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Sport Club Internacional: diferenças entre revisões

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*[http://www.internacional.com.br Página Oficial do Internacional]
*[http://www.internacional.com.br Página Oficial do Internacional]
*[http://www.supremaciacolorada.com Supremacia Colorada - O Blog do Torcedor do Inter]
*[http://http://www.supremaciacolorada.com/search/label/Henrique%20Poppe%20Le%C3%A3o Supremacia Colorada - A Trajetória de Henrique Poppe Leão]


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Revisão das 15h07min de 20 de março de 2009

 Nota: Se procura outros significados de Internacional, veja Internacional.

Predefinição:DadosClubeFutebol

O deputado Beto Albuquerque presenteia o presidente Lula com uma camiseta comemorativa pela conquista do título mundial

O Sport Club Internacional, também chamado de Inter, é um clube brasileiro de futebol, da cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Seus torcedores são conhecidos como colorados.

Foi campeão da Copa Libertadores da América e do Mundial de Clubes FIFA em 2006, da Recopa Sul-Americana em 2007 e da Copa Sul-Americana de 2008, título inédito até então para um time do Brasil, além de ser, ao lado do clube argentino Boca Juniors, o clube que possui todos os títulos que um clube Sul-Americano pode almejar atualmente. É ainda o único clube brasileiro a ter sido campeão nacional de forma invicta (1979), e também o único octacampeão consecutivo gaúcho (1969-1976)[1].

Em janeiro de 2009, o Internacional chegou à marca de 83 mil associados e tornou-se o clube de futebol com maior número de sócios na América Latina, ultrapassando o argentino River Plate (82.155 sócios) e ficando atrás de apenas 6 clubes europeus[2].

História

Fundação

Henrique Poppe foi um dos fundadores do clube

Os comerciantes paulistas, descendentes de italianos da Lombardia, os irmãos José e Henrique Poppe Leão, e o primo Luiz Madeira Poppe, foram os responsáveis pela criação do Sport Club Internacional.

A maior dificuldade encontrada pelos Poppe, quando se transferiram de São Paulo para Porto Alegre, em 1908, foi a de não serem aceitos como sócios nos dois clubes da cidade (o Grêmio e o Fussball Porto Alegre), pois não tinham ascendência germânica. A intenção dos Poppe era praticar algum esporte, preferencialmente o futebol. No Grêmio, que existia há 6 anos, as portas foram fechadas a eles, com a desculpa de que eram gente recém-chegada e pouco conhecida na cidade. Isso irritou os Poppe, que então convocaram um grupo de estudantes e comerciários de Porto Alegre para uma reunião, marcada para o dia 4 de abril de 1909, no endereço de número 141 na avenida Redenção (hoje avenida João Pessoa, 1025), com o objetivo de fundar um novo clube de futebol. Começou assim a história do Sport Club Internacional.

Mais de 40 pessoas votaram também para a escolha do nome do clube, definido em homenagem ao Sport Club Internacional (São Paulo), então campeão paulista, de onde vieram os irmãos Poppe. Como na época os clubes eram costumeiramente identificados com colônias de imigrantes de determinada etnia ou nacionalidade (como o Palestra Itália paulista, em relação aos italianos; o Vasco da Gama, em relação ao imigrantes portugueses etc.), o nome "Internacional" tinha por escopo identificar um clube em que "todos" poderiam jogar, independentemente de origem, raça ou status social. Surgia assim um clube genuinamente democrático e sem preconceitos.

Cumpre ressalvar que seria absolutamente improvável que o nome do Inter de Porto Alegre tivesse sido inspirado no do homônimo italiano, já que este foi criado em 1908, apenas um ano antes, em época em que as informações demoravam meses, se não anos para atravessar o oceano. No ano de sua fundação, a Internazionale de Milão tinha jogado somente três partidas e perdera as três. Em 1909, o clube italiano não tinha a menor expressão, tampouco conquistado qualquer título, sendo um clube ainda desconhecido.

Anos 10/20 - Primeiros títulos

Inter Campeão do Citadino de 1922

O Internacional realizou seus primeiros treinamentos já no primeiro mês de fundação, em abril de 1909, num terreno da Rua Arlindo, na Ilhota. Mas o time nem chegou a jogar ali, ficando no local apenas um ano. As inundações freqüentes fizeram com que fosse logo abandonado o campo da Ilhota. Atualmente neste local fica a Praça Sport Club Internacional no bairro Azenha.

Para marcar definitivamente a rivalidade entre os dois maiores clubes do Rio Grande do Sul, os dirigentes do clube convidaram o Grêmio (já com seis anos de experiência) para disputar o primeiro clássico Gre-Nal da história. No dia 18 de julho do mesmo ano, o Internacional realizou sua primeira partida, no estádio do Grêmio (Baixada), situado no Bairro Moinhos de Vento. O resultado não poderia ser pior para o Inter, que com apenas três meses de fundação, perdeu por 10 a 0 para o Grêmio.

No dia 7 de setembro de 1909, com cinco meses de vida, o Internacional obteve seu primeiro empate contra uma equipe considerada de primeira linha na época: 0 a 0 contra o Militar Football Club, que no ano seguinte seria o campeão citadino. Mas a primeira vitória viria ainda neste ano, no dia 12 de outubro contra o mesmo Militar, por 2 a 1. Esta foi a primeira de muitas vitórias do clube.

Em 1913, o Internacional conquistou seu primeiro título, e de forma invicta: o do Campeonato Metropolitano de Porto Alegre. Esse feito seria repetido no ano seguinte, em 1914. Apesar dos progressos, o incômodo dos Gre-Nais permanecia e pertubou a vida de colorados até 1915, quando finalmente venceu o Grêmio por 4 a 1. O dirigente Antenor Lemos gritava de felicidade: "Está quebrado o lacre, esta quebrado o lacre", repetia sem parar, emocionado. Em julho de 1916, o Inter aplicou mais uma goleada no rival: 6 a 1, já na Chácara dos Eucaliptos. O ponta-esquerda Francisco Vares o grande herói colorado na partida, fazendo todos os seis gols do Inter.

