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Clube Atlético Mineiro: diferenças entre revisões

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'''Clube Atlético Mineiro''', conhecido popularmente como '''Galo''', é uma agremiação esportiva sediada em [[Belo Horizonte]], [[estado de Minas Gerais]]. É o mais antigo clube de [[futebol]] de Minas Gerais em atividade, fundado a [[25 de março]] de [[1908]].<ref>[http://www.sortimentos.com/mg/belo_horizonte_exposicao_atletico_mineiro.htm Exposição mostra os 100 anos do Clube Atlético Mineiro]</ref><ref>[http://www.abacaxiatomico.com.br/esporteesportivo/fec/29.htm ESPECIAL: os 100 anos do futebol em Belo Horizonte]</ref>
'''Clube Atlético Mineiro''', conhecido popularmente como '''Tilapia''', é uma agremiação esportiva sediada em [[Belo Horizonte]], [[estado de Minas Gerais]]. É o mais antigo clube de [[futebol]] de Minas Gerais em atividade, fundado a [[25 de março]] de [[1908]].<ref>[http://www.sortimentos.com/mg/belo_horizonte_exposicao_atletico_mineiro.htm Exposição mostra os 100 anos do Clube Atlético Mineiro]</ref><ref>[http://www.abacaxiatomico.com.br/esporteesportivo/fec/29.htm ESPECIAL: os 100 anos do futebol em Belo Horizonte]</ref>


Segundo pesquisa da [[Revista Placar]] de 2004, a torcida do Atlético Mineiro é a maior de [[Minas Gerais]] e da [[Região Metropolitana de Belo Horizonte]].<ref>[http://web.archive.org/web/20040615011552/placar.abril.com.br/aberto/rankings/torcidas/sudeste.shtml Placar]</ref> Outras pesquisas indicam ser a segunda maior do estado e da capital, embora a margem de erro destas deixem em aberto tal afirmação.<ref>{{citar web|url=http://datafolha.folha.uol.com.br/po/ver_po.php?session=538|titulo=Flamengo e Corinthians seguem no topo de ranking de torcidas|acessodata=9 de outubro de 2009|data=[[14 de janeiro]] de [[2008]]|ano=2008|mes=janeiro|publicado=[[Datafolha]]}}</ref> É a torcida que mais compareceu ao estádio em toda a história do [[Brasileirão]].<ref name=autogenerated1 />
Segundo pesquisa da [[Revista Placar]] de 2004, a torcida do Atlético Mineiro é a maior de [[Minas Gerais]] e da [[Região Metropolitana de Belo Horizonte]].<ref>[http://web.archive.org/web/20040615011552/placar.abril.com.br/aberto/rankings/torcidas/sudeste.shtml Placar]</ref> Outras pesquisas indicam ser a segunda maior do estado e da capital, embora a margem de erro destas deixem em aberto tal afirmação.<ref>{{citar web|url=http://datafolha.folha.uol.com.br/po/ver_po.php?session=538|titulo=Flamengo e Corinthians seguem no topo de ranking de torcidas|acessodata=9 de outubro de 2009|data=[[14 de janeiro]] de [[2008]]|ano=2008|mes=janeiro|publicado=[[Datafolha]]}}</ref> É a torcida que mais compareceu ao estádio em toda a história do [[Brasileirão]].<ref name=autogenerated1 />

Revisão das 20h52min de 16 de agosto de 2011

Atlético Mineiro
Ficheiro:AtléticoMineiro.png
Nome Clube Atlético Mineiro
Alcunhas Galo
Alvinegro
Galo Doido
Torcedor(a)/Adepto(a) Atleticano
Mascote Galo
Fundação 25 de março de 1908 (116 anos)
Estádio Estádio Joaquim Henrique Nogueira (atual enquanto Mineirão está em reforma)
Capacidade 75.783 (Mineirão)
Localização Belo Horizonte - MG, Brasil
Mando de jogo em Arena do Jacaré
Capacidade (mando) 20.000[1]
Presidente Brasil Alexandre Kalil
Treinador(a) Brasil Cuca
Patrocinador(a) Brasil Banco BMG
Brasil Brahma
Estados Unidos Pepsi
Brasil Santa Casa Saúde
Material (d)esportivo Brasil Topper
Competição Campeonato Mineiro
Brasil Campeonato Brasileiro
Brasil Copa do Brasil
Conmebol Copa Sul-Americana
Ranking nacional 6º lugar, 2.032 pontos[2]
Website http://www.atletico.com.br
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
titular
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
alternativo
Temporada atual

Clube Atlético Mineiro, conhecido popularmente como Tilapia, é uma agremiação esportiva sediada em Belo Horizonte, estado de Minas Gerais. É o mais antigo clube de futebol de Minas Gerais em atividade, fundado a 25 de março de 1908.[3][4]

Segundo pesquisa da Revista Placar de 2004, a torcida do Atlético Mineiro é a maior de Minas Gerais e da Região Metropolitana de Belo Horizonte.[5] Outras pesquisas indicam ser a segunda maior do estado e da capital, embora a margem de erro destas deixem em aberto tal afirmação.[6] É a torcida que mais compareceu ao estádio em toda a história do Brasileirão.[7]

Ao longo de sua história, o Atlético se transformou no clube brasileiro que mais conquistou títulos oficiais no século XX.[8] A informação foi publicada na edição da Revista Placar de novembro de 2007, que trouxe uma tabela dos clubes brasileiros que mais títulos conseguiram entre os anos de 1901 e 2000.

De acordo com o levantamento feito por iniciativa do SporTV, em parceria com o Curso de Especialização em Futebol da Universidade Federal de Viçosa (UFV) em 2010, o Atlético possui a melhor estrutura futebolística do país. Pesquisadores da instituição de ensino elaboraram um caderno de avaliação, utilizando critérios objetivos para estabelecer o ranking das melhores estruturas de preparação.[9][10]

Em uma série de matérias do canal SporTV sobre finanças e estrutura dos clubes de futebol do Brasil, o Atlético foi apontado como o time mais rico do país. O clube possui o maior ativo entre os clubes brasileiros, além do quarto maior patrimônio.[11]

Temporada 2011

Elenco atual

Última atualização: 16 de agosto de 2011.

Legenda
  • Capitão : Capitão
  • Suspenso : Jogador suspenso
  • Lesão : Jogador contundido
  • Seleção brasileira : Seleção brasileira
Goleiros
N.º Jogador
1 Brasil Giovanni
23 Brasil Lee
30 Brasil Renan Ribeiro
35 Brasil Paulo Victor
Defensores
N.º Jogador Pos.
4 Brasil Leonardo Silva Suspenso Z
5 Brasil Réver Capitão Z
6 Brasil Lima Z
22 Brasil Werley Z
31 Brasil Luiz Eduardo Z
2 Brasil Patric LD
32 Brasil Roger LD
3 Brasil Guilherme Santos LE
16 Brasil Leandro Lesão LE
39 Brasil Eron LE
Meio-campistas
N.º Jogador Pos.
7 Brasil Serginho V
8 Brasil Dudu Cearense V
20 Brasil Richarlyson V
21 Brasil Toró V
25 Brasil Fillipe Soutto V
29 Brasil Gilberto V
- Brasil Pierre V
10 Brasil Renan Oliveira Lesão M
17 Brasil Bernard M
27 Brasil Wendel M
28 Brasil Giovanni Augusto M
33 Brasil Leleu M
38 Brasil Caio M
83 Brasil Daniel Carvalho M
- Brasil Jackson Lesão M
Atacantes
N.º Jogador
9 Brasil Guilherme
11 Brasil Magno Alves
15 Brasil Wesley
18 Brasil Marquinhos Lesão
36 Brasil Jonatas Obina
40 Brasil Neto Berola
90 Brasil André
Comissão técnica
Nome Pos.
Brasil Cuca T

Transferências 2011

Volta de Empréstimo: Jogadores que voltam de empréstimo
Emprestado: Jogadores emprestados

