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João Pessoa: diferenças entre revisões

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== História ==
== História ==
Por volta do ano 1000, os [[Povos indígenas do Brasil|índios]] [[tapuias]] que habitavam a região foram expulsos para o interior do continente devido à chegada de povos [[tupis]] procedentes da [[Amazônia]]. No século XVI, quando chegaram os primeiros europeus, a região constituía a fronteira entre os territórios das tribos tupis dos [[Potiguaras|potiguaras]] (que se localizavam ao norte) e dos [[Tabajara (Paraíba)|tabajaras]] (que se localizavam ao sul)<ref>BUENO, E. ''Brasil: uma história''. 2ª edição. São Paulo. Ática. 2003. p. 19.</ref>. Estes últimos se aliaram aos colonizadores portugueses, enquanto que os primeiros se tornaram ferrenhos adversários dos mesmos<ref>''Portal da cidade de João Pessoa''. Disponível em http://paraibanos.com/joaopessoa/historia-nativos.htm. Acesso em 5 de novembro de 2013.</ref>.
Tudo começa quando os proto-nativos surgem no nordeste eurasiano, na Beríngia Ocidental (que os nacionalistas turkicos denominam proto-Turânia, ou tronco oriental do ramo nostrático, do qual também fazem parte o tronco semítico e arya por exemplo). Por volta do ano 1000, os [[Povos indígenas do Brasil|índios]] [[tapuias]] que habitavam a região foram expulsos para o interior do continente devido à chegada de povos [[tupis]] cujo homeland ainda desperta controvérsias a exemplo do homeland Caraíba. No século XVI, quando chegaram os primeiros europeus, a região constituía a fronteira entre os territórios das tribos tupis dos [[Potiguaras|potiguaras]] (que se localizavam ao norte) e dos [[Tabajara (Paraíba)|tabajaras]] (que se localizavam ao sul)<ref>BUENO, E. ''Brasil: uma história''. 2ª edição. São Paulo. Ática. 2003. p. 19.</ref>. Estes últimos se aliaram aos colonizadores portugueses, enquanto que os primeiros se tornaram ferrenhos adversários dos mesmos<ref>''Portal da cidade de João Pessoa''. Disponível em http://paraibanos.com/joaopessoa/historia-nativos.htm. Acesso em 5 de novembro de 2013.</ref>.


No dia [[5 de agosto]] de [[1585]], os colonizadores portugueses fundaram a "Cidade Real de Nossa Senhora das Neves" numa colina às margens do [[rio Sanhauá]], um afluente do [[rio Paraíba]], 18 quilômetros acima da [[foz]] deste último<ref>''Portal da cidade de João Pessoa''. Disponível em http://paraibanos.com/joaopessoa/historia.htm. Acesso em 5 de novembro de 2013.</ref>. Em 1588, a cidade adquiriu o nome de "Filipeia de Nossa Senhora das Neves", em homenagem ao rei [[Filipe II de Espanha|Filipe]], que, na época, acumulava os tronos da Espanha e de Portugal<ref>''Portal da cidade de João Pessoa''. Disponível em http://paraibanos.com/joaopessoa/historia-nomes.htm. Acesso em 5 de novembro de 2013.</ref>.
No dia [[5 de agosto]] de [[1585]], os colonizadores portugueses fundaram a "Cidade Real de Nossa Senhora das Neves" numa colina às margens do [[rio Sanhauá]], um afluente do [[rio Paraíba]], 18 quilômetros acima da [[foz]] deste último<ref>''Portal da cidade de João Pessoa''. Disponível em http://paraibanos.com/joaopessoa/historia.htm. Acesso em 5 de novembro de 2013.</ref>. Em 1588, a cidade adquiriu o nome de "Filipeia de Nossa Senhora das Neves", em homenagem ao rei [[Filipe II de Espanha|Filipe]], que, na época, acumulava os tronos da Espanha e de Portugal<ref>''Portal da cidade de João Pessoa''. Disponível em http://paraibanos.com/joaopessoa/historia-nomes.htm. Acesso em 5 de novembro de 2013.</ref>.

Revisão das 22h18min de 4 de outubro de 2013

 Nota: Para outros significados, veja João Pessoa (desambiguação).
João Pessoa
  Município do Brasil  
Símbolos
Bandeira de João Pessoa
Bandeira
Brasão de armas de João Pessoa
Brasão de armas
Hino
Lema INTREPIDA AB ORIGINE
traduzido do latim, significa "Intrépida desde a origem"
Gentílico pessoense
Localização
Localização de João Pessoa na Paraíba
Localização de João Pessoa na Paraíba
Localização de João Pessoa na Paraíba
João Pessoa está localizado em: Brasil
João Pessoa
Localização de João Pessoa no Brasil
Mapa
Mapa de João Pessoa
Coordenadas 7° 05' S 34° 50' O
País Brasil
Unidade federativa Paraíba
Região metropolitana João Pessoa
Municípios limítrofes Cabedelo (N), Conde (S), Bayeux e Santa Rita (O).
Distância até a capital 2 230 km
História
Fundação 5 de agosto de 1585 (438 anos)
Administração
Prefeito(a) Luciano Cartaxo (PT)
Características geográficas
Área total [1] 210,551 km²
 • Área urbana 93,2 km²
População total (IBGE/2013[2]) 769 604 hab.
 • Posição PB: 1°
Densidade 3 655,2 hab./km²
Clima Tropical (As')
Altitude 40 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2010[3]) 0,763 alto
 • Posição PB: 1º
PIB (IBGE/2010[4]) R$ 9,805,587 mil
 • Posição BR: 56º
PIB per capita (IBGE/2010[4]) R$ 13 553,00
Sítio www.joaopessoa.pb.gov.br (Prefeitura)
João Pessoa visto a partir da ISS pelo o astronauta Chris Hadfield

João Pessoa é um município brasileiro, capital e principal centro financeiro e econômico do estado da Paraíba representando 30,7% da economia paraibana, também é o maior índice de desenvolvimento humano (IDH) da Paraíba, com 0,763. Com 769 604 habitantes João Pessoa é a 8ª cidade mais populosa do nordeste brasileiro e a 23ª do Brasil. Sua região metropolitana, formada por João Pessoa e mais onze municípios tem cerca de 1 223 284 habitantes (IBGE/2013), sendo a 6ª mais populosa do nordeste brasileiro. Em 1992, João Pessoa recebeu o título de "segunda capital mais verde do mundo". Segundo um cálculo baseado na relação entre número de habitantes e área verde, ficando atrás apenas de Paris, capital da França.

