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Kaká: diferenças entre revisões

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No ano de 2007, foi o ganhador dos prêmios de [[melhor jogador do mundo pela FIFA]] e do ''[[Ballon d'or]]'', entregue pela [[revista]] [[França|francesa]] ''[[France Football]]'', prêmiações que posteriormente foram unificadas. Em [[2008]], foi eleito uma das personalidades mais influentes do ano no mundo pela ''[[Time 100]]''.<ref>{{Citation |last=|first= |title=Kaka - Times 100|url=http://www.acmilan.com/NewsDetail.aspx?idNews=66070 |publisher=[[A.C. Milan|Associazione Calcio Milan]] |date=2 de maio de 2008 |accessdate=1-3-2008}}</ref><ref>{{Citation |last=|first= |title = Kaká - The 2008 TIME 100| url=http://www.time.com/time/specials/2007/article/0,28804,1733748_1733756_1735884,00.html |publisher=[[Time Magazine]]| date = 29 de abril de 2008|accessdate=10-6-2008}}</ref> Kaká também é convocado habitualmente à [[Seleção Brasileira de Futebol|Seleção Brasileira]].
No ano de 2007, foi o ganhador dos prêmios de [[melhor jogador do mundo pela FIFA]] e do ''[[Ballon d'or]]'', entregue pela [[revista]] [[França|francesa]] ''[[France Football]]'', prêmiações que posteriormente foram unificadas. Em [[2008]], foi eleito uma das personalidades mais influentes do ano no mundo pela ''[[Time 100]]''.<ref>{{Citation |last=|first= |title=Kaka - Times 100|url=http://www.acmilan.com/NewsDetail.aspx?idNews=66070 |publisher=[[A.C. Milan|Associazione Calcio Milan]] |date=2 de maio de 2008 |accessdate=1-3-2008}}</ref><ref>{{Citation |last=|first= |title = Kaká - The 2008 TIME 100| url=http://www.time.com/time/specials/2007/article/0,28804,1733748_1733756_1735884,00.html |publisher=[[Time Magazine]]| date = 29 de abril de 2008|accessdate=10-6-2008}}</ref> Kaká também é convocado habitualmente à [[Seleção Brasileira de Futebol|Seleção Brasileira]].

===Grêmio FootBall Porto Alegrense===
Ricardo Izecson Dos Santos Leite (Kaká) foi apresentado ao Grêmio dia 15 de fevereiro de 2013, como principal reforço da temporada.
Kaká ficará com o camisa 29.
"Fico muito feliz em atuar em um clube de tanto prestígio, como o Grêmio, time que revelou grandes craques, como Ronaldinho, Renato Gaúcho e Anderson. E Ainda mais de ser rival do Internacional, time que revelou meu companheiro no Milan, o Pato."


Além de suas atividades esportivas, Kaká é conhecido por seu trabalho humanitário. Em [[2004]], ele tornou-se o mais novo embaixador da [[Organização das Nações Unidas]] para o [[Programa Alimentar Mundial]]. Foi considerado pela ''[[Revista Época]]'' um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009.<ref>{{citar web |url=http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/1,,EMI108920-17445,00.html |titulo=Época - NOTÍCIAS - Os 100 brasileiros mais influentes de 2009 |publicado=revistaepoca.globo.com |acessodata=[[20 de dezembro]] de [[2009]] }}</ref>
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Suas boas partidas pelo Real Madrid no início do ano de [[2012]] já levantam novas especulações acerca do seu retorno à [[Seleção Brasileira de Futebol|Seleção Brasileira]], pela qual não atua desde a fatídica eliminação na [[Copa do Mundo de 2010]]. Muitos [[jornalismo esportivo|jornalistas esportivos]] já discutem o tema,<ref>{{citar web |url=http://espn.estadao.com.br/espn/noticia/248491_ESPN |título=Após boa atuação na vitória do Real, comentaristas analisam Kaká na seleção brasileira |publicado=espn.estadao.com.br |data=28 de março de 2012}}</ref> mas o [[treinador]] da seleção, [[Mano Menezes]], mostra-se bastante receoso quanto à convocação de Kaká, devido ao histórico recente de graves [[lesão|lesões]].<ref>{{citar web |url=http://espnbrasil.espn.com.br/selecaobrasileira/noticia/248714_MANO+CONDICIONA+IDA+DE+KAKA+A+COPA+A+PROXIMA+TEMPORADA+EUROPEIA |título=Mano condiciona ida de Kaká à Copa à próxima temporada europeia |publicado=espn.estadao.com.br |data=29 de março de 2012}}</ref>
Suas boas partidas pelo Real Madrid no início do ano de [[2012]] já levantam novas especulações acerca do seu retorno à [[Seleção Brasileira de Futebol|Seleção Brasileira]], pela qual não atua desde a fatídica eliminação na [[Copa do Mundo de 2010]]. Muitos [[jornalismo esportivo|jornalistas esportivos]] já discutem o tema,<ref>{{citar web |url=http://espn.estadao.com.br/espn/noticia/248491_ESPN |título=Após boa atuação na vitória do Real, comentaristas analisam Kaká na seleção brasileira |publicado=espn.estadao.com.br |data=28 de março de 2012}}</ref> mas o [[treinador]] da seleção, [[Mano Menezes]], mostra-se bastante receoso quanto à convocação de Kaká, devido ao histórico recente de graves [[lesão|lesões]].<ref>{{citar web |url=http://espnbrasil.espn.com.br/selecaobrasileira/noticia/248714_MANO+CONDICIONA+IDA+DE+KAKA+A+COPA+A+PROXIMA+TEMPORADA+EUROPEIA |título=Mano condiciona ida de Kaká à Copa à próxima temporada europeia |publicado=espn.estadao.com.br |data=29 de março de 2012}}</ref>

