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Esporte Clube Vitória: diferenças entre revisões

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O '''Esporte Clube Vitória''' (conhecido como '''Vitória ou Vicetória''' e cujo [[Acrónimo|acrônimo]] é '''ECV''') é um clube multiesportivo [[brasil]]eiro, sediado na [[cidade]] de [[Salvador (Bahia)|Salvador]], no estado da [[Bahia]]. Foi fundado em [[13 de maio]] de [[1899]] com o nome de '''''Club de Cricket Victoria''''',<ref name="campeoesdofutebol">{{citar web|url=http://www.campeoesdofutebol.com.br/vitoria_ba_historia.html|titulo=Esporte Clube Vitória (História - Titulos - Hino - Diversos) |publicado=campeoesdofutebol.com.br |acessodata=5 de outubro de 2010}}</ref><ref name="tribuna da Bahia">{{citar web|url=http://www.tribunadabahia.com.br/2014/05/13/vitoria-aniversaria-sem-razao-para-festa|autor=|titulo=Vitória aniversaria sem razão para festa|publicado=Tribuna da Bahia|data=13 de maio de 2014|acessodata=30 de maio de 2014}}</ref><ref name="esporte uol">[http://esporte.hsw.uol.com.br/vitoria-ba.htm Campeonato Baiano - Vitória | ComotudoFunciona<!-- Bot generated title -->]</ref> mudado para '''''Sport Club Victoria''''', em [[1902]],<ref name="tribuna da Bahia"/> e, finalmente, para o atual nome em [[1946]]. Suas cores são o [[vermelho]] e o [[preto]], seu mascote é o [[Leão]].
O '''Esporte Clube Vitória''' (conhecido como '''Vitória''' e cujo [[Acrónimo|acrônimo]] é '''ECV''') é um clube multiesportivo [[brasil]]eiro, sediado na [[cidade]] de [[Salvador (Bahia)|Salvador]], no estado da [[Bahia]]. Foi fundado em [[13 de maio]] de [[1899]] com o nome de '''''Club de Cricket Victoria''''',<ref name="campeoesdofutebol">{{citar web|url=http://www.campeoesdofutebol.com.br/vitoria_ba_historia.html|titulo=Esporte Clube Vitória (História - Titulos - Hino - Diversos) |publicado=campeoesdofutebol.com.br |acessodata=5 de outubro de 2010}}</ref><ref name="tribuna da Bahia">{{citar web|url=http://www.tribunadabahia.com.br/2014/05/13/vitoria-aniversaria-sem-razao-para-festa|autor=|titulo=Vitória aniversaria sem razão para festa|publicado=Tribuna da Bahia|data=13 de maio de 2014|acessodata=30 de maio de 2014}}</ref><ref name="esporte uol">[http://esporte.hsw.uol.com.br/vitoria-ba.htm Campeonato Baiano - Vitória | ComotudoFunciona<!-- Bot generated title -->]</ref> mudado para '''''Sport Club Victoria''''', em [[1902]],<ref name="tribuna da Bahia"/> e, finalmente, para o atual nome em [[1946]]. Suas cores são o [[vermelho]] e o [[preto]], seu mascote é o [[Leão]].


== Introdução ==
== Introdução ==
Foi o primeiro clube social nacional a ser fundado apenas por [[brasileiros]]<ref name="história">{{citar web |url=http://www.ecvitoria.com.br/historia.html |título=História |publicado=ecvitoria.com.br |data= |acessodata=23 de maio de 2013}}{{dead link|date=December 2015}}</ref> (antes dele, a grande maioria tinham sido fundados por estrangeiros residentes no Brasil) e um dos primeiros [[Lista de clubes de futebol mais antigos do Brasil|clubes do Brasil]] a praticar o [[futebol]],<ref name="esporte uol"/><ref name="varja.info">{{citar web |url=http://varja.info/historia.htm |título=História do Esporte Clube Vitória |publicado=varja.info/historia.htm|acessodata=30 de outubro de 2013}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.osimbativeis.com.br/vitoria_historia.asp |título=HISTÓRIA |publicado=osimbativeis.com.br |acessodata=26 de outubro de 2010}}{{dead link|date=December 2015}}</ref> esporte no qual obtém maior destaque. O ''Club de Cricket Victoria'', nome com o qual foi fundado, numa alusão à região em que seus fundadores moravam, o [[Vitória (Salvador)|Corredor da Vitória]],<ref name="primórdios do Vitória">{{citar web|url=http://www.ibahia.com/a/blogs/memoriasdabahia/2012/09/13/os-primordios-do-esporte-clube-vitoria/|autor=Nelson Cadena|título=Os primórdios do Esporte Clube Vitória|obra=Memórias da Bahia|publicado=iBahia.com|data=13 de setembro de 2012|acessodata=29 de novembro de 2013}}</ref> também foi o pioneiro em diversos [[esporte]]s na [[Bahia]] e no [[Nordeste do Brasil|Nordeste]], como o [[voleibol]], a [[natação]], o [[pólo aquático]], o [[basquetebol]] e outros.<ref name="campeoesdofutebol" /><ref name="história" /><ref name="gazeta esportiva . net">{{citar web |url=http://www.gazetaesportiva.net/noticia/2012/03/vitoria/historia-do-vitoria.html |título=História do Vitória|publicado=Gazeta Esportiva.net |acessodata=}}</ref>
Foi o primeiro clube social nacional a ser fundado apenas por [[brasileiros]]<ref name="história">{{citar web |url=http://www.ecvitoria.com.br/historia.html |título=História |publicado=ecvitoria.com.br |data= |acessodata=23 de maio de 2013}}{{dead link|date=December 2015}}</ref> (antes dele, a grande maioria tinham sido fundados por estrangeiros residentes no Brasil) e um dos primeiros [[Lista de clubes de futebol mais antigos do Brasil|clubes do Brasil]] a praticar o [[futebol]],<ref name="esporte uol"/><ref name="varja.info">{{citar web |url=http://varja.info/historia.htm |título=História do Esporte Clube Vitória |publicado=varja.info/historia.htm|acessodata=30 de outubro de 2013}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.osimbativeis.com.br/vitoria_historia.asp |título=HISTÓRIA |publicado=osimbativeis.com.br |acessodata=26 de outubro de 2010}}{{dead link|date=December 2015}}</ref> esporte no qual obtém maior destaque. O ''Club de Cricket Victoria'', nome com o qual foi fundado, numa alusão à região em que seus fundadores moravam, o [[Vitória (Salvador)|Corredor da Vitória]],<ref name="primórdios do Vitória">{{citar web|url=http://www.ibahia.com/a/blogs/memoriasdabahia/2012/09/13/os-primordios-do-esporte-clube-vitoria/|autor=Nelson Cadena|título=Os primórdios do Esporte Clube Vitória|obra=Memórias da Bahia|publicado=iBahia.com|data=13 de setembro de 2012|acessodata=29 de novembro de 2013}}</ref> também foi o pioneiro em diversos [[esporte]]s na [[Bahia]] e no [[Nordeste do Brasil|Nordeste]], como o [[voleibol]], a [[natação]], o [[pólo aquático]], o [[basquetebol]] e outros.<ref name="campeoesdofutebol" /><ref name="história" /><ref name="gazeta esportiva . net">{{citar web |url=http://www.gazetaesportiva.net/noticia/2012/03/vitoria/historia-do-vitoria.html |título=História do Vitória|publicado=Gazeta Esportiva.net |acessodata=}}</ref>


Passado um longo período impróspero, em especial a [[década de 1970]], destaca-se a construção do seu estádio particular, o [[Estádio Manoel Barradas|Barralixo]], no ano de [[1986]], fato que tornou-se um divisor de águas na história do clube, que passou a usar o local como um de seus grandes incentivadores, tanto para o time, como para a torcida.<ref name="Estádio_Manoel_Barradas">{{citar web |url=http://www.ecvitoria.com.br/o-estadio.html |título=O Estádio |publicado=Site oficial do Esporte Clube Vitória |acessodata=27 de setembro de 2012}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.ecvitoria.com.br/historia.html |título=História: Os Anos 80 e o Barradão |publicado=ecvitoria.com.br |acessodata=19 de julho de 2012}}{{dead link|date=December 2015}}</ref><ref name="jornaldamidia">{{citar web |url=http://www.jornaldamidia.com.br/noticias/2006/06/02/Esportes/Barradao_Estadio_mudou_a_historia.shtml |título=O estádio que mudou a história |publicado=jornaldamidia.com.br |data=2 de junho de 2006 |acessodata=3 de dezembro de 2010}}{{dead link|date=December 2015}}</ref> Desde a inauguração do seu estádio, o Vitória rapidamente consolidou-se em âmbito estadual e regional, em especial nas últimas duas décadas, tanto em termos financeiros, quanto em conquistas esportivas.<ref name="Maior Vencedor da Década.1">{{citar web |url=http://esportes.terra.com.br/futebol/estaduais/2010/noticias/0,,OI4411818-EI14476,00-Vitoria+conquista+seu+oitavo+titulo+e+e+o+maior+campeao+da+decada.html |título=Vitória conquista seu oitavo título e é o maior campeão da década |publicado=esportes.terra.com.br |data=3 de maio de 2010 |acessodata=15 de outubro de 2010}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.futebolinterior.com.br/news.php?id_news=68878 |título=BA: Campeonato Baiano começa e Vitória quer manter hegemonia |publicado=futebolinterior.com.br |data=17 de janeiro de 2009 |acessodata=15 de outubro de 2010}}</ref><ref name="Maior Vencedor da Década.2">{{citar web |url=http://www.plantaodiario.com.br/2010/05/vitoria-se-consagra-como-maior-vencedor.html |título=VITÓRIA SE CONSAGRA COMO MAIOR VENCEDOR NA PRIMEIRA DÉCADA DO NOVO MILÊNIO AO CONQUISTAR O TETRACAMPEONATO BAIANO |autor=Tiago Mendes |obra= Esporte Clube Vitória|publicado=plantaodiario.com.br |data=7 de maio de 2010 |acessodata=5 de fevereiro de 2013}}</ref><ref>{{citar web|url=http://globoesporte.globo.com/ba/futebol/campeonato-baiano/noticia/2011/04/campeao-nos-anos-70-e-80-bahia-perde-hegemonia-para-o-vitoria.html|título=Campeão nos anos 70 e 80, Bahia perde hegemonia para o Vitória|publicado=globoesporte.com|data=30 de abril de 2011|acessodata=}}</ref> Neste período, o clube rubro-negro conquistou quatro títulos da [[Copa do Nordeste de Futebol|Copa do Nordeste]] (além de mais um conquistado na [[década de 1970|década de 70]]), tornando-se pentacampeão e maior vencedor deste torneio regional,<ref>{{citar web |url=http://br.esporteinterativo.yahoo.com/noticias/cbf-divulga-tabela-copa-nordeste-2013-190917965--spt.html |título=CBF divulga a tabela da Copa do Nordeste de 2013 |publicado=esporteinterativo.yahoo.com |data=1 de novembro de 2012 |acessodata=22 de dezembro de 2012}}</ref> e estabeleceu um amplo domínio no [[Campeonato Baiano de Futebol|Campeonato Baiano]], conquistando quatorze títulos nas últimas vinte edições do estadual,<ref name="títulos">{{citar web |url=http://www.ecvitoria.com.br/o-clube.html |título=O clube |publicado=ecvitoria.com.br |acessodata=19 de agosto de 2010}}</ref> contra apenas cinco do seu arquirrival, o [[Esporte Clube Bahia]], mas o Bahia continua sendo o maior campeão estadual e tem duas estrelas. 59 É NOSSO, 88 TAMBÉM!
Passado um longo período impróspero, em especial a [[década de 1970]], destaca-se a construção do seu estádio particular, o [[Estádio Manoel Barradas|Barradão]], no ano de [[1986]], fato que tornou-se um divisor de águas na história do clube, que passou a usar o local como um de seus grandes incentivadores, tanto para o time, como para a torcida.<ref name="Estádio_Manoel_Barradas">{{citar web |url=http://www.ecvitoria.com.br/o-estadio.html |título=O Estádio |publicado=Site oficial do Esporte Clube Vitória |acessodata=27 de setembro de 2012}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.ecvitoria.com.br/historia.html |título=História: Os Anos 80 e o Barradão |publicado=ecvitoria.com.br |acessodata=19 de julho de 2012}}{{dead link|date=December 2015}}</ref><ref name="jornaldamidia">{{citar web |url=http://www.jornaldamidia.com.br/noticias/2006/06/02/Esportes/Barradao_Estadio_mudou_a_historia.shtml |título=O estádio que mudou a história |publicado=jornaldamidia.com.br |data=2 de junho de 2006 |acessodata=3 de dezembro de 2010}}{{dead link|date=December 2015}}</ref> Desde a inauguração do seu estádio, o Vitória rapidamente consolidou-se em âmbito estadual e regional, em especial nas últimas duas décadas, tanto em termos financeiros, quanto em conquistas esportivas.<ref name="Maior Vencedor da Década.1">{{citar web |url=http://esportes.terra.com.br/futebol/estaduais/2010/noticias/0,,OI4411818-EI14476,00-Vitoria+conquista+seu+oitavo+titulo+e+e+o+maior+campeao+da+decada.html |título=Vitória conquista seu oitavo título e é o maior campeão da década |publicado=esportes.terra.com.br |data=3 de maio de 2010 |acessodata=15 de outubro de 2010}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.futebolinterior.com.br/news.php?id_news=68878 |título=BA: Campeonato Baiano começa e Vitória quer manter hegemonia |publicado=futebolinterior.com.br |data=17 de janeiro de 2009 |acessodata=15 de outubro de 2010}}</ref><ref name="Maior Vencedor da Década.2">{{citar web |url=http://www.plantaodiario.com.br/2010/05/vitoria-se-consagra-como-maior-vencedor.html |título=VITÓRIA SE CONSAGRA COMO MAIOR VENCEDOR NA PRIMEIRA DÉCADA DO NOVO MILÊNIO AO CONQUISTAR O TETRACAMPEONATO BAIANO |autor=Tiago Mendes |obra= Esporte Clube Vitória|publicado=plantaodiario.com.br |data=7 de maio de 2010 |acessodata=5 de fevereiro de 2013}}</ref><ref>{{citar web|url=http://globoesporte.globo.com/ba/futebol/campeonato-baiano/noticia/2011/04/campeao-nos-anos-70-e-80-bahia-perde-hegemonia-para-o-vitoria.html|título=Campeão nos anos 70 e 80, Bahia perde hegemonia para o Vitória|publicado=globoesporte.com|data=30 de abril de 2011|acessodata=}}</ref> Neste período, o clube rubro-negro conquistou quatro títulos da [[Copa do Nordeste de Futebol|Copa do Nordeste]] (além de mais um conquistado na [[década de 1970|década de 70]]), tornando-se pentacampeão e maior vencedor deste torneio regional,<ref>{{citar web |url=http://br.esporteinterativo.yahoo.com/noticias/cbf-divulga-tabela-copa-nordeste-2013-190917965--spt.html |título=CBF divulga a tabela da Copa do Nordeste de 2013 |publicado=esporteinterativo.yahoo.com |data=1 de novembro de 2012 |acessodata=22 de dezembro de 2012}}</ref> e estabeleceu um amplo domínio no [[Campeonato Baiano de Futebol|Campeonato Baiano]], conquistando quatorze títulos nas últimas vinte edições do estadual,<ref name="títulos">{{citar web |url=http://www.ecvitoria.com.br/o-clube.html |título=O clube |publicado=ecvitoria.com.br |acessodata=19 de agosto de 2010}}</ref> contra apenas cinco do seu arquirrival, o [[Esporte Clube Bahia]].


No total, o Vitória possui atualmente vinte e sete títulos baianos, sendo o último deles conquistado na [[Campeonato Baiano de Futebol de 2013|edição de 2013]]. Destacam-se também as campanhas do "''Leão da Barra''" nos Brasileirões de [[Campeonato Brasileiro de Futebol de 1993|1993]] e [[Campeonato Brasileiro de Futebol de 1999|1999]], competições em que terminou em 2° e 3° colocado, respectivamente,<ref name="títulos" /> e nas edições da Copa do Brasil de [[Copa do Brasil de Futebol de 2004|2004]] e [[Copa do Brasil de Futebol de 2010|2010]], onde foi quarto colocado e vice-campeão, respectivamente, tornando-se o único clube do estado a avançar às semifinais e chegar à final deste torneio.<ref name="títulos" /> É importante destacar também que todas estas campanhas ocorreram após a construção do Barradão, evidenciando a importância do estádio na história recente do clube.
No total, o Vitória possui atualmente vinte e sete títulos baianos, sendo o último deles conquistado na [[Campeonato Baiano de Futebol de 2013|edição de 2013]]. Destacam-se também as campanhas do "''Leão da Barra''" nos Brasileirões de [[Campeonato Brasileiro de Futebol de 1993|1993]] e [[Campeonato Brasileiro de Futebol de 1999|1999]], competições em que terminou em 2° e 3° colocado, respectivamente,<ref name="títulos" /> e nas edições da Copa do Brasil de [[Copa do Brasil de Futebol de 2004|2004]] e [[Copa do Brasil de Futebol de 2010|2010]], onde foi quarto colocado e vice-campeão, respectivamente, tornando-se o único clube do estado a avançar às semifinais e chegar à final deste torneio.<ref name="títulos" /> É importante destacar também que todas estas campanhas ocorreram após a construção do Barradão, evidenciando a importância do estádio na história recente do clube.
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== História ==
== História ==
{{Vertambém|Cronologia do Esporte Clube Vitória}}
O CLUBE NÃO POSSUI UMA HISTÓRIA, APENAS VICES! ÚNICO TÍTULO É A COPA DA UVA. <small><small>
=== Fundação e pioneirismo ===
[[Imagem:Artêmio Valente.JPG|thumb|right|200px|Artêmio Valente, fundador e idealizador do clube, sendo também o [[Lista de presidentes do Esporte Clube Vitória|primeiro presidente]].<ref name="campeoesdofutebol"/>]]
Fundado em [[13 de maio]] de [[1899]], é, atualmente, o terceiro clube brasileiro em atividade a praticar o [[futebol no Brasil|futebol]].<ref name="rsssfbrasiloldestclubs">{{citar web |url=http://www.rsssfbrasil.com/miscellaneous/oldestclubs.htm |título=The first Brazilian clubs (yet in activity in 2010 season) to debut |publicado=rsssfbrasil.com |acessodata=27 de outubro de 2010}}</ref> O Vitória nasceu da iniciativa pioneira dos irmãos Artur e Artêmio Valente juntamente com outros dezessete jovens companheiros.<ref name="campeoesdofutebol"/><ref>{{citar web |url=http://www.copa2014.turismo.gov.br/copa/guia_sedes/Salvador/times.html?id_menu=salvador_menu |título=Os Times |publicado=copa2014.turismo.gov.br |acessodata=5 de outubro de 2010}}</ref> Vindos de uma tradicional família [[Bahia|baiana]], adquiriram o gosto pelo [[cricket]] na [[Inglaterra]], onde estudavam. Ao retornar ao [[Brasil]], trouxeram na bagagem a paixão pelo esporte.<ref name="BaVi - Uma paixão sem limites"/><ref name="campeoesdofutebol"/><ref name="esporte uol"/>

Na época, o cricket dominava a preferência dos baianos, mas o esporte era restrito aos imigrantes ingleses, restando aos brasileiros o podre "privilégio" de repor as bolas em campo, quase o mesmo dever que os [[gandula]]s de hoje exercem. O que gerava uma marginalização dos brasileiros neste esporte.<ref name="BaVi - Uma paixão sem limites"/>

Cansados dessa discriminação, dezenove jovens tiveram a ideia de criar uma agremiação que os livrariam desse [[wikt:fardo|fardo]] e não mais os privariam de praticar o esporte.<ref name="BaVi - Uma paixão sem limites"/> Então, no dia 13 de maio, uma reunião foi marcada para a casa dos irmãos Valente quando eles reuniram um grupo de amigos formado pelos mais representativos jovens da sociedade baiana, no casarão da família, com a participação de Adolfo Irineu dos Santos, Alberto Teixeira, Antonio Giz Almeida, Antonio Peixoto Guimarães, Augusto Francisco Lacerda, Carlos Carvalho, Carlos Oliveira Teixeira, Fernando Kock, Hebert Filgueiras, Joaquim Espinheiro Costa Pinto, Joaquim Rodrigues Chaves, Jorge Wilcox, Juvenal Teixeira, Leobino Cavalcante, Octavio Castro Rabelo, Pedro Gonçalves Almeida e Quintino Fontes Ferreira, todos moradores do [[Vitória (Salvador)|Corredor da Vitória]], um bairro de classe média e alta de Salvador e onde, hoje, está localizado o Edifício Casablanca.<ref name="BaVi - Uma paixão sem limites"/>

A reunião começou com muitas dúvidas sobre qual nome teria o clube que rivalizaria com os ingleses. Com esse objetivo em mente, muitas sugestões [[Patriotismo|patrióticas]] foram dadas, como ''Club de Cricket Baiano''<ref name="primórdios do Vitória"/> ou ''Club de Cricket Brasileiro''. Porém, a ideia de homenagear o lugar onde todos moravam, com ''Victória'' (com '''c''' pela forte influência da língua inglesa na época e por se tratar de uma equipe de cricket, esporte inglês muito disputado pela colônia britânica que residia em Salvador), de Artêmio foi escolhida.<ref name="primórdios do Vitória"/><ref>Revista Vitória em Notícia, Ano II, Nº 5, março-abril, pág. 5</ref> O fato curioso é que a data originalmente prevista para a fundação do Vitória seria no dia [[7 de maio]], mas devido às chuvas que caíram naquele dia na capital baiana, a data foi transferida para a semana seguinte, em 13 de maio.<ref name="primórdios do Vitória"/><ref name="livro do Vitória">RAMOS, Cristina. ''Vitória: Uma história de amor e paixão'', 2013.</ref> Artêmio Valente se tornou o primeiro presidente, eleito por aclamação e Fernando Kock veio assumir a presidência 18 dias depois.

Tão grande era o desejo nacionalista de se impor aos imigrantes da [[Inglaterra]] que as cores inicialmente escolhidas foram o verde e o amarelo.<ref name="primórdios do Vitória"/> Porém, o preto e branco foi logo incorporado pela falta de material esportivo com as cores da bandeira do [[Brasil]] e também por que a maioria dos clubes possuía uniformes com estas cores.<ref name="campeoesdofutebol"/><ref name="primórdios do Vitória"/><ref name=" varja.info"/><ref name="brfootball">{{citar web |url=http://www.brfootball.com/brfootball/bra/paginas/vitoria.asp |título=VITÓRIA |publicado=brfootball.com |acessodata=7 de outubro de 2010}}{{dead link|date=December 2015}}</ref><ref name="marketingbest.com.br">{{citar web|url=http://www.marketingbest.com.br/marketing-best/case-esporte-clube-vitoria-meu-sangue-e-rubro-negro/|autor=|titulo=Case Esporte Clube Vitória: Meu Sangue É Rubro-Negro: HISTÓRICO / ANTECEDENTES / CIRCUNSTÂNCIAS|publicado=marketingbest.com.br|data=6 de dezembro de 2012|acessodata=30 de maio de 2014}}</ref> O rubro-negro tradicional apenas foi adotado um tempo depois.<ref name="BaVi - Uma paixão sem limites"/><ref name="campeoesdofutebol"/><ref name="brfootball"/><ref name="marketingbest.com.br"/>

No cricket, o ''Victória'' vinha fazendo sucesso, mas com a volta de José Ferreira Júnior, o Zuza Ferreira, que passou alguns anos estudando em terras inglesas, à [[Bahia]] em outubro de [[1901]], o cenário local mudou. Zuza trouxe com ele um esporte diferente, que logo viraria febre entre os jovens baianos e brasileiros, o [[futebol]]. Reúne alguns amigos que jogavam cricket e promove o primeiro "[[Pelada (futebol)|baba]]" registrado em Salvador, no [[Campo da Pólvora]]. Anos depois Zuza chegou a jogar pelo Victória em partidas amistosas.<ref name="BaVi - Uma paixão sem limites"/>

=== Surgimento do ''"Leão da Barra"'' ===
Em [[1902]], já praticando outros esportes como [[futebol]], [[remo]], [[natação]], [[atletismo]] e o próprio cricket,<ref>{{citar web |url=http://www.barradaoonline.com.br/revista_materia048.html |título=Rubro-Negras fazendo a história do Vitória |publicado=barradaoonline.com.br |data=9 a 15 de março de 2008 |acessodata=26 de outubro de 2010}}{{dead link|date=December 2015}}</ref> que levava no nome, o ''Club de Cricket Victoria'' se transformou em ''Sport Club Victoria'', pois o cricket já não era o único esporte praticado.<ref name="tribuna da Bahia"/><ref name="marketingbest.com.br"/><ref>{{citar web|url=http://www.memorialdovitoria.com.br/index_arquivos/Page333.html|titulo=CRONOLOGIA DO CLUBE |autor= |data= |publicado=memorialdovitoria.com.br |acessodata=26 de outubro de 2010}}</ref> Na mesma época da mudança, o clube recebeu a alcunha de ''"[[Leão]] da [[Barra (Salvador)|Barra]]"'', apelido que ostenta até hoje. Também nesse ano, o Vitória mudou suas cores originais, que eram preto e branco, para o vermelho e preto por sugestão do Sr. Cesar Godinho Spínola, vindo do [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]] e ex-remador do [[Clube de Regatas do Flamengo|Flamengo]], que ainda hoje está em uso.<ref name="campeoesdofutebol"/><ref name="marketingbest.com.br"/><ref>{{citar web|url=http://www.ecvitoria.com.br/historia|título=História|publicado=ECVitoria.com|acessodata=19 de julho de 2012}}{{dead link|date=December 2015}}</ref>

{{quote2|''Naquele primeiro ano de prática do remo, o Vitória, que dispunha dos barcos Tupy e Tabajara, conseguiu um feito inesquecível. Seus remadores saíram do Porto da Barra e foram até o Porto dos Tainheiros, em Itapagipe. O fato, que teve grande repercussão na época, originou o apelido de Leões da Barra para os atletas, e mais tarde para os próprios torcedores rubro-negros.''|Relatam Alexandro Ramos e Luciano Souza no livro Barradão - Alegria, Emoção e Vitória<ref name="BaVi - Uma paixão sem limites"/>}}

=== Começando no futebol ===
[[Imagem:EscudoAntigoECV.jpg|250px|thumb|Foto do escudo antigo do Vitória, conhecido popularmente pela torcida de ''símbolo náutico''.]]
No futebol, o ''Victoria'' disputou sua primeira partida no dia [[22 de maio]] de [[1901]] no [[Campo da Pólvora]],<ref>{{citar web |url=http://www.futebolnacional.com.br/infobol/stadiumdetails.jsp?code=128 |título=Campo da Pólvora |publicado=futebolnacional.com.br |data=1 de janeiro de 2007 |acessodata=5 de fevreiro de 2013}}</ref><ref name="Esporte IG">{{citar web |url=http://esporte.ig.com.br/futebol/times/vitoria/historia_time/2008/06/03/vitoria_1337882.html |título=Esporte Clube Vitória |publicado=esporte.ig.com.br |acessodata=27 de outubro de 2010}}</ref><ref name="Galáticos Online">{{citar web |url=http://www.galaticosonline.com/artigo/01/07/2009/11,a-introducao-do-futebol-na-cidade-do-salvador.html |título=A introdução do futebol na cidade do Salvador |autor=Thiago Palma Pacheco |publicado=galaticosonline.com |data=1 de julho de 2009 |acessodata=5 de fevereiro de 2013}}</ref> contra o [[Sport Club Internacional (Bahia)|Sport Club Internacional]], um time formado às pressas por integrantes das tripulações dos [[navio]]s [[Inglaterra|ingleses]] atracados no [[Porto de Salvador|porto]]. A partida teve como resultado uma vitória por 3 a 2 para o rubro-negro.<ref name="campeoesdofutebol"/><ref name="rsssfbrasiloldestclubs"/><ref name=" gazeta esportiva . net"/>

A primeira partida de futebol (que pode ser considerada oficial ou não devido ao fato do departamento de futebol deste clube ainda não ter sido fundado quando da realização da partida, mas que viria a ser inaugurada um pouco tempo depois, partida esta que eventualmente possa não ter seguido as regras oficiais de uma partida de futebol) do Vitória se deu em [[13 de setembro]] de [[1902]].<ref name="rsssfbrasiloldestclubs"/> Numa partida muito disputada, marcando também a inauguração do Campo dos Mártires, posteriormente chamado de Campo da Pólvora, o Leão derrotou o São Paulo Bahia Football Clube, time formado por integrantes da colônia [[São Paulo|paulista]], por 2 a 0.<ref name="rsssfbrasiloldestclubs"/><ref name="Esporte IG"/><ref name=" gazeta esportiva . net"/><ref>{{citar web |url=http://www.ecvitoria.com.br/primeiro_jogo_e_primeiro_titulo |título=História: Primeiro Jogo e Primeiro Título |publicado=ecvitoria.com.br |acessodata=13 de fevereiro de 2012}}{{dead link|date=December 2015}}</ref> Em [[1903]], o Campo da Pólvora serviu de jogos amistosos de times recêm formados da cidade, em função que ainda não existia a ''Liga Baiana de Esportes Terrestres'' (atual [[Campeonato Baiano de Futebol|Campeonato Baiano]]), que só foi disputada em [[1905]].<ref name="Memórias da Bahia">{{citar web |url=http://www.ibahia.com/a/blogs/memoriasdabahia/2012/08/27/os-primeiros-campos-de-futebol-de-salvador/ |título=Os primeiros campos de futebol de Salvador |autor=Nelson Cadena |obra=Memórias da Bahia |publicado=ibahia.com |data=27 de agosto de 2012 |acessodata=5 de fevereiro de 2013}}</ref> Em [[1904]], muitos outros times já tinham sido fundados na [[Bahia]] e o futebol não era um esporte tão desconhecido para o público. Grandes platéias se formavam para assistir aos jogos, ao som de bandas de música e fanfarras. Nesse ano, foi um dos fundadores da primeira Liga de Futebol da Bahia, chamada de ''Liga Bahiana de Desportos Terrestres'', que iria organizar o primeiro [[Campeonato Baiano de Futebol]], no ano seguinte.<ref name=" varja.info"/><ref name=" gazeta esportiva . net"/><ref>{{citar web |url=http://historiadofutebolbaiano.zip.net/arch2006-03-26_2006-04-01.html |título=FUNDADA A PRIMEIRA LIGA DE FUTEBOL - 31/03/2006 |publicado=historiadofutebolbaiano.zip.net |data=31 de março de 2006 |acessodata=27 de outubro de 2010}}</ref> O Club International de Cricket levou a taça, enquanto o Vitória conquistou o terceiro lugar.<ref name="BaVi - Uma paixão sem limites"/><ref>{{citar web|url=http://www.campeoesdofutebol.com.br/bahia_tabela1905.html|título=Tabela do Campeonato Baiano de 1905|publicado=campeoesdofutebol.com.br|data=|acessodata=}}</ref>

Durante essa época, cheia de novidades para os jovens que experimentavam o novo esporte, o [[remo]], já tradicional, despontava como atividade principal do Vitória. O Vitória também revelou talentos no [[atletismo]], [[polo aquático]] (esporte em que ficou dois anos invicto), [[natação]] e até mesmo [[xadrez]]. O pioneirismo do clube o levou a organizar todas as federações em nível estadual e colocou seu nome nas atas de fundações de muitas, quase todas, associações esportivas da Bahia, como exemplo, a Federação Baiana de Pugilismo e a própria Liga Bahiana de Desportos Terrestres.<ref name="campeoesdofutebol"/><ref name="história" /><ref name=" gazeta esportiva . net"/>

=== Primeiros títulos, amadorismo e o jejum ===
[[Imagem:ECV Campeão Baiano 1908.jpg|thumb|esquerda|250px|Elenco do ''Victoria'' campeão baiano de 1908.]]
O Vitória iniciou sua jornada de conquistas no futebol, após ter sido vicecampeão nas duas edições anteriores ([[Campeonato Baiano de Futebol de 1906|1906]] e [[Campeonato Baiano de Futebol de 1907|1907]]), em [[Campeonato Baiano de 1908|1908]], quando se tornou, pela primeira vez, campeão baiano num campeonato disputado apenas por três clubes pela primeira vez, devido a saída do [[Sport Club Bahiano|Bahiano]], que dissolveu-se.<ref name="15anoslance">{{citar web|url=http://www.lancenet.com.br/15anos/vitoria.html|autor=|título=Os 15 fatos marcantes do Vitória |obra=LANCE! 15 anos.|publicado=|data=|acessodata=22 de janeiro de 2015}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.campeoesdofutebol.com.br/bahia_tabela1908.html|título=Tabela do Campeonato Baiano de 1908|publicado=campeoesdofutebol.com.br|data=|acessodata=}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.ibahia.com/a/blogs/memoriasdabahia/2012/10/05/o-primeiro-titulo-do-esporte-clube-vitoria-como-campeao-baiano/|título=O primeiro título do Esporte Clube Vitória como campeão baiano|autor=Nelson Cadena|obra=Memórias da Bahia|publicado=iBahia.com|data=5 de outubro de 2012|acessodata=30 de outubro de 2013}}</ref> O bicampeonato veio no ano seguinte.<ref name=" varja.info"/><ref name="15anoslance"/><ref>{{citar web |url=http://historiadofutebolbaiano.zip.net/arch2006-04-23_2006-04-29.html |título=5º CAMPEONATO OFICIAL - 1909 |publicado=Historiadofutebolbaiano.zip.net |data=29 de abril de 2006 |acessodata=30 de julho de 2010 }}</ref> Estes foram os dois únicos Estaduais vencidos pelo Vitória na era do amadorismo.<ref name="15anoslance"/> A partir de então, de [[Campeonato Baiano de Futebol de 1910|1910]] a [[Campeonato Baiano de Futebol de 1952|1952]], o clube não ganharia nenhum título por causa do [[amadorismo]], vivendo um de seus piores momentos da história.<ref name=" varja.info"/>

Depois de ser vice-campeão por mais duas ocasiões, em [[Campeonato Baiano de Futebol de 1911|1911]] e [[Campeonato Baiano de Futebol de 1912|1912]], a Liga foi abolida por prováveis divergências internas.<ref name="ENTRE NEGROS E BRANCOS">{{citar web |url=http://www.sport.ifcs.ufrj.br/recorde/pdf/recordeV2N1_2009_15.pdf |título=ENTRE NEGROS E BRANCOS: CONSIDERAÇÕES SOBRE A FORMAÇÃO DA CULTURA FUTEBOLÍSTICA EM SALVADOR; pág. 22 e 23 |publicado=Sports.Ifcs.UFRJ.br |acessodata=30 de julho de 2010}}</ref> Assim, outra liga tomou parte do campeonato em [[Campeonato Baiano de Futebol de 1913|1913]], dessa vez admitindo jogadores e clubes de classes inferiores e, principalmente, negros, o que não agradou os clubes da "''velha guarda''". O Vitória e os outros times que faziam parte da organização dos campeonatos até então não concordaram com o novo estilo e abandonaram a Liga,<ref>{{citar web |url=http://www.memorialdovitoria.com.br/index_arquivos/Page357.html |título=CRONOLOGIA DO CLUBE |publicado=memorialdovitoria.com.br |acessodata=26 de outubro de 2010}}</ref> abrindo espaço para outros clubes se inscreverem.<ref name="1901-1920">{{citar web |url=http://www.encontro2008.rj.anpuh.org/resources/content/anais/1215120473_ARQUIVO_Classeecornofutebolbaiano-HenriqueSantos.pdf |título=Classe e cor na formação da cultura do futebol baiano, 1901 - 1920 |publicado=encontro2008.rj.anpuh.org |acessodata=5 de outubro de 2010}}</ref> Assim, de 1913 a [[Campeonato Baiano de Futebol de 1919|1919]], o rubro-negro não participou do certame, deixando que outros times se consolidassem no estado e tomassem conta dos títulos baianos, fazendo com que, no seu retorno, em [[Campeonato Baiano de Futebol de 1920|1920]], o ''Leão'' não obtivesse o mesmo êxito com suas equipes.<ref name="ENTRE NEGROS E BRANCOS"/><ref name="1901-1920"/>

[[Imagem:Victoria x Santos Dumont - 1907.jpg|thumb|right|250px|Partida entre ''Victoria'' e [[Sport Club Santos Dumont|Santos Dumont]] pelo [[Campeonato Baiano de Futebol de 1907|Baiano de 1907]].]]

