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Nascendo desde um pequeno condado do [[Reino de Leão]], o [[Condado Portucalense]], tornou-se independente em [[1143]] com D. [[Afonso Henriques]], primeiro rei de Portugal, que com a sua valentia fez nascer uma nova nação e a alargou conquistando território aos Mouros. Após a Reconquista, Portugal iniciou a sua empresa nos Descobrimentos, dando ''novos mundos ao Mundo''. Durante os séculos [[século XV|XV]] e [[século XVI|XVI]], Portugal foi uma potência mundial económica, social e cultural, constituindo-se o primeiro e o mais duradouro [[império português|império]] colonial de amplitude global. O ouro e diamante que vinha do vasto Império permitiu a construção de magníficos monumentos que ainda hoje se podem admirar. Devido a crises de sucessão, Portugal incorporou em [[Espanha]], outro vastíssimo Reino e Império. Reconquistando a sua independência após 60 anos de poderio espanhol, Portugal enfrentou muitas "tribulações". Destaca-se o [[Terramoto de 1755]] que vitimou milhares de pessoas e destruiu Lisboa por completo. O [[Marquês de Pombal]] encetou um plano de reconstrução que está ainda patente na Baixa da cidade. Crises políticas e económicas levaram à queda da Monarquia Constitucional, após o [[Implantação da República Portuguesa|golpe de estado de 5 de outubro de 1910]], já preludiado pelo [[Regicídio de 1908|regicídio de 1908]]. Instaurada a [[Primeira República|I República]], Portugal procurou resolver os seus problemas sociais e económicos e garantir uma maior estabilidade política. Mas as dificuldades na resolução desses problemas, agravados com uma extrema instabilidade política, levaram a que a [[Primeira República Portuguesa|I República]] caísse após 16 anos de vigoridade, com o [[Golpe de 28 de Maio de 1926|golpe de Estado de 28 de maio de 1926]]. Deste modo, o país entrou num regime ditatorial, a [[Segunda República Portuguesa|II República]], inicialmente de cariz militar, e depois, com a chegada de [[Oliveira Salazar]] ao poder, constitucionalizado. Salazar instaurou um [[unipartidarismo|regime de partido único]], [[autoritarismo|autoritário]], [[corporativismo|corporativista]] e com pendor [[Estado confessional|confessional]]. Após a saída de Salazar do poder, em 1968, [[Marcelo Caetano]] tornou-se primeiro-ministro. A lentidão na aplicação de reformas com o objetivo de liberalizar o regime, culminaram no [[Revolução dos Cravos|golpe militar de 25 de abril de 1974]], conhecido como a [[Revolução dos Cravos]]. Após um período de alguma instabilidade política e social, conhecido por "Verão Quente", conseguiu-se consolidar um regime parlamentar e democrático, a [[Terceira República Portuguesa|III República]]. |
Nascendo desde um pequeno condado do [[Reino de Leão]], o [[Condado Portucalense]], tornou-se independente em [[1143]] com D. [[Afonso Henriques]], primeiro rei de Portugal, que com a sua valentia fez nascer uma nova nação e a alargou conquistando território aos Mouros. Após a Reconquista, Portugal iniciou a sua empresa nos Descobrimentos, dando ''novos mundos ao Mundo''. Durante os séculos [[século XV|XV]] e [[século XVI|XVI]], Portugal foi uma potência mundial económica, social e cultural, constituindo-se o primeiro e o mais duradouro [[império português|império]] colonial de amplitude global. O ouro e diamante que vinha do vasto Império permitiu a construção de magníficos monumentos que ainda hoje se podem admirar. Devido a crises de sucessão, Portugal incorporou em [[Espanha]], outro vastíssimo Reino e Império. Reconquistando a sua independência após 60 anos de poderio espanhol, Portugal enfrentou muitas "tribulações". Destaca-se o [[Terramoto de 1755]] que vitimou milhares de pessoas e destruiu Lisboa por completo. O [[Marquês de Pombal]] encetou um plano de reconstrução que está ainda patente na Baixa da cidade. Crises políticas e económicas levaram à queda da Monarquia Constitucional, após o [[Implantação da República Portuguesa|golpe de estado de 5 de outubro de 1910]], já preludiado pelo [[Regicídio de 1908|regicídio de 1908]]. Instaurada a [[Primeira República|I República]], Portugal procurou resolver os seus problemas sociais e económicos e garantir uma maior estabilidade política. Mas as dificuldades na resolução desses problemas, agravados com uma extrema instabilidade política, levaram a que a [[Primeira República Portuguesa|I República]] caísse após 16 anos de vigoridade, com o [[Golpe de 28 de Maio de 1926|golpe de Estado de 28 de maio de 1926]]. Deste modo, o país entrou num regime ditatorial, a [[Segunda República Portuguesa|II República]], inicialmente de cariz militar, e depois, com a chegada de [[Oliveira Salazar]] ao poder, constitucionalizado. Salazar instaurou um [[unipartidarismo|regime de partido único]], [[autoritarismo|autoritário]], [[corporativismo|corporativista]] e com pendor [[Estado confessional|confessional]]. Após a saída de Salazar do poder, em 1968, [[Marcelo Caetano]] tornou-se primeiro-ministro. A lentidão na aplicação de reformas com o objetivo de liberalizar o regime, culminaram no [[Revolução dos Cravos|golpe militar de 25 de abril de 1974]], conhecido como a [[Revolução dos Cravos]]. Após um período de alguma instabilidade política e social, conhecido por "Verão Quente", conseguiu-se consolidar um regime parlamentar e democrático, a [[Terceira República Portuguesa|III República]]. |
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Portugal é hoje um país |
Portugal é hoje um país [[país desenvolvido|desenvolvido]], social e politicamente estável e com um [[Índice de Desenvolvimento Humano]] muito elevado. Possui [[Distritos de Portugal|18 distritos]] e [[regiões autónomas de Portugal|2 regiões autónomas]], já referidas. O seu sistema político é uma [[República]] [[Parlamentarismo|parlamentar]], sendo o seu Presidente [[Marcelo Rebelo de Sousa]] e o seu primeiro-ministro [[António Costa]]. A sua língua oficial é o [[português]] e a sua moeda o [[Euro]]. A [[Bandeira de Portugal|bandeira nacional]] e o seu [[Hino nacional de Portugal|hino nacional]] ''[[A Portuguesa]]'' são os símbolos nacionais de Portugal. |
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É membro das [[Nações Unidas]], da [[Organização do Tratado do Atlântico Norte|NATO-OTAN]], da [[OCDE]], da [[CPLP]] e da [[União Europeia]], e um dos países fundadores da [[Zona Euro]] e [[EFTA]]. Participa em diversas missões de manutenção de paz das [[Nações Unidas]]. |
É membro das [[Nações Unidas]], da [[Organização do Tratado do Atlântico Norte|NATO-OTAN]], da [[OCDE]], da [[CPLP]] e da [[União Europeia]], e um dos países fundadores da [[Zona Euro]] e [[EFTA]]. Participa em diversas missões de manutenção de paz das [[Nações Unidas]]. |
Revisão das 11h30min de 30 de abril de 2020
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