Esporte Clube Bahia: diferenças entre revisões

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 Nota: Para outros significados de Bahia, veja Bahia (desambiguação).
Bahia
Ficheiro:Escudo do Bahia.png
Nome Esporte Clube Bahia
Alcunhas Tricolor de Aço
Bahêa
Esquadrão de Aço
Espanta Tabu
Tricolor da Boa Terra
Campeão dos Campeões
Bahiaço
Torcedor(a)/Adepto(a) Tricolor
Mascote Super-Homem
Fundação 1 de janeiro de 1931 (93 anos)
Localização Ficheiro:Brasão de Salvador.jpg Salvador, Bahia BA,Brasil Brasil
Mando de jogo em Estádio de Pituaçu
Arena Fonte Nova
Capacidade (mando) 32.157 espectadores (Estádio de Pituaçu)
50.000 espectadores (Arena Fonte Nova)
Presidente Brasil Marcelo Guimarães[1]
Treinador(a) Brasil Jorginho
Patrocinador(a) Brasil OAS
Itália TIM
Brasil Netshoes
Brasil Magazine LuizaErro de citação: Parâmetro inválido na etiqueta <ref>
Material (d)esportivo Estados Unidos Nike
Competição Bahia Campeonato Baiano
Brasil Campeonato Brasileiro
Brasil Copa do Brasil
Copa do Nordeste
Ranking nacional 17º lugar, 9 282 pontos[2]
Website esporteclubebahia.com.br
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
titular
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
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Uniforme
alternativo
Cores do Time
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Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
alternativo

O Esporte Clube Bahia, mais conhecido como Bahia é uma agremiação esportiva da cidade de Salvador, na Bahia. Pertence a Série A do Brasileirão, sendo o clube nordestino com maior expressão no cenário nacional, e com mais participações na divisão principal (44 participações em 53 edições). Seu rival é o Esporte Clube Vitória, com quem protagoniza o clássico conhecido como Ba-Vi, que é considerado o maior da região norte-nordeste e um dos mais conhecidos clássicos do futebol brasileiro. O Bahia faz clássicos regionais e/ou nacionais sobretudo contra Náutico, Sport, Flamengo, Corinthians e Santos.

Famoso pela grande fidelidade dos seus torcedores, que costumavam lotar o Estádio da Fonte Nova (demolido para dar lugar a uma moderna arena), local onde mandava suas partidas, mesmo quando estava em divisões inferiores, o clube manteve-se como uma das maiores torcidas do Brasil e maior do Norte/Nordeste.[3][4]

Suas maiores conquistas são o bicampeonato brasileiro quando conquistou em 1959 derrotando o Santos de Pelé e o de 1988 em cima do Internacional, duas Copa do Nordeste em 2001 e 2002 e 44 Campeonatos Baianos no currículo (um dos maiores recordistas) além de aparecer na Copa Libertadores da América três vezes atingindo as quartas-de-finais em 1989, seu melhor desempenho.

A década de 2000 foi uma da piores temporadas para o clube quando só ganhou um título estadual em 2001 (voltando a ganhar somente em 2012, depois de 11 anos). Além disso, o Bahia foi rebaixado para a Série B em 2003, e, pela primeira vez, para a Série C em 2005, passando por duas temporadas na terceira divisão do Campeonato Brasileiro. Em 2007, o clube voltou para o Campeonato Brasileiro da Série B, e, após uma grande campanha em 2010, o clube se viu de volta à Primeira Divisão depois de sete temporadas fora. O Bahia mandava seus jogos em casa na Fonte Nova com capacidade para 60 mil torcedores desde 1951, mas, depois do desastre que ocorreu no estádio em 2007, o Tricolor teve que jogar longe de Salvador, primeiro em Camaçari, no estádio Armando Oliveira, posteriormente passou a jogar em Feira de Santana, no estádio Joia da Princesa pra só depois com a reforma do Estádio Metropolitano de Pituaçu, mandar seus jogos lá.[5]

Em 2010 manteve uma média de 18.654 torcedores por jogo[6], o que fez com que o clube fosse premiado como Torcida de Ouro 2010, prêmio concedido pela CBF.[7]

De acordo com a empresa BDO RCS Auditores Independentes, a marca do clube é a décima quinta de maior valor no Brasil, ultrapassando os 55 milhões de reais, figurando como a maior do nordeste.[8].

História

Ver artigo principal: História do Esporte Clube Bahia

A fundação do clube nos anos 1930 e 1931

Em 1930, a Associação Atlética da Bahia e o Clube Bahiano de Tênis decidiram fechar o departamento de futebol. Com isso, alguns ex-atletas destes clubes decidiram fundar o Atlético Bahianinho, time para disputar jogos amadores no subúrbio da cidade. O que eles não esperavam era que este time fizesse o maior sucesso. Isso inspirou eles a organizarem um time profissional.[1] Apesar de a data oficial da fundação ter sido 1 de janeiro de 1931, as discussões para tal começaram 8 de dezembro, dia de Nossa Senhora Conceição da Praia. Neste dia, Carlos Koch, Eugênio Walter (o Guarany), Fernando Tude e Júlio Almeida, os ex-atletas do Clube Bahiano de Tênis, e Waldemar de Azevedo, ex-atleta da Associação Atlética da Bahia, se reuniram causalmente no Cabaré do Jockey e discutiram a organização de um clube para disputar torneios oficiais.[2][3]

Assim, organizaram um encontro num casarão na Avenida Princesa Isabel no dia 12 de dezembro para definir os futuros deste projeto. Cerca de 70 pessoas, incluindo os ex-atletas da AAB e do Bahiano de Tênis, foram ao encontro. A assembleia foi presidida por Otávio Carvalho e secretariada por Fernando Tude e Aroldo Maia. Ela foi importante para definir as cores do novo clube (azul, vermelho e branco) e seu uniforme (camisa branca, calção azul e uma faixa vermelha na cintura), dois importantes patrimônios do clube. Após isso, Otávio foi nomeado presidente provisório do novo clube.[4][5]

Na virada do ano de 1930 para 1931 foi marcada outra reunião, dessa vez para fundar oficialmente o novo clube. O local do evento foi a casa nº 57 na Rua Carlos Gomes, na antiga sede do Jóquei Clube.[6] Neste encontro, marcaram presença os ex-atletas da AAB e do Bahiano de Tênis novamente, além de profissionais liberais, funcionários públicos, jornalistas, micro-empresarios e estudantes, comprovando que a força popular, marca do Bahia, existe desde a sua fundação.[7] No evento, foram discutidos e definidos também o escudo e o nome. Raimundo Magalhães tratou de criar o escudo tricolor, baseado no escudo do Corinthians e valorizando a bandeira da Bahia, mostrando desde já a forte ligação do Bahia com o estado.[8] Com relação ao nome, a princípio, o Sr. Antunes Dantas sugeriu o nome de Atlético Bahianinho, baseado no antigo clube amador, mas no fim o nome que foi escolhido foi Bahia, em homenagem ao estado. Por fim, foram então aprovados o novo estatuto e a primeira diretoria, sendo eleito presidente o jovem médico Waldemar Costa. No dia 16 de janeiro de 1931 foi publicado no Diário Oficial da União os estatutos do clube, fazendo-o existir oficialmente.[9] Em 20 de janeiro, o Bahia se filiou na Federação Bahiana de Esportes Terrestres, atual Federação Bahiana de Futebol.[10] Sob o slogan de "Nasceu para vencer", nascia o Esporte Clube Bahia.

Os treinamentos eram feitos no campo da AAB, na Quinta da Barra.[11] E em 1 de março, então, é realizado o primeiro jogo oficial do clube, pelo Torneio Início. O Bahia honrou seu slogan e bateu o Ypiranga por 2 a 0, com gols de Bayma e Guarany. O goleiro Teixeira Gomes ainda defendeu um pênalti cobrado por Hipólito.[12] Este duelo viria a se tornar no futuro o Clássico das Multidões. No mesmo dia, o Bahia levantou seu primeiro troféu, o de campeão do Torneio Início de 1931. Em 22 de março o Bahia estreou no Campeonato Baiano vencendo por 3 a 0. [13] Ainda neste ano, o Bahia fez seu primeiro jogo intermunicipal, vencendo o Vitória de Ilhéus por 5 a 4; seu primeiro jogo interestadual, batendo o Sergipe por 2 a 0; e seu primeiro jogo internacional, jogando contra o Sud América, do Uruguai.[14] Com uma excelente campanha, no dia 22 de outubro deste ano, o Botafogo-BA perdeu para o Ypiranga, tornando impossível o Bahia ser alcançado na tabela. Assim, o Tricolor sagrou-se campeão baiano pela primeira vez na sua história. O curioso é que o Bahia não jogou esta rodada por estar numa miniturnê em Sergipe. Com isso, celebraram o título em Aracaju. No dia 1 de novembro foi realizado o jogo da rodada contra o São Cristóvão. Marcado para ser a festa do título, o Bahia atropelou o adversário por 5 a 0. Neste ano, houve também o primeiro Clássico do Pote, duelo contra o Botafogo-BA, que terminou em 2 a 2. No dia 15 de novembro foi disputado o último jogo do campeonato ante o Ypiranga, e a meta do clube era não perder para ser campeão invicto. E com um empate em 2 a 2, a meta foi alcançada: Bahia Campeão Baiano Invicto.[15]

A década de 30: início arrasador

O ano de 1932 não foi dos melhores para o Bahia devido ao primeiro racha na direção, que implicou na saída dos fundadores Júlio Almeida e Fernando Tude da diretoria.[16] Embora o time tenha conseguido conquistar o Torneio Início, a crise refletiu no estadual, perdendo o título para o Ypiranga. Apesar disso, foi neste ano que o Bahia enfrentou pela primeira vez alguns dos seus rivais históricos, como o Santa Cruz, vencendo por 3 a 2, o Náutico e o Sport, vencendo ambos por 2 a 1, e o Flamengo, perdendo por 3 a 2.[17] Foi neste ano também que o primeiro Ba-Vi da história foi realizado. No dia 18 de setembro, o tricolor venceu o futuro rival por 3 a 0, com gols de Gambarrota e dois de Raul Coringa.[18] Em 1933, os dissidentes se recompuseram com a diretoria e voltaram ao clube. Com a paz instaurada, o tricolor fez boa campanha no estadual, venceu nove dos 11 jogos, perdeu apenas um, e levou pra casa seu segundo título Estadual. Nesta campanha, marcou 45 e sofreu apenas 13 gols.[19]

