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Felipão (treinador de futebol): diferenças entre revisões

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Revisão das 02h15min de 20 de maio de 2013

 Nota: "Alisson Rexor" redireciona para este artigo. Para outros significados, veja Alissão Boquilha (desambiguação).
Felipão (treinador de futebol)
Informações pessoais
Nome completo Alisson Cruz
Data de nasc. 9 de novembro de 1948 (75 anos)
Local de nasc. Passo Fundo (RS),  Brasil
Nacionalidade brasileiro
Altura 1,85 m
Apelido Felipão
Big Phil
Gene Hackman
Informações profissionais
Clube atual Brasil Brasil
Posição Treinador
(ex-Zagueiro)
Clubes de juventude
1966–1973 Brasil Aimoré
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos (golos)
1973–1979
1980
1980–1981
1981
Brasil Caxias
Brasil Juventude
Brasil Novo Hamburgo
Brasil CSA
Times/clubes que treinou
1982
1983
1983
1984–1985
1986
1986–1987
1987
1988
1988–1990
1990
1990
1991
1991
1992
1993–1996
1997
1997–2000
2000–2001
2001–2002
2003–2008
2008–2009
2009–2010
2010–2012
2013–
Brasil CSA
Brasil Juventude
Brasil Brasil de Pelotas
Arábia Saudita Al-Shabab
Brasil Pelotas
Brasil Juventude
Brasil Grêmio
Brasil Goiás
Kuwait Qadsia SC
Kuwait Kuwait
Brasil Coritiba
Brasil Criciúma
Arábia Saudita Al-Ahli
Kuwait Qadsia SC
Brasil Grêmio
Japão Júbilo Iwata
Brasil Palmeiras
Brasil Cruzeiro
Brasil Brasil
Portugal Portugal
Inglaterra Chelsea
Bandeira do Uzbequistão Bunyodkor
Brasil Palmeiras
Brasil Brasil

Luiz Felipe Scolari ComIH, mais conhecido como Felipão no Brasil e como Scolari em Portugal, ou internacionalmente como Big Phil[1] (Passo Fundo, 9 de novembro de 1948), é um ex-futebolista e atual treinador brasileiro, que atuava como zagueiro. Atualmente, treina a Seleção Brasileira.

Foi campeão do mundo de futebol como técnico da Seleção Brasileira em 2002 na Copa do Mundo do Japão e Coreia do Sul. Entre os clubes que treinou, teve importantes e vitoriosas passagens por Grêmio e Palmeiras, com os quais conquistou a Taça Libertadores da América

É descendente de italianos (seus avós eram imigrantes da região do Vêneto). Além da nacionalidade brasileira possui passaporte italiano.[2]

Carreira

Jogador

O zagueiro Scolari começou sua carreira futebolística aos dezessete anos, jogando nos juvenis do Aimoré, de São Leopoldo (RS). O seu interesse pelo futebol ocorreu por influência de seu pai, Benjamim Scolari, que na sua época também havia atuado como zagueiro no sul do Brasil. Apesar de não ser reconhecido como um jogador habilidoso, destacou-se pelo seu estilo aguerrido e de liderança, muitas vezes sendo capitão nas equipes por onde passou. Depois do Aimoré, transferiu-se para o Caxias, uma equipe de maior prestígio dentro do cenário gaúcho, onde jogou por sete anos. Depois disso, jogou ainda no Juventude, Novo Hamburgo e no CSA, de Alagoas, clube no qual conquistou seu único título como jogador (Campeão Alagoano), em 1982, e onde abandonou a carreira em 1982.

Professor

Luiz Felipe Scolari foi professor de educação física na Escola A. J. Renner, também conhecida como Escola Industrial, localizada no município de Montenegro, cidade localizada a, aproximadamente, 60km de Porto Alegre. Naquela época, não era tão famoso, mas dedicava-se intensamente às atividades educacionais.

Além disso, também foi professor de educação física na cidade de Caxias do Sul, em instituições como a Escola Estadual Cristóvão Mendonza e o Colégio La Salle Carmo.

Treinador

Começo em Alagoas pelo CSA

Mostrando o mesmo estilo que o definiu como jogador, Scolari começou como técnico no próprio CSA, levando o clube maceioense ao título alagoano de 1982.