O Vitória ficou de fora ainda das edições de [[Campeonato Baiano de Futebol de 1930|1930]], [[Campeonato Baiano de Futebol de 1931|1931]] e [[Campeonato Baiano de Futebol de 1937|1937]], devido ao seu problema com o amadorismo. Nas décadas de [[década de 1930|1930]] e [[década de 1940|1940]], os jogadores eram, em sua maioria, universitários, que deixavam o time assim que se formavam. Quando não, o Vitória perdia os jogadores para outros times que ofereciam altos salários, times já profissionais.<ref>Revista Vitória em Notícia, Ano II, Nº 5, março-abril, pág. 6</ref>

Apesar desses problemas, o rubro-negro conseguiu se sagrar hexacampeão do [[Torneio Início da Bahia|Torneio Início]], em [[1926]], [[1941]], [[1942]], [[1943]], [[1944]] e [[1949]], torneio de grande credibilidade na época e que não deixou o time da Barra ser esquecido pelos torcedores.<ref>{{citar web |url=http://www.campeoesdofutebol.com.br/bahia_torneio_inicio.html |título=BAHIA - Torneio Início da 1ª Divisão |publicado=Campeoesdofutebol.com.br |acessodata=30 de julho de 2010 }}</ref>

=== Profissionalização e títulos ===
Os esportes olímpicos continuaram sendo a prioridade do Sport Club Victória até o início da [[década de 1950]], quando o Vitória ainda não tinha se profissionalizado totalmente, já tinha deixado de disputar diversos campeonatos e, assim, não conseguido títulos por um bom tempo. Esse "problema" foi resolvido em [[Campeonato Baiano de Futebol de 1953|1953]] (o primeiro a ser disputado integralmente na [[Estádio Octávio Mangabeira|Fonte Nova]]), já adotando o profissionalismo no futebol,<ref name=" varja.info"/><ref name="15anoslance"/> numa partida emocionante contra o [[Botafogo Sport Club|Botafogo]] quando conquistou seu terceiro título do Campeonato Baiano e que teve como grande destaque [[Quarentinha]], artilheiro da competição.<ref name="15anoslance"/><ref name="BaVi - Uma paixão sem limites, pág. 129">{{citar web|url=http://editoraplus.org/wp-content/uploads/2009/11/bavi_uma_paixao_sem_limites.pdf|titulo=BaVi - Uma paixão sem limites, pág. 129 |autor=Raphael Carneiro|data=|publicado=|acessodata=8 de abril de 2010}}{{dead link|date=December 2015}}</ref>

{{quote2|''Tão emocionante foi esse tento que a torcida rubro-negra vibrou de forma incomum, que um fan do clube da Barra acabou por desmaiar, somente vindo a se restabelecer muitos minutos depois [...] Meia hora antes do embate terminar e os fans do Vitória, inclusive fantasiados e mascarados, começaram a convergir para a pista''|Noticiou-se numa edição do jornal [[A Tarde]] de 1954.<ref name="BaVi - Uma paixão sem limites, pág. 129"/>}}

A partir daí, o seu grande rival, o [[Esporte Clube Bahia]], então conseguiria dominar o Estadual e o Vitória só ganharia os Campeonatos de [[Campeonato Baiano de Futebol de 1955|1955]]<ref>{{citar web |url=http://www.barradaoonline.com.br/revista_entrevista016.html |título=Aniversário deles, festa nossa |publicado=barradaoonline.com.br |data=30 de novembro a 6 de dezembro de 2008 |acessodata=27 de outubro de 2010}}{{dead link|date=December 2015}}</ref> e [[Campeonato Baiano de Futebol de 1957|1957]];<ref>{{citar web |url=http://www.barradaoonline.com.br/revista_artigo008.html |título=Nossos heróis cinqüentões |publicado=barradaoonline.com.br |data=13 a 19 de janeiro de 2008 |acessodata=27 de outubro de 2010}}{{dead link|date=December 2015}}</ref> de [[Campeonato Baiano de Futebol de 1964|1964]] e [[Campeonato Baiano de Futebol de 1965|1965]] (segundo bicampeonato conquistado);<ref name=" varja.info"/> de [[Campeonato Baiano de Futebol de 1972|1972]], de [[Campeonato Baiano de Futebol de 1980|1980]],<ref name="zejulior">{{citar web |url=http://www.barradaoonline.com.br/revista_materia124.html |título=Um artilheiro torcedor |publicado=barradaoonline.com.br |data=6 a 12 de dezembro de 2009 |acessodata=4 de outubro de 2010}}{{dead link|date=December 2015}}</ref> de [[Campeonato Baiano de Futebol de 1985|1985]] e o de [[Campeonato Baiano de Futebol de 1989|1989]].<ref name="bi8990">{{citar web |url=http://www.barradaoonline.com.br/revista_materia101.html |título=Só dá Vitória !!! |publicado=barradaoonline.com.br |data=11 a 17 de janeiro de 2009 |acessodata=4 de outubro de 2010}}{{dead link|date=December 2015}}</ref> Nesse período, o Bahia chegou a ser heptacampeão, entre [[Campeonato Baiano de Futebol de 1973|1973]] e [[Campeonato Baiano de Futebol de 1979|1979]] – a maior sequência de títulos do futebol baiano.<ref>{{citar web|url=https://tardesdepacaembu.wordpress.com/2014/07/22/douglas-da-vila-famosa-ao-estrelato-na-fonte-nova/|autor=|título=Douglas… da Vila Famosa ao estrelato na Fonte Nova|publicado=tardesdepacaembu|data=22 de julho de 2014|acessodata=22 de janeiro de 2015}}</ref>

==== Bicampeonato boicotado pela imprensa ====
Após conquistar o primeiro turno do [[Campeonato Baiano de Futebol de 1964|Campeonato Baiano de 1964]], um jornalista divulgou no seu jornal que o time rubro-negro vinha escalando um jogador irregular na conquista da primeira parte do certame.<ref name="blogpc">{{citar web|url=http://www.futebolbaiano.net/index.php?option=com_content&task=view&id=9021&Itemid=261|titulo=Jornalista por insistência |publicado=futebolbaiano.net |data=13 de janeiro de 2010 |acessodata=13 de outubro de 2010}}</ref> Tal jornalista, alguns dias depois, foi agredido num ônibus e Ney Ferreira, presidente do Vitória, e seu diretor de esportes, Henrique Cardoso foram acusados do ato. Essas acusações serviram para que a imprensa boicotasse qualquer notícia dos dois campeonatos que o time da Barra veio a conquistar.<ref name="blogpc"/>

O professor Paulo Leandro, no seu trabalho "O jornalista e o Cartola", lembrando do Esporte Jornal, único meio de comunicação que continuou a noticiar sobre o Vitória, relatou o fato que até hoje é lembrado pelos torcedores:

{{quote2|''Nenhum veículo impresso, exceto o Esporte Jornal, noticiou o título do Vitória, em um fato raro no mundo, em se tratando de uma grande clube, capaz de mobilizar multidões e gerar um mercado rentável.''|destacou o professor<ref>{{citar web|url=http://www.barradaoonline.com.br/revista_materia056.html|titulo=Campeão sem divulgação |publicado=BarradaoOnline.com.br |data= |acessodata=8 de abril de 2010}}{{dead link|date=December 2015}}</ref>}}

==== Campeonato Baiano de 1972 ====
O rival tricolor do Vitória dominava o cenário estadual nas [[década de 1930|décadas de 1930]] e [[década de 1940|40]]. Ao rubro-negro, restava tentar acabar com essa hegemonia a cada ano que passava. Na [[década de 1960]], já havia conseguido um histórico bicampeonato, mas, na década seguinte, apenas em um ano algum time conseguiu fazer com que o título não fosse para o tricolor. E foi em [[Campeonato Baiano de Futebol de 1972|1972]], quando o rubro-negro contava com um ataque devastador: [[Osni Lopes|Osni]], [[André Catimba]] e [[Mário Sérgio]].<ref name="15anoslance"/><ref>{{citar web |url=http://www.canalecvitoria.com.br/hallmario.aspx |título=Mário Sérgio, o Vesgo |publicado=CanalECVitoria.com.br |acessodata=3 de agosto de 2010}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.canalecvitoria.com.br/hall.aspx |título=André Catimba |publicado=CanalECVitoria.com.br |acessodata=3 de agosto de 2010}}</ref>

O elenco daquela conquista é lembrado como um dos melhores de todos os tempos já formado pelo ''Leão''.<ref>{{citar web |url=http://www.barradaoonline.com.br/revista_materia012.html |título=Réplica traz lembranças do timaço de 1972 |publicado=barradaoonline.com.br |data=13 a 19 de janeiro de 2008 |acessodata=4 de outubro de 2010}}{{dead link|date=December 2015}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.barradaoonline.com.br/revista_materia013.html |título=Time dos sonhos |publicado=barradaoonline.com.br |data=13 a 19 de janeiro de 2008 |acessodata=4 de outubro de 2010}}{{dead link|date=December 2015}}</ref> O primeiro turno foi conquistado pelo rival, depois de derrotar o Vitória, invicto até então. No segundo turno, a decisão foi mais uma vez num [[Ba-Vi]], com o Vitória mais uma vez invicto e, dessa vez, se saindo vencedor.<ref name="15anoslance"/> O terceiro turno foi decidido nos pênaltis com o tricolor se sagrando vencedor.<ref>{{citar web |url=http://www.barradaoonline.com.br/revista_materia014.html |título=E o povão virou Vitória! |publicado=barradaoonline.com.br |data=13 a 19 de janeiro de 2008 |acessodata=4 de outubro de 2010}}{{dead link|date=December 2015}}</ref>

Assim, a final do campeonato seria decidida em mais um clássico, a décima decisão do certame estadual com um [[Ba-Vi]]. Com dois gols de Osni e um de Catimba, o Vitória venceu por 3 a 1 o segundo jogo, depois de ter triunfado por 2 a 1 no primeiro (os dois gols de Mário Sérgio), e sagrou-se pela primeira vez campeão baiano invicto na história, a sua oitava conquista do baianão.<ref name="15anoslance"/>

==== Torneio José Américo Filho ====
No ano de [[1976]], ocorreu a [[Torneio José Américo de Almeida Filho de 1976|segunda edição do Torneio José Américo Filho]]. Com doze equipes disputando o certame, o rubro-negro foi campeão após vencer, na final, o {{Futebol América-RN}} por 3 a 0, com dois gols de Zé Júlio e um de Geraldão. A campanha vitoriosa teve sete vitórias, cinco empates e apenas uma derrota.<ref name="15anoslance"/><ref name="zejulior"/>

Tal competição só veio a ser reconhecida oficialmente pela [[Confederação Brasileira de Futebol|CBF]] quase quarenta anos depois, em setembro de [[2012]],<ref name="José_Americo_Filho">{{citar web |url=http://ecvitoria.com.br/noticias/1527-rugido-do-leao |título=Rugido do Leão! CBF reconhece título de 1976 e o Vitória é penta do Nordeste |publicado=ecvitoria.com.br |data=11 de setembro de 2012 |acessodata=11 de setembro de 2012}}{{dead link|date=December 2015}}</ref> tornando o José Américo Filho de 1976 equivalente ao que nos dias de hoje é a Copa do Nordeste, e oficializando assim o Vitória como pentacampeão deste torneio regional, além de primeiro vencedor do ''"Nordestão"''.

=== Década de 1980: Surgimento do ''"Nêgo"'', lançamento de hino e Barradão ===
O grito mais famoso dos torcedores do Vitória, o ''"Nêgo"'', foi incorporado depois de um erro da torcida, fato acontecido em [[1981]], num jogo contra o {{Futebol Grêmio}}, contando pelo [[Campeonato Brasileiro de Futebol de 1981|Campeonato Brasileiro]]. Depois de começar o segundo tempo perdendo por 1 a 0, a ''Vitoraça'', torcida organizada do time, procurou motivar os jogadores com seus gritos. Um deles, o ''"Leeeeãããão"'', que seria usado pela primeira vez, acabou pegando, mas de outra forma. O resto do estádio ouviu errado e acabou gritando ''"Nêêêêgoooo"'', e hoje o grito é o mais usado nos jogos do rubro-negro.<ref name="Torcida errou e o grito pegou"/>

Mas um dos fatos marcantes da [[década de 80]] aconteceu no dia [[1º de agosto]] de [[1985]], quando o clube lançou o seu novo hino, de autoria do compositor Walter Queiroz Júnior. Era a campanha "Este hino vai levantar o Estádio", que pretendia arrecadar recursos para a conclusão do [[Estádio Manoel Barradas|Barradão]]. E em [[1986]] o Estádio Manoel Barradas é inaugurado, dando continuidade ao projeto do Complexo Esportivo da Toca do Leão, que depois passou a se chamar [[Complexo Esportivo Benedito Dourado da Luz]], iniciado no final dos [[anos 70]]. O primeiro gol marcado no estádio foi de Dino Furacão do [[Santos Futebol Clube|Santos]], amistoso que terminou empatado em 1 a 1.<ref name="15anoslance"/><ref>{{citar web|url=http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-brasil/noticia/2010/08/autor-do-primeiro-gol-do-barradao-da-dicas-para-os-meninos-da-vila.html|autor= Adilson Barros|título=Autor do primeiro gol do Barradão dá dicas para os Meninos da Vila|publicado=Globo Esporte|data=4 de agosto de 2010|acessodata=22 de janeiro de 2015}}</ref>

=== Década de 1990: Independência e hegemonia estadual ===
A [[década de 1990]] foi certamente uma reviravolta na história do Vitória. Uma nova diretoria havia tomado controle do time alguns anos antes com promessas de torná-lo um clube de ponta do Brasil. A primeira conquista foi a independência financeira, já que o clube ainda vivia de doações e favores de seus torcedores ilustres.<ref>{{citar web |url=http://www.bahianoticias.com.br/esportes/entrevistas/2009/01/20/28,paulo-carneiro.html |título=Entrevistas - Paulo Carneiro |publicado=Bahianoticias.com.br |data=20 de janeiro de 2009 |acessodata=28 de julho de 2010}}{{dead link|date=December 2015}}</ref> A gestão se caracterizou pelo alto investimento (ainda que baixo para os padrões do futebol brasileiro na época) nas categorias de base,<ref>{{citar web |url=http://www.olheiros.net/artigo/ler/865 |título=Vitória/93: a revolução rubro-negra |publicado=olheiros.net |data=12 de dezembro de 2008 |acessodata=28 de julho de 2010}}</ref> o que deu resultado: com seis conquistas do [[Campeonato Baiano de Futebol]] ([[Campeonato Baiano de Futebol de 1990|1990]], [[Campeonato Baiano de Futebol de 1992|1992]], [[Campeonato Baiano de Futebol de 1995|1995]], [[Campeonato Baiano de Futebol de 1996|1996]] e [[Campeonato Baiano de Futebol de 1997|1997]]) contra quatro do rival, o Vitória consolidou uma hegemonia estadual e diminuiu a larga vantagem do arquirrival em títulos estaduais e confrontos diretos do clássico [[Ba-Vi]], o maior clássico do [[Região Norte do Brasil|Norte]]/[[Região Nordeste do Brasil|Nordeste]] e um dos maiores do [[Brasil]].<ref name="15anoslance"/><ref name="Rivalidades">{{citar web |url=http://pt.fifa.com/classicfootball/clubs/rivalries/newsid=1425371/index.html |título=Rivalidades: O calor e as dissintonias do Ba-Vi |obra=FIFA |publicado=fifa.com |data= |acessodata=5 de fevereiro de 2013}}{{dead link|date=December 2015}}</ref><ref name="Grandes Clássicos">{{citar web |url=http://www.rsssfbrasil.com/miscellaneous/classicosbr.htm |título=GRANDES CLÁSSICOS DE FUTEBOL MAIS ANTIGOS DO BRASIL E DO CONTINENTE AMERICANO. |obra=RSSSF Brasil |publicado=rsssfbrasil.com |acessodata=5 de fevereiro de 2013}}</ref>

==== Vice-campeonato brasileiro ====
A década começou promissora, com o terceiro bicampeonato da história do rubro-negro, em [[Campeonato Baiano de Futebol de 1989|1989]]-[[Campeonato Baiano de Futebol de 1990|90]].<ref name="bi8990"/> Três anos depois, no seu retorno à [[Campeonato Brasileiro de Futebol de 1993|Série A]], o Vitória montou um elenco modesto com uma folha de pagamento extremamente pequeno, dando prioridade à sua divisão de base, que viria a ser sua principal arma para o futuro. Nomes como [[Nelson de Jesus Silva|Dida]], [[Alex Sandro Santana de Oliveira|Paulo Isidoro]], [[Alexandro Alves do Nascimento|Alex Alves]], [[Rodrigo José Queiroz Chagas|Rodrigo]], [[Giuliano Pariz de Lima|Giuliano]] foram incorporados ao elenco principal naquele mesmo ano, e foram peças fundamentais para a campanha do ''Leão'' no certame.<ref>{{citar web |url=http://www.futebollivre.com.br/video/futebol-clubes/vitoria-a-surpresa-da-boa-terra-em-1993!/ |título=Vitória, a surpresa da Boa Terra em 1993! |publicado=futebollivre.com.br |acessodata=27 de outubro de 2010}}</ref>

Depois de eliminar times como {{Futebol Flamengo}}, {{Futebol Santos}} e {{Futebol Corinthians}}, o Vitória chegou à final contra o milionário {{Futebol Palmeiras}}. A diferença entre os dois clubes era gritante. Para se ter uma ideia, a folha salarial inteira do time baiano correspondia apenas ao salário de [[Edmundo (futebolista)|Edmundo]], atacante do time paulista.<ref>{{citar web|url=http://video.globo.com/Videos/Player/Esportes/0,,GIM1173627-7824-EM+VITORIA+CHEGA+A+FINAL+DO+CAMPEONATO+BRASILEIRO+COM+JOGADORES+MODESTOS,00.html|titulo=Em 1993, Vitória chega à final do Campeonato Brasileiro com jogadores modestos |publicado=Video.Globo.com |data= |acessodata=8 de abril de 2010}}</ref> O Palmeiras acabou vencendo os dois jogos da final, levando o título e deixando o vice-campeonato para o rubro-negro.<ref name="15anoslance"/><ref>{{citar web|url=http://futpedia.globo.com/campeonato/campeonato-brasileiro/1993/12/19/palmeiras-2-x-0-vitoria| título=Palmeiras 2 x 0 Vitória, 19/12/1993 |publicado=futpedia.globo.com| acessodata=}}</ref> No entanto, merece destaque o fato do rubro-negro ter levado quase 80 mil pagantes na primeira partida da final, disputada na [[Estádio Octávio Mangabeira|Fonte Nova]].<ref>[http://www.vejavideo.net/v/UvcBEBaBRYI Ficha do jogo]</ref>

==== Tricampeonato baiano e Nordestão ====
Só em [[1997]] o Vitória voltaria a fazer uma campanha satisfatória no [[Campeonato Brasileiro de Futebol de 1997|Campeonato Brasileiro]], ano em que terminou em 9° lugar, a 1 ponto da classificação à fase final. 1997 também foi o ano do primeiro Tricampeonato Baiano do time da [[Barra (Salvador)|Barra]]<ref>{{citar web |url=http://www.barradaoonline.com.br/revista_materia075.html |título=Um Bi com Adoílson e cia. |publicado=barradaoonline.com.br |data=4 a 10 de março de 2008 |acessodata=4 de outubro de 2010}}{{dead link|date=December 2015}}</ref> e da sua segunda [[Copa do Nordeste de Futebol de 1997|Copa do Nordeste]], certame no qual obteve 5 triunfos, 2 empates e apenas 1 derrota, feitos conseguidos depois de bater o arquirrival {{Futebol Bahia}} nas finais de ambos campeonatos.<ref>{{citar web |url=http://www.bolanaarea.com/reg_nordestao_1997.htm |título=Campeonato do Nordeste 1997 |publicado=Bolanaarea.com |acessodata=26 de julho de 2010 }}</ref>

Na campanha do tricampeonato, o ''Leão'' teve 17 vitórias, 3 empates e 2 derrotas. Somando-se os números das campanhas anteriores, [[Campeonato Baiano de Futebol de 1995|1995]] e [[Campeonato Baiano de Futebol de 1997|1997]], tem-se 93 jogos, 62 vitórias, 20 empates e 11 derrotas.<ref name="Tri-campeão"/>

Já do bi da Copa do Nordeste, o Vitória eliminou das semifinais o {{Futebol Ceará}} e após ter ganhado na partida de ida por 3 a 0 e derrotado na volta, por 2 a 1, foi o campeão.<ref name="15anoslance"/>

==== Centenário ====
O tetracampeonato não veio em [[Campeonato Baiano de Futebol de 1998|1998]], mas em [[Campeonato Baiano de Futebol de 1999|1999]], ano do centenário do rubro-negro baiano, outra "dobradinha" veio e mais uma ótima campanha no [[Campeonato Brasileiro de Futebol de 1999|Brasileirão]], quando ficou na 3ª colocação, sendo eliminado pelo {{Futebol Atlético-MG}}, nas semifinais. Depois de terminar a fase de classificação na 6ª posição, o Vitória, comandado por [[Toninho Cerezo]], enfrentou, nas quartas-de-final, o {{Futebol Vasco}}, fazendo, logo no primeiro jogo, uma partida memorável, que é muitas vezes denominada o melhor jogo do time na ''Era Barradão'', tendo vencido por 5 a 4 o time do [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]]. Empatou os outros dois jogos e avançou às semifinais, onde enfrentaria o Atlético Mineiro. Depois de vencer um e perder outro jogo, sucumbiu na terceira partida e deu adeus à competição.<ref>{{citar web |url=http://www.olheiros.net/artigo/ler/464 |título=Vitória/99: Garotada arretada |publicado=olheiros.net |data=30 de maio de 2008 |acessodata=26 de julho de 2010}}</ref>

A conquista do Baiano foi a mais polêmica da história do Vitória. Título dividido com seu rival tricolor, até hoje é motivo de discussões.<ref name="15anoslance"/> A [[Copa do Nordeste de Futebol de 1999|Copa do Nordeste]] desse ano veio novamente numa final contra o mesmo Bahia, em dois jogos, tendo o rubro-negro vencido o primeiro jogo por 2 a 0 e o rival o segundo por 1 a 0.<ref name="15anoslance"/><ref>{{citar web |url=http://www.bolanaarea.com/reg_nordestao_1999.htm |título=Campeonato do Nordeste 1999 |publicado=Bolanaarea.com |acessodata=26 de julho de 2010 }}</ref>

=== Década de 2000: Amplo domínio estadual, rebaixamento e retorno ===
==== Começo de década promissor ====
A [[década de 2000]] começou da mesma forma da anterior, com outro bicampeonato estadual e mais planos de manter a hegemonia que, pela primeira vez, depois de 80 anos, voltara do rubro-negro.

O ano de [[2001]] foi o único da década em que o Vitória não comemorou alguma conquista. Em todos os outros, o título estadual ou uma promoção foi motivo de orgulho para os torcedores, como aconteceu nos dois anos seguintes, quando venceu os Campeonatos Baianos de [[Campeonato Baiano de Futebol de 2002|2002]] e [[Campeonato Baiano de Futebol de 2003|2003]], além da [[Copa do Nordeste de Futebol de 2003|Copa do Nordeste de 2003]].

==== Série B após treze anos ====
O ano de [[2004]] foi um dos anos mais irregulares e estranhos pode-se dizer assim da história do clube. Com contratações de peso como os baianos recém campeões do mundo pela [[Seleção Brasileira de Futebol|Seleção Brasileira]] em [[Copa do Mundo FIFA de 2002|2002]], [[Vampeta]] e [[Edílson da Silva Ferreira|Edílson]],<ref>{{citar web |url=http://www.ve.terra.com/tecnologia/interna/0,,OI264936-EI1969,00.html |título=Depois de Vampeta, Vitória anuncia Edílson |publicado=ve.terra.com |data=6 de fevereiro de 2004 |acessodata=31 de julho de 2010 }}{{dead link|date=December 2015}}</ref> esperava-se muito do time no ano.<ref>{{citar web |url=http://esportes.terra.com.br/noticias/0,,OI277143-EI1969,00-Vitoria+confirma+estreia+de+Vampeta+e+Edilson.html |título=Vitória confirma estréia de Vampeta e Edílson |data=9 de março de 2010 |acessodata=31 de julho de 2010 }}</ref> O começo foi empolgante, após ganhar o [[Campeonato Baiano de Futebol de 2004|Baianão 2004]], a [[Taça Estado da Bahia]] de [[2004]] e um início avassalador, ficando na ponta do [[Campeonato Brasileiro de Futebol de 2004|Campeonato Brasileiro]] e chegando às semifinais da [[Copa do Brasil de Futebol de 2004|Copa do Brasil]], diversos problemas, financeiros e sociais, abateram o elenco ainda no primeiro turno do Brasileirão e o Vitória entrou em queda livre e foi rebaixado para a Série B do ano seguinte.<ref>{{citar web |url=http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas/2004/12/19/ult59u89732.jhtm |título=Vitória perde para Ponte e cai para a Segundona |publicado=Esporte.Uol.com.br |data=19 de dezembro de 2009 |acessodata=31 de julho de 2010 }}</ref>

==== Tetracampeonato baiano e Série C ====
As promessas de retornar o time baiano à elite no ano seguinte da diretoria foram ajudadas pelo bicampeonato da [[Taça Estado da Bahia]] e o inédito e histórico tetracampeonato Baiano em [[Campeonato Baiano de Futebol de 2005|2005]], de forma invicta, com 9 vitórias e 5 empates em 14 jogos, consolidando de uma vez por todas o domínio rubro-negro no estado.<ref>{{citar web |url=http://www.ecvitoria.com.br/site/noticias/detalhe.jsp?CId=5095 |título=Vitória conquista invicto seu primeiro título de tetracampeão ao empatar o clássico no Barradão |publicado=ecvitoria.com.br |data=18 de abril de 2005 |acessodata=8 de outubro de 2010}}{{dead link|date=December 2015}}</ref>

Os números totais dos quatro campeonatos que conquistou são ainda mais expressivos. Em 54 jogos, o Vitória triunfou 35 vezes, empatou 13 e perdeu apenas 6 partidas, dando um aproveitamento total de mais de 72% ao time da Barra.

Apesar dessas conquistas, o time sofria com sua fraca defesa. Na [[Campeonato Brasileiro de Futebol de 2005 - Série B|Série B]], apesar de ter lutado o campeonato inteiro por posições que o levariam à próxima fase do campeonato, o time entrou mais uma vez em queda livre e, das cinco últimas partidas disputadas, o rubro-negro só conquistou um ponto. Mesmo assim, as chances de cair ainda eram remotíssimas, era preciso uma combinação de, pelo menos, quatro resultados para fazer o ''Leão'' ser rebaixado. Mas o que parecia impossível aconteceu. Junto ao seu maior rival baiano, sucumbiu à vergonha de jogar a Série C pela primeira vez em sua história, terminando na 17ª posição na tabela.<ref>{{citar web |url=http://www.us.terra.com/tecnologia/interna/0,,OI662381-EI4848,00.html |título=Bahia e Vitória são rebaixados à Série C |publicado=Us.terra.com |data=10 de setembro de 2005 |acessodata=31 de julho de 2010 }}{{dead link|date=December 2015}}</ref> A tragédia foi tão grande que a diretoria foi trocada, o elenco quase inteiro foi dispensado e ainda deixa suas marcas, como processos, dívidas e mágoas entre torcedores e/ou antigos funcionários do clube.<ref>{{citar web |url=http://www.jornaldamidia.com.br/noticias/2005/09/10/Esportes/Paulo_Carneiro_deve_deixar_presid.shtml |título=Paulo Carneiro deve deixar presidência do Vitória |publicado=Jornaldamidia.com.br |data=10 de setembro de 2005 |acessodata=31 de julho de 2010 }}{{dead link|date=December 2015}}</ref>

==== Retorno à Série A ====
Em [[2006]], o Vitória ainda sentia a tragédia e perdeu o Campeonato Baiano para o modesto e organizado [[Colo Colo de Futebol e Regatas|Colo Colo]] em pleno [[Estádio Manoel Barradas|Barradão]], quebrando um tabu de quase 40 anos sem que um clube do interior conquistasse o campeonato.<ref>{{citar web |url=http://esportes.terra.com.br/futebol/estaduais2006/interna/0,,OI1025884-EI6187,00-Colo+Colo+e+campeao+baiano+pela+primeira+vez.html |título=Colo Colo é campeão baiano pela primeira vez |publicado=esportes.terra.com.br |data=28 de maio de 2006 |acessodata=8 de outubro de 2010}}</ref> Mas a volta por cima ainda estava por vir. Depois de ter conquistado o tricampeonato da [[Taça Estado da Bahia]], o Vitória, com um elenco formado basicamente por apostas e revelações, conseguiu fazer uma campanha não tão brilhante, mas melhor do que todos esperavam, se tornando vice-campeão daquele ano do [[Campeonato Brasileiro de Futebol de 2006 - Série C|Brasileirão]] e ascendendo à Série B do ano seguinte.<ref name="DVD Vamo Subir Negô!">''Vamos Subir, Negô'', 2007 (registro em DVD).</ref>

No ano de [[2007]], as promessas eram mais difíceis e a expectativa era de muita competitividade na tão disputada [[Campeonato Brasileiro de Futebol de 2007 - Série B|Série B]] daquele ano. Mas o clube conseguiu manter uma regularidade quase nunca vista na sua história, permanecendo nas primeiras posições do campeonato o ano inteiro e voltando à elite do futebol brasileiro quando terminou o campeonato na 4ª posição, o que significou muito para o clube, já que conseguiu subir à elite do futebol brasileiro em apenas dois anos. Até hoje, o Vitória é um dos únicos a conseguir esse feito (ser rebaixado para a Série C e voltar à Série A dentro de campo, sem precisar de [[Virada de mesa|viradas de mesa]], como era comum no futebol brasileiro, e permanecer na elite).<ref name="DVD Vamo Subir Negô!"/> Nesse ano, o ataque do Vitória foi o grande destaque, foram mais de 100 gols feitos na meta adversária, principalmente com [[Antônio Rogério Silva Oliveira|Índio]] e [[João Soares de Almeida Neto|Joãozinho]].

