São Luís (Maranhão): diferenças entre revisões

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[[Daniel de La Touche]]<ref name="danieldelatouche">{{citar web |url=http://recantodasletras.uol.com.br/contos/1130697|titulo=DANIEL DE LA TOUCHE|publicado=recantodasletras.uol.com.br|autor=Alberto Vasconcelos|acessodata=4 de Março de 2011}}</ref><ref name="biografiadanieldelatouche">{{citar web |url=http://jcraymond.free.fr/Celebrites/R/Ravardiere/Ravardiere.php|titulo=Daniel de la Touche de La Ravardière Fondateur de São Luís do Maranhão au Brésil|língua=francês|ano=2008|publicado=jcraymond.free.fr|autor=Jean-Claude Raymond|acessodata=4 de Março de 2011}}</ref>, conhecido como Senhor de La Ravardière, acompanhado de cerca de 500 homens vindos das cidades francesas de [[Cancale]] e [[Saint-Malo]], chegou à região em 1612 para fundar a [[França Equinocial]] e realizar o sonho francês de se instalar na região dos trópicos. Uma missa rezada por [[capuchinho]]s e a construção de um forte nomeado de ''Saint-Louis'' ("São Luís"), em homenagem prestada a [[Luís IX de França|Luís IX]] patrono da França, e ao rei francês da época [[Luís XIII de França|Luís XIII]]<ref name="reidafrança">{{citar web|título=Luís XIII Biographie|editora=histoire-en-ligne.com|url=http://www.histoire-en-ligne.com/spip.php?article223|acessodata=7 de fevereiro de 2011| língua=francês}}</ref>, marcaram a data de fundação da nova cidade: 8 de Setembro. Logo se aliaram aos índios, que foram fiéis companheiros na batalha contra portugueses vindos de [[Pernambuco]] decididos a reconquistar o território, o que acabou por acontecer alguns anos depois.<ref name="invasãofrancesa">{{citar web |url = http://www.pitoresco.com/historia/rocha04.htm| publicado = pitoresco.com|titulo = Os franceses no Maranhão|acessodata=5 de Março de 2011}}</ref><ref name="invasãofrancesaMA">{{citar web |url = http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/invasoes-francesas-no-brasil/sao-luis-maranhao.php|publicado = portalsaofrancisco.com.br|titulo=Invasões francesas em São Luís do Maranhão|acessodata= 5 de Março de 2011}}</ref>
[[Daniel de La Touche]]<ref name="danieldelatouche">{{citar web |url=http://recantodasletras.uol.com.br/contos/1130697|titulo=DANIEL DE LA TOUCHE|publicado=recantodasletras.uol.com.br|autor=Alberto Vasconcelos|acessodata=4 de Março de 2011}}</ref><ref name="biografiadanieldelatouche">{{citar web |url=http://jcraymond.free.fr/Celebrites/R/Ravardiere/Ravardiere.php|titulo=Daniel de la Touche de La Ravardière Fondateur de São Luís do Maranhão au Brésil|língua=francês|ano=2008|publicado=jcraymond.free.fr|autor=Jean-Claude Raymond|acessodata=4 de Março de 2011}}</ref>, conhecido como Senhor de La Ravardière, acompanhado de cerca de 500 homens vindos das cidades francesas de [[Cancale]], [[Granville]] e [[Saint-Malo]]<ref>{{Citar periódico|titulo=Le voyage de Gonneville et la découverte de la Normandie par les Indiens du Brésil (1503-1505) - Editions Chandeigne|jornal=Editions Chandeigne|url=http://editionschandeigne.fr/livre/voyage-de-gonneville-et-la-decouverte-de-la-normandie-par-les-indiens-du-bresil-1503-1505-le/|idioma=fr-FR}}</ref>, chegou à região em 1612 para fundar a [[França Equinocial]] e realizar o sonho francês de se instalar na região dos trópicos. Uma missa rezada por [[capuchinho]]s e a construção de um forte nomeado de ''Saint-Louis'' ("São Luís"), em homenagem prestada a [[Luís IX de França|Luís IX]] patrono da França, e ao rei francês da época [[Luís XIII de França|Luís XIII]]<ref name="reidafrança">{{citar web|título=Luís XIII Biographie|editora=histoire-en-ligne.com|url=http://www.histoire-en-ligne.com/spip.php?article223|acessodata=7 de fevereiro de 2011| língua=francês}}</ref>, marcaram a data de fundação da nova cidade: 8 de Setembro. Logo se aliaram aos índios, que foram fiéis companheiros na batalha contra portugueses vindos de [[Pernambuco]] decididos a reconquistar o território, o que acabou por acontecer alguns anos depois.<ref name="invasãofrancesa">{{citar web |url = http://www.pitoresco.com/historia/rocha04.htm| publicado = pitoresco.com|titulo = Os franceses no Maranhão|acessodata=5 de Março de 2011}}</ref><ref name="invasãofrancesaMA">{{citar web |url = http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/invasoes-francesas-no-brasil/sao-luis-maranhao.php|publicado = portalsaofrancisco.com.br|titulo=Invasões francesas em São Luís do Maranhão|acessodata= 5 de Março de 2011}}</ref>


Em novembro de 1614, os portugueses venceram os franceses na [[Batalha de Guaxenduba]], na Baía de São José. Em 1615, a tropa da [[Capitania de Pernambuco]] comandada por [[Alexandre de Moura]] expulsou os franceses do Maranhão, e o militar olindense [[Jerônimo de Albuquerque Maranhão|Jerônimo de Albuquerque]] foi destacado para comandar a cidade.<ref>{{citar web|url=https://books.google.com.br/books/about/A_extraordin%C3%A1ria_hist%C3%B3ria_do_Brasil_Vo.html?id=33ainx4_NtgC&redir_esc=y|título=A extraordinária história do Brasil - Vol. 1|página=41|publicado=Google Books|acessodata=20 de outubro de 2016}}</ref> [[Açores|Açorianos]] chegaram a São Luís em [[1620]] e a plantação da cana-de-açúcar para a produção de açúcar e aguardente tornou-se, então, a principal atividade econômica na região. Os índios foram usados como mão de obra na lavoura. A produção foi pequena durante todo o século XVII e como, praticamente, não circulava dinheiro na região, os excedentes eram trocados por produtos vindos do [[Pará]], [[Amazônia]] e [[Portugal]]. Rolos de pano eram um dos objetos valorizados na época, constando inclusive nos testamentos dos senhores mais abastados.<ref name="invasãofrancesa" /><ref name="invasãofrancesaMA" />
Em novembro de 1614, os portugueses venceram os franceses na [[Batalha de Guaxenduba]], na Baía de São José. Em 1615, a tropa da [[Capitania de Pernambuco]] comandada por [[Alexandre de Moura]] expulsou os franceses do Maranhão, e o militar olindense [[Jerônimo de Albuquerque Maranhão|Jerônimo de Albuquerque]] foi destacado para comandar a cidade.<ref>{{citar web|url=https://books.google.com.br/books/about/A_extraordin%C3%A1ria_hist%C3%B3ria_do_Brasil_Vo.html?id=33ainx4_NtgC&redir_esc=y|título=A extraordinária história do Brasil - Vol. 1|página=41|publicado=Google Books|acessodata=20 de outubro de 2016}}</ref> [[Açores|Açorianos]] chegaram a São Luís em [[1620]] e a plantação da cana-de-açúcar para a produção de açúcar e aguardente tornou-se, então, a principal atividade econômica na região. Os índios foram usados como mão de obra na lavoura. A produção foi pequena durante todo o século XVII e como, praticamente, não circulava dinheiro na região, os excedentes eram trocados por produtos vindos do [[Pará]], [[Amazônia]] e [[Portugal]]. Rolos de pano eram um dos objetos valorizados na época, constando inclusive nos testamentos dos senhores mais abastados.<ref name="invasãofrancesa" /><ref name="invasãofrancesaMA" />

