Club de Regatas Vasco da Gama: diferenças entre revisões

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Revisão das 19h55min de 29 de novembro de 2008

 Nota: Se procura por outros significados, veja Vasco da Gama (desambiguação).

Predefinição:DadosClubeFutebol O Club de Regatas Vasco da Gama é um clube poli-desportivo brasileiro, da cidade do Rio de Janeiro, capital do estado do Rio de Janeiro.

Foi fundado em 21 de agosto de 1898, por um grupo de remadores. O nome do clube é uma homenagem ao navegador português Vasco da Gama (coinsidencia ou não o segundo navegador a chegar em nosso pais, ou seja nosso vice descobridor), devido à comemoração do quarto centenário da viagem de descoberta do caminho marítimo para as Índias, em 1898. Seu estatuto o define como uma "sociedade Civil, sem-fins lucrativos, com sede e foro na cidade Rio de Janeiro, caracterizando-se como entidade desportiva, recreativa, assistencial, educacional e filantrópica. "[1] O Vasco é, atualmente, o terceiro colocado no ranking anual da CBF. [2]

Em 25 de junho de 2007, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral sancionou o projeto de lei nº 5.052, que criou o Dia do Vasco, data comemorativa que homenageia a fundação do clube.

História

O Club de Regatas Vasco da Gama foi fundado no dia 21 de Agosto de 1898, por iniciativa de quatro jovens remadores cansados de ir até Niterói para praticarem seu esporte favorito. Diversos fatos marcaram os primeiros anos após a fundação, entre eles a eleição do primeiro presidente não-branco da história dos clubes esportivos do Rio, em uma época que o racismo dominava o esporte.

Foto de um dos primeiros times de futebol do Vasco.

Após o sucesso no mar, no dia 26 de Novembro de 1915 o Vasco se funde com o Lusitânia F.C. e forma seu primeiro time de futebol. Em 1923, após vencer a divisão de acesso do Campeonato Carioca (2ª Divisão do Campeonato Carioca) no ano anterior, o Vasco se une aos grandes clubes do Rio de Janeiro e conquista o título logo em seu ano de estréia, causando uma enorme controvérsia entre os adversários que fizeram de tudo para retirar o Vasco da competição, alegando que o clube cruzmaltino era formado por atletas de profissão duvidosa e não contava com um estádio em boas condições. Na verdade eles exigiam que o clube excluísse doze atletas da competição, justamente os negros e operários. O Vasco não aceitou os termos exigidos e os adversários formaram uma nova liga, sem o Vasco, que disputou um campeonato paralelo no ano de 1924. No ano seguinte, após diversas discussões, o clube finalmente volta a integrar a divisão de elite do futebol carioca.

Em 1927 o Vasco inaugura o maior estádio do Brasil até então, o Estádio de São Januário. Dois anos depois é inaugurada a sua iluminação, passando a ser o único clube do país com estádio em condições de sediar jogos à noite.

Na década de 30 o Vasco se tornou o segundo clube brasileiro a ser convidado para uma excursão internacional. Em 1934, contando com craques como Leônidas da Silva, Domingos da Guia, Fausto e cia., o Gigante da Colina conquistou o Campeonato Carioca.

Após o título da Taça Luís Aranha, em 1940, o clube passou por um considerável período sem títulos, até a formação de um grande time: o “Expresso da Vitória”. Em 1944, volta a conquistar títulos e inicia uma das fases mais vitoriosas de sua história. Foram dois títulos cariocas invictos, em 1945 e 1947. Este ultimo rendeu ao clube o convite para disputar o Campeonato Sul-Americano de Campeões, que reunia potências do futebol sul-americano como o River Plate de Di Stéfano. Título que o Vasco conquistaria de forma invicta. Em 1949 o clube cruzmaltino ainda conquistaria mais um título carioca invicto, com uma goleada sobre o rival Flamengo em plena Gávea por 5 a 2, após estar perdendo por 2 a 0.

Na Copa do Mundo de 1950 a Seleção Brasileira se preparava para o primeiro título mundial, com um time que possuía cinco titulares que atuavam pelo Vasco da Gama. Contudo, no dia 16 de Julho de 1950, a seleção seria derrotada em pleno Maracanã pela Seleção Uruguaia. Tendo falhado no primeiro gol da equipe adversária, Barbosa, então goleiro do Vasco, acabou sendo acusado como o principal culpado pelo resultado. Mesmo abatido, o time conquistaria o estadual daquele ano e também o título em 1952, encerrando aquela que foi a mais vitoriosa época do clube.

Em 1953, era hora de renovação, e craques como Vavá (desde 1952), Bellini, Sabará e Pinga foram incorporados ao elenco. Até 1957 o clube viria a conquistar diversos títulos importantes, entre eles dois estaduais, em 1956 e 1958, o Torneio Rio-São Paulo também em 1958, a Pequena Copa do Mundo (disputada na Venezuela, contando com clubes como Real Madrid, Roma e Porto) em 1957. No mesmo ano, o Vasco os dois principais times espanhóis: o Real Madrid, pelo placar de 4 a 3 na final do Torneio de Paris; e o Barcelona, por 7 a 2 em pleno Camp Nou.

Após o estadual de 1958, o Gigante da Colina só conquistaria seu próximo título importante em 1966, o Torneio Rio-São Paulo, dividido com outros três clubes. Os anos 60 marcaram uma profunda crise no clube que só teria fim em 1969.

Nos anos 70 o Vasco começou a se recuperar timidamente, com o título estadual de 1970 e o surgimento de um dos maiores ídolos da história do clube, Roberto Dinamite. Nessa época o Vasco conquistou títulos importantes como o Campeonato Brasileiro de 1974 e o estadual de 1977.

