Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro-Galeão
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RIOgaleão - Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro. | ||||||||||||||||
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Antonio Carlos Jobim | ||||||||||||||||
IATA: GIG - ICAO: SBGL | ||||||||||||||||
Características | ||||||||||||||||
Tipo | Civil/Militar | |||||||||||||||
Administração | Consórcio Riogaleão | |||||||||||||||
Serve | Rio de Janeiro e Região Metropolitana | |||||||||||||||
Localização | Ilha do Governador, Rio de Janeiro, RJ | |||||||||||||||
Inauguração | 1 de fevereiro de 1952 (72 anos) | |||||||||||||||
Altitude | 9 m (30 ft) | |||||||||||||||
Movimento de 2014 | ||||||||||||||||
Passageiros | 17.317.407 passageiros[1] | |||||||||||||||
Carga | 119.736.315 t de carga[1] | |||||||||||||||
Aéreo | 140.471 aeronaves[1] | |||||||||||||||
Capacidade anual | 17 400 000 de passageiros | |||||||||||||||
Website oficial | Página oficial | |||||||||||||||
Pistas | ||||||||||||||||
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O Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro / RIOgaleão – Antônio Carlos Jobim (IATA: GIG, ICAO: SBGL) é o quarto mais movimentado aeroporto do Brasil,[2] estando localizado na cidade do Rio de Janeiro (RJ), mais especificamente na Ilha do Governador a 20km do centro da cidade. O Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro / RIOgaleão possui o maior sítio aeroportuário e a maior pista de pouso e decolagem comercial do Brasil (4.200 m), sendo a mais importante porta de entrada aérea para todo o estado do Rio de Janeiro. O Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro / Antônio Carlos Jobim geralmente conhecido como Galeão é o segundo Aeroporto em movimentação internacional do Brasil, perdendo apenas para os Aeroporto Internacional de Guarulhos. Com uma área de 17,88 km², recebe todos os voos internacionais e a maior parte dos nacionais que servem ao Rio de Janeiro. Possui dois terminais de passageiros (TPS1 e TPS2), com capacidade para sete milhões e oito milhões de passageiros, respectivamente, totalizando 171 balcões de check-in, 24 horas por dia em operação.[carece de fontes]
Dispõe de 62 posições de estacionamento para aeronaves, sendo 38 com pontes de embarque e as demais remotas. O aeroporto ainda é servido por um dos maiores, mais modernos e bem aparelhados Terminais de Logística de Carga do Brasil.[2] Trata-se do quarto terminal de cargas mais movimentado do país,[1] responsável por 6,2% do fluxo total desta natureza nos aeroportos brasileiros em 2007.[1] A Base Aérea do Galeão fica situada em seu perímetro.
O Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro já recebeu pousos e descolagens do mítico Concorde na linha área Paris-Rio. Eram duas frequências semanais com uma escala em Dakar, perfazendo o trajeto em sete horas e meia. A despedida do Concorde do Aeroporto do Galeão foi em 1982, quando a Air France cancelou este e outros voos deficitários. Em 5 de janeiro de 1999, uma lei federal alterou a denominação do aeroporto,[3] em homenagem ao músico e compositor Antonio Carlos Jobim, falecido em 1994.
História
A história do Aeroporto do Rio de Janeiro, como base de antiga aviação naval, começa em 1924 com a instalação da escola de aviação. Ali surgiram hangares, oficinas, quartéis, alojamentos, além da primeira Fábrica Nacional de Aviões, que produziu em série o primeiro modelo brasileiro, os Muniz 5, 7 e 9. Ainda no Galeão, outras indústrias aeronáuticas produziam, sob contrato com entidades estrangeiras como a Fokker holandesa e a Focke-Wulf alemã, aviões para aviação civil e militar. Também do Galeão saíram os primeiros Correios Aéreos Navais, em 1935.
A partir de 1945, o Galeão passou a ser, oficialmente, Aeroporto Internacional, uma vez que os antigos Hidroaviões da Pan American e da Condor, além de outras companhias, foram pouco a pouco substituídos nas rotas internacionais por aviões maiores, dotados de rodas, que precisavam de pistas em terra para pouso e decolagem. Os antigos “hidros” Sikorsky ou Junkers J-52, entre outros, cederam lugar aos Douglas DC-3 e DC –4 e L-1049 Constelations da Lockheed.
Houve uma “estação de hidros”, ao lado do Aeroporto Santos Dumont, inaugurada em 1936, projetada pelo célebre arquiteto brasileiro Atílio C. Lima. Foi um dos primeiros prédios conceitualmente modernos construídos no Brasil. Desde os anos da Segunda Guerra Mundial, o Galeão foi, além de movimentada base aérea da Força Aérea Brasileira, campo de pouso para aviões internacionais. Naquela época o acesso ao aeroporto fazia-se através de lancha, desde a estação de hidros até a ponte de desembarque do Galeão, de onde os passageiros seguiam até a aeronave em ônibus, pois não existia uma estação de passageiros.
A recepção continuou precária até 1950, quando o local para embarque e desembarque transferiu-se para o ouro lado da base, onde hoje funcionam escritórios de companhias cargueiros. Esse terminal, com diversas ampliações ao longo dos anos, foi substituído pelo atual Terminal 1, que agregou o que de mais atual havia na época de sua inauguração, em 20 de Janeiro de 1977. Como reflexo do impetuoso crescimento da aviação comercial do Brasil em 1992, com vistas a grande afluência prevista na ECO 92, foram reformadas todas as instalações do Terminal 1. Essa ampliação, que aumentou a capacidade desse terminal para sete milhões de passageiros ao ano, coincidiu com o início das obras do Terminal 2. Esse novo terminal, um dos mais modernos da América Latina, com capacidade de atender oito milhões de passageiros ao ano, foi inaugurado em 20 de julho de 1999, mais que duplicando a capacidade do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro.
Após ter amargado durante anos uma estagnação com a perda de voos domésticos para o Aeroporto Santos Dumont (SDU) e internacionais para São Paulo (GRU), desde o fim de 2004 o Aeroporto do Rio de Janeiro vem recuperando gradualmente sua importância no cenário nacional com a volta dos voos domésticos e de alguns voos internacionais como o Rio-Atlanta (Delta), Rio-Porto (TAP), Rio-Santiago (Lan) e o incremento nas operações com o início de voos para o Panamá (Copa). Além disso, atraiu uma nova companhia aérea, a Webjet, que vem crescendo pouco a pouco no mercado doméstico, mantendo como principal base o Galeão.
