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== Terminologia ==
== Terminologia ==
Em [[latim]], ''humanus'' é a forma [[Adjetivo|adjetival]] do nome ''homo'', traduzido como Homem (para incluir machos e fêmeas).<ref>[http://origemdapalavra.com.br/palavras/humano/ Origem da Palavra - Humano]. Página acessada em 13 de abril de 2012.</ref> Por vezes, em [[Filosofia]], é mantida uma distinção entre as noções de ''ser humano'' (ou ''Homem'') e de ''pessoa''. O primeiro refere-se à espécie biológica enquanto que o segundo refere-se a um agente [[razão|racional]] (ver, por exemplo, a obra de [[John Locke]], ''Ensaio sobre o Entendimento Humano'' II 27, e a obra de [[Immanuel Kant]], ''Introdução à Metafísica da Moral''). Segundo a perspectiva de John Locke, a noção de pessoa passa a ser a de uma coleção de acções e operações mentais. O termo ''pessoa'' poderá assim ser utilizado para referir animais para além do Homem, para referir seres [[mito|míticos]], uma [[inteligência artificial]] ou um ser [[extraterrestre]].<ref>{{citar web |url=https://ambitojuridico.com.br/edicoes/revista-90/o-conceito-de-homem-pessoa-e-ser-humano-sob-as-perspectivas-da-antropologia-filosofica-e-do-direito/ |titulo=O conceito de homem, pessoa e ser humano sob as perspectivas da Antropologia Filosófica e do Direito |editor=Âmbito Jurídico |data=1 de julho de 2011 |acessodata=22 de maio de 2021}}</ref>
Em [[latim]], ''humanus'' é a forma [[Adjetivo|adjetival]] do nome ''homo'', traduzido como Homem (para incluir machos e fêmeas).<ref>[http://origemdapalavra.com.br/palavras/humano/ Origem da Palavra - Humano]. Página acessada em 13 de abril de 2012.</ref>

Por vezes, em [[Filosofia]], é mantida uma distinção entre as noções de ''ser humano'' (ou ''Homem'') e de ''pessoa''. O primeiro refere-se à espécie biológica enquanto que o segundo refere-se a um agente [[razão|racional]] (ver, por exemplo, a obra de [[John Locke]], ''Ensaio sobre o Entendimento Humano'' II 27, e a obra de [[Immanuel Kant]], ''Introdução à Metafísica da Moral''). Segundo a perspectiva de John Locke, a noção de pessoa passa a ser a de uma coleção de acções e operações mentais. O termo ''pessoa'' poderá assim ser utilizado para referir animais para além do Homem, para referir seres [[mito|míticos]], uma [[inteligência artificial]] ou um ser [[extraterrestre]].{{Carece de fontes|data=abril de 2017}}

No geral, a palavra ''pessoas'' é utilizada quando se quer referir a um grupo específico de [[indivíduo]]s. No entanto, quando se quer referir a um grupo que possui semelhança [[Grupo étnico|étnica]], [[cultura]]l ou de [[nacionalidade]], utiliza-se o termo ''povo'' (exemplos: ''povo índio'', ''povo falante de português'').{{Carece de fontes|data=abril de 2017}}

O [[macho]] [[juvenil]] desta espécie é denominado [[rapaz]], (no Brasil, também podendo ser usado o termo "moço"). À [[fêmea]] juvenil dá-se o nome de [[Adolescência|rapariga]], (no Brasil, esse termo pode ser considerado pejorativo, sendo mais usual o termo "moça"). O termo '''''Homem''''', com inicial maiúscula, é geralmente utilizado para referir o conjunto de todos os [[ser]]es humanos (em contraste com ''homem'', o macho da espécie), tal como o termo ''[[humanidade]]'', ''raça humana'' ou ''gênero humano''. O termo ''humano'' é utilizado como sinónimo de ser humano. Como adjectivo, o termo ''humano'' tem significância neutra, mas poderá ser utilizado para enfatizar os aspectos positivos da [[natureza humana]] e ser sinónimo de benevolência (em contraposição com o termo ''inumano'' ou ''desumano'').{{Carece de fontes|data=abril de 2017}}


O [[Nomenclatura binomial|termo binomial]] ''Homo sapiens'' foi cunhado por [[Carl Linnaeus]] em seu trabalho do [[século XVIII]] ''[[Systema Naturae]]'' e também é o [[lectótipo]] do espécime.<ref>{{Citar periódico|titulo = Know Thyself: Responsible Science and the Lectotype of Homo sapiens Linnaeus, 1758|url = http://www.jstor.org/stable/4065043|jornal = Proceedings of the Academy of Natural Sciences of Philadelphia|data = 1999-01-29|paginas = 109-114|volume = 149|primeiro = Earle E.|ultimo = Spamer}}</ref> O termo para o [[Gênero (biologia)|gênero]] ''[[Homo]]'' é uma derivação do século XVIII do latim ''homō'' ("homem"), em última instância "ser terrestre" (do [[latim antigo]] ''hemō'').<ref>[[IEW|Porkorny (1959)]] s.v. "g'hðem" pp. 414–416; "Homo." Dictionary.com Unabridged (v 1.1). Random House, Inc. 23 Sep. 2008. {{citar web|url=http://dictionary.reference.com/browse/Homo |publicado=Dictionary.com |título=Homo }}</ref>
O [[Nomenclatura binomial|termo binomial]] ''Homo sapiens'' foi cunhado por [[Carl Linnaeus]] em seu trabalho do [[século XVIII]] ''[[Systema Naturae]]'' e também é o [[lectótipo]] do espécime.<ref>{{Citar periódico|titulo = Know Thyself: Responsible Science and the Lectotype of Homo sapiens Linnaeus, 1758|url = http://www.jstor.org/stable/4065043|jornal = Proceedings of the Academy of Natural Sciences of Philadelphia|data = 1999-01-29|paginas = 109-114|volume = 149|primeiro = Earle E.|ultimo = Spamer}}</ref> O termo para o [[Gênero (biologia)|gênero]] ''[[Homo]]'' é uma derivação do século XVIII do latim ''homō'' ("homem"), em última instância "ser terrestre" (do [[latim antigo]] ''hemō'').<ref>[[IEW|Porkorny (1959)]] s.v. "g'hðem" pp. 414–416; "Homo." Dictionary.com Unabridged (v 1.1). Random House, Inc. 23 Sep. 2008. {{citar web|url=http://dictionary.reference.com/browse/Homo |publicado=Dictionary.com |título=Homo }}</ref>
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[[Ficheiro:Bild Maschinenhalle Escher Wyss 1875.jpg|thumb|esquerda|A [[Revolução Industrial]] foi um processo de mudança econômica e social que possibilitou um aumento populacional e do [[padrão de vida]] inédito na [[história humana]].]]
[[Ficheiro:Bild Maschinenhalle Escher Wyss 1875.jpg|thumb|esquerda|A [[Revolução Industrial]] foi um processo de mudança econômica e social que possibilitou um aumento populacional e do [[padrão de vida]] inédito na [[história humana]].]]


Há {{formatnum:10000}} anos, a maioria dos seres humanos vivia como [[Caçador-coletor|caçadores-coletores]], em pequenos grupos [[nômade]]s. O início das atividades agrícolas separa o período [[neolítico]] do imediatamente anterior, o período da [[idade da pedra lascada]]. Como são anteriores à [[história]] escrita, os primórdios da agricultura são obscuros, mas admite-se que ela tenha surgido independentemente em diferentes lugares do mundo, provavelmente nos [[vale]]s e [[várzea]]s fluviais habitados por antigas civilizações. Entre dez<ref name="mazoyer">MAZOYER, Marcel e ROUDART, Laurence. '''História das Agriculturas do Mundo: do neolítico à crise contemporânea'''. São Paulo: Editora UNESP; Brasília, DF: NEAD, 2010. Disponível em: <http://www.iica.int/Esp/regiones/sur/brasil/Lists/Publicacoes/Attachments/60/Historia_das_agriculturas.pdf {{Wayback|url=http://www.iica.int/Esp/regiones/sur/brasil/Lists/Publicacoes/Attachments/60/Historia_das_agriculturas.pdf|date=20130522162601}}>. Acesso em: 12 de agosto de 2011. ISBN 978-85-7139-994-5 (Editora UNESP); ISBN 978-85-60548-60-6 (NEAD). Título original: ''Histoire des Agricultures du monde: du néolithique à la crise contemporaine''.</ref> e doze mil anos atrás, durante a [[pré-história]], no período do [[neolítico]] ou período da pedra polida, alguns indivíduos de povos [[caçador-colector|caçadores-coletores]] notaram que alguns [[grão]]s que eram coletados da [[natureza]] para a sua alimentação poderiam ser enterrados, isto é, "semeados" a fim de produzir novas plantas iguais às que os originaram. Os primeiros sistemas de cultivo e de criação apareceram em algumas regiões pouco numerosas e relativamente pouco extensas do planeta. Essas primeiras formas de agricultura eram certamente praticadas perto de moradias e [[Aluvião|aluviões]] das vazantes dos rios, ou seja, terras já fertilizadas que não exigiam, portanto, [[desmatamento]].<ref name=mazoyer/>
Há {{formatnum:10000}} anos, a maioria dos seres humanos vivia como [[Caçador-coletor|caçadores-coletores]], em pequenos grupos [[nômade]]s. O advento da [[agricultura]] levou à [[Revolução Neolítica]], quando o acesso a grande quantidade de [[alimento]]s levou à formação de assentamentos humanos permanentes, a [[domesticação]] dos animais e a utilização de [[Idade do Cobre|instrumentos metálicos]]. A agricultura incentivou o [[comércio]] e a cooperação, resultando em sociedades complexas. Devido à importância desta época para o surgimento das civilizações humanas, essa era ficou conhecida como "Era dos Humanos".{{Carece de fontes|data=abril de 2017}}


Há cerca de {{formatnum:6000}} anos, os primeiros proto-estados desenvolveram-se na [[Mesopotâmia]], no [[Deserto do Saara|Saara]]/[[Nilo]] e no [[Civilização do Vale do Indo|Vale do Indo]]. [[Força militar|Forças militares]] foram formadas para a proteção das sociedades e [[burocracia]]s governamentais foram criadas para facilitar a [[administração]] dos estados. Os [[Estado]]s colaboraram e concorreram entre si em busca de recursos e, em alguns casos, travaram [[guerra]]s. Entre há 2000 e 3000 anos, alguns estados, como a [[Império Persa|Pérsia]], a [[Índia Antiga|Índia]], a [[China Antiga|China]], o [[Império Romano]] e a [[Império Macedônico|Grécia]], desenvolveram-se e expandiram seus domínios através da [[conquista]] de outros [[povo]]s. A [[Grécia antiga]] foi a civilização que construiu as fundações da [[cultura ocidental]], sendo o local de nascimento da [[filosofia]], [[democracia]], os principais avanços [[Ciência|científicos]] e [[Matemática|matemáticos]], os [[Jogos Olímpicos]], [[literatura]] e [[historiografia]] [[Mundo ocidental|ocidentais]], além do [[drama]], incluindo a [[comédia]] e a [[tragédia]].<ref>{{citar livro|título=Greek Ways: How the Greeks Created Western Civilization |último =Thornton |primeiro =Bruce |ano=2002 |publicado=Encounter Books |local=San Francisco, CA, USA |isbn=1-893554-57-0 |página=1-14 |páginas=198 |url=http://books.google.fr/books?id=fa6swJv64xkC&printsec=frontcover&dq=Greek+Ways:+How+the+Greeks+Created+Western+Civilization&hl=en&sa=X&ei=5O1xT__KCImGhQfgztC4AQ&redir_esc=y#v=onepage&q=Greek%20Ways%3A%20How%20the%20Greeks%20Created%20Western%20Civilization&f=false }}</ref> [[Religião|Religiões]] influentes, como o [[judaísmo]], originário do [[Oriente Médio]], e o [[hinduísmo]], uma tradição religiosa que se originou no [[Sul da Ásia]], também aumentaram de importância neste momento.{{Carece de fontes|data=abril de 2017}}
Há cerca de {{formatnum:6000}} anos, os primeiros proto-estados desenvolveram-se na [[Mesopotâmia]], no [[Deserto do Saara|Saara]]/[[Nilo]] e no [[Civilização do Vale do Indo|Vale do Indo]]. [[Força militar|Forças militares]] foram formadas para a proteção das sociedades e [[burocracia]]s governamentais foram criadas para facilitar a [[administração]] dos estados. Os [[Estado]]s colaboraram e concorreram entre si em busca de recursos e, em alguns casos, travaram [[guerra]]s. Entre há 2000 e 3000 anos, alguns estados, como a [[Império Persa|Pérsia]], a [[Índia Antiga|Índia]], a [[China Antiga|China]], o [[Império Romano]] e a [[Império Macedônico|Grécia]], desenvolveram-se e expandiram seus domínios através da [[conquista]] de outros [[povo]]s. A [[Grécia antiga]] foi a civilização que construiu as fundações da [[cultura ocidental]], sendo o local de nascimento da [[filosofia]], [[democracia]], os principais avanços [[Ciência|científicos]] e [[Matemática|matemáticos]], os [[Jogos Olímpicos]], [[literatura]] e [[historiografia]] [[Mundo ocidental|ocidentais]], além do [[drama]], incluindo a [[comédia]] e a [[tragédia]].<ref>{{citar livro|título=Greek Ways: How the Greeks Created Western Civilization |último =Thornton |primeiro =Bruce |ano=2002 |publicado=Encounter Books |local=San Francisco, CA, USA |isbn=1-893554-57-0 |página=1-14 |páginas=198 |url=http://books.google.fr/books?id=fa6swJv64xkC&printsec=frontcover&dq=Greek+Ways:+How+the+Greeks+Created+Western+Civilization&hl=en&sa=X&ei=5O1xT__KCImGhQfgztC4AQ&redir_esc=y#v=onepage&q=Greek%20Ways%3A%20How%20the%20Greeks%20Created%20Western%20Civilization&f=false }}</ref>


No final da [[Idade Média]] ocorre o surgimento de [[ideia]]s e [[tecnologia]]s revolucionárias. Na China, uma avançada e [[Cidade|urbanizada]] sociedade promoveu inovações tecnológicas, como a [[impressão]]. Durante a "Era de Ouro do Islamismo" ocorreram grandes avanços científicos nos impérios [[Islã|muçulmanos]]. Na [[Europa]], a redescoberta das aprendizagens e invenções da [[Antiguidade Clássica|Era clássica]], como a [[imprensa]], levou ao [[Renascimento]] no século XIV. Nos 500 anos seguintes, a [[Era dos Descobrimentos|exploração]] e o [[colonialismo]] deixaram as [[Américas]], a [[Ásia]] e a [[África]] sob o domínio europeu, levando à posteriores lutas por independência. A [[Revolução Científica]] no século XVII e a [[Revolução Industrial]] nos séculos XVIII e XIX promoveram importantes inovações no setor dos [[transportes]] ([[transporte ferroviário]] e o [[automóvel]]), no desenvolvimento energético ([[carvão]] e a [[electricidade]]) e avanços nas formas de [[governo]] ([[democracia representativa]] e o [[comunismo]]).{{Carece de fontes|data=abril de 2017}}
No final da [[Idade Média]] ocorre o surgimento de [[ideia]]s e [[tecnologia]]s revolucionárias. Na China, uma avançada e [[Cidade|urbanizada]] sociedade promoveu inovações tecnológicas, como a [[impressão]]. Durante a "Era de Ouro do Islamismo" ocorreram grandes avanços científicos nos impérios [[Islã|muçulmanos]]. Na [[Europa]], a redescoberta das aprendizagens e invenções da [[Antiguidade Clássica|Era clássica]], como a [[imprensa]], levou ao [[Renascimento]] no século XIV. Nos 500 anos seguintes, a [[Era dos Descobrimentos|exploração]] e o [[colonialismo]] deixaram as [[Américas]], a [[Ásia]] e a [[África]] sob o domínio europeu, levando à posteriores lutas por independência. A [[Revolução Científica]] no século XVII e a [[Revolução Industrial]] nos séculos XVIII e XIX promoveram importantes inovações no setor dos [[transportes]] ([[transporte ferroviário]] e o [[automóvel]]), no desenvolvimento energético ([[carvão]] e a [[electricidade]]) e avanços nas formas de [[governo]] ([[democracia representativa]] e o [[comunismo]]).<ref name="Rehabilitating the Industrial Revolution">{{citar periódico|doi=10.2307/2598327 |título=Rehabilitating the Industrial Revolution |ano=1992 |autor =Berg, Maxine |periódico=The Economic History Review |volume=45 |autor2 =Hudson, Pat |número=1 |publicado=The Economic History Review, Vol. 45, No. 1 |jstor=2598327 |páginas=24–50 |authorlink2=Pat Hudson}}</ref><ref name="lorenzen">[http://www.julielorenzen.net/berg.html Rehabilitating the Industrial Revolution] {{Wayback|url=http://www.julielorenzen.net/berg.html |date=20061109022755 }} by Julie Lorenzen, Central Michigan University. Acessado em 15 de julho de 2013.</ref>