Durante a década de 80 o Vasco viria a conquistar três títulos estaduais e também o bicampeonato brasileiro em 1989, após montar um time que ficou conhecido como SeleVasco, com destaque para Bebeto, contratado do rival Flamengo. O Vasco foi campeão derrotando o São Paulo em pleno Morumbi, por 1 a 0, com uma tremenda invasão de 25 mil torcedores vascaínos no estádio adversário.

A década de 90 marcou a despedida do ídolo Roberto Dinamite em 1993 e a ascensão de novos ídolos como Edmundo, Felipe, Pedrinho e Juninho Pernambucano. Em 1992 começa a conquista do tricampeonato estadual, completado em 93 e 94, para depois, em 1997, em um ano brilhante de Edmundo, conquistar o tricampeonato brasileiro.

O ano do centenário do clube se iniciou no carnaval com a Unidos da Tijuca homenageando o clube. O samba-enredo foi imortalizado pelos torcedores vascaínos antes mesmo do desfile daquele ano e, até os dias atuais, é cantado pela torcida vascaína. A conquista da Copa Libertadores da América aconteceu apenas cinco dias após o aniversário do Clube. A alegria do centenário só teve uma adversidade: a perda do Mundial Interclubes para o Real Madrid.

No ano seguinte ao centenário, o Vasco conquistaria o Torneio Rio-São Paulo para, em 2000, conquistar o tetracampeonato brasileiro e também a Copa Mercosul daquele ano. Os anos seguintes foram de poucas alegrias para a torcida, com exceção de 2003, quando conquistou seu 22° campeonato estadual.

Desde então, o Vasco amarga um longo jejum de títulos.

Clubes Homônimos

No ano de 2008, o Club de Regatas Vasco da Gama completou 110 anos de História. Ao longos destes anos, surgiram no Brasil e ao redor do mundo várias equipes com o mesmo nome e pequenas alterações, podemos citar algumas: no Brasil, temos no Estado do Maranhão o Vasco da Gama Futebol Clube (fundado em 1919 e já extinto), o Vasco da Gama do Estado do Acre (fundado em 1952), o Vasco do Estado do Sergipe (fundado em 1931) e o Vasco da Gama do estado de São Paulo (fundado em 1958); na India, temos Vasco Sports Club (fundado em 1951) e na África do Sul, o Vasco da Gama FC (fundado em 1980).

Principais títulos

Continentais

Ficheiro:Mercosul Libertadores.jpg
Foto das Taças da Mercosul e Libertadores

Nacionais

Regionais

(1): dividido com o Botafogo, o Santos e o Corinthians.

Estaduais

Símbolos

Cruz de Malta

Cruz de Cristo

Desde a fundação do clube, houve sempre a intenção de prestar homenagem ao navegador Vasco da Gama e às grandes navegações portuguesas. Assim, o clube teve sempre em sua história o símbolo de uma caravela, representando as naus portuguesas.

"A cruz de malta é o meu pendão...", diz o hino popular do clube. No entanto, não há nenhuma relação do Vasco com a cruz de malta e nem da cruz estampada no símbolo do clube com a usada nas caravelas portuguesas das grandes navegações.

Cruz Pátea

A cruz usada pelos navegadores, inclusive Vasco da Gama, é a cruz de Cristo, instituída pelo Rei D. Dinis, no século XIV, que era um símbolo levado nos navios, indicando o cristianismo levado pelos navegadores para os povos pagãos.

A cruz estampada na camisa e no escudo do Vasco se chama Cruz Pátea, que é diferente da cruz de malta, que na verdade possui outro formato, no qual cada um dos braços é bifurcado.

Cruz de Malta

No entanto, como se pode verificar em muitos símbolos expostos no clube, ao contrário do que se vê na camisa atual, a cruz desenhada em vários pontos do clube, inclusive nas arquibancadas do estádio São Januário, não é a cruz Pátea e sim uma cruz com o desenho muito semelhante ao da Cruz de Cristo.

Embora atualmente a cruz desenhada na camisa do clube seja a Cruz Pátea (sem as retas intermediárias das pontas ao centro), durante muitos anos foi usada a Cruz de Cristo, ou muito semelhante, como podemos ver em fotos antigas, especialmente dos times dos anos de 1923, 1948 e 1956.

Seja como for, a torcida vascaína consagrou o símbolo do clube ao longo do tempo, e, erroneamente ou não, adotou o nome cruz de malta para designá-la.

Escudo

Ficheiro:Escudo Vasco.jpg
Escudo atual.

O primeiro escudo do Vasco foi criado na administração do presidente Alberto Carvalho, em 1903. Era redondo, fundo negro com a caravela ao centro. Em volta do fundo negro, um círculo com as iniciais C.R. e Vasco Da Gama, separados por seis cruzes de Cristo em vermelho.

Nas velas da embarcação está estampada uma cruz, símbolo que era realmente usado nas navegações portuguesas. O escudo do clube foi modificado ao longo do tempo, permanecendo a caravela com a cruz, até surgir a forma definitiva, com o fundo preto representando os mares desconhecidos do Oriente, a faixa branca representando a rota descoberta por Vasco da Gama, e a caravela com a cruz de malta (cruz pátea).

Foi a partir da década de 20 que o clube adotou o escudo que mantém até hoje, de fundo negro, com a caravela ao centro e a faixa diagonal branca (só introduzida em 1945, por sugestão do técnico uruguaio Ondino Vieira), tendo o nome do clube representado pelas iniciais CR e VG entrelaçadas ao lado e abaixo da caravela.

