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Sport Club Corinthians Paulista: diferenças entre revisões

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Revisão das 00h52min de 19 de janeiro de 2011

 Nota: Para outras acepções de Corinthians, veja Corinthians (desambiguação).
Corinthians
Sport Club Corinthians Paulista
Nome Sport Club Corinthians Paulista
Alcunhas SEM LIBERTADORES
Coringão
Time do Povo
Todo Poderoso
Clube dos Operários
Alvinegro do Parque São Jorge
[1]
Torcedor(a)/Adepto(a) Corintiano
Mascote Libertadores
Fundação 1 de setembro de 1910 (113 anos)
Estádio Arena Itaquera
Capacidade 00.00
Localização São Paulo São Paulo, Brasil
Mando de jogo em Estádio do Pacaembu
Capacidade (mando) 37.952
Presidente Brasil Andrés Sanchez
Treinador(a) Brasil Tite
Patrocinador(a) Brasil Neo Química Genéricos
Brasil Assim
Brasil Bozzano

Brasil Avanço
Brasil Banco PanAmericano
Itália TIM
Estados Unidos Coca-Cola
Brasil Kaiser

Material (d)esportivo Estados Unidos marca cachorro
Competição Campeonato Paulista
Brasil Campeonato Brasileiro
Copa Libertadores da América
Ranking nacional 999º lugar, 1 ponto
Website corinthians.com.br
Uniforme
titular
Uniforme
alternativo
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
alternativo
Temporada atual

O Sport Club Corinthians Paulista é um clube desportivo brasileiro.[2] Foi fundado como uma equipe de futebol no dia 1º de setembro de 1910 por um grupo de operários do bairro do Bom Retiro, na cidade de São Paulo.[3] O nome foi inspirado no Corinthian FC de Londres, que excursionava pelo Brasil.[4][5]

A ideia inicial era de fundar um novo time de futebol para jogar no futebol de várzea, já que o Liga Paulista era disputada apenas por equipes da elite.[3][6] Graças a uma dissidência entre os clubes aristocráticos da Liga Paulista de Foot-Ball, o Corinthians disputou uma seletiva classificatória para o torneio dessa entidade, que era o mais importante a época. Assim, em 1913 o clube jogaria pela primeira vez o Campeonato Paulista. [7] A origem humilde do Corinthians refletiu-se em alguns de seus apelidos, como clube dos operários ou time do povo. Foi o primeiro clube de São Paulo a abrir espaço para jogadores pobres. Foi também o segundo clube do futebol brasileiro - o primeiro foi o Bangu - e o primeiro do futebol paulista a aceitar atletas negros no time.[8][9][10]

Embora o clube tenha atuado em outras modalidades esportivas ao longo dos anos, como remo, basquete, natação, vôlei, tênis, taekwondo, futsal, judô, peteca e handebol, suas principais conquistas e o seu reconhecimento foram alcançados pelo futebol profissional.[11] Foi o primeiro clube a ganhar o Mundial de Clubes da FIFA[12] e o único a conquistar o título em casa, no Brasil, em 2000.[13][14][15] Possui também quatro títulos do Campeonato Brasileiro (1990, 1998, 1999 e 2005),[16] três da Copa do Brasil (1995, 2002 e 2009),[17] 26 do Campeonato Paulista[17] - sendo deste último o maior recordista de conquistas no Estado e é o único clube três vezes tricampeão do torneio[18] - e cinco do Torneio Rio-São Paulo (1950-1953-1954-1966-2002).

Em 1951, o Corinthians foi primeiro time do futebol brasileiro a ultrapassar a marca dos 100 gols em um campeonato oficial, quando fez 103 em apenas 28 jogos no Campeonato paulista daquela temporada.[19] De 1952 a 1954, o clube fez 28 partidas internacionais sem derrota - incluindo a disputa e conquista da Pequena Copa do Mundo de 1953 na Venezuela, com duas vitórias sobre o Barcelona da Espanha)[20] - e superou o recorde anterior que pertencia ao Vasco. O Corinthians faz parte do seleto grupo de equipes que representatam oficialmente a Seleção Brasileira de Futebol, em um amistoso contra o Arsenal em 1965, e é responsável pela maior goleada ocorrida até hoje em Campeonatos Brasileiros, quando fez 10 a 1 no Tiradentes-PI em 1983.[21]

O estádio oficial do Corinthians é o Estádio Alfredo Schürig, mais conhecido como "Parque São Jorge" ou "Fazendinha". Foi reinaugurado em 1928 e atualmente tem capacidade para pouco mais 15 mil pessoas.[22][23] Jogando lá, o único título que o clube conquistou foi o Paulista de 1939. Por conta da capacidade reduzida do estádio e por ser um clube popular desde sempre, o Corinthians costuma atuar com mandante no Estádio Municipal do Pacaembu.[24] Seus principais rivais no futebol são o Palmeiras, com quem disputa o Derby Paulista, com o Santos, com quem disputa o Clássico Alvinegro, e o São Paulo, com quem disputa o Majestoso.

Sua torcida é conhecida como "Fiel"[25] e seus torcedores são estimados em mais de 25 milhões espalhados por todo Brasil, o que credencia o Corinthians como o segundo time mais popular do país[26][27][28] e o primeiro na Região Sudeste e no Estado de São Paulo - onde tem mais torcedores que São Paulo e Palmeiras juntos.[29]

Ao longo de sua história centenária, o clube teve grandes ídolos como Neco (1913-1930), Amílcar (1913-1923), Teleco (1934-1944), Servilio (1938-1948), Claudio (1945-1957), Baltazar (1947-1958), Roberto Belangero (1947-1960), Idário (1949-1959), Luizinho (1949-1967), Gilmar (1951-1961), Rivelino (1965-1974), Zé Maria (1970-1983), Wladimir (de 1972-1985 e 1987), Palhinha (1977-1980), Biro-Biro (1978-1988), Sócrates (1978-1984), Casagrande (1982-1986 e 1994), Ronaldo (1988-1998), Neto (1989-1993), Marcelinho Carioca (1993-1997, 1998-2001 e 2006), Carlos Tevez (2005-2006) e Ronaldo Fenômeno (2009-2010).

História

Origem humilde

O primeiro emblema utilizado pelo Corinthians em 1910.
Primeiro Time Campeão Paulista em 1914: Fúlvio, Casemiro do Amaral e Casemiro Gonzalez; Polícia, Biano e César; Aristides, Peres, Amílcar, Dias e Neco.

Em 1 de setembro de 1910, um grupo de cinco operários de uma companhia ferroviária do bairro paulistano do Bom Retiro decidiu criar um time de futebol.[2] Eram os pintores de parede Joaquim Ambrósio e Antonio Pereira; o sapateiro Rafael Perrone; o cocheiro Anselmo Correa e o trabalhador braçal Carlos Silva, além de mais oito pessoas que contribuíram com 20 mil réis e também foram consideradas sócias-fundadoras.[6] A ideia surgiu depois de assistirem à atuação do Corinthian, um time inglesa,[4][5] fundada em 1882, que excursionava pelo Brasil à convite da equipe carioca Fluminense.[30] Aqui, os ingleses foram chamados pela imprensa de "Corinthian's Team". Mas o time brasileiro só seria batizado "Sport Club Corinthians Paulista" depois de muita discussão e algumas reuniões na casa de outro integrante do grupo de amigos, o alfaiate Miguel Bataglia, que acabaria se tornando o primeiro presidente da agremiação - embora ele tenha ficado apenas duas semanas no cargo.[6][31][32]

Em sua estreia nos campos de futebol, o Corinthians perdeu para o União da Lapa, por 1 a 0. Porém, no segundo jogo oficial, em 14 de setembro de 1910, vieram o primeiro gol (marcado pelo italiano Luigi Salvatore Fabbi) e a primeira vitória (sobre o Estrela Polar, por 2 a 0).[2] O Corinthians atuou no futebol de várzea paulista até 1912. Como os campeonatos oficiais de futebol eram praticados exclusivamente por equipes aristocráticas, como o Paulistano, o Germânia e o São Paulo Athletic Club,[3] o Corinthians humildemente atuava no futebol de várzea paulistano.[6]

Em 1913, uma dissidência entre os clubes que disputavam o Campeonato Paulista abriu a oportunidade para clubes de origem popular (varzeanos) disputassem a competição organizada pela LPF. Após vencer o Minas Gerais (do bairro do Brás), e o FC São Paulo (bairro do Bixiga), o Corinthians ganhou o direito de disputar pela primeira vez o campeonato da LPF.[7] No ano seguinte, o clube sagraria-se pela primeira vez torneio,[33] feito que se repetiria em 1916.[34].