Comissão técnica

Comissão técnica
Nome Função
Brasil Cuca Treinador
Brasil Cuquinha Auxiliar-técnico
Brasil Eudes Pedro Auxiliar-técnico
Brasil Carlos Alberto Isidoro Supervisor Técnico de Futebol
Brasil Carlinhos Neves Preparador Físico
Brasil Luis Otávio Kalil Preparador Físico
Brasil Manoel Faleiro Preparador Físico
Brasil William de Castro Treinador de Goleiros
Brasil Rodrigo Lasmar Médico
Brasil Marcus Vinícius Médico
Brasil Otaviano Oliveira Médico
Brasil Marcelo Lasmar Dentista
Brasil Rômulo Frank Fisioterapeuta
Brasil Guilherme Fialho Fisioterapeuta
Comissão técnica
Nome Função
Brasil Roberto Chiari Fisiologista
Brasil Patrícia Teixeira Nutricionista
Brasil Belmiro Oliveira Massagista
Brasil Eduardo Vasconcelos Massagista
Brasil Hélio Gomes Massagista
Brasil Rubens Pinheiro Auxiliar de Serviços Gerais
Brasil João de Deus Roupeiro
Brasil Luciano Roupeiro
Brasil Lúcio Fábio Segurança
Brasil Jorge Fraga Segurança
Brasil Wanderson Dener Segurança
Brasil Domênico Bhering Assessor de Comunicação
Brasil Cássio Arreguy Assessor de Imprensa
Brasil Alexandre Ceolin Auxiliar de Tecnologia Esportiva


História

Trajetória futebolística

Said, circulado de amarelo; Jairo, de azul; e Mário de Castro, de vermelho, formavam o "Trio Maldito" do Atlético-MG na década de 1930.

Domínio estadual

Quando o Galo conquistou o seu 38º título estadual no ano de 2000, apenas confirmou o que vinha sendo testemunhado por todo o Brasil nas últimas décadas: o domínio avassalador do Atlético dentro do Estado. Com cinco títulos acima de seu rival direto, 38 contra 30.

O Atlético foi o primeiro campeão mineiro da história, na primeira disputa realizada no ano de 1915. O América-MG seria quem dominaria o Campeonato Estadual logo em seguida, conquistando dez títulos consecutivos. E quem quebrou esta sequência foi justamente o Galo, com a presença do atacante Mário de Castro, o herói da conquista de 1926.

Na década de 1950, Galo conquistaria um pentacampeonato entre os anos de 1952 a 1956. Na década de 1960, com o surgimento do Cruzeiro de Tostão e cia, o Galo perdeu a condição de maior força estadual, já que o time celeste, que até então era uma força inexpressiva, começou a crescer de maneira vertiginosa.

Mas nos anos 70 e 80, recuperou esta condição conquistando em 15 anos 11 títulos. Entre os anos 1978 a 1983, o Galo celebrou seu hexacampeonato, maior sequência de títulos desde a era amadora do futebol mineiro.

Ao conquistar seu 40º título mineiro, o Galo passou a ser o clube de elite brasileira com maior número de títulos estaduais[12], o Galo está acima de Inter-RS, Cruzeiro e Flamengo-RJ. O atacante Diego Tardelli fez parte desta conquista.

Tradição nacional

Em 1937, o Galo conquistou a Copa dos Campeões, segunda competição nacional oficial no Brasil, precedida pela edição de 1920 (Conquistada pelo Paulistano), equivalente à Copa dos Campeões do início dos anos 2000. Foi organizada pela Federação Brasileira de Futebol (FBF), rival da CBD na época.

O Atlético Mineiro conquistou o título de Campeão dos Campeões, que reuniu os vencedores estaduais de 1936 em Minas Gerais, Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo - lembrando que, à época, a cidade do Rio de Janeiro formava o Distrito Federal e era separada do restante do estado do Rio, cuja capital era Niterói, em situação análoga à atual entre Brasília e o estado de Goiás.

Na estreia, no Rio de Janeiro, no dia 13 de Janeiro, o Atlético sofreu uma goleada do Fluminense por 6 a 0. Na segunda rodada o Atlético, no Espírito Santo, empatou por 1 x 1 com o Rio Branco. Na última rodada do primeiro turno, no dia 24 de Janeiro, o Atlético venceu a Portuguesa por 5 a 0 em Belo Horizonte. Na rodada seguinte, ainda em Minas Gerais, o Atlético vingou-se da goleada sofrida para o Fluminense com uma vitória por 4 a 1. Depois venceu o Rio Branco em Lourdes por 5 x 1 e novamente a Portuguesa em São Paulo por 5 x 2. Assim o Atlético sagrou-se o primeiro campeão de um torneio nacional de clubes.[13]

O Galo também tem história na Taça Brasil, ainda que jamais tenha chegado ao título. A Taça Brasil era uma competição disputada em forma de copa desde 1959 a 1967 (equivalente hoje ao Campeonato Brasileiro), que reunia os campeões estaduais da maioria dos estados brasileiros que se enfrentavam em disputas denominadas Taça Brasil Zona Sudeste, Zona Norte, Zona Sul e etc. Os que sobreviviam a essas fases, enfrentava os campeões paulista e carioca que já entravam na fase semi-final. O Atlético conquistou em 1959 a Taça Brasil Sudeste, em 1964 a Sudoeste/Central e em 1963, 64 e 67 a Taça Brasil Central. O campeão da Taça Brasil seria o representante brasileiro na Copa Libertadores da América.

No Robertão de 1970, o Atlético realizou uma bela campanha chegando ao quadrangular final da competição: 7 vitórias, 6 empates e 3 derrotadas. Mas o Fluminense obteve 10 vitórias, 5 empates e apenas 4 derrotas, o time era montado pelo técnico Telê Santana em 1969. O jogo final deste Torneio foi no Maracanã entre Galo e Fluminense, terminou em 1 a 1, perante 112.403 torcedores pagantes.[14] Participaram também desta fase final Cruzeiro e o Palmeiras. O Torneio Roberto Gomes Pedrosa foi criado em 1967 pelas federações carioca e paulista de futebol e organizado e patrocinado pela C.B.D a partir de 1968.

No entanto, em 1971, o Campeonato Nacional de Clubes foi criado para estabelecer procedência e organização garantida ao futebol brasileiro. Sucedeu os torneios Robertão e a Taça Brasil como o torneio nacional que definiria os representantes brasileiros nas competições Sul-Americanas. O primeiro Campeonato Nacional de Clubes teve inicio em 7 de agosto de 1971 e terminou em 19 de dezembro do mesmo ano. O Campeão foi o Atlético Mineiro, o Galo.[15] Nesta disputa entravam como favoritos o Santos FC de Pelé, o Botafogo de Jairzinho e o Corinthians de Rivelino.

Ainda no final da década de 1970, o Atlético conquistaria a Copa dos Campeões da Copa Brasil, título oficial realizado em 1978. A disputa foi entre os primeiros campeões brasileiros: Vasco, São Paulo e Atlético, e o Galo se sagrou campeão.

O Atlético figurou desde 1971 na elite do Brasileirão, participando de 14 semifinais (Record), sendo três vezes vice-campeão: em 1977 (invicto, 10 pontos na frente do campeão São Paulo), em 1980, e em 1999. Além de 1971, ano em que foi o legitimo campeão, o Atlético foi o clube que mais conquistou pontos em 1977, 1980, 85 e 87, o que representaria um pentacampeonato caso o sistema de pontos corridos tivesse sido implantado desde 1971.

Em 76, 83, 86, 87, 91 e 96, obteve a 3ª colocação, chegando em 4º lugar em 85, 94, 97 e 2001.[7]

Em 2005, foi rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro. A vergonhosa campanha veio a carimbar o que vinha sendo o pior momento da história do Clube, uma decadência que vinha desde a metade dos anos 1990. Mas o Clube reagiu logo em seguida, retornado à elite como campeão brasileiro da Série B.

Destaque continental

O Galo participou da Libertadores de 1972 pela primeira vez e foi eliminado ainda na primeira fase.

O Atlético voltaria a disputar a principal competição do continente em 1978, naquela oportunidade deixou para trás, na fase de grupos, o campeão e o vice-campeão chileno, e ainda o São Paulo FC. Na fase semifinal, o Atlético cairia num grupo que contava com o River Plate, campeão argentino e o Boca Juniors, campeão vigente da Libertadores. O Galo sucumbiu à força dos dois gigantes argentinos e foi eliminado na fase semifinal da Libertadores de 1978, essa é até hoje a melhor participação do clube nesta competição.

