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Curitiba: diferenças entre revisões

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historia
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Revisão das 17h10min de 27 de março de 2009

Curitiba
  Município do Brasil  
Jardim Botânico de Curitiba
Jardim Botânico de Curitiba
Jardim Botânico de Curitiba
Símbolos
Bandeira de Curitiba
Bandeira
Brasão de armas de Curitiba
Brasão de armas
Hino
Gentílico curitibano
Localização
Localização de Curitiba no Paraná
Localização de Curitiba no Paraná
Localização de Curitiba no Paraná
Curitiba está localizado em: Brasil
Curitiba
Localização de Curitiba no Brasil
Mapa
Mapa de Curitiba
Coordenadas 25° 25' 47" S 49° 16' 19" O
País Brasil
Unidade federativa Paraná
Região metropolitana Curitiba
Municípios limítrofes Almirante Tamandaré, Colombo, Pinhais, São José dos Pinhais, Fazenda Rio Grande, Araucária, Campo Largo e Campo Magro.
Distância até a capital 1,374 km
História
Fundação 29 de março de 1693 (331 anos)
Administração
Prefeito(a) Carlos Alberto Richa (PSDB)
Características geográficas
Área total 434,967 km²
População total (est. IBGE/2008 [1]) 1,828,092 hab.
Densidade 4 202,83 hab./km²
Clima subtropical (Cfb)
Altitude 934 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2000 [2]) 0,856 muito alto
 • Posição PR: 1º
PIB (IBGE/2005 [3]) R$ 29.821.203 mil
 • Posição BR: 4º
PIB per capita (IBGE/2005 [3]) R$ 16 964,00
Vista aérea da região dos bairros do Batel e Água Verde.

Curitiba é uma cidade brasileira, capital do estado do Paraná, localizada a 934,6 metros de altitude no primeiro planalto paranaense,[4] a aproximadamente 90 quilômetros do Oceano Atlântico.[5] É a sétima cidade mais populosa do Brasil e a maior do sul do país, com uma população de 1.828.092 habitantes[1]. É a cidade principal da Região Metropolitana de Curitiba, formada por 26 municípios e que possui 3.172.357 habitantes[1][6] sobre uma área de 15.447 km²,[7] o que a torna a oitava região metropolitana mais populosa do Brasil.[8]

Fundada em 1693, a partir de um pequeno povoado bandeirante, Curitiba se tornou uma importante parada comercial com a abertura da estrada tropeira entre Sorocaba e Viamão.[9] Em 1853 tornou-se a capital da recém-emancipada província do Paraná e desde então a cidade, conhecida pelas suas ruas largas,[10] manteve um ritmo de crescimento urbano fortalecido pela chegada de uma grande quantidade de imigrantes europeus ao longo do século XIX, na maioria alemães, poloneses, ucranianos e italianos,[11] que contribuíram para a diversidade cultural que permanece até hoje. A cidade experimentou diversos planos urbanísticos e legislações que visavam conter seu crescimento descontrolado e que levaram a ficar famosa internacionalmente pelas suas inovações urbanísticas e o cuidado com o meio ambiente,[12] sendo a maior delas no transporte público,[13][14][15] cujo sistema inspirou o TransMilenio, sistema de transporte de Bogotá, na Colômbia. Hoje, a cidade tem um senso de vida cosmopolita, considerada a capital com melhor qualidade de vida do Brasil,[16] com um pólo industrial diversificado que lhe dá o posto de 4ª maior economia do Brasil[17] e considerada umas das 5 melhores cidades para se investir na América Latina.[18]

Curitiba também tem altos índices de educação. Tem o menor índice de analfabetismo e a melhor qualidade na educação básica entre as capitais,[16][19] e abriga a a primeira universidade do Brasil, a Universidade Federal do Paraná, fundada em 1912.

Etimologia

A hipótese mais popular para a origem do nome da cidade é a de que este derivaria da expressão indígena "curi'i ty(b) ba", que em língua guarani significa "muito pinhão".

Mais precisamente, "Curi'i", ou "coré" significa "pinheiro-do-paraná", ou talvez "pinhão" (a semente do pinheiro), "tib" vem do verbo existencial "i tib" e "ba" é um sufixo locativo, livremente traduzido para "lugar onde". Outra hipótese se refere à língua tupi, falada pelos colonizadores portugueses na época. Em tupi, coré seria algo como pinheiro, pinhão. E etuba é um sufixo que indica ajuntamento, portanto seria algo como "ajuntamento de pinheiros", ou conforme traduz Silveira Bueno, pinheiral.