===Grêmio FootBall Porto Alegrense===


===De volta a seleção brasileira===
===De volta a seleção brasileira===

Revisão das 00h01min de 16 de fevereiro de 2013

 Nota: Para outros significados, veja Kaká (desambiguação).
Kaká
Kaká
Kaká jogando pelo Real Madrid contra o CSKA Moscou em fevereiro de 2011
Informações pessoais
Nome completo Ricardo Izecson dos Santos Leite
Data de nascimento 22 de abril de 1982 (42 anos)[1]
Local de nascimento Gama, DF,  Brasil[1]
Nacionalidade brasileiro
Altura 1,86 m[2]
Destro
Apelido Príncipe, Il Bambino d'oro
Informações profissionais
Clube atual Brasil Grêmio
Número 8
Posição Meia-atacante
Clubes de juventude
1994–2000 Brasil São Paulo
Clubes profissionais1
Anos Clubes Jogos e gol(o)s
2001–2003
2003–2009
2009–
Brasil São Paulo
Itália Milan
Espanha Real Madrid

BrasilGrêmio

0059 000(23)
0193 000(70)
0073 000(00)
Seleção nacional3
2002– Brasil Brasil 0085 000(29)


1 Partidas e gols pelos clubes profissionais
contam apenas partidas das ligas nacionais.
Atualizadas até 12 de janeiro de 2013.


3 Partidas e gols pela seleção nacional estão atualizadas
até 5 de dezembro de 2012.

Ricardo Izecson dos Santos Leite (Gama, DF, 22 de abril de 1982), mais conhecido como Kaká, é um futebolista brasileiro que atua como meia e atualmente joga pelo Real Madrid.

No ano de 2007, foi o ganhador dos prêmios de melhor jogador do mundo pela FIFA e do Ballon d'or, entregue pela revista francesa France Football, prêmiações que posteriormente foram unificadas. Em 2008, foi eleito uma das personalidades mais influentes do ano no mundo pela Time 100.[3][4] Kaká também é convocado habitualmente à Seleção Brasileira.

Grêmio FootBall Porto Alegrense

Ricardo Izecson Dos Santos Leite (Kaká) foi apresentado ao Grêmio dia 15 de fevereiro de 2013, como principal reforço da temporada. Kaká ficará com o camisa 29. "Fico muito feliz em atuar em um clube de tanto prestígio, como o Grêmio, time que revelou grandes craques, como Ronaldinho, Renato Gaúcho e Anderson. E Ainda mais de ser rival do Internacional, time que revelou meu companheiro no Milan, o Pato."

Além de suas atividades esportivas, Kaká é conhecido por seu trabalho humanitário. Em 2004, ele tornou-se o mais novo embaixador da Organização das Nações Unidas para o Programa Alimentar Mundial. Foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009.[5]

Infância e juventude

Nascido no Gama, no Distrito Federal, e criado em São Paulo, Kaká teve uma infância privilegiada pela boa condição de seus pais, mas isso não impediu que passasse por um momento difícil: aos dezoito anos, enquanto se divertia em uma piscina, sofreu uma fratura na espinha dorsal, lesão que quase o deixou paralisado, o que impediria a sua carreira no futebol.[6]