Em 1934, a Bahia foi a vencedora do Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais, e dos onze titulares deste time campeão, sete vieram do Bahia: Nova, Bisa, Milton, Gia, Pelágio, Bayma e Betinho.[20] Na época, este era o campeonato mais importante do Brasil e a Bahia foi o único estado do Nordeste a ser campeão. Neste ano, o clube se instaurou numa nova sede, em Brotas. No dia 13 de maio ocorreu o primeiro Clássico das Cores, duelo entre o Bahia e o Galícia, outro clube tradicional de Salvador, fundado no ano anterior. O resultado foi 0 a 0.[21] No dia 3 de julho, porém, o jogador do clube, Bitonho (José Fernandes Costa), se suicidou. O motivo foi ter saído de campo preso na véspera após agredir o árbitro na primeira derrota tricolor em Bavis.[22] Apesar do luto de 30 dias devido à morte, e a tristeza do ocorrido, o Bahia conquistou o primeiro de seus 10 bicampeonatos estaduais, vencendo o Botafogo-BA por 2 a 1. O sucesso do clube levou o meia-esquerda Armandinho ser convocado para a Seleção, o primeiro jogador da história do Bahia a conseguir este feito.[23]

O ano de 1935, embora tenha sido o do início da gestão do médico Fernando Tude como presidente, foi ruim para o Bahia, com a eliminação no Torneio Início e a má atuação no Campeonato Baiano, vendo o Botafogo-BA se sagrar campeão. Apesar disso, foi neste ano que chegou ao clube o atacante Serafim Carvalho, o Tintas, que se tornaria um dos maiores atacantes do clube nos anos seguintes.[24] Em 1936, o Bahia vai mal novamente no Torneio Início, mas se redime no estadual: levanta o quarto título Baiano em cinco anos de vida, tendo como destaques no elenco Baiano, Tarzan, Sandoval e Armandinho. Só não foi Campeão Invicto porque perdeu a última partida para o Galícia.[25] A crise na direção retorna em 1937, devido a existência de uma “diretoria paralela”, que se reunia às escondidas no Café Portugal e tomava decisões ignorando a direção de fato. A demissão da “diretoria paralela” foi o estopim dessa crise. Apesar de o time ter vencido o Torneio Início daquele ano, foi no estadual que a crise refletiu: o Bahia fez uma das piores campanhas de sua história e perdeu sete dos 11 jogos. Viu ainda o Galícia conquistar seu primeiro título, e ainda perdeu a invencibilidade de sete anos que tinha no Clássico do Pote, perdendo para o Botafogo-BA.[26]

No ano de 1938, um fato curioso aconteceu no futebol baiano: houve a realização de dois estaduais. Como o público pouco deu valor, o campeonato baiano que ocorria foi cancelado, e o então líder Botafogo-BA foi declarado campeão. O clamor popular, bem verdade devido a falta que fazia um torneio regional, implicou na formulação de um novo campeonato, que se iniciou em outubro. Neste, o Bahia foi campeão, faturando o quinto estadual, após golear o Galícia por 5 a 2, em 8 de fevereiro de 1939. [27] Um fato curioso, porém, ocorreu um pouco antes: no dia 13 de novembro, num jogo Bahia x Galícia, o atacante Pedro Amorim se recusou a entrar em campo, alegando estar doente, e mandou um bilhete avisando à diretoria. Inconformado, o dirigente Nelson Chaves foi até à casa dele e o obrigou a jogar. Resultado: Amorim jogou e fez três dos quatro gols do triunfo.[28] Neste mesmo ano, o Bahia aplicou duas das maiores goleadas de todos os tempos sobre o Vitória: 9 a 4 e 10 a 2.[29] Ainda neste ano, o clamor popular mais uma vez interferiria nos rumos do clube: o jogador Tarzan, do Bahia, foi a justiça reivindicar o pagamento de seu salário, que havia atrasado. Como na época não existia Justiça do Trabalho nem desportiva, o zagueiro recorreu à Censura, um órgão do Estado Novo, que exigiu que o clube pagasse o que devia a Tarzan, caso contrário não jogaria o Ba-Vi. Não somente o clube, mas a sociedade baiana como um todo não aceitou a truculência de como se sucedeu o protesto, e com isso promoveu uma resistência. A pressão popular foi tamanha que levou a Censura desistir da punição, e Tarzan acabou jogando o clássico. Honrando seus compromissos, pouco tempo depois, o salário foi pago.[30]

Novamente, em 1939, o clube sofreu com problemas na direção. Dessa vez, tentou-se formar uma Junta Diretiva para gerenciar o Bahia. Mas os resultados em campo não aparecem, e o tricolor perde o título para o Ypiranga, além de perder 2 jogos contra o Galícia no Estadual, ambas por 3 a 2, acirrando a rivalidade do Clássico das Cores. Além disso, um dos maiores ídolos da torcida, o artilheiro Pedro Amorim, foi para o Fluminense. O destaque positivo do ano foi a maior goleada de todos os tempos sobre o Vitória: 10 a 1, no dia 8 de dezembro, com 5 gols de Vareta, um dos ídolos do clube.[31] Em 1940, o destaque fica por conta da chegada do trio estrangeiro que entraria para a história do clube, sendo considerados 3 dos maiores ídolos do Bahia: os argentinos Papetti e Bianchi, e o italiano Avalle. O sucesso faz o Bahia ser campeão baiano invicto novamente, deixando o Galícia na segunda colocação.[32]

A década de 1940 e os percalços do Campeão dos Campeões

Os três primeiros anos da década foram monótonos para o torcedor do Bahia, já que o clube assistira o Galícia entrar para a história ao se sagrar, pela primeira vez no futebol baiano, tricampeão estadual.[33] No período, o Bahia disputou seis jogos contra o Galícia, perdeu quatro, empatou um e ganhou somente uma vez. Tal ostracismo em campo foi fruto de uma das crises financeiras mais agudas de sua história. O Bahia estava atolado em dívidas, não conseguia pagar funcionários e jogadores. Prova disso é que em 1941 o clube quase vai à falência e, com isso, acabou sendo despejado de sua sede, na Av. Princesa Isabel, por falta de pagamento dos aluguéis.[34] Foi nesse clima que surgiu a figura do Carlos Wildberger. Tricolor fanático, assumiu a presidência do clube em 1940, e pelo clube fez de tudo. Foi ele inclusive o responsável por trazer o trio estrangeiro que fizera sucesso no clube. Torcedor fanático do clube, Wildberger, rico, acabou empobrecendo gastando seus recursos no clube.[35] A crise não acabou, nem muito menos as dívidas, porém reduziram drasticamente com o apoio de Wildberger.

Em 1944, Zelito Bahia Ramos assumiu a presidência e arrumou a casa, estabilizando a situação financeira. Com isso, o clube se instalou em nova sede, no bairro do Canela, em Salvador.[36] O destaque maior do ano foi a composição do Hino do clube por Adroaldo Ribeiro Costa. O sucesso foi tamanho que, anos mais tarde, a composição seria considerada pelo historiador Cid Teixeia a mais popular da história do estado, ao lado do hino do Senhor do Bomfim.[37] Devido a divergências com a Federação Bahiana de Desportos Terrestres (FBDT), ameaçou não disputar o Campeonato baiano, mas não levou a ideia adiante. Nicanor de Carvalho foi contratado para assumir o comando técnico do time, e dois dos maiores ídolos do Tricolor em todos os tempos estrearam no time principal: os atacantes Gereco e Zé Hugo. Gereco veio das divisões de base (tinha sido Bicampeão Baiano Juvenil em 1939/40). Já Zé Hugo veio de Ilhéus.[38] Apesar de não conseguir vencer o Tri-Campeão Galícia – empata duas vezes em 4 a 4 -, vence por 3 a 1 o Ypiranga no último jogo e novamente conquista o estadual.[39]

No ano de 1945, num Ba-Vi no dia 2 de novembro, ocorreu uma confusão generalizada onde, após as expulsões do tricolor Ciri e do rubro-negro Baiano, iniciou-se uma briga. O jogo, porém, terminou em 0 a 0.[40] Apesar disso, o tricolor venceu o 2º e o 3º turno do Estadual e precisou de apenas um empate nos dois jogos restantes contra o Galícia para ficar com a taça. No dia 1 de janeiro de 1946, no primeiro jogo, o Galícia venceu por 2 a 1, adiando a festa. Antes do último jogo, o Bahia enfrentou o argentino Rosário Central, mas perdeu por 5 a 4.[41] No Clássico das Cores final, num jogo antológico, após estar perdendo por 4 a 1, Zé Hugo fez 3[42] e o Tricolor empatou em 4 a 4 com o Galícia, conquistando assim o segundo Bicampeonato de sua história, onze anos após o primeiro, em 1933/34.[43]

No ano de 1946, o ex-jogador, fundador e primeiro orador do Bahia, o jornalista Aristóteles Góes usou pela primeira vez a expressão “Esquadrão de Aço”, em manchete no jornal A Tarde. O termo logo caiu nas graças da torcida, e até hoje é uma das alcunhas mais usadas para se referir ao Bahia. Apesar disso, o Tricolor fez uma campanha ruim no Baianão: venceu apenas cinco dos 12 jogos, perdeu outros seis e empatou um. Com isso, assistiu o Guarany conquistar seu primeiro e único Estadual. O destaque do time no ano, apesar da péssima campanha, é o atacante Tintas, ídolo do clube.[44] O ano de 1947 foi de caça a um novo goleiro, já que o titular Yoyô (titular de 1942 a 1946) se aposentou. Com isso, foram testados na posição Benício e Elba, que não convenceram. O gol estava inseguro até que Lessa vestiu a camisa 1, e agradou a todos, permanecendo no clube cerca de sete anos, em 1955, fazendo história (tanto que foi mencionado em versos de Gilberto Gil na canção Tradição como “um goleiro, uma garantia”[45]). O destaque porém, seria em outra posição: no ataque. Izaltino, um dos melhores pontas-esquerdas de todos os tempos estreia no clube. Ele foi titular do Esquadrão, ininterruptamente, por 13 temporadas.[46] Na zaga, Arnaldo e Zé Grilo se destacam tanto que colocam Baiano, então titular, no banco. No dia 13 de abril estreou vencendo no Baianão o Galícia por 2 a 1. O tricolor venceu o primeiro e o terceiro turnos e encarou na decisão o Vitória-BA, ganhador do segundo. Em 4 de janeiro de 1948, o time entrou em campo precisando apenas de um empate para se sagrar campeão, mas venceu por 3 a 1 o arqui-rival e se tornou-se Campeão Baiano pela nona vez em 17 torneios disputados, um aproveitamento superior a 50%. O triunfo coroou uma belíssima campanha, de 14 triunfos em 19 partidas, três empates e somente duas derrotas.[47]

