 2008 e 2017.[223] O míssil Arrow, desenvolvido pelos EUA e por Israel, é um dos únicos sistemas de mísseis antibalísticos em operação no mundo.[224] Desde a Guerra do Yom Kipur, Israel tem desenvolvido uma rede de satélites de reconhecimento. O sucesso do programa Ofeq fez de Israel um dos sete países capazes de independentemente desenvolver, fabricar e lançar satélites desse tipo.[225] O país também desenvolveu o seu próprio tanque, o Merkava. Desde a sua criação, Israel tem gasto uma parcela significativa do seu produto interno bruto em defesa. Em 1984, por exemplo, o país gastou 24%[226] do seu PIB em defesa. Hoje, esse número caiu para cerca de 10%.[227]

Israel não assinou o Tratado de Não Proliferação Nuclear e mantém uma política de ambiguidade deliberada em direção à sua capacidade nuclear, apesar de ser amplamente considerado como possuidor de armas nucleares.[228] Depois da Guerra do Golfo em 1991, quando o país foi atacado por mísseis Scud iraquianos, foi aprovada uma lei exigindo que todos os apartamentos e casas em Israel devessem ter uma mamad, uma sala de segurança reforçada e impermeável a substâncias químicas e biológicas.[229]

Subdivisões administrativas

[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Distritos de Israel

O Estado de Israel está dividido em seis principais distritos administrativos, conhecido como mehozot (מחוזות; singular: mahoz) — Centro, Haifa, Jerusalém, Norte, Sul e Telavive. Os distritos dividem-se em quinze subdistritos conhecidos como nafot (נפות; singular: ANPA), que são eles próprios divididos em cinquenta regiões naturais.[230]

Distrito Cidade principal Subdistritos Número de residentes
Norte Nazareth Illit Kinneret , Safed, Acre, Golã (disputado com a Síria), Jizreel 1 242 100
Haifa Haifa Haifa, Hadera 880 000
Central Ramla Rishon LeZion, Sarom (Netanya), Petah Tikva, Ramla, Rehovot 1 770 200
Tel Aviv Tel Aviv Tel Aviv 1 227 000
Jerusalém (inclui Jerusalém Oriental) Jerusalém Jerusalém 910 300
Sul Beersheba Ascalão, Beersheba 1 053 600
Judeia e Samaria (Cisjordânia) Modi'in Illit (maior cidade) --- 304 569‏‏[231] (população com cidadania israelita)

Para fins estatísticos, o país está dividido em três áreas metropolitanas: Telavive e Gush Dan (população 3 150 000), Haifa (população 996 000), e Bersebá (população 531 600).[232] A maior cidade de Israel, tanto em população quanto em área é Jerusalém com 732 100 habitantes em uma área de 126 km².[233]

As estatísticas do governo israelense sobre Jerusalém incluem a população e o território de Jerusalém Oriental, que é amplamente reconhecida como parte dos territórios palestinos sob ocupação de Israel.[234] Telavive, Haifa e Rishon LeZion são as seguintes cidades mais populosas do país, com 384 600, 267 000 e 222 300 habitantes, respectivamente.[235]

Territórios ocupados

[editar | editar código-fonte]
Mapa de Israel e dos territórios palestinos ocupados

Os territórios ocupados por Israel são a Cisjordânia, Jerusalém Oriental e as colinas de Golã. Estas são as áreas que Israel tomou da Jordânia e da Síria durante a Guerra dos Seis Dias. O termo também foi usado para descrever a península do Sinai, que foi devolvida ao Egito em 1979 como parte do tratado de paz israelo-egípcio.[236]

O termo "territórios ocupados por Israel" também foi usado para englobar a Faixa de Gaza, que foi ocupada pelo Egito e tomada por Israel em 1967. Em 2005, Israel desocupou a Faixa de Gaza e retirou quatro assentamentos na Cisjordânia, como parte do seu plano de retirada unilateral. No entanto, Israel continua a controlar o acesso ao espaço aéreo e marítimo de Gaza. Israel também regulamenta as viagens e o comércio de Gaza com o resto do mundo.[237] O interior do território está sob controle do Hamas, partido majoritário no Conselho Legislativo da Palestina, cujo braço militante executou desde os anos 1990 vários atentados terroristas contra Israel como o atentado suicida do Dizengoff Center e o atentado terrorista da pizzaria Sbarro.[238][239][240][241]

Na sequência da captura desses territórios por Israel, assentamentos constituídos por cidadãos israelitas foram estabelecidos dentro de cada um deles. Israel aplica suas leis em Golan e Jerusalém Oriental, incorporando-os ao seu território e oferecendo aos seus habitantes o status de residentes permanentes e a possibilidade de obtenção da cidadania israelense, caso eles a solicitem. Em contraste, a Cisjordânia tem permanecido sob ocupação militar e é largamente vista junto com a Faixa de Gaza — por parte de Israel, pelos palestinos e pela comunidade internacional — como o local de um futuro Estado palestino. O Conselho de Segurança declarou que a incorporação de Jerusalém Oriental e das colinas de Golã é "nula e sem efeito" e continua considerando-os territórios ocupados.[242][243]

Modi'in Illit, com 60 mil habitantes, é a maior colônia israelense no território da Cisjordânia[244]

O status de Jerusalém Oriental, em qualquer possível acordo de paz, tem sido visto por vezes como um obstáculo difícil nas negociações entre os governos de Israel e representantes dos palestinos. A maioria das negociações relativas aos territórios se dão com base na Resolução 242 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que apela que Israel desocupe os territórios ocupados em troca da normalização das relações com países árabes, um princípio conhecido como "terra pela paz".[245]

A Cisjordânia tem uma população constituída principalmente por árabes palestinos, incluindo os residentes históricos dos territórios e dos refugiados da Guerra árabe-israelense de 1948.[246] Desde a ocupação em 1967 até 1993, os palestinos que vivem nesses territórios estavam sob a administração militar israelense. Desde que foram assinadas as cartas de reconhecimento entre Israel e a Organização para a Libertação da Palestina, a maioria da população palestina e suas cidades têm estado sob o controle da Autoridade Palestina e por um controle militar parcial por parte dos israelenses, apesar de Israel ter em diversas ocasiões reorganizado suas tropas e reinstituído plena administração militar durante períodos de grande agitação. Em resposta aos ataques cada vez mais numerosos como parte da Segunda Intifada, o governo israelense iniciou a construção do chamado "Muro da Cisjordânia",[247] que segundo o relatório da organização de direitos humanos israelense B'Tselem está parcialmente construído dentro do território da Cisjordânia.[248]

A Faixa de Gaza foi ocupada pelo Egito de 1948 a 1967 e em seguida por Israel, de 1967 a 2005. Em 2005, como parte do plano de retirada unilateral, Israel retirou todos os seus colonos e forças do território palestino. No entanto, Israel continua a controlar o espaço aéreo e o acesso marítimo da Faixa de Gaza e tem enviado tropas para a área.[249] Gaza faz fronteira com o Egito. Um acordo entre Israel, a União Europeia, a Autoridade Palestina e o Egito estabeleceu como a passagem da fronteira poderia ser feita (o que era monitorado por observadores europeus).[250] No entanto a eleição de um governo do Hamas trouxe problemas na sua aplicação, o que tem ocasionado o fechamento da passagem da fronteira na maior parte do tempo.[251] O interior da Faixa de Gaza está nas mãos do governo do Hamas.[252]

Ver artigo principal: Economia de Israel
Distrito da Bolsa de Diamantes, em Ramat Gan, no Distrito de Telavive
Complexo de alta tecnologia em Haifa, onde Google, Microsoft e Intel mantêm centros de pesquisa e desenvolvimento[253]
Principais produtos de exportação de Israel em 2019 (em inglês)

Israel é considerado um dos países mais avançados do sudoeste da Ásia em desenvolvimento econômico e industrial. O país foi classificado como o de nível mais elevado da região pelo Banco Mundial,[254] bem como, no Fórum Econômico Mundial. Tem o maior número de empresas cotadas na bolsa NASDAQ fora da América do Norte.[255] Em 2008, Israel tinha o 41º produto interno bruto (PIB) mais alto[256] e o 22º maior PIB per capita do mundo (em paridade de poder de compra), com 199,5 bilhões de dólares e 33 299 de dólares, respectivamente.[257] Em 2007, Israel foi convidado a aderir à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE),[258] que promove a cooperação entre os países que aderem aos princípios democráticos e explorar economias de mercado.[259]

Apesar dos limitados recursos naturais, o intensivo desenvolvimento industrial e da agricultura ao longo das últimas décadas fez com que Israel se tornasse amplamente autossuficiente na produção de alimentos, especialmente grãos e carne. Entre os produtos muito importados por Israel, totalizando 47,8 bilhões de dólares em 2006, incluem-se combustíveis fósseis, as matérias-primas e equipamentos militares. Os produtos que Israel mais exporta são frutas, vegetais, produtos farmacêuticos, softwares, produtos químicos, tecnologia militar, diamantes. Em 2006, o volume de exportações do país atingiu 42,86 bilhões de dólares.[260]

Israel é um dos líderes globais em conservação da água, energia geotérmica[261] e em alta tecnologia, atuando no desenvolvimento de softwares, comunicações e ciências da vida, o que provoca comparações ao Vale do Silício na Califórnia.[262][263] Intel[264] e Microsoft[265] construíram em Israel seus primeiros centros de pesquisa e desenvolvimento fora dos Estados Unidos além de outras multinacionais de alta tecnologia como a IBM, a Cisco Systems e a Motorola, terem aberto instalações no país. Em julho de 2007, o bilionário americano Warren Buffett, CEO da companhia Berkshire Hathaway, comprou a empresa israelense Iscar, sendo a sua primeira aquisição fora do território americano, por 4 bilhões de dólares.[266] Israel possui a segunda maior aglomeração de indústrias de tecnologia de ponta, o Silicon Wadi, atrás apenas do Vale do Silício da Califórnia.[267]

Desde a década de 1970, Israel tem recebido ajuda econômica dos Estados Unidos, cujos empréstimos representam a maior parte da dívida externa do país. Em 2007, os Estados Unidos aprovaram mais 30 bilhões de dólares em ajuda a Israel pelos próximos dez anos.[223]

Em 2010, Israel foi classificado pelo "IMD's World Competitiveness Yearbook" no 17º lugar entre as nações mais desenvolvidas economicamente. Também foi qualificado nessa mesma publicação como a mais durável economia em tempos de crise e em 1º lugar no nível de investimentos em pesquisas e em centros de desenvolvimento.[268] No mesmo ano, foi convidado para aderir a OCDE.[269] Israel possui o segundo maior número de companhias start-up no mundo, logo depois dos Estados Unidos.[270] Apesar disso, a produtividade por trabalhador no país é uma das mais baixas entre os membros da OCDE.[271]

O turismo, especialmente do turismo religioso, é outra importante fonte de renda em Israel. Com um clima mediterrâneo, praias, sítios arqueológicos e históricos, além da única geografia, o país atrai milhões de turistas todos os anos. Problemas de segurança de Israel afetam a indústria do turismo, mas o número de turistas continua em alta.[272] Em 2008, mais de 3 milhões de turistas visitaram Israel.[273] Abundantes são as informações turísticas nas rodovias, concomitantemente em três idiomas: hebraico, árabe e inglês, nesta ordem.

Infraestrutura

[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Educação em Israel
Vista aérea do campus do instituto Technion, em Haifa. Apenas dessa instituição saíram três dos dez ganhadores israelenses do Prêmio Nobel[274]
Universidade Bar-Ilan, em Ramat Gan

Israel tem a maior esperança de vida escolar do sudoeste da Ásia, e está empatado com o Japão na segunda maior esperança de vida escolar do continente asiático (a Coreia do Sul está em primeiro lugar).[275] O país também tem a maior taxa de alfabetização do sudoeste asiático, de acordo com dados da Organização das Nações Unidas.[276] A Lei de Educação do Estado, promulgada em 1953, estabeleceu cinco tipos de escolas: estado laico, o estado religioso, ultra ortodoxo, escolas municipais e escolas árabes. O público secular é o maior grupo escolar e é frequentado pela maioria dos alunos judeus e não árabes em Israel. A maioria dos árabes enviam seus filhos às escolas onde o árabe é a língua de instrução.[277] O ensino é obrigatório em Israel, para crianças entre as idades de três a dezoito anos.[278][279] A escolarização é dividida em três níveis — da escola primária (séries 1/6), escola média (séries 7/9) e ensino médio (séries 10/12) — terminando com uma série de exames de matrícula em várias matérias. As notas nestes exames constam no diploma nacional padronizado — o diploma Bagrut. Proficiência em temas fundamentais como matemática, bíblia, hebraico, literatura hebraica e geral, inglês, história, educação cívica e uma matéria eletiva é necessária para receber um certificado Bagrut.[280] Em escolas árabes, cristãs e drusas, os estudos bíblicos são substituídos por exames baseados na cultura islâmica, cristã ou drusas.[281] Em 2003, mais de metade dos alunos da última classe do ensino secundário conseguiram passar em todos os exames para receber o diploma Bagrut.[282]

As oito universidades públicas de Israel são subsidiadas pelo Estado.[280][283] A Universidade Hebraica de Jerusalém, a mais antiga universidade de Israel, e a Biblioteca Nacional de Israel, possuem o maior repositório de livros sobre temas judaicos.[284] A Universidade Hebraica foi classificada entre as 100 melhores universidades do mundo[285] pelo prestigioso ranking acadêmico ARWU. Em um levantamento de 2009, esta mesma universidade foi classificada na posição 64ª no mundo (e quarta na região da Ásia e do Oceano Pacífico).[286] Outras grandes universidades do país incluem o Technion, o Instituto Weizmann da Ciência, Universidade de Telavive, Universidade Bar-Ilan, a Universidade de Haifa, e Universidade Ben-Gurion do Negueve. As sete universidades de pesquisa de Israel (com exceção da Universidade Aberta) foram classificadas entre as 500 melhores do mundo.[287] Israel ocupa terceira posição no mundo em número de cidadãos que possuem diplomas universitários (20% da população).[288][289]