Revisão das 06h00min de 1 de fevereiro de 2017

São Luís
  Município do Brasil  
Ficheiro:Linda São Luis.jpg
Símbolos
Bandeira de São Luís
Bandeira
Brasão de armas de São Luís
Brasão de armas
Hino
Gentílico ludovicense
Localização
Localização de São Luís no Maranhão
Localização de São Luís no Maranhão
Localização de São Luís no Maranhão
São Luís está localizado em: Brasil
São Luís
Localização de São Luís no Brasil
Mapa
Mapa de São Luís
Coordenadas 2° 31' 48" S 44° 18' 10" O
País Brasil
Unidade federativa Maranhão
Região metropolitana São Luís
Municípios limítrofes Paço do Lumiar, São José de Ribamar, Raposa, Alcântara
Distância até a capital 1 993 km[1]
História
Fundação 8 de setembro de 1612 (411 anos)
Administração
Prefeito(a) Edivaldo Holanda Junior[2] (PDT, 2017 – 2020)
Características geográficas
Área total [3] 827,141 km²
População total (IBGE/2016[4]) 1 082 935 hab.
 • Posição MA: 1º/BR: 15º
Densidade 1 309,3 hab./km²
Clima tropical (Awh)
Altitude 4 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2010[5]) 0,768 alto
 • Posição BR: 249º MA: 1º
PIB (IBGE/2014[6]) R$ 26 326 087 mil
 • Posição BR: 26º MA: 1°
PIB per capita (IBGE/2014[6]) R$ 24 737,98
Sítio www.saoluis.ma.gov.br (Prefeitura)
www.saoluis.ma.leg.br (Câmara)

São Luís (frequentemente chamado de São Luís do Maranhão) é um município brasileiro e a capital do estado do Maranhão. É a única cidade brasileira fundada por franceses no dia 8 de setembro de 1612[7], foi invadida por holandeses[8] e por fim colonizada pelos portugueses. Localiza-se na ilha de Upaon-Açu no Atlântico Sul, entre as baías de São Marcos e São José de Ribamar. Em 1621 quando o Brasil foi dividido em duas unidades administrativas — Estado do Maranhão e Estado do Brasil — São Luís foi a capital da primeira unidade administrativa. No ano de 1997 o centro histórico da cidade foi declarado patrimônio cultural da humanidade pela UNESCO.

Com uma população de 1 082 935 habitantes (Estimativa do IBGE 2016), São Luís é o município mais populoso do Maranhão, além de ser o 15° município mais populoso do Brasil, e o 4° da Região Nordeste. Sua área é de 831,7 km², desse total 157,5656 km² estão em perímetro urbano.[9]. O município faz parte da Mesorregião do Norte Maranhense, Microrregião da Aglomeração Urbana de São Luís e é sede da Região Metropolitana de São Luís composta por 9 municípios que totalizam 1.605.305 habitantes.[10]

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de São Luís segundo dados das Nações Unidas datados do ano 2010, é de 0,768 acima da média brasileira, o 4ª melhor entre todos os 1.794 municípios da Região Nordeste, e 3ª entre as capitais da região.[11]

A capital maranhense tem um desenvolvido setor industrial por conta de grandes corporações e empresas de diversas áreas que se instalaram na cidade pela sua privilegiada posição geográfica entre as regiões Norte e Nordeste do país. Seu litoral estrategicamente localizado bem mais próximo de grandes centros importadores de produtos brasileiros como Europa e Estados Unidos, que permite economia de combustíveis e redução no prazo de entrega de mercadorias provenientes do Brasil pelo Porto de Itaqui[12], que é o segundo mais profundo do mundo e um dos mais movimentados, sofisticados e bem estruturados para o comércio exterior no país.[13]

A cidade está ligada ao interior do estado, e aos estados vizinhos Pará e Tocantins por meio da ferrovia Estrada de Ferro Carajás e Ferrovia Norte-Sul, sendo que esta ultima conecta a cidade a Região Centro-Oeste o que facilita e barateia a escoação agrícola vinda do interior do país para o porto de Itaqui. Por rodovia, a capital maranhense é servida pela BR-135 (em processo de duplicação) que a liga ao continente, e pelo transporte aéreo conta com o Aeroporto Internacional Marechal Cunha Machado[14], com capacidade de atender 5.400.000 passageiros por ano.[15]

O clima em São Luís é tropical semi-úmido sendo fortemente influenciado pelo mar e pela Zona de Convergência Intertropical. A cidade apresenta grande quantidade de coqueiros e muita vegetação litorânea. Há pequenas áreas de Floresta Amazônica que resistiram ao processo de urbanização da cidade, todas protegidas por parques ambientais[16]. Pequenos rios nascem na cidade: entre eles, o Rio Bacanga é o mais importante economicamente[17].

Etimologia

Ver artigo principal: Luís IX de França

O nome da cidade é uma homenagem dada pelos franceses ao rei da França Luís XIII, conforme registrou o cronista da França Equinocial o Capuchinho Claude D'Abbeville. Posteriormente o nome passou a referenciar Luís IX, chamado de "São Luís Rei de França". O rei Luís IX ficou popular pois morreu numa Cruzada na Idade Média, sendo posteriormente canonizado pela Igreja.

História

A capital maranhense, lembrada hoje pelo enorme casario de arquitetura portuguesa, no início abrigava apenas ocas de madeira e palha e uma paisagem quase intocada. Aqui, ficava a aldeia de Upaon-Açu, onde os índios tupinambás - entre 200 e 600, segundo cronistas franceses - viviam da agricultura de subsistência (pequenas plantações de mandioca e batata-doce) e das ofertas da natureza, caçando, pescando e coletando frutas.[18] Nos arredores da atual cidade de São Luís, habitava a etnia indígena dos potiguaras[19].