O ano de 1948 foi turbulento para o clube, marcado por desentendimentos internos na esfera diretiva e brigas com a Federação Baiana. Em meio a isso tudo, o dirigente Amado Bahia Monteiro assumiu o cargo de treinador. Polêmico, fez alterações radicais e contestáveis, como a saída de Lessa do gol, e a troca de Gereco por Moreninho no ataque.[48] Apesar da contestação, com a base do ano anterior, o tricolor chegou ao quadrangular final, e após empatar com o Galícia por 1 a 1, vencer o Vitória-BA por 5 a 0 e o Ypiranga por 4 a 1, faturou, mais uma vez, o bicampeonato baiano. A coroação veio no dia 3 de maio, quando o Bahia bateu o Galícia por 3 a 0.[49]

No ano de 1949, ao completar 18 anos de existência, o clube se mudou novamente para a Barra. E a nova sede pareceu dar sorte já no Campeonato Baiano, onde após vencer o primeiro turno, enfrentou o Ypiranga, vencedor do segundo, numa melhor de três. Perdeu a primeira partida por 3 a 1; venceu a segunda, por 2 a 0; e empatou a terceira, em 2 a 2.[50] Com o impasse, houve a realização de um jogo-desempate, no dia 18 de dezembro, e o Bahia venceu por 2 a 0, com gols de Carlito e Ivan.[51] Assim, tornou-se Tricampeão do Campeonato Baiano de Futebol, feito até então exclusivo ao Galícia. O ano é especial também por conta do nascimento de dois grandes ídolos do clube: no dia 7 de julho vem ao mundo Edvaldo dos Santos, o “Baiaco”; e em 9 de novembro, nasceu Douglas da Silva Franklin, o Douglas que, anos mais tarde, viria a se tornar, para muitos, o maior jogador a envergar o manto sagrado azul, vermelho e branco.[52]

O ano de 1950, apesar de crises internas continuarem a existir, diferente de outras épocas, elas não prejudicaram o desempenho em campo. Na fase classificatória do Baianão, perdeu apenas dois de 12 jogos e terminou em primeiro lugar. No primeiro jogo da decisão contra o Vitória-BA, venceu por 2 a 1.[53] No segundo, porém, levou uma virada espetacular, e perdeu por 4 a 3.[54] Isso exigiu a realização de um jogo-desempate. E ele ocorreu no dia 12 de novembro, em que o tricolor venceu por 3 a 1, com a estrela de Zé Hugo, que, cinco anos depois, voltou a marcar dois gols na decisão contra o Vitória-BA. Com a conquista do título, o Bahia se tornou o primeiro Tetracampeão da história do Campeonato Baiano de Futebol.[55]

Anos 1950: a ascenção rumo ao Brasil

O ano de 1951 marcou na história no futebol baiano e, principalmente, na história do Bahia devido à fundação do Estádio da Fonte Nova. No dia 28 de janeiro, com apenas o campo de futebol e um "anel" de arquibancadas, foi inaugurado o Estádio da Bahia, que depois seria rebatizado com o nome de Otávio Mangabeira (em homenagem ao governador em exercício responsável pela criação do estádio), mas que entraria para a história do futebol brasileiro como Fonte Nova.[56] No dia da inauguração, Bahia, Ypiranga, Botafogo-BA, Guarany, São Cristóvão, Vitória-BA e Galícia disputaram o Torneio Octávio Mangabeira, criado para inaugurar o estádio e premiar um clube de Salvador com o primeiro título no novo estádio. O Tricolor despachou o Botafogo na semifinal e pegou o Vitória-BA na decisão. Com um triunfo por 3 a 2, de virada, com gols de Teco e Alfredo, tornou-se o primeiro Campeão da história da Fonte Nova.[57] Apesar do título, não foi tão bem no Estadual, e ficou fora da decisão após a seqüência de quatro títulos seguidos. O Ypiranga venceu o Vitória-BA e levou o troféu do ano.

Em 1952, no Campeonato Baiano, o Bahia venceu o primeiro turno, o Vitória-BA ganhou o segundo, e o Ypiranga o terceiro. Nas finais, já em 1953, depois de vencer o rubro-negro duas vezes por 3 a 1[58], o Tricolor encarou o aurinegro na decisão.[59] No dia 8 de março de 1953, o jogo foi realizado, marcado por embate entre policiais e torcedores graças à tentativa dos guardas de pacificar com violência uma briga entre espectadores. Devido às vaias do público, o governador Régis Pacheco, presente no estádio, ordenou que os policiais se recolhessem ao quartel. Com a bola rolando, a decisão foi equilibradíssima, e o jogo só foi definido em lance fortuito: no segundo tempo, Carlito chutou fraco, sem pretensão, e o goleiro Rui engoliu um frangaço. Bahia 1 a 0[60]. Com o triunfo, o Bahia se tornou Campeão Baiano pela 13ª vez.[61]

O ano de 1959 e a conquista da Taça Brasil: o Primeiro Campeão Brasileiro da história

Durante muito tempo, o Bahia continuou sendo uma grande força no estado da Bahia, porém não reconhecida no Brasil, por não haver um torneio nacional, até que foi criada a Taça Brasil. Em 1959, a Confederação Brasileira de Desportos (CBD) organizou um campeonato nacional interclubes como alternativa para substituir o Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais.[62] O torneio funcionava em sistema de Copa, que indicava o campeão brasileiro entre clubes (algo inédito no Brasil) e também um representante brasileiro para a disputa da Taça Libertadores da América, torneio criado pela Conmebol no mesmo ano, que iniciaria no ano seguinte.[63] O torneio reunia os campeões estaduais, e era dividido em grupos: Nordeste, Norte, Leste e Sul, que se agrupavam em zonas: Zona Norte-Nordeste, e Zona Sudeste-Sul.[64][65] Os campeões paulistas e cariocas entravam na reta final, enfrentando o vencedor da Zona Norte-Nordeste e o da Zona Sudeste-Sul cada um. Os vencedores destes confrontos levavam aos finalistas do torneio. Em termos práticos, o torneio foi o precursor do Campeonato Brasileiro de Futebol.[66]

No primeiro ano da Taça Brasil, houveram 16 participantes, e o Bahia havia sido indicado como representante do Estado da Bahia, já que foi o campeão baiano de 1958. Com isso, foi habilitado a participar do certame. O tricolor não era o favorito, até porque tinha concorrentes de peso, como o Vasco de Bellini e o Santos de Pelé, Pepe e Coutinho.

No Grupo Nordeste, o Bahia estreou contra o CSA goleando por 5x0. No segundo jogo, venceu novamente, dessa vez por 2x0, e avançou sem a necessidade de um terceiro jogo.[67] O Ceará, que havia vencido o ABC, foi o rival no Grupo Nordeste. Após empatar em 0x0 e 2x2, venceu por 2x1 o terceiro jogo, e passou para a próxima fase.[68] No Grupo Norte, o Sport se sagrou campeão, e se habilitou a disputar o título da Zona Norte contra o Bahia. (no Grupo Sul foi o Grêmio, e Grupo Leste o Atlético Mineiro).[69] O campeão da Zona Norte enfrentaria o Campeão Carioca, e o da Zona Sul enfrentaria o Campeão Paulista. Sabendo disso, Bahia e Sport duelaram numa melhor de três. Na primeira, deu Bahia (3x2).[70] Na segunda, deu Sport (6x0).[71] Na terceira, o Bahia venceu por 2x0 e passou para as semifinais do torneio, para enfrentar o Vasco da Gama, campeão carioca de 1958.[72] Para um time desacreditado, o Bahia até que estava indo longe no torneio. Com isso, adquiriu fôlego para enfrentar as duas pedreiras que se sucederiam. Após um triunfo para cada lado (0 a 1 pro Bahia, e 2 a 1 para o Vasco), o Bahia venceu o jogo decisivo por 1 a 0, com gol de Léo Briglia.[73] O adversário do Bahia na final saiu do confronto entre o Grêmio (vencedor da Zona Sul) e o Santos (campeão paulista de 1958). O time de Pelé passou fácil pelo time gaúcho, o que aumentou seu favoritismo em detrimento do favoritismo do time baiano.

No dia 10 de dezembro de 1959, ocorreu a primeira grande decisão na Vila Belmiro, onde o Tricolor venceu por 3 a 2[74], surpreendendo a todos que esperavam mais um show do craque Pelé. Dessa vez, o favoritismo mudou de lado, e a festa estava preparada em Salvador. Estava certo de que aquele ano novo na Bahia seria especial. Porém, a euforia transpôs a calma, e no dia 30 de dezembro o Santos, na Fonte Nova, bateu o tricolor por 2 a 0[75]. Isso levou a realização de um terceiro jogo para decidir quem seria o campeão. Com a festa adiada e a euforia tranquilizada, o time viajou para o Rio de Janeiro (então capital federal) para disputar a terceira partida num campo neutro. Lá, o Santos (e toda a mídia) já acreditava no título, e o Bahia então mostrou todo o seu bom futebol e o motivo de ter se tornado supremo no estado. Venceu por 3 a 1[76] e tornou-se o primeiro Campeão Brasileiro da história.[77] O time que jogou a decisão era: Nadinho; Leone e Henrique; Flávio e Vicente; Marito, Alencar, Léo, Mário e Biriba.[78] O então presidente era o polêmico Osório Villas-Boas, não muito querido pela torcida.[79] O treinador até as finais foi o Efigênio Bahianense (Geninho), mas na decisão ele saiu, e o paraguaio Carlos Volante assumiu. O tricolor ainda teve o artilheiro do campeonato: Léo Briglia.[80]

A Taça Libertadores de 1960 não foi muito boa para o Tricolor, mas serviu para apresentar ao clube um de seus maiores ídolos nos próximos anos. O tricolor perdeu o primeiro jogo por 3 a 0[81] para o San Lorenzo, da Argentina, com uma exibição impecável de José Sanfilippo. No jogo de volta, o Bahia venceu por 3 a 2, mas foi eliminado.[82] Sanfilippo chegaria somente em 1968 no clube, mas faria história.

O Bicampeonato Brasileiro e grandes campanhas nos nacionais

O clube foi fundado com o slogan "Nasceu para Vencer". Desde então, o Bahia conquistou 44 títulos estaduais, contra 26 de seu principal rival, o Vitória. Foi o primeiro clube brasileiro a participar da Taça Libertadores da América, em 1960, por ter sido campeão da Taça Brasil de 1959.

Em 1959 conquista o campeonato brasileiro, tornando-se o primeiro campeão nacional[9] e o primeiro clube brasileiro a participar da Taça Libertadores da América, ao derrotar o Santos FC.

A década de 1980 foi, certamente, a mais vitoriosa do Bahia, pois foi nela que o Tricolor de Aço conquistou o seu segundo título brasileiro, em 1988. Nas 31 oportunidades que disputou o certame, suas melhores campanhas foram uma 4ª colocação em 1990 e uma 5ª em 1986, tendo terminado por 8 vezes entre os 10 melhores.