Entre os grandes de São Paulo

Time que conquistou o primeiro Tri Campeonato em 1930.

Nas décadas de 1920 e 1930, o Corinthians firmou-se como uma das equipes mais importantes de São Paulo, rivalizando com o Clube Atlético Paulistano e a Societá Sportiva Palestra Itália (futuro Palmeiras. No período, o clube arrematou nove títulos paulistas - sendo três tricampeonatos (1922-1923-1924, 1928-1929-1930 e 1937-1938-1939), um feito jamais foi alcançado por outro clube paulista. Além de Neco, que jogou no clube até 1930, Rato,[35] Del Debbio[36] Tuffy,[23] Grané,[37] Teleco,[38][39] Brandão,[40] e Servílio de Jesus[41] despontaram como grandes ídolos do clube no período.

Na década de 1940, porém, o clube conquistou apenas o Campeonato Paulista de 1941.[42] No ano seguinte, foi o primeiro campeão da "Taça Cidade de São Paulo", que envolvia os três primeiros colocados do Paulista do ano anterior.

Era de ouro na década de 1950

Após um período sem grandes êxitos futebolísticos, o clube renovou sua equipe para a década de 1950. O resultado foi que o Corinthians viveria um de suas épocas mais gloriosos em todos os tempos. Jovens formados nas "categorias de base" do Corinthians, como Luizinho,[43][44] Cabeção, Roberto Belangero e Idário[45], juntaram-se a jogadores como Baltazar,[46][47]Cláudio[48][49] e Gilmar,[50][51] que formaram um dos melhores times da história corintiana.[52] Essa equipe foi campeão do Campeonato Paulista (1951 e 1952), do Torneio Rio-São Paulo (1950, 1952 e 1953) e da Pequena Taça do Mundo (1953, primeiro título internacional do clube).[20] Em 1954, o Campeonato Paulista daquela temporada despertou grande interesse em todos os clubes e torcedores, porque comemorava o IV Centenário da Fundação da cidade de São Paulo. Para época, era considerado o título paulista mais importante da história.[52] Um empate contra o Palmeiras garantiu a conquita de um dos títulos mais importantes da história alvinegra, que coroou a geração vitoriosa dos anos cinquenta.[53] A década de 1950 marcou ainda internacionalmente o clube. Entre 1951 e 1959, o Corinthians disputou 64 partidas contra equipes estrangeiras, com 47 vitórias, dez empates e apenas sete derrotas. Ficou invicto por 32 jogos, de 1952 e 1954.[54]

No final da década de 1950, assumiu a presidência do clube por voto direto dos associados Vicente Matheus, um dos mais carismáticos dirigentes da história do clube. Matheus comandou o Corinthians durante oito mandatos.[55]

Do "Faz-Me-Rir" e a Era Rivellino

Os anos seguintes, no entanto, seriam bastante sofridos para os corintianos, que amargariam um longo período sem conquistas importantes. Já no Campeonato Paulista de 1961, o time fez uma campanha tão pífia que foi apelidado por torcedores rivais de "Faz-Me-Rir".[56] O clube apostou na contratação de craques que chegavam ao Parque São Jorge como "salvadores da pátria", mas que acabaram não vingando no time - como Almir Pernambuqinho em 1960[57] e Mané Garrincha em 1966.[58]

Mas aquela década também marcava o surgimento de Roberto Rivellino, "O Reizinho do parque",[59][60] um dos melhores jogadores da história corintiana, embora nunca tenha vencido um grande título para time.[61]

Em 1966, na tentativa de acabar com o jejum de títulos no Campeonato Paulista, a diretoria corintiana contratou o zagueiro Ditão e o volante Nair, que vieram da Portuguesa, além do atacante Garrincha, que chegou ao Parque São Jorge com 32 anos de idade. Na época, a verba destinada ao departamento de futebol foi recorde e o jornal "A Gazeta Esportiva" passou a tratar o time como o "Timão do Corinthians". Assim nasceu o apelido que acompanha o clube até hoje.[58] Ainda no final da década, o Corinthians venceria o Santos, após quase 11 anos sem vitórias sobre a equipe de Pelé em edições do Campeonato Paulista.[62] Paulo Borges e Flavio fizeram os gols desssa vitória corintiana tão festeja e lembrada.[63]

Decepção no Paulista-1974 e prova de amor no Maracanã-1976

Ver artigo principal: Invasão corintiana

O jejum corintiano só viria na década de 1970. Mas o fim do calvário seria sofrido. Em 1970, depois de uma conturbada negociação com a Portuguesa, o Corinthians contratou o lateral Zé Maria.[64][65] O jogador havia sido campeão mundial com o Brasil na Copa do Mundo do México, na reserva de Carlos Alberto Torres. Para sair da fila, a diretoria corintiana trouxe nos anos seguintes nomes como Vaguinho (em 1971)[66] e Geraldão,[67] além de promover jogadores da base como Wladimir.[21][68]

Além da interminável fila de grandes conquistas, o Corinthians também não conseguia chegar, com frequência, às finais de grandes torneios. Ficou de 1957 a 1974 sem decidir o Campeonato Paulista. Em 1974, havia grande esperança de se quebrar o jejum na final estadual contra o Palmeiras. Mas o rival acabou vencendo os corintianos, numa das derrotas mais doloridas da história do clube e que precipitou a saída de Rivellino para o Fluminense.[61] Corinthians e Rivellino acabariam encontrando-se na semifinal do Campeonato Brasileiro de 1976, contra o Fluminense, em 5 de dezembro, naquela que é uma das partidas das mais marcantes da história corintiana. Dezenas de milhares de torcedores alvinegros viajaram para o Rio de Janeiro para assistir o duelo no Estádio do Maracanã, que acabou dividido entre os corintianos e fluminesnes. Aquele momento acabou conhecido como "A invasão corintiana ao Maracanã".[69] A consagração daquele dia célebre para os corintianos veio como a vitória sobre o clube carioca nos pênaltis, após empate de 1 a 1 no tempo regulamentar. Na decisão do Brasileiro, o Internacional derrotou o Corinthians em Porto Alegre.

O título Paulista de 1977

O ano de 1977 foi muito especial na história do clube. No começo daquele ano, o presidente corintiano Vicente Matheus trouxe Palhinha, do Cruzeiro, por uma quantia recorde para a época: 7 milhões de cruzeiros.[70] O jogador tornaria-se um dos ídolos da "Fiel" naquele período.[71] Menos de um ano depois de "invadir" o Maracanã, o Corinthians viveria uma de suas noites mais inesquecíveis em 13 de outubro, com a conquista do Campeonato Paulista, que se tornou um dos títulos mais importantes da história corintiana, pois representava o fim de quase 23 anos sem ganhar competições oficiais. Na última de três partidas, contra a Ponte Preta, o marcante título veio com o gol de Basílio, no segundo tempo.[70][72]

Para 1978, a diretoria do clube contratou Sócrates, que pertencia ao Botafogo de Ribeirão Preto para se tornar um dos maiores craques que já passaram pelo Parque São Jorge.[73][74] Outro que chegava naquele ano ao clube e seria ídolo no Timão era Biro-Biro.[75][76] Em 1979, o Corinthians voltaria a vencer o Campeonato Paulista contra a mesma Ponte Preta.[77]

Da Democracia Corintiana aos "meninos de 1988"

Ver artigo principal: Democracia Corintiana
Socrátes é um dos ídolos do clube e idealizador da democracia corintiana.