Carreira

São Paulo

Despontando em seu primeiro ano

Ainda conhecido como 'Cacá' , após se recuperar do acidente no qual sofreu uma fratura na espinha dorsal - Kaká que ficou sem jogar nenhuma partida pelo time de juniores durante dois meses (devido ao acidente); jogou pela primeira vez como profissional em 1º de fevereiro de 2001, entrando no decorrer do jogo que terminou empatado por 1 a 1 contra o Botafogo disputado no Estádio do Morumbi - válida pela fase de classificação para as semifinais do Torneio Rio-São Paulo de 2001.[7]

Marcou o seu primeiro gol como jogador profissional[8] logo no seu segundo jogo com a camisa do São Paulo, na vitória por 4 a 2 contra o Santos, invicto até então - quebrando assim invencibilidade do rival. Kaká entrou no segundo tempo com o jogo empatado por 1 a 1 - o São Paulo estava com um jogador a menos em campo, após a expulsão do jogador Fabiano e mesmo assim o jogador conseguiu marcar o gol da virada, colocando o São Paulo em vantagem no placar.[9]

Kaká foi considerado o principal responsável pela vitória sobre o Santos por causa da sua atuação no jogo e após o jogo, a imprensa começou a compará-lo com o ex-jogador Raí - ídolo no São Paulo.[10] Após disputar sua terceira partida, Kaká começou a ser considerado um ídolo para a maioria dos são-paulinos, que pediam a sua titularidade na equipe.[11]

No dia 7 de março, no segundo jogo contra o Botafogo pela final do Torneio Rio-São Paulo de 2001, Kaká entrou aos 14 minutos do segundo tempo, com o São Paulo perdendo por 1 a 0 para o time carioca. O jovem meia fez dois gols em dois minutos, aos 35 e 37 do segundo tempo, fato que deu a vitória de virada sobre o clube carioca.[12] O São Paulo foi o campeão do torneio, conquistando um dos últimos títulos oficiais que ainda não havia conquistado. Logo, seu apelido fica com a letra K no lugar do C [13] e torna-se definitivamente o novo ídolo da torcida tricolor, surgindo comparações a Raí, que jogava na mesma posição do meio de campo e que, como o novo talento, desfrutava de grande carisma e assédio do público feminino em especial, pela imagem de galã e de bom moço.[14]

Em dez meses, tão querido quanto Rogério Ceni e França,[15] Kaká cumpre sete dos dez objetivos que havia traçado no final do ano anterior para a sua carreira: desde voltar a jogar futebol, após um acidente que quase o deixou paraplégico, a manter-se entre os titulares do São Paulo após jogar o Mundial Sub-20 pela Seleção Brasileira.[15] Apesar de alternar atuações boas e outras discretas, é um dos líderes do São Paulo no Campeonato Brasileiro de 2001. Deixa o torneio sobre uma maca, após violenta falta cometida por Cocito, na eliminação frente ao futuro campeão Atlético Paranaense.[13]

Protagonista no São Paulo

No mês de novembro de 2001, Kaká foi convocado pela primeira vez para disputar os amistosos no início de 2002, pelo técnico da Seleção Brasileira Felipão - que havia anunciado que convocaria uma seleção só com jogadores que atuam no Brasil para testar alguns jogadores que estavam jogando muito bem pelos seus clubes.[16]

Antes de completar um ano de carreira como profissional, Kaká estreou com a camisa da seleção brasileira no dia 31 de janeiro de 2002, no amistoso contra a Bolívia (completando o seu oitavo e nono objetivo; ser convocado e jogar por ela).[13]

Suas atuações nos amistosos e no Tricolor fizeram o jogador ser eleito pelo torcedor brasileiro como um dos jogadores que seriam titular absoluto na "Seleção do Povo", em uma pesquisa realizada em maio no site oficial da Placar.[16] Foi convocado para a Copa do Mundo de 2002, onde fez parte do time misto que jogou já classificado contra a Costa Rica, na primeira fase - sendo considerado como azarão.[17] Nos minutos finais no jogo da final da Copa, Felipão colocou Kaká para entrar em campo, porém quando estava esperando a autorização do árbitro para a substituição - o mesmo acabou apitando o final do jogo.[18]

Antes de Copa, embora ainda magro, sem tanta velocidade nem noção de posicionamento e até com dificuldade para escapar de marcação individual, é elogiado por Carlos Alberto Parreira como "um daqueles jogadores que aparecem a cada vinte, trinta anos, como Zico".[19] A experiência na Copa e ter saído dela como campeão, embora jogando apenas cerca de vinte minutos, fez bem ao novato:[20] foi um dos líderes da boa campanha sãopaulina no Brasileirão que se seguiu, em que o São Paulo terminou a primeira fase do campeonato disparado na liderança, com ele mais maduro e se responsabilizando para armar as jogadas do time.[18]

