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Jorge Amado: diferenças entre revisões

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* ''[[Os Velhos Marinheiros ou o Capitão de Longo Curso|Os velhos marinheiros ou o capitão de longo curso]]'', romance ([[1961]])
* ''[[Os Velhos Marinheiros ou o Capitão de Longo Curso|Os velhos marinheiros ou o capitão de longo curso]]'', romance ([[1961]])
* ''[[Os Pastores da Noite|Os pastores da noite]]'', romance ([[1964]])
* ''[[O Compadre de Ogum]]'',romance ([[1964]])
* ''[[Dona Flor e Seus Dois Maridos]]'', romance ([[1966]])
* ''[[Tenda dos Milagres|Tenda dos milagres]]'', romance ([[1969]])
* ''[[Teresa Batista Cansada de Guerra|Teresa Batista cansada de guerra]]'', romance ([[1972]])
* ''[[O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá|O gato Malhado e a andorinha Sinhá]]'', historieta infanto-juvenil ([[1976]])
* ''[[Tieta do Agreste (livro)|Tieta do Agreste]]'', romance ([[1977]])
* ''[[Farda, Fardão, Camisola de dormir|Farda, fardão, camisola de dormir]]'', romance ([[1979]])
* ''[[Do Recente Milagre dos Pássaros|Do recente milagre dos pássaros]]'', contos ([[1979]])
* ''[[O Menino Grapiúna|O menino grapiúna]]'', memórias ([[1982]])
* ''[[A Bola e o Goleiro|A bola e o goleiro]]'', literatura infantil ([[1984]])
* ''[[Tocaia grande (livro)|Tocaia grande]]'', romance ([[1984]])
* ''[[O Sumiço da Santa|O sumiço da santa]]'', romance ([[1988]])
* ''[[Navegação de Cabotagem|Navegação de cabotagem]]'', memórias ([[1992]])
* ''[[A Descoberta da América pelos Turcos|A descoberta da América pelos turcos]]'', romance ([[1994]])
* ''[[O Milagre dos Pássaros|O milagre dos pássaros]]'' , fábula ([[1997]])
* ''[[Hora da Guerra]]'', crônicas ([[2008]])


Em [[1995]] iniciou-se o processo de revisão de sua [[obra]] por sua filha Paloma e os livros ganharam novo projeto gráfico. Atualmente os direitos pertencem a editora [[Companhia das Letras]], que está relançando todos os livros do autor.
Em [[1995]] iniciou-se o processo de revisão de sua [[obra]] por sua filha Paloma e os livros ganharam novo projeto gráfico. Atualmente os direitos pertencem a editora [[Companhia das Letras]], que está relançando todos os livros do autor.

Revisão das 22h26min de 17 de maio de 2013

Jorge Amado
Jorge Amado
Pintura retratando Jorge Amado
Nome completo Jorge Leal Amado de Faria
Nascimento 10 de agosto de 1912
Itabuna (BA)
Morte 6 de agosto de 2001 (88 anos)
Salvador (BA)
Nacionalidade  Brasileiro
Cônjuge Zélia Gattai
Ocupação Romancista
contista
dramaturgo
cronista
crítico literário
Principais trabalhos Gabriela, Cravo e Canela
Dona Flor e Seus Dois Maridos
Tieta do Agreste
Capitães da Areia
Movimento literário Modernismo
Assinatura
Jorge amado
Página oficial
Jorgeamado.com.br

Jorge Leal Amado de Faria (Itabuna, 10 de agosto de 1912Salvador, 6 de agosto de 2001) foi um dos mais famosos e traduzidos escritores brasileiros de todos os tempos.[1]

Ele é o autor mais adaptado da televisão brasileira, verdadeiros sucessos como Tieta do Agreste, Gabriela, Cravo e Canela e Teresa Batista Cansada de Guerra são criações suas, além de Dona Flor e Seus Dois Maridos e Tenda dos Milagres.[2] A obra literária de Jorge Amado conheceu inúmeras adaptações para cinema, teatro e televisão, além de ter sido tema de escolas de samba por todo o Brasil. Seus livros foram traduzidos em 55 países, em 49 idiomas[3] , existindo também exemplares em braille e em fitas gravadas para cegos.[1]

Amado foi superado, em número de vendas, apenas por Paulo Coelho mas, em seu estilo - o romance ficcional -, não há paralelo no Brasil. Em 1994 viu sua obra ser reconhecida com o Prêmio Camões.