No início de 1981, o presidente Vicente Matheus foi buscar pessoalmente na Arábia Saudita o meio-campo Zenon, que havia se destacado no Guarani em temporadas anteriores e assumiria a camisa 10 do Corinthians, no lugar de Palhinha.[78] Mas após não conseguir um bom desempenho no Campeonato Paulista daquele ano - que era classificatório para o Campeonato Brasileiro do ano seguinte -, o clube teve de jogar a Taça de Prata (espécie de "segunda divisão" do Campeonato Brasileiro) em 1982[79] Os resultados ruins em campo levaram a mudanças na diretoria, com a saída de Vicente Matheus, e os jogadores passaram a ter papel ativo nas decisões do clube. Tudo era resolvido pelo voto, das contratações ao local de concentração.[73] O período ficou marcado como a "Democracia corintiana".[80] As mudanças surtiram efeito. Em 1982, quando liderados pelos ídolos Sócrates, Wladimir, Casagrande,[81] Biro-Biro e Zenon, o clube conquistou o Campeonato Paulista em cima do São Paulo, que tentava o tricampeonato na competição.[73] No ano seguinte, o Corinthians repetiria a final contra o rival e uma vez mais faturaria o torneio.[82]

Em 1985, já sem o "Doutor Sócrates"[83] e com o fim da Democracia Corintiana, a nova diretoria corintiana apostou na consolidação de uma grande equipe, com as contratações de De León (que deixou o Grêmio como o jogador mais caro do futebol brasileiro até então), Serginho Chulapa, Dunga, que se somavam a reforços do ano anterior, como Carlos, Édson e Juninho (contratados da Ponte Preta), quanto aos bem-estabelecidos Wladimir, Biro-Biro, Zenon e Casagrande.[84] O grande time, porém, só ficou no "papel": no Campeonato Brasileiro, o Timão foi eliminado antes das semifinais, e no Campeonato Paulista, a equipe ficou apenas em quinto lugar.[84]

Nas duas temporadas seguintes, o clube renovou-se com um elenco com jogadores menos badalados, como o volante Wilson Mano,[85] e pratas da casa, como zagueiro Marcelo.[86] Em 1988, com novos garotos da base corintiana, como o goleiro Ronaldo,[87] o volante Márcio Bittencourt e o atacante Viola, o Corinthians voltaria a conquistar do Campeonato Paulista.[88]

Conquistas de peso nas décadas de 1990 e 2000

Nos durante as décadas de 1990 e 2000, o clube conquistou a maior sequência de título da sua história. Nos anos 1990, foram três títulos do Campeonato Brasileiro (1990, 1998 e 1999), 3 Campeonatos Paulistas (1995, 1997 e 1999), 1 Copa do Brasil (1995) e 1 Supercopa do Brasil (1991).

Após a virada do milênio, veio a maior conquista do clube: o Mundial de Clubes, em 2000, o primeiro organizado pela FIFA[82]. O final contra o Vasco da Gama foi no Maracanã e o Corinthians venceu nos pênaltis após Edmundo perder a cobrança.[89][90]. Completando as conquistas do novo século, vieram 3 Campeonatos Paulistas (2001, 2003 e 2009), 1 Torneio Rio-São Paulo (2002), 1 Campeonato Brasileiro (2005) e 2 Copas do Brasil (2002 e 2009).

Essa época também conhecida como a época das parcerias,[91] onde o clube teve parceiros para a contratação de jogadores. Foram essas do Banco Excel (1995), da Hicks, Muse, Tate & Furst - HTMF (1999) e da Media Sport Investiment - MSI (2005), a última comandada pelo russo Boris Berezovsky,[92] magnata russo exilado em Londres, e tinha como representante no Brasil, o empresário iraniano Kia Joorabchian.[93] Ambos, ao lado de Alberto Dualib (presidante do clube), Nesi Curi (vice-presidente) e Renato Duprat Filho (diretor de futebol e "braço direito" de Dualib) eram acusados de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.[94].

Ficheiro:Lula Corinthians137894.jpg
Time campeão brasileiro de 2005 na época da parceria com a MSI.

Porém nos anos 2000 que aconteceu a pior fase da história do clube, que foi a queda para a série B, durante Campeonato Brasileiro de 2007. A queda acompanhou a saída da Media Sports Investiment (MSI), no inicio de 2007 e de seus jogadores contratados, como Tevez, Mascherano, Roger e Gustavo Nery entre outros, que eram chamados de "galácticos" (em comparação aos jogadores do Real Madrid como Beckham, Zidani, Ronaldo e Roberto Carlos, que tinham o mesmo apelido em alusão aos milhões gastos para suas contratações). Com o time na série B, o clube se reestruturou dentro e fora dos gramados, com a saída do então presidente Alberto Dualib,[95] responsável pela chegada das parcerias. Para o seu lugar assumiu Andrés Sanchez, ao lado de Mario Gobbi (vice-presidente de futebol), Luis Paulo Rosenberg (diretor de marketing) e Antônio Carlos (diretor de futebol e havia acabado de se aposentar como jogador), criando inúmeros projetos de marketing e montando uma boa equipe, que voltou para a série A e também foi campeã do torneio. Em 2009, o clube acertou a contratação de Ronaldo, pentacampeão com a Seleção Brasileira e eleito três vezes o melhor jogador de futebol do mundo, em uma parceria que envolvia também contratos de marketing. Em 2010, ano de seu centenário, o clube ampliou as iniciativas de marketing, como o acerto com o ídolo e ex-jogador Marcelinho Carioca para ser o embaixador do clube no ano do centenário, e trouxe alguns reforços, sendo o principal o também pentacampeão Roberto Carlos para a lateral esquerda.

Cores e Símbolos

Uniforme

O primeiro uniforme utilizado pelo Corinthians em 1910.

Oficialmente, a primeira camisa do Corinthians tinha a cor bege, em homenagem ao Corinthian. A camisa de 1910 tinha detalhes em preto nas mangas, barra e gola. Os calções eram brancos e feitos com sacos de farinha.[96] E após algumas lavagens, percebeu-se que o tecido bege perdia parte da cor, então se optou por adotar definitivamente o branco na camisa. Mas para o jornalista Celso Unzelte, pesquisador da história corintiana, seria muito improvável que o clube, na época pobre e pequeno, tivesse recursos financeiros para comprar uniformes que não fossem brancos. "No início, eram feitos com tecido reaproveitado de sacos de farinha." Alpem disso, na fotografia mais antiga do time, do Campeonato Paulista de 1913, os jogadores vestiam camisas e calções brancos.[97]

De qualquer forma, sabe-se que a partir de 1920 o Corinthians passou a jogar com camisa branca e calção preto, quando a diretoria conseguiu dinheiro para comprá-los. Desde então, tornaram-se o uniforme oficial.[96][98] A partir disso, surgiram as primeiras mudanças na camisa, como uma versão preta com listras brancas. O clube chegou a usar também uma toda preta e outra com uma faixa branca com o nome do clube, especialmente usada em clássicos contra São Paulo e Santos.[96]

No dia 22 de dezembro de 1946, pela primeira vez o atletlas do clube entraram em campo com camisas numeradas. Isso aconteceu no amistoso contra o River Plate de Di Stéfano, no Estádio do Pacaembu.[99] O atacante Baltazar foi o primeiro atleta a vestir a camisa 10 corintiana. Servílio ficou com a 9, enquanto Cláudio usou a 7. A partir do Campeonato Paulista de 1948, a Federação Paulista de Futebol obrigou todos os clubes participantes a usar números nas costas dos uniformes.[99]

Em 1949, o clube usou uma camisa grená em um amistoso contra a Portuguesa de Desportos, como uma forma de prestar homenagem ao elenco do Torino (Itália), que foi vitimado em um acidente de avião contra a Basílica de Superga, em Turim.[96][100] Vinte anos depois, a equipe teve de atuar Teve que vestir uma camisa improvisada, listrada de amarelo e preto, com gola vermelha e sem numeração, para poder enfrentar o Universitário, em Lima, já que o clube peruano também se vestia de branco.[96]

Ficheiro:Ronaldo Corinthians centenario.jpg
Ronaldo, com o uniforme 10/11. O uniforme com listras bege é comemorativo do centenário.