Em 29 de agosto de 2004, foram transferidos todos os voos, com exceção da Ponte aérea Rio-São Paulo e voos regionais, do Aeroporto Santos-Dumont para o Galeão,[4] com o objectivo de proporcionar maior conforto aos passageiros. O Santos-Dumont, com capacidade para 2 milhões de passageiros/ano, atendia a aproximadamente 5,3 milhões, sendo que o Galeão, possuindo uma capacidade de até 15 milhões, atendia a uma demanda de apenas 5 milhões de passageiros/ano.
Em 2007, o aeroporto ganhou mais voos internacionais para Madri (Air Europa, que apos um ano foi cancelado) e mais operações para Paris, com mais dois voos diários por parte da TAM e da Air France. Por conta de um acidente ocorrido no Aeroporto de Congonhas com um jato Airbus A320 da empresa TAM, houve por parte do governo a aplicação de severas restrições naquele aeroporto, ocasionando entre outros o fim das conexões. Com isso, parte do movimento do Aeroporto Santos Dumont, que dependia de conexões em Congonhas, passou a ser atendido pelas companhias aéreas com mais voos diretos partindo do Galeão. Houve forte incremento no número de voos para cidades como Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Campinas, Salvador e Recife, e a criação de voos para destinos até então não atendidos sem escala, como Manaus. Com isso, a movimentação mensal passou de 770 mil para 1 milhão de passageiros uma vez que o Galeão passou a ser uma melhor opção também para passageiros em conexão.
Em 2008 foram inaugurados voos sem escalas da British Airways para Londres (LHR), da Taca para Lima, da TAM para as cidades de Nova Iorque (JFK) e Miami, e da Pluna rumo a Montevidéu, e em 2009 a US Airways começou a operar um voo diário para Charlotte, na Carolina do Norte, sendo o Aeroporto do Galeão o primeiro destino da empresa americana na América do Sul.
Em 2010 o aeroporto ganha novos voos internacionais da TAM para Frankfurt, Paris e Londres inicialmente com 3 voos semanais cada, passaram a ser diários para a Alemanha e 6 vezes por semana para Inglaterra, além de uma frequência para Santiago. A American Airlines começa a voar 3 vezes por semana para Dallas e diário direto para Nova Iorque. Nos voos nacionais a Avianca Brasil começa operações no aeroporto para São Paulo e Brasília.
Em 2011, o aeroporto ganha diversas frequências e companhias, algumas rotas novas como o voo charter para a Rússia com a Transaero, alguns incrementos de frequências como a segunda frequência diária da Copa airlines e o aumento de 3 para 6 voos semanais da British Airways para Londres e uma frequência diária nonstop para Santiago pela LAN Airlines(Além da outra com escala em São Paulo), e o retorno de diversas companhias que no passado já operaram no galeão como a Avianca colombiana com 3 voos semanais para Bogotá voos para Roma com a Alitalia, que começou apenas com 3 semanais e já conta com 5 frequências semanais, o retorno da Lufhtansa com 5 voos semanais para Frankfurt, a holandesa KLM com 3 voos semanais para Amsterdam. Algumas companhias aéreas brasileiras deram ainda mais importância para o aeroporto como a Azul linhas aéreas que começou as operações com voos para Campinas e já possui mais de 8 frequências diárias além de voos diretos para Belo Horizonte, Vitória e João Pessoa. A antiga Webjet também iniciou diversas operações como Ribeirão Preto, Florianópolis e Recife. A Passaredo Linhas Aéreas transferiu suas operações do Aeroporto Santos Dumont para o Galeão no dia 1 de Dezembro de 2011.[5]
Ainda em 2011, devido a crise europeia, a TAM reduziu sua malha para o continente saindo do aeroporto, colocando 4 voos semanais para Frankfurt 3 para Londres e 6 para Paris. A Taag reduziu de 4 para 3 e depois para 2 suas operações semanais no aeroporto e a American de 7 para 5 semanais a frequência para Nova Iorque.
Em 2012 deu-se início dos voos para Buenos Aires e Dubai diários com a Emirates e a alemã Condor que surgirá como novidade para a rota Galeão - Frankfurt, a partir de 3 de novembro. Nos voos nacionais, pode-se destacar o incremento de voos da Azul e da Avianca para novos destinos nacionais. Já no final de 2012, a Gol inicia seus voos para República Dominicana e com escala até Miami e Orlando. A TAM inicia seu voo direto do Rio de Janeiro para Orlando mas devido a redução do número de aeronaves pediu o cancelamento do voo.
A saturação de outros importantes aeroportos do Brasil, associado ao crescimento do mercado de óleo e gás e grandes eventos internacionais como os jogos pan-americanos de 2007, a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, levou o aeroporto a saltar de quarta para segundo mais movimentado do país em apenas um ano. Entre 2011 e 2012 houve um importante incremento de rotas internacionais e, principalmente, redirecionamento de rotas domesticas, implicando num crescimento na casa dos 20% na movimentação de passageiros.
Em janeiro de 2012 o aeroporto tornou-se o segundo aeroporto do Brasil em número de passageiros, ultrapassando o Aeroporto Internacional de Brasília (1.361.191 passageiros) e o Aeroporto de Congonhas (1.316.550 passageiros), registrando a marca de 1.629.690[6] passageiros, uma alta de 23% em relação ao mesmo período de 2011.
Em 2 de abril de 2014 marcou o início da transição da operação no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, da empresa pública Infraero para a cocnessionária RIOgaleão. Após a assinatura do contrato da concessão, aconteceu o estágio de preparação, entre os meses de maio a junho de 2014, ocorrendo a entrega e aprovação do plano de transferência operacional do Aeroporto à ANAC. A etapa seguinte da transição se deu em junho e julho, quando a Infraero continuou a executar todas as suas atividades, mas sendo assistida pelo RIOgaleão, que assumiu a operação em agosto de 2014. Em agosto de 2014 as atividades de operação, manutenção e ampliação foram transferidas da Infraero para o RIOgaleão, que investirá cerca de R$ 5 bilhões em obras de infraestrutura e melhorias nos serviços do Aeroporto ao longo dos 25 anos de concessão, dos quais R$ 2 bilhões estarão concentrados até os Jogos Olímpicos de 2016.