==== Consistência na elite e Copa Sul-Americana ====
Em [[2008]], o time começou mal o Campeonato Baiano, terminando a primeira fase na terceira colocação. Mas graças a gratas surpresas no fim do certame, o Vitória conquistou mais um bicampeonato baiano.<ref>{{citar web |url=http://globoesporte.globo.com/ESP/Noticia/Futebol/Campeonatos/0,,MUL452953-10067,00.html |título=Vitória é bicampeão no Baiano |publicado=globoesporte.globo.com |data=4 de maio de 2008 |acessodata=7 de outubro de 2010}}</ref> Mas todos só tinham em mente o retorno do Leão à Série A, depois de três anos fora. A imprensa e público ficaram bastante surpresos com a campanha do rubro-negro. O time acabou terminando o primeiro turno em quinto lugar, a uma posição de uma vaga na [[Copa Libertadores]].<ref>{{citar web |url=http://www.futebolinterior.com.br/news.php?id_news=53769 |título=Vitória 5 x 0 Vasco - Ué, o Vasco não mudou de técnico?!?! |publicado=futebolinterior.com.br |data=10 de agosto de 2008 |acessodata=7 de outubro de 2010}}</ref> No segundo turno, devido à saída de jogadores chave no esquema do time e a desentendimentos entre jogadores e comissão técnica, o clube acabou perdendo a chance de brigar pelo torneiro continental, terminando o campeonato na décima colocação, garantindo vaga na [[Copa Sul-Americana]].<ref>{{citar web |url=http://www.futebolinterior.com.br/campeonato/brasileiro-serie_a-2008/65528+Vasco_0_x_2_Vit%C3%B3ria_-_Incompet%C3%AAncia_premiada_com_a_degola! |título=Vasco 0 x 2 Vitória - Incompetência premiada com a degola! |publicado=futebolinterior.com.br |data=7 de dezembro de 2008 |acessodata=7 de outubro de 2010}}</ref>

O tricampeonato estadual veio em [[2009]],<ref>{{citar web |url=http://esportes.terra.com.br/futebol/estaduais/2009/interna/0,,OI3742166-EI12396,00-Vitoria+e+tricampeao+em+cima+do+rival+Bahia.html |título=Vitória é tricampeão em cima do rival Bahia |publicado=esportes.terra.com.br |data=3 de maio de 2009}}</ref> junto com a primeira participação na [[Copa Sul-Americana de 2009|Copa Sul-Americana]] e o segundo ano de Série A após o inferno da Série C. O Vitória acabou não fazendo boa campanha no campeonato continental e foi eliminado nas oitavas-de final pelo {{Futebol River Plate-URU}}, o então desconhecido time uruguaio.<ref>{{citar web |url=http://www.estadao.com.br/noticias/esportes,vitoria-empata-com-o-river-plate-e-cai-na-sul-americana,443741,0.htm |título=Vitória empata com o River Plate e cai na Sul-Americana |publicado=estadao.com.br |data=30 de setembro de 2009 |acessodata=7 de outubro de 2010}}</ref> Na [[Copa do Brasil de Futebol de 2009|Copa do Brasil]], não passou pelo {{Futebol Vasco}}, nas quartas-de-final.<ref>{{citar web |url=http://www.ecvitorianoticias.com/2009/05/vitoria-1-x-1-vasco-torcida-rubro-negra.html |título=Vitória 1 x 1 Vasco: Torcida rubro-negra demonstra paixão pelo clube mesmo com a eliminação |publicado=ecvitorianoticias.com |data=21 de maio de 2009 |acessodata=7 de outubro de 2010}}</ref> No [[Campeonato Brasileiro de Futebol de 2009|Brasileirão]], após um começo excelente, ficando no ''"G4"'' por 12 rodadas, acabou tendo a mesma queda livre do ano anterior, e terminou o certame em 13°, garantindo, ao menos, uma vaga na [[Copa Sul-Americana de 2010]] pelo segundo ano consecutivo.<ref>{{citar web |url=http://br.soccerway.com/national/brazil/serie-a/2009/regular-season/ |título=BRAZIL - SERIE A |publicado=br.soccerway.com |acessodata=7 de outubro de 2010}}</ref>

=== 2010—presente ===
{{AP|[[Temporada do Esporte Clube Vitória de 2010|Temporada 2010 do Esporte Clube Vitória]]}}

Em [[2010]], com uma campanha superior às do rivais, sagrou-se, pela segunda vez, tetracampeão baiano, ao derrotar novamente o {{Futebol Bahia}} na final.<ref>{{citar web |url=http://www.atarde.com.br/esporte/noticia.jsf?id=2345469 |título=Vitória perde, mas garante o tetra do Baiano |publicado=atarde.com.br |data=3 de maio de 2010 |acessodata=7 de outubro de 2010}}{{dead link|date=December 2015}}</ref> Com o segundo tetra consecutivo, foi, ao lado do {{Futebol Fortaleza}}, o campeão estadual da década, como o maior vencedor brasileiro de campeonatos estaduais, com 8 títulos.<ref name="Maior Vencedor da Década.1"/><ref name="Maior Vencedor da Década.2"/><ref>{{citar notícia|url=http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Futebol/0,,MUL1584906-9825,00.html|titulo=Vitória e Fortaleza vão atrás de título de campeão da década em estaduais|ultimo=ZIBECCHI|primeiro=Matias|data=1 de maio de 2010 às 18h 36min e atualizado em 2 de maio de 20100 às 00h 04min|lingua=português|acessodata=12 de maio de 2010}}{{dead link|date=December 2015}}</ref>

Na [[Copa do Brasil de Futebol de 2010|Copa do Brasil]], o time baiano conseguiu chegar pela primeira vez à final da competição,<ref>{{citar web |url=http://www.estadao.com.br/noticias/esportes,barradao-recebera-segunda-final-da-copa-do-brasil,554365,0.htm |título=Vitória decide Copa do Brasil contra o Santos em casa |publicad=Estadao.com.br |data= |acessodata=5 de agosto de 2010}}</ref> decidindo o título contra o {{Futebol Santos}}, time mais badalado do país (história que o clube vivera dezessete anos antes, em 1993).<ref>{{citar web |url=http://globoesporte.globo.com/futebol/times/vitoria/noticia/2010/08/com-vice-na-copa-do-brasil-vitoria-iguala-sua-melhor-campanha-nacional.html |título=Com vice na Copa do Brasil, Vitória iguala sua melhor campanha nacional |publicado=GloboEsporte.Globo.com |data=5 de agosto de 2010 |acessodata=5 de agosto de 2010}}</ref> Após perder por 2 a 0 na [[Vila Belmiro]] e vencer por 2 a 1 no Barradão, acabou com o vice-campeonato.<ref>{{citar web |url=http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-brasil/noticia/2010/08/torcida-do-vitoria-faz-bonita-festa-mas-e-do-santos-que-comemora.html |título=Torcida do Vitória faz bonita festa mas é a do Santos que comemora |data=5 de agosto de 2010 |acessodata=5 de agosto de 2010}}</ref>

Na volta do "''[[Copa do Nordeste de Futebol de 2010|Nordestão]]''", que não era realizado desde [[2003]], o clube conseguiu conquistar o seu quarto título regional, jogando com o time "B", ao derrotar o {{Futebol ABC}} fora de casa na final por 2 a 1.<ref>{{citar web |url=http://esportes.terra.com.br/futebol/noticias/0,,OI4822535-EI1832,00-Vitoria+B+vira+sobre+o+ABC+e+e+tetra+do+Campeonato+do+Nordeste.html |título="Vitória B" vira sobre o ABC e é tetra do Campeonato do Nordeste |publicado=esportes.terra.com.br |data=2 de dezembro de 2010 |acessodata=2 de dezembro de 2010}}</ref>

Em seu segundo ano disputando a [[Copa Sul-Americana de 2010|Copa Sul-Americana]], o time conseguiu jogar bem no primeiro jogo, ganhando por 2 a 0 do {{Futebol Palmeiras}} no estádio do Barradão, porém, no jogo da volta, o rubro-negro baiano foi surpreendido com uma reação do time paulista, incentivada por mais de 20 mil torcedores no estádio do [[Estádio do Pacaembu|Pacaembu]], onde o Palmeiras acabou vencendo a partida por 3 a 0, dando fim a chance do Vitória chegar à fase internacional da competição.<ref>{{citar web |url=http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-sul-americana/noticia/2010/08/palmeiras-ve-dois-santos-vence-o-vitoria-e-avanca-na-sul-americana.html |título=Em noite de 'três santos', Palmeiras elimina o Vitória da Sul-Americana |autor=Julyana Travaglia |publicado=globoesporte.com |data=19 de agosto de 2010 |acessodata=5 de fevereiro de 2013}}</ref>

==== Novo rebaixamento e permanência na segundona ====
Porém, na disputa do [[Campeonato Brasileiro de Futebol de 2010 - Série A|Brasileirão]], foi rebaixado ao terminar o certame na 17ª colocação, precisando vencer o {{Futebol Atlético-GO}} na última rodada em casa e apenas conseguindo um empate em 0 a 0.<ref>{{citar web |url=http://www.ecvitoria.com.br/site/noticias/detalhe.jsp?CId=14355 |título=Vitória não consegue furar bloqueio adversário, empata jogo com o Barradão lotado e vai disputar a Série B em 2011 |publicado=ecvitoria.com.br |data=5 de dezembro de 2010 |acessodata=6 de dezembro de 2010}}{{dead link|date=December 2015}}</ref> Mesmo com quase 40 mil pessoas no [[Estádio Manoel Barradas|Barradão]] na partida (fato que ocorreu nos últimos quatro jogos do clube no seu estádio),<ref>{{citar web |url=http://www2.cbf.com.br/2010/brasileiro/a/pdf/viva301010b.pdf |título=BOLETIM FINANCEIRO |publicado=cbf.com.br |acessodata=6 de dezembro de 2010}}{{dead link|date=December 2015}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www2.cbf.com.br/2010/brasileiro/a/pdf/vicr071110b.pdf |título=BOLETIM FINANCEIRO |publicado=cbf.com.br |acessodata=6 de dezembro de 2010}}{{dead link|date=December 2015}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www2.cbf.com.br/2010/brasileiro/a/pdf/vico211110b.pdf |título=BOLETIM FINANCEIRO |publicado=cbf.com.br |acessodata=6 de dezembro de 2010}}{{dead link|date=December 2015}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www2.cbf.com.br/2010/brasileiro/a/pdf/viat051210b.pdf |título=BOLETIM FINANCEIRO |publicado=cbf.com.br |acessodata=6 de dezembro de 2010}}{{dead link|date=December 2015}}</ref> o time não conseguiu marcar um gol sequer. Com isso, em apenas 3 anos na elite do futebol brasileiro, o clube voltara a disputar a ''Segundona''.<ref>{{citar web|url= http://www.tribunadabahia.com.br/2011/12/05/2a-divisao-do-brasileiro-a-realidade-do-nordeste |título=2ª Divisão do Brasileiro, a realidade do Nordeste |publicado=tribunadabahia.com.br |data=5 de dezembro de 2011 |acessodata=9 de setembro de 2013}}</ref>

No [[Campeonato Baiano de Futebol de 2011|Campeonato Baiano]] do ano seguinte o time chegou até a final diante do modesto {{Futebol Bahia de Feira}}. No entanto, o que se viu naquele ano, foi o mesmo que aconteceu em 2006: o rubro-negro baiano acabou perdendo mais um título dentro do próprio [[Estádio Manoel Barradas|Barradão]] para um time do interior, o que acabou com a possibilidade do Vitória de conquistar seu pentacampeonato estadual.<ref>{{citar web|url=http://globoesporte.globo.com/ba/futebol/campeonato-baiano/noticia/2011/05/bahia-de-feira-vence-o-vitoria-e-conquista-o-titulo-de-campeao-baiano.html|título=Bahia de Feira derruba o Vitória e conquista o título de campeão baiano|publicado=globoesporte.com|data=15/05/2011 18h21 - Atualizado em 15/05/2011 20h38|acessodata=}}</ref><ref>{{citar web|url=http://arenarubronegra.com.br/destaques/vitoria-perde-de-virada-e-bahia-de-feira-e-campeao/|título=Vitória perde de virada e Bahia de Feira é campeão|publicado=Arena Rubro-Negra|data=15 de maio de 2011 às18h53|acessodata=}}</ref>
Já na [[Campeonato Brasileiro de Futebol de 2011 - Série B|Segunda Divisão]], na campanha de acesso à elite do futebol, o time conseguia fazer bons jogos, sempre vencendo ou empatando e ficava entre os primeiros na tabela,<ref>{{citar web|url=http://www.ecvitorianoticias.com/2011/05/jogos-vitoria-brasileiro-serie-b-2011.html|autor=Lucas Serra|título=TABELA DE JOGOS DO ESPORTE CLUBE VITÓRIA - CAMPEONATO BRASILEIRO SÉRIE B 2011|publicado=ECVitória Notícias|data=17 de maio de 2011|acessodata=24 de julho de 2012}}</ref> mas na penúltima rodada do Campeonato, onde se o Vitória ganhasse o jogo decretaria de vez sua ida para Primeira Divisão, o time acabou perdendo para o [[Associação Desportiva São Caetano|São Caetano]] (que brigava para não cair) diante de uma virada incrível do time paulista na qual o Vitória estava ganhando a partida por 1 a 0 até os 43 minutos do 2º tempo quando o São Caetano em uma reação incrível virou a partida para 2 a 1 aos 49 minutos dos acréscimos. Diante daquela derrota, no Barradão lotado com 38 mil pessoas, o Vitória se viu mais distante de conquistar uma vaga na Série A do Campeonato Brasileiro e permaneceu mais um ano na Série B.<ref>{{citar web|url=http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-b/noticia/2011/11/vitoria-vacila-leva-virada-do-sao-caetano-e-ve-acesso-mais-longe.html|autor=Raphael Carneiro|título=Vitória vacila, leva virada do São Caetano e vê acesso mais longe|publicado=globoesporte.globo.com|data=19 de novembro de 2011|acessodata=24 de julho de 2012}}</ref><ref>{{citar web|url=http://esportes.terra.com.br/futebol/brasileiro/2011/noticias/0,,OI5490463-EI17906,00-Benazzi+lamenta+permanencia+do+Vitoria+na+Serie+B.html|autor=|título=Benazzi lamenta permanência do Vitória na Série B|publicado=Terra.com.br|data=26 de novembro de 2011|acessodata=24 de julho de 2012|língua2=}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.centralbrasileirao.com.br/brasileirao2011serieb|autor=|título=Tabela final do Brasileiro Série B 2011|publicado=|data=|acessodata=|língua2=}}{{dead link|date=December 2015}}</ref>

==== Perda do estadual e retorno à primeira divisão ====
Em [[2012]], o Vitória começou no [[Campeonato Baiano de Futebol de 2012|Campeonato Baiano]] bem, chegou às semifinais da competição com o [[Feirense Futebol Clube|Feirense]] onde conseguiu passar pelo time de Feira de Santana<ref>{{citar web|url=http://globoesporte.globo.com/ba/futebol/campeonato-baiano/noticia/2012/04/vitoria-goleia-feirense-e-garante-vantagem-na-semifinal-do-baianao.html|autor=Thiago Pereira|título=Vitória goleia Feirense e garante vantagem na semifinal do Baianão|publicado=15 de abril de 2012|acessodata=24 de julho de 2012|língua2=}}</ref><ref name="Vitória11ºFinal">{{citar web|url=http://esporte.uol.com.br/futebol/campeonatos/baiano/ultimas-noticias/2012/04/28/vitoria-vence-o-feirense-e-vai-para-a-sua-11-final-consecutiva-no-baiano.htm|autor=|título=Vitória bate o Feirense e vai para a sua 11ª final consecutiva no Baiano|publicado=esporte.uol.com.br|data=28 de abril de 2012|acessodata=24 de julho de 2012|língua2=}}</ref><ref>{{citar web|url=http://bahianoticias.com.br/esportes/vitoria/5471-vitoria-vence-o-feirense-e-esta-na-final-do-baianao.html|autor=Felipe Santana|título=Vitória vence o Feirense e está na final do Baianão|publicado=Bahia Notícias|data=28 de abril de 2012|acessodata=24 de julho de 2012}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.correio24horas.com.br/esportes/detalhes/detalhes-1/artigo/em-jogo-movimentado-vitoria-passa-pelo-feirense-e-esta-na-final-do-baianao/|autor=Nelson Oliveira|título=Em jogo movimentado, Vitória passa pelo Feirense e está na final do Baianão|publicado=Correio24horas|data=28 de abril de 2012|acessodata=24 de julho de 2012}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.esportebolabahia.com/2012/04/vitoria-vence-e-vai-mais-uma-final.html|autor=Cláudio Souza|título=Vitória vence e vai a mais uma final |publicado=esportebolabahia.com|data=28 de abril de 2012|acessodata=24 de julho de 2012}}</ref> e chegou a final (a sua 11ª final consecutiva, um feito inédito)<ref name="Vitória11ºFinal"/> contra seu principal rival, o [[Esporte Clube Bahia|Bahia]], com quem duelaria mais uma final de Campeonato Baiano.<ref>{{citar web|url=http://globoesporte.globo.com/ba/futebol/campeonato-baiano/noticia/2012/05/bahia-e-vitoria-se-enfrentam-em-pituacu-por-titulo-do-baianao-2012.html|autor=|título=Bahia e Vitória se enfrentam em Pituaçu por título do Baianão 2012|publicado=globoesporte.globo.com|data=12 de maio de 2012|acessodata=24 de julho de 2012|língua2=}}</ref><ref>{{citar web|url=http://atarde.uol.com.br/esporte/noticia.jsf?id=5836084&t=Em+data+muito+especial+Bahia+e+Vitoria+decidem+titulo+do+Campeonato+Baiano|autor=|título=Em data muito especial, Bahia e Vitória decidem título do Campeonato Baiano|publicado=A TARDE Online|data=12 de maio de 2012|acessodata=24 de julho de 2012|língua2=}}{{dead link|date=December 2015}}</ref> Na finalíssima, o Bahia estava com a vantagem de jogar pelo empate por ter realizado a melhor campanha no Campeonato. No primeiro jogo, no [[Barradão]], acabou terminado em empate de 0 a 0 tendo como palco da decisão, o estádio de [[Estádio Roberto Santos|Pituaçu]]. Já no jogo de volta no Pituaçu, o Vitória tinha que vencer de qualquer maneira para poder conquistar o título. Em um jogo emocionante de 6 gols onde acontecia viradas espetaculares, o título acabou ficando mesmo com o Bahia que depois de longos 11 anos voltava a levantar o troféu do Campeonato Baiano e para o Vitória deu-se a perda da hegemonia de títulos da competição pelo 2º ano consecutivo até então (já que em 2011 acabou perdendo para o [[Bahia de Feira]]).<ref>{{citar web|url=http://globoesporte.globo.com/ba/futebol/campeonato-baiano/noticia/2012/05/em-jogo-com-seis-jogos-bahia-quebra-jejum-e-volta-conquistar-o-baiano.html|autor=Raphael Carneiro|título=Em jogo com seis gols, Bahia quebra jejum e volta a conquistar o Baiano|publicado=globoesporte.globo.com|data=13 de maio de 2012|acessodata=24 de julho de 2012}}</ref><ref>{{citar web|url=http://atarde.uol.com.br/esporte/noticia.jsf?id=5836404&t=Em+jogo+atribulado+Bahia+empata+com+o+Vitoria+e+conquista+o+Campeonato+Baiano|autor=|título=Em jogo atribulado, Bahia empata com o Vitória e conquista o Campeonato Baiano|publicado=A TARDE Online|data=13 de maio de 2012|acessodata=24 de julho de 2012}}{{dead link|date=December 2015}}</ref><ref>{{citar web|url=http://esportes.terra.com.br/futebol/estaduais/noticias/0,,OI5771282-EI19270,00-Goleiro+do+Vitoria+falha+em+decisao+e+Bahia+conquista+titulo.html|autor=|título=Goleiro do Vitória falha em decisão, e Bahia conquista título|publicado=Terra.com.br|data=13 de maio de 2012|acessodata=24 de julho de 2012}}</ref>

Para a disputa da [[Campeonato Brasileiro de Futebol de 2012 - Série B|Série B de 2012]], um novo Vitória é formado. Com boa parte dos jogadores vindos da divisão de base do clube, como o meia Leílson, o goleiro Gustavo, os zagueiros [[Gabriel Paulista]], Josué e [[Dankler Luis de Jesus Pedreira|Dankler]], o atacante [[Willie (futebolista)|Willie]], etc<ref>{{citar web|url=http://globoesporte.globo.com/futebol/times/vitoria/noticia/2012/07/pedro-ken-exalta-apoio-da-base-do-vitoria-na-serie-b.html|autor=Raphael Carneiro|título=Pedro Ken exalta apoio da base do Vitória na Série B|publicado=globoesporte.globo.com|data=26 de julho de 2012|acessodata=31 de julho de 2012}}</ref><ref>{{citar web|url = http://arenarubronegra.com.br/destaques/carpegiani-e-o-tecnico-que-mais-promoveu-atletas-da-base/|autor = |título = Carpegiani é o técnico que mais promoveu atletas da base|publicado = Arena Rubro-Negra|data = 22 de outubro de 2012|acessodata = 14 de dezembro de 2012}}</ref> formando uma mescla com o time-base dos anos anteriores e mais algumas novas contratações,<ref>{{citar web|url=http://atarde.uol.com.br/esporte/noticia.jsf?id=5856189&t=Vitoria+deve+fechar+dupla+contratacao+nesta+semana|autor=André Uzeda|título=Vitória deve fechar dupla contratação nesta semana|publicado=atarde.uol.com.br|data=22 de julho de 2012|acessodata=31 de julho de 2012}}{{dead link|date=December 2015}}</ref><ref>{{citar web|url=http://placar.abril.com.br/brasileiro-serie-b/vitoria/carlinhos-vitoria/noticias/vitoria-anuncia-a-contratacao-do-lateral-carlinhos-para-serie-b.html|autor=|título=Vitória anuncia a contratação do lateral Carlinhos para Série B|publicado=placar.abril.com|data=|acessodata=31 de julho de 2012}}{{dead link|date=December 2015}}</ref> a equipe iniciou o campeonato de forma destacada, com dez vitórias e um empate nos treze primeiros jogos (a título de comparação, nos doze primeiros jogos da Série B de 2012, o Vitória consegiu mais pontos do que no primeiro turno de 2011)<ref>{{citar web|url=http://ne10.uol.com.br/canal/esportes/futebol/noticia/2012/07/23/em-12-rodadas-vitoriaba-ja-fez-mais-pontos-que-no-primeiro-turno-de-2011-356496.php|autor=Gustavo Maia|título=Em 12 rodadas, Vitória-BA já fez mais pontos que no primeiro turno de 2011|publicado=ne10.uol.com.br|data=23 de julho de 2012|acessodata=31 de julho de 2012}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.ecvitorianoticias.com/2012/07/em-12-rodadas-vitoria-ja-fez-mais.html|autor=Lucas Serra|título=Em 12 rodadas, Vitória já fez mais pontos do que em todo 1º turno da Série B 2011|publicado=ecvitorianoticias.com|data=23 de julho de 2012|acessodata=31 de julho de 2012}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.jornaldamidia.com.br/2012/07/23/em-12-rodadas-vitoria-ja-fez-mais-pontos-que-em-todo-1o-turno-em-2011/|autor=|título=Em 12 rodadas, Vitória já fez mais pontos do que em todo 1º turno em 2011|publicado=jornaldamidia.com|data=23 de julho de 2012|acessodata=31 de julho de 2012}}</ref><ref>{{citar web|url=http://esporte.uol.com.br/futebol/campeonatos/brasileiro/serie-b/ultimas-noticias/2012/07/23/em-12-rodadas-vitoria-pontuou-mais-do-que-em-todo-1-turno-da-serie-b-de-2011.htm|autor=|título=Em 12 rodadas, Vitória pontuou mais do que em todo 1º turno da Série B de 2011|publicado=esporte.uol.com.br|data=23 de julho de 2012|acessodata=31 de julho de 2012}}</ref> mantendo-se invicto nos jogos realizados na sua casa, o [[Estádio Manoel Barradas|Barradão]], durante os sete primeiros meses do ano.<ref>{{citar web|url=http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-b/noticia/2012/06/invicto-no-barradao-vitoria-recebe-avai-que-nao-perde-ha-tres-rodadas.html|autor=|título=Invicto no Barradão, Vitória recebe Avaí, que não perde há três rodadas|publicado=globoesporte.globo.com|data=30 de junho de 2012|acessodata=31 de julho de 2012}}</ref><ref>{{citar web|url=http://globoesporte.globo.com/futebol/times/vitoria/noticia/2012/06/forca-do-barradao-vitoria-ainda-nao-perdeu-em-casa-em-2012.html|autor=Raphael Carneiro|título=Força do Barradão: Vitória ainda não perdeu em casa em 2012|publicado=globoesporte.globo.com|data=29 de junho de 2012|acessodata=31 de julho de 2012}}</ref><ref>{{citar web|url=http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-b/noticia/2012/07/com-expectativa-de-casa-cheia-vitoria-recebe-o-crb-no-barradao.html|autor=|título=Com expectativa de casa cheia, Vitória recebe o CRB no Barradão|publicado=globoesporte.globo.com|data=28 de julho de 2012|acessodata=31 de julho de 2012}}</ref> A perda da invencibilidade aconteceu no dia 3 de agosto, em partida contra o {{Futebol Bragantino}} válida pela 15ª rodada.<ref>{{citar web|url=http://esportes.terra.com.br/vitoria/noticias/0,,OI6049099-EI19402,00-Vitoria+cai+diante+do+Bragantino+e+perde+invencibilidade+em+casa.html|autor=|título=Vitória cai diante do Bragantino e perde invencibilidade em casa|publicado=Terra|data=3 de agosto de 2012|acessodata=4 de agosto de 2012}}</ref><ref>{{citar web|url=http://atarde.uol.com.br/materias/1444774|autor=|título=Vitória perde invencibilidade em casa para o Bragantino|publicado=Portal A TARDE|data=3 de agosto de 2012|acessodata=4 de agosto de 2012}}</ref> Três rodadas depois, na 18ª, com o triunfo por 2 a 1 sobre o {{Futebol Joinville}} em casa, no dia 17 de agosto, o Vitória assume pela primeira vez a liderança da Série B.<ref>{{citar web |url=http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileiro-serie-b-2012/17-08-2012/vitoria-joinville.html |título=Vitória x Joinville |publicado=globoesporte.globo.com |data=17 de agosto de 2012 |acessodata=24 de agosto de 2012}}</ref> Na rodada seguinte, agora enfrentando o {{Futebol Ceará}} em [[Fortaleza]], mais uma boa vitória por 3 a 1 mantém o rubro-negro na liderança do campeonato no fechamento do primeiro turno.<ref>{{citar web |url=http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileiro-serie-b-2012/24-08-2012/ceara-vitoria.html |título=Ceará x Vitória |publicado=globoesporte.globo.com |data=24 de agosto de 2012 |acessodata=24 de agosto de 2012}}</ref> Com este resultado, além da manutenção da liderança, o Vitória obteve o recorde de melhor campanha num primeiro turno da Série B, desde que houve a inserção dos pontos corridos no campeonato, em 2006.<ref>{{citar web |url=http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-b/noticia/2012/08/vitoria-vence-o-ceara-bate-recorde-e-volta-ser-lider-da-serie-b.html |título=Vitória vence o Ceará no PV, bate recorde e fatura o 'título' do 1º turno |publicado=globoesporte.globo.com |data=24 de agosto de 2012 |acessodata=24 de agosto de 2012}}</ref> Ao fim das primeiras 19 rodadas da Série B, o rubro-negro baiano somou 44 pontos, com 14 vitórias, 2 empates e 3 derrotas, com um aproveitamento de 77% dos pontos disputados.

No segundo turno, porém, a equipe do Vitória não conseguiu manter a grande fase vivida até então, e enfrentou uma série de derrotas, principalmente nos jogos realizados longe do [[Estádio Manoel Barradas|Estádio do Barradão]]. O ápice desta crise se deu no dia 21 de outubro, com a demissão do [[treinador]] [[Paulo César Carpegiani]],<ref>{{citar web |url=http://globoesporte.globo.com/futebol/times/vitoria/noticia/2012/10/carpegiani-pede-demissao-e-deixa-comando-do-vitoria.html |título=Carpegiani pede demissão e deixa comando do Vitória |publicado=globoesporte.globo.com |data=21 de outubro de 2012 |acessodata=21 de outubro de 2012}}</ref> que havia comandado a equipe durante toda a excelente campanha do primeiro turno. Boatos de desentendimentos internos com alguns dos principais jogadores da equipe, dentre eles o [[volante (futebol)|volante]] [[Uelliton]] – jogador do Vitória desde [[2006]] e que deixou o clube logo após o final da temporada – foram um dos principais fatores que culminaram na saída de Carpegiani.<ref>{{citar web |url=http://www.ibahia.com/detalhe/noticia/apos-polemica-carpegiani-rebate-volante-uelliton/ |título=Carpegiani rebate Uelliton e dirigente se irrita com volante |publicado=ibahia.com |data=26 de setembro de 2012 |acessodata=5 de dezembro de 2012}}</ref><ref>{{citar web |url=http://esportes.terra.com.br/vitoria/declaracoes-de-uelliton-irritam-carpegiani-e-presidente-do-vitoria,2789777abc0aa310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html |título=Declarações de Uelliton irritam Carpegiani e presidente do Vitória |publicado=esportes.terra.com.br |data=26 de setembro de 2012 |acessodata=5 de dezembro de 2012}}</ref> Após a saída de Paulo César, [[Ricardo Silva (treinador de futebol)|Ricardo Silva]] voltou a assumir interinamente a equipe por algumas rodadas, dando lugar a [[Paulo César Gusmão|PC Gusmão]] a quatro rodadas do final do campeonato. Apesar do turbulento segundo turno, o Vitória conseguiu assegurar o seu retorno à primeira divisão do futebol brasileiro depois de dois anos com um empate diante do {{Futebol Ceará}} na última rodada, frente a um Barradão lotado, e finalizou o campeonato na quarta colocação com 71 pontos, mesmo número de pontos do {{Futebol São Caetano}}, porém, o rubro-negro tinha mais vitórias na competição.<ref>{{citar web |url=http://esportes.terra.com.br/vitoria/com-ivete-na-torcida-vitoria-empata-com-ceara-e-sobe,8deb51248e33b310VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html |título=Com Ivete na torcida, Vitória empata com Ceará e sobe |obra=Terra Esportes |publicado=terra.com.br |data=24 de novembro de 2012 |acessodata=5 de fevereiro de 2013}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.espbr.com/noticias/2-anos-vitoria-retorna-primeira-divisao |título=Após 2 anos, o Vitória retorna a primeira divisão |publicado=espbr.com |data=24de novembro de 2012 |acessodata=5 de fevereiro de 2013}}</ref> Outro grande destaque do campeonato ficou por conta da [[torcida]] rubro-negra, que obteve a melhor média de público desta edição da Série B e a nona melhor dentre todos os clubes do futebol brasileiro, com cerca de 16.192 torcedores pagantes por jogo.<ref name="mediapublico2012">{{citar web |url=http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2012/12/corinthians-tem-melhor-media-de-publico-de-todas-divisoes-em-2012.html |título=Corinthians tem melhor média de público de todas divisões em 2012 |publicado=globoesporte.globo.com |data=6 de dezembro de 2012 |acessodata=14 de dezembro de 2012}}</ref> Pela [[Copa do Brasil de Futebol de 2012|Copa do Brasil]], a equipe superou sobretudo a desconfiança. Após passar pelo [[São Domingos Futebol Clube|São Domingos]] na fase inicial,<ref>{{citar web|url=http://atarde.uol.com.br/esporte/noticia.jsf?id=5819911&t=Vitoria+vence+Sao+Domingos+e+avanca+na+Copa+do+Brasil|autor=|título=Vitória vence São Domingos e avança na Copa do Brasil|publicado=[[A Tarde|A Tarde Online]]|data=14 de março de 2012|acessodata=31 de julho de 2012}}{{dead link|date=December 2015}}</ref> o Rubro-Negro enfrentou o [[ABC Futebol Clube|ABC]]. Após empatar por 1 a 1 no jogo de ida realizado em [[Natal (Rio Grande do Norte)|Natal]], a classificação veio no [[Estádio Manoel Barradas|Estádio do Barradão]] num jogo que entrou para a história do clube. Numa atuação destacável de [[Neto Baiano]], maior artilheiro do clube no ano e que foi autor de um ''[[hat-trick]]'' (três gols num jogo), o Vitória reverteu uma vantagem de 2 a 0 que permaneceu até os 32 minutos do 2º tempo. Aos 33, 45 e 48 minutos do 2º tempo, Neto marcou e garantiu a vaga da equipe nas oitavas-de-final.<ref>{{citar web|url=http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-brasil/noticia/2012/04/neto-baiano-entra-para-historia-e-classifica-vitoria-na-copa-do-brasil.html|autor=|título=Neto Baiano entra para história e classifica Vitória na Copa do Brasil|publicado=globoesporte.globo.com|data=19 de abril de 2012|acessodata=31 de julho de 2012}}</ref><ref>{{citar web|url=http://esporte.uol.com.br/futebol/campeonatos/copa-do-brasil/pos-jogo/2012/04/18/vitoria-x-abc.htm|autor=|título=Vitória elimina o ABC com heroica virada e hat-trick de Neto Baiano e vai às oitavas|publicado=[[Universo Online|UOL Esporte]]|data=19 de abril de 2012|acessodata=31 de julho de 2012}}</ref> Nas oitavas, o Vitória despachou o {{Futebol Botafogo}} em pleno [[Estádio Olímpico João Havelange|Engenhão]].<ref>{{citar web|url=http://globoesporte.globo.com/jogo/copa-do-brasil-2012/09-05-2012/botafogo-vitoria.html|autor=|título=De virada, Vitória elimina o Botafogo e faz festa baiana no Engenhão|publicado=globoesporte.globo.com|data=9 de maio de 2012|acessodata=31 de julho de 2012}}</ref> Porém, nas quartas-de-final, o adversário, o {{Futebol Coritiba}}, eliminou a equipe baiana. No primeiro jogo, em [[Salvador (Bahia)|Salvador]], empate sem gols.<ref>{{citar web|url=http://globoesporte.globo.com/jogo/copa-do-brasil-2012/16-05-2012/vitoria-coritiba.html|autor=|título=Vitória e Coritiba pecam no ataque e ficam no 0 a 0 no primeiro duelo|publicado=globoesporte.globo.com|data=16 de maio de 2012|acessodata=31 de julho de 2012}}</ref> Na partida da volta, em [[Curitiba]], a equipe até abriu o marcador, mas não suportou a pressão e acabou sendo derrotado por 4 a 1, de virada.<ref>{{citar web|url=http://globoesporte.globo.com/jogo/copa-do-brasil-2012/23-05-2012/coritiba-vitoria.html|autor=|título=De virada, Coxa goleia o Vitória e vai à semifinal da Copa do Brasil|publicado=globoesporte.globo.com|data=23 de maio de 2012|acessodata=31 de julho de 2012}}</ref>

; Campanha "Meu Sangue é Rubro-Negro"
Durante o ano de 2012, além das boas campanhas na Série B e na Copa do Brasil, outra ação destacável do Vitória foi a campanha "Meu Sangue é Rubro-Negro".<ref name="campanhasangue1">{{citar web |url=http://www.ecvitoria.com.br/noticias/1214-acao-social |título=Ação social |publicado=ecvitoria.com.br |data=30 de junho de 2012 |acessodata=24 de agosto de 2012}}{{dead link|date=December 2015}}</ref><ref name="campanhasangue2">{{citar web |url=http://globoesporte.globo.com/futebol/times/vitoria/noticia/2012/08/campanha-por-sangue-chega-ao-fim-e-vitoria-volta-ser-rubro-negro.html |título=Campanha por sangue chega ao fim, e Vitória volta a ser rubro-negro |publicado=globoesporte.globo.com |data=14 de agosto de 2012 |acessodata=24 de agosto de 2012}}</ref> Iniciada no dia 30 de junho, na vitória por 2 a 0 sobre o {{Futebol Avaí}}, pela 8ª rodada da Série B, a campanha tinha como intuito principal incentivar os torcedores na doação de sangue. Em parceria com uma empresa de publicidade, o Vitória passou a usar, a partir deste jogo, o uniforme preto e branco, tornando-se alvinegro.<ref name="campanhasangue1" /> No início da campanha, tratava-se de uma camisa [[branca]] com listras pretas (totalmente alvinegra), calção e meias pretas. As tradicionais listras vermelhas e horizontais voltaram progressivamente, de acordo com a evolução nos estoques de sangue do [[Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Estado da Bahia|Hemoba]] (Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia),<ref name="campanhasangue1" /><ref name="campanhasangue2" /> como mostra o gráfico de camisas abaixo.

