São Paulo Futebol Clube: diferenças entre revisões

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Revisão das 03h02min de 9 de maio de 2015

 Nota: Para outros significados, veja São Paulo Futebol Clube (desambiguação).
SPFC
Nome São Paulo Futebol Clube
Alcunhas Tricolor Paulista
Clube da Fé
Soberano
Torcedor(a)/Adepto(a) São-paulino
Tricolor
Mascote Santo Paulo
Fundação 25 de janeiro de 1930 (94 anos)
Refundação
16 de dezembro de 1935 (88 anos)
Estádio Morumbi
Capacidade 67.052 [1]
Localização São Paulo, São Paulo SP; Brasil Brasil
Presidente Brasil Carlos Miguel Aidar
Treinador(a) Brasil Milton Cruz
Patrocinador(a) Panamá Copa Airlines
Brasil Brahma
Brasil Habib's
Brasil Bradesco
Estados Unidos Life Fitness
Estados Unidos Linktel
Estados Unidos Gatorade[2]
Material (d)esportivo Estados Unidos Under Armour
Competição Campeonato Paulista
Brasil Campeonato Brasileiro
Brasil Copa do Brasil
Copa Libertadores da América
Copa Sul-Americana
Ranking nacional Estável 7º lugar - 12.738 pontos
Website saopaulofc.net
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
titular
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
alternativo
Temporada atual

O São Paulo Futebol Clube (conhecido apenas por São Paulo e cujo acrônimo é SPFC) é uma associação esportiva brasileira a qual foi fundada em 1930, tendo interrompido suas atividades em maio de 1935, e as retomado em dezembro do mesmo ano.[3] No futebol, o clube é o maior vencedor e um dos mais bem sucedidos do Brasil, sendo que, dentre seus principais títulos, destacam-se os seis Campeonatos Brasileiros, as três Copas Libertadores, os três Campeonatos Mundiais (duas Copas Intercontinentais e uma Copa do Mundo de Clubes da FIFA), e os vinte e um Campeonatos Paulistas conquistados.[4] Quanto a títulos internacionais, o São Paulo, com 12 conquistas, é o terceiro time da América do Sul com o maior número de troféus, ficando atrás somente de Boca Juniors e Independiente. A agremiação também possui tradição em outros esportes que não o futebol, como no atletismo, onde seu atleta Adhemar Ferreira da Silva foi o primeiro bicampeão olímpico do país e quebrou recordes mundiais, os quais são responsáveis pelas duas estrelas douradas no escudo do clube.

Nos rankings de âmbito nacional, o São Paulo figura em outra posição que não o primeiro lugar somente no Ranking da CBF, onde aparece em sétimo.[5] Já pelas classificações da revista Placar,[6] Folha de São Paulo[7][8] e RSSSF,[9] o clube sempre aparece na liderança. Entre as demais agremiações do mundo o Tricolor do Morumbi, um dos apelidos pelo qual é conhecido, ocupa a oitava colocação de acordo com a Folha de S. Paulo.[10][11] Pelo ranking da CONMEBOL, que leva em conta apenas os resultados obtidos nas últimas cinco edições das competições organizadas pela entidade, o clube é o quarto entre os brasileiros e o sétimo em toda a América Latina.[12] Já para a IFFHS, órgão de estatística reconhecido pela FIFA[13][14] e que produz mensalmente um ranking de clubes, o Tricolor Paulista é o 10º melhor clube atualmente[15] e o 18º melhor de todos os tempos,[n.b. 1] sendo o primeiro entre os clubes brasileiros.[16] A mesma IFFHS elegeu o São Paulo como o melhor time brasileiro da última década (2001-2011) e o segundo na América do Sul, atrás apenas do Boca Juniors da Argentina.[17]

De acordo com a empresa BDO RCS Auditores Independentes a marca do clube é a terceira de maior valor no Brasil ultrapassando os 879 milhões de reais, ficando atrás do Flamengo (com R$ 1 bilhão) e distante do Corinthians (com R$ 1,2 bilhão).[18] Essa posição foi obtida graças a um incremento de 234% em bilheteria e 93% no marketing, além de possuir o Estádio do Morumbi.[19][20]

Em 18 de outubro de 2006 foi sancionada na cidade de São Paulo a lei nº 14 229 de 11 de outubro do mesmo ano, cujo projeto de lei era de nº 648 de 2005, na qual fica definido que no dia 16 de dezembro de cada ano será comemorado o "Dia Tricolor", homenageando, dessa maneira, a data de refundação do clube.[21][22]

História

Placas das fundações do clube em 1930 e 1935 expostas no memorial Luiz Cássio dos Santos Werneck.

No dia 26 de janeiro de 1930 foi assinada a ata de fundação do São Paulo Futebol Clube, nascido da união entre a Associação Atlética das Palmeiras e uma grande parte dos jogadores e alguns membros da diretoria do Club Athlético Paulistano (que resolveu fechar o departamento de futebol em 1929), ficando como data magna do clube o dia 25 de janeiro de 1930, dia e mês em que foi fundada a cidade de São Paulo. Conservando as tradições do passado, o uniforme da nova equipe estamparia as faixas vermelhas e pretas em homenagem aos dois times fundadores.[23]

O São Paulo ainda herdaria o campo pertencente à Associação Atlética das Palmeiras, a chamada Chácara da Floresta, razão pela qual essa fase (1930-1935) passou a ser conhecida, apenas recentemente e de modo informal, como São Paulo da Floresta.

Como conquistas, o Tricolor Paulista venceu o Campeonato Paulista de 1931 em seu segundo ano de existência e conseguiu sagrar-se vice em 1930, 1932, 1933 e 1934. Foi também vice-campeão do Torneio Rio-São Paulo de 1933. Portanto, o São Paulo FC, clube recém fundado, estava no topo do futebol local. Um fato extraordinário, mas nem tanto se levadas em considerações suas origens vencedoras.[23][24]

Jogadores do primeiro título ganho pelo clube, o Paulista de 1931.

O SPFC comprou, então, uma nova e suntuosa sede localizada na Rua Conselheiro Crispiniano. O imóvel era um pequeno palácio conhecido como "Trocadero", adquirido ao custo de 190 contos de réis.[24] Essa dívida era grande para a época, porém o clube, detentor de um campo como o da Floresta e um quadro de jogadores que valia muito, não se deixava abalar. Entretanto, alguns dirigentes andavam descontentes com os rumos do futebol no país e resolveram fundir-se com o Clube de Regatas Tietê, acabando de vez com o departamento de futebol. Outro grupo, favorável à continuidade da esquadra e liderados pelo Dr. Paulo Sampaio, foi à Justiça e no dia 23 de abril de 1935 impugnou o direito da diretoria fundir o Tricolor com o Tietê sem que a opinião dos sócios fosse ouvida.[25]

Os sócios obtiveram ganho de causa mesmo após a defesa da diretoria, esta que não teve outra saída senão convocar uma assembleia geral. Porém, o artigo 2º dos estatutos da agremiação, à época, dizia que somente os "sócios fundadores" considerados "proprietários" do clube e que somavam 200, poderiam compor a assembleia. Como a maioria deles era ligado à diretoria a fusão foi aprovada no dia 14 de maio de 1935.[25] Nesse dia, debaixo de chuva, o departamento de futebol foi oficialmente extinto e desfiliado da APEA.[23] Com a fusão, a parte administrativa foi fundida ao Clube de Regatas Tietê, que incorporou todos os patrimônios físicos e que, em troca, quitaria os créditos do São Paulo e não poderia usar as cores, uniformes ou símbolos do mesmo. Surgia assim o Tietê-São Paulo.[23]

Plantel do clube após a refundação.