No campo das teorias da aprendizagem, Israel legou ao mundo a teoria da modificabilidade cognitiva estrutural, formulada pelo educador Reuven Feuerstein (1921–2014). Esta teoria afirma que a inteligência humana pode ser expandida, independente de idade, dando ao indivíduo capacidade para aprender.[290]

Universidades israelenses destacam-se entre as cem melhores no mundo em física[291] (TAU, UHJI e IWC), matemática[292] (TAU, UHJI e Technion), química[293] (TAU, UHJI e Technion), ciência da computação[294](TAU, UHJI, IWC, UBI e Technion), economia[295] (TAU e UHJI), engenharia[296] (TAU, UHJI e Technion), ciências sociais[297] (TAU e UHJI) e ciências naturais[298] (TAU, UHJI, Technion e IWC). O Technion e o IWC destacam-se na liderança da lista do ranking em ciência da computação, junto com universidades de somente dois países — os Estados Unidos e o Canadá.[294] Apesar disso, os resultados dos alunos em Israel permanecem inferiores aos dos países da OCDE, segundo o exame do PISA.[299]

Ciência e tecnologia

[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Ciência e tecnologia em Israel
O acelerador de partículas do Instituto Weizmann da Ciência em Rehovot

Considerado um país pequeno, Israel necessitou ser preciso e generoso na distribuição de recursos para o setor de Ciência e Tecnologia: 40% da verba destina-se ao progresso científico. Neste ramo, investe com qualidade competitiva internacional não somente em uma área, mas em várias, sendo três delas as principais: industrial, agrotecnológica e médica. Desde a sua fundação, que o Estado de Israel investe na pesquisa, em primeiro, para sanar as dificuldades encontradas em sua terra infértil, como tornando-se o pioneiro em biotecnologia agrícola, irrigação por gotejamento, a solarização dos solos, a reciclagem de águas de esgoto para uso agrícola e a utilização do enorme reservatório subterrâneo de água salobra do Negueve.[300] Na área médica, seu crescimento deu-se a partir da Primeira Guerra Mundial, após a fundação do Centro Hebraico de Saúde, e continuou a ampliar-se, agora nos departamentos de bioquímica, bacteriologia, microbiologia e higiene da Universidade Hebraica de Jerusalém, que iniciaram a base do Centro Médico Hadassa, a instituição de maior importância nacional na área. Relacionada a indústria, o desenvolvimento foi dos laboratórios próximos ao mar Mediterrâneo, onde foi criado o Instituto de Tecnologia Technion-Israel, cujo investimentos são destacados na óptica, na computação, na aeronáutica, na robótica e na eletrônica.[301][302] Inserido nesta área, está ainda o departamento de Pesquisa e Desenvolvimento, cujas funções estão relacionadas as telecomunicações, produção elétrica e de energia, e administração de recurso hídrico, ligado à indústria e à agricultura.[303] Entre seus profissionais estão os chegados da extinta União Soviética, dos quais 40% eram graduados universitários e ajudaram a impulsionar Israel no setor de alta tecnologia.[288] Destacando-se internacionalmente, possui cinco cientistas que foram vencedores do Prêmio Nobel: três em química e dois em economia.[304] O físico David Gross, estadunidense laureado pelo Nobel de Física, é bacharelado e mestre pela Universidade Hebraica de Jerusalém.[305] Em 2010, o israelense Elon Lindenstrauss, jovem matemático dessa mesma universidade, recebeu a medalha Fields, considerada como o "Nobel da matemática".[306]

A maior parabólica solar do mundo[307] no Centro Ben-Gurion

Israel investe muito em energia solar, com engenheiros na vanguarda desse tipo de tecnologia.[308] Suas empresas trabalham em projetos ao redor de todo o mundo[309][310] e mais de 90% dos lares israelitas utilizam energia solar para esquentar a água, o que dá uma economia de 8% em seu consumo de energia anual.[311][312][313]

Desde 1988, a Israel Aerospace Industries desenvolveu e fabricou de maneira independente pelo menos 13 satélites comerciais, de pesquisas e de espionagem. A maioria foram lançados para órbita terrestre da base da força aérea israelense de Palmachim, em sua costa mediterrânea a sul de Telavive, por veículos lançadores de satélites Shavit. Alguns dos satélites de Israel classificam-se entre os sistemas espaciais mais avançados no mundo.[314] Em 22 de junho de 2010, Israel lançou da base aérea de Palmachim o seu satélite de espionagem Ofeq 9, equipado com câmera de alta resolução.[315] O piloto de caça Ilan Ramon foi o primeiro astronauta israelense; atuou como especialista de carga durante a STS-107, na última e fatal missão do ônibus espacial Columbia.

Israel está em terceiro lugar entre os países que mais publicam artigos científicos per capita do mundo,[316] em terceiro lugar também em número de patentes per capita[317] Ocupa ainda o segundo lugar entre os vinte países com mais impacto relativo em artigos científicos sobre ciências espaciais, num estudo levado a cabo pela agência Thomson Reuters.[318] Três de seus cientistas de computação receberam o Prêmio Turing: Michael Rabin, Adi Shamir e Amir Pnueli.[319][320][321]

Comunicações

[editar | editar código-fonte]
Sede do Yedioth Ahronoth, em Telavive, o jornal de maior tiragem do país[322]

Faz parte da rotina do povo de Israel manter-se informado sobre as notícias do país e do mundo. A liberdade de imprensa é algo respeitado pelo governo, exceto no que toca assuntos sobre a segurança nacional, que recebe censura. Para manterem-se atualizadas e informadas, as pessoas contam com a presença de mais de doze jornais diferentes em hebraico, e inúmeros outros em outros idiomas. O total é impreciso, mas são mais de mil periódicos entre jornais e revistas. O rádio, outro meio de comunicação de massas no país, tem como uma das maiores representantes a Kol Israel ("Voz de Israel" em português), também existente na televisão, que opera oito estações de rádio, em dezessete idiomas, com variedades musicais, para atingir a todos os públicos. Neste meio de comunicação existe ainda uma rádio destinada especificamente aos soldados e um sistema de transmissão em ondas curtas, também em vários idiomas e destinado a ouvintes de outras nações, a fim de fornecer uma segura fonte de informações sobre Israel, o Oriente Médio e o judaísmo. A televisão surgiu em 1967 e mantém seu canal estatal no ar do início da manhã, até o princípio da madrugada, em três idiomas com programação informativa e educativa. Um canal comercial reserva horas de sua programação para a educação também. Além, Israel conta com outros canais independentes e com a televisão a cabo, que atinge quase toda a nação. Seus serviços de radiodifusão são financiados pela propaganda e por uma taxa paga pelos consumidores.[323]

Para a telecomunicação, que inclui a telefonia e os serviços de internet, Israel detinha, até 2001, um total superior a 2,8 milhões de linhas diretas, usando uma rede digital de 100%, que fornecem um serviço avançado aos clientes. Em 2000, o Ministério das Comunicações publicou propostas para serviços de telefonia fixa no mercado interno inteiro, inclusa a entrada web via wireless e banda larga, cuja tecnologia é líder. Na telefonia móvel, Israel possui três operadoras e, até meados dos anos 2000, 58% de sua população já detinha um aparelho celular, o que correspondia a pouco mais de 3,5 milhões de usuários.[324]

Instituto Cardíaco do Centro Médico Sheba, em Ramat Gan, o maior hospital do Oriente Médio[325]
Terminal 3 do Aeroporto Internacional Ben Gurion
Trecho da Autoestrada 6

Israel dispõe de um sistema de cuidados de saúde universal e de contribuição obrigatória, administrado por um pequeno número de organizações financiadas pelo Estado. Todos os cidadãos de Israel têm direito constitucional ao acesso ao pacote de serviços sanitários, independentemente do tipo de contribuição que façam para o sistema, e os tratamentos médicos são financiados para todos de forma independente da condição financeira individual. Um estudo da OMS de 2000 colocou Israel no 28.º lugar na lista de países por qualidade do serviço de saúde. A lei do país que regulamenta o serviço de saúde foi colocada em vigor pelo Knesset em 1 de janeiro de 1995, tendo sido baseada nos conselhos de uma comissão de inquérito que analisou o sistema de saúde do país no final da década de 1980.[326]

A política do governo de Israel em relação ao acesso dos cidadãos palestinianos aos cuidados de saúde em Israel tem sido a da insistir na sua cobertura pela Autoridade Palestiniana: em janeiro de 2009, após a ofensiva militar palestiniana na Faixa de Gaza, a Autoridade Palestiniana cancelou a cobertura financeira para todos os tratamentos médicos dos seus cidadãos em Israel, incluindo aos pacientes com doenças crónicas ou que necessitem de cuidados complexos não disponíveis em outros centros médicos da região, o que motivou um protesto de diversas organizações humanitárias.[327]

Israel tem 18 096 km de estradas pavimentadas[328] e 2,4 milhões de automóveis.[329] O número de automóveis por 1 000 pessoas é de 324, relativamente baixo em relação aos outros países desenvolvidos.[329] Israel tem 5 715 ônibus em rotas regulares,[330] operadas por vários transportadores, o maior dos quais é Egged, servindo a maior parte do país. Ferrovias atravessam 949 km do país e são operadas unicamente pelo governo, proprietário da Israel Railways (todos os valores são de 2008). Na sequência de grandes investimentos, começando no início à meados da década de 1990, o número de passageiros de trens por ano cresceu de 2,5 milhões em 1990, para 35 milhões em 2008; ferrovias também são usadas para transportar 6,8 milhões de toneladas de carga por ano.[331]

Israel é servido por dois aeroportos internacionais, o Aeroporto Internacional Ben Gurion, o principal hub do país para o transporte aéreo internacional perto de Telavive-Jafa, e o Aeroporto Internacional de Ovda no sul do país, bem como vários pequenos aeroportos nacionais.[332] Os aeroportos atendem 11,1 milhões de passageiros (entradas e saídas) em 2008, sendo que 11 milhões passaram pelo Aeroporto Ben Gurion.[333][334]

Na costa do Mediterrâneo, o Porto de Haifa é o maior e mais antigo porto do país, enquanto o Porto de Asdode é um dos poucos portos de águas profundas no mundo construído sobre o mar aberto.[332] Além destes, o pequeno Porto de Eilat, situado no mar Vermelho, é usado principalmente para o comércio com países do Extremo Oriente.[335]

Ver artigo principal: Cultura de Israel
Centro de Artes Cênicas de Telavive

Israel possui uma cultura pluralizada devido à diversidade de sua população: os judeus de todo o mundo trouxeram suas tradições culturais e religiosas com eles, criando um caldeirão de crenças e costumes judaicos.[336] Foram quatro mil anos de tradição, um século de sionismo e quase cinquenta anos como estado moderno, que também contribuíram para sua notável mescla cultural das mais de setenta comunidades que a compõem. Sua população nacional, respeitosa à cultura, tem a sua disposição a revista Ariel, que, publicada desde 1962, cobre toda a produção artística, desde a poesia à arquitetura, passando pela pintura, escultura e até a arqueologia.[337]

Israel é o único país no mundo onde a vida gira em torno do calendário hebraico. Férias de trabalho e escolares são determinadas pelas festas judaicas, e o dia oficial de descanso é o sábado, o shabat.[338] A substancial minoria árabe, também deixou a sua impressão sobre a cultura israelense em áreas como arquitetura,[339] música[340] e culinária, que tem entre seus principais pratos tradicionais, o Pessach, o Chanuká, o Charosset, o Farfel e o Kamish Broit.[341][342] No cinema, ao contrário, a produção não é tão mesclada: conta, desde de seu início em 1950, a experiência e a realidade israelense.[343]

Cinema e teatro

[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Cinema de Israel
Teatro Habima, em Telavive

Nove filmes israelenses foram finalistas de Melhor Filme Estrangeiro no Oscar, desde o estabelecimento do Estado de Israel. Ajami, um filme de 2009 sobre a violência e a discriminação em um bairro judeu-árabe no sul de Telavive-Jafa, foi escrito e dirigido conjuntamente pelo palestino Scandar Copti e pelo judeu israelense Yaron Shani. Foi a terceira indicação consecutiva de um filme israelense e ganhou uma menção honrosa no Festival de Cannes.[344] Cineastas israelenses palestinos fizeram uma série de filmes, alguns deles muito controversos, ilustrando o conflito árabe-israelense e a situação dos palestinos dentro de Israel. O filme de Mohammed Bakri, Jenin, Jenin, sobre a invasão militar israelense do campo de refugiados de Jenin, na Cisjordânia, em 2002, ganhou o prêmio de Melhor Filme no Festival de Cinema Internacional de Cartago. No entanto, em Israel, o filme foi acusado de apresentar uma versão distorcida da história. A Noiva Síria, sobre um casamento druso entre famílias de lados opostos da linha de cessar-fogo entre Israel e a Síria, nas colinas de Golã, foi dirigido por um judeu israelense (Eran Riklis), mas tinha um elenco quase totalmente druso.