Panorama

Curitiba é conhecida por suas soluções urbanas diferenciadas, notadamente por seu sistema integrado de transporte de massas que, em conjunto com as vias regulares de trânsito, tem servido como indutor de seu desenvolvimento urbanístico, especialmente a partir da década de 1970.

Curitiba vista do Parque Barigüi.

O sistema de transporte público de Curitiba é habitualmente lembrado por seus terminais de passageiros interligados por canaletas exclusivas para ônibus biarticulados e complementados com o "ligeirinho" e alimentadores diferenciados por cores. Esse modelo tem inspirado experiências similares em cidades de outros países, como Los Angeles e Nova Iorque, onde houve, na década de 1990, a instalação experimental de uma linha de "ligeirinho" naquela cidade, ligando a prefeitura ao World Trade Center.

Espalhadas pela cidade e comumente integradas com os terminais de ônibus, estão as Ruas da Cidadania, centros municipais que congregam secretarias e órgãos públicos municipais, estaduais e federais, pontos de comércio, serviços gratuitos de acesso à Internet e equipamentos de lazer, como parques infantis, quadras poliesportivas e canchas de futebol.

Medições recentes indicam que a área verde de Curitiba é de 51,5 por habitante - cerca de três vezes superior à área mínima recomendada pela ONU - sendo um dos índices mais altos do Brasil[20] e superior ao de uma cidade como Londres [21]. Tais áreas são compostas, fundamentalmente, por parques e bosques municipais a proteger parte das matas ciliares de rios locais, como o rio Barigüi e o rio Iguaçu. Há também na cidade uma grande variedade de praças e logradouros públicos, associados a vias públicas habitualmente bem arborizadas.

O zoneamento urbano da cidade, integrado ao sistema de transporte, tem permitido um desenvolvimento arquitetônico e urbanístico tido, por certos analistas, como coeso e harmônico, sem os principais problemas das grandes metrópoles modernas. Curitiba, inclusive, foi recentemente recomendada pela Unesco como uma das cidades-modelo para a reconstrução das cidades do Afeganistão, após a intervenção militar ocorrida naquele país, em 2001.

Atualmente há um pronunciado inchaço populacional da cidade, favorecendo a explosão demográfica em bairros afastados, como Boqueirão, Xaxim, Pinheirinho e Sítio Cercado e municípios vizinhos, como Fazenda Rio Grande.

E, como outras grandes cidades brasileiras, Curitiba tem pronunciados problemas sociais, como a existência de grandes favelas em alguns bairros e no entorno do município e o expressivo crescimento do contingente de moradores de rua.

Na década de 1990, a cidade foi agraciada com o prêmio United Nations Environment Program, da ONU, considerado o prêmio máximo do meio ambiente no mundo. Em 2003, a cidade recebeu o título de Capital da Cultura das Américas pela entidade CAC-ACC. Em 2006, Curitiba sediou o evento COP8/COP-MOP3 da ONU, realizado na vizinha cidade de Pinhais.

Panorama de Curitiba, em gravura de Jean-Baptiste Debret, por volta de 1850.

Embora tenha mais de três séculos de fundação, o crescimento demográfico de Curitiba deu-se, fundamentalmente, no século XX, em virtude de maciços afluxos migratórios de dentro do próprio Brasil e de outros países. Parte substancial deste crescimento demográfico da cidade deu-se notadamente na segunda metade do século, com a crescente industrialização da cidade (especialmente na década de 1970).

Esta trajetória histórica parece ter contribuído para a modificação da identidade da cidade (antes considerada, por alguns analistas, como uma capital provinciana e "bairrista"[carece de fontes?]) e para o incremento de seu multiculturalismo e cosmopolitismo e sua definitiva inserção na modernidade.

A capital paranaense foi a única cidade brasileira a entrar no século XXI como referência nacional e internacional de planejamento urbano e qualidade de vida[22]; numa pesquisa feita pela revista americana Reader's Digest, foi o município brasileiro mais bem colocado no ranking das melhores cidades do mundo para se viver [23]. Em março de 2001, uma pesquisa patrocinada pela ONU apontou Curitiba como a melhor capital do Brasil pelo Índice de Condições de Vida (ICV)[24] e segundo melhor IDH dentre as capitais[25].

Curitiba é também a cidade brasileira que mais recicla seu lixo: atualmente, 22% de todo o lixo produzido[26] - cerca de 450 toneladas por dia - são reciclados[27].