Biografia

Existem dúvidas sobre o exato local de nascimento de Jorge Amado. Alguns biógrafos indicam que o seu nascimento deu-se na Fazenda Auricídia, à época município de Ilhéus. Mais tarde as terras da fazenda Auricídia ficaram no atual município de Itajuípe, com a emancipação do distrito ilheense de Pirangi. Entretanto, é certo que Jorge Amado foi registrado no povoado de Ferradas, pertencente a Itabuna.[2]

No ano seguinte ao de seu nascimento, uma praga de varíola obriga a família a deixar a fazenda e se estabelecer em Ilhéus, onde viveu a maior parte da infância, que lhe serviu de inspiração para vários romances. Foi para o Rio de Janeiro, então capital da república, para estudar na Faculdade de Direito da então Universidade do Rio de Janeiro, atual Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)[2]. Durante a década de 1930, a faculdade era um polo de discussões políticas e de arte, tendo ali travado seus primeiros contatos com o movimento comunista organizado.[1]

Jorge Amado (à esquerda), com os colegas Adonias Filho (à direita) e Gabriel García Márquez (ao centro).

Foi jornalista, e envolveu-se com a política ideológica, tornando-se comunista, como muitos de sua geração. São temas constantes em suas obras os problemas e injustiças sociais, o folclore, a política, crenças e tradições, e a sensualidade do povo brasileiro, contribuindo assim para a divulgação deste aspecto do mesmo.

Suas obras são umas das mais significativas da moderna ficção brasileira, com 49 livros, propondo uma literatura voltada para as raízes nacionais. Em 1945, foi eleito deputado federal pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB), o que lhe rendeu fortes pressões políticas. Como deputado, foi o autor da emenda que garantiu a liberdade religiosa, viu o sofrimento dos que seguiam os cultos vindos da bela África, no Ceará viu protestantes saqueados por fanáticos com uma cruz à frente, então correu atrás de assinaturas até conseguir a aprovação da sua emenda, e desde então a liberdade religiosa tornou-se lei.[1] Também foi autor da emenda que garantia direitos autorais. Por outro lado votou com o (PCB) a favor da emenda nº 3.165, do deputado carioca Miguel Couto Filho, emenda que proibia a entrada no país de imigrantes japoneses de qualquer idade e de qualquer procedência. [4] Foi casado com Zélia Gattai, também escritora, que o sucedeu na Academia Brasileira de Letras. Teve três filhos: João Jorge, sociólogo, Paloma, e Eulália.

Viveu exilado na Argentina e no Uruguai (1941 a 1942), em Paris (1948 a 1950) e em Praga (1951 a 1952). Escritor profissional, viveu exclusivamente dos direitos autorais dos seus livros.

Em 1959 publicou Gabriela, Cravo e Canela, que representou um momento de mudança na produção literária do autor que até então abordava temas sociais.[5] Nesta segunda fase faz uma crônica de costumes, marcada por tipos populares, poderosos coronéis e mulheres sensuais.[5] Além de Gabriela, Cravo e Canela, os romances Dona Flor e seus dois maridos e Teresa Batista cansada de guerra são representativos desta fase.[5]

Publicada pela primeira vez em 1966, a obra Dona Flor e seus dois maridos é considerada uma crônica de costumes da vida baiana. Regida sob a inspiração do realismo fantástico, a estória mostra D. Flor como uma mulher que consegue realizar a fantasia de levar para a cama o marido falecido e o atual ao mesmo tempo. O primeiro, um malandro; o segundo, exatamente o seu contrário --só assim D. Flor sente-se realmente completa e feliz. O livro é pontuado de receitas culinárias, ritos de candomblé e exemplos de uma contradição que tão bem retrata o Brasil: o convívio do sério com o irresponsável, o prazer e o dever, a regra e o “jeitinho”. Sucesso editorial, D. Flor se tornou uma das mais populares personagens da literatura brasileira. [6]

Na década de 1990, porém, viveu forte tensão e expectativa de um grande baque nas economias pessoais, com a falência do Banco Econômico, onde tinha suas economias. Não chegou porém a perder suas economias, já que o banco acabou socorrido pelo Proer, controvertido programa governamental de auxílio a instituições financeiras em dificuldades. O drama pessoal de Jorge Amado chegou a ser utilizado pelo lobby que defendia a intervenção no banco, para garantir os ativos dos seus correntistas.[carece de fontes?]

