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'''Aloysio Nunes Ferreira Filho''' ([[São José do Rio Preto]], [[5 de abril]] de [[1945]]) é um [[advogado]] e [[político]] [[brasil]]eiro. Bandido truculento, agressor de jornalistas independentes. O [[Pilhha|Pilha]] que o diga.


== Biografia ==
== Biografia ==

Revisão das 22h39min de 8 de maio de 2014

Aloysio Nunes
Aloysio Nunes
Foto:Geraldo Magela/Agência Senado
Senador por  São Paulo
Período 1 de fevereiro de 2011
até atualidade
Ministro da Justiça do  Brasil
Período 14 de novembro de 2001
até 3 de abril de 2002
Antecessor(a) José Gregori
Sucessor(a) Miguel Reale Júnior
Deputado federal por  São Paulo
Período 1 de janeiro de 1995
até 1 de janeiro de 2007
(3 mandatos consecutivos)
Vice-governador de  São Paulo
Período 1 de janeiro de 1991
até 1 de janeiro de 1995
Antecessor(a) Almino Monteiro Álvares Afonso
Sucessor(a) Geraldo Alckmin
Dados pessoais
Nascimento 5 de abril de 1945 (79 anos)
São José do Rio Preto, São Paulo
Cônjuge Gisele Nunes
Partido PSDB
Profissão Advogado

Aloysio Nunes Ferreira Filho (São José do Rio Preto, 5 de abril de 1945) é um advogado e político brasileiro. Bandido truculento, agressor de jornalistas independentes. O Pilha que o diga.

Biografia

Começou a militância política em 1963 quando entrou na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco da Universidade de São Paulo. Logo depois do golpe militar de 1964, filiou-se ao Partido Comunista Brasileiro[1], que, por ter sua existência proibida, atuava na clandestinidade. Foi presidente do tradicional Centro Acadêmico XI de Agosto[2] e formou-se bacharel em Direito em 1968.

Como o PCB se opunha à resistência armada contra a Ditadura Militar que se instalara desde 1964 no Brasil, Aloysio Nunes, assim como vários jovens da época que tinham ideais de esquerda, ingressou na ALN – Aliança Libertadora Nacional, organização guerrilheira liderada por Carlos Marighella e Joaquim Câmara Ferreira, o Toledo[1][3].

Assumiu na clandestinidade o pseudônimo Mateus. Durante muito tempo foi motorista e guarda-costas de Marighella. As ações da Aliança Libertadora Nacional incluíram assaltos para angariar fundos que sustentariam a resistência armada. Em agosto de 1968, Aloysio Nunes participou do assalto ao trem pagador da antiga Estrada de Ferro Santos-Jundiaí. Segundo relatos da imprensa da época, a ação ocorreu sem que houvesse o disparo de qualquer tiro. Aloysio Nunes foi o motorista do carro no qual os assaltantes fugiram do local com os malotes que continham NCr$ 108 milhões(US$ 21.600), dinheiro suficiente para o pagamento de todos os funcionários da Companhia Paulista de Estradas de Ferro[1][4]. Em outubro do mesmo ano, participou do assalto ao carro-pagador da Massey-Ferguson interceptando o veículo na praça Benedito Calixto, no bairro paulistano de Pinheiros[5][6][7][8].

Sofrendo um processo penal em que já havia um pedido de prisão preventiva e com a possibilidade de que descobrissem algo sobre suas ações armadas, foi enviado a Paris por Marighella utilizando um passaporte falso[1]. Foi posteriormente identificado como guerrilheiro e condenado com base na extinta Lei de Segurança Nacional. Pretendia realizar um treinamento de guerrilha em Cuba, mas a gravidez de sua mulher o fez desistir. Tornou-se representante da Ação Libertadora Nacional no exterior e coordenou as ligações desta com movimentos de esquerda de todo o mundo[1][2][9][10]. Filiou-se ao Partido Comunista Francês em 1971[1] e negociou com o presidente Boumedienne, da Argélia para que brasileiros recebessem treinamento militar de guerrilha naquele país.

Pôde, finalmente em 1979, regressar ao Brasil devido à promulgação da Lei de Anistia, a qual beneficiou todos que cometeram crimes políticos de qualquer tipo, assim como aqueles que torturaram e mataram em nome da repressão, durante os anos anteriores da Ditadura Militar.

Desfiliou-se do PCB, ainda na clandestinidade, e filiou-se ao PMDB[3], tendo sido eleito por este partido deputado estadual de 1983 a 1991. Foi líder do governo Franco Montoro na Assembleia em seu 1° mandato, e líder do governo Quércia em seu 2° mandato durante a redação e votação da Constituição do Estado de São Paulo[11].