Uniforme

A primeira camisa, criada no ano de fundação, foi usada inicialmente pelo departamento de remo do clube. O modelo era uma camisa preta com uma faixa branca na diagonal partindo do ombro direito (o inverso do modelo atual) e a Cruz de Cristo em vermelho no centro da camisa.

A primeira camisa usada pelo time de futebol era toda negra, com gola e punhos brancos e a Cruz de Cristo em vermelho colocada sobre a posição do coração.

O uniforme foi inspirado pelo do Lusitânia Futebol Clube, clube que realizou uma fusão com o Vasco em 1915, que por sua vez era inspirado no uniforme do combinado português que jogou uma série de amistosos no Brasil em 1913.

A partir dos anos 30, foi adotado o novo desenho com a volta da faixa diagonal, porém agora esta partia do ombro esquerdo, sendo ainda utilizada a Cruz de Cristo vermelha posicionada sobre a faixa na altura do coração.

No dia 16 de janeiro de 1938 o Vasco adotou o padrão de uniforme que viria a usar até hoje, com a camisa branca passando a ser a principal e a preta a secundária. A estréia ocorreu contra o Bonsucesso, pelo segundo turno do Campeonato Carioca de 1937.[3] Tal data derruba a versão tradicional de que esse uniforme teria sido adotado por sugestão do então treinador de futebol, o uruguaio Ondino Vieira.

Nos anos 70, a Cruz de Cristo foi substituída pela Cruz Pátea, que permanece até hoje.

Ao longo dos anos, até 1988 não houve mudanças significativas no uniforme. Algumas vezes eram modificados os tipos de gola, a faixa diagonal era alargada ou diminuída, e os números eram colocados de forma diferente.

Em 1988 foi adotada uma mudança no uniforme do clube, sendo retirada a faixa diagonal nas costas da camisa, ficando esse lado apenas com o número e a marca do patrocinador.

Em 1991 foi feita uma nova mudança: a faixa diagonal foi um pouco alargada, sobre a Cruz Pátea foram colocadas as três estrelas presentes tradicionalmente na bandeira do clube, e foi colocada uma faixa em cada manga (retiradas depois, em 1993). Os números também passaram a ser pintados em preto e branco, ao invés do vermelho que era usado até então. Em 1994 o escudo do clube passou a ser colocado também nas mangas.

Já em 1996 o uniforme sofreu uma grande reformulação, com a volta da faixa nas costas, a inclusão dos números em destaque em um círculo, que também servia para dar destaque ao nome da empresa que patrocinava o clube, e as mangas com destaque para o fornecedor de material do clube.

Em 1998 a camisa foi novamente modificada, sendo então feita com gola olímpica com botão, furinhos nas laterais e o escudos nas mangas: de um lado o de campeão brasileiro, e do outro o do centenário do clube. Mais uma vez a faixa nas costas foi retirada, permanecendo apenas o número, mas sem o círculo em torno dele.

Em 2002, a camisa toda preta com a Cruz Pátea sobre o coração foi retomada e passou a ser considerada o terceiro uniforme oficial do clube. A partir de 2003 a faixa diagonal nas costas passou a ser utilizada novamente, assim como os números em vermelho.

Mascote

No início o mascote do Vasco era o Almirante, em homenagem ao navegador português Vasco da Gama. Após os anos 40 foi criada a figura bem-humorada de um comerciante português barrigudo e bigodudo e de tamancos com a camisa do clube, representando os comerciantes portugueses. Nos anos 60, o cartunista Henfil, no Jornal dos Sports, criou o apelido Bacalhau, que também teve aceitação entre os torcedores.

Sedes

A principal sede administrativa, esportiva e social do clube situa-se no complexo esportivo de São Januário, no bairro Vasco da Gama, criado a partir do clube, originalmente uma região do bairro de São Cristóvão, no Rio de Janeiro.

Além desta o clube possui outras sedes:

  • Sede Náutica da Lagoa

Inaugurada em 18 de agosto de 1950. Foi construída devido à necessidade do clube de ter uma sede para abrigar os esportes náuticos quando as regatas passaram a ser disputadas na Lagoa.

Além do salão de festas, usado para as reuniões do conselho deliberativo do clube, a sede é também garagem dos barcos usados nos treinos e competições de remo.

Conta com: 3 pavimentos, um subsolo e um terraço, carpintaria para construção e conservação de barcos, garagem de barcos, sala de musculação, alojamento para 40 atletas e a administração. Situa-se às margens da Lagoa Rodrigo de Freitas, no bairro da Lagoa.

Em suas paredes externas, uma composição de azulejos de Burle Marx.

  • Calabouço

Antiga sede náutica do clube, hoje destinada ao lazer dos associados, conta com piscina, duas saunas, quadras esportivas, área de recreação infantil, salão de festas, departamento médico, administração e um restaurante. Situa-se ás margens da Baía da Guanabara na ponta do Calabouço, no centro do Rio de Janeiro, próximo ao Aeroporto Santos Dumont e ao Museu de Arte Moderna.

  • Centro de Treinamento Almirante Heleno Nunes

Terreno situado às margens da Rodovia Washington Luís, onde o clube projeta e inicia a construção de seu centro de treinamento, que terá diversos campos de futebol, 2 ginásios e um hotel-concentração. Parte do terreno é área de preservação ambiental, devido às suas características naturais.

  • Vasco-Barra

Centro de treinamento do clube, situado no bairro da Barra da Tijuca. Não pertence ao clube, trata-se de um centro de treinamento alugado.

  • Sede do Centro

O clube já possuiu uma sede no centro do Rio de Janeiro, desapropriada e demolida na década de 70 para as obras de construção do metrô do Rio de Janeiro.

