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'''João Pessoa''' é um [[Município (Brasil)|município brasileiro]], [[capital]] do [[Unidades federativas do Brasil|estado]] da [[Paraíba]]. Com população estimada em 2020 em {{fmtn|817511}} habitantes, a capital paraibana é a oitava cidade mais populosa da [[Região Nordeste do Brasil|Região Nordeste]] e a 23ª do Brasil, sendo, no seu estado, o [[Lista de municípios da Paraíba por população|município mais populoso]]. Pertence à [[Região Geográfica Imediata de João Pessoa]] e à [[Região Geográfica Intermediária de João Pessoa]].<ref>{{citar periódico|data=2016-10-05|volume=1|url=https://www.g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2018/08/29/regiao-da-grande-joao-pessoa-tem-mais-de-1-milhao-de-habitantes-estima-ibge.ghtml|último=Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste|título=Análise e Perspectivas — Nordeste é a segunda região mais populosa do Brasil|periódico=Diário Econômico|publicado=[[Banco do Nordeste]]|número=46|página=2|acessodata=2017-03-30}}</ref> A [[Região Metropolitana de João Pessoa]], formada por João Pessoa e mais onze municípios, tinha uma população estimada em 2018 de {{fmtn|1099360}} pessoas, a 23.ª mais populosa do Brasil.<ref>{{citar web|url=http://www.jornaldaparaiba.com.br/vida_urbana/noticia/174737_regiao-metropolitana-de-joao-pessoa-atinge-1-26-milhao-de-habitantes--diz-ibge|titulo=Região Metropolitana de João Pessoa atinge 1,26 milhão de habitantes, diz IBGE|data=2016-08-30|acessodata=2017-03-30|publicado=[[Jornal da Paraíba]]|ultimo=|primeiro=}}</ref>
'''João Pessoa''' é um [[Município (Brasil)|município brasileiro]], [[capital]] do [[Unidades federativas do Brasil|estado]] da [[Paraíba]]. Com população estimada em 2020 em {{fmtn|817511}} habitantes, a capital paraibana é a oitava cidade mais populosa da [[Região Nordeste do Brasil|Região Nordeste]] e a 23ª do Brasil, sendo, no seu estado, o [[Lista de municípios da Paraíba por população|município mais populoso]]. Pertence à [[Região Geográfica Imediata de João Pessoa]] e à [[Região Geográfica Intermediária de João Pessoa]].<ref>{{citar periódico|data=2016-10-05|volume=1|url=https://www.g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2018/08/29/regiao-da-grande-joao-pessoa-tem-mais-de-1-milhao-de-habitantes-estima-ibge.ghtml|último=Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste|título=Análise e Perspectivas — Nordeste é a segunda região mais populosa do Brasil|periódico=Diário Econômico|publicado=[[Banco do Nordeste]]|número=46|página=2|acessodata=2017-03-30}}</ref> A [[Região Metropolitana de João Pessoa]], formada por João Pessoa e mais onze municípios, tinha uma população estimada em 2018 de {{fmtn|1099360}} pessoas, a 23ª mais populosa do Brasil.<ref>{{citar web|url=http://www.jornaldaparaiba.com.br/vida_urbana/noticia/174737_regiao-metropolitana-de-joao-pessoa-atinge-1-26-milhao-de-habitantes--diz-ibge|titulo=Região Metropolitana de João Pessoa atinge 1,26 milhão de habitantes, diz IBGE|data=2016-08-30|acessodata=2017-03-30|publicado=[[Jornal da Paraíba]]|ultimo=|primeiro=}}</ref>


Fundada em 5 de agosto de 1585 com o nome de ''Cidade Real de Nossa Senhora das Neves'', João Pessoa é considerada a terceira cidade mais antiga do Brasil, tendo sido fundada pela Cúpula da Fazenda Real, já como cidade e não como vila, povoado ou aldeia.<ref>{{citar web|url= http://www.de.ufpb.br/~ronei/JoaoPessoa/histor.htm|título= História de João Pessoa|publicado= UFPB}}</ref> Logo passou a se chamar de Filipéia de Nossa Senhora das Neves em 1588 em homenagem ao rei Filipe II que, na época, [[União Ibérica|acumulava]] as coroas da Espanha e de Portugal.<ref>{{Citar web|titulo=João Pessoa comemora 432 anos! - Ministério do Turismo|url=http://www.turismo.gov.br/%C3%BAltimas-not%C3%ADcias/8039-jo%C3%A3o-pessoa-comemora-432-anos.html|obra=www.turismo.gov.br|acessodata=2020-02-08}}</ref> Posteriormente chamada [[Frederikstad]], foi uma das duas principais cidades da [[Nova Holanda]], junto com [[Mauritsstadt]] (a atual [[Recife]]), na segunda metade do século XVII. Possui antigo e vasto patrimônio histórico, similar ao de [[Olinda]].<ref name="Holanda">{{citar web |url=http://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2012/08/joao-pessoa-3-capital-mais-antiga-do-brasil-completa-427-anos.html| título = João Pessoa, 3ª capital mais antiga do Brasil, completa 431 anos}}</ref>
Fundada em 5 de agosto de 1585 com o nome de ''Cidade Real de Nossa Senhora das Neves'', João Pessoa é considerada a terceira cidade mais antiga do Brasil, tendo sido fundada pela Cúpula da Fazenda Real, já como cidade e não como vila, povoado ou aldeia.<ref>{{citar web|url= http://www.de.ufpb.br/~ronei/JoaoPessoa/histor.htm|título= História de João Pessoa|publicado= UFPB}}</ref> Logo passou a se chamar de Filipéia de Nossa Senhora das Neves em 1588 em homenagem ao rei Filipe II que, na época, [[União Ibérica|acumulava]] as coroas da Espanha e de Portugal.<ref>{{Citar web|titulo=João Pessoa comemora 432 anos! - Ministério do Turismo|url=http://www.turismo.gov.br/%C3%BAltimas-not%C3%ADcias/8039-jo%C3%A3o-pessoa-comemora-432-anos.html|obra=www.turismo.gov.br|acessodata=2020-02-08}}</ref> Posteriormente chamada [[Frederikstad]], foi uma das duas principais cidades da [[Nova Holanda]], junto com [[Mauritsstadt]] (a atual [[Recife]]), na segunda metade do século XVII. Possui antigo e vasto patrimônio histórico, similar ao de [[Olinda]].<ref name="Holanda">{{citar web |url=http://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2012/08/joao-pessoa-3-capital-mais-antiga-do-brasil-completa-427-anos.html| título = João Pessoa, 3ª capital mais antiga do Brasil, completa 431 anos}}</ref>