A Libertadores de 1981 é recordada com bastante tristeza pelos atleticanos. O Atlético, que tinha um grande elenco, terminou em primeiro lugar na fase de grupos empatando em todos os critérios com o Flamengo, o outro líder do grupo. A Conmebol marcou um jogo extra, no Serra Dourada, mas o jogo não terminaria - até hoje - por falta do número de jogadores atleticanos. O juiz José Roberto Wright expulsou cinco jogadores do Atlético, o Flamengo avançou e foi o campeão derrotando equipes modestas como Jorge Wilstermann, América de Cali e Cobreloa.

Somente 19 anos depois é que o Galo voltaria a disputar uma Libertadores, foi em 2000. Mais uma vez o Galo não teve uma boa participação, passou em segundo num grupo mediano, eliminou ao Atlético-PR e caiu nas quartas-de-finais para o Corinthians de São Paulo.

Além da Libertadores, o Galo participou de outras competições na América do Sul. Em 1992 o Galo conquistaria seu primeiro título internacional oficial: a Copa Conmebol, competição criada nos moldes da Copa Uefa, e precursora da atual Copa Sul-Americana.[16][17][18] O Atlético venceu na final ao Rey de Copas, o tradicional Club Olimpia do Paraguai.

O Atlético é o clube que detém os melhores números na história da Copa Conmebol. O título de 1992 lhe deu direito de jogar a Copa Ouro, em 1993. O Galo chegou até a final, depois de eliminar seu rival local, mas foi derrotado novamente pelo Boca Juniors. Em 1996, o Alético disputou ao lado de São Paulo, Botafogo e Rosário Central a Copa Master Conmebol, sagrando-se vice-campeão ao perder a final para o São Paulo. O Atlético conquistaria outra vez a Copa Conmebol em 1997, derrotando ao Lanús de Argentina. Por um placar de 4 a 1, jogando em Buenos Aires, o time de Minas praticamente assegurou o bicampeonato.

Na Copa Mercosul de 2000, o Atlético sairia de um grupo que tinha a Peñarol, Vasco e San Lorenzo, como o melhor time da primeira fase; nas oitavas-de-finais eliminaria ao poderoso Boca Juniors, seu grande algoz, mas nas cairia diante do Palmeiras na fase seguinte. Este histórico lhe rendeu o 22 lugar no Ranking da IFFHS, que realizou um levantamento sobre Os Maiores Clubes da América no Século XX. O Galo é o 22º no geral e o 8º entre os brasileiros na frente de Corinthians, Inter, Botafogo e Fluminense[19].

No ranking Conmebol do Século XX o Galo não está tão bem colocado, ocupa a 45º posição no geral e a 10º entre os clubes brasileiros, mas está acima de Inter, Botafogo e Fluminense.[20]

Reconhecimento internacional

O Atlético foi o clube que protagonizou a primeira partida internacional de Minas Gerais, isto ocorreu em 1929, na disputa da Taça Internacional de Belo Horizonte contra o Vitória de Setúbal, historicamente a quarta força do futebol de Portugal (Atrás do SL Benfica, Sporting Lisboa e Porto FC). O Atlético derrotou os portugueses por 3 a 1.

Também foi o Atlético, o primeiro clube brasileiro de futebol profissional, a realizar uma excursão pela Europa. Foi no ano de 1950, ano emblemático para o Brasil, já que se esperava que o país conquistasse, como anfitrião, seu primeiro título mundial de futebol. O ocorrido, conhecido até o dia de hoje com Maracanazo, levou a CBD a editar uma resolução proibindo equipes brasileiras de realizarem jogos contra clubes estrangeiros. O Atlético não obedeceu a esta resolução e partiu para o Velho Mundo a disputar torneios amistosos, dentre eles, o Torneio de Inverno.

Em dezembro daquele ano, em pleno inverno no hemisfério norte, o time disputou dez partidas contra equipes da Alemanha, Áustria, Bélgica, Luxemburgo e França. Dentre os dez times, se encontravam quatro campeões nacionais do continente, equipes tradicionais como o Schalke 04, Hamburgo SV (onde o derrotou por 4x0) e o famoso RSC Anderlecht da Bélgica. Foram seis vitórias, dois empates e apenas duas derrotas. A notável campanha nos frios gramados do velho continente, alguns cobertos de neve, rendeu ao clube o título simbólico de Campeão do Gelo.[21] A CBD fez uma homenagem ao Atlético, antes de um jogo pelo Campeonato Carioca, na chegada a BH, uma multidão realizou uma recepção aos campeões como nunca se houve.

O Atlético voltaria a ter reconhecimento internacional nos anos 70. Em 1976, foi convidado a jogar o Torneio Conde de Fenosa, na Espanha. Um dia depois à conquista daquele título, os jornais espanhóis descreveram assim a participação do clube mineiro:[22]

Tanto na partida contra o Celta, como na de ontem contra o nosso Deportivo, o CA Mineiro de Belo Horizonte, mostrou que não havia o menor exagero quando publicou sua história, e seus triunfos sobre seu rival o Cruzeiro. Trata-se de uma equipe extraordinária, e não apenas no domínio da "bola" com este ato de equilíbrio, com a percepção natural dos clubes do Brasil, mas com grande força física, com clareza sobre a bola longa com velocidade e um tiro muito difícil, que são um claro exemplo dos últimos dois gols que marcaram contra o LaCoruña. Para rivalizar com um time assim, o Atlético Mineiro deveria enfrentar a equipes do topo do futebol espanhol, já que nem Celta, nem Deportivo são pedras de toque para rivalizar contra o time do técnico Barbatana. Mas, afinal, é um prazer ver estas mudanças rítmicas dos "mineiros" de tecelagem e de futebol arte, a penetração rápida, para coroar com um chute forte.

O Galo participou de outros torneios internacionais e conquistou alguns deles:

  • Mundial Interclubes de 2012.
  • Torneio Conde de Fenosa. O Galo derrotou ao Deportivo La Coruña (que um dia antes havia derrotado ao Real Madrid no jogo de abertura) por 4x2, em pleno Riazor.

A última vez que o Galo se encontrou com um clube europeu em competições internacionais amistosas no Brasil, foi no final dos anos 90. Em 1997, na Copa Centenário de Belo Horizonte, realizada no Mineirão, o Atlético saiu perdendo de 2 a 0 para o AC Milan da Itália, mas conseguiu o empate, passada a fase de grupos, o Galo se tornou o campeão ao derrotar seu eterno rival por 2 a 1.

Em 1999 o Atlético enfrentou ao maior campeão do mundo, o Glasgow Rangers na Copa Millenium 1999 disputada em Miami-EUA, e também voltou a se encontrar com o AFC Ajax, no Torneio dos Três Continentes, disputado no Vietnã e em todas elas o Atlético saiu vencedor e levantou a taça de campeão.

Linha do tempo

Títulos

Continentais

(1992, 1997)

Nacionais

(1971)
(2006)
(1978)
(1937)

Estaduais

(1915, 1926, 1927, 1931, 1932, 1936, 1938, 1939, 1941, 1942, 1946, 1947, 1949, 1950, 1952, 1953, 1954, 1955, 1956, 1958, 1962, 1963, 1970, 1976, 1978, 1979, 1980, 1981, 1982, 1983, 1985, 1986, 1988, 1989, 1991, 1995, 1999, 2000, 2007, 2010)
(1975, 1976, 1979, 1986,1987)
(1970, 1971 e 1972)
(1974)
(1959)
(1928, 1931, 1932, 1939, 1947, 1949, 1950 e 1954)

