Sport Club Internacional: diferenças entre revisões
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Revisão das 17h59min de 19 de março de 2011
Ficheiro:Sport Club Internacional 2009.png | |||
Nome | Sport Club Internacional | ||
Alcunhas | Colorado Clube do Povo Academia do Povo Campeão de Tudo Rolo Compressor | ||
Torcedor(a)/Adepto(a) | Caras que ficam na esquina | ||
Mascote | Saci | ||
Fundação | 4 de abril de 1909 (115 anos) | ||
Estádio | Beira-Rio | ||
Capacidade | 56 000[1] | ||
Localização | Porto Alegre (RS) Brasil | ||
Presidente | Giovanni Luigi | ||
Treinador(a) | Celso Roth | ||
Patrocinador(a) | Banrisul Tramontina Unimed Coca Cola TIM | ||
Material (d)esportivo | Reebok | ||
Competição | Campeonato Gaúcho Campeonato Brasileiro Copa Libertadores Mundial de Clubes FIFA | ||
Ranking nacional | 8º lugar, 2.000 pontos | ||
Website | Internacional.com.br | ||
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O Sport Club Internacional, mais conhecido como Internacional ou ainda Inter, é um clube brasileiro de futebol da cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Seus torcedores são conhecidos como Colorados.
Foi campeão da Copa Libertadores da América em 2006 e 2010, do Mundial de Clubes FIFA em 2006, da Recopa Sul-Americana em 2007 e da Copa Sul-Americana de forma invicta[2] em 2008, título inédito até então para um time do Brasil, em 2009 conquistou no Japão a Copa Suruga Bank, tornando-se o único clube do país que possui todos os títulos que um clube Sul-Americano pode almejar atualmente. Foi campeão brasileiro de forma invicta em 79 e também o único octacampeão gaúcho: 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75 e 76.[3][4]
Além disso, o Internacional manteve-se durante 24 anos seguidos (1975-1998) líder no Ranking de Pontos do Campeonato Brasileiro de Futebol, atualmente é vice-lider,[5] torneio do qual o Inter nunca foi rebaixado, disputando 8 semifinais (72, 75, 76, 78, 79, 80, 87 e 88), 3 fases finais (73, 74 e 97), 5 finais (75, 76, 79, 87 e 88), 2 vice-campeonatos (87 e 88) e 3 títulos (75, 76 e 79). Desde 2003, quando o Brasileirão é praticado por pontos corridos, o Inter foi vice-campeão em 2005, 2006 e 2009, consagrando-se como um dos melhores pontuadores da fórmula. Historicamente, o Inter foi vice-campeão nacional consecutivo em 67 e 68 do Torneio Roberto Gomes Pedrosa.
Segundo dados de 11 de julho de 2009, o Internacional possui cerca de 100 mil associados,[6] sendo o clube de futebol com maior número de sócios das Américas e tendo o sexto maior quadro social do mundo.[7]
História
Fundação
Os irmãos niteroienses José, Henrique Poppe Leão e Luiz Madeira Poppe foram os responsáveis pela criação do Sport Club Internacional.[8]
A maior dificuldade encontrada pelos Poppe, quando se transferiram de São Paulo para Porto Alegre, em 1901, foi a de não encontrarem um clube democrático para a prática do futebol. Na época existiam apenas clubes fechados na cidade (o Grêmio e o Fussball Porto Alegre), privados para aqueles que tinham ascendência germânica. Em 1909 os Poppe convocaram um grupo de estudantes e comerciários de Porto Alegre para uma reunião, marcada para o dia 4 de abril de 1909, no endereço de número 141 na avenida Redenção (hoje avenida João Pessoa, 1025), com o objetivo de fundar um novo clube de futebol. Começou assim a história do Sport Club Internacional.
Mais de quarenta pessoas votaram também para a escolha do nome do clube, definido em homenagem ao Sport Club Internacional (São Paulo), então campeão paulista. Como na época os clubes eram costumeiramente identificados com colônias de imigrantes de determinada etnia ou nacionalidade (como o Palestra Itália paulista, em relação aos italianos; o Vasco da Gama, em relação ao imigrantes portugueses etc.), o nome "Internacional" tinha por escopo identificar um clube em que "todos" poderiam jogar, independentemente de origem, raça ou status social.[carece de fontes]
Anos 1910/20 - Primeiros títulos
O Internacional realizou seus primeiros treinamentos já no primeiro mês de fundação, em abril de 1909, num terreno da Rua Arlindo, na Ilhota. Mas o time nem chegou a jogar ali, ficando no local apenas um ano. As inundações freqüentes fizeram com que fosse logo abandonado o campo da Ilhota. Atualmente neste local fica a Praça Sport Club Internacional no bairro Azenha.
Para marcar definitivamente a rivalidade entre os dois maiores clubes do Rio Grande do Sul, os dirigentes do clube convidaram o Grêmio (já com seis anos de experiência) para disputar o primeiro clássico Grenal da história. No dia 18 de julho do mesmo ano, o Internacional realizou sua primeira partida, no estádio do Grêmio (Baixada), situado no Bairro Moinhos de Vento. O resultado não poderia ser pior para o Inter, perdeu por 10-0 para o Grêmio.
No dia 7 de setembro de 1909, com cinco meses de vida, o Internacional obteve seu primeiro empate contra uma equipe considerada de primeira linha na época: 0-0 contra o Militar Football Club, que no ano seguinte seria o campeão citadino. Mas a primeira vitória viria ainda neste ano, no dia 12 de outubro contra o mesmo Militar, por 2 a 1. Esta foi a primeira de muitas vitórias do clube.
Em 1913, o Internacional conquistou seu primeiro título, e de forma invicta: o do Campeonato Metropolitano de Porto Alegre. Esse feito seria repetido no ano seguinte, em 1914. Apesar dos progressos, o incômodo dos Grenais permanecia e perturbou a vida de colorados até 1915, quando finalmente venceu o Grêmio por 4 a 1. O dirigente Antenor Lemos gritava de felicidade: "Está quebrado o lacre, esta quebrado o lacre", repetia sem parar, emocionado. Em julho de 1916, o Inter aplicou mais uma goleada no rival: 6 a 1, já na Chácara dos Eucaliptos. O ponta-esquerda Francisco Vares o grande herói colorado na partida, fazendo todos os seis gols do Inter.
Nesta primeira fase do Internacional, a importância dos estudantes foi tanta que os campeonatos citadinos vencidos sucessivamente em 1913 a 1916 de forma invicta, e 1917, só foram interrompidos em 1918, por força do surto da febre espanhola. As escolas e as faculdades suspenderam as aulas com receio de contágio - e o Internacional ficou praticamente sem time.
A partir da década de 1920, o Inter abriria a sua sede e daria lugar no seu time aos jogadores que pertenciam às muitas ligas que organizavam competições entre clubes representativos de negros (a famosa Liga da Canela Preta, por exemplo), de funcionários públicos, de funcionários do comércio e de estivadores. Em 1925, um jogador negro veste pela primeira vez a camisa colorada. Chamava-se Dirceu Alves e atuava na defesa.[9]
O reconhecimento estadual aconteceu em 7 de setembro de 1927, quando o Inter sagrou-se Campeão Gaúcho pela primeira vez, ao vencer o Bagé no estádio da Baixada (antigo estádio do Grêmio) por 3 a 1, em dois tempos de quarenta minutos. Nessa época, o Campeonato Gaúcho era decidido entre o campeão da capital e o campeão do interior.
Anos 1930 - Período de afirmação
Após a criação do Estádio dos Eucaliptos, em 1931, graças ao presidente do clube, Ildo Meneghetti, o clube faria a sua primeira viagem fora do Rio Grande do Sul, e também a primeira fora do Brasil. A ocasião deve-se ao amistoso realizado contra o uruguaio Oriental, no dia 25 de maio em Rivera, no Uruguai. O Internacional venceu a partida amistosa por 4 a 2.