Pré-história

Antes mesmo da chegada dos franceses, o lugar onde hoje está localizada a cidade de São Luís já era densamente habitado por povos indígenas. Atualmente, pesquisadores estão a procura de objetos arqueológicos provavelmente enterrados no Sambaqui do Bacanga, localizado no Parque Estadual do Bacanga. Os pesquisadores criaram trincheiras à procura de vestígios de novos artefatos que poderiam pertencer a populações pré-históricas. Querem também saber o perfil sociocultural dos humanos que habitaram essa região. Esses objetos provavelmente pertenciam a populações pescadoras–coletoras-caçadoras-ceramistas pré-históricas que viviam no sambaqui do Bacanga. A descoberta poderá ser muito importante, pois acredita-se que as populações que viviam na Amazônia migraram para a Região Nordeste do Brasil.[20]

O Sambaqui do Bacanga localiza-se no Norte do Maranhão, na região centro-oeste da ilha de São Luís. Suas coordenadas geográficas:2° 34' 41,8" S 44° 16' 50,4" O.[20]

Colonização portuguesa

Em 1535, a divisão do Brasil pelos portugueses em capitanias hereditárias deu, ao tesoureiro João de Barros, a primeira oportunidade de colonização europeia da região. Na década de 1550, foi fundada a cidade de Nazaré, provavelmente onde hoje é São Luís, que acabou, no entanto, sendo abandonada devido à resistência dos índios e à dificuldade de acesso à ilha.[18]

Se, desde o final do século XVII, novos elementos da civilização europeia já chegavam a São Luís por vias marítimas (com destaque para os religiosos carmelitas, jesuítas e franciscanos, que também passaram a educar a população), este processo de modernização aumentou no novo ciclo econômico, trazendo benefícios urbanos para a cidade. Durante o período pombalino (1755-1777), aconteceu a canalização da rede de água e esgotos e a construção de fontes pela cidade.[21]

Os filhos dos senhores eram enviados para estudar no exterior, enquanto, na periferia da cidade, longe da repressão da polícia e das elites, os escravos fermentavam uma das culturas negras mais ricas do país. Entre as abastadas famílias de comerciantes, estava a senhora Ana Jansen [22], conhecida por maltratar, torturar e até matar seus escravos.

Além de dar nome a uma lagoa que fica na parte nova da cidade, Ana Jansen é também lembrada através de uma lenda: sua carruagem, puxada por cavalos brancos sem cabeça, estaria circulando ainda hoje pelas ruas escuras de São Luís.[23]

Ocupação francesa

Ver artigo principal: França Equinocial
Luís IX da França, retratado em pintura de El Greco

Daniel de La Touche[24][25], conhecido como Senhor de La Ravardière, acompanhado de cerca de 500 homens vindos das cidades francesas de Cancale, Granville e Saint-Malo[26], chegou à região em 1612 para fundar a França Equinocial e realizar o sonho francês de se instalar na região dos trópicos. Uma missa rezada por capuchinhos e a construção de um forte nomeado de Saint-Louis ("São Luís"), em homenagem prestada a Luís IX patrono da França, e ao rei francês da época Luís XIII[27], marcaram a data de fundação da nova cidade: 8 de Setembro. Logo se aliaram aos índios, que foram fiéis companheiros na batalha contra portugueses vindos de Pernambuco decididos a reconquistar o território, o que acabou por acontecer alguns anos depois.[28][29]

Em novembro de 1614, os portugueses venceram os franceses na Batalha de Guaxenduba, na Baía de São José. Em 1615, a tropa da Capitania de Pernambuco comandada por Alexandre de Moura expulsou os franceses do Maranhão, e o militar olindense Jerônimo de Albuquerque foi destacado para comandar a cidade.[30] Açorianos chegaram a São Luís em 1620 e a plantação da cana-de-açúcar para a produção de açúcar e aguardente tornou-se, então, a principal atividade econômica na região. Os índios foram usados como mão de obra na lavoura. A produção foi pequena durante todo o século XVII e como, praticamente, não circulava dinheiro na região, os excedentes eram trocados por produtos vindos do Pará, Amazônia e Portugal. Rolos de pano eram um dos objetos valorizados na época, constando inclusive nos testamentos dos senhores mais abastados.[28][29]

Ocupação holandesa

Ver artigo principal: Invasões holandesas no Brasil
São Luís do Maranhão em mapa de 1629 por Albernaz I

Por volta de 1641, aportou, em São Luís, uma esquadra holandesa[31] formada por 18 embarcações, com mais de mil militares, sob o comando do almirante Jan Cornelisz Lichthart e pelo coronel Koin Handerson. O principal objetivo dos holandeses seria a expansão da indústria açucareira na região. Antes da invasão em São Luís, os holandeses já haviam invadido grande parte do nordeste brasileiro e tomado outras cidades como Salvador, Recife e Olinda.[31]

Os holandeses investiram contra São Luís, amedrotaram os moradores o que fez a cidade ficar deserta. Foi feito prisioneiro o governador da cidade o fidalgo português Bento Maciel Parente e também foi hasteada a bandeira holandesa. A cidade toda foi saqueada, igrejas de templos foram roubados, cerca de cinco mil arrobas de açucar foram roubados. Isso tudo resultou numa paralisação da economia maranhense. A produção da capitania era baseada na comercialização de tabaco, cravo, algodão, aguardente, açucar, sal, azeite, couro, farinha de mandioca, baunilha entre outros produtos.[31]

Após a expansão dos holandeses para o interior além da ilha de São Luís, foram em busca do controle sobre outros engenhos maranhenses. Os portugueses estavam insatisfeitos, então iniciaram em 1642 os movimentos de revolta e de mobilização para tentar expulsar os holandeses das terras maranhenses. Começou, então, uma guerrilha que durou cerca de três anos e que, em consequência, causou a destruição da cidade de São Luís. Finalmente, após uma violenta batalha que levou à morte de muitas pessoas, em 1644 os holandeses desocuparam a cidade de São Luís.[31][32]

Expansão econômica

A criação da Companhia do Comércio do Maranhão,[33] em 1682, integrou a região ao grande sistema comercial mantido por Portugal. As plantações de cana-de-açúcar, cacau e tabaco eram, agora, voltadas para a exportação, tornando viável a compra de escravos africanos, grande parte deles oriunda da região da atual Guiné-Bissau.[34] A Companhia, de gestão privada, passou a administrar os negócios na região em substituição à Câmara Municipal. O alto preço fixado para produtos importados e discordâncias quanto ao modelo de produção geraram conflitos internos na elite que culminaram na Revolta de Beckman,[35] considerada a primeira insurreição da colônia contra Portugal. O movimento foi prontamente reprimido pelas forças governistas.

Na segunda metade do século XVIII, devido à Guerra de Independência, os Estados Unidos interrompem sua produção de algodão e abrem espaço para que o Maranhão passe a fornecer a matéria-prima demandada pela Inglaterra.[36] Em 1755, é fundada a Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão[37] e o porto de São Luís ganha enorme movimento de chegada e saída de produtos. Com a proibição do uso de escravos indígenas e o aumento das plantações, sobe muito o número de escravos negros.

Cartão-postal da Praça João Lisboa editado por volta de 1910

Em 1780, foi construída a Praça do Comércio,[38] na Praia Grande, que se tornou centro da ebulição econômica e cultural de São Luís. Tecidos, móveis, livros e produtos alimentícios, como o azeite português e a cerveja da Inglaterra, eram algumas das novidades vindas do velho continente.

O fluxo comercial de algodão entrou em decadência no fim do século XIX, devido à recuperação da produção norte-americana e à abolição da escravatura. A produção agrícola foi, aos poucos, sendo suplantada pela indústria têxtil que, além de matéria-prima, encontrou mão de obra e mercado consumidor na região. A nova atividade colaborou para a expansão geográfica da cidade e surgimento de novos bairros na periferia.