Títulos conquistados invicto

Estatísticas

Brasil Campeonatos Brasileiros

Campeonato Brasileiro
Ano Div. Pos. Fase Máxima Último Adversário
1971 Série A Triangular Final Rio de Janeiro Botafogo
1972 Série A 11º 2ª Fase Ceará Ceará
1973 Série A 11º 2ª Fase Ceará Ceará
1974 Série A 2ª Fase Amazonas Nacional
1975 Série A 19º 2ª Fase São Paulo São Paulo
1976 Série A Semifinal Rio Grande do Sul Internacional
1977 Série A Final São Paulo São Paulo
1978 Série A 34º 2ª Fase Bahia Vitória
1979 Série A 10º 3ª Fase Rio Grande do Sul Internacional
1980 Série A Final Rio de Janeiro Flamengo
1981 Série A 14º 3ª Fase Rio Grande do Sul Internacional
1982 Série A 19º 2ª Fase Rio Grande do Sul Internacional
1983 Série A Semifinal São Paulo Santos
1984 Série A 19º 2ª Fase Rio de Janeiro Vasco
1985 Série A Semifinal Paraná Coritiba
1986 Série A Semifinal São Paulo Guarani
1987 Série A Semifinal Rio de Janeiro Flamengo
1988 Série A 10º 1ª Fase Rio de Janeiro Flamengo
1989 Série A 2ª Fase Minas Gerais Cruzeiro
1990 Série A Quartas-de-final São Paulo Corinthians
1991 Série A Semifinal São Paulo São Paulo
1992 Série A 13º 1ª Fase Pará Paysandu
1993 Série A 32º 1ª Fase Rio Grande do Sul Grêmio
1994 Série A Semifinal São Paulo Corinthians
1995 Série A 2ª Fase Bahia Vitória
1996 Série A Semifinal São Paulo Portuguesa
1997 Série A 2ª Fase São Paulo Santos
1998 Série A 1ª Fase São Paulo Ponte Preta
1999 Série A Final São Paulo Corinthians
2000 Série A 24º 1ª Fase Pernambuco Sport
2001 Série A Semifinal São Paulo São Caetano
2002 Série A Quartas-de-final São Paulo Corinthians
2003 Série A Turno e Returno Goiás Goiás
2004 Série A 19º Turno e Returno São Paulo São Caetano
2005 Série A 20º Turno e Returno Rio Grande do Sul Juventude
2006 Série B Turno e Returno Rio Grande do Norte América de Natal
2007 Série A Turno e Returno São Paulo Palmeiras
2008 Série A 12º Turno e Returno Rio Grande do Sul Grêmio
2009 Série A Turno e Returno São Paulo Corinthians
2010 Série A 13º Turno e Returno São Paulo São Paulo


Brasil Copas do Brasil

Copa do Brasil
Ano Pos. Fase Máxima Último Adversário
1989 Quartas-de-final Goiás Goiás
1990 Quartas-de-final Goiás Goiás
1991 11º Oitavas-de-final Santa Catarina Criciúma
1992 Oitavas-de-final Santa Catarina Criciúma
1994 Quartas-de-final Rio de Janeiro Vasco
1995 Quartas-de-final Rio de Janeiro Vasco
1996 12º Oitavas-de-final São Paulo Palmeiras
1997 16º Oitavas-de-final São Paulo Corinthians
1998 Oitavas-de-final Paraná Paraná
1999 27º 2ª Fase Bahia Bahia
2000 Semifinal São Paulo São Paulo
2001 27º 2ª Fase Goiás Goiás
2002 Semifinal Distrito Federal (Brasil) Brasiliense
2003 Quartas-de-final Pernambuco Sport
2004 23º 2ª Fase São Paulo Santo André
2005 Quartas-de-final Ceará Ceará
2006 Quartas-de-final Rio de Janeiro Flamengo
2007 Quartas-de-final Rio de Janeiro Botafogo
2008 Quartas-de-final Rio de Janeiro Botafogo
2009 10º Oitavas-de-final Bahia Vitória
2010 Quartas-de-final São Paulo Santos
2011 17º 2º Fase São Paulo Grêmio Prudente


Torneios Sul-Americanos

Torneios Sul-Americanos
Ano Torneio Pos. Fase Máxima Último Adversário
1972 Libertadores 14º 1ª Fase Paraguai Cerro Porteño
1978 Libertadores Semifinais Argentina River Plate
1981 Libertadores 1ª Fase Brasil Flamengo
1992 Conmebol Final Paraguai Olimpia
1993 Conmebol Semifinal Brasil Botafogo
1993 Copa Ouro Final Argentina Boca Juniors
1995 Conmebol Final Argentina Rosário Central
1996 Master Final Brasil São Paulo
1997 Conmebol Final Argentina Lanús
1998 Conmebol Semifinal Argentina Rosário Central
2000 Libertadores Quartas-de-final Brasil Corinthians
2000 Mercosul Semifinal Brasil Palmeiras
2003 Sul-Americana 20º 1ª Fase Brasil Fluminense
2004 Sul-Americana 30º 1ª Fase Brasil Goiás
2008 Sul-Americana 29º 1ª Fase Brasil Botafogo
2009 Sul-Americana 19º 1ª Fase Brasil Goiás
2010 Sul-Americana Quartas-de-Final Brasil Palmeiras



Minas Gerais Campeonato Mineiro
Ano 1915 1916 1917 1918 1919
Pos.
Ano 1921 1922 1923 1924 1925 1926 1927 1928 1929
Pos.
Ano 1930 1931 1932 1933 1934 1935 1936 1937 1938 1939
Pos.
Ano 1940 1941 1942 1943 1944 1945 1946 1947 1948 1949
Pos.
Ano 1950 1951 1952 1953 1954 1955 1956 1957 1958 1959
Pos.
Ano 1960 1961 1962 1963 1964 1965 1966 1967 1968 1969
Pos.
Ano 1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979
Pos.
Ano 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989
Pos.
Ano 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999
Pos.
Ano 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Pos. -
Ano 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2020
Pos.


Confrontos

Partidas históricas

Ídolos

Técnicos com o mais jogos
Técnico Jogos
Telê Santana
434
Procópio Cardoso
328
João Lacerda Filho "Barbatana"
227
Ricardo Diéz
168
Levir Culpi
165
Dorival Knipel "Yustrich"
159

O Galo já teve diversos grandes jogadores. O maior artilheiro do clube é Reinaldo, com 255 gols, seguido por Dario (211), Mário de Castro (195), Guará (168) e Lucas Miranda (152). O atleta que mais vezes defendeu o clube foi João Leite, com 684 jogos, à frente de Vanderlei Paiva (559), Luizinho (537), Vantuir, Paulo Roberto (507) e Kafunga (504).

O Atlético Mineiro também já foi comandado por treinadores de renome como Abel Braga, Barbatana, Carlos Alberto Parreira, Carlos Alberto Silva, Emerson Leão, Yustrich, Jair Pereira, Levir Culpi, Mussula, Procópio Cardoso, Ricardo Diéz, Rubens Minelli e Telê Santana, entre outros. Campeão Brasileiro em 1971, Telê foi o técnico que mais vezes dirigiu o Galo, com 434 partidas.

Reinaldo

O maior craque do Galo foi Reinaldo,[23][24] em que por 12 anos jogou no time. Reinaldo ficou consagrado por sua genialidade, seus dribles desconcertantes e sua vocação para o gol. Conseguiu levar o Atlético-MG a sete títulos mineiros em oito anos (1976, 78, 79, 80, 81, 82 e 83),[25] sendo artilheiro do time e do campeonato inúmeras vezes. Em 1977, Reinaldo estabeleceu um recorde que só foi batido 20 anos depois: o de artilheiro do Campeonato Brasileiro com 28 gols em apenas 18 partidas disputadas.[26] Pelo Atlético, o Rei - como era chamado pela massa atleticana - marcou 255 gols em 475 partidas.[27] Reinaldo abandonou os campos em decorrência das contusões que o perseguiam, frutos da violência com que era marcado pelos adversários.[27]

Os dez maiores artilheiros

Abaixo está uma lista com os dez maiores artilheiros do Atlético Mineiro. Reinaldo encabeça a relação.[carece de fontes?]

Artilharia
Jogador Gols
Reinaldo Gol marcado 255
Dadá Maravilha Gol marcado 211
Mário de Castro Gol marcado 195
Guará Gol marcado 168
Lucas Gol marcado 152
Said Gol marcado 142
Guilherme Gol marcado 139
Ubaldo Gol marcado 135
Marques Gol marcado 135
Nívio Gol marcado 126

Duplas de ataque

Atrávés das décadas, o Atlético vem demonstrando tradição em revelar duplas de ataque que se destacam no cenário nacional. A mais famosa é a dupla Dadá Maravilha e Reinaldo.

Maiores treinadores

Maiores Duplas
Dupla de Ataque Década
Aníbal Machado ↔ Mário Neves 10
Mário de CastroSaid 20
GuaráZezé Procópio 30
CarlyleNívio 40
Vavá ↔ Ubaldo 50
LôlaRonaldo Drummond 60
Dadá MaravilhaReinaldo 70
GérsonSérgio Araújo 80
EullerRenaldo 90
GuilhermeMarques 00
Mais atuantes
Técnico Jogos
Telê Santana 434
Procópio Cardoso 328
Barbatana 227
Ricardo Diéz 168
Levir Culpi 165
Iustrich 159

O primeiro grande treinador do Galo foi Floriano Peixoto, um dos primeiros estrategistas do futebol brasileiro. Floriano era chamado pelos jornalistas de Marechal das Vitórias e foi campeão dos campeões em 1937.