; Evolução dos uniformes durante o "Meu Sangue é Rubro-Negro"
{| style="width:50%;text-align:center;"
|align=left bg color=#ffffff|{{CamisaFutebol
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|title = Quarto
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{{CamisaFutebol
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|title = Quinto
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À medida que os estoques de sangue do Hemoba iam aumentando, a camisa trazia de volta suas linhas tradicionais nas partidas seguintes realizadas no [[Estádio Manoel Barradas|Barradão]], a casa do clube. O sucesso da campanha foi tão rápido que, contra o {{Futebol Bragantino}}, algumas rodadas depois, apenas uma faixa branca restava no uniforme da equipe baiana. Na partida seguinte em casa, contra o {{Futebol Guaratinguetá}}, a equipe voltou a vestir a camisa totalmente rubro-negra.<ref name="campanhasangue2" />

A campanha obteve extremo sucesso, e superou inclusive as expectativas do clube e da agência de publicidade parceira. Segundo o departamento de marketing do Vitória, o aumento nas doações de sangue durante o período da campanha foi de 51%. O elevado índice nas doações surpreendeu também o Hemoba, que previa um acréscimo de 40%, além do próprio clube, que esperava uma elevação de apenas 25%.<ref name="campanhasangue2" /> Os resultados foram tão bons, que uma campanha semelhante foi feita pelo maior arquirrival do rubro-negro, o {{Futebol Bahia}}, algumas partidas depois. Com o sucesso do "Meu Sangue é Rubro-Negro", o Bahia iniciou então a campanha "Sangue de Aço", numa partida contra o {{Futebol Corinthians}}, onde também incentivava os torcedores do clube a doarem sangue. Na ocasião, os jogadores usaram a marca da campanha em seus uniformes, abaixo dos números.<ref name="campanhasangue2" /> A importância foi tamanha que o Vitória resolveu abrir um espaço no ''Memorial 13 de Maio'', localizado no Barradão, para imortalizar a campanha. No local, além das camisas, há premiações e folhetos da ação.<ref name="campanhasangue3">{{citar web |url=http://atarde.uol.com.br/esportes/vitoria/materias/1471970-campanha-meu-sangue-e-rubro-negro-rende-premio-historicos |título=Campanha "Meu Sangue é Rubro-Negro" rende prêmio históricos |publicado=A TARDE |data=8 de dezembro de 2012 |acessodata=28 de maio de 2013}}</ref>

Ao final do ano, a campanha "Meu Sangue é Rubro-Negro" recebeu alguns dos mais importantes e respeitados prêmios no ramo da publicidade brasileira, dentre eles o "Marketing Best 2012"<ref>{{citar web |url=http://www.ecvitorianoticias.com/2012/12/campanha-meu-sangue-e-rubro-negro.html |título=Campanha “Meu Sangue é Rubro-Negro” recebe prêmio “Marketing Best 2012” |publicado=ecvitorianoticias.com |data=11 de dezembro de 2012 |acessodata=14 de dezembro de 2012}}</ref><ref name="campanhasangue4">{{citar web |url=http://arenarubronegra.com.br/destaques/campanha-rubro-negra-ganha-mais-um-premio/ |título=Campanha de marketing rubro-negro ganha mais um prêmio |publicado=arenarubro-negra.com.br |data=11 de dezembro de 2012 |acessodata=28 de maio de 2013}}</ref> e o "Effie Awards Brasil 2012",<ref>{{citar web |url=http://www.ecvitorianoticias.com/2012/11/campanha-meu-sangue-e-rubro-negro-ganha.html |título=Campanha “Meu Sangue é Rubro-Negro” ganha prêmio “Effie Awards Brasil 2012” |publicado=ecvitorianoticias.com |data=2 de novembro de 2012 |acessodata=14 de dezembro de 2012}}</ref> dentre outros.<ref name="campanhasangue4"/> A campanha também rendeu ao clube prêmios internacionais<ref name="campanhasangue4"/><ref>{{citar web |url=http://universidadedofutebol.com.br/Noticia/17442/Acao-de-marketing-do-Vitoria-ganha-premio-nos-EUA |título=Ação de marketing do Vitória ganha prêmio nos EUA |publicado=universidadedofutebol.com.br |data=7 de maio de 2013 |acessodata=28 de maio de 2013}}{{dead link|date=December 2015}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.meioemensagem.com.br/home/comunicacao/noticias/2013/05/03/Case-brasileiro-e-destaque-no-NY-Festivals.html |título=Case brasileiro é destaque no NY Festivals |publicado=meioemensagem.com.br |data=3 de maio de 2013 |acessodata=28 de maio de 2013}}</ref> e reconhecimento em diversos veículos de comunicação como a [[NBC]], [[BBC]], [[Al Jazeera]] e [[Reuters]], além de uma inédita publicação no livro ''HumanKind'' em versão [[Língua portuguesa|portuguesa]], que aborda a questão do ''marketing'' e criatividade no mundo dos negócios enfatizando as necessidades humanas e o que é importante para as pessoas no segmento da comunicação.<ref name="campanhasangue3"/><ref>{{citar web |url=http://www.meioemensagem.com.br/home/comunicacao/noticias/2012/10/24/Leo-Burnett-lanca-HumanKind-no-Brasil.html |título=Leo Burnett lança HumanKind no Brasil |publicado=meiomensagem.com.br |data=25 de outubro de 2012 |acessodata=28 de maio de 2013}}</ref>

A ação também gerou lucro e economia para o Vitória. Após pesquisa realizada por uma empresa de monitoramento da informação, concluiu-se que só em mídia espontânea o clube economizou 15 milhões de reais. Na televisão, foram 900 minutos de propagandas sobre a ação, que teve duração de dois meses e um custo total de 30 mil reais.<ref name="campanhasangue3"/> A venda das camisas envolvidas na campanha foi outro fator que determinou o grande sucesso da mesma.

==== Títuto estadual incontestável e boa campanha no Brasileirão ====
{{AP|Temporada do Esporte Clube Vitória de 2013}}

A temporada [[2013]] para o time profissional do Vitória teve início no dia [[20 de janeiro]], na primeira rodada da [[Copa do Nordeste de Futebol de 2013|Copa do Nordeste]], que retornou após dois anos e teve exatamente o rubro-negro baiano como último campeão.<ref>{{citar web |url=http://www.correio24horas.com.br/esportes/detalhes/detalhes-3/artigo/confirmado-copa-do-nordeste-volta-em-2013-com-apoio-da-cbf/ |título=Confirmado: Copa do Nordeste volta em 2013 com apoio da CBF |publicado=correio24horas.com.br |data=10 de novembro de 2011 |acessodata=14 de dezembro de 2012}}</ref> O bom começo de temporada da equipe foi motivador, trazendo à Toca do Leão jogadores de renome internacional como [[Damián Escudero]], [[Victor Ramos]] e [[Luis Cáceres]]. Na estreia, o rubro-negro venceu o {{Futebol América-RN}} fora de casa por 2 a 1.<ref>{{citar web |url=http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-nordeste/noticia/2013/01/vitoria-derrota-america-rn-de-virada-na-estreia-da-copa-do-ne.html |título=Vitória derrota o América-RN de virada na estreia da Copa do NE |publicado=globoesporte.globo.com |data=20 de janeiro de 2013 |acessodata=20 de janeiro de 2013}}</ref> Classificou-se como líder absoluto de seu grupo. Nas quartas-de-final, contra a equipe do {{Futebol Ceará}}, mesmo após vencer por 2 a 0 em pleno [[Estádio Presidente Vargas (Fortaleza)|Estádio Presidente Vargas]],<ref>{{citar web |url=http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-nordeste/noticia/2013/02/vitoria-segura-ataques-do-ceara-vence-e-cala-torcida-presente-no-pv.html |título=Deola pega pênalti, Vitória supera o Ceará no PV e fica mais perto da vaga |publicado=globoesporte.globo.com |data=15 de fevereiro de 2013 |acessodata=15 de fevereiro de 2013}}</ref> em [[Fortaleza]], foi eliminado após derrota num polêmico jogo de volta,<ref>{{citar web |url=http://globoesporte.globo.com/futebol/times/vitoria/noticia/2013/02/jogadores-do-vitoria-lamentam-eliminacao-e-reclamam-da-arbitragem.html |título=Jogadores do Vitória lamentam eliminação e reclamam da arbitragem |publicado=globoesporte.globo.com |data=17 de fevereiro de 2013 |acessodata=17 de fevereiro de 2013}}</ref> terminando na 5ª colocação geral do torneio.

Após 27 dias de treinamentos, sem disputar nenhuma partida oficial, o [[Campeonato Baiano de Futebol de 2013|Campeonato Baiano]] iniciou-se para o rubro-negro no dia [[16 de março]], num triunfo sobre o {{Futebol Botafogo-BA}} por 3 a 1, com os [[hat-trick|três gols]] marcados por [[Marcelo Nicácio]], artilheiro do clube na temporada.<ref>{{citar web |url=http://globoesporte.globo.com/ba/futebol/campeonato-baiano/noticia/2013/03/reestreia-com-pe-direito-vitoria-bate-o-botafogo-ba-por-3-1-no-barradao.html |título=Reestreia com pé direito: Vitória bate o Botafogo-BA por 3 a 1 no Barradão |publicado=globoesporte.globo.com |data=16 de março de 2013 |acessodata=16 de março de 2013}}</ref> O primeiro [[Ba-Vi]] ocorreu no dia 7 de abril, em jogo que marcou a inauguração da [[Arena Fonte Nova]] (terceiro estádio concluído entre o 12 da [[Copa do Mundo FIFA de 2014|Copa do Mundo]]) e foi válido pela 4ª rodada do estadual. Pelo fato de ser a inauguração de um estádio para a Copa do Mundo, este clássico [[Ba-Vi]], muito mais do que os anteriores, teve ampla exposição inclusive internacional,<ref>{{citar web |url=http://www.fifa.com/worldcup/news/newsid=2054114/ |título=Salvador opens Brazil 2014's third new stadium |publicado=fifa.com |idioma=inglês |data=5 de abril de 2013 |acessodata=5 de abril de 2013}}</ref> e foi acompanhado ao vivo por torcedores de todo o [[Brasil]] através do canal a cabo [[SporTV]].<ref>{{citar web |url=http://sportv.globo.com/site/programas/sportv-news/noticia/2013/04/sportv-mostra-decisao-da-superliga-classico-na-fonte-nova-e-muito-mais.html |título=SporTV mostra decisão da Superliga, clássico na Fonte Nova e muito mais |publicado=sportv.globo.com |data=7 de abril de 2013 |acessodata=7 de abril de 2013}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.tribunadabahia.com.br/2013/04/04/ba-vi-inaugural-da-arena-fonte-nova-sera-transmitido-para-todo-brasil |título=BA-VI inaugural da Arena Fonte Nova será transmitido para todo o Brasil |publicado=tribunadabahia.com.br |data=4 de abril de 2013 |acessodata=4 de abril de 2013}}</ref> O Vitória entrou, mais uma vez, para a história do clássico, do futebol baiano e ainda mais do novo estádio, pois além da goleada por 5 a 1 sobre o grande arquirrival {{Futebol Bahia}}, teve também o 1° gol da partida (marcado de [[pênalti]] pelo rubro-negro [[Renato Cajá]], aos 41 minutos do 1º tempo).<ref>{{citar web|url=http://globoesporte.globo.com/ba/futebol/campeonato-baiano/noticia/2013/04/fonte-nova-filme-velho-vitoria-goleia-bahia-na-inauguracao-do-estadio.html|título=Fonte Nova, filme velho: Vitória bate Bahia na reinauguração do estádio|publicado=globoesporte.globo.com|data=7 de abril de 2012|acessodata=7 de abril de 2012}}</ref> Outro jogador rubro-negro que também obteve grande destaque no clássico foi o argentino [[Maxi Biancucchi]], autor do 2º gol da goleada, um belíssimo gol por cobertura, e que chegou a ser eleito um dos gols mais bonitos dos estaduais brasileiros na rodada.<ref>{{citar web|url=http://sportv.globo.com/site/programas/arena-sportv/noticia/2013/04/primo-de-messi-maxi-luta-para-ser-o-gol-mais-bonito-dos-estaduais.html|título=Primo de Messi, Maxi luta pelo gol mais bonito dos Estaduais|publicado=sportv.globo.com|data=8 de abril de 2013|acessodata=8 de abril de 2013}}</ref> Apesar do mando de campo ser do rival, Maxi saiu de campo aplaudido e chegou a ter seu nome gritado nas arquibancadas. Os demais gols foram marcados por [[Michel Miguel da Silva|Michel]], [[Vander Luiz Silva Souza|Vander]] e [[Damián Escudero]], finalizando o 5 a 1 que ficará marcado na história do clássico baiano e da recém-inaugurada [[Arena Fonte Nova]].

A final do [[Campeonato Baiano de Futebol de 2013|Campeonato Baiano]] ficou marcada na história dos [[Ba-Vi]]s e, novamente, da [[Arena Fonte Nova]]. Em jogo realizado no dia [[12 de maio]], o Vitória goleou mais uma vez o arquirrival [[Esporte Clube Bahia|Bahia]], desta vez por 7 a 3, no primeiro jogo que decidiu o estadual baiano. Destaque para [[Telmário de Araújo Sacramento|Dinei]], que marcou 4 dos 7 gols do rubro-negro; [[Gabriel Paulista]], [[Fabrício Silva Dornellas|Fabrício]] selaram a segunda maior goleada da história do Vitória no confronto (a maior ocorreu em [[2 de julho]] de [[1948]], com um 7 a 1).<ref>{{citar web |url=http://globoesporte.globo.com/ba/futebol/campeonato-baiano/noticia/2013/05/em-festa-antecipada-vitoria-goleia-bahia-e-torcida-ja-grita-e-campeao.html |autor=Raphael Carneiro |título=Em festa antecipada, Vitória goleia Bahia, e torcida já grita: 'É campeão' |publicado=globoesporte.com |data=12 de maio de 2013 |acessodata=25 de maio de 2013}}</ref> No jogo de volta, o empate em 1 a 1 confirmou o 27º título baiano para o Vitória, frente a um [[Estádio Manoel Barradas|Barradão]] lotado.<ref>{{citar web |url=http://www.ecvitorianoticias.com/2013/05/ficha-do-jogo-vitoria-1-x-1-bahia.html |autor=Lucas Serra |título=
Ficha do Jogo: Vitória 1 x 1 Bahia - 19/05/13 - 2º jogo da final do C. Baiano 2013 |publicado=ecvitorianoticias.com |data=19 de maio de 2013 |acessodata=25 de maio de 2013}}</ref><ref>{{citar web |url=http://globoesporte.globo.com/jogo/baiano-2013/19-05-2013/vitoria-bahia.html |autor=Raphael Carneiro |título=Com empate no Barradão, Vitória volta a conquistar o título baiano |publicado=globoesporte.com |data=19 de maio de 2013 |acessodata=25 de maio de 2013}}</ref>

Passada a conquista do título estadual, o Vitória dedicou-se ao jogo de volta contra o [[Salgueiro Atlético Clube|Salgueiro]], desta vez na [[Arena Fonte Nova]], e já com os titulares. Porém, o que se viu foi a eliminação do rubro-negro baiano, após novo empate, desta vez por 1 a 1 (o primeiro jogo tinha sido 0 a 0), resultado que classificou o time pernambucano pelo [[regra do gol fora de casa|critério do gol fora de casa]].<ref>{{citar web |url=http://placar.abril.com.br/materia/vitoria-empata-por-1-a-1-com-o-salgueiro-e-cai-na-copa-do-brasil |título=Vitória empata com o Salgueiro e é eliminado na Copa do Brasil |publicado=placar.com.br |data=22 de maio de 2013 |acessodata=25 de maio de 2013}}</ref>

Após dois anos longe da elite do futebol brasileiro, o Vitória estreou no [[Campeonato Brasileiro de Futebol de 2013 - Série A|Brasileirão]] no dia [[25 de maio]], com um empate de 2 a 2 contra o {{Futebol Internacional-RS}} na [[Arena Fonte Nova]].<ref>{{citar web|url=http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileirao2013/25-05-2013/vitoria-internacional.html|título=Vitória marca 2 gols em 11 minutos, mas Inter busca empate em Salvador|publicado=globoesporte.com|data=25 de maio de 2013|acessodata=}}</ref> O Vitória iniciou na frente, mas cedeu ao empate. Até a pausa do campeonato por conta da realização da [[Copa das Confederações FIFA 2013|Copa das Confederações]], o Vitória tinha somado 10 pontos, ficando na vice-liderança (atrás do {{Futebol Coritiba}}), com três vitórias, um empate e apenas uma derrota. Na volta do Brasileiro, ocorreu o retorno do tão esperado clássico [[Ba-Vi]] após 10 anos, em [[21 de julho]]. Com um jogo equilibrado dentro de campo, uma [[Arena Fonte Nova|Fonte Nova]] cheia (quase 40.000 pagantes), o jogo acabou empatado em 0 a 0, decretando a volta do equilíbrio entre os dois times o que antes era soberania total do ''Leão'' após as goleadas aplicados no rival no Campeonato Baiano.<ref>{{citar web |url=http://atarde.uol.com.br/esportes/materias/1519835-na-volta-do-ba-vi-a-serie-a-vitoria-e-bahia-so-empatam |título=Na volta do Ba-Vi à Série A, Vitória e Bahia só empatam |publicado=atarde.com.br |obra=Portal A TARDE |data=21 de julho de 2013 |acessodata=27 de agosto de 2013}}</ref> Passada as rodadas, o clube oscilava muito, chegando a ficar inúmeras partidas sem vencer. Ao final do primeiro turno o time era apenas o 12º colocado.<ref>{{citar web|url=http://portugues.christianpost.com/news/brasileirao-2013-tabela-de-classificacao-completa-apos-19-rodada-com-todos-os-resultados-18014/|título=Brasileirão 2013: tabela de classificação completa após 19ª rodada com todos os resultados|publicado=portugues.christianpost.com|data=|acessodata=7 de outubro de 2013}}</ref> Diante disso, após perder as três últimas partidas que disputou (para {{Futebol Cruzeiro}} e {{Futebol Santos}} no Brasileiro e {{Futebol Coritiba}} na Sul-Americana, em que causou a eliminação do Vitória da competição) o técnico [[Caio Júnior]] foi demitido na 17ª rodada do Campeonato Brasileiro, na mais nova derrota do rubro-negro baiano, dessa vez diante do {{Futebol Criciúma}} por 1 a 0 dentro do próprio [[Estádio Manoel Barradas|Barradão]] (que estava invicto até então no estádio), no dia [[1º de setembro]]. Logo depois do jogo, o técnico se reuniu com o presidente do clube, Alexi Portela, foi nos vestiários se despedir dos jogadores e, logo em seguida, concedeu uma entrevista falando sobre o período que passou no clube.<ref name="demitido">{{citar web |url= http://globoesporte.globo.com/futebol/times/vitoria/noticia/2013/09/caio-junior-e-demitido-do-vitoria-apos-derrota-para-o-criciuma.html |autor= |título= Caio Junior é demitido do Vitória após derrota para o Criciúma |publicado=globoesporte.com |acessodata=3 de setembro de 2013}}</ref>

Com a demissão de Caio Júnior, a diretoria logo pensou em nomes para substituí-lo. Entre os nomes cogitados estavam o de [[Abel Braga]], [[Péricles Chamusca]] e, com mais força, de [[Ney Franco]], que tinha sido demitido do {{Futebol São Paulo}} havia dois meses.<ref name="demitido"/><ref name="demitido.2">{{citar web |url= http://www.correio24horas.com.br/esportes/detalhes/detalhes-1/artigo/raimundo-queiroz-explica-demissao-de-caio-junior-e-ja-aponta-possivel-substituto/ |título=Raimundo Queiroz explica demissão de Caio Júnior e já aponta possível substituto |publicado=correio24horas.com.br |acessodata=3 de setembro de 2013}}</ref> No dia seguinte à demissão, a direção rubro-negra confirmou o que já era esperado; Ney Franco fechou com o clube até dezembro de 2014.<ref name="novo técnico">{{citar web |url= http://www.correio24horas.com.br/esportes/detalhes/detalhes-1/artigo/ney-franco-e-o-novo-tecnico-do-vitoria-estreia-pode-ser-quarta/ |título=Ney Franco é o novo técnico do Vitória; estreia pode ser quarta |publicado=correio24horas.com.br |acessodata=3 de setembro de 2013}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.correio24horas.com.br/noticias/detalhes/detalhes-1/artigo/dirigente-explica-escolha-por-ney-franco-e-espera-por-sacudida/ |título=Dirigente explica escolha por Ney Franco e espera por "sacudida" |publicado=correio24horas.com.br |acessodata=3 de setembro de 2013}}</ref> Sua estreia como técnico do Vitória foi na 18ª rodada, em [[4 de setembro]], contra o {{Futebol Flamengo}}, jogando no [[Maracanã]], o time acabou perdendo a sua quarta partida consecutiva, por 2 a 1.<ref>{{citar web|url=http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileirao2013/04-09-2013/flamengo-vitoria.html|título=Hernane faz dois gols, e Fla supera o Vitória do estreante Ney Franco|obra=|publicado=globoesporte.com|data=4 de setembro de 2013|acessodata=}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.otempo.com.br/superfc/futebol/ap%C3%B3s-derrota-na-estreia-ney-franco-adota-forma%C3%A7%C3%A3o-mais-ofensiva-no-vit%C3%B3ria-1.709953|título=Após derrota na estreia, Ney Franco adota formação mais ofensiva no Vitória |obra=Agência Estado|publicado=Jornal O Tempo|data=7 de setembro de 2013|acessodata=}}</ref> Na rodada seguinte, o time pegou o {{Futebol Atlético-MG}} no [[Estádio Manoel Barradas|Barradão]], amargando um empate de 1 a 1, depois do time estar ganhando até os minutos finais do jogo.<ref>{{citar web|url=http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileirao2013/07-09-2013/vitoria-atletico-mg.html|título=Sob chuva, Vitória e Atlético-MG não passam de um empate no Barradão|publicado=globoesporte.com|data=7 de setembro de 2013}}</ref>

<table style="float: right; width: 160px; border: #99B3FF solid 1px">
<tr><td><div style="position: relative;">
[[Ficheiro:Soccer.Field Transparant.png|200px]]
{{Image label|x=0.27|y=0.06|scale=350|text= {{BRAb}} <br /></font>}}
{{Image label|x=0.26|y=0.09|scale=350|text=[[Wilson Rodrigues de Moura Júnior|<span style="font-size:0.8em; color:Navy;">'''Wilson'''<br /></span>]]}}
{{Image label|x=0.07|y=0.25|scale=350|text= {{BRAb}} <br /></font>}}
{{Image label|x=0.05|y=0.28|scale=350|text=[[Ayrton Luis Ganino|<span style="font-size:0.8em; color:Navy;">'''Ayrton'''<br /></span>]]}}
{{Image label|x=0.18|y=0.16|scale=350|text= {{BRAb}} <br /></font>}}
{{Image label|x=0.14|y=0.19|scale=350|text=[[Renato Santos|<span style="font-size:0.8em; color:Navy;">'''R. Santos'''<br /></span>]]}}
{{Image label|x=0.36|y=0.16|scale=350|text= {{BRAb}} <br /></font>}}
{{Image label|x=0.36|y=0.19|scale=350|text=[[Kadu|<span style="font-size:0.8em; color:Navy;">'''Kadu'''<br /></span>]]}}
{{Image label|x=0.46|y=0.25|scale=350|text= {{BRAb}} <br /></font>}}
{{Image label|x=0.46|y=0.28|scale=350|text=[[Juan Maldonado Jaimez Júnior|<span style="font-size:0.8em; color:Navy;">'''Juan'''<br /></span>]]}}
{{Image label|x=0.14|y=0.58|scale=350|text= {{BRAb}} <br /></font>}}
{{Image label|x=0.07|y=0.61|scale=350|text=[[Marcos Antônio da Silva Gonçalves|<span style="font-size:0.8em; color:Navy;">'''Marquinhos'''<br /></span>]]}}
{{Image label|x=0.14|y=0.39|scale=350|text= {{BRAb}} <br /></font>}}
{{Image label|x=0.12|y=0.42|scale=350|text=<font style="font-size:0.8em; color:Navy;">Marcelo|'''Marcelo'''<br />]]</font>}}
{{Image label|x=0.40|y=0.39|scale=350|text= {{PARb}} <br /></font>}}
{{Image label|x=0.40|y=0.42|scale=350|text=[[Luis Cáceres|<span style="font-size:0.8em; color:Navy;">'''Cáceres'''<br /></span>]]}}
{{Image label|x=0.39|y=0.58|scale=350|text= {{ARGb}} <br /></font>}}
{{Image label|x=0.36|y=0.61|scale=350|text=[[Maxi Biancucchi|<span style="font-size:0.8em; color:Navy;">'''M. Biancucchi'''<br /></span>]]}}
{{Image label|x=0.30|y=0.46|scale=350|text= {{ARGb}} <br /></font>}}
{{Image label|x=0.27|y=0.50|scale=350|text=[[Damián Escudero|<span style="font-size:0.8em; color:Navy;">'''Escudero'''<br /></span>]]}}
{{Image label|x=0.27|y=0.59|scale=350|text= {{BRAb}} <br /></font>}}
{{Image label|x=0.27|y=0.62|scale=350|text=[[Telmário de Araújo Sacramento|<span style="font-size:0.8em; color:Navy;">'''Dinei'''<br /></span>]]}}
</div></td></tr>
<tr><td><small>Esquema utilizado no último jogo do Brasileiro de 2013 contra o {{Futebol Atlético-MG}}, em que o time terminou na quinta colocação.<br />
<small></td></tr>
</table>