Após a fusão com o CR Tietê, alguns antigos sócios do Tricolor Paulista, inconformados com tudo o que ocorrera, decidiram restabelecer a equipe de futebol, surgindo assim, no dia 4 de junho de 1935, o Clube Atlético São Paulo. No dia 16 de dezembro de 1935 ressurgiria o São Paulo Futebol Clube, que depois de tantos empecilhos e ressurreições, ganhou a alcunha de "Clube da Fé" do jornalista Tomás Mazzoni.[23][24][26]

O São Paulo Futebol Clube recebeu o título de "O Mais Querido" durante o período da ditadura Vargas, no qual eram proibidas as ostentações das bandeiras estaduais. Na ocasião da inauguração do Estádio do Pacaembu, em 27 de abril de 1940, o Tricolor Paulista entrou ostentando o nome e as cores do time, que são as mesmas do estado de São Paulo. O estádio inteiro e os locutores de todas as rádios, revoltados com a censura, driblaram-na aplaudindo de pé o time que carrega até hoje as cores vermelho, preto e branco.[23]

No dia seguinte, o jornal A Gazeta Esportiva estampava em sua capa a manchete "O Clube Mais Querido da Cidade". Passado mais um tempo, o DEIP (Departamento Estadual de Imprensa e Propaganda) promoveu um concurso público entre torcedores de todas as agremiações da época, com Corinthians e Palestra Itália sendo favoritos, pois possuíam as maiores torcidas. O vencedor acabou sendo o São Paulo com 5 523 votos, mais que a soma de votos dos seus dois principais concorrentes. Até hoje o slogan "O Mais Querido" figura entre os impressos de correspondência do clube.[23]

Leônidas da Silva junto com outro ídolo tricolor, Friedenreich.

Mas foi somente em 1942 que tudo mudou para o S. Paulo, com a negociação mais cara do futebol na época: Leônidas da Silva. Ele foi contratado para que o clube conquistasse seu segundo título paulista.[23] E deu certo. Na reunião que definiria o calendário do Paulista de 1943 na sede da Federação Paulista, um dirigente do Corinthians disse que o encontro não era necessário, pois ao lançar uma moeda no ar, o campeão seria definido: se desse cara o campeão seria o Corinthians e se desse coroa, o Palmeiras (antigo Palestra Itália). Ao ser questionado sobre o São Paulo pelo representante tricolor, o dirigente respondeu que se a moeda parasse em pé o campeão seria o São Paulo, e ainda brincou, dizendo que se parasse no ar a campeã seria a Portuguesa.[27] Realmente até aquele momento o Tricolor era tratado com um time mediano que não rivalizava com os rivais supracitados. Dessa maneira se iniciou o campeonato, com o São Paulo disposto a quebrar a hegemonia de Corinthians e Palmeiras. Até que no último jogo, contra o Palmeiras, o São Paulo segura um empate sem gols e conquista o título no ano em que a moeda caiu em pé.[23] Por conta dessa conquista o então Grêmio são-paulino fez uma marcha à noite com um carro alegórico que continha uma moeda em pé somente para ir buscar a Taça dos Invictos no prédio da Gazeta Esportiva.[28]

A partir daí o Tricolor do Morumbi faturou cinco títulos na década de 1940, com o Paulista de 1943, e os bicampeonatos de 1945/46 e 1948/49.[23][29]

Em 1950, o craque do clube, Leônidas, se aposentou.[29] Junto a isso começou a tomar força um movimento para a construção de um estádio. Então a agremiação sanou suas dívidas e partiu em busca de um terreno para a construção.[30] No terreno da área do que é hoje o bairro do Jardim Leonor, na região do Morumbi, a pedra fundamental foi lançada e em 1953 teve início a construção do estádio, com o futebol sendo relegado a segundo plano.[23] Mesmo assim, o clube conseguiu os Paulistas de 1953 e 57.

Telê Santana, técnico que conquistou dois Mundiais e duas Libertadores no São Paulo.

Em 1960 o estádio Cícero Pompeu de Toledo foi parcialmente inaugurado, de modo a aumentar a arrecadação do clube.[23] Com todos os esforços sendo desviados para o estádio ainda inacabado, a equipe de futebol ficou o período entre 1957 e 1970 sem conquistar títulos oficiais. Somente após a inauguração total, em 1970, é que vieram os títulos com os Paulistas de 1970, 71 e 75 e o inédito Campeonato Brasileiro de 1977. Houve ainda os vice-campeonatos dos Brasileiros de 1971, 73 e da Libertadores de 1974.[29]

A década de 1980 se inicia com o bicampeonato paulista de 1980/81. Em 1984 o time forma os chamados Menudos do Morumbi, com a liderança do técnico Cilinho, em alusão à banda porto-riquenha Menudo, com vários jogadores vindos da base, entre eles Müller. Com esse time conquista-se o bicampeonato brasileiro em 1986 e os Paulistas de 1985 e 87. Já sem os "Menudos", o clube ganha o Paulista de 1989.[23]

Em 1990 o São Paulo começa mal e coube a Telê Santana recuperar o time.[23] Já em 1991 o time vence o Paulista e o tricampeonato Brasileiro. Logo após, conquista o bicampeonato da Copa Libertadores da América em 1992 e 1993 e o bicampeonato da Copa Intercontinental (antiga concorrência máxima de clubes) também em 1992 e 1993. O São Paulo levou ainda o Paulista de 1992, a Supercopa Libertadores de 1993, as Recopas Sul-Americanas de 1993 e 1994, a Copa Conmebol de 1994, a Copa Master da Conmebol de 1996 e o Paulista de 1998.[29]

Tendo êxitos no Campeonato Paulista de 2000 e no Rio-São Paulo de 2001, o time parecia engrenado, mas foi somente com uma reformulação no elenco[23] que conquistou, em 2005, o Campeonato Paulista, o tri da Libertadores e o Mundial da FIFA.[29] Após essa conquista o desmanche no elenco foi inevitável.[31]

Durante os anos de 2006, 2007 e 2008 o time tentou a conquista da América novamente, mas sem sucesso.[32] Então coube à equipe se esforçar para a conquista de um feito inédito no futebol nacional, o tricampeonato brasileiro consecutivo, nos mesmos anos.[32]

Símbolos

O Tricolor Paulista manteve ao longo de sua história, o mesmo nome, as mesmas cores, o mesmo escudo, o mesmo uniforme e a mesma bandeira.[33]

Os fundadores do São Paulo Futebol Clube queriam nome, cores e formas que representassem suas vontades como esportistas. Para isso, foi retirado o vermelho do CA Paulistano, o preto da AA das Palmeiras e o branco de ambos, simbolizando a união dos times em um outro, maior. Assim nasciam as três cores do clube.[24]

Já o escudo e os uniformes do SPFC foram desenhados pelo estilista alemão Walter Ostrich,[34] simpatizante do novo clube em formação, com a colaboração de Firmiano de Moraes Pinto, um dos presentes na fundação.[23]

Escudo

Estrelas localizadas acima do escudo do clube.