É uma das capitais de melhor qualidade de vida do nordeste brasileiro, possuindo diversos locais que auxiliam a população da cidade a obter uma vida melhor e de qualidade. Suas praças contam com equipamentos de ginástica, além de ciclovias espalhadas pela cidade. É lei o fechamento de parte da orla para caminhadas nas manhãs (das 5 às 8 horas). João Pessoa foi uma das duas principais cidades da Nova Holanda (sendo a maior em área urbana mesmo comparada a Maurícia, já que se estendia desde a zona norte até a divisa com a zona oeste), junto com Mauritsstadt (que ficava a nordeste da ilha de Antônio Vaz quando o Recife ainda era um núcleo secundário diante da então poderosa Olinda). Possui antigo e vasto patrimônio histórico, similar ao de Olinda (mas, ao contrário desta última, manteve seu status de sede).[5] Dados de 2000 mostram João Pessoa como a capital menos desigual do Nordeste, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, com o coeficiente de gini de 0,63.[6]

É conhecida como "Porta do Sol", devido ao fato de, no município, estar localizada a Ponta do Seixas, que é o ponto mais oriental das Américas, o que faz a cidade ser conhecida como o lugar "onde o sol nasce primeiro nas Américas". Fundada em 1585 com o nome de "Nossa Senhora das Neves", a cidade de João Pessoa é a terceira capital de estado mais antiga do Brasil, tendo já sido fundada com título de cidade[7].

A Cidade possui clima tropical. É famosa pelas suas praias e pelos vários monumentos de arquitetura e arte barroca. Durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento.[8]

A cidade de João Pessoa foi considerada, pela organização International Living, como uma das melhores cidades do mundo para se desfrutar a aposentadoria[carece de fontes?]. No ranking feito anualmente pela organização, a capital paraibana surge ao lado da também nordestina Fortaleza como as únicas cidades brasileiras citadas na lista nesse ano. Apenas cinco cidades sul-americanas foram incluídas. Além das brasileiras, Montevidéu, Colônia do Sacramento e Punta Del Leste, todas no Uruguai, completam as cinco cidades da América do Sul indicadas para se desfrutar aposentadoria[9].

História

Tudo começa quando os proto-nativos surgem no nordeste eurasiano, na Beríngia Ocidental (que os nacionalistas turkicos denominam proto-Turânia, ou tronco oriental do ramo nostrático, do qual também fazem parte o tronco semítico e arya por exemplo). Por volta do ano 1000, os índios tapuias que habitavam a região foram expulsos para o interior do continente devido à chegada de povos tupis cujo homeland ainda desperta controvérsias a exemplo do homeland Caraíba. No século XVI, quando chegaram os primeiros europeus, a região constituía a fronteira entre os territórios das tribos tupis dos potiguaras (que se localizavam ao norte) e dos tabajaras (que se localizavam ao sul)[10]. Estes últimos se aliaram aos colonizadores portugueses, enquanto que os primeiros se tornaram ferrenhos adversários dos mesmos[11].

No dia 5 de agosto de 1585, os colonizadores portugueses fundaram a "Cidade Real de Nossa Senhora das Neves" numa colina às margens do rio Sanhauá, um afluente do rio Paraíba, 18 quilômetros acima da foz deste último[12]. Em 1588, a cidade adquiriu o nome de "Filipeia de Nossa Senhora das Neves", em homenagem ao rei Filipe, que, na época, acumulava os tronos da Espanha e de Portugal[13].

Logo após a sua conquista pelos Países Baixos, a cidade passou a se chamar Frederikstad, a partir de 1634[14]. Depois do declínio da Nova Holanda e com a saída dos neerlandeses, a cidade adquiriu o nome de "Cidade da Parahyba" em 1654[15].

Praça dos Três Poderes

Sua denominação atual, "João Pessoa", é uma homenagem ao político paraibano João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, assassinado em 1930 na cidade do Recife, quando era presidente do estado e concorria, como candidato a vice-presidente da República, na chapa de Getúlio Vargas. O fato causou grande comoção popular, sendo o estopim da Revolução de 1930, embora se discuta se realmente houve motivação política no ato, que foi executado por João Duarte Dantas, advogado cujo escritório fora invadido por tropas governamentais, tendo sido suas cartas à professora Anayde Beiriz trazidas a público.

A Assembleia Legislativa Estadual aprovou a mudança do nome da capital em 4 de setembro de 1930. Há algum tempo, cidadãos pessoenses discutem a possibilidade de rever a homenagem e substituir o nome de João Pessoa por outro, entre os quais figuram "Paraíba", "Filipeia" e "Cabo Branco",[16] sendo que alguns movimentos até manifestam apoio à ideia de um plebiscito para tal nomenclatura ou uma consulta popular, como faz atualmente o "Coletivo Cultural Anayde Beiriz", projeto em andamento do Movimento Paraíba Capital Parahyba;[16][17] entre outros argumentos, alega-se que a mudança de nome (assim como a alteração da bandeira estadual), em 1930, foi realizada em um momento de comoção e de instabilidade social, quando vários adversários políticos do grupo de João Pessoa foram presos e mortos. Acrescenta-se ainda que não há consenso sobre as virtudes de pessoa e de gestor público as quais confeririam o mérito ao ex-presidente da Paraíba (na época, denominação para o cargo de governador) para tal homenagem. De outra parte, os defensores da manutenção do nome argumentam que João Pessoa foi político exemplar e que combateu o coronelismo e as oligarquias.