Antes, em 1965, o Timão vestiria a camisa azul da antiga CBD para representar a Seleção Brasileira em um amistoso contra o Arsenal (Inglaterra), em Londres.

A partir de 1995, o clube passou a investir em modelos alternativos como uniforme número três. Naquele ano, o estilista francês Ted Lapidus desenvolveu um uniforme para jogos internacionais: uma camisa era preta com muitos detalhes em branco. Quatro anos mais tarde, outro terceiro uniforme, agora na cor preta com detalhes em cinza e amarelo. Foi utilizado somente na derrota para o Independiente (Argentina), no Pacaembu, pela Copa Mercosul. No ano seguinte, o Corinthians jogou e venceu o Mundial de Clubes da FIFA com uma camisa diferente, que tinha laterais em preto. Apesar do sucesso no campo, acabou aposentada logo após o torneio.[96]

Em 2006, as listras brancas da segunda camisa foram trocadas por douradas para a Copa Libertadores. Dois anos depois, o departamento de marketing do clube decidiu criar um novo modelo, na cor roxa, em alusão ao fanatismo do torcedor corintiano. A camisa não foi muito utilizada em partidas oficiais, por causa de pressões das torcidas uniformizadas do clube, mas agradou aos demais torcedores e se tornou um sucesso de vendas. Desde então, o roxo apareceu em mais duas edições.[96]

No final de Agosto de 2010, o Corinthians lança no Parque São Jorge a camisa em comemoração ao centenário do clube, que será usada como uniforme titular nas partidas em casa até o final do Campeonato Brasileiro. A camisa remete ao primeiro uniforme utilizado pelo Corinthians em 1910, com a cor bege e no escudo as lestras "CP", fazendo referencia ao primeiro escudo utilizado pelo clube.[101]

Temporada 2010/2011

  • Uniforme principal (10/11): Camisa branca, calção preto e meias brancas;
  • Uniforme de visitante (10/11): Camisa preta, calção branco e meias pretas;
  • Terceiro Uniforme (10/11): Camisa branca com listras bege, calção preto e meias pretas com detalhe em bege;
Cores do Time
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Titular
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2º Uniforme
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3º Uniforme

Uniformes dos goleiros

  • Uniforme Principal (10/11): Preto com detalhes cinzas.
  • Uniforme Alternativo (10/11): Amarelo com detalhes pretos.
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Escudo

Bandeira do Estado de São Paulo, presente no escudo Corintiano.

Ao contrário da camisa, o escudo do Corinthians passou por várias alterações ao longo dos anos. Enquanto o Corinthians disputava apenas amistosos e torneios de futebol de várzea, a camisa não tinha distintivo. O primeiro foi criado às pressas para o jogo contra o Minas Gerais, válido pela eliminatória para a Liga Paulista de Foot-Ball de 1913, e levava apenas as letras "C" e "P" (de Corinthians e Paulista) enlaçadas.[102] Esse escudo seria usado até o ano seguinte, quando Hermógenes Barbuy, litógrafo e irmão do jogador Amilcar, criou o primeiro escudo oficial, elaborando uma moldura para as letras e acrescentou o "S" (de Sport), que estreou no amistoso contra o Torino (Itália), em São Paulo.[33]

Pouco tempo depois, a moldura ficar maior e, a partir de 1919, o distintivo começava a ganhar o formato atual, com a bandeira do Estado de São Paulo ao centro. Em 1937, o presidente Getúlio Vargas baixou o Estado Novo e fez uma cerimônia pública com a queima das bandeiras de todos os Estados da federação, pois queria governo forte e centralizado. A bandeira paulista só sobreviveu dentro do escudo do Corinthians. Após a queda do regime, uso de símbolos regionais foi liberado.[102]

Em 1939, o escudo ganhou uma corda que rodeia o círculo, mais os dois remos e a âncora, em alusão ao sucesso do clube nos esportes náuticos. O desenho foi criado pelo pintor modernista Francisco Rebolo, que foi jogador do segundo quadro do Corinthians na década de 1920. Depois disso, o símbolo corintiano passou por pequenas alterações ao longo do tempo, como na bandeira e na moldura.[102]

Em 1990, foi adicionada a primeira estrela em referência ao primeiro título brasileiro. O mesmo foi feito com as conquistas de 1998, 1999 e 2005, além de uma estrela maior e que fica acima das demais, em homenagem à conquista do Mundial da FIFA de 2000.[7]

O mosqueteiro e São Jorge

O Corinthians adotou o "mosqueteiro" como seu mascote. Há duas versões sobre a origem do mascote corintiano.[102][103] A primeira seria por conta do clube ter pleiteado uma vaga na Liga Paulista de Futebol em 1913, da qual apenas participavam Americano, Germânia e Internacional - como os personagens Athos, Porthos e Aramis, do romance "Os Três Mosqueteiros", escrito pelo francês Alexandre Dumas, em 1844.[102] Como havia outros pretendentes à vaga, o Corinthians teve de disputar uma seletiva contra o Minas Gerais (do Brás) e o FC São Paulo (do Bixiga), outros dois grandes da várzea paulistana. Após ter vencido as duas equipes, o Corinthians garantiu o direito de disputar a Divisão Especial da Liga, ganhando da imprensa o apelido de D'Artagnan, o quarto mosqueteiro.[102][103]

Uma segunda versão para a utilização do "mosqueteiro" como mascote corintiano surgiu em 1929, quando o Corinthians venceu o Barracas (Argentina), por 3 a 1.[103] Foi a primeira vitória do clube paulista em partidas internacionais e que ganhou destaque nas páginas do jornal "A Gazeta", com o título dado pelo jornalista Thomaz Mazzoni: "O Corinthians venceu com "fibra de mosqueteiro"". Esta versão é adotada oficialmente pelo clube e pelos historiadores, como Celso Unzelte.[102]

Além do mascote, o Corinthians tem bastante apego a São Jorge. Depois de comprar o campo do Parque São Jorge, em 1926, o Corinthians adotou o santo como seu padroeiro. O clube construiu uma capela em homenagem a São Jorge dentro de sua sede social.[22]

Hino oficial

O primeiro hino foi de autoria de Guarani e Pirajá. Porém, o hino escolhido como oficial foi o idealizado pelo radialista Lauro D'Ávila entre 1951 e 1952 e batizado inicialmente de Campeão dos campeões.[104]

As estrofes "Salve o Corinthians, o campeão dos campeões..." fazem alusão a uma taça disputada entre o clube e o Vasco da Gama.[105] Os corintianos eram os atuais bicampeões estaduais, enquanto os vascaínos eram os atuais campeões do Rio de Janeiro. A Associação Paulista de Esportes Atléticos promoveu um tira-teima entre os campeões estaduais e ofereceu a "Taça Apea" ao vencedor da disputa, realizada em duas partidas. No primeiro duelo, o Corinthians fez valer sua força em seu estádio e aplicou um 4 a 2 nos cariocas, no Parque São Jorge. Uma semana depois em São Januário, Tuffy, Rato e companhia mostraram por que eram a sensação do futebol paulista e venceram o Vasco, de virada, por 3 a 2, tornando-se "o campeão dos campeões".[105]