De acordo com o estatuto do clube, o símbolo do Tricolor Paulista é formado por um triângulo isósceles branco, invertido, com base maior elevada por um retângulo com altura igual à metade da lateral do referido triângulo. Dentro dessa parte alongada encontra-se outro retângulo, de cor preta, com as iniciais SPFC em branco. No interior do triângulo uma faixa branca de largura igual a um quarto da lateral menor com dois triângulos escalenos, um vermelho à esquerda e outro preto, à direita.[33]

As estrelas foram introduzidas posteriormente e também tem um significado especial. As duas douradas, gravadas no escudo em 1955 e, posteriormente, no uniforme em 1997, representam os recordes mundiais e olímpicos conquistados por Adhemar Ferreira da Silva nas Olimpíadas de 1952 em Helsinque e nos Jogos Pan-Americanos de 1955 no México.[33]

Já as três estrelas vermelhas, ao centro, introduzidas em 2000, representam o bicampeonato da Copa Intercontinental, nos anos de 1992 e 1993 e a conquista do Mundial da FIFA, em 2005.[33]

Pelo estatuto não são permitidas inclusões de títulos considerados de menor importância. Campeonatos continentais, nacionais, estaduais ou amistosos jamais poderão ser representados por estrelas.

Uniformes

Origem do uniforme do São Paulo — à esquerda o uniforme do C.A. Paulistano e à direita o uniforme da A.A. das Palmeiras, resultando no uniforme utilizado desde 1930.

De acordo com o estatuto do São Paulo Futebol Clube, os uniformes tem que ser produzidos de acordo com as normas pré-estabelecidas. A aplicação de patches nas mangas só é permitida enquanto o clube detiver o título de determinado campeonato ou por algum outro motivo especial.[33]

Além das mudanças estéticas, houve a mudança na própria estrutura e tecido do uniforme. Até a década de 1970 os uniformes eram produzidos em algodão puro, o calção chegava a ser, por vezes, de brim, e os meiões eram amarrados à canela para não caírem. Somente no final dos anos 70 é que começou a ser usada uma mescla de fibras para, em 1986, o poliéster ser incorporado ao material das camisas juntamente ao algodão. Com isso os mantos ficaram mais leves e não encharcavam como os antigos. Somente no meio da década de 1990 é que o tecido 100% poliéster começou a ser utilizado. Em 2000 surgiram as primeiras camisas que retinham menos suor e com alta capacidade de evaporação. Atualmente os materiais dos uniformes continuam evoluindo com novas composições de tramas para proporcionar aos jogadores a melhor condição de jogo.[35]

Uniforme titular

O uniforme titular é composto de camisa branca com três faixas horizontais à altura do peito, sendo a primeira vermelha, seguida pela branca e pela preta. As faixas vermelha e preta devem ter cinco centímetros de largura e a branca 2,5 centímetros. O escudo cobre inteiramente as faixas. Esse uniforme é a mistura perfeita dos clubes que deram origem ao Tricolor do Morumbi, o CA Paulistano e a AA das Palmeiras, uma vez que o primeiro possuía uma faixa vermelha e o segundo uma preta no uniforme. O calção e as meias são igualmente brancas.[33][36]

Adriano com a segunda camisa do clube. (Imagem: Junior Faria)
Uniforme reserva

O uniforme reserva é composto alternadamente por faixas vermelhas, brancas, pretas e novamente brancas, todas verticais. Na altura do coração encontra-se o escudo do clube. As faixas vermelhas e pretas possuem 4,5 centímetros de largura e as brancas tem largura de 1,5 centímetros. O calção e as meias são pretos.[33][36]

O uniforme padrão do São Paulo possui diversos tipos de combinações, sempre mesclando partes do uniforme principal com partes do uniforme reserva. Dessa maneira cumpre-se a rigorosa norma da FIFA (de meados dos anos 90) de diferenciação de todas as partes das vestimentas dos times em uma partida.[37]

Uniforme alternativo

O uniforme alternativo, conhecido também como terceiro uniforme, não é permitido pelo estatuto do time, o que não impediu o clube de produzi-los em épocas distintas (1944, 1966, 1984, 1985 e 2000), mas sempre com vida curta (alguns chegaram a ser utilizados em apenas uma partida). Já ocorreu de ser criado um terceiro e um quarto uniformes praticamente iguais aos oficiais, porém com pequenas mudanças, tal qual uma gola alusiva aos anos 80 para a disputa de jogos da Copa Libertadores da América (2007).[38]

De 2008 à 2010 a Reebok, antiga fornecedora de material esportivo da equipe, passou a lançar a cada ano uma "Camisa Oficial da Torcida Tricolor", uma espécie de terceiro uniforme que não entrava em campo em partidas oficiais, servindo apenas para vendas à torcida. A primeira camisa desse tipo foi chamada de "Torcida Black",[39] uma camisa preta com uma listra vertical vermelha e uma branca à esquerda. A segunda camisa desse tipo a ser produzida foi inspirada no terceiro uniforme que o time usou em 1966.[40]

Patrocinadores

Principais

Apenas em janeiro de 1982 é que o Conselho Nacional de Desportos passou a permitir patrocínios em camisas de clubes de futebol, porém, apenas para partidas no exterior.[41] Ainda no mesmo ano o patrocínio estampado na camisa acabou permitido para jogos em território nacional, dessa maneira o São Paulo ostentou a Cofap como patrocinadora do time na final do Campenato Paulista de 1982.[42]

A LG Electronics teve sua marca exposta na frente e nas costas da camisa até 15 de janeiro de 2010[43] com valores próximos a 18 milhões de reais anuais (contando o aditamento do contrato anterior no valor de 16 milhões mais a atualização monetária pelo IGP-M),[44][45] o que o credenciou a um dos maiores contratos de patrocínio do Brasil em 2009.

Secundários

O São Paulo fechou um contrato em torno de 3 milhões de reais anuais[46] no dia 6 de julho de 2009 com a LG Display para as mangas da camisa que estampou o nome de uma tecnologia da marca, o In-Plane Switching.[47] Esse contrato encerrou-se no dia 28 de fevereiro de 2010[43].

Além do patrocinador principal e das mangas, o clube tricolor sempre manteve alguns outros contratos de valores mais baixos, entre eles estão Volkswagen, Aché, FEMSA, TAM, Habib's e Life Fitness, e diversas parcerias para alavancar recursos para o clube, como as próprias Volkswagen e Aché, a Applebee's e a ABIH. Esses contratos secundários rendem ao S. Paulo cerca de 20 milhões de reais anuais.[48]

Fornecedores de material esportivo

Desde 1981 (com a Le Coq Sportif), o São Paulo estampa o logotipo de seu fornecedor de material esportivo na camisa. Em 2006 a Reebok fez seu primeiro contrato de patrocínio com o São Paulo, que perduraria até 2008. Porém, ainda em 2007, renovou seu contrato até 2010 com valores de 15 milhões de reais por ano, sendo que o valor total, incluindo royalties, luvas e prêmios, chegou aos 21 milhões anuais, sendo 18 milhões em dinheiro, tendo sido este o maior contrato de material esportivo do Brasil.[49][50] Em 2013 o São Paulo FC anunciou a volta da Penalty, o contrato é válido até o final de 2015 e garante ao Tricolor mais de R$ 35 milhões por ano. Alvo de muitas reclamações de torcedores, dirigentes e jogadores, a Penalty confirmou que a partir de 30 de abril de 2015, não será mais fornecedora de material esportivo do São Paulo. A partir do dia 1 de maio, a fornecedora de material esportivo do São Paulo será a empresa norte-americana Under Armour.[51]

Mascote

Representação do Santo Paulo, mascote do clube.