Em 2015, ganhou duas frequências semanais da Condor para Frankfurt, além de uma nova empresa aérea sediada no Galeão: a Flyways. A Qatar Airways anunciou que num futuro próximo pode passar a operar voos para Doha. Nesse mesmo ano o aeroporto foi o primeiro do país e da América latina a poder receber aeronaves Airbus A380, após o aeroporto cumprir todos os requisitos necessários para a recepção e operação segura dessas aeronaves, em conformidade com a legislação aplicável e com os procedimentos aceitos pela ANAC.
Em 2016, passará a receber dois voos semanais da Edelweiss Air para Zurich, e quatro vôos semanais da Royal Air Maroc para Casablanca com extensão para Guarulhos. Possivelmente a Alas Uruguay passará a operar voos entre Montevidéu e o Galeão em 2016
Concessionária RIOgaleão
Durante os próximos 25 anos, o RIOgaleão será responsável pela operação, ampliação e manutenção do Aeroporto. O grupo privado que compõe a Concessionária reúne a experiência da Odebrecht TransPort em mobilidade urbana, rodovias e logística e o reconhecimento da Changi Airports International (CAI) como investidora e operadora de grandes aeroportos no mundo, incluindo o Changi Airport, que foi apontado como o melhor aeroporto do mundo em 2014 pela consultoria britânica Skytrax.
O RIOgaleão é composto pelo grupo privado que possui 51% de participação, formado por Odebrecht TransPort e Changi Airports International (CAI), e pela Infraero com 49% de participação.
Obras e Expansão
O Galeão atualmente está em obras de reformas e ampliação para as Olimpíadas Rio 2016. As obras foram iniciadas ainda na época da gestão pública da Infraero e visava adequar o terminal de passageiros 1 e terminal de passageiros 2 para uma capacidade planejada em 2014 de 44 milhões de passageiros por ano.[7] Contudo, em virtude dos inúmeros atrasos na conclusão das obras e insucessos na gestão aeroportuária a responsabilidade de término das reformas e ampliação passaram para a nova concessionário Rio Galeão que assumiu a gestão do aeroporto em agosto de 2014. [8]
A Rio Galeão apresentou um novo projeto de reforma e ampliação com a construção de um píer anexo ao terminal de passageiros 2 para ampliar a capacidade de embarque e desembarque, sendo todo o processamento de passageiros da nova área realizado no corpo do terminal de passageiros 2 ampliado e adaptado com novas tecnologias.
Com previsão de inauguração em abril de 2016 estão [9]:
- Novo Píer com 100.000 m² de extensão.
- Ampliação do terminal garagem com mais 2.700 vagas, além de reforma das áreas de estacionamento existentes.
- Substituição completa das 68 pontes de embarque atuais.
- 26 novas posições de embarque.
- Expansão do Duty Free de 3.000m² para 8.000m².
- Ampliação da área comercial em geral de 4.000m² para 21.500m².
- 12 novos balcões de imigração.
- Manutenção e troca de escadas rolantes, elevadores e esteiras, bem como modernização do sistema elétrico e de ar condicionado.
- Reestruturação do sistema de sinalização de todo o aeroporto.
Nessa 1° fase de ampliações da concessionária privada o focu na parte da infraestrutura é no terminal de passageiros 2 e seu novo píer até a Olimpíadas Rio 2016. Setores do terminal de passageiros 1 já tiveram suas obras parcialmente concluídas, mas nos moldes previstos pelo antigo operador público, sendo uma incógnita no cenário pós-2016 as intervenções a serem realizadas para a área.
PÓS 2016
Já foi anunciadas a intenção de construção de um complexo hoteleiro com 450 apartamentos a ser administrado pela rede Accor com as bandeiras Novotel e Ibis Style na área aeroportuária. Incluído no conjunto restaurantes, centro de convenções, business center e academia de ginástica com previsão de inauguração em 2017 [10].
Outra medida prevista é a construção de uma nova pista de pousos e decolagens após 2021.
Estatísticas
Histórico - Movimento Operacional | |||
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Ano | Passageiros | ||
2003 | 4.619.229 | ||
2004 | 6.024.930 | ||
2005 | 8.657.139 | ||
2006 | 8.856.527 | ||
2007 | 10.352.616 | ||
2008 | 10.754.689 | ||
2009 | 11.828.656 | ||
2010 | 12.229.513 | ||
2011 | 14.926.615[11] | ||
2012 | 17.491.744 [12] | ||
2013 | 17.109.987[13] | ||
2014 | 17.317.407[14] | ||
2015 | 16.942.229 |
Rank | Origem | Passageiros | Destino | Passageiros |
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Salvador, Bahia | Salvador, Bahia | |||
São Paulo (Guarulhos), São Paulo | São Paulo (Guarulhos), São Paulo | |||
Porto Alegre, Rio Grande do Sul | Porto Alegre, Rio Grande do Sul | |||
Recife, Pernambuco | Brasília, Distrito Federal | |||
Brasília, Distrito Federal | Recife, Pernambuco | |||
São Paulo (Congonhas), São Paulo | São Paulo (Congonhas), São Paulo | |||
Curitiba, Paraná | Curitiba, Paraná | |||
Fortaleza, Ceará | Fortaleza, Ceará | |||
Belo Horizonte (Confins), Minas Gerais | Belo Horizonte (Confins), Minas Gerais | |||
Natal, Rio Grande do Norte | Natal, Rio Grande do Norte |
Rank | País | Passageiros |
---|---|---|
1 | Argentina | 277.824 |
1 | Estados Unidos | 162.987 |
3 | França | 81.938 |
4 | Chile | 78.882 |
5 | Inglaterra | 60.791 |
6 | Alemanha | 54.067 |
7 | Itália | 50.337 |
8 | Portugal | 37.751 |
9 | Espanha | 30.350 |
10 | Colômbia | 20.142 |
Companhias aéreas e destinos
Companhias Aéreas
- Ficheiro:Azul Brazilian Airlines logo.png Azul Linhas Aéreas Brasileiras S/A
- Avianca Brasil
- Ficheiro:Aerolíneas Argentinas logo.png Aerolíneas Argentinas
- Air Canada
- Air France
- Alitalia – Società Aerea Italiana S.p.A.
- American Airlines
- GOL Linhas Aéreas
- TAM Linhas Aéreas
- TAP Portugal
- United Airlines
Companhias Aéreas Cargueiras
- ABSA - Aerolinhas Brasileiras S.A.
- Azul Cargo
- Ficheiro:LAN Cargo logo.png LAN Cargo
- Ficheiro:RIO Linhas Aéreas Logo.svg RIO Linhas Aéreas S.A.