Estádios

Ver artigo principal: Estádio Alfredo Schürig

Primeiros campos

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Estádio Alfredo Schürig, localizado na sede social do clube

O primeiro campo do Corinthians ficava no bairro do Bom Retiro, onde o clube foi fundado, em 1910. Mais precisamente na antiga Rua dos Imigrantes, atual Rua José Paulino. Não era, na verdade, um estádio, mas um terreno baldio que pertencia a um vendedor de lenha.[106] Foi apelido de "Campo do Lenheiro".[107] Era a época da várzea e os próprios jogadores tinham de limpar e aplanar o gramado.[106]

Em janeiro de 1918, o Corinthians inaugurou seu primeiro estádio, na Ponte Grande (atual Ponte das Bandeiras), às margens do Rio Tietê.[106] O terreno foi arrendado da prefeitura por influência do intelectual Antônio de Alcântara Machado, um dos primeiros a se aproximar do clube dos operários. Ficava ao lado do Campo da Floresta, da AA das Palmeiras (o maior da cidade até então) e fora construído pelos próprios jogadores e torcedores, em sistema de mutirão.[106] O Corinthians permaneceu mandando seus jogos ali até 1927. Lá fez 108 jogos, com 83 vitórias, 43 empates e 12 derrotas. Fez 391 gols e levou 111 gols.[108]

Fazendinha

Em 1926, o clube comprou o campo do Parque São Jorge, localizado dentro no Tatuapé. O Parque São Jorge pertencia ao Sírio, um rival nas disputas futebolísticas da época. Após a compra, o então presidente corintiano Ernesto Cassano resolveu reformar o estádio, com ajuda financeira dos sócios.[22] Enquanto eram realizadas as reformas, o Corinthians seguia mandando suas partidas no campo da Ponte Grande. Assim que cessaram as reformas no Parque São Jorge, em 1928, o campo da Ponte Grande foi doado ao São Bento.[22] O reformado Parque São Jorge, ainda sem ter iluminação, foi inaugurado em 22 de julho, em um amistoso contra o América carioca.[23]

O terreno original comprado junto ao Sírio incluía uma fazenda - daí o apelido de "Fazendinha", utilizado até hoje. Foi a partir deste local que o Corinthians começou a se desenvolver e pôde contruir até sua sede social.[22]

No Estádio Alfredo Schürig, nome oficial da "Fazendinha", o clube jogou somente em 468 oportunidades, com 346 vitórias, 60 empates e 62 derrotas. Foram 1.312 gols marcados pelo Timão e 480 sofridos. A última partida disputada lá foi um amistoso contra Brasiliense, em 3 de agosto de 2002.[108] Atualmente, o Parque São Jorge é usado para treinamentos e jogos de categorias menores. A diretoria tem a ideia de reformá-lo, mas os planos não saem nunca do papel.[22]

Pacaembu

O Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho (vista interna).

Com o crescimento do número de torcedores, o Corinthians passou a atuar em estádios maiores. E em especial, o clube consolidou uma relação com o Estádio Paulo Machado de Carvalho, que pertence ao município de São Paulo e é mais conhecido como Estádio do Pacaembu.[24]

Cerca de 50 mil torcedores estiveram presentes na inauguração do estádio em 28 de abril de 1940. A preliminar foi disputada entre Palestra Itália e Coritiba. Em seguida, o jogo de fundo entre Corinthians, então atual tricampeão paulista, e Atlético Mineiro, vencida pelos corintianos por 4 a 2.[24]

O Pacaembu foi inaugurado como o maior estádio da América Latina, com capacidade para 70 mil pessoas.[24] Em 1942, pouco mais de 70 mil pessoas foram ao estádio para assistir à partida entre Corinthians e São Paulo, em especial pelo atacante Leônidas da Silva, ídolo são-paulino e considerado o melhor jogador brasileiro em sua época.[109] O jogo acabou empatado em 3 a 3 e o público daquele jogo jamais foi batido no estádio. Atualmente, o Pacaembu tem capacidade para receber até 40 mil espectadores.[110]

Novo estádio

Ver artigo principal: Novo Estádio do Corinthians

Sempre houve muitos projetos,[111] mas nunca foram levados à frente.[112]

Em 27 de agosto de 2010 foi anunciada a contrução de um novo estádio pela construtora Odebrecht com capacidade prevista de 48.000 pessoas e um valor estimado de R$ 350 milhões.[113] Ainda no mês de agosto de 2010, a CBF e o Governo de São Paulo anunciaram o estádio como a sede paulista para a Copa do Mundo de 2014 e possível palco da abertura do mesmo.[114] Porém, para que possa ser sede da abertura, a capacidade do estádio deve ser ampliada para cerca de 65.000 acentos, já que esta é a capicidade mínima para a abertura de uma copa do mundo, conforme exigência da FIFA.[115]

Futebol profissional

Marcelinho Carioca, ídolo do passado, foi o embaixador do centenário corintiano.
Neto, sempre lembrado com bandeiras nos estádios paulistas.

Em sua história, o Corinthians sempre teve grandes jogadores no futebol, entre eles estão os brasileiros: Idário (revelado nas categorias de base do Corinthians), Biro-Biro (foi um dos maiores jogadores da década de 80), Neto (o xodó da fiel, conquistou o primeiro Campeonato Brasileiro do clube), Casagrande (revelado nas categorias de base do clube), Sócrates (um dos idealizadores da democracia corintiana), Vampeta (conquistou títulos como Campeonato Brasileiro 1998 e 1999, Campeonato Paulista 1999 e 2003, Mundial de Clubes 2000, Torneio Rio-São Paulo 2002 e Copa do Brasil 2002), Marcelinho Carioca (conquistou inúmeros títulos pelo Corinthians, um dos maiores jogadores da história do clube), Ronaldo (Campeonato Paulista 2009 e Copa do Brasil 2009) entre outros. Dentre os jogadores internacionais que mais se destacaram na história do Corinthians estão: Gamarra Campeonato Brasileiro 1998 e Campeonato Paulista 1999), Rincón (Campeonato Brasileiro 1998 e 1999, Campeonato Paulista 1999 e Campeão Mundial 2000) e Carlitos Tevez (Campeonato Brasileiro 2005). Alguns treinadores se destacaram no Corinthians, como Carlos Alberto Parreira (deixou o comando do time para assumir a Seleção Brasileira em 2002, conquistou o último Torneio Rio-São Paulo e também a Copa do Brasil) e Mano Menezes (conquistou o Campeonato Brasileiro série B 2008, Campeonato Paulista 2009 e a Copa do Brasil 2009, deixou o comando do time em 2010 para comandar a seleção brasileira).







Última atualização: 21 de junho de 2024.

Elenco atual do Sport Club Corinthians Paulista[116]
N.º Pos. Nome N.º Pos. Nome N.º Pos. Nome
2 LD Brasil Matheuzinho 14 V Brasil Raniele Capitão² 29 A Brasil Arthur Sousa
3 Z Equador Félix Torres 16 A Brasil Pedro Henrique 30 M Brasil Matheus Araujo
4 Z Brasil Caetano 17 A Brasil Giovane 32 G Brasil Matheus Donelli
5 V Argentina Fausto Vera 19 A Brasil Gustavo Silva 33 M Brasil Ruan Oliveira
6 LE Equador Diego Palacios 20 A Brasil Pedro Raul 36 A Brasil Wesley
7 V Brasil Maycon 21 LE Brasil Matheus Bidu 37 V Brasil Ryan
9 A Brasil Yuri Alberto 22 G Brasil Carlos Miguel 46 LE Brasil Hugo
10 M Argentina Rodrigo Garro 23 LD Brasil Fagner Capitão 47 Z Brasil João Pedro
11 A Paraguai Ángel Romero 25 Z Brasil Cacá 77 M Itália Igor Coronado
13 Z Brasil Gustavo Henrique 26 M Brasil Guilherme Biro

Técnico: Portugal António Oliveira

Jogadores históricos

Grandes jogadores que atuaram pelo Corinthians e se tornaram ídolo da fiel torcida:[117][118]

Títulos no futebol

Presidente Lula recepciona a equipe do Corinthians, campeã da Copa do Brasil de 2009.