Até hoje o São Paulo Futebol Clube teve apenas uma mascote, que ficou marcada em sua história. Criada na década de 1940 por um cartunista do jornal A Gazeta Esportiva, a imagem do santo agradou a todos os são-paulinos, permanecendo até hoje como mascote oficial do clube.[33] Pelo fato do verdadeiro São Paulo ter morrido com aproximadamente 60 anos, é representada por um velhinho de barba branca.[52] É chamada de "Santo" Paulo para não confundir com o nome do clube.[53]

Hino

O hino do São Paulo Futebol Clube (composto por Porfírio da Paz em 1935 e oficializado em 1942) passou por diversas alterações até chegar à atual estrutura.[54]

A criação do hino foi um tanto atípica e comovente. Porfírio da Paz em 1935, à época tenente da Força Pública e farmacêutico, acabara de ser informado que perderia sua casa por falta de pagamento, e por conta do nervosismo cantarolava uma canção entoando o nome do clube do qual era apaixonado. Mais tarde e mais calmo, pôs no papel a letra que viria a ser o hino do São Paulo Futebol Clube.[55][56]

Quase tudo que recebia ia para o clube. Quando fui avisado da perda da casa, fiquei desolado. Andava de um lado para o outro, sem saber o que fazer. Mas o amor pelo São Paulo foi maior e ao invés de desistir, comecei a cantarolar "Salve o tricolor paulista" e compus o hino do clube. Foi cantando o hino que eu e minha família deixamos nossa casa.[56]

No lançamento do hino em 1942, contando com diversos segmentos esportivos, Porfírio apresentou o então hino do clube. Mas uma das estrofes, em particular a sétima, causou certas interpretações errôneas. Ela continha a rima "Do Palmeiras também trazes", em referência à AA das Palmeiras, clube este que se fundiu ao CA Paulistano para formar o Tricolor Paulista, porém, o Palestra Itália havia alterado seu nome para Palmeiras, o que fez gerar toda uma confusão.[54]

Porfírio então substituiu a palavra "Palmeiras" pela palavra "Floresta", região onde se localizava o São Paulo e muitos outros clubes da época, ficando pois, "Da Floresta também trazes". Por não haver uma ligação estreita com o clube, Porfírio viu-se obrigado a remodelar totalmente a estrofe. Deixando a sétima estrofe do hino da maneira como a conhecemos hoje. O estribilho também fora mudado acrescentando-se o advérbio "já".[54]

Depois de mudado quase que por completo, no dia 29 de abril de 1966, Porfírio pediu licença em uma reunião no Egrégio Conselho Deliberativo para que pudesse cantar o hino definitivo do clube. Aproveitou a ocasião também para doar todos os direitos autorais ao Tricolor do Morumbi.[54]

Estrutura

Visão do campo do Estádio do Morumbi. (Imagem: Stan Vonog)

Estádio do Morumbi

Ver artigo principal: Estádio do Morumbi

Com capacidade para 66 052 pessoas,[57] o Estádio Cícero Pompeu de Toledo doado pelo governo Brasileiro da época, também conhecido como Estádio do Morumbi, foi inaugurado em 2 de outubro de 1960 com o estádio ainda inacabado e sua primeira partida foi entre São Paulo Futebol Clube e Sporting Lisboa de Portugal, sendo a partida vencida pelos donos da casa pelo placar de 1 a 0. O gol dessa partida foi marcado pelo jogador Peixinho. Em um cruzamento, ele mergulhou para cabecear a bola próximo do chão. Desde então essa jogada ficou conhecida no Brasil como "gol de peixinho".[23][58]

A inauguração total se deu em 25 de janeiro de 1970 em uma partida entre o Tricolor Paulista e o Porto, também de Portugal, que terminou empatada em 1 a 1 com gols de Vieira Nunes para o Porto e Miruca para o São Paulo.[23][58]

É o terceiro maior estádio do Brasil, sendo o primeiro entre os estádios particulares. É também o oitavo maior estádio pertencente a um clube no mundo e está na 38ª colocação geral.[57]

Foto panorâmica do estádio visto a partir do setor de arquibancadas amarelas.
Complexo Social

O Complexo Social Manoel Raymundo Paes de Almeida[59] é o espaço destinado ao lazer de seus sócios e está localizado em uma área total de 85 mil metros quadrados, sendo considerada uma das mais imponentes sedes sociais do Brasil. Possui infraestrutura suficiente para atender aos sócios do clube e também aos esportes amadores.[60]

Morumbi Concept Hall
Corredor interno do Morumbi Concept Hall.

Nessa área o clube pretende aumentar a circulação de pessoas e gerar receita fora dos dias de jogos, além de fortalecer a marca. Entre os empreendimentos estão o Santo Paulo Bar, Livraria Nobel, Espaço Únyco e Rbk Concept Store.[61]

Fachada do Memorial do clube.
Memorial

O Memorial Luiz Cássio dos Santos Werneck foi inaugurado em 1994 para mostrar as conquistas dentro e fora dos gramados. Além disso se preocupa em mostrar pontos importantes da história não só para o clube, mas para todos os esportes já praticados no São Paulo.[62]

Centro de Treinamento

Inaugurado em 9 de abril de 1988, o Centro de Treinamento Frederico Antonio Germano Menzen, mais conhecido como CCT da Barra Funda ou ainda CT Barra Funda, surgiu como uma necessidade de acomodar melhor os atletas da categoria principal do São Paulo, uma vez que o Estádio do Morumbi, com a modernização do esporte e apesar de confortável, não oferecia tudo o que o time necessitava.[63]

Localizado na Avenida Marquês de São Vicente, no bairro da Barra Funda, zona oeste da capital paulista, o Centro de Treinamento tem esse nome em homenagem ao sócio número um do clube e presidente, o ilustre Frederico Antonio Germano Menzen.[63]

Com uma infraestrutura de primeiro mundo e à frente dos outros clubes brasileiros,[64] as instalações contam com três campos oficiais, um minicampo, um campo para treinamento de goleiros, arquibancada para 4 mil pessoas, dois vestiários para jogadores, dois vestiários para árbitros, alojamentos, cozinha, refeitório, dezesseis dormitórios, sala de jogos, sala de audiovisual, área administrativa, área exclusiva para atendimento à imprensa, departamento médico e o REFFIS.[63]

REFFIS

Juntamente ao Centro de Treinamento, localiza-se o REFFIS (núcleo de Reabilitação Esportiva, Fisioterápica e Fisiológica), para tratar os funcionários e atletas do clube ou de outras agremiações.[63]

Considerado a mais moderna instalação do tipo pertencente a um clube na América do Sul, o REFFIS é referência no Brasil, América do Sul e até na Europa. Foi criado em 2004 com o intuito de avaliar, preparar, tratar e prevenir lesões de atletas vindos de diversos lugares do mundo.[63][64] A estrutura é elogiada pelos médicos do Real Madrid e Internazionale e pelos os dirigentes do Barcelona, que já chegaram a pedir que o clube cuidasse de seus jogadores brasileiros.[65]

Os aparelhos do núcleo, conseguidos através de parceria, possuem tecnologia de última geração e um gasto inicial em torno de dois milhões de reais em sua construção e desenvolvimento.[63]

Conta com profissionais renomados na gestão, como os fisioterapeutas Luis Alberto Rosan e Ricardo Sasaki, o fisiologista Turíbio Leite de Barros, além dos preparadores físicos Carlinhos Neves e Sérgio Rocha, e as presenças constantes dos médicos José Sanches e Auro Rayel.[63]

Centro de Formação de Atletas

O Centro de Formação de Atletas Presidente Laudo Natel, também conhecido como CFA de Cotia, CT de Cotia ou simplesmente como CFA, localiza-se na região de Cotia, região Metropolitana de São Paulo, a cerca de trinta minutos do Estádio do Morumbi.[66]

Foi adquirido em 27 de julho de 2004 e inaugurado em 16 de julho de 2005 para oferecer uma infraestrutura de primeiro mundo para a formação das categorias de base do clube, que incluem o infantil, juvenil e júnior (sub-15, sub-17 e sub-20). Para isso conta com uma área total de 220 mil metros quadrados e é rodeado de sítios e chácaras para manter a tranquilidade e a concentração dos jovens que lá estão.[66]

Para suprir a necessidade de quase cem atletas, o CFA conta com cinco campos oficiais (um deles com grama sintética), um campo de areia e outro de showbol (todos com drenagem e irrigação computadorizadas), quatro alojamentos para até 95 jovens, refeitório com cozinha industrial, sede administrativa, sala de monitoramento, piscina, oficina de manutenção, quiosques, quatro vestiários, consultório médico, odontológico e de podologia e a segunda unidade do REFFIS. Ainda estão em construção arquibancada, estacionamento, ginásio coberto, quadras poliesportivas, um hotel para jogadores vindo do exterior, ampliação do REFFIS e mais cinco campos de futebol.[66]

Em menos de uma década de existência, o Centro de Formação de Atletas Presidente Laudo Natel já revelou, entre outros, nomes como Breno, Hernanes, Jean, Oscar, Casemiro, Lucas Piazón e Lucas Moura.[66]

Vista geral do CFA de Cotia.