Com a decadência da indústria têxtil, São Luís ficou isolada do resto do país, só voltando a se recuperar após a primeira metade do século XX, com a aplicação de grandes investimentos, como a construção da Estrada de Ferro Carajás e dos portos do Itaqui e Ponta da Madeira. Este último, de propriedade da Vale, é o segundo terminal portuário mais profundo do mundo e pode lidar com navios que possuem calado de mais de 20 metros.

Geografia

O município de São Luís ocupa uma área de 828,01 km²[3] e ocupa uma área que representa 0,2492 por cento do estado do Maranhão[39], 0.0532 % da Região Nordeste[39] e 0.0097 % do território nacinal[39]. Perímetro urbano de 96,27 %[39] e rural de 3,73 %[39]. A 2° ao Sul do Equador, nas coordenadas geográficas latitude S 2º31´ longitude W 44º16, estando à 24 metros acima do nível do mar. Segundo este Censo 2010, a população jovem chegava a 63,87 por cento (555 709 habitantes) com idade inferior a 29 anos, destacando-se que 375 624 (40,17 por cento) menores de 19 anos.

O município ocupa mais da metade da ilha (57 por cento) e, conforme registros da Fundação Nacional de Saúde (1996), a população está distribuída em centro urbano com 122 bairros (que constituem a região semiurbana) e 122 povoados (que formam a zona rural). A cidade está dividida em 15 setores fiscais e 233 bairros, loteamentos e conjuntos residenciais.

Região metropolitana e municípios limítrofes

Limita-se com os municípios de Paço do Lumiar, São José de Ribamar, Raposa e com o oceano Atlântico [40]. É a maior cidade de todo o estado. Esta localizada na ilha de Upaon-açu (palavra indígena que significa "Ilha Grande") com área de 1 455,1 km² que contém outros municípios que limitam-se com São Luís, São José de Ribamar com área de 436,1 km², Paço do Lumiar área de 121,4 km² e Raposa com área de 63,9 km².[41]

Há quatro ilhas pertencentes à cidade de São Luís. São elas:

Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, bairro Cohab-Anil, São Luis (MA).
Município Área (km²)
[43]
População
(2010)[44]
PIB em R$
(2005)[43]
Paço do Lumiar 132,410 104 881 151 088 648
Raposa 64,182 26 280 55 786 772
São José de Ribamar 386,282 162 925 276 244 223
São Luís 827,141 1 014 837 9.340.943.741
Alcântara 1 483,232 21 466 62 130 241
Total 1 410,015 1 327 495 9.886.193.625

Clima

Recordes mensais de precipitação acumulada
em 24 horas registrados em São Luís (INMET)[45][46][47]
Mês Acumulado Data Mês Acumulado Data
Janeiro 187,8 mm 08/01/2011 Julho 85,1 mm 01/07/1990
Fevereiro 210 mm 06/02/1980 Agosto 63,6 mm 07/08/1940
Março 234,4 mm 24/03/2019 Setembro 62,8 mm 15/09/1975
Abril 251,1 mm 25/04/1933 Outubro 40 mm 22/10/1973
Maio 181,6 mm 11/05/2014 Novembro 159,2 mm 30/11/2018
Junho 133 mm 05/06/2008 Dezembro 159,7 mm 28/12/1993
Período: 1931-1960 e 1971-presente

O clima de São Luís é tropical, quente e úmido. A temperatura mínima na maior parte do ano fica entre 21 e 27 graus e a máxima geralmente entre 27 e 34 graus.[48] Apresenta dois períodos distintos: um chuvoso, de janeiro a julho, e outro seco, de agosto a dezembro. A média pluviométrica é de 2290 mm/ano, concentrados entre fevereiro e maio, sendo abril o mês de maior precipitação (476 mm).[49]

Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), desde 1971 a menor temperatura registrada em São Luís foi de 13,1 °C em 17 de abril de 1974,[50] e a maior atingiu de 37,2 °C em 4 de outubro de 1997.[51] O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 210 mm em 6 de fevereiro de 1980. Alguns outros grandes acumulados foram 187,8 mm em 8 de janeiro de 2011, 181,6 mm em 11 de maio de 2014, 177,2 mm em 19 de abril de 1974, 174,8 mm em 23 de fevereiro de 1974, 165 mm em 25 de abril de 1979, 162,2 mm em 13 de março de 2010, 161,4 mm em 10 de abril de 1985, 159,8 mm em 19 de março de 2000, 159,7 mm em 28 de dezembro de 1993, 155,2 mm em 15 de abril de 1984, 154,9 mm em 3 de maio de 2009, 152,5 mm em 15 de março de 1991 e 150,9 mm em 28 de março de 1985.[52] O recorde mensal de precipitação foi de 849,2 mm em abril de 1985.[53] O menor índice de umidade relativa do ar foi registrado na tarde de 11 de julho de 1992, de 42%.[54]

Dados climatológicos para São Luís
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura máxima recorde (°C) 34,7 35,4 34,5 34,4 34,6 33,9 34,1 35,5 35,4 37,2 35,2 35 37,2
Temperatura máxima média (°C) 31,1 30,6 30,3 30,6 31,3 31,5 31,5 32 32,3 32,5 32,5 32,2 31,5
Temperatura mínima média (°C) 24,2 24 23,8 23,8 23,9 23,5 23,4 23,7 24,4 24,7 24,9 25 24,1
Temperatura mínima recorde (°C) 20 20 17,9 20 20 20 18,1 20,3 21 21,2 20,6 20 17,9
Precipitação (mm) 235,4 308 452,8 431,4 312 174,3 110,8 22,5 2,9 2,8 9,7 54,5 2 117,1
Dias com precipitação (≥ 1 mm) 13 17 22 22 18 13 10 3 1 0 1 4 124
Umidade relativa compensada (%) 82,5 84,8 86,6 87,7 86,4 84,3 84,1 80,5 77,6 76,2 76,6 77,6 82,1
Horas de sol 155,9 119,2 115,3 120,2 163,5 201,6 233,3 267,5 258,3 264,2 235,1 215 2 349,1
Fonte: INMET (normal climatológica de 1991-2020;[55] recordes de temperatura: 1931-1960 e 1971-presente)[45][46][47]

Relevo e hidrografia

Ficheiro:São Luis e seus contornos.jpg
Imagem aérea da cidade.

A capital maranhense encontra-se a altitude de quatro metros acima do nível do mar. Existem baixadas alagadas, praias extensas e dunas que formam a planície litorânea.[56]

A bacia de São Luís é composta por rochas sedimentares com formação na era cenozoica e apresenta vários tipos de minerais, o calcário é um encontrado em abundância.[57]

Pôr do sol na Lagoa da Jansen.

Os principais rios que cortam São Luís são o Bacanga, que atravessa o Parque Estadual do Bacanga[58][59], e o Anil, que divide a cidade moderna e o centro histórico. O rio Itapecuru abastece[60] a cidade, embora não passe pela ilha.