São Januário

Ver artigo principal: Estádio São Januário

O complexo esportivo-social conta, além do estádio com:

  • Parque Aquático
    • Inaugurado em 30 de agosto de 1953.
    • Composto de quatro piscinas: uma olímpica, uma para saltos ornamentais e duas pequenas, para o aquecimento dos atletas. Vestiários, uma estação para tratamento de água e uma sala de musculação. O Parque Aquático do Vasco da Gama sediou em 1998 uma etapa da Copa do Mundo de Natação (a primeira disputada no Brasil) como parte das comemorações pelo Centenário do Vasco da Gama.
  • Ginásio Poliesportivo
    • Inaugurado em 23 de setembro de 1956.
    • Capacidade para 2,5 mil torcedores.
    • Quadra oficial para as partidas das equipes de futsal, basquete e handebol do clube.
  • Capela de Nossa Senhora das Vitórias (Padroeira do Clube)
    • Inaugurada em 15 de agosto de 1955.
    • Nela são celebrados missas, batizados e casamentos. Tradicionalmente se realiza nela que a missa pelo aniversário do clube.
  • Salão de Troféus
    • Lugar onde se encontram todas as glórias e conquistas do Vasco da Gama.
    • Cerca de seis mil troféus, taças, medalhas, bronzes, copas, faixas, placas, flâmulas, diplomas, fotos e relíquias referentes à história e às conquistas do Clube.
  • Quadras poliesportivas;
  • Sede administrativa;
  • Restaurante;
  • Loja de materiais do clube;
  • Hotel-Concentração para atletas;

Presidentes

O atual presidente do clube é Carlos Roberto de Oliveira (Roberto Dinamite).

Treinadores de futebol

O treinador de futebol atual é Renato Gaúcho.

Principais atletas

Futebol

Futebol feminino

Outras modalidades

Basquete
   
Atletismo
Futsal
Natação
Parque Aquático do Vasco
Vôlei de praia
Vôlei
Tênis de mesa
Body boarding
Vale-tudo
Tênis

Maiores artilheiros

Jogador
Gols
1. Roberto Dinamite 702
2. Romário 3221
3. Ademir 301
4. Pinga 250
5. Russinho 225
6. Sabará 165
7. Vavá 150
8. Lelé 147
9. Maneca 137
10. Valdir 135

Com os dados atualizados referentes aos números do pesquisador Gustavo Cortes.

Notas:

São contados todos os gols marcados em partidas profissionais, oficiais ou não, que contenham súmula.
Romário tem dois gols anulados devido ao escândalo de arbitragem do Brasileiro de 2005, que mandou repetir os jogos Vasco e Figueirense e Vasco e Botafogo, nos quais o atacante havia feito um gol em cada.

Jogadores com mais presença

Jogador
Jogos
1. Roberto Dinamite 1110
2. Carlos Germano 632
3. Sabará 576
4. Alcir Portela 511
5. Barbosa 485
6. Mazarópi 477
7. Pinga 466
8. Coronel 449
9. Paulinho de Almeida 436
10. Bellini 430

Elenco atual

Jogador Posição Time Anterior
Goleiros
1 Brasileiro Alberto RAFAEL SILVA G Itumbiara (GO)
12 Brasileiro ROBERTO Volpato Neto G Criciúma (SC)
23 Brasileiro TIAGO Antônio Campagnaro G Portuguesa (SP)
Defensores
14 Brasileiro Derival Almeida Lima BAIANO LD Santos (SP)
7 Brasileiro Marcus Vinicius da Cruz Alves Nóbrega (MARQUINHO) LD Boavista (POR)
2 Brasileiro WAGNER DINIZ Gomes de Araújo LD Treze (PB)
16 Brasileiro Luiz Eduardo Soares Pina (EDU) LE Revelado no clube
6 Brasileiro VALMIR Ribeiro Siqueira LE Palmeiras (SP)
26 Brasileiro ANDERSON Rosa dos Santos Z Itumbiara (GO)
20 Brasileiro ANDRÉ Oliveira Farias Z Macaé (RJ)
13 Brasileiro EDUARDO LUIZ Dallagnol Z Atlético Goianiense (GO)
3 Brasileiro FERNANDO Santos Z Duisburg (ALE)
21 Brasileiro JOÃO PAULO Santos de Oliveira Z Revelado no clube
4 Brasileiro JORGE LUIZ Alves Justino Z Internacional (RS)
5 Brasileiro ODVAN Gomes Silva Z Ituano (SP)
24 Brasileiro VICTOR Silva de Oliveira Z Madureira (RJ)
13 Brasileiro VILSON Xavier de Menezes Júnior Z Madureira (RJ)
Meio-campistas
8 Brasileiro JONÍLSON Clovis Nascimento Breves V Vegalta Sendai (JAP)
7 Brasileiro MATEUS de Oliveira Barbosa V Revelado no clube
25 Brasileiro Sérgio Henrique Silva Guedes (SERGINHO) V Ituano (SP)
17 Brasileiro ALEX TEIXEIRA Santos M Revelado no clube
18 Brasileiro LEANDRO do BONFIM V Palmeiras (SP)
9 Brasileiro MADSON Formagini Caridade M Duque de Caxias (RJ)
98 Brasileiro Pedro Paulo de Oliveira (PEDRINHO) M Al Ain (EAU)
Atacantes
22 Nigeriano ABUBAKAR Bello-Osagie A Internacional (RS)
16 Brasileiro ALAN KARDEC de Souza Pereira Junior A Revelado no clube
10 Brasileiro EDMUNDO Alves de Souza Neto A Palmeiras (SP)
11 Brasileiro LEANDRO Câmara do AMARAL A Fluminense (RJ)
15 Chileno Mauricio Ricardo PINILLA Ferrera A HEARTS FC (Escócia)
Técnico
Brasileiro Renato Portaluppi (RENATO GAÚCHO) TÉC Fluminense FC
  • A numeração dos jogadores do Vasco da Gama é referente à Copa Nissan Sudamericana.
  • Relatados aqui apenas os principais jogadores do clube. Os demais jogadores só serão relacionados aqui, caso venham a atuar com a camisa do clube durante a temporada.