Aeroporto Internacional do Galeão | Companhias Aéreas e Destinos Domésticos | |||||||||
Companhias | Aeronaves | Terminal | Voos Domésticos[17] | ||||||
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Avianca | Airbus A319 | T1 | |||||||
Azul | ATR 42-500 | T1 | |||||||
FlyWays Linhas Aéreas | ATR 72-600 | T1 | |||||||
Gol (Hub) | Boeing 737-700 | T1 | |||||||
Passaredo | ATR 72-600 | T2 | |||||||
TAM (Focus city) | Airbus A320 | T2 |
Aeroporto Internacional do Galeão | Companhias Aéreas e Destinos Cargueiros e Postais | |||||||||
Companhias | Aeronaves | Voos Cargueiros e Postais[17] | |||||||
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Azul | ATR 72-600 | ||||||||
LAN Cargo | Boeing 777 Freighter | ||||||||
RIO Linhas Aéreas | Boeing 727-200F | ||||||||
TAM Cargo | Boeing 767-300F |
Companhias Aéreas - Horários dos vôos de partidas.
Para um horário de voos completo e com os status em tempo real, acesse:http://www.riogaleao.com/
Partidas
Voo | Companhia | Horário | Destino | Frequência | Equipamento |
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AR 1255 | Aerolineas Argentinas | 1:30 AM | Buenos Aires (Ezeiza) | Diária | Boeing 737-700 |
CM 872 | Copa Airlines | 1:32 AM | Cidade do Panamá | Diária | Boeing 737-800 |
EK 248 | Emirates | 2:06 AM | Dubai | Diária | Boeing 777-300ER |
TA 920 | Avianca Perú (TACA) | 5:40 AM | Lima | Diária | Airbus A320 |
JJ 8020 | Tam | 7:04 AM | Santiago do Chile | Diária | Airbus A320 |
AV 260 | Avianca Colômbia | 8:40 AM | Bogotá | Diária | Airbus A319 |
AR 1293 | Aerolineas Argentinas | 10:00 AM | Buenos Aires (Aeroparque) | Diária | Boeing 737-700 |
JJ 8074 | Tam | 10:58 AM | Santiago do Chile | Diária | Airbus A320 |
CM 215 | Copa Airlines | 12:01 PM | Cidade do Panamá | Diária | Boeing 737-800 |
JJ 8038 | Tam | 1:27 PM | Montevideo | Diária | Airbus A320 |
AZ 673 | Alitalia | 2:35 PM | Roma | Diária | Airbus A330-200 |
PZ 726 | Tam Mercosur | 2:36 PM | Buenos Aires | Diária | Airbus A320 |
AR 1253 | Aerolineas Argentinas | 3:35 PM | Buenos Aires (Aeroparque) | Diária | Boeing 737-800 |
AF 443 | Air France | 4:10 PM | Paris | Diária | Boeing 777-300ER |
EK 247 | Emirates | 4:18 PM | Buenos Aires (Ezeiza) | Diária | Boeing 777-300ER |
TP 70 | TAP Portugal | 5:10 PM | Lisboa | Diária | Airbus A330-200 |
DT 742 | TAAG | 6:10 PM | Luanda | Quinta e domingo | Boeing 777-200ER |
06 6214 | Avianca Brasil | 6:10 PM | Brasília | Diária | Airbus A320 |
G3 1994 | GOL | 6:14 PM | Belo Horizonte | Diária | Boeing 737-800 |
LA 773 | LAN Airlines | 6:18 PM | Santiago do Chile | Diária | Airbus A320 |
G3 2058 | GOL | 6:20 PM | São Paulo | Diária | Boeing 737-800 |
G3 1448 | GOL | 6:22 PM | Curitiba | Segunda a sábado | Boeing 737-800 |
G3 1626 | GOL | 6:27 PM | Brasília | Diária | Boeing 737-800 |
AD 4261 | Azul | 6:30 PM | Campinas | Diária | Embraer 195 |
G3 1615 | GOL | 6:38 PM | São Paulo | Diária | Boeing 737-700 |
IB 6024 | Iberia | 6:40 PM | Madri | Diária | Airbus A340-300 |
G3 2053 | GOL | 6:53 PM | São Paulo | Diária | Boeing 737-800 |
JJ 3259 | Tam | 6:57 PM | São Paulo | Diária | Airbus A320 |
JJ 3672 | Tam | 7:00 PM | Vitória | Segunda, terça, quinta,
sexta, sábado |
Airbus A319 |
JJ 3687 | Tam | 7:10 PM | São Paulo | Segunda a sábado | Airbus A320 |
G3 1450 | GOL | 7:15 PM | Curitiba | Diária | Boeing 737-700 |
AF 445 | Air France | 7:20 PM | Paris | Diária | Airbus A330-200 |
G3 1629 | GOL | 7:21 PM | Brasília | Diária | Boeing 737-800 |
06 6073 | Avianca Brasil | 7:25 PM | São Paulo | Diária | Airbus A319 |
06 6278 | Avianca Brasil | 7:29 PM | Recife | Terça a domingo | Airbus A319 |
G3 1970 | GOL | 7:33 PM | Salvador | Diária | Boeing 737-800 |
JJ 3142 | Tam | 7:35 PM | Recife | Diária | Airbus A320 |
TP 62 | TAP Portugal | 7:35 PM | Porto | Quinta e Domingo | Airbus A330-200 |
G3 1916 | GOL | 7:38 PM | Florianópolis | Diária | Boeing 737-700 |
G3 1278 | GOL | 7:40 PM | Porto Alegre | Diária | Boeing 737-800 |
JJ 3438 | Tam | 7:47 PM | Natal | Diária | Airbus A321 |
KL 706 | KLM | 7:50 PM | Amsterdã | Terça a domingo | Boeing 777-200ER |
AD 2674 | Azul | 7:55 PM | Campos dos Goytacases | Diária | ATR 72-600 |
G3 1476 | GOL | 8:01 PM | Recife | Diária | Boeing 737-800 |
AD 6966 | Azul | 8:10 PM | Campinas | Diária | Embraer 190 |
06 6271 | Avianca Brasil | 8:18 PM | Florianópolis | Segunda a sexta | Airbus A319 |
AA 904 | American Airlines | 8:20 PM | Miami | Diária | Boeing 777-200ER |
06 6136 | Avianca Brasil | 8:30 PM | João Pessoa | Segunda a sexta | Airbus A319 |
06 6212 | Avianca Brasil | 8:32 PM | Salvador | Diária | Airbus A320 |
G3 1068 | GOL | 8:39 PM | Manaus | Diária | Boeing 737-800 |