A hidrografia da região é formada pelos rios de Anil, Bacanga, Tibiri, Paciência, Maracanã, Calhau, Pimenta, Coqueiro e Cachorros. São rios pequenos que deságuam em diversas direções abrangendo dunas e praias. Sendo que o rio Anil com 12.63 km de extensão, e Bacanga com 233,84 km fluem para a Baía de São Marcos tendo em seus estuários áreas cobertas de mangues.[17]

A laguna da Jansen[61] (laguna, por existir saídas para o mar) é a principal e maior laguna da ilha, com seis mil metros quadrados de área.[61]

Bacias hidrográficas Área (km²)
[62]
Comprimento (km)[62] Hierarquia fluvial
[62]
Perímetro (km)[62]
Anil 40,94 12,63 5ª Ordem 33,39
Bacanga 105,9 233,84 5ª Ordem 48,86
Tibiri 140,04 16,04 6ª Ordem 52,88
Paciência 153,12 27,48 4ª Ordem 73,95
Inhaúma 27,52 5,45 5ª Ordem 26,15
Praias 61,05 3,75 1ª Ordem 69,90
Santo Antônio 100,46 25,88 4ª Ordem 60,04
Estiva 41,65 7,09 4ª Ordem 32,92
Geniparana 81,18 15,03 5ª Ordem 60,36
Cachorros 65,00 10,71 5ª Ordem 38,49
Guarapiranga 16,48 4,56 4ª Ordem 24,98
Itaqui 48,60 6,09 3ª Ordem 49,18
Total 1 290,00 368,55 - -

Praias

Imagem noturna do bairro Ponta do Farol.

As praias são uns dos pontos turísticos mais procuradas pelos turistas que visitam a cidade. Destacam-se:

  • Praia da Guia: final de semana de muito sol e lazer na área Itaqui Bacanga. Centenas de pessoas aproveitaram o domingo de sol para se bronzear e se refrescar nas praias da orla marítima do eixo Itaqui Bacanga.

Na Praia da Guia, uma das mais conhecidas e visitadas praias da região, o movimento e intenso logo pela manhã. Banhistas e vendedores ambulantes atravessavam o canal em canoas para enfim chegar a uma das mais belas praias da capital.

  • Prainha: Outro local muito visitado é a Prainha, que fica do lado direito da Praia da Guia, seguindo depois da comunidade do Bomfin. A Prainha é bem aconchegante e dispõe de bares e restaurante.

Um dos atrativos singular da Prainha é a vista de São Luís. Localizada do outro lado da Rampa campos Melo, o visitante tem a vista de toda a cidade...Palácio dos Leões, Convento das Mercês e todo Centro Histórico. Ficaram encantados com a visão panoramica do centro de São Luis. É maravilho ver a cidade por este angulo. É tão perto do centro, dá pra ver até o São Francisco e toda a cidade nova. Todos de São Luis deveriam conhecer a Prainha.

  • Praia do Amor: A Praia do Amor, que fica em área de Marinha, o acesso já é mais difícil. Distante, aproximadamente, seis kilômetros do Anjo da Guarda, o caminho é pela BR-135, seguindo pela estrada que dá acesso à Ponta da Espera.

Os veículos ficam no portão de entrada do Porto da Marinha, daí em diante o banhista segue a pé pouco mais de um kilômetro até chegar a Praia do Amor. Um lugar de sossego, primitivo, de puro contato com a natureza. A praia é apropriada para o lazer em família, e as crianças brincam a vontade, pois carros não trafegam na faixa de areia. Aos domingo centenas de pessoas aproveitam o dia de sol na Praia do Amor que contou com os serviços de dois salva-vidas do Corpo de Bombeiros do Maranhão. "Creio que esta é a praia mais apropriada ao banho de São Luís, por que fica longe do centro urbano que despejam resíduos in natura nas praias da cidade. Frequento a Praia do Amor com minha família por causa da tranquilidade e agora com os salva-vidas ficou ainda mais segura.

  • Praia Ponta d’Areia: é a mais visitada pela população e pelos turistas, devido ao fácil acesso. Encontra-se a apenas três quilômetros do centro da cidade.[63]
  • Praia de São Marcos: destaca-se por suas fortes ondas, e é bastante procurada por surfistas.[63]
  • Praia do Calhau: é uma das praias mais conhecidas da capital maranhense. Apresenta ondas fracas e dunas cobertas por vegetação.[63]
  • Praia Olho d’Água: localiza-se a 13 quilômetros do centro da cidade. É cercada por dunas e vegetação rasteira.[63]
  • Praia do Meio: localizada entre as praias de Olho d'Água e Araçagi, possui águas límpidas e próprias para prática de kitesurf.[64]

Com exceção de alguns trechos da praia do Araçagi, nenhuma outra - Ponta d’Areia, Calhau, São Marcos e Olho d’Água - está em condições para banho. Em junho de 2009 as praias que estavam impróprias para o banho foram marcadas com placas de alerta, avisando os banhistas sobre a condição da qualidade da água em cada trecho.[65][66]

Vista panorâmica da Praia Ponta d'Areia.

Fauna e flora

A cidade de São Luís está localizada numa área de encontro de duas floras: a flora da amazônia e a flora nordestina. Isso faz com que a ilha de São Luís tenha uma flora muito diversa e rica em espécies. Na região litorânea da cidade (compreendendo quase toda ela) foram catalogadas 260 espécies de plantas adentradas em 76 famílias sendo que a família das fabaceae (leguminosas) possui o maior número de espécies, são mais de 26 catalogadas. Dentre todas as regiões pesquisadas do Brasil, 125 espécies são exclusivas de São Luís.[67]

A vegetação da cidade é diversificada e, em sua maior parte, litorânea. Com grande número de coqueiros, São Luís conta também com uma quantidade considerável de manguezais. A cobertura vegetal original do município é um misto de floresta latifoliada, babaçual, vegetação de dunas, restinga e manguezal. Encontram-se parques ambientais por toda a capital maranhense, entre os quais, o Parque Estadual do Bacanga que guarda restícios de vegetação da Floresta Amazônica, totalmente preservado.[16]

Uma recente pesquisa (2007) comprovou a existência de mais de 28 espécies de Flebotomíneos, que são mosquitos transmissores da Leishmaniose na região metropolitana de São Luís principalmente nas areas de preservação anbiental. Com a ocupação desordenada da população na região podem ocorrer surtos de leishmaniose na população.[16]

No Parque Botânico de São Luís encontram-se muitas espécies de vegetais e alguns animais como o bicho-preguiça, Macaco-prego, o Macaco-capijuba, o Gato-maracajá, a Cutia, o Tatupeba, a Paca e o Tamanduá-mirim.[68]

As áreas protegidas da região de São Luís foram mapeadas por satélites de geoprocessamento (Imagem do Satélite Ikonos – 0,5 cm) e são ao total sete divididas em:[69]

Nome Área Lei
Áreas de Influência das Nascentes do Rio Jaguarema 45,74 hectares Lei nº 4.770 de 22 de março de 2007
Parque do Bom Menino - Lei de Tombamento Estadual do Centro Histórico
Parque do Diamante 3 hectares Lei nº 3.019 de 28 de dezembro de 1989
Parque do Rio das Bicas - Lei nº 3.019 de 28 de dezembro de 1989
Parque Ambiental e Recreativo do Itaqui/Bacanga 3 000 Lei n° 4.177, de 20 de março de 2003
Zona de Reserva Florestal Santa Eulália - Lei nº3.253 de 29 de dezembro de 1992
Zona de Reserva Florestal do Sacavém - Lei nº3.253 de 29 de dezembro de 1992

Demografia

Composição étnica

Como o resto do Brasil, São Luís possui, em sua composição, ancestralidades europeia, indígena e africana. De acordo com um estudo genético de 2005, a contribuição europeia atinge 42 por cento; a indígena, 39 por cento; e a africana, 19 por cento.[70]

Política

Palácio dos Leões, sede do governo estadual.
Palácio de La Ravardière, sede da prefeitura municipal.