Revisão das 02h38min de 27 de fevereiro de 2021

 Nota: Para outros significados, veja João Pessoa (desambiguação).
João Pessoa
  Município do Brasil  
Do topo, em sentido horário: Bairro de Manaíra á noite; picãozinho na Praia de Tambaú; Fachada da Sede do Tribunal de Justiça da Paraíba; Estação Cabo Branco; Visão da orla marítima de João Pessoa; Centro Cultural São Francisco no Centro Histórico de João Pessoa; Praia do Cabo Branco, com visão para o Bairro do Altiplano.
Do topo, em sentido horário: Bairro de Manaíra á noite; picãozinho na Praia de Tambaú; Fachada da Sede do Tribunal de Justiça da Paraíba; Estação Cabo Branco; Visão da orla marítima de João Pessoa; Centro Cultural São Francisco no Centro Histórico de João Pessoa; Praia do Cabo Branco, com visão para o Bairro do Altiplano.
Do topo, em sentido horário: Bairro de Manaíra á noite; picãozinho na Praia de Tambaú; Fachada da Sede do Tribunal de Justiça da Paraíba; Estação Cabo Branco; Visão da orla marítima de João Pessoa; Centro Cultural São Francisco no Centro Histórico de João Pessoa; Praia do Cabo Branco, com visão para o Bairro do Altiplano.
Símbolos
Bandeira de João Pessoa
Bandeira
Brasão de armas de João Pessoa
Brasão de armas
Hino
Lema Intrepida ab origine
Intrépida desde a origem
Gentílico pessoense
Localização
Localização de João Pessoa na Paraíba
Localização de João Pessoa na Paraíba
Localização de João Pessoa na Paraíba
João Pessoa está localizado em: Brasil
João Pessoa
Localização de João Pessoa no Brasil
Mapa
Mapa de João Pessoa
Coordenadas 7° 05' S 34° 50' O
País Brasil
Unidade federativa Paraíba
Região metropolitana João Pessoa
Municípios limítrofes Cabedelo (N), Conde (S), Bayeux e Santa Rita (O).
Distância até a capital 2 230 km[1]
História
Fundação 5 de agosto de 1585 (438 anos)
Administração
Prefeito(a) Cícero Lucena (PP, 2021 – 2024)
Características geográficas
Área total [2] 210,044 km²
População total (Estimativa IBGE/2020[2]) 817 511 hab.
 • Posição PB: 1°
Densidade 3 892,1 hab./km²
Clima tropical (As')
Altitude 40 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2010[3]) 0,763 alto
 • Posição PB: 1º
PIB (IBGE/2018[4]) R$ 20 036 726,17 mil
PIB per capita (IBGE/2018[4]) R$ 25 035,80
Sítio www.joaopessoa.pb.gov.br (Prefeitura)
www.cmjp.pb.gov.br (Câmara)

João Pessoa é um município brasileiro, capital do estado da Paraíba. Com população estimada em 2020 em 817 511 habitantes, a capital paraibana é a oitava cidade mais populosa da Região Nordeste e a 23ª do Brasil, sendo, no seu estado, o município mais populoso. Pertence à Região Geográfica Imediata de João Pessoa e à Região Geográfica Intermediária de João Pessoa.[5] A Região Metropolitana de João Pessoa, formada por João Pessoa e mais onze municípios, tinha uma população estimada em 2018 de 1 099 360 pessoas, a 23ª mais populosa do Brasil.[6]

Fundada em 5 de agosto de 1585 com o nome de Cidade Real de Nossa Senhora das Neves, João Pessoa é considerada a terceira cidade mais antiga do Brasil, tendo sido fundada pela Cúpula da Fazenda Real, já como cidade e não como vila, povoado ou aldeia.[7] Logo passou a se chamar de Filipéia de Nossa Senhora das Neves em 1588 em homenagem ao rei Filipe II que, na época, acumulava as coroas da Espanha e de Portugal.[8] Posteriormente chamada Frederikstad, foi uma das duas principais cidades da Nova Holanda, junto com Mauritsstadt (a atual Recife), na segunda metade do século XVII. Possui antigo e vasto patrimônio histórico, similar ao de Olinda.[9]

É conhecida como "Porta do Sol", devido ao fato de, no município, estar localizada a Ponta do Seixas, que é o ponto mais oriental das Américas, o que faz a cidade ser conhecida como o lugar "onde o sol nasce primeiro no continente americano".[10] Durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, João Pessoa recebeu o título de "segunda capital mais verde do mundo", ficando atrás apenas de Paris, na França.[11] É ainda a cidade mais verde do Brasil, muito por conta do Jardim Botânico Benjamim Maranhão, localizado na área central da cidade com 515 hectares de mata atlântica preservada, constituindo a maior floresta semiequatorial nativa plana densamente cercada por área urbana do mundo.[12] Foi considerada pela organização International Living como uma das melhores cidades do mundo para se desfrutar a aposentadoria. No ranking feito pela organização, a capital paraibana surge ao lado de Fortaleza como as únicas cidades brasileiras citadas na lista.[13] Dados de 2000 mostram João Pessoa como a capital menos desigual do Nordeste, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, com o coeficiente de gini de 0,630, embora tal índice seja considerado "muito alto" de acordo com a ONU.[14] É, portanto, uma das capitais de melhor qualidade de vida do Nordeste.[15]

A cidade teve o seu centro histórico tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 2007.[16][17] Inscrito nos seguintes Livros do Tombo: Histórico e Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico. Seu tombamento foi em circunstância de ser uma das primeiras cidades fundadas no Brasil. Entre as construções que estão presentes, no centro histórico da capital paraibana, destacam-se vários prédios de diferentes períodos da história, como o estilo maneirista da Igreja da Misericórdia;[18] o art-nouveau e o art-déco, do século XX, predominantes na Praça Anthenor Navarro, e Hotel Globo; a histórica Praça Rio Branco[19], entre outros prédios, abrigou, o pelourinho[20], a casa do capitão-mor, o mercado público, e o primeiro açougue[21] da capitania da Parahyba; o barroco da Igreja da Ordem Terceira de São Francisco;[22] a arquitetura colonial e eclética do casario civil, e o rococó da Igreja de Nossa Senhora do Carmo;[23] destaca-se também no centro histórico a Basilica de Nossa Senhora das Neves;[24] o Mosteiro de São Bento,[25] cuja construção do mosteiro data do século XVII, e da igreja, do século XVIII, sendo um dos mais importantes do país, no seu estilo e de sua época; a Igreja de São Frei Pedro Gonçalves,[26] valendo acentuar que durante a restauração feita na igreja em 2000, foi encontrado muralhas em pedras calcárias, possivelmente do forte do varadouro construído no século XVI, e o mesmo foi preservado porque está soterrado;[27] e o Teatro Santa Roza,[28] o terceiro mais antigo do Brasil.

Recebeu em 2017 o título de cidade criativa pela Unesco,[29] colocando João Pessoa como "Cidade Brasileira do Artesanato". O reconhecimento de João Pessoa a coloca na rota turística brasileira por sua arte popular. Esse reconhecimento teve grande contribuição e influência, devido ao projeto sereias da Penha;[30] onde mulheres artesãs realizam o trabalho manual, dialogando com o design, moda, economia criativa, destacando a arte com escamas de peixe em fios de cobre.