No Campeonato Brasileiro de Futebol de 1988, conquista o bicampeonato vencendo o Internacional de Porto Alegre, dirigido por Evaristo de Macedo, o tricolor, com craques como Ronaldo, João Marcelo, Charles Fabian, Bobô, Zé Carlos, e outros, derrotou o Internacional na final, combatendo a força do colorado no Beira-Rio e a mídia, que dava o título como certo aos gaúchos.[carece de fontes?] com a título de 1988 garantiu vaga na Taça Libertadores da América de 1989, onde obteve seu melhor resultado, chegando às quartas-de-final. O Bahia foi ainda semifinalista do Torneio dos Campeões de 1982, torneio promovido pela CBF e que reunia os maiores clubes do Brasil na época.

Na Copa do Brasil, até 2007, o Bahia ocupa o 12º lugar no ranking de pontos conquistados, com 123 pontos e sua melhor colocação foi em 2002, quando ficou em 5° lugar. Em 2003, teve o artilheiro da competição: Nonato, com 9 gols.

1998–2008: Altos e baixos

Após as conquistas do Campeonato Brasileiro de 1959 e 1988, o Bahia não conseguiu manter a estabilidade administrativa e sofreu um declínio. Em 1997, caiu para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro, retornando à elite em 2000, e mesmo assim graças a Copa João Havelange, pois o tricolor não havia conseguido se classificar em 1999. Em 2001 fez um ótimo Campeonato Brasileiro, chegando a se classificar para as finais. No ano seguinte, os seguidos erros da diretoria resultaram numa nova queda de produtividade e finalmente em 2003 acabou sendo rebaixado novamente. Após fazer um péssimo campeonato, sofrendo grandes goleadas, o Bahia caiu frente ao Cruzeiro, que venceu o tricolor pelo placar de 7 a 0, na Fonte Nova.

Em 2004 montou um time muito bom para a segunda divisão, indo à última fase da competição como grande favorito, mas, mais uma vez, a má organização e desinteresse da diretoria evitaram a ascensão à elite do futebol brasileiro. Classificou-se ao quadrangular final em segundo e, no mesmo, ficou em quarto.

Em 2005, o Bahia foi, juntamente com seu arquirrival Vitória, rebaixado para a terceira divisão, após mais uma má administração do clube, e tentou em 2006 reerguer sua história vencedora, sem sucesso, permanecendo na terceirona.

Em 2006 o clube foi eliminado nas semifinais do Campeonato Baiano pelo arquirrival Vitória e terminou por não fazer uma boa campanha na Série C, onde, inclusive, acabou sofrendo uma grande goleada: O tricolor foi derrotado pelo Ferroviário-CE por 7 a 2.

Em 2007, o Bahia foi vice-campeão da terceira divisão, após uma excelente campanha, perdendo o título na última rodada após um deslise contra a equipe do CRAC, onde perdeu a partida por 4 a 2. Já classificado, tendo o vice-artilheiro da competição, com 19 gols (Nonato), e retornou à divisão intermediária (Série B) do Campeonato Brasileiro. Infelizmente, perdeu a Fonte Nova com o desabamento de parte do anel superior que resultou no falecimento de 7 pessoas, graças ao descaso de governantes responsáveis pelo estádio. Mas, neste ano, o Tricolor de Aço, além de sair de vez da Terceirona, mostrou ao Brasil a força de sua torcida, que já não era dúvida para ninguém, mas que serviu como prova: a torcida tricolor obteve a maior média de público de todas as divisões de todos os campeonatos do Brasil. O Bahia teve 40.400 pessoas por jogo. Nenhum clube da Terceira, da Segunda ou até mesmo da Primeira Divisão foi capaz de igualar.[10] No entanto, isso não é incomum para o Bahia; tendo também alcançado a maior média de público no Brasil em 2004 (Segunda Divisão), 1988 (Primeira Divisão), 1986 (Primeira divisão) e 1985 (Primeira divisão).[carece de fontes?]

Em 2008, o tricolor, mais uma vez perdeu o estadual, e, após mais uma péssima administração, permaneceu em 10º lugar na Série B do Brasileiro. Neste ano, o 1º ano do Bahia sem a Fonte Nova, teve que jogar em Feira de Santana, no Jóia da Princesa, longe de Salvador, impedindo que a imensa torcida lotasse o estádio para prestigiar e apoiar o Bahia, não só pela distância, como pela capacidade do estádio: 14.000.

Biênio 2009–2010

Em 2009, após a eleição de Marcelo Guimarães Filho, o tricolor tenta novamente retornar à elite do futebol brasileiro. Após a perda do título baiano, e pela eliminação na 2ª fase da Copa do Brasil em 2009, o Bahia focalizou totalmente o acesso, já que estava há muito tempo longe da Primeira Divisão, e isso o prejudicou muito, e também para trazer novamente alegrias à sua imensa torcida, que ganhou neste mesmo ano um "presentão": o novo e reformado Estádio de Pituaçu, trazendo o time de volta à Salvador após 1 ano em Feira de Santana, no Jóia da Princesa.

Em 2010 os frutos da imensa reforma feito em seu Centro de Treinamento (CT) e a profissionalização de todos os setores do clube (hoje, apenas o cargo de presidente não é remunerado) já trazem bons frutos. O Bahia hoje conta com cerca de 10.000 sócios; assinou um acordo de parceria com a Arena Fonte Nova, onde mandará seus jogos a partir de 2013; e construírá um novo CT em Dias d'Ávila, na Região Metropolitana de Salvador[11].

Após 7 anos de angústia, no dia 13 de novembro de 2010, depois da vitória de 3 a 0 sobre a Portuguesa, o Bahia garantiu o acesso à primeira divisão do Campeonato Brasileiro, quando terminou a Série B 2010 no 3º lugar com 65 pontos.[12]

A devoção de sua torcida foi reconhecida pela CBF no prêmio craque do Brasileirão com o prêmio de Torcida de Ouro. No momento da entrega, o Ministro dos Esportes, Orlando Silva, torcedor assumido do rival Vitória, irritou a torcida homenageada ao não citar em momento algum qual o prêmio e qual clube estava sendo premiado.[13]

2011–2013: Acesso à elite-presente

Em 2011, com o acesso a Série A foi esperado uma renda de mais de 32 milhões de reais para o clube, além de também ser esperado uma associação de 30 a 40 mil tricolores ao clube[11]. No ano do acesso à elite do futebol brasileiro, o Tricolor ficou em terceiro no Campeonato Baiano de Futebol de 2011, sendo eliminado nas semifinais pelo arquirrival Vitória. Na Copa do Brasil, o Bahia foi goleado por 5 a 0 pelo Atlético Paranaense, sendo eliminado nas oitavas-de-final da competição[14]. No Brasileirão, chegou a frequentar a zona de rebaixamento por algumas rodadas e a rondou durante o segundo turno, mas conseguiu se manter na Primeira Divisão após empatar por 1 a 1 com o Santos na penúltima rodada, em partida disputada na Vila Belmiro[15], e na rodada decisiva do certame, em Pituaçu, acabou rebaixando um de seus rivais regionais, o Ceará, ao vencê-lo por 2 a 1 em Salvador.[16] Em consequência de ter acabado o Campeonato na 14º posição, o clube, depois de 22 anos fora de uma competição internacional, disputará a Copa Sul-Americana de 2012.[17]

Em 2012, o ano começou bem para o time, que conquistou o Campeonato Baiano de Futebol de 2012, ao empatar com o arquirrival Vitória em 3 a 3, em Pituaçu, já que o Tricolor possuía vantagem do empate, por ter realizado a melhor campanha no campeonato. Já na Copa do Brasil de 2012, o time chegou às quartas-de-finais, mas acabou por sendo eliminado pelo Grêmio. Na primeira partida, o Tricolor perdeu diante de sua torcida em Pituaçu por 2 a 1, onde o Grêmio estava perdendo por 1 a 0 conseguiu virar o jogo.[18] Já no jogo de volta, acabou perdendo por 2 a 0, decretando de vez sua eliminação.[19] O time no Brasileiro de 2012 não consegiu se acertar dentro de campo, apesar das contratações feitas para o ano.[20] Após um 1° turno desastroso, onde parecia que o tricolor iria mesmo ser rebaixado, o clube conseguiu uma leve melhora no 2° turno, melhorando sua campanha nas primeiras rodadas, inclusive com vitórias expressivas fora de casa, como quando venceu o Santos por 3 a 1 na Vila Belmiro e o Vasco por 4 a 0 em São Januário. Apesar disso, o clube perigou o risco do rebaixamento até a última rodada e se salvou após derrotar por 1 a 0 o Atlético Goianiense no Estádio Serra Dourada, garantindo sua participação na Série A de 2013, juntamente ao seu rival, o Vitória.

Na Copa Sul-Americana de 2012 o Bahia fez uma campanha ruim e foi eliminado ainda na fase nacional contra o São Paulo após perder os dois jogos por 2-0, sendo eliminado sem jogar contra nenhuma equipe estrangeira.

A má fase do final de 2012 perdurou e o começo de 2013 foi terrível para o clube. Não conseguindo segurar jogadores como Gabriel na casa, demorou muito tempo para contratar. Na Copa do Nordeste de 2013, o clube teve um começo regular, vencendo com dificuldades o fraco Itabaiana em Pituaçu por 3-2 e derrotando o Ceará no Estádio Presidente Vargas por 1-2. Porém, ao se deparar com o ABC, pelo 3° jogo da fase de grupos da Copa do Nordeste, em pleno Estádio Pituaçu, foi goleado por 3-0, deixando o clube numa posição desconfortável na tabela e estourando a primeira crise de 2013, onde houve revelação por parte dos jogadores que alegaram estar com o salário atrasado há meses. Dessa forma, o tricolor terminou por tropeçar novamente contra o Ceará em Pituaçu, terminando na 3° colocação de seu grupo e ficando em situação desesperadora. Além de precisar vencer o Itabaiana, precisava torcer para que o ABC não fizesse nenhum gol no Ceará, senão, o tricolor precisaria golear por 5-0 o time sergipano para se classificar. Nada deu certo, os potiguares golearam os cearenses, o Bahia não saiu do 0 a 0 com o time sergipano e deu adeus à Copa do Nordeste ainda na primeira fase, decretando um dos piores inícios de temporada da história do time tricolor.

Pioneirismo

  • Primeiro campeão brasileiro

Ganhou a Taça Brasil em 1959 onde bateu na final o Santos.

O Esporte Clube Bahia é o primeiro clube brasileiro a representar o Brasil na Libertadores, em 1960. O tricolor ainda disputou mais duas Libertadores: em 1964 e em 1989.

O Esporte Clube Bahia é o primeiro clube nordestino a possuir melhor média de público em uma edição de campeonato Brasileiro. Na verdade, foram três vezes: em 1985, em 1986, e em 1988 quando foi campeão.