Mundiais

(2000)

Nacionais

(1990, 1998, 1999 e 2005)
(1995, 2002 e 2009)
(1991)
(2008)

Interestaduais

(1950, 1953, 1954, 1966 e 2002)

Estaduais

(1914, 1916, 1922, 1923, 1924, 1928, 1929, 1930, 1937, 1938, 1939, 1941, 1951, 1952, 1954, 1977, 1979, 1982, 1983, 1988, 1995, 1997, 1999, 2001, 2003 e 2009)

Campeão Invicto

Títulos individuais

Estatísticas


Últimas Temporadas

  • Para vizualizar todas as temporadas, clique em anexo.
Sport Club Corinthians Paulista
Ano Campeonato Brasileiro Copa do Brasil Libertadores da América Copa Sul-Americana Campeonato Paulista
Div. Pos. J V E D GP GC Fase Máxima Fase Máxima Fase Máxima Pos.
2002 A 31 15 7 9 50 46 Campeão
2003 A 15º 46 15 12 19 61 63 Oitavas-de-Final 1ª Fase
2004 A 46 20 14 12 53 53 Quartas-de-Final 16º
2005 A 42 24 9 9 87 59 Oitavas-de-Final Quartas-de-Final
2006 A 38 15 8 15 41 46 Oitavas-de-Final Oitavas-de-Final
2007 A 17º 38 10 14 14 40 50 Oitavas-de-Final 1ª Fase
2008 B 38 25 10 3 79 29 Final
2009 A 10º 38 14 10 14 50 54 Campeão
2010 A 38 19 11 8 65 41 Oitavas-de-Final
2011



Legenda:
     Campeão
     Vice-campeão
     Classificado à Copa Libertadores da América
     Classificado à Copa Sul-Americana
     Rebaixado à Série B
     Acesso à Série A

Torcida

Torcida do Corinthians.

A torcida do Corinthians é chamada carinhosamente de "Fiel". Um dos momentos mais marcantes protagonizados por seus torcedores ocorreu em 1976, na semifinal do Campeonato Brasileiro daquele ano, quando dezenas de milhares de corintianos foram ao Rio de Janeiro para assistir ao jogo no Estádio do Maracanã. O acontecimento ficou registrado na história como a "Invasão Corintiana".[119] Este também foi o maior público registrado em uma partida envolvendo o alvinegro no maior estádio do Brasil.[120]

O maior público do Estádio do Morumbi foi registrado em uma partida do Corinthians. Foi no dia [[13 de outubro [121]]] de 1977, onde pouco mais de 146 mil pessoas assistiram ao jogo entre Corinthians e Ponte Preta, a segunda partida das finais do Campeonato Paulista daquele ano.[122] Pelo Campeonato Brasileiro, o maior público no estádio também é corintiano e a marca foi estabelecida em 6 de maio de 1984, no duelo entre Corinthians e Flamengo, válido pelas quartas-de-final da competição.[123]

No Pacaembu, o Corinthians reina soberano com nove dos dez maiores públicos da história do estádio.[124] O recorde de público no Pacaembu foi o clássico entre Corinthians e São Paulo, em 1942, que teve mais de 70 mil espectadores.[109]

Número de torcedores

De acordo com uma série de Institutos de pesquisas, como Ibope e Datafolha, além da Revista Placar, o Timão possui a segunda maior torcida do Brasil com cerca de 25 milhões de torcedores espalhados pelo país - somente atrás nacionalmente do carioca Flamengo.[26][27] Quase 15 milhões de seus torcedores estão concentrados no Estado de São Paulo, onde o time do Parque São Jorge supera o número de torcedores somados de São Paulo e Palmeiras - os seus dois maiores rivais.[29]

Outros 10 milhões de "fieis" estão espalhados pelo resto do Brasil. Os corintianos lideram na região Sudeste do Brasil.[125] Em Minas Gerais, o "Timão" tem mais de um milhão de torcedores e é a quarta maior torcida nesse Estado - atrás somente de Cruzeiro, Atlético-MG e Flamengo.[17] No Sul do país, os corintianos só ficam atrás das torcidas de Grêmio e Internacional.[126] Só no Paraná, estado no qual o Corinthians é o time mais popular, são mais de 1,8 milhões de alvinegros.[127][128]

Fora das regiões Sul/Sudeste, o Corinthians consolida-se como segundo time mais popular do país.[126] Na soma das regiões Centro-Oeste e Norte, os corintianos também ficam com o segundo posto de torcida mais popular.[126] O mesmo acontece no Nordeste brasileiro.[126] Os corintianos têm forte presença de torcedores em Estados como Pernambuco (segundo pesquisa Ibope/2010, são quase 700 mil torcedores, que só perdem para os três times locais: Sport Recife, Santa Cruz e Náutico; já o DataFolha coloca como a segunda maior torcida do Estado),[129][130] Ceará (com mais de 500 mil torcedores e atrás de Fortaleza, Ceará e Flamengo)[131][132] e Bahia (com mais de um milhão de torcedores, que só perdem para Bahia, Vitória e Flamengo)[17]

Sócio-torcedor

Lançado em fevereiro de 2008, o programa de sócios-torcedores do Timão - chamado de "Fiel Torcedor" - ultrapassou os 70 mil membros em agosto de 2010.[133] O plano prevê, por exemplo, descontos na aquisição de ingressos para jogos em que o Corinthians for mandante.

Torcidas organizadas

Torcida uniformizada estende bandeirão em estádio.

O Corinthians tem como principais torcidas organizadas a Gaviões da Fiel, a Camisa 12, a Pavilhão 9 e a Estopim da Fiel.

Fundada em 1969, a Gaviões da Fiel é a maior delas e possui mais de 90 mil sócios.[134] Gaviões e Camisa 12 têm rivalidade história, pois a segunda nasceu de uma divisão entre diretores da primeira, dois anos depois da fundação da Gaviões.[135] Hoje, existe uma divisão por razões políticas dentro da própria Gaviões da Fiel.

Em jogos do clube como mandante, as quatro maiores torcidas corintianas cantam geralmente suas próprias músicas. Mais numerosa organizada, as letras cantadas pelos integrantes da Gaviões da Fiel sobressaem-se sobre as demais torcidas uniformizadas corintianas e constumam ser acompanhadas pelos outros torcedores, normalmente não-vinculados a qualquer facção, espalhados pelo estádio.[135]

Fora do estádio, as organizadas têm participando efetivamente da vida político-administrativa do Corinthians. Um dos casos mais notórios desta participação ocorreu na queda de Alberto Dualib, na década de 2000, que estava há mais de 15 anos no poder corintiano.[120]

Rivalidades históricas

Derby Paulista
Ver artigo principal: Derby Paulista
Partida entre Palestra Itália e Corinthians realizada no Estádio Palestra Itália nos Anos 20