No ano de 2007 a cidade ocupou o terceiro lugar numa lista das "15 Cidades Verdes" do mundo, de acordo com o sítio estadunidense Grist.[28]

O Índice Mastercard de Mercados Emergentes 2008, criado com a intenção de avaliar e comparar o desempenho das cidades em diferentes funções que interligam os mercados e o comércio no mundo inteiro, indicou Curitiba na 49ª colocação entre as cidades com maior influência global.[29]

Vista panorâmica de Curitiba.

História

Ver artigo principal: História de Curitiba
Vista geral de Curitiba em 1900, com dados de progressão populacional: 1780 (2.949 hab.), 1857 (10.000 hab.), 1858 (11.313 hab.), 1872 (11.730 hab.), 1890 (24.553 hab.), 1900 (50.124 hab.)

Os primitivos autóctones do Primeiro Planalto Paranaense foram indígenas da tribo Tingüi, da nação Tupi-Guarani. Os primeiros povoadores de Curiliba chegaram no planalto em meados do século XVII em busca do ouro encontrado na região. Esses habitantes primitivos eram provenientes não só de São Paulo, mas também de Paranaguá, onde já haviam sido descobertas jazidas de ouro.

Além da exploração mineral, surgiu a criação de bovinos nos campos e uma lavoura de subsistência (para consumo dos próprios lavradores) nas terras de mata.

Em 1654, foi fundado o povoado de Nossa Senhora da Luz e Bom Jesus dos Pinhais. Ficava no local de encontro entre os mineradores e os criadores de gado. Em 1668, foi incorporado a Paranaguá. Em 1693, o povoado foi elevado a vila.

Mas a mineração não se desenvolveu por muito tempo e os mineradores começaram a se deslocar para Minas Gerais no fim do século XVII.

No século XVIII, a criação e o comércio de gado propiciaram a fixação de povoadores e o desenvolvimento da região de Curitiba. A vila ficava no caminho do gado, aberto em 1730, entre Rio Grande do Sul e Minas Gerais, para o comércio de bovinos e muares. Com a construção de uma nova estrada, que não cortava mais seus campos, a vila foi, por algum tempo, relegada ao isolamento.

Em 1820, já então chamada Nossa Senhora dos Pinhais de Curitiba. contava somente com 220 casas. Entretanto, o início da exploração e do comércio da erva-mate e da madeira provocou um novo impulso em seu crescimento. Vinte e dois anos depois, com 5.819 habitantes, era elevada a cidade.

Em 1853, foi criada a província do Paraná. No ano seguinte, já com o nome de Curitiba, foi escolhida para sua capital.

O governo provincial promoveu, então, a colonização através de imigrantes europeus, principalmente italianos e poloneses. Foram fundados, a partir de 1867, 35 núcleos coloniais nas terras de mata em torno dos campos de Curitiba. A cidade conheceu um novo surto de progresso. Desenvolveram-se as atividades agrícolas e iniciou-se a industrialização.

No século XX, após a Segunda Guerra Mundial, o progresso da cidade deveu-se, basicamente, à expansão do café, no norte do Paraná, e ao incentivo à agricultura, principalmente no oeste do estado.

Está se desenvolvendo em Curitiba um plano de humanização da cidade iniciado em 1972 pelo então prefeito Jaime Lerner. Assim não só a fisionomia do centro da cidade está se modificando, como também a mentalidade do povo em melhorar a sua qualidade de vida. Nos últimos anos, os governos Roberto Requião, Rafael Greca, Cássio Taniguchi e Carlos Alberto Richa já adotaram essa doutrina urbanística.

Fundação

A data oficial da fundação de Curitiba é 29 de março de 1693. Fundada por Matheus Leme em razão dos "apelos de paz, quietação e bem comum", Matheus Leme fundou a Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, posteriormente chamada de Curitiba. Também promoveu a primeira eleição da Câmara de Vereadores, como era exigido pelas Ordenações Portuguesas.

Geografia

Localização

Curitiba está localizada no primeiro planalto do Paraná, na sua parte menos ondulada, no também denominado planalto curitibano. Ocupa o espaço geográfico de 432,17 km² de área na latitude 25º25'40"S e longitude 49º16'23"W. O litoral do estado está a uma distância de setenta quilômetros da cidade (oceano Atlântico). O município tem uma extensão norte-sul de 35 km e leste-oeste de 20 km.

Entretanto, Curitiba não se limita ao seu espaço, pois os laços culturais com os povos de todos os continentes existem desde a chegada dos imigrantes; dentre os mais numerosos estão os portugueses, italianos, poloneses, alemães, ucranianos, japoneses, sírios e libaneses. Tal peculiaridade dá a Curitiba duas grandes características: primeiramente, seu atraente caráter multicultural e cosmopolita e, em segundo lugar, ser a cidade-pólo da Região Metropolitana, que atualmente é composta por 26 municípios.