Com o advento da [[Era da Informação]], no final do século XX, os humanos modernos passaram a viver em um mundo que se torna cada vez mais [[Globalização|globalizado]] e interligado. Em 2008, cerca de 1,4 bilhões de seres humanos estavam ligados uns aos outros através da [[Internet]],<ref>{{Citar web|url=http://www.internetworldstats.com/stats.htm|título=www.internetworldstats.com/stats.htm<!-- INSERT TITLE -->|acessodata=2008-08-08}}</ref> e 3,3 bilhões pelo [[telefone celular]].<ref>{{Citar web|url=http://investing.reuters.co.uk/news/articleinvesting.aspx?type=media&storyID=nL29172095|título=www.investing.reuters.co.uk/news/articleinvesting.aspx?type=media&storyID=nL29172095<!-- INSERT TITLE -->|acessodata=2008-08-08|arquivourl=https://web.archive.org/web/20081217165448/http://investing.reuters.co.uk/news/articleinvesting.aspx?type=media&storyID=nL29172095|arquivodata=17 de dezembro de 2008|urlmorta=yes}}</ref>
Com o advento da [[Era da Informação]], no final do século XX, os humanos modernos passaram a viver em um mundo que se torna cada vez mais [[Globalização|globalizado]] e interligado. Em 2008, cerca de 1,4 bilhões de seres humanos estavam ligados uns aos outros através da [[Internet]],<ref>{{Citar web|url=http://www.internetworldstats.com/stats.htm|título=www.internetworldstats.com/stats.htm<!-- INSERT TITLE -->|acessodata=2008-08-08}}</ref> e 3,3 bilhões pelo [[telefone celular]].<ref>{{Citar web|url=http://investing.reuters.co.uk/news/articleinvesting.aspx?type=media&storyID=nL29172095|título=www.investing.reuters.co.uk/news/articleinvesting.aspx?type=media&storyID=nL29172095<!-- INSERT TITLE -->|acessodata=2008-08-08|arquivourl=https://web.archive.org/web/20081217165448/http://investing.reuters.co.uk/news/articleinvesting.aspx?type=media&storyID=nL29172095|arquivodata=17 de dezembro de 2008|urlmorta=yes}}</ref>
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{{Artigo principal|Demografia|População mundial}}
{{Artigo principal|Demografia|População mundial}}
[[Ficheiro:Earth's City Lights by DMSP, 1994-1995 (large).jpg|thumb|upright=1.9|direita|Conjunto de imagens mostrando a [[Terra]] vista do [[Espaço sideral|espaço]] à noite e que mostra a extensão da ocupação humana no planeta. As luzes brilhantes são as [[Lista de regiões metropolitanas por população|áreas urbanas mais densamente habitadas]] e outros impactos humanos na superfície do planeta.]]
[[Ficheiro:Earth's City Lights by DMSP, 1994-1995 (large).jpg|thumb|upright=1.9|direita|Conjunto de imagens mostrando a [[Terra]] vista do [[Espaço sideral|espaço]] à noite e que mostra a extensão da ocupação humana no planeta. As luzes brilhantes são as [[Lista de regiões metropolitanas por população|áreas urbanas mais densamente habitadas]] e outros impactos humanos na superfície do planeta.]]
A [[tecnologia]] permitiu ao ser humano colonizar todos os [[continente]]s e adaptar-se a praticamente todos os [[clima]]s. Nas últimas [[década]]s, os seres humanos têm explorado a [[Antártida]], as profundezas dos [[oceano]]s e o [[espaço exterior]], embora a longo prazo a colonização desses ambientes ainda seja inviável. Com uma população de mais de sete bilhões de indivíduos, os seres humanos estão entre os mais numerosos grandes mamíferos do planeta. A maioria dos seres humanos (60,3%) vive na [[Ásia]]. O restante vive na [[África]] (15,2%), nas [[Américas]] (13,6%), na [[Europa]] (10,5%) e na [[Oceania]] (0,5%).<ref name="un2004">{{cite web|url=https://www.un.org/esa/population/publications/sixbillion/sixbilpart1.pdf |title=UN report – 2004 data |access-date=1 de agosto de 2010 |archive-url=https://web.archive.org/web/20160205063346/http://www.un.org/esa/population/publications/sixbillion/sixbilpart1.pdf |archive-date=5 de fevereiro de 2016 }}</ref>
Os primeiros assentamentos humanos eram dependentes da proximidade de [[água]] e, dependendo do [[estilo de vida]] daquele grupo, outros recursos naturais, tais como terras aráveis, para a prática da [[agricultura]] e criação de [[Gado|animais herbívoros]], e presença de populações de animais selvagens para a [[caça]]. No entanto, graças a grande capacidade dos seres humanos de alterar o seu próprio ''[[habitat]]'' através de métodos como a [[irrigação]], o [[planejamento urbano]], a [[construção]] de abrigos, o [[transporte]]s de suprimentos e pessoas, a [[fabricação]] de [[mercadoria]]s, a agricultura e a [[pecuária]], a proximidade de assentamentos humanos a fontes de recursos naturais tornou-se desnecessária e, em muitos lugares, esse fator já não é uma força motriz no crescimento ou declínio de uma população. A maneira pela qual um ''habitat'' é alterado muitas vezes é fator determinante na evolução demográfica humana.{{Carece de fontes|data=abril de 2017}}

A [[tecnologia]] permitiu ao ser humano colonizar todos os [[continente]]s e adaptar-se a praticamente todos os [[clima]]s. Nas últimas [[década]]s, os seres humanos têm explorado a [[Antártida]], as profundezas dos [[oceano]]s e o [[espaço exterior]], embora a longo prazo a colonização desses ambientes ainda seja inviável. Com uma população de mais de sete bilhões de indivíduos, os seres humanos estão entre os mais numerosos grandes mamíferos do planeta. A maioria dos seres humanos (61%) vive na [[Ásia]]. O restante vive nas [[Américas]] (14%), na [[África]] (14%), na [[Europa]] (11%) e na [[Oceania]] (0,5%).{{Carece de fontes|data=abril de 2017}}
[[Ficheiro:US-hoosier-family.jpg|thumb|esquerda|250px|Os seres humanos muitas vezes vivem em [[família]] criando complexas [[Estrutura social|estruturas sociais]] e abrigos artificiais.]]
[[Ficheiro:US-hoosier-family.jpg|thumb|esquerda|250px|Os seres humanos muitas vezes vivem em [[família]] criando complexas [[Estrutura social|estruturas sociais]] e abrigos artificiais.]]


A habitação humana em sistemas ecológicos fechados e em ambientes hostis, como a Antártida e o espaço exterior, é cara, normalmente limitada no que diz respeito ao tempo e restrita a avanços e expedições científicas, militares e industriais. A vida no espaço tem sido muito esporádica, com não mais do que treze pessoas vivendo no espaço por vez. Entre 1969 e 1972, duas pessoas de cada vez estiveram na [[Lua]]. Desde a [[Corrida espacial#Conquista da Lua|conquista da Lua]], nenhum outro corpo celeste foi visitado por seres humanos, embora tenha havido uma contínua presença humana no espaço desde o lançamento da primeira tripulação a habitar a [[Estação Espacial Internacional]], em 31 de outubro de 2000. No entanto, outros corpos celestes foram visitados por objetos criados pelo ser humano.{{Carece de fontes|data=abril de 2017}}
A habitação humana em sistemas ecológicos fechados e em ambientes hostis, como a Antártida e o espaço exterior, é cara, normalmente limitada no que diz respeito ao tempo e restrita a avanços e expedições científicas, militares e industriais. A vida no espaço tem sido muito esporádica, com não mais do que treze pessoas vivendo no espaço por vez. Entre 1969 e 1972, duas pessoas de cada vez estiveram na [[Lua]]. Desde a [[Corrida espacial#Conquista da Lua|conquista da Lua]], nenhum outro corpo celeste foi visitado por seres humanos, embora tenha havido uma contínua presença humana no espaço desde o lançamento da primeira tripulação a habitar a [[Estação Espacial Internacional]], em 31 de outubro de 2000.<ref name="ISS facts & figures">
{{cite web
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|date=30 de abril de 2015
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Desde 1800, a [[População mundial|população humana]] aumentou de um bilhão a mais de sete [[bilhões]] de indivíduos.<ref>Whitehouse, David. [http://news.bbc.co.uk/1/hi/sci/tech/411162.stm "World's population reaches six billion"]. BBC News, August 05, 1999. Retrieved on February 05, 2008.</ref><ref>{{Citar web|titulo = UN News - As world passes 7 billion milestone, UN urges action to meet key challenges|url = http://www.un.org/apps/news/story.asp?NewsID=40257|website = UN News Service Section|data = 2011-10-31|acessodata = 2016-02-18}}</ref> Em 2004, cerca de 2,5 bilhões do total de 6,3 bilhões de pessoas (39,7%) residiam em [[Cidade|áreas urbanas]], e estima-se que esse percentual continue a aumentar durante o século XXI. Em Fevereiro de 2008, a [[Organização das Nações Unidas]] estimou que metade da população mundial viveria em zonas urbanas até ao final daquele ano.<ref>{{Citar web |url=http://news.bbc.co.uk/1/hi/sci/tech/4561183.stm |título=Half of humanity set to go urban, BBC News |língua= |autor= |obra= |data= |acessodata=}}</ref> Existem muitos problemas para os seres humanos que vivem em [[cidade]]s como a [[poluição]] e a [[criminalidade]],<ref>{{Citar web|url=http://www.ojp.usdoj.gov/bjs/abstract/usrv98.htm|título=Urban, Suburban, and Rural Victimization, 1993–98 U.S. Department of Justice, Bureau of Justice Statistics,. Accessed 29 Oct 2006|língua=|autor=|obra=|data=|acessodata=|arquivourl=https://web.archive.org/web/20090825142912/http://www.ojp.usdoj.gov/bjs/abstract/usrv98.htm|arquivodata=25 de agosto de 2009|urlmorta=yes}}</ref> especialmente nos centros e [[favela]]s de cada cidade. Entre os benefícios da vida urbana incluem o aumento da [[alfabetização]], acesso à global ao [[conhecimento humano]] e diminuição da suscetibilidade para o desenvolvimento da [[Fome (crise humanitária)|fome]].
Desde 1800, a [[População mundial|população humana]] aumentou de um bilhão a mais de sete [[bilhões]] de indivíduos.<ref>Whitehouse, David. [http://news.bbc.co.uk/1/hi/sci/tech/411162.stm "World's population reaches six billion"]. BBC News, August 05, 1999. Retrieved on February 05, 2008.</ref><ref>{{Citar web|titulo = UN News - As world passes 7 billion milestone, UN urges action to meet key challenges|url = http://www.un.org/apps/news/story.asp?NewsID=40257|website = UN News Service Section|data = 2011-10-31|acessodata = 2016-02-18}}</ref> Em 2004, cerca de 2,5 bilhões do total de 6,3 bilhões de pessoas (39,7%) residiam em [[Cidade|áreas urbanas]], e estima-se que esse percentual continue a aumentar durante o século XXI. Em Fevereiro de 2008, a [[Organização das Nações Unidas]] estimou que metade da população mundial viveria em zonas urbanas até ao final daquele ano.<ref>{{Citar web |url=http://news.bbc.co.uk/1/hi/sci/tech/4561183.stm |título=Half of humanity set to go urban, BBC News |língua= |autor= |obra= |data= |acessodata=}}</ref> Existem muitos problemas para os seres humanos que vivem em [[cidade]]s como a [[poluição]] e a [[criminalidade]], especialmente nos centros e [[favela]]s de cada cidade. Entre os benefícios da vida urbana incluem o aumento da [[alfabetização]], acesso à global ao [[conhecimento humano]] e diminuição da suscetibilidade para o desenvolvimento da [[Fome (crise humanitária)|fome]].<ref>{{Citar web|url=http://www.ojp.usdoj.gov/bjs/abstract/usrv98.htm|título=Urban, Suburban, and Rural Victimization, 1993–98 U.S. Department of Justice, Bureau of Justice Statistics,. Accessed 29 Oct 2006|língua=|autor=|obra=|data=|acessodata=|arquivourl=https://web.archive.org/web/20090825142912/http://www.ojp.usdoj.gov/bjs/abstract/usrv98.htm|arquivodata=25 de agosto de 2009|urlmorta=yes}}</ref>