Nas oitavas-de-final, não teve uma boa atuação no segundo jogo contra o Santos, que, vindo da oitava colocação, venceu os dois clássicos, eliminando o Tricolor.[18] Porém, o seu desempenho no torneio, em que marcou nove vezes e distribuiu várias assistências para Reinaldo e Luís Fabiano, lhe renderia a Bola de Prata como o melhor 'meia' do campeonato e também a Bola de Ouro da Placar como o 'melhor jogador da competição'.[21]

Ao conquistar a Bola de Ouro, a edição de número 1252 publicada em dezembro de 2002 da revista Placar - destacou que Kaká conseguiu quebrar um tabu que durava desde 1997 - onde todos os vencedores da Bola de Ouro pertenciam ao time campeão.[18] Classificou o fato como "um feito e tanto", pelo fato de ter liderado de 'ponta a ponta' na disputa pelo prêmio - mesmo disputando vários jogos a menos do que os seus principais concorrentes.[18] A revista destacou também que Kaká só não foi o jogador mais jovem a receber o prêmio por causa que o jogador Amoroso também tinha os mesmos 20 anos de idade, porém era dois meses mais novo do que Kaká.[18]

A eliminação precoce lhe renderia os primeiros atritos com a torcida.[13] A pecha de "amarelão" aumenta com outro título perdido a seguir, o Paulistão de 2003, em que ele, com um estiramento na coxa, não joga a final contra o Corinthians. Mesmo sem jogar, é apontado como culpado pelos torcedores pelos resultados ruins da equipe,[22] bem como na eliminação na Copa do Brasil, pelo Goiás.[13] Kaká chegou a disputar o Campeonato Brasileiro de 2003, quando finalmente recebe convite para transferir-se para um grande clube europeu da Itália ou Espanha, a última meta que ele havia traçado dois anos antes.[15]

Milan

Chegada

Kaká em partida pelo Milan

Em 2003, embora houvesse uma proposta de 12 milhões de euros do Chelsea, Kaká preferiu o ambiente do recém-campeão europeu do Milan (que contava com os brasileiros Dida, Cafu, Roque Júnior, Serginho, Rivaldo além do cartola Leonardo, um dos responsáveis pela sua contratação e seu ex-colega de São Paulo, em 2001),[23] numa transação inicialmente programada apenas para o verão seguinte,[24] e apressada justamente pelo interesse do clube italiano.

O acerto da transferência de Kaká para o clube de Milão foi fechado por 8,5 milhões de euros. Devido ao que vinha tendo no São Paulo, este valor foi considerado muito baixo pelos torcedores do tricolor e jornalistas esportivos, além de ter sido ridicularizado pelo presidente do Milan, Silvio Berlusconi, que, com seu característico bom-humor, batizou a contratação de Kaká como "preço de banana".[24]

Chegou para ser reserva, mas, surpreendendo a todos, desbancou o português Rui Costa (e também o Rivaldo) ainda no primeiro turno e transformou-se no principal astro da equipe, ao lado de Andriy Shevchenko.[25] Em dois meses sua camisa já estava entre as mais vendidas do clube,[24] tornando-se ídolo logo no início do campeonato, ao dar passe de 30 metros para Shevchenko marcar o gol da vitória contra o Ancona, logo em sua estreia pela Serie A[26] e, na quinta rodada,[19] ao marcar um dos gols da vitória por 3 x 1 sobre a rival Internazionale, em partida em que peitou o argentino Kily González. "Eu precisava me impor naquele momento. Não por maldade, mas para mostrar que estava ali de fato, que vim para ficar, que não era só um garoto", declarou.[24]

Eleito o melhor da partida em diversos jornais, tornou-se o primeiro jogador latinoamericano a fazer parte de campanha mundial da Adidas, da qual também entrou no grupo dos cinco atletas mais importantes, desbancando Oliver Kahn.[24] Foi eleito pelo Guerin Sportivo também o melhor jogador da campanha que levou o Milan novamente ao título italiano depois de cinco anos, marcando dez gols em seus trinta jogos no campeonato. Na Itália, foi tornando-se um jogador completo: aprendeu a marcar, desmarcar-se e adquiriu impressionante velocidade - conseguindo inclusive terminar ainda em acelaração piques de 100 metros nos treinamentos -, além de aflorar seu lado goleador.[19]

As decepções ficaram na Liga dos Campeões: defendendo o título, o Milan venceu a partida de ida contra o La Coruña, no San Siro, por 4 x 1, com Kaká marcando duas vezes. Na partida de volta, na Espanha, os galegos conseguiram espantosamente reverter o resultado e vencer por 4 x 0, eliminando os rossoneri nas quartas-de-final; e quanto ao sonho de participar das Olimpíadas de 2004, mas a Seleção foi eliminada ainda no torneio pré-olímpico, do qual ele não foi liberado pelo Milan para participar.[27]