Começa a grande mudança social do clube. Com o segundo título estadual em 1934, os jogadores já recebiam alguma forma de remuneração para jogar futebol. O time não era mais formado por tios, primos, filhos, e amigos da família. Estavam em campo jogadores das ligas periféricas, gente mais simples, alguns pobres, e negros. Também foi nesta época que se construía a eterna rivalidade do futebol gaúcho.
Anos 1940/50 - Rolo compressor
O Rolo compressor era um time de craques extremamente ofensivo formado pelo dirigente Hoche de Almeida Barros (o Rocha), quando assumiu a presidência do clube em 1940. No Rolo, se consolidavam aos poucos as peças de um time de futebol que seria invencível. Houve uns quatro ou cinco rolos, mas o primeiro tem um nome que deflagrou todo o resto: Carlitos, o maior goleador da história do futebol gaúcho, marcando 485 gols.
Quem criou a expressão "Rolo" foi Vicente Rao, o Rei Momo de Porto Alegre, cujo reinado foi de 22 anos (de 1950 a 1972). Jogador do Internacional na década de 1920 (inclusive fazendo parte do grupo de jogadores que conquistou o primeiro Campeonato Gaúcho do Inter, em 1927), acabou sendo inscrito na história do clube como o seu insuperável animador de torcida. Gostava de futebol e da juventude, tanto que foi ele quem criou as primeiras escolinhas de futebol do Internacional.
Aliás, Vicente Rao era um caso de "coloradismo" patológico e fatal: nasceu justamente em 4 de abril, data de aniversário de seu clube do coração. Se divertia em dizer que não havia nascido: foi inaugurado. Rao fazia desenhos dos jogadores do Inter e do time todo, em forma de um rolo compressor, amassando todos os adversários. Depois, levava suas charges pessoalmente aos jornais.
É deste tempo também o surgimento das grandes bandeiras e entradas do time em campo abaixo de foguetes, serpentinas, uma barulhada de sinos e sirenes. Por iniciativa de Rao, também, surge nesta mesma década prodigiosa a primeira torcida organizada do Internacional e do Estado, denominada "Camisa 12".
Na década de 1940, a grande equipe do Internacional teve um retrospecto avassalador contra o rival: em 28 Grenais venceu dezenove, empatou cinco e perdeu apenas quatro. Nesta mesma época, conquistou o hexacampeonato estadual (de 1940 a 1945), sendo que em 1942, 1943 e 1945 foi invicto.
O GreNal dos 6x0: De acordo com o livro "A História dos Grenais", o início da era do "Rolo Compressor" começou a ser marcado num grenal amistoso, válido pela "Taça Martel", disputado no dia 1 de novembro de 1938, o clássico de número 55. Seria a despedida do craque gremista Luiz Carvalho, e o jornal Correio do Povo daquele dia anunciava o "choque sensacional entre a técnica tricolor e o tradicional sangue colorado".
Em campo, os "diabos rubros" ganharam do rival por 6 a 0, mas o clássico teve 5 gols anulados pelo árbitro Álvaro da Silveira, alegando que "dois haviam sido feitos com a mão e nos outros três os atacantes estavam impedidos." Ainda de acordo com o livro de David Coimbra, ao final do jogo houve um diálogo entre "o indignado presidente do Inter Ildo Meneghetti" e o árbitro, nos seguintes termos: "Por que anulaste tantos gols?" "Era muito gol para um grenal" [10].
Em 18 de novembro de 1945, o Internacional ganhou o inédito título de hexacampeão gaúcho, na Timbaúva, estádio do Força e Luz, jogando contra o Pelotas. A partir daí é que o apelido de Rolo Compressor dado por Vicente Rao ganhou fama. Os grandes clubes do eixo Rio-SP apareciam com propostas milionárias, mas os jogadores recusavam-se a sair de Porto Alegre. Era mesmo uma grande família, unidos para sempre e adorados pelos torcedores e imprensa, jamais sendo esquecidos.
O time mais ofensivo de todos os tempos já surgido no Rio Grande do Sul durou praticamente toda a década, e teve um sucessor, o "Rolinho" comandado pelo inesquecível Teté nos anos 1950.
Anos 1960 - Âmbito nacional
O ano de 1967 marca a definitiva entrada do Internacional no cenário do futebol brasileiro. Até ali, a presença de clubes de fora do eixo RJ-SP se resumia a esporádicas presenças na Taça Brasil, um torneio rápido e em fases eliminatórias, instituído em 1959,e que durou até 1968; o Internacional participou da edição de 1962, obtendo um honroso 3º lugar, ficando atrás apenas de Santos e Botafogo. Finalmente, o Torneio Rio-São Paulo foi estendido a dois clubes do Rio Grande do Sul, dois de Minas Gerais e um do Paraná, criando-se o Torneio Roberto Gomes Pedrosa (ou "Robertão"). O Inter foi logo se destacando, terminando seu primeiro campeonato nacional como vice-campeão do país.
A histórica vitória de 1-0 sobre o Corinthians, gol de Lambari em pleno Estádio Pacaembu, aconteceu no dia 28 de maio de 1967. O Corinthians estava invicto há quinze partidas e parecia imbatível. Essa foi a primeira vitória de um clube gaúcho frente a um clube paulista em São Paulo.[11] Na temporada seguinte, em 1968, o Colorado repetiu o segundo lugar no "Robertão".
Anos 1970 - Pioneirismo nacional
Após a criação da Gigante da Beira-Rio em 1969, surgiu um dos maiores times da história do futebol brasileiro: o Internacional de Falcão, Figueroa, entre outros na década de 1970
Em 1974, um feito histórico. O Internacional conquistava o Campeonato Gaúcho com uma campanha impressionante: 18 vitórias em 18 partidas. O Colorado disputou todo o campeonato sem conhecer outro resultado que não fosse vitória.
No ano seguinte, o Internacional seria o primeiro clube gaúcho a conquistar o Brasil. Após terminar sempre entre os cinco primeiros colocados nos anos anteriores, desde que o Campeonato Brasileiro fora criado, o Inter finalmente era campeão. O primeiro título foi obtido em uma partida emocionante, na vitória por 1-0 sobre o Cruzeiro, no Estádio Beira-Rio. O único gol da partida foi marcado pelo zagueiro chileno Figueroa. Este gol tornou-se conhecido como "gol iluminado", pelo fato de ter surgido um facho de luz do sol exatamente onde Figueroa subiu para cabecear a bola para o fundo da rede adversária.
Em 1976, o Internacional conseguia outra façanha inédita nos pampas. O Colorado conquistava o Octacampeonato Gaúcho (69 a 76), a maior série de títulos consecutivos de campeonatos estaduais no Rio Grande do Sul (e uma das maiores do Brasil), quebrando o recorde do rival, o qual havia alcançado a marca de sete títulos consecutivos em 1968. Em nível nacional, o Inter conquistou mais um título nacional, ao bater o Corinthians por 2-0 no Beira-Rio. Os gols foram marcados por Dario (que terminaria como artilheiro da competição, com 16 gols marcados) e Valdomiro.
Nenhum dos feitos colorados de até então se igualaria ao que estava por vir. No ano de 1979, o Internacional sagrou-se Campeão Brasileiro pela terceira vez. Desta vez, porém, de forma invicta (algo que nenhum outro clube do País conseguiu repetir até hoje). Na partida decisiva, no Beira-Rio, vitória colorada sobre o Vasco da Gama por 2 a 1 (gols de Jair e Falcão para o Inter, e Wilsinho descontando para o Vasco), depois de ter vencido o time carioca na primeira partida da final em pleno Maracanã pelo placar de 2-0 (dois gols de Chico Spina).
Em 1980, o Internacional alçaria vôos mais altos. Não bastasse ter sido o primeiro time gaúcho a disputar a Taça Libertadores da América, em 1976, o Inter seria também o primeiro a chegar na final da competição sul-americana. O adversário da decisão era o Nacional de Montevidéu. Após um empate frustrante em zero a zero no Beira-Rio, o Inter perderia o título ao ser derrotado com um magro 1-0 no Uruguai, gol de Waldemar Victorino.