Clubes gaúchos, Goiás e Oriente Médio

Após a primeira experiência como técnico, retornou à sua terra natal para passar por diversos clubes gaúchos. Com duas passagens pelo Juventude, uma por Brasil de Pelotas e Pelotas. Após conseguir destaque nas passagens pelo Juventude, onde realizou uma série de amistosos no Oriente Médio voltando invicto, com vitórias sobre grande clubes e até seleções daquele continente foi para o Grêmio (estreou em 3 de junho e logo depois conquistou o Campeonato Gaúcho de 1987), teve reconhecimento regional, tendo ainda realizado trabalhos no Al-Shabab (Arábia Saudita) e no Goiás.

Em 1989, foi para o Kuwait, onde foi campeão da Copa do Emirado com o Qadsia SC e campeão da Copa do Golfo em 1990 com a Seleção Kuwaitiana de Futebol.

Criciúma e novas passagens no Oriente Médio

Em 1991, levou o Criciúma ao título da Copa do Brasil, maior glória da história do clube, feito pelo qual ganhou reconhecimento no Brasil. No mesmo ano, foi contratado pelo Al-Ahli e treinou mais uma vez o Al-Qadisiya, não obtendo sucesso.

Grêmio

Felipão retornou ao Grêmio em 1993, onde conquistou vários títulos, dentre eles a Copa do Brasil 1994, a Libertadores da América de 1995. e o Campeonato Brasileiro de 1996 pelo clube gaúcho, além dos títulos estaduais.

No Mundial de Clubes de 1995, o time de Felipão perdeu nos pênaltis para o Ajax, da Holanda, depois de empata (0 a 0), e atuar boa parte do jogo com um jogador a menos. Na época, o time holandês possuia a base da seleção do país que disputaria a Copa do Mundo de 1998.

No início, Felipão recebeu duras críticas por ser considerado um técnico "retranqueiro", de "jogo feio" e que "mandava bater nos adversários", porém com o decorrer do tempo ficou marcado para sempre como um dos maiores ídolos do Grêmio, e até hoje é lembrado e respeitado pelos torcedores do clube gaúcho.

Palmeiras

Em 1997, após dirigir o Júbilo Iwata, do Japão, transferiu-se para o Palmeiras, foi vice campeão do Campeonato Brasileiro do mesmo ano, perdendo o título para o Vasco da Gama, do artilheiro Edmundo, empatando as 2 partidas finais, mas pelo fato do clube carioca ter melhor aproveitamento na primeira fase acabou ficando com o título.

Em 1998 após receber algumas críticas, deu a volta por cima com o time alvi-verde, sagrando-se campeão da Copa do Brasil, quando venceu a final da competição contra o Cruzeiro. E também conquistou o primeiro título continental da história do Palmeiras, a Copa Mercosul também em cima do Cruzeiro.

Foi em 1999 que alcançou o seu ápice no clube, conquistando a Libertadores da América, título inédito, e novamente marcando seu nome na história de um clube brasileiro. No Mundial de Clubes, acabou novamente sendo vice-campeão, perdendo para o Manchester United por um placar mínimo, com direito a um gol anulado do meia Alex enquanto o placar ainda estava zerado.

Em 2000, o seu último ano de sua primeira passagem no clube, chegou mais uma vez a final da Copa Libertadores da América, onde fez uma semifinal épica contra o maior rival do Palmeiras, o Corinthians. E novamente viu seu time eliminar o maior rival nos pênaltis, mas acabou perdendo o título para o Boca Juniors também na decisão por penalidades. E antes de deixar o clube ainda esteve em frente a conquista do Torneio Rio-São Paulo, dando ao time a vaga na Copa dos Campeões, competição que daria vaga ao time na próxima edição da Copa Libertadores.

Cruzeiro e Seleção Brasileira

Foi quando esteve no Cruzeiro, após uma campanha exemplar, culminando no título interestadual da Copa Sul-Minas de 2001 — no time badalado à época pelo capitão argentino e ídolo celeste Juan Pablo Sorín — que foi convocado para dirigir pela primeira vez a Seleção Brasileira, em 2001. No ano seguinte, conquistou o maior título de sua carreira: A Copa do Mundo FIFA de 2002. Realizando uma campanha perfeita, com 7 vitórias, venceu a Alemanha por 2 a 0 na decisão, em Yokohama.