Já como estrela mundial

Kaká em treinamento com a Seleção Brasileira

Na temporada seguinte, a de 2004/05, com Kaká já intocável, mas sendo melhor conhecido entre os adversários da Serie A, o time não teve o mesmo desempenho. Em determinado momento do campeonato, com o título cada vez mais próximo da Juventus, o Milan abriu mão da competição, escalando reservas para priorizar a Liga dos Campeões.[28] A equipe chegou à final, eliminando no caminho a rival Internazionale. Na decisão, favorita, abriu 3 x 0 no primeiro tempo sobre o oponente, os ingleses do Liverpool. Na segunda etapa, novo revés espantoso, com o clube britânico empatando em seis minutos o placar, no que ficou conhecido como Milagre de Istambul, cidade onde foi realizada a partida. O título foi decido nos pênaltis e, abalados, os milanistas perderam, com Kaká sendo um dos dois únicos do Milan que acertaram as cobranças, junto com o colega dinamarquês Jon Dahl Tomasson. A nova decepção é compensada com o título na Copa das Confederações de 2005 sobre a rival Argentina, em que Kaká fez o segundo gol na vitória por 4 a 1.

A estratégia do Milan repete-se na temporada seguinte, com o time ficando na segunda colocação no campeonato italiano, atrás da campeã Juventus, para tentar novo título europeu. Na Liga dos Campeões, entretanto, a equipe é parada nas semifinais pelo Barcelona de Ronaldinho Gaúcho, com quem foi à Copa do Mundo de 2006 como dois dos componentes do "quadrado mágico", composto também por Ronaldo e Adriano. Kaká inicia a Copa como protagonista da Seleção, marcando o gol da vitória apertada de 1 x 0 sobre a Croácia na estreia.

Entretanto, passou a ter desempenho aquém do primeiro jogo e afundou com o resto do time na eliminação frente à França,[13] em partida em que foi um dos piores em campo.[29] Atribuiu a má atuação a fortes dores no joelho, que fizeram-lhe jogar no sacrifício.[30]

Melhor do mundo

Ainda assim, é bastante assediado pelo Real Madrid após a Copa,[31] tornando-se a estrela máxima do Milan com a saída de Shevchenko,[32] seu melhor amigo no elenco.[33] Na seleção, é a primeira estrela do fiasco na Copa a ser chamada pelo novo técnico, Dunga, que adota como medida pô-las inicialmente na reserva.[13]

Logo conquistou a confiança deste, não criando polêmicas e marcando inclusive belíssimo gol de arrancada em sua reestreia, em amistoso contra a Argentina vencido por 3 x 0.[13] A temporada segue com Kaká demonstrando sua melhor fase desde a de sua chegada na Europa, culminando finalmente em título na Liga dos Campeões, vencido em revanche contra o Liverpool. Se não marcou na decisão, foi dele a assistência precisa para o segundo gol de Filippo Inzaghi na decisão.[19] Foi ainda o artilheiro do torneio, marcando dez gols, quatro cruciais: o da vitória sobre o retrancado Celtic, nas oitavas-de-final, em que driblou três adversários na corrida e tocou por baixo do goleiro Artur Boruc, fazendo o único gol de uma partida que se arrastava para uma disputa por pênaltis;[19] e três na vitória agregada de 5 x 3 nas semifinais, contra o Manchester United (os dois na derrota por 2 x 3, no jogo de ida, um deles fazendo trombar os adversários Wes Brown e Gabriel Heinze;[19] e um na vitória por 3 x 0 na volta, onde comandou a vitória milanista, chegando a deixar o marcador Nemanja Vidić sentado[19]), vista como muitos como um duelo particular entre os dois maiores candidatos a melhor do mundo: ele e o português Cristiano Ronaldo.[19]

O desempenho decisivo lhe rendeu ao final de 2007, quando já tinha seu irmão Digão alçado ao time principal,[34] os prêmios de melhor do mundo pela FIFA e do Ballon d'Or da France Football. Já vinha sendo considerado por imprensa e torcida o vencedor dos prêmios por antecipação;[19] em jogo contra o Equador pelas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2010, comandou a goleada de 5 x 0 no Maracanã e ouviu os gritos de "melhor do mundo!" da plateia carioca, em incomum ovação a um jogador "paulista".[19] Foi substituído aos 42 minutos da segunda etapa apenas para poder receber toda a atenção a aplausos do público,[19] fazendo até o técnico Dunga curvar-se - o treinador não escondera seu descontentamento quando Kaká pedira diespensa da Copa América de 2007, mesmo com o jogador explicando com documentos o seu esgotamento físico, na época.[19]