Os seres humanos tiveram um efeito dramático sobre o ambiente. A atividade humana tem contribuído para a extinção de inúmeras espécies de seres vivos. Como atualmente os seres humanos raramente são predados, eles têm sido descritos como [[superpredador]]es.<ref>''[[Scientific American]]'' (1998). [http://www.csulb.edu/~kmacd/346IQ.html Evolution and General Intelligence: Three hypotheses on the evolution of general intelligence] {{Wayback|url=http://www.csulb.edu/~kmacd/346IQ.html |date=20060913155148 }}.</ref> Atualmente, através da [[urbanização]] e da [[poluição]], os humanos são os principais responsáveis pelas alterações climáticas globais.<ref>{{Citar web|url=http://www.grida.no/climate/ipcc_tar/wg1/007.htm|título=www.grida.no/climate/ipcc_tar/wg1/007.htm<!-- INSERT TITLE -->|acessodata=2007-05-30}}</ref> A espécie humana é tida como a principal causadora da [[extinção em massa do Holoceno]], uma [[extinção em massa]], que, se continuar ao ritmo atual, poderá acabar com metade de todas as espécies ao longo do próximo século.<ref>[[American Association for the Advancement of Science]]. [http://atlas.aaas.org/index.php?sub=foreword Foreword] {{Wayback|url=http://atlas.aaas.org/index.php?sub=foreword |date=20080304110611 }}. ''AAAS Atlas of Population & Environment''.</ref><ref>[[Edward Osborne Wilson|Wilson, E.O.]] (2002). ''in The Future of Life''.</ref>
Os seres humanos tiveram um efeito dramático sobre o ambiente. A atividade humana tem contribuído para a extinção de inúmeras espécies de seres vivos. Como atualmente os seres humanos raramente são predados, eles têm sido descritos como [[superpredador]]es.<ref>''[[Scientific American]]'' (1998). [http://www.csulb.edu/~kmacd/346IQ.html Evolution and General Intelligence: Three hypotheses on the evolution of general intelligence] {{Wayback|url=http://www.csulb.edu/~kmacd/346IQ.html |date=20060913155148 }}.</ref> Atualmente, através da [[urbanização]] e da [[poluição]], os humanos são os principais responsáveis pelas alterações climáticas globais.<ref>{{Citar web|url=http://www.grida.no/climate/ipcc_tar/wg1/007.htm|título=www.grida.no/climate/ipcc_tar/wg1/007.htm<!-- INSERT TITLE -->|acessodata=2007-05-30}}</ref> A espécie humana é tida como a principal causadora da [[extinção em massa do Holoceno]], uma [[extinção em massa]], que, se continuar ao ritmo atual, poderá acabar com metade de todas as espécies ao longo do próximo século.<ref>[[American Association for the Advancement of Science]]. [http://atlas.aaas.org/index.php?sub=foreword Foreword] {{Wayback|url=http://atlas.aaas.org/index.php?sub=foreword |date=20080304110611 }}. ''AAAS Atlas of Population & Environment''.</ref><ref>[[Edward Osborne Wilson|Wilson, E.O.]] (2002). ''in The Future of Life''.</ref>
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Embora nenhum ser humano - nem mesmo [[gêmeos monozigóticos]] - seja geneticamente idêntico,<ref>{{cite journal | vauthors = Jonsson H, Magnusdottir E, Eggertsson HP, Stefansson OA, Arnadottir GA, Eiriksson O, Zink F, Helgason EA, Jonsdottir I, Gylfason A, Jonasdottir A, Jonasdottir A, Beyter D, Steingrimsdottir T, Norddahl GL, Magnusson OT, Masson G, Halldorsson BV, Thorsteinsdottir U, Helgason A, Sulem P, Gudbjartsson DF, Stefansson K | display-authors = 6 | title = Differences between germline genomes of monozygotic twins | journal = Nature Genetics | volume = 53 | issue = 1 | pages = 27–34 | date = Janeiro de 2021 | doi = 10.1038/s41588-020-00755-1 }}</ref> dois humanos em média terão uma similaridade genética de 99,5%-99,9%.<ref>{{cite web|title=Genetic – Understanding Human Genetic Variation|url=http://science.education.nih.gov/supplements/nih1/genetic/guide/genetic_variation1.htm|archive-url=https://web.archive.org/web/20130825143543/http://science.education.nih.gov/supplements/nih1/genetic/guide/genetic_variation1.htm|archive-date=25 de agosto de 2013|access-date=13 de dezembro de 2013|work=Human Genetic Variation|publisher=National Institute of Health (NIH)|quote=Between any two humans, the amount of genetic variation—biochemical individuality—is about 0.1%.}}</ref><ref>
Embora nenhum ser humano - nem mesmo [[gêmeos monozigóticos]] - seja geneticamente idêntico,<ref>{{cite journal | vauthors = Jonsson H, Magnusdottir E, Eggertsson HP, Stefansson OA, Arnadottir GA, Eiriksson O, Zink F, Helgason EA, Jonsdottir I, Gylfason A, Jonasdottir A, Jonasdottir A, Beyter D, Steingrimsdottir T, Norddahl GL, Magnusson OT, Masson G, Halldorsson BV, Thorsteinsdottir U, Helgason A, Sulem P, Gudbjartsson DF, Stefansson K | display-authors = 6 | title = Differences between germline genomes of monozygotic twins | journal = Nature Genetics | volume = 53 | issue = 1 | pages = 27–34 | date = Janeiro de 2021 | doi = 10.1038/s41588-020-00755-1 }}</ref> dois humanos em média terão uma similaridade genética de 99,5%-99,9%.<ref>{{cite web|title=Genetic – Understanding Human Genetic Variation|url=http://science.education.nih.gov/supplements/nih1/genetic/guide/genetic_variation1.htm|archive-url=https://web.archive.org/web/20130825143543/http://science.education.nih.gov/supplements/nih1/genetic/guide/genetic_variation1.htm|archive-date=25 de agosto de 2013|access-date=13 de dezembro de 2013|work=Human Genetic Variation|publisher=National Institute of Health (NIH)|quote=Between any two humans, the amount of genetic variation—biochemical individuality—is about 0.1%.}}</ref><ref>
{{cite journal | vauthors = Levy S, Sutton G, Ng PC, Feuk L, Halpern AL, Walenz BP, Axelrod N, Huang J, Kirkness EF, Denisov G, Lin Y, MacDonald JR, Pang AW, Shago M, Stockwell TB, Tsiamouri A, Bafna V, Bansal V, Kravitz SA, Busam DA, Beeson KY, McIntosh TC, Remington KA, Abril JF, Gill J, Borman J, Rogers YH, Frazier ME, Scherer SW, Strausberg RL, Venter JC | display-authors = 6 | title = The diploid genome sequence of an individual human | journal = PLOS Biology | volume = 5 | issue = 10 | pages = e254 | date = Setembro de 2007| pmc = 1964779 | doi = 10.1371/journal.pbio.0050254 }}</ref> Isso os torna mais homogêneos do que outros grandes [[macacos]], incluindo os [[chimpanzés]].<ref name="REGWG2005">{{cite journal | vauthors = ((Race, Ethnicity, and Genetics Working Group)) | title = The use of racial, ethnic, and ancestral categories in human genetics research | journal = American Journal of Human Genetics | volume = 77 | issue = 4 | pages = 519–32 | date = Outubro de 2005 | pmc = 1275602 | doi = 10.1086/491747 }}</ref><ref name="oxf">{{cite web|title=Chimps show much greater genetic diversity than humans|url=http://www.ox.ac.uk/media/news_stories/2012/120302.html|archive-url=https://web.archive.org/web/20131218091207/http://www.ox.ac.uk/media/news_stories/2012/120302.html|archive-date=18 de dezembro de 2013|access-date=13 de dezembro de 2013|work=Media|publisher=[[Universdade de Oxford]]}}</ref> Esta pequena variação no [[DNA humano]] em comparação com outras espécies sugere um [[efeito de gargalo]] populacional durante o [[Pleistoceno Superior]] (cerca de 100 mil anos atrás), no qual a população humana foi reduzida a um pequeno número de pares reprodutores.<ref name="Harpending1998">{{cite journal | vauthors = Harpending HC, Batzer MA, Gurven M, Jorde LB, Rogers AR, Sherry ST | title = Genetic traces of ancient demography | journal = Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America | volume = 95 | issue = 4 | pages = 1961–7 | date = Fevereiro de 1998 | pmc = 19224 | doi = 10.1073/pnas.95.4.1961 | bibcode = 1998PNAS...95.1961H }}</ref><ref name="Jorde1997">{{cite journal | vauthors = Jorde LB, Rogers AR, Bamshad M, Watkins WS, Krakowiak P, Sung S, Kere J, Harpending HC | display-authors = 6 | title = Microsatellite diversity and the demographic history of modern humans | journal = Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America | volume = 94 | issue = 7 | pages = 3100–3 | date = Abril de 1997 | pmc = 20328 | doi = 10.1073/pnas.94.7.3100 | bibcode = 1997PNAS...94.3100J }}</ref> As forças da [[seleção natural]] continuaram a operar nas populações humanas, com evidências de que certas regiões do genoma exibem [[seleção direcional]] nos últimos 15 mil anos.<ref name="urlNYT">{{cite news| vauthors = Wade N |date=7 de março de 2007|title=Still Evolving, Human Genes Tell New Story|newspaper=The New York Times|url=https://www.nytimes.com/2006/03/07/science/07evolve.html|access-date=13 de fevereiro de 2012|archive-url=https://web.archive.org/web/20120114232231/http://www.nytimes.com/2006/03/07/science/07evolve.html|archive-date=14 de janeiro de 2012}}</ref>
{{cite journal | vauthors = Levy S, Sutton G, Ng PC, Feuk L, Halpern AL, Walenz BP, Axelrod N, Huang J, Kirkness EF, Denisov G, Lin Y, MacDonald JR, Pang AW, Shago M, Stockwell TB, Tsiamouri A, Bafna V, Bansal V, Kravitz SA, Busam DA, Beeson KY, McIntosh TC, Remington KA, Abril JF, Gill J, Borman J, Rogers YH, Frazier ME, Scherer SW, Strausberg RL, Venter JC | display-authors = 6 | title = The diploid genome sequence of an individual human | journal = PLOS Biology | volume = 5 | issue = 10 | pages = e254 | date = Setembro de 2007| pmc = 1964779 | doi = 10.1371/journal.pbio.0050254 }}</ref> Isso os torna mais homogêneos do que outros grandes [[macacos]], incluindo os [[chimpanzés]].<ref name="REGWG2005">{{cite journal | vauthors = ((Race, Ethnicity, and Genetics Working Group)) | title = The use of racial, ethnic, and ancestral categories in human genetics research | journal = American Journal of Human Genetics | volume = 77 | issue = 4 | pages = 519–32 | date = Outubro de 2005 | pmc = 1275602 | doi = 10.1086/491747 }}</ref><ref name="oxf">{{cite web|title=Chimps show much greater genetic diversity than humans|url=http://www.ox.ac.uk/media/news_stories/2012/120302.html|archive-url=https://web.archive.org/web/20131218091207/http://www.ox.ac.uk/media/news_stories/2012/120302.html|archive-date=18 de dezembro de 2013|access-date=13 de dezembro de 2013|work=Media|publisher=[[Universidade de Oxford]]}}</ref> Esta pequena variação no [[DNA humano]] em comparação com outras espécies sugere um [[efeito de gargalo]] populacional durante o [[Pleistoceno Superior]] (cerca de 100 mil anos atrás), no qual a população humana foi reduzida a um pequeno número de pares reprodutores.<ref name="Harpending1998">{{cite journal | vauthors = Harpending HC, Batzer MA, Gurven M, Jorde LB, Rogers AR, Sherry ST | title = Genetic traces of ancient demography | journal = Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America | volume = 95 | issue = 4 | pages = 1961–7 | date = Fevereiro de 1998 | pmc = 19224 | doi = 10.1073/pnas.95.4.1961 | bibcode = 1998PNAS...95.1961H }}</ref><ref name="Jorde1997">{{cite journal | vauthors = Jorde LB, Rogers AR, Bamshad M, Watkins WS, Krakowiak P, Sung S, Kere J, Harpending HC | display-authors = 6 | title = Microsatellite diversity and the demographic history of modern humans | journal = Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America | volume = 94 | issue = 7 | pages = 3100–3 | date = Abril de 1997 | pmc = 20328 | doi = 10.1073/pnas.94.7.3100 | bibcode = 1997PNAS...94.3100J }}</ref> As forças da [[seleção natural]] continuaram a operar nas populações humanas, com evidências de que certas regiões do genoma exibem [[seleção direcional]] nos últimos 15 mil anos.<ref name="urlNYT">{{cite news| vauthors = Wade N |date=7 de março de 2007|title=Still Evolving, Human Genes Tell New Story|newspaper=The New York Times|url=https://www.nytimes.com/2006/03/07/science/07evolve.html|access-date=13 de fevereiro de 2012|archive-url=https://web.archive.org/web/20120114232231/http://www.nytimes.com/2006/03/07/science/07evolve.html|archive-date=14 de janeiro de 2012}}</ref>


O [[genoma humano]] foi sequenciado pela primeira vez em 2001<ref>{{cite journal | vauthors = Pennisi E | title = The human genome | journal = Science | volume = 291 | issue = 5507 | pages = 1177–80 | date = Fevereiro de 2001 | doi = 10.1126/science.291.5507.1177 }}</ref> e em 2020 centenas de milhares de genomas foram sequenciados.<ref>{{cite journal | vauthors = Rotimi CN, Adeyemo AA | title = From one human genome to a complex tapestry of ancestry | journal = Nature | volume = 590 | issue = 7845 | pages = 220–221 | date = Fevereiro de 2021 | doi = 10.1038/d41586-021-00237-2 }}</ref> Em 2012, o [[International HapMap Project]] comparou os genomas de 1.184 indivíduos de 11 populações e identificou 1,6 milhão de [[Polimorfismo de nucleotídeo único|polimorfismos de nucleotídeo único]].<ref>{{cite journal | vauthors = Altshuler DM, Gibbs RA, Peltonen L, Altshuler DM, Gibbs RA, Peltonen L, Dermitzakis E, Schaffner SF, Yu F, Peltonen L, Dermitzakis E, Bonnen PE, Altshuler DM, Gibbs RA, de Bakker PI, Deloukas P, Gabriel SB, Gwilliam R, Hunt S, Inouye M, Jia X, Palotie A, Parkin M, Whittaker P, Yu F, Chang K, Hawes A, Lewis LR, Ren Y, Wheeler D, Gibbs RA, Muzny DM, Barnes C, Darvishi K, Hurles M, Korn JM, Kristiansson K, Lee C, McCarrol SA, Nemesh J, Dermitzakis E, Keinan A, Montgomery SB, Pollack S, Price AL, Soranzo N, Bonnen PE, Gibbs RA, Gonzaga-Jauregui C, Keinan A, Price AL, Yu F, Anttila V, Brodeur W, Daly MJ, Leslie S, McVean G, Moutsianas L, Nguyen H, Schaffner SF, Zhang Q, Ghori MJ, McGinnis R, McLaren W, Pollack S, Price AL, Schaffner SF, Takeuchi F, Grossman SR, Shlyakhter I, Hostetter EB, Sabeti PC, Adebamowo CA, Foster MW, Gordon DR, Licinio J, Manca MC, Marshall PA, Matsuda I, Ngare D, Wang VO, Reddy D, Rotimi CN, Royal CD, Sharp RR, Zeng C, Brooks LD, McEwen JE | display-authors = 6 | title = Integrating common and rare genetic variation in diverse human populations | journal = Nature | volume = 467 | issue = 7311 | pages = 52–8 | date = Setembro de 2010 | doi = 10.1038/nature09298 | pmc = 3173859 }}</ref> As populações [[africanas]] também abrigam o maior número de variantes genéticas privadas, ou aquelas não encontradas em outros lugares do mundo. Embora muitas das variantes comuns encontradas em populações fora da [[África]] também sejam encontradas no continente africano, ainda há um grande número que é privado dessas regiões, especialmente [[Oceania]] e [[Américas]]. Pelas estimativas de 2010, os humanos têm aproximadamente 22 mil genes.<ref name=Pertea2010>{{cite journal | vauthors = Pertea M, Salzberg SL | title = Between a chicken and a grape: estimating the number of human genes | journal = Genome Biology | volume = 11 | issue = 5 | pages = 206 | year = 2010 | pmc = 2898077 | doi = 10.1186/gb-2010-11-5-206 }}</ref> Ao comparar o [[DNA mitocondrial]], que é herdado apenas da mãe, os geneticistas concluíram que o último ancestral comum feminino cujo marcador genético é encontrado em todos os humanos modernos, a chamada [[Eva mitocondrial]], deve ter vivido por volta de 90 mil a 200 mil anos atrás.<ref name="pmid3025745">{{cite journal | vauthors = Cann RL, Stoneking M, Wilson AC | title = Mitochondrial DNA and human evolution | journal = Nature | volume = 325 | issue = 6099 | pages = 31–6 | year = 1987 | doi = 10.1038/325031a0 | bibcode = 1987Natur.325...31C}}</ref><ref>{{cite journal | vauthors = Soares P, Ermini L, Thomson N, Mormina M, Rito T, Röhl A, Salas A, Oppenheimer S, Macaulay V, Richards MB | display-authors = 6 | title = Correcting for purifying selection: an improved human mitochondrial molecular clock | journal = American Journal of Human Genetics | volume = 84 | issue = 6 | pages = 740–59 | date = Junho de 2009 | pmc = 2694979 | doi = 10.1016/j.ajhg.2009.05.001 | lay-url = https://web.archive.org/web/20170820230218/http://www.leeds.ac.uk/news/article/245/new_molecular_clock_aids_dating_of_human_migration_history | lay-source = University of Leeds }}</ref><ref name="poz">{{cite journal | vauthors = Poznik GD, Henn BM, Yee MC, Sliwerska E, Euskirchen GM, Lin AA, Snyder M, Quintana-Murci L, Kidd JM, Underhill PA, Bustamante CD | display-authors = 6 | title = Sequencing Y chromosomes resolves discrepancy in time to common ancestor of males versus females | journal = Science | volume = 341 | issue = 6145 | pages = 562–5 | date = Agosto de 2013 | pmc = 4032117 | doi = 10.1126/science.1237619 | bibcode = 2013Sci...341..562P }}</ref>
O [[genoma humano]] foi sequenciado pela primeira vez em 2001<ref>{{cite journal | vauthors = Pennisi E | title = The human genome | journal = Science | volume = 291 | issue = 5507 | pages = 1177–80 | date = Fevereiro de 2001 | doi = 10.1126/science.291.5507.1177 }}</ref> e em 2020 centenas de milhares de genomas foram sequenciados.<ref>{{cite journal | vauthors = Rotimi CN, Adeyemo AA | title = From one human genome to a complex tapestry of ancestry | journal = Nature | volume = 590 | issue = 7845 | pages = 220–221 | date = Fevereiro de 2021 | doi = 10.1038/d41586-021-00237-2 }}</ref> Em 2012, o [[International HapMap Project]] comparou os genomas de 1.184 indivíduos de 11 populações e identificou 1,6 milhão de [[Polimorfismo de nucleotídeo único|polimorfismos de nucleotídeo único]].<ref>{{cite journal | vauthors = Altshuler DM, Gibbs RA, Peltonen L, Altshuler DM, Gibbs RA, Peltonen L, Dermitzakis E, Schaffner SF, Yu F, Peltonen L, Dermitzakis E, Bonnen PE, Altshuler DM, Gibbs RA, de Bakker PI, Deloukas P, Gabriel SB, Gwilliam R, Hunt S, Inouye M, Jia X, Palotie A, Parkin M, Whittaker P, Yu F, Chang K, Hawes A, Lewis LR, Ren Y, Wheeler D, Gibbs RA, Muzny DM, Barnes C, Darvishi K, Hurles M, Korn JM, Kristiansson K, Lee C, McCarrol SA, Nemesh J, Dermitzakis E, Keinan A, Montgomery SB, Pollack S, Price AL, Soranzo N, Bonnen PE, Gibbs RA, Gonzaga-Jauregui C, Keinan A, Price AL, Yu F, Anttila V, Brodeur W, Daly MJ, Leslie S, McVean G, Moutsianas L, Nguyen H, Schaffner SF, Zhang Q, Ghori MJ, McGinnis R, McLaren W, Pollack S, Price AL, Schaffner SF, Takeuchi F, Grossman SR, Shlyakhter I, Hostetter EB, Sabeti PC, Adebamowo CA, Foster MW, Gordon DR, Licinio J, Manca MC, Marshall PA, Matsuda I, Ngare D, Wang VO, Reddy D, Rotimi CN, Royal CD, Sharp RR, Zeng C, Brooks LD, McEwen JE | display-authors = 6 | title = Integrating common and rare genetic variation in diverse human populations | journal = Nature | volume = 467 | issue = 7311 | pages = 52–8 | date = Setembro de 2010 | doi = 10.1038/nature09298 | pmc = 3173859 }}</ref> As populações [[africanas]] também abrigam o maior número de variantes genéticas privadas, ou aquelas não encontradas em outros lugares do mundo. Embora muitas das variantes comuns encontradas em populações fora da [[África]] também sejam encontradas no continente africano, ainda há um grande número que é privado dessas regiões, especialmente [[Oceania]] e [[Américas]]. Pelas estimativas de 2010, os humanos têm aproximadamente 22 mil genes.<ref name=Pertea2010>{{cite journal | vauthors = Pertea M, Salzberg SL | title = Between a chicken and a grape: estimating the number of human genes | journal = Genome Biology | volume = 11 | issue = 5 | pages = 206 | year = 2010 | pmc = 2898077 | doi = 10.1186/gb-2010-11-5-206 }}</ref> Ao comparar o [[DNA mitocondrial]], que é herdado apenas da mãe, os geneticistas concluíram que o último ancestral comum feminino cujo marcador genético é encontrado em todos os humanos modernos, a chamada [[Eva mitocondrial]], deve ter vivido por volta de 90 mil a 200 mil anos atrás.<ref name="pmid3025745">{{cite journal | vauthors = Cann RL, Stoneking M, Wilson AC | title = Mitochondrial DNA and human evolution | journal = Nature | volume = 325 | issue = 6099 | pages = 31–6 | year = 1987 | doi = 10.1038/325031a0 | bibcode = 1987Natur.325...31C}}</ref><ref>{{cite journal | vauthors = Soares P, Ermini L, Thomson N, Mormina M, Rito T, Röhl A, Salas A, Oppenheimer S, Macaulay V, Richards MB | display-authors = 6 | title = Correcting for purifying selection: an improved human mitochondrial molecular clock | journal = American Journal of Human Genetics | volume = 84 | issue = 6 | pages = 740–59 | date = Junho de 2009 | pmc = 2694979 | doi = 10.1016/j.ajhg.2009.05.001 | lay-url = https://web.archive.org/web/20170820230218/http://www.leeds.ac.uk/news/article/245/new_molecular_clock_aids_dating_of_human_migration_history | lay-source = University of Leeds }}</ref><ref name="poz">{{cite journal | vauthors = Poznik GD, Henn BM, Yee MC, Sliwerska E, Euskirchen GM, Lin AA, Snyder M, Quintana-Murci L, Kidd JM, Underhill PA, Bustamante CD | display-authors = 6 | title = Sequencing Y chromosomes resolves discrepancy in time to common ancestor of males versus females | journal = Science | volume = 341 | issue = 6145 | pages = 562–5 | date = Agosto de 2013 | pmc = 4032117 | doi = 10.1126/science.1237619 | bibcode = 2013Sci...341..562P }}</ref>
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O estudo humano que observa mais os aspectos físicos da mente e do cérebro e por extensão do [[sistema nervoso]], entra no campo da [[neurologia]], os aspectos mais comportamentais entram no campo da [[psicologia]], e uma área às vezes vagamente definida entre no campo da [[psiquiatria]], que trata [[Doença mental|doenças mentais]] e distúrbios comportamentais. A psicologia não se refere necessariamente ao cérebro ou ao sistema nervoso e pode ser enquadrada no plano puramente [[Fenomenologia (psicologia)|fenomenológico]] ou teorias de processamento de informações da mente. Cada vez mais, no entanto, um entendimento das funções cerebrais está sendo incluído na teoria psicológica e prática, especialmente em áreas como a [[inteligência artificial]], [[neuropsicologia]] e [[neurociência cognitiva]].{{Carece de fontes|data=abril de 2017}}
O estudo humano que observa mais os aspectos físicos da mente e do cérebro e por extensão do [[sistema nervoso]], entra no campo da [[neurologia]], os aspectos mais comportamentais entram no campo da [[psicologia]], e uma área às vezes vagamente definida entre no campo da [[psiquiatria]], que trata [[Doença mental|doenças mentais]] e distúrbios comportamentais. A psicologia não se refere necessariamente ao cérebro ou ao sistema nervoso e pode ser enquadrada no plano puramente [[Fenomenologia (psicologia)|fenomenológico]] ou teorias de processamento de informações da mente. Cada vez mais, no entanto, um entendimento das funções cerebrais está sendo incluído na teoria psicológica e prática, especialmente em áreas como a [[inteligência artificial]], [[neuropsicologia]] e [[neurociência cognitiva]].{{Carece de fontes|data=abril de 2017}}