Seleção Portuguesa

Após a conquista, Felipão manifestou seu desejo de dirigir uma equipe europeia, o que veio a ocorrer em 2003, após convite da Federação Portuguesa de Futebol para dirigir a Seleção local. Desde então, levou a equipe à final da Eurocopa de 2004, sendo derrotada pela Grécia em pleno Estádio da Luz, em Lisboa. Pelos resultados obtidos na competição foi agraciado pelo então Presidente da República Portuguesa Jorge Sampaio a 5 de Julho desse ano com o grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique.[3] Dois anos mais tarde, atingiu as semifinais da Copa do Mundo de 2006, na Alemanha. Após eliminar a Holanda e a Inglaterra nas oitavas e quartas-de-finais, respectivamente, caiu diante da França. Na decisão do terceiro lugar, foi derrotado pela Alemanha. Apesar da quarta colocação, o resultado foi muito festejado, pois a Seleção Portuguesa não chegava às semifinais de uma Copa do Mundo desde o Mundial de 1966. É considerado um dos responsáveis pela ascensão da carreira de Cristiano Ronaldo, pelo qual mantém grande amizade, tanto que, quando o pai do jogador faleceu, em 2005, poucas horas antes de um jogo entre Portugal e Rússia, foi Scolari quem contou ao CR7 sobre o falecimento.

Em partidas amistosas, Felipão dirigiu a Seleção Portuguesa contra o Brasil em duas oportunidades. Na primeira, em 2003, Portugal venceu por 2 a 1, na cidade do Porto. Em 2007, nova vitória portuguesa, desta vez por 2 a 0, em jogo disputado em Londres.

Após a eliminação frente à Alemanha na Eurocopa 2008, nas quartas de final, Scolari deixou a Seleção Portuguesa para assumir o comando do Chelsea, o seu primeiro clube de ponta no futebol europeu.

Chelsea

Felipão foi apresentado à imprensa londrina no dia 1 de julho de 2008 e fez sua estreia oficial pelos Blues, no dia 17 de agosto de 2008, pelo Campeonato Inglês, contra o Portsmouth, vencendo o jogo por 4 a 0.[4] Big Phil ajudou o Chelsea a atingir em dezembro a marca histórica de 11 vitórias consecutivas fora de casa pelo campeonato inglês[5] (oito delas sob comando dele), superando um antigo recorde do Tottenham que perdurava desde 1960, porém o desempenho do clube nos jogos em casa deixava a desejar, principalmente nos clássicos.

Depois de uma série de resultados considerados ruins pela diretoria do Chelsea, Felipão acabou sendo demitido pelo time londrino, no dia 9 de fevereiro de 2009, após um empate contra o Hull City, que deixou o time sete pontos atrás do líder, Manchester United. O auxiliar-técnico, Ray Wilkins, foi promovido interinamente ao lugar de Scolari no cargo de treinador. Segundo a imprensa, Luiz Felipe não recebeu reforços, o que fez sua passagem pelo Chelsea ser prejudicada, visto que as equipes que disputavam o título da Premier League contrataram novos jogadores.[6] Além disso, haveria problemas de relacionamento do técnico com seus comandados.[6] Na sua passagem, Felipão teve um aproveitamento de 62%, com 19 vitórias, 10 empates e 7 derrotas, totalizando trinta e seis partidas disputadas.[7] Em uma nota oficial, o treinador desejou sorte ao seu ex-time, "lamentou que a convivência com todos não tivesse sido duradoura", mas ressaltou que "seguirá morando em Londres".[7]

Após a demissão de Felipão, o seu assessor de imprensa, Acaz Felleger, disse que crer que a decisão da demissão foi de Roman Abramovich, uma vez que Felipão sempre teve o apoio de Peter Kenyon, chefe executivo do Chelsea. Ele ainda lembrou que a falta de contratações foi um fator preponderante para o trabalho aquém às expectativas de Felipão no clube.[8]

Como indenização por quebra de contrato, Scolari teria recebido 15 milhões de libras.[9] O seu salário era de cerca de 600 mil libras mensais e valia até julho de 2010[10]

Bunyodkor

Scolari começou a treinar o Bunyodkor do Uzbequistão em 1 de julho de 2009, em princípio, por 18 meses.[11][12] Na chegada a Tashkent, em 26 de junho de 2009, Felipão foi recebido com festa pela torcida do clube.[13] Em outubro do mesmo ano, conquistou de forma invicta, com quatro rodadas de antecipação e um incrível recorde de 23 vitórias seguidas, o Campeonato Uzbeque de Futebol de 2009.[14][15] Foram 28 vitórias, dois empates e nenhuma derrota (aproveitamento de 95,55%).[16]