História

Por volta do ano 1000, os índios tapuias que habitavam a região foram expulsos para o interior do continente devido à chegada de povos tupis procedentes da Amazônia. No século XVI, quando chegaram os primeiros europeus, esta região constituía a fronteira entre os territórios das tribos tupis dos potiguaras (que se localizavam ao norte) e dos tabajaras (que se localizavam ao sul).[31] Estes últimos se aliaram aos colonizadores portugueses, enquanto que os primeiros se tornaram ferrenhos adversários destes.[32]

Centro Histórico de João Pessoa

No dia 5 de agosto de 1585, os colonizadores portugueses fundaram a "Cidade Real de Nossa Senhora das Neves" numa colina às margens do rio Sanhauá, um afluente do rio Paraíba, 18 quilômetros acima da foz deste último.[33] Em 1588, a cidade adquiriu o nome de "Filipeia de Nossa Senhora das Neves", em homenagem ao rei Filipe, que, na época, acumulava os tronos da Espanha e de Portugal.[34]

Logo após a sua conquista pelos Países Baixos, a cidade passou a se chamar Frederikstad, a partir de 1634.[34] Depois do declínio da Nova Holanda, e com a saída dos neerlandeses (1654), tornou-se comum referir-se à cidade pelo nome de «Cidade da Parahyba»[34], muito embora a legislação real continuasse a referir-se a ela pelo nome de «Cidade de Nossa Senhora das Neves» (como consta, por exemplo, de Alvará de 29 de julho de 1813, firmado pelo então Príncipe Regente Dom João, que por esse instrumento criou o cargo de juiz de fora daquela cidade).[35]

Sua denominação atual, "João Pessoa", é uma homenagem ao político paraibano João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, assassinado em 1930 na cidade do Recife, quando era presidente do estado e concorria, como candidato a vice-presidente da República, na chapa de Getúlio Vargas. O fato causou grande comoção popular, sendo o estopim da Revolução de 1930, embora se discuta se realmente houve motivação política no ato, que foi executado por João Duarte Dantas, advogado cujo escritório fora invadido por tropas governamentais, tendo sido suas cartas à professora Anayde Beiriz trazidas a público.

A Assembleia Legislativa Estadual aprovou a mudança do nome da capital em 4 de setembro de 1930. Há algum tempo, cidadãos pessoenses discutem a possibilidade de rever a homenagem e substituir o nome de João Pessoa por outro, entre os quais figuram "Paraíba", "Filipeia" e "Cabo Branco",[36] sendo que alguns movimentos até manifestam apoio à ideia de um plebiscito para tal nomenclatura ou uma consulta popular, como faz atualmente o "Coletivo Cultural Anayde Beiriz", projeto em andamento do Movimento Paraíba Capital Parahyba;[36][37] entre outros argumentos, alega-se que a mudança de nome (assim como a alteração da bandeira estadual), em 1930, foi realizada em um momento de comoção e de instabilidade social, quando vários adversários políticos do grupo de João Pessoa foram presos e mortos. Acrescenta-se ainda que não há consenso sobre as virtudes de Pessoa e de gestor público as quais confeririam o mérito ao ex-presidente da Paraíba (na época, denominação para o cargo de governador) para tal homenagem. De outra parte, os defensores da manutenção do nome argumentam que João Pessoa foi político exemplar e que combateu o coronelismo e as oligarquias.

A cidade de João Pessoa nasceu nas margens do rio Sanhauá, a partir de onde subiu as ladeiras em direção ao que hoje é o Centro. A expansão urbana ocupou a antiga área rural. A partir da segunda metade dos anos 1960, com a ocupação da orla marítima, a economia da área perdeu um pouco de sua importância de outrora. No que diz respeito à arquitetura, os bairros do Centro comportam a maior parte das áreas que são objeto de tombamento pelos órgãos de proteção ao patrimônio: dentre elas, o Centro Histórico, Rua das Trincheiras e as proximidades da Rua Odon Bezerra, no bairro de Tambiá.

Geografia

Imagem de satélite de João Pessoa, da Estação Espacial Internacional.

A cidade localiza-se na porção mais oriental das Américas e do Brasil, com longitude oeste de 34º47'30" e latitude sul de 7º09'28. O local é conhecido como a Ponta do Seixas. A altitude média em relação ao nível do mar é de 37 metros, com altitude máxima de 74 metros nas proximidades do rio Mumbaba, predominando em seu sítio urbano terrenos planos com cotas da ordem de 10 metros, na área inicialmente urbanizada.

De acordo com a divisão regional vigente desde 2017, instituída pelo IBGE,[38] o município pertence às Regiões Geográficas Intermediária e Imediata de João Pessoa.[39] Até então, com a vigência das divisões em microrregiões e mesorregiões, fazia parte da microrregião de João Pessoa, que por sua vez estava incluída na mesorregião da Mata Paraibana.[40]

Hidrografia

Em João Pessoa, existem cerca de doze rios. O Rio Jaguaribe nasce no conjunto Esplanada, cruza o Jardim Botânico Benjamim Maranhão, no meio da Mata do Buraquinho, e desemboca no Oceano Atlântico na divisa com o município de Cabedelo. A água para abastecimento das casas é retirada do sistema Gramame-Mumbaba, da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba. Nesse sistema, esses dois rios se revezam no fornecimento de água para a cidade. Entretanto, o rio mais importante historicamente é o Rio Sanhauá, pois foi nas suas margens que nasceu a cidade e onde foram construídas as primeiras casas.[41] Também há a Lagoa do Parque Sólon de Lucena no Centro da Cidade. A lagoa foi o principal ponto turístico da cidade durante a época em que a maior parte da cidade se encontrava longe das praias. No fim de 2010, nas comemorações do natal, a lagoa foi revitalizada e ganhou artifícios como música ambiente.

Rio Jaguaribe.

A capital paraibana conta com um litoral de cerca de 24 quilômetros de extensão, nove praias só no município, fora as praias da Região Metropolitana, a exemplo da cidade de Cabedelo, da cidade de Lucena e do distrito de Jacumã no município do Conde, onde se localiza a Praia Naturista de Tambaba. As praias urbanas têm, como características, praias de areias brancas e águas cristalinas. Muitas têm Mata Atlântica preservada, além de serem ótimas para banho graças a uma barreira natural a cerca de 6 quilômetros da costa que protege grande parte do litoral pessoense e de Cabedelo, permitindo que crianças brinquem na água tranquilas. Existe o Projeto Tartarugas Urbanas, que atua nas praias do Bessa e Intermares, área onde ocorre a desova da tartaruga-de-pente, cenário de preservação ambiental. Na cidade, também há prática de surfe.

Dentre as principais praias, pode-se citar a Praia de Tambaú, que tem cerca de 8 quilômetros de extensão, sendo composta de areia batida e fina, com águas de cor verde-azulada, e também a Praia de Manaíra, uma praia totalmente urbana, formada por recifes, o que torna as suas ondas fracas, e por águas claras no verão. É ponto de vários quiosques e bares, contando com quadras de esportes na sua orla.