O poder político em São Luís é representado pelo prefeito, vice-prefeito e secretários municipais. Para o prefeito criar alguma lei, é preciso a aprovação do Poder Legislativo, sendo este composto pela Câmara dos Vereadores. São símbolos oficiais da cidade o brasão, a bandeira e o hino.

O Palácio La Ravardière[71], sede do governo municipal (prefeitura), foi construído originalmente por volta de 1689, tendo sido Casa da Câmara e Cadeia. De fachada simétrica, em dois pavimentos, centrada por uma caitela, decorada com concha e folhas de acanto estilizado, dando ideia de pequeno frontão, todo em estuque. À frente, calçada de cantaria exibe busto de bronze de Daniel de La Touche, Senhor de La Ravardière, esculpido por Bibiano Silva[72].

A cidade também é a sede política e institucional do Governo do Estado do Maranhão, sendo o Palácio dos Leões o edifício-sede do governo. O Palácio, com origens no forte que deu origem à cidade no século XVII, é um dos símbolos culturais mais importantes da cidade.[73]

São Luís conta com o maior colégio eleitoral do estado do Maranhão, seguida por Imperatriz, Caxias, Timon e Codó. Seu eleitorado total é de 668 817 eleitores em 2010. Pertence á Comarca de São Luís [74].

São Luís é sede do Tribunal de Justiça do Estado[75], fundado em 1813. Também é sede do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região (TRT), com jurisdição sobre o Estado do Maranhão. A Capital sedia também o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) [76] e Tribunal de Contas do Estado [77], que apesar de não pertencer ao Poder Judiciário, pois constitucionalmente é um órgão vinculado ao Poder Legislativo, possui autonomia administrativa e financeira. Sua função é auxiliar o Legislativo e fiscalizar a aplicação do dinheiro público. São Luís também é sede da Procuradoria Geral de Justiça, da Procuradoria Geral do Estado e da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil no Maranhão (OAB-MA)[78].

Subdivisões

Oficialmente, São Luís esta dividido em dois distritos: São Luís e Anil.[79] A cidade esta dividida em 38 bairros, mas se contar as subdivisões dos bairros, palafitas, favelas, chegam a 96 e em alguns casos, ultrapassam mais de 100 bairros.[80]

Economia

Avenida dos Holandeses.

A economia maranhense foi uma das mais prósperas do país até a metade do século XIX[81][82]. Todavia, após o fim da Guerra Civil dos Estados Unidos da América[83], quando perdeu espaço na exportação de algodão, o estado entrou em colapso[81]; somente após o final da década de 1960 no século XX o estado passou a receber incentivos e saiu do isolamento, com ligações férreas e rodoviárias com outras regiões[84].

Rio Anil Shopping

No fim do século XVIII, o aumento da demanda internacional por algodão para atender as industrial têxtil inglesa aliado à redução da produção estadunidense por causa da Guerra da Independência dos Estados Unidos forneceram o cenário ideal para o estímulo da produção algodoeira no Maranhão. As companhias de navegação Southampton & Maranham Company e Maranham Shipping Company, de transporte marítimo a vapor, que realizavam o transporte do algodão dos estados da Geórgia e do Alabama, passaram a operar no eixo São Luís – Londres, levando a produção de Caxias e da Baixada Maranhense. Até o início do século XX, São Luís ainda exportava algodão para a Inglaterra por via marítima, através das linhas Red Cross Line e Booth Line (cuja rota se estendia até Iquitos) e da companhia Liverpool-Maranham Shipping Company.[85]

Nesse período, a fase de ouro da economia maranhense, São Luís passou a viver uma efervescência cultural. A cidade, que se relacionava mais com as capitais europeias que as outras cidades brasileiras, foi a primeira a receber uma companhia italiana de ópera. Possuía calçamento e iluminação como poucas do país. Recebia semanalmente as últimas novidades da literatura francesa. As grandes fortunas algodoeiras e os comerciais locais enviavam seus filhos para estudar em Recife, Salvador, Rio de Janeiro e, principalmente, Europa.[85]

A inauguração do Porto do Itaqui[86], em São Luís, atualmente o segundo em profundidade no mundo[86], ficando atrás apenas do de Roterdã, na Holanda[86], e um dos mais movimentados do país, serviu para escoar a produção industrial e de minério de ferro vinda de trem da Serra dos Carajás[86], atividade explorada pela Companhia Vale do Rio Doce. A estratégica proximidade com os mercados europeus e norte americanos fez do Porto uma atraente opção de exportação, mas padece de maior navegação de cabotagem[86].

Exportações de São Luís - (2012)[87]

Pode-se perceber a dimensão da Vale em São Luís analisando-se as exportações do município em 2012, que foi principalmente de óxido de alumínio (47,84%), minério de ferro (34,98%) e alumínio bruto (10,67%)[87].

A economia ludovicense baseia-se na indústria de transformação de alumínio, alimentícia, turismo e nos serviços. São Luís possui o maior PIB do estado[88], sediando duas universidades públicas(UFMA e UEMA) e vários centros de ensino e faculdades particulares. Segundo o último levantamento de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a cidade de São Luís possui o produto interno bruto de 9 340 944 000 reais, sendo, assim, a 29º economia nacional entre os mais de 5 560 municípios brasileiros e ocupando a 14º posição entre as capitais.[6]

Infraestrutura

Praça Marcílio Dias e Avenida Beira-Mar.

São Luís é destaque em iluminação pública: 100 por cento da cidade é coberta por redes de iluminação, a cidade tem 50 por cento das ruas pavimentadas com disponibilidade de serviços de energia elétrica e 30 por cento das ruas têm drenagem urbana. 79 por cento dos domicílios ludovicenses são atendidos pela rede de abastecimento de esgoto, 43 por cento da população tem escoadouro sanitário, 69 por cento dos domicílios tem o lixo coletado por serviços de limpeza e há 261 589 telefones residenciais instalados na cidade.[89] Dados de 2000 indicam que São Luís possuía 202 231 domicílios conferido entre casas, apartamentos e cômodos. Desse total, 168 284 eram imóveis próprios distribuídos entre 746 607 moradores.

São Luís também possui muitos problemas, como engarrafamentos de trânsito, filas enormes em terminais, entre outros problemas.[90] Com o grande crescimento da população o transporte público não esta sendo eficaz o que traz grandes transtornos à população.[91]

Transportes

Aeroporto Internacional de S ão Luís.