Publicações sobre o Vasco

Vídeos

  • Dinamite, a vocação do gol (Hurry Marketing)
  • Vasco Campeão Brasileiro 1989 (Globo Vídeo)
  • Vasco Campeão Brasileiro 1997 (Hurry Marketing)
  • Vasco Campeão Taça Guanabara 1998 (O Globo)
  • Edmundo, o Maior Artilheiro do Brasil (Casa & Vídeo)
  • Vasco 100 anos (O Globo)
  • Vasco 100 anos (O Dia)
  • Vídeo Oficial do Centenário (C.R. Vasco da Gama)

Livros

  • A História do Vasco da Gama em Cordel (Cláudio Aragão, Editora Bom Texto, 2003)
  • Livro Oficial do Centenário (C.R. Vasco da Gama Br Comunic. Marketing Consultoria, 1998)
  • Livro Oficial do Centenário - Estatístico (C.R. Vasco da Gama Br Comunic. Marketing Consultoria, 1998)
  • Roberto Dinamite, O Início do Ídolo (Giulio San Martin, 1993)
  • Roberto Dinamite, a explosão do gol! (Edvard Leite de Carvalho, Gráfica e Editora Lar Cristão, 1993)
  • Um ídolo chamado Roberto Dinamite (Paulo César O. Pinto, Editora Revan, 1988)
  • Club de Regatas Vasco da Gama - Histórico 1898-1923 (José da Silva Rocha, Gráfica Olímpica Editora, 1975)
  • Club de Regatas Vasco da Gama - Memória do Cinqüentenário (C.R. Vasco da Gama, 1948)

Discos

  • Vascão Campeão 1982 (Rádio Globo)
  • Vascão Bi-Campeão 87/88 (Rádio Globo CBS)
  • Gritos da Galera (Hipermusic Videolar)
  • Hino do Vasco (O Dia BMG/Sonopress)
  • C.R. Vasco da Gama 100 anos de sucesso (Pierre Aderne Columbia)

Torcida

A Torcida do Vasco é uma das maiores do Brasil,e segundo as pesquisas, o time tem de 10 a 15 milhões de torcedores, sendo assim a Terceira maior do Brasil, empatando tecnicamente com São Paulo e Palmeiras, e segunda do Estado do Rio de Janeiro. O Vasco possui diversas torcidas organizadas com membros em todo o Brasil e até fora do país. A torcia organizada vascaína que mais possui membros é a Força Jovem Vasco.

Gritos Populares

Grito de Casaca

O grito de guerra da torcida do Vasco é mais antigo que o estádio de São Januário. Mas a origem é controversa. Há duas versões conhecidas para o grito:

  • Segundo o sr. Feliciano Peixoto, o "Ramona", ex-remador do Vasco e integrante da turma da Fuzarca:

Na década de 1920, alguns clubes que disputavam os campeonatos de regatas - Internacional de Regatas, Boqueirão e Vasco da Gama - ainda não possuíam sede própria. Seus atletas se reuniam na rua. Como não tinham local para se encontrar, os atletas de remo e natação da época eram identificados como grupos. Cada grupo recebia uma denominação. Assim é que o Internacional de Regatas criou o Grupo dos Lindos. Para não ficar atrás, o Boqueirão denominou sua turma de Grupo das Garrafas e no Vasco surgiu o Grupo dos Supimpas.

Os integrantes do Grupo dos Supimpas, como todos os outros, jovens, começaram a promever reuniões festivas que se chamavam "reco-reco" e seus participantes ficaram conhecidos como turma da Fuzarca. Fuzarca significa simplesmente farra.

A turma da Fuzarca foi crescendo, se ampliando e ganhando vida própria. Os Sumpimpas resolveram criar concursos de natação, remo e polo aquático, além de outras festinhas para reunir o pessoal. Foi construída uma quadra de vôlei, em um terreno localizado na rua México, no Centro, onde passou a se reunir a nata do remo, da natação e do pólo aquático do Rio.

Sempre, após os treinos, lá iam eles para quadra de vôlei, onde praticavam esse esporte e se divertiam. Tornaram-se tão amigos todos eles, que muitos foram se transferido para o Vasco, após a construção de São Januário.

Havia um outro motivo que os reunia, além do remo, da natação e do pólo aquático: as lindas praias da época, como o Calabouço e, principalmente, a praia das Virtudes, a mais concorrida.

Na praia do Calabouço, o Vasco e os clubes reuniam seus atletas para competir. Na praia das Virtudes, que ficava em frente à Santa Casa de Misericórdia e à Igreja Santa Luzia, se concentravam jovens do Centro, da Cidade Nova, da Lapa, de Santa Tereza e adjacências.

Havia um animador que ficava na beira da praia e era um verdadeiro sucesso entre os jovens. Era Claudionor Provenzano, que realizava entre outras promoções banhos de mar a fantasia.

O grupo aquático Os Supimpas se fazia presente sempre. Seus integrantes desfilavam com o corpo todo pintado. A turma da Fuzarca, já em grande número, se divertia muito, enquanto o bloco dos Supimpas ia dançando e cantando. Essas festas se arrastavam pelo ano, mesmo fora de épocas como a do Carnaval.