No segundo turno, o Vitória começou com um novo empate diante do {{Futebol Internacional-RS}} por 2 a 2, em [[Novo Hamburgo]], resultado considerado bom para os rubro-negros, pois enfrentam seu maior problema atualmente: partidas disputadas fora de casa. Nas duas rodadas seguintes, o ''Leão'' arrancou duas viradas contra o {{Futebol Náutico}} no [[Estádio Manoel Barradas|Barradão]] e o {{Futebol Vasco da Gama}} no [[Estádio Vasco da Gama|São Januário]], e em seguida, empatando com o {{Futebol Grêmio}} e ganhando do {{Futebol Atlético-PR}} novamente fora de casa (desde a chegada de Ney Franco, a segunda consecutiva) e {{Futebol Goiás}}, na [[Arena Fonte Nova]], aumentando uma série invicta de 7 jogos. Na 26ª rodada, em [[5 de outubro]], o Vitória viu sua invencibilidade cair por baixo diante de uma derrota para o {{Futebol São Paulo}}, em um jogo cheio de polêmicas.<ref>{{citar web|url=http://sportv.globo.com/site/programas/sportv-news/noticia/2013/10/para-vilaron-lateral-do-sao-paulo-fez-falta-no-goleiro-em-lance-do-gol.html|título=Para Vilaron, lateral do São Paulo fez falta no goleiro em lance do gol|obra=SporTV|publicado=globo.com|data=|acessodata=7 de outubro de 2013}}</ref> No segundo e último Ba-Vi do ano, disputado em [[9 de outubro]], na [[Arena Fonte Nova]], o {{Futebol Bahia}}, após sucessivas partidas sem vencer o rival, acabou ganhando a partida por 2 a 0. Também nessa partida, o Bahia quebrou um tabu que durava quase dez anos: desde [[2004]], o ''Tricolor'' não vencia o rival na Fonte Nova, além de que desde [[2011]] não conseguia vencer o Vitória.<ref>{{citar web|url=http://www.catolenews.com.br/noticias/girodenoticias/p2_articleid/18070|título=Bahia supera traumas, derrota o Vitória e quebra tabu de dois anos|publicado=Catolé News - Giro de Notícias|data=10 de outubro de 2013|acessodata=24 de outubro de 2013}}</ref><ref>{{citar web|url=http://esporte.ig.com.br/futebol/2013-10-09/bahia-quebra-tabu-e-bate-o-vitoria-debaixo-de-chuva-na-fonte-nova.html|título=Bahia quebra tabu e bate o Vitória debaixo de chuva na Fonte Nova|obra=iG Esporte|publicado=ig.com.br|data=9 de outubro de 2013|acessodata=24 de outubro de 2013}}</ref> Depois da derrota para o rival, o ''Leão'' superou o trauma pós-clássico e ganhou do {{Futebol Coritiba}} por 2 a 1, no [[Estádio Manoel Barradas|Barradão]]. Em seguida, o Vitória enfrentou o {{Futebol Botafogo}}, adversário direto na briga pela [[Taça Libertadores da América|Libertadores]]. Em um jogo polêmico, o ''Leão'' ganhou por 1 a 0, ficando a seis pontos do ''"G-4"''. Na 31ª rodada, em [[27 de outubro]], o Vitória enfrentou o {{Futebol Fluminense}} no [[Estádio Jornalista Mário Filho|Maracanã]]. Este jogo ficou marcado na história do rubro-negro, devido ter ganhado o jogo por 3 a 2, com um a menos desde os 14 minutos do 1º tempo, quebrando um tabu de 34 anos sem vencer o ''Flu'' no Maracanã e ficando a cinco pontos do {{Futebol Atlético-PR}}, primeiro time do ''"G-4"''.<ref>{{citar web |url=http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileirao2013/27-10-2013/fluminense-vitoria.html|título=Matéria no Globo Esporte|publicado=globoesporte.com|data=27 de outubro de 2013|acessodata=30 de outubro de 2013}}</ref> Duas rodadas depois, o time jogaria contra o {{Futebol Cruzeiro}}, que se sagrou campeão brasileiro no intervalo, no [[Estádio Manoel Barradas|Barradão]]. O Vitória jogou bem, mas perdeu muitos gols e acabou sendo derrotado por 3 a 1. O ''Leão'' viu a briga pela [[Taça Libertadores da América|Libertadores]] ficar mais difícil após o empate de 1 a 1 contra o {{Futebol Criciúma}}, em que [[Telmário de Araújo Sacramento|Dinei]] marcou o gol 1000 do time em campeonatos brasileiros.<ref>A TARDE. [http://atarde.uol.com.br/esportes/vitoria/materias/1550673-dinei-faz-gol-1000-mas-vitoria-empata-com-o-criciuma Dinei faz gol 1000, mas Vitória empata com o Criciúma]</ref> Assim, o Vitória teria de começar a depender de resultados, principalmente do título do [[Clube Atlético Paranaense|Atlético do Paraná]] em cima do {{Futebol Flamengo}} pela [[Final da Copa do Brasil de Futebol de 2013|Copa do Brasil]], que poderia abrir um "''G-5''". O Vitória depositava suas esperanças na última rodada contra o {{Futebol Atlético-MG}} no [[Estádio Raimundo Sampaio|Independência]]. O time não tomou conhecimento da força do time mineiro e abriu 2 a 0 em seis minutos. Mas no decorrer do jogo, o ''Leão'' cedeu o empate com dois gols de [[Ronaldinho Gaúcho]] e ficou sem a classificação para a [[Taça Libertadores da América|Libertadores]] – que culminou na vitória do {{Futebol Botafogo}} sobre o {{Futebol Criciúma}} no [[Maracanã]] por 3 a 0 e conquistando a última vaga na competição –<ref>[http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileirao2013/08-12-2013/botafogo-criciuma.html Ficha do jogo no Globoesporte.com]</ref><ref>[http://gaucha.clicrbs.com.br/rs/noticia-aberta/guia-da-libertadores-botafogo-71721.html Guia da Libertadores]</ref>, ficando em quinto lugar no certame, mas na frente de times como {{Futebol São Paulo}}, {{Futebol Corinthians}}, {{Futebol Internacional-RS}}, {{Futebol Santos}} e do próprio Atlético Mineiro.<ref>[http://www.pe.superesportes.com.br/campeonatos/2013/brasileiro/serie-a/classificacao_297/ Brasileiro 2013 - Série A - Classificação Final]</ref> Com a quinta colocação alcançada, o Vitória termina 2013 com a melhor campanha de um clube nordestino na era de [[pontos corridos]] no [[Campeonato Brasileiro de Futebol|Brasileirão]], iniciada em [[Campeonato Brasileiro de Futebol de 2003|2003]].<ref>{{citar web|url=http://www.esportenordeste.com.br/noticia/8719/Vitoria-termina-2013-com-melhor-campanha-de-nordestino-na-era-de-pontos-corridos-do-Brasileirao.html|titulo=Vitória termina 2013 com melhor campanha de nordestino na era de pontos corridos do Brasileirão|autor=|publicado=Esporte Nordeste|data=9 de dezembro de 2013|acessodata=8 de março de 2014}}{{dead link|date=December 2015}}</ref><ref name="OPovo">{{citar web|url=http://esportes.opovo.com.br/app/esportes/clubes/vitoria/2013/12/09/noticiasvitoria,2681547/vitoria-tem-a-melhor-campanha-entre-os-nordestinos-na-era-dos-pontos-corridos.shtml|autor=|titulo=Vitória tem a melhor campanha entre os nordestinos na era dos pontos corridos|obra=Esportes O POVO|publicado=opovo.com.br|data=9 de dezembro de 2013|acessodata=8 de março de 2014}}</ref> Outros marcos alcançados nessa campanha foram: o clube nordestino que mais venceu em uma edição de Brasileirão desde 2003. Foram 16 vitórias, em 38 jogos disputados, com aproveitamento de 51,8%. O Vitória foi o segundo melhor time do returno do Brasileiro, ficando apenas atrás do campeão {{Futebol Cruzeiro}}, com uma vitória de vantagem. Além disso, o ''Leão'' teve seu representante na artilharia da competição nacional: [[Telmário de Araújo Sacramento|Dinei]] foi o vice-artilheiro, ao lado de [[Hernane]], do {{Futebol Flamengo}}, com 16 gols.<ref name="OPovo" />

==== Frustração e novo rebaixamento ====
Depois de fazer uma boa temporada em 2013, o Vitória iniciava a temporada 2014 com moral. O primeiro jogo foi pela [[Copa do Nordeste de Futebol de 2014|Copa do Nordeste]], contra o {{Futebol América-RN}}. O Leão não jogou bem e foi goleado por 3 a 0 em pleno [[Barradão]]. Apesar da derrota, o Vitória se classificou em segundo lugar no seu grupo e avançou às quartas de final. Na fase seguinte, o rubro-negro reencontrou o {{Futebol Ceará}}, aquele que eliminou o Leão da última [[Copa do Nordeste de Futebol de 2013|Copa do Nordeste]] de forma humilhante (o Vitória tinha a vantagem de 2 a 0, mas perdeu o jogo da volta no Barradão por 4 a 1). Nesse ano, o vexame se repetiu: o Leão empatou no jogo de ida por 1 a 1 e foi goleado por 5 a 1 na volta, culminando sua eliminação.

No [[Campeonato Baiano de Futebol de 2014|Campeonato Baiano]], o Vitória procurava o bicampeonato. Terminou na primeira colocação de seu grupo e se classificou para as semifinais, porém avançou sem ganhar um [[Ba-Vi]] (empate em 1 a 1 e derrota por 2 a 0). Na semifinal, pegou o {{Futebol Vitória da Conquista}} e não teve conhecimento do rival, vencendo o primeiro jogo por 2 a 1 e aplicando uma goleada por 6 a 0. Na final, o Vitória iria decidir o título estadual contra o {{Futebol Bahia}}. O Leão tinha a vantagem de dois resultados iguais, mas viu essa vantagem ir embora ao perder o primeiro Ba-Vi por 2 a 0. No jogo de volta, o rubro-negro tinha que vencer por dois gols de diferença para ser campeão. Porém, o rubo-negro empatou por 2 a 2 e perdeu o título num [[Estádio de Pituaçu|Pituaçu]] lotado.

Na [[Copa do Brasil de Futebol de 2014|Copa do Brasil]], o Vitória foi eliminado precocemente da competição ao empatar com o {{Futebol J.Malucelli}} nos dois jogos e perder nos pênaltis na própria casa. No [[Campeonato Brasileiro de Futebol de 2014 - Série A|Campeonato Brasileiro]], após uma campanha sem brilho, que nem de longe lembrou o que aconteceu em 2013, o time acabou sendo rebaixado para a [[Campeonato Brasileiro de Futebol de 2015 - Série B|Série B]] de 2015, sacramentado na última rodada do Brasileiro, diante do {{Futebol Santos}} em casa, perdendo por 1 a 0, gol de [[Thiago Ribeiro]] aos 49 min do segundo tempo. O Vitória só dependia dele, bastasse ganhar o jogo e depender de empate ou derrota do {{Futebol Palmeiras}} contra o {{Futebol Atlético-PR}}, que se concretizou (o ''verdão'' empatou com o Atlético). O rubro-negro baiano permaneceu apenas dois anos na elite no futebol brasileiro, depois de ter subido em 2012.<ref>{{citar web|url=http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2014/12/santos-vence-rebaixa-o-vitoria-e-salva-o-palmeiras-da-serie-b.html|autor=Bruno Giufrida|titulo=Santos vence, rebaixa o Vitória e salva o Palmeiras da Série B|publicado=globoesporte.com|data=7 de dezembro de 2014|acessodata=7 de dezembro de 2014}}</ref>

Pouco menos de um ano depois, após vencer a [[Luverdense Esporte Clube|Luverdense]], na [[Arena Fonte Nova|Fonte Nova]] lotada com 41 mil pessoas, por 3 a 0, o Vitória garantiu a volta à primeira divisão no ano seguinte.<ref>{{citar web |url=http://globoesporte.globo.com/ba/futebol/brasileirao-serie-b/jogo/21-11-2015/vitoria-luverdense/ |título=Sou eu que vou! Com gols no segundo tempo, Vitória vence Luverdense e garante acesso |publicado=globoesporte.com|data=21-11-2015 |acessodata=}}</ref>


== Símbolos ==
== Símbolos ==
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[[Imagem:Estádio Manoel Barradas Vitória.jpg|thumb|direita|O Barradão em 2011.]]
[[Imagem:Estádio Manoel Barradas Vitória.jpg|thumb|direita|O Barradão em 2011.]]


A construção do Estádio Manoel Barradas, o "''Barradão''", como é agora popularmente chamado, foi uma reviravolta na história do [[Futebol na Bahia|futebol baiano]] e, principalmente, do Esporte Clube Vitória.<ref name="jornaldamidia" /> A hegemonia no estado, que era do rival Bahia, passou para o lado rubro-negro, com as conquistas do [[Copa do Nordeste de Futebol|Tetracampeonato nordestino]] ([[Copa do Nordeste de Futebol de 1997|1997]], [[Copa do Nordeste de Futebol de 1999|1999]], [[Copa do Nordeste de Futebol de 2003|2003]] e [[Campeonato do Nordeste de Futebol de 2010|2010]]) e do [[Campeonato Baiano de Futebol|Bi-tetra baiano]] (em [[Campeonato Baiano de Futebol de 2002|2002]], [[Campeonato Baiano de Futebol de 2003|2003]], [[Campeonato Baiano de Futebol de 2004|2004]] e [[Campeonato Baiano de Futebol de 2005|2005]] e novamente em [[Campeonato Baiano de Futebol de 2007|2007]], [[Campeonato Baiano de Futebol de 2008|2008]], [[Campeonato Baiano de Futebol de 2009|2009]] e [[Campeonato Baiano de Futebol de 2010|2010]]).<ref name="bi8990">{{citar web |url = http://www.barradaoonline.com.br/revista_materia101.html|título = Só dá Vitória !!!|publicado = barradaoonline.com.br|data = 11 a 17 de janeiro de 2009|acessodata = 4 de outubro de 2010}}{{dead link|date = December 2015}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.atarde.com.br/esporte/noticia.jsf?id=2345469 |título=Vitória perde, mas garante o tetra do Baiano |publicado=atarde.com.br |data=2 de maio de 2010 |acessodata=3 de dezembro de 2010}}{{dead link|date=December 2015}}</ref><ref>{{citar web |url=http://esporte.uol.com.br/futebol/campeonatos/copa-do-nordeste/ultimas-noticias/2010/12/02/kleiton-domingues-cala-frasqueirao-e-vitoria-leva-tetra-da-copa-do-nordeste.jhtm |título=Kleiton Domingues cala Frasqueirão e Vitória leva tetra da Copa do Nordeste |publicado=esporte.uol.com.br |data=2 de dezembro de 2010 |acessodata=3 de dezembro de 2010}}</ref>
A construção do Estádio Manoel Barradas, o "''Barradão''", como é agora popularmente chamado, foi uma reviravolta na história do [[Futebol na Bahia|futebol baiano]] e, principalmente, do Esporte Clube Vitória.<ref name="jornaldamidia" /> A hegemonia no estado, que era do rival Bahia, passou para o lado rubro-negro, com as conquistas do [[Copa do Nordeste de Futebol|Tetracampeonato nordestino]] ([[Copa do Nordeste de Futebol de 1997|1997]], [[Copa do Nordeste de Futebol de 1999|1999]], [[Copa do Nordeste de Futebol de 2003|2003]] e [[Campeonato do Nordeste de Futebol de 2010|2010]]) e do [[Campeonato Baiano de Futebol|Bi-tetra baiano]] (em [[Campeonato Baiano de Futebol de 2002|2002]], [[Campeonato Baiano de Futebol de 2003|2003]], [[Campeonato Baiano de Futebol de 2004|2004]] e [[Campeonato Baiano de Futebol de 2005|2005]] e novamente em [[Campeonato Baiano de Futebol de 2007|2007]], [[Campeonato Baiano de Futebol de 2008|2008]], [[Campeonato Baiano de Futebol de 2009|2009]] e [[Campeonato Baiano de Futebol de 2010|2010]]).<ref name="bi8990" /><ref>{{citar web |url=http://www.atarde.com.br/esporte/noticia.jsf?id=2345469 |título=Vitória perde, mas garante o tetra do Baiano |publicado=atarde.com.br |data=2 de maio de 2010 |acessodata=3 de dezembro de 2010}}{{dead link|date=December 2015}}</ref><ref>{{citar web |url=http://esporte.uol.com.br/futebol/campeonatos/copa-do-nordeste/ultimas-noticias/2010/12/02/kleiton-domingues-cala-frasqueirao-e-vitoria-leva-tetra-da-copa-do-nordeste.jhtm |título=Kleiton Domingues cala Frasqueirão e Vitória leva tetra da Copa do Nordeste |publicado=esporte.uol.com.br |data=2 de dezembro de 2010 |acessodata=3 de dezembro de 2010}}</ref>


{{quote2|''Se existe a denominação antes e depois de [[Cristo]], existe, para o Vitória, antes e depois do Barradão.''|Nilton Sampaio, ex-presidente do Conselho Fiscal.<ref>{{citar web|url=http://www.barradaoonline.com.br/revista_materia023.html|titulo=Um "Não" que tem história |publicado=BarradaoOnline.com.br |data= |acessodata=8 de abril de 2010}}{{dead link|date=December 2015}}</ref>}}
{{quote2|''Se existe a denominação antes e depois de [[Cristo]], existe, para o Vitória, antes e depois do Barradão.''|Nilton Sampaio, ex-presidente do Conselho Fiscal.<ref>{{citar web|url=http://www.barradaoonline.com.br/revista_materia023.html|titulo=Um "Não" que tem história |publicado=BarradaoOnline.com.br |data= |acessodata=8 de abril de 2010}}{{dead link|date=December 2015}}</ref>}}
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A [[torcida]] do Vitória representa hoje uma das 15 maiores do [[Futebol do Brasil|futebol brasileiro]], com mais de 1% na maioria das pesquisas, o que representa cerca de dois milhões e quinhentos mil torcedores no país. É também a que mais cresce na [[Região Nordeste do Brasil|Região Nordeste]], especialmente entre os mais jovens e, segundo levantamento mais recente das maiores torcidas do Brasil, realizado pelo instituto [[Datafolha]] em dezembro de [[2012]],<ref name="datafolha2012" /> possui a segunda maior torcida da [[Bahia]], segunda maior do Nordeste, a 14ª maior torcida do [[Brasil]] e a oitava maior torcida jovem do país.
A [[torcida]] do Vitória representa hoje uma das 15 maiores do [[Futebol do Brasil|futebol brasileiro]], com mais de 1% na maioria das pesquisas, o que representa cerca de dois milhões e quinhentos mil torcedores no país. É também a que mais cresce na [[Região Nordeste do Brasil|Região Nordeste]], especialmente entre os mais jovens e, segundo levantamento mais recente das maiores torcidas do Brasil, realizado pelo instituto [[Datafolha]] em dezembro de [[2012]],<ref name="datafolha2012" /> possui a segunda maior torcida da [[Bahia]], segunda maior do Nordeste, a 14ª maior torcida do [[Brasil]] e a oitava maior torcida jovem do país.


Tal crescimento é nítido nas arquibancadas. Entre os anos de [[1995]] e [[2005]], a média de público no [[Estádio Manoel Barradas|Estádio do Barradão]] rodeava os 220 mil torcedores/ano. De [[2006]] até [[2011]], essa média mais do que dobrou, atingindo 500 mil torcedores ao ano. No mês de outubro de [[2012]], a torcida rubro-negra já havia superado os 400 mil pagantes somente neste ano.<ref name="crescimentotorcida">{{citar web |url=http://www.ecvitorianoticias.com/2012/10/o-crescimento-da-torcida-do-vitoria-por.html|título=O crescimento da torcida do Vitória. Por Victor Hugo |publicado=ecvitorianoticias.com |autor=Victor Hugo |data=24 de outubro de 2012 |acessodata=25 de janeiro de 2013}}</ref> Também em 2012, o clube obteve a melhor média de público dentre os 20 participantes da [[Campeonato Brasileiro de Futebol de 2012 - Série B|Série B]], com cerca de 16.192 pagantes por jogo, número que o fez alcançar também o posto de nona melhor média dentre todos os clubes brasileiros no ano.<ref name="mediapublico2012">{{citar web |url = http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2012/12/corinthians-tem-melhor-media-de-publico-de-todas-divisoes-em-2012.html|título = Corinthians tem melhor média de público de todas divisões em 2012|publicado = globoesporte.globo.com|data = 6 de dezembro de 2012|acessodata = 14 de dezembro de 2012}}</ref>
Tal crescimento é nítido nas arquibancadas. Entre os anos de [[1995]] e [[2005]], a média de público no [[Estádio Manoel Barradas|Estádio do Barradão]] rodeava os 220 mil torcedores/ano. De [[2006]] até [[2011]], essa média mais do que dobrou, atingindo 500 mil torcedores ao ano. No mês de outubro de [[2012]], a torcida rubro-negra já havia superado os 400 mil pagantes somente neste ano.<ref name="crescimentotorcida">{{citar web |url=http://www.ecvitorianoticias.com/2012/10/o-crescimento-da-torcida-do-vitoria-por.html|título=O crescimento da torcida do Vitória. Por Victor Hugo |publicado=ecvitorianoticias.com |autor=Victor Hugo |data=24 de outubro de 2012 |acessodata=25 de janeiro de 2013}}</ref> Também em 2012, o clube obteve a melhor média de público dentre os 20 participantes da [[Campeonato Brasileiro de Futebol de 2012 - Série B|Série B]], com cerca de 16.192 pagantes por jogo, número que o fez alcançar também o posto de nona melhor média dentre todos os clubes brasileiros no ano.<ref name="mediapublico2012" />


=== Crescimento ===
=== Crescimento ===
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{{Artigo principal|Ba-Vi}}
{{Artigo principal|Ba-Vi}}


O rubro-negro mantém uma rivalidade de mais de 80 anos com o [[Esporte Clube Bahia]], clube tricolor de [[Salvador (Bahia)|Salvador]]. O clássico [[Ba-Vi]], como é conhecido, é um dos mais populares do [[Brasil]].<ref name="Rivalidades">{{citar web |url = http://pt.fifa.com/classicfootball/clubs/rivalries/newsid=1425371/index.html|título = Rivalidades: O calor e as dissintonias do Ba-Vi|obra = FIFA|publicado = fifa.com|data = |acessodata = 5 de fevereiro de 2013}}{{dead link|date = December 2015}}</ref><ref name="Grandes Clássicos">{{citar web |url = http://www.rsssfbrasil.com/miscellaneous/classicosbr.htm|título = GRANDES CLÁSSICOS DE FUTEBOL MAIS ANTIGOS DO BRASIL E DO CONTINENTE AMERICANO.|obra = RSSSF Brasil|publicado = rsssfbrasil.com|acessodata = 5 de fevereiro de 2013}}</ref> A primeira partida entre esses dois times foi em [[1932]], quando o Vitória estava voltando a disputar o [[Campeonato Baiano de Futebol]], se recuperando de uma crise, e teve o tricolor como vencedor: 3 a 0. De lá para cá, são 483 jogos com 154 vitórias do ''Leão'' e 581 gols marcados.
O rubro-negro mantém uma rivalidade de mais de 80 anos com o [[Esporte Clube Bahia]], clube tricolor de [[Salvador (Bahia)|Salvador]]. O clássico [[Ba-Vi]], como é conhecido, é um dos mais populares do [[Brasil]].<ref name="Rivalidades" /><ref name="Grandes Clássicos" /> A primeira partida entre esses dois times foi em [[1932]], quando o Vitória estava voltando a disputar o [[Campeonato Baiano de Futebol]], se recuperando de uma crise, e teve o tricolor como vencedor: 3 a 0. De lá para cá, são 483 jogos com 154 vitórias do ''Leão'' e 581 gols marcados.


=== Ajuste de Contas ===
=== Ajuste de Contas ===
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== Futebol profissional ==
== Futebol profissional ==
=== Elenco atual ===
=== Elenco atual ===
[[Imagem:Soccerball current event.svg|25px]] <small>''Atualizado em [[16 de janeiro]] de [[2016]]''.</small><ref name="Elenco Profissional">{{citar web |url=http://www.ecvitoria.com.br/elenco/1,jogadores.html |título=Elenco Profissional |publicado=ecvitoria.com.br |data= |acessodata=8 de fevereiro de 2013}}</ref>
[[Imagem:Soccerball current event.svg|25px]] <small>''Atualizado em [[16 de janeiro]] de [[2016]]''.</small><ref name="Elenco Profissional">{{citar web |url=http://www.ecvitoria.com.br/elenco/1,jogadores.html |título=Elenco Profissional |publicado=ecvitoria.com.br |data= |acessodata=8 de fevereiro de 2013}}</ref>


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<nowiki>*</nowiki><small> Torneio equivalente a atual Copa do Nordeste, título reconhecido pela [[Confederação Brasileira de Futebol|CBF]] em setembro de 2012.<ref name="José_Americo_Filho">{{citar web |url = http://ecvitoria.com.br/noticias/1527-rugido-do-leao|título = Rugido do Leão! CBF reconhece título de 1976 e o Vitória é penta do Nordeste|publicado = ecvitoria.com.br|data = 11 de setembro de 2012|acessodata = 11 de setembro de 2012}}{{dead link|date = December 2015}}</ref></small>
<nowiki>*</nowiki><small> Torneio equivalente a atual Copa do Nordeste, título reconhecido pela [[Confederação Brasileira de Futebol|CBF]] em setembro de 2012.<ref name="José_Americo_Filho" /></small>


<nowiki>**</nowiki><small> Título dividido com o [[Esporte Clube Bahia|Bahia]].</small>
<nowiki>**</nowiki><small> Título dividido com o [[Esporte Clube Bahia|Bahia]].</small>

Revisão das 01h10min de 6 de fevereiro de 2016

 Nota: Para outros significados de Vitória, veja Vitória. Para equipe de futebol americano, veja Esporte Clube Vitória (futebol americano). Para equipe de basquetebol masculino, veja Esporte Clube Vitória (basquetebol masculino).
Vitória
Escudo do Esporte Clube Vitória
Nome Esporte Clube Vitória
Alcunhas Rubro-Negro Baiano
Leão da Barra[1]
Nêgo[2]
Brinquedo Assassino[3]
Torcedor(a)/Adepto(a) Rubro-Negro[4]
Vitoriano[5][6]
Leonino[6]
Mascote Leão
Fundação 13 de maio de 1899 (125 anos)
Estádio Manoel Barradas
Capacidade 35.000 pessoas[7]
Localização Ficheiro:Brasão de Salvador.jpg Salvador, Bahia BA, Brasil Brasil
Mando de jogo em Arena Fonte Nova[8]
Capacidade (mando) 50.025 pessoas
Presidente Brasil Raimundo Viana[9]
Treinador(a) Brasil Vagner Mancini
Patrocinador(a) Brasil Caixa[10]
Itália TIM[11]
Brasil Brahma[12]
Brasil Habib's
Brasil Guaramix
Brasil Vapt Blue Tintas
Brasil Voxx Suplementos
Material (d)esportivo Alemanha Puma[13]
Competição Copa do Nordeste
Bahia Campeonato Baiano
Brasil Copa do Brasil
Brasil Campeonato Brasileiro
Copa Sul-Americana
Ranking nacional Baixa (1) 17º lugar, 8.441 pontos[14]
Website ecvitoria.com.br
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
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Uniforme
titular
Cores do Time
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Cores do Time
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Uniforme
alternativo
Cores do Time
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Cores do Time
Uniforme
alternativo
Temporada atual

O Esporte Clube Vitória (conhecido como Vitória e cujo acrônimo é ECV) é um clube multiesportivo brasileiro, sediado na cidade de Salvador, no estado da Bahia. Foi fundado em 13 de maio de 1899 com o nome de Club de Cricket Victoria,[15][16][17] mudado para Sport Club Victoria, em 1902,[16] e, finalmente, para o atual nome em 1946. Suas cores são o vermelho e o preto, seu mascote é o Leão.

Introdução

Foi o primeiro clube social nacional a ser fundado apenas por brasileiros[18] (antes dele, a grande maioria tinham sido fundados por estrangeiros residentes no Brasil) e um dos primeiros clubes do Brasil a praticar o futebol,[17][19][20] esporte no qual obtém maior destaque. O Club de Cricket Victoria, nome com o qual foi fundado, numa alusão à região em que seus fundadores moravam, o Corredor da Vitória,[21] também foi o pioneiro em diversos esportes na Bahia e no Nordeste, como o voleibol, a natação, o pólo aquático, o basquetebol e outros.[15][18][22]

Passado um longo período impróspero, em especial a década de 1970, destaca-se a construção do seu estádio particular, o Barradão, no ano de 1986, fato que tornou-se um divisor de águas na história do clube, que passou a usar o local como um de seus grandes incentivadores, tanto para o time, como para a torcida.[23][24][25] Desde a inauguração do seu estádio, o Vitória rapidamente consolidou-se em âmbito estadual e regional, em especial nas últimas duas décadas, tanto em termos financeiros, quanto em conquistas esportivas.[26][27][28][29] Neste período, o clube rubro-negro conquistou quatro títulos da Copa do Nordeste (além de mais um conquistado na década de 70), tornando-se pentacampeão e maior vencedor deste torneio regional,[30] e estabeleceu um amplo domínio no Campeonato Baiano, conquistando quatorze títulos nas últimas vinte edições do estadual,[31] contra apenas cinco do seu arquirrival, o Esporte Clube Bahia.

No total, o Vitória possui atualmente vinte e sete títulos baianos, sendo o último deles conquistado na edição de 2013. Destacam-se também as campanhas do "Leão da Barra" nos Brasileirões de 1993 e 1999, competições em que terminou em 2° e 3° colocado, respectivamente,[31] e nas edições da Copa do Brasil de 2004 e 2010, onde foi quarto colocado e vice-campeão, respectivamente, tornando-se o único clube do estado a avançar às semifinais e chegar à final deste torneio.[31] É importante destacar também que todas estas campanhas ocorreram após a construção do Barradão, evidenciando a importância do estádio na história recente do clube.

A divisão de base do clube é uma das mais bem sucedidas do mundo,[15][22][32][33][34] mantendo-se, entre 1995 e 2000, no seu auge, pelo menos 21 títulos mundiais.[35] O Vitória é também o atual e 1º campeão da Copa do Brasil de Futebol Sub-20, que teve sua edição inaugural realizada no ano de 2012. Das categorias de base do "Leão", saíram nomes que atualmente figuram no futebol internacional e/ou em convocações de suas seleções, como Hulk, David Luiz e Marcelo Moreno.[34] Além deles, outros jogadores notáveis (ou que tiveram ascensão nacional e internacional), com destaque para os goleiros Dida, Felipe e Fábio Costa; os zagueiros Anderson Martins, Alex Silva, Adaílton e Victor Ramos, o lateral Júnior, os meias Fernando, Vampeta, Dudu Cearense, Leandro Domingues, Elkeson e Paulo Isidoro, os atacantes Bebeto, Alex Alves, Nádson, Allan Dellon, Obina, Alecsandro, dentre outros.

O Vitória é o único clube do estado que possui títulos internacionais que, embora fruto de amistosos ou torneios pré-temporada de clubes estrangeiros, são representativos dentre os troféus do clube. São os títulos do Torneio Senegal-Brasil de 1992 e do Troféu Cidade de Valladolid de 1997, sendo o único clube do Norte/Nordeste bicampeão internacional (além do Vitória, também há o Santa Cruz e o Clube do Remo que conquistaram cada um, um título internacional). Além disso, o Vitória também fez uma das melhores campanhas de um clube do Norte/Nordeste numa competição oficial da Conmebol, sendo 5° colocado na Copa Conmebol de 1997. Na mais recente competição criada a partir dessa, a Copa Sul-Americana, o rubro-negro obteve seu melhor resultado na edição de 2010, alcançando as oitavas-de-final, um feito nunca igualado por nenhuma outra equipe nordestina até então. Assim como no Campeonato Brasileiro de 2013, quando o Vitória terminou o campeonato na 5ª colocação, a melhor campanha de um time nordestino na era dos pontos corridos.

Em um levantamento divulgado pela Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS, na sigla em inglês, entidade que divulga mensalmente o ranking mundial de clubes reconhecido pela FIFA) em 1 de abril de 2011, o Vitória foi elencado como o 11º maior clube de futebol do Brasil no Século XXI e o 107º do mundo, ficando à frente de muitos clubes do futebol europeu e de brasileiros como Atlético Mineiro, Vasco da Gama, Atlético Paranaense e Botafogo, além de ser o único representante do futebol baiano na lista e melhor colocado dentre os clubes nordestinos.[36] Em novo levantamento pela mesma entidade (no mesmo mês divulgando os 400 melhores do mundo), o clube caiu 23 posições, ocupando agora o 130º lugar entre os maiores do mundo, ficando à frente de brasileiros como Atlético Mineiro, Atlético Paranaense, Flamengo, Botafogo e Vasco da Gama e de europeus como a Lazio.[37] Em 31 de janeiro de 2013, a IFFHS divulgou um novo levantamento, mostrando as 200 melhores equipes da América do Sul, nessa lista, o Vitória aparece na 85ª posição, colocação superior a outros times nordestinos como o Náutico, Sport, Fortaleza, Ceará e Bahia.[38]

Na última década, sua torcida consolidou-se como uma das 15 maiores do futebol brasileiro, com mais de 1% na maioria das pesquisas, o que representa cerca de dois milhões e quinhentos mil torcedores em todo o país. Segundo pesquisa da empresa de consultoria Pluri, divulgada em março de 2012, o Vitória ocupou a 15ª colocação.[39][40][41][42] Em outro levantamento, divulgado em dezembro do mesmo ano pelo Datafolha, o rubro-negro ocupou a 14ª posição dentre as maiores torcidas do país, com 1,11% do total de torcedores.[43] E em um mais recente, realizado em junho de 2014 pelo instituto Datafolha, o rubro-negro ocupa agora a 13ª posição, com 1% do total de torcedores no país. A torcida do Vitória é também a que mais cresce no Nordeste do Brasil, tendo a segunda maior torcida da Bahia, segunda maior do Nordeste,[42] a 15ª maior torcida do Brasil e a oitava maior torcida jovem do país. É exatamente entre o mais jovens que nota-se um acentuado crescimento da torcida do "Leão", fato que pode ser explicado com a recente consolidação do clube em âmbito estadual e regional, em especial nas duas últimas décadas.