Continuando as fortes tradições do teatro iídiche na Europa Oriental, Israel mantêm uma vibrante cena teatral. Fundado em 1918, o Teatro Habima, em Telavive, é o mais antigo teatro do país.[345] Este cenário de produção teatral não existia na cultura hebraica antiga e só se desenvolveu a partir da Segunda Guerra Mundial, percorrendo os campos contemporâneo, clássico, local e importado, tradicionais e experimentais.[346]

Literatura e museus

[editar | editar código-fonte]
Shmuel Yosef Agnon, ganhador do Prêmio Nobel de Literatura de 1966, que partilhou com Nelly Sachs

A literatura israelense é feita, principalmente, em poesia e prosa e é escrita em hebraico, como parte do renascimento do hebraico como uma língua falada desde meados do século XIX, embora um pequeno corpo de literatura é publicada em outras línguas, como o árabe e inglês. Por lei, duas cópias de todos os impressos publicados em Israel deve ser depositada na Biblioteca Nacional na Universidade Hebraica de Jerusalém. Em 2001, a lei foi alterada para incluir gravações de áudio e vídeo, e outros tipos de mídia não impressa.[347]

Em 2006, 85% dos 8 000 livros da biblioteca nacional foi transferido para o hebraico.[348] A Semana do Livro Hebraico (He: שבוע הספר) é realizada uma vez por ano, em junho, com feiras, leituras públicas e visitas de autores israelenses. Durante essa semana, o maior prêmio literário de Israel, o Prêmio Sapir, é apresentado. Em 1966, Shmuel Yosef Agnon partilhou o Prêmio Nobel de Literatura com a autora alemã judia Nelly Sachs.[349]

O Museu de Israel, em Jerusalém, é uma das mais importantes instituições culturais da nação[350] e abriga os pergaminhos do Mar Morto,[351] juntamente com uma extensa coleção de arte europeia e judaica.[350] O museu nacional do holocausto de Israel, o Yad Vashem, abriga o maior arquivo do mundo de informações relacionadas a este episódio.[352] O Beth Hatefutsoth (Museu da Diáspora), no campus da Universidade de Telavive, é um museu interativo dedicado à história das comunidades judaicas de todo o mundo.[353]

Além dos principais museus de grandes cidades, há uma grande quantidade de espaços de artes de qualidade em cidades de pequeno porte e em kibbutzim. O museu Mishkan Le'Omanut no Kibutz Ein Harod Meuhad é o maior museu de arte no norte do país.[354]

Sufganiya, doce similar ao "sonho" brasileiro
Ver artigo principal: Culinária de Israel

Israel dispõe de pratos da cozinha local e pratos trazidos ao país por imigrantes judeus de todo o mundo. Desde a criação do Estado em 1948, e particularmente desde a década de 1970, uma cozinha propriamente israelense se desenvolveu.[355]

A cozinha israelense adquiriu, e continua adquirir, elementos de vários estilos da culinária judaica, em particular os estilos da culinária mizrahi, sefardita e asquenaze, junto com as influências culinárias de judeus marroquinos, iraquianos, etíopes, indianos, iranianos e iemenita. Ela incorpora também muitos alimentos tradicionalmente consumidos nas cozinhas dos estados árabes, Oriente Médio e mar Mediterrâneo, como faláfel, homus, xacxuca, cuscuz e za'atar, que se tornaram pratos essenciais em Israel.[356][357]

A produção artística organizada de Israel, iniciada em 1906, é um misto de culturas orientais e ocidentais, agregadas ao desenvolvimento e ao caráter individual de cada cidade, que têm na diversificada paisagem natural as principais inspirações para produzir imagem e escultura.[358]

Obra de Joseph Zaritsky (1949);Museu de Israel, Jerusalém

Na pintura, a nação passou por vários períodos de produção, assim como o restante do mundo. Na busca por uma identidade, o primeiro momento foi o de criar uma arte original judaica, em uma fusão de técnicas europeias com toques de influenciado Oriente Médio. Entre os artistas da época estiveram Samuel Hirszenberg (1865–1908), Ephraim Lilien (1874–1925) e Abel Pann (1883–1963). Em 1921, ocorreu a primeira mostra artística de pintura, na Cidadela de David. Conforme a nação foi se renovando, sua produção artística modificou-se junto: durante a década de 1920 houve a produção de vanguarda; já da década de 1930, a influência foi sob a modernidade, emotiva e mística. Adiante, o Holocausto alimentou a ideologia do canaanita, que buscava identificar-se com uma identidade nacional e criar um novo povo hebreu.[358]

Em 1948, chegou a passar por um período de obras militantes, repletas de mensagens sociais, e das chamadas "Novos Horizontes", advindas da Guerra de Independência e do espírito de libertação. Entre as décadas de 1970, 1980 e 1990, passou pelo individualismo e pela busca de sentido no que significava o espírito de Israel, em uma mescla de técnicas e emoções humanas, que ainda prevalecem. Já nas esculturas, a produção e o reconhecimento só foram possíveis devido aos esforços de alguns escultores. Influenciados pelos momentos históricos, passaram pelo cubismo e pelo canaanita, em seu princípio, conceituando modernamente o corpo humano e usando formas animais para lembrarem das paisagens rochosas do deserto. A partir da década de 1950, a produção de esculturas tomou ares mais abstratos, alimentada pela chegada do aço inoxidável e do ferro como formas de expressão. Na década seguinte, a inspiração principal era a de imortalizar a imagem daqueles que lutaram nas guerras de Israel. Com o passar dos anos, agregou a influência francesa e o expressionismo em sua evolução conceitual.[358]

A produção fotográfica, que vive entre a fotografia de documentação e a arte fotográfica, caracterizou-se, de início, pela intimidade, contenção e preocupação com o ego. Durante o século XIX, a área produziu apenas trabalhos bíblicos, retratando locais santos. De 1880 em diante, passou-se a retratar a evolução da comunidade judaica, nos quais até prisioneiros eram inspiração. No século XX, a fotografia como expressão artística, passou a ter maior produção nacional, demonstrando características mais pessoais, confrontando a vida e a morte, de estilo formalista, minimalista e intelecto conceitual.[358]

Música e dança

[editar | editar código-fonte]
A Orquestra Filarmônica de Israel durante seu 70º aniversário
Companhia de Dança Batsheva em Telavive

A música de Israel contém influências adquiridas através de imigrantes de todo o mundo. Música iemenita, melodias chassídicas, árabes e europeias, jazz, pop, rock, reggae, rap e hip-hop são as mais presentes e influentes na produção musical contemporânea.[359][360]

As canções folclóricas nacionais, conhecidas como "Sons da Terra de Israel", lidam com as experiências dos pioneiros na construção da pátria judaica.[361] Umas das orquestras de maior renome do mundo[362] é a Filarmônica de Israel, fundada há mais de sete décadas, que realiza mais de duzentos concertos por ano em todo o mundo.[363] Israel produziu também muitos músicos de qualidade, alguns de estrelato internacional e na categoria de virtuosos: Itzhak Perlman, Pinchas Zukerman e Ofra Haza. Arik Einstein, Yardena Arazi, Ishtar, Idan Raichel e Naomi Shemer são outras das estrelas israelenses.[346] O Estado tem participado do Festival Eurovisão da Canção quase todos os anos desde 1973, no qual conquistou a competição por três vezes e a sediou por duas.[364] A cidade de Eilat realiza seu próprio festival de música internacional, o Festival de Jazz do mar Vermelho, todos os verões desde 1987.[365] O país também é visto como um ícone da música eletrônica, com DJ's bem conceituados, como Sesto Sento, Offer Nissim e Infected Mushroom.[366]

Acompanhando a produção musical, está a dança, que, em Israel, divide-se entre a artística e a folclórica. Considerada uma expressão de alegria, a dança faz parte das celebrações religiosas, nacionais, comunitárias e familiares. A ramificação folclórica é um misto de tradição judaica e não judaica, cultivada desde os idos de 1940, e apresenta-se em constante desenvolvimento, entre as fontes históricas e as modernas, misturando estilos bíblicos e contemporâneos, não servindo apenas para manter as tradições. Já a artística foi introduzida na década de 1920, por professores e praticantes fiéis vindos da Europa. Cada grupo nascido no país atingiu alto nível profissional de seus estilos próprios, das quais destacam-se seis grandes companhias: o Teatro de Dança Inbal, a Companhia de Dança Batsheva, a Companhia de Dança Bat-Dor, a Companhia de Dança Contemporânea do Kibutz, o Balé de Israel e o Koll-Dmamá.[367]

Ver artigo principal: Esporte em Israel
Estádio Sammy Ofer, em Haifa

O esporte e a aptidão física nem sempre tiveram um papel importante na cultura judaica. A aptidão física, que foi valorizada pelos antigos gregos, era vista como uma indesejável intromissão de valores helenísticos na cultura judaica. Maimónides, que era simultaneamente rabino e médico, enfatizou a importância da atividade física e de se manter o corpo em forma. Esta abordagem recebeu um grande impulso no século XIX a partir da campanha de promoção da cultura física de Max Nordau, e no início do século XX, quando o Rabino-Chefe da Palestina, Abraão Isaac Kook, declarou que "o corpo serve a alma, e apenas um corpo saudável pode garantir uma boa alma".[368]

A Macabíada Mundial, um evento no estilo olímpico para atletas judeus, teve a sua primeira edição na década de 1930, e desde 1957 é realizada a cada quatro anos.[369] Os esportes mais populares em Israel são o futebol e o basquetebol.[370] Em 1964, Israel sediou e venceu a Copa da Ásia de Futebol.[371]

O windsurfer Gal Fridman foi o vencedor da primeira medalha olímpica de ouro de Israel

Na década de 1970, Israel foi excluído dos Jogos Asiáticos de 1978 como resultado da pressão exercida pelos países participantes do Oriente Médio. A exclusão levou Israel a mudar da Ásia para a Europa deixando de participar das competições asiáticas.[372] Em 1994, a UEFA concordou em reconhecer Israel e todas as organizações de futebol do país como competidores na Europa. A Ligat ha'Al é a liga de futebol do país e a Ligat HaAl é a liga de basquete.[373] O time Maccabi Tel Aviv BC ganhou o campeonato europeu de basquetebol cinco vezes.[374] Bersebá tornou-se um centro nacional de xadrez e lar de muitos campeões deste esporte da antiga União Soviética, sendo a cidade com mais grandes mestres de xadrez em todo o mundo.[375] A cidade sediou o Campeonato Mundial de Xadrez por Equipes em 2005, e este esporte é ensinado nas creches da cidade.[376] Em 2007, o israelita Boris Gelfand empatou em segundo lugar no Campeonato Mundial de Xadrez.[377]

Até agora, Israel conquistou treze medalhas olímpicas, tendo a primeira sido nos Jogos de 1992, incluindo uma medalha de ouro no windsurf nos Jogos Olímpicos de Verão de 2004.[378] Em Jogos Paraolímpicos é classificado na 15ª posição no quadro geral de medalhas, pelas mais de cem medalhas de ouro já conquistadas. Os Jogos Paraolímpicos de Verão de 1968 foram sediados pela nação.[379]

Feriados e eventos

[editar | editar código-fonte]
Feriados e eventos de Israel
Data Nome em português Nome local Datas possíveis
(calendário gregoriano)
1 de tishrei Ano Novo ראש השנה
Rosh Hashaná
Entre 6 de setembro e 5 de outubro
10 de tishrei Dia do Perdão יום כיפור
Yom Kipur
Entre 15 de setembro e 14 de outubro
15 de tishrei Festa das Cabanas/Festa dos Tabernáculos סוכות
Sucot
Entre 20 de setembro e 19 de outubro
22 de tishrei Reunião do Oitavo Dia שמיני עצרת
Shemini Atzeret
Entre 27 de setembro e 26 de outubro
25 de kislev Festival das Luzes (primeiro dia) חנוכה
Chanucá
Entre 27 de novembro e 26 de dezembro
14 de adar
(15 em alguns lugares)
Lembrança da vitória de Ester פּוּרִים
Purim
Entre 25 de fevereiro e 26 de março
15 de nissan Páscoa (primeiro dia) פסח
Pessach
Entre 27 de março e 25 de abril
21 de nissan Páscoa (sétimo e último dia) פסח
Pessach
Entre 2 de abril e 1 de maio
27 de nissan Dia da Lembrança do Holocausto יום השואה
Yom HaShoá
Entre 8 de abril e 7 de maio
4 de iar Dia de Lembrança dos Soldados Caídos יום הזכרון
Yom HaZikaron
Entre 15 de abril e 14 de maio
5 de iar Dia da Independência יום העצמאות
Yom Ha'atzma'ut
Entre 16 de abril e 15 de maio
18 de iar Trigésimo-terceiro dia do Omer ל"ג בעומר
Lag BaÔmer
Entre 30 de abril e 28 de maio
28 de iar Dia de Jerusalém יום ירושלים
Yom Yerushalayim
Entre 9 de maio e 7 de junho
6 de sivan Festa das Colheitas (Pentecostes) שבועות
Shavuot
Entre 16 de maio e 14 de junho

Notas

  1. A lei israelense declara que "Jerusalém, completa e unida, é a capital de Israel", e a cidade serve como sede de governo, da residência do presidente, dos escritórios governamentais, da suprema corte e do parlamento. No entanto, as Nações Unidas, conforme a declaração da resolução 478 do Conselho de Segurança da ONU, e a maior parte da comunidade internacional declararam ilegal a designação por Israel de Jerusalém como sua capital (ver Kellerman 1993, p. 140) e por isso mantêm suas embaixadas na área de Tel Aviv (ver o World Factbook da CIA[3] e o mapa das Nações Unidas de Israel). O Estado da Palestina declara Jerusalém Oriental como sua capital e o status atual da cidade ainda aguarda negociações futuras entre israelenses e palestinos (ver "Negotiating Jerusalem" - Universidade de Maryland). No entanto, os seguintes países membros da ONU reconhecem a cidade como a capital israelense: Estados Unidos,[4] República Checa,[5][6] Guatemala,[7] Vanuatu[8] e Honduras.
  2. Anteriormente reconhecida como uma 'língua oficial' junto com o hebreu,[9] o árabe se tornou, desde 2018, uma 'língua com status especial dentro do Estado e suas instituições'[10][11][12]
  3. Excluindo/incluindo os Montes Golan e Jerusalém Oriental.
  4. Inclui todos os residentes em Israel propriamente dita, Montes Golan e Jerusalém Oriental. Inclui ainda a população israelita da Cisjordânia. Exclui toda a população não israelita da Cisjordânia e Faixa de Gaza.
  5. Ambas as densidades foram calculadas com base na população estimada. A primeira delas inclui a área territorial dos Montes Golan e Jerusalém Oriental. A segunda não inclui.
  6. Israel tem aproximadamente 78% de suas fronteiras definidas. As fronteiras com o Egito foram definidas a partir do acordo de paz egípcio-israelense de 1979 e o israelo-jordaniano de 1994 enquanto as fronteiras da faixa de Gaza e as colinas de Golã permanecem sob disputa com a Autoridade Nacional Palestiniana e a Síria, respectivamente.[18]
  7. Também conhecida simplesmente como Organização Sionista
  8. A Lei de Jerusalém estabelece que "Jerusalém, completa e unida, é a capital de Israel"
  9. Esta característica não deve ser confundida com o ponto mais profundo do relevo terrestre, localizado na Fossa das Marianas. A superfície do mar Morto tem o maior desnível negativo em relação ao nível do mar.