Anos 1980/90 - Tempos difíceis
Os anos 1980 foi um período de poucos títulos para o Internacional. Mesmo assim, forneceu praticamente todo o time (nove dos onze titulares) da Seleção Brasileira que disputou as Olimpíadas de 1984, alcançando uma inédita medalha de prata em Los Angeles. Destaque também para a conquista do Troféu Joan Gamper, em Barcelona, no qual o Internacional eliminou o poderoso Barcelona (que anos mais tarde viria a ser o adversário da maior conquista da história do clube) de Maradona e venceu o inglês Manchester City na final, por 3 a 1. Obteve um Tetracampeonato Gaúcho (de 1981 a 1984). No cenário nacional, o clube conquistou o Torneio Heleno Nunes em 1984 e chegou a duas finais consecutivas do Campeonato Brasileiro (1987 e 1988).
O clube passou por graves crises na década de 1990. O ano de 1992 foi uma exceção: o Colorado conquistava o inédito título da Copa do Brasil. A final dramática no Beira-Rio foi contra o Fluminense. O Inter venceu a partida com um polêmico pênalti ocorrido aos 42 minutos do segundo tempo, convertido pelo zagueiro Célio Silva. Nessa década, o Internacional ainda obteve quatro títulos gaúchos (1991, 1992, 1994 e 1997). Após boa campanha no Campeonato Brasileiro de 1997, no qual terminou na terceira colocação, o Internacional viveria um dos piores momentos de sua história em 1999, quando esteve ameaçado de ser rebaixado para a Segunda Divisão nacional. O Colorado escapou do rebaixamento apenas na última partida do Campeonato Brasileiro daquele ano, com um gol do ídolo Dunga sobre o Palmeiras de Luiz Felipe Scolari, no Beira-Rio, garantindo a permanência do clube gaúcho entre as principais equipes do futebol brasileiro.
2002/2007- A Tríplice coroa
O Sport Club Internacional, conhecido como "Celeiro de Ases" por ser um dos principais formadores de jogadores no Brasil, resolveu apostar em sua categoria de base para uma nova era de conquistas, no início de Século XXI. O clube revelou grandes jogadores ao futebol brasileiro e mundial nos últimos anos, como Lucio, Fábio Rochemback, Daniel Carvalho, Nilmar, Rafael Sóbis e Alexandre Pato.
Após uma nova ameaça de rebaixamento em 2002, novamente livrando-se da queda apenas na última partida (desta vez fora de casa, contra o Paysandu, em Belém), o Internacional recuperou a hegemonia do futebol gaúcho, com a conquista de quatro estaduais consecutivos (2002, 2003, 2004 e 2005).
Sob o comando do presidente Fernando Carvalho, o Inter voltou a disputar competiçőes sul-americanas, depois de um longo tempo afastado do cenário internacional. Na Copa Sul-Americana, o Colorado fez boas campanhas. Em 2004, chegou nas semifinais, sendo derrotado pelo Boca Juniors da Argentina e, em 2005, após passar por São Paulo e Rosario Central (o clube argentino ostentava uma invencibilidade de 40 partidas contra equipes estrangeiras em casa, até ser derrotado pelo Internacional em seu estádio), o Inter cairia novamente diante do Boca Juniors. A experiência adquirida na Copa Sul-Americana serviu para que os jogadores, em sua maioria mantidos, pudessem encarar um desafio ainda maior: a Copa Libertadores da América.
A vaga para a principal competição sul-americana seria alcançada em 2005, através do Campeonato Brasileiro; nesta competição foram anulados onze jogos por uma denúncia de manipulação de resultados envolvendo o árbitro Edílson Pereira de Carvalho; o Corinthians disputou novamente duas partidas que havia perdido e ultrapassou em pontos o Internacional.
No ano seguinte, o clube perderia o Campeonato Gaúcho para o maior rival, mas conquistaria um grande título internacional. Treinado por Abel Braga, o time colorado sagrou-se campeão da Copa Libertadores, no dia 16 de agosto de 2006. Mais de 57 mil torcedores [12] lotaram o Beira-Rio para assistirem ao emocionante empate em 2 a 2 contra o São Paulo (campeão mundial em 2005), colocando assim o clube colorado na galeria dos campeőes da Libertadores, tornando-se o segundo time no sul do Brasil a conquistar este título. Os gols do Inter foram marcados por Fernandão e Tinga, enquanto Lenílson e Fabão fizeram os gols do time adversário. O Inter jogou desde os 27 minutos do segundo tempo com um jogador a menos, após a expulsão de Tinga. No primeiro duelo das finais, no Morumbi, o Internacional havia vencido por 2 a 1, numa grande atuação de Rafael Sóbis, que marcou duas vezes.
Com a vaga garantida no Mundial de Clubes da FIFA, o Inter manteve a boa fase no Campeonato Brasileiro. Mesmo tendo utilizado o time reserva em boa parte da competição, o grupo colorado conseguiu terminar na vice-liderança. Mais um feito inédito na história do futebol brasileiro, pois nunca um clube do Brasil que conquistou a Libertadores havia terminado entre os dois primeiros colocados do Campeonato Brasileiro do mesmo ano.[carece de fontes] O melhor resultado de até então era o quarto lugar obtido pelo São Paulo, no campeonato de 1993.
No dia 17 de dezembro, o Internacional foi campeão do Mundial de Clubes da FIFA, o maior título do clube, ao novamente enfrentar e vencer, em Yokohama (Japão), o Barcelona. O clube espanhol era considerado favorito por grande parte da imprensa mundial, vinha de uma goleada na partida anterior e ainda contava com Ronaldinho Gaúcho (duas vezes eleito o melhor jogador do mundo) no elenco, enquanto o Internacional teve dificuldades para vencer o egípcio Al-Ahly por 2 a 1, com gols de Alexandre Pato e Luiz Adriano. Porém, o Internacional levou a melhor, vencendo a partida por 1-0. O gol foi marcado por Adriano Gabiru, jogador contestado pela torcida, que saiu da reserva para fazer o gol mais importante da história do Clube. Na chegada à Porto Alegre, o time colorado foi recepcionado por milhares de torcedores, do aeroporto até o trajeto ao Beira-Rio, que se encontrava lotado para recepcionar os campeões.
Em meio a tantas vitórias, o Internacional teve um mau início de temporada em 2007. Porém, para fechar com chave de ouro este ciclo vitorioso, no dia 7 de junho de 2007 o Inter conquistou a Recopa Sul-Americana diante do Pachuca do México, pelo placar final de 5 a 2. No primeiro jogo, no estádio Hidalgo, a equipe não teve uma boa atuação e foi derrotada por 2 a 1. Alexandre Pato abriu o placar, mas Gimenez, com dois gols, virou para o time mexicano. Na segunda partida, apoiado por mais de 51 mil torcedores que lotaram o Beira-Rio, o Inter venceu o adversário pelo placar de 4-0 - a maior goleada da história da competição. Alex, de pênalti, Pinga, Alexandre Pato e Mosquera (contra) marcaram os gols. Depois de erguer as taças da Libertadores e do Mundial de Clubes da FIFA em 2006, o Inter vencia a Recopa e garantia a inédita Tríplice Coroa Internacional.
2008 - Campeão de tudo
No começo do ano de 2008, o Internacional participou da Copa Dubai, nos Emirados Árabes. Em sua partida de estréia, o clube venceu o Stuttgart, da Alemanha, por 1-0 (gol de Alex) e classificou-se para as finais da competição.[13] Na decisão, o Colorado derrotou a forte equipe italiana da Internazionale de Milão por 2 a 1 (gols de Fernandão e Nilmar) e conquistou o título.[14]
No mesmo ano, o clube foi campeão do Campeonato Gaúcho, após dois anos sem conquistar a competição. Na primeira partida da decisão, o Colorado foi derrotado pelo Juventude por 1-0, em Caxias do Sul. Na partida decisiva, no Beira-Rio, um placar histórico: 8 a 1 para o Internacional, com três gols de Fernandão e os demais assinalados por Danny Morais, Dois de Alex,Índio e até mesmo pelo goleiro Clemer (de pênalti, no final do jogo). A vitória rendeu ao clube o 38° título e consolidou o Internacional como o maior vencedor da história do Campeonato Gaúcho.[15]
No fim do ano, o Inter ainda obteve um título inédito para o futebol nacional: a Copa Sul-Americana de 2008, da qual fora campeão invicto, com cinco vitórias e cinco empates. Foi o quarto título internacional oficial do clube: Libertadores, Mundial, Recopa e agora, Sul-Americana, este último nenhum clube brasileiro havia conquistado. Com isto, o Internacional tornou-se, ao lado do Boca Juniors, da Argentina, um dos dois clubes a possuir todos os títulos oficiais que um clube da América do Sul pode almejar.