O município conta com cinco terminais de integração (Praia Grande, São Cristovão, Cohab/Cohatrac, Cohama e Distrito Industrial) que permite que o passageiro percorra toda a região metropolitana de ônibus pagando apenas uma passagem. A rede de linhas do SIT São Luís - Sistema Integrado de Transporte de São Luís - é baseada em dois tipos de linhas: as que fazem a integração bairro-terminal e as que integram o terminal ao centro da cidade ou ainda a outro terminal. Existem 21 empresas de ônibus em atuação na cidade, que detêm, conjuntamente, uma frota de cerca de 1 084 veículos e utilizam sistema de bilhetagem eletrônica. Com a conclusão do projeto de terminais de integração na administração de Tadeu Palácio, iniciou-se a última fase da reformulação do transporte coletivo de São Luís, a ampliação das linhas e da frota de veículos.[92][93]

Avenida Jerônimo de Albuquerque

O Aeroporto Internacional de São Luís possui terminal com capacidade para atender 3,4 milhões de passageiros por ano[94]. Localizado a apenas 14 quilômetros do centro da cidade, oferece aos passageiros um restaurante, duas lanchonetes e lojinhas de souvenir. É servido por três companhias aéreas brasileiras, Azul, Latam, e Gol, com voos diários, partindo das principais capitais brasileiras.[95]

A frota de veículos na capital maranhense (dados do ano de 2008) é composta por 130.277 automóveis, 6.384 caminhões, 416 caminhões-trator, 19.388 caminhonetes, 1.056 micro-ônibus, 42.806 motocicletas, 3.625 motonetas, 2.827 ônibus e 14 tratores.[96]

Saúde

O município de São Luís conta com três estabelecimentos de saúde federais, 16 estaduais, 52 municipais e 212 privados.[97] Dentre os hospitais da cidade, merecem destaque:

  • Hospitais públicos: Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão I); Hospital Municipal Clementino Moura (Socorrão II); Hospital Universitário - Unidade Materno Infantil; Hospital Universitário - Unidade Presidente Dutra; Hospital da Criança; Hospital Presidente Vargas; Hospital Carlos Macieira (atende apenas funcionários públicos estaduais); Hospital Infantil Juvêncio Matos;
  • Santa Casa e Hospital do Coração; Hospital Sarah (antes chamado Hospital Sarah Kubitschek); Maternidade Marly Sarney; Maternidade Benedito Leite e Hospital da Mulher.
  • Hospitais particulares: Hospital São Domingos; UDI Hospital; Hospital Aliança; Centro Médico; Hospital São Marcos; Hospital Português; Hospital Aldenora Belo (possui convênio com o SUS).

Educação

A capital maranhense possui uma grande quantidade de escolas públicas e particulares, universidades e faculdades, além de institutos federais. Dados de 2008 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística[98] mostram que a cidade de São Luís possui 474[98] escolas de ensino fundamental, 400[98] escolas pré-escolas e 133[98] instituições de ensino médio.

As principais instituições de ensino sediadas em São Luís são a Universidade Federal do Maranhão[99], a Universidade Estadual do Maranhão[100] a Universidade Virtual do Maranhão[101] e o Instituto Federal do Maranhão[102], além de importantes instituições particulares de ensino superior, como o Centro Universitário do Maranhão,[103] a Faculdade São Luís[104] a Faculdade Atenas Maranhense (FAMA),[105] a Faculdade Santa Terezinha (CEST),[106] a Faculdade do Maranhão (FACAM),[107] o Instituto de Estudos Superiores do Maranhão (IESEMA),[108] a Universidade Vale do Acaraú (UVA-IDEM),[109] o Centro Universitário UNISEB COC[110] e a Fundação Getúlio Vargas (FGV)[111]

Cultura

Centro Histórico de São Luís 

Fachadas azulejadas no Centro Histórico de São Luís.

Critérios iii, iv, v
Referência 821
Região Brasil
Países  Brasil
Coordenadas 2°30'51"S 44°18'09" W
Histórico de inscrição
Inscrição 1997

Nome usado na lista do Património Mundial

  Região segundo a classificação pela UNESCO

São Luís tem manifestações muito fortes como o bumba-meu-boi, festa de tradição afro-indígena que aflora na cidade nas festas do mês de junho. Além disso, possui o Tambor de Crioula, o Cacuriá, o "Tambor de Mina" (religião afro-brasileira, que tem na Casa Grande das Minas Jeje - fundada em meados do século XIX - seu mais importante terreiro, ou Querebetan). Estas manifestações acontecem no período das festas juninas. No carnaval, a tradição de São Luís é um forte carnaval de rua, onde os blocos populares se misturam aos brincantes e às bandinhas tradicionais.

No fim do século XVIII, o aumento da demanda internacional por algodão para atender as industrial têxtil inglesa aliado à redução da produção norte americana por causa da Guerra de Independência dos Estados Unidos forneceram o cenário ideal para o estímulo da produção algodoeira no Maranhão. Nesse período, a fase de ouro da economia maranhense, São Luís passou a viver uma efervescência cultural. A cidade, que se relacionava mais com as capitais europeias que as outras cidades brasileiras, foi a primeira a receber uma companhia italiana de ópera. Recebia semanalmente as últimas novidades da literatura francesa. As grandes fortunas algodoeiras e os comerciais locais enviavam seus filhos para estudar em Recife, Salvador, Rio de Janeiro e, principalmente, Europa. É nessa fase que São Luís passa a ser conhecida por "Atenas Brasileira". A denominação decorre do número de escritores locais que exerceram papel importante nos movimentos literários brasileiros a partir do romantismo. Surgiu, assim, a imagem do Maranhão como o estado que fala o melhor português do país.

A primeira gramática do Brasil foi escrita e editada na cidade por Sotero dos Reis. Mesmo nos dias atuais a cidade ainda tem uma grande vocação natural para a literatura e poesia.

Faz parte do seu patrimônio cultural a riqueza de poemas e romances dos seus grandes escritores, tais como Aluísio de Azevedo, Gonçalves Dias, Graça Aranha, dentre outros, o que tornou a cidade conhecida como a Atenas Maranhense[112]. Além da literatura, os ritmos cadenciados transbordam alegria e sensualidade, através do tambor-de-crioula[113], do reggae [114] e do bumba-meu-boi[115].

Em 1 de setembro de 2010, São Luís foi eleita a décima terceira Capital Americana da Cultura para o ano de 2012,[116][117] sucedendo Quito, por Xavier Tudela. Isto é uma iniciativa cultural, de cooperação e de promoção nos países da América, respeitando a sua diversidade nacional e regional e destacando o seu patrimônio cultural.[116]

A cidade foi tombada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura como Patrimônio cultural da Humanidade, em 1997. Possui um acervo arquitetônico colonial avaliado em cerca de 3 500 prédios, distribuídos por mais de 220 hectares de Centro Histórico, sendo grande parte deles sobradões com mirantes, muitos revestidos com preciosos azulejos portugueses. Vários prédios foram restaurados; a Prefeitura, por exemplo, funciona no Palácio la Ravardière, construção de 1689.[118]

Pontos turísticos

Fachada azulejada de um prédio.