2007-2008 viu Kaká formar no Milan um trio brasileiro denominado Ka-Pa-Ro (uma referência ao trio sueco Gre-No-Li, que fizera sucesso no clube nos anos 1950), com os reforços de Alexandre Pato e Ronaldo, mas o time não se deu bem no italiano, não se classificando para a Liga dos Campeões de 2008-09. Na edição de 2007/08 do torneio, o detentor do título foi eliminado logo nas oitavas-de-final pelo Arsenal. A nova temporada iniciou-se com Ronaldinho Gaúcho substituindo o xará Fenômeno (que deixara lesionado o time, no início de 2008) na sigla do trio e com o clube tendo de contentar-se em disputar a Copa da UEFA, com o consolo de jamais ter conquistado o troféu. Nesta competição, todavia, os rossoneri foram eliminados no início do mata-mata.

Saída

Em meio à temporada, Kaká esteve envolvido em várias especulações após a tentadora proposta de 105 milhões de euros do Manchester City, "novo-rico" clube da Inglaterra.[35] Embora pressionado pelos próprios dirigentes do Milan e por parte da família,[36] recusou o que seria a mais cara transferência do futebol mundial e permaneceu no Milan, ajudando-o a voltar a classificar-se para a Liga dos Campeões do ano seguinte: na última rodada, em confronto direto contra a Fiorentina, fora de casa, Kaká marcou o primeiro o gol e deu a assistência ao outro na vitória por 2 x 0.[37]

Especulações na imprensa que davam como certa sua transferência para o Real Madrid vieram na semana que se seguiu, o que foi confirmado no dia 8 de junho de 2009, em valores estimados em 65 milhões de euros por um contrato de seis anos com o clube madrilenho.[38][39]

Real Madrid

Apresentação de Kaká no Real Madrid

Sua chegada ao Real Madrid, pouco tempo após a eleição de Florentino Pérez à presidência do clube, marcou uma volta à era galáctica (em que Pérez era o presidente) dos merengues, sensação intensificada com a contratação, dois dias depois, de seu sucessor nos prêmios de melhor do mundo, o português Cristiano Ronaldo.

A primeira temporada, no entanto, acabaria frustrante para as expectativas merengues: apesar dos reforços caros (que incluíam também Raúl Albiol, Xabi Alonso e Karim Benzema), o Real não conseguiu nenhum título. No campeonato espanhol, perseguiu o arquirrival Barcelona até a última rodada, com o título ficando com os catalães, cujas vitórias nos dois clássicos mostraram-se decisivas. Na Copa do Rei, os blancos caíram frente a uma equipe da terceira divisão. Na Liga dos Campeões da UEFA, torneio prioritário, inclusive pelo fato de a decisão estar programada para o Santiago Bernabéu, a eliminação veio nas oitavas, para o Lyon.

Pubalgia e outras lesões

Além da falta de troféus, Kaká conviveu com críticas ao futebol aquém do esperado, ainda por cima ofuscado com as boas atuações de Cristiano Ronaldo.[30] Seu rendimento foi prejudicado por pubalgias, que lhe fizeram ficar fora dos gramados duas vezes por mais de um mês.[30] A torcida madridista deu sinais de impaciência, com alguns exaltados afirmando que o brasileiro estaria se poupando para a Copa do Mundo de 2010.[30] Ao ser substituído no jogo em que o time terminaria elimado pelo Lyon, sofreu vaias e demonstrou irritação pela substituição, com seu assessor de imprensa polemizando ao fazer declarações contra o técnico Manuel Pellegrini no twitter.[30]

Após ficar parado durante cerca de sete meses, desde a eliminação brasileira na Copa do Mundo de 2010, em recuperação de uma cirurgia de raspagem na cartilagem do joelho esquerdo, corrigindo um problema no menisco, Kaká voltou aos gramados numa partida contra o Getafe, vencida por 4 a 2 pelos merengues. Voltou a marcar alguns dias depois, na partida contra o Villarreal e mais tarde contra o Real Sociedad. Iniciou seu primeiro jogo como titular após a lesão contra o Almería, num empate por 1 a 1, em janeiro de 2012.[40]

Seguiu fazendo uma sequência de boas partidas no princípio do ano de 2012, mostrando que, após mais uma delicada cirurgia, desta vez as coisas pareciam estar dando certo e Kaká estava retomando o bom futebol que o consagrou no Milan. A atuação mais destacada após o retorno aconteceu no dia 27 de março, em partida válida pelas quartas-de-final da Liga dos Campeões da UEFA de 2011-12, contra o APOEL, do Chipre, grande zebra da liga que tornou-se o primeiro clube do país a chegar nesta fase do torneio. Após vir do banco de reservas no segundo tempo, Kaká foi o autor de um gol e uma assistência, sendo considerado por muitos o melhor em campo na vitória por 3-0 na casa dos cipriotas.[41][42] Já no jogo de volta, realizado no Santiago Bernabéu, Kaká novamente despontou sendo um dos melhores em campo, juntamente com Cristiano Ronaldo, e marcando um belíssimo gol de fora da área.