A natureza do pensamento é fundamental para a psicologia e áreas afins. A [[Psicologia Cognitiva]] é o estudo da [[cognição]], o comportamento dos [[Função mental|processos mentais]] subjacentes. Ele usa o processamento de informação como um quadro para a compreensão da mente. Percepção, aprendizagem, resolução de problemas, memória, atenção, linguagem e emoção são todas áreas bem estudadas também. A psicologia cognitiva é associada com uma [[escola de pensamento]] conhecida como [[cognitivismo]], cujos adeptos defendem um modelo de processamento de informação da função mental, informado pelo [[positivismo]] e pela [[psicologia experimental]]. Técnicas e modelos da psicologia cognitiva são amplamente aplicados e formam a base das teorias psicológicas em muitas áreas de pesquisa e psicologia aplicada. Em grande parte com foco no desenvolvimento da mente humana através da esperança de vida, a [[psicologia do desenvolvimento]] procura compreender como as pessoas chegam a perceber, entender e agir no mundo e como estes processos mudam com a idade. Isto pode incidir no desenvolvimento intelectual, cognitivo, neural, social ou moral.{{Carece de fontes|data=abril de 2017}}

Alguns filósofos dividem a consciência em consciência fenomenal, que é a própria experiência, e consciência de acesso, que é a transformação das coisas em experiência.<ref name="Bl">[[Ned Block]]: ''On a Confusion about a Function of Consciousness" in: ''The Behavioral and Brain Sciences'', 1995.</ref> A consciência fenomenal é o estado de ser consciente, como quando dizem: ''"Estou consciente"''. A consciência de acesso é a consciência de algo em relação a conceitos abstratos, como quando alguém diz: ''"Eu estou consciente destas palavras."'' Várias formas de acesso à consciência incluem a sensibilização, auto-percepção, consciência, [[fluxo de consciência]], a [[Fenomenologia|fenomenologia de Husserl]] e a [[intencionalidade]]. O conceito de consciência fenomenal, na história moderna, segundo alguns, está intimamente relacionado com o conceito de [[qualia]]. A [[psicologia social]] une a [[sociologia]] com a [[psicologia]], em seu estudo comum da natureza e as causas da interação social humana, com ênfase em como as pessoas pensam em relação uns aos outros e como elas se relacionam entre si. O comportamento e os processos mentais, tanto humanos como não-humanos, podem ser descritos através de [[Inteligência animal|cognição animal]], [[etologia]], [[psicologia evolucionista]] e da [[Psicologia comparada|psicologia comparativa]]. A [[ecologia humana]] é uma disciplina acadêmica que investiga como os seres humanos e as [[sociedade]]s humanas interagem com o ambiente natural e o seu ambiente social humano.{{Carece de fontes|data=abril de 2017}}


=== Motivação e emoção ===
=== Motivação e emoção ===
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[[Ficheiro:Plate depicting emotions of grief from Charles Darwin's book The Expression of the Emotions.jpg|thumb|esquerda|Ilustração de pesar do livro ''[[A Expressão das Emoções no Homem e nos Animais]]'', de [[Charles Darwin]].]]
[[Ficheiro:Plate depicting emotions of grief from Charles Darwin's book The Expression of the Emotions.jpg|thumb|esquerda|Ilustração de pesar do livro ''[[A Expressão das Emoções no Homem e nos Animais]]'', de [[Charles Darwin]].]]


A [[motivação]] é a força motriz por trás do [[desejo]] de todas as ações deliberadas dos seres humanos. A motivação é baseada em emoções, especificamente, na busca de [[satisfação]] (experiências emocionais positivas), e à prevenção de [[conflito]]s. Positivo e negativo são definidos pelo estado individual do cérebro, que pode ser influenciado por [[Norma social|normas sociais]]: uma pessoa pode ser levada a [[Automutilação|auto-agressão]] ou [[violência]], porque seu cérebro está condicionado a criar uma resposta positiva a essas ações. A motivação é importante porque está envolvida no desempenho de todas as respostas aprendidas. Dentro da psicologia, a [[prevenção de conflitos]] e a [[libido]] são vistas como motivadores primários. Dentro da [[economia]], a motivação é muitas vezes vista por basear-se em incentivos, estes podem ser de ordem [[financeira]], [[moral]] ou [[Coerção|coercitiva]]. As [[Religião|religiões]], em geral, colocam influências divinas ou [[Demônio|demoníacas]].{{Carece de fontes|data=abril de 2017}}
A [[motivação]] é a força motriz por trás do [[desejo]] de todas as ações deliberadas dos seres humanos. A motivação é baseada em emoções, especificamente, na busca de [[satisfação]] (experiências emocionais positivas), e à prevenção de [[conflito]]s. Positivo e negativo são definidos pelo estado individual do cérebro, que pode ser influenciado por [[Norma social|normas sociais]]: uma pessoa pode ser levada a [[Automutilação|auto-agressão]] ou [[violência]], porque seu cérebro está condicionado a criar uma resposta positiva a essas ações. A motivação é importante porque está envolvida no desempenho de todas as respostas aprendidas. Dentro da psicologia, a [[prevenção de conflitos]] e a [[libido]] são vistas como motivadores primários. Dentro da [[economia]], a motivação é muitas vezes vista por basear-se em incentivos, estes podem ser de ordem [[financeira]], [[moral]] ou [[Coerção|coercitiva]].<ref>{{cite book| vauthors = Heckhausen J, Heckhausen H |date=28 March 2018|title=Motivation and Action|location=Introduction and Overview|publisher=Springer, Cham|page=1|isbn=978-3-319-65093-7|doi=10.1007/978-3-319-65094-4_1}}</ref>

A [[felicidade]], ou o estado de ser feliz, é uma condição humana emocional. A definição de felicidade é um tema [[Filosofia|filosófico]] comum. Algumas pessoas podem definir-se como a melhor condição que um ser humano pode ter, uma condição de [[saúde]] física e [[Saúde mental|mental]]. Outros a definem como a liberdade de [[carência]] e [[angústia]], a consciência da boa ordem das coisas, a garantia de um lugar no [[universo]] ou na [[sociedade]].{{Carece de fontes|data=abril de 2017}}

A [[emoção]] tem uma significante influência, podemos dizer que serve até mesmo para controlar o comportamento humano, porém historicamente muitas culturas e filósofos, por diversas razões tem desencorajado essa influência por não ser checável. As experiências emocionais percebidas como agradáveis, como o [[amor]], a [[admiração]] e a [[alegria (sentimento)|alegria]], contrastando com aquelas percebidas como desagradáveis, como o [[ódio]], a [[inveja]] ou a [[tristeza]]. Há muitas vezes uma distinção entre emoções refinadas, que são socialmente aprendidas, e emoções orientadas sobreviventes, que pensa-se serem inatas. A exploração das emoções humanas como separada de outros fenômenos neurológicos é digno de nota, especialmente em culturas onde a emoção é considerada separada do estado fisiológico. Em algumas teorias culturais médicas, a emoção médica é considerada tão sinônimo de certas formas de saúde física que não há nenhuma diferença entre as duas. Os [[Estoicismo|estoicos]] acreditavam que a emoção excessiva é prejudicial, enquanto alguns professores [[Sufismo|Sufi]] achavam que certas emoções extremas poderiam render uma perfeição conceitual, o que é frequentemente traduzido como o [[êxtase]].{{Carece de fontes|data=abril de 2017}}


No pensamento científico moderno, algumas emoções refinadas consideradas um traço complexo neural inato em uma variedade de [[mamífero]]s domesticados e não domesticados. Estas normalmente foram desenvolvidas em reacção a mecanismos de sobrevivência superior e inteligentes de interação entre si e o ambiente; como tal, não é em todos os casos distinta e separada da função neural natural como foi uma vez assumida a emoção refinada. No entanto, quando seres humanos vivem de forma [[Civilização|civilizada]], verificou-se que a ação desinibida em extrema emoção pode levar à desordem social e à [[criminalidade]].{{Carece de fontes|data=abril de 2017}}
A [[emoção]] tem uma significante influência, podemos dizer que serve até mesmo para controlar o comportamento humano, porém historicamente muitas culturas e filósofos, por diversas razões tem desencorajado essa influência por não ser checável. As experiências emocionais percebidas como agradáveis, como o [[amor]], a [[admiração]] e a [[alegria (sentimento)|alegria]], contrastando com aquelas percebidas como desagradáveis, como o [[ódio]], a [[inveja]] ou a [[tristeza]].<ref>{{cite journal | vauthors = Damasio AR | title = Emotion in the perspective of an integrated nervous system | journal = Brain Research. Brain Research Reviews | volume = 26 | issue = 2–3 | pages = 83–6 | date = May 1998 | pmid = 9651488 | doi = 10.1016/s0165-0173(97)00064-7 | s2cid = 8504450 }}</ref><ref>{{cite book| vauthors = Ekman P, Davidson RJ |title=The Nature of emotion : fundamental questions|date=1994|publisher=Oxford University Press|isbn=978-0-19-508944-8|location=New York|pages=291–93|quote=Emotional processing, but not emotions, can occur unconsciously.}}</ref> No pensamento científico moderno, algumas emoções refinadas consideradas um traço complexo neural inato em uma variedade de [[mamífero]]s domesticados e não domesticados. Estas normalmente foram desenvolvidas em reacção a mecanismos de sobrevivência superior e inteligentes de interação entre si e o ambiente; como tal, não é em todos os casos distinta e separada da função neural natural como foi uma vez assumida a emoção refinada. No entanto, quando seres humanos vivem de forma [[Civilização|civilizada]], verificou-se que a ação desinibida em extrema emoção pode levar à desordem social e à [[criminalidade]].<ref>{{cite book| vauthors = Van Gelder JL |url= https://www.researchgate.net/publication/317042659 |title=Oxford Bibliographies in Criminology|publisher=Oxford University Press|date=Novembro de 2016| veditors = Wright R |chapter=Emotions in Criminal Decision Making}}</ref>


=== Sexualidade e amor ===
=== Sexualidade e amor ===
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[[Ficheiro:Sweet Baby Kisses Family Love.jpg|thumb|direita|Os pais humanos continuam a cuidar de seus filhos por muito tempo depois que eles nascem.]]
[[Ficheiro:Sweet Baby Kisses Family Love.jpg|thumb|direita|Os pais humanos continuam a cuidar de seus filhos por muito tempo depois que eles nascem.]]