Com a saúde debilitada havia alguns anos, faleceu em 6 de agosto de 2001 devido a uma parada cardiorrespiratória.[7] Em junho do mesmo ano, já havia sido internado por causa de uma crise de hiperglicemia.[7]

Crenças

Mesmo dizendo-se materialista, era simpatizante do candomblé, religião na qual exercia o posto de honra de Obá de Xangô no Ilê Opó Afonjá, do qual muito se orgulhava. Amigos que Jorge Amado prezava no candomblé as mães-de-santo Mãe Aninha, Mãe Senhora, Mãe Menininha do Gantois, Mãe Stella de Oxóssi, Olga de Alaketu, Mãe Mirinha do Portão, Mãe Cleusa Millet, Mãe Carmem e o pai-de-santo Luís da Muriçoca. Como Érico Veríssimo e Rachel de Queiroz, é representante do modernismo regionalista (segunda geração do modernismo).

Premiações

Recebeu no estrangeiro os seguintes prêmios: Prêmio Lênin da Paz (Moscou, 1951); Prêmio de Latinidade (Paris, 1971); Prêmio do Instituto Ítalo-Latino-Americano (Roma, 1976); Prêmio Risit d'Aur (Udine, Itália, 1984); Prêmio Moinho, Itália (1984); Prêmio Dimitrof de Literatura, SofiaBulgária (1986); Prêmio Pablo Neruda, Associação de Escritores Soviéticos, Moscou (1989); Prêmio Mundial Cino Del Duca da Fundação Simone e Cino Del Duca (1990); e Prêmio Camões (1995).

No Brasil: Prêmio Nacional de Romance do Instituto Nacional do Livro (1959); Prêmio Graça Aranha (1959); Prêmio Paula Brito (1959); Prêmio Jabuti (1959 e 1995); Prêmio Luísa Cláudio de Sousa, do Pen Club do Brasil (1959); Prêmio Carmen Dolores Barbosa (1959); Troféu Intelectual do Ano (1970); Prêmio Fernando Chinaglia, Rio de Janeiro (1982); Prêmio Nestlé de Literatura, São Paulo (1982); Prêmio Brasília de Literatura — Conjunto de obras (1982); Prêmio Moinho Santista de Literatura (1984); Prêmio BNB de Literatura (1985)..

Traduções das obras

Jorge Amado é um dos autores brasileiros mais publicados em todo o mundo, atrás apenas de Paulo Coelho: sua obra foi editada em 55 países, e vertida para 49 idiomas e dialetos: albanês, alemão, árabe, armênio, azeri, búlgaro, catalão, chinês, coreano, croata, dinamarquês, eslovaco, esloveno, espanhol, esperanto, estoniano, finlandês, francês, galego, georgiano, grego, guarani, hebraico, holandês, húngaro, iídiche, inglês, islandês, italiano, japonês, letão, lituano, macedônio, moldávio, mongol, norueguês, persa, polonês, romeno, russo (também três em braille), sérvio, sueco, tailandês, tcheco, turco, turcomano, ucraniano e vietnamita.

Academia Brasileira de Letras

Jorge Amado foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 6 de abril de 1961, ocupando a cadeira 23, cujo patrono é José de Alencar. De sua experiência acadêmica, bem como para retratar os casos dos imortais da ABL, escreveu Farda, fardão, camisola de dormir, numa alusão clara ao formalismo da entidade e à senilidade de seus membros, então.[1]

Obras do autor

Em 1995 iniciou-se o processo de revisão de sua obra por sua filha Paloma e os livros ganharam novo projeto gráfico. Atualmente os direitos pertencem a editora Companhia das Letras, que está relançando todos os livros do autor.

Prêmios e títulos

Museu Fundação Casa Jorge Amado, no Pelourinho, Salvador.

Em 1951, recebeu o Prêmio Stalin da Paz, depois renomeado para Prêmio Lênin da Paz. Recebeu também títulos de Comendador e de Grande Oficial, nas ordens da Argentina, Chile, Espanha, França, Portugal e Venezuela, além de ter sido feito Doutor Honoris Causa por dez universidades no Brasil, Itália, Israel, França e Portugal. O título de Doutor pela Sorbonne, na França, foi o último que recebeu pessoalmente, em 1998, em sua derradeira viagem a Paris, quando já estava doente.[2]

Cartas

São mais de cem mil páginas em processo de catalogação, as cartas trocadas com gente do mundo inteiro, guardadas num acervo isolado da Fundação Casa de Jorge Amado, em Salvador. A doação foi entregue com uma ressalva, por escrito: "Jorge escreveu que somente cinquenta anos após sua morte esse material devia ser aberto ao público", segundo a poeta Myriam Fraga, que dirige a casa desde sua criação, há vinte anos.