Referências

  1. «"Israel" - Dicionário de Gentílicos e Topónimos (Portal da Língua Portuguesa)». Consultado em 27 de outubro de 2013 
  2. Senado Federal. «Adjetivos gentílicos estrangeiros». Consultado em 30 de outubro de 2018 
  3. a b c d e f g Israel. Col: The World Factbook (em inglês). Washington (Estados Unidos): Central Intelligence Agency (CIA). 2014. Consultado em 10 de novembro de 2014 
  4. «Trump Recognizes Jerusalem as Israel's Capital and Orders U.S. Embassy to Move». The New York Times. 6 de Dezembro de 2017 
  5. «Czech Republic announces it recognizes West Jerusalem as Israel's capital». Jerusalem Post. 6 de Dezembro de 2017. "A República Tcheca atualmente, antes da assinatura da paz entre Israel e Palestina, reconhece que Jerusalém é, de fato, a capital de Israel nas fronteiras da linha de demarcação de 1967. "O Ministério também disse que só consideraria realocar sua embaixada com base em "resultados de negociações". 
  6. «República Checa vai transferir para Jerusalém a sua embaixada em Israel». RTP Notícias. 26 de Abril de 2018. "Milos Zeman diz que a mudança vai ocorrer em três fases. A primeira está prevista para o próximo mês, com a abertura de um Consulado honorário". 
  7. «Guatemala se suma a EEUU y también trasladará su embajada en Israel a Jerusalén» [Guatemala joins US, will also move embassy to Jerusalem]. Infobae (em espanhol). 24 de Dezembro de 2017  Guatemala's embassy was located in Jerusalem until the 1980s, when it was moved to Tel Aviv.
  8. «Island nation Vanuatu recognizes Jerusalem as Israel's capital». Israel Hayom 
  9. «Israel approves 'Jewish nation state' law». BBC News. 19 de julho de 2018 
  10. «Israel Passes 'National Home' Law, Drawing Ire of Arabs». The New York Times (em inglês). 19 de julho de 2018 
  11. Lubell, Maayan (19 de julho de 2018). «Israel adopts divisive Jewish nation-state law». Reuters 
  12. «Press Releases from the Knesset». Knesset website. 19 de julho de 2018 
  13. «Two Hundred and Seventh Plenary Meeting». Organização das Nações Unidas. 11 de maio de 1949. Consultado em 13 de julho de 2007 
  14. «Home page». Israel Central Bureau of Statistics. Consultado em 29 de dezembro de 2022. Cópia arquivada em 1 de abril de 2023 
  15. a b c d «World Economic Outlook Database, October 2023 Edition. (Israel)». IMF.org. International Monetary Fund. 10 de outubro de 2023. Consultado em 11 de outubro de 2023. Cópia arquivada em 20 de outubro de 2023 
  16. PNUD, ed. (8 de setembro de 2022). «Human Development Report 2021-22» (PDF) (em inglês). Consultado em 8 de setembro de 2022 
  17. a b «Israel». The World Factbook. Central Intelligence Agency. 19 de junho de 2007. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original em 3 de agosto de 2009 
  18. Matitiahu Mayzel (13 de maio de 2005). «How did Israel get its current borders» (em inglês). Consultado em 22 de março de 2010. Arquivado do original em 29 de janeiro de 2009 
  19. Skolnik 2007, pp. 132–232
  20. «Israel». Freedom in the World. Freedom House. 2008. Consultado em 20 de março de 2012. Arquivado do original em 23 de junho de 2012 
  21. «Declaration of Establishment of State of Israel». Israel Ministry of Foreign Affairs. 14 de maio de 1948. Consultado em 8 de abril de 2012 
  22. Michael Brenner e Shelley Frisch (Abril de 2003). Markus Wiener Publishers, ed. Zionism: A Brief History. Princeton: [s.n.] p. 184 
  23. «Zionist Leaders: David Ben-Gurion 1886–1973». Israel Ministry of Foreign Affairs. Consultado em 13 de julho de 2011 
  24. Gilbert, Martín (2005). «The Routledge Atlas of the Arab–Israeli conflict». Abingdon-on-Thames: Routledge. ISBN 978-0-415-35900-9 
  25. «The status of Jerusalem» (PDF). The Question of Palestine & the United Nations. [S.l.]: United Nations Department of Public Information. [ligação inativa]  |wayb= requer |url= (ajuda)
  26. BBC News (29 de março de 2006). «Analysis: Kadima's big plans». Consultado em 10 de outubro de 2010 
  27. Kessner, BC (2 de abril de 2006). «Israel's Hard-Learned Lessons». Homeland Security Today. Consultado em 26 de abril de 2012. Arquivado do original em 26 de agosto de 2013 
  28. The Institute for National Security Studies (5 de junho de 2002). «The Legacy of Undefined Borders, Telavive Notes No. 40». Consultado em 7 de outubro de 2010. Arquivado do original em 30 de abril de 2011 
  29. «GaWC – The World According to GaWC 2008». Globalization and World Cities Research Network. Consultado em 1 de março de 2009. Arquivado do original em 1 de março de 2009 
  30. a b c «Israeli population poised to pass 10 million in 2024». The Jerusalem Post. 29 de dezembro de 2023 
  31. Rummel 1997, p. 257. "Uma lista atual de democracias liberais incluiria: Andorra, Argentina, ... , Chipre, ... , Israel, ..."
  32. «Global Survey 2006: Middle East Progress Amid Global Gains in Freedom». Freedom House. 19 de dezembro de 2005. Consultado em 20 de março de 2012. Arquivado do original em 23 de junho de 2012 
  33. «WHO: Life expectancy in Israel among highest in the world». Haaretz. 24 de maio de 2009 
  34. «Israel's accession to the OECD». Organisation for Economic Co-operation and Development. Consultado em 20 de março de 2012 
  35. «Israel and the IMF». IMF (em inglês). Consultado em 17 de novembro de 2023 
  36. «Human development indices» (PDF). Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Consultado em 4 de novembro de 2010 
  37. «Israel: US Foreign Assistance. Clyde R. Mark, Foreign Affairs Defense and Trade Division, Congressional Research Service, Biblioteca do Congresso dos EUA.» (PDF). 26 de abril de 2005 
  38. «Lobby judeu, pilar do apoio político e financeiro dos EUA a Israel». UOL Últimas notícias 
  39. Sparks 1998, p. 96
  40. Sparks 1998, p. 105.
  41. Sparks 1998, p. 107
  42. «O Pacto da Memória: Interpretação e Identidade na Fonte Bíblica». Revista Mirabilia. Consultado em 8 de março de 2010. Arquivado do original em 24 de abril de 2008 
  43. «Popular Opinion». The Palestine Post. 7 de dezembro de 1947. p. 1 
  44. «On the Move». Time. 31 de maio de 1948. Arquivado do original em 8 de fevereiro de 2007 
  45. Da King James Version: "e o Senhor teu Deus te trará à terra que teus pais possuíram, e a possuirás; e te fará bem, e te multiplicará mais do que a teus pais" (Deuteronômio, 30:5)
  46. Da King James Version: "mas se vos converterdes a mim, e guardardes os meus mandamentos e os cumprirdes, ainda que os vossos rejeitados estejam na extremidade do céu, de lá os ajuntarei e os trarei para o lugar que tenho escolhido para ali fazer habitar o meu nome." (Neemias, 1:9)
  47. «Walking the Bible Timeline». Walking the Bible. Public Broadcasting Service. Consultado em 2 de março de 2010 
  48. Richard 2003, p. 374
  49. Stearns & Langer 2001, p. 34 e 35
  50. Tessler 1994, p. 12
  51. Lehmann, Clayton Miles (22 de fevereiro de 2007). «Palestine: History». The Online Encyclopedia of the Roman Provinces. Universidade da Dakota do Sul. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original em 12 de outubro de 2008 
  52. «Tiberias». Jewish Encyclopedia. 2010. Consultado em 3 de março de 2010 
  53. «Palestine: The Crusades». Encyclopædia Britannica. 2010. Consultado em 3 de março de 2010 
  54. a b c Sampter 2007, p. 93
  55. Parkes 1970, p. 110 During the twelfth and thirteenth centuries, "there was a constant trickle of Jewish immigrants into the country, some from Christendom and some from other Islamic territories and especially North Africa."
  56. Gilbert 2005, p. 2. "Jews sought a new homeland here after their expulsions from Spain (1492)…"
  57. a b Howe 1997, p. 11
  58. Carta do cônsul britânico James Finn ao Visconde Palmerston, Jerusalém, 7 de novembro de 1851, FO 78/874 (nº 20), in Hyamson, Consulate, 1, p. 179.
  59. Carta do cônsul James Finn ao Conde de Clarendon, Jerusalém , 1 de janeiro de 1858, FO 78/1383 (Political nº 1), in Hyamson, Consulate, 1, p. 257.
  60. a b c d «Immigration». Jewish Virtual Library. The American-Israeli Cooperative Enterprise. Consultado em 3 de março de 2010  The source provides information on the First, Second, Third, Fourth, and Fifth Aliyot in their respective articles. The White Paper leading to Aliyah Bet is discussed [1].
  61. Airan Milititsky Aguiar (2009). «Saudações para um mundo novo : o clube de cultura e o progressismo judaico em Porto Alegre (1950-1970)». Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Consultado em 5 de março de 2010. Arquivado do original em 9 de maio de 2013 
  62. Kornberg 1993 "Como é que Theodor Herzl, um nacionalista alemão assimilado na década de 1880, de repente, na década de 1890 se torna o fundador do sionismo?"
  63. Herzl 1946, p. 11
  64. «Chapter One: The Heralders of Zionism». Jewish Agency for Israel. Consultado em 12 de julho de 2007. Arquivado do original em 20 de junho de 2007 
  65. Stein 2003, p. 88. "As with the First Aliyah, most Second Aliyah migrants were non-Zionist orthodox Jews…"
  66. Romano 2003, p. 30
  67. Macintyre, Donald (26 de maio de 2005). «The birth of modern Israel: A scrap of paper that changed history». The Independent. Consultado em 7 de janeiro de 2009. Arquivado do original em 24 de abril de 2008 
  68. a b Thomas 1999, p. 13
  69. «Declaração Anglo-Francesa no Global Policy Forum» 
  70. Scharfstein 1996, p. 269. "During the First and Second Aliyot, there were many Arab attacks against Jewish settlements… In 1920, Hashomer was disbanded and Haganah ("The Defense") was established."
  71. «League of Nations: The Mandate for Palestine, July». Modern History Sourcebook. Fordham University. 24 de julho de 1922. Consultado em 27 de agosto de 2007 
  72. J. V. W. Shaw , "A Survey of Palestine, Vol 1: Prepared in December 1945 and January 1946 for the Information of the Anglo-American Committee of Inquiry", Reprinted 1991 by The Institute for Palestine Studies, Washington, D.C., p.148
  73. Liebreich 2005, p. 34
  74. «The Population of Palestine Prior to 1948». MidEastWeb. Consultado em 3 de março de 2010 
  75. Fraser 2004, p. 27
  76. «Background Paper No. 47 (ST/DPI/SER.A/47)». United Nations. 20 de abril de 1949. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original em 23 de maio de 2012 
  77. Best 2003, pp. 118-9
  78. «Hundred and Twenty-Sixth Plenary Meeting». Arquivado do original em 27 de novembro de 2011 
  79. «64 anos do Nakba: A limpeza étnica da Palestina e as responsabilidades ocidental e brasileira». 15 de maio de 2012 
  80. «Independência de Israel». Revista Veja. Consultado em 6 de agosto de 2010. Arquivado do original em 14 de agosto de 2011 
  81. Quigley 1990, p. 38
  82. a b Gibney 2005, p. 468
  83. Benny Morris 1948: A History of the First Arab-Israeli War, Yale University Press, 2008.
  84. Yoav Gelber, Palestine 1948, 2006—Chap.8 is titled: "The Arab Regular Armies' Invasion of Palestine".
  85. «Part 3: Partition, War and Independence». The Mideast: A Century of Conflict. National Public Radio. 2 de outubro de 2002. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original em 5 de outubro de 2002 
  86. «Two Hundred and Seventh Plenary Meeting». Organização das Nações Unidas. 11 de maio de 1949. Consultado em 13 de julho de 2007. Arquivado do original em 12 de setembro de 2007 
  87. «General Progress Report and Supplementary Report of the United Nations Conciliation Commission for Palestine, Covering the Period from December 11, 1949 to October 23, 1950». The United Nations Conciliation Commission. 23 de outubro de 1950. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original em 25 de fevereiro de 2006  (U.N. General Assembly Official Records, Fifth Session, Supplement No. 18, Document A/1367/Rev. 1)
  88. Van Evera, Stephen. «Nature of the Flashpoint» (PDF). Center for International Studies. Massachusetts Institute of Technology. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original (PDF) em 25 de setembro de 2007 
  89. Reveron & Murer 2006
  90. Displaced Persons acessado em 9 de outubro de 2007 from the US Holocaust Museum.
  91. Lustick 1988, pp. 37-9
  92. «Israel (Labor Zionism)». Country Studies. Library of Congress. Arquivado do original em 10 de novembro de 2010 
  93. «Population, by Religion and Population Group». Escritório Central de Estatísticas de Israel. 2006. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original em 30 de setembro de 2007 
  94. Shindler 2002, pp. 49-50
  95. Gilbert 2005, p. 58
  96. «The Suez Crisis». University of San Diego. 5 de dezembro de 2005. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original em 20 de junho de 2002 
  97. «Adolf Eichmann». Jewish Virtual Library. Consultado em 18 de setembro de 2007 
  98. Cole 2003, p. 27. "…the Eichmann trial, which did so much to raise public awareness of the Holocaust…"
  99. «Justice Ministry Reply to Amnesty International Report». Israel Ministry of Foreign Affairs. 5 de julho de 1995. Consultado em 3 de março de 2010 
  100. «Ivan the Not-So-Terrible, Monday». Time (em inglês). 2 de agosto de 1993. Arquivado do original em 14 de dezembro de 2008 
  101. «The Kibbutz & Moshav: History & Overview». Jewish Virtual Library. Jewish Virtual Library. Consultado em 17 de junho de 2014 
  102. Gilbert, Martín (2005). «The Routledge Atlas of the Arab–Israeli conflict». Routledge. ISBN 978-0415359009 
  103. Maoz, Moshe (1995). «Syria and Israel: From War to Peacemaking». Nova Iorque: Oxford University Press. p. 70. ISBN 978-0198280187 
  104. Smith 2006, p. 126. "Nasser, the Egyptian president, decided to mass troops in the Sinai…casus belli by Israel."
  105. «1980: Israel anexa Jerusalém Oriental». Deutsche Welle. Consultado em 3 de março de 2010 
  106. «The Interregnum». The New York Times. Consultado em 3 de março de 2010 
  107. «33 The Palestinian National Covenant- July 1968». Ministério das Relações Exteriores de Israel. Consultado em 3 de março de 2010 
  108. Silke, Andrew (2004). Research on terrorism: trends, achievements & failures. Abingdon-on-Thames: Routledge. p. 149. ISBN 978-0714653112. Consultado em 8 de março de 2010 