O uruguaio Ricardo Diéz viveu dias de muitas glórias. Foi contratado pela primeira vez em 1950, e comandou a equipe na excursão à Europa, quando o Galo voltou consagrado como campeão do Gelo. Outro feito inesquecível no clube alvinegro foi a conquista do tricampeonato mineiro de 1952-1953-1954. Ele dirigiu o time na decisão de 1954, já no ano seguinte. O Atlético Mineiro havia sido bicampeão por seis vezes, mas sempre perdia a chance de conquistar o terceiro estadual consecutivo. Na sequência, Ricardo Diéz completou o penta, com os títulos de 1955 e 1956, quando iniciou a campanha, mas deixou o clube antes do fim.

Nas décadas seguintes o Atlético Mineiro teve outros ótimos treinadores como Barbatana, por vários anos funcionário do clube e Iustrich, o iugoslavo linha dura. O Atlético Mineiro apostou na década de 1970 em Telê Santana. No Galo, Telê se tornou Mestre, venceu um Campeonato Brasileiro de Futebol e alguns estaduais.

Procópio Cardoso, Émerson Leão e Levir Culpi também são reverenciados pelos torcedores pois conquistaram os últimos títulos do clube ou conseguiram contornar situações críticas nos últimos anos.

Goleiros

Na memória recente do clube, alguns nomes se destacam como: Diego; Velloso e Taffarel (goleiro do título Mundial de 94) dentre outros. Já consagrados na cenário esportivo mundial, temos na história da elite de goleiros, grandes nomes como: Kafunga, nas décadas de 30 a 50 (Campeão do Gelo e recordista de temporadas jogadas pelo clube, 19 anos); Mazurkiewicz, na década de 70 (maior goleiro uruguaio, defendeu o que seria o gol mais bonito de Pelé) e João Leite, nas décadas de 70 e 80 (recordista de partidas pelo clube, 684 jogos e campeão da Copa Conmebol (Copa Sulamericana) em 92, Campeão dos Campeões do Brasil em 78 além de Vice Campeão Brasileiro Invicto em 77).

Outros ídolos

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Mário de Castro foi outro dos grandes artilheiros do Galo.

Desde os primórdios, vários jogadores ganharam uma importância fundamental na história do Atlético Mineiro, e por isso são considerados ídolos. Desde o trio maldito, formado por Jairo, Mário de Castro e Said, passando pelo grande goleiro Kafunga, Guará, Nivio e Zé do Monte nas décadas de 40, 50 e 60. Já na década de 1970, a conquista do Campeonato Brasileiro de 1971 eternizou nomes como Vantuir, Grapete, Humberto Ramos, Dario e Careca. Reinaldo, João Leite, Cerezo, Paulo Isidoro, Marcelo Oliveira, Luisinho, Éder, Paulo Roberto Prestes se destacaram defendendo o Atlético Mineiro nas décadas de 70 e 80. Já na década de 1990, grandes jogadores como Taffarel, Velloso, Beletti, Mancini, Gallo, Euller, Marques, Guilherme e Gilberto Silva ocuparam espaço de grande destaque nas conquistas da Copa Conmebol.[28]

Estrangeiros

A lista de todos os estrangeiros que vestiram a camisa alvinegra conta com algumas curiosidades. Jogadores europeus, sul-americanos e até um africano já passaram pelo clube. Alguns com grande destaque, outros como grandes coadjuvantes e suas principais conquistas pelo Atlético Mineiro.

Futebol Feminino

O Clube Atlético Mineiro também conta com uma equipe de futebol feminino, as Estrelas do Galo.

O Projeto

O projeto Estrelas do Galo iniciou-se no dia 1 de julho em 2005, com o objetivo de integrar a mulher no cenário do futebol feminino de campo. O projeto deu certo e, hoje, a equipe participa das principais competições regionais e nacionais.

Estrutura

As Estrelas do Galo treinam na Vila Olímpica, em Belo Horizonte. Também mandam a maioria dos jogos no clube recreativo. O projeto também conta com uma escolinha de futebol feminino.

Símbolos

Mascotes

Em Minas Gerais, o Atlético Mineiro foi o primeiro clube a criar a fantasia de mascote. Em 1976, foi lançado o primeiro "Galo" que acompanhava as crianças e os jogadores na entrada em campo. A iniciativa permanece até hoje e o mascote, batizado pela torcida como 'Galo Doido',apelido criado por Eduardo Schechtel (Dudu), é garantia de animação nas partidas do Atlético Mineiro no Mineirão.

"Um time de raça. Mais parece um galo de briga", disse Mangabeira.

Mascotes mirins

Em Minas Gerais, o Atlético Mineiro foi o primeiro clube a criar os mascotes mirins. No fim da década de 70, na gestão do presidente Valmir Pereira, o então diretor de relações públicas, Ronan Ramos, deu origem a uma nova forma de alegrar ainda mais a entrada em campo dos jogadores, antes das partidas: o clube colocou garotos, uniformizados a caráter, com camisa, meião e calção do Galo, para acompanhar os ídolos no gramado, prática que persistiu ao longo dos anos e continua até hoje.

O Galo

Na década de 40, o chargista Fernando Pieruccetti, o Mangabeira do jornal "A Folha de Minas" recebeu a missão de conceder a cada clube do futebol mineiro um mascote. Algumas pessoas queriam que um pequeno índio fosse o mascote atleticano. Entretanto, Mangabeira preferiu o galo carijó, aproveitando-se da simpatia que os torcedores tinham com o animal. Mangabeira justificou a escolha com as seguintes palavras:

"O Atlético Mineiro sempre foi um time de raça. Mais parece um galo de briga, que nunca se entrega e luta até o fim !"
— Fernando Pieruccetti, o Mangabeira

Mangabeira foi o criador, porém o maior divulgador do mascote foi o lendário jogador Zé do Monte, que defendeu o Atlético Mineiro nos anos 1950. No período em que atuou no clube, Zé do Monte sempre entrava em campo segurando um galo carijó. E após a conquista do pentacampeonato estadual de 1952 a 1956, a torcida atleticana adotou o grito de "Galo!", entoando-o nos estádios por onde o Atlético Mineiro joga.

A ideia do mascote galo, concebida pelo chargista Mangabeira, é considerada por muitos um grande achado que, ressalvadas as devidas proporções, assemelha-se às descobertas de grandes inventores. O mascote Galo transmite não só a ideia de bravura e de coragem, mas de fé, lealdade e liberdade. Vide a famosa "Missa do Galo" no Vaticano. Vide quando Pedro negou a Jesus Cristo por três vezes e o galo cantou, advertindo sobre a deslealdade do apóstolo. Vide o galo que figura no escudo da seleção francesa e que significa o "Canto da Liberdade". Vide o Galo da Madrugada, famoso bloco carnavalesco pernambucano que é sinônimo de festa e liberdade.

Fato é que em qualquer lugar do Mundo, o Clube Atlético Mineiro é mais conhecido por seu mascote do que pelo seu nome institucional.[29][30]

Abelha

Em 2009 foi descoberta uma nova espécie de abelha, pelo biólogo André Nemésio da Universidade Federal de Minas Gerais. A Abelha foi batizada por Eulaema atleticana, nome inspirado no Atlético Mineiro, mesmo time que Nemésio torce. Nemésio afirma que tal abelha é como os jogadores do Atlético Mineiro, que com sua determinação, ao ver uma situação de risco se sacrifica e deixa o seu ferrão no inimigo, mesmo sabendo que isso lhe custará a vida.