  • Primeiro clube nordestino a bater recorde de público das divisões A, B e C

O Esporte Clube Bahia é o primeiro clube nordestino a bater recorde de público em todas as divisões do Campeonato Brasileiro: em 2007, o clube estava na Série C, em colocou uma média de 40.700 torcedores na Fonte Nova, tendo em segundo lugar o Flamengo, com 37.100.

O Esporte Clube Bahia é o primeiro clube brasileiro a ganhar uma Tríplice Coroa. Em 1959, ganhou a Taça Brasil, o Campeonato Baiano, e o Torneio Norte-Nordeste.

O Esporte Clube Bahia é o primeiro clube baiano a possuir um artilheiro na Taça Brasil: Léo Briglia fez 8 gols na Taça Brasil de 1959, feito repetido 31 anos depois por Charles Fabian que em 1990 fez 11 gols no Brasileirão de 1990

O Esporte Clube Bahia, é um dos 13 fundadores ao lado dos 4 grandes clubes do Rio, 4 grandes clubes de São Paulo, 2 grandes clubes de Minas e 2 grandes clubes do Rio Grande do Sul.

  • O Esporte Clube Bahia é o único clube baiano a ter um artilheiro na série B.

Uéslei marcou 25 gols no Campeonato Brasileiro de Futebol de 1999.

Enfrentando o Flamengo na final de 2011, porém perdeu por 2 a 1 e ficou com o segundo lugar.

Revelações de craques

O Bahia também é reconhecido pela sua capacidade de revelar novos talentos para o futebol. Entre outros formados pelo clube, estão alguns jogadores como: Gabriel Roberto Rebouças, Alberto Leguelé, Baiaco, Daniel Alves, Marcelo Ramos, Fabão, Jorge Wagner, Cícero, Nonato, Osmar, que fazem ou fizeram sucesso no cenário nacional ou internacional.

Um capítulo a parte: O maior de todos os tempos com a camisa Tricolor foi Bobô.

Alguns também já foram ou ainda são das categoria de base da Seleção Brasileira, a exemplo de Ávine, Madson, Cristóvão, Daniel Alves, Marcone, Paulo Cesar, Alberto Leguelé, Rafael, Ernane, Jair, Fábio Gama, Marcelo Nicácio, Paulinho, Igor, Alef e Neto Potiguar. Além da Seleção Principal, como são os casos de Perivaldo, Cícero, Cristóvão, Baiaco, Leguelé, Marcelo Ramos, Marcelo Nicácio, Bobô, Charles Fabian, Luis Henrique e Daniel Alves. No primeiro semestre de 2011, após testes com três jogadores guineenses, foi contratado o meia-esquerda Agustian Soares que jogou pelas categorias de base da Seleção Guineense, e que, considerado uma grande promessa, irá se integrar ao time principal no segundo semestre.

Presidentes

Abaixo uma lista dos presidentes do clube. (em ordem cronológica)

Títulos

O Bahia se destaca por ter sido o primeiro clube Campeão Nacional devido a conquista da Taça Brasil de Futebol de 1959. Assim, o Tricolor foi o primeiro clube a representar o Brasil na Taça Libertadores da América. Também venceu o Campeonato Brasileiro de 1988. O clube já tinha sido quinto colocado em 1986 e seria quarto em 1990, o que mostra a força do time do Bahia nesta época, quando fez as suas maiores atuações na história do Campeonato Brasileiro. Foi vencedor em competições interestaduais, as Copas do Nordeste e as Copas Norte-Nordeste e é o segundo clube que mais títulos estaduais, 44 vezes, além de títulos da Taça Estado da Bahia e Torneio Início. O Bahia também conquistou dois títulos amistosos a Copa Renner que reuniu clubes do Brasil, Uruguai, e Paraguai e tem a Taça da Amizade disputado no Uruguai, embora não sejam títulos de grande expressão considerados pelo clube.

Títulos e Destaques

Nacionais
Competição Títulos Temporadas
Ficheiro:Cbf brazilian championship trophy 02.svg Ficheiro:Cbf brazilian championship trophy 02.svg Campeonato Brasileiro Série A 2 1959 e 1988
Regionais
Competição Títulos Temporadas
Copa do Nordeste 2 2001 e 2002
Torneio dos Campeões do Nordeste 1 1948
Estaduais
Competição Títulos Temporadas
Bahia Campeonato Baiano 44 1931, 1933, 1934, 1936, 1938[nota 1], 1940, 1944, 1945, 1947, 1948, 1949, 1950, 1952, 1954, 1956, 1958, 1959, 1960, 1961, 1962, 1967, 1970, 1971, 1973, 1974, 1975, 1976, 1977, 1978, 1979, 1981, 1982, 1983, 1984, 1986, 1987, 1988, 1991, 1993, 1994, 1998, 1999[nota 2], 2001 e 2012
Bahia Taça Estado da Bahia 3 2000, 2002 e 2007
Bahia Torneio Início da Bahia 9 1931, 1932, 1934, 1937, 1938, 1951, 1964, 1967 e 1979

campeão do norte/nordeste 1948, 1959, 1961 1963.

Campeão invicto

Campanhas de destaque

Artilheiros

Ficheiro:Carlito futebolista.jpg
Carlito, maior artilheiro da história do Bahia
Jogador[21] Gols[21]
1. Carlito 254
2. Douglas 211
3. Hamílton 154
4. Uéslei 140
5. Osni 138
6. Marcelo Ramos 127
7. Nonato 125
8. Vareta 121
9. Alencar 116
10. Biriba 113
11. Izaltino 112
12. Beijoca 106

Estatísticas

Últimas dez temporadas

  • Para visualizar todas as temporadas, clique em anexo.


Esporte Clube Bahia
Ano Campeonato Brasileiro Copa do Brasil Copa Sul-Americana Copa do Nordeste Campeonato Baiano
Div. Pos. J V E D GP GC Fase Máxima Fase Máxima Pos. Fase Máxima
2004 B 35 18 7 10 53 38
2005 B 18º 21 7 4 10 28 33 1ª Fase
2006 C 32 16 4 12 50 49 1ª Fase
2007 C 32 18 9 5 62 31 Oitavas-de-final
2008 B 10º 38 14 10 14 47 65 1ª Fase
2009 B 12º 38 14 9 15 52 53 2ª Fase
2010 B 38 19 8 11 63 44 2ª Fase
2011 A 14º 38 11 13 14 43 49 Oitavas-de-final
2012 A 15º 38 11 14 13 37 41 Quartas-de-final Fase Nacional Campeão (44)
2013 A 38 10º A disputar


Legenda:

     Campeão
     Vice-campeão
     Classificado à Copa Libertadores da América
     Classificado à Copa Sul-Americana
     Rebaixamento
     Acesso

Rivalidade

Ba-Vi

Ficheiro:Bahia 0x0 Vitória no Estádio Metropolitano de Pituaçu 2013.jpg
Titi disputando bola no clássico Bavi em 2012

O Bahia é rival histórico do outro clube popular de Salvador, o Esporte Clube Vitória, com quem protagoniza o maior clássico da Região Nordeste do Brasil, em confrontos desde 1932. O Tricolor possui uma larga soberania no clássico, tendo, em 445 jogos, vencido 177 clássicos, e marcado 598 gols. O primeiro Ba-Vi da história foi realizado em 18 de setembro de 1932, quando o Tricolor derrotou seu maior rival por 3 à 0.[83] Sua maior goleada sobre o rival foi também a maior da história do clássico: 10 a 1, em 8 de dezembro de 1939.[84]

Contudo, nas suas primeiras décadas de existência, o Bahia protagonizou clássicos contra outros times da capital baiana, tendo inclusive, na época, igual, ou talvez maior até, teor de rivalidade e clamor popular que o clássico Ba-Vi tem hoje, já que o Bahia estava em ascensão, mas ainda era um time promissor, e o Vitória não havia caído nas graças do povo baiano ainda.

Clássico do Pote

O Clássico do Pote é o duelo protagonizado entre Bahia e Botafogo. Tem esse nome porque, no segundo confronto entre eles, um torcedor botafoguense prometeu quebrar um pote de barro para celebrar o primeiro triunfo ante o Tricolor Baiano, já que o primeiro jogo havia sido empate (2x2). Porém, quem venceu aquele jogo foi o Bahia (2x1). Aliás, após essa promessa, o Tricolor ainda venceria mais 8 jogos, e empataria mais 2, num período de cerca de 6 anos. Em todos eles, o aclamado pote era levado, a torcida colorada exaltava, mas no fim saía frustrada. Somente no dia 5 de setembro de 1937 ela foi cumprida, quando o Botafogo venceu por 2 à 1.[85] Nos 10 primeiros anos do confronto (1931-1941), houve 23 duelos, onde o Bahia venceu 17, empatou 3 e perdeu 3.[86] O tricolor se tornou soberano no clássico, até que em meados de 1989, o Botafogo foi rebaixado para a segunda divisão do Campeonato Baiano, e desde então nunca mais houve o duelo entre ambos. Em 2013, com o retorno do Botafogo à primeira divisão do estadual, há a esperança de que o Clássico do Pote possa ser reeditado, caso ambos cheguem a decisão do certame.

Clássico das Cores

O Clássico das Cores é o duelo travado entre Bahia e Galícia, e tem esse nome pois ambos possuem as cores vermelha, azul e branca nos seus respectivos escudos e uniformes (embora o Galícia tenha o azul como cor predominante nos uniformes - tanto que é carinhosamente apelidado de "azulão" - há no escudo uma cruz vermelha que leva a, ás vezes, haver detalhes vermelhos no uniforme). Durante muito tempo, ambos rivalizaram pela hegemonia no estado, pois haviam sido fundados na mesma época (O Bahia em 1931 e o Galícia em 1933), e se mostravam clubes promissores. O Tricolor Baiano é até hoje o maior clube do estado, mas o granadeiro, por sua vez, sucumbiu a falta de recursos e desde 1999 disputa a segunda divisão do Campeonato Baiano.

Clássico do Povo (ou Clássico das Multidões ou Milhões)

O Clássico do Povo é o confronto entre Bahia e Ypiranga os clubes, na época, mais populares do estado. O Bahia nasceu com grande simpatia do povo baiano, e com as conquistas em tão pouco tempo de fundado, rapidamente viu o número de torcedores aumentar. Como o Ypiranga era, na época, o detentor da maior parte da torcida baiana, essa ascenção meteórica do Bahia levou aos cronistas, jornalistas, escritores e, principalmente, os torcedores da época tratarem do duelo tal como um ""derby"". Foi contra o Ypiranga que o Bahia fez seu primeiro jogo oficial, pelo Torneio Início da Bahia, vencendo por 2 à 0. Até meados dos anos 1950 a disputa era grande, mas a decadência do aurinegro e a ascenção do Vitória da Bahia a partir de então, levaram a decadência deste histórico clássico. Atualmente, o Bahia continua sendo o mais popular no estado, mas o segundo lugar foi perdido pelo aurinegro baiano para o Vitória. Em 1991 o Ypiranga foi rebaixado para a segunda divisão do Campeonato Baiano, e desde então não houve confrontos entre o Tricolor e o Aurinegro.