JJ 8002 | TAM | 8:40 PM | Buenos Aires (Ezeiza) | Sábado e domingo | Airbus A320 |
AR 1257 | Aerolíneas Argentinas | 8:53 PM | Buenos Aires (Aeroparque) | Diária | Boeing 737-700 |
JJ 3261 | Tam | 8:55 PM | Curitiba | Diária | Airbus A320 |
AA 974 | American Airlines | 8:59 PM | Nova York | Diária | Boeing 777-200ER |
P3 3257 | Passaredo | 9:00 PM | Ribeirão Preto | Diária | ATR 72-600 |
JJ 3152 | Tam | 9:10 PM | Salvador | Diária | Airbus A320 |
UA 128 | United | 9:24 PM | Houston | Diária | Boeing 787-9 Dreamliner |
02 6216 | Avianca Brasil | 9:25 PM | Brasília | Segunda a sexta | Airbus A319 |
JJ 3669 | Tam | 9:34 PM | São Paulo | Diária | Airbus A320 |
DL 60 | Delta | 9:39 PM | Atlanta | Diária | Boeing 767-400ER |
AC 99 | Air Canadá | 9:47 PM | Toronto | Terça, quinta e sábado | Boeing 767-300ER |
JJ 3417 | Tam | 9:52 PM | Florianópolis | Diária | Airbus A319 |
G3 1364 | GOL | 9:58 PM | São Paulo | Diária | Boeing 737-800 |
G3 1462 | GOL | 10:00 PM | Foz do Iguaçu | Diária | Boeing 737-800 |
BA 248 | British Airways | 10:05 PM | Londres | Diária | Boeing 777-300ER |
JJ 8056 | Tam | 10:06 PM | Miami | Diária | Boeing 767-300ER |
G3 1972 | GOL | 10:08 PM | Salvador | Diária | Boeing 737-800 |
G3 1996 | GOL | 10:10 PM | Belo Horizonte | Diária | Boeing 737-800 |
G3 1560 | GOL | 10:12 PM | Porto Alegre | Segunda a sábado | Boeing 737-800 |
G3 1542 | GOL | 10:14 PM | Fortaleza | Diária | Boeing 737-700 |
G3 1882 | GOL | 10:22 PM | João Pessoa | Diária | Boeing 737-700 |
JJ 3617 | Tam | 10:32 PM | São Luiz | Exceto segunda | Airbus A320 |
LH 501 | Lufthansa | 10:37 PM | Frankfurt | Diária | Boeing 747-8I |
JJ 3832 | Tam | 10:38 PM | Manaus | Diária | Airbus A320 / Airbus A321 |
G3 1998 | GOL | 10:45 PM | Belém | Diária | Boeing 737-800 |
JJ 3374 | Tam | 10:47 PM | Belo Horizonte | Diária | Airbus A319 |
G3 1698 | GOL | 10:51 PM | Vitória | Diária | Boeing 737-700 / Boeing 737-800 |
JJ 8078 | Tam | 10:53 PM | New York | Diária | Boeing 767-300ER |
G3 1954 | GOL | 10:58 PM | Natal | Diária | Boeing 737-800 |
G3 1136 | GOL | 11:03 PM | Campinas | Diária | Boeing 737-800 |
G3 1474 | GOL | 11:07 PM | Recife | Diária | Boeing 737-800 |
*Tabela incompleta (atualizada dia a dia)
Serviços
Facilidades
- Rede sem fio
- Wi-fi Internet pré-paga.
Transporte Público
Ônibus
- BRT
uma estação em cada terminal
- Executivo ("Frescão")
- Terminal Alvorada (Barra da Tijuca) - Aeroporto Internacional (via Copacabana)
- Terminal Alvorada (Barra da Tijuca) - Aeroporto Internacional (Expresso - via Linha Amarela)
- Aeroporto Santos Dumont - Aeroporto Internacional (via Presidente Vargas)
- Aeroporto Santos Dumont - Aeroporto Internacional (via Rodoviária e Binário do Porto)
- Niterói (Charitas) - Aeroporto Internacional (Expresso - via Linha Vermelha)
- - Linhas urbanas regulares (operação normal durante todo o dia):
- 915 - Aeroporto X Bonsucesso[18]
- 922 - Aeroporto X Tubiacanga
- 924 - Aeroporto X Bananal[18]
- 925 - Aeroporto X Bancários[19]
- 760D / 761D - Galeão X Charitas (Niterói)[18]
- - As linhas urbanas abaixo rodam apenas após as 22h:
- SVA324 - Ribeira X Castelo (via Aeroporto Internacional)
- SVA326 - Bancários X Castelo (via Aeroporto Internacional)
- SVA328 - Castelo X Bananal (via Aeroporto Internacional)
- SVA634 - Saens Peña X Freguesia (via Aeroporto Internacional)
- SVA696 - Méier X Praia do Dendê (via Aeroporto Internacional)
Órgãos públicos
- Polícia Federal (DEAIN)
- Polícia Civil
- Receita Federal
- Vigilância Sanitária(ANVISA)
- Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
- SAC Agência Nacional de Aviação Civil/ANAC
- Senado
- BPTur - Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas
- Guarda Municipal
- RIOTUR
- Correios
- Juizado de Menores
Agências bancárias
Terminal 1
Caixas eletrônicos
Terminal 1
Terminal 2
Incidentes e Acidentes
- Década de 2000
- Em 31 de maio de 2009 o voo Air France 447 com destino ao aeroporto de Paris (Charles de Gaulle), cumprido por um Airbus A330-200, prefixo F-GZCP, desapareceu após deixar uma mensagem instantânea de pane elétrica e despressurização. O acidente permaneceu um mistério até 2011, quando as caixas-pretas foram encontradas. O avião caiu a nordeste do arquipélago de São Pedro e São Paulo, após enfrentar uma forte tempestade na travessia do oceano, na zona de convergência intertropical. Estavam no avião 228 pessoas; não houve sobreviventes. Restos da fuselagem foram encontradosm logo após o acidente em 2011 durante as buscas pela caixas-pretas.[20]
- Em 11 de julho de 2007 um Boeing 747 da British Airways efetuou um pouso de emergência decorrente de um falso alarme de incêndio proveniente do porão de cargas. A INFRAERO informou que não foi encontrado nenhum foco de incêndio.