Centro de Treinamento de Guarapiranga

Inaugurado em 13 de dezembro de 1997, o Centro de Treinamento Homero Bellintani, conhecido como CT de Guarapiranga, veio da fusão do São Paulo com o Estrela da Saúde.[67]

Localizado no bairro do Guarapiranga, conta com três campos de futebol, uma piscina semi-olímpica, alojamento, cozinha e refeitório espalhados em cem mil metros quadrados. Inicialmente utilizado para atender os atletas das categorias de base e do futebol feminino, atualmente é utilizado como área social e para testes de novos talentos.[68]

Futebolistas

O São Paulo contou, ao longo de sua história, com jogadores e técnicos de destaque no futebol brasileiro e mundial. Dentre os jogadores que passaram pelo clube podemos destacar Friedenreich e Zizinho (respectivamente o primeiro e o terceiro grandes craques brasileiros), Leônidas da Silva (inventor da bicicleta no futebol, conhecido no Brasil como "Diamante Negro" e "Homem de Borracha"), Canhoteiro (um dos maiores dribladores que o Brasil já conheceu), Raí (o líder do time na década de 90) e Rogério Ceni (o maior goleiro artilheiro da história). Entre os técnicos estão Rubens Minelli (conquistou o primeiro Campeonato Brasileiro com o clube), Telê Santana (o técnico que mais ganhou títulos pelo Tricolor do Morumbi, com dez conquistados) e Muricy Ramalho (o primeiro técnico a ser tricampeão brasileiro por um mesmo clube, o S. Paulo).

O Tricolor Paulista é também o clube que mais cedeu jogadores à seleção brasileira em Copas do Mundo.[23] Além de ser um dos dois únicos times, junto ao Palmeiras, a ceder jogadores em todas as cinco conquistas brasileiras da Copa do Mundo e o clube com a maior sequência ininterrupta de convocações em Copas do Mundo pós-Segunda Guerra (de 1950 em diante), sequência esta só quebrada no ano de 2010.[23]

Elenco profissional

Última atualização: 20 de abril de 2024.

Elenco atual do São Paulo Futebol Clube[69][70][71]
N.º Pos. Nome N.º Pos. Nome N.º Pos. Nome
2 LD Brasil Igor Vinícius 16 V Brasil Luiz Gustavo 32 Z Venezuela Nahuel Ferraresi
4 Z Brasil Diego Costa 17 A Brasil André Silva 33 A Brasil Erick
5 Z Equador Robert Arboleda 18 M Brasil Rodriguinho 35 Z Brasil Sabino
6 LE Brasil Welington 21 V Paraguai Damián Bobadilla 36 LE Brasil Patryck
7 A Brasil Lucas Capitão² 23 G Brasil Rafael 39 A Brasil William
8 M Argentina Giuliano Galoppo 25 V Brasil Alisson 44 Z Brasil Matheus Belém
9 A Argentina Jonathan Calleri Capitão³ 27 M Brasil Wellington Rato 46 V Brasil Negrucci
10 A Brasil Luciano 28 Z Argentina Alan Franco 47 A Brasil Ferreira
11 M Brasil Rodrigo Nestor 29 V Brasil Pablo Maia 50 G Brasil Young
13 LD Brasil Rafinha Capitão 30 LD Portugal Moreira 55 M Colômbia James Rodríguez
15 M Uruguai Michel Araújo 31 A Brasil Juan 93 G Brasil Jandrei

Técnico: Argentina Luis Zubeldía

Atletas históricos

Grandes ídolos que atuaram pelo Tricolor Paulista seja no futebol ou outras modalidades desde sua fundação em 1930 segundo o próprio clube.[72]

Títulos

Quadro com a medalha e a foto do time que conquistou o primeiro título para clube.

O São Paulo possui doze títulos internacionais oficiais, separando os times brasileiros por estado e somando os títulos internacionais destes times, apenas o estado de São Paulo possui mais títulos internacionais do que o Tricolor sozinho. Somados os títulos dos times paulistas, eles teriam dezesseis; mineiros e gaúchos ficariam com onze títulos e os cariocas com oito.

No âmbito mundial, apenas dez times no mundo inteiro conquistaram dez ou mais títulos internacionais, o São Paulo foi o oitavo time no mundo que conquistou dez títulos internacionais oficiais, além disso, é o sétimo time no mundo a conquistar mais de dez títulos. No continente sul-americano ele foi o terceiro time a realizar tal feito.

É o único time existente que foi bicampeão da Copa Intercontinental com 100% de aproveitamento, em todos os jogos que disputou venceu durante o tempo normal. Também é o primeiro campeão mundial com 100% de aproveitamento.

Foi o primeiro bicampeão consecutivo da história na Recopa Sul-Americana e o único a conquistá-la disputando o título, sendo que a taça já lhe pertencia por direito, conforme o regulamento, por ter sido campeão dos dois torneios continentais mais importantes de 1993, a Taça Libertadores da América e a Supercopa Libertadores. Ninguém possui uma quantidade de variedade maior de títulos internacionais que o Tricolor, foram oito competições diferentes ganhas. É o único time sul-americano que conseguiu duas tríplices coroas consecutivamente.

No Brasil é o clube que tem mais títulos nos principais torneios de futebol internacional disputados por clubes nacionais: Copa Sul-Americana (um título), Copa Libertadores da América (três títulos), Copa Europeia/Sul-Americana (dois títulos) e Copa do Mundo de Clubes da FIFA (um título).[73]

Em decisão recente,[74] a Confederação Brasileira de Futebol reconheceu o SPFC como o primeiro time a conquistar, de fato, cinco vezes o Campeonato Brasileiro, adquirindo a posse definitiva da Copa Brasil ("Taça de Bolinhas").[75] Com essa decisão, a CBF confirma o entendimento do Tribunal Regional Federal em considerar o Sport Club do Recife o campeão brasileiro de 1987.[75]

Já pelo Campeonato Paulista, o Tricolor do Morumbi é o clube mais vezes campeão pela Federação Paulista de Futebol, com vinte títulos de 1941 até hoje. É o clube que mais vezes foi campeão paulista profissionalmente (desde 1933), somando vinte títulos. Além de ter a melhor média de títulos por idade (a partir do ano de fundação) no Campeonato Paulista e de tê-lo conquistado em todas as décadas da competição.[23][76][n.b. 2]

Ainda pelo campeonato estadual e considerando uma década novamente como o período entre os anos 1 e 0, o clube é o que mais vezes recebeu a "coroação" de Rei da Década, foram quatro vezes: (década de 1940 (cinco títulos), década de 1970 (três títulos (dividido)), década de 1980 (quatro títulos) e década de 1990 (quatro títulos).[73]

O S. Paulo FC chegou a conquistar sete títulos com sua equipe principal em 1993, quando o Tricolor do Morumbi foi campeão da Taça Libertadores, da Supercopa Libertadores, da Recopa Sul-Americana, do Copa Europeia/Sul-Americana de 1993 e dos torneios Ciudad de Santiago, Santiago de Compostela e Troféu Jalisco. Já conquistou duas tríplices coroas, em 1992 e 2005, com dois títulos continentais e um estadual, e a quádrupla coroa internacional uma vez, em 1993, com três títulos continentais e um mundial.[73]

Abaixo constam os principais títulos conquistados pelo clube paulista em toda sua história.[73]

Ficheiro:Trofeu SPFC - Mundial2005 01.jpg
Troféu recebido pelo Mundial de Clubes da FIFA de 2005.