Ainda em 2008, o clube lançou uma campanha visando alcança cem mil associados até a data seu centenário do clube, em abril de 2009. Essa marca só seria alcançada em julho de 2009.[16]
2009 - Centenário
O Internacional iniciou o ano de seu centenário conquistando o Campeonato Gaúcho de forma invicta, vencendo o turno (Taça Fernando Carvalho) e o returno (Taça Fábio Koff), sem a necessidade de disputar a final. Porém, perdeu três títulos. A Copa do Brasil, em cuja final chegou, mas perdeu para o Corinthians, e a Recopa Sul-Americana, a qual foi derrotado pela LDU de Quito.
Em julho de 2009, o clube aingiu a meta dos cem mil sócios, tornando-se o sexto entre os clubes com maior número de associados no mundo.[17]
Em 5 de agosto de 2009, o Internacional conquistou a Copa Suruga Bank, disputada no Japão. A decisão foi contra o clube japonês Oita Trinita e o colorado venceu por 2 a 1, com gols de Alecsandro e Andrezinho.[18][19]
Em 6 de dezembro de 2009, o Internacional perderia o terceiro título do ano. Encerrou sua participação no Campeonato Brasileiro como vice-campeão, sendo o Flamengo campeão. Para obter o título brasileiro o Internacional necessitava, na última rodada, vencer sua partida contra o Santo André ocorrida no estádio Beira-Rio e dependia de um resultado paralelo. Torcia para que seu maior rival Grêmio vencesse ou empatasse sua partida contra o Flamengo, ocorrido no estádio Maracanã. O Internacional venceu o embate, mas o Grêmio acabou sendo derrotado. Com estas combinações o Internacional ficou em segundo lugar na classificação final, tornando-se vice-campeão. Com esta colocação obteve classificação direta à Copa Libertadores da América de 2010.
2010 - Bicampeonato da Libertadores
O Internacional começou a Libertadores com o técnico uruguaio Jorge Fossati, que mesmo tendo levado o Internacional até às semi-finais da Libertadores gerava desconfiança por parte da torcida colorada, após atuações abaixo da média.
O Inter se aproveitou da parada para a Copa do Mundo e substituiu Fossati por Celso Roth, que inicialmente também não agradou uma boa parte da torcida, porém, mesmo com pouco tempo de trabalho, Roth mostrou resultado nas primeiras partidas do Campeonato Brasileiro que antecediam a semi-final da Libertadores contra o São Paulo, era um jogo sem favorito, pois eram dois dos melhores times do Brasil, porém quem levou a melhor foi o Inter, ganhando o primeiro jogo em casa,classificação antecipada para o mundial da Fifa nos Emirados Árabes e garantindo a vaga na final no segundo jogo.
O Internacional passou para a final e enfrentou o Chivas Guadalajara, o Chivas por ser um time da Concacaf, não representaria a Conmebol no Mundial de Clubes 2010 caso derrotasse o Inter, e por consequencia teria conquistado a Libertadores. O que não ocorreu, logo, o Internacional sagrou-se bi-campeão da américa. O Internacional venceu os dois jogos da final, o primeiro fora de casa no Estádio Omnilife, com uma virada triunfante e deixando o clube a um empate da segunda Libertadores de sua história, mesmo precisando de apenas um empate no jogo da volta no Beira-Rio, o Internacional venceu o jogo por 3 a 2 e sagrou-se bi-campeão da américa, fazendo também com que Roth ganhasse seu primeiro título importante após anos de carreira.
Títulos
Mundiais
Ficheiro:Trofeu mundial fifa01.svg Copa do Mundo de Clubes FIFA: 1
- (2006)
Intercontinentais
- (2009)
Continentais
Ficheiro:CONMEBOL liberators cup trophy.svg Copa Libertadores da América: 2
Ficheiro:CONMEBOL - Copa Sudamericana.svg Copa Sul-Americana: 1
- (2008)
Ficheiro:CONMEBOL recopa trophy.svg Recopa Sul-Americana: 1
- (2007)
Nacionais
Ficheiro:Cbf brazilian championship trophy.svg Campeonato Brasileiro: 3
Ficheiro:CBF - Brazilian Championship.svg Copa do Brasil: 1
- (1992)
Estaduais
- (1927, 1934, 1940, 1941, 1942, 1943, 1944, 1945, 1947, 1948, 1950, 1951, 1952,1953, 1955, 1961, 1969, 1970, 1971, 1972, 1973, 1974, 1975, 1976, 1978, 1981, 1982, 1983, 1984,1991, 1992, 1994, 1997, 2002, 2003, 2004, 2005, 2008 e 2009)
Copa FGF: 2
Campeonato de Porto Alegre: 24
- (1913, 1914, 1915, 1916, 1917, 1920, 1922, 1927, 1934, 1936, 1940, 1941, 1942, 1943, 1944, 1945, 1947, 1948, 1950, 1951, 1952, 1953, 1955 e 1972)
Futebol de Salão
Ficheiro:Trofeu mundial fifa01.svg Copa Intercontinental de Futsal: 1
- (1997)
Ficheiro:CONMEBOL liberators cup trophy.svg Copa Libertadores de Futsal: 1
- (2000)
- (1996)
- (1999)
Campeonato Gaúcho de Futsal: 8
Estatísticas
O Internacional apresenta um dos melhores históricos entre os times brasileiros somando quatro títulos nacionais de grande expressão, além de possuir a Tríplice Coroa: Libertadores, Mundial e Recopa, conquistados em 2006 e 2007, respectivamente.
Última Temporada
Sport Club Internacional | ||||||||||||
Ano | Campeonato Brasileiro | Copa do Brasil | Libertadores da América | Copa Sul-Americana | Campeonato Gaúcho | |||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
— | Div. | Pos. | J | V | E | D | GP | GC | Fase Máxima | Fase Máxima | Fase Máxima | Pos. |
2010 | A | 7º | 38 | 16 | 10 | 12 | 48 | 41 | — | Campeão | — | 2º |
- Legenda:
|
|
Inter na Libertadores
Partidas históricas
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Estádio dos Eucaliptos
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No ano de 1928, o Asilo da Providência (dono da Chácara dos Eucaliptos) resolveu vender o terreno, dando preferência ao Internacional, embora o preço fosse alto. Mas o Inter não se interessou pelo terreno e, sem sede, esteve próximo de fechar as portas.
Até que o engenheiro Ildo Meneghetti iniciou uma campanha de arrecadação de dinheiro para comprar um terreno no bairro Menino Deus. Depois de vinte anos utilizando campos alheios, o colorado finalmente adquiria uma propriedade. O Estádio dos Eucaliptos, com suas arquibancadas de madeira que abrigavam aproximadamente 10 mil pessoas, já era uma realidade.