Clima

Recordes mensais de precipitação em 24 horas
registrados em João Pessoa por meses (INMET)[42][43]
Mês Acumulado Data Mês Acumulado Data
Janeiro 118,2 mm 24/01/2012 Julho 177,6 mm 07/07/2023
Fevereiro 119,8 mm 20/02/2011 Agosto 191 mm 11/08/1970
Março 158,4 mm 17/03/1939 Setembro 159,2 mm 04/09/2013
Abril 187 mm 23/04/1972 Outubro 113 mm 15/10/1971
Maio 189 mm 14/05/2021 Novembro 49,2 mm 09/11/1971
Junho 194 mm 18/06/1986 Dezembro 87,4 mm 29/12/2015
Período: 1931-presente

O clima de João Pessoa é tropical úmido (tipo Am na classificação climática de Köppen-Geiger),[44] com índices relativamente elevados de umidade do ar, e temperaturas médias anuais em torno dos 27 °C. As precipitações ocorrem sob a forma de chuva, sendo o índice pluviométrico anual superior a 1 900 milímetros (mm),[45] concentrados entre os meses de abril e julho. Apesar disso, chuvas com raios e trovoadas são pouco comuns. De acordo com o Grupo de Eletricidade Atmosférica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (ELAT/INPE), o município apresenta uma densidade de descargas de 0,184 raios por km²/ano, estando na 199ª posição a nível estadual (dentre 223 municípios) e na 5 421ª a nível nacional (de 5 570 municípios).[46]

Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período de 1931 a 1970 e a partir de 1973, a menor temperatura registrada em João Pessoa foi de 15 °C em 13 de agosto de 1969 e a maior atingiu 34,8 °C em 26 de abril do mesmo ano.[47] O maior acumulado de precipitação registrado em 24 horas foi de 194 mm em 18 de junho de 1986. Outros grandes acumulados iguais ou superiores a 150 mm foram: 191 mm em 11 de agosto de 1970, 186,2 mm em 8 de abril de 1964, 186 mm em 30 de maio de 1996, 185,3 mm em 13 de junho de 1940, 182,4 mm em 14 de junho de 2019, 181 mm em 10 de maio de 1944, 168,2 mm em 26 de junho de 2000, 165 mm em 20 de maio de 2011, 159,2 mm em 4 de setembro de 2013, 158,4 mm em 17 de março de 1939, 152,6 mm em 18 de março de 1981, 151,6 mm em 28 de junho de 2012, 150,1 mm em 5 de julho de 1963 e 150 mm em 25 de abril de 1969.[42][48] Desde 1961, o junho de 1965 foi o mês de maior precipitação, com 731 mm acumulados,[49]

Dados climatológicos para João Pessoa (OMM: 82798)
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura máxima recorde (°C) 34,9 34,1 34,3 33,9 33,5 32,8 33 31,8 32,4 33,3 34,3 33,7 34,9
Temperatura máxima média (°C) 30,9 31,1 31,2 30,8 30,3 29,2 28,7 28,9 29,4 30,1 30,6 30,9 30,2
Temperatura média compensada (°C) 27,9 28,1 28,1 27,6 26,9 25,7 25,2 25,4 26,3 27,1 27,6 27,9 27
Temperatura mínima média (°C) 25,1 25 24,8 24,1 23,4 22,3 21,9 21,9 23,1 24,4 25,1 25,2 23,9
Temperatura mínima recorde (°C) 19 18,8 19 19 17 17 16,2 17,2 17,9 18,5 17,8 18,7 16,2
Precipitação (mm) 86,4 106,2 171,5 235,7 287,7 368,7 284,9 133,7 73,9 31 21,1 36,6 1 837,4
Dias com precipitação (≥ 1 mm) 9 9 12 16 17 20 20 16 10 6 5 5 145
Umidade relativa compensada (%) 74,2 74,2 75,4 78 79,9 82,1 81 77,4 74,2 72,4 72,5 73,1 76,2
Horas de sol 241,1 215,7 226,5 201 198,6 165 180,3 224 232,3 266,1 263,6 258,8 2 673
Fonte: INMET (normal climatológica de 1991-2020;[50] recordes de temperatura: 1931-presente)[42][43]

Meio ambiente

Ponta do Seixas, ponto mais oriental do continente americano.

João Pessoa foi considerada a "segunda capital mais verde do mundo", com mais de 7 m² de floresta por habitante, perdendo somente para Paris, França.[11] Esse título de distinção lhe foi dado em 1992, durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, 1992.[carece de fontes?] O município possui duas grandes reservas de Mata Atlântica, que funcionam como verdadeiros "pulmões", além de mitigar o avanço da poluição. A primeira delas fica no bairro central do Róger e denomina-se Parque Arruda Câmara (ou "Bica", como é popularmente conhecida, devido à presença da Fonte Tambiá no local). Um misto de jardim zoológico e reserva florestal, a Bica possui exemplares da fauna e flora brasileiras, assim como animais de outros continentes.

A outra reserva florestal importante é a Mata do Buraquinho, da qual uma parte foi recentemente transformada em Jardim Botânico. Com cerca de 515 hectares de mata virgem, cortada por riachos e fontes naturais, fica situada num dos maiores reservatórios que abasteciam a cidade. A reserva umidifica o clima de João Pessoa e mantém sua temperatura mais estável e branda, mesmo no verão. A mata é preservada e cercada com intuito de proteção contra depredação, servindo como local de estudo para pesquisadores que se preocupam com a preservação da qualidade do meio ambiente. No entanto, são visíveis invasões às margens da reserva Mata do Buraquinho. Podem ser constatados casos de invasão de território de preservação e desmatamento (favela Paulo Afonso), além da criação de comércios clandestinos, como a conhecida "Sucata do Italiano", no bairro de Jaguaribe.

Demografia

Etnias

Pelo censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística referente a 2000, a maior parte dos pessoenses são pardos, com 285 334 pessoas (47,72%), seguidos de brancos, com 281 400 pessoas (47,06%), pretos, com 23 706 pessoas (3,96%), indígenas, com 1 789 pessoas (0,30%) e amarelos, com 752 pessoas (0,13%). 4 954 pessoas (0,83%) não se declararam.[51]

Religião

Em relação à religiosidade, a cidade, assim como o país, é dominada majoritariamente por católicos. Porém, há pequenas mudanças na religiosidade do pessoense. Em 1970, 94% dos cidadãos se consideravam da religião católica, contra 74% registrados em 2000. Enquanto que 5% da população pertenciam à religião evangélica em 1970, em 1991 esse número cresceu e chegou a 6,6% e alcançou 16% em 2000. 1,10% são espíritas e 7,41% não tem religião. Outras religiões têm pouca representatividade e não alcançam ao menos 1% cada uma.[52] De acordo com os dados do Novo Mapa das Religiões, feito pela Fundação Getúlio Vargas com dados de 2009 da Pesquisa de Orçamento Familiar do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 67,33% da população pessoense se identifica como católica, 11,01% são evangélicos pentecostais, 11,03% são outros evangélicos, sem religião (podendo ser ateus, agnósticos, deístas) são 6,86%, espíritas são 0,71%, religiões afro-brasileiras são 0,12% e outras são 2,94%.

Igreja de São Francisco.
Capela no interior da igreja, com rica talha.
Detalhe do teto da sacristia.

População e domicílios

Crescimento populacional
Censo Pop.
187224 714
189018 645−24,6%
190028 79354,4%
192052 99084,0%
194094 33378,0%
1950119 32626,5%
1960155 11730,0%
1970228 41847,3%
1980338 62948,2%
1991497 30646,9%
2000595 42919,7%
2010723 51521,5%
2022833 93215,3%
Fonte: IBGE[53]

Na cidade, há pouco mais de 170 000 famílias, numa média de 3,48 pessoas por domicílio, o que reflete a diminuição de pessoas na família média pessoense. Segundo censos, a redução no tamanho da família pessoense deve-se a função do rápido e intenso processo de diminuição da fecundidade nas últimas duas décadas e no aumento na parcela de domicílios que são mantidos financeiramente por mulheres. Na década de 1970, a família pessoense média tinha pouco mais de 5 membros. Hoje em dia, a composição tradicional da família é pai, mãe e filho.