Futebol

MUNDIAIS
Competição Títulos Temporadas
Ficheiro:Trofeu mundial fifa01.svg Copa do Mundo de Clubes da FIFA 1 2005
INTERCONTINENTAIS
Competição Títulos Temporadas
Ficheiro:Copa Intercontinental.svg Ficheiro:ToyotaCupTrophy.svg Copa Intercontinental 2 1992 e 1993
CONTINENTAIS
Competição Títulos Temporadas
Ficheiro:Copa libertadores.png Copa Libertadores da América 3 1992, 1993 e 2005
Ficheiro:3 CONMEBOL South American Cup.png Copa Sul-Americana 1 2012
Ficheiro:CONMEBOL recopa trophy.svg Recopa Sul-Americana 2 1993 e 1994
Ficheiro:Trofeo-mini-supercopa-sudamericana.png Supercopa Sul-Americana 1 1993
Ficheiro:CONMEBOL - CONMEBOL Cup.svg Copa Conmebol 1 1994
Ficheiro:CONMEBOL - CONMEBOL Cup.svg Copa Master da Conmebol 1 1996
NACIONAIS
Competição Títulos Temporadas
Ficheiro:Cbf brazilian championship trophy.svg Ficheiro:Cbf brazilian championship trophy 02.svg Campeonato Brasileiro 6 1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008
INTERESTADUAIS
Competição Títulos Temporadas
Ficheiro:Rio-SãoPaulo.png Torneio Rio-São Paulo 1 2001
ESTADUAIS
Competição Títulos Temporadas
Campeonato Paulista 21 1931, 1943, 1945, 1946, 1948, 1949, 1953, 1957, 1970, 1971, 1975, 1980, 1981, 1985, 1987, 1989, 1991, 1992, 1998, 2000 e 2005
Supercampeonato Paulista 1 2002

Campeão Invicto

Atletismo

Boxe

Campanhas

São Paulo Futebol Clube
Torneio Campeão Vice-campeão Terceiro Quarto
Mundial/Intercontinental 3 (1992, 1993, 2005)
Copa Libertadores da América 3 (1992, 1993, 2005) 3 (1974, 1994, 2006) 2 (2004, 2010) 1 (1972)
Copa Sul-Americana 1 (2012) 2 (2003, 2014) 1 (2013)
Recopa Sul-Americana 2 (1993, 1994) 2 (2006, 2013)
Supercopa Sul-Americana 1 (1993) 1 (1997) 1 (1994)
Copa Conmebol 1 (1994)
Copa Master da Conmebol 1 (1996)
Copa Ouro 2 (1995, 1996) 1 (1993)
Japão Copa Suruga Bank 1 (2013)
Brasil Campeonato Brasileiro 6 (1977, 1986, 1991, 2006, 2007, 2008) 6 (1971, 1973, 1981, 1989, 1990, 2014) 3 (2003, 2004, 2009) 3 (1993, 1999, 2012)
Brasil Copa do Brasil 1 (2000) 1 (2002) 1 (2012)
Brasil Copa dos Campeões 1 (2001) 1 (2000)
Brasil Copa dos Campeões do Brasil 1 (1978)
Rio de JaneiroSão Paulo Torneio Rio-São Paulo 1 (2001) 5 (1933, 1962, 1965, 1998, 2002) 3 (1953, 1999, 2000) 3 (1954, 1958, 1997)
São Paulo Campeonato Paulista 21 (1931, 1943, 1945, 1946, 1948, 1949, 1953, 1957, 1970, 1971, 1975, 1980, 1981, 1985, 1987, 1989, 1991, 1992, 1998, 2000, 2005) 23 (1930, 1932, 1933, 1934, 1938, 1941, 1944, 1950, 1952, 1956, 1958, 1962, 1963, 1967, 1972, 1978, 1982, 1983, 1994, 1996, 1997, 2003, 2006) 13 (1942, 1954, 1955, 1961, 1969, 1984, 1988, 1993, 1999, 2007, 2008, 2012, 2013) 10 (1947, 1951, 1959, 1968, 1974, 1977, 2009, 2010, 2011, 2015)
São Paulo Supercampeonato Paulista 1 (2002)

Estatísticas

Participações

Participações em 2015
Competição Temporadas Melhor campanha Estreia Última P Aumento R Baixa
São Paulo Campeonato Paulista 85 Campeão (21 vezes) 1930 2015
Brasil Campeonato Brasileiro 48 Campeão (6 vezes) 1967 2015
Copa do Brasil 15 Vice-campeão (2000) 1990 2015
Copa Libertadores da América 17 Campeão (1992, 1993 e 2005) 1972 2015
Copa Sul-Americana 9 Campeão (2012) 2003 2014
Recopa Sul-Americana 4 Campeão (1993 e 1994) 1993 2013
Japão Copa Suruga Bank 1 Vice-campeão (2013) 2013 2013
Mundial/Intercontinental 3 Campeão (1992, 1993, 2005) 1992 2005

Últimas dez temporadas

  • Para visualizar todas as temporadas, clique em anexo.
São Paulo Futebol Clube
Brasil Brasil Mundo São Paulo São Paulo
Ano Campeonato Brasileiro Copa do Brasil Internacionais Campeonato Paulista
Div. Pos. P J V E D GP GC Fase máxima Competição Fase máxima Div. Fase máxima Pos.
2006 A 78 38 22 12 4 66 32 CL RS F F A1 PC
2007 A 77 38 23 8 7 55 19 CL CS R16 QF A1 SF
2008 A 75 38 21 12 5 66 36 CL CS QF 1F A1 SF
2009 A 65 38 18 11 9 57 42 CL QF A1 SF
2010 A 55 38 15 10 13 54 54 CL SF A1 SF
2011 A 59 38 16 11 11 57 46 QF CS R16 A1 SF
2012 A 66 38 20 6 12 59 37 SF CS C A1 SF
2013 A 50 38 14 8 16 39 40 CL RS CS SB R16 F SF F A1 SF
2014 A 70 38 20 10 8 59 40 3F CS SF A1 QF
2015 A A disputar A disputar CL Em disputa A1 SF


Legenda:


     Campeão
     Vice-campeão
     Eliminado na semifinal.
     Classificado à Copa Libertadores da América através do Campeonato Brasileiro.
     Classificado à Copa Libertadores da América através do título da Copa do Brasil, Copa Sul-Americana ou Taça Libertadores.
     Classificado à Copa Sul-Americana
     Rebaixado à Série B
     Acesso à Série A

Torcida

Aquecimento da torcida antes do início de partida contra o Corinthians em 19/04/2009.