Suas boas partidas pelo Real Madrid no início do ano de 2012 já levantam novas especulações acerca do seu retorno à Seleção Brasileira, pela qual não atua desde a fatídica eliminação na Copa do Mundo de 2010. Muitos jornalistas esportivos já discutem o tema,[43] mas o treinador da seleção, Mano Menezes, mostra-se bastante receoso quanto à convocação de Kaká, devido ao histórico recente de graves lesões.[44]

Grêmio FootBall Porto Alegrense

De volta a seleção brasileira

Com boa atuação no Real Madrid, Kaká foi convocado pelo técnico Mano Menezes para os Amistosos contra Iraque e Japão, com o técnico dizendo que a fase de testes na Seleção Brasileira havia terminado, e que seria hora de trazer os veteranos de volta, visando a Copa das Confederações. Na partida contra o Iraque, Kaká deu uma assistência para Oscar fazer o segundo gol e marcou o terceiro gol brasileiro na partida que terminou 6 a 0 para os brasileiros. No jogo contra o Japão, Kaká fez o gol que fechou a goleada do Brasil por 4 a 0.

Vida pessoal

No dia 23 de dezembro de 2005 casou-se com Caroline Lyra Celico Leite. Na época, Kaká tinha 23 anos e sua esposa, 18.[45] Anos depois, ela deu à luz aos dois filhos do casal, Luca, nascido em 2008, e Isabella Celico Leite, em 2011.

Estatísticas

Atualizado em 30 de março de 2012.

Clubes

Clube Temporada Campeonato
nacional
Copa
nacional
Competições
continentais¹
Outros
torneios²
Total
Jogos Gols Jogos Gols Jogos Gols Jogos Gols Jogos Gols
Brasil São Paulo 2001 27 12 7 1 5 0 39 13
2002 22 9 9 6 31 15
2003 10 2 5 0 15 2
Total 59 23 21 7 5 0 46 18 131³ 48³
Itália Milan 2003-04 30 10 4 0 10 4 1 0 45 14
2004-05 36 7 1 0 13 2 1 0 51 9
2005-06 35 14 2 0 12 5 49 19
2006-07 31 8 2 0 15 10 48 18
2007-08 30 15 9 3 2 1 41 19
2008-09 31 16 1 0 4 0 36 16
Total 193 70 10 0 63 24 4 1 270 95
Espanha Real Madrid 2009-10 25 8 1 0 7 1 33 9
2010-11 14 7 3 0 3 0 20 7
2011-12 24 5 1 0 6 2 30 7
Total 63 20 5 0 16 3 84 23
Total 309 112 36 7 83 26 50 19 484 166

¹Em Competições continentais, incluindo a Copa Mercosul, Liga dos Campeões da UEFA e Supercopa Europeia.
²Em Outros torneios, incluindo a Supercopa da Itália, Mundial Interclubes e Copa do Mundo de Clubes da FIFA.
³Nas estatísticas totais do São Paulo, incluindo o Campeonato Paulista.

Seleção Brasileira

Ano
Jogos Gols
2002 5 1
2003 10 5
2004 8 3
2005 13 3
2006 11 5
2007 12 5
2008 3 1
2009 13 3
2010 7 1
2011 0 0
2012 3 2
Total 84 29