Nesta primeira fase do Internacional, a importância dos estudantes foi tanta que os campeonatos citadinos vencidos sucessivamente em 1913 a 1916 de forma invicta, e 1917, só foram interrompidos em 1918, por força do surto da febre espanhola. As escolas e as faculdades suspenderam as aulas com receio de contágio - e o Internacional ficou praticamente sem time.

A partir da década de 1920, o Inter abriria a sua sede e daria lugar no seu time aos jogadores que pertenciam às muitas ligas que organizavam competições entre clubes representativos de negros (a famosa Liga da Canela Preta, por exemplo), de funcionários públicos, de funcionários do comércio e de estivadores.Em 1925, um jogador negro veste pela primeira vez a camisa colorada. Chamava-se Dirceu Alves e atuava na defesa.

O reconhecimento estadual aconteceu em 7 de setembro de 1927, quando o Inter sagrou-se Campeão Gaúcho pela primeira vez, ao vencer o Bagé no estádio da Baixada (antigo estádio do Grêmio) por 3 a 1, em dois tempos de 40 minutos. Nessa época, o campeonato gaúcho era decidido entre o campeão da capital e o campeão do interior.

Anos 30 - Período de afirmação

Após a criação do Estádio dos Eucaliptos, em 1931, graças ao presidente do clube, Ildo Meneghetti, o clube faria a sua primeira viagem fora do Rio Grande do Sul, e também a primeira fora do Brasil. A ocasião deve-se ao amistoso realizado contra o uruguaio Oriental, no dia 25 de maio em Rivera, no Uruguai. O Internacional venceu a partida amistosa por 4 a 2.

Começa a grande mudança social do clube. Com o segundo título estadual em 1934, os jogadores já recebiam alguma forma de remuneração para jogar futebol. O time não era mais formado por tios, primos, filhos, e amigos da família. Estavam em campo jogadores das ligas periféricas, gente mais simples, alguns pobres, e negros. Também foi nesta época que se construía a eterna rivalidade do futebol gaúcho.

Anos 40/50 - Rolo compressor

O Rolo compressor era um time de craques extremamente ofensivo formado pelo dirigente Hoche de Almeida Barros (o Rocha), quando assumiu a presidência do clube em 1940. No Rolo, se consolidavam aos poucos as peças de um time de futebol que seria invencível. Houve uns quatro ou cinco rolos, mas o primeiro tem um nome que deflagrou todo o resto: Carlitos, o maior goleador da história do futebol gaúcho, marcando 485 gols.

Quem criou a expressão "Rolo" foi Vicente Rao, o Rei Momo de Porto Alegre, cujo reinado foi de 22 anos (de 1950 a 1972). Jogador do Internacional na década de 20 (inclusive fazendo parte do grupo de jogadores que conquistou o primeiro Campeonato Gaúcho do Inter, em 1927), acabou sendo inscrito na história do clube como o seu insuperável animador de torcida. Gostava de futebol e da juventude, tanto que foi ele quem criou as primeiras escolinhas de futebol do Internacional.

Aliás, Vicente Rao era um caso de "coloradismo" patológico e fatal: nasceu justamente em 4 de abril, data de aniversário de seu clube do coração. Se divertia em dizer que não havia nascido: foi inaugurado. Rao fazia desenhos dos jogadores do Inter e do time todo, em forma de um rolo compressor, amassando todos os adversários. Depois, levava suas charges pessoalmente aos jornais.

É deste tempo também o surgimento das grandes bandeiras e entradas do time em campo abaixo de foguetes, serpentinas, uma barulhada de sinos e sirenes. Por iniciativa de Rao, também, surge nesta mesma década prodigiosa a primeira torcida organizada do Internacional e do Estado, denominada "Camisa 12".

Na década de 40, a grande equipe do Internacional teve um retrospecto avassalador contra o rival: em 28 Gre-Nais venceu dezenove, empatou cinco e perdeu apenas quatro. Nesta mesma época, conquistou o hexacampeonato estadual (de 1940 a 1945), sendo que em 1942, 1943 e 1945 foi invicto.

Em 18 de novembro de 1945, o Internacional ganhou o inédito título de hexacampeão gaúcho, na Timbaúva, estádio do Força e Luz, jogando contra o Pelotas. A partir daí é que o apelido de Rolo Compressor dado por Vicente Rao ganhou fama. Os grandes clubes do eixo Rio-SP apareciam com propostas milionárias, mas os jogadores recusavam-se a sair de Porto Alegre. Era mesmo uma grande família, unidos para sempre e adorados pelos torcedores e imprensa, jamais sendo esquecidos.

O time mais ofensivo de todos os tempos já surgido no Rio Grande do Sul durou praticamente toda a década, e teve um sucessor, o "Rolinho" comandado pelo inesquecível Teté nos anos 1950.

Anos 60 - Âmbito nacional

O ano de 1967 marca a definitiva entrada do Internacional no cenário do futebol brasileiro. Até ali, a presença de clubes de fora do eixo RJ-SP se resumia a esporádicas presenças na Taça Brasil, um torneio rápido e em fases eliminatórias, instituído em 1959,e que durou até 1968; o Internacional participou da edição de 1962, obtendo um honroso 3º lugar, ficando atrás apenas de Santos e Botafogo. Finalmente, o Torneio Rio-São Paulo foi estendido a dois clubes do Rio Grande do Sul, dois de Minas Gerais e um do Paraná, criando-se o Torneio Roberto Gomes Pedrosa (ou "Robertão"). O Inter foi logo se destacando, terminando seu primeiro campeonato nacional como vice-campeão do país.

A histórica vitória de 1 a 0 sobre o Corinthians, gol de Lambari em pleno Estádio Pacaembu, aconteceu no dia 28 de maio de 1967. O Corinthians estava invicto há quinze partidas e parecia imbatível. Essa foi a primeira vitória de um clube gaúcho frente a um clube paulista em São Paulo[3]. Na temporada seguinte, em 1968, o Colorado repetiu o segundo lugar no "Robertão".

Anos 70 - Pioneirismo nacional

Após a criação da Gigante da Beira-Rio em 1969, surgiu um dos maiores times da história do futebol brasileiro: o Internacional de Falcão, Figueroa, entre outros na década de 70

Em 1974, um feito histórico. O Internacional conquistava o Campeonato Gaúcho com uma campanha impressionante: 18 vitórias em 18 partidas. O Colorado disputou todo o campeonato sem conhecer outro resultado que não fosse vitória.