No dia 15 de março de 1931, o Internacional inaugurava o "majestoso" Estádio dos Eucaliptos. Nada melhor do que convidar o Grêmio para a primeira partida no novo campo. No Grenal de inauguração, o Colorado venceu por 3 a 0, com todos os gols marcados por Javel. Em reconhecimento ao seu grande esforço, o Internacional homenagearia o presidente Ildo Meneghetti, anos mais tarde, com o título de patrono colorado. A partir de 14 de fevereiro de 1944, o Estádio dos Eucaliptos recebeu oficialmente o nome de Estádio Ildo Meneghtti. O Estádio dos Eucaliptos seria a casa colorada até o aparecimento do Beira-Rio, em 1969. No dia 26 de março de 1969, o Internacional realizava a sua última partida no Estádio dos Eucaliptos. No amistoso de despedida, o Colorado goleou o Rio Grande por 4 a 1, gols de Sérgio, Valdomiro, Gilson Porto e Marciano (descontando Motine para o Rio Grande). Nesta partida, o ex-craque Tesourinha, então com quarenta e sete anos, voltou a jogar por alguns minutos com a camisa do Inter.
Estádio Beira-Rio
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A construção do Gigante da Beira-Rio, projeto do ilustre vereador colorado Ephraim Pinheiro Cabral, iniciou-se no dia 12 de setembro de 1956, quando foi doado o terreno onde seria construído o estádio. Na verdade, o terreno consistia de uma pequena porção das águas do Guaíba, pois o aterro só teve início em 1958. As primeiras estacas foram colocadas somente no ano de 1959.
Em 1965, as obras chegaram a parar e só continuaram com a ajuda do Banco da Província do Rio Grande do Sul. Em princípio, as obras foram lideradas pelo português José Pinheiro Borda, torcedor fanático do Internacional. Pinheiro Borda faleceu em 25 de abril de 1965 e não pode ver o seu sonho se concretizar.
Era uma época difícil para todos os colorados. O Inter perdeu muitas partidas nesse período, pois todo o dinheiro arrecadado era destinado à construção do estádio, sobrando muito pouco para investir nos jogadores. Entretanto, a torcida colorada colaborou com doações de material de construção para o término do estádio.
Após anos de espera, o Estádio Gigante da Beira-Rio (oficialmente Estádio José Pinheiro Borda, em homenagem ao imigrante português que ajudou a construí-lo) era finalmente inaugurado no dia 6 de abril de 1969. Exatamente 60 anos e dois dias após a fundação do clube.
Na partida inaugural do Estádio Beira-Rio, o Internacional enfrentava o poderoso time do Benfica, campeão português e europeu. O Inter bateu o time português por 2 a 1, sendo que o primeiro gol da história do estádio foi marcado por Claudiomiro. Os demais gols da partida foram marcados pelo colorado Gilson Porto, descontando o lendário Eusébio para o Benfica.
Além de ser o maior estádio do Sul do país e o oitavo nacionalmente, também é o terceiro maior estádio particular do Brasil, ficando atrás apenas do Estádio do Morumbi, do São Paulo e o Estádio Arruda, do Santa Cruz.
Gigante Para Sempre
A diretoria colorada possui um projeto que visa a remodelação do Complexo Beira-Rio.[20] Com isso o clube se adaptaria às mais recentes exigências e padrões internacionais do futebol, pronto para sediar qualquer jogo nacional ou internacional, com um complexo esportivo sustentável. Após a modernização, o estádio estará pronto para receber jogos da Copa do Mundo de 2014, já que Porto Alegre foi confirmada como cidade-sede, no dia 31 de maio de 2009.
Treinadores
Rubens Minelli, Ênio Andrade e Abel Braga marcaram época no Colorado Gaúcho em função de suas conquistas. Minelli atingiu auge de sua carreira nos anos 1970, quando estruturou o histórico time do Internacional, que contava com craques como Falcão, Figueroa e Carpegiani. Com isso, levou o Inter ao Bicampeonato Brasileiro - 75 e 76. Ênio foi outro técnico que brilhou no Internacional. Dirigiu o clube na conquista do Tricampeonato Brasileiro, de maneira invicta, em 1979. Abel Braga, em 2006, conduziu o Internacional ao seu primeiro título da Taça Libertadores, após uma final disputada com o então campeão do mundo São Paulo. O título garantiu a presença do Internacional no Campeonato Mundial de Clubes da FIFA em dezembro daquele ano. Abel não perdeu a oportunidade e conquistou o título mundial após derrotar o Barcelona na final.
- Principais técnicos
Presidentes
Dentre os grandes presidentes do Inter, devem ser destacados três. O primeiro foi o engenheiro e político Ildo Meneghetti, que foi o responsável pela criação do Estádio dos Eucaliptos na década de 1930 no Menino Deus em Porto Alegre. Ildo foi presidente do Colorado entre 1929 e 1934 e novamente em 1938. O segundo é Fernando Carvalho, presidente responsável pela recuperação da "grandeza" do Internacional. Foi com os investimentos pesados nas categorias de base que o presidente apostou, revelando craques e garantindo títulos internacionais. Foi com Fernando Carvalho que o Inter conquistou o Mundial de Clubes da FIFA, em 2006, último ano de sua gestão. Administrou o Internacional, de 2002 até 2006. O terceiro é Vitorio Piffero 2009-2010 que levou o clube a sua segunda disputa da Libertadores da América e Mundial de Clubes da FIFA.
Torcida
Números sobre a torcida
As primeiras grandes pesquisas de parâmetro nacional em relação ao tamanho das torcidas, foram realizadas em 1983 em relação aos grandes clubes brasileiros. De acordo com a primeira pesquisa, o Internacional era detentora da 12ª maior torcida do Brasil, junto ao Fluminense com 4,1% de torcedores em todo o Brasil. Em 1993, o percentual foi de 3,1% torcedores estando a frente de seu maior rival, Grêmio que abrigava 2,6% de torcedores. Nessa ocasião, o Inter ocupava a 11ª posição entre o grandes do Futebol Brasileiro. O Inter já chegou a ocupar a sétima posição em 1998 com 3,1% de torcedores e a nona posição em 2004 com 2,6%.[carece de fontes]
Conforme pesquisa do instituto Datafolha de abril de 2010, o Internacional tem a sexta maior torcida do Brasil, empatado na posição com Cruzeiro e Grêmio, os três com 3% de preferência. A margem de erro informada é de dois pontos percentuais.[21] Segundo pesquisa do Ibope realizada no primeiro trimestre de 2010, o clube tem a décima maior torcida do país, com 2,5% de preferências (o que significa 4,8 milhões de torcedores).[22] O instituto também aponta que o Internacional tem a segunda maior torcida do Rio Grande do Sul (35,3% - 3,8 milhões de pessoas) e do sul do Brasil (16,2% - 4,6 milhões), ficando somente atrás so Grêmio.[23]
Outro dado que analisa as torcidas é o total de apostas na Timemania, na qual o Inter é o sétimo colocado entre os clubes brasileiros desde o lançamento da loteria, com o porcentual de 3,6 das apostas.[24]
Historicamente, a popularização do Inter ocorreu no período 1940-1955 com o chamado "Rolo Compressor" e que décadas depois, reforçou sua hegemonia do futebol gaúcho nos anos 1970. Já nessa época o Colorado ganhara a alcunha de a maior torcida do Rio Grande, que inclusive foi colocada na marquise do Beira-Rio. O Sport Club Internacional é chamado de Clube do Povo do Rio Grande do Sul.[25]
Torcidas organizadas
O Internacional é pioneiro em torcidas organizadas. Nos anos 1940, comandados por Vicente Rao, o Colorado teve a primeira torcida organizada que se tem notícia no Brasil, na época do lendário Rolo Compressor. Com o passar dos anos, os colorados foram mantendo sua paixão pelo clube, apoiando a equipe sempre e crescendo seu espaço nas arquibancadas. São nas excursões que as organizadas integram-se com colorados de todo o Brasil, se mostrando animadas e participativas nos jogos disputados por todas as competições do Internacional. Hoje o Internacional é representado por três torcidas organizadas oficiais: Camisa 12, Super F.I.C.O. e Nação Independente. O clube possui duas barra bravas: A Guarda Popular Colorada, além da Os de Sempre. Atualmente, é a Popular o maior movimento de torcedores do clube, a qual 90% dos integrantes que a frequentam são associados ao Inter. Todas torcem com faixas, cantos e hinos, visando incentivar o clube.[26]
- Camisa 12 - Maior torcida organizada do Internacional que fica sempre próxima ao gol em frente ao placar eletrônico do estádio Beira-Rio, na arquibancada inferior.