Os Supimpas desfilavam da quadra de vôlei na México até a Praia das Virtudes. Ali, foi introduzido o Casaca para fazer rima com Fuzarca, exatamente na quadra de vôlei, cantado pelos remadores. Os próprios atletas divulgavam o grito das animadas festas da praia.

Dos dias de carnaval para as competições, o grito de guerra de um grupo de atletas do Vasco foi tomando conta de todos os locais onde o Vasco disputava competições.

Passou a acompanhar as competições e os jogos de futebol. Inicialmente, o grito de Casaca era puxado por Francisco Vieira Salinas, o "Bambu", acompanhado pelos três outros sócios da turma da Fuzarca : Carlos Martins dos Santos, o "Carlinhos", Mário Muto, o "Cocó", e o próprio "Ramona", ou Feliciano Peixoto.

Bambu iniciou e outros atletas foram seguindo, além dos sócios da turma da Fuzarca. Ao terminar as festas, encerradas as músicas, os cantos e as danças, todos puxavam o Casaca, que passou a ser uma espécie de hino às vitórias. Dos quatro sócios iniciais, a turma da Fuzarca foi ganhando participação maciça dos atletas e torcedores.

O futebol começava a dar largas passadas rumo ao sucesso e ao crescimento como esporte de massa. Ganhava adeptos dentro e fora do campo. Logo os vascaínos se encarregaram de transportar o Casaca da rua e das competições de esporte amador para os estádios.

  • Segundo o sr. Mario Lamosa:

Os remadores do Vasco eram jovens que gostavam de frequentar festas. Um belo dia numa festa com traje a rigor, os atletas, depois de terem bebido muito, começaram a tirar seus paletós (casacas) e gritar "casaca". Logo os vascaínos da turma da fuzarca emendaram casaca com turma da fuzarca, e o grito foi se formando. A partir daí tornou-se o grito das vitórias do Vasco nos campeonatos de remo, e depois em todas as modalidades.

  • Curiosamente, o Sport Club do Recife tem um grito de guerra muito semelhante ao do Vasco, com as palavras casaca e fuzarca.

"AO VASCO NADA?
TUDO!!!
ENTÃO COMO É QUE É?
CASACA! CASACA!
CASACA, ZACA, ZACA!
A TURMA É BOA!
É MESMO DA FUZARCA!
VASCO! VASCO! VASCO!"

Note-se que este grito é, em alguns aspectos, semelhante ao grito académico usado em muitas universidades portuguesas ("E para "X" não vai nada, nada, nada? Tudo! Não vai mesmo, nada, nada? Tudo...").

O Vasco é o time da virada

Grito surgido nos anos 80, a partir do samba-enredo da escola de samba GRES Beija-flor de Nilópolis no carnaval de 1978, "A Criação do Mundo na Tradição Nagô", cujo refrão foi adaptado pela torcida[4] pelo fato de o Vasco ser um time que tradicionalmente vira o jogo, ou seja, obtém a vitória após iniciar a partida perdendo.
"ÊÊÊ ÊÊÊ ÊÊÊ
Ô Ô ÔÔ
O VASCO É O TIME DA VIRADA
O VASCO É O TIME DO AMOR"

Graças a Deus eu sou Vascão

Grito surgido nos anos 70/80, baseado na canção popular brasileira Asa Branca.
"Graças a Deus eu sou Vascão
Ele está no coração
Ele ganhando, ele perdendo
Sou Vascaíno de coração"

Dá-lhe meu Vascão

Grito surgido durante a disputa da taça libertadores da América de 1998
"Dá-lhe dá-lhe dá-lhe meu Vascão
Dá-lhe dá-lhe dá-lhe meu Vascão
O Meu
O Meu Vascão"

Torcidas organizadas

  • Força Jovem Vasco
  • Torcida Organizada do Vasco
  • Kamikazes Vascaínos
  • Mancha Negra
  • Pequenos Vascaínos
  • Renovascão
  • ResenVasco
  • VasBoaVista
  • VilaVasqueire
  • SerVasco
  • Torcida Gigantes da Colina
  • Torcida Expresso da Vitória
  • Ira Jovem
  • Guerreiros do Almirante
  • VasGuaçu
  • Vascamp

Torcedores ilustres

Esportes
Literatura
Música
Política
Televisão

Curiosidades

  • O milésimo gol em Campeonatos Brasileiros

O Vasco foi o segundo clube brasileiro a chegar a essa marca no Campeonato Brasileiro. O primeiro foi o São Paulo no dia 8 de novembro de 2000, na derrota para o Sport por 4 a 3 na Ilha do Retiro.

O milésimo gol vascaíno ocorreu no dia 28 de novembro de 2000, num jogo contra o Bahia, sendo feito pelo jogador Juninho Paulista. A marca, porém, pegou o Brasil inteiro de surpresa. Tudo por causa da revista Placar. Em 1996 ela publicou uma edição especial que trazia todos os jogos do Brasileiro desde 1971 a 1995. O que ocorreu é que houve um erro no placar de um dos jogos do Vasco.

A partida era Joinville vs. Vasco, disputada em 18 de março de 1984. O time do Joinville havia ganho o jogo por um único gol, mas na edição especial do Placar o placar estava invertido, dando o gol e a vitória para o Vasco. A publicação acabou enganando até a Rede Globo até que o erro fosse descoberto.

  • Fábrica de artilheiros

O Vasco é a equipe que mais teve artilheiros de Campeonatos brasileiros desde 1971: Foram 8 no total (Roberto Dinamite em 1974 e 1984; Paulinho em 1978; Bebeto em 1992; Edmundo em 1997; e Romário em 2000, 2001 e 2005.