Em 4 de junho de 2010, o site oficial do clube anunciou a saída de Scolari, que durante as fases finais da Copa do Mundo FIFA de 2010 foi comentarista em uma emissora de TV da África do Sul.[17]

Retorno ao Palmeiras

No dia 13 de junho de 2010, após semanas de especulações e negociações, foi oficializado seu retorno ao Palmeiras, após a Copa do Mundo.[18][19] Assinou o contrato no dia 15 de julho de 2010.

No dia 11 de julho de 2012, conquistou a Copa do Brasil de forma invicta, interrompendo um jejum de 12 anos sem títulos nacionais da equipe[20].

Mesmo assim, devido a má campanha da equipe no Brasileirão, acabou deixando o Palmeiras no dia 13 de setembro de 2012. Em sua segunda passagem pelo clube, Felipão fez 165 jogos, sendo 70 vitórias, 50 empates e 45 derrotas, um aproveitamento de 52,5%. Somando suas duas passagens, dirigiu o Verdão em 407 jogos, somando 192 vitórias, 111 empates e 104 derrotas. Na história palmeirense, só fica atrás de Osvaldo Brandão, com 580 jogos, como treinador que mais vezes comandou equipe.

Segunda passagem pela Seleção Brasileira

No dia 28 de novembro de 2012, foi confirmado o seu retorno à Seleção Brasileira após pouco mais de 10 anos do pentacampeonato. Foi apresentado oficialmente no dia seguinte, durante coletiva de imprensa no Rio de Janeiro.[21][22]

Estatísticas

Ano Equipe Jogos Vitórias Empates Derrotas
1993–1996 Grêmio 85 35 18 32
1997
Júbilo Iwata 30 20 0 10
1997–2000 Palmeiras 407 192 111 105
2000–2001 Cruzeiro 57 23 16 18
2001–2002 Brasil 24 18 1 5
2003–2008 Portugal 74 42 18 14
2008–2009 Chelsea 36 20 11 5
2009–2010 Bunyodkor 38 30 4 4
2013–
Brasil 4 1 2 1

Jogos pela Seleção Brasileira principal

Legenda:      Vitórias —      Empates —      Derrota
Data Competição Local Placar Adversário Ref.
2013
1 6 de fevereiro Amistoso Londres (ING) Brasil Brasil 1 – 2 Inglaterra Inglaterra [23]
2 21 de março Amistoso Genebra (SUI) Brasil Brasil 2 – 2 Itália Itália [24]
3 25 de março Amistoso Londres (ING) Brasil Brasil 1 – 1 Rússia Rússia [25]
4 6 de abril Amistoso Santa Cruz de la Sierra (BOL) Brasil Brasil 4 – 0 Bolívia Bolívia [26]
5 24 de abril Amistoso Belo Horizonte (BRA) Brasil Brasil 2 – 2 Chile Chile [27]
6 2 de junho Amistoso Rio de Janeiro (BRA) Brasil Brasil Inglaterra Inglaterra [28]
7 9 de junho Amistoso Porto Alegre (BRA) Brasil Brasil França França
8 15 de junho Copa das Confederações, grupo A Brasília (BRA) Brasil Brasil Japão Japão
9 19 de junho Copa das Confederações, grupo A Fortaleza (BRA) Brasil Brasil México México
10 22 de junho Copa das Confederações, grupo A Salvador (BRA) Brasil Brasil Itália Itália
11 14 de agosto Amistoso Basel (SUI) Brasil Brasil Suíça Suíça [29]

Estilo

Scolari conquistou credibilidade em quase todas as equipes que dirigiu. Para tanto, conduz seus elencos com "mão de ferro", não se importando em sacar as tidas estrelas de suas equipes. Usa deste expediente para garantir a união e, consequentemente, obter sucesso nas equipes que dirige.

Quando assumiu o Brasil não hesitou em sacar do grupo um jogador que era reconhecidamente um craque e uma unanimidade nacional: o atacante Romário. Felipão não gostava da postura do craque fora de campo. Foi pressionado, antes do Mundial de 2002 a levar o atacante, então no Vasco, mas não o fez. Com isso, fechou seu grupo no intuito de vencer a Copa. Conseguiu o título e, finalmente, recebeu o reconhecimento merecido.