Geologia

Na região de Curitiba encontram-se sedimentos da formação Guabirotuba, que ocorreram durante o Quaternário Antigo ou Pleistoceno, de origem flúvio-lacustre que preencheram uma antiga e grande depressão, formando a chamada bacia de Curitiba.

Relevo

Cadeia de montanhas da Serra do Mar vista do Centro de Curitiba.

O relevo de Curitiba é levemente ondulado. A altitude média da cidade é de 934,6 m acima do nível do mar, variando entre os valores mínimo e máximo de 900 e 1.000 metros, aproximadamente.

Possui superfície de 432,17 km² no Primeiro Planalto Paranaense, o qual foi descrito por Reinhard Maack (1981) como "uma zona de eversão entre a Serra do Mar e a Escarpa Devoniana", mostrando um plano de erosão recente sobre um antigo tronco de dobras. Uma série de terraços escalonados são dispostos em intervalos altimétricos caracterizando Curitiba com uma topografia ondulada de colinas suavemente arredondadas, ou seja, um relevo levemente ondulado, dando-lhe uma fisionomia relativamente regular.

O município de Curitiba possui uma altitude média de 934,6 m acima de nível do mar, sendo que o ponto mais alto está ao norte, correspondendo à cota de 1.021 metros, no bairro Lamenha Pequena, dando-lhe uma feição topográfica relativamente acidentada e composta por declividades mais acentuadas, devido à proximidade com a Região Serrana de Açungui. Ao sul encontra-se a situação de mais baixo terraço, com cota de 864,90 m, localizada no bairro do Caximba, na cabeceira do rio Iguaçu.

Há cadeias montanhosas e conjuntos de elevações rochosas em praticamente todo o entorno da cidade, sendo o mais notável e imponente destes a Serra do Mar, localizada a leste e que separa o planalto do litoral do Paraná.

Ao norte, há elevações na região de Rio Branco do Sul e ao oeste, singelos conjuntos de morros em Campo Magro. Já ao sul da cidade não há elevações sensíveis, a não ser próximo da fronteira com Santa Catarina.

Curitiba é a capital mais fria do Brasil, a média das mínimas em julho é 8,4°C, a média das máximas é 26,2°C em fevereiro. A média anual é 16,5°C.
A precipitação é menor no inverno, todavia não há estação seca definida ao longo do ano.

Clima

A altitude dá à cidade características próprias, como um inverno mais frio do que o das demais capitais do Brasil, exibindo um rigor semelhante a dos invernos de alguns locais de maior latitude.

O clima de Curitiba é subtropical úmido, sem estação seca, com verões suaves e invernos relativamente frios, pela classificação de Köppen, segundo a qual, aliás, seria do tipo Cfb, ou seja, mesotérmico úmido com verões frescos. Em razão da proximidade do mar - o oceano está a cerca de 70 quilômetros da cidade - a maritimidade tem grande influência no clima local, sendo responsável por suavizar as ondas de frio do inverno e evitar dias de calor intenso no verão, além de tornar a cidade bastante úmida, uma vez que praticamente todos os dias a umidade relativa alcança pelo menos 90% no período noturno.

Pode haver variações significativas na temperatura durante um único dia. No outono-inverno, a amplitude diária pode chegar a 15ºC. A amplitude diária, contudo, tende a ficar na casa dos 10-12ºC em dias ensolarados ou parcialmente nublados. As temperaturas máximas, quando elevadas, tendem a ser isoladas, havendo forte elevação na temperatura imediatamente após as 11:00 e o meio-dia, e forte queda após às 16/17 horas. O período de queda mais significativo mantém-se, em geral, até por volta das 21:00, havendo, portanto, forte elevação e queda na temperatura nos períodos mais ativos do dia. Daí a percepção socialmente difundida de "todas as estações num único dia". Contudo, esse tipo de variação, abrangendo "calor" e "frio" são mais intensos e freqüentes no outono e na primavera. Em geral, o clima de Curitiba é bastante ameno, havendo também períodos longos de estabilidade: é comum ocorrerem períodos de até 3 semanas de dias nublados ou encobertos na primavera, e períodos de até 2 semanas de sol no inverno, com forte variação diária de temperatura.

Curitiba tem a mais baixa temperatura média anual dentre as capitais brasileiras. Essa característica deve-se à combinação de sua altitude relativamente elevada e à sua latitude. A altitude garante um clima mais frio que o das duas capitais mais ao sul, Florianópolis (Santa Catarina) e Porto Alegre (Rio Grande do Sul) ambas ao nível do mar.