No ano seguinte, o Internacional seria o primeiro clube gaúcho a conquistar o Brasil. Após terminar sempre entre os cinco primeiros colocados nos anos anteriores, desde que o Campeonato Brasileiro fora criado, o Inter finalmente era campeão. O primeiro título foi obtido em uma partida emocionante, na vitória por 1 a 0 sobre o Cruzeiro, no Estádio Beira-Rio. O único gol da partida foi marcado pelo zagueiro chileno Figueroa. Este gol tornou-se conhecido como “gol iluminado”, pelo fato de ter surgido um facho de luz do sol exatamente onde Figueroa subiu para cabecear a bola para o fundo da rede adversária.

Em 1976, o Internacional conseguia outra façanha inédita nos pampas. O Colorado conquistava o Octacampeonato Gaúcho (69 a 76), a maior série de títulos consecutivos de campeonatos estaduais no Rio Grande do Sul (e uma das maiores do Brasil), quebrando o recorde do rival, o qual havia alcançado a marca de sete títulos consecutivos em 1968. Em nível nacional, o Inter conquistou mais um título nacional, ao bater o Corinthians por 2 a 0 no Beira-Rio. Os gols foram marcados por Dario (que terminaria como artilheiro da competição, com 16 gols marcados) e Valdomiro.

Nenhum dos feitos colorados de até então se igualaria ao que estava por vir. No ano de 1979, o Internacional sagrou-se Campeão Brasileiro pela terceira vez. Desta vez, porém, de forma invicta (algo que nenhum outro clube do País conseguiu repetir até hoje). Na partida decisiva, no Beira-Rio, vitória colorada sobre o Vasco da Gama por 2 a 1 (gols de Jair e Falcão para o Inter, e Wilsinho descontando para o Vasco), depois de ter vencido o time carioca na primeira partida da final em pleno Maracanã pelo placar de 2 a 0 (dois gols de Chico Spina).

Em 1980, o Internacional alçaria vôos mais altos. Não bastasse ter sido o primeiro time gaúcho a disputar a Taça Libertadores da América, em 1976, o Inter seria também o primeiro a chegar na final da competição sul-americana. O adversário da decisão era o Nacional de Montevidéu. Após um empate frustrante em zero a zero no Beira-Rio, o Inter perderia o título ao ser derrotado com um magro 1 a 0 no Uruguai, gol de Waldemar Victorino.

Anos 80/90 - Tempos difíceis

Os anos 1980 foi um período de poucos títulos para o Internacional. Mesmo assim, forneceu praticamente todo o time (nove dos onze titulares) da Seleção Brasileira que disputou as Olimpíadas de 1984, alcançando uma inédita medalha de prata em Los Angeles. Destaque também para a conquista do Troféu Joan Gamper, em Barcelona, no qual o Internacional eliminou o poderoso Barcelona (que anos mais tarde viria a ser o adversário da maior conquista da história do clube) de Maradona e venceu o inglês Manchester City na final, por 3 a 1. Obteve um Tetracampeonato Gaúcho (de 1981 a 1984). No cenário nacional, o clube conquistou o Torneio Heleno Nunes em 1984 e chegou a duas finais consecutivas do Campeonato Brasileiro (1987 e 1988).

O clube passou por graves crises na década de 1990. O ano de 1992 foi uma exceção: o Colorado conquistava o inédito título da Copa do Brasil. A final dramática no Beira-Rio foi contra o Fluminense. O Inter venceu a partida com um polêmico pênalti ocorrido aos 42 minutos do segundo tempo, convertido pelo zagueiro Célio Silva. Nessa década, o Internacional ainda obteve quatro títulos gaúchos (1991, 1992, 1994 e 1997). Após boa campanha no Campeonato Brasileiro de 1997, no qual terminou na terceira colocação, o Internacional viveria um dos piores momentos de sua história em 1999, quando esteve ameaçado de ser rebaixado para a Segunda Divisão nacional. O Colorado escapou do rebaixamento apenas na última partida do Campeonato Brasileiro daquele ano, com um gol do ídolo Dunga sobre o Palmeiras de Luiz Felipe Scolari, no Beira-Rio, garantindo a permanência do clube gaúcho entre as principais equipes do futebol brasileiro.

O Internacional manteve-se durante 24 anos seguidos (1975-1998) como primeiro lugar no Ranking de Pontos do Campeonato Brasileiro de Futebol.

2002/2006 - A Tríplice coroa

O Sport Club Internacional, conhecido como Celeiro de Ases por ser um dos principais formadores de jogadores no Brasil, resolveu apostar em sua categoria de base para uma nova era de conquistas, no início de Século XXI. O clube revelou grandes jogadores ao futebol brasileiro e mundial nos últimos anos, como Lucio, Fábio Rochemback, Daniel Carvalho, Nilmar, Rafael Sóbis e Alexandre Pato.

Após uma nova ameaça de rebaixamento em 2002, novamente livrando-se da queda apenas na última partida (desta vez fora de casa, contra o Paysandu, em Belém), o Internacional recuperou a hegemonia do futebol gaúcho, com a conquista de quatro estaduais consecutivos (2002, 2003, 2004 e 2005).

Sob o comando do presidente Fernando Carvalho, o Inter voltou a disputar competiçőes sul-americanas, depois de um longo tempo afastado do cenário internacional. Na Copa Sul-Americana, o Colorado fez boas campanhas. Em 2004, chegou nas semifinais, sendo derrotado pelo Boca Juniors da Argentina e, em 2005, após passar por São Paulo e Rosario Central (o clube argentino ostentava uma invencibilidade de 40 partidas contra equipes estrangeiras em casa, até ser derrotado pelo Internacional em seu estádio), o Inter cairia novamente diante do Boca Juniors. A experiência adquirida na Copa Sul-Americana serviu para que os jogadores, em sua maioria mantidos, pudessem encarar um desafio ainda maior: a Copa Libertadores da América.