De acordo com a empresa de consultoria BDO RCS Auditores Independentes, no ano de 2012 a marca do clube tornou-se a décima sexta de maior valor no Brasil, ultrapassando os 42 milhões de reais.[44] Em 2013 alcançou 44 milhões na décima oitava posição, no ano seguinte, novamente na 16ª posição, com 70 milhões,[45] e na mais recente pesquisa em 2015, o clube aparece 17ª posição.[46] Já em outra pesquisa, realizada em março de 2013 pela Pluri Consultoria, o Vitória é elencado como o clube mais valioso do Norte/Nordeste, com valor de mercado superior a 60 milhões de reais.[47][48] Em termos de planejamento financeiro, é de se destacar também que o Vitória é o clube que acumula a 2ª menor dívida dentre os vinte principais do futebol nacional, cerca de 15 milhões de reais.[49][50] Apenas o Atlético Paranaense possui um endividamento menor. E também o 3º clube que menos desembolsa com despesas financeiras[51] e como sendo uma das quatro melhores gestões financeiras do futebol brasileiro no período de 2007 a 2012,[52] e o segundo clube de gestão mais eficiente entre os anos de 2008 e 2013.[53] Além disso, foi o clube das Américas que teve uma maior valorização do elenco em 2013, segundo levantamento divulgado pela Pluri Consultoria, em janeiro de 2014.[54] Em março de 2015, o Vitória é elencado pelas consultorias Maksen Consulting e a Trevisan Escola de Negócios como o terceiro clube no ranking geral na pesquisa IDE 2014 - Clubes de Futebol, que avaliou os principais clubes brasileiros em relação a infraestrutura, recursos humanos, governança, organização, captação, desenvolvimento, marca, resultado financeiro, social e esportivo. O rubro-negro ainda foi considerado o primeiro do país no subíndice de gestão.[55]

História

Fundação e pioneirismo

Artêmio Valente, fundador e idealizador do clube, sendo também o primeiro presidente.[15]

Fundado em 13 de maio de 1899, é, atualmente, o terceiro clube brasileiro em atividade a praticar o futebol.[56] O Vitória nasceu da iniciativa pioneira dos irmãos Artur e Artêmio Valente juntamente com outros dezessete jovens companheiros.[15][57] Vindos de uma tradicional família baiana, adquiriram o gosto pelo cricket na Inglaterra, onde estudavam. Ao retornar ao Brasil, trouxeram na bagagem a paixão pelo esporte.[1][15][17]

Na época, o cricket dominava a preferência dos baianos, mas o esporte era restrito aos imigrantes ingleses, restando aos brasileiros o podre "privilégio" de repor as bolas em campo, quase o mesmo dever que os gandulas de hoje exercem. O que gerava uma marginalização dos brasileiros neste esporte.[1]

Cansados dessa discriminação, dezenove jovens tiveram a ideia de criar uma agremiação que os livrariam desse fardo e não mais os privariam de praticar o esporte.[1] Então, no dia 13 de maio, uma reunião foi marcada para a casa dos irmãos Valente quando eles reuniram um grupo de amigos formado pelos mais representativos jovens da sociedade baiana, no casarão da família, com a participação de Adolfo Irineu dos Santos, Alberto Teixeira, Antonio Giz Almeida, Antonio Peixoto Guimarães, Augusto Francisco Lacerda, Carlos Carvalho, Carlos Oliveira Teixeira, Fernando Kock, Hebert Filgueiras, Joaquim Espinheiro Costa Pinto, Joaquim Rodrigues Chaves, Jorge Wilcox, Juvenal Teixeira, Leobino Cavalcante, Octavio Castro Rabelo, Pedro Gonçalves Almeida e Quintino Fontes Ferreira, todos moradores do Corredor da Vitória, um bairro de classe média e alta de Salvador e onde, hoje, está localizado o Edifício Casablanca.[1]

A reunião começou com muitas dúvidas sobre qual nome teria o clube que rivalizaria com os ingleses. Com esse objetivo em mente, muitas sugestões patrióticas foram dadas, como Club de Cricket Baiano[21] ou Club de Cricket Brasileiro. Porém, a ideia de homenagear o lugar onde todos moravam, com Victória (com c pela forte influência da língua inglesa na época e por se tratar de uma equipe de cricket, esporte inglês muito disputado pela colônia britânica que residia em Salvador), de Artêmio foi escolhida.[21][58] O fato curioso é que a data originalmente prevista para a fundação do Vitória seria no dia 7 de maio, mas devido às chuvas que caíram naquele dia na capital baiana, a data foi transferida para a semana seguinte, em 13 de maio.[21][59] Artêmio Valente se tornou o primeiro presidente, eleito por aclamação e Fernando Kock veio assumir a presidência 18 dias depois.

Tão grande era o desejo nacionalista de se impor aos imigrantes da Inglaterra que as cores inicialmente escolhidas foram o verde e o amarelo.[21] Porém, o preto e branco foi logo incorporado pela falta de material esportivo com as cores da bandeira do Brasil e também por que a maioria dos clubes possuía uniformes com estas cores.[15][21][19][60][61] O rubro-negro tradicional apenas foi adotado um tempo depois.[1][15][60][61]

No cricket, o Victória vinha fazendo sucesso, mas com a volta de José Ferreira Júnior, o Zuza Ferreira, que passou alguns anos estudando em terras inglesas, à Bahia em outubro de 1901, o cenário local mudou. Zuza trouxe com ele um esporte diferente, que logo viraria febre entre os jovens baianos e brasileiros, o futebol. Reúne alguns amigos que jogavam cricket e promove o primeiro "baba" registrado em Salvador, no Campo da Pólvora. Anos depois Zuza chegou a jogar pelo Victória em partidas amistosas.[1]

Surgimento do "Leão da Barra"

Em 1902, já praticando outros esportes como futebol, remo, natação, atletismo e o próprio cricket,[62] que levava no nome, o Club de Cricket Victoria se transformou em Sport Club Victoria, pois o cricket já não era o único esporte praticado.[16][61][63] Na mesma época da mudança, o clube recebeu a alcunha de "Leão da Barra", apelido que ostenta até hoje. Também nesse ano, o Vitória mudou suas cores originais, que eram preto e branco, para o vermelho e preto por sugestão do Sr. Cesar Godinho Spínola, vindo do Rio de Janeiro e ex-remador do Flamengo, que ainda hoje está em uso.[15][61][64]

Começando no futebol

Foto do escudo antigo do Vitória, conhecido popularmente pela torcida de símbolo náutico.

No futebol, o Victoria disputou sua primeira partida no dia 22 de maio de 1901 no Campo da Pólvora,[65][66][67] contra o Sport Club Internacional, um time formado às pressas por integrantes das tripulações dos navios ingleses atracados no porto. A partida teve como resultado uma vitória por 3 a 2 para o rubro-negro.[15][56][22]

A primeira partida de futebol (que pode ser considerada oficial ou não devido ao fato do departamento de futebol deste clube ainda não ter sido fundado quando da realização da partida, mas que viria a ser inaugurada um pouco tempo depois, partida esta que eventualmente possa não ter seguido as regras oficiais de uma partida de futebol) do Vitória se deu em 13 de setembro de 1902.[56] Numa partida muito disputada, marcando também a inauguração do Campo dos Mártires, posteriormente chamado de Campo da Pólvora, o Leão derrotou o São Paulo Bahia Football Clube, time formado por integrantes da colônia paulista, por 2 a 0.[56][66][22][68] Em 1903, o Campo da Pólvora serviu de jogos amistosos de times recêm formados da cidade, em função que ainda não existia a Liga Baiana de Esportes Terrestres (atual Campeonato Baiano), que só foi disputada em 1905.[69] Em 1904, muitos outros times já tinham sido fundados na Bahia e o futebol não era um esporte tão desconhecido para o público. Grandes platéias se formavam para assistir aos jogos, ao som de bandas de música e fanfarras. Nesse ano, foi um dos fundadores da primeira Liga de Futebol da Bahia, chamada de Liga Bahiana de Desportos Terrestres, que iria organizar o primeiro Campeonato Baiano de Futebol, no ano seguinte.[19][22][70] O Club International de Cricket levou a taça, enquanto o Vitória conquistou o terceiro lugar.[1][71]

Durante essa época, cheia de novidades para os jovens que experimentavam o novo esporte, o remo, já tradicional, despontava como atividade principal do Vitória. O Vitória também revelou talentos no atletismo, polo aquático (esporte em que ficou dois anos invicto), natação e até mesmo xadrez. O pioneirismo do clube o levou a organizar todas as federações em nível estadual e colocou seu nome nas atas de fundações de muitas, quase todas, associações esportivas da Bahia, como exemplo, a Federação Baiana de Pugilismo e a própria Liga Bahiana de Desportos Terrestres.[15][18][22]

Primeiros títulos, amadorismo e o jejum

Elenco do Victoria campeão baiano de 1908.

O Vitória iniciou sua jornada de conquistas no futebol, após ter sido vicecampeão nas duas edições anteriores (1906 e 1907), em 1908, quando se tornou, pela primeira vez, campeão baiano num campeonato disputado apenas por três clubes pela primeira vez, devido a saída do Bahiano, que dissolveu-se.[72][73][74] O bicampeonato veio no ano seguinte.[19][72][75] Estes foram os dois únicos Estaduais vencidos pelo Vitória na era do amadorismo.[72] A partir de então, de 1910 a 1952, o clube não ganharia nenhum título por causa do amadorismo, vivendo um de seus piores momentos da história.[19]

Depois de ser vice-campeão por mais duas ocasiões, em 1911 e 1912, a Liga foi abolida por prováveis divergências internas.[76] Assim, outra liga tomou parte do campeonato em 1913, dessa vez admitindo jogadores e clubes de classes inferiores e, principalmente, negros, o que não agradou os clubes da "velha guarda". O Vitória e os outros times que faziam parte da organização dos campeonatos até então não concordaram com o novo estilo e abandonaram a Liga,[77] abrindo espaço para outros clubes se inscreverem.[78] Assim, de 1913 a 1919, o rubro-negro não participou do certame, deixando que outros times se consolidassem no estado e tomassem conta dos títulos baianos, fazendo com que, no seu retorno, em 1920, o Leão não obtivesse o mesmo êxito com suas equipes.[76][78]

Partida entre Victoria e Santos Dumont pelo Baiano de 1907.

O Vitória ficou de fora ainda das edições de 1930, 1931 e 1937, devido ao seu problema com o amadorismo. Nas décadas de 1930 e 1940, os jogadores eram, em sua maioria, universitários, que deixavam o time assim que se formavam. Quando não, o Vitória perdia os jogadores para outros times que ofereciam altos salários, times já profissionais.[79]

Apesar desses problemas, o rubro-negro conseguiu se sagrar hexacampeão do Torneio Início, em 1926, 1941, 1942, 1943, 1944 e 1949, torneio de grande credibilidade na época e que não deixou o time da Barra ser esquecido pelos torcedores.[80]

Profissionalização e títulos

Os esportes olímpicos continuaram sendo a prioridade do Sport Club Victória até o início da década de 1950, quando o Vitória ainda não tinha se profissionalizado totalmente, já tinha deixado de disputar diversos campeonatos e, assim, não conseguido títulos por um bom tempo. Esse "problema" foi resolvido em 1953 (o primeiro a ser disputado integralmente na Fonte Nova), já adotando o profissionalismo no futebol,[19][72] numa partida emocionante contra o Botafogo quando conquistou seu terceiro título do Campeonato Baiano e que teve como grande destaque Quarentinha, artilheiro da competição.[72][81]

A partir daí, o seu grande rival, o Esporte Clube Bahia, então conseguiria dominar o Estadual e o Vitória só ganharia os Campeonatos de 1955[82] e 1957;[83] de 1964 e 1965 (segundo bicampeonato conquistado);[19] de 1972, de 1980,[84] de 1985 e o de 1989.[85] Nesse período, o Bahia chegou a ser heptacampeão, entre 1973 e 1979 – a maior sequência de títulos do futebol baiano.[86]

Bicampeonato boicotado pela imprensa

Após conquistar o primeiro turno do Campeonato Baiano de 1964, um jornalista divulgou no seu jornal que o time rubro-negro vinha escalando um jogador irregular na conquista da primeira parte do certame.[87] Tal jornalista, alguns dias depois, foi agredido num ônibus e Ney Ferreira, presidente do Vitória, e seu diretor de esportes, Henrique Cardoso foram acusados do ato. Essas acusações serviram para que a imprensa boicotasse qualquer notícia dos dois campeonatos que o time da Barra veio a conquistar.[87]

O professor Paulo Leandro, no seu trabalho "O jornalista e o Cartola", lembrando do Esporte Jornal, único meio de comunicação que continuou a noticiar sobre o Vitória, relatou o fato que até hoje é lembrado pelos torcedores:

Campeonato Baiano de 1972

O rival tricolor do Vitória dominava o cenário estadual nas décadas de 1930 e 40. Ao rubro-negro, restava tentar acabar com essa hegemonia a cada ano que passava. Na década de 1960, já havia conseguido um histórico bicampeonato, mas, na década seguinte, apenas em um ano algum time conseguiu fazer com que o título não fosse para o tricolor. E foi em 1972, quando o rubro-negro contava com um ataque devastador: Osni, André Catimba e Mário Sérgio.[72][89][90]

O elenco daquela conquista é lembrado como um dos melhores de todos os tempos já formado pelo Leão.[91][92] O primeiro turno foi conquistado pelo rival, depois de derrotar o Vitória, invicto até então. No segundo turno, a decisão foi mais uma vez num Ba-Vi, com o Vitória mais uma vez invicto e, dessa vez, se saindo vencedor.[72] O terceiro turno foi decidido nos pênaltis com o tricolor se sagrando vencedor.[93]

Assim, a final do campeonato seria decidida em mais um clássico, a décima decisão do certame estadual com um Ba-Vi. Com dois gols de Osni e um de Catimba, o Vitória venceu por 3 a 1 o segundo jogo, depois de ter triunfado por 2 a 1 no primeiro (os dois gols de Mário Sérgio), e sagrou-se pela primeira vez campeão baiano invicto na história, a sua oitava conquista do baianão.[72]

Torneio José Américo Filho

No ano de 1976, ocorreu a segunda edição do Torneio José Américo Filho. Com doze equipes disputando o certame, o rubro-negro foi campeão após vencer, na final, o América de Natal por 3 a 0, com dois gols de Zé Júlio e um de Geraldão. A campanha vitoriosa teve sete vitórias, cinco empates e apenas uma derrota.[72][84]

Tal competição só veio a ser reconhecida oficialmente pela CBF quase quarenta anos depois, em setembro de 2012,[94] tornando o José Américo Filho de 1976 equivalente ao que nos dias de hoje é a Copa do Nordeste, e oficializando assim o Vitória como pentacampeão deste torneio regional, além de primeiro vencedor do "Nordestão".

Década de 1980: Surgimento do "Nêgo", lançamento de hino e Barradão

O grito mais famoso dos torcedores do Vitória, o "Nêgo", foi incorporado depois de um erro da torcida, fato acontecido em 1981, num jogo contra o Grêmio, contando pelo Campeonato Brasileiro. Depois de começar o segundo tempo perdendo por 1 a 0, a Vitoraça, torcida organizada do time, procurou motivar os jogadores com seus gritos. Um deles, o "Leeeeãããão", que seria usado pela primeira vez, acabou pegando, mas de outra forma. O resto do estádio ouviu errado e acabou gritando "Nêêêêgoooo", e hoje o grito é o mais usado nos jogos do rubro-negro.[2]

Mas um dos fatos marcantes da década de 80 aconteceu no dia 1º de agosto de 1985, quando o clube lançou o seu novo hino, de autoria do compositor Walter Queiroz Júnior. Era a campanha "Este hino vai levantar o Estádio", que pretendia arrecadar recursos para a conclusão do Barradão. E em 1986 o Estádio Manoel Barradas é inaugurado, dando continuidade ao projeto do Complexo Esportivo da Toca do Leão, que depois passou a se chamar Complexo Esportivo Benedito Dourado da Luz, iniciado no final dos anos 70. O primeiro gol marcado no estádio foi de Dino Furacão do Santos, amistoso que terminou empatado em 1 a 1.[72][95]

Década de 1990: Independência e hegemonia estadual

A década de 1990 foi certamente uma reviravolta na história do Vitória. Uma nova diretoria havia tomado controle do time alguns anos antes com promessas de torná-lo um clube de ponta do Brasil. A primeira conquista foi a independência financeira, já que o clube ainda vivia de doações e favores de seus torcedores ilustres.[96] A gestão se caracterizou pelo alto investimento (ainda que baixo para os padrões do futebol brasileiro na época) nas categorias de base,[97] o que deu resultado: com seis conquistas do Campeonato Baiano de Futebol (1990, 1992, 1995, 1996 e 1997) contra quatro do rival, o Vitória consolidou uma hegemonia estadual e diminuiu a larga vantagem do arquirrival em títulos estaduais e confrontos diretos do clássico Ba-Vi, o maior clássico do Norte/Nordeste e um dos maiores do Brasil.[72][98][99]

Vice-campeonato brasileiro

A década começou promissora, com o terceiro bicampeonato da história do rubro-negro, em 1989-90.[85] Três anos depois, no seu retorno à Série A, o Vitória montou um elenco modesto com uma folha de pagamento extremamente pequeno, dando prioridade à sua divisão de base, que viria a ser sua principal arma para o futuro. Nomes como Dida, Paulo Isidoro, Alex Alves, Rodrigo, Giuliano foram incorporados ao elenco principal naquele mesmo ano, e foram peças fundamentais para a campanha do Leão no certame.[100]

Depois de eliminar times como Flamengo, Santos e Corinthians, o Vitória chegou à final contra o milionário Palmeiras. A diferença entre os dois clubes era gritante. Para se ter uma ideia, a folha salarial inteira do time baiano correspondia apenas ao salário de Edmundo, atacante do time paulista.[101] O Palmeiras acabou vencendo os dois jogos da final, levando o título e deixando o vice-campeonato para o rubro-negro.[72][102] No entanto, merece destaque o fato do rubro-negro ter levado quase 80 mil pagantes na primeira partida da final, disputada na Fonte Nova.[103]

Tricampeonato baiano e Nordestão

Só em 1997 o Vitória voltaria a fazer uma campanha satisfatória no Campeonato Brasileiro, ano em que terminou em 9° lugar, a 1 ponto da classificação à fase final. 1997 também foi o ano do primeiro Tricampeonato Baiano do time da Barra[104] e da sua segunda Copa do Nordeste, certame no qual obteve 5 triunfos, 2 empates e apenas 1 derrota, feitos conseguidos depois de bater o arquirrival Bahia nas finais de ambos campeonatos.[105]

Na campanha do tricampeonato, o Leão teve 17 vitórias, 3 empates e 2 derrotas. Somando-se os números das campanhas anteriores, 1995 e 1997, tem-se 93 jogos, 62 vitórias, 20 empates e 11 derrotas.[35]

Já do bi da Copa do Nordeste, o Vitória eliminou das semifinais o Ceará e após ter ganhado na partida de ida por 3 a 0 e derrotado na volta, por 2 a 1, foi o campeão.[72]

Centenário

O tetracampeonato não veio em 1998, mas em 1999, ano do centenário do rubro-negro baiano, outra "dobradinha" veio e mais uma ótima campanha no Brasileirão, quando ficou na 3ª colocação, sendo eliminado pelo Atlético Mineiro, nas semifinais. Depois de terminar a fase de classificação na 6ª posição, o Vitória, comandado por Toninho Cerezo, enfrentou, nas quartas-de-final, o Vasco da Gama, fazendo, logo no primeiro jogo, uma partida memorável, que é muitas vezes denominada o melhor jogo do time na Era Barradão, tendo vencido por 5 a 4 o time do Rio de Janeiro. Empatou os outros dois jogos e avançou às semifinais, onde enfrentaria o Atlético Mineiro. Depois de vencer um e perder outro jogo, sucumbiu na terceira partida e deu adeus à competição.[106]

A conquista do Baiano foi a mais polêmica da história do Vitória. Título dividido com seu rival tricolor, até hoje é motivo de discussões.[72] A Copa do Nordeste desse ano veio novamente numa final contra o mesmo Bahia, em dois jogos, tendo o rubro-negro vencido o primeiro jogo por 2 a 0 e o rival o segundo por 1 a 0.[72][107]

Década de 2000: Amplo domínio estadual, rebaixamento e retorno

Começo de década promissor

A década de 2000 começou da mesma forma da anterior, com outro bicampeonato estadual e mais planos de manter a hegemonia que, pela primeira vez, depois de 80 anos, voltara do rubro-negro.

O ano de 2001 foi o único da década em que o Vitória não comemorou alguma conquista. Em todos os outros, o título estadual ou uma promoção foi motivo de orgulho para os torcedores, como aconteceu nos dois anos seguintes, quando venceu os Campeonatos Baianos de 2002 e 2003, além da Copa do Nordeste de 2003.

Série B após treze anos

O ano de 2004 foi um dos anos mais irregulares e estranhos pode-se dizer assim da história do clube. Com contratações de peso como os baianos recém campeões do mundo pela Seleção Brasileira em 2002, Vampeta e Edílson,[108] esperava-se muito do time no ano.[109] O começo foi empolgante, após ganhar o Baianão 2004, a Taça Estado da Bahia de 2004 e um início avassalador, ficando na ponta do Campeonato Brasileiro e chegando às semifinais da Copa do Brasil, diversos problemas, financeiros e sociais, abateram o elenco ainda no primeiro turno do Brasileirão e o Vitória entrou em queda livre e foi rebaixado para a Série B do ano seguinte.[110]

Tetracampeonato baiano e Série C

As promessas de retornar o time baiano à elite no ano seguinte da diretoria foram ajudadas pelo bicampeonato da Taça Estado da Bahia e o inédito e histórico tetracampeonato Baiano em 2005, de forma invicta, com 9 vitórias e 5 empates em 14 jogos, consolidando de uma vez por todas o domínio rubro-negro no estado.[111]

Os números totais dos quatro campeonatos que conquistou são ainda mais expressivos. Em 54 jogos, o Vitória triunfou 35 vezes, empatou 13 e perdeu apenas 6 partidas, dando um aproveitamento total de mais de 72% ao time da Barra.

Apesar dessas conquistas, o time sofria com sua fraca defesa. Na Série B, apesar de ter lutado o campeonato inteiro por posições que o levariam à próxima fase do campeonato, o time entrou mais uma vez em queda livre e, das cinco últimas partidas disputadas, o rubro-negro só conquistou um ponto. Mesmo assim, as chances de cair ainda eram remotíssimas, era preciso uma combinação de, pelo menos, quatro resultados para fazer o Leão ser rebaixado. Mas o que parecia impossível aconteceu. Junto ao seu maior rival baiano, sucumbiu à vergonha de jogar a Série C pela primeira vez em sua história, terminando na 17ª posição na tabela.[112] A tragédia foi tão grande que a diretoria foi trocada, o elenco quase inteiro foi dispensado e ainda deixa suas marcas, como processos, dívidas e mágoas entre torcedores e/ou antigos funcionários do clube.[113]

Retorno à Série A

Em 2006, o Vitória ainda sentia a tragédia e perdeu o Campeonato Baiano para o modesto e organizado Colo Colo em pleno Barradão, quebrando um tabu de quase 40 anos sem que um clube do interior conquistasse o campeonato.[114] Mas a volta por cima ainda estava por vir. Depois de ter conquistado o tricampeonato da Taça Estado da Bahia, o Vitória, com um elenco formado basicamente por apostas e revelações, conseguiu fazer uma campanha não tão brilhante, mas melhor do que todos esperavam, se tornando vice-campeão daquele ano do Brasileirão e ascendendo à Série B do ano seguinte.[115]

No ano de 2007, as promessas eram mais difíceis e a expectativa era de muita competitividade na tão disputada Série B daquele ano. Mas o clube conseguiu manter uma regularidade quase nunca vista na sua história, permanecendo nas primeiras posições do campeonato o ano inteiro e voltando à elite do futebol brasileiro quando terminou o campeonato na 4ª posição, o que significou muito para o clube, já que conseguiu subir à elite do futebol brasileiro em apenas dois anos. Até hoje, o Vitória é um dos únicos a conseguir esse feito (ser rebaixado para a Série C e voltar à Série A dentro de campo, sem precisar de viradas de mesa, como era comum no futebol brasileiro, e permanecer na elite).[115] Nesse ano, o ataque do Vitória foi o grande destaque, foram mais de 100 gols feitos na meta adversária, principalmente com Índio e Joãozinho.

Consistência na elite e Copa Sul-Americana

Em 2008, o time começou mal o Campeonato Baiano, terminando a primeira fase na terceira colocação. Mas graças a gratas surpresas no fim do certame, o Vitória conquistou mais um bicampeonato baiano.[116] Mas todos só tinham em mente o retorno do Leão à Série A, depois de três anos fora. A imprensa e público ficaram bastante surpresos com a campanha do rubro-negro. O time acabou terminando o primeiro turno em quinto lugar, a uma posição de uma vaga na Copa Libertadores.[117] No segundo turno, devido à saída de jogadores chave no esquema do time e a desentendimentos entre jogadores e comissão técnica, o clube acabou perdendo a chance de brigar pelo torneiro continental, terminando o campeonato na décima colocação, garantindo vaga na Copa Sul-Americana.[118]

O tricampeonato estadual veio em 2009,[119] junto com a primeira participação na Copa Sul-Americana e o segundo ano de Série A após o inferno da Série C. O Vitória acabou não fazendo boa campanha no campeonato continental e foi eliminado nas oitavas-de final pelo River Plate, o então desconhecido time uruguaio.[120] Na Copa do Brasil, não passou pelo Vasco da Gama, nas quartas-de-final.[121] No Brasileirão, após um começo excelente, ficando no "G4" por 12 rodadas, acabou tendo a mesma queda livre do ano anterior, e terminou o certame em 13°, garantindo, ao menos, uma vaga na Copa Sul-Americana de 2010 pelo segundo ano consecutivo.[122]

2010—presente

Em 2010, com uma campanha superior às do rivais, sagrou-se, pela segunda vez, tetracampeão baiano, ao derrotar novamente o Bahia na final.[123] Com o segundo tetra consecutivo, foi, ao lado do Fortaleza, o campeão estadual da década, como o maior vencedor brasileiro de campeonatos estaduais, com 8 títulos.[26][28][124]

Na Copa do Brasil, o time baiano conseguiu chegar pela primeira vez à final da competição,[125] decidindo o título contra o Santos, time mais badalado do país (história que o clube vivera dezessete anos antes, em 1993).[126] Após perder por 2 a 0 na Vila Belmiro e vencer por 2 a 1 no Barradão, acabou com o vice-campeonato.[127]

Na volta do "Nordestão", que não era realizado desde 2003, o clube conseguiu conquistar o seu quarto título regional, jogando com o time "B", ao derrotar o ABC fora de casa na final por 2 a 1.[128]

Em seu segundo ano disputando a Copa Sul-Americana, o time conseguiu jogar bem no primeiro jogo, ganhando por 2 a 0 do Palmeiras no estádio do Barradão, porém, no jogo da volta, o rubro-negro baiano foi surpreendido com uma reação do time paulista, incentivada por mais de 20 mil torcedores no estádio do Pacaembu, onde o Palmeiras acabou vencendo a partida por 3 a 0, dando fim a chance do Vitória chegar à fase internacional da competição.[129]

Novo rebaixamento e permanência na segundona

Porém, na disputa do Brasileirão, foi rebaixado ao terminar o certame na 17ª colocação, precisando vencer o Atlético Goianiense na última rodada em casa e apenas conseguindo um empate em 0 a 0.[130] Mesmo com quase 40 mil pessoas no Barradão na partida (fato que ocorreu nos últimos quatro jogos do clube no seu estádio),[131][132][133][134] o time não conseguiu marcar um gol sequer. Com isso, em apenas 3 anos na elite do futebol brasileiro, o clube voltara a disputar a Segundona.[135]

No Campeonato Baiano do ano seguinte o time chegou até a final diante do modesto Bahia de Feira. No entanto, o que se viu naquele ano, foi o mesmo que aconteceu em 2006: o rubro-negro baiano acabou perdendo mais um título dentro do próprio Barradão para um time do interior, o que acabou com a possibilidade do Vitória de conquistar seu pentacampeonato estadual.[136][137]

Já na Segunda Divisão, na campanha de acesso à elite do futebol, o time conseguia fazer bons jogos, sempre vencendo ou empatando e ficava entre os primeiros na tabela,[138] mas na penúltima rodada do Campeonato, onde se o Vitória ganhasse o jogo decretaria de vez sua ida para Primeira Divisão, o time acabou perdendo para o São Caetano (que brigava para não cair) diante de uma virada incrível do time paulista na qual o Vitória estava ganhando a partida por 1 a 0 até os 43 minutos do 2º tempo quando o São Caetano em uma reação incrível virou a partida para 2 a 1 aos 49 minutos dos acréscimos. Diante daquela derrota, no Barradão lotado com 38 mil pessoas, o Vitória se viu mais distante de conquistar uma vaga na Série A do Campeonato Brasileiro e permaneceu mais um ano na Série B.[139][140][141]

Perda do estadual e retorno à primeira divisão

Em 2012, o Vitória começou no Campeonato Baiano bem, chegou às semifinais da competição com o Feirense onde conseguiu passar pelo time de Feira de Santana[142][143][144][145][146] e chegou a final (a sua 11ª final consecutiva, um feito inédito)[143] contra seu principal rival, o Bahia, com quem duelaria mais uma final de Campeonato Baiano.[147][148] Na finalíssima, o Bahia estava com a vantagem de jogar pelo empate por ter realizado a melhor campanha no Campeonato. No primeiro jogo, no Barradão, acabou terminado em empate de 0 a 0 tendo como palco da decisão, o estádio de Pituaçu. Já no jogo de volta no Pituaçu, o Vitória tinha que vencer de qualquer maneira para poder conquistar o título. Em um jogo emocionante de 6 gols onde acontecia viradas espetaculares, o título acabou ficando mesmo com o Bahia que depois de longos 11 anos voltava a levantar o troféu do Campeonato Baiano e para o Vitória deu-se a perda da hegemonia de títulos da competição pelo 2º ano consecutivo até então (já que em 2011 acabou perdendo para o Bahia de Feira).[149][150][151]

Para a disputa da Série B de 2012, um novo Vitória é formado. Com boa parte dos jogadores vindos da divisão de base do clube, como o meia Leílson, o goleiro Gustavo, os zagueiros Gabriel Paulista, Josué e Dankler, o atacante Willie, etc[152][153] formando uma mescla com o time-base dos anos anteriores e mais algumas novas contratações,[154][155] a equipe iniciou o campeonato de forma destacada, com dez vitórias e um empate nos treze primeiros jogos (a título de comparação, nos doze primeiros jogos da Série B de 2012, o Vitória consegiu mais pontos do que no primeiro turno de 2011)[156][157][158][159] mantendo-se invicto nos jogos realizados na sua casa, o Barradão, durante os sete primeiros meses do ano.[160][161][162] A perda da invencibilidade aconteceu no dia 3 de agosto, em partida contra o Bragantino válida pela 15ª rodada.[163][164] Três rodadas depois, na 18ª, com o triunfo por 2 a 1 sobre o Joinville em casa, no dia 17 de agosto, o Vitória assume pela primeira vez a liderança da Série B.[165] Na rodada seguinte, agora enfrentando o Ceará em Fortaleza, mais uma boa vitória por 3 a 1 mantém o rubro-negro na liderança do campeonato no fechamento do primeiro turno.[166] Com este resultado, além da manutenção da liderança, o Vitória obteve o recorde de melhor campanha num primeiro turno da Série B, desde que houve a inserção dos pontos corridos no campeonato, em 2006.[167] Ao fim das primeiras 19 rodadas da Série B, o rubro-negro baiano somou 44 pontos, com 14 vitórias, 2 empates e 3 derrotas, com um aproveitamento de 77% dos pontos disputados.

No segundo turno, porém, a equipe do Vitória não conseguiu manter a grande fase vivida até então, e enfrentou uma série de derrotas, principalmente nos jogos realizados longe do Estádio do Barradão. O ápice desta crise se deu no dia 21 de outubro, com a demissão do treinador Paulo César Carpegiani,[168] que havia comandado a equipe durante toda a excelente campanha do primeiro turno. Boatos de desentendimentos internos com alguns dos principais jogadores da equipe, dentre eles o volante Uelliton – jogador do Vitória desde 2006 e que deixou o clube logo após o final da temporada – foram um dos principais fatores que culminaram na saída de Carpegiani.[169][170] Após a saída de Paulo César, Ricardo Silva voltou a assumir interinamente a equipe por algumas rodadas, dando lugar a PC Gusmão a quatro rodadas do final do campeonato. Apesar do turbulento segundo turno, o Vitória conseguiu assegurar o seu retorno à primeira divisão do futebol brasileiro depois de dois anos com um empate diante do Ceará na última rodada, frente a um Barradão lotado, e finalizou o campeonato na quarta colocação com 71 pontos, mesmo número de pontos do São Caetano, porém, o rubro-negro tinha mais vitórias na competição.[171][172] Outro grande destaque do campeonato ficou por conta da torcida rubro-negra, que obteve a melhor média de público desta edição da Série B e a nona melhor dentre todos os clubes do futebol brasileiro, com cerca de 16.192 torcedores pagantes por jogo.[173] Pela Copa do Brasil, a equipe superou sobretudo a desconfiança. Após passar pelo São Domingos na fase inicial,[174] o Rubro-Negro enfrentou o ABC. Após empatar por 1 a 1 no jogo de ida realizado em Natal, a classificação veio no Estádio do Barradão num jogo que entrou para a história do clube. Numa atuação destacável de Neto Baiano, maior artilheiro do clube no ano e que foi autor de um hat-trick (três gols num jogo), o Vitória reverteu uma vantagem de 2 a 0 que permaneceu até os 32 minutos do 2º tempo. Aos 33, 45 e 48 minutos do 2º tempo, Neto marcou e garantiu a vaga da equipe nas oitavas-de-final.[175][176] Nas oitavas, o Vitória despachou o Botafogo em pleno Engenhão.[177] Porém, nas quartas-de-final, o adversário, o Coritiba, eliminou a equipe baiana. No primeiro jogo, em Salvador, empate sem gols.[178] Na partida da volta, em Curitiba, a equipe até abriu o marcador, mas não suportou a pressão e acabou sendo derrotado por 4 a 1, de virada.[179]

Campanha "Meu Sangue é Rubro-Negro"

Durante o ano de 2012, além das boas campanhas na Série B e na Copa do Brasil, outra ação destacável do Vitória foi a campanha "Meu Sangue é Rubro-Negro".[180][181] Iniciada no dia 30 de junho, na vitória por 2 a 0 sobre o Avaí, pela 8ª rodada da Série B, a campanha tinha como intuito principal incentivar os torcedores na doação de sangue. Em parceria com uma empresa de publicidade, o Vitória passou a usar, a partir deste jogo, o uniforme preto e branco, tornando-se alvinegro.[180] No início da campanha, tratava-se de uma camisa branca com listras pretas (totalmente alvinegra), calção e meias pretas. As tradicionais listras vermelhas e horizontais voltaram progressivamente, de acordo com a evolução nos estoques de sangue do Hemoba (Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia),[180][181] como mostra o gráfico de camisas abaixo.

