Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira: diferenças entre revisões
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* Ana Lúcia Duarte Lanna (org.); ''Cidades universitárias: patrimônio urbanístico e arquitetônico da USP''; São Paulo: CPC-USP, Edusp; 2005. ISBN 8531408644 |
* Ana Lúcia Duarte Lanna (org.); ''Cidades universitárias: patrimônio urbanístico e arquitetônico da USP''; São Paulo: CPC-USP, Edusp; 2005. ISBN 8531408644 |
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== Ligações externas == |
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Revisão das 15h18min de 18 de abril de 2018
A Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira (CUASO) sedia a Universidade de São Paulo (USP), fazendo parte do campus da capital. Está localizada na Zona Oeste da cidade de São Paulo, bairro do Butantã.[1] Leva o nome do fundador da universidade, o então interventor do estado, Armando de Salles Oliveira, político liberal paulista.
Na Cidade Universitária estão a maioria das unidades de ensino, pesquisa e extensão da universidade. Encontram-se aí também os órgãos centrais da USP, como o gabinete do reitor e as pró-reitorias. A Cidade Universitária possui mais de oito milhões de metros quadrados.
Também estão sediados na Cidade Universitária: o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), o Instituto Geográfico e Cartográfico (IGC), a Academia de Polícia (Acadepol), o Centro Tecnológico da Marinha do Brasil em São Paulo (CTMSP) e a Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM).
História
A construção da Cidade Universitária já estava prevista no projeto original da USP na década de 1930, ao reservar a área da antiga Fazenda Butantã para a instalação da universidade. Com a falta de verbas e sucessivos adiamentos, as unidades da USP somente passaram a ocupar esta área em 1968[2], impulsionadas supostamente por um plano do governo militar brasileiro de afastar a movimentação estudantil dos centros das grandes metrópoles.
Características
A Cidade Universitária tem registrados em sua história uma grande quantidade de projetos, muitos dos quais bastante divergentes em relação ao desenho geral da cidade e de seus espaços. Porém, a constituição da forma pela qual hoje ela se configura é resultado tanto da ação individual de cada uma das unidades que aí se instalaram como da adequação e da reformulação dos vários projetos para ela desenvolvidos: isto fez com que, apesar da CUASO apresentar um caráter urbano relativamente homogêneo atualmente, também se verificam nela diferentes propostas arquitetônicas e urbanísticas isoladas.
Com a escala de um parque urbano, a Cidade Universitária, pelas suas características, não se assemelha nem a um parque, efetivamente (pois seu uso como tal não é atualmente incentivado pela Reitoria), nem a uma "cidade", em seu entendimento mais comum. Possui apenas três ligações viárias com a cidade (seus três "portões") e mais algumas entradas de pedestres.
Urbanismo funcionalista
A maior parte dos edifícios existentes hoje na Cidade Universitária foram construídos a partir de meados da década de 1960. Desta forma, apresentou-se de forma bastante evidente uma intenção urbanismo funcionalista na constituição de seus espaços e na organização de suas unidades. Apesar de não ter havido um plano original para a Cidade (segundo esta linha de pensamento, pois havia antes dela uma série de outros planos com caráter historicista), os edifícios foram sendo implantados segundo a lógica da arquitetura moderna e do funcionalismo, buscando espaços que se assemelham a superquadras. É possível dizer que parte dos arquitetos ligados a estes projetos buscavam um ideal de cidade diverso daquele encontrado em São Paulo (ou seja, buscavam um desenho aparentemente ordenado em oposição a uma organização urbana informal e desprovida de planejamento). O resultado, porém, foi um bairro dentro de São Paulo com poucas ligações com a cidade que o rodeia e altamente dependente do automóvel.
De uma forma geral, os edifícios da Cidade Universitária possuem implantação isolada, apresentando grandes distâncias entre uns e outros. Eventualmente, algumas unidades possuem cercamentos em seu perímetro, mas a permeabilidade é mais comum à maioria das unidades. Junto a elas, normalmente são encontrados grandes bolsões de estacionamento e espaços livres desqualificados, cobertos por vegetação.
A Cidade Universitária foi reformada na década de 1960, de modo a abrigar os atletas dos Jogos Pan-americanos de 1963, que se realizaram em São Paulo.
Locais na Cidade Universitária
A Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira apresenta parte de seu terreno localizado na região da várzea do Rio Pinheiros, onde a maior parte dos primeiros edifícios foi construída. A partir daí, a medida que se distancia dele, verifica-se nela um acentuado aclive, no qual implantaram-se as demais unidades.
Praça do Relógio
Originalmente pensada para acolher uma unidade da USP que seria conhecida como o cuore ("coração") da Universidade, na qual seriam reunidos equipamentos para receber os visitantes e para reunir os alunos (como rodoviária, restaurante, dormitórios, etc), atualmente este local caracteriza-se como um grande espaço livre marcado pela presença de uma torre monumental, projetada pelo arquiteto Rino Levi, na qual verifica-se um relógio em seu topo (daí o nome da praça). Em meados da década de 1990 a praça passou por profunda reforma, adquirindo a forma que possui hoje. Próximo à Praça do Relógio localizam-se o Conjunto Residencial da USP (CRUSP), o edifício da Reitoria e a Raia Olímpica.
Praça do Relógio Solar
A Praça do Relógio Solar funciona dentro da Cidade Universitária, no bairro do Butantã (Avenida da Universidade s/número, São Paulo, SP). Nela está instalada uma escultura que funciona como um relógio de sol, projetada por Caetano Fraccaroli, da FAU-USP.
Unidades, órgãos e institutos localizados na Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira
Unidades de ensino
- Escola de Educação Física e Esportes (EEFE)
- Escola de Comunicações e Artes (ECA)
- Escola Politécnica (POLI)
- Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF)
- Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU)
- Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA)
- Faculdade de Educação (FE)
- Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH)
- Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ)
- Faculdade de Odontologia (FO)
- Instituto Oceanográfico (IO)
- Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG)
- Instituto de Biociências (IB)
- Instituto de Ciências Biomédicas (ICB)
- Instituto de Física (IF)
- Instituto de Geociências (IGc)
- Instituto de Matemática e Estatística (IME)
- Instituto de Psicologia (IP)
- Instituto de Química (IQ)
- Instituto de Relações Internacionais (IRI)
Institutos Especializados da USP
- Instituto de Eletrotécnica e Energia (IEE)
- Instituto de Estudos Avançados (IEA)
- Instituto de Estudos Brasileiros (IEB)
Unidades Complementares da USP
- Centro de Práticas Esportivas (CEPEUSP)
Museus
- Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE)
- Museu de Arte Contemporânea (MAC)
- Museu Paulista (MP)
- Museu de Zoologia (MZ)
- Centro Universitário Maria Antonia (CEUMA)
Instituições associadas à USP
Outras instituições localizadas na Cidade Universitária
- Instituto Geográfico e Cartográfico (IGC)
- Academia de Polícia do Estado de São Paulo (Acadepol)
- Centro Tecnológico da Marinha do Brasil em São Paulo (CTMSP)
- Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM)
Ver também
Referências
- ↑ Bairros de SP na Folha de SP
- ↑ Universidade de São Paulo. Mapas. Disponível em http://www.usp.br/mapas/cidade_universitaria.html
Bibliográficas
- Ana Lúcia Duarte Lanna (org.); Cidades universitárias: patrimônio urbanístico e arquitetônico da USP; São Paulo: CPC-USP, Edusp; 2005. ISBN 8531408644
Ligações externas
- http://www.puspc.usp.br/?page_id=5352 Prefeitura do campus]
- Fotografia aérea do campus