  109. Gilbert, Martin (2002). The Routledge Atlas of the Arab-Israeli Conflict: The Complete History of the Struggle and the Efforts to Resolve It. [S.l.]: Routledge. p. 82. ISBN 978-0415281164. Consultado em 8 de março de 2010 
  110. Andrews, Edmund L. and John Kifner. (27 de janeiro de 2008). «"George Habash, Palestinian Terrorism Tactician, Dies at 82."». The New York Times. Consultado em 2 de março de 2010 
  111. Crowdy 2006, p. 333
  112. «On This Day 1973: Arab states attack Israeli forces». BBC News. Consultado em 2 de março de 2010 
  113. «Curiosidades sobre Israel - Golda Meir». Maoz Israel. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original em 28 de agosto de 2008 
  114. Bregman 2002, pp. 169-70 "In hindsight we can say that 1977 was a turning point…"
  115. Bregman 2002, pp. 171-4
  116. Bregman 2002, pp. 186-7
  117. «Israel - Conheça o país». Veja. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original em 3 de setembro de 2006 
  118. Bregman 2002, p. 199
  119. «Intifada». Encarta. Microsoft. 2007. Consultado em 3 de março de 2010 [ligação inativa] 
  120. Stone & Zenner 1994, p. 246. "Toward the end of 1991,… were the result of internal Palestinian terror."
  121. Haberman, Clyde (9 de dezembro de 1991). «After 4 Years, Intifada Still Smolders». The New York Times. Consultado em 3 de março de 2010 
  122. Mowlana, Gerbner & Schiller 1992, p. 111
  123. Bregman 2002, p. 236
  124. «From the End of the Cold War to 2001». Boston College. Consultado em 2 de março de 2010. Arquivado do original em 25 de junho de 2007 
  125. «Declaration of Principles on Interim Self-Government Arrangements» (PDF). Departamento de Estado dos Estados Unidos. 13 de setembro de 1993. Consultado em 2 de março de 2010. Arquivado do original (PDF) em 18 de maio de 2008 
  126. Harkavy & Neuman 2001, p. 270. "Even though Jordan in 1994 became the second country, after Egypt to sign a peace treaty with Israel…"
  127. «When Fury Rules». Time Magazine. 7 de março de 1997. Arquivado do original em 16 de abril de 2009 
  128. «The Israeli Government's Official Website, by the Ministry of Foreign Affairs». brasilia.mfa.gov.il. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original em 17 de janeiro de 2004 
  129. Chacra, Gustavo. «Radicalismo judaico bate de frente com Exército de Israel em Hebron». O Estado de S. Paulo. Consultado em 3 de março de 2010 
  130. Bregman 2002, p. 257
  131. «The Wye River Memorandum». Ministério de Assuntos Exteriores de Israel. 23 de outubro de 1998. Consultado em 28 de fevereiro de 2010 
  132. Enderlin 2003, p. 211.
  133. Enderlin 2003, p. 195.
  134. "Al-Aqsa Intifada timeline". BBC News.
  135. Dan Diner, Jonathan Frankel, Dark Times, Dire Decisions: Jews and Communism. Oxford University Press, p.311
  136. «West Bank barrier route disputed, Israeli missile kills 2». The Associated Press (via USA Today). 29 de julho de 2004. Consultado em 2 de março de 2010. Arquivado do original em 12 de abril de 2008 
  137. «Premiê Ehud Olmert defende novas fronteiras para Israel». Folha de S.Paulo. Consultado em 2 de março de 2010 
  138. Organização das Nações Unidas (12 de julho de 2006). «'Permanent Ceasefire to Be Based on Creation Of Buffer Zone Free of Armed Personnel Other than UN, Lebanese Forces' escalation of hostilities in Lebanon and in Israel since Hizbollah's attack on Israel on». Consultado em 2 de março de 2010. Arquivado do original em 14 de agosto de 2006 
  139. Harel, Amos (13 de julho de 2006). «Hezbollah kills 8 soldiers, kidnaps two in offensive on northern border». Haaretz. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original em 2 de fevereiro de 2007 
  140. «Israel e o Oriente Médio: Terrorismo - Hezbollah». brasilia.mfa.gov.il. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original em 14 de junho de 2011 
  141. Walker, Peter (21 de maio de 2008). «Olmert confirms peace talks with Syria» (em inglês). The Guardian. News Agencies. Consultado em 3 de março de 2010. Israel and Syria are holding indirect peace talks, with Turkey acting as a mediator… 
  142. Associated Free Press (29 de dezembro de 2008). «Israeli jets pound Hamas» (em inglês). The Sydney Morning Herald. Consultado em 3 de março de 2010. Israeli tanks massed at the Gaza border as warplanes again pounded Hamas targets in the densely populated enclave where raids have killed nearly 300 people in less than two days. 
  143. WA Today (29 de dezembro de 2008). «Global protests against Israel» (em inglês). Consultado em 3 de março de 2010. Demonstrators in cities around the world on Sunday marched in protest against the Israeli air strikes on the Gaza Strip that have killed nearly 300 people in the Palestinian territory. 
  144. Koutsoukis, Jason (5 de janeiro de 2009). «Battleground Gaza: Israeli ground forces invade the strip» (em inglês). The Sydney Morning Herald. Consultado em 3 de março de 2010. Late on Saturday thousands of Israeli troops and tanks invaded the Hamas-ruled Gaza Strip after eight days of punishing air strikes failed to halt the group's rocket fire into Israel. 
  145. "Confronto entre Israel e Hamas corre risco de se tornar generalizado". Página acessada em 9 de julho de 2014.
  146. "Israelenses e palestinos acertam cessar-fogo duradouro em Gaza". Página acessada em 1 de setembro de 2014.
  147. «Israel declara guerra após ataque do Hamas; conflito deixa mais de 500 mortos». G1. 7 de outubro de 2023. Consultado em 8 de outubro de 2023 
  148. a b c «Israel (Geography)». Country Studies. Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original em 8 de fevereiro de 2010 
  149. «Area of Districts, Sub-Districts, Natural Regions and Lakes» (PDF). Statistical Abstract of Israel. Escritório Central de Estatísticas de Israel. 2006. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original (PDF) em 7 de agosto de 2007 
  150. Jacobs 1998, p. 284. "The extraordinary Makhtesh Ramon - the largest natural crater in the world…"
  151. «The Living Dead Sea». Ministério das Relações Exteriores de Israel. 1 de abril de 1999. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original em 11 de agosto de 2004 
  152. «The Jordan River» (em inglês). Jewish Virtual Library. Consultado em 4 de outubro de 2013. Arquivado do original em 14 de agosto de 2016 
  153. «Makhteshim Country». UNESCO. Consultado em 3 de março de 2010 
  154. «Geografia de Israel > Introdução». Federação Israelita de Minas Gerais. Consultado em 25 de março de 2010. Arquivado do original em 14 de junho de 2011 
  155. Goldreich 2003, p. 85
  156. Watzman, Haim (8 de fevereiro de 1997). «Left for dead». Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original em 11 de janeiro de 2009 
  157. «Average Weather for Tel Aviv-Yafo». The Weather Channel. Consultado em 3 de março de 2010 
  158. «Average Weather for Jerusalem». The Weather Channel. Consultado em 3 de março de 2010 
  159. Sitton, Dov (20 de setembro de 2003). «Development of Limited Water Resources- Historical and Technological Aspects». Ministério das Relações Exteriores de Israel. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original em 18 de agosto de 2004 
  160. Grossman, Gershon; et al. «Solar energy for the production of heat». Samuel Neaman Institute. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original em 6 de novembro de 2007 
  161. a b c «Geografia de Israel > Fauna e Flora». Federação Israelita de Minas Gerais. Consultado em 25 de março de 2010. Arquivado do original em 14 de junho de 2011 
  162. «Settlements in the West Bank». Settlement Information. Consultado em 12 de dezembro de 2007. Arquivado do original em 13 de junho de 2006 
  163. Adriana Kemp, "Labour migration and racialisation: labour market mechanisms and labour migration control policies in Israel", Social Identities 10:2, 267-292, 2004
  164. DellaPergola, Sergio (2000) [2000]. Still Moving: Recent Jewish Migration in Comparative Perspective, Daniel J. Elazar and Morton Weinfeld eds., ed. ‘The Global Context of Migration to Israel’ (em inglês). New Brunswick, New Jersey: Transaction Publishers. pp. 13–60. ISBN 1-56000-428-2 
  165. Herman, Pini (setembro de 1983). «The Myth of the Israeli Expatriate». Moment (revista). 8 (8): 62-63 
  166. Rettig (6 de abril de 2008), «Officials to US to bring Israelis home», Jerusalem Post, consultado em 29 de abril de 2008, cópia arquivada em 2 de junho de 2008 
  167. «The Law of Return». Knesset. Consultado em 14 de agosto de 2007. Arquivado do original em 27 de agosto de 2003 
  168. Escritório Central de Estatísticas. «Jews and others, by origin, continent of birth and period of immigration» (PDF). Governo de Israel. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original (PDF) em 17 de fevereiro de 2006 
  169. «Israel Passes Controversial Jewish Nation-state Bill After Stormy Debate». Haaretz.com. Consultado em 19 de julho de 2018 
  170. Friedberg, Rachel M. (novembro de 2001). «The Impact of Mass Migration on the Israeli Labor Market». The Quarterly Journal of Economics. 116. 1373 páginas. ISSN 0033-5533. doi:10.1162/003355301753265606 
  171. Escritório Central de Estatísticas de Israel, ed. (30 de junho de 2010). «Table 3 - Population of Localities Numbering Above 2,000 Residents and Other Rural Population» (PDF). Consultado em 29 de janeiro de 2011 
  172. «Statistical Abstract of Israel 2016». Escritório Central de Estatísticas de Israel. Consultado em 9 de setembro de 2018 
  173. Elazar, Daniel J. «Religion in Israel: A Consensus for Jewish Tradition». Jerusalem Center for Public Affairs. Consultado em 6 de setembro de 2007 
  174. Escritório Central de Estatísticas. «Population, by religion and population group» (PDF). Governo de Israel. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original (PDF) em 7 de fevereiro de 2006 
  175. «National Population Estimates» (PDF). Central Bureau of Statistics. 27 páginas. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original (PDF) em 29 de junho de 2003 
  176. Bassok, Moti (25 de dezembro de 2006). «Israel's Christian population numbers 148,000 as of Christmas Eve». Haaretz. Consultado em 29 de julho de 2008. Arquivado do original em 7 de janeiro de 2007 
  177. «The Bahá'í World Centre: Focal Point for a Global Community». The Bahá'í International Community. Consultado em 2 de julho de 2007. Arquivado do original em 29 de junho de 2007 
  178. «Teaching the Faith in Israel». Bahá'í Library Online. 23 de junho de 1995. Consultado em 6 de agosto de 2007 
  179. «Atheists statistics». Adherents.com. 18 de janeiro de 2010. Consultado em 18 de janeiro de 2010. Arquivado do original em 31 de janeiro de 2010 
  180. Guila Flint (2000). «Israel Terra em Transe: Democracia ou Teocracia?». Editora Civilização Brasileira. Consultado em 30 de agosto de 2010 [ligação inativa] 
  181. a b «Field Listing - Executive Branch». The World Factbook. Central Intelligence Agency. 19 de junho de 2007. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original em 13 de junho de 2007 
  182. «The Electoral System in Israel». Knesset. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original em 20 de junho de 2010 
  183. Migdalovitz, Carol (6 de julho de 2007). «Israel: Background and Relations with the United States» (PDF). Congressional Research Service (via the U.S. Mission to Italy). p. 23. Consultado em 20 de fevereiro de 2009. Arquivado do original (PDF) em 22 de fevereiro de 2009 
  184. Mazie 2006, p. 34
  185. «Press Freedom Index 2011–2012». Reporters Without Borders. 25 de janeiro de 2012. Consultado em 26 de abril de 2012. Arquivado do original em 3 de março de 2016 
  186. Keinon, Herb (21 de janeiro de 2013). «US watchdog: Israel is Mideast's only 'free' state». The Jerusalem Post. Consultado em 27 de março de 2013 
  187. a b «The Judiciary: The Court System». Ministério das Relações Exteriores de Israel. 1 de agosto de 2005. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original em 27 de junho de 2004 
  188. «Israel's high court unique in region». The Boston Herald. 9 de setembro de 2007. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original em 1 de maio de 2011 
  189. «Israel and the International Criminal Court». Escritório do Conselheiro Legal do Ministério das Relações Exteriores de Israel. 30 de junho de 2002. Consultado em 20 de julho de 2007. Arquivado do original em 2 de junho de 2004 
  190. «Basic Law: Human Dignity and Liberty». Knesset. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original em 9 de março de 2003 
  191. «freedomhouse.org: Country Report». Freedom House. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original em 10 de fevereiro de 2010 
  192. «freedomhouse.org: Map of Freedom in the World». Freedom House. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original em 1 de fevereiro de 2011 
  193. «freedomhouse.org: Freedom of the Press 2009 Regional Tables». Freedom House. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original em 22 de julho de 2010 
  194. «Amnistia Internacional Portugal». Amnistia Internacional. Consultado em 3 de março de 2010 [ligação inativa] 
  195. «Israel and the Occupied Territories». Human Rights Watch. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original em 16 de novembro de 2008 
  196. «Land Grab: Israel's Settlement Policy in the West Bank». B'Tselem. Maio de 2002. Consultado em 9 de agosto de 2007. Arquivado do original em 6 de outubro de 2008 
  197. «Israel's Diplomatic Missions Abroad: Status of Relations». Ministério das Relações Exteriores de Israel. 12 de julho de 2006. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original em 8 de outubro de 2010 
  198. «Israel Among the Nations: Middle East — North Africa». Ministério das Relações Exteriores de Israel. 1 de outubro de 2006. Consultado em 13 de março de 2009. Arquivado do original em 21 de outubro de 2007 