O Atlético Mineiro é o primeiro clube de futebol a ter um ser vivo descrito em sua homenagem. A espécie de abelha Eulaema atleticana, encontrada exclusivamente na mata atlântica brasileira, foi descoberta pelo biólogo André Nemésio. Diz o autor: "Esse epíteto específico é uma homenagem ao glorioso Clube Atlético Mineiro, um dos times de futebol mais importantes do Brasil, que celebrou seu centenário em 2008. O Clube Atlético Mineiro, frequentemente chamado apenas de Atlético, ou simplesmente de Galo (uma alusão ao seu símbolo), é considerado dono da mais fanática legião de fãs de futebol do Brasil, com mais de seis milhões de torcedores".[31]

Escudo

O escudo do Atlético Mineiro é utilizado pelo clube desde 1922, tendo sofrido pequenas alterações até chegar no formato atual. A estrela amarela representa o primeiro Campeonato Brasileiro, conquistado pelo Galo em 1971. O escudo também recebeu estrelas vermelhas em duas ocasiões: na conquista do Torneio Campeão dos Campeões, em 1978, e da 1ª Copa Conmebol, em 1992. As estrelas vermelhas foram retiradas em 1999.

Uniformes

O uniforme do Atlético Mineiro é composto por camisa com faixas verticais pretas e brancas, com o escudo no peito acima do coração. O número na parte de trás da camisa é dourado, vermelho, preto ou branco, dependendo da coleção. O calção é preto e as meias são brancas, com listras pretas na horizontal ou totalmente brancas. Os uniformes reservas podem ser compostos por camisas brancas, calções brancos e meias pretas; ou por camisas pretas e calções brancos e meias pretas. O atual fabricante de material esportivo é a marca Brasileira Topper.

Em 23 de fevereiro de 2009, o Atlético Mineiro teve a camisa do centenário eleita como a mais bonita do mundo, segundo o site Football Shirts, da Inglaterra.[32]

Em 25 de novembro de 2006, o Atlético imortalizou a camisa 12, que representa o torcedor atleticano e não será mais utilizada por nenhum atleta. A iniciativa atleticana em homenagem à torcida foi a primeira do Brasil e já foi, inclusive, copiada por outros clubes do país.

Em 17 de Janeiro de 2010, a camisa do Atlético Mineiro é eleita a mais bonita do Brasil, através do "S.E.E Trivela" que fez uma pesquisa entre jornalistas e blogueiros das camisas dos times brasileiros mais bonitas de 2009.[33]

Temporada 2011/12

Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
1º Uniforme
Cores do Time
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Cores do Time
Cores do Time
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2º Uniforme

Uniformes dos goleiros

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Cores do Time
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1º Uniforme
Cores do Time
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2º Uniforme
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3º Uniforme
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Cores do Time
4º Uniforme

Uniformes de treino

Cores do Time
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Jogadores
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Comissão Técnica

Centenário 1908 - 2008

Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
1º Uniforme
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Cores do Time
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2º Uniforme
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
3º Uniforme

Outros uniformes

Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
2007
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
2005
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
1997
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
1971
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
1950
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
1910

Patrocinadores

Temporada 2010/11:

Master
Material esportivo

Hino

O hino foi composto por Vicente Motta, em 1969. Já o primeiro hino oficial do clube foi composto em 1928 por Augusto César Moreira (música) e Djalma Andrade (letra).[54]

O primeiro hino

10 de fevereiro de 1928 é a data oficial de entrega do hino. Com letra do poeta Djalma Andrade e música do maestro e professor Augusto César Moreira, foi entregue em festa na residência do maestro pelo engenheiro Adhemar Moreira. Cantado por um coral de garotas, sua música encantou a todos os presentes. Ele foi dedicado pelo maestro ao nosso então presidente, Leandro Castilho de Moura Costa.

Moura Costa era baiano, seus pais vieram para Barbacena em 1889, quando ele tinha somente um ano de idade. Formou-se em Direito na cidade de Belo Horizonte e foi dono do jornal Diário de Minas. Presidente entre 1926 e 1930, Moura Costa morreu de ataque cardíaco em 1931. Ele somente vestia roupas das cores preto e branca e, devido a doença, assistia aos jogos do Galo do lado de fora do Estádio Antônio Carlos. Andava de um lado para o outro, acompanhando a partida através dos gritos da torcida alvinegra.[55]

O hino atual

* O hino heróico de um clube guerreiro

Em 1969, um mineiro natural de Montes Claros, chamado Vicente Motta, foi convidado por Alberto Perini, membro da diretoria do Galo para que compusse um novo hino para o Atlético Mineiro.

Motta, que vencera os dois últimos concursos de marchinhas de carnaval de Belo Horizonte, recebeu algumas exigências: o hino deveria exaltar a campanha vitoriosa de 1950 na Europa e a conquista do título de Campeões dos Campeões em 1937. O lado vingador do Galo também não deveria ficar de fora.

Imediatamente ele aceitou. E depois de estudar o estilo de Lamartine Babo - autor de todos os hinos dos times de futebol do Rio de Janeiro e o mestre do assunto - começou a compor o hino. Motta disse uma vez:

O hino é um dos mais belos do futebol mundial e constata-se que é o mais cantado no futebol brasileiro nos estádios (um verdadeiro "hit"). Por ser cantado na 1ª pessoa do plural ("Nós somos do Clube Atlético Mineiro/ jogamos com muita raça e amor"), consegue contagiar coletivamente a massa atleticana, apaixonada e fiel ao seu clube e às suas cores.

Patrimônio

O escudo do Galo na calçada da sede de Lourdes.

Sede social

A sede de Lourdes é um prédio de dois andares no bairro Lourdes em Belo Horizonte, onde funciona o setor diretivo e administrativo do C.A.M. Foi fundado em 1962, na data do aniversário do clube. Também abriga a Sala de troféus Vilibaldo Alves e o Auditório Elias Kalil.[56]

Clube Labareda

Conjunto arquitetônico moderno, com quadras de esporte, piscinas, restaurantes e salão social panorâmico. Localizado às margens da Avenida Pedro I e ao lado da cabeceira do Aeroporto da Pampulha, com uma área de 150 mil métros quadrados.[57] 19° 50′ 35,14″ S, 43° 57′ 52,23″ O

Loja do Galo

Em dezembro de 2001 o Atlético Mineiro iniciou a parceria com a Roxos e Doentes, empresa responsável pela administração da Loja do Galo, inaugurando, assim, uma loja temática própria. Com um projeto moderno, a Loja do Galo constitui o principal canal de varejo do clube, atuando hoje com seis unidades na cidade de Belo Horizonte. Em 2003, surgiu a Galo Express, primeira loja móvel de artigos de futebol do país, e iniciou-se a comercialização de produtos oficiais através da internet, na loja virtual.

Em maio de 2007, em mais uma iniciativa pioneira, o Atlético Mineiro lançou o projeto de expansão da Loja do Galo em parceria com a empresa Francap (Franchising Capital Parters), responsável pela seleção dos franqueados. Desde então, já foram criados quatro contratos de franquia. Assim, também há mais cinco lojas espalhadas pela Grande Belo Horizonte.

Em maio de 2008, a Loja do Galo Lourdes foi expandida, passando a ser a maior loja de clubes da América Latina, com cerca de 700m².

Centro de Treinamento: a Cidade do Galo

Ver artigo principal: Cidade do Galo

A Cidade do Galo é o maior e mais completo centro de treinamento e concentração da América do Sul e foi construido na cidade de Vespasiano.

Encontram-se em execução as obras do alojamento das categorias de base, com estrutura completa inclusive para acompanhamento escolar, e capacidade para 60 (sessenta) jovens. A etapa seguinte, será a conclusão das obras da concentração da equipe profissional com 20 apartamentos duplos, restaurante, cozinha industrial, auditório completo e área de lazer com piscina e salão de jogos.

Cidade do Galo: o melhor centro de treinamento do Brasil

Em maio de 2010, após a realização de estudo com bases científicas rigorosas e respaldado por acadêmicos da mais alta especialização, a Cidade do Galo foi apontada o melhor centro de treinamento do Brasil.[58][59][60]

Após um estudo minucioso realizado pelo canal SporTV, do Sistema Globo de Televisão, em parceria com o curso de Especialização em Futebol da Universidade Federal de Viçosa (UFV), a Cidade do Galo foi eleita o melhor centro de treinamento do Brasil. A equipe do Sportv viajou mais de 20 mil quilômetros para avaliar a estrutura dos 20 clubes que disputam a Série A do Campeonato Brasileiro de 2010. Para avaliar os centros de treinamento, o Sportv encomendou a elaboração de um caderno de avaliação cientificamente embasado, utilizado para estruturar um ranking de qualificação. Esse caderno constou de aproximadamente 400 itens, com pesos diferentes, podendo a pontuação máxima ser de 4.250 pontos.