- Em 5 de maio de 2007, um Lockheed L1011-3(500) da EuroAtlantic Airways, matrícula CS-TEB, com destino a Montevidéu, chocou-se com pássaros na decolagem. A tripulação declarou emergência e retornou para o pouso.
- Década de 1990
- Em 12 de novembro de 1990, um de Havilland Canada DHC-5 Buffalo da Força Aérea Brasileira, matrícula FAB2350, acidentou-se na decolagem.
- Década de 1980
- Em 2 de dezembro de 1985, um Boeing 747-228B da Air France, matrícula F-GCBC, procedente de Paris com 273 pessoas a bordo, saiu da pista ao pousar. Aparentemente o cabo da manete de aceleração do motor número 1 rompeu-se, tornando impossível o controle de potência desse por parte da tripulação. O motor acelerou a um nível incomum, fazendo com que a aeronave saísse da pista, atravessasse uma vala e chocasse contra uma ladeira de concreto. Ninguém se feriu.
- Década de 1970
- Em 26 de julho de 1979 às 18h21min, um Boeing 707-330C cargueiro da Lufthansa, matrícula D-ABUY, com destino a Dakar, cumprindo o voo LH527, chocou-se contra a Serra dos Órgãos, região serrana do estado do Rio de Janeiro. A aeronave decolou do Galeão 5 minutos antes, e foi instruída pelo controlador em solo a seguir rumo ao VOR Caxias e manter uma altitude de dois mil pés após a decolagem. Ao decolar, o Controle de aproximação solicitou que a tripulação aumentasse a velocidade. A velocidade aumentou progressivamente até atingir 304 nós (563 km/h), excedendo o limite de 250 nós (463 km/h) que é determinado dentro da área de controle do Rio abaixo de 10,000 pés. Enquanto o voo 527 voava em direção às montanhas, o controlador de tráfego aéreo estava atarefado organizando a excessiva quantidade de tráfego que se aproximava pelo setor sul. Seu assistente falhou ao monitorar o Lufthansa. Ao voltar sua atenção ao Lufthansa 527, o controlador viu-se surpreso com a posição da aeronave e ordenou que imediatamente executasse uma curva pela direita e que aumentasse seu ângulo de subida. Tarde demais, a aeronave chocou-se contra as árvores na encosta da montanha, em uma altura de aproximadamente 800 metros. Todos os 3 ocupantes faleceram.
- Em 9 de junho de 1973, um Boeing 707-327C cargueiro da Varig, matrícula PP-VLJ, fazia uma aproximação por instrumentos para a cabeceira 14 (atual 15) com a manete dos speed brakes em 45° e os spoilers da seção interna da asa desativados, quando foi notado que a capa protetora dos spoilers estava aberta. O comandante ou o primeiro-oficial a fecharam e consequentemente ativaram os spoilers internos, fazendo com que a aeronave inclinasse para baixo. O Boeing desceu rapidamente de uma altura de 70m e chocou-se contra as luzes de aproximação e atolou. Dos 4 tripulantes, 2 morreram.
- Em 11 de julho de 1973, um Boeing 707-345C, matrícula PP-VJZ, fazendo o voo Varig 820, partiu do Rio de Janeiro (GIG) às 03h03min para um voo com destino a Paris-Orly (ORY). Às 13h57min o avião descia a FL080 já sob controle de Orly APP, que solicitou a tripulação de manter a altitude (FL080) e rumo para o VOR OLS e preparar para a aterrissagem na pista 26. Às 13h58min20s a tripulação fez contato com Orly APP e relatou um "incêndio a bordo". Uma descida de emergência foi solicitada. Às 13h59min foi dada a ordem para descer para 3000 pés e preparar para pouso na pista 07, fazendo uma aproximação o mais reta possível. Embora a situação fosse ficando pior a bordo (fumaça entrando na cabine e os passageiros ficando asfixiados), foi permitida uma descida para 2000 pés às 14h01min10s. Os tripulantes usaram as máscaras de oxigênio o que tornou impossível a leitura dos instrumentos. Às 14h03min o piloto decidiu fazer um pouso de emergência 5 km antes da pista com o trem de pouso baixado e os flaps em 80deg. O Boeing pousou com "nariz alto" e uma pequena inclinação à esquerda. A aeronave bateu em algumas pequenas árvores e fez um pouso duro em um campo. Os dois trens de pouso principais e os motores foram arrancadas ao longo da derrapagem. A fuselagem, no entanto, permaneceu intacta. Dez ocupantes (todos eles tripulantes) evacuaram o avião. Até o momento em que os bombeiros chegaram (6-7 minutos mais tarde), o fogo já tinha queimado até o teto e não havia qualquer sinal de vida. Dos quatro passageiros inconscientes evacuados pelos bombeiros, apenas um sobreviveu. Dos 134 ocupantes, 123 morreram.
- Década de 1960
- Em 3 de março de 1965, um Vickers 701C Viscount da VASP, matrícula PP-SRQ, varou a pista após uma perda de motor simulada durante a decolagem. O aluno não conseguiu manter o controle direcional da aeronave.
- Em 21 de março de 1964, um Curtiss C-46D-15-CU da VASP, matrícula PP-LDL, teve um incêndio em seu motor número 2 que não pôde ser extinguido. A tripulação tentou alcançar o aeroporto, mas a asa direita acabou se desintegrando antes. A aeronave perdeu o controle e caiu na baía de Guanabara.
- Em 8 de abril de 1963, um Douglas DC-7C da Panair do Brasil, matrícula PP-PDM, perdeu o trem de pouso dianteiro durante a decolagem. O DC-7 deslizou sobre a pista até parar. Os motores 2 e 3 foram danificados, afetando os tanques de combustível e causando um incêndio. O acidente foi causado pelo recolhimento antecipado do trem de pouso. Ninguém morreu.