A vaga para a principal competição sul-americana seria alcançada em 2005, ano que jamais será esquecido pela torcida colorada, que viu o título do Campeonato Brasileiro ser tirado do Internacional através de uma manobra extrajudicial, na qual o Corinthians foi o maior beneficiado. Dentro de campo, o Internacional fez mais pontos que seu adversário. Porém, um escândalo envolvendo manipulação de resultados abriu uma brecha para que o Corinthians disputasse novamente duas partidas das quais havia perdido. Não bastando isso, no confronto direto entre as duas equipes do dia 20 de novembro, no Estádio do Pacaembu, o árbitro Márcio Rezende de Freitas errou ao não marcar um pênalti claro sofrido por Tinga e, não satisfeito, expulsou o jogador colorado, que era um dos melhores da partida, quando o jogo estava empatado em 1 a 1, resultado que se manteve até o final. Duas semanas depois, o clube paulista acabou ficando com o título, com apenas três pontos de vantagem sobre o Internacional, vice-campeão.

A compensação colorada viria no histórico ano de 2006, o ano do Internacional. Depois de perder o Campeonato Gaúcho para o maior rival, o Inter finalmente conquistaria um grande título internacional. Treinado por Abel Braga, o time colorado sagrou-se campeão da Copa Libertadores, no dia 16 de agosto de 2006. Mais de 57 mil torcedores lotaram o Beira-Rio para assistirem ao emocionante empate em 2 a 2 contra o São Paulo (campeão mundial em 2005), colocando assim o clube colorado na galeria dos campeőes da Libertadores, tornando-se o segundo time no sul do Brasil a conquistar este título. Os gols do Inter foram marcados por Fernandão e Tinga, enquanto Lenílson e Fabão fizeram os gols do time adversário. O Inter jogou desde os 27 minutos do segundo tempo com um jogador a menos, após a expulsão de Tinga. No primeiro duelo das finais, no Morumbi, o Internacional havia vencido por 2 a 1, numa grande atuação de Rafael Sóbis, que marcou duas vezes.

Com a vaga garantida no Mundial de Clubes da FIFA, o Inter manteve a boa fase no Campeonato Brasileiro. Mesmo tendo utilizado o time reserva em boa parte da competição, o grupo colorado conseguiu terminar na vice-liderança. Mais um feito inédito na história do futebol brasileiro, pois nunca um clube do Brasil que conquistou a Libertadores havia terminado entre os dois primeiros colocados do Campeonato Brasileiro do mesmo ano. O melhor resultado de até então era o quarto lugar obtido pelo São Paulo, no campeonato de 1993.

O dia 17 de dezembro ficará marcado na memória de todos os colorados como aquele em que o Inter viveu a maior glória de sua quase centenária existência. Nesta data, o Internacional sagrou-se campeão do Mundial de Clubes da FIFA, ao novamente enfrentar e vencer, em Yokohama (Japão), o Barcelona. O clube espanhol era considerado favorito por grande parte da imprensa mundial, vinha de uma goleada na partida anterior e ainda contava com Ronaldinho Gaúcho (duas vezes eleito o melhor jogador do mundo) no elenco, enquanto o Internacional teve dificuldades para vencer o egípcio Al-Ahly por 2 a 1, com gols de Alexandre Pato e Luiz Adriano. Porém, o Internacional levou a melhor, vencendo a partida por 1 a 0. O gol foi marcado por Adriano Gabiru, jogador contestado pela torcida, que saiu da reserva para fazer o gol mais importante da história do Clube. Na chegada à Porto Alegre, o time colorado foi recepcionado por milhares de torcedores, do aeroporto até o trajeto ao Beira-Rio, que se encontrava lotado para recepcionar os campeões.

Em meio a tantas vitórias, o Internacional teve um mau início de temporada em 2007. Porém, para fechar com chave de ouro este ciclo vitorioso, no dia 7 de junho de 2007 o Inter conquista a Recopa Sul-Americana diante do Pachuca do México, pelo placar final de 5 a 2. No primeiro jogo, no estádio Hidalgo, a equipe não teve uma boa atuação e foi derrotada por 2 a 1. Alexandre Pato abriu o placar, mas Gimenez, com dois gols, virou para o time mexicano. Na segunda partida, apoiado por mais de 51 mil torcedores que lotaram o Beira-Rio, o Inter venceu o adversário pelo placar de 4 a 0 - a maior goleada da história da competição. Alex, de pênalti, Pinga, Alexandre Pato e Mosquera (contra) marcaram os gols. Depois de erguer as taças da Libertadores e do Mundial de Clubes da FIFA em 2006, o Inter vencia a Recopa e garantia a inédita Tríplice Coroa Internacional.

2008 - Campeão de tudo

Ficheiro:Dubai cup2008.jpg
Inter conquista a Copa Dubai em 2008

No começo do ano de 2008, o Internacional participou da Copa Dubai, nos Emirados Árabes. Em sua partida de estréia, o clube venceu o Stuttgart, da Alemanha, por 1 a 0 (gol de Alex) e classificou-se para as finais da competição[4]. Na decisão, o Colorado derrotou a forte equipe italiana da Internazionale de Milão por 2 a 1 (gols de Fernandão e Nilmar) e conquistou o título[5].

No mesmo ano, o clube foi campeão do Campeonato Gaúcho, após dois anos sem conquistar a competição. Na primeira partida da decisão, o Colorado foi derrotado pelo Juventude por 1 a 0, em Caxias do Sul. Na partida decisiva, no Beira-Rio, um placar histórico: 8 a 1 para o Internacional, com três gols de Fernandão e os demais assinalados por Danny Morais, Alex, Nilmar, Índio e até mesmo pelo goleiro Clemer (de pênalti, no final do jogo). A vitória rendeu ao clube o 38° título e consolidou o Internacional como o maior vencedor da história do Campeonato Gaúcho[6].

No fim do ano, o Inter ainda obteve um título inédito para o futebol nacional: a Copa Sul-Americana de 2008, da qual fora campeão invicto, com 5 vitórias e 5 empates. Foi o quarto título internacional oficial do clube: Libertadores, Mundial, Recopa e agora, Sul-Americana, este último nenhum clube brasileiro havia conquistado. Com isto, o Internacional tornou-se, ao lado do Boca Juniors, da Argentina, um dos dois clubes a possuir todos os títulos oficiais que um clube da América do Sul pode almejar.