Evolução dos uniformes durante o "Meu Sangue é Rubro-Negro"
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Quinto

À medida que os estoques de sangue do Hemoba iam aumentando, a camisa trazia de volta suas linhas tradicionais nas partidas seguintes realizadas no Barradão, a casa do clube. O sucesso da campanha foi tão rápido que, contra o Bragantino, algumas rodadas depois, apenas uma faixa branca restava no uniforme da equipe baiana. Na partida seguinte em casa, contra o Guaratinguetá, a equipe voltou a vestir a camisa totalmente rubro-negra.[181]

A campanha obteve extremo sucesso, e superou inclusive as expectativas do clube e da agência de publicidade parceira. Segundo o departamento de marketing do Vitória, o aumento nas doações de sangue durante o período da campanha foi de 51%. O elevado índice nas doações surpreendeu também o Hemoba, que previa um acréscimo de 40%, além do próprio clube, que esperava uma elevação de apenas 25%.[181] Os resultados foram tão bons, que uma campanha semelhante foi feita pelo maior arquirrival do rubro-negro, o Bahia, algumas partidas depois. Com o sucesso do "Meu Sangue é Rubro-Negro", o Bahia iniciou então a campanha "Sangue de Aço", numa partida contra o Corinthians, onde também incentivava os torcedores do clube a doarem sangue. Na ocasião, os jogadores usaram a marca da campanha em seus uniformes, abaixo dos números.[181] A importância foi tamanha que o Vitória resolveu abrir um espaço no Memorial 13 de Maio, localizado no Barradão, para imortalizar a campanha. No local, além das camisas, há premiações e folhetos da ação.[182]

Ao final do ano, a campanha "Meu Sangue é Rubro-Negro" recebeu alguns dos mais importantes e respeitados prêmios no ramo da publicidade brasileira, dentre eles o "Marketing Best 2012"[183][184] e o "Effie Awards Brasil 2012",[185] dentre outros.[184] A campanha também rendeu ao clube prêmios internacionais[184][186][187] e reconhecimento em diversos veículos de comunicação como a NBC, BBC, Al Jazeera e Reuters, além de uma inédita publicação no livro HumanKind em versão portuguesa, que aborda a questão do marketing e criatividade no mundo dos negócios enfatizando as necessidades humanas e o que é importante para as pessoas no segmento da comunicação.[182][188]

A ação também gerou lucro e economia para o Vitória. Após pesquisa realizada por uma empresa de monitoramento da informação, concluiu-se que só em mídia espontânea o clube economizou 15 milhões de reais. Na televisão, foram 900 minutos de propagandas sobre a ação, que teve duração de dois meses e um custo total de 30 mil reais.[182] A venda das camisas envolvidas na campanha foi outro fator que determinou o grande sucesso da mesma.

Títuto estadual incontestável e boa campanha no Brasileirão

A temporada 2013 para o time profissional do Vitória teve início no dia 20 de janeiro, na primeira rodada da Copa do Nordeste, que retornou após dois anos e teve exatamente o rubro-negro baiano como último campeão.[189] O bom começo de temporada da equipe foi motivador, trazendo à Toca do Leão jogadores de renome internacional como Damián Escudero, Victor Ramos e Luis Cáceres. Na estreia, o rubro-negro venceu o América de Natal fora de casa por 2 a 1.[190] Classificou-se como líder absoluto de seu grupo. Nas quartas-de-final, contra a equipe do Ceará, mesmo após vencer por 2 a 0 em pleno Estádio Presidente Vargas,[191] em Fortaleza, foi eliminado após derrota num polêmico jogo de volta,[192] terminando na 5ª colocação geral do torneio.

Após 27 dias de treinamentos, sem disputar nenhuma partida oficial, o Campeonato Baiano iniciou-se para o rubro-negro no dia 16 de março, num triunfo sobre o Botafogo-BA por 3 a 1, com os três gols marcados por Marcelo Nicácio, artilheiro do clube na temporada.[193] O primeiro Ba-Vi ocorreu no dia 7 de abril, em jogo que marcou a inauguração da Arena Fonte Nova (terceiro estádio concluído entre o 12 da Copa do Mundo) e foi válido pela 4ª rodada do estadual. Pelo fato de ser a inauguração de um estádio para a Copa do Mundo, este clássico Ba-Vi, muito mais do que os anteriores, teve ampla exposição inclusive internacional,[194] e foi acompanhado ao vivo por torcedores de todo o Brasil através do canal a cabo SporTV.[195][196] O Vitória entrou, mais uma vez, para a história do clássico, do futebol baiano e ainda mais do novo estádio, pois além da goleada por 5 a 1 sobre o grande arquirrival Bahia, teve também o 1° gol da partida (marcado de pênalti pelo rubro-negro Renato Cajá, aos 41 minutos do 1º tempo).[197] Outro jogador rubro-negro que também obteve grande destaque no clássico foi o argentino Maxi Biancucchi, autor do 2º gol da goleada, um belíssimo gol por cobertura, e que chegou a ser eleito um dos gols mais bonitos dos estaduais brasileiros na rodada.[198] Apesar do mando de campo ser do rival, Maxi saiu de campo aplaudido e chegou a ter seu nome gritado nas arquibancadas. Os demais gols foram marcados por Michel, Vander e Damián Escudero, finalizando o 5 a 1 que ficará marcado na história do clássico baiano e da recém-inaugurada Arena Fonte Nova.

A final do Campeonato Baiano ficou marcada na história dos Ba-Vis e, novamente, da Arena Fonte Nova. Em jogo realizado no dia 12 de maio, o Vitória goleou mais uma vez o arquirrival Bahia, desta vez por 7 a 3, no primeiro jogo que decidiu o estadual baiano. Destaque para Dinei, que marcou 4 dos 7 gols do rubro-negro; Gabriel Paulista, Fabrício selaram a segunda maior goleada da história do Vitória no confronto (a maior ocorreu em 2 de julho de 1948, com um 7 a 1).[199] No jogo de volta, o empate em 1 a 1 confirmou o 27º título baiano para o Vitória, frente a um Barradão lotado.[200][201]

Passada a conquista do título estadual, o Vitória dedicou-se ao jogo de volta contra o Salgueiro, desta vez na Arena Fonte Nova, e já com os titulares. Porém, o que se viu foi a eliminação do rubro-negro baiano, após novo empate, desta vez por 1 a 1 (o primeiro jogo tinha sido 0 a 0), resultado que classificou o time pernambucano pelo critério do gol fora de casa.[202]

Após dois anos longe da elite do futebol brasileiro, o Vitória estreou no Brasileirão no dia 25 de maio, com um empate de 2 a 2 contra o Internacional na Arena Fonte Nova.[203] O Vitória iniciou na frente, mas cedeu ao empate. Até a pausa do campeonato por conta da realização da Copa das Confederações, o Vitória tinha somado 10 pontos, ficando na vice-liderança (atrás do Coritiba), com três vitórias, um empate e apenas uma derrota. Na volta do Brasileiro, ocorreu o retorno do tão esperado clássico Ba-Vi após 10 anos, em 21 de julho. Com um jogo equilibrado dentro de campo, uma Fonte Nova cheia (quase 40.000 pagantes), o jogo acabou empatado em 0 a 0, decretando a volta do equilíbrio entre os dois times o que antes era soberania total do Leão após as goleadas aplicados no rival no Campeonato Baiano.[204] Passada as rodadas, o clube oscilava muito, chegando a ficar inúmeras partidas sem vencer. Ao final do primeiro turno o time era apenas o 12º colocado.[205] Diante disso, após perder as três últimas partidas que disputou (para Cruzeiro e Santos no Brasileiro e Coritiba na Sul-Americana, em que causou a eliminação do Vitória da competição) o técnico Caio Júnior foi demitido na 17ª rodada do Campeonato Brasileiro, na mais nova derrota do rubro-negro baiano, dessa vez diante do Criciúma por 1 a 0 dentro do próprio Barradão (que estava invicto até então no estádio), no dia 1º de setembro. Logo depois do jogo, o técnico se reuniu com o presidente do clube, Alexi Portela, foi nos vestiários se despedir dos jogadores e, logo em seguida, concedeu uma entrevista falando sobre o período que passou no clube.[206]

Com a demissão de Caio Júnior, a diretoria logo pensou em nomes para substituí-lo. Entre os nomes cogitados estavam o de Abel Braga, Péricles Chamusca e, com mais força, de Ney Franco, que tinha sido demitido do São Paulo havia dois meses.[206][207] No dia seguinte à demissão, a direção rubro-negra confirmou o que já era esperado; Ney Franco fechou com o clube até dezembro de 2014.[208][209] Sua estreia como técnico do Vitória foi na 18ª rodada, em 4 de setembro, contra o Flamengo, jogando no Maracanã, o time acabou perdendo a sua quarta partida consecutiva, por 2 a 1.[210][211] Na rodada seguinte, o time pegou o Atlético Mineiro no Barradão, amargando um empate de 1 a 1, depois do time estar ganhando até os minutos finais do jogo.[212]

Esquema utilizado no último jogo do Brasileiro de 2013 contra o Atlético Mineiro, em que o time terminou na quinta colocação.

No segundo turno, o Vitória começou com um novo empate diante do Internacional por 2 a 2, em Novo Hamburgo, resultado considerado bom para os rubro-negros, pois enfrentam seu maior problema atualmente: partidas disputadas fora de casa. Nas duas rodadas seguintes, o Leão arrancou duas viradas contra o Náutico no Barradão e o Vasco da Gama no São Januário, e em seguida, empatando com o Grêmio e ganhando do Atlético Paranaense novamente fora de casa (desde a chegada de Ney Franco, a segunda consecutiva) e Goiás, na Arena Fonte Nova, aumentando uma série invicta de 7 jogos. Na 26ª rodada, em 5 de outubro, o Vitória viu sua invencibilidade cair por baixo diante de uma derrota para o São Paulo, em um jogo cheio de polêmicas.[213] No segundo e último Ba-Vi do ano, disputado em 9 de outubro, na Arena Fonte Nova, o Bahia, após sucessivas partidas sem vencer o rival, acabou ganhando a partida por 2 a 0. Também nessa partida, o Bahia quebrou um tabu que durava quase dez anos: desde 2004, o Tricolor não vencia o rival na Fonte Nova, além de que desde 2011 não conseguia vencer o Vitória.[214][215] Depois da derrota para o rival, o Leão superou o trauma pós-clássico e ganhou do Coritiba por 2 a 1, no Barradão. Em seguida, o Vitória enfrentou o Botafogo, adversário direto na briga pela Libertadores. Em um jogo polêmico, o Leão ganhou por 1 a 0, ficando a seis pontos do "G-4". Na 31ª rodada, em 27 de outubro, o Vitória enfrentou o Fluminense no Maracanã. Este jogo ficou marcado na história do rubro-negro, devido ter ganhado o jogo por 3 a 2, com um a menos desde os 14 minutos do 1º tempo, quebrando um tabu de 34 anos sem vencer o Flu no Maracanã e ficando a cinco pontos do Atlético Paranaense, primeiro time do "G-4".[216] Duas rodadas depois, o time jogaria contra o Cruzeiro, que se sagrou campeão brasileiro no intervalo, no Barradão. O Vitória jogou bem, mas perdeu muitos gols e acabou sendo derrotado por 3 a 1. O Leão viu a briga pela Libertadores ficar mais difícil após o empate de 1 a 1 contra o Criciúma, em que Dinei marcou o gol 1000 do time em campeonatos brasileiros.[217] Assim, o Vitória teria de começar a depender de resultados, principalmente do título do Atlético do Paraná em cima do Flamengo pela Copa do Brasil, que poderia abrir um "G-5". O Vitória depositava suas esperanças na última rodada contra o Atlético Mineiro no Independência. O time não tomou conhecimento da força do time mineiro e abriu 2 a 0 em seis minutos. Mas no decorrer do jogo, o Leão cedeu o empate com dois gols de Ronaldinho Gaúcho e ficou sem a classificação para a Libertadores – que culminou na vitória do Botafogo sobre o Criciúma no Maracanã por 3 a 0 e conquistando a última vaga na competição –[218][219], ficando em quinto lugar no certame, mas na frente de times como São Paulo, Corinthians, Internacional, Santos e do próprio Atlético Mineiro.[220] Com a quinta colocação alcançada, o Vitória termina 2013 com a melhor campanha de um clube nordestino na era de pontos corridos no Brasileirão, iniciada em 2003.[221][222] Outros marcos alcançados nessa campanha foram: o clube nordestino que mais venceu em uma edição de Brasileirão desde 2003. Foram 16 vitórias, em 38 jogos disputados, com aproveitamento de 51,8%. O Vitória foi o segundo melhor time do returno do Brasileiro, ficando apenas atrás do campeão Cruzeiro, com uma vitória de vantagem. Além disso, o Leão teve seu representante na artilharia da competição nacional: Dinei foi o vice-artilheiro, ao lado de Hernane, do Flamengo, com 16 gols.[222]

Frustração e novo rebaixamento

Depois de fazer uma boa temporada em 2013, o Vitória iniciava a temporada 2014 com moral. O primeiro jogo foi pela Copa do Nordeste, contra o América de Natal. O Leão não jogou bem e foi goleado por 3 a 0 em pleno Barradão. Apesar da derrota, o Vitória se classificou em segundo lugar no seu grupo e avançou às quartas de final. Na fase seguinte, o rubro-negro reencontrou o Ceará, aquele que eliminou o Leão da última Copa do Nordeste de forma humilhante (o Vitória tinha a vantagem de 2 a 0, mas perdeu o jogo da volta no Barradão por 4 a 1). Nesse ano, o vexame se repetiu: o Leão empatou no jogo de ida por 1 a 1 e foi goleado por 5 a 1 na volta, culminando sua eliminação.

No Campeonato Baiano, o Vitória procurava o bicampeonato. Terminou na primeira colocação de seu grupo e se classificou para as semifinais, porém avançou sem ganhar um Ba-Vi (empate em 1 a 1 e derrota por 2 a 0). Na semifinal, pegou o Vitória da Conquista e não teve conhecimento do rival, vencendo o primeiro jogo por 2 a 1 e aplicando uma goleada por 6 a 0. Na final, o Vitória iria decidir o título estadual contra o Bahia. O Leão tinha a vantagem de dois resultados iguais, mas viu essa vantagem ir embora ao perder o primeiro Ba-Vi por 2 a 0. No jogo de volta, o rubro-negro tinha que vencer por dois gols de diferença para ser campeão. Porém, o rubo-negro empatou por 2 a 2 e perdeu o título num Pituaçu lotado.

Na Copa do Brasil, o Vitória foi eliminado precocemente da competição ao empatar com o J.Malucelli nos dois jogos e perder nos pênaltis na própria casa. No Campeonato Brasileiro, após uma campanha sem brilho, que nem de longe lembrou o que aconteceu em 2013, o time acabou sendo rebaixado para a Série B de 2015, sacramentado na última rodada do Brasileiro, diante do Santos em casa, perdendo por 1 a 0, gol de Thiago Ribeiro aos 49 min do segundo tempo. O Vitória só dependia dele, bastasse ganhar o jogo e depender de empate ou derrota do Palmeiras contra o Atlético Paranaense, que se concretizou (o verdão empatou com o Atlético). O rubro-negro baiano permaneceu apenas dois anos na elite no futebol brasileiro, depois de ter subido em 2012.[223]

Pouco menos de um ano depois, após vencer a Luverdense, na Fonte Nova lotada com 41 mil pessoas, por 3 a 0, o Vitória garantiu a volta à primeira divisão no ano seguinte.[224]

Símbolos

Hino

O hino antigo do Vitória foi criado por Albino Castro e Vivaldo Jesuino de Souza e foi nomeado de "Mostra o teu valor". O clube também possui um segundo hino, este composto por Walter Queiroz, sendo o hino oficial do clube, conhecido como "Leão da Barra". O hino antigo foi substituído pelo atual em 1985, na gestão do então presidente, Raimundo Rocha Pires, quando o Vitória foi campeão baiano (nesse mesmo ano). Especula-se que esse hino foi lançado com o objetivo de conseguir recursos para a construção do parque poliesportivo do Vitória, já que, com o novo hino, foi gravado um vinil compacto para ser vendido. O Vitória lançou vários discos com os seus hinos (tanto o antigo, quanto o atual, em épocas diferentes) e outras músicas feitas em homenagem ao time. O primeiro foi gravado na década de 70, o segundo em 1983 e em 1985, com o título de "Esse hino vai levantar o estádio" foi lançado o vinil com o hino oficial, e em 2000, foi lançado um CD em comemoração aos 100 anos do clube só com artistas que torcem pelo clube, como Ivete Sangalo (que no CD interpreta o hino oficial), Daniela Mercury, Gilmelândia e Tatau. O hino oficial já foi também homenageado pelo ator Chico Anysio, em um vídeo gravado.[225] É frequentemente confundido com o hino antigo do clube (considerado não-oficial), apesar deste, atualmente, já ser considerado também um segundo hino alternativo.

O primeiro hino (não-oficial)[226]
  • Letra: Albino Castro e Vivaldo Souza
  • Ano: desconhecido
O segundo hino (oficial)[226]
  • Letra: Walter Queiroz
  • Ano: 1985

Cores

Suas cores são o vermelho e preto, motivo este que é chamado de Rubro-Negro. Inicialmente, as cores do Vitória seriam verde e amarelo, mas devido a dificuldade de encontrar materiais nessa cor, optou-se por adotar o branco e preto que foi usada na estreia do clube no futebol diante do International Sport Club. Posteriormente, passou a adotar o vermelho e preto, as cores atuais.

Escudo

O escudo atual do clube é de fácil identificação contendo as iniciais do clube e seu ano de fundação. Assemelha-se muito com o do Fluminense. O símbolo náutico, o antigo escudo do clube, foi criado em 1903 e fazia alusão aos esportes que o Vitória praticava até então. O destaque era o remo, o mais popular em Salvador e que organizava competições que literalmente paravam a cidade. As primeiras gerações de rubro-negros aprenderam a amar este símbolo que até hoje emociona a torcida.

O segundo escudo do clube foi nos moldes do atual, porém com diferenças, como o formato um pouco menos trabalhado e as iniciais "SCV", de Sport Club Victória. Esse escudo foi trocado em 1946 pelo atual, que ainda chegou a sofrer pequenas modificações, como o retiramento da linha branca no centro do escudo e a adição do ano de fundação sob o brasão do clube.

Mascote

O leão é a mascote oficial do Vitória.

O mascote do clube foi escolhido em 1902. O leão, símbolo da nobreza, saiu das casas dos fundadores, onde ornamentava as entradas, para representar o clube como símbolo. Até hoje carrega muito do que o clube é. O leão imperial, com traços de força e realeza, foi uma criação do publicitário baiano Nizan Guanaes.

O mascote-símbolo do clube foi apelidado de Lelê Leão e logo virou boneco visando atrair jovens torcedores para o Vitória.[227] O desenho do boneco foi criado pelo cartunista Ziraldo, autor de muitas obras famosas como O Menino Maluquinho.[228]

Uniformes

Jogadores

  • 1º - Camisa vermelha com listras verticais pretas, calção e meias pretas;
  • 2º - Camisa branca com listras vermelhas e pretas, calção e meias brancas.
Cores do Time
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Primeiro
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Segundo

Goleiros

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Primeiro
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Segundo
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Terceiro

Treinos

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Jogadores
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C. Técnica

Estrutura e patrimônio

Estádio Manoel Barradas

Ver artigo principal: Estádio Manoel Barradas
O Barradão em 2011.

A construção do Estádio Manoel Barradas, o "Barradão", como é agora popularmente chamado, foi uma reviravolta na história do futebol baiano e, principalmente, do Esporte Clube Vitória.[25] A hegemonia no estado, que era do rival Bahia, passou para o lado rubro-negro, com as conquistas do Tetracampeonato nordestino (1997, 1999, 2003 e 2010) e do Bi-tetra baiano (em 2002, 2003, 2004 e 2005 e novamente em 2007, 2008, 2009 e 2010).[85][229][230]

O estádio foi inaugurado em 11 de novembro de 1986, durante a gestão do presidente José Rocha,[232] sendo posteriormente ampliado na gestão do presidente Paulo Carneiro. Foi nessa segunda etapa que o Barradão ganhou sua iluminação, placar eletrônico e novo traçado das vias externas. O nome do estádio é uma homenagem ao ex-presidente do clube, o Sr. Manoel Barradas, que comandou pessoalmente as obras de construção.

Atualmente possui capacidade para 35 mil torcedores sentados, gramado com dimensões de 105 x 70 m, iluminação artificial de 750 lux horizontal, placar eletrônico, e um estacionamento com cerca de 2.500 vagas, tudo dentro dos padrões exigidos pela FIFA para sediar jogos internacionais. No lado externo, possui um total de três bilheterias que somam 23 guichês, além de dez portões de entrada, seis de saída e mais 50 catracas eletrônicas para ingresso no estádio.[23] Há também uma loja e um memorial oficial do clube.

Centro de Treinamento

Até a década de 1970, os elencos que o Vitória tinha não tinham lugar fixo para treinos,[233] tendo a diretoria do clube que, habitualmente, pedir gentilmente locais emprestados para que seus jogadores pudessem treinar. Isso mudou quando, no mandato do então presidente Raimundo Rocha Pires, o clube comprou um terreno na chamada "Estrada Velha do Aeroporto" de Salvador, precisamente em 1972. Pouco tempo depois, foi cedido pela prefeitura da cidade um outro pedaço de terreno, no qual se construiria o Estádio do Barradão, anexo ao adquirido pelo clube.[234] Com o crescimento do Centro de Treinamento do Vitória, Canabrava, região carente da cidade, obteve notável desenvolvimento.

Complexo Esportivo Benedito Dourado da Luz[23]

Centro de Treinamento Manoel Pontes Tanajura, Estádio Manoel Barradas. Três campos oficiais para treinamento, todos nas dimensões de 105 x 70 m, prédio administrativo do futebol profissional, departamento médico e sala de musculação.

Concentração do Futebol Profissional Vidigal Guimarães[23]

O espaço destinado aos atletas profissionais de futebol do Vitória foi inaugurado em 2001 e reformulado em 2013[235][236] possuindo uma área de aproximadamente 9.000m² e é equipado com:

  • Piscina térmica, com adaptação para regenerativo e reabilitação
  • Dez apartamentos triplos com suíte
  • Dois apartamentos duplos com suíte
  • Dois apartamentos duplos para comissão técnica com suíte
  • Casa da Administração
  • Casa com refeitório
  • Salão de jogos
  • Sala de vídeo, TV e som com climatização
  • Sala de leitura e biblioteca com climatização
  • Salão para preleção
  • Sala de administração
  • Business Center com ambiente de computação e internet
  • Restaurante com climatização e dois ambientes
  • Capela interna
  • Enfermaria para dois ocupantes
  • Lavanderia
  • Almoxarifado
  • Rouparia
  • Farmácia
  • Copa cozinha
Concentração de Futebol Amador Raimundo Rocha Pires[23]

Espaço destinado ao jogadores da divisão de base do clube. Foi totalmente reformulado. O nome dá-se ao ex-presidente do Vitória, Raimundo Rocha Pires. Atualmente moram cerca de 100 atletas na concentração.

Sede Náutica Edgar Texeira

Localizada no bairro da Ribeira, na Avenida Men de Sá, 14, com 536m², conta com uma oficina de barcos e concentração dos atletas. É destino aos esportes náuticos do Vitória.

Estatísticas

Participações

Participações em 2016
Competição Temporadas Melhor campanha Estreia Última P Aumento R Baixa
Bahia Campeonato Baiano 101 Campeão (27 vezes) 1905 2016
Copa do Nordeste 13 Campeão (5 vezes) 1976 2015
Brasil Campeonato Brasileiro 37 Vice-campeão (1993) 1965 2016 5
Série B 8 Vice-campeão (1992) 1983 2015 4 1
Série C 1 Vice-campeão (2006) 2006 2006 1
Copa do Brasil 27 Vice-campeão (2010) 1989 2016
Copa Sul-Americana 4 Oitavas de final (2009 e 2014) 2009 2014

Últimas dez temporadas

Ver artigo principal: Temporadas do Vitória
Brasil Nacional Continental Regional Bahia Estadual
Ano Campeonato Brasileiro Copa do Brasil América do Sul Copa do Nordeste Campeonato Baiano
Div. Pos. Pts J V E D GP GC Fase Máxima Competição Fase Máxima Fase Máxima Div. Pos.
2007 B 59 38 18 5 15 68 50 2ª fase 1D
2008 A 10º 52 38 15 7 16 48 44 2ª fase 1D
2009 A 13º 48 38 13 9 16 51 57 Quartas de final CS Oitavas de final 1D
2010 A 17º 42 38 9 15 14 42 48 Final CS 2ª fase Campeão 1D
2011 B 60 38 17 9 12 61 48 1ª fase 1D
2012 B 71 38 21 8 9 59 43 Quartas de final 1D
2013 A 59 38 16 11 11 59 53 2ª fase CS 2ª fase Quartas de final 1D
2014 A 17º 38 38 10 8 20 37 54 1ª fase CS Oitavas de final Quartas de final 1D
2015 B 66 38 19 9 10 58 40 2ª fase Semifinal 1D
2016 A A disputar 38 A disputar Não disputa 1D A disputar


Legenda:
     Campeão.
     Vice-campeão.
     Eliminado na semifinal.
     Classificado à Copa Libertadores da América pela campanha no Campeonato Brasileiro.
     Classificado à Copa Libertadores da América pelo título da Copa do Brasil ou Copa Libertadores.
     Classificado à Copa Sul-Americana.
     Rebaixado à divisão inferior.
     Promovido à divisão superior.

Campanhas de destaque

Esporte Clube Vitória
Torneio Campeão Vice-campeão Terceiro colocado Quarto colocado
Copa Libertadores da América 0 (não possui) 0 (não possui) 0 (não possui) 0 (não possui)
Copa Sul-Americana 0 (não possui) 0 (não possui) 0 (não possui) 0 (não possui)
Brasil Campeonato Brasileiro 0 (não possui) 1 (1993) 1 (1999) 0 (não possui)
Brasil Campeonato Brasileiro - Série B 0 (não possui) 1 (1992) 1 (2015) 2 (2007, 2012)
Brasil Campeonato Brasileiro - Série C 0 (não possui) 1 (2006) 0 (não possui) 0 (não possui)
Brasil Copa do Brasil 0 (não possui) 1 (2010) 1 (2004) 0 (não possui)
Copa do Nordeste 5 (1976[TJAAF], 1997, 1999, 2003, 2010) 3 (1998, 2000, 2002) 1 (2015) 0 (não possui)
Taça Brasil Zona Nordeste 2 (1965, 1966) 0 (não possui)
Taça Brasil Zona Norte-Nordeste 0 (não possui) 2 (1965, 1966)
Bahia Campeonato Baiano 27 vezes 26 vezes
Bahia Taça Estado da Bahia 3 vezes 2 vezes
Bahia Torneio Início da Bahia 11 vezes 7 vezes
  • TJAAF. ^ Torneio José Américo de Almeida Filho

Torcida

A torcida rubro-negra lotando o Barradão, casa do clube desde 1986.

A torcida do Vitória representa hoje uma das 15 maiores do futebol brasileiro, com mais de 1% na maioria das pesquisas, o que representa cerca de dois milhões e quinhentos mil torcedores no país. É também a que mais cresce na Região Nordeste, especialmente entre os mais jovens e, segundo levantamento mais recente das maiores torcidas do Brasil, realizado pelo instituto Datafolha em dezembro de 2012,[43] possui a segunda maior torcida da Bahia, segunda maior do Nordeste, a 14ª maior torcida do Brasil e a oitava maior torcida jovem do país.

Tal crescimento é nítido nas arquibancadas. Entre os anos de 1995 e 2005, a média de público no Estádio do Barradão rodeava os 220 mil torcedores/ano. De 2006 até 2011, essa média mais do que dobrou, atingindo 500 mil torcedores ao ano. No mês de outubro de 2012, a torcida rubro-negra já havia superado os 400 mil pagantes somente neste ano.[237] Também em 2012, o clube obteve a melhor média de público dentre os 20 participantes da Série B, com cerca de 16.192 pagantes por jogo, número que o fez alcançar também o posto de nona melhor média dentre todos os clubes brasileiros no ano.[173]

Crescimento

Numa escala de crescimento da torcida do Vitória, destaca-se uma curva crescente entre o final da década de 1980 e meados da década de 2000, devido aos vários fatores que destacaram o clube no cenário baiano e nordestino neste período. Dentre eles, podemos citar a construção do Estádio Manoel Barradas, o Barradão, o vice-campeonato brasileiro em 1993 e a hegemonia de títulos estaduais – foram 16 em pouco mais de 20 anos, entre as edições de 1989 e 2010. Num âmbito regional, podem ser citados também os quatro títulos nordestinos em nove edições disputadas neste período: em 1997, 1999, 2003 e 2010.

Devido a tudo isto, é mais destacável o crescimento da torcida rubro-negra dentre os mais jovens.

Décadas de 1980 e 1990

Para se ter uma ideia, na primeira pesquisa sobre torcidas de futebol que se tem conhecimento, em meados de 1983, o Vitória, que vivia uma das piores fases de toda sua história, sequer apareceu nos registros, e da mesma forma foi nas pesquisas seguintes. Já em 1993, como citado acima, ano em que o "Leão da Barra" foi finalista do Campeonato Brasileiro, começava a se notar um leve crescimento no número de torcedores do clube. A partir daí, a torcida rubro-negra começava então a atingir sua maior curva crescente e, no ano de 1998, aparecia pela primeira vez em uma pesquisa realizada pelo IBOPE em parceria com o Lance!, e segundo ela, de cada treze torcedores do arquirrival Bahia, já existiam oito do Vitória, o que significava que a torcida do Bahia era 63% superior à do rubro-negro.[237]

Década de 2000 e atualidade

Em 2002, uma nova pesquisa, agora realizada pelo Datafolha em parceria com a Revista Placar praticamente confirma os dados obtidos pelo Ibope, registrando oito torcedores do Bahia para cada cinco do Vitória (cerca de 60% maior).[237] Alguns anos mais tarde, em uma outra pesquisa realizada pelo IBOPE em parceria com o Lance!, em meados de 2010, a evolução da torcida rubro-negra passava a tomar contornos interessantes. Segundo os dados obtidos, para cada quatro torcedores tricolores, agora existiam três rubro-negros, mostrando que a torcida do Bahia era 33% maior que a do Vitória.[237]

Em 20 março de 2012, agora segundo levantamento da empresa de consultoria Pluri, o Vitória ocupa a 15ª colocação dentre todas as torcidas do Brasil,[39][40][41][238] com cerca de dois milhões de torcedores, o que representa 1% no total da pesquisa. O crescimento é ainda maior no duelo Ba-Vi, visto que agora, para cada seis tricolores, existem cinco rubro-negros, fazendo a superioridade, que no início das contagens era de cerca de 60%, ser reduzida para 20%. Considerando-se apenas os dois rivais, o Bahia possui 54,5% da torcida, contra 45,5% do Vitória.[39]

Em outro levantamento, divulgado em 15 de dezembro de 2012 pelo Datafolha, o rubro-negro ocupa a 14ª posição dentre as maiores torcidas do país, com 1,11% do total de torcedores.[43] Numa junção de todos estes levantamentos mais recentes, entre 2010 e 2012, o Vitória possui entre dois milhões e trezentos e dois milhões e oitocentos mil torcedores em todo o Brasil.[39] No entanto, esse percentual diminuiu com uma pesquisa divulgada, pela Pluri Consultoria, em 26 março de 2013, na qual a torcida rubro-negra aparece na 15ª posição, com 0,8% do total de torcedores - 2,6% da região Nordeste -, diferença esta, dentro da margem de erro da pesquisa.[239] Em nova pesquisa realizada em junho de 2014 e divulgada em agosto pelo Datafolha coloca o rubro-negro na 13ª posição entre as maiores torcidas do país, com acréscimo de 1% do total do país.[240] No mesmo mês, a Lance! em parceria com a Ibope divulgou nova pesquisa, que coloca o rubro-negro, junto com o arquirrival Bahia, como as maiores torcidas do Norte-Nordeste do Brasil. O Vitória ocupa a 14ª posição, ou 1,3% do total, com mais de 2,6 milhões de torcedores.[241]

Associados

O Vitória mantém um plano de sócio-torcedor, chamado de "Sou Mais Vitória" (SMV),[242] na qual vem se consolidando como um importante apoio para a gestão do clube. O plano consiste-se em 3 categorias: "Plano Bronze", "Plano Prata" e "Plano Ouro". Os torcedores que optam por essas categorias têm diferentes preferências na compra de ingressos. Além disso, os torcedores têm descontos na compra de produtos oficiais na loja do clube e também há a possibilidade de participarem de promoções.[242][243] Recentemente, o clube divulgou que iria renovar seu plano de sócio-torcedor, trazendo mais vantagens e benefícios, visando a atrair mais torcedores. Estes seriam, novas formas de pagamento, adesão e renovação pela internet do plano, comunicação direta com o clube e com empresas parceiras, loja exclusiva do sócio, entre outros.[243][244] O Vitória fechou parceria com a empresa especializada MICROTAG para a administração do plano.