A [[sexualidade humana]], além de garantir a [[reprodução]] biológica, tem importante função social: ele cria intimidade física, títulos e [[hierarquia]]s entre os indivíduos, podendo ser direcionada para a transcendência espiritual (de acordo com algumas tradições); e com um sentido [[Hedonismo|hedonista]] de gozar de atividade sexual envolvendo gratificação. O desejo sexual, ou [[libido]], é sentido como um desejo do corpo, muitas vezes acompanhada de fortes emoções como o [[amor]], o [[êxtase]] e o [[ciúme]]. A extrema importância da sexualidade na espécie humana pode ser vista em uma série de características físicas, entre elas a [[ovulação]] oculta, a evolução do [[escroto]] e do [[pênis]] na área externa do corpo, sugerindo competição do [[esperma]], a ausência de um [[Báculo (biologia)|báculo]] permanente, [[características sexuais secundárias]], a formação de casais baseado na atração sexual como uma estrutura social comum e a capacidade sexual das mulheres fora da ovulação. Estas adaptações indicam que a importância da sexualidade no ser humano é semelhante com a encontrado no [[Bonobo]] e que o comportamento sexual humano complexo tem uma longa história [[Evolução|evolutiva]].{{Carece de fontes|data=abril de 2017}}
A [[sexualidade humana]], além de garantir a [[reprodução]] biológica, tem importante função social: ele cria intimidade física, títulos e [[hierarquia]]s entre os indivíduos, podendo ser direcionada para a transcendência espiritual (de acordo com algumas tradições);<ref name="S. Greenberg">{{cite book| vauthors = Greenberg JS, Bruess CE, Oswalt SB |url= https://books.google.com/books?id=8iarCwAAQBAJ&pg=PA4 |title=Exploring the Dimensions of Human Sexuality|publisher=[[Jones & Bartlett Publishers]]|year=2016|isbn=978-1-284-08154-1|pages=4–10|quote=Human sexuality is a part of your total personality. It involves the interrelationship of biological, psychological, and sociocultural dimensions. [...] It is the total of our physical, emotional, and spiritual responses, thoughts, and feelings.|access-date=21 de junho de 2017}}</ref><ref name="Bolin">{{cite book| vauthors = Bolin A, Whelehan P |url=https://books.google.com/books?id=qrPHYok19v8C&pg=PA32|title=Human Sexuality: Biological, Psychological, and Cultural Perspectives|publisher=[[Taylor & Francis]]|year=2009|isbn=978-0-7890-2671-2|pages=32–42}}</ref> e com um sentido [[Hedonismo|hedonista]] de gozar de atividade sexual envolvendo gratificação. O desejo sexual, ou [[libido]], é sentido como um desejo do corpo, muitas vezes acompanhada de fortes emoções como o [[amor]], o [[êxtase]] e o [[ciúme]].<ref>{{cite journal| vauthors = Younis I, Abdel-Rahman SH |date=2013|title=Sex difference in libido |journal=Human Andrology|language=en-US|volume=3|issue=4|pages=85–89|doi=10.1097/01.XHA.0000432482.01760.b0|s2cid=147235090}}</ref>


Escolhas humanas em agir sobre a sexualidade são normalmente influenciadas por normas culturais, que variam de forma muito ampla. As restrições são muitas vezes determinadas por crenças religiosas ou costumes sociais. O pesquisador pioneiro [[Sigmund Freud]] acreditava que os seres humanos nascem [[Desenvolvimento psicossexual|polimorficamente perversos]], o que significa que qualquer número de objetos pode ser uma fonte de prazer. Segundo Freud, os seres humanos, em seguida, passam por cinco fases de desenvolvimento psicossexual (e podem fixar-se em qualquer fase por causa de traumas diversos durante o processo). Para [[Alfred Kinsey]], outro influente pesquisador do sexo, as pessoas podem cair em qualquer lugar ao longo de uma escala contínua de [[orientação sexual]] (com apenas pequenas minorias totalmente [[Heterossexualidade|heterossexual]] ou totalmente [[Homossexualidade|homossexual]]). Estudos recentes da [[neurologia]] e da [[genética]] sugerem que as pessoas podem nascer com uma predisposição para uma determinada orientação sexual ou outra.<ref>Buss, David M. (2004) "The Evolution of Desire: Strategies of Human Mating". Revised Edition. New York: Basic Books"</ref><ref>Thornhill, R., & Palmer, C. T. (2000). A Natural History of Rape. Biological Bases of Sexual Coercion. Cambridge: MIT Press.</ref>
Escolhas humanas em agir sobre a sexualidade são normalmente influenciadas por normas culturais, que variam de forma muito ampla. As restrições são muitas vezes determinadas por crenças religiosas ou costumes sociais. O pesquisador pioneiro [[Sigmund Freud]] acreditava que os seres humanos nascem [[Desenvolvimento psicossexual|polimorficamente perversos]], o que significa que qualquer número de objetos pode ser uma fonte de prazer. Segundo Freud, os seres humanos, em seguida, passam por cinco fases de desenvolvimento psicossexual (e podem fixar-se em qualquer fase por causa de traumas diversos durante o processo). Para [[Alfred Kinsey]], outro influente pesquisador do sexo, as pessoas podem cair em qualquer lugar ao longo de uma escala contínua de [[orientação sexual]] (com apenas pequenas minorias totalmente [[Heterossexualidade|heterossexual]] ou totalmente [[Homossexualidade|homossexual]]). Estudos recentes da [[neurologia]] e da [[genética]] sugerem que as pessoas podem nascer com uma predisposição para uma determinada orientação sexual ou outra.<ref>Buss, David M. (2004) "The Evolution of Desire: Strategies of Human Mating". Revised Edition. New York: Basic Books"</ref><ref>Thornhill, R., & Palmer, C. T. (2000). A Natural History of Rape. Biological Bases of Sexual Coercion. Cambridge: MIT Press.</ref>

Revisão das 08h39min de 22 de maio de 2021

Nota: Raça humana redireciona para este artigo. Para o conceito antropológico, veja Raças humanas. para outros usos do termo, veja Humano (desambiguação).
Como ler uma infocaixa de taxonomiaSer humano[1]
Ocorrência: Pleistoceno - Recente 0,195–0 Ma
Família naturista na Alemanha Oriental em agosto de 1983.
Família naturista na Alemanha Oriental em agosto de 1983.
Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante
Classificação científica
Domínio: Eukaryota
Reino: Animalia
Sub-reino: Eumetazoa
Filo: Chordata
Subfilo: Vertebrata
Classe: Mammalia
Subclasse: Theria
Infraclasse: Eutheria
Ordem: Primates
Subordem: Haplorrhini
Infraordem: Simiiformes
Superfamília: Hominoidea
Família: Hominidae
Subfamília: Homininae
Tribo: Hominini
Subtribo: Hominina
Género: Homo
Espécie: H. sapiens
Subespécie: H. s. sapiens
Nome binomial

Linnaeus, 1758
Distribuição geográfica
Densidade populacional no mundo
Sinónimos
ver notas [a]

Humano (taxonomicamente Homo sapiens[2][3]), termo que deriva do latim "homem sábio",[4] ser humano, ser pessoa, gente ou homem, é a única espécie animal de primata bípede do género Homo ainda viva.[5][6] A espécie surgiu há cerca de 350 mil anos na região leste da África e adquiriu o comportamento moderno há cerca de 50 mil anos.[7] Entretanto, evidências arqueológicas publicadas em 2017 sugerem que a humanidade pode ter se espalhado por todo o continente africano ainda antes, há cerca de 300 mil anos.[8]

Os membros dessa espécie têm um cérebro altamente desenvolvido, com inúmeras capacidades como o raciocínio abstrato, a linguagem, a introspecção e a resolução de problemas complexos. Esta capacidade mental, associada a um corpo ereto, possibilitou o uso dos braços para manipular objetos, fator que permitiu aos humanos a criação e a utilização de ferramentas para alterar o ambiente à sua volta mais do que qualquer outra espécie de ser vivo. Outros processos de pensamento de alto nível, como a autoconsciência, a racionalidade e a sapiência,[9][10][11] são considerados características que definem uma "pessoa".[12][13]

O Homo sapiens surgiu na África Oriental há cerca de 300 mil anos,[8] depois se espalhou para o leste do Mediterrâneo em torno de há 100 mil a 60 mil anos[14] e pode ter chegado na China há 80 mil anos.[15] Atualmente os seres humanos estão distribuídos em toda a Terra. Em novembro de 2011, a população humana foi estimada em cerca de 7 bilhões de indivíduos pela Organização das Nações Unidas.[16] Desde o surgimento da civilização, os humanos são uma forma dominante de vida biológica, em termos de distribuição espacial e efeitos sobre a biosfera do planeta.

Como a maioria dos primatas superiores, os seres humanos são sociais por natureza, sendo particularmente hábeis em utilizar sistemas de comunicação, principalmente verbal, gestual e escrita, para se expressar, trocar ideias e se organizar. Os humanos criaram complexas estruturas sociais compostas de muitos grupos cooperantes e concorrentes, de famílias até nações. As interações sociais entre os humanos criaram uma variedade extremamente grande de tradições, rituais, normas sociais e éticas, leis e valores, que em conjunto formam a base da sociedade humana. A cultura humana é marcada pelo apreço pela beleza e estética, o que, combinado com o desejo de expressão, levou a inovações como a arte, a escrita, a literatura e a música. O Homo sapiens, como espécie, tem como característica o desejo de entender e influenciar o ambiente à sua volta, procurando explicar e manipular os fenômenos naturais através da filosofia, artes, ciências, mitologia e da religião. O ser humano é uma das espécies conhecida capaz de criar o fogo,[17] cozinhar seus alimentos,[18] vestir-se, além de utilizar várias outras tecnologias, mas o ser humano é o único Homo a criar uma civilização.[19] Os humanos passam suas habilidades e conhecimentos para as próximas gerações e, portanto, são considerados dependentes da cultura.

Terminologia

Em latim, humanus é a forma adjetival do nome homo, traduzido como Homem (para incluir machos e fêmeas).[20] Por vezes, em Filosofia, é mantida uma distinção entre as noções de ser humano (ou Homem) e de pessoa. O primeiro refere-se à espécie biológica enquanto que o segundo refere-se a um agente racional (ver, por exemplo, a obra de John Locke, Ensaio sobre o Entendimento Humano II 27, e a obra de Immanuel Kant, Introdução à Metafísica da Moral). Segundo a perspectiva de John Locke, a noção de pessoa passa a ser a de uma coleção de acções e operações mentais. O termo pessoa poderá assim ser utilizado para referir animais para além do Homem, para referir seres míticos, uma inteligência artificial ou um ser extraterrestre.[21]

O termo binomial Homo sapiens foi cunhado por Carl Linnaeus em seu trabalho do século XVIII Systema Naturae e também é o lectótipo do espécime.[22] O termo para o gênero Homo é uma derivação do século XVIII do latim homō ("homem"), em última instância "ser terrestre" (do latim antigo hemō).[23]

História

Evolução

Ver artigos principais: Antropologia, Evolução humana e Homo

O estudo científico da evolução humana engloba o desenvolvimento do gênero Homo, mas geralmente envolve o estudo de outros hominídeos e homininaes, tais como o Australopithecus. O "humano moderno" é definido como membro da espécie Homo sapiens, sendo a única subespécie sobrevivente (Homo sapiens sapiens). O Homo sapiens idaltu e o Homo neanderthalensis, além de outras subespécies conhecidas, foram extintos há milhares de anos.[24] O Homo sapiens viveu com cerca de oito espécies de humanos hoje extintas há cerca de 300 000 anos.[25] Há apenas 15 000 anos, o homo sapiens compartilhava cavernas com outra espécie humana conhecida como Denisovans.[26] O Homo neanderthalensis, que se tornou extinto há 30 mil anos, tem sido ocasionalmente classificado como uma subespécie classificada como "Homo sapiens neanderthalensis", mas estudos genéticos sugerem uma divergência entre as espécies Neanderthal e Homo sapiens que ocorreu há cerca de 500 mil anos.[27] Da mesma forma, os poucos espécimes de Homo rhodesiensis são também classificados como uma subespécie de Homo sapiens, embora isso não seja amplamente aceito. Os humanos anatomicamente modernos têm seu primeiro registro fóssil na África, há cerca de 195 mil anos, e os estudos de biologia molecular dão provas de que o tempo aproximado da divergência ancestral comum de todas as populações humanas modernas terá sido há 200 mil anos.[28][29][30][31][32] O amplo estudo sobre a diversidade genética Africana chefiado pela Dra. Sarah Tishkoff encontrou no povo San a maior expressão de diversidade genética entre as 113 populações distintas da amostra, tornando-os um de 14 "grupos ancestrais da população". A pesquisa também localizou a origem das migrações humanas modernas no sudoeste da África, perto da orla costeira da Namíbia e de Angola.[33] A raça humana teria colonizado a Eurásia e a Oceania há 40 mil anos; e as Américas apenas há cerca de 10 mil anos.[34] A recente (2003) descoberta de outra subespécie diferente da atual Homo sapiens sapiens, o Homo sapiens idaltu, na África, reforça esta teoria, por representar um dos elos perdidos no conhecimento da nossa evolução.[35]

Os parentes vivos mais próximos dos seres humanos são os gorilas e os chimpanzés, mas os humanos não evoluíram a partir desses macacos: em vez disso, os seres humanos modernos compartilham com esses macacos um ancestral comum.[36] Os seres humanos são provavelmente os animais mais estreitamente relacionados com duas espécies de chimpanzés: o Chimpanzé-comum e o Bonobo.[36] O sequenciamento completo do genoma levou à conclusão de que "depois de 6,5 [milhões] de anos de evoluções distintas, as diferenças entre chimpanzés e humanos são dez vezes maiores do que entre duas pessoas independentes e dez vezes menores do que aquelas entre ratos e camundongos" . A concordância entre as sequencias do DNA humano e o do chimpanzé variam entre 95% e 99%.[37][38][39][40] Estima-se que a linhagem humana divergiu da dos chimpanzés há cerca de cinco milhões de anos e da dos gorilas há cerca de oito milhões de anos. No entanto, um crânio de hominídeo descoberto no Chade, em 2001, classificado como Sahelanthropus tchadensis, possui cerca de sete milhões de anos, o que pode indicar uma divergência mais anterior.[41]

A evolução humana é caracterizada por uma série de importantes alterações morfológicas, de desenvolvimento, fisiológico e comportamental, que tiveram lugar desde que a separação entre o último ancestral comum de humanos e chimpanzés. A primeira grande alteração morfológica foi a evolução de uma forma de adaptação de locomoção arborícola ou semi-arborícola para uma forma de locomoção bípede, com todas as suas adaptações decorrentes, tais como um joelho valgo, um índice intermembral baixo (pernas longas em relação aos braços), e redução da força superior do corpo.[42]

Os hominóideos são descendentes de um ancestral comum.

Mais tarde, os humanos ancestrais desenvolveram um cérebro muito maior - normalmente de 1 400 cm³ em seres humanos modernos, mais de duas vezes o tamanho do cérebro de um chimpanzé ou gorila. O padrão de crescimento pós-natal do cérebro humano difere do de outros primatas (heterocronia) e permite longos períodos de aprendizagem social e aquisição da linguagem nos seres humanos juvenis. Antropólogos físicos argumentam que as diferenças entre a estrutura dos cérebros humanos e os dos outros macacos são ainda mais significativas do que as diferenças de tamanho.[43][44]

Outras mudanças morfológicas significantes foram: a evolução de um poder de aderência e precisão;[45] um sistema mastigatório reduzido; a redução do dente canino; e a descida da laringe e do osso hioide, tornando a fala possível. Uma importante mudança fisiológica em humanos foi a evolução do estro oculto, ou ovulação oculta, o que pode ter coincidido com a evolução de importantes mudanças comportamentais, tais como a ligação em casais. Outra mudança significativa de comportamento foi o desenvolvimento da cultura material, com objetos feitos pelos humanos cada vez mais comuns e diversificados ao longo do tempo. A relação entre todas estas mudanças é ainda tema de debate.[46][47]

As forças da seleção natural continuam a operar em populações humanas, com a evidência de que determinadas regiões do genoma exibiram seleção direcional nos últimos 15 mil anos.[48]

Surgimento do Homo sapiens

Mapa das primeiras migrações humanas, de acordo com análises efectuadas ao DNA mitocondrial (unidades: milênios até ao presente).[nota 1] A perspectiva deste planisfério centra-se no pólo norte, para facilitar a compreensão das rotas das migrações

Anatomicamente o ser humano moderno evoluiu do Homo sapiens arcaico na África durante o Paleolítico Médio, há cerca de 200 mil anos. Embora alguns dos restos esqueléticos mais antigos sugiram uma origem da África Oriental, o sul da África é o lar de populações contemporâneas que representam o primeiro ramo da filogenia genética humana.[49] Até o início do Paleolítico Superior, há cerca de 50 mil AP, o comportamento moderno, que inclui a linguagem, a música e outras expressões culturais universais, já tinham se desenvolvido. Um estudo sobre a diversidade genética africana chefiado pela Dra. Sarah Tishkoff (Universidade da Pensilvânia) encontrou no povo San a maior expressão de diversidade genética entre 113 populações distintas, sugerindo que o "berço da humanidade" ficaria na região dos Khoisan (antes chamados de Hotentotes), na área de Kalahari mais próxima da costa da Fronteira Angola-Namíbia, indicando uma possível migração de ancestrais para o norte e para fora da África há cerca de 250 gerações.[33]

Estima-se que a migração para fora da África ocorreu há cerca de 70 mil anos AP. Os seres humanos modernos, posteriormente distribuídos por todos os continentes, substituíram os hominídeos anteriores. Eles habitaram a Eurásia e a Oceania há 40 mil AP e as Américas há pelo menos 14 mil anos AP.[50] Eles acabaram com o Homo neanderthalensis e com outras espécies descendentes do Homo erectus (que habitavam a Eurásia há 2 milhões de anos), através do seu maior sucesso na reprodução e na competição por recursos.[51]

Evidências acumuladas da arqueogenética, desde a década de 1990, deram forte apoio ao "Hipótese da origem única", e têm marginalizado a hipótese de competição multirregional, que propunha que os humanos modernos evoluíram, pelo menos em parte, de independentes de populações de hominídeos.[52]

Os geneticistas Lynn Jorde e Henry Harpending, da Universidade de Utah, propõem que a variação no DNA humano é minuta quando comparada com a de outras espécies. Eles também propõem que durante o Pleistoceno Superior, a população humana foi reduzida a um pequeno número de pares reprodutores - não maior de 10 000 e, possivelmente, não menor de 1 000 - resultando em um pool genético residual muito pequeno. Várias razões para esse gargalo hipotético têm sido postuladas, sendo uma delas a teoria da catástrofe de Toba.[53]

Em uma série de análises genéticas sem precedentes, publicadas no jornal Nature, em setembro de 2016, três times de pesquisadores concluíram que todos os não africanos descendem de uma única população que emergiu na África há entre 50 mil e 80 mil anos.[54]

Transição para a civilização

Ver artigos principais: Revolução Neolítica e História do mundo
O surgimento da agricultura e a domesticação de animais resultou em assentamentos humanos estáveis.
A Revolução Industrial foi um processo de mudança econômica e social que possibilitou um aumento populacional e do padrão de vida inédito na história humana.