Segundo pesquisa realizada pelo instituto IBOPE, encomendada pela revista Lance! e divulgada em 31 de maio de 2010,[77] o clube possui a terceira maior torcida do país, atrás somente de Flamengo e Corinthians.[77] No estado e na cidade de São Paulo, o clube conta com a segunda maior torcida.[78][79]

Além disso, ainda pelo instituto Datafolha em pesquisa realizada em 31 de julho de 2008,[80] na faixa de quatro a doze anos de idade, o São Paulo Futebol Clube encontra-se na segunda posição, atrás apenas do Flamengo. Já no âmbito mundial, existem dois levantamentos, em um deles a torcida do Tricolor Paulista é a sétima maior, ficando na frente de clubes mundialmente consagrados como Milan, River Plate, Real Madrid, Barcelona e Internazionale.[81] No segundo, ela chega à quinta posição no mundo ultrapassando Juventus e Boca Juniors que na pesquisa anterior ficam à frente.[82] Ambos resultados foram obtidos com o relacionamento de diferentes pesquisas de número de torcedores ao redor do mundo, clube com grande destaque nacional em quantidade de homossexuais .

Em pesquisa da revista Placar, o São Paulo aparece em quarto lugar no que tange o número de sócios-torcedores, ficando atrás, respectivamente, de Internacional, Grêmio e Corinthians, com um número total de 42 mil sócios.[83]

Na cidade de São Paulo, a torcida são-paulina é, percentualmente, a terceira que mais frequenta os estádios nos jogos do clube com 25% de assiduidade, à frente dos torcedores corintianos e atrás dos palmeirenses e santistas. Porém, pela margem de erro da pesquisa efetuada pelo Datafolha, de dois pontos percentuais, os quatro grandes times do estado estão empatados tecnicamente.[84]

Em pequisa de 28 de janeiro de 2009, o "instituto Análise, Pesquisa e Planejamento de Mercado", a pedido da Veja São Paulo (suplemento regional da revista Veja), constatou que o São Paulo Futebol Clube é o time que mais possui identificação com a capital paulista.[85]

Torcidas organizadas

O São Paulo foi pioneiro em torcidas organizadas. Em 1939, o cardeal são-paulino Manoel Raymundo Paes de Almeida, fundou na Mooca o Grêmio São-Paulino, que depois se transformaria na TUSP (Torcida Uniformizada do São Paulo) pelas mãos de Manoel Porfírio da Paz e Laudo Natel.[28][86] Hoje o clube tem como principais torcidas organizadas a Torcida Independente[87] e a Torcida Dragões da Real,[88] sendo um dos poucos clubes a ter duas torcidas organizadas ditas grandes. Possui ainda outra organizada, a Falange Tricolor.[89]

Rivalidades históricas

Majestoso em 2009 pelo Campeonato Paulista. Empate entre as equipes com o placar de 1 a 1.

O São Paulo tem como principais rivais Corinthians, Palmeiras e Santos, sendo que os dois primeiros formam, juntamente com o Tricolor Paulista, o chamado Trio de Ferro da capital. Os quatro clubes dividem a preferência dos torcedores devido à grandeza e aos vários títulos conquistados.[90][91]

Porém, até meados dos anos 1940, o São Paulo não era considerado um clube grande, não fazendo, portanto, frente ao Corinthians e ao Palestra Itália (Palmeiras). Somente a partir das conquistas da década de 1940 é que o São Paulo passou a compor, junto dos outros dois, o Trio de Ferro.[23]

Majestoso

Majestoso foi o nome dado por Tomás Mazzoni para o clássico envolvendo São Paulo e Corinthians, na ocasião do jogo válido pelo Campeonato Paulista de 1942, quando, para verem a estreia de Leônidas da Silva pelo São Paulo, 70 281 pessoas compareceram ao Estádio do Pacaembu, sendo este o time que mais vezes enfrentou o Tricolor do Morumbi.[23][92] É considerado como um dos maiores clássicos do mundo, e consequentemente do Brasil, com a segunda posição segundo a revista World Soccer, figurando na 18ª posição geral.[93]

Choque Rei pelo Campeonato Brasileiro de 2007. O São Paulo saiu vitorioso pelo placar de 1 a 0. (Imagem: Vitor Cheregati)
Choque Rei

O Choque Rei, clássico entre São Paulo e Palmeiras, é um dos que possuem maior rivalidade no futebol mundial, segundo o FootballDerbies.com, ocupando a 20ª colocação geral e a segunda entre os maiores clássicos nacionais.[94]

O confrontamento entre o alviverde e o tricolor tem esse nome, pois, com a hegemonia do São Paulo nos anos 1940, atrelada à acusação sobre a tomada do Estádio Palestra Itália e a suposta pressão tricolor para a troca de nome de Palestra Itália para Palmeiras, além da disputa pelos títulos entre os clubes, o clássico ganhou em importância. Sendo apelidado, novamente por Tomás Mazzoni, de Choque Rei.[95][96][97]

San-São

A partir do Campeonato de 1956, perdido para o Santos, o clássico entre as duas equipes foi apelidado de San-São por Tomás Mazzoni, jornalista de A Gazeta Esportiva,[23] e é conhecido pelas vitórias imprevisíveis para ambos os lados.[98] Nesse clássico, o terceiro que mais ocorreu contra o São Paulo, o que chama a atenção é o desequilíbrio, mais de 30 vitórias de diferença para o clube da capital.[29]

Os dois times fizeram, em 1933, o primeiro jogo profissional do país.[23] Foi nele também que o apelido do Santos, "peixe", foi dito pela primeira vez. Tratou-se de uma provocação, antes do início do jogo, da torcida tricolor com os jogadores do clube praiano, chamando-os de "peixeiros" de maneira pejorativa.[23] A torcida santista retrucou dizendo "Somos peixeiros, e com muita honra!". A partir daí o apelido foi adotado pelo clube santista, e a mascote, a Baleia, foi criada.[99]

Recordes

Marketing

Projetos sociais

São Paulo Social

O São Paulo Social faz visitas periódicas a instituições carentes além de fazer doações para diversas campanhas e ajudar a divulgar ações sociais. As doações são feitas juntamente com os parceiros do clube, visando melhorar a vida das pessoas e das comunidades que são visitadas.[100]

Juntamente com as doações, a mascote do clube e jogadores, da base ou profissionais, visita as instituições. Também são doadas camisas autografadas pelos jogadores do clube para que sejam leiloadas e que, com isso, consigam mais dinheiro para continuar seus projetos.[100]

Torcedor do Futuro

A ação batizada como Torcedor do Futuro tem como objetivo trazer cidadania e respeito às crianças entre oito e 14 anos através do futebol.[101]

Além de jogar contra times de menor torcida em pleno Morumbi, as crianças aprendem lições de ética, educação, respeito ao próximo e responsabilidade social. Entre essas lições é ensinado, por exemplo, que o adversário não é inimigo, o uso correto dos banheiros, questões sobre o meio-ambiente e tecnologia e etc.[101]

Outras modalidades esportivas

Apesar de ter sido criado como clube de futebol, o São Paulo possui diversos outros esportes tais como atletismo, basquete, boxe, ginástica, handebol, tênis e vôlei, mas nenhum deles alcança a projeção do futebol por, entre outros motivos, serem amadores e provenientes do complexo social do clube.[102] Assim, esporadicamente, tomam proporções maiores ao alçar esportistas do calibre de Adhemar Ferreira da Silva e Éder Jofre sem ter, porém, a mesma força e investimento do futebol.

O São Paulo também teve a honra de ter revelado atletas do nível de João do Pulo[103] e Aurélio Miguel[104] e ter sido escolhido como casa dos já consagrados Marcelo Negrão[105] e Janeth Arcain.[106]

Além das modalidades descritas abaixo, o clube também já possuiu os departamentos de esgrima e xadrez que funcionaram entre 1943 e 1946.[107] Além disso possui, desde 1999, o departamento de handebol que vem angariando títulos para o clube.[108]

Atletismo

Homenagem ao atleta Adhemar Ferreira da Silva no memorial do São Paulo Futebol Clube.