O Vitória possui hoje o 20º maior programa sócio-torcedor do Brasil, com pouco mais de nove mil e cem sócios.[245]

A cantora Ivete Sangalo é talvez a torcedora mais ilustre do clube, e as vezes costuma frequentar o Barradão.[246][247][248]

"Vitória na TV"

O "Vitória na TV" é um programa que mostra as principais informações do Vitória, bem como quadros especiais e imagens do clube ao torcedor.[249] É transmitido para toda a Bahia e, a partir de fevereiro de 2013, será transmitido para todo o Brasil, em parceria com a Globosat.[249] O Vitória foi um dos pioneiros a ter esse tipo de conteúdo exclusivo na televisão.

Torcedores ilustres

Entre os torcedores mais famosos do clube,[250][251] estão os cantores Ivete Sangalo,[246][247] Daniela Mercury, Pitty, Durval Lélys, Alinne Rosa, Compadre Washington, Pepeu Gomes, Emanuelle Araújo, Gilmelândia, Tatau, Xanddy, Léo Santana, Alexandre Peixe, Carla Perez e Carla Cristina, os atores Wagner Moura e Lázaro Ramos, o pugilista Acelino "Popó" Freitas, o escritor João Ubaldo Ribeiro,[252] o cineasta José Araripe Júnior, o guerrilheiro e militante político Carlos Marighella (falecido em 1969),[253] os políticos Orlando Silva (ex-ministro do esporte), Antônio Imbassahy (deputado federal), João Henrique Carneiro (ex-prefeito de Salvador), seu pai João Durval Carneiro (ex-governador da Bahia) e Antônio Carlos Magalhães (também ex-governador, falecido em 2007), além de Fernando Baía, músico da banda Tihuana, que frequentemente vai ao seus shows com camisas do Vitória, além de ter o escudo do clube tatuado em seu braço.[254]

Rivalidades

Ba-Vi

Ver artigo principal: Ba-Vi

O rubro-negro mantém uma rivalidade de mais de 80 anos com o Esporte Clube Bahia, clube tricolor de Salvador. O clássico Ba-Vi, como é conhecido, é um dos mais populares do Brasil.[98][99] A primeira partida entre esses dois times foi em 1932, quando o Vitória estava voltando a disputar o Campeonato Baiano de Futebol, se recuperando de uma crise, e teve o tricolor como vencedor: 3 a 0. De lá para cá, são 483 jogos com 154 vitórias do Leão e 581 gols marcados.

Ajuste de Contas

Ver artigo principal: Ajuste de Contas (futebol)

Um dos primeiros clássicos da capital baiana, o Vitória mantinha uma rivalidade com o São Salvador por muito tempo até surgir o Ba-Vi, que, atualmente, é o mais disputado, esse clássico era conhecido como Ajuste de Contas. Com a extinção da Liga Baiana (atual Campeonato Baiano), o São Salvador desistiu do futebol, tendo como atividade atualmente competições aquáticas.

Vitória versus Ceará

Nos últimos anos vem se notabilizando a rivalidade contra o Ceará. O alvinegro cearense eliminou o Vitória em três edições seguidas da Copa do Nordeste, sendo duas no próprio Barradão: em 2013 foi eliminado diante de uma goleada de 4 a 1; em 2014 sofreu outra por 5 a 1; e em 2015 empatou em 2 a 2, mas acabou sendo eliminado pelo gol fora de casa.

Futebol profissional

Elenco atual

Atualizado em 16 de janeiro de 2016.[255]

Legenda
  • Capitão: Capitão (1, 2 e 3)
  • +: Em fase final de recuperação de lesão
  • Lesionado: Lesão média ou grave
  • Emprestado ao Vitória: Emprestado ao Vitória
  • Permanência indefinida: Permanência indefinida
  • Revelado no Vitória: Revelado nas categorias de base do clube
Goleiros
N.º Jogador
1 Brasil Fernando Miguel Capitão
12 Brasil Ronaldo Revelado no Vitória
23 Brasil Caique Revelado no Vitória
33 Brasil Wallace Revelado no Vitória
Brasil Gustavo Revelado no Vitória +
Defensores
N.º Jogador Pos.
3 Brasil Guilherme Mattis Z
4 Brasil Ramon Revelado no Vitória Z
6 Brasil Vinícius Revelado no Vitória Z
21 Brasil Josué Revelado no Vitória Z
2 Brasil Maicon Silva Emprestado ao Vitória LD
13 Brasil Álef Revelado no Vitória LD
31 Brasil Norberto + LD
16 Brasil Euller Revelado no Vitória LE
26 Brasil Diego Renan Emprestado ao Vitória LE
Meio-campistas
N.º Jogador Pos.
5 Brasil Amaral Emprestado ao Vitória V
8 Brasil Willian Farias Emprestado ao Vitória V
14 Brasil José Welison Revelado no Vitória V
15 Brasil Flávio Revelado no Vitória V
29 Brasil Marcelo Revelado no Vitória V
10 Brasil Arthur Maia Revelado no Vitória M
11 Brasil Tiago Real Emprestado ao Vitória M
17 Brasil Vander M
22 Brasil Yan Revelado no Vitória M
27 Brasil David Revelado no Vitória M
28 Brasil Nickson Revelado no Vitória M
30 Brasil Leandro Domingues Revelado no Vitória M
Atacantes
N.º Jogador
7 Brasil Marinho Emprestado ao Vitória
9 Brasil William Henrique
18 Brasil Gabriel Revelado no Vitória
20 Brasil Alípio Emprestado ao Vitória
25 Brasil Robert
Comissão técnica
Nome Pos.
Brasil Vagner Mancini T
Brasil Wesley Carvalho AS
Brasil Régis Angeli AS
Brasil Bruno Baquete AS
Brasil Ângelo Alves PF
Brasil Washington Rufino TG
Brasil Wilson V. Filho MD
Brasil Rodrigo V. da Gama MD
Brasil Luís F. Fernandes MD
Brasil José O. Azevedo MD
Brasil Marcelo Cortês MD
Brasil Edmilton Pedreira MA
Brasil Anderson Purificação MA
Brasil Reginaldo Nunes MA
Brasil Anderson Barros DF
Brasil Mário Silva S

Transferências para 2016

Legenda
  • Emprestado ao/pelo Vitória: Emprestado ao/pelo Vitória
  • Retorno após empréstimo: Retorno após empréstimo
  • Final ou rescisão do contrato: Final ou rescisão do contrato

Empréstimos

Jogadores emprestados
Pos. Jogador Clube de destino e período Ref.
LE Brasil Mansur Brasil Atlético Mineiro, até janeiro de 2016 [256]
AT Brasil Elton Japão JEF United, até dezembro de 2016
ZG Brasil Ednei Brasil Linense, até maio de 2016
ZG Brasil Maracás Brasil Londrina, até dezembro de 2016
LD Brasil Romário Brasil Londrina, até dezembro de 2016
MC Brasil Leílson Brasil Londrina, até dezembro de 2016
AT Brasil Willie Brasil Red Bull Brasil, até novembro de 2016
AT Brasil Rômulo Brasil América de Natal, até dezembro de 2016
ZG Brasil Matheus Salustiano Brasil Oeste, até dezembro de 2016

Comissão técnica

Departamento de futebol profissional[257]

Nome Função
Brasil Vagner Mancini Treinador
Brasil Wesley Carvalho Assistente técnico
Brasil Régis Angeli Assistente técnico
Brasil Bruno Baquete Assistente técnico
Brasil Ângelo Alves Preparador físico
Brasil Washington Rufino Treinador de goleiros
Brasil Uendel Macedo Analista de Desempenho
Brasil Lucas Vinícius Assistente de preparação física
Brasil Lucas Penha Assistente de preparação física
Brasil Anderson Barros Diretor Executivo de Futebol
Brasil Flávio Tanajura Assessor do Diretor Executivo
Brasil Mário Silva Supervisor
Equipe técnica, médica e etc.
Nome Função
Brasil Edson Vilas Boas Chefe de registros e contratos
Brasil Emanoel Crispim Santana Encarregado de registro e controle de competições
Brasil Jamil Rodrigues Apoio
Brasil Wilson Vasconcelos Médico (ortopedista/joelho)
Brasil Rodrigo Vasco da Gama Médico (ortopedista/joelho)
Brasil Luís Filipe Fernandes Médico (ortopedista/ombro e cotovelo)
Brasil José Olimpio Azevedo Médico (ortopedista/medicina do esporte)
Brasil Marcelo Cortês Médico (ortopedista/pé e tornozelo)
Brasil Carlos Martan Médico (cardiologista)
Brasil Eugênio Leite Dentista (cirurgião bucomaxilofacial)
Brasil Frederico Penalva Dentista (endodontista)
Brasil Valter Abrantes Fisiologista
Brasil Vera Lúcia da Silva Nutricionista
Brasil Pedro Jorge Enfermeiro
Brasil Edmilton Pedreira Massagista
Brasil Anderson da Purificação Massagista
Brasil Reginaldo Nunes Massagista
Brasil Adilson Santana Roupeiro
Brasil Edmilson dos Santos Roupeiro
Brasil Luiz Alcides Roupeiro

Treinadores

Treinador atual
Brasil Vagner Mancini
(desde 4 de junho de 2015)
Treinadores recentes

¹Entre 2009 e 2013, Ricardo Silva atuou como auxiliar técnico do clube. Foi diversas vezes promovido à função de treinador, principalmente nos dias seguintes às demissões. Em uma oportunidade, isto aconteceu também com Carlos Amadeu.

Principais treinadores ao longo da história

Futebolistas notáveis

Ramon Menezes foi apelido carinhosamente pela torcida de Reizinho da Toca. O ídolo atuou por duas vezes pelo Vitória, entre 1994 e 1995, sendo artilheiro do Campeonato Baiano de 95 com 25 gols e entre 2008 e 2010, sendo campeão baiano pelos três anos.

O Vitória possui um grande número de jogadores que se tornaram grandes ídolos que atuaram pelo clube desde sua fundação, em 1899, mas mais precisamente desde a profissionalização e priorização do futebol dentre os esportes praticados pela agremiação, na década de 1950. Como é algo que sempre foi fundamental na filosofia de trabalho do clube, as categorias de base são grande destaque, com um vasto número de jogadores também revelados no Vitória, dentre eles Dida, Fábio Costa, Vampeta, Bebeto, David Luiz, Alecsandro, Marcelo Moreno, Nádson, Allan Dellon, Hulk etc.[17][258]

Jogadores como Mário Sérgio, hoje treinador de futebol, foi um dos maiores nomes na história do rubro-negro. Mário ficou 4 anos (1971 a 1975) na equipe e nesse período venceu o Campeonato Baiano de 1972 e foi eleito por duas vezes o melhor meio-campo do Brasileirão.

Ao lado de Mário Sérgio, André Catimba formou um dos melhores ataques do futebol baiano. O atacante defendeu a equipe de 1971 a 1975 também e até hoje é um dos maiores ídolos do time.

O goleiro Julián Viáfara se notabilizou pelo espírito de liderança dentro de campo e uma situação incomum: fazer gols. Acabou recebendo o apelido de El Paredón pela torcida.

Outra grande figura da história do Vitória foi o meio-campista Roberto Cavalo. Conhecido por seu forte chute e pela perfeição nas cobranças de falta, ele foi peça importante no vice-campeonato brasileiro em 1993, no único ano em que defendeu o time.

O sérvio Dejan Petkovic virou um dos ídolos do rubro-negro. Com passagens por Real Madrid e Sevilla antes de vir atuar pelo futebol brasileiro, o atleta chegou ao Vitória em 1997. Com uma técnica apurada e mortal nas cobranças de faltas, ele foi campeão baiano pela equipe em 1997 (na campanha do tricampeonato[35]) e 99, além de conquistar a Copa do Nordeste também em 1999. Pet, como era carinhosamente chamado pela torcida, deixou o Vitória em 1999 e retornou ao futebol europeu, desta vez para o Venezia da Itália.

Bebeto foi um caso emblemático na história do clube. O jogador iniciou sua carreira nas categorias de base do rubro-negro em 1981 e suas boas atuações despertaram o interesse de grandes times do futebol brasileiro.

Vencedor da Copa do Mundo de 1994 com a seleção brasileira, o atacante acabou negociado com o Flamengo em 1983. O jogador ganhou projeção internacional e rodou por vários clubes do país e do mundo, até retornar ao Leão em 1997. O atacante foi recebido com tapete vermelho no Aeroporto Internacional de Salvador e saiu em carreata no Corpo de Bombeiros, numa multidão de rubro-negros nas ruas.[35]

Nessa sua segunda passagem pela equipe, o centroavante ajudou o time a conquistar o Campeonato Baiano e a Copa do Nordeste deste ano, antes de deixar mais uma vez a cidade de Salvador. Em 2000, Bebeto teve mais uma rápida estadia no clube baiano, mas acabou se transferindo para o Vasco da Gama.

Outro que também marcou a história foi do goleiro Dida. Campeão mundial com o Brasil na Copa do Mundo de 2002. Pelo rubro-negro jogou dois anos – de 1992 a 93 – e, apesar de não ganhar nenhum título, estava presente no vice-campeonato brasileiro de 1993 e neste mesmo ano foi eleito o melhor arqueiro do Brasileirão.

Assim como Vampeta. O jogador defendeu o Vitória de 1992 a 95. Neste período venceu dois campeonatos baianos – 1992 e 95. Após o bom desempenho no Leão, o meia ganhou projeção e foi negociado com o futebol europeu, mais precisamente com o PSV Eindhoven da Holanda. Esteve no elenco campeão da Copa do Mundo de 2002.

O "capetinha" Edílson que apesar de não ser revelado no Vitória, também teve uma passagem destacada no clube. A primeira passagem ocorreu em 2004, tendo conquistado o Campeonato Baiano e a Taça Estado da Bahia, sendo um dos artilheiros no ano ao lado de Obina. Na segunda e última passagem em 2007, esteve no elenco que subiu para a Série A do Brasileiro, onde contribuiu com gols e assistências.

Futebol de base

Vitória Sub–20
Escudo do Esporte Clube Vitória
Nome Esporte Clube Vitória Sub–20
Alcunhas Leãozinho
Estádio Manoel Barradas
Capacidade 35.632 pessoas
Localização Ficheiro:Brasão de Salvador.jpg Salvador, Bahia BA, Brasil Brasil
Presidente Brasil Raimundo Viana[259]
Treinador(a) Brasil Wesley Carvalho
Competição Bahia Campeonato Baiano
Brasil Campeonato Brasileiro
Brasil Copa do Brasil
São Paulo Copa SP de Futebol Júnior

O Vitória é um clube que se destaca também devido às suas categorias de base, que já foram apontadas pelo jornal italiano La Gazzetta dello Sport como "um dos 7 maiores celeiros de craques do mundo" no ano de 2004.[260] No seu auge, entre 1995 e 2000, o clube conquistou vinte e um títulos mundiais, contando juniores, juvenis e infantis.[261]

Referência em todos os sentidos quando o assunto é futebol de base, o Vitória é atualmente o sétimo colocado em um ranking de resultados de categorias de base entre os clubes nacionais desenvolvido pelo site Olheiros.net, especialista neste ramo.[262] Em termos de títulos, é uma das bases mais bem-sucedidas do Brasil. Dentre outras conquistas, as mais destacáveis são 15 edições do Campeonato Baiano de Juniores, além de duas Copa Nordeste de Juniores, uma Taça Belo Horizonte de Futebol Júnior, uma Copa 2 de Julho Sub-17, uma Copa do Brasil Sub-15, uma Copa do Brasil Sub-17 e uma Copa do Brasil Sub-20.[263]

Notavelmente, a conquista mais importante do "Leãozinho", como são carinhosamente chamadas as equipes de base do Vitória, é também uma das mais recentes: a Copa do Brasil Sub-20, que teve sua primeira edição realizada no segundo semestre de 2012 e foi conquistada pelo time comandado por Carlos Amadeu. A conquista deste título mostrou-se extremamente merecida quando, dias depois, quatro jogadores que fizeram parte da equipe foram pré-convocados para a Seleção Brasileira que disputaria o Sul-Americano de 2013 poucas semanas depois, fazendo do Vitória o clube que mais cedeu jogadores para a convocação.[264] No primeiro semestre do ano seguinte, a equipe Sub-19 conquistou, de forma invicta, o Torneio Internacional de San Sebastián, realizado na Espanha.[265]

Nos anos anteriores, o Vitória recrutou vários outros jogadores para as convocações de seleções de base realizadas por todo o país. Os últimos exemplos foram David Luiz, revelado pelo Leão em 2005 e convocado para o Mundial Sub-20 de 2007.[266] Aposta pessoal dos dirigentes em seus tempos de Vitória, David Luiz tinha apenas 19 anos quando fez parte do jovem time que, em 2006, conquistou o acesso na Série C, numa das piores fases vividas recentemente pelo clube. Ele compunha o trio de zaga com Wallace e Anderson Martins, e ainda jogavam naquela equipe Leandro Domingues e Marcelo Moreno. Todos revelados no Vitória.[33][267] Moreno que, também em 2005, foi convocado para diversas seleções de base do Brasil, e depois optou por defender a Seleção Boliviana.[268] Outros exemplos são Marquinhos, revelado em 2008, convocado para o Sul-Americano Sub-20 de 2009, considerado uma das maiores revelações do Brasileirão 2008, Victor Ramos, convocado para o Mundial Sub-20 de 2009, no Egito,[269] Alan Henrique, recrutado para o Sul-Americano de 2011, o goleiro Gustavo e o lateral-esquerdo Mansur, convocados para o Sul-Americano de 2013, torneio onde ambos integraram o time titular da Seleção Brasileira, e mais recentemente o volante José Welison, convocado para disputar amistosos com a Seleção Brasileira sub-21, sendo que o mesmo já havia sido convocado para a Seleção sub-20.[270][271]

No final de 2014, o técnico Carlos Amadeu, multicampeão no comando do time sub-20 do Vitória, foi promovido ao cargo de auxiliar técnico da equipe principal, cedendo seu lugar no comando da categoria de base a Wesley Carvalho.[272][273] Velho conhecedor das divisões de base do "Leão", Amadeu servirá como um observador dos garotos para o treinador do time profissional.[274] A consagração total veio em maio de 2015, quando foi chamado para comandar a Seleção Brasileira de Futebol Sub-17.[275]

Entre 1994 e 2004, um total de 62 garotos revelados pelo Vitória foram convocados para as seleções de base do Brasil.[276] Nos anos anteriores, outros jogadores em nível de Seleção Brasileira como Bebeto, Dida, Vampeta, Edílson, Júnior, Alex Alves, Dudu Cearense, Marcelo Moreno, Hulk, David Luiz, Anderson Martins, Elkeson e muitos que foram considerados grandes revelações do país na época em que foram "lançados" e/ou negociados com clubes de renome do exterior como Alex Silva, Felipe, Obina, Fábio Costa, Matuzalém, Julinho, Adaílton, Alcides, Nadson, Marquinhos e tantos outros.[33][277][278][279][280][281][282][283][284][285][286]

O ano de 2006 foi um dos mais vitoriosos para a base do clube. Neste ano, o Vitória foi Campeão Baiano de juniores, juvenis, infantis e da Supercopa Baiana de Juniores em cima de seu rival, o Bahia, além de campeão da Copa Nordeste de Juniores (pela segunda vez em quatro edições, 2004 e 2006, tendo sido vice em 2003), ao derrotar o Náutico por 3 a 2, na final disputada em Maceió. Além do domínio estadual nas divisões de base, o Vitória coleciona títulos fora do Brasil, como o bicampeonato dos torneios mundiais Dallas Cup,[287] Rotary Cup e USA Cup, o hexa do mundial Philips Cup (atual Otten Cup)[288] e exemplos mais recentes como os Torneios de Freiburg e Oberndorf, conquistados em 2009, que tiveram participações de clubes como Barcelona, Borussia Dortmund e Stuttgart.[289]

Categoria Sub–20

Atualizado em 31 de dezembro de 2015.

Baseado na convocação de jogadores que disputaram a Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2016.[290]

Legenda
  • Capitão: Capitão
  • Lesionado: Lesão
  • Emprestado ao Vitória: Emprestado ao Vitória
  • Aumento: Com passagem pelo elenco profissional
  • : Com passagem pela Seleção Brasileira da categoria

Goleiros
Jogador
Brasil Ronaldo Capitão
Brasil Jonh
Brasil Lucas
Defensores
Jogador Pos.
Brasil Léo Xavier Z
Brasil Bruno Z
Brasil Rangerson Z
Brasil Matheus Souza Z
Brasil Iago LD
Brasil Cedric LD
Brasil Renan LE
Brasil Luciano LE
Meio-campistas
Jogador Pos.
Brasil Borges Aumento V
Brasil Léo Gomes V
Brasil Ronald V
Brasil Farinha V
Brasil Hebert V
Brasil Geovane M
Brasil Thiago M
Brasil Weslley M
Brasil Linik M
Atacantes
Jogador
Brasil Eron
Brasil Douglas
Brasil Juninho
Brasil Morbeck
Comissão técnica
Nome Pos.
Brasil Hamilton Mendes T
Brasil Valnei Pichite AS
Brasil Rodrigo Santana PF
Brasil Itamar Ferreira TG
Brasil Nathália Figueiredo MD
Brasil Adelmo Nunes MA
Brasil Uendel Macedo AD

Categoria Sub–17

Atualizado em 24 de abril de 2015.

Baseado na convocação de jogadores que disputaram a Copa do Brasil de Futebol Sub-17 de 2015.[291]

Legenda
  • Capitão: Capitão
  • Lesionado: Lesão
  • Emprestado ao Vitória: Emprestado ao Vitória
  • Aumento: Com passagem pelo elenco profissional
  • : Com passagem pela Seleção Brasileira da categoria

Goleiros
Jogador
Brasil Jonh
Defensores
Jogador Pos.
Brasil Rangerson Z
Brasil Gabriel Z
Brasil Cedric LD
Brasil Padilha LE
Meio-campistas
Jogador Pos.
Brasil Hebert V
Brasil Farinha V
Brasil Geovane Capitão M
Brasil Yan Aumento M
Brasil Potó M
Atacantes
Jogador
Brasil Eron
Brasil Diogo
Brasil Caíque
Brasil Luciano
Comissão técnica
Nome Pos.
Brasil João Burse T
Brasil Rodrigo Santana PF
Brasil Duda TG
Brasil Nathália Figueiredo MD
Brasil André MA

Títulos

Atual taça da Copa do Nordeste. O Vitória é maior ganhador da competição, com 5 conquistas.
INTERNACIONAIS
Competição Títulos Temporadas
Torneio Internacional Senegal-Brasil 1 1992
Troféu Cidade de Valladolid 1 1997
REGIONAIS
Competição Títulos Temporadas
Copa do Nordeste 5 1976*, 1997, 1999, 2003 e 2010
Taça Brasil Zona Nordeste[292] 2 1965 e 1966
ESTADUAIS
Competição Títulos Temporadas
Bahia Campeonato Baiano 27 1908, 1909, 1953, 1955, 1957, 1964, 1965, 1972, 1980, 1985, 1989, 1990, 1992, 1995, 1996, 1997, 1999**, 2000, 2002, 2003, 2004, 2005, 2007, 2008, 2009, 2010 e 2013
Bahia Taça Estado da Bahia 3 2004, 2005 e 2006
Bahia Torneio Início da Bahia 11 1926, 1941, 1942, 1943, 1944, 1949, 1953, 1955, 1958, 1961 e 1980

* Torneio equivalente a atual Copa do Nordeste, título reconhecido pela CBF em setembro de 2012.[94]

** Título dividido com o Bahia.

Conquistado de forma invicta.

Outros esportes

Apesar de ser conhecido em todo Brasil pelo seu futebol, o Esporte Clube Vitória sempre teve uma forte ligação com outros esportes. Atualmente, além do futebol, o Rubro-Negro mantém equipes nas práticas de outros esportes, como os citados abaixo. Somando-se todas as modalidades esportivas, cerca de 250 atletas representam o clube.[293][294]

Remo

Fora o futebol, o remo é o esporte em que o "Leão" mais se destaca. Desde 1901, o Vitória mantém uma tradição de títulos, tendo conseguido vencer 24 das 30 competições que disputou entre 1943 e 1972, além de manter o recorde brasileiro de títulos consecutivos, quando conquistou 11 entre 1943 e 1953.[295]

Atualmente, as embarcações do Vitória ficam na Enseada dos Tainheiros, no bairro da Ribeira. A equipe é comandada por Antônio José da Silva, o Toinho. É o atual hexacampeão da Copa Norte-Nordeste e a impressionante marca de doze títulos consecutivos baiano.[296] Além também de ser vice-campeão do Campeonato Brasileiro Master de Remo.[297]

Jiu-Jitsu

No jiu-jitsu, o Vitória se destaca atualmente participando de diversos campeonatos, entre estaduais, regionais, nacionais e mundiais, tendo já conquistado medalhas.[298][299][300][301][302][303][304] A coordenação técnica do jiu jitsu é de Débora Cerqueira.[305]

Taekwondo

No taekwondo, o maior representante é Josyhenrique Cruz, o baiano com mais títulos nacionais na modalidade, campeão brasileiro em 2013.[306] Além de ter terminado a Copa do Mundo de Taekwondo de 2012 na quinta posição.[307]

Judô

No judô, o Vitória/Faculdade Social da Bahia[308] (antigo Vitória/Faculdade 2 de Julho) vem se destacando nas últimas competições disputadas, tanto nas estaduais quanto nas competições nacionais,[309] tendo ganhado a terceira etapa do Campeonato Baiano de Judô Sub-20, disputado em 2012.[310] O Vitória/Faculdade Social da Bahia é formado por equipes Sub-15, Sub-17,[311] Sub-20 e Sub-23.

Basquete

Futsal

Assim como no futebol, o Vitória terminou a década de 1990 como o melhor da Bahia no futsal. Sempre formando times fortes, o Leão continua revelando craques para o futsal nacional, como Careca, Léo e Lalau, que foram campeões mundiais universitários pela Seleção Brasileira, em 2000.

Surfe

O maior representante no surfe do Vitória é Marco Fernandez, disputando várias competições nacionais e internacionais.

Futebol de 7

Equipe formada para a disputada de campeonatos de futebol society.[312]

Natação

A natação é mais um dos esportes que o Vitória se destaca. O clube, em 2004, criou a equipe Vitória/Marlyn para disputar as competições da Federação Baiana de Desportos Aquáticos e do calendário da Confederação Brasileira. O Vitória/Marlyn foi formado por cerca de 50 atletas que nadavam pelo Aeco, Clube dos Médicos, Mendel e Colégio São José.

Nos últimos, vem se destacando a multicampeã paraolímpica Mônica Veloso.

Vôlei

Apesar de já ter sua academia de voleibol há um bom tempo, só teve seu auge profissionalmente entre 2001 e 2003, quando dominou o esporte no cenário estadual e regional.[313] Em 2009, após cinco anos longe das quadras, retornou triunfante, vencendo todos os torneios disputados no ano.[314] O Vitória/Faculdade Social da Bahia também tem uma equipe de voleibol juvenil.[315]

Vôlei de Praia

No vôlei de praia, o Vitória é representado por Yuri e Álvaro Andrade. Os dois já disputaram o Circuito Nacional Banco do Brasil de Vôlei de Praia, que é o principal torneio realizado no Brasil e é considerado o mais forte do mundo, além de outros torneios nacionais como o Circuito Challenger Banco do Brasil de Vôlei de Praia, considerado o segundo circuito mais importante do Brasil.[316][317] Além destes, Paulo Frank e Jan também representam o clube.

Nas competições de base, o clube vem faturando títulos.[318]

Boliche

No boliche, a equipe do Vitória conquistou vários títulos, como o Brasileiro de Clubes, em Belo Horizonte, e venceu o Campeonato Baiano de Boliche Individual em 2011.[319]

Futebol Feminino

O futebol feminino disputou sua primeira competição em 2011, o Campeonato Baiano de Futebol Feminino, na qual acabou terminando na 3ª posição. É formado nas categorias sub-15, sub-17 e sub-20 sob coordenação de Francisco Cardoso, o Quinho.[320]

Futebol Americano

No futebol americano, o Vitória é representado pelo Vitória Futebol Americano.[321]

Handebol

No handebol, o Vitória mantém uma equipe masculina e feminina (Vitória/Faculdade Social da Bahia), sob coordenação de Antônio Marcos.[322]

Futevôlei

No futevôlei, o Vitória mantém uma equipe feminina, sob coordenação técnica de Many Gleise.[323] A equipe já conquistou a Copa Le Parc de Futevôlei e o Campeonato da Praia de Aleluia.

MMA

O maior representante no MMA é Leonardo Augusto Guimarães, o Leleco, tendo maior destaque nos últimos anos como ao participar do Imortal Fight Championship.[324][325] Em 2015, ganhou o Prêmio Osvaldo Paquetá, na categoria melhor virada de luta.[326] No mesmo ano, assinou contrato com a maior competição de MMA do mundo, o Ultimate Fighting Championship.[327]

Diretoria

Conselho Diretor[328][329]
  • Presidente: Raimundo Dias Viana

Carlos Sérgio Sampaio Falcão (renunciou ao cargo em mar/2015)[259]

  • Vice-presidente Administrativo e Financeiro: Manoel Luiz Moura Matos

Epifânio Carneiro Filho (renunciou ao cargo em mar/2015)[259]

  • Diretor de Futebol: Anderson Barros
  • Coordenador de Futebol: cargo extinto[330]
  • Diretor de Esportes Olímpicos: Mário Alberto Ferrari
  • Diretor de Futebol Amador (Divisão de Base): Manoel Luiz Moura Matos (interino)
  • Diretor de Patrimônio: Adyval Sodré Filho
  • Diretor de Controle e Planejamento: Ricardo Cézar Nery Oliveira
  • Diretor Jurídico: Nilton Gonçalves de Almeida Filho
  • Diretor Social: Heron Mattos de Almeida
  • Diretor de Relações Institucionais: Paulo Catharino Gordelho
  • Diretor de Marketing: Ricardo da Silva David
  • Diretor de Saúde: José Carlos Raimundo Britto
  • Gerente de Remo: Joel Alves Ribeiro
  • Secretário: Antonio Luiz de Freitas Lima
  • Ouvidor: Gilton do Carmo Lima
Diretoria Executiva
  • Controller: Jose Perdiz Counãgo
Conselho Deliberativo
  • Presidente: José Alves Rocha
  • Vice-presidente: Silvoney Sales de Almeida
Conselho Fiscal
  • Presidente: Christóvão Rios de Britto
  • Demais integrantes: Carlos Fernando Amaral Júnior, Pedro Amâncio de Araújo Filho, Carlos Alberto Silveira
  • Suplentes: Luciano Patrício de Oliveira, Antônio Ricardo Goes Lima, Jair de Oliveira Santos Filho
Conselho de Ética
  • Presidente: Christóvão Rios de Brito
  • Demais integrantes: Nilton Sampaio Filho, Manoelito Souza, Rui Licínio Filho, Pedro Godinho, Robério Azevedo

Presidentes

Dentre os presidentes do Vitória, destacam-se três nomes. Manoel Pontes Tanajura, de 1951 a 1953, formulou o que viria a ser o profissionalismo do clube, fazendo com o que o mesmo tomasse os formatos atuais dos clubes brasileiros.

De 1983 a 1986, José Alves Rocha foi o responsável por liderar a construção do Estádio Manoel Barradas, maior patrimônio de um clube da Bahia e um dos maiores do Nordeste, e que seria o ponto em que a hegemonia estadual viria para o lado rubro-negro.[232]

Dando prosseguimento ao trabalho de José Rocha, Paulo Carneiro, que presidiu o clube (entre Vitória S/A e EC Vitória) de 1991 a 2005, comandou o Leão durante os momentos mais vencedores de sua história, trazendo mais títulos em quinze anos do que foram conquistados em oitenta.[331] O ano de 2015 ficou marcado na história política do Vitória pela renúncia do presidente Carlos Falcão, indicado pelo seu antecessor Alexi Portela e eleito por aclamação pelo conselho, teria mandato até o final de 2016.

No dia 31 de março de 2015, exatos oito dias após a renúncia de Carlos Falcão, com 186 votos válidos, Raimundo Dias Viana é eleito o mais novo presidente do Vitória. Com Viana, Manoel Matos deixa a direção das divisões de base para ocupar a cadeira de vice-presidente do clube. Embora o mandato tenha validade até o dia 31 de dezembro de 2016, por se tratar da continuidade do pleito do renunciado Falcão,[332] Viana consegue, pela segunda vez na história do clube – já tinha presidido em 1970 –, ocupar o cargo mais importante da agremiação.[333]

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Leitura adicional

  • Vitória - 115 anos - As alegrias de um time secular, BB Editora, 2014.

Ver também

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Ligações externas