  • O Sapo de Arubinha

Em 30 de Dezembro de 1937, havia sido marcada pelo Campeonato Carioca uma partida entre o Vasco e o time do Andaraí. Naquele dia, logo de manhã, começou a chover forte. A chuva não parou, e continou noite adentro. Normalmente, nessas condições, trocar-se-ia o dia do jogo. Mas não houve transferência. Era um jogo sem importância - todos sabiam que o Vasco iria ganhar.

Às nove horas, então, no campo do Fluminense, o Andaraí foi para o jogo. Mas o time do Vasco não aparecia. E os jogadores do Andaraí ficaram ali, no meio do campo, pegando chuva, esperando pelo Vasco, até que, impacientes e encharcados, foram interpelar o juiz, Haroldo Dias da Motta. Mas nada do Vasco. O juiz, então, deu duas alternativas aos jogadores do Andaraí: eles poderiam esperar o Vasco, ou ganharem de W.O.

Os jogadores do Andaraí se reuniram, e houve debate. Uns achavam que o time tinha que aproveitar, ganhar pontos que pareciam perdidos; outros já achavam tudo aquilo uma tremenda injustiça com o Vasco. Até que descobriu-se o motivo do atraso: tinha havido uma acidente com o time vascaíno, e muitos jogadores estavam no pronto-socorro. Um caminhão da limpeza tinha batido no carro que levava os jogadores do Vasco, e todo o time titular estava no hospital.

Solidários com os colegas, o Andaraí resolveu esperar os reservas, que tinham escapado do acidente. Como diriam naquela noite: "O Andaraí sabe que vai perder, mas não faz questão de pontos. Faz questão é da amizade do Vasco".

Um jogador então intrometeu-se na conversa. Era o Arubinha, ponta esquerda do Andaraí. Ele fez um singelo pedido: que o Vasco não abussase. Afinal, o Andaraí estava há tempos lá no campo, pegando chuva, por causa do Vasco. Não merecia ser goleado por aquele gesto de solidariedade.

A maioria dos outros jogadores discordava. Era o time reserva do Vasco, e ainda por cima abalado pelo acidente. Daria Andaraí, é claro. Finalmente o Vasco chegou. E não parecia ter havido acidente nenhum: terminado o primeiro tempo, o placar registrava 5 a 0 para os camisas pretas. E o Vasco continou a chuva de gols no segundo tempo, totalizando 12 a 0.

Arubinha, então, irritadissimo por ter pego tanta chuva apenas para ser humilhado pelo time reserva vascaíno, ajoelhou-se e pediu, bem alto, para que, se houvesse algum Deus no céu, o Vasco passasse doze anos sem ser campeão. Dizem que Arubinha não se contentou só com isso. Foi a São Januário e lá enterrou um sapo com a boca costurada, para fortalecer a praga.[43] Os anos então se passaram, e nada do Vasco ser campeão. O campo todo de São Januário foi revirado, mas não se encontrou sapo nenhum. Chegaram a oferecer dinheiro para Arubinha revelar onde enterrara o sapo e desfazer a praga, mas ele se recusava. E afirmava não ter enterrado sapo nenhum.

Verdade ou não, o Vasco só viria a ser campeão novamente 8 anos depois, em 1945.

  • Pó-de-mico

Num jogo válido pelo Carioca de 1979, ao entrar no campo no Estádio de Moça Bonita o goleiro Emerson Leão subitamente saiu correndo aos vestiários se coçando todo, seguido pelos os outros jogadores, todos se coçando.

Édson Izidoro, torcedor do Bangu, tinha jogado pó-de-mico nos jogadores vascaínos! Édson foi preso por pertubação da ordem. Não obstante o golpe baixo, o Vasco ganhou o jogo por 3a 0.

  • Maior goleada

Vasco 14 - 1 Canto do Rio FC

Umas das maiores goleadas do futebol profissional do Rio de Janeiro. O Canto do Rio ainda tentou evitar a derrota, trocando de goleiro no intervalo, quando o placar era de "apenas" 5 a 0.

O jogo foi realizado em São Januário, no dia 6 de setembro de 1947. O Vasco atuou com: Barbosa, Augusto e Rafanelli; Eli, Danilo e Jorge; Nestor, Maneca, Dimas, Ismael e Chico. T: Flávio Costa. O Canto do Rio atuou com: Odair (Raimundo), Borracha e Lamparina; Carango, Bonifácio e Canelinha; Heitor, Waldemar, Raimundo, Didi e Noronha.

Gols: Maneca (5), Ismael (4), Dimas (3), Nestor, Chico e Waldemar.

Árbitro: Alberto da Gama Malcher.

  • Maior goleada em um Vasco vs. Flamengo

Em 26 de abril de 1931 o Vasco derrotou o rival com um placar de 7 a 0. Neste mesmo ano, o Vasco se tornou o segundo clube brasileiro e o primeiro carioca a ser convidado para uma excursão à Europa, mais precisamente a Portugal e Espanha. O primeiro clube foi o Paulistano, de São Paulo.

  • Maior goleada em um Vasco vs. Botafogo

O placar foi de 7 a 0, em 29 de abril de 2001, pelo Campeonato Estadual, com gols de Juninho Paulista (3), Romário (2), Euller (1) e Pedrinho (1).

  • Maior goleada em um Vasco vs. Fluminense

O placar foi de 6 a 0, em 9 de novembro de 1930, pelo Campeonato Estadual.

  • Jogador vascaíno cria o Gol Olímpico
Ver artigo principal: Gol Olímpico

Em 28 de Março de 1928, em um amistoso contra o uruguaio Wanderes, o Vasco inaugurou os refletores e a arquibancada atrás de um dos gols.