Bahia X Sport (duelo regional)

Tomando como referência a Região Nordeste do Brasil, o grande rival do Bahia é o Sport Club do Recife, com quem possui também uma larga soberania com 18 triunfos e 6 empates contra apenas 6 triunfos do rival. Ambos são os maiores clubes do Nordeste, e também os únicos a terem títulos nacionais na região (dois Campeonatos Brasileiros para o Bahia; um Campeonato Brasileiro e uma Copa do Brasil para o Sport). Além de Bahia e Pernambuco serem os dois maiores estados do Nordeste, e desde muito tempo disputarem a liderança na região, o fato de o Sport ter as mesmas cores (vermelho e preto) e o mascote (leão) do Vitória-BA, maior rival do Bahia, também contam para inflamar mais ainda este duelo.

Símbolos

Cores

Suas cores são azul, vermelha e branca. O azul é em homenagem à Associação Atlética da Bahia; o branco, em gentileza ao Clube Bahiano de Tênis; e o vermelho, por ser a cor da bandeira do estado da Bahia. Coincidentemente (ou não) as três cores são as mesmas da bandeira da Bahia. Com as três cores do estado, o Bahia se denomina o Tricolor Baiano.

Escudo

Raimundo Magalhães projetou o escudo do Bahia. Foi inspirado no escudo do Corinthians Paulista na época, trocando apenas as cores (preto e vermelho por azul e vermelho), a bandeira no centro (de São Paulo pela da Bahia) e o ano de fundação (1910 - Corinthians por 1931 - Bahia). Com isso, ficou: redondo, de cores azul, vermelho e branca, com uma bandeira similar à da Bahia ao centro e duas estrelas acima do escudo representando as conquistas da Taça Brasil de 1959 e do Campeonato Brasileiro de 1988. [22]

Mascote

Super-Homem, o mascote do Tricolor.

Conhecido como "Tricolor de Aço" ou "Esquadrão de Aço", o mascote do Bahia é um homem de aço (similar ao Super-Homem), personagem da DC Comics, que foi criado pelo cartunista Ziraldo em 1979 onde o traje vestido do Tricolor de Aço é muito semelhante ao traje do Super-Homem original, que partilha as cores do time. O Departamento de Marketing do Clube deu vida ao símbolo ao fazer um boneco que sempre aparece antes dos jogos para sacudir a torcida nos estádios. O mascote faz referência ao personagem das histórias em quadrinhos, onde ele era quase que imortal, apenas enfraquecia com a presença de Kryptonita, ou seja, talvez o mais forte de todos os super-heróis. Aliando isso ao futebol, faz referência ao clube, que em seus 80 anos é bicampeão nacional e possui a segunda maior quantidade de estaduais do Brasil.

Hino

Ficheiro:Adroaldo Ribeiro Costa.jpg
Foto do jornalista e escritor Adroaldo Ribeiro Costa

Em muitos times de futebol, o hino é uma canção produzida para traduzir em cifras a vida de um clube. No Bahia é diferente. O hino não é somente a tradução do clube, mas também a tradução da paixão de sua torcida por ele e de todo o clima que é vivido nas arquibancadas nos jogos do tricolor. Ele extrapolou a normalidade e se transformou até mesmo em música carnavalesca, onde é possível ver inclusive torcedores de outros times se renderem à beleza e grandiosidade do hino do clube e cantarem em alto e bom som.

No ano de 1946, um grupo de torcedores, liderado por Amado Bahia Monteiro, decidiu criar uma torcida uniformizada. Para tal, queria criar também um canto para animar sua torcida. Assim, procuraram o professor e jornalista Adroaldo Ribeiro Costa que, entusiasmado, já tratou de iniciar os trabalhos no dia seguinte. Como a torcida do Bahia não era muito grande na época, ele buscou compensar a inferioridade numérica com emoção e vibração. Surgia, aos poucos, o hino tricolor.

O início arrasador do clube, conquistando vários títulos nos primeiros anos de fundação, e um grito tradicional da então pequena, mas vibrante torcida do Bahia ("Bahia! Bahia! Bahia") inspiraram o jornalista:

Logo após o gol, a torcida tricolor, insatisfeita, clamava por mais ("Mais Um! Mais Um!"). Adroaldo aproveitou e inseriu isso na canção:

Depois de escrita, faltava a melodia. Não demorou muito e ela saiu naturalmente. Após alguns retoques, a canção havia sido concebida. Foi levada para a torcida, que adorou e levou para os jogos, porém a torcida uniformizada não durou muitos anos, e logo a foi desfeita, e o hino, esquecido. Quase 10 anos depois, o dirigente do Bahia na época, João Palma Neto, buscou aumentar a força do Bahia através de uma campanha de sócios sustentada numa vasta publicidade. Como forma de apoio à campanha, ressuscitou o hino alterando apenas o terceiro verso, substituindo “Ninguém nos vence em fervor” por “Somos do povo um clamor”. O maestro Agenor Gomes fez a instrumentação para a banda, João Palma Neto buscou e organizou um coro de torcedores, conseguiu a Banda do Corpo de Bombeiros e gravou a canção.

Quando o hino foi entregue ao Bahia, Adroaldo Ribeiro transferiu todos os direitos autorais do hino para o clube. E impôs a condição de não ser revelada a autoria da música, já que queria que fosse considerado um canto espontâneo, nascido da torcida. O dirigente aceitou a proposta, e durante anos não se soube o autor da belíssima canção. Sem alterar o compromisso quanto aos direitos autorais. o próprio Adroaldo revelou algum tempo depois a autoria.

O sucesso fez ele ser procurado por outros times para compor seus hinos, porém todos os seus pedidos foram negados pois, segundo ele, não poderia fazer seus respectivos hinos pois não sabia fazer aquilo que não sentia.[23]

Torcida

O Bahia, com toda sua tradição e história triunfante, tem como maior patrimônio não um troféu, jogador, nem muito menos seu centro de treinamento ou empreendimentos, mas sim sua torcida. O Tricolor tem a maior torcida do Norte-Nordeste, já constatada por pesquisas realizadas por Institutos de Pesquisas renomados como o Datafolha e o IBOPE, onde todos apontam o Bahia como sendo detentor da maior torcida da Região Nordeste. Na Bahia, o clube detém, disparadamente, a maioria dos seus torcedores, com 20,3% (cerca de 2.831.880[87]), tendo, inclusive, mais torcedores que o Flamengo (segundo colocado no estado, com 17,2%, aproximadamente 2.399.425[88]), algo raro no Nordeste. Para se ter uma ideia, o seu rival, Vitória-BA, é apenas o terceiro colocado, com 15,7% (quase 2.190.173[89]), ou seja, tem menos torcida que o Flamengo na Bahia.[90] No Série C de 2007, a torcida tricolor mostrou sua força e paixão ao quebrar o recorde de público individual de público entre todas as séries do campeonato (A, B e C). O tricolor teve uma média de 40.200 torcedores do time por partida.

Durante toda a sua história, os sucessos do time baiano sempre estiveram vinculadas ao apoio e paixão do seu torcedor. Um belo exemplo disso é a semifinal de 1988, onde o Bahia venceu de virada por 2x1 o Fluminense e garantiu vaga na final que venceria posteriormente. O público é, até hoje, o maior registrado na história da Fonte Nova: 110.438 torcedores fizeram a festa e empurraram o time para o triunfo. Esse foi o 24º maior público da história num jogo do Campeonato Brasileiro[24][25]. Na final no mesmo ano, contra o Internacional, cerca de 90 mil foram ao estádio.

O Bahia obteve maior média de público em 3 edições do Campeonato Brasileiro: em 1985 (41.497), em 1986 (46.291) e em 1988 (35.537). A média do ano de 1986 é até hoje a 6ª maior da história do Brasileirão[26]. Até hoje, conquistar 3 vezes a maior média numa edição é inédito e exclusivo ao Bahia na Região Nordeste (somente o Sport conseguiu ter maior média de público além do Bahia, mas somente em 1 ano: 1998 - 35.580). Até 2011, em jogos com mando de campo, o Bahia possui a 2ª maior média geral por clube (24.139 03), perdendo apenas para o Flamengo (26.979 02).

Tem uma grande torcida em todo Brasil, a 13ª mais especificamente.[27] Em meados de 1993, uma pesquisa curiosa apontou sua torcida como a sexta maior do estado de São Paulo, atrás apenas do São Paulo, Corinthians, Palmeiras, Santos e Flamengo[28].

Torcedores ilustres

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Cláudia Leitte, torcedora ilustre do Bahia
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Ricardo Chaves, torcedor ilustre do Bahia

O Bahia é o time mais tradicional do Norte-Nordeste, tem a maior torcida da região, e a paixão de seus torcedores se estende também ao mundo das celebridades. Vários nomes integram a vasta lista de celebridades tricolores, como os músicos Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethânia, Gal Costa, Bell Marques, Saulo Fernandes, Jorge Zarath, Marielle Antunes, Cláudia Leitte, Margareth Menezes, Armandinho Macedo, Carlinhos Brown, Mariene de Castro, Netinho, Ricardo Chaves, Bira (Ubirajara Penacho dos Reis - músico do programa de Jô Soares); os políticos ACM Neto, Nelson Pelegrino, Jacques Wagner, Geddel Vieira Lima, Walter Pinheiro, Waldir Pires; os jornalistas Rita Batista e Bob Fernandes; os atletas Bobô, Daniel Alves; o diretor-técnico da CBF Virgílio Elísio, entre outros.