- Super F.I.C.O. - Pertence ao anel superior do estádio Beira-Rio.
- Nação Independente - Ela se situa na arquibancada inferior, próxima ao gol do Gigantinho.
- Guarda Popular - Barra brava do clube que se posiciona na arquibancada inferior, atrás do gol. Possui uma dissidência, a Os de Sempre, que fica no lado inverso da Popular.[27]
Sócios
Hoje o Inter comprova ainda mais a sua força através de seu número de sócios: com 105.000 sócios, é o maior clube em número de sócios do Brasil e das Américas, e o sexto maior do mundo, atrás dos seguintes clubes: Benfica, Barcelona, Manchester United, Bayern de Munique e o Porto.[28]
Torcedores Ilustres
- André Arteche - Ator
- Armandinho (cantor) - Músico
- Bagre Fagundes - Músico
- Britto Júnior - Apresentador da Record.
- Claudio André Mergen Taffarel - Ex-goleiro.
- Caco Barcelos - Repórter da Globo.
- Carlinhos Carneiro - Vocalista da banda Bidê ou Balde.
- Cristina Ranzolin - Jornalista
- Deise Nunes - Miss Brasil
- Dilma Rousseff - Presidenta do Brasil.
- Dunga - Ex-volante e atual técnico de futebol
- Fernando Carvalho - Dirigente esportivo.
- Falcão - Ex-volante e atual comentarista da Globo.
- Gustavo - Jogador de volêi, com passagem destacada pela Seleção brasileira de vôlei.
- João Derly - Judoca brasileiro.
- José Vitor Castiel - Ator.
- Júlia Lemmertz - Atriz da Globo.
- Kledir - Cantor e músico.
- Letícia Birkheuer - Atriz
- Luís Fernando Veríssimo - Escritor
- Luize Altenhofen - Apresentadora.
- Mano Changes - Vocalista da banda Comunidade Nin-Jitsu
- Marcelo Dourado - Lutador e campeão do BBB 10
- Márcio Kieling - Ator.
- Murilo - Jogador de volêi da seleção brasileira, foi escolhido o melhor jogador da Liga Mundial de 2010
- Neto Fagundes - Músico e apresentador da RBS TV
- Olívio Dutra - Político brasileiro.
- Pedro Cupertino - Músico da banda Fresno.
- Pedro Simon - Político brasileiro.
- Peppe Joe - Músico.
- Rafinha Bastos - Apresentador e repórter da Band.
- Rafael Malenotti - Músico da banda Acústicos & Valvulados.
- Renata Fan - Apresentadora da Band.
- Ricardo Macchi - Ator
- Ricardo Henrique Möller. - Jogador de futebol, destacou-se jogando pela seleção brasileira sub 15
- Rita Lee - Cantora
- Rodrigo Tavares - Músico.
- Sady Homrich - Baterista.
- Tarso Genro - Político brasileiro.
- Thedy Corrêa - Vocalista da banda Nenhum de Nós.
Curiosidades
Se(c)ções de curiosidades são desencorajadas pelas políticas da Wikipédia. (Agosto de 2010) |
- O primeiro gol da história do Internacional foi marcado por Benjamin Vignoles, os dois da vitória Colorada por 2 a 1 sobre o Militar Football Club, no dia 12 de outubro de 1909. Foi também a primeira vitória na história Colorada.[29]
- O Inter possui o maior estádio do Sul do Brasil, o Estádio Beira-Rio.[30]
- O Inter possui o maior ginásio do Sul do Brasil, o Ginásio Gigantinho.
- O Estádio dos Eucaliptos, substituído atualmente pelo Beira-Rio, foi o único estádio gaúcho a sediar partidas de uma Copa do Mundo. Em 1950, foi o palco de Iugoslávia 4 a 1 México e Suíça 2 a 1 México.
- O Internacional já representou a Seleção Brasileira em 2 ocasiões. Na primeira, em 1956, quando foi campeão invicto dos Jogos Pan-americanos do México. Detalhe: o técnico Francisco Duarte Júnior (o Teté) também era colorado. Na outra, em 1984, quando conquistou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Los Angeles; A equipe brasileira foi derrotada na final pela França por 2-0. Dentre os atletas que se destacaram, estiveram Gilmar, Pinga, Mauro Galvão, André Luis, Ademir, Dunga, Tonho, Kita e Silvinho, todos colorados. A Sele-Inter, como era chamada em 84, bateu recorde de público em muitas partidas. Contra a Itália, em Stanford, teve 83 mil espectadores e contra a França, no estádio Rose Bowl, o público foi de 101.799 pessoas. Essa conquista da medalha de prata (juntamente com a prata de Seul 1988) é, até hoje, a maior conquista do Futebol Olímpico Brasileiro.
- A Camisa 12 é a torcida organizada mais antiga do Rio Grande do Sul, fundada em 12 de outubro de 1969.
- Primeiro clube gaúcho a conquistar um Campeonato Brasileiro (1975).
- Único clube brasileiro a conquistar um Campeonato Brasileiro de forma invicta (1979).[31]
- Único clube gaúcho sempre na Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro.
- Primeiro clube gaúcho a disputar a Taça Libertadores da América. Também é o primeiro clube gaúcho a chegar numa final de Libertadores: em 1980, quando perdeu a decisão para o Nacional do Uruguai, em Montevidéu, por 1-0 (após de empatar a partida de ida, no Beira-Rio, em 0-0).
- Maior seqüência de títulos do Campeonato Gaúcho (oito vezes, de 1969 a 1976).
- Em 1974, o Internacional conquistou pela segunda vez um hexacampeonato gaúcho, com uma campanha inacreditável: foram 18 vitórias em 18 partidas.
- Em confrontos contra o maior rival, o Grêmio, o Internacional possui 24 vitórias a mais, além de 39 gols de vantagem sobre o adversário. O Inter possui também a maior invencibilidade em clássicos: 17 partidas, entre 1971 e 1975.
- Nos 5 confrontos eliminatórios em nivel nacional e internacional contra o rival, eliminou o Grêmio em todos: Campeonato Brasileiro 1988, Copa do Brasil 1992, Seletiva da Libertadores 2000, Copa Sul-Americana 2004 e na Copa Sul-Americana 2008.
- No Grenal conhecido como "Grenal do Século", que valia vaga para a final do Campeonato Brasileiro de 1988 e para a Taça Libertadores da América de 1989, o Inter venceu por 2 a 1.
- Em 2005, o Internacional comemorou o título do Campeonato Brasileiro, com festa nas ruas de Porto Alegre e de várias outras cidades gaúchas. Os jogadores foram recepcionados e levados até o Estádio Beira-Rio num ônibus de turismo. Esse título foi comemorado, pois o Inter terminaria o Brasileiro um ponto à frente do Corinthians, não fosse o episódio da anulação de 11 partidas por denúncias de compra de resultados com ajuda da arbitragem.[32] Porém, com as partidas remarcadas, o Corinthians aproveitou a vantagem de poder jogar novamente duas partidas (nas quais havia sido derrotado anteriormente), ultrapassou o Inter na nova tabela e sagrou-se campeão. Sem possibilidades de obter o título na justiça, devido às ameaças de retaliação feitas pela CONMEBOL (o que poderia eliminar o clube da Taça Libertadores da América de 2006, competição na qual sagrar-se-ia campeão), o Inter decidiu abrir mão da ação, decretando assim o Corinthians como campeão brasileiro do referido ano.
- Tríplice Coroa Internacional: o Internacional é junto com São Paulo e Nacional-URU os únicos detentores da Tríplice Coroa Internacional na América do Sul, fato homologado pela FIFA e CONMEBOL.
- Em 2008, o Internacional aplicou a segunda maior goleada em final de Campeonato Gaúcho, ao vencer o Juventude por 8 x 1, no Estádio Beira Rio, (fato que se repetiria no ano seguinte, na decisão da Taça Fabio Koff, sobre outro caxiense, o Caxias) conquistando assim o seu 38º título estadual. Antes disso, o Internacional havia vencido o Bagé, em 1944, por 9x0, sendo seis gols anotados no tempo normal e três na prorrogação.