Segundo a normal climatológica do INMET (1961-1990), a temperatura média anual é de 16,5°C, com amplitude térmica anual de 8°C, sendo 12,5°C a temperatura média do mês mais frio (julho) e 19,9°C do mês mais quente (fevereiro).

Em invernos brandos as temperaturas mínimas diárias ficam, em média, na casa de 10°C, contra 7°C ou menos, em invernos mais rigorosos. A média da temperatura máxima no inverno fica na casa de 19ºC. As temperaturas mínimas absolutas tendem a atingir 0ºC, mesmo em invernos mais brandos. As máximas absolutas variam substancialmente, e podem atingir 27ºC nos invernos mais quentes. Nos dias mais frios do inverno, contudo, a temperatura máxima é inferior à casa de 12ºC. O número de geadas varia muito, mas ronda a casa de 15 geadas/ano em invernos normais.

No verão as temperaturas mínimas ficam, em média, na casa de 16°C e as máximas, 26°C. As mínimas absolutas no verão podem se aproximar de 10ºC, ficando, em média, por volta de 12ºC. As máximas absolutas normalmente fican na casa de 32ºC, podendo ir a 33ºC nos verões mais quentes ou mal passarem de 30ºC nos mais amenos.

As estações, embora marcadas por grandes variações internas, possuem padrões: no verão, é comum haver 2 ou 3 ondas de calor, com sol e temperaturas oscilando entre 17/18 a 30/32 graus por um período aproximado de uma semana. No verão é comum, também, períodos mais frescos com temperaturas oscilando entre 14/16 a 22/24 graus, com céu encoberto, mais ou menos da mesma forma como as ondas de calor. Entre esses dois períodos é comum haver dias que oscilam entre 16 a 26 graus, com sol garantindo o aquecimento diuno; chuvas e trovoadas causando quedas, ao fim da tarde, para a casa de 20ºC, e infiltração oceânica garantindo manhãs e noites frescas.

No outono-inverno é comum haver períodos de veranico, períodos de sol em que a temperatura diária varia mais, ficando normalmente entre 10 a 22 graus, mas podendo variar de 8 a 25 graus com alguma freqüência. A duração dos veranicos varia bastante, especialmente após o ano 2000. Em geral, os veranicos duram por volta de 10 dias, podendo durar menos de 1 semana e até um mês inteiro. Há também períodos de frio intenso, mais ou menos constante, onde há a invasão consecutiva de frentes frias e massas polares. Esses períodos são marcados por 2 ou 3 dias de tempo nublado e frio, com temperaturas oscilando pouco, por volta de 8 a 15 graus durante todoo dia, dando lugar a dias de sol e frio, com temperaturas variando mais, caindo abaixo de 5ºC á noite e ficando entre 14 e 18 graus à tarde. Esses períodos também são notavelmente ventosos. A seguir, é comum o tempo nublar em virtude da infiltração oceânica e a cidade ficar dias - por vezes semanas - a fio abaixo de 18 ou 20 graus e com baixa incidência de radiação solar. Esses períodos são então quebrados por novas massas polares, que trazem novamente o sol e temperaturas mínimas menores ou por veranicos que aquecem o tempo.

As primaveras tendem a ser frescas, com temperaturas oscilando entre 12 a 23 graus na maior parte dos dias, sempre com muitas nuvens baixas. Nas situações pré-frontais, contudo, a temperatura pode atingir 31 ou 32 graus em períodos isolados, logo antes de forte resfriamento, em que a temperatura normalmente baixa dos 10 ou 8 graus. Normalmente, esta é a estação mais agradável do clima curitibano.

Segundo o SIMEPAR, a temperatura mínima absoluta de Curitiba foi -6,0 °C em 18 de Julho de 1975[30]. Já a temperatura máxima registrada pelo INMET foi 35,2 °C em 17 de Novembro de 1985. O professor Reinhard Maack relata o registro de -6,3 °C em Curitiba, em 14 de junho de 1920. Porém, de acordo com o livro "Geografia do Brasil" de Marcos de Amorim Coelho e Nilce Bueno Soncin, a temperatura na cidade já chegou a -8,9 °C no século XIX. As temperaturas negativas, contudo, tornaram-se mais raras no período posterior ao ano 2000, ainda que a temperatura caia até -2ºC em alguns anos. A ocorrência de neve é rara, sendo registrada em média uma vez a cada dez anos. Oficialmente a neve foi registrada nos anos de