A cidade revela um aprofundamento de algumas tendências e o afloramento de alguns novos padrões de distribuição espacial da população. No censo de 2000, o número de pessoas não naturais do município alcançou 28 500. Dez anos depois, a população da capital aumentou em quase 100 000 pessoas, sendo que boa parte delas é de filhos de pessoas naturais de outras cidades do estado, de outros estados do Brasil (cerca de 10% de sua população)[15] ou de outros países. Ainda segundo o censo de 2000, o número de estrangeiros na cidade é crescente, sendo que a maioria é de origem portuguesa (16,5%), peruana (10%), chilena (8%), seguidos de alemães, italianos, argentinos e bolivianos. 75,4% dos pessoenses residem em domicílios próprios, 18,3%, em imóveis alugados e outros 6,3%, em locais cedidos. Apesar de muitas famílias pessoenses terem seus domicílios próprios, muitas se encontram em domicílios muito pequenos com famílias numerosas e domicílios bem maiores com poucos moradores. Outro dado domiciliar relevante é a crescente verticalização: boa parte da cidade é alvo de verticalização excessiva. É crescente o número de pessoas residindo em apartamentos, por causa do enorme crescimento do número de unidades habitacionais deste tipo ao longo da década de 1970.

João Pessoa também é uma das 3 capitais que proporcionalmente possuem o maior número de famílias da classe A no Nordeste segundo a pesquisa da FGV com dados do Censo de 2010, assim como Recife e Aracaju.

Região metropolitana

A Lei Complementar Estadual 59, de 2003, criou o Condiam e a Região Metropolitana de João Pessoa, constituída pelos municípios de Bayeux, Cabedelo, Conde, Cruz do Espírito Santo, João Pessoa, Lucena, Alhandra, Pitimbu, Caaporã, Mamanguape, Rio Tinto e Santa Rita. A região abriga atualmente uma população de 1 146 461 habitantes. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/2009.

Política

Atualmente o prefeito da cidade é Cícero Lucena, do PP, eleito em 2020, ocupando o Paço Municipal. A administração do município é feita a partir dos poderes executivo e legislativo. O poder legislativo, por sua vez, é constituído pela Câmara Municipal de João Pessoa; conhecida como Casa Napoleão Laureano[54] instalada na Rua das Trincheiras, no Centro Histórico da Capital, composta por 27 vereadores, eleitos para mandatos de quatro anos (em observância ao disposto no artigo 29 da Constituição). A principal função do Poder Legislativo[55] é a elaboração das leis, ao lado de exercer outras tarefas constitucionais, como a apresentação pública de assuntos de interesse dos cidadãos, o debate sobre reivindicações de modo a agregá-las sob o interesse geral e a fiscalização política dos atos do Poder Executivo.

O município é sede do Tribunal de Justiça da Paraíba, que tem jurisdição sobre todo o território do estado da Paraíba; a sede do poder executivo estadual, o Palácio da Redenção; e a sede da Assembleia Legislativa do estado, localizadas na Praça dos três poderes. A cidade abriga, ainda, a sede do Ministério Público do Estado da Paraíba, da 13ª Região do Tribunal Regional do Trabalho[56], e o Centro Administrativo Estadual no qual concentram-se a maioria das secretarias de governo.

João Pessoa é também sede regional de diversas instituições do governo federal. Dentre as instituições militares presentes na cidade, estão a Base Administrativa da Guarnição de João pessoa[57] localizada no bairro do Varadouro; o Grupamento General Lyra Tavares, que é o nome dado ao 1º Grupamento de Engenharia [58], localizado na Avenida Presidente Epitácio Pessoa; responsável pelo planejamento e coordenação de todas as atividades e obras de Engenharia executadas na área do Comando Militar do Nordeste[59], possuindo internamente o Hospital de Guarnição de João Pessoa. Possui também, o 15.º Batalhão de Infantaria Motorizado, conhecido como Regimento Vidal de Negreiros; e a sede da Marinha do Brasil no estado da Paraíba, responsável pela administração da Capitania dos Portos da Paraíba[60], localizada na rua Barão do Triunfo, no bairro do Varadouro, no Centro Histórico da cidade. Desde 2017, a cidade integra a Rede de Cidades Criativas[61] da UNESCO, promovendo a inovação e a criatividade como base fundamental para o desenvolvimento urbano sustentável e inclusivo[62].

Relações internacionais

A capital João Pessoa possui consulados da Espanha, de Portugal e da Itália.

Cidades irmãs

A capital paraibana possui a cidade argentina de Ushuaia como uma de suas cidades irmãs.[66] Enquanto a capital paraibana é a cidade mais oriental das Américas, a cidade argentina é a mais austral do planeta.[67] Outras cidades irmãs são Hartford, Boca Raton e Pompano Beach nos Estados Unidos, e Ovar em Portugal.

Subdivisões

Mapa de João Pessoa e seus bairros.

João Pessoa possui oficialmente 65 bairros, sendo o bairro de Mangabeira o maior deles, com uma população de aproximadamente 80 mil habitantes.[72] Outros bairros são:

Zona Norte

Centro, Varadouro, Róger, Torre, Tambiá, Jardim 13 de Maio, Padre Zé, Bairro dos Estados, Bairro dos Ipês, Mandacaru, Alto do Céu, Jardim Esther, Jardim Mangueira e Conjunto Pedro Gondim.

Zona Sul

Castelo Branco, Conjunto Cehap I, Bancários, Jardim São Paulo, Anatólia, Jardim Cidade Universitária, Água Fria, Ernesto Geisel, Valentina Figueiredo, Paratibe, Praia do Sol, Conjunto Boa Esperança, José Américo, Cidade dos Colibris, Costa e Silva, Mangabeira(I a VIII), Cidade Verde, Esplanada, Ernany Sátiro, Funcionários (II a IV), Grotão, João Paulo II, Distrito Industrial, Bairro das Indústrias, Gramame (Novo Geisel, Conj. Res. Gervásio Maia, Colinas do Sul I e II, Conj. Irmã Dulce), Conjunto Presidente Médici.

Zona Leste

Cabo Branco, Tambaú, Tambauzinho, Expedicionários, Bessa, Jardim Oceania, Aeroclube, Manaíra, Altiplano, Miramar, Jardim Luna, João Agripino, São José, e Brisamar.

Zona Oeste

Cruz das Armas, Jaguaribe, Oitizeiro, Rangel, Cristo Redentor, Bairros dos Novais, Alto do Mateus, Ilha do Bispo e Jardim Veneza.

Economia

Atividades econômicas em João Pessoa por número de empregados - (2012)[73]
Manaíra shopping, um dos principais centros de compras da capital.

João Pessoa é cidade com maior economia do Estado da Paraíba, representando 30,7% das riquezas produzidas na Paraíba e tendo um produto interno bruto duas vezes maior que Campina Grande, a 2ª cidade mais populosa do estado. Com dois distritos industriais em desenvolvimento, um na BR-101 Sul e outro no bairro de Mangabeira.

O turismo é um grande produtor de renda e gerador de empregos, além do comércio, que também possui grande participação econômica na cidade.