Títulos

Brasil São Paulo


Itália Milan


Espanha Real Madrid


Brasil Seleção Brasileira

Prêmios individuais

Melhor jogador estrangeiro: 2004, 2006, 2007
Melhor jogador: 2004, 2007

Artilharias

Galeria

Referências

  1. a b «Biografia de Kaká» (HTML). Quadro de Medalhas. Dezembro de 2010. Consultado em 05 de março de 2012  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  2. «Perfil no site do Real Madrid» 
  3. Kaka - Times 100, Associazione Calcio Milan, 2 de maio de 2008, consultado em 1 de março de 2008 
  4. Kaká - The 2008 TIME 100, Time Magazine, 29 de abril de 2008, consultado em 10 de junho de 2008 
  5. «Época - NOTÍCIAS - Os 100 brasileiros mais influentes de 2009». revistaepoca.globo.com. Consultado em 20 de dezembro de 2009 
  6. Football database
  7. «Folha Online - Esporte - São Paulo e Botafogo empatam em jogo apático pelo Rio-SP». Consultado em 25 de julho de 2011 
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  9. «Juniores brilham na vitória do São Paulo no clássico paulista». Folha de S. Paulo. Consultado em 25 de julho de 2011 
  10. «Novatos do São Paulo dividem vitória com experientes». Folha de S. Paulo. Consultado em 25 de julho de 2011 
  11. «Alvarez ainda teme promover Cacá a titular». Folha de S. Paulo. Consultado em 25 de julho de 2011 
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  15. a b c "10 Mandamentos", Arnaldo Ribeiro e Eduardo Cordeiro, Especial Placar 35 Anos - Craques do Milênio, número 4, junho de 2005, Editora Abril, págs. 78-79
  16. a b "ENTREVISTA: Felipão - Te Cuida França", Placar Especial Guia da Copa 2002 número 1220, maio de 2002, Editora Abril, pág. 8
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  20. "13 Junho, Quinta Feira", Especial Placar Retrospectiva 2002, número 1251, dezembro de 2002, Editora Abril, págs. 76-77
  21. "Davi bateu Golias", Especial Placar O Melhor do Brasileirão 2002, número 1252, dezembro de 2002, Editora Abril, pág. 24
  22. "Ciao, belo!", Especial Placar Melhores e Piores de 2003, número 1265-B, dezembro de 2003, Editora Abril, pág. 35
  23. "Brasil à milanesa", Especial Placar Guia dos Europeus 2003-2004, Editora Abril, págs. 22-23
  24. a b c d e "Mania de Kaká", Arnaldo Ribeiro e Gian Oddi, Placar número, novembro de 2003, Editora Abril, págs. 36-39
  25. "Mudar pra quê?", Especial Placar Guia dos Europeus 2004-2005, Editora Abril, págs. 18-19
  26. "Top 10 estreias melhores que a do Pato", Trivela número 24, fevereiro de 2008, Trivela Comunicações, pág. 8
  27. "Porque viramos meninas nas Olimpíadas", Especial Placar Retrospectiva 2004, número 1277-A, dezembro de 2004, Editora Abril, págs. 62-67
  28. "Melhorar é preciso?", Especial Placar Guia dos Europeus 2005-2006, Editora Abril, págs. 18-19
  29. "O fiasco tem explicação?", André Rizek, Placar número 1296, julho de 2006, Editora Abril, págs. 46-47
  30. a b c d e "Sem saída", Bruna Lora, Placar número 1342, maio de 2010, Editora Abril, págs. 52-61
  31. "Pensando para trás", Especial Placar Guia dos Europeus 2006-2007, Editora Abril, setembro de 2006, págs. 8-9
  32. "Os bons velhinhos", Especial Placar Guia dos Europeus 2006-2007, Editora Abril, setembro de 2006, págs. 20-21
  33. "O fenômeno é ele", Fernanda Massarotto, Placar número 1283, junho de 2005, págs. 30-35
  34. "Ainda mais brasileiro", Especial Placar Guia dos Europeus 2007-2008, Editora Abril, setembro de 2007, págs. 24-25
  35. «Manchester City oferece fortuna por Kaká e Milan aceita». ESPN Brasil. 14 de janeiro de 2009 
  36. "Livre da tentação", Arnaldo Ribeiro, Placar número 1327, fevereiro de 2009, Editora Abril, pág. 22
  37. Trivela.com: "Tamanho é documento: Milan se garante na LC"
  38. «Real anuncia contratação de Kaká». 8 de junho de 2009 
  39. «Real Madrid encerra novela e confirma contratação do meia Kaká». 8 de junho de 2009 
  40. «Na volta de Kaká, Cristiano Ronaldo faz dois e decide em vitória do Real». globoesporte.globo.com. 3 de janeiro de 2012 
  41. «UEFA Champions League 2012 - APOEL-Real Madrid». uefa.com. 27 de março de 2012 
  42. «Kaká deixa o banco, muda o jogo e comanda vitória do Real sobre Apoel». globoesporte.globo.com. 27 de março de 2012 
  43. «Após boa atuação na vitória do Real, comentaristas analisam Kaká na seleção brasileira». espn.estadao.com.br. 28 de março de 2012 
  44. «Mano condiciona ida de Kaká à Copa à próxima temporada europeia». espn.estadao.com.br. 29 de março de 2012 
  45. «Kaká se casa com Caroline Celico em SP». Terra. 23 de dezembro de 2005 

Ligações externas

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