- Foi o primeiro campeão brasileiro da Copa Sul-Americana 2008, sendo até então, o único campeão invicto na história da copa com 5 vitórias e 5 empates em 10 jogos.
- O distintivo do Inter tinha seis estrelas, referentes aos títulos: Campeonato Brasileiro,[33][34][35] Copa do Brasil,[36] Copa Libertadores da América[37] e Mundial de Clubes FIFA.[38] Depois da conquista da Recopa Sul-Americana,[39] as estrelas sobre o escudo foram substituídas por uma coroa, em alusão à Tríplice Coroa Internacional, como o clube denominou as três conquistas internacionais consecutivas, e passaram a ser usadas no meio do peito. Após o triunfo na Copa Sul-Americana,[40] o clube abandona todos os símbolos. A partir do conceito "campeão de tudo",[41] o Internacional limpará seu distintivo[42] para o ano de 2009.[43] O novo escudo[44] não terá ramos de louros, coroa ou estrelas.[45]
- O Internacional em 29 de julho de 2009 completou mil jogos no Campeonato Brasileiro.[46]
- A Praça Sport Club Internacional fica ao lado do Hospital Porto Alegre no bairro Azenha.[47]
Rádio Inter
27/01/2010 entrou no ar pela web a Rádio Colorada[48] mas desde 09/07/2010 passou a ser chamada de Rádio Inter.[49][50]
Recordes
Símbolos
- Mascote
Para identificar o Inter como um clube do povo, nas páginas esportivas da antiga Folha Desportiva e do jornal A Hora, surgiu na década de 50 a figura do Negrinho, um personagem cheio de ironia e malandragem.
Com o tempo, o Negrinho acabou virando o Saci, aquele que gosta de armar ciladas contra as pessoas, como uma analogia ao que o Internacional faria nos campos de futebol.[51]
- Hino
No final dos anos 1950, o Internacional sentiu necessidade de ter um hino, uma canção formal de celebração dos sentimentos colorados. Foi realizado um concurso para a escolha do hino, havendo muitos candidatos. Mas nenhum dos hinos satisfez a alma colorada como aquele que fora feito numa tarde de sofrimento de torcedor. O torcedor era o carioca Nélson Silva, compositor de morro, músico do conjunto "Águias de la Medianoche", e que morava há nove anos em Porto Alegre quando compôs o hino colorado.
O Inter desandava contra o Aimoré, o ano era 1957. Ele escutava o jogo e esperava a namorada Ieda, mas esqueceu o compromisso daquela tarde. Sentou-se brabo na mesa de um bar em frente, e por razões de quem é artista, começou a escrever um hino de louvação ao Internacional.
Quando concluiu a última estrofe 'com o Clube do povo do Rio Grande do Sul', teve a sensação de que era isto que seria cantado pelo torcedor. Foi o que aconteceu, Celeiro de Ases é hoje o hino oficial do Sport Club Internacional e do torcedor colorado.[52][53]
Há alguns anos, a torcida também costumava cantar uma antiga marchinha carnavalesca: 'Papai é o maior / Papai é que é o tal / Que coisa louca, que coisa rara / Papai não respeita a cara'.
Camisa
- Material esportivo
Uniformes
Uniformes de jogo
- 1º - Camisa vermelha, calção e meias brancas;
- 2º - Camisa branca, calção vermelho e meias vermelhas.
Uniformes de treino
Elenco atual
Profissional
Confira a equipe sub-23 e jogadores afastados abaixo da equipe principal.
Numeração da Copa Libertadores da América 2011.
- LEGENDA
- Capitão atual
- Jogador Lesionado
Goleiros | ||
---|---|---|
N.º | Jogador | |
1 | Lauro | |
12 | Renan | |
22 | Muriel | |
- | Agenor |
Defensores | ||
---|---|---|
N.º | Jogador | Pos. |
2 | Bolívar | Z |
3 | Índio | Z |
14 | Sorondo | Z |
21 | Rodrigo | Z |
15 | Juan | Z |
- | Ronaldo Alves | Z |
- | Rodrigo Moledo | Z |
4 | Nei | LD |
19 | Daniel | LD |
6 | Kléber | LE |
- | Massari | LE |
Meio-campistas | ||
---|---|---|
N.º | Jogador | Pos. |
5 | Guiñazú | V |
7 | Tinga | V |
8 | Wilson Mathías | V |
13 | Glaydson | V |
24 | Mario Bolatti | V |
- | Augusto | V |
- | Milton Júnior | V |
10 | D'Alessandro | M |
16 | Oscar | M |
17 | Andrezinho | M |
23 | Zé Roberto | M |
- | Ricardo Goulart | M |
Atacantes | ||
---|---|---|
N.º | Jogador | |
9 | Leandro Damião | |
11 | Rafael Sóbis | |
18 | Cavenaghi | |
25 | Alex | |
27 | Eduardo Sasha |
Comissão técnica
Comissão Técnica | |
---|---|
Celso Roth | Técnico |
Humberto Ferreira | Auxiliar técnico |
Fabio Mahseredjian | Preparador físico |
Flávio Soares | Auxiliar de preparação física |
Élio Carravetta | Auxiliar de preparação física |
Marquinhos [54] | Preparador de goleiros |
Carlos Poisl | Médico |
Luciano Ramires | Médico |
Luiz Crescente | Médico |
Paulo Rabello | Médico |
Transferências 2011
: Jogadores que voltam de empréstimo
: Jogadores emprestados
|
|
Sub-23
Antiga equipe B do Internacional, que não existe atualmente.
- LEGENDA
Goleiros | ||
---|---|---|
N.º | Jogador | |
- | Rafael Copetti | |
- | Edson |
Defensores | ||
---|---|---|
N.º | Jogador | Pos. |
- | Ronaldo Conceição | Z |
- | Léozão | Z |
- | Romário | Z |
- | Bustos | LD |
- | Leonardo | LE |
Meio-campistas | ||
---|---|---|
N.º | Jogador | Pos. |
- | Juliano | V |
- | Elton | V |
- | Natan | V |
- | Ronaell | V |
- | Marinho | M |
- | João Paulo | M |
- | Joabe | M |
Atacantes | ||
---|---|---|
N.º | Jogador | |
- | {{{a1}}} | |
{{{a2num}}} | Bryan | |
- | Lucas Roggia |
Futebolistas
Ídolos
A neutralidade deste artigo foi questionada. |
Goleiros | ||
---|---|---|
André | ||
Benitez | ||
Clemer | ||
Gato Fernandez | ||
Manga | ||
Milton Vergara | ||
Taffarel |
Zagueiros | ||
---|---|---|
Alfeu | ||
Bolívar | ||
Célio Silva | ||
Fabiano Eller | ||
Figueroa | ||
Florindo | ||
Gamarra | ||
Índio | ||
Lúcio | ||
Marinho Peres | ||
Mauro Galvão | ||
Nena | ||
Pontes | ||
Scala |
Laterais | ||
---|---|---|
Abigail | ||
Ceará | ||
Cláudio Duarte | ||
Cláudio Mineiro | ||
Kléber | ||
Oreco | ||
Paulinho | ||
Vacaria | ||
Luís Carlos Winck |
Volantes | ||
---|---|---|
Batista | ||
Caçapava | ||
Dunga | ||
Edinho | ||
Falcão | ||
Fernando | ||
Guiñazu | ||
Salvador | ||
Sandro | ||
Tinga |
Meio-Campistas | ||
---|---|---|
Adriano Gabiru | ||
Alex | ||
Bráulio | ||
Carpegiani | ||
Chinesinho | ||
D'Alessandro | ||
Daniel Carvalho | ||
Dorinho | ||
Giuliano | ||
Jair | ||
Jorge Wagner | ||
Mário Sérgio | ||
Rubén Paz |
Rivalidade
- Grenal
O Internacional é rival histórico de outro time popular de Porto Alegre, o Grêmio. As partidas entre Grêmio e Internacional são conhecidas como Grenal.