Parque industrial

Há um parque industrial complexo, formado por diversos segmentos: alimentos, automobilístico (bugres), bebidas, bentonita, cimento, concreto, couro, metalúrgico, móveis, ótica, papel, pisos cerâmicos, química, têxtil, tecnologia da informática, dentre outros. João Pessoa possui o maior parque industrial do estado da Paraíba, destacando-se algumas indústrias de renome internacional, como a AmBev, Coca-Cola, Suggar Eletrodomésticos, Euroflex, Vijai Elétrica, Coteminas, a British American Tobacco e a Paraí.

Infraestrutura

João Pessoa demanda de uma razoável infraestrutura em relação às demais capitais nordestinas, sendo a 1ª capital mais saneada na região Nordeste, com aproximadamente 87% da cidade saneada, 100% das residências atendidas pela energia elétrica e 100% ligados ao abastecimento de água.

Saúde

Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW, João Pessoa)

Mercado imobiliário

João Pessoa passa por uma intensa expansão imobiliária. A cidade é um verdadeiro canteiro de obras com destaque ao grande número de empreendimentos do segmento empresarial e residencial sendo erguidos. Há prédios e arranha-céus de altíssimo luxo sendo construídos, João Pessoa já é considerada a capital do Nordeste com o maior número de arranha-céus e a quarta capital mais verticalizada do Brasil, sendo proporcionalmente a mais verticalizada (tem mais arranha-céus que várias metrópoles regionais que estão entre as maiores do mainland, mesmo sendo uma metrópole proto-regional, no entanto a que mais cresce no Nordeste Oriental e Setentrional no último Censo). 5 dos 6 maiores edifícios do Nordeste atualmente estão localizados em João Pessoa. O Tour Geneve (um dos maiores arranha-céus do Brasil em construção) é um dos diversos empreendimentos sendo construídos. A alta demanda e o fato de muitos estrangeiros (principalmente europeus) estarem adquirindo imóveis causou uma altíssima especulação imobiliária e comercial. A cidade é uma das capitais mais caras do Norte-Nordeste em termos de aquisição de moradia. O Altiplano possui o skyline mais alto, visível a dezenas de quilômetros, o bairro de Manaíra possui a maior densidade e o Bessa a maior expansão em área verticalizada. Vale ressaltar que prédios acima de 3 andares andares em toda a orla da cidade são proibidos por lei estadual, conhecida popularmente como "Lei do Espigão".

Educação

Instituições públicas de ensino superior
Reitoria da Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba (FCM-PB)
  • Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
  • Instituto Federal da Paraíba (IFPB)
  • Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)
Instituições privadas de ensino superior
  • Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ)
  • Faculdade de Ensino Superior da Paraíba (FESP)
  • Faculdade Maurício de Nassau
  • Faculdade Brasileira de Ensino, Pesquisa e Extensão (FABEX)
  • Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba (FCM-PB)
  • Faculdade FBV Wyden (FBV/Wyden JP)
  • Faculdade de Enfermagem Nova Esperança (FACENE)
  • Faculdade de Medicina Nova Esperança (FAMENE)
  • Faculdades Asper
  • Faculdade Santa Emília de Rodat
  • Faculdade Internacional da Paraíba (FPB)
  • Faculdade de Tecnologia (da Paraíba) (FATEC-PB)
  • Instituto Paraíba de Educação e Cultura (IPEC)
  • Instituto de Educação Superior da Paraíba (UNIESP)
  • Instituto Paraibano de Ensino Renovado (INPER) (FPPD)
  • UNAVIDA Universidade Aberta Vida (UNAVIDA)
  • Universidade Estácio de Sá
  • Faculdade Joaquim Nabuco
  • Faculdade Pitágoras
  • UNOPAR
  • UNIP

Comunicação

João Pessoa conta com diversas revistas e jornais impressos diários, são eles: Correio da Paraíba, Jornal A União, Diário da Justiça, O Norte, Jornal da Paraíba, Diário da Paraíba, Revista Nordeste, Jornal Contraponto, Revista Philipeia, Revista Cenário Cultural, Revista Conexão Tambiá, Revista Viagem Classe A, Revista O Lojista (CDL).

O município também conta com diversas emissoras de rádios, entre elas estão: 98 Correio FM,, Cabo Branco FM, Arapuan FM, Jovem Pan FM, CBN, 89 Rádio Pop, Rádio Tabajara, Mix FM, BandNews FM, Rádio Correio e entre outras.

Quanto à telefonia fixa e móvel, quatro companhias telefônicas atuam no município, são elas Oi, TIM, Vivo e Claro.

Transportes

Ver artigo principal: Transporte em João Pessoa

A frota de veículos de João Pessoa cresce quatro vezes mais que a população da cidade, conforme declaração do superintendente de Transportes e Trânsito da Prefeitura municipal, Nilton Pereira de Andrade. As estimativas foram baseadas em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, que apontam taxa de crescimento da população da capital de 2% ao ano, enquanto a frota de veículos aumenta no ritmo de 8%.[74]

João Pessoa também é a capital com a frota de veículos mais nova do país.

Hoje em dia, com o crescente número de veículos, a cidade convive com diversos problemas no trânsito, com isso foi lançado o pacote para melhorar o trânsito na capital, dentre as mudanças, prevê-se a construção de faixas e semáforos exclusivos para ônibus bi-articulados BRT, construção de novas ciclovias além das várias alterações no sistema viário.

Transporte Público

O transporte público na cidade de João Pessoa é feito, em grande parte, por linhas de ônibus, sendo uma das capitais com a maior frota de ônibus do Nordeste. Pesquisas feitas pelo Projeto "Despoluir" apontam que a frota de ônibus de João Pessoa tem média de aprovação superior à nacional, sendo de 92,5%, enquanto que a média nacional é 89%.[75] A maior parte da frota possui equipamentos de acessibilidade. A média de idade dos veículos na capital da Paraíba é inferior à do País. Segundo as empresas de ônibus, há um esforço para superar meta acordada com a prefeitura.

É possível se ir para qualquer lugar da cidade pagando-se apenas uma passagem. As conexões podem ser feitas através do Terminal de Integração do Varadouro onde o passageiro pode descer e pegar um novo ônibus sem precisar pagar uma nova passagem e de um Sistema de Integração Temporal. Há também o Sistema de Bilhetagem Eletrônica por meio do cartão “Passe-Legal”. João Pessoa foi a primeira cidade da região a implantar este sistema, além disso, toda a frota de ônibus da cidade é rastreada por satélite. Quatro outros Terminais de Integração (Oitizeiro, Pedro II, Rangel e Praias) estão em planejamento com previsão de início das obras para o segundo semestre de 2013.

As principais empresas de ônibus coletivo que atuam na Cidade são: Unitrans (Transnacional e Reunidas) e a Consórcio navegantes.

Trem Urbano

Existe também uma linha de trem da Companhia Brasileira de Trens Urbanos, de circulação diária, que cobre a maior parte da Região Metropolitana, com extensão de 30 km. Conta com doze estações de passageiros (Santa Rita, Várzea Nova, Bayeux, Alto do Mateus, Ilha do Bispo, João Pessoa, Mandacaru, Renascer, Jacaré, Poço, Jardim Manguinhos e Cabedelo)[76] e interliga as cidades de João Pessoa, Santa Rita, Bayeux e Cabedelo. Transporta aproximadamente de 13 000 passageiros em 25 viagens diárias.