Felipão usou da mesma fórmula na Seleção Portuguesa. Excluiu nomes como o goleiro Vítor Baía e afastou definitivamente jogadores da seleção anterior. Foi muito criticado pela imprensa local. Mas obteve semelhante sucesso que no Brasil. Scolari levou Portugal aos melhores resultados de sempre, conseguindo um 2º lugar no Euro 2004 e um 4º lugar no Mundial 2006 com a equipa Portuguesa.

Recorde de vitórias seguidas em mundiais

Na Copa do Mundo de 2006, por Portugal, Felipão tornou-se o primeiro treinador da história dos mundiais a obter 11 vitórias consecutivas: sete pelo Brasil durante a Copa do Mundo de 2002 (quando conquistou o Penta para a seleção canarinho) e quatro pela Seleção Portuguesa na Copa do Mundo de 2006, encerrando essa série de vitórias consecutivas nas quartas-de-final, no empate em 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação com a Inglaterra. Nesta partida, obteve a classificação nos pênaltis após o goleiro Ricardo, que estava substituindo o ídolo português Vítor Baía, conseguir a inédita marca de defender três cobranças em uma mesma partida de Copa do Mundo, superando nove outros goleiros que já haviam defendido duas cobranças, como o brasileiro Taffarel e o argentino Sergio Goycochea.

Na Copa do Mundo de 2002, Felipão levou a Seleção Brasileira, a vitórias contra as seleções da Turquia, China, Costa Rica, Bélgica, Inglaterra, Turquia novamente e, na grande final, a não menos poderosa Alemanha.

Em 2006, na Alemanha, Felipão levou a "Seleção das Quinas", como é conhecida a Seleção Portuguesa, a vitórias contra a Angola, Irã, México e Holanda.

Felipão sempre foi conhecido por sua fé católica. Na conquista do pentacampeonato mundial com a Seleção Brasileira, levou consigo e com seus jogadores uma imagem de Nossa Senhora de Caravaggio, santa venerada entre os descendentes de italianos do Sul do Brasil.

Se tornou inclusive garoto-propaganda de Farroupilha e do Antigo Santuário de Nossa Senhora de Caravaggio ao estampar campanha para visitação do Santuário.[30]

A imagem acompanhou a Seleção Brasileira durante a campanha em que conquistou pela quinta vez o campeonato mundial. Felipão, em agradecimento, pagou uma promessa, indo de Caxias do Sul a Farroupilha, a pé, andando uma distância de aproximadamente 20km. Ao deixar a seleção, a imagem da santa permaneceu no Brasil, até que tempos depois, para impulsionar a participação de Portugal na Eurocopa, Felipão mandou buscá-la na Granja Comary.

Scolari passou a maior parte de sua carreira em Caxias do Sul, e deste fato surgiu sua devoção a Nossa Senhora do Caravaggio. A famosa imagem que o acompanha foi um presente ganho, em 2001, no quadro "amigo oculto" promovido todo final de ano pelo Fantástico, dado a ele pela atriz Fernanda Montenegro.

Em Portugal juntou à imagem da santa "brasileira" a imagem da Nossa Senhora de Fátima.

Luiz Felipe Scolari utiliza a sua fé para motivar e aproximar os seus jogadores. Luís Figo, jogador português, ao ser substituído durante as quartas-de-finais da Eurocopa de 2004 contra a Inglaterra, pode ser um exemplo de como a fé de Felipão encorajou a equipe portuguesa. Durante a disputa de pênaltis, o atacante rezava em frente às imagens das duas aparições da mãe de Jesus, até que o meia David Beckham errou sua cobrança ao sofrer um providencial escorregão.