  199. «Israel sees Morocco as mediator». BBC News. 2 de setembro de 2003. Consultado em 28 de setembro de 2007 
  200. «Qatar, Mauritania cut Israel ties». Al-Jazeera. 17 de janeiro de 2009. Consultado em 18 de maio de 2009. Arquivado do original em 16 de janeiro de 2009 
  201. Abi, Abn (18 de janeiro de 2009). «Qatar, Mauritania cut Israel ties» (em espanhol). Bolivia rompe relaciones diplomáticas con Israel y anuncia demanda por genocídio en Gaza. Consultado em 18 de maio de 2009. Arquivado do original em 5 de janeiro de 2011 
  202. «Initial Periodic Report of the State of Israel Concerning the Implementation of the Convention of the Rights of the Child (CRC)» (PDF). Ministério da Justiça de Israel. Fevereiro de 2001. pp. 147 (173 com a numeração do pdf). Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original (PDF) em 25 de setembro de 2007 
  203. «FM Liberman meets with European leaders in Brussels». Ministério das Relações Exteriores de Israel. Consultado em 3 de março de 2010 
  204. «Week of 8-March 14, 2000». North Atlantic Treaty Organization. 13 de setembro de 2001. Consultado em 3 de março de 2010 
  205. «From India with love». Ynetnews. Arquivado do original em 3 de janeiro de 2010 
  206. Migdalovitz, Carol (6 de julho de 2007). «Israel: Background and Relations with the United States» (PDF). Congressional Research Service (via the U.S. Mission to Italy). 23 páginas. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original (PDF) em 22 de fevereiro de 2009 
  207. Abadi 2004, p. 3. "However, it was not until 1991 that the two countries established full diplomatic relations."
  208. Abadi 2004, pp. 4-6
  209. «Israel welcomes new Germany to a celebration of its 60th birthday». Times Online. Arquivado do original em 25 de maio de 2010 
  210. Kumar, Dinesh. «India and Israel: Dawn of a New Era». Jerusalem Institute for Western Defense. Consultado em 23 de setembro de 2007. Arquivado do original em 21 de agosto de 2011 
  211. «Country Proimagem: Israel». Foreign & Commonwealth Office. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original em 7 de novembro de 2009 
  212. Abadi 2004, pp. 37-9, 47
  213. Abadi 2004, pp. 47-9
  214. Cohen, Arieh (1 de outubro de 2010). «Israel - Vaticano: diálogo sincero». Alem-Mar.org. Consultado em 16 de janeiro de 2014. Arquivado do original em 18 de janeiro de 2014 
  215. «Netanyahu vai ao Vaticano para reunião com o papa». ZAP.aeiou. 24 de novembro de 2013. Consultado em 16 de janeiro de 2014 
  216. «History: 1948». Forças de Defesa de Israel. 2007. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original em 12 de abril de 2008 
  217. Henderson 2003, p. 97
  218. «The State: Israel Defense Forces (IDF)». Ministério das Relações Exteriores de Israel. 13 de março de 2009. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original em 4 de agosto de 2004 
  219. «Israel Defense Forces». GlobalSecurity.org. Consultado em 16 de setembro de 2007 
  220. «The Israel Defense Forces». Ministério das Relações Exteriores de Israel. Consultado em 21 de outubro de 2006. Arquivado do original em 11 de agosto de 2004 
  221. Stendel 1997, pp. 191-2
  222. Wheeler, Carolynne (6 de setembro de 2007). «Stars take the shine off military service». The Globe and Mail 
  223. a b Erlanger, Steven (17 de agosto de 2007). «Israel to Get $30 Billion in Military Aid From U.S.». The New York Times. Consultado em 3 de março de 2010 
  224. Katz, Yaakov (30 de março de 2007). «'Arrow can fully protect against Iran'». The Jerusalem Post. Consultado em 16 de setembro de 2007. Arquivado do original em 29 de maio de 2008 
  225. Katz, Yaakov (11 de junho de 2007). «Analysis: Eyes in the sky». The Jerusalem Post. Consultado em 16 de setembro de 2007. Cópia arquivada em 2 de maio de 2008 
  226. Seitz, Charmaine (30 de janeiro de 2001). «Israel's Defense Budget: The Business Side of War». The Jerusalem Fund. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original em 11 de janeiro de 2012 
  227. «ECONOMIA- Quatro Desafios». Ministério das Relações Exteriores de Israel. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original em 23 de agosto de 2004 
  228. Mohamed ElBaradei (27 de julho de 2004). «Transcript of the Director General's Interview with Al-Ahram News». Agência Internacional de Energia Atômica. Consultado em 19 de julho de 2007. Arquivado do original em 12 de agosto de 2004 
  229. «Building for a Secure Future» (PDF) [ligação inativa] 
  230. «Introduction to the Tables: Geophysical Characteristics». Escritório Central de Estatísticas de Israel. Consultado em 4 de setembro de 2007. Arquivado do original (doc) em 21 de fevereiro de 2011 
  231. «More than 300 000 settlers live in west bank» 
  232. «LOCALITIES, POPULATION AND DENSITY PER SQ. KM., BY METROPOLITAN AREA AND SELECTED LOCALITIES» (PDF). Escritório Central de Estatísticas de Israel. 2005. Arquivado do original (PDF) em 7 de março de 2007 
  233. «Press Release: Jerusalem Day» (PDF). Escritório Central de Estatísticas de Israel. 24 de maio de 2006. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original (PDF) em 14 de junho de 2007 
  234. Roberts 1990, p. 60
  235. «Population of Localities numbering above 1,000 residents and other rural population on» (PDF). Escritório Central de Estatísticas de Israel. 31 de dezembro de 2006. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original (PDF) em 9 de dezembro de 2006 
  236. «Israel-Egypt Peace Treaty» (em inglês). Ministério das Relações Exteriores de Israel. Consultado em 3 de março de 2010 
  237. Erlanger, Steven (19 de setembro de 2007). «Isolation of Gaza Chokes Off Trade» (em inglês). The New York Times. Consultado em 12 de maio de 2008 
  238. LaPlaca, Jaclyn (5 de março de 1996). «Purim fest continues despite Israeli bombing» (em inglês). The Daily Pennsylvanian. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original em 28 de julho de 2011 
  239. Moore, Molly (26 de março de 2005). «On Holiday, Israelis Revel in Rare Peace» (em inglês). The Washington Post. pp. A12. Consultado em 3 de março de 2010 
  240. Goldenberg, Suzanne (10 de agosto de 2001). «'The street was covered with blood and bodies: the dead and the dying'» (em inglês). The Guardian. Consultado em 3 de março de 2010 
  241. «Suicide bombing at the Sbarro pizzeria in Jerusalem» (em inglês). Ministério das Relações Exteriores de Israel. Consultado em 3 de março de 2010 
  242. «UNSC Resolution 497 (1981)» (PDF) (em inglês). Conselho de Segurança das Nações Unidas. Consultado em 8 de agosto de 2010. Arquivado do original (PDF) em 30 de maio de 2013 
  243. «UNSC Resolution 478 (1980)» (em inglês). Conselho de Segurança das Nações Unidas. Consultado em 8 de agosto de 2010. Arquivado do original em 31 de dezembro de 2010 
  244. Bronner, Ethan and Kershner, Isabel. Unsettled; In West Bank Settlements, Sign of Hope for a Deal, NY Times, 26 de julho de 2009.
  245. «Olmert: Willing to trade land for peace» (em inglês). Yedioth Ahronoth. 16 de dezembro de 2006. Consultado em 26 de setembro de 2007 
  246. «UNRWA in Figures: Figures as of December 31, 2004» (PDF). Nações Unidas. Abril de 2005. Consultado em 27 de setembro de 2007. Arquivado do original (PDF) em 29 de novembro de 2010 
  247. «Questions and Answers». Israel’s Security Fence. The State of Israel. 22 de fevereiro de 2004. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original em 3 de outubro de 2013 
  248. «Under the Guise of Security: Routing the Separation Barrier to Enable Israeli Settlement Expansion in the West Bank». Publications. B'Tselem. Dezembro de 2005. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original em 5 de abril de 2007 
  249. para detalhes sobre o controle de Israel, veja «The scope of Israeli control in the Gaza Strip» (em inglês). B'Tselem 
  250. «Portal Eubam-rafah.eu e www.eubam-rafah.eu/portal/files/aprc.pdf arquivos do Eubam-rafah.eu». Consultado em 20 de setembro de 2008. Arquivado do original em 20 de setembro de 2008 
  251. «30 July 2007: Joint call by human rights groups to open the Rafah border crossing». Btselem.org B'Tselem. 30 de julho de 2007. Consultado em 13 de março de 2009 
  252. «Gaza: Hamas acusa Egito de matar palestinos com gás em túnel». Terra Networks. 29 de abril de 2010. Consultado em 8 de agosto de 2010 
  253. «MATAM Prak - About us». Consultado em 16 de maio de 2010. Arquivado do original em 27 de maio de 2010 
  254. «Economy Rankings - Middle East & North Africa». The World Bank Group. Consultado em 6 de setembro de 2007 
  255. «NASDAQ Appoints Asaf Homossany as New Director for Israel». NASDAQ. 6 de fevereiro de 2005. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original em 9 de abril de 2005 
  256. «Total GDP 2008» (PDF). Banco Mundial. 7 de outubro de 2009. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original (PDF) em 15 de junho de 2010 
  257. «Report for Selected Countries and Subjects». Arquivado do original em 4 de junho de 2011 
  258. «Israel invited to join the OECD». Ynet News. 16 de maio de 2007. Consultado em 3 de março de 2010 
  259. «About». About OECD. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original em 15 de junho de 2007 
  260. Central Intelligence Agency. «Rank Order - Exports» (em inglês). Cópia arquivada em 3 de outubro de 2014 
  261. Ginsburg, Mitch (28 de maio de 2007). «A Hotter Holy Land». The Jerusalem Report. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original em 30 de setembro de 2007 
  262. «Israel keen on IT tie-ups». The Hindu Business Line. 10 de janeiro de 2001. Consultado em 4 de agosto de 2007. Arquivado do original em 10 de março de 2007 
  263. «Israel: Punching above its weight». The Economist. 14 de novembro de 2005. Consultado em 4 de agosto de 2007. Arquivado do original em 20 de maio de 2006 
  264. Krawitz, Avi (27 de fevereiro de 2007). «Intel to expand Jerusalem R&D». The Jerusalem Post. Consultado em 3 de março de 2010. Cópia arquivada em 29 de setembro de 2007 
  265. «Israel R&D Center: Leadership Team». Microsoft. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original em 2 de abril de 2010 
  266. «Buffett acquisition of Wertheimer's Iscar puts Israel on the investment map». MFA. Consultado em 7 de maio de 2007. Arquivado do original em 23 de janeiro de 2010 
  267. «Israel's Silicon Wadi: The forces behind cluster formation» (PDF). Arquivado do original (PDF) em 14 de setembro de 2012 , Catherine de Fontenay e Erran Carmel, junho de 2002
  268. [2] "A economia de Israel é a mais durável em tempos de crise", Ynet. Página verificada em 05.08.2010
  269. «OCDE aceita Israel como membro» 🔗. Consultado em 5 de agosto de 2010. Arquivado do original em 12 de maio de 2010 
  270. Bounfour, Ahmed; Leif, Edvinsson (2005). Intellectual Capital for Communities: Nations, Regions, and Cities. Oxford: Butterworth-Heinemann. p. 47. ISBN 978-0750677738 
  271. «Is Israel's 'startup nation' a mirage?». Al Monitor. 3 de novembro de 2011. Consultado em 6 de junho de 2014 
  272. Burstein, Nathan (14 de agosto de 2007). «Tourist visits above pre-war level». The Jerusalem Post. Consultado em 4 de setembro de 2007. Arquivado do original em 29 de setembro de 2007 
  273. «Pope to visit Holy Land». Haaretz. Consultado em 13 de março de 2009. Arquivado do original em 17 de abril de 2009 
  274. Globo News, ed. (16 de outubro de 2012). «Celeiro de prêmios Nobel, Technion comemora 100 anos em Israel». Consultado em 26 de outubro de 2013 
  275. «Comparing Education Statistics Across the World» (PDF). Global Education Digest 2004. UNESCO Institute for Statistics. 2004. pp. 75, 77. Consultado em 4 de agosto de 2007. Arquivado do original (PDF) em 5 de julho de 2004 
  276. «Cópia arquivada» (PDF). Human Development Report 2005. Nações Unidas. 2005. Consultado em 4 de agosto de 2007. Cópia arquivada (PDF) em 2 de julho de 2007 
  277. «ED250227 - Israeli Schools: Religious and Secular Problems». Arquivado do original em 24 de janeiro de 2008 
  278. Kashti, Or; Shahar, Ilan (19 de julho de 2007). «Knesset raises school dropout age to 18». Haaretz. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original em 1 de outubro de 2007 
  279. «Summary of the Principal Laws Related to Education». Ministério das Relações Exteriores de Israel. 26 de janeiro de 2003. Consultado em 4 de agosto de 2007. Arquivado do original em 27 de março de 2005 
  280. a b «Education» (PDF). Ministry of Immigrant Absorption. Consultado em 5 de agosto de 2007. Arquivado do original (PDF) em 7 de agosto de 2007 
  281. «The Israeli Matriculation Certificate». Fundação Educacional Estados Unidos-Israel, via Biblioteca da Universidade de Szeged. Janeiro de 1996. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original em 24 de fevereiro de 1999 
  282. «Pupils in Grade XII, matriculation examinees and entitled to a certificate» (PDF). Escritório Central de Estatísticas de Israel. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original (PDF) em 31 de outubro de 2006 
  283. «Higher Education in Israel». Embaixada de Israel em Washington, DC. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original em 24 de julho de 1997 
  284. «About the Library». Jewish National and University Library. Consultado em 5 de agosto de 2007. Arquivado do original em 21 de abril de 2007 
  285. «Academic Ranking of World Universities - 2009». Instituto de Educação Superior, Universidade Jiao Tong de Xangai. 2009. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original em 23 de março de 2013 
  286. «Academic Ranking of World Universities (ARWU)» (em inglês). Consultado em 17 de abril de 2010. Arquivado do original em 17 de janeiro de 2010 
  287. «Further analyses of the recent ranking by Shanghai Jiaotong University of the top 500 universities in the world for selected countries and regions in the United States» (PDF). Duke. 2006. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original (PDF) em 24 de maio de 2005 