Corinthians e Palmeiras (antigo Palestra Itália) mantêm uma das mais antigas rivalidades do futebol brasileiro.[136] O clássico entre os clubes é conhecido como "Derby Paulista". O termo foi criado pelo jornalista Thomaz Mazzoni, de A Gazeta Esportiva, por ser um jogo difícil de apontar o vencedor, como eram as corridas de cavalo disputadas em Epsom (no Reino Unido), chamada de "Derby". O primeiro confronto entre Palestra Itália (o nome Sociedade Esportiva Palmeiras só foi adotado em 1942, durante a Segunda Guerra Mundial) e Corinthians, aconteceu 6 de maio de 1917, houve vitória palestrina por 3 a 0. Já a primeira vitória do Corinthians aconteceu na sexta partida entre os dois times, disputada em 3 de maio de 1919. Os corintianos venceram por 3 a 0 no estádio da Floresta, com gols de Américo, Garcia e Roverso.[137] Há de se destacar a maior goleada no derby aconteceu em 12 de novembro de 1933, onde o Palestra Itália venceu por 8 a 0 o Corinthians em partida válida simultaneamente pelo Campeonato Paulista e pelo Torneio Rio-São Paulo daquele ano. A maior derrota sofrida pelo Corinthians em toda a sua história. O Palmeiras é o adversário que mais enfrentou o Corinthians, assim como o Corinthians é o time que mais enfrentou o Palmeiras. Entre estes confrontos, algumas decisões de estaduais (Campeonato Paulista), regionais (Torneio Rio-São Paulo) e nacionais (Campeonato Brasileiro), além de duelos decisivos na (Taça Libertadores da América). Segundo a rede norte-americana CNN, é nono clássico de maior rivalidade no mundo,[138] enquanto a revista Trivela classificou-o como segundo maior do Brasil.[139]

Majestoso
Ver artigo principal: Majestoso

Outra grande rivalidade no futebol paulista é o clássico entre Corinthians e São Paulo Futebol Clube. O duelo é conhecido como "Majestoso", alcunha também dada pelo jornalista Thomaz Mazzoni. O primeiro jogo entre as duas equipes (na época, os são-paulinos eram o São Paulo da Floresta) ocorreu no Estádio Alfredo Schürig (Fazendinha), em 25 de maio de 1930, e acabou vencido pelos corintianos pelo placar de 2 a 1. Como São Paulo Futebol Clube, a primeira partida ocorreu em 1936, também na Fazendinha e com nova vitória corintiana, desta vez por 3 a 1 (três gols de Teleco). Contra o São Paulo, o Corinthians decidiu vários estaduais, além da final do Campeonato Brasileiro de 1990 e o Torneio Rio-São Paulo de 2002.

Clássico Alvinegro
Ver artigo principal: Clássico Alvinegro

O clássico mais antigo do futebol paulista é o jogo entre Corinthians e Santos, chamado de "Clássico Alvinegro" em referência às cores dos dois clubes. O primeiro duelo entre as equipes aconteceu em 22 de junho de 1913, no Parque São Jorge (que à época não pertencia aos corintianos, e acabou em 6 a 3 para o time do litoral. A primeira vitória corintiana veio no quarto confronto, em 26 de agosto de 1917, por 3 a 0, no Estádio da Vila Belmiro. Em decisões de campeonato, os dois alvinegros mediram forças algumas vezes pelo Campeonato Paulista e uma vez pelo Campeonato Brasileiro, de 2002.

Patrocinadores

A partir da década de 1980, a publicidade estava liberada nas camisas de futebol, mas o Corinthians não conseguia encontrar patrocinadores. Era o período da Democracia Corintiana, e a camisa estampou nas costas a frase "Dia 15, vote!", embalado pelas eleições diretas para governador em 1982.[96] Naquele mesmo ano, a empresa de material esportivo Topper exibia o seu logo no lado direito da camisa e, na final do Campeonato Paulista, contra o São Paulo, exibiu nas costas - como exigia a legislação da época - o patrocínio da Bombril. Em 1983, a Cofap foi a primeira marca a ocupar também a frente da camisa, a partir do Campeonato Paulista. Em 1984, para renovar o contrato do ídolo Sócrates, o clube contou com ajuda de uma empresa Corona, que assim conseguiu mantê-lo, mas, em troca, pintou um chuveiro na parte frontal da camisa.[96] A partir de 1985, passou a ser patrocinado pela Kalunga, em acordo que perdurou até 1994. Desde então, o clube mudou de patrocínio constantemente. Atualmente, o clube mantém um contrato com o "Grupo Hypermarcas", além de ter vendido outros espaços da camisa para outras empresas.

Material Esportivo
Período Fornecedor
1982-1989 BrasilTopper
1990-1994 BrasilFinta
1995-1998 BrasilPenalty
1999-2002 BrasilTopper
2003-Atualmente Estados UnidosNike
Patrocinador
Período Patrocinador Principal
1983 BrasilCofap
1984 BrasilCorona
1985-1994 BrasilKalunga
1995-1998 BrasilExcel
1999-2000 BrasilBatavo
2000-2004 Estados UnidosPepsi
2005-2007 Coreia do SulSamsung
2008 BrasilMedial Saúde
2009 BrasilBatavo
2010-Atualmente BrasilNeo Química

O Corinthians na cultura popular

Longametragem "Fiel" nas prateleiras da loja "Poderoso Timão".

A importância do Corinthians faz-se presente também em registros culturais no cinema, na música e na literatura.

No cinema, Amácio Mazzaropi homenageou o fiel torcedor com o filme "O Corintiano", de 1966. No século XXI, houve lançamento de documentários importantes sobre o clube. Em 2009 foram lançados "Fiel", documentário que retrata a queda e a ascensão do clube, da Série B para a Série A do Campeonato Brasileiro, sob a ótica de seus torcedores,[140][141] e "23 anos em 7 segundos – O fim do jejum corinthiano", documentário que reconstrói o fim dos 23 anos de jejum de títulos importantes do alvinegro.[142][143] Em 2010, ano do centenário do clube, foi lançado "Todo Poderoso: o Filme — 100 Anos de Timão", um documentário com farto material sobre a história do Corinthians.[144][145]

Há dezenas de canções que homenageiam o Corinthians: "Corintiá" (de Gilberto Gil), "Amor Branco e Preto" (de Rita Lee e Arnaldo Baptista), "Bandeira do Timão" (de Elzo Augusto, conhecida pela voz de Germano Mathias), "Gol de Baltazar" (pela voz de Elza Laranjeira), "Corinthians do Meu Coração" (de Toquinho), "Moda do Corintiano" (de Rolando Boldrin), "Corintía, Meu Amor é o Timão" (de Adoniran Barbosa e Juvenal Fernandes), "Joga Corinthians" (de Jorge Ben, conhecida pela voz de Wilson Simonal), "Quebra de Tabu" (Tião Carreiro e Pardinho, "Melô do Corinthians" (de Ndee Naldinho, "Corinthians, Campeão do Centenário" (na voz de Jamelão), "Samba do Corinthians" e "Transplante Corintiano" (ambas de Sílvio Santos), "Meus 20 anos (Ai, Corinthians!)" (de Paulinho Nogueira), de "O Corinthians dando olé" (de Caju & Castanha), "Corintiano" (de Oswaldinho do Acordeon), "Corinthians e Palmeiras" (nas vozes de Lourenço e Lourival), "O Grito da Fiel" (na voz de Márcio José), "Nação Corinthiana", (de Carlinhos Vergueiro), "Festa Corintiana" (de Simone Guimarães e Sócrates), "Garra Corintiana" (de Branca di Neve), "IV Centenário" (de Alfredo Borba, conhecida na voz de Orlando Ribeiro).

Há ainda uma série de livros sobre o clube, entre os quais, "Corinthians: É Preto no Branco" (de Washington Olivetto e Nirlando Beirão),[146] "Corinthians: Paixão e Glória" (de Juca Kfouri, "Corinthians - 100 Anos de Paixão" (de Marco Piovan e Newton Cesar), "Corinthians : o Time da Fiel" (de Orlando Duarte e João Bosco Tureta), "Timão 100 Anos" e "Os Dez Mais do Corinthians" (ambos de Celso Unzelte).