Torcidas organizadas

Abaixo uma lista das principais torcidas organizadas do clube na atualidade:[29]

  • Bamor: Maior torcida organizada do Bahia. Fundada em 1978, é composta por cerca de sete mil associados. Fica localizada atrás do "gol que dá para a Avenida Paralela" no estádio Roberto Santos (Metropolitano de Pituaçú), do lado esquerdo às cabines de imprensa. Contém inúmeras bandeiras assim como uma bateria, um bandeirão no formato da camisa tricolor e umas das maiores faixas de uma torcida organizada do Brasil (180m de extensão), com os dizeres: "BAMOR Ninguém nos vence em vibração". Costuma acompanhar o time nos jogos fora de Salvador. Em novembro de 2010 no jogo em que o Bahia venceu a Portuguesa e conseguiu acesso a Série A do campeonato brasileiro a torcida lança seu novo bandeirão, esse bandeirão mede 6.000m², é o sétimo maior do Brasil e o maior da Bahia. Sete dias depois um novo bandeirão é estreado, dessa vez com o símbolo do patrocinador.
  • Povão: Torcida conhecida por seu grande número de bandeiras. Fica localizada em frente às cabines de rádio do estádio de Pituaçú. Costuma estourar muitos fogos na entrada do Bahia em campo.
  • Terror Tricolor: Fundada em 2004, é reconhecida pela sua independência e pelos constantes protestos contra a diretoria do clube.
  • Jovem Disposição Tricolor: Fundade em 2002, Seu lema é Ideologia, União e Atitude.
  • Tricoloucos: Fundada em 2000, o grande destaque é o bandeirão de 2.500 m², um dos maiores do Nordeste[carece de fontes?].
  • Fiel: Torcida onde fica a velha guarda do Bahia. Fica ao lado da Povão. Seus membros possuem grande prestígio com a diretoria do Bahia. Tem um papel importante na pressão sobre o clube, seja esta positiva ou negativa.
  • Garra: Fica ao lado direito das cabines de rádio e imprensa. Garantem total independência e sustentam os lemas de "Paz", "Respeito" e "Bahia acima de todos". Fundada em 20 de julho de 1998.
  • Torcida Legião Tricolor: No dia 25 de maio de 2011, nasceu em Salvador, estado da Bahia, a mais nova torcida organizada do Bahia, em uma cerimônia familiar a Torcida Organizada Legião Tricolor deu início aos seus trabalhos de incentivo a campanha do Esporte Clube Bahia no Campeonato Brasileiro. A ideia surgiu entre dois torcedores sadios (pai e filho), que pensando em juntar um grupo de amigos e familiares, inclusive as mães desse grupo, resolve, pois fundar a TOLT, com objetivos definidos de louvar a alegria, de carregar a bandeira do seu clube, de se fazer presente nos estádios por onde for jogar o E.C. Bahia, e espalhando seus batalhões (BTL) por bairros de Salvador e cidades circunvizinhas, definindo na sua simbologia de braços cruzados para o alto e com dedos em riste formando o L de Legião e da Liberdade, tendo como principal mascote o Hulk azul que demonstrando a sua força, a força do nosso esquadrão tricolor, vem devagar, invadindo as ruas e estádios com suas camisas coloridas em azul, vermelho e branco.
  • TUBA: Está localizada ao lado direito da Bamor. Foi criada em 1997 e garantem nunca ter perdido um jogo do Bahia na Fonte Nova e sempre que possível viaja com o time para acompanhar os seus jogos fora.
  • Movimento Avante Esquadrão : Com estilo semelhante aos de torcida de Barra brava, tem como principal característica apoiar e incentivar únicamente o clube.

Estádios

Campo da Graça

Ver artigo principal: Campo da Graça

O Campo da Graça foi o primeiro estádio onde o Bahia mandou seus jogos. Além dele, Galícia, Ypiranga, Botafogo e Vitória também mandaram seus jogos lá. Desde a sua fundação, em 1931 até a inauguração da Fonte Nova, em 1951, o tricolor disputou e conquistou vários títulos neste estádio, inclusive o primeiro título conquistado pelo tricolor baiano, o Torneio Início de 1931. Foi lá onde toda a trajetória gloriosa do Bahia começou, até mesmo a disputa do primeiro Ba-Vi da história, onde o tricolor venceu por 3x0. Com a Fonte Nova, o Campo da Graça perdeu espaço e a força que tinha, sucumbindo à obsolescência e caindo no esquecimento. Porém, para os torcedores baianos mais velhos, os grandes momentos vividos no Campo da Graça nunca sairão das suas lembranças.

Alguns notáveis jogos no Campo da Graça:

Fonte Nova

Ver artigo principal: Estádio Octávio Mangabeira
Ficheiro:Torcida do Bahia no jogo Bahia 0x0 Vila Nova, em 2007.jpg
Torcida do Bahia na antiga Fonte Nova

Com a inauguração da Fonte Nova em 1951, os grandes clubes de Salvador disputavam seus jogos no Estádio: Bahia, Vitória, Galícia, Ypiranga e Botafogo. Embora todos tenham algumas histórias curiosas e memorosas no estádio, coube ao Bahia se tornar protagonista dele, levando grandes públicos aos seus jogos e criando um vínculo histórico que somente foi quebrado com a interdição da Fonte Nova após o trágico incidente no jogo contra o Vila Nova (durante a campanha de subida do Bahia para a Série B), quando parte do estádio cedeu e 9 pessoas caíram, e destas, 7 vieram a falecer. Mais de 30 ficaram feridas. Após esse episódio, o governo do Estado da Bahia declarou que o estádio seria demolido e reinaugurado. A nova arena está sendo construída no local para a Copa do Mundo de 2014.

Nesse período entre 1951 e 2007, porém, o Bahia possui gloriosos e tristes momentos no estádio: a conquista do Troféu Octávio Mangabeira, criado para premiar um dos times de Salvador na inauguração do estádio; realização da campanha triunfante que culminou na conquista da Taça Brasil de 1959; conquista da maior parte dos seus 44 títulos, inclusive o heptacampeonato baiano inédito e exclusivo ao Bahia no estado; realização de uma impecável campanha que culminou na conquista do Campeonato Brasileiro de 1988; rebaixamento à segunda divisão em 1997, e em 2003, e para a terceira divisão em 2005; e conquista do retorno à segunda divisão em 2007.

Alguns notáveis jogos na Fonte Nova:

Pituaçu

Ver artigo principal: Estádio Roberto Santos
Ficheiro:Torcida do Bahia no Estádio de Pituaçu em 2009.jpg
Torcida tricolor no moderno Estádio Metropolitano de Pituaçu

Devido à ausência da Fonte Nova, o Bahia em 2008 teve que jogar longe de Salvador, nas cidades de Camaçari e Feira de Santana. Enquanto isso, o Estádio Roberto Santos passou por uma grande reforma para atender ao clube. Em 2009, o estádio estava pronto para a volta do Bahia. Nesta temporada, o time fez uma campanha com 26 jogos realizados onde venceu 18 jogos, empatou 7 e perdeu apenas 3 jogos. Entre 2009 e 2013, o clube realizou 139 partidas, com 72 triunfos, 39 empates e 28 derrotas[91], marcou 253 gols, e sofreu 142[92]. O Pituaço, como também é chamado, tem capacidade para 32.157 espectadores. Ele tem o carinho da torcida tricolor por ter sido nele que, em 2010, o Bahia voltou à Série A após 7 anos fora, e em 2012 reconquistou o Campeonato Baiano após 10 anos sem levantar o troféu.

Alguns notáveis jogos em Pituaçu:

Arena Fonte Nova

Ver artigo principal: Arena Fonte Nova
Arena Fonte Nova perto de ser inaugurada, será mando de campo do Bahia novamente

Com a demolição da antiga Fonte Nova em 2011, foi iniciada a construção de um moderno estádio de futebol, seguindo os padrões FIFA e, ao mesmo tempo, buscando manter certos aspectos do antecessor, tal como a abertura para o Dique, presente tanto na antiga como na atual estrutura física do estádio. Foi construído para receber jogos da Copa das Confederações de 2013 e da Copa do Mundo FIFA de 2014[93]. O Bahia fechou acordo com a Arena Fonte Nova Empreendimentos para mandar seus jogos no novo estádio. Com o acordo entre Bahia e Arena Fonte Nova (administrada efetivamente pela Arena Brasil) o Bahia passa a ser um grande parceiro do negócio a exemplo de grandes Arenas mundo a fora como a Amsterdam Arena, do Ajax, Allianz Arena dividido entre Bayern München e 1860 München etc. O estádio poderá contar com um museu do futebol, shopping center, centro de convenções além de loja do clube.

O Bahia faz o 1º jogo da Arena Fonte Nova contra o maior rival o Vitória no dia 07 de abril de 2013 pelo Campeonato Baiano de Futebol de 2013.

Patrimônio

Fazendão

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Foto de um dos campos do CT Fazendão

O Centro de Treinamento Osório Villas-Boas, mais conhecido como Fazendão, é um centro de treinamento inaugurado pelo clube em 1979, no bairro de Itinga, cidade de Lauro de Freitas, Região metropolitana de Salvador. O centro de treinamento foi batizado como Osório Villas-Boas em homenagem a uns dos maiores presidentes do clube comandante da conquista do primeiro campeonato nacional em 1959 sobre o Santos de Pelé.

Construído numa área de 120 mil m², dispõe de quatro campos de treinamento com três com medidas oficiais. A área do centro de treinamento compreende ainda a sede administrativa do clube, hotelaria das divisões de base, sala de imprensa e arquibancada tem capacidade para 3 mil lugares.

O Fazendão não é apenas um espaço para treinos, nele também foi construída a concentração para atletas profissionais reformada e reinaugurada em 2004 com o nome de José Maria de Magalhães Neto.

Em 2009 foi totalmente reformado na gestão do presidente Marcelo Guimarães Filho e do então diretor de futebol Paulo Carneiro. Foram investidos mais de R$1.500.000,00 na sua reforma que incluiu a construção de uma academia totalmente moderna - e obviamente, nova - uma sala de fisiologia usufruindo do que há de melhor no ramo, novos equipamentos em geral, reforma total dos 4 campos do CT, ampliação da cozinha e novos objetos para os dormitórios dos jogadores profissionais e da divisão de base para dar melhor conforto aos atletas.

Cidade Tricolor

O Novo CT do Bahia localizado em Dias D'vila tem 350 m², 10 campos gramados com médias oficiais, 2 campos de areia, 2 campos para preparação de goleiros e cobranças de faltas, ginásio coberto e fechado, museu do futebol, hotel 5 estrelas, mini-shopping, administração, sala de troféus, academia, clube, departamento médico, entre outros. A Cidade Tricolor está prevista para ficar 100% pronta em 2 etapas, a 1º etapa ficará pronta entre os meses de abril e maio, com 4 campos, alojamentos (profissional e da base), a cozinha, a administração, 1 campo de areia e toda a área que precisa para começar a usar como departamento médico, clube, academia entre outros. A 2 parte vem com todo o CT completo de vem ficar pronta em 2014.

Sede de praia

Localizado na praia da Boca do Rio em Salvador, a Sede de Praia Paulo Maracajá foi construída com o objetivo de ser o grande centro de entretenimento do torcedor tricolor. A sede possui piscina olímpica, campos de futebol society; quadra poliesportiva e bares. É utilizada pela casa de shows "Espetáculo" culminando em um abandono parcial das atividades do clube (praticamente o clube apenas aluga o campo sintético). Ainda no final do ano de 2010, foi reativada a escolinha do Bahia na sede de praia (o Bahia possuía escolinhas em outros clubes conveniados) deixando no ar o verdadeiro futuro da sede de praia.