  288. a b «Top Ten Reasons to Invest in Israel». Israeli Consulate, New York City. Consultado em 1 de agosto de 2007. Cópia arquivada em 13 de novembro de 2007 
  289. «Israel: IT Workforce». Information Technology Landscape in Nations Around the World. American University. Consultado em 14 de agosto de 2007. Arquivado do original em 13 de setembro de 2006 
  290. Scribd - "Os milagres do Dr. Feuerstein", Revista Seleções, Abril de 2002, pág. 95. Página visitada em 16-08-2014.
  291. «ARWU SUBJECT 2009 Physics». Consultado em 2 de abril de 2010. Arquivado do original em 1 de novembro de 2009 
  292. «ARWU SUBJECT 2009 Mathematics». Consultado em 2 de abril de 2010. Arquivado do original em 16 de julho de 2011 
  293. «ARWU SUBJECT 2009 Chemistry». Consultado em 2 de abril de 2010. Arquivado do original em 6 de fevereiro de 2010 
  294. a b «ARWU SUBJECT 2009 Computer Science». Consultado em 2 de abril de 2010. Arquivado do original em 30 de janeiro de 2010 
  295. «ARWU SUBJECT 2009 Economics / Business». Consultado em 2 de abril de 2010. Arquivado do original em 29 de janeiro de 2010 
  296. «ARWU FIELD 2009 Engineering/Technology and Computer Sciences». Consultado em 2 de abril de 2010. Arquivado do original em 31 de janeiro de 2010 
  297. «ARWU FIELD 2009 Social Sciences». Consultado em 2 de abril de 2010. Arquivado do original em 31 de janeiro de 2010 
  298. «ARWU FIELD 2009 Natural Sciences and Mathematics». Consultado em 2 de abril de 2010. Arquivado do original em 31 de janeiro de 2010 
  299. Danielle Ziri (12 de março de 2013). «PISA test results: Israeli pupils' scores remain behind those of OECD countries» (HTML). Jerusalem Post (em inglês). Jerusarem Post. Consultado em 1 de junho de 2014 
  300. «Ciência e Tecnologia > Setor Agrícola». Federação Israelita de Minas Gerais. Consultado em 27 de março de 2010. Arquivado do original em 14 de junho de 2011 
  301. «Ciência e Tecnologia > Indústria». Federação Israelita de Minas Gerais. Consultado em 27 de março de 2010. Arquivado do original em 14 de junho de 2011 
  302. «Ciência e Tecnologia > Introdução». Federação Israelita de Minas Gerais. Consultado em 27 de março de 2010. Arquivado do original em 14 de junho de 2011 
  303. «Ciência e Tecnologia > Pesquisa e Desenvolvimento». Federação Israelita de Minas Gerais. Consultado em 27 de março de 2010. Arquivado do original em 14 de junho de 2011 
  304. «Prof. Ada Yonath awarded 2009 Nobel Prize in Chemistry». Ministério das Relações Exteriores de Israel. 7 de outubro de 2009. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original em 5 de agosto de 2011 
  305. «David J. Gross > The Nobel Prize in Physics 2004» (em inglês). Fundação Nobel. Consultado em 27 de março de 2010 
  306. «Fields Medal 2010 – Prof. Eilon Lindenstrauss» (em inglês). usposttoday. Consultado em 20 de agosto de 2010. Arquivado do original em 15 de junho de 2011 
  307. Lettice, John (25 de janeiro de 2008). «Giant solar plants in Negev could power Israel's future». The Register 
  308. «Israel Pushes Solar Energy Technology, Linda Gradstein». National Public Radio (em inglês). 22 de outubro de 2007 
  309. Sandler, Neal (26 de março de 2008). «At the Zenith of Solar Energy». BusinessWeek (em inglês). Arquivado do original em 1 de abril de 2008 
  310. Parry, Tom (15 de agosto de 2007). «Looking to the sun». Canadian Broadcasting Corporation (em inglês). Arquivado do original em 19 de agosto de 2007 
  311. Del Chiaro, Bernadette. «Solar Water Heating (How California Can Reduce Its Dependence on Natural Gas)» (PDF) (em inglês). Environment California Research and Policy Center. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original (PDF) em 27 de setembro de 2007 
  312. Grossman, Gershon. «Solar energy for the production of heat Summary and recommendations of the 4th assembly of the energy forum at SNI» (em inglês). The Samuel Neaman Institute for Advanced Research in Science and Technology. Consultado em 12 de fevereiro de 2010. Arquivado do original em 6 de novembro de 2007 
  313. «Solar, what else?!» (PDF). Arquivado do original (PDF) em 5 de fevereiro de 2011 
  314. Israel launches new satellite to spy on Iran, 21 de janeiro de 2008, Guardian Unlimited.
  315. «Israel Launches New Ofek 9 Military Spy Satellite». Haaretz. 22 de junho de 2010 
  316. Heylin, Michael (27 de junho de 2006). «Globalization Of Science Rolls On». Chemical & Engineering News. American Chemical Society. pp. 26–31. Consultado em 21 de agosto de 2007 
  317. Gordon, Evelyn. «Kicking the global oil habit». The Jerusalem Post. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original em 29 de setembro de 2007 
  318. «Top countries in space sciences». The Times Higher Education Supplemment. Consultado em 3 de março de 2010 
  319. «1976 – Michael O. Rabin» (em inglês). ACM. Consultado em 27 de março de 2010. Cópia arquivada em 7 de setembro de 2014 
  320. «2002 – Adi Shamir See the ACM Author Profile in the Digital Library» (em inglês). ACM. Consultado em 27 de março de 2010. Arquivado do original em 11 de julho de 2012 
  321. «1996 – Amir Pnueli See the ACM Author Profile in the Digital Library» (em inglês). ACM. Consultado em 27 de março de 2010 [ligação inativa] 
  322. «The press in Israel». BBC Monitoring. 8 de maio de 2006. Consultado em 20 de janeiro de 2013 
  323. «Cultura > Mídia». Estado de Israel. Consultado em 28 de março de 2010. Arquivado do original em 7 de julho de 2004 
  324. «Telecomunications is Israel» (PDF) (em inglês). Ministry of Communications. Consultado em 28 de março de 2010. Arquivado do original (PDF) em 19 de novembro de 2008 
  325. Município de Telavive (ed.). «Hospitals and Medical Tourism». Consultado em 10 de agosto de 2014. Arquivado do original em 15 de outubro de 2013 
  326. newvoices.org. «Surviving Israeli Healthcare». Consultado em 10 de agosto de 2009 
  327. ReliefWeb. «Physicians for Human Rights-Israel and human rights organizations in a joint position paper on the decision to stop covering Palestinian's medical care in Israel». Consultado em 6 de março de 2010. Arquivado do original em 11 de março de 2009 
  328. «Roads(1)(2), By Length and Area» (PDF). Escritório Central de Estatísticas de Israel. 2008. Consultado em 5 de fevereiro de 2010. Arquivado do original (PDF) em 10 de junho de 2011 
  329. a b «2008 - 2.4 Million motor vehicles in Israel». Escritório Central de Estatísticas de Israel. 29 de junho de 2009. Consultado em 5 de fevereiro de 2010. Arquivado do original em 9 de julho de 2009 
  330. «Bus Services on Scheduled Routes» (PDF). Escritório Central de Estatísticas de Israel. 2009. Consultado em 5 de fevereiro de 2010. Arquivado do original (PDF) em 10 de junho de 2011 
  331. «Israeli Railway Services» (PDF). Escritório Central de Estatísticas de Israel. 2009. Consultado em 5 de fevereiro de 2010. Arquivado do original (PDF) em 10 de junho de 2011 
  332. a b «Transportation in Israel». Jewish Virtual Library. Novembro de 2001. Consultado em 5 de fevereiro de 2010 
  333. «International Air Transport of Passengers via Ben Gurion Airport» (PDF). Escritório Central de Estatísticas de Israel. 2009. Consultado em 5 de fevereiro de 2010. Arquivado do original (PDF) em 2 de julho de 2006 
  334. «תנועה אווירית בינלאומית של נוסעים לפי נמל תעופה וסוג טיסה» (em hebraico). Escritório Central de Estatísticas de Israel. 2009. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original em 14 de agosto de 2004 
  335. «Israel - Infra-estrutura». Ministério das Relações Exteriores de Israel. Consultado em 24 de agosto de 2010. Arquivado do original em 11 de agosto de 2004 
  336. «Immigration and Social and Cultural Diversity Among the Jewish Population» (em inglês). International Youth Foundation. Consultado em 6 de setembro de 2007. Arquivado do original em 10 de outubro de 2007 
  337. «Cultura > Introdução». Ministério das Relações Exteriores de Israel. The State of Israel. Consultado em 27 de março de 2010. Arquivado do original em 7 de julho de 2004 
  338. «Jewish Festivals and Days of Remembrance in Israel». Ministério das Relações Exteriores de Israel. Consultado em 16 de setembro de 2007. Arquivado do original em 8 de agosto de 2004 
  339. Ran, Ami (25 de agosto de 1998). «Encounters: The Vernacular Paradox of Israeli Architecture». Ministério das Relações Exteriores de Israel. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original em 27 de novembro de 2005 
  340. Brinn, David (23 de outubro de 2005). «Israeli, Palestinian and Jordanian DJs create bridge for peace». Israel21c. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original em 18 de dezembro de 2005 
  341. «The International Israeli Table». Ministério das Relações Exteriores de Israel. Consultado em 26 de junho de 2009. Arquivado do original em 6 de dezembro de 2010 
  342. «Cultura > Culinária». Federação Israelita de Minas Gerais. Consultado em 27 de março de 2010. Arquivado do original em 21 de setembro de 2010 
  343. «Cultura > Cinema». Ministério das Relações Exteriores de Israel. Consultado em 27 de março de 2010. Arquivado do original em 6 de julho de 2004 
  344. Brown, Hannah (2 de fevereiro de 2010). «'Ajami' nominated for Oscar». Jerusalem Post 
  345. «תיאטרון - התיאטרון הלאומי-הבימה». Habima - National Theatre Of Israel. Consultado em 3 de março de 2010. Cópia arquivada em 17 de maio de 2011 
  346. a b «Cultura > Teatro». Ministério das Relações Exteriores de Israel. Consultado em 27 de março de 2010. Arquivado do original em 24 de junho de 2011 
  347. «Depositing Books to The Jewish National & University Library» (em inglês). Biblioteca Nacional de Israel. Consultado em 21 de agosto de 2007. Arquivado do original em 29 de maio de 2012 
  348. «Israeli Book Statistics for 2006» (em inglês). Biblioteca Nacional de Israel. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original em 29 de junho de 2007 
  349. «The Nobel Prize in Literature 1966» (em inglês). Fundação Nobel. Consultado em 12 de agosto de 2007 
  350. a b «About the Museum». The Israel Museum, Jerusalem. Consultado em 13 de agosto de 2007. Arquivado do original em 30 de julho de 2002 
  351. «Shrine of the Book». Museu de Israel, Jerusalém. Consultado em 13 de agosto de 2007. Arquivado do original em 11 de julho de 2002 
  352. «About Yad Vashem: The Yad Vashem Library». Yad Vashem. Consultado em 13 de agosto de 2007. Arquivado do original em 27 de janeiro de 2001 
  353. «Museum Information». Beth Hatefutsoth. Consultado em 13 de agosto de 2007 
  354. «Mishkan LeOmanut, Ein Harod». Arquivado do original em 20 de dezembro de 2002 
  355. Gold, Rozanne A Region's Tastes Commingle in Israel (July 20, 1994) in The New York Times Acessado em 14/02/2010
  356. Sardas-Trotino, Sarit NY Times presents: Israeli cuisine course (February 19, 2010) in Ynet – LifeStyle Acesso em 14/02/2010
  357. Gur, The Book of New Israeli Food, pg. 11
  358. a b c d «Belas Artes». Ministério das Relações Exteriores de Israel. Consultado em 27 de março de 2010. Arquivado do original em 8 de agosto de 2004 
  359. Broughton, Ellingham & Trillo 1999, p. 365-9
  360. «Israel». World Music (em inglês). National Geographic Society. Consultado em 13 de outubro de 2008. Arquivado do original em 5 de novembro de 2007 
  361. «Israeli Folk». World Music (em inglês). National Geographic Society. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original em 10 de agosto de 2007 
  362. «Orquestra Filarmônica de Israel e Zubin Mehta». Hagah 
  363. Davis, Barry (5 de fevereiro de 2007). «Israel Philharmonic Orchestra celebrates 70th anniversary». Ministério das Relações Exteriores de Israel. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original em 6 de fevereiro de 2007 
  364. «Israel». Eurovision Song Contest. Eurovision Broadcasting Union. Consultado em 13 de agosto de 2007. Arquivado do original em 22 de junho de 2007 
  365. «About Us». Red Sea Jazz Festival. Consultado em 13 de agosto de 2007. Arquivado do original em 12 de agosto de 2007 
  366. «Belo Horizonte promove conexão Brasil-Israel com festival de música eletrônica Hommega». Eletro Música. Consultado em 2 de março de 2010 
  367. «Cultura > Dança». Ministério das Relações Exteriores de Israel. Consultado em 27 de março de 2010. Arquivado do original em 7 de julho de 2004 
  368. Griver, Simon (Junho de 1999). «Sports in Israel» (em inglês). Jewish Virtual Library. Consultado em 3 de março de 2010 [ligação inativa] 
  369. «The Maccabiah Games» (em inglês). International Jewish Sports Hall of Fame. Consultado em 9 de agosto de 2010 
  370. Torstrick 2004, p. 141. "The two most popular spectator sports in Israel are soccer and basketball."
  371. «Asian Cup 2011 History» (em inglês). AFC. 17 de setembro de 2008. Consultado em 8 de setembro de 2010 
  372. «Sport News: 13th Asian Games, Bangkok (ASIAD 98)». www.sadec.com. Consultado em 3 de março de 2010. Arquivado do original em 15 de julho de 2011 
  373. «Basketball Super League Profile». Winner Basketball Super League. Consultado em 13 de agosto de 2007 
  374. Bouskila, Daniel (13 de maio de 2005). «Israel Wins More Than Hoop Crown». The Jewish Journal. Consultado em 21 de agosto de 2007. Arquivado do original em 11 de junho de 2008 
  375. «Beersheba is king of world chess». Consultado em 8 de fevereiro de 2016. Arquivado do original em 14 de junho de 2011 
  376. «World Team Championship in Beer Sheva, Israel». World Chess Federation. 1 de novembro de 2005. Consultado em 13 de março de 2009. Arquivado do original em 4 de dezembro de 2010 
  377. Shvidler, Eli (15 de dezembro de 2009). «Israeli grand master Boris Gelfand wins Chess World Cup». Haaretz. Arquivado do original em 9 de março de 2010 
  378. «List of Israeli Olympic medalists». Israel Science and Technology Directory. Consultado em 21 de outubro de 2023 
  379. «Tel Aviv 1968». Comitê Paraolímpico Internacional. Consultado em 20 de setembro de 2008 