Veículo Leve sobre Trilhos (VLT)

A cidade é dotada de veículo leve sobre trilhos (VLT - pequeno trem urbano, geralmente movido a eletricidade, uma espécie de "bonde" moderno tornando-se alternativa em cidades de médio porte). O projeto foi do Governo Federal e pretendeu modernizar as estações do trem urbano, além de possibilitar a expansão da rede com a construção de mais estações.

Aeroporto

Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto

A cidade é servida pelo Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto,[77] localizado na cidade limítrofe de Santa Rita,[nota 1] dentro da região metropolitana e distante 13 km do centro. O aeroporto tem atualmente 19 voos de rotas nacional e internacional, diários e fluxo médio de 2,3 milhões de passageiros por ano, incluindo os voos extras da alta estação.[79][80] Operam no aeroporto as companhias aéreas Azul, Gol e TAM.[81]

Para voos de menor escala, a cidade conta com um Aeroclube, no bairro do Bessa, na Capital. O mesmo opera com aviões e jatinhos particulares e conta com pista de pouso sinalizada.

Porto

O porto fica no município de Cabedelo, na região metropolitana de João Pessoa, sendo utilizado para transporte de mercadorias. Também é um terminal de passageiros, onde atracam navios de médio porte, cruzeiros e vários outros tipos de embarcações.

Balsa

Na Região Metropolitana de João Pessoa, em Cabedelo, existe um transporte de balsa que faz a travessia do Estuário do Rio Paraíba, permitindo a ligação com o município de Lucena. Há também as chamadas "ônibus-lancha", que fazem a mesma rota.

Rodoviário

A rodoviária, para transporte intermunicipal, localiza-se no bairro do Varadouro e permite a conexão de ônibus com outras cidades do estado e do Brasil. A rodoviária é bem movimentada, principalmente em finais de semana e feriados.

Sistema de Bicicletas Públicas

João Pessoa é a primeira capital do Nordeste e a terceira cidade do País a ter um sistema de bicicletas públicas.

O Pedala João Pessoa, um sistema de locação de bicicletas, possui quatro estações distribuídas inicialmente na orla da capital, com o objetivo de oferecer um meio de transporte mais saudável e ecológico aos pessoenses e turistas. o projeto já foi implantado, com sucesso, no Rio de Janeiro e em Blumenau, no Estado de Santa Catarina. Nas bicicletas, estão instalados dispositivos eletromecânicos de travamento e liberação, lâmpadas de sinalização e um chip de identificação.

Na cidade, encontram-se várias ciclovias, inclusive na orla onde está localizada a base do sistema de bicicletas públicas.

Projetos futuros

Bus Rapid Transit (BRT)

Com o anúncio da reforma viária da cidade, uma das medidas a ser tomada é a implantação do sistema de BRT inicialmente nas principais avenidas da cidade, as obras de alargamento das ruas e adequação do sistema viário começaram em 2011 e o projeto de deve ser concluído no futuro, sendo similar ao da cidade de Curitiba. O projeto integrará o atual TIV aos quatro novos terminais a serem construídos (Oitizeiro, Pedro II, Rangel e Praias) através de ônibus biarticulados climatizados, com capacidade para transportar até 250 passageiros. O projeto também contempla a construção de estações de embarque climatizadas no canteiro central das principais avenidas e um com sistema Vilhenas e o eletrônico que informará aos passageiros o tempo de espera para a chegada do próximo ônibus.

Tecnologia

Jampa Digital

Além de ser uma das capitais de polo tecnológico no Brasil, João Pessoa tecnicamente dispõe do "Jampa Digital", um serviço que traz cobertura Wi-Fi gratuita a vários pontos da cidade, inclusive na orla. A cidade seria a primeira no Nordeste, e uma das primeiras no Brasil a contar com esse serviço, caso ele funcionasse, de fato.[82] Nesta primeira etapa do projeto, cerca de 35% da cidade vai estar coberta pelo serviço. Serão mais de cem pontos de assinante digital, que interliga a administração em uma rede de praças, escolas, estações digitais e a orla, abrangendo do Busto de Tamandaré à Feirinha de Tambaú. Nesta etapa do projeto, a expectativa é que 100 pessoas usem simultaneamente cada ponto disponibilizado. O planejamento da equipe da Secitec é que até o mês de dezembro sejam colocadas dez estações, o que vai permitir que 85% do território de João Pessoa esteja inserido no projeto. A meta é que toda a população da cidade, ou mais de 702 000 habitantes, sejam beneficiados. Até agora, a Prefeitura da capital e o Ministério da Ciência e Tecnologia já investiram 6 000 000 de reais na compra de equipamentos, que vão dar a infraestrutura física de tráfego de sinal, e nos aplicativos e conteúdo, dando, com isso, a estrutura necessária de conectividade e acessibilidade.

Robótica

Em agosto de 2012, João Pessoa sediou a VI edição da Olimpíada Brasileira de Robótica (Etapa Regional). O evento contou com uma forte participação das escolas da rede pública dos estado. No mesmo período, João Pessoa foi escolhida para sediar a copa do mundo de robótica, um dos mais importantes eventos no ramo da tecnologia no mundo, realizada no ano de 2014 no Centro de Convenções da cidade. A cidade concorreu com diversas candidatas, inclusive com cidades asiáticas de destaque mundial. A procura por recursos que viabilizassem a Copa foi determinante, por isso, o oferecimento de um espaço próprio para o evento e a utilização da robótica no ensino fizeram da capital paraibana a escolhida. Compareceram à abertura RoboCup 2014 cerca de 8000 visitantes e foram inscritos nas competições 4000 participantes de 45 países.[83]

Conferência Internacional Brasil-Canadá 3.0

Em Dezembro de 2012[84], a 1ª edição do evento realizado na Estação Cabo Branco[85] discutiu como os meios digitais podem ser usados com foco no desenvolvimento esconômico, tendo ênfase no futuro das mídias digitais no Brasil e seu impacto nos próximos anos[86]. E em Dezembro de 2013, sediado no Centro de Convenções Poeta Ronaldo Cunha Lima, a capital João Pessoa[87] realizou a 2ª edição da Conferência Internacional Brasil-Canadá 3.0[88]; O objeto central da conferência é definir desafios do futuro digital do Brasil com o engajamento e a participação de vários setores da sociedade[89]. O evento debateu assuntos relacionados ao desenvolvimento e inovações tecnológicas, às mídias digitais e seus impactos na sociedade. O tema da Conferência foi “Processos criativos na indústria da convergência: oportunidades e desafios para a produção de conteúdo no ambiente da economia digital[90]. O evento reuniu representantes dos governos da Paraíba e do Canadá[91], Pesquisadores, representantes das principais empresas de tecnologia brasileiras e canadenses[92], estudantes e professores universitários brasileiros e estrangeiros e Indústria de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) para debater assuntos relacionados ao desenvolvimento do setor digital: a indústria de tecnologias da informação e da comunicação, a academia, gestões públicas e inovação[93].