Foi vice-governador de São Paulo de 1991 a 1994, eleito na chapa de Luiz Antônio Fleury Filho. Acumulou a função de vice-governador com a de secretário estadual de Negócios Metropolitanos. Assumiu provisoriamente o governo quando Fleury viajou ao exterior[11]. Foi o primeiro ex-comunista a ocupar este cargo.

Foi candidato derrotado do PMDB à prefeitura de São Paulo em 1992. Foi uma eleição polarizada basicamente entre Paulo Maluf e Eduardo Suplicy, tendo sido pré-advertido de que seria quase impossível vencê-la[11].

De 1995 a 2007, Aloysio foi eleito para deputado federal. Em 1997, sai do PMDB e se filia ao PSDB. Interrompeu o mandato de 1999 a 2002 ao ocupar 2 ministérios do governo Fernando Henrique Cardoso: a secretaria-geral da Presidência e o Ministério da Justiça. Foi o primeiro cidadão de São José do Rio Preto a exercer os cargos de vice-governador de São Paulo e ministro da Justiça.

Aloysio foi secretário municipal de São Paulo durante o governo José Serra/Gilberto Kassab. Durante o mandato de José Serra à frente do governo de São Paulo, Aloysio foi o secretário da Casa Civil.

No dia 3 de outubro de 2010, Aloysio foi eleito senador pelo PSDB de São Paulo com históricos e surpreendentes 11.189.168 votos (30,42% dos válidos), tornando-se o senador mais votado do País ao superar o recorde do petista Aloizio Mercadante estabelecido em 2002 de 10.491.345 votos (29,9% dos válidos, à época) e tendo ficado bem à frente da também petista Marta Suplicy – também eleita senadora como a 2ª colocada com 8.314.027 votos (22,61% dos válidos) – e de Netinho de Paula (PCdoB), os quais até uns 3 dias antes eram ainda os francos favoritos em todas as pesquisas de intenções de votos.

Atualmente, Aloysio exerce a liderança do PSDB no Senado.

Ligações externas

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Referências

  1. a b c d e f CARVALHO, Luis Maklouf (4 de março de 1999). «"Golpe levou Deputado às Armas: Ditadura marcou vida do ex-guerrilheiro que hoje quer reformar democracia. Jornal do Brasil. Consultado em 12 de outubro de 2010 
  2. a b MIR, Luiz (1994). «"A Revolução Impossível"; pág. 375, 401, 409, 493.». Editora Best Seller. Consultado em 12 de outubro de 2010 
  3. a b CARTA, Gianni (2007). «"Às Margens do Sena: Depoimento de Reali Jr a Gianni Carta. Editora Ediouro; pag 247. Consultado em 12 de outubro de 2010 
  4. USTRA, Carlos Alberto Brilhante (2007). «"A Verdade Sufocada:a história que a esquerda não quer que o Brasil conheça"; pag 161-162.». Editora Ser. Consultado em 12 de outubro de 2010 
  5. GASPARI, Elio (2002). «"As Ilusões Armadas vol. 1 - A Ditadura Envergonhada (O Sacerdote e o Feiticeiro)", pág. 313.». São Paulo: Companhia das Letras, 1ª Edição. ISBN 978-85-359-0277-8. Consultado em 12 de outubro de 2010 
  6. BETTO, Frei (2002). «"Batismo de Sangue", pág. 69.». São Paulo: Editora Casa Amarela, 1ª Edição. Consultado em 12 de outubro de 2010 
  7. MOTTA, Aricildes de Moraes (2003). «"1964, 31 de Março: O Movimento Revolucionário e sua História"; pág. 123.». Distrito Federal: Biblioteca do Exército Editora. Consultado em 12 de outubro de 2010 
  8. TORRES, Raymundo Negrão (2004). «"O Fascínio dos "Anos de Chumbo": o "golpe" de 31 de março de 1964 e os "porões da ditadura" quarenta anos depois"; pág. 44.». Consultado em 12 de outubro de 2010 
  9. CARDOSO, Ney Eichler. «"O Desentulho de Góri".». Consultado em 12 de outubro de 2010 
  10. FALCÃO, João (1993). «"Giocondo Dias: a vida de um revolucionário"; pág. 312.». Rio de Janeiro: Editora Agir. ISBN 85-220-0359-9. Consultado em 12 de outubro de 2010 
  11. a b c ------ (1999). «"Deputados brasileiros: repertório biográfico : 51ª Legislatura, 1999-2003, Volume 1"; pag 89.». Congresso Nacional. Centro de Documentação e Informação, Coordenação de Publicações,. Consultado em 12 de outubro de 2010  Erro de citação: Código <ref> inválido; o nome "deputados" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes

Precedido por
Almino Monteiro Álvares Afonso
Vice-governador do Estado de São Paulo
19911995
Sucedido por
Geraldo Alckmin
Precedido por
José Gregori
Ministro da Justiça do Brasil
20012002
Sucedido por
Miguel Reale Júnior
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