Ainda em 2008, o clube lançou uma campanha que visa a obtenção de cem mil associados até a data seu centenário do Clube, em abril de 2009[7]. Em maio, o clube alcançou a marca histórica de 70 mil associados, figurando entre os dez clubes com maior número de sócios em todo o mundo[8]. Entretanto, Décio Hartmann, vice-presidente de administração do clube disse que a marca dificilmente será alcançada até abril, mas que com certeza chegará até o final do ano.[9] A partir do conceito "campeão de tudo", o Inter modificou seu escudo para o 2009.[10]

Títulos

Ficheiro:Munclub.jpg
Taça de Campeão Mundial de Clubes FIFA em 2006

Mundiais

Continentais

Nacionais

Estaduais

* Campeão invicto.

A conquista mundial

Estatísticas

O Internacional apresenta um dos melhores históricos entre os times brasileiros somando 4 títulos nacionais de grande expressão, além de possuir a Tríplice Coroa: Libertadores, Mundial e Recopa, ambos conquistados em 2006 e 2007, respectivamente.


Rio Grande do Sul Inter no Gauchão
Ano 1927 1934 1936 1940 1941
Pos.
Ano 1942 1943 1944 1945 1947 1948 1950 1951 1952 1953
Pos.
Ano 1955 1961 1962 1963 1964 1965 1966 1967 1968 1969
Pos.
Ano 1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979
Pos.
Ano 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989
Pos.
Ano 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999
Pos.
Ano 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Pos.



Brasil Inter no Brasileirão
Ano 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979
Pos. 25º
Ano 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989
Pos. 24º 19º 22º 10º 12º 15º
Ano 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999
Pos. 16º 10º 17º 12º 12º 16º
Ano 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Pos. 21º 11º



Brasil Inter na Copa do Brasil
Ano 1989
Pos. 14º
Ano 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999
Pos. 19º 11º 10º 19º
Ano 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Pos. 23º 25º 11º 19º 12º



Brasil Inter na Taça Brasil/Taça de Prata
Ano 1962 1967 1968 1969 1970
Pos.



Inter na Libertadores
Ano 1976 1977 1980 1989 1993 2006 2007
Pos. 20º 18º



Inter na Sul-Americana
Ano 2003 2004 2005 2008 2009
Pos. 17º



Ficheiro:Imagemfifa.bmp.jpg Inter no Mundial
Ano 2006
Pos.


* Todas as participações em torneios oficiais.

Partidas históricas

Partidas internacionais

Estádios

Estádio dos Eucaliptos

Ver artigo principal: Estádio dos Eucaliptos

No ano de 1928, o Asilo da Providência (dono da Chácara dos Eucaliptos) resolveu vender o terreno, dando preferência ao Internacional, embora o preço fosse alto. Mas o Inter não se interessou pelo terreno e, sem sede, esteve próximo de fechar as portas.

Até que o engenheiro Ildo Meneghetti iniciou uma campanha de arrecadação de dinheiro para comprar um terreno no bairro Menino Deus. Depois de 20 anos utilizando campos alheios, o colorado finalmente adquiria uma propriedade. O Estádio dos Eucaliptos, com suas arquibancadas de madeira que abrigavam aproximadamente 10 mil pessoas, já era uma realidade.

No dia 15 de março de 1931, o Internacional inaugurava o "majestoso" Estádio dos Eucaliptos. Nada melhor do que convidar o Grêmio para a primeira partida no novo campo. No Gre-Nal de inauguração deu Inter: 3 a 0 no rival, todos os gols marcados por Javel. Em reconhecimento ao seu grande esforço, o Internacional homenagearia o presidente Ildo Meneghetti, anos mais tarde, com o título de patrono colorado. A partir de 14 de fevereiro de 1944, o Estádio dos Eucaliptos recebeu oficialmente o nome de Estádio Ildo Meneghtti. O Estádio dos Eucaliptos seria a casa colorada até o aparecimento do Beira-Rio, em 1969. No dia 26 de março de 1969, o Internacional realizava a sua última partida no Estádio dos Eucaliptos. No amistoso de despedida, o Colorado goleou o Rio Grande por 4 a 1, gols de Sérgio, Valdomiro, Gilson Porto e Marciano (descontando Motine para o Rio Grande). Nesta partida, o ex-craque Tesourinha, então com quarenta e sete anos, voltou a jogar por alguns minutos com a camisa do Inter.


Estádio Beira-Rio

Estádio Beira-Rio, o maior do Sul.
Ver artigo principal: Estádio Beira-Rio

A construção do Gigante da Beira-Rio, projeto do ilustre vereador colorado Ephraim Pinheiro Cabral, iniciou-se no dia 12 de setembro de 1956, quando foi doado o terreno onde seria construído o estádio. Na verdade, o terreno consistia de uma pequena porção das águas do Guaíba, pois o aterro só teve início em 1958. As primeiras estacas foram colocadas somente no ano de 1959.

Em 1965, as obras chegaram a parar e só continuaram com a ajuda do Banco da Província do Rio Grande do Sul. Em princípio, as obras foram lideradas pelo português José Pinheiro Borda, torcedor fanático do Internacional. Borda faleceu em 1966 e não pode ver o seu sonho se concretizar.

Era uma época difícil para todos os colorados. O Inter perdeu muitas partidas nesse período, pois todo o dinheiro arrecadado era destinado à construção do estádio, sobrando muito pouco para investir nos jogadores. Entretanto, a torcida colorada colaborou com doações de material de construção para o término do estádio.

Após anos de espera, o Estádio Gigante da Beira-Rio (oficialmente Estádio José Pinheiro Borda, em homenagem ao imigrante português que ajudou a construí-lo) era finalmente inaugurado no dia 6 de abril de 1969. Exatamente 60 anos e dois dias após a fundação do clube.

Na partida inaugural do Estádio Beira-Rio, o Internacional enfrentava o poderoso time do Benfica, campeão português e europeu. O Inter bateu o time português por 2 a 1, sendo que o primeiro gol da história do estádio foi marcado por Claudiomiro. Os demais gols da partida foram marcados pelo colorado Gilson Porto, descontando o lendário Eusébio para o Benfica.

Gigante Para Sempre

A diretoria colorada possui um projeto que visa a remodelação do Complexo Beira-Rio[11]. Com isso o clube se adaptaria às mais recentes exigências e padrões internacionais do futebol, pronto para sediar qualquer jogo nacional ou internacional, com um complexo esportivo sustentável.