Fórum Mundial da Internet da ONU

Em novembro de 2015, a capital João Pessoa, sediou no Centro de Convenções de João Pessoa o 10.° Fórum de Governança da Internet,[94] que é um evento promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU),[95] que tem como objetivo promover uma ampla discussão sobre uso, disseminação e governança da internet. O tema foi: “Evolução da Governança da Internet: empoderando o desenvolvimento sustentável” e o evento abordou pautas como: Cibersegurança e confiança; Economia da Internet; Inclusão e diversidade; Abertura de acesso; Reforçando a cooperação multissetorial; Internet e os Direitos Humanos; Recursos críticos da Internet; e questões emergentes. O Fórum recebeu mais de três mil participantes de 130 países, sendo a primeira vez que um evento desse porte foi sediado na região Nordeste.[96]

Cultura

Carnaval

Ver artigo principal: Carnaval de João Pessoa

Pontos turísticos

Ver artigo principal: Turismo em João Pessoa

João Pessoa é uma das capitais que emerge como um forte destino turístico do Nordeste brasileiro. A conquista de um espaço no disputado ranking turístico está fazendo com que o Governo Municipal invista principalmente na qualidade de vida como um dos principais atrativos do lugar. Várias campanhas se espalham pela cidade. Numa garantia de cidadania e bem estar para todos os habitantes de João Pessoa e seus visitantes.[97]

Localidades históricas
Centro histórico de João Pessoa
Parque Sólon de Lucena, um dos principais pontos turísticos da cidade
Igrejas históricas
Parques
Monumentos
Farol do Cabo Branco
Centros de Educação e Cultura
Centro de Convenções de João Pessoa
Museus
Vista noturna da Estação Cabo Branco de Ciência, Cultura e Artes
  • Memorial João Pessoa - Jardins do Palácio da Redenção
  • Arquivo dos Governadores
  • Museu Cultural do Centro de São Francisco
  • Museu Fotográfico Walfrêdo Rodrigues
  • Museu José Lins do Rego
  • Casa do Artista Popular
  • Espaço Energisa
  • Museu Da Terra e do Homem - UNIPÊ
  • Memorial Augusto dos Anjos
  • Museu e Cripta do Presidente Epitácio Pessoa - Subsolo do Palácio da Justiça
  • Pinacoteca da UFPB
  • Museu da Estação Ciência
  • Arquivo Histórico do Estado da Paraíba
  • Museu Casa José Américo de Almeida
Teatros
  • Teatro Santa Rosa
  • Teatro Pedra do Reino (Centro de Convenções)
  • Teatro Paulo Pontes (Espaço Cultural)
  • Teatro de Arena (Espaço Cultural)
  • Teatro Lima Penante
  • Teatro Ednaldo do Egypto
  • Teatro Celso Furtado (Tribunal de Contas)
  • Teatro Ariano Suassuna (Colégio Marista Pio X)
  • Sala de Cultura (Shopping Sul)
  • Teatro da Estação Ciência
  • Teatro TV Master
  • Teatro do SESI
  • Teatro Piollin
  • Teatro Cidade Vida
Shopping Centers e Centro de Compras
  • Manaíra Shopping
  • Mangabeira Shopping
  • Mag Shopping
  • Tambiá Shopping
  • Lagoa Shopping
  • Shopping Pátio Intermares (Em construção)
  • Pátio Altiplano Shopping
  • Shopping Sul
  • Shopping Moriah
  • Shopping Sebrae
  • Shopping Cidade
  • Mercado de Artesanato Paraibano
  • Feirinha Turística de Tambaú
  • Paraíba Palace Shopping
Cinemas
  • Cinépolis Manaira - 11 salas, com salas 3D
  • Cinépolis Mangabeira - 5 salas, com salas 3D
  • Cinesercla Tambiá 6 - 6 salas, com salas 3D
  • Cine Bangüê (Espaço Cultural)
  • Cinespaço - 4 salas, sendo uma 3D
  • Estacine (Estação Ciência)
  • Cine Aruanda (UFPB)
Galerias de Arte
  • Galeria Gamela
  • Estação das Artes
  • Núcleo de Arte Contemporânea (NAC)
  • Galeria Usina Cultural Energisa
  • Centro Cultural São Francisco
  • Galeria Archidy Picado (Espaço Cultural)
  • Louro e Canela Arte Contemporânea
  • Galeria de Arte (Zarinha Centro de Cultura)
Picãozinho, na praia de Tambaú

Praias

Esporte

Estádios

O maior e mais importante estádio da cidade é o Estádio José Américo de Almeida Filho (Almeidão),[99] localizado no bairro do Cristo Redentor, sendo a casa do Botafogo Futebol Clube e do Auto Esporte Clube. Outros estádios importantes são o Estádio Leonardo Vinagre da Silveira (Estádio da Graça) em Cruz das Armas, Estádio Evandro Lélis (Mangabeirão) em Mangabeira, e o Centro de Treinamento Ivan Tomaz (Tomazão) no Valentina Figueredo.[100][101][102][103] Há ainda um campo de futebol na Vila Olímpica Parahyba, no local do antigo Estádio Olímpico José Américo de Almeida.[104][105]

Clubes de futebol
Clubes recreativos de esporte e lazer
  • Esporte Clube Cabo Branco
  • Clube dos Oficiais da Polícia e Bombeiro Militar do Estado da Paraíba (COPMBM-PB)
  • Vila Olímpica Parahyba
  • Vila Olímpica Ivan Tomaz
  • Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal (APCEF-PB)
  • Centro Hípico da Paraíba
  • Centro de Turismo e Lazer SESC Cabo Branco
  • Aeroclube da Paraíba
  • SESC Gravatá
Equipe de Futebol Americano

O João Pessoa Espectros, fundado em 2007, é uma potência do futebol americano no Nordeste, sendo heptacampeão nordestino. Ganhou prestígio nacional após ter conquistado o campeonato brasileiro em 2015, como também o Campeonato Brasileiro de Futebol Americano de 2019 e disputado as finais nos dois anos anteriores.

Ginásios poliesportivos

Ver também

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Notas

  1. Desde 11 de janeiro de 2021, a área onde se localiza o aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto passou a pertencer integralmente ao município de Santa Rita. Nessa data, o Supremo Tribunal Federal declarou inconstitucionais as leis estaduais que estabeleciam os limites de Santa Rita e Bayeux, na Grande João Pessoa. Antes dessa decisão, a área do aeroporto pertencia aos dois municípios. Pelas leis declaradas inconstitucionais, 56% da área do aeroporto foram transferidos para o território de Bayeux.[78]
  2. Segundo Hilton Gouvêa, o nome "Ponto de Cem Réis" é devido aos bondes que transitavam pelo local. Ao passarem por ali, os cobradores gritavam "Ponto de Cem Réis!" em referência ao valor do bilhete do coletivo.[98]

Referências

  1. Atlas Geográfico do Brasil. «Capitais dos estados». Consultado em 1 de janeiro de 2011. Cópia arquivada em 10 de fevereiro de 2018 
  2. a b Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1.º de julho de 2020). «João Pessoa». Consultado em 9 de janeiro de 2021 
  3. Atlas do Desenvolvimento Humano (29 de julho de 2013). «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil» (PDF). Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Consultado em 1 de fevereiro de 2015. Cópia arquivada (PDF) em 8 de julho de 2014 
  4. a b Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2018). «Produto Interno Bruto dos Municípios». Consultado em 4 de janeiro de 2021. Cópia arquivada em 6 de janeiro de 2020 
  5. Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (5 de outubro de 2016). «Análise e Perspectivas — Nordeste é a segunda região mais populosa do Brasil». Banco do Nordeste. Diário Econômico. 1 (46): 2. Consultado em 30 de março de 2017 
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