Bibliografia

[editar código-fonte]
  • ABADI, Jacob (2004). Israel's Quest for Recognition and Acceptance in Asia: Garrison State Diplomacy. [S.l.]: Routledge. ISBN 0714655767 
  • AUSUBEL, Natan (1964). The Book of Jewish Knowledge, New York. Nova Iorque: Crown Publishers. ISBN 051709746X 
  • BARTON, John; Bowden, Julie (2004). The Original Story: God, Israel and the World. [S.l.]: Wm. B. Eerdmans Publishing Company. ISBN 0802829007 
  • BARZILAI, Gad (1996). Wars, Internal Conflicts, and Political Order: A Jewish Democracy in the Middle East. [S.l.]: State University of New York Press. ISBN 0791429431 
  • BEST, Anthony (2003). International History of the Twentieth Century. [S.l.]: Routledge. ISBN 0415207398 
  • BREGMAN, Ahron (2002). A History of Israel. [S.l.]: Palgrave Macmillan. ISBN 0333676319 
  • BROUGHTON, Simon; Ellingham, Mark; Trillo, Richard (1999). World Music: The Rough Guide. [S.l.]: Rough Guides. ISBN 1858286352 
  • COLE, Tim (2003). Holocaust City: The Making of a Jewish Ghetto. [S.l.]: Routledge. ISBN 0415929687 
  • CROWDY, Terry (2006). The Enemy Within: A History of Espionage. [S.l.]: Osprey Publishing. ISBN 1841769339 
  • DEKMEJIAN, R. Hrair (1975). Patterns of Political Leadership: Egypt, Israel, Lebanon. [S.l.]: State University of New York Press. ISBN 087395291X 
  • ENDERLIN, Charles; Fairfield, Susan (2003). Shattered dreams: the failure of the peace process in the Middle East, 1995-2002. [S.l.]: Other Press, LLC. pp. 458 páginas. ISBN 9781590510605 
  • FRIEDLAND, Roger; Hecht, Richard (2000). To Rule Jerusalem. [S.l.]: University of California Press. ISBN 0520220927 
  • GELVIN, James L. (2005). The Israel-Palestine Conflict: One Hundred Years of War. [S.l.]: Cambridge University Press. ISBN 0521852897 
  • GIBNEY, Matthew J.; Hansen, Randall (2005). Immigration and asylum: from 1900 to the present. [S.l.]: ABC-CLIO. 1095 páginas. ISBN 9781576077962 
  • GILBERT, Martin (2005). The Routledge Atlas Of The Arab-Israeli Conflict 8ª ed. [S.l.]: Routledge. ISBN 0415359007 
  • GOLDREICH, Yair (2003). The Climate of Israel: Observation, Research and Application. [S.l.]: Springer. ISBN 030647445X 
  • HAMILTON, Victor P. (1995). The Book of Genesis 2ª ed. [S.l.]: Wm. B. Eerdmans Publishing Company. ISBN 0802823092 
  • HARKAVY, Robert E.; Neuman, Stephanie G. (2001). Warfare and the Third World. [S.l.]: Palgrave Macmillan. ISBN 0312240120 
  • HENDERSON, Robert D'A. (2003). Brassey's International Intelligence Yearbook 2003 ed. [S.l.]: Brassey's Inc. ISBN 1574885502 
  • HERZL, Theodor (1946). The Jewish State. [S.l.]: American Zionist Emergency Council. ISBN 0486258491 
  • HOWE, Kathleen Stewart (1997). Revealing the Holy Land: the photographic exploration of Palestine. [S.l.]: University of California Press. 144 páginas. ISBN 9780899510958 
  • HYAMSON, A.M. (1939–1942). The British Consulate in Jerusalem (In Relation to the Jews of Palestine, 1838-1914). Londres: [s.n.] 
  • JACOBS, Daniel (1988). Israel and the Palestinian Territories: The Rough Guide 2ª ed. [S.l.]: Rough Guides. ISBN 1858282489 
  • KELLERMAN, Aharon (1993). Society and Settlement: Jewish Land of Israel in the Twentieth Century. [S.l.]: State University of New York Press. ISBN 0791412954 
  • KORNBERG, Jacques (1993). Theodor Herzl: From Assimilation to Zionism. [S.l.]: Indiana University Press. ISBN 0253332036 
  • LIEBREICH, Fritz (2005). Britain's Naval and Political Reaction to the Illegal Immigration of Jews to Palestine, 1945–1948. [S.l.]: ROUTLEDGE. ISBN 0714656372 
  • LUSTICK, Ian (1988). For the Land and the Lord: Jewish Fundamentalism in Israel. [S.l.]: Council on Foreign Relations Press. ISBN 0876090366 
  • MAZIE, Steven (2006). Israel's Higher Law: Religion and Liberal Democracy in the Jewish State. [S.l.]: Lexington Books. ISBN 0739114859 
  • MORÇÖL, Göktuğ (2006). Handbook of Decision Making. [S.l.]: CRC Press. ISBN 1574445480 
  • MOWLANA, Hamid; Gerbner, George; Schiller, Herbert I. (1992). Triumph of the File: The Media's War in the Persian Gulf — A Global Perspective. [S.l.]: Westview Press. ISBN 0813316103 
  • PARKES, James William (1970). Whose Land? History of the Peoples of Palestine. Grã-Bretanha: Harmondsworth 
  • QUIGLEY, John B. (1990). Palestine and Israel: a challenge to justice 2ª ed. [S.l.]: Duke University Press. 337 páginas. ISBN 9780822310235 
  • REDMOUNT, Carol A. (1999). «Bitter Lives: Israel in and out of Egypt». In: Michael D. Coogan. The Oxford History of the Biblical World. [S.l.]: Oxford University Press 
  • Richard, Suzanne (2003). Near Eastern archaeology: a reader. [S.l.]: EISENBRAUNS. 486 páginas. ISBN 9781575060835 
  • Roberts, Adam (1990). «Prolonged Military Occupation: The Israeli-Occupied Territories Since 1967». American Society of International Law. The American Journal of International Law. 84 (1): 44–103. doi:10.2307/2203016 
  • ROMANO, Amy (2003). A Historical Atlas of Israel. [S.l.]: The Rosen Publishing Group. ISBN 0823939782 
  • REVERON, Derek S.; Murer, Jeffrey Stevenson (2006). Flashpoints in the War on Terrorism. [S.l.]: Routledge. ISBN 0415954908 
  • RUMMEL, Rudolph J. (1997). Power Kills: Democracy As a Method of Nonviolence. [S.l.]: Transaction Publishers. ISBN 0765805235 
  • SAMPTER, Jessie (2007) [1933]. «Jewish Colonization Before 1917». In: Sampter, Jessie. Modern Palestine - A Symposium. [S.l.]: READ BOOKS. 444 páginas. ISBN 9781406738346 
  • SCHARFSTEIN, Sol (1996). Understanding Jewish History. [S.l.]: KTAV Publishing House. ISBN 0881255459 
  • SHINDLER, Colin (2002). The Land Beyond Promise: Israel, Likud and the Zionist Dream. [S.l.]: I.B.Tauris Publishers. ISBN 186064774X 
  • SKOLNIK, Fred (2007). Encyclopedia Judaica, 9 (2nd ed.). [S.l.]: Macmillian. ISBN 0028659287 
  • SMITH, Derek (2006). Deterring America: Rogue States and the Proliferation of Weapons of Mass Destruction. [S.l.]: Cambridge University Press. ISBN 0521864658 
  • Sparks, Kenton L. (1998). Ethnicity and identity in ancient Israel: prolegomena to the study of ethnic sentiments and their expression in the Hebrew Bible. [S.l.]: EISENBRAUNS. 344 páginas. ISBN 9781575060330 
  • Stearns, Peter N.; Langer, William Leonard (2001). The Encyclopedia of world history: ancient, medieval, and modern, chronologically arranged 6ª ed. [S.l.]: Houghton Mifflin Harcourt. 1243 páginas. ISBN 9780395652374 
  • STEIN, Leslie (2003). The Hope Fulfilled: The Rise of Modern Israel. [S.l.]: Greenwood Press. ISBN 0275971414 
  • STENDEL, Ori (1997). The Arabs in Israel. [S.l.]: Sussex Academic Press. ISBN 1898723230 
  • STONE, Russell A.; Zenner, Walter P. (1994). Critical Essays on Israeli Social Issues and Scholarship. [S.l.]: SUNY Press. ISBN 0791419592 
  • TESSLER, Mark A. (1994). A History of the Israeli-Palestinian conflict. [S.l.]: Indiana University Press. 906 páginas. ISBN 9780253208736 
  • THOMAS, Baylis (1999). How Israel was won: a concise history of the Arab-Israeli conflict. [S.l.]: Lexington Books. 326 páginas. ISBN 9780739100646 
  • TORSTRICK, Rebecca L. (2004). Culture and Customs of Israel. [S.l.]: Greenwood Press. ISBN 0313320918 
  • WENHAM, Gordon J. (1994). «2 (Genesis 16–50)». Word Biblical Commentary. Dallas: Texas: Word Books. ISBN 0849902010 

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]
Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
Wikcionário Definições no Wikcionário
Wikisource Textos originais no Wikisource
Commons Imagens e media no Commons
Wikinotícias Categoria no Wikinotícias