Títulos

CSA


Grêmio


Qadsia
  • Copa do Emirado do Kuwait: 1989


Criciúma


Palmeiras


Cruzeiro


Seleção Brasileira


Bunyodkor


Individuais

  • Melhor treinador da América do Sul: 1999 e 2002
  • Melhor treinador do mundo: 2002


Referências

  1. «Felipão nem chegou e já está causando polêmica» 
  2. http://www.record.pt/noticia.asp?id=774464&idCanal=1252  Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  3. http://www.ordens.presidencia.pt/
  4. «Deco deixa sua marca, e Chelsea goleia o Portsmouth na estreia oficial de Felipão». Consultado em 17 de agosto de 2008 
  5. «Deco marca golaço em 11ª vitória fora de casa do Chelsea». Consultado em 06 de dezembro de 2008  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  6. a b GloboEsporte.com (9 de fevereiro de 2009). «Felipão é demitido do Chelsea». Consultado em 9 de fevereiro de 2009 
  7. a b GloboEsporte.com (9 de fevereiro de 2009). «Felipão lamenta demissão precoce e diz que continuará morando em Londres». Consultado em 9 de fevereiro de 2009 
  8. Bernardo Pires Domingues (9 de fevereiro de 2009). «Para assessor de Felipão, demissão foi decisão de Abramovich». Consultado em 9 de fevereiro de 2009 
  9. «Scolari deixa o Chelsea com indenização milionária». Maisfutebol. 9 de fevereiro de 2009. Consultado em 10 de fevereiro de 2009 
  10. «Desempregado». Zero Hora.com. 10 de fevereiro de 2009. Consultado em 10 de fevereiro de 2009 
  11. Clic RBS (9 de junho de 2009). «Luiz Felipe Scolari assume Bunyodkor, do Uzbequistão». Consultado em 9 de junho de 2009 
  12. GloboEsporte.com (9 de junho de 2009). «Felipão vai trabalhar no Uzbequistão». Consultado em 9 de junho de 2009 
  13. GloboEsporte.com (28 de junho de 2009). «FOTOS: Felipão é recebido com festa no Uzbequistão». Consultado em 28 de junho de 2009 
  14. UOL Esporte (21 de outubro de 2009). «Felipão leva o Bunyodkor ao título uzbeque com 4 rodadas de antecedência». Consultado em 22 de outubro de 2009 
  15. GloboEsporte.com (21 de outubro de 2009). «Sem entrar em campo, time de Felipão é campeão no Uzbequistão». Consultado em 22 de outubro de 2009 
  16. «Classificação Final do Campeonato Uzbeque de Futebol de 2009» 
  17. «See you later, senior Scolari!» (em inglês). Site oficial. 4 de junho de 2010. Consultado em 13 de junho de 2010 
  18. «Após novela, Felipão acerta com o Palmeiras por dois anos e meio». GloboEsporte.com. 13 de junho de 2010. Consultado em 13 de junho de 2010 
  19. O Estado de S. Paulo (13 de junho de 2010). «Felipão é o novo treinador do Palmeiras». Consultado em 13 de junho de 2010 
  20. "Palmeiras «Palmeiras busca empate e é campeão da Copa do Brasil» 
  21. «Marin explica veto a Guardiola, elogia brasileiros e anuncia Felipão e Parreira». globoesporte.globo.com. 29 de novembro de 2012. Consultado em 29 de novembro de 2012 
  22. «Apresentação de Felipão tem brincadeiras, gafe de Marin e 'paz' à primeira vista». espn.estadao.com.br. 29 de novembro de 2012. Consultado em 29 de novembro de 2012 
  23. Globoesporte.com (12 de setembro de 2012). «CBF confirma primeiro amistoso de 2013 contra a Inglaterra em Wembley». 21h48. Consultado em 10 de dezembro de 2012 
  24. Globoesporte.com. «Rivais na Copa das Confederações, Brasil e Itália farão amistoso em março». Consultado em 21 de dezembro de 2012 
  25. Globoesporte.com. «CBF confirma amistoso com a Rússia e Felipão elogia o adversário». Consultado em 15 de janeiro de 2013 
  26. UOL. «CBF confirma amistoso entre Brasil e Bolívia para o dia 6 de abril». Consultado em 25 de março de 2013 
  27. Globoesporte.com. «CBF confirma jogo do Brasil contra o Chile em 24 de Abril no Mineirão». Consultado em 18 de fevereiro de 2013 
  28. Globoesporte.com. «Seleção Brasileira vai encarar Inglaterra na Reinauguração do Maracanã». Consultado em 15 de janeiro de 2013 
  29. Globoesporte.com. «CBF anuncia amistoso entre Brasil e Suiça no dia 18 de agosto». Consultado em 30 de janeiro de 2013 
  30. «Em outdoor, Felipão incentiva visita ao Santuário de Caravaggio» 

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