Treinadores

Rubens Minelli, Ênio Andrade e Abel Braga marcaram época no Colorado Gaúcho em função de suas conquistas. Minelli atingiu auge de sua carreira nos anos 1970, quando estruturou o histórico time do Internacional, que contava com craques como Falcão, Figueroa e Carpegiani. Com isso, levou o Inter ao Bicampeonato Brasileiro - 75 e 76. Ênio foi outro técnico que brilhou no Internacional. Dirigiu o clube na conquista do Tricampeonato Brasileiro, de maneira invicta, em 1979. Abel Braga, em 2006, conduziu o Internacional ao seu primeiro título da Taça Libertadores, após uma final disputada com o então campeão do mundo São Paulo. O título garantiu a presença do Internacional no Campeonato Mundial de Clubes da FIFA em Dezembro daquele ano. Abel não perdeu a oportunidade e conquistou o título mundial após derrotar o Barcelona na final.

Presidentes

Dentre os grandes presidentes do Inter, deve-se destacar dois. O primeiro foi o engenheiro Ildo Meneghetti, que foi o responsável pela criação do Estádio dos Eucaliptos na década de 30 no Menino Deus em Porto Alegre. Ildo foi presidente do Colorado entre 1929 e 1934 e novamente em 1938. O segundo é Fernando Carvalho, presidente responsável pela recuperação da "Grandeza" do Inter. Foi com os investimentos pesados nas categorias de base que o presidente apostou, revelando craques e garantindo títulos internacionais. Foi com Fernando Carvalho que o Inter conquistou o Mundial de Clubes da FIFA, em 2006, último ano de sua gestão. Administrou o Internacional, de 2002 até 2006.

Torcida

Torcedores do Inter.
Ficheiro:Populardointer.jpg
Popular do Inter.

Clube do Povo

As primeiras grandes pesquisas de parâmetro nacional em relação ao tamanho das torcidas, foram realizadas em 1983 em relação aos grandes clubes brasileiros. De acordo com a primeira pesquisa, o Internacional era detentora da 12ª maior torcida do Brasil, junto ao Fluminense com 4,1% de torcedores em todo o Brasil. Em 1993, o percentual foi de 3,1% torcedores estando a frente de seu maior rival, Grêmio que abrigava 2,6% de torcedores. Nessa ocasião, o Inter ocupava a 11ª posição entre o grandes do Futebol Brasileiro. O Inter já chegou a ocupar a sétima posição em 1998 com 3,1% de torcedores e a nona posição em 2004 com 2,6%. Em 2008, a equipe Colorada é a sétima maior torcida do Brasil juntamente com o Cruzeiro com 3% de torcedores em todo país com 5,5 milhões de colorados. Outro dado que analisa as torcidas é o total de apostas na Timemania, na qual o Inter é o sétimo colocado entre os clubes brasileiros desde o lançamento da loteria, com o porcentual de 3,6 das apostas. [12] Historicamente, a popularização do Inter ocorreu nos anos 1940 com o chamado "Rolo Compressor" e que décadas depois, reforçou sua hegemonia do futebol gaúcho nos anos 970. O jejum do clube nos anos 80, período no qual a população brasileira e o poder da imprensa cresciam rapidamente em torno do futebol, o Inter encontrou sérias dificuldades de formar novos torcedores, em virtude da boa fase que atravessava seu rival, Grêmio. O Sport Club Internacional é chamado de Clube do Povo do Rio Grande do Sul.

Torcidas organizadas

O Internacional, como em muitos outros aspectos, é pioneiro em torcidas organizadas. Nos anos 1940, comandados pelo inesquecível Vicente Rao, o Colorado teve a primeira torcida organizada que se tem notícia no Brasil, na época do lendário Rolo Compressor.[carece de fontes?] Com o passar dos anos, os colorados foram mantendo sua paixão pelo clube, apoiando a equipe sempre e crescendo seu espaço nas arquibancadas. São nas excursões que as organizadas integram-se com colorados de todo o Brasil, se mostrando animadas e participativas nos jogos disputados por todas as competições do Internacional. Hoje o Internacional é representado por três torcidas organizadas oficiais: Camisa 12, Super F.I.C.O. e Nação Independente[carece de fontes?]. A Guarda Colorada não é considerada uma torcida oficial. Todas torcem com faixas, cantos e hinos, visando incentivar o clube.

  • Camisa 12 - Maior torcida organizada do Internacional que fica sempre próxima ao gol em frente ao placar eletrônico do estádio Beira-Rio, na arquibancada inferior.
  • Nação Independente - Ela se situa na arquibancada inferior, próxima ao gol do Gigantinho.

Sócios

Hoje o Inter comprova ainda mais a sua força através de seu número de Sócios. Hoje conta com 83 mil sócios, o maior do Brasil. Pretende estabelecer o número de cem mil sócios até o seu centenário que ocorrerá em abril de 2009. Contudo, Décio Hartmann, vice-presidente de administração do clube disse que a marca dificilmente será alcançada até abril, mas que com certeza se chegará a ela até o final do ano.[9] É o sétimo clube com mais sócios e está atrás de clubes como Benfica, Barcelona, Manchester United, Real Madrid e River Plate.


Curiosidades e recordes

Curiosidades

O Internacional já representou a Seleção Brasileira em 2 ocasiões. Na primeira, em 1956, quando foi campeão invicto dos Jogos Pan-americanos do México. Na outra, em 1984, quando conquistou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Los Angeles; A equipe brasileira foi derrotada na final pela França por 2 a 0. Dentre os atletas que estiveram, todos colorados. A Sele-Inter, como era chamada em 84, bateu recorde de público em muitas partidas. Contra a Itália, em Stanford, teve 83 mil espectadores e contra a França, no estádio Rose Bowl, o público foi de 101.799 pessoas. Essa conquista da medalha de prata (juntamente com a prata de Seul 1988) é, até hoje, a maior conquista do Futebol Olímpico Brasileiro.

Recordes

O Inter é detentor de grandes recordes. Possui a maior série invicta de jogos em casa do Brasil. Foram 37 vitórias e 9 empates, totalizando 46 partidas sem perder no Beira-Rio na década de 70.