De relatos sobre livros e obras de arte a fatos do cotidiano, grandes escritores, poetas e intelectuais de seu tempo se corresponderam com ele: Graciliano Ramos, Érico Veríssimo, Mário de Andrade, Carlos Drummond de Andrade, Monteiro Lobato e Gilberto Freyre, entre outros brasileiros; Pablo Neruda, Gabriel García Márquez e José Saramago, entre tantos outros estrangeiros. No campo da política, a correspondência se estabeleceu com nomes os mais variados como: Juscelino Kubitschek, François Mitterrand e Antônio Carlos Magalhães.

As cartas mostram como o escritor recebia os mais imprevistos pedidos, apresentava pessoas umas às outras, em época em que era intenso o diálogo via postal. A correspondência pessoal de Jorge Amado pode oferecer inestimável fonte de pesquisa.[1]

Alguns trechos retirados de reportagem exclusiva, por Josélia Aguiar, à Revista Entre Livros - Ano 2 - nº 16:

  • De Gláuber Rocha, sem data, sobre a nova película (A idade da terra, de 1980). "Comecei o dia chorando a morte de Clarice (Lispector)", inicia assim a carta para adiante falar sobre o novo filme: "Está sendo feito como você escreve um romance. Cada dia filmo de dois a sete planos, com som direto, improvisado a partir de certos temas. (…) Estou, enfim, tendo a sensação de 'escrever com a câmera e com o som', tentando um caminho que fundiu a cuca do Jece (Valadão, ator) (…)".
  • Mário de Andrade, logo após ler Mar morto, em 1936, elogia o que chama de "realidade honesta" e a "linda tradição de meter lirismo de poesia na prosa": "Acaba de se doutorar em romance o jovem Jorge Amado, grande promessa do mundo intelectual".
  • Monteiro Lobato, também sob forte impressão após ler Mar morto, 1936: "Lí-o com a mesma emoção trágica que seus livros sempre me despertam", e conta que, ao visitar o cais do porto de Salvador, havia "previsto" que a obra seria escrita: "Qualquer dia o Jorge Amado presta atenção e pinta os dramas que devem existir aqui. Adivinhei.".
  • Pablo Neruda (em carta breve, com data de 16 de outubro e ano incerto, escrita a mão): "Será que no Brasil eu poderia fazer um ou dois recitais pagos?" (…) "Haverá algum empresário interessado em organizar com seriedade essa turnê?" (…).

Homenagem

Em 2012 o Correio do Brasil lançou o Selo Jorge Amado 100 anos em homenagem ao centenário de nascimento do escritor.[8]

Referências

  1. a b c d e f Sabrina Vilarinho. «Jorge Amado». R7. Brasil Escola. Consultado em 06 de agosto de 2012  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  2. a b c d «Jorge Amado - Biografia». UOL - Educação. Consultado em 06 de agosto de 2012  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  3. «A cultura e a baianidade de Jorge Amado». Gazeta do Povo. Consultado em 22 de janeiro de 2013  Texto " Gazeta do Povo " ignorado (ajuda)
  4. MORAIS, Fernando. Corações Sujos. Companhia das Letras, 2000. ISBN 9788535900743.
  5. a b c «Gabriela Cravo e Canela: Síntese da obra». UOL Educação, Pesquisa Escolar. 21 de agosto de 2012. Consultado em 22 de janeiro de 2013 
  6. «Centenário de Jorge Amado». Portal Educar para Crescer. Consultado em 1 de abril de 2013 
  7. a b «Morre, aos 88 anos, o escritor Jorge Amado». Folha Online. 6 de agosto de 2001. Consultado em 22 de janeiro de 2013 
  8. http://shopping.correios.com.br/wbm/store/script/wbm2400901p01.aspx?cd_company=ErZW8Dm9i54=&cd_product=QJ9rB1SPVQo=&cd_department=tCRyIXo8l90=&cd_subdepartment=smfd8rWcHIM=

Ligações externas

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Prêmio Jabuti - Romance
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