Os principais pontos turísticos[119][120] abertos a visitação da cidade de São Luís são:

Teatro Arthur Azevedo

Segundo teatro mais antigo do Brasil, o Teatro Artur Azevedo foi fundado com o nome de Teatro da União por dois comerciantes portugueses em 1817. No projeto original, o teatro se estenderia até o Largo do Carmo, mas acabou reduzido por um veto da Igreja. Baseado no chamado teatro de plateia italiano, em formato ferradura, apenas em 1922 ganhou o nome atual. Funcionou como cinema entre 1940 e 1966 e, abandonado, acabou em ruínas.[119][121]

Praça Gonçalves Dias e Igreja de Nossa Senhora dos Remédios

Em 1989, quando apenas a fachada original ainda resistia, foi demolido e reconstruído de acordo como o projeto original. Atualmente tem capacidade para 750 espectadores, distribuídos por quatro andares. Os espetáculos são gravados por um circuito profissional de vídeo instalado no teatro e retransmitidos pela TV Senado.[119][121]

O Palácio dos Leões foi erguido pelos franceses como uma fortificação em homenagem ao rei Luís XIII em 1612. A estrutura do atual prédio foi construída no final do século XVIII e passou por inúmeras reformas, até assumir o estilo neoclássico. Hoje, é a sede do Governo do Estado.[73]

Catedral de São Luís do Maranhão

A Catedral de São Luís do Maranhão foi erguida por ordem do terceiro capitão-mor Diogo Machado da Costa em 1629, quando a cidade passava por um surto de varíola. É uma homenagem à protetora dos portugueses na Batalha de Guaxenduba (vitória sobre os franceses). Foi reconstruída várias vezes até 1922, quando assumiu o aspecto neoclássico. No interior destaca-se o altar-mor talhado em ouro.[122]

O Palácio de La Ravardière foi construído originalmente em 1689 como a Casa da Câmara, é a atual sede da prefeitura municipal. No largo do palácio há um busto de Daniel de La Touche, senhor de La Ravardière, fundador da cidade.[71]

O Museu de Artes Visuais possui um acervo composto por azulejos coloniais, murais, fotografias e obras de artistas maranhenses. Um de seus destaques é a coleção de gravuras do escritor Arthur Azevedo.[123]

O Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho é sediado num sobrado colonial de 3 pavimentos, mantém um grande acervo com peças das diversas manifestações culturais (bumba-meu-boi, tambor de crioula, carnaval, dança do coco etc) e religiosas (tambor de mina, Festa do Divino etc) do estado. Além disto, possui objetos da cultura indígena e artesanatos.[124]

Funcionando no Solar Gomes de Souza, o Museu Histórico e Artístico do Maranhão foi inaugurado em 1973 e se destaca pela reconstituição da decoração típica dos sobrados do século XIX com móveis, objetos e obras de arte.[125]

O Convento das Mercês foi construído em 1654 e inaugurado pelo padre Antônio Vieira, onde funcionava a sede do antigo Convento da Ordem dos Mercedários. Hoje é a Fundação da Memória Republicana (Fundação José Sarney), que reúne obras únicas da história do país, relíquias do tempo de presidência do maranhense José Sarney, presentes oferecidos por outros presidentes, além de um museu que conta sua trajetória de vida.[126]

A Fonte das Pedras serviu de base para a tropa de Jerônimo de Albuquerque durante a expulsão dos fundadores franceses em 1615. É cercada de árvores e bancos.[120]

Considerado o maior prédio em azulejos da país (tem três pavimentos), o Solar São Luís foi construído na segunda metade do século XIX. Teve seu interior destruído por um incêndio e ficou abandonado até ser adquirido e restaurado pela Caixa Econômica Federal, que nele instalou uma agência.[127]

Anexo ao Museu Histórico, funciona no Solar do Barão de Grajaú. Seu acervo, que pertence em parte à Arquidiocese de São Luís, é composto por peças dos século XVIII e século XIX nos estilos mareirista, rococó, barroco e neoclássico.[119][128]

O Museu do Negro é um pequeno sobrado onde funcionava o mercado de escravos que chegavam a São Luís, hoje abriga um museu de referência da cultura negra, com peças de arte de origem africana e instrumentos musicais.[119][128][129]

O Centro de Atividades Odylo Costa é um antigo armazém reformado, abriga um espaço cultural com cinema, teatro, galeria de arte, cursos e outras atividades.[130]

Carranca da Fonte do Ribeirão

A Fonte do Ribeirão foi construída em 1796 para abastecer a cidade, tem o pátio revestido com pedras de cantaria. Suas janelas gradeadas dão acesso às galerias subterrâneas (antigas redes de esgoto) que passam pelo centro histórico.[120]

Até o início da construção do Porto do Itaqui na década de 1960, foi o principal porto da cidade de São Luís. O Cais da Sagração foi construído no início da década de 1860 em alvenaria e no projeto original, iria até o Convento das Mercês, mas por falta de recursos, foi limitado a onde hoje fica o cais da Praia Grande. O cais se estende até próximo à Praça Maria Aragão.[131]

O Parque Estadual da Lagoa da Jansen destaca-se pela infraestrutura adaptada à prática de esportes e pela noite agitada e animada, contendo uma grande quantidade de bares e restaurantes para todos os tipos e gostos.[61][132]

Esporte

Vista interna do Estádio Castelão

Como em todo o Brasil, o futebol é o esporte mais praticado em toda a cidade de São Luís. Em 1981 foi construído o Estádio Governador João Castelo que é um dos maiores estádios de toda a Região Nordeste. Na época, o governador do Maranhão era João Castelo e em sua homenagem pôs seu nome no Estádio, que também é conhecido como complexo Canhoteiro. em 2012 o estádio passou por ampla reforma e modernização que custaram 28 milhões de reais com a colocação de cadeiras Anti-Vandalismo, telões de LED, 22 câmeras CFTV, adaptação ao portadores de necessidades especiais, climatização de cabines de Rádio e TV, 75 novos holofotes, entre outras melhorias para adequar o estádio para as exigências de segurança e estrutura da FIFA.

Como 32km de praia esportes como surfe, futebol de areia, Stand Up Paddle, futevôlei, vôlei de praia, frescobol e kitesurf são populares em São Luís. em 2016 o Sampaio Correa Basquete ganhou destaque nacional ao se consagrar campeão da Liga de Basquete Feminino.

A cidade conta com 3 principais clubes de futebol, o Sampaio Corrêa fundado em 1923 que disputa a terceira divisão do futebol brasileiro, o Moto Club fundado em 1937 que também disputa a terceira divisão, e o Maranhão Atlético Clube fundado em 1932 que disputa a quarta divisão nacional. Respectivamente ocupam as posições 36ª, 88ª e 112ª no Ranking Nacional de Clubes 2017.

Comunicações

Ver também

Notas e referências

  1. «Capitais dos estados». Atlas Geográfico do Brasil. Consultado em 1 de janeiro de 2011 
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Imagem: Centro Histórico de São Luís A cidade de São Luís (Maranhão) inclui o sítio "Centro Histórico de São Luís", Património Mundial da UNESCO.