Outras modalidades esportivas

Além do futebol, o Corinthians possuiu ao longo de sua história equipes em várias modalidades desportivas. O primeiro título da história do clube não veio do futebol, mas sim do pedestrianismo. Batista Boni, João Collina e André Lepre venceram o troféu Unione Vigiatore Italiani (União dos Viajantes Italianos), oferecida pela colônia italiana no Brasil, em uma corrida de revezamento de dez quilômetros no Palestra Itália. A competição foi vencida pela equipe formada pelos corintianos Batista Boni, João Collina e André Lepre.[147]

A compra do terreno no Parque São Jorge fez com que o clube se aproximasse do Rio Tietê. Assim, em 1933, o remo foi incorporado entre as modalidades esportivas do clube. Desse esporte surgiram a âncora e os remos que estão até hoje no escudo oficial do clube.[22]

Em uma época em que o futebol amargava um jejum de títulos importantes, a natação alcançava a maior quantidade de conquistas: três conquistas do Troféu Brasil de Natação (1964, 1965 e 1966) e o hexacampeonato estadual na mesma década de 1960; no basquete, três títulos nacionais, em 1965, 1966 e 1969 e duas conquistas do Sul-Americano de Clubes Campeões de Basquete (1964 e 1969), em uma época em que esse era o principal campeonato entre clubes da América do Sul, além de um vice-campeonato no primeiro Campeonato Mundial Interclubes de Basquete; no Futsal, outro título nacional: a Taça Brasil de Futsal em 1974; no Handebol, vitórias tanto no feminino (três estaduais, em 1972, 1976 e 1977) como no masculino (dois estaduais, em 1975 e 1976). Finalmente, o remo alcançou três conquistas do Troféu Bandeirantes, maior galardão do remo paulista.

Corinthians Streamrollers, equipe de futebol americano.

Na década de 1980, os demais departamentos esportivos também conseguiriam conquistar alguns títulos: o futsal, seu quinto estadual em 1981, e em 1985 o sexto título. No handebol, mais conquistas: em 1981 o quarto estadual da equipe feminina e em 1983 e 1984 o terceiro e quarto estadual masculino respectivamente. No remo, mais duas conquistas do Troféu Bandeirantes: 1980 e 1981.

Na década de 1990, mais esportes, mais títulos: no futsal, o Corinthians conquistou o hexacampeonato estadual, com o título de 1995. No ano seguinte (1996), o basquete conquista o seu quarto nacional, ao vencer o Campeonato Brasileiro de Basquete Masculino. Na equipe se encontrava Oscar Schmidt,[148] ex-jogador da seleção brasileira. Com ele, a equipe também conseguiu dois vice-campeonatos na Liga Sul-Americana de Basquete, em 1996 e 1997. No remo, o clube conseguiu a importante marca de 'oito' conquistas consecutivas do Troféu Bandeirantes, entre 1994 e 2001, chegando a um total de 13 conquistas.

Durante a década de 2000, o clube voltou a investir em antigas modalidades, como futsal. Além disso, firmou parcerias com uma equipe de futebol americano (então Diadema Steamrollers, hoje Corinthians Steamrollers)[149][150] e empresta seu nome também para equipes de categorias do automobilismo (na Superleague Fórmula com o SC Corinthians SF Team e na Fórmula Truck com a equipe RVR Corinthians Motorsport).[151] Com o futsal em 2010, o Corinthians chegou a semifinal da Liga Futsal e foi campeão da tradicional Taça Brasil de Futsal, primeiro título nacional após 36 anos.[152]

Basquete

Oscar já foi jogador de basquete do Corinthians na década de 1990.

[153] O Corinthians possuiu grandes equipes de basquete ao longo de sua história, especialmente na década de 1960, quando venceu dois sul-americanos, três brasileiros e cinco paulistas. Uma das equipes mais marcantes foi a formação de 1966, dirigida pelo técnico Moacir Daiuto, que tinha: Chico, Eduardo, Renê, Ubiratan, Wlamir, Mical, Peninha, Amaury, Sacramento, Rosa Branca[154] e Ortiz. Na década de 1990, o clube contratou Oscar Schmidt.[148]

Títulos

Futsal

O Corinthians possui grande tradição no futsal paulista, tendo sido campeão estadual por sete vezes e metropolitano, em outras sete oportunidades. O time, que possui parcerias com Unip e São Caetano possui equipes masculina e feminina, Chamando São Caetano/Corinthians/Unip .[155]

Títulos

Natação

Medalhista nos Jogos Pan 2007, Thiago Pereira Foi apresentado em 2010 ao clube.

A natação do Corinthians teve início por volta de 1926, com os nados praticados no rio Tietê.[156]

Títulos

Handebol

O Handebol também faz parte da lista de esportes do Corinthians.[157]

Títulos

Remo

O remo é representado no escudo do Corinthians através dos remos nas laterais, além da âncora, símbolo dos esportes aquáticos.[158]

Títulos

Publicações sobre o Corinthians

Livros
  • CITADINI, Roque - Neco, o primeiro ídolo. Editora Geração.
  • EDMAR, J. - Corinthians, uma paixão em prosa e verso, edição de autor.
  • GOLDIM, Nailson - Corinthians, paixão do povo, Editora Global
  • KFOURI, Juca - Corinthians, paixão e glória. Editora DBA.
  • KFOURI, Juca - A emoção Corinthians. Editora Brasiliense.
  • DUARTE, Marcelo - O dia em que me Tornei Corintiano. Editora Panda Books.
  • NALESSO, Renato e BOSIO, Fabricio - Eterno Xodó - A verdadeira história de Neto, um dos mais irreverentes e polêmicos ídolos do futebol brasileiro. Editora Grypus.
  • PUGLIESE, Osvaldo Pacoal. Sai da Rua, Roberto! A verdadeira história de um dos maiores jogadores de futebol do mundo. Rivellino.
  • OLIVETTO, Washington - Corinthians X Outros: Os melhores nossos Contra os Menos Ruins Deles. Editora Leya
  • ARNS, Paulo Evaristo - Corintianoo Graças a Deus. Editora Planeta do Brasil.
  • LALAU - FIEL - 100 anos. Editora Panda Books.
  • ZIRALDO - Todo-Poderoso Timão em quadrinhos. Editora Globo.
  • GROISMAN, Serginho - Meu Pequeno Corintiano. Editora Belas-Letras
  • RAMOS, Luís Carlos - Vicente Matheus: quem sai na chuva é para se queimar. Editora Brasil.
  • UNZELTE, Celso Dario - Almanaque do Timão. Editora Abril.
  • UNZELTE, Celso Dario - Almanaque do Corinthians- 2ª Edição. Editora Abril.
Revistas
  • Série L! Grandes Clubes 2005 - Corinthians, o poder do povo no futebol. Editora Geração.
  • DIAFERIA, Lourenço - Grandes clubes do futebol brasileiro e seus ídolos. Coração corintiano. Fundação Nestlé de Cultura.
  • GOZZI, Ricardo e Sócrates - Democracia corintiana, a utopia em jogo. Editora Boitempo.
  • GONDIM, Nailson- Corinthians, modestia à parte. EMW Editores
  • ARNS, Dom Paulo Evaristo - Corinthains graças a Deus.Editora Planeta.
  • Sócrates e Ricardo Gozzi- Democracia Corintiana.Boitempo Editorial.
  • MORAIS, Carlos - Vingança do Timão, Editora Quinteto.
  • NAPOLEÃO, Antônio Carlos - Corinthians vs. Palmeiras, uma história de rivalidade. Editora Mauad.
  • OLIVETTO, Washington e BEIRÃO, Nirlando - Corinthians é preto no branco, Editora DBA.
Outros
  • CD-Rom Corinthians 90 anos. Editora Panini e DPK Esportes. Ano 2000

Referências

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