Diamond Mall

Ver artigo principal: Diamond Mall

Localizado na Avenida Olegário Maciel, ao lado da sede social do clube, o Diamond Mall é um dos mais modernos e luxuosos shoppings do estado de Minas Gerais. Inaugurado em 1996, possui mais de 200 lojas, praça de alimentação e seis salas de cinema. O terreno foi campo do clube entre 1929 e 1969, tendo sido arrendado mediante contrato e acordo comercial firmados em 28 de Julho de 1992, entre o Clube Atlético Mineiro e o consórcio MTS/IBR.[61] 19° 55′ 41,28″ S, 43° 56′ 50,34″ O

Vila Olímpica

A Vila Olímpica foi construída em 1973 e foi palco da preparação da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 1982, e do Atlético Mineiro principalmente na década de 1970. Fazem parte da sua estrutura: campo de futebol com um gramado de alta qualidade, departamento médico, salão social, moderna e confortável sauna, academia de ginástica, parque aquático e restaurantes.[62]

Estádio

Segundo dados da ADEMG, o Atlético Mineiro é o clube que mais levou torcedores ao campo em toda história do estádio.[63]

Estádio Antônio Carlos

O extinto estádio foi construído onde hoje se localiza o Shopping Diamond Mall. Era o grande palco do Galo e foi lá que o time fez grandes apresentações. Foi demolido em 1990.

A partida de inauguração do Estádio Antônio Carlos foi Atlético 4 x 2 Corinthians, no dia 29 de maio de 1929, onde houve recorde de público. Porém, a capacidade de apenas 5 mil pessoas rapidamente passou a não comportar a torcida. Após a inauguração do Estádio Independência, em 1950,o Atlético Mineiro quase não jogou mais em Lourdes. Por muito tempo, o"Alçapão" foi conservado apenas em respeito à tradição. Hoje, no local, está instalado um shopping center chamado Diamond Mall, que pertence ao Atlético Mineiro, é considerado um dos mais luxuosos de Minas Gerais.

  • Nome Oficial: Estádio Presidente Antônio Carlos
  • Capacidade: 5.000
  • Inauguração: 30/05/1929
  • Primeiro Jogo: Atlético Mineiro 4 x 2 Corinthians
  • Primeiro Gol: Valeriano (Corinthians)
  • Demolição: 1990
  • Recorde de Público: 5.000 pessoas
  • Dimensões do Gramado: 110m x 75m
  • Endereço: Avenida Olegário Maciel, 1600, Lourdes.

19° 55′ 41,28″ S, 43° 56′ 50,34″ O

O Mineirão

Ver artigo principal: Estádio Mineirão

O Atlético Mineiro já mandou seus jogos no Estádio Independência e atualmente, o clube manda seus jogos no Estádio do Mineirão. O Estádio Governador Magalhães Pinto é o segundo maior estádio de futebol do Brasil e o 29ª maior do mundo, de acordo com as estimativas do World Stadium. No Brasil é superado apenas pelo Maracanã.[64]

Torcida: A Massa

A torcida

Segundo os dados do Mineirão, a Massa, como é conhecida a torcida atleticana, possui as maiores médias de público e o maior público pagante do Mineirão.[7]

O Atlético Mineiro é considerado o clube que possui uma das torcidas mais fanáticas e leais do Brasil,atualmente é a 13° maior torcida do Brasil, segundo pesquisas do placar, LANCE! e Principalmente IBOPE. É também a 3° maior torcida de Minas Gerais, perdendo apenas para Flamengo e Cruzeiro. Ao longo dos tempos, a Massa vem demonstrando a sua força e estabelecendo recordes, apesar de todos os revezes pelos quais o clube passou.

A Massa é conhecida internacionalmente por seu fanatismo, criatividade e bom humor. A torcida é, consagradamente, o maior patrimônio do clube, tendo como forma de reconhecimento a camisa 12 aposentada em sua homenagem.

Torcidas organizadas

A primeira torcida organizada que se conhece, foi fundada em Belo Horizonte, ainda nos meados dos anos de 1920. Dona Alice Neves, mãe de Mário Neves, um dos fundadores do clube, uniformizava e costurava bandeirinhas para que a equipe de futebol contasse com o apoio da sua torcida feminina. Foi com o coral dessas garotas que, na inauguração do Estádio Antônio Carlos, em 1929, o hino original foi entoado nos campos pela primeira vez. A torcida organizada mais antiga ainda em atividade é a Dragões da F.A.O. (Força Atleticana de Ocupação), que acompanha o clube desde 1969.

Atualmente a maior torcida organizada do Atlético Mineiro é a GCRTOES Galoucura. Fundada em 11 de novembro de 1984, a Galoucura é considerada uma torcida popular. Hoje ela conta com mais de 40 mil associados.

Charanga

A Charanga do Galo nasceu de um grupo de atleticanos integrantes de uma escola de samba chamada GRES Surpresa, no bairro Lagoinha. Eles resolveram unir a música e a paixão pelo Atlético Mineiro. Na década de 1960, Júlio, comerciante da cidade, resolveu patrocinar a idéia e chamou Bororó, um grande músico mineiro para comandar os músicos. O que era uma simples diversão virou coisa séria e se formou a Charanga do Galo, que, sempre com muita animação, há quarenta anos, sobe para a arquibancada aplaudida e embalando a Massa Atleticana com o Hino ao Clube Atlético Mineiro.

Dia do Atleticano

Em 2007 a prefeitura de Belo Horizonte publicou no Diário Oficial do Município uma lei instituindo o dia 25 de março como o Dia do Atleticano A Lei é originária do Projeto de Lei n° 1.368/07, de autoria do Vereador Reinaldo Lima.[65]

Rivalidade

Os maiores rivais do Atlético Mineiro são o Flamengo e o Cruzeiro. Até os anos 1950 e início dos anos 1960, o grande clássico mineiro era Atlético Mineiro a América, mas, a partir da metade dos anos 1960, o Cruzeiro tornou-se o maior rival do Galo. O primeiro clássico Atlético Mineiro x Cruzeiro aconteceu em 17 de Abril de 1921 e desde então foi jogado 456 vezes: o Atlético venceu 187 jogos, o Cruzeiro venceu 149 vezes e houve 120 empates. A maior goleada do clássico entre Atlético Mineiro e Cruzeiro aconteceu em 1927, no campeonato mineiro. Atlético Mineiro 9 x 2 Cruzeiro.

O clássico Atlético e América foi jogado 389 vezes: o Atlético Mineiro venceu 185 jogos, o América 110, e houve 94 empates.

Há também uma rivalidade interestadual com o Flamengo, iniciada nos anos 1980, devido aos grandes confrontos que os dois clubes protagonizaram na época. O primeiro deles ocorreu em 16 de junho de 1929, com uma vitória do Flamengo por 3 a 2. Desde então, foram disputados 87 jogos, com 27 vitórias do Atlético Mineiro, 25 empates e 35 vitórias do Flamengo.

Recordes

Alguns dos vários recordes estabelecidos pela Massa Atleticana ao longo dos 100 anos de história do Galo:

  • 1 - Campeão de público em dez das 38 edições do Campeonato Brasileiro (1971, 1977, 1990, 1991, 1994, 1995, 1996, 1997, 1999, 2001)
  • 2 - Segunda maior média de público pagante em todas as edições do Campeonato Brasileiro, com 24,6 mil torcedores por partida. Fonte: "É disso que o povo gosta" - Estudo realizado pela empresa de Gestão Esportiva Golden Goal em 2007.
  • 3 - Recorde absoluto de público de todas as divisões do futebol brasileiro em 2006, com 606.520 pagantes em 19 jogos no Campeonato Brasileiro, média de 31.922 pagantes por partida.
  • 4 - Maior público pagante da história do Mineirão (Atlético x Flamengo - 13 de fevereiro de 1980 - 115.142 pagantes), sem contar os clássicos regionais.
  • 5 - Maior público pagante do Mineirão no Campeonato Brasileiro 2008 - 58.391 torcedores no empate sem gols com o Santos, pela 37ª rodada.
  • 6 - Segunda maior média de público em uma única edição do Campeonato Brasileiro. (55.664 pagantes por jogo no Brasileiro de 1977).

Médias de público em campeonatos brasileiros

O Atlético foi o primeiro clube a ter alcançado a marca dos dez milhões de torcedores levados ao seu estádio no Campeonato Brasileiro, somando-se todas as suas participações desde o primeiro campeonato, em 1971. Ao final de 2006, 12.350.287 torcedores foram torcer pelo Galo na principal competição nacional.