A cidade de João Pessoa nasceu nas margens do rio Sanhauá, a partir de onde subiu as ladeiras em direção ao que hoje é o Centro. A expansão urbana ocupou a antiga área rural. A partir da segunda metade dos anos 1960, com a ocupação da orla marítima, a economia da área perdeu um pouco de sua importância de outrora. No que diz respeito à arquitetura, os bairros do Centro comportam a maior parte das áreas que são objeto de tombamento pelos órgãos de proteção ao patrimônio: dentre elas, o Centro Histórico, Rua das Trincheiras e as proximidades da Rua Odon Bezerra, no bairro de Tambiá.

Crescimento

João Pessoa é uma das capitais que mais crescem no Brasil, de 2000 a 2013 ocorreu um crescimento de 181% na frota de carros, hoje se encontra mais de 291 506 carros circulando pela cidade, o que tem aumentado o transito e provocado congestionamento em algumas avenidas. A população em 2000 era 549 363 habitantes, em 2013 subiu para 769 604, um bom crescimento.

Estudos feito pelo Sindicato da Arquitetura e da Engenharia Consultiva (Sinaenco) projeta que a capital chegue a 2040 com 825 689 veículos e a população chegue a 1 305 291 habitantes, "João Pessoa, daqui a 25 anos, vai se tornar uma São Paulo" foi dito no lançamento da campanha De Olho no Futuro.

O numero de Arranha-céus também tem crescido na capital paraibana, já passa dos 17, ocupando a 6ª lugar no ranking nacional, atrás apenas de São Paulo(73), Goiânia(42), Rio de Janeiro(30), Salvador(25) e Curitiba(24). A TWS Empreendimento está construindo a Tour Geneve em João Pessoa, com 183 metros e 51 andares a Tour Geneve será o maior edifício do Brasil, superando o Mirante do Vale de São Paulo, que tem 170 metros e 51 andares.

Geografia

Gráfico climático para João Pessoa
JFMAMJJASOND
 
 
81
 
32
24
 
 
137
 
32
24
 
 
238
 
32
24
 
 
312
 
31
24
 
 
307
 
30
23
 
 
381
 
29
21
 
 
290
 
27
20
 
 
202
 
27
19
 
 
40
 
28
22
 
 
57
 
31
24
 
 
44
 
31
24
 
 
37
 
32
24
Temperaturas em °CPrecipitações em mm

Fonte: The Weather Channel[18]

A cidade localiza-se na porção mais oriental das Américas e do Brasil, com longitude oeste de 34º47'30" e latitude sul de 7º09'28. O local é conhecido como a Ponta do Seixas.

A altitude média em relação ao nível do mar é de 37 metros, com altitude máxima de 74 metros nas proximidades do rio Mumbaba, predominando em seu sítio urbano terrenos planos com cotas da ordem de 10 metros, na área inicialmente urbanizada.

O clima da cidade é quente e úmido, do tipo intertropical, com temperaturas médias anuais de 25 °C. A menor temperatura registrada na cidade foi de 16,2 C, e a maior foi de 35,5°C. O "inverno" inicia-se em março e termina em agosto. São duas estações climáticas definidas apenas pela quantidade pluviométrica, sem alteração significativa na temperatura (vide climograma). As chuvas ocorrem no período de "outono e inverno" e durante todo o resto do ano o clima é de muito sol. A denominação mais usual para o clima da cidade é o de tropical úmido. O excesso de calor e a umidade relativa do ar, alta o ano todo, torna o clima desconfortável para trabalho e produção.

  • Umidade relativa do ar: a média anual é de 80%. Entre os meses de maio a julho, o índice atinge o máximo, 87%, correspondendo à "época das chuvas". No período mais seco, é reduzido para 68%.
  • Vegetação: Mata Latifoliada Perenifólia Costeira (Mata Atlântica). Embora bastante devastada, a cidade conta com importantes resquícios da Mata Atlântica original preservados. (vide item Meio Ambiente, abaixo)
  • Densidade demográfica: 3 336,8 habitantes por quilômetro quadrado.[8]

Hidrografia

Rio Jaguaribe

Em João Pessoa, existem cerca de doze rios. O Rio Jaguaribe nasce no conjunto Esplanada, cruza o Jardim Botânico Benjamim Maranhão, no meio da Mata do Buraquinho, e desemboca no Oceano Atlântico na divisa com o município de Cabedelo. A água para abastecimento das casas é retirada do sistema Gramame-Mumbaba, da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba. Nesse sistema, esses dois rios se revezam no fornecimento de água para a cidade. Entretanto, o rio mais importante historicamente é o Rio Sanhauá, pois foi nas suas margens que nasceu a cidade e onde foram construídas as primeiras casas.[19] Também há a Lagoa do Parque Sólon de Lucena no Centro da Cidade. A lagoa foi o principal ponto turístico da cidade durante a época em que a maior parte da cidade se encontrava longe das praias. No fim de 2010, nas comemorações do natal, a lagoa foi revitalizada e ganhou artifícios como música ambiente.


A capital paraibana conta com um litoral de cerca de 24 quilômetros de extensão, 9 praias só no município, fora as praias da Região Metropolitana, a exemplo da cidade de Cabedelo, da cidade de Lucena e do distrito de Jacumã no município do Conde, onde se localiza a Praia Naturista de Tambaba. As praias urbanas têm, como características, praias de areias brancas e águas cristalinas. Muitas têm Mata Atlântica preservada, além de serem ótimas para banho graças a uma barreira natural a cerca de 6 quilômetros da costa que protege grande parte do litoral pessoense e de Cabedelo, permitindo que crianças brinquem na água tranquilas. Existe o Projeto Tartarugas Urbanas, que atua nas praias do Bessa e Intermares, área onde ocorre a desova da tartaruga-de-pente, cenário de preservação ambiental. Na cidade, também há prática de surfe.