Um século de Grenais recebeu destaque no site oficial da FIFA.[55]
O Internacional apresenta vantagem na história nos confrontos contra o Grêmio, no total foram 384 jogos com 144 vitórias coloradas, contra 121 do rival, 23 vitórias a mais e 119 empates.[56][57][58]
- Juve-nal
Outro rival do Inter é o Juventude. O time alvi-verde de Caxias do Sul sempre foi considerado como um "carrasco" da equipe colorada, sempre complicando partidas que pareciam ser fáceis para o Internacional. Em 1998, o Ju venceu o Inter e sagrou-se Campeão Gaúcho pela primeira vez. Dez anos depois, em 2008, o Internacional se vingou do Juventude aplicando uma goleada histórica por 8 a 1, tornando-se campeão da edição. No confronto, foram 103 vitórias do Internacional, 35 vitórias do Juventude e 40 empates em 178 jogos.
Inter B
O Inter B foi uma subdivisão do Sport Club Internacional em que há vários jogadores jovens que aspiram a lugares no time principal do colorado. Recentemente, revelou bons jogadores, como Josimar, Ytalo e Leandro Damião, ao mesmo tempo em que vem usando jogadores que não são aproveitados no grupo principal, como Agenor, Wagner Líbano, Marinho, entre outros, porém, após os fracassos da equipe no ano de 2011, no dia 20 de fevereiro deste ano, foi anúnciado o final do Inter B, alguns jogadores serão promovidos ao elenco principal, outros irão retornar às categorias de base e outros serão dispensados ou emprestados[59].
O início
O Inter B foi criado no ano de 2006, para disputar o Campeonato Gaúcho de Futebol - Segunda Divisão com os juniores, e alguns profissionais que não jogavam pelo time principal. Em 2007, no mês de Janeiro, a equipe disputou as primeiras rodadas do Campeonato Gaúcho de Futebol da primeira divisão, enquanto os titulares estavam de férias após a conquista do Mundial de Clubes da FIFA 2006. Devido à fraca preparação da equipe, o Internacional foi eliminado do campeonato, mesmo com a volta dos principais jogadores ao torneio. Após revelar apenas 3 jogadores de destaque (Renan, Ramon, e Titi, o Inter B parou por 1 ano, de 2008 à 2009.
O recomeço e a estabilização
Em 2009, o Inter B foi reativado e voltou com destaque. Porém, a grande diferença é que somente jogadores com potencial de promoção ao grupo principal atuam no time. Antigamente, jogadores que não estivessem aproveitados no profissional, afastados do elenco, estariam jogando. Nesse novo modelo de gestão do Inter B, o time dá preferencia a jogadores com menos de 24 anos e que possam evoluir, para futuramente garantir lucros e/ou títulos. Outra novidade é que o colorado passou a garimpar jogadores de fora do país, trazendo da Argentina, do Paraguai e até da Bulgária.
O time B do Inter já faturou duas edições da Copa FGF em 2009 e 2010. Ainda em 2010, faturou a primeira edição da Copa Sub23.
Elenco
Atualizado em 05 de Janeiro de 2011. Jogadores que treinam na pré-temporada pro Gauchão de 2011.[60]
Goleiros: Agenor, Edson, Muriel e Rafael Copetti
Laterais: Bustos, Daniel, Kleber, Leonardo, Massari e Mineiro
Zagueiros: Dalton, Leozão, Rodrigo, Ronaldo Alves, Ronaldo Conceição e Wagner Silva
Volantes: Augusto, Elton, Juliano, Maycon, Milton Júnior, Natan e Ronaell
Meias: João Paulo, Joabe, Ricardo Goulart, Thiago Humberto, Wagner Libano e Ytalo
Atacantes: Bryan, Fabinho, Guto, Léo, Lucas Roggia, Marinho, Marquinhos e Talles Cunha.
Publicações sobre o Internacional
- Livros
- ÁVILA, Eduardo de. Colorado das glórias, orgulho do Brasil (quadrinhos). Editora Leitura, 2009. ISBN 9788573589092
- BESTETTI, Ricardo. O Internacional nas competições sul-americanas. Evangraf, 2006. ISBN 9788577270446
- BESTETTI, Ricardo; DIAS, Thiago. O Colorado Internacional. Evangraf, 2007. ISBN 9788577271085
- BESTETTI, Ricardo. O Internacional e suas conquistas pelo mundo. Ideograf, 2009. ISBN 9788561975016
- BRAGA, Kenny. Inter, 90 anos de paixão. Já Editores, 2000.
- BRAGA, Kenny. Inter, orgulho do Brasil. Já Editores, 2006. ISBN 9788587270221
- BRAGA, Kenny. Rolo Compressor: Memória de um Time Fabuloso. Já Editores, 2008. ISBN 9788587270269
- BRAGA, Kenny. Os Dez Mais do Internacional. Maquinária Editora, Rio de Janeiro, 2009. ISBN 9788562063077
- CARVALHO, Fernando. De Belém a Yokohama. G7 Books, 2009. ISBN 9788589239868
- DIENSTMANN, Cláudio. Sport Club Internacional, História de uma paixão. L&PM, 2002. ISBN 9788525412515
- DIVERSOS. O Gigante da Beira-Rio entra na Literatura Brasileira. Meridional Emma, 1969. ISBN 8574781827
- ENDLER, Sérgio. Tesourinha. Editora Tchê, 1984.
- FALCÃO, Paulo Roberto. Histórias da bola. L&PM Editores, 1996. ISBN 9788525405884
- FALCÃO, Paulo Roberto. O Time que nunca perdeu. Editora AGE, 2009. ISBN 8574974684
- FISCHER, Luís Augusto. Gigante - A História da Conquista do Mundo. G7 Books, 2007. ISBN 9788589344364
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- Vídeos e filmes
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- Libertadores 2006 - Internacional Campeão (DVD): Editora Abril (Revista Placar), 2006.
- 16 de Agosto de 2006 - um Dia sem Fim (DVD): Montagem Paralela, 2006, direção Daniel Pedroso.
- Bastidores de um Sonho - O Outro Lado do Título Mundial (DVD): Catraca Filmes, Porto Alegre, 2007.
- Gigante - Como o Inter Conquistou o Mundo (filme e DVD): G7 Cinema, 2007, direção Gustavo Spolidoro.
- Gigantes do Deserto - Internacional Campeão da Dubai Cup 2008 (DVD): G7 Cinema, 2008, direção Diego de Godoy.
- Nada Vai Nos Separar - os Cem Anos do Sport Club Internacional (filme e DVD): G7 Cinema, 2009, direção Saturnino Rocha.
- Supremacia vermelha - 100 anos de Grenal (filme e DVD): G7 Cinema, 2010, direção Fabiano de Souza.
- Absoluto - Internacional bicampeão da América (filme e DVD): G7 Cinema, 2010, direção Vicente Moreno.
Ver também
- Futebol no Brasil
- Lista de campeões nacionais do futebol brasileiro
- Federação Gaúcha de Futebol
- Confederação Brasileira de Futebol
- Clubes brasileiros de futebol
- Clubes de futebol mais antigos do Brasil
Ligações externas
- «Site Oficial do Internacional»
- «Sport Club Internacional na Federação Gaúcha de Futebol»
- «Blog Vermelho»
- «Site especial sobre o centenário colorado no clicRBS»
Referências
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- ↑ CONMEBOL.com (4 de dezembro de 2008). «¡Internacional brillante campeón de la Copa Nissan Sudamericana!"» (em espanhol)
- ↑ «Inter se destaca como clube dos recordes Pelé.net, acessado em 1º de março de 2008» 🔗
- ↑ «Poster do inédito e inigualável Octacampeonato Gaúcho de 1976»
- ↑ RANKING HISTÓRICO DESDE 1971
- ↑ «Internacional chega a marca de 100 mil sócios - O Globo»
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- ↑ «Internacional completa 1 000 jogos no Campeonato Brasileiro»
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