Evandro Lins e Silva: diferenças entre revisões
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Quinto ocupante da cadeira 1, eleito em 16 de abril de 1998, na sucessão de [[Bernardo Élis]] e recebido em 11 de agosto de 1998 pelo Acadêmico [[Josué Montello]]. Recebeu o Acadêmico [[Raimundo Faoro]] em 17 de setembro de 2002. |
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Revisão das 07h14min de 5 de setembro de 2017
Evandro Lins e Silva | |
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Ministro do Supremo Tribunal Federal do Brasil | |
Período | 4 de setembro de 1963 a 16 de janeiro de 1969 (afastado pelo AI-5) |
Nomeação por | João Goulart |
Antecessor(a) | Ary de Azevedo Franco |
Sucessor(a) | vaga extinta pelo AI-6 |
Ministro das Relações Exteriores do Brasil | |
Período | 18 de junho de 1963 a 22 de agosto de 1963 |
Presidente | João Goulart |
Antecessor(a) | Hermes Lima |
Sucessor(a) | João Augusto de Araújo Castro |
Ministro-chefe da Casa Civil do Brasil | |
Período | 24 de janeiro de 1963 a 18 de junho de 1963 |
Presidente | João Goulart |
Antecessor(a) | Hermes Lima |
Sucessor(a) | Darcy Ribeiro |
Procurador-geral da República do Brasil | |
Período | 14 de setembro de 1961 a 23 de janeiro de 1962 |
Nomeação por | João Goulart |
Antecessor(a) | Joaquim Canuto Mendes de Almeida |
Sucessor(a) | Cândido de Oliveira Neto |
Dados pessoais | |
Nascimento | 18 de janeiro de 1912 Parnaíba, PI |
Morte | 17 de dezembro de 2002 (90 anos) Rio de Janeiro, RJ |
Nacionalidade | Brasileiro |
Alma mater | Faculdade Nacional de Direito |
Ocupação | Jurista, jornalista, escritor e político |
Evandro Cavalcanti Lins e Silva (Parnaíba, 18 de janeiro de 1912 — Rio de Janeiro, 17 de dezembro de 2002)[1] foi um jurista, jornalista, escritor e político brasileiro. Foi procurador-geral da República, ministro-chefe da Casa Civil, ministro das relações exteriores e ministro do Supremo Tribunal Federal.
Também foi advogado na área penal e lecionou direito penal na então Universidade do Estado da Guanabara, atual UERJ.
Era membro da Academia Brasileira de Letras.
Biografia
Filho de Maria do Carmo Uchôa Cavalcanti e de Raul Lins e Silva, ambos pernambucanos. Sua mãe era sobrinha-neta do magistrado e jurista João Barbalho Uchôa Cavalcanti. Seu pai, bacharelado pela Faculdade de Direito de Recife em 1906, fez carreira como magistrado.
Graduou-se na Faculdade de Direito do Rio de Janeiro em 19 de novembro de 1932. Ainda estudante já trabalhava no ofício de jornalista, que manteve após formado advogado. Como advogado, especializou-se em matéria penal e desenvolveu intensa atividade profissional, até o ano de 1961, no Tribunal do Júri, nos juizados criminais, nos tribunais superiores e no Supremo Tribunal Federal, defendendo, ainda, inúmeros processos de grande repercussão, inclusive em matéria política, perante o Tribunal de Segurança Nacional e a Justiça Militar.[1]
Em 1956, foi contratado como Professor da Cadeira de História do Direito Penal e Ciência Penitenciária, no curso de doutorado, da Faculdade de Direito do então Estado da Guanabara, onde lecionou até 1961.[1]
Ocupou o cargo de procurador-geral da República, de setembro de 1961 a janeiro de 1963, e ministro do Supremo Tribunal Federal, de setembro de 1963 a janeiro de 1969, quando foi aposentado por força do AI-5.[1]
Estátua de Evandro na cidade do Rio de Janeiro, por Alfredo Ceschiatti.
Foi membro do Conselho da Ordem dos Advogados do Brasil em vários períodos, entre 1944 e 1961, e, depois de aposentado, de 1983 a 1995.[1]
Foi um dos fundadores do Partido Socialista Brasileiro, em 1947, juntamente com Rubem Braga, Joel Silveira, entre outros. Foi também ministro da Casa Civil e ministro das Relações Exteriores em 1963.[1]
Como escritor publicou diversas obras, como A Defesa tem a Palavra, Arca de Guardados e O Salão dos Passos Perdidos, criou a expressão "legítima defesa da honra" para justificar o assassinato de Ângela Diniz pelo seu cliente Doca Street.
Evandro, apesar da avançada idade, gozava muito bem e tinha uma ótima saúde. Faleceu num acidente, ao levar um golpe rasteiro e bater com a cabeça numa calçada.
Em Parnaíba sua cidade natal está sendo construído um memorial em sua homenagem, com o projeto assinado por Oscar Niemeyer
Academia Brasileira de Letras[editar | editar código-fonte]
Quinto ocupante da cadeira 1, eleito em 16 de abril de 1998, na sucessão de Bernardo Élis e recebido em 11 de agosto de 1998 pelo Acadêmico Josué Montello. Recebeu o Acadêmico Raimundo Faoro em 17 de setembro de 2002.
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Busto no Palácio Evandro Lins e Silva (OAB Piauí).
Referências
Ligações externas
- «Perfil no sítio oficial da Academia Brasileira de Letras»
- «Autógrafo de Lins e Silva em exposição na Procuradoria Geral do Estado do Rio de Janeiro»
Precedido por Hermes Lima |
Ministro chefe do Gabinete Civil da Presidência da República 1963 |
Sucedido por Darcy Ribeiro |
Precedido por Hermes Lima |
Ministro das Relações Exteriores do Brasil 1963 |
Sucedido por João Augusto de Araújo Castro |
Precedido por Bernardo Élis |
ABL - quinto acadêmico da cadeira 1 1998 — 2002 |
Sucedido por Ana Maria Machado |
- Nascidos em 1912
- Mortos em 2002
- Membros da Academia Brasileira de Letras
- Ministros do Governo João Goulart
- Ministros das Relações Exteriores do Brasil
- Procuradores-Gerais da República do Brasil
- Ministros da Casa Civil do Brasil
- Ministros do Supremo Tribunal Federal
- Advogados do Brasil
- Juristas do Brasil
- Jornalistas do Piauí
- Brasileiros de ascendência portuguesa
- Família Cavalcanti
- Alunos da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro
- Naturais de Parnaíba