Dentre as principais praias, pode-se citar a Praia de Tambaú, que tem cerca de 8 quilômetros de extensão, sendo composta de areia batida e fina, com águas de cor verde-azulada, e também a Praia de Manaíra, uma praia totalmente urbana, formada por recifes, o que torna as suas ondas fracas, e por águas claras no verão. É ponto de vários quiosques e bares, contando com quadras de esportes na sua orla.

Praias

Meio ambiente

João Pessoa foi considerada a "segunda capital mais verde do mundo", com mais de 7 m² de floresta por habitante, perdendo somente para Paris, França.[8] Esse título de distinção lhe foi dado em 1992, durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, 1992.[carece de fontes?]

João Pessoa possui, dentro da cidade, duas grandes reservas de Mata Atlântica, que funcionam como verdadeiros "pulmões", além de mitigar o avanço da poluição. A primeira delas fica no bairro central do Róger e denomina-se Parque Arruda Câmara (ou "Bica", como é popularmente conhecida, devido à presença da Fonte Tambiá no local). Um misto de jardim zoológico e reserva florestal, a Bica possui exemplares da fauna e flora brasileiras, assim como animais de outros continentes. A outra reserva florestal importante é a Mata do Buraquinho, da qual uma parte foi recentemente transformada em Jardim Botânico. Com cerca de 515 hectares de mata virgem, cortada por riachos e fontes naturais, fica situada num dos maiores reservatórios que abasteciam a cidade. A Mata do Buraquinho umidifica o clima de João Pessoa e mantém sua temperatura mais estável e branda, mesmo no verão. A mata é preservada e cercada com intuito de proteção contra depredação, servindo como local de estudo para pesquisadores que se preocupam com a preservação da qualidade do meio ambiente. No entanto, são visíveis as invasões às margens da reserva Mata do Buraquinho. Podem ser constatados casos de invasão de território de preservação e desmatamento (favela Paulo Afonso), além da criação de comércios clandestinos, como a conhecida "Sucata do Italiano", no bairro de Jaguaribe.

Região metropolitana

A Lei Complementar Estadual 59, de 2003, criou o Condiam e a Região Metropolitana de João Pessoa, constituída pelos municípios de Bayeux, Cabedelo, Conde, Cruz do Espírito Santo, João Pessoa, lucena, Alhandra, Pitimbu, Caaporã, Mamanguape, Rio Tinto e Santa Rita. A região abriga atualmente uma população de 1 146 461 habitantes. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/2009.

Demografia

Etnias

Pelo censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística referente a 2000, a maior parte dos pessoenses são pardos, com 285 334 pessoas (47,72%), seguidos de brancos, com 281 400 pessoas (47,06%), pretos, com 23 706 pessoas (3,96%), indígenas, com 1 789 pessoas (0,30%) e amarelos, com 752 pessoas (0,13%). 4 954 pessoas (0,83%) não se declararam.[20]

Convento de São Francisco, em João Pessoa

Religião

Em relação à religiosidade, a cidade, assim como o país, é dominada majoritariamente por católicos. Porém, há pequenas mudanças na religiosidade do pessoense. Em 1970, 94% dos cidadãos se consideravam da religião católica, contra 74% registrados em 2000. Enquanto que 5% da população pertenciam à religião evangélica em 1970, em 1991 esse número cresceu e chegou a 6,6% e alcançou 16% em 2000. 1,10% são espíritas e 7,41% não tem religião. Outras religiões têm pouca representatividade e não alcançam ao menos 1% cada uma.[21] De acordo com os dados do Novo Mapa das Religiões, feito pela Fundação Getúlio Vargas com dados de 2009 da Pesquisa de Orçamento Familiar do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 67,33% da população pessoense se identifica como católica, 11,01% são evangélicos pentecostais, 11,03% são outros evangélicos, sem religião (podendo ser ateus, agnósticos, deístas) são 6,86%, espíritas são 0,71%, religiões afro-brasileiras são 0,12% e outras são 2,94%.

População e domicílios

Crescimento populacional de João Pessoa[22]
Ano Habitantes Crescimento
1872 13.543 -
1890 34.645 + 256%
1900 36.793 + 6%
1920 52.990 + 44%
1940 135.333 + 155%
1950 167.326 + 23,6%
1960 181.175 + 8,3%
1970 230.546 + 27,1%
1980 329.942 + 43,1%
1991 497.214 + 50,7%
2000 549.363 + 10,5%
2010 723.515 + 31,7%
2011 733.154
2012 742.478
2013[23] 769.604

Na cidade, há pouco mais de 170 000 famílias, numa média de 3,48 pessoas por domicílio, o que reflete a diminuição de pessoas na família média pessoense. Segundo censos, a redução no tamanho da família pessoense deve-se a função do rápido e intenso processo de diminuição da fecundidade nas últimas duas décadas e no aumento na parcela de domicílios que são mantidos financeiramente por mulheres. Na década de 1970, a família pessoense média tinha pouco mais de 5 membros. Hoje em dia, a composição tradicional da família é pai, mãe e filho.