Com um gol feito de cobrança de escanteio, que entrou direto no gol uruguaio, o Vasco venceu por 1 a 0. Como os uruguaios eram os campeões olímpicos da época, nasceu, do córner cobrado pelo jogador Santana, o gol olímpico.

Sobre o feito, o extinto Jornal "A Noite" escreveu: "O que o Vasco acabou conseguindo nessa memorável noite não se mede nem se descreve e foi simplesmente assombroso.
Di-lo o público presente ao estádio, calculado em mais de 60 mil pessoas."[44]

  • Gandula era jogador vascaíno

Bernardo Gandula foi um jogador argentino que atuou no Vasco como meia-esquerda, em 1939, contratado ao Boca Juniors, fazendo ala com outro argentino, o ponta-esquerda Emeal. Gandula tinha a característica de buscar a bola que saía de campo para entregá-la ao jogador que faria a cobrança, repondo a bola em jogo mesmo que fosse do time adversario. Quando a função passou a ser desempenhada por garotos durante as partidas, o público os apelidou com o nome do ex-craque vascaíno.

Ver também

Referências

  1. «Site oficial do Club de Regatas Vasco da Gama: Estatuto» 
  2. Ranking CBF de Clubes
  3. «Há 70 anos o Vasco estreava a camisa branca com a faixa diagonal preta». Consultado em 16 de janeiro de 2008 
  4. «Lancenet: Samba inspirou história vascaina». Consultado em 28 de maio de 2008  Nota: a matéria incorretamente afirma que a alcunha 'time da virada' se originou da adaptação do samba, quando na verdade já existia desde a década de 20.
  5. «Netvasco: Andrada: 'Meu coração é cruzmaltino, vou torcer muito'». Consultado em 26 de setembro de 2008 
  6. «GloboEsporte.com: Edmundo e o dilema de marcar contra o Vasco». Consultado em 26 de setembro  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  7. «Netvasco: Procurador de França diz que Vasco é primeira opção no Brasil». Consultado em 26 de setembro de 2008 
  8. «Netvasco: Guilherme Tâmega desembarca com a camisa do Vasco». Consultado em 26 de setembro de 2008 
  9. «GloboEsporte.com: Meninos de ouro poderiam estar em várias profissões, como médico e policial». Consultado em 29 de setembro de 2001 
  10. a b «Netvasco: Nelson Piquet e Roberto Carlos convidados para a posse; Lula não vem». Consultado em 7 de setembro de 2008 
  11. a b Maura Ponce de Leon. «Extra Online: Artistas, políticos e atletas vascaínos se unem na dor». Consultado em 29 de novembro de 2008 
  12. «Pelé.net: Aos 36 anos, Valdir espera se recuperar de lesão para voltar aos campos». Consultado em 26 de setembro de 2008 
  13. ANDRADE, Carlos Drummond de. A Semana Foi Assim. "Quando é Dia de Futebol", Editora Record, 2002, pp 91. ISBN 8501064319.
  14. «Netvasco: Famosos comentam má fase do Vasco». Consultado em 7 de setembro de 2008 
  15. a b c d e f «Lance!Net: Veja os 109 motivos para ser vascaíno». Consultado em 7 de setembro de 2008 
  16. «IstoÉ: O Brasileiro do Século - Categoria Literatura - 9) Rachel de Queiroz». Consultado em 7 de setembro de 2008 
  17. «GloboEsporte.com: Governador do Rio vai apoiar Roberto Dinamite para a presidência do Vasco». Consultado em 7 de setembro de 2008 
  18. «ABI - Associação Brasileira de Imprensa: Cronista e autor do hino da Anistia». Consultado em 7 de setembro de 2008 
  19. «GloboEsporte.com: Roberto Dinamite toma posse e abre as portas até para o Flamengo». Consultado em 26 de setembro de 2008 
  20. «Mauro Prais: Fernanda Abreu e o Rap da Felicidade Vascaína». Consultado em 26 de setembro de 2008 
  21. ECHEVERRIA, Regina. Gonzaguinha e Gonzagão: uma história brasileira. Ediouro Publicações, 2006; pp. 246. ISBN 8500020741.
  22. «Netvasco: Viúva diz que Jamelão tinha 3 paixões na vida: Mangueira, Vasco e neta». Consultado em 26 de setembro de 2008 
  23. «UOL Música: Luiz Melodia exalta lado intérprete em "Estação Melodia", seu novo álbum». Consultado em 26 de setembro de 2008 
  24. «Globoesporte.com: 'Anna Julia' vira hit vascaíno». Consultado em 22 de novembro de 2008]] 
  25. «Site oficial do Club de Regatas Vasco da Gama: Presidente Roberto Dinamite assistiu o jogo ao lado de Paulinho da Viola». Consultado em 26 de setembro  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  26. a b c «Esporte Espetacular: O Mapa do Poder». Consultado em 7 de setembro de 2008 
  27. Ancelmo Gois. «Ancelmo.com: O Rio de... Carlos Ayres Britto». Consultado em 13 de setembro de 2008 
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  41. «Globoesporte.com: Rodrigo Santoro 'treina' em São Januário». Consultado em 30 de agosto de 2008 
  42. «Lance!net: Em Dia de Zumbi, história do Vasco é exemplo contra racismo». Consultado em 30 de agosto de 2008 
  43. FILHO, Mario - O Sapo de Arubinha; pp. 176 (Companhia das Letras, 1994) - ISBN 85-7164-386-5
  44. Lance!, Série Grandes Clubes - Um século de paixão, Vasco da Gama, A História do clube da Cruz de Malta; 1998

Ligações externas

Predefinição:Clube de Regatas Vasco da Gama