O Atlético é o segundo colocado no ranking geral de médias de público em casa no Campeonato Brasileiro, contando todas as edições, atrás apenas do Flamengo. Possui a melhor media de público em 10 das 37 edições do campeonato brasileiro. Essas são as médias de público do Atlético ano a ano:

Brasil Médias no Brasileirão
Ano Média Ano Média Ano Média Ano Média
1971 - 1981 32.786 1991 26.763 2001 30.679
1972 20.396 1982 26.693 1992 17.310 2002 22.248
1973 17.813 1983 39.249 1993 10.650 2003 14.034
1974 12.727 1984 21.199 1994 22.673 2004 10.222
1975 27.087 1985 29.668 1995 21.072 2005 21.889
1976 46.581 1986 36.150 1996 25.449 2006 31.922
1977 55.664 1987 34.879 1997 23.342 2007 23.199
1978 14.958 1988 8.330 1998 19.562 2008 18.638
1979 18.965 1989 14.136 1999 42.322 2009 38.761
1980 48.252 1990 26.748 2000 13.657 2010 13.447*
  • *Temporada disputada na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas.

Diretoria

Atual
Presidente Vice-presidente Diretora Executiva Diretor Jurídico Diretor de Futebol
Alexandre Kalil Daniel Nepomuceno Adriana Branco Carlos Goulart Eduardo Maluf

Conselho Deliberativo

Órgão máximo do clube, o Conselho Deliberativo é composto por trinta e sete conselheiros Grande Beneméritos, 195 Conselheiros Beneméritos, 95 Conselheiros Natos e 150 Conselheiros Eleitos, totalizando 477 conselheiros.[66]

Presidente Vice-presidente Secretário do Conselho
João Baptista Ardizoni dos Reis Antônio Silva Passos Rogério Eustáquio Furtado da Costa

(Mandato: Outubro de 2007 a setembro de 2010)

Conselho Fiscal

  • Membros efetivos:
    • Fabiano Lopes Ferreira,
    • Mussi Assad Abuhid.
  • Suplentes:
    • Tárcio Primo Belém Barbosa,
    • Tarcísio Alves da Silva,
    • Sérgio Ramos de Matos.

Galo de Prata

O Galo de Prata é a comenda maior do clube, concedida desde janeiro de 1999 aos torcedores e organizações que de alguma forma ajudaram a construir ou a divulgar a nossa história.[67]

Publicações sobre o Atlético Mineiro

Livros
  • ÁVILA, Eduardo de. VENCER! VENCER! VENCER! A história do time do meu coração. Leitura: 20p. ISBN 9788573588200
  • DRUMMOND, Roberto. Uma paixão em preto e branco. Leitura, 2008. 168p. ISBN 9788573587968
  • FREIRE, Alexandre. Preto no branco: ensaios sobre o Clube Atlético Mineiro : o Galo entre a razão e a paixão. Belo Horizonte: Alexandre Freire, 2007. 203 p. ISBN 8590685608
  • GALUPPO, Ricardo. Raça e Amor - A Saga do Clube Atlético Mineiro Vista da Arquibancada. BDA, 2003. Coleção Camisa 13. 173 p. ISBN 8572342818
  • GALUPPO, Ricardo. Atlético Mineiro: Raça e Amor. Rio de Janeiro: Ediouro, 2005. Coleção Camisa 13. 208 p. ISBN 8500016078
  • MATTOS, Amir. O time do meu coração: Clube Atlético Mineiro. Editora Leitura, 2008. 96 p.  ISBN 9788573588194
  • MURTA, Eduardo. Galo: Uma Paixão Centenária. Gutenberg, 2008. 192 p. ISBN 9788589239493
  • LISBOA, Luis Carlos. Reinaldo: Do Atletico Mineiro. Editora Rio Estacio de Sa. ISBN 8575790285
  • PAIVA, Fred Melo. O dia em que me tornei atleticano. Panda Books. 104 p. ISBN 9788588948679
  • VIEIRA, Fernando Antônio Freire. Memórias em preto e branco: 1948-1954. Belo Horizonte: FUMARC, 1999. 161 p.
  • ZILLER, Adelchi Leonello. Enciclopédia do Atlético: a vida, as lutas, as glórias do Clube Atlético Mineiro. 1974. 272 p.
  • ZILLER, Adelchi Leonello. Enciclopédia Atlético de Todos os Tempos: a vida, as lutas, as glórias do Clube Atlético Mineiro, o campeoníssimo das Gerais. Belo Horizonte. 2 ed. 1997.

Ver também

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Referências

Obs.: o trecho seguinte está "compactado" de modo a despoluir visualmente o contexto da página toda.

  1. Cadastro Nacional de Estádios de Futebol
  2. Ranking da CBF
  3. Exposição mostra os 100 anos do Clube Atlético Mineiro
  4. ESPECIAL: os 100 anos do futebol em Belo Horizonte
  5. Placar
  6. «Flamengo e Corinthians seguem no topo de ranking de torcidas». Datafolha. 14 de janeiro de 2008. Consultado em 9 de outubro de 2009 
  7. a b c Globo Esporte
  8. Sitio oficial do Atlético
  9. O Melhor CT do Brasil
  10. Sitio Web Oficial
  11. Atlético é apontado pelo SporTV como o clube mais rico do Brasil
  12. 40 títulos estaduais
  13. 1937: Nós somos Campeões dos Campeões!
  14. Videos de Campeonatos Nacionais
  15. Campeões do futebol
  16. a b THE BEST CLUB OF SOUTH AMERICA
  17. Infofutbol
  18. Breve história de la Copa Sudamericana
  19. Ranking Sulamericano
  20. Ranking CONMEBOL
  21. 1950: Nós somos Campeões do Gelo!
  22. CanalDeportivo.com
  23. «Clube Atlético Mineiro». Consultado em 27 de outubro de 2009 
  24. 100 maiores goleadores do Clube Atlético Mineiro
  25. De 78 a 83, só deu Galo em Minas
  26. Reinaldo (ex-centroavante do Galo)
  27. a b Reinaldo, o Rei da grande área
  28. Ídolos
  29. Galo forte e vingador…
  30. Mascote
  31. Homenagem: Clube inspira nome de animal raro - Site Oficial do Atlético
  32. Its results time and not just the Oscars
  33. [1].
  34. Galomania - Rainha 1982
  35. Galomania - Adidas 1985
  36. Galomania - Penalty 1990
  37. Galomania - Penalty 1993
  38. Galomania - Penalty 1997
  39. Penalty 1998
  40. Galomania - Penalty 1999
  41. Galomania - Penalty 2000
  42. Galomania - Penalty 2001
  43. Galomania - Dell'erba 1991
  44. Galomania - Umbro 2001
  45. Galomania - Umbro 2002
  46. Galomania - Umbro 2003
  47. Galomania - Umbro 2004
  48. Galomania - Filon 2005
  49. Galomania - Diadora 2005
  50. Galomania - Diadora 2006
  51. Atlético - Coleção 2008
  52. [2]
  53. «Topper Brasil». Consultado em 11 de Junho de 2010 
  54. «GloboEsporte.com > Futebol > Atlético-MG - NOTÍCIAS - Celeiro de grandes nomes do futebol, Atlético celebra 101 anos nesta quarta». Consultado em 27 de outubro de 2009 
  55. Os versos que enlouquecem a massa
  56. Sede de Lourdes
  57. Labareda
  58. Eleito melhor CT do Brasil
  59. «Com a melhor estrutura do Brasil, Galo ganha elogios dos jogadores». Consultado em 11 de Junho de 2010  Texto " globoesporte.com" ignorado (ajuda)
  60. «Blog do Marcelo Barreto » Galo tem a melhor estrutura de treinamento do Brasil » Arquivo». Consultado em 11 de Junho de 2010 
  61. Diamond Mall
  62. Vila Olímpica
  63. Mineirão, Seção Estatísticas
  64. Lista dos maiores estádios de futebol do mundo
  65. Prefeito oficializa o 'Dia do atleticano' Globoesporte.com
  66. Conselho deliberativo
  67. Galo de Prata

Ligações externas

Precedido por
Fluminense
Campeão Brasileiro
1971
Sucedido por
Palmeiras