O atletismo do clube iniciou-se em 1943 e já em 1944 conquistou uma série de 14 títulos paulistas, que acabaram somente em 1957. Porém já em 1961 conquistou esses mesmos títulos até 1966, sendo, portanto, campeão por 20 vezes em 25 anos. O São Paulo revelou Adhemar Ferreira da Silva, aquele que seria nosso maior atleta da Década de 1950.[107]

Até a década de 1970 o clube possuía uma equipe para cada prova de atletismo, porém no início dos anos 1980 somente os atletas de corrida média e longa distância em pista de rua continuaram no São Paulo.

Além de Adhemar Ferreira da Silva, outros atletas tiveram destaque pelo clube, tal como Sebastião Alves Monteiro — bicampeão da Corrida Internacional de São Silvestre em 1945 e 1946 —,[109] José João da Silva — também bicampeão da São Silvestre em 1980 e 1985 — e Dietrich Gerner — o maior técnico de atletismo de todos os tempos do Brasil.[109][110]

Desde 2010 a saltadora campeã olímpica Maurren Maggi representa o São Paulo em suas competições.

Basquetebol

Nos anos 1940 a tradição do basquete no São Paulo teve início com a conquista do bicampeonato paulista. Já nos anos 2000 o departamento se desenvolveu em pouco tempo com parceria com Guarulhos, formando o São Paulo-Guaru e contando com a estrela Janeth Arcain e com a conquista do brasileiro de 2002.[111]

Futsal

Em junho de 1954, Paulo Planet Buarque — integrante da Federação Paulista de Futsal — sugeriu a criação do departamento no clube apoiado pela diretoria. A partir da iniciativa, Raul Leite, que já era jogador da modalidade, tratou de organizar o esporte trazendo jogadores novos para formar o time de futsal do São Paulo.

Em 1960 os adeptos ganharam um ginásio coberto para treino e jogos na área social do clube e em 1979 mais três já estavam prontos para uso em partidas do time. A partir da década de 1970 foram organizados campeonatos internos no clube com o intuito de gerar a confraternização dos sócios. O interesse pela modalidade só aumentou com o passar do tempo.

O São Paulo possui duas categorias de times. A categoria Prata é formada exclusivamente por associados que obtiveram destaque nos campeonatos internos. Já a categoria Ouro é formada por jogadores profissionais.

A partir de 1998 o clube formou uma equipe para jogar a categoria principal do esporte, com jogadores de seleção. Nesse mesmo ano o time conquistou seu primeiro título estadual. A partir disso os jogadores começaram a angariar títulos para o futsal do São Paulo.[112]

Em fevereiro de 2009 o São Paulo firmou uma parceria com o Esporte Clube União Suzano para formar o time que disputará a Liga Futsal e terá o patrocínio dos Laboratórios Aché.[113]

Nome das equipes do São Paulo FC desde 2009

  • 2009: São Paulo FC/Suzano
  • 2009: São Paulo FC/Construban
  • 2010: São Paulo/Bebedouro/Construban
  • 2010-2011: São Paulo/Marília/Construban
  • 2012: Colégio Londrinense/São Paulo/Sercomtel
  • 2013: Suzano/Penalty/São Paulo

Ginástica aeróbica

O departamento de ginástica aeróbica do clube teve início em 1990 e desde que as atividades foram instauradas conquistou títulos paulistas, brasileiros e mundiais. Os atletas são-paulinos pertencem à Federação Paulista de Ginástica e Confederação Brasileira de Ginástica.[114]

Hóquei

A modalidade de hóquei se iniciou em 1954, no mesmo ano foi campeão paulista e teve o departamento fechado.[107]

No dia 12 de abril de 1997 o hóquei voltou a ser praticado no clube com a associação dos atletas da equipe Ocean Drive. Com isso um dos ginásios do clube foi preparado e dimensionado para a prática do esporte, sendo um dos poucos que atende às especificações da Confederação Brasileira de Hóquei e Patinação.[115]

Judô

Salomão Menazi idealizou o setor no clube no final dos anos 1960, mais precisamente em 19 de março de 1969. Desde então sempre participou das principais competições do Brasil e é responsável, inclusive, por uma das mais tradicionais competições do estado de São Paulo, o "Torneio de Judô do São Paulo Futebol Clube"[116]

Natação

O São Paulo iniciou suas atividades na natação com as maratonas aquáticas, que eram realizadas em represas, rios ou em mar aberto. A partir de 1995, com a construção do complexo de piscinas aquecidas, o clube passou a disputar competições em piscinas pela Federação Aquática Paulista e pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos, sendo sócio-fundador desta última.[117]

Patinação artística

A patinação artística iniciou-se em meados dos anos 1980, porém somente na década de 1990 é que a modalidade cresceu e começou a angariar campeões paulistas e brasileiros.

O departamento tem como meta a formação de novos atletas a partir dos 4 anos, que são ensinados por professores gabaritados com diversos títulos nacionais e mundiais.[118]

Pugilismo

Ficheiro:Popo.jpeg
Acelino "Popó" Freitas, pugilista que defendeu as cores do clube. (Imagem: Wilson Dias)

O departamento de pugilismo foi criado em 1943 e conseguiu tornar-se campeão em torneios profissionais e amadores. Foi berço de alguns pugilistas de renome internacional tais como Éder Jofre, Kaled Cúri, Jorge Maluk, Vicente dos Santos, Lúcio Gatoni, Paulo Sacomon, Valdemar Adão e Jorge Sacoman.[107]

Compreendida entre as décadas de 40, 50 e 60, a era de ouro do pugilismo teve como pilar a Academia de Boxe das famílias Zumbano/Jofre, onde os atletas eram treinados em sua maioria por Aristides Kid Jofre, pai de Éder Jofre. Nessa época formou lutadores que se tornaram famosos e conquistaram títulos brasileiros, sul-americanos e mundiais.

Nos anos 1990 o boxe do São Paulo tornou a se destacar sob o comando de Antônio Carollo com as conquistas dos títulos paulista e brasileiros de 1992 e 1995.[119]

Em 3 de agosto de 2002 o boxeador Acelino Freitas, o Popó, derrotou por pontos o nigeriano Daniel Attah, em Phoenix, capital do Arizona, Estados Unidos e representou, nessa ocasião, as cores do São Paulo. Houve inclusive a tentativa de marcar uma luta do pugilista para o Estádio do Morumbi, porém sem sucesso.[120][121]

Tênis

Com 772 tenistas cadastrados e cerca de 300 alunos, o departamento de tênis do clube tem tradição e participou das primeiras competições organizadas no Brasil e continua marcando presença nos principais campeonatos e torneios.[122]

Voleibol

O departamento de voleibol foi iniciado em 1943 e já em 1946 foi fechado.[107] Em meados da década de 1970 voltou a ser praticado no clube e foi um dos clubes fundadores da Federação Paulista de Voleibol, participando ativamente das competições. Entre os jogadores que já fizeram parte desse time estão Marcelo Negrão, Pampa e Giovane.[105] Em fevereiro de 2010, o São Paulo firmou uma parceria com a Universidade de Caxias do Sul (UCS) para a disputa da Superliga de Vôlei.[123]

Bibliografia

Ver também

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Notas

  1. O ranking de todos os tempos leva em consideração apenas os jogos realizados desde 1 de janeiro de 1991, dia do início das atividades da instituição.
  2. Considerando uma década como o período compreendido entre os anos 1 e 0 (como de 1941 a 1950).

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