Há 10 000 anos, a maioria dos seres humanos vivia como caçadores-coletores, em pequenos grupos nômades. O início das atividades agrícolas separa o período neolítico do imediatamente anterior, o período da idade da pedra lascada. Como são anteriores à história escrita, os primórdios da agricultura são obscuros, mas admite-se que ela tenha surgido independentemente em diferentes lugares do mundo, provavelmente nos vales e várzeas fluviais habitados por antigas civilizações. Entre dez[55] e doze mil anos atrás, durante a pré-história, no período do neolítico ou período da pedra polida, alguns indivíduos de povos caçadores-coletores notaram que alguns grãos que eram coletados da natureza para a sua alimentação poderiam ser enterrados, isto é, "semeados" a fim de produzir novas plantas iguais às que os originaram. Os primeiros sistemas de cultivo e de criação apareceram em algumas regiões pouco numerosas e relativamente pouco extensas do planeta. Essas primeiras formas de agricultura eram certamente praticadas perto de moradias e aluviões das vazantes dos rios, ou seja, terras já fertilizadas que não exigiam, portanto, desmatamento.[55]

Há cerca de 6 000 anos, os primeiros proto-estados desenvolveram-se na Mesopotâmia, no Saara/Nilo e no Vale do Indo. Forças militares foram formadas para a proteção das sociedades e burocracias governamentais foram criadas para facilitar a administração dos estados. Os Estados colaboraram e concorreram entre si em busca de recursos e, em alguns casos, travaram guerras. Entre há 2000 e 3000 anos, alguns estados, como a Pérsia, a Índia, a China, o Império Romano e a Grécia, desenvolveram-se e expandiram seus domínios através da conquista de outros povos. A Grécia antiga foi a civilização que construiu as fundações da cultura ocidental, sendo o local de nascimento da filosofia, democracia, os principais avanços científicos e matemáticos, os Jogos Olímpicos, literatura e historiografia ocidentais, além do drama, incluindo a comédia e a tragédia.[56]

No final da Idade Média ocorre o surgimento de ideias e tecnologias revolucionárias. Na China, uma avançada e urbanizada sociedade promoveu inovações tecnológicas, como a impressão. Durante a "Era de Ouro do Islamismo" ocorreram grandes avanços científicos nos impérios muçulmanos. Na Europa, a redescoberta das aprendizagens e invenções da Era clássica, como a imprensa, levou ao Renascimento no século XIV. Nos 500 anos seguintes, a exploração e o colonialismo deixaram as Américas, a Ásia e a África sob o domínio europeu, levando à posteriores lutas por independência. A Revolução Científica no século XVII e a Revolução Industrial nos séculos XVIII e XIX promoveram importantes inovações no setor dos transportes (transporte ferroviário e o automóvel), no desenvolvimento energético (carvão e a electricidade) e avanços nas formas de governo (democracia representativa e o comunismo).[57][58]

Com o advento da Era da Informação, no final do século XX, os humanos modernos passaram a viver em um mundo que se torna cada vez mais globalizado e interligado. Em 2008, cerca de 1,4 bilhões de seres humanos estavam ligados uns aos outros através da Internet,[59] e 3,3 bilhões pelo telefone celular.[60]

Embora a interligação entre os seres humanos tenha estimulado o crescimento das ciências, das artes e da tecnologia, ocorreram também confrontos culturais, o desenvolvimento e a utilização de armas de destruição em massa. A civilização humana tem levado à destruição ambiental e à poluição, contribuindo significativamente para um evento, ainda em curso, de extinção em massa de outras formas de vida chamado de extinção do Holoceno,[61] processo que pode ser acelerado pelo aquecimento global no futuro.[62]

Habitat e população

Ver artigos principais: Demografia e População mundial
Conjunto de imagens mostrando a Terra vista do espaço à noite e que mostra a extensão da ocupação humana no planeta. As luzes brilhantes são as áreas urbanas mais densamente habitadas e outros impactos humanos na superfície do planeta.

A tecnologia permitiu ao ser humano colonizar todos os continentes e adaptar-se a praticamente todos os climas. Nas últimas décadas, os seres humanos têm explorado a Antártida, as profundezas dos oceanos e o espaço exterior, embora a longo prazo a colonização desses ambientes ainda seja inviável. Com uma população de mais de sete bilhões de indivíduos, os seres humanos estão entre os mais numerosos grandes mamíferos do planeta. A maioria dos seres humanos (60,3%) vive na Ásia. O restante vive na África (15,2%), nas Américas (13,6%), na Europa (10,5%) e na Oceania (0,5%).[63]

Os seres humanos muitas vezes vivem em família criando complexas estruturas sociais e abrigos artificiais.

A habitação humana em sistemas ecológicos fechados e em ambientes hostis, como a Antártida e o espaço exterior, é cara, normalmente limitada no que diz respeito ao tempo e restrita a avanços e expedições científicas, militares e industriais. A vida no espaço tem sido muito esporádica, com não mais do que treze pessoas vivendo no espaço por vez. Entre 1969 e 1972, duas pessoas de cada vez estiveram na Lua. Desde a conquista da Lua, nenhum outro corpo celeste foi visitado por seres humanos, embora tenha havido uma contínua presença humana no espaço desde o lançamento da primeira tripulação a habitar a Estação Espacial Internacional, em 31 de outubro de 2000.[64]

Desde 1800, a população humana aumentou de um bilhão a mais de sete bilhões de indivíduos.[65][66] Em 2004, cerca de 2,5 bilhões do total de 6,3 bilhões de pessoas (39,7%) residiam em áreas urbanas, e estima-se que esse percentual continue a aumentar durante o século XXI. Em Fevereiro de 2008, a Organização das Nações Unidas estimou que metade da população mundial viveria em zonas urbanas até ao final daquele ano.[67] Existem muitos problemas para os seres humanos que vivem em cidades como a poluição e a criminalidade, especialmente nos centros e favelas de cada cidade. Entre os benefícios da vida urbana incluem o aumento da alfabetização, acesso à global ao conhecimento humano e diminuição da suscetibilidade para o desenvolvimento da fome.[68]

Os seres humanos tiveram um efeito dramático sobre o ambiente. A atividade humana tem contribuído para a extinção de inúmeras espécies de seres vivos. Como atualmente os seres humanos raramente são predados, eles têm sido descritos como superpredadores.[69] Atualmente, através da urbanização e da poluição, os humanos são os principais responsáveis pelas alterações climáticas globais.[70] A espécie humana é tida como a principal causadora da extinção em massa do Holoceno, uma extinção em massa, que, se continuar ao ritmo atual, poderá acabar com metade de todas as espécies ao longo do próximo século.[71][72]

Hong Kong, China, é uma das áreas mais densamente povoadas do planeta, com 6.200 pessoas por km². Na imagem, vista da Ilha de Hong Kong a partir de Kowloon. Em 2014, mais da metade da população mundial vivia em aglomerados urbanos, nível que vai chegar a 70% até 2050, segundo as Nações Unidas.[73]

Biologia

Ver artigo principal: Biologia humana

Anatomia e fisiologia

Constituintes do corpo humano
Em uma pessoa que pesa 60 kg
Constituinte Massa[74] Porcentagem de átomos[74]
Oxigênio 38,8 kg 25,5%
Carbono 10,9 kg 9,5%
Hidrogênio 6,0 kg 63,0%
Nitrogênio 1,9 kg 1,4%
Outros 2,4 kg 0,6%

Os tipos de corpo humano variam substancialmente. Embora o tamanho do corpo seja largamente determinado pelos genes, é também significativamente influenciado por fatores ambientais, como dieta e exercício. A altura média de um ser humano adulto é de cerca de 1,5 a 1,8 metro de altura, embora varie consideravelmente de lugar para lugar.[75] A massa média de um homem adulto varia entre 76–83 kg e 54–64 kg para mulheres adultas.[76]

Embora os seres humanos aparentem ter menos pelos em comparação com outros primatas, com o crescimento notável de pelos ocorrendo principalmente no topo da cabeça, axilas e região pubiana, o homem médio tem mais folículos pilosos em seu corpo do que um chimpanzé médio. A principal diferença é que os pelos humanos são mais curtos, mais finos e com menos pigmentação do que os pelos do chimpanzé médio, tornando-os mais difícil de serem vistos.[77] Os seres humanos também estão entre os melhores corredores de longa distância no reino animal, mas são mais lentos em distâncias curtas.[78][79]

Características anatômicas básicas de seres humanos do sexo feminino e masculino
Desenho de um homem e uma mulher, conforme seriam vistos sem as vestimentas, Ilustração por Linda Salzman Sagan, utilizada em
placas levadas pelas naves Pioneer 10 e 11
Homem Vitruviano, de Leonardo da Vinci representa a simetria essencial do corpo humano

A tonalidade da pele humana e do cabelo é determinada pela presença de pigmentos chamados melaninas. As tonalidades de pele humana pode variar do marrom (castanho) muito escuro até ao rosa muito pálido. A cor do cabelo humano varia do branco, ao marrom, ao vermelho, ao amarelo e ao preto, a tonalidade mais comum.[80] Isso depende da quantidade de melanina (um pigmento eficaz no bloqueio do sol) na pele e no cabelo, com as concentrações de melanina diminuindo no cabelo com o aumento da idade, levando ao cinza ou, até mesmo, aos cabelos brancos. A maioria dos pesquisadores acredita que o escurecimento da pele foi uma adaptação evolutiva como uma forma de proteção contra a radiação solar ultravioleta. No entanto, mais recentemente, tem sido alegado que as cores de pele, são uma adaptação do equilíbrio de ácido fólico, que é destruído pela radiação ultravioleta, e de vitamina D, que requer luz solar para se formar.[81] A pigmentação da pele do humano contemporâneo está geograficamente estratificada e em geral, se correlaciona com o nível de radiação ultravioleta. A pele humana também tem a capacidade de escurecer (bronzeamento) em resposta à exposição à radiação ultravioleta.[82][83] Os seres humanos tendem a ser fisicamente mais fracos do que outros primatas de tamanhos semelhantes, com os jovens, condicionado os seres humanos do sexo masculino a terem se mostrado incapazes de combinar com a força de orangotangos fêmeas, que são pelo menos três vezes mais fortes.[84]

Os seres humanos têm palatos proporcionalmente mais curtos e dentes muito menores do que os de outros primatas e são os únicos primatas com os dentes caninos mais curtos. Têm caracteristicamente dentes cheios, com falhas de dentes perdidos geralmente fechando-se rapidamente em espécimes jovens e gradualmente perdem seus dentes do siso, tendo algumas pessoas, congenitamente, sua ausência natural.[85]

A fisiologia humana é a ciência das funções mecânicas, físicas e bioquímicas dos seres humanos em boa saúde, e do que seus órgãos e células são compostos. O principal foco da fisiologia está no nível dos órgãos e sistemas. A maioria dos aspectos da fisiologia humana estão intimamente homólogos correspondentes aos aspectos da fisiologia dos outros animais e a experimentação com animais de outras espécies tem proporcionado grande parte da base do conhecimento fisiológico. A anatomia e a fisiologia estão estreitamente relacionadas com as áreas de estudo: anatomia, o estudo da forma, e fisiologia, o estudo da função, estão intrinsecamente vinculadas e são estudadas em conjunto como parte de um currículo médico.[86]

Genética

Ver artigo principal: Genética humana

Como a maioria dos animais, os humanos também são uma espécie eucariótica diplóide. Cada célula somática tem dois conjuntos de 23 cromossomos, cada conjunto recebido de um dos pais; os gametas têm apenas um conjunto de cromossomos, que é uma mistura dos dois conjuntos parentais. Entre os 23 pares de cromossomos, existem 22 pares de autossomos e um par de cromossomos sexuais. Como outros mamíferos, os humanos têm um sistema de determinação sexual XY, de modo que as fêmeas têm os cromossomos sexuais XX e os machos XY.[87] Os genes e o ambiente influenciam a variação biológica humana em características visíveis, fisiologia, suscetibilidade a doenças e habilidades mentais. A influência exata dos genes e do ambiente em certas características não é bem compreendida.[88][89]

Embora nenhum ser humano - nem mesmo gêmeos monozigóticos - seja geneticamente idêntico,[90] dois humanos em média terão uma similaridade genética de 99,5%-99,9%.[91][92] Isso os torna mais homogêneos do que outros grandes macacos, incluindo os chimpanzés.[93][94] Esta pequena variação no DNA humano em comparação com outras espécies sugere um efeito de gargalo populacional durante o Pleistoceno Superior (cerca de 100 mil anos atrás), no qual a população humana foi reduzida a um pequeno número de pares reprodutores.[95][96] As forças da seleção natural continuaram a operar nas populações humanas, com evidências de que certas regiões do genoma exibem seleção direcional nos últimos 15 mil anos.[97]

O genoma humano foi sequenciado pela primeira vez em 2001[98] e em 2020 centenas de milhares de genomas foram sequenciados.[99] Em 2012, o International HapMap Project comparou os genomas de 1.184 indivíduos de 11 populações e identificou 1,6 milhão de polimorfismos de nucleotídeo único.[100] As populações africanas também abrigam o maior número de variantes genéticas privadas, ou aquelas não encontradas em outros lugares do mundo. Embora muitas das variantes comuns encontradas em populações fora da África também sejam encontradas no continente africano, ainda há um grande número que é privado dessas regiões, especialmente Oceania e Américas. Pelas estimativas de 2010, os humanos têm aproximadamente 22 mil genes.[101] Ao comparar o DNA mitocondrial, que é herdado apenas da mãe, os geneticistas concluíram que o último ancestral comum feminino cujo marcador genético é encontrado em todos os humanos modernos, a chamada Eva mitocondrial, deve ter vivido por volta de 90 mil a 200 mil anos atrás.[102][103][104]

Ciclo de vida

Embrião humano de 10 mm na quinta semana de gestação
Uma mulher grávida

O ciclo de vida humano é semelhante ao de outros mamíferos placentários. O zigoto divide-se dentro do útero da mulher para se tornar um embrião, que, ao longo de um período de trinta e oito semanas (9 meses) de gestação se torna um feto humano. Após este intervalo de tempo, o feto é totalmente criado fora do corpo da mulher e respira autonomamente como um bebê pela primeira vez. Neste ponto, a maioria das culturas modernas reconhecem o bebê como uma pessoa com direito à plena proteção da lei, embora algumas jurisdições de diferentes níveis alterem esse padrão, reconhecendo os fetos humanos enquanto eles ainda estão no útero.[105][106]

Em comparação com outras espécies, o parto humano é perigoso. Partos de duração de vinte e quatro horas ou mais não são raros e muitas vezes levam à morte da mãe, da criança ou de ambos.[107] Isto ocorre porque, tanto pela circunferência da cabeça fetal relativamente grande (para a habitação do cérebro) quanto pela cavidade pélvica relativamente pequena da mãe (uma característica necessária para o sucesso do bipedalismo, por meio da seleção natural).[108][109] As chances de um bom trabalho de parto aumentaram significativamente durante o século XX nos países mais ricos com o advento de novas tecnologias médicas. Em contraste, a gravidez e o parto normal permanecem perigosos nas regiões subdesenvolvidas e em desenvolvimento do mundo, com taxas de mortalidade materna aproximadamente 100 vezes maiores do que nos países desenvolvidos.[110]