- Em 27 de novembro de 1962, um Boeing 707-441, da Varig, matrícula PP-VJB, fazendo o voo Varig 810 partiu do Galeão - Rio de Janeiro as 0353 GMT com destino à Lima - Callao. A aeronave fez contato com os seguintes pontos: Pirassununga (0430), Campo Grande (0524), Corumbá (0548), Santa Cruz (0630), Cochabamba (0652), Charana (0715) e Pisco (0813). As 0809 relatou para o controle de tráfego aéreo, Lima, a altitude 36 mil pés (FL360), estimando em 0813 Pisco e Aeroporto de Callao em 0836 e pediu permissão para descer. O Controle (ATC) Lima foi avisado de um DC-6, que tinha saído em 0735 de Lima e foi também a Pisco, estimativa 0813, quando cruzaria em 13.500 pés (FL135). Depois de passar em 0813 Pisco e deixando 36 mil pés (FL360) em 0814, o voo 810 reportou, em 0819, que tinha chegado 26 mil pés. Recebeu autorização para continuar a descer para aproximação na pista 33. As 0824 em comunicou ao Controle de Aproximação (APP) dez minutos da estação, a 15 mil pés, ainda descendo, quando as 0830 horas ele tinha atingido 12 mil pés sobre Las Palmas. Como era muito alto para uma aproximação à pista 33 o Controle de Aproximação (APP) sugeriu que ele fizesse uma volta de 360° e reportasse novamente quando estivesse sobre Las Palmas. A aeronave prosseguiu a descida. Quando chegar a 330°, passando a leste de do Aeroporto de Lima, vire à esquerda passando sobre o Aeroporto Lima-Callao e continue girando, até rumar ao sul, passando a oeste de Las Palmas, a fim de iniciar o procedimento de ILS BACK COURSE e, em seguida, fez uma curva de 180° e virou para interceptar o ILS BACK COURSE (327°). No entanto, foi mantido o curso normal durante quase três minutos antes de iniciar a sua curva para o norte. Seu rumo era de 333° quando atingiu o pico La Cruz, cerca de 8 milhas a leste do rumo de aproximação do ILS BACK COURSE Morro Solar. Todos os 97 ocupantes morreram.
- Em 20 de agosto de 1962, um Douglas DC-8-33 da Panair do Brasil, matrícula PP-PDT, com destino Lisboa, ultrapassou os limites da pista, vindo a parar nas águas da baía de Guanabara. O acidente foi causado pelo fato do estabilizador vertical da aeronave ter sido alterado da sua configuração original para decolagem, e foi somado ao fato da tripulação ter tomado a decisão tardia de abortar a decolagem. Por causa disso, não houve pista nem tempo o suficiente para que a aeronave parasse com segurança. A tripulação aplicou fortemente os freios e o sistema de reversão para tentar parar a aeronave, fazendo com que o lado direito da aeronave inclinasse, arrastando os motores 3 e 4 no chão. O trem de pouso principal esquerdo afundou na areia, e acabou arrastando também os motores 1 e 2. Todos os quatro motores perderam seus ejetores e cones de reversão, fazendo a aeronave acelerar e continuar se movendo em alta velocidade. O avião acabou atingindo o muro do aeroporto, atravessou a avenida e avançou 50 metros mar adentro. O sistema de luzes de emergência não funcionaram, desorientando os passageiros em pânico. As saídas de emergência foram abertas, possibilitando a fuga da maioria dos passageiros. 15 dos 105 ocupantes morreram.
- Em 3 de março de 1962, um Lockheed L-049 Constellation da Panair do Brasil, matrícula PP-PCR, pousou sem o trem de pouso dianteiro.
- Em 25 de fevereiro de 1960, às 13h07, um Douglas R6D-1 da Marinha dos Estados Unidos procedente de Buenos Aires chocou-se em pleno voo com um Douglas DC-3 da Real Transportes Aéreos, matrícula PP-AXD, procedente de Campos dos Goytacazes, a uma altitude de aproximadamente 3000 pés (1600m), próximo ao Aeroporto Santos Dumont. O choque foi ocasionado por um erro por parte da tripulação da aeronave americana, que não cumpriu as instruções de altitude fornecidas pelo controle de tráfego aéreo, e também pela má interpretação dos instrumentos de voo que sofreram uma possível falsa marcação devido a existência do bondinho do Pão de Açúcar (comum à época), resultando numa má execução do procedimento de aproximação e pouso.
- Década de 1950
- Em 22 de dezembro de 1959 ocorreu uma colisão aérea entre um Vickers Viscount 827 da Vasp (PP-SRG) e um avião de treinamento Fokker T-21 da Força Aérea Brasileira. Durante voo de treinamento, o T-21 da FAB colidiu com o avião da Vasp que se aproximava para o pouso no aeroporto do Galeão. No acidente morreram os 33 ocupantes do Viscount da Vasp mais 5 pessoas em terra, enquanto que o tripulante do T-21 sobreviveu após saltar de paraquedas.[21]
- Em 11 de janeiro de 1959, um Lockheed L-1049G Super Constellation da Lufthansa, matrícula D-ALAK, realizando o voo 502 procedente de Hamburgo com 39 pessoas a bordo, caiu próximo à pista durante o pouso. Durante uma aproximação chuvosa, a aeronave desceu abaixo da altitude prevista e o trem de pouso dianteiro chocou-se com a água. Os pilotos tentaram prosseguir a aproximação mas a aeronave acabou caindo próximo à Praia das Flecheiras, muito perto da pista. 36 dos 39 ocupantes morreram.[22]
- Em 27 de julho de 1952, às 11h46, um Boeing 377 Stratocruiser da Pan American World Airways, matrícula N1030V, com destino a Buenos Aires, teve problemas no fechamento da porta, e consequentemente, na pressurização da cabine de passageiros. A falha no reconhecimento do problema por parte da tripulação levou a uma descompressão explosiva, que arrancou parte da fuselagem e sugou uma mulher para fora do avião. A aeronave retornou ao Galeão e pousou às 12h13.
Restaurantes e lanchonetes
- Air Point
- Astoria Kilo
- Batata Inglesa
- BOB’s
- Café Aviador
- Café Palheta
- Casa do Pão de Queijo
- Demoiselle
- Domino’s Pizza
- Espaço Sushi
- Frango Assado
- Galeão Coffee Shop
- Hallah
- Havanna
- Kafe
- Katz Chocolates
- Katz Sorvetes
- Koni Store
- Kopenhagen
- O Melhor Bolo de Chocolate do Mundo
- Palheta Air Café
- Palheta Lanchonete Popular
- Pastatore
- Quiznos Sub
- Rei do Mate
- Santos Dumont
- Spoleto
- Starbucks
- Suplicy Cafés Especiais
- Viena
- Viena Snacks
Operadores históricos
Empresas regulares de passageiros que não operam mais no aeroporto:
Falidas ou incorporadas
- BRA Transportes Aéreos (737-300, 737-400): Faliu
- Webjet (737-300, 737-800): Incorporada à Gol
- Transbrasil (BAC 1-11, 727-100, 707-320, 767-200, 767-300, 737-300, 737-400): Faliu
- VASP (BAC 1-11, 737-200, 737-300, 727-200, A300, DC-10, MD-11): Faliu
- Panair do Brasil (DC-7, DC-8, Caravelle): Incorporada à Varig
- Cruzeiro/Syndicato Condor (Caravelle, 727-100, A300, 737-200): Incorporada à Varig
- Varig: Incorporada à Gol
- Lloyd Aéreo Boliviano (727-200): Faliu
- Nationair (Boeing 767): Faliu
- Lacsa (A320): Incorporada à TACA
- Ecuatoriana (707, 727): Faliu
- Air Madrid (A330-200): Faliu
- Braniff (DC-8 e 747): Faliu; Substituída pela Eastern
- Eastern (DC-10): Faliu; Substituída pela American Airlines
- Pan Am (747, 747SP, 707 e TriStar): Faliu (foi comprada pela Delta), tendo sido substituída pela United Airlines.