O maior goleador do Internacional foi Alberto Zolim Filho, mais conhecido como Carlitos. Jogou nos tempos áureos do "Rolo Compressor" da década de 40, consagrando-se como maior artilheiro da história do time com incríveis 485 gols. Além disso, marcou 42 gols em 62 gre-nais que disputou, perpetuando-se como o maior artilheiro na história dos gre-nais.


 
GOLS
1. Carlitos 485
2. Bodinho 244
3. Claudiomiro 210


Símbolos

Mascote

Para identificar o Inter como um clube do povo, nas páginas esportivas da antiga Folha Desportiva e do jornal A Hora, surgiu na década de 50 a figura do Negrinho, um personagem cheio de ironia e malandragem. O avesso do maior rival do Inter, o Grêmio Porto Alegrense.

Com o tempo, o Negrinho acabou virando o Saci, aquele que gosta de armar ciladas contra as pessoas, como uma analogia ao que o Internacional faria nos campos de futebol.

Hino

No final dos anos 50, o Internacional sentiu necessidade de ter um hino, uma canção formal de celebração dos sentimentos colorados. Foi realizado um concurso para a escolha do hino, havendo muitos candidatos. Mas nenhum dos hinos satisfez a alma colorada como aquele que fora feito numa tarde de sofrimento de torcedor. O torcedor era o carioca Nélson Silva, compositor de morro, músico do conjunto "Águias de la Madianoche", e que morava há nove anos em Porto Alegre quando compôs o hino colorado.

O Inter desandava contra o Aimoré, o ano era 1957. Ele escutava o jogo e esperava a namorada Ieda, mas esqueceu o compromisso daquela tarde. Sentou-se brabo na mesa de um bar em frente, e por razões de quem é artista, começou a escrever um hino de louvação ao Internacional.

Quando concluiu a última estrofe 'com o Clube do povo do Rio Grande do Sul', teve a sensação de que era isto que seria cantado pelo torcedor. Foi o que aconteceu, Celeiro de Ases é hoje o hino oficial do Sport Club Internacional e do torcedor colorado.

Há alguns anos, a torcida também costumava cantar uma antiga marchinha carnavalesca: 'Papai é o maior / Papai é que é o tal / Que coisa linda, que coisa rara / Papai não respeita a cara'.

Elenco

Atual

Atualizado em 17 de fevereiro de 2009

LEGENDA:

Capitão: Atual Capitão
Suspenso: Jogador suspenso
Contundido: Jogador contundido
Emprestado: Jogador emprestado

Goleiros
Brasil Agenor
Brasil Clemer
Brasil Lauro
Brasil Luiz Carlos
Brasil Michel Alves
Brasil Muriel
Defensores
Zagueiros
Brasil Álvaro
Brasil Danilo Silva
Brasil Danny Morais
Brasil Índio
Uruguai Sorondo
Brasil Wagner
Laterais Direitos
Brasil Arilton
Brasil Bolívar
Laterais Esquerdos
Brasil Kléber
Brasil Marcelo Cordeiro
Brasil Gustavo Nery
Meio-Campistas
Volantes
Brasil Glaydson
Argentina Guiñazú Capitão
Brasil Magrão
Brasil Maycon
Brasil Paulinho
Brasil Sandro
Armadores
Brasil Andrezinho
Argentina D'Alessandro
Brasil Giuliano
Brasil Marinho
Brasil Marquinhos
Brasil Rosinei
Brasil Taison
Brasil Wagner Libano
Atacantes
Brasil Alecsandro
Brasil Eder
Brasil Leandrão
Brasil Léo
Brasil Nilmar
Brasil Talles Cunha
Brasil Walter


Formação atual

No 4-4-2, o zagueiro Bolívar joga improvisado na lateral direita. Na frente, um trio de meia-atacantes formado por D'Alessandro, Alex e Taison, tendo Nilmar centralizado a frente, como o atacante de referência.

Comissão Técnica

Comissão Técnica
Brasil Tite Técnico
Brasil Cléber Xavier Aux. Técnico
Brasil Guto Ferreira Aux. Técnico
Brasil Fabio Mahseredjian Preparador Físico
Brasil Flávio Soares Aux. Prep. Físico
Brasil Hilário Melo Aux. Prep. Físico
Brasil Jorge Azevedo Prep. Goleiros
Brasil Carlos Poisl Médico
Brasil Luciano Ramires Médico
Brasil Luiz Crescente Médico
Brasil Paulo Rabello Médico


Transferências para 2009

Saídas
  Jogador Clube de destino
Brasil Daniel Carvalho (M) Rússia CSKA Moscou
Colômbia Orozco (Z) Colômbia Nacional
Brasil Ângelo (L) Brasil Náutico
Colômbia Bustos (L) Colômbia Millionarios
Brasil Edinho (V) Itália Lecce
Brasil Adriano (A) Emprestado Espanha Málaga
Brasil Guto (A) Emprestado Brasil Sport Recife
Brasil Jonas (A) Emprestado Brasil Sport Recife
Brasil Titi (Z) Emprestado Brasil Vasco
Brasil Ricardo (G) Brasil Fortaleza
Brasil Ramon (L) Emprestado Brasil Vasco
Brasil Ricardo Lopes (L) Brasil Sertãozinho
Brasil Luiz Carlos (A) Emprestado Brasil Itumbiara
Brasil Marcão (L) Brasil Palmeiras
Brasil Alex (M) Rússia Spartak
Brasil Ji-Paraná (M) Emprestado Brasil Brasiliense
Entradas
  Jogador Clube anterior
Brasil Giuliano (M) Brasil Paraná Clube
Brasil Marinho (M) Brasil Fluminense
Brasil Marcelo Cordeiro (L) Brasil Vitória
Brasil Michel Alves (G) Brasil Juventude
Brasil Glaydson (V) Brasil São Caetano
Brasil Arilton (L) Brasil Coritiba
Brasil Alecsandro (A) =Emirados Árabes Unidos Al-Wahda
Brasil Kléber (L) Brasil Santos