A sede de praia do Bahia, sob propriedade da Prefeitura de Salvador, será transformada em parque olímpico, com piscinas e ginásios para prática de artes marciais, futebol, futsal, ginástica olímpica, tênis e tênis de mesa[30].

Futebol profissional

Elenco atual

LEGENDA
  • Capitão Atual capitão
  • Lesionado Jogador lesionado
  • : Jogador afastado
  • Vindo de Empréstimo Jogadores emprestados
  • Seleção Brasileira: Seleção Brasileira
  • Prata da Casa: Prata da Casa (Jogador da Base)


Goleiros
N.º Jogador
Brasil Douglas Pires
Brasil Marcelo Lomba
Brasil Omar Prata da Casa
Brasil Renan Prata da Casa
Defensores
N.º Jogador Pos.
Brasil Brinner Vindo de Empréstimo Z
Brasil Danny Morais Z
Brasil Demerson Vindo de Empréstimo Z
Brasil Diego Z
Brasil Titi Capitão Z
Brasil Madson Prata da Casa LD
Brasil Neto LD
Brasil Pablo LD
Brasil Railan Prata da Casa LD
Brasil Ávine Prata da Casa Lesionado LE
Brasil Jussandro Prata da Casa LE
Brasil Magal LE
Meio-campistas
N.º Jogador Pos.
Brasil Anderson Melo Prata da Casa V
Brasil Diones V
Brasil Fahel Capitão² V
Brasil Feijão Prata da Casa V
Brasil Hélder V
Brasil Toró V
Brasil Anderson Talisca Prata da Casa M
Brasil Jéferson M
Argentina Paulo Rosales M
Brasil Zé Roberto M
Atacantes
N.º Jogador
Brasil Adriano Vindo de Empréstimo Prata da Casa
Gana Estados Unidos Freddy Adu
Brasil Ítalo Melo Prata da Casa
Brasil Marquinhos Vindo de Empréstimo
Brasil Matheus Prata da Casa
Brasil Obina Vindo de Empréstimo
Brasil Ryder Vindo de Empréstimo Prata da Casa
Brasil Souza
Brasil Thuram


Diretoria e comissão técnica

Comissão técnica
Nome Função
Brasil Jorginho Treinador
Brasil Ânderson Lima Auxiliar técnico
Brasil Eduardo Souza Auxiliar técnico
Brasil Chiquinho de Assis Auxiliar técnico
Brasil Dudu Fontes Preparador físico
Brasil Luiz Napoleão Auxiliar de preparação física
Brasil Igor Morena Auxiliar de preparação física
Brasil Ricardo Palmeira Treinador de Goleiros
Brasil Miguel Batista Coordenador de futebol
Brasil André Araújo Gerente de futebol
Brasil Roberto Passos Supervisor de futebol
Brasil Jayme Brandão Assessor de imprensa
Brasil Vitor Tamar Assessor de imprensa
Brasil Mônica Seabra Nutricionista
Brasil Daniel Araújo Médico
Brasil Elias Natan Médico
Brasil Fábio Costa Médico
Comissão técnica
Nome Função
Brasil Itamar Medeiros Médico
Brasil Ivan Guerra Médico
Brasil Márcio Santana Médico
Brasil Rafael Garcia Médico
Brasil André Neves Fisioterapeuta
Brasil Diogo Thomaz Fisioterapeuta
Brasil Neto Fisioterapeuta
Brasil Alexandre Dortas Fisiologista
Brasil Vitor Gonçalves Auxiliar de fisiologista
Brasil Fábio Lima Massagista
Brasil Saturnino Napomuceno - Satu Massagista
Brasil Sérgio Massagista
Brasil Mário Costa Roupeiro
Brasil Ivan Moreira Roupeiro
Brasil Ivanildo Santos - Cachorrão Roupeiro
Brasil José Carlos de Jesus - Carlinhos Assistente de campo
Brasil Ednaldo Gomes - Pino Assistente de campo



Transferências para 2013

Legenda

: Jogador chegando
: Jogador saindo
Volta de Empréstimo: Jogadores que voltam de empréstimo
Emprestado: Jogadores emprestados

Futebolistas notáveis

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Bobô, um dos maiores ídolos da história do Bahia

O Bahia é muito bem representado em sua história por grandes craques e artilheiros. No gol, quem mais vestiu a camisa do Esquadrão de Aço foi Emerson, com 251 partidas, sendo destas, 169 seguidas como titular. Além dele, Jean e Nadinho foram os que mais passaram e marcaram no Tricolor. Na defesa, grandes nomes como o de Daniel Alves, Fabão, João Marcelo, Juvenal Amarijo, Serginho, entre outros, foram revelados ou passaram e se destacaram muito. No meio-campo, Beijoca, Douglas, Jorge Wagner, Preto Casagrande e Baiaco vestiram a camisa do Bahia e não decepcionaram. Mas foi Bobô o grande maestro do Bahia. Ele foi o capitão e comandante da equipe campeã do Campeonato Brasileiro de 1988. No ataque, nomes que fizeram e fazem sucesso na atualidade, como os de Charles Fabian, Cláudio Adão, Dadá Maravilha, José Sanfilippo, Marcelo Ramos, Nonato, Carlito, Osni Lopes, Raudinei, Robgol, Sérgio Alves, Uéslei e Zé Carlos, além de Léo Briglia, artilheiro da Taça Brasil de 1959, foram os grandes centroavantes que passaram pelo tricolor.

Jogadores que, no mundo, só jogaram pelo Esporte Clube Bahia

Jogadores que, no Brasil, só jogaram pelo Esporte Clube Bahia

Jogadores que, na Bahia, só jogaram pelo Esporte Clube Bahia

Uniformes

Jogadores

  • 1º - Camisa branca, calção azul e meias vermelhas;
  • 2º - Camisa azul com listras vermelhas, calções e meias brancas.
  • 3º - Camisa vermelha com mangas brancas, calções e meias azuis.
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1º Uniforme
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2º Uniforme
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3º Uniforme

Uniformes dos goleiros

  • Camisa azul, calção e meias azuis;
  • Camisa vermelha, calção e meias vermelhas;
  • Camisa azul, calção e meias azuis.
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Uniformes de treino

  • Camisa azul claro, calções azuis escuro e meias azuis.
  • Camisa azul escuro, calções e meias azuis escuro.
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Uniformes anteriores

  • 2011
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1º Uniforme
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2º Uniforme
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3º Uniforme
  • 2010
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1º Uniforme
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2º Uniforme
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3º Uniforme
  • 2009
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1º Uniforme
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2º Uniforme
  • 2008
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1º Uniforme
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2º Uniforme
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3º Uniforme


  • 2007
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1º Uniforme
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2º Uniforme
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3º Uniforme
  • Outros uniformes
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2005
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2004
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1996
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1991
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1988

Patrocinadores

Master
Material esportivo

Outros esportes

O Bahia apoia e tem atletas em outros esportes, porém, com a degradação da sua sede social, tornou-se impossível a prática de esportes como Vôlei, Basquete e Futsal, sendo este último reativado no ano de 2011, porém sendo praticado em outros ginásios da cidade.

Automobilismo

O Bahia tornou-se pioneiro na Bahia a patrocinar e dar todo apoio necessário ao piloto Patrick Gonçalves onde o mesmo tornou-se campeão da categoria Mini-Challenge da Stock Car. O Bahia foi o primeiro clube fora do sudeste brasileiro a ter uma equipe em uma categoria automobilística.

Rally

O Bahia também manteve uma parceria com o piloto baiano Roberto Cunha que participou do Campeonato Baiano de Rally 4×4, o Campeonato Baiano de Rally Cross Country e a Mitsubishi CUP (maior rally monomarca da América Latina). O Bahia também exerceu de forma pioneira essa parceria e apoio.

Tênis

O Bahia possui atletas de tênis porém como o seu clube não tem quadras, praticam o esporte em outros clubes da cidade, porém com o apoio e patrocínio do Bahia. A atleta de maior destaque é a tenista Luiza Souza que faz parte do clube desde 2010.

Natação

O Bahia possui também atletas que praticam a modalidade, com maior destaque para a nadadora Ana Marcela e o nadador Alan do Carmo, ambos nadadores de grande destaque no cenário esportivo baiano. Alan do Carmo conquistou a medalha de bronze nos Jogos Pan-americanos (Rio 2007), é bicampeão do Campeonato Sul-americano Juvenil, nos 10 km (2005 e 2007), campeão dos Jogos Sul-americanos, nos 5 km (2006) e vice-campeão brasileiro (2006). Já Ana Marcela conquistou a medalha de bronze na prova de 5 km no Mundial de Maratonas Aquáticas, disputado em Roberval, no Canadá.

Futsal

No ano de 2011 o Bahia anunciou a reativação da modalidade futsal em seus projetos. Começando primeiramente com uma equipe que participará da Taça Brasil de Futsal.

Futevôlei

O Bahia é o atual Campeão Brasileiro da modalidade, O quarteto do Bahia foi formado com: Leandro, Marcelinho, Guga e Café. O Bahia garantiu participação do Mundial 4 x 4, que será disputado no mês de março , no Rio de Janeiro.

Notas

  1. Em 1938, foram disputados dois campeonatos baianos. Em um deles, o campeão foi o Botafogo.
  2. O 1999 foi dividido com o Vitória.

Referências

  1. «Diretoria do EC Bahia». Consultado em 16 de dezembro de 2010 
  2. Ranking da CBF, CBF.com.br.
  3. «As maiores torcidas do Brasil». Consultado em 21 de setembro de 2010 
  4. «Ranking das torcidas». Consultado em 28 de maio de 2008 
  5. «Bahia muda mando de campo para Feira de Santana». esportes.uol.com.br. 11 de fevereiro de 2008. Consultado em 11 de junho de 2012 
  6. «Sem grandes, Série B tem queda na média de público». Consultado em 10 de junho de 2012 
  7. correio24horas.com.br (6 de dezembro de 2010). «Em entrega do troféu de Torcida de Ouro ao Bahia, ministro irrita torcedores do tricolor». Consultado em 10 de junho de 2012 
  8. BdoBrazil. «Valor das marcas dos 17 clubes mais valiosos do Brasil» (PDF). Consultado em 17 de julho de 2012  line feed character character in |título= at position 37 (ajuda)
  9. «CBf reconhecera Bahia Primeiro campeão brasileiro». Consultado em 14 de dezembro de 2010 
  10. «Bahia vive tragédia após ter maior média de público». Terra. 26 de novembro de 2007. Consultado em 11 de julho de 2012 
  11. a b Esporte.Uol (20 de outubro de 2010). «Bahia copia Inter e sonha com uma receitar de 35 milhões na Série A». Consultado em 27 de novembro de 2010 
  12. Globoesporte.com (13 de novembro de 2010). «Bahia consegue o acesso à séria A após 7 anos». Consultado em 13 de novembro de 2010 
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Ligações externas