A cidade revela um aprofundamento de algumas tendências e o afloramento de alguns novos padrões de distribuição espacial da população. No censo de 2000, o número de pessoas não naturais do município alcançou 28 500. Dez anos depois, a população da capital aumentou em quase 100 000 pessoas, sendo que boa parte delas é de filhos de pessoas naturais de outras cidades do estado, de outros estados do Brasil ou de outros países. Ainda segundo o censo de 2000, o número de estrangeiros na cidade é crescente, sendo que a maioria é de origem portuguesa (16,5%), peruana (10%), chilena (8%), seguidos de alemães, italianos, argentinos e bolivianos. 75,4% dos pessoenses residem em domicílios próprios, 18,3%, em imóveis alugados e outros 6,3%, em locais cedidos. Apesar de muitas famílias pessoenses terem seus domicílios próprios, muitas se encontram em domicílios muito pequenos com famílias numerosas e domicílios bem maiores com poucos moradores. Outro dado domiciliar relevante é a crescente verticalização: boa parte da cidade é alvo de verticalização excessiva. É crescente o número de pessoas residindo em apartamentos, por causa do enorme crescimento do número de unidades habitacionais deste tipo ao longo da década de 1970.

João Pessoa também é uma das 3 capitais que proporcionalmente possuem o maior número de famílias da classe A no Nordeste segundo a pesquisa da FGV com dados do Censo de 2010, assim como Recife e Aracaju.

Política

Cidades-irmãs

João Pessoa é geminada às seguintes cidades: Coimbra, Lisboa e Ovar (Portugal);[24] Caruaru, Maceió, Recife e Aracaju (Brasil); Hartford e Tucson (Estados Unidos); Longyan (China).

Subdivisões

João Pessoa possui oficialmente 65 bairros, sendo o bairro de Mangabeira o maior deles, com uma população de aproximadamente 100 000 habitantes.[25] Abaixo, alguns bairros:

Zona Norte

Centro, Varadouro, Róger, Torre, Tambiá, Jardim 13 de Maio, Padre Zé, Bairro dos Estados, Bairro dos Ipês, Mandacaru, Alto do Céu, Jardim Esther, Jardim Mangueira e Conjunto Pedro Gondim.

Zona Sul

Castelo Branco, Conjunto Cehap I, Bancários, Jardim São Paulo, Anatólia, Jardim Cidade Universitária, Água Fria, Ernesto Geisel, Valentina Figueiredo, Paratibe, Praia do Sol, Conjunto Boa Esperança, José Américo, Cidade dos Colibris, Costa e Silva, Mangabeira(I a VIII), Cidade Verde, Esplanada, Ernani Sátiro, Funcionários (II a IV), Grotão, João Paulo II, Distrito Industrial e Bairro das Indústrias.

Zona Leste

Cabo Branco, Tambaú, Tambauzinho, Expedicionários, Bessa, Jardim Oceania, Aeroclube, Manaíra, Altiplano, Miramar, Jardim Luna, João Agripino, São José, Bairro dos Ipês, Intermares e Brisamar.

Zona Oeste

Cruz das Armas, Renascer, Jaguaribe, Oitizeiro, Rangel, Cristo Redentor, Bairros dos Novais, Alto do Mateus, Ilha do Bispo e Jardim Veneza.

Um Novo Bairro

Está em fase avançada para aprovação na Secretaria de Panejamento a construção de um novo bairro planejado e sustentável na cidade, o bairro Cidade Jardim, que vai contar com edifícios residenciais, escolas, empresariais, hotéis, hospitais, Shopping Center, reserva ambiental e um parque linear. O projeto é do Grupo Holanda e será implantada numa área total de 122 hectares entre os bairros do Altiplano e de Mangabeira. [26]

Economia

João Pessoa é cidade com maior economia do Estado da Paraíba, representando 30,7% das riquezas produzidas na Paraíba e tendo um produto interno bruto duas vezes maior que Campina Grande, a 2ª cidade mais populosa do estado. Com dois distritos industriais em desenvolvimento, um na BR-101 e outro no bairro de Mangabeira.

O turismo é um grande produtor de renda e gerador de empregos, além do comércio, que também possui grande participação econômica na cidade.

Parque industrial

Há um parque industrial complexo, formado por diversos segmentos: alimentos, automobilístico (bugres), bebidas, bentonita, cimento, concreto, couro, metalúrgico, móveis, ótica, papel, pisos cerâmicos, química, têxtil, tecnologia da informática, dentre outros. João Pessoa possui o maior parque industrial do estado da Paraíba, destacando-se algumas indústrias de renome internacional, como a AmBev, Coca-Cola, Euroflex, Vijai Elétrica, Coteminas, a British American Tobacco e a Paraí

Infraestrutura

João Pessoa demanda de uma razoável infraestrutura em relação às demais capitais nordestinas, sendo a 2ª capital mais saneada na região Nordeste, com aproximadamente 87% da cidade saneada, 100% das residências atendidas pela energia elétrica e 100% ligados ao abastecimento de água.

Saúde

Mercado imobiliário

João Pessoa passa por uma intensa expansão imobiliária. A cidade é um verdadeiro canteiro de obras com destaque ao grande número de empreendimentos do segmento empresarial e residencial sendo erguidos. Há prédios e arranha-céus de altíssimo luxo sendo construídos, João Pessoa já é considerada a capital do Nordeste com o maior número de arranha-céus e a quarta capital mais verticalizada do Brasil, sendo proporcionalmente a mais verticalizada. 5 dos 6 maiores edifícios do Nordeste atualmente estão localizados em João Pessoa. O Tour Geneve (Maior arranha-céu do Brasil em construção) é um dos diversos empreendimentos sendo construídos. A alta demanda e o fato de muitos estrangeiros (principalmente europeus) estarem adquirindo imóveis causou uma altíssima especulação imobiliária e comercial. A cidade é uma das capitais mais caras do Norte-Nordeste em termos de aquisição de moradia. O Altiplano possui o skyline mais alto, visível a dezenas de quilômetros, o bairro de Manaíra possui a maior densidade e o Bessa a maior expansão em área verticalizada. Vale ressaltar que prédios acima de 3 andares andares em toda a orla da cidade são proibidos por lei estadual, conhecida popularmente como "Lei do Espigão".

Educação

Instituições públicas de ensino superior
  • Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
  • Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)
  • Instituto Federal da Paraíba (IFPB)
Instituições privadas de ensino superior

Comunicação

Canais de Televisão

João Pessoa conta com diversas revistas e jornais impressos diários, são eles: Correio da Paraíba, Jornal A União, Diário da Justiça, O Norte, Jornal da Paraíba, Diário da Paraíba, Revista Nordeste, Revista Cenário Cultural, Revista Conexão Tambiá, Revista Viagem Classe A, Revista O Lojista (CDL).

Quanto à telefonia fixa, seis companhias telefônicas atuam no município, são elas Oi Fixo, TIM Fixo, Vivo Fixo, Net Fone(via Embratel), Livre Embratel e GVT. Já na telefonia móvel, Oi, TIM, Vivo e Claro mantêm cobertura na região.

Predefinição:Rádios de João Pessoa

Transportes

A frota de veículos de João Pessoa cresce quatro vezes mais que a população da cidade, conforme declaração do superintendente de Transportes e Trânsito da Prefeitura municipal, Nilton Pereira de Andrade. As estimativas foram baseadas em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, que apontam taxa de crescimento da população da capital de 2% ao ano, enquanto a frota de veículos aumenta no ritmo de 8%.[3]

João Pessoa também é a capital com a frota de veículos mais nova do país.

Hoje em dia, com o crescente número de veículos, a cidade convive com diversos problemas no trânsito, com isso foi lançado o pacote para melhorar o trânsito na capital, dentre as mudanças, prevê-se a construção de faixas e semáforos exclusivos para ônibus bi-articulados BRT, construção de novas ciclovias além das várias alterações no sistema viário.

Ver artigo principal: Transporte em João Pessoa

Transporte Público

O transporte público na cidade de João Pessoa é feito, em grande parte, por linhas de ônibus, sendo uma das capitais com a maior frota de ônibus do Nordeste. Pesquisas feitas pelo Projeto "Despoluir" apontam que a frota de ônibus de João Pessoa tem média de aprovação superior à nacional, sendo de 92,5%, enquanto que a média nacional é 89%.[27] A maior parte da frota possui equipamentos de acessibilidade. A média de idade dos veículos na capital da Paraíba é inferior à do País. Segundo as empresas de ônibus, há um esforço para superar meta acordada com a prefeitura.[28]

É possível se ir para qualquer lugar da cidade pagando-se apenas uma passagem. As conexões podem ser feitas através do TIV, onde o passageiro pode descer e pegar um novo ônibus sem precisar pagar uma nova passagem e de um Sistema de Integração Temporal. Há também o Sistema de Bilhetagem Eletrônica por meio do cartão “Passe-Legal”. João Pessoa foi a primeira cidade da região a implantar este sistema, além disso, toda a frota de ônibus da cidade é rastreada por satélite. Quatro outros Terminais de Integração (Oitizeiro, Pedro II, Rangel e Praias) estão em planejamento com previsão de início das obras para o segundo semestre de 2013

As principais empresas de ônibus coletivo que atuam na Cidade são: Unitrans (Transnacional e Reunidas), Santa Maria, São Jorge, Mandacaruense e Marcos da Silva.

Trem Urbano

Existe também uma linha de trem da Companhia Brasileira de Trens Urbanos, de circulação diária, que cobre a maior parte da Região Metropolitana, com extensão de 30 km. Conta com nove estações de passageiros e interliga as cidades da Região Metropolitana da Capital, tendo nove estações (Santa Rita, Várzea Nova, Bayeux, Ilha do Bispo, Rodoviária, Mandacarú, Renascer, Jacaré e Cabedelo). Transporta aproximadamente de 13 000 passageiros em 25 viagens diárias.

Aeroporto

A cidade também conta com o Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto — localizado na cidade limítrofe de Bayeux, dentro da região metropolitana e distante 13 km do centro.

O aeroporto tem atualmente 16 voos diários, das companhias aéreas:

O aeroporto em breve receberá também voos internacionais. Para voos de menor escala, a cidade conta com um Aeroclube, no bairro homônimo da Capital. O mesmo opera com aviões e jatinhos particulares e conta com pista de pouso sinalizada.

Porto

O porto fica no Município de Cabedelo, na região metropolitana de João Pessoa, sendo utilizado para transporte de mercadorias. Também é um terminal de passageiros, onde atracam navios de grande porte, cruzeiros e vários outros tipos de embarcações. É considerado um dos portos mais organizados da região.

Balsa

Na Região Metropolitana de João Pessoa, em Cabedelo, existe um transporte de balsa que faz a travessia do Estuário do Rio Paraíba, permitindo a ligação com o município de Lucena. Há também as chamadas "ônibus-lancha", que fazem a mesma rota.

Rodoviário

A rodoviária, para transporte intermunicipal, localiza-se no bairro do Varadouro e permite a conexão de ônibus com outras cidades do estado e do Brasil. A rodoviária é bem movimentada, principalmente em finais de semana e feriados.

Sistema de Bicicletas Públicas

João Pessoa é a primeira capital do Nordeste e a terceira cidade do País a ter um sistema de bicicletas públicas.

O Pedala João Pessoa, um sistema de locação de bicicletas, possui quatro estações distribuídas inicialmente na orla da capital, com o objetivo de oferecer um meio de transporte mais saudável e ecológico aos pessoenses e turistas. o projeto já foi implantado, com sucesso, no Rio de Janeiro e em Blumenau, no Estado de Santa Catarina. Nas bicicletas, estão instalados dispositivos eletromecânicos de travamento e liberação, lâmpadas de sinalização e um chip de identificação.

Na cidade, encontram-se várias ciclovias, inclusive na orla onde está localizada a base do sistema de bicicletas públicas.

Projetos futuros

Bus Rapid Transit (BRT)

Com o anúncio da reforma vária da cidade, uma das medidas a ser tomada é a implantação do sistema de BRT inicialmente nas principais avenidas da cidade, as obras de alargamento das ruas e adequação do sistema viário começaram em 2011 e o projeto de deve ser concluído em 2014, sendo similar ao da cidade de Curitiba. O projeto integrará o atual TIV aos quatro novos terminais a serem construídos (Oitizeiro, Pedro II, Rangel e Praias) através de ônibus biarticulados climatizados, com capacidade para transportar até 250 passageiros. O projeto também contempla a construção de estações de embarque climatizadas no canteiro central das principais avenidas e um sistema eletrônico que informará aos passageiros o tempo de espera para a chegada do próximo ônibus.

Veículo Leve sobre Trilhos (VLT)

A cidade está com um projeto de implementação de um veículo leve sobre trilhos (VLT - pequeno trem urbano, geralmente movido a eletricidade, uma espécie de "bonde" moderno tornando-se alternativa em cidades de médio porte). O projeto é do Governo Federal e pretende modernizar as noves estações do trem urbano, além de possibilitar a expansão da rede com a construção de mais estações.

Tecnologia

Jampa Digital

Além de ser uma das capitais de polo tecnológico no Brasil, João Pessoa tecnicamente dispõe do "Jampa Digital", um serviço que traz cobertura Wi-Fi gratuita a vários pontos da cidade, inclusive na orla. A cidade seria a primeira no Nordeste, e uma das primeiras no Brasil a contar com esse serviço, caso ele funcionasse, de fato.[29] Nesta primeira etapa do projeto, cerca de 35% da cidade vai estar coberta pelo serviço. Serão mais de cem pontos de assinante digital, que interliga a administração em uma rede de praças, escolas, estações digitais e a orla, abrangendo do Busto de Tamandaré à Feirinha de Tambaú. Nesta etapa do projeto, a expectativa é que 100 pessoas usem simultaneamente cada ponto disponibilizado. O planejamento da equipe da Secitec é que até o mês de dezembro sejam colocadas dez estações, o que vai permitir que 85% do território de João Pessoa esteja inserido no projeto. A meta é que toda a população da cidade, ou mais de 702 000 habitantes, sejam beneficiados. Até agora, a Prefeitura da capital e o Ministério da Ciência e Tecnologia já investiram 6 000 000 de reais na compra de equipamentos, que vão dar a infraestrutura física de tráfego de sinal, e nos aplicativos e conteúdo, dando, com isso, a estrutura necessária de conectividade e acessibilidade.

Robótica

Em agosto de 2012, João Pessoa sediou a VI edição da Olimpíada Brasileira de Robótica (Etapa Regional). O evento contou com uma forte participação das escolas da rede pública dos estado. No mesmo período, João Pessoa foi escolhida para sediar a copa do mundo de robótica, um dos mais importantes eventos no ramo da tecnologia no mundo, que será realizada no ano de 2014 no Centro de Convenções da cidade. A cidade concorreu com diversas candidatas, inclusive com cidades asiáticas de destaque mundial. A procura por recursos que viabilizassem a Copa foi determinante, por isso, o oferecimento de um espaço próprio para o evento e a utilização da robótica no ensino fizeram da capital paraibana a escolhida. Estima-se que compareçam à RoboCup 2014 cerca de 4 000 visitantes.

Cultura

Pontos turísticos

Ver artigo principal: Turismo na cidade de João Pessoa

Uma das capitais que emerge como um forte destino turístico no Nordeste do Brasil é João Pessoa, cidade que vem apresentando grande crescimento do fluxo de visitantes todos os anos. A conquista de um espaço no disputado ranking turístico está fazendo com que o Governo Municipal invista principalmente na qualidade de vida como um dos principais atrativos do lugar. Várias campanhas se espalham pela cidade. Numa garantia de cidadania e bem estar para todos os habitantes de João Pessoa e seus visitantes.[30]


Localidades históricas
  • Casa da Pólvora
  • Casarão 34
  • Casarão dos Azulejos
  • Fonte do Tambiá (localizada no Parque Arruda Câmara)
  • Fonte de Santo Antônio (localizada no Conjunto São Francisco)
  • Fábrica de Vinho de Caju Tito Silva & Cia (tombada pelo Iphan)
  • Forte de Santa Catarina (localizado no município de Cabedelo)
  • Hotel Globo (Centro Histórico)
  • Palácio da Redenção
  • Porto do Capim
Igrejas
  • Igreja da Ordem Terceira de São Francisco (tombada pelo IPHAN)
  • Igreja de Santo Antônio
  • Igreja São Frei Pedro Gonçalves
  • Igreja do Carmo (tombada pelo IPHAN)
  • Igreja da Misericórdia (tombada pelo IPHAN)
  • Igreja (Catedral Basílica) de Nossa Senhora das Neves (tombada pelo IPHAN)
Parques


  • Parque Sólon de Lucena (Mais conhecido como Lagoa)
  • Parque Arruda Câmara (Zoológico)
  • Parque Parahyba (Em Projeto)
  • Complexo Natural da Ilha da Restinga
Monumentos
Farol do Cabo Branco


Centros de Educação e Cultura
  • Biblioteca Pública do Estado da Paraíba
  • Espaço Cultural José Lins do Rêgo
  • Espaço e Centro de Cultura Zarinha
  • Espaço Cultural UNIPÊ
  • Centro Cultural São Francisco
  • Estação Cabo Branco de Ciência, Cultura e Arte
  • Casa de Musicultura
  • Imaginária Criativa
  • Centro de Convenções Cidade Viva
  • Centro de Convenções de João Pessoa (Em Construção)
Museus
  • Memorial João Pessoa (onde possui os restos mortais do ex-presidente) - Jardins do Palácio da Redenção
  • Arquivo dos Governadores
  • Museu Cultural do Centro de São Francisco
  • Museu Fotográfico Walfrêdo Rodrigues
  • Museu José Lins do Rego
  • Casa do Artista Popular
  • Espaço Energisa
  • Da Terra e do Homem - UNIPÊ
  • Memorial Augusto dos Anjos
  • Museu e Cripta do Presidente Epitácio Pessoa - Subsolo do Palácio da Justiça
  • Pinacoteca da UFPB
  • Museu da Estação Ciência
  • Arquivo Histórico do Estado da Paraíba
  • Museu José Américo de Almeida
Teatros


  • Teatro Santa Roza
  • Teatro Paulo Pontes (Espaço Cultural)
  • Teatro de Arena (Espaço Cultural)
  • Teatro Lima Penante
  • Teatro Ednaldo do Egypto
  • Teatro Ariano Suassuna (Colégio Marista Pio X)
  • Sala de Cultura (Shopping Sul)
  • Teatro da Estação Ciência
  • Teatro TV Master
  • Teatro do SESI
  • Teatro Piollin
  • Teatro Cidade Vida
  • Teatro do Centro de Convenções (Em construção)
Shopping Centers e Centro de Compras


  • Manaíra Shopping
  • Mag Shopping
  • Tambiá Shopping
  • Shopping Intermares (Em construção)
  • Mangabeira Shopping (Em construção)
  • Holanda Metro Shopping (Em análise para construção)
  • Altiplano Iguatemi (Em análise)
  • Shopping Sul
  • Moriah Shopping
  • Shopping Sebrae
  • Shopping Cidade
  • Mercado de Artesanato Paraibano
  • Feirinha Turística de Tambaú
  • Paraíba Palace Shopping
Cinemas
Galerias de Arte
  • Galeria Gamela
  • Estação das Artes
  • Núcleo de Arte Contemporânea (NAC)
  • Galeria Usina Cultural Energisa
  • Centro Cultural São Francisco
  • Galeria Archidy Picado (Espaço Cultural)
  • Louro e Canela Arte Contemporânea
  • Galeria de Arte (Zarinha Centro de Cultura)

Esporte

Estádios

Um dos mais importantes da cidade é o Estádio José Américo de Almeida Filho ou simplesmente Almeidão, localizado no bairro do Cristo Redentor. Outros estádios importantes são o Mangabeirão e o Estádio da Graça.

Clubes de futebol
Ginásios poliesportivos

Ver também

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Referências

  1. IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010 
  2. «Estimativa Populacional 2013» (PDF). Censo Populacional 2013. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 1º de julho de 2013. Consultado em 29 de agosto de 2012 
  3. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008 
  4. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2005-2009». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2011 
  5. «João Pessoa, 3ª capital mais antiga do Brasil, completa 427 anos» 
  6. (PDF) http://www.pnud.org.br/publicacoes/atlas_recife/atlas_recife_capitais_brasileiras.pdf. Consultado em Janeiro de 2011  Verifique data em: |acessodata= (ajuda); Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  7. História de João Pessoa. Disponível em http://www.de.ufpb.br/~ronei/JoaoPessoa/histor.htm. Acesso em 5 de abril de 2013.
  8. a b c «Onde o Sol brilha primeiro». Câmara Municipal de João Pessoa. Consultado em março de 2010  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  9. {{citar web |url=http://paraibahoje.wordpress.com/2012/08/01/joao-pessoa-esta-entre-as-melhores-cidades-do-mundo-para-se-aposentar/%7C título = João Pessoa está entre as melhores cidades do mundo para se aposentar|
  10. BUENO, E. Brasil: uma história. 2ª edição. São Paulo. Ática. 2003. p. 19.
  11. Portal da cidade de João Pessoa. Disponível em http://paraibanos.com/joaopessoa/historia-nativos.htm. Acesso em 5 de novembro de 2013.
  12. Portal da cidade de João Pessoa. Disponível em http://paraibanos.com/joaopessoa/historia.htm. Acesso em 5 de novembro de 2013.
  13. Portal da cidade de João Pessoa. Disponível em http://paraibanos.com/joaopessoa/historia-nomes.htm. Acesso em 5 de novembro de 2013.
  14. Portal da cidade de João Pessoa. Disponível em http://paraibanos.com/joaopessoa/historia-nomes.htm. Acesso em 5 de novembro de 2013.
  15. Portal da cidade de João Pessoa. Disponível em http://paraibanos.com/joaopessoa/historia-nomes.htm. Acesso em 5 de novembro de 2013.
  16. a b Movimento Bandeira Viva, uma das ONGs que manifestam apoio às denominações originais
  17. Movimento Paraíba Capital Parahyba lança o Coletivo Cultural Anayde Beiriz, acessado em 25 de março de 2010.
  18. [1]
  19. «Site da Cagepa» 
  20. [2]
  21. Sidra.
  22. Barsa Planeta Ltda
  23. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome estimativa - Fonte: IBGE
  24. Cardoso Ferreira (18 de janeiro de 2012). «Amizade também se faz através das cidades». Correio do Vouga. Consultado em 22 de maio de 2013 
  25. A União: Mangabeira, o bairro-cidade
  26. http://www.clickpb.com.br/noticias/paraiba/grupo-holanda-anuncia-construcao-de-shopping-em-mangabeira-que-ira-gerar-4000-empregos/
  27. http://www.fetronor.com.br/comunicacao/noticias/despoluir-frota-de-joao-pessoa-supera-media-nacional-de-aprovacao/43. Consultado em Junho de 2011  Verifique data em: |acessodata= (ajuda); Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  28. http://onibusbrasil.com/blog/2011/05/20/joao-pessoa-renova-mais-de-60-da-frota-de-onibus-em-tres-anos/. Consultado em Junho de 2011  Verifique data em: |acessodata= (ajuda); Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  29. http://marcosalfredo.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2206:fantastico-ve-indicios-de-irregularidades-no-jampa-digital Fonte
  30. Secretaria Executiva de Turismo da Paraíba

Ligações externas

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