Futebolistas

Jogadores com passagem pelo Inter em Copas do Mundo

Ídolos

brasileiro Abigail
brasileiro Adriano Gabiru
brasileiro Alexandre Pato
brasileiro Alex
brasileiro Batista
paraguaio Benitez
brasileiro Bodinho
brasileiro Bolívar
brasileiro Caçapava
brasileiro Carlitos
brasileiro Chinesinho
brasileiro Carlos Kluwe
brasileiro Christian
brasileiro Cláudio Mineiro
brasileiro Claudiomiro
brasileiro Clemer
Argentina D'Alessandro
brasileiro Daniel Carvalho
brasileiro Dadá Maravilha
 
brasileiro Dorinho
brasileiro Dunga
brasileiro Escurinho
chileno Figueroa
brasileiro Fabiano Eller
brasileiro Falcão
brasileiro Fernandão
brasileiro Flávio Minuano
brasileiro Florindo
paraguaio Gamarra
brasileiro Geraldão
brasileiro Gérson
Argentina Guiñazu
Brasileiro Iarley
brasileiro Jair
brasileiro Larry
brasileiro Lúcio
brasileiro Lula
brasileiro Luiz Adriano
 
brasileiro Manga
brasileiro Mahicon Librelato
brasileiro Mário Sérgio
brasileiro Mauro Galvão
brasileiro Nena
brasileiro Nilmar
brasileiro Nilson
brasileiro Oreco
brasileiro Paulinho
brasileiro Paulo César Carpeggiani
brasileiro Rafael Sóbis
colombiano Rentería
uruguaio Rubén Paz
brasileiro Sylvio Pirillo
brasileiro Taffarel
brasileiro Tesourinha
brasileiro Tinga
brasileiro Valdomiro

Rivalidade

Ver artigo principal: Gre-Nal

O Internacional é rival histórico de outro time popular de Porto Alegre, o Grêmio. As partidas entre Grêmio e Internacional são conhecidas como Gre-Nal, clássico no qual o Internacional apresenta uma ligeira vantagem histórica nos confrontos.

É um dos maiores clássicos do futebol mundial e que pára o Rio Grande do Sul em função de suas imensas conquistas que dividiram a paixão dos gaúchos. A 'guerra' entre "Colorados" e "Gremistas" será eterna. No total foram 375 jogos com 140 vitórias coloradas, contra 118 do rival, 22 vitórias a mais.


Ver artigo principal: Juve-nal

Outro rival do Inter é o Juventude. O time alvi-verde de Caxias do Sul sempre foi considerado como um "carrasco" da equipe colorada, sempre complicando partidas que pareciam ser fáceis para o Internacional. Em 1998, o Ju venceu o Inter e sagrou-se Campeão Gaúcho pela primeira vez. Dez anos depois, em 2008, o Internacional se vingou do Juventude aplicando uma goleada histórica por 8 a 1, tornando-se campeão da edição. No confronto, foram 103 vitórias do Internacional, 35 vitórias do Juventude e 40 empates em 178 jogos.

Publicações sobre o Internacional

Livros
  • BESTETTI, Ricardo. O Internacional nas competições sul-americanas. Evangraf, 2006. ISBN 9788577270446
  • BESTETTI, Ricardo; DIAS, Thiago. O Colorado Internacional. Evangraf, 2007. ISBN 9788577271085
  • BRAGA, Kenny. Inter, 90 anos de paixão. Já Editores, 2000.
  • BRAGA, Kenny. Inter, orgulho do Brasil. Já Editores, 2006. ISBN 9788587270221
  • BRAGA, Kenny. Rolo Compressor: Memória de um Time Fabuloso. Já Editores, 2008. ISBN 9788587270269
  • DIENSTMANN, Cláudio. Sport Club Internacional, História de uma paixão. L&PM, 2002. ISBN 9788525412515
  • DIVERSOS. O Gigante da Beira-Rio entra na Literatura Brasileira. Meridional Emma, 1969. ISBN 8574781827
  • ENDLER, Sérgio. Tesourinha. Editora Tchê, 1984.
  • FISCHER, Luís Augusto. Gigante - A História da Conquista do Mundo. G7 Books, 2007. ISBN 9788589344364
  • FISCHER, Luís Augusto; HERMANN, Jorge. Meu pequeno colorado. Belas Letras, 2008. ISBN 9788560174133
  • FREIRE, Ricardo. O Dia em que me tornei Colorado. Panda Books, 2008. ISBN 9788588948686
  • MENDES, Aleco; SHCLOTTFEDLT, Flávio. Histórias coloradas. Nova Prova, 2004. ISBN 9788589344304
  • NEVES, Emanuel. A Noite das Asas Vermelhas - Crônicas Coloradas. Besourobox, 2008. ISBN 9788599275245
  • OSTERMANN, Ruy Carlos. Meu coração é vermelho. Mercado Aberto, 1999. ISBN 9788528004601
  • ROJAS, Otávio. A Conquista de um sonho - Histórias de colorados no Japão. Nova Prova, 2007
  • SANTOS, Carlos Lopes. Na sombra dos Eucaliptos. Livraria do Globo, 1975.
  • SANTOS, Carlos Lopes. O Gigante da Beira-Rio. La Salle, 1984.
  • URBIM, Carlos. Histórias Coloradas - Versão Mirim'. Nova Prova, 2005. ISBN 9788589344562
  • VERÍSSIMO, Luis Fernando. Internacional, autobiografia de uma paixão. Ediouro, 2004. ISBN 9788500015991
Vídeos
  • Sport Club Internacional - História de uma Paixão (VHS que acompanhava o livro de Cláudio Dienstman): L&PM Editores, 2002, direção Rubens Bandeira.
  • Libertadores 2006 - Internacional Campeão (DVD): Editora Abril (Revista Placar), 2006.
  • 16 de Agosto de 2006 - um Dia sem Fim (DVD): Montagem Paralela, 2006, direção Daniel Pedroso.
  • Bastidores de um Sonho - O Outro Lado do Título Mundial (DVD): Catraca Filmes, Porto Alegre, 2007.
  • Gigante - Como o Inter Conquistou o Mundo: G7 Filmes, 2007, direção Gustavo Spolidoro.
  • Gigantes do Deserto - Internacional Campeão da Dubai Cup 2008 (DVD): G7 Filmes, 2008, direção Diego de Godoy.

Ver também

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Ligações externas

Referências e notas

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