- Continental Airlines (DC-10, 767-200 e 767-400): Se fundiu com a United Airlines
- APSA (Convair 990); Faliu
- Aeroperú (DC-8, L-1011 e 757); Faliu
- Swissair (DC-8, DC-10, MD-11); Faliu; substituída pela Swiss International Air Lines
- Viasa (DC-8 e DC-10); Faliu
- Canadian Airlines (DC-10): Incorporada à Air Canada
- Ladeco (737-200 e 727-100): Incorporada à LAN Chile
- Líneas Aéreas Paraguayas (707 e DC-8); Incorporada à TAM
- BOAC (Canadair Argounaut, De Havilland Comet): Substituída pela British United
- British United (VC-10); Incorporada à British Caledonian
- British Caledonian (707 e DC-10); substituída pela British Airways pelo governo britânico
- Spanair (767-300): Faliu
- PLUNA (737-200, 767-300, DC-10, CRJ900) : Faliu
Cancelaram a escala
- South African Airways (707 e 747SP): Cancelou a escala
- Iraqi Airways (707-320 e 747-200): Operações suspensas; Posterior cancelamento
- Cubana de Aviación (Il-62): Cancelou a escala
- Air Europa (A330-200, 767-300): Cancelou a escala
- Japan Airlines (DC-8, 747-200): Cancelou a escala
- Bellview Airlines (A300): Cancelou a escala
- Aeroflot (IL-62, IL-86, IL-96): Cancelou a escala
- Scandinavian Airlines System (DC-8, DC-10 e 767-200): Cancelou a escala
- Swiss International Air Lines (MD-11): Cancelou a escala
- Ethiopian Airlines (787-8):Cancelou a escala
Ver também
- Aeroporto Santos Dumont
- Aeroporto de Jacarepaguá
- Base Aérea do Galeão
- Aeroporto Internacional de São Paulo-Guarulhos
- TAP Manutenção e Engenharia Brasil
- Acidente aéreo
- Lista de acidentes aéreos
- Lista de aeroportos do Brasil
- Lista de aeroportos do Brasil por movimento
- Crise no setor aéreo brasileiro
Referências
- ↑ a b c d e [1]
- ↑ a b Infraero – Aeroporto do Rio de Janeiro
- ↑ «Lei nº 9.778, de 5 de janeiro de 1999». Presidência da República. Planalto.gov.br
- ↑ INFRAERO. «Transferência dos voos do Santos-Dumont para o Galeão». INFRAERO
- ↑ [2]
- ↑ http://www.infraero.gov.br/images/stories/Estatistica/2012/janeiro2012.pdf
- ↑ http://www.infraero.gov.br/obras/index.php/br/galeao-rj
- ↑ http://odebrecht.com/pt-br/comunicacao/releases/rio-galeao-assume-operacao-do-aeroporto-internacional-tom-jobim
- ↑ http://www.riogaleao.com/institucional/projeto-riogaleao/
- ↑ http://oglobo.globo.com/economia/negocios/aeroporto-do-galeao-tera-novo-hotel-com-450-quartos-14506881
- ↑ (PDF) http://www.infraero.gov.br/images/stories/Estatistica/2011/Dezembro.pdf Em falta ou vazio
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(ajuda) - ↑ http://www.infraero.gov.br/images/stories/Estatistica/2012/MovimentoOperacional2012.pdf
- ↑ http://www.infraero.gov.br/images/stories/Estatistica/2013/dez.pdf
- ↑ «Números do Aeroporto - Rio Galeão - Aeroporto Internacional Tom Jobim». Rio Galeão - Aeroporto Internacional Tom Jobim. Consultado em 25 de setembro de 2015
- ↑ «Anuário do Transporte Aéreo 2010»
- ↑ http://www.dadosefatos.turismo.gov.br/export/sites/default/dadosefatos/anuario/downloads_anuario/Anuario_Estatistico_de_Turismo_-_2013_-_Ano_base_2012_-_Versao_dez.pdf
- ↑ a b c ANAC. «Voos autorizados vigentes». HOTRAN. Consultado em 12 de junho de 2013
- ↑ a b c http://www.infraero.gov.br/index.php/aeroportos/rio-de-janeiro/aeroporto-internacional-do-rio-de-janeiro/transporte-urbano.html
- ↑ http://www.viacaoideal.com.br/itinerarios_925.html
- ↑ «Air France Says 'No Hope' For Missing Jetliner». National Public Radio. 1 de junho de 2008. Consultado em 1 de junho de 2008
- ↑ SILVA, Carlos Ari Cesar Germano da (2008). O rastro da bruxa: história da aviação comercial brasileira no século XX através dos seus acidentes. [S.l.]: Editora EDIPUCRS, Porto Alegre. pp. 177–181. ISBN 978-85-7430-760-2
- ↑ Jornal do Brasil (13 de janeiro de 1959). «Desastre do Galeão: o primeiro da Lufthansa depois da guerra». Ano LXVIII, número 10 - página 9. Consultado em 16 de abril de 2012
Bibliografia
- Centro de Referência Histórica da Ilha do Governador. História - Curiosidades - Fatos. Site A ilha do Governador
- Historia do Aeroporto - Infraero Histórico
Ligações externas
- «Guia Online do Aeroporto Internacional do Galeão»
- «Ilha Carioca » Aeroporto do Galeão»
- «Mapa dos arredores do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro no OpenStreetMap» 🔗
- «Vôos online do Aeroporto do Galeão»