Nos países desenvolvidos, as crianças normalmente pesam de 3 a 4 kg e medem de 50 a 60 cm no nascimento.[111] No entanto, o baixo peso ao nascer é comum nos países em desenvolvimento e contribui para os altos níveis de mortalidade infantil nestas regiões.[112] Indefesos ao nascimento, os seres humanos continuam a crescer durante alguns anos, geralmente atingindo a maturidade sexual entre 12 e 15 anos de idade. Os seres humanos femininos continuam a desenvolver-se fisicamente até cerca dos 18 anos, o desenvolvimento masculino continua até cerca dos 21 anos. A vida humana pode ser dividida em várias fases: infância, adolescência, vida adulta jovem, idade adulta e velhice. A duração destas fases, no entanto, têm variado em diferentes culturas e períodos. Comparado com outros primatas, os corpos dos seres humanos desenvolvem-se extraordinariamente rápido durante a adolescência, quando o corpo cresce 25% no tamanho. Chimpanzés, por exemplo, crescem apenas 14%.[113]

Existem diferenças significativas em termos de esperança de vida ao redor do mundo. O mundo desenvolvido é geralmente envelhecido, com uma idade média em torno de 40 anos (a mais elevada é em Mônaco - 45,1 anos). No mundo em desenvolvimento é a idade média fica entre 15 e 20 anos. A esperança de vida ao nascer em Hong Kong é de 84,8 anos para a mulher e 78,9 para o homem, enquanto em Essuatíni, principalmente por causa da AIDS, é 31,3 anos para ambos os sexos.[114] Enquanto um em cada cinco europeus tem 60 anos de idade ou mais, apenas um em cada vinte africanos tem de 60 anos de idade ou mais.[115] O número de centenários (pessoas com idade de 100 anos ou mais) no mundo foi estimado pela Organização das Nações Unidas em 210 mil indivíduos em 2002.[116] Apenas uma pessoa, Jeanne Calment, é conhecida por ter atingido a idade de 122 anos e 164 dias; idades mais elevadas foram registradas, mas elas não estão bem fundamentadas. Mundialmente, existem 81 homens com 60 anos ou mais para cada 100 mulheres da mesma faixa etária, e entre os mais velhos, há 53 homens para cada 100 mulheres.[117]

Os seres humanos são os únicos que experimentam a menopausa em alguma parte da vida. Acredita-se que a menopausa surgiu devido à "hipótese da avó", em que ocorre o interesse da mãe em renunciar aos riscos de morte durante outros partos para, em troca, investir na viabilidade dos filhos já nascidos.[118]

Estágios da vida humana
Crianças (menino e menina) Crianças pré-púberes Adolescentes Adultos (homem e mulher) Idoso (homem e mulher)

Variação biológica e fenótipica

Pessoas de climas quentes tendem a apresentar formas corpóreas esguias e pele mais escura, como esses homens maasais do Quênia.[119]
Pessoas de climas frios tendem a apresentar formas córporeas mais atarracadas e de pele clara, como essas mulheres inuits do Canadá.[119][120][121]

As mais atuais evidências genéticas e arqueológicas suportam uma origem recente única dos humanos modernos na África Oriental,[122] sendo que as primeiras migrações começaram há 60 mil anos. Os atuais estudos genéticos demonstraram que os seres humanos do continente africano são os mais geneticamente diversos.[123] No entanto, em comparação com os outros grandes símios, as sequências dos genes humanos são notavelmente homogêneas.[93]

Não há consenso científico sobre a relevância biológica da raça. Poucos antropólogos endossam a noção de "raça humana" como um conceito basicamente biológico; eles tendem a ver a raça como uma construção social sobreposta, mas em parte obscurecida, subjacente a variação biológica.[124][125][126] É geralmente acordado que certos traços genéticos, incluindo algumas doenças comuns, correlacionam-se com a ascendência genética de regiões específicas e a ascendência genética, tal como determinado pela identificação racial, está se tornando uma ferramenta cada vez mais comum para avaliação de risco em medicina.[127][128][129][130][131][132][133][134]

O uso do termo "raça" para significar algo como "subespécie" entre os seres humanos é obsoleto; os Homo sapiens não têm subespécies existentes atualmente. Em sua conotação científica moderna, o termo não se aplica a uma espécie tão geneticamente homogênea como um ser humano, como indicado na declaração sobre a raça (UNESCO 1950, re-ratificada em 1978).[135][136] Os estudos genéticos têm fundamentado a ausência de claras fronteiras biológicas, assim sendo, o termo "raça" é raramente usado na terminologia científica, tanto na antropologia biológica e genética humana.[137] O que no passado tinha sido definido como "raças"—brancos, negros ou asiáticos—estão agora sendo definido como "grupos étnicos" ou "populações", em correlação com o campo (sociologia, antropologia, genética), no qual está sendo considerado.[138][139]

Dieta

Ver artigos principais: Dieta e Nutrição
Com inteligência e uso sistemático de ferramentas, como armas de fogo e cães de caça, os humanos são os superpredadores mais bem sucedidos do mundo.[140]

Por centenas de milhares de anos o Homo sapiens empregou (e algumas tribos que ainda dependem) um método de caçadores-coletores como o seu principal meio de obter alimentos, combinando e envolvendo fontes estacionárias de alimentos (tais como frutas, cereais, tubérculos e cogumelos, larvas de insetos e moluscos aquáticos), com a caça de animais selvagens, que devem ser caçados e mortos, para serem consumidos. Acredita-se que os seres humanos têm utilizado o fogo para preparar e cozinhar alimentos antes de comer desde o momento da sua divergência do Homo erectus.[141]

Os seres humanos são onívoros, capazes de consumir tanto produtos vegetais como produtos animais. Com as diferentes fontes de alimentos disponíveis nas regiões de habitação e também com diferentes normas culturais e religiosas, grupos humanos adotaram uma gama de dietas, principalmente a partir do puramente vegetariano para o carnívoro. Em alguns casos, restrições alimentares levam a deficiências que podem acabar em doenças, porém grupos estáveis de humanos se adaptaram aos vários padrões dietéticos, através da especialização genética e de convenções culturais para utilizar fontes alimentares nutricionalmente equilibradas.[142] A dieta humana é proeminentemente refletida na cultura humana e levou ao desenvolvimento da ciência dos alimentos.[143]

Em geral, os seres humanos podem sobreviver por duas a oito semanas sem alimentos, em função da gordura corporal armazenada. A sobrevivência sem água é geralmente limitada a três ou quatro dias. A falta de comida continua a ser um problema grave, com cerca de 300 mil pessoas morrendo de fome a cada ano.[144] A desnutrição infantil também é comum e contribui para o número de mortos.[145]

Pessoas preparando uma refeição em Bali, Indonésia.

No entanto, a distribuição alimentar global não é equilibrada, a obesidade atinge algumas populações humanas chegando a proporções epidêmicas, levando a complicações de saúde e aumento da mortalidade em alguns países desenvolvidos e em desenvolvimento. O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) dos Estados Unidos indica que 32% dos adultos americanos com idades superiores a 20 anos são obesos, enquanto 66,5% são obesos ou com sobrepeso. A obesidade é causada por consumir mais calorias do que os gastos do corpo, e muitos atribuem o ganho de peso excessivo a uma combinação de excessos alimentares e exercícios físicos insuficientes.[146]

Há pelo menos dez mil anos, os humanos desenvolveram a agricultura, que alterou substancialmente o tipo de alimentos que as pessoas comiam. Isto levou a um aumento da população, ao desenvolvimento das cidades e, em virtude do aumento da densidade populacional, à maior propagação de doenças infecciosas. Os tipos de alimentos consumidos, bem como a forma como são preparados, tem variado muito, através do tempo, da localização e da cultura.[147]

Sono

Ver artigo principal: Sono

Os seres humanos são geralmente diurnos. A necessidade de sono média é de entre sete e nove horas por dia para um adulto e de nove a dez horas por dia para uma criança; as pessoas idosas costumam dormir de seis a sete horas. Sentir menos sono do que isso é comum nas sociedades modernas e a privação do sono pode ter efeitos negativos. A restrição constante do sono adulto para quatro horas por dia tem sido mostrada como correlacionada com mudanças na fisiologia e no estado mental, incluindo fadiga, agressividade e desconforto corporal.[148]

Psicologia

Ver artigos principais: Psicologia, Cérebro humano e Mente
Animação de parte do cérebro humano, com destaque para o lobo frontal (em vermelho).

O cérebro humano é o centro do sistema nervoso central e atua como o principal centro de controle para o sistema nervoso periférico. O cérebro controla atividades autônomas involuntárias, como a respiração e a digestão, assim como atividades conscientes, como o pensamento, o raciocínio e a abstração. Estes processos cognitivos constituem a mente, e, juntamente com suas consequências comportamentais, são estudadas no campo da psicologia.[149]

O cérebro humano é considerado o mais "inteligente" e capaz cérebro da natureza, superando o de qualquer outra espécie conhecida. Enquanto muitos animais são capazes de criar estruturas utilizando ferramentas simples, principalmente através do instinto e do mimetismo, a tecnologia humana é muito mais complexa e está constantemente evoluindo e melhorando ao longo do tempo. Mesmo as mais antigas estruturas e ferramentas criadas pelos humanos são muito mais avançadas do que qualquer outra estrutura ou ferramenta criada por qualquer outro animal.[150]

Embora as habilidades cognitivas humanas sejam muito mais avançadas do que as de qualquer outra espécie, a maioria destas habilidades podem ser observadas em sua forma primitiva no comportamento de outros seres vivos. A antropologia moderna sustenta a proposição de Darwin de que "a diferença entre a mente de um homem e a de animais evoluídos, grande como é, é certamente uma diferença de grau e não de tipo".[151]

Consciência e pensamento

Ver artigos principais: Consciência e Cognição

Os seres humanos são apenas uma das nove espécies que passam no teste do espelho — que testa se um animal reconhece sua reflexão como uma imagem de si mesmo — juntamente com todos os grandes macacos (gorilas, chimpanzés, orangotangos, bonobos), golfinhos, elefantes asiáticos, Pega-rabudas e Orcas.[152] A maioria das crianças humanas passam no teste do espelho com 18 meses de idade.[153] No entanto, a utilidade deste teste como um verdadeiro teste de consciência tem sido contestada, e esta pode ser uma questão de grau, em vez de uma divisão nítida. Macacos foram treinados para aplicar as regras de resumo em tarefas.[154]

Representação gráfica da consciência (século XVII).

O cérebro humano percebe o mundo externo através dos sentidos e cada indivíduo humano é muito influenciado pelas suas experiências, levando a visões subjetivas da existência e da passagem do tempo. Os seres humanos possuem a consciência, a auto-consciência e uma mente, que correspondem aproximadamente aos processos mentais de pensamento. Estes são ditos de possuir qualidades tais como a auto-consciência, sensibilidade, sapiência e a capacidade de perceber a relação entre si e o meio ambiente. A medida como a mente constrói ou experimenta o mundo exterior é um assunto de debate, assim como as definições e validade de muitos dos termos usados acima. O filósofo da ciência cognitiva Daniel Dennett, por exemplo, argumenta que não existe tal coisa como um centro narrativo chamado de "mente", mas que em vez disso, é simplesmente um conjunto de entradas e saídas sensoriais: diferentes tipos de '"softwares"' paralelos em execução.[155] O psicólogo B. F. Skinner argumenta que a mente é uma ficção de motivos que desvia a atenção das causas ambientais do comportamento[156] e o que são comumente vistos como processos mentais podem ser melhor concebidos como formas de comportamento verbal encoberto.[157][158]

O estudo humano que observa mais os aspectos físicos da mente e do cérebro e por extensão do sistema nervoso, entra no campo da neurologia, os aspectos mais comportamentais entram no campo da psicologia, e uma área às vezes vagamente definida entre no campo da psiquiatria, que trata doenças mentais e distúrbios comportamentais. A psicologia não se refere necessariamente ao cérebro ou ao sistema nervoso e pode ser enquadrada no plano puramente fenomenológico ou teorias de processamento de informações da mente. Cada vez mais, no entanto, um entendimento das funções cerebrais está sendo incluído na teoria psicológica e prática, especialmente em áreas como a inteligência artificial, neuropsicologia e neurociência cognitiva.[carece de fontes?]

Motivação e emoção

Ver artigos principais: Motivação e Emoção
Ilustração de pesar do livro A Expressão das Emoções no Homem e nos Animais, de Charles Darwin.

A motivação é a força motriz por trás do desejo de todas as ações deliberadas dos seres humanos. A motivação é baseada em emoções, especificamente, na busca de satisfação (experiências emocionais positivas), e à prevenção de conflitos. Positivo e negativo são definidos pelo estado individual do cérebro, que pode ser influenciado por normas sociais: uma pessoa pode ser levada a auto-agressão ou violência, porque seu cérebro está condicionado a criar uma resposta positiva a essas ações. A motivação é importante porque está envolvida no desempenho de todas as respostas aprendidas. Dentro da psicologia, a prevenção de conflitos e a libido são vistas como motivadores primários. Dentro da economia, a motivação é muitas vezes vista por basear-se em incentivos, estes podem ser de ordem financeira, moral ou coercitiva.[159]

A emoção tem uma significante influência, podemos dizer que serve até mesmo para controlar o comportamento humano, porém historicamente muitas culturas e filósofos, por diversas razões tem desencorajado essa influência por não ser checável. As experiências emocionais percebidas como agradáveis, como o amor, a admiração e a alegria, contrastando com aquelas percebidas como desagradáveis, como o ódio, a inveja ou a tristeza.[160][161] No pensamento científico moderno, algumas emoções refinadas consideradas um traço complexo neural inato em uma variedade de mamíferos domesticados e não domesticados. Estas normalmente foram desenvolvidas em reacção a mecanismos de sobrevivência superior e inteligentes de interação entre si e o ambiente; como tal, não é em todos os casos distinta e separada da função neural natural como foi uma vez assumida a emoção refinada. No entanto, quando seres humanos vivem de forma civilizada, verificou-se que a ação desinibida em extrema emoção pode levar à desordem social e à criminalidade.[162]

Sexualidade e amor

Ver artigos principais: Amor e Sexualidade humana
Os pais humanos continuam a cuidar de seus filhos por muito tempo depois que eles nascem.

A sexualidade humana, além de garantir a reprodução biológica, tem importante função social: ele cria intimidade física, títulos e hierarquias entre os indivíduos, podendo ser direcionada para a transcendência espiritual (de acordo com algumas tradições);[163][164] e com um sentido hedonista de gozar de atividade sexual envolvendo gratificação. O desejo sexual, ou libido, é sentido como um desejo do corpo, muitas vezes acompanhada de fortes emoções como o amor, o êxtase e o ciúme.[165]

Escolhas humanas em agir sobre a sexualidade são normalmente influenciadas por normas culturais, que variam de forma muito ampla. As restrições são muitas vezes determinadas por crenças religiosas ou costumes sociais. O pesquisador pioneiro Sigmund Freud acreditava que os seres humanos nascem polimorficamente perversos, o que significa que qualquer número de objetos pode ser uma fonte de prazer. Segundo Freud, os seres humanos, em seguida, passam por cinco fases de desenvolvimento psicossexual (e podem fixar-se em qualquer fase por causa de traumas diversos durante o processo). Para Alfred Kinsey, outro influente pesquisador do sexo, as pessoas podem cair em qualquer lugar ao longo de uma escala contínua de orientação sexual (com apenas pequenas minorias totalmente heterossexual ou totalmente homossexual). Estudos recentes da neurologia e da genética sugerem que as pessoas podem nascer com uma predisposição para uma determinada orientação sexual ou outra.[166][167]

Cultura

Estatísticas da sociedade humana
População mundial 7,2 bilhões (Estimativa de 20 de novembro de 2012)
Densidade populacional 12,7 por km² pela área total
43,6 por km² por área de terra
Maiores aglomerações urbanas Tóquio, São Paulo, Salvador, Rio de Janeiro, Seul, Cidade do México, Nova York, Lagos, Bombaim, Jacarta, Deli, Osaka-Kōbe-Quioto, Xangai, Manila, Hong Kong, Shenzhen, Los Angeles, Calcutá, Moscou, Cairo, Buenos Aires, Paris, Assunção, Santiago, Londres, Taipei, Pequim, Carachi, Daca, Miami, Berlim.
Idiomas com mais de 100 milhões de falantes[168] Mandarim, inglês, espanhol, hindi, russo, árabe, português, bengali, francês, indonésio, malaio, alemão, japonês, persa, urdu e punjabi
Religiões mundiais Cristianismo, Islamismo, Hinduísmo, Budismo, Sikhismo, Judaísmo, Fé Baha'i, Irreligião
PIB (nominal) $36 356 240 milhões USD
($5 797 USD per capita)
PIB (PPC) $51 656 251 milhões IND
($8 236 per capita)
Ver artigo principal: Cultura

Cultura é definida como um conjunto de distintos materiais, intelectual, emocional, espiritual e características de um grupo social, incluindo arte, literatura, esporte, estilos de vida, sistemas de valores, tradições, rituais e crenças. A ligação entre a biologia, o comportamento humano e a cultura humana é muitas vezes muito próxima, tornando difícil a clara divisão de temas em uma área ou outra, como tal, a colocação de alguns assuntos pode ser baseada principalmente em convenção. A cultura é constituída por valores, normas sociais e artefatos. Os valores de uma cultura definem o que tem de ser importante ou ético para uma sociedade. Intimamente ligada são normas, as expectativas de como as pessoas devem se comportar, obrigadas pela tradição. Artefatos, ou a cultura material, são objetos derivados a partir dos valores da cultura, normas e compreensão do mundo.[carece de fontes?]

Linguagem

Ver artigo principal: Linguagem

A capacidade que os seres humanos têm de transferir conceitos e ideias através da fala e da escrita é incomparável com qualquer outra espécie conhecida. Ao contrário dos sistemas de chamada de outros primatas que são fechados, a linguagem humana é muito mais aberta e ganha diversidade em diferentes situações. A linguagem humana tem a qualidade de deslocamento, usando palavras que representam coisas e acontecimentos que não estão atualmente ou localmente ocorrendo, mas em outro lugar ou em um horário diferente.[85] Desta forma, as redes de dados são importantes para o contínuo desenvolvimento da linguagem. A faculdade de expressão é uma característica definidora da humanidade, possivelmente anterior a separação filogenética da população moderna. A linguagem é fundamental para a comunicação entre os seres humanos, além de ser central para o senso de identidade que une as nações, culturas e grupos étnicos. A invenção dos sistemas de escrita, pelo menos, há 5 mil anos permitiu a preservação da língua sobre os objetos materiais e foi um passo importante na evolução cultural. A ciência da linguística descreve a estrutura da linguagem e a relação entre as línguas. Há aproximadamente 6 mil línguas diferentes em uso atualmente, incluindo línguas de sinais e muitas milhares mais que são consideradas extintas.[carece de fontes?]

Espiritualidade e religião

Um peregrino siquista com o Harmandir Sahib (Templo Dourado) ao fundo, em Amritsar, Índia

A religião é geralmente definida como um sistema de crenças sobre os códigos de sobrenatural, sagrado ou divino, e códigos morais, práticas, valores, instituições e rituais associados a essa crença. A evolução e a história das primeiras religiões recentemente se tornaram áreas de pesquisa científica ativa.[169][170][171]

A Caaba durante o Hajj, a peregrinação que os seguidores do islamismo fazem até a cidade de Meca, na Arábia Saudita.

No entanto, no decurso do seu desenvolvimento, a religião tem tomado diversas formas que variam de acordo com a cultura e a perspectiva individual. Alguns dos principais questionamentos religiosos incluem a vida após a morte (geralmente envolvendo a crença na vida após a morte), a origem da vida, a natureza do universo (cosmologia religiosa) e seu destino final (escatologia) e o que é moral ou imoral. Uma fonte comum de respostas para estas perguntas são as crenças em seres divinos transcendentes, como deuses ou um Deus único, embora nem todas as religiões sejam teístas - algumas são ateístas ou ambíguas sobre o tema, especialmente as religiões orientais. Espiritualidade, crença ou envolvimento em assuntos da alma ou espírito, são muitas das diferentes abordagens que os seres humanos tomam na tentativa de responder a perguntas fundamentais sobre o lugar da humanidade no universo, o sentido da vida e a forma ideal para viver uma vida. Embora esses temas também sejam abordados pela filosofia e, em certa medida, pela ciência, a espiritualidade é única na medida em que se concentra nos conceitos místicos ou sobrenaturais como Karma e Deus.[carece de fontes?]

Embora o nível exato da religiosidade seja difícil de medir,[172] a maioria das pessoas professa alguma variedade de crença religiosa ou espiritual, embora algumas sejam irreligiosas: que negam ou rejeitam a crença no sobrenatural ou espiritual. Outros seres humanos não têm crenças religiosas e são ateus, céticos científicos, agnósticos ou simplesmente não-religiosos. O humanismo é uma filosofia que visa incluir toda a humanidade e todas as questões comuns aos seres humanos e é geralmente não-religiosa. Além disso, embora a maioria das religiões e crenças espirituais sejam claramente distintas da ciência, tanto a nível filosófico e metodológico, os dois não são geralmente consideradas mutuamente exclusivas, visto que a maioria das pessoas possui uma mistura de pontos de vista científico e religioso. A distinção entre filosofia e religião, por outro lado, às vezes é menos clara, e os dois estão ligados em campos como a filosofia da religião e teologia.[carece de fontes?]

Estátua de Confúcio em Xangai, China.

Filosofia e autorreflexão

Ver artigos principais: Filosofia e Natureza humana

A filosofia é uma disciplina ou campo de estudo que envolve a pesquisa, análise e desenvolvimento de ideias, em geral, abstratas ou de fundamental nível. É uma disciplina que busca uma compreensão geral da realidade, raciocínio e valores. Principais áreas de filosofia incluem lógica, metafísica, epistemologia, filosofia da mente e axiologia (que inclui ética e estética). A filosofia abrange um amplo leque de abordagens e é usada para se referir a uma visão de mundo, uma perspectiva sobre um assunto, ou para posições sustentadas por um determinado filósofo ou escola de filosofia.[carece de fontes?]

Arte, música e literatura

Ver artigos principais: Arte, Música e Literatura
Alegoria da Música (ca. 1594), por Lorenzo Lippi.

Obras artísticas têm existido por quase tanto tempo quanto a humanidade, desde a arte pré-histórica até a arte contemporânea. A arte é um dos aspectos mais incomuns do comportamento humano e uma característica chave dos seres humanos de outras espécies.[carece de fontes?]

Como uma forma de expressão cultural por seres humanos, a arte pode ser definida pela busca da diversidade e do uso de narrativas de libertação e de exploração (isto é, a história da arte, crítica de arte e teoria da arte) para mediar seus limites. Esta distinção pode ser aplicado a objetos ou performances, atuais ou históricos, e seu prestígio se estende àqueles que fez, descobriu, exibiu, ou a eles próprios. No uso moderno da palavra, a arte é geralmente entendida como o processo ou um resultado de fazer obras de material que, desde a concepção até a criação, aderiram ao "impulso criativo" dos seres humanos. A arte se distingue de outras obras, sendo em grande parte, espontaneamente, por necessidade, por unidade biológica, ou por qualquer perseguição indisciplinada de recreação.[carece de fontes?]

A música é um fenômeno natural e intuitivo com base nas três estruturas organizacionais distintas e interligadas de ritmo, harmonia e melodia. Ouvir música é talvez a mais comum e universal forma de entretenimento para os seres humanos, ao mesmo tempo que aprendem e entendem que são disciplinas populares. Há uma grande variedade de gêneros musicais e músicas étnicas. A literatura, o corpo dos trabalhos de escrita, inclui prosa, poesia e drama, ficção e não-ficção. A literatura inclui gêneros como o épico, a lenda, o mito, balada e folclore.[carece de fontes?]

Utilização de ferramentas e tecnologia

Ver artigos principais: Ferramenta e Tecnologia
Uma faca feita de pedra (acima) e outra feita de metal.

As ferramentas de pedra foram usadas pelo proto-humanos, pelo menos, há 2,5 milhões de anos.[173] O uso controlado do fogo começou há cerca de 1,5 milhão de anos. Desde então, os seres humanos têm feito grandes avanços, o desenvolvimento de tecnologia complexa para criar ferramentas para ajudar as suas vidas e permitir outros avanços na cultura. Grandes saltos na tecnologia incluem a descoberta da agricultura - que é conhecido como Revolução Neolítica; e da invenção de máquinas automáticas na Revolução Industrial. Nos tempos modernos, a invenção da Internet permitiu que os seres humanos possam compartilhar informações mais rápido do que nunca. O uso da eletricidade como energia é vital no mundo do humano moderno.[carece de fontes?]

A arqueologia tenta contar a história de culturas passadas ou perdidas, em parte, pelo exame atento dos artefatos que produziram. Os primeiros seres humanos deixarem ferramentas de pedra, cerâmica e joias que são específicas para diferentes regiões e épocas.[carece de fontes?]

Raça e etnia

Um líbio, um núbio, um sírio e um egípcio, representados por um artista desconhecido em um mural na tumba de Seti I.
Ver artigos principais: Raças humanas, Grupo étnico, Racismo e Fenótipo

Os seres humanos muitas vezes classificam-se em termos de raça ou etnia, muitas vezes com base em diferenças na aparência. As categorias raciais humanas foram baseados em ancestrais e traços visíveis, especialmente traços faciais, cor da pele e textura do cabelo. A maioria das atuais evidências genéticas e arqueológicas suportam uma única origem única do homem moderno na África Oriental.[174] Estudos genéticos atuais demonstraram que os seres humanos no continente Africano são geneticamente mais diversos.[175] No entanto, em comparação com os outros grandes macacos, a sequência de genes humanos é notavelmente homogênea.[176][177][178][179] A predominância de variação genética ocorre dentro de grupos raciais, com apenas entre 5 a 15% de variação total ocorrendo entre os grupos.[180] Assim, o conceito científico de variação no genoma humano é em grande parte incongruente com o conceito cultural de etnia ou raça. Os grupos étnicos são definidos por características linguísticas, culturais, ancestrais, nacionais ou regionais. A auto-identificação com um grupo étnico é geralmente baseada no parentesco e descendência. Raça e etnia estão entre os principais fatores de identidade social que deram origem a várias formas de identidade política, por exemplo: o racismo.[carece de fontes?]

Não existe consenso científico de uma lista de raças humanas e alguns antropólogos endossam o conceito de "raça humana".[181] Por exemplo, a terminologia de cor para raça inclui o seguinte em uma classificação das raças humanas: Negros (por exemplo, África subsaariana), Vermelhos (por exemplo, os nativos americanos), Amarelos (por exemplo os leste asiáticos) e Brancos (europeus, por exemplo).[carece de fontes?]

Sociedade, governo e política

Ver artigos principais: Sociedade, Governo, Política e Estado
Sede das Nações Unidas em Manhattan, a maior organização política do mundo.

A sociedade é o sistema de organizações e instituições resultantes da interação entre os seres humanos. Um estado é uma comunidade política organizada ocupando um território definido, com um governo organizado e possuindo soberania interna e externa. O reconhecimento do pedido de independência de outro de outros estados, permitindo-lhe entrar em acordos internacionais, muitas vezes é importante para o estabelecimento deste Estado. O "estado" também pode ser definido em termos de condições internas, especificamente, como concebido por Max Weber, "o Estado é uma comunidade humana que (com sucesso) reivindica o monopólio do uso "legítimo" da força física dentro de um determinado território."[182]

O governo pode ser definido como os meios políticos de criar e aplicar as leis, normalmente através de uma hierarquia burocrática. A política é o processo pelo qual as decisões são tomadas dentro dos grupos. Embora o termo seja geralmente aplicado a um comportamento dentro dos governos, a política também é observada em todas as interações dos grupos humanos, incluindo as instituições empresariais, acadêmicas e religiosas. Existem muitos sistemas políticos diferentes, assim como diferentes maneiras de compreendê-los e, muitas definições se sobrepõem. A forma mais comum no mundo todo de governo é uma república, no entanto outros exemplos incluem a monarquia, o estado comunista, ditadura militar e a teocracia. Todas estas questões têm uma relação direta com a economia.[carece de fontes?]

Guerra

Os bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki, protagonizados por aeronaves norte-americanas, que mataram mais de 120 mil seres humanos instantaneamente, durante a Segunda Guerra Mundial.
Ver artigo principal: Guerra

A guerra é um estado de conflito generalizado entre os estados ou entre outros grandes grupos de seres humanos, que se caracteriza pelo uso da violência letal entre combatentes e/ou contra civis. Estima-se que durante o século XX entre 167 e 188 milhões de pessoas morreram como resultado da guerra.[183] Uma percepção comum de guerra é uma série de campanhas militares entre pelo menos dois lados opostos envolvendo uma disputa sobre a soberania, território, recursos, religião e outras questões. Uma guerra entre os elementos internos de um único Estado é uma guerra civil.[carece de fontes?]

Houve uma grande variedade de evolução rápida de táticas em toda a história da guerra, que vão desde a guerra convencional à guerra assimétrica à guerra total e guerra não convencional. As técnicas incluem o combate corpo a corpo, o uso de armas de longo alcance e de limpeza étnica. A inteligência militar tem muitas vezes desempenhado um papel chave para determinar a vitória ou a derrota. A propaganda, que muitas vezes inclui informação, opinião tendenciosa e desinformação, desempenha um papel fundamental na manutenção da unidade dentro de um grupo em conflito e/ou semeando a discórdia entre os adversários. Na guerra moderna, os soldados e veículos blindados de combate são utilizados para controlar a terra, navios de guerra no mar e os aviões no céu. Estes campos têm também sobrepostos nas formas de fuzileiros, pára-quedistas, aviões militares e mísseis de terra-ar, entre outros. Satélites na órbita terrestre baixa fizeram do espaço um fator de guerra, bem como, embora nenhuma guerra real é atualmente conhecida a ser realizada no espaço.[carece de fontes?]

Comércio e economia

Ver artigo principal: Comércio e Economia
Um mercado de rua é o exemplo clássico do local de venda e compra de bens por unidade monetária.

O comércio é o intercâmbio voluntário de mercadorias e serviços e é uma forma de economia. Um mecanismo que permite que o comércio funcione é chamado de mercado. A forma original de comércio era o escambo, a troca direta de bens e serviços. Os comerciantes modernos, em vez disso, geralmente negociam através de um meio de troca, tal como o dinheiro. Como resultado, a compra pode ser separada da venda, ou lucro. A invenção do dinheiro (crédito e mais tarde, o papel-moeda e dinheiro não-físico) simplificou e promoveu o comércio. Devido à especialização e divisão do trabalho, a maioria das pessoas se concentrou em um pequeno aspecto da produção ou de serviços, trocando seu trabalho por produtos. O comércio existe entre as regiões, pois as diferentes regiões têm uma vantagem absoluta ou comparativa na produção de algumas commodities negociáveis, ou porque o tamanho de regiões diferentes permite que os benefícios da produção em massa.[carece de fontes?]

A economia é uma ciência social que estuda a produção, distribuição, comércio e consumo de bens e serviços. A economia centra-se em variáveis mensuráveis, e é dividida em dois ramos principais: microeconomia, que trata dos agentes individuais, tais como famílias e empresas, e a macroeconomia, que considera a economia como um todo, caso em que considera a oferta agregada e demanda de dinheiro, de capital e commodities. Aspectos que recebem atenção especial na economia é a alocação de recursos, produção, distribuição, comércio e concorrência. A lógica econômica é cada vez mais aplicada a qualquer problema que envolve a escolha sob escassez ou a determinação do valor econômico. A economia ortodoxa se concentra em como os preços refletem a oferta e a procura, e usa equações para prever as consequências das decisões.[carece de fontes?]

Notas

a. ^ Sinônimos registrados para a espécie Homo sapiens, sendo que os nomes de Bory de St. Vincent referem-se a variedades geográficas dos humanos modernos: aethiopicus Bory de St. Vincent, 1825; americanus Bory de St. Vincent, 1825; arabicus Bory de St. Vincent, 1825; aurignacensis Klaatsch & Hauser, 1910; australasicus Bory de St. Vincent, 1825; cafer Bory de St. Vincent, 1825; capensis Broom, 1917; columbicus Bory de St. Vincent, 1825; cro-magnonensis Gregory, 1921; drennani Kleinschmidt, 1931; eurafricanus (Sergi, 1911); grimaldiensis Gregory, 1921; grimaldii Lapouge, 1906; hottentotus Bory de St. Vincent, 1825; hyperboreus Bory de St. Vincent, 1825; indicus Bory de St. Vincent, 1825; japeticus Bory de St. Vincent, 1825; melaninus Bory de St. Vincent, 1825; monstrosus Linnaeus, 1758; neptunianus Bory de St. Vincent, 1825; palestinus McCown & Kleith, 1932; patagonus Bory de St. Vincent, 1825; priscus Lapouge, 1899; proto-aethiopicus Giuffrida-Ruggeri, 1915; scythicus Bory de St. Vincent, 1825; sinicus Bory de St. Vincent, 1825; spalaeus Lapouge, 1899; troglodytes Linnaeus, 1758 [nomen oblitum]; wadjakensis Dubois, 1921.[184]

Ver também

Notas

  1. A perspectiva deste planisfério centra-se no pólo norte, para facilitar a compreensão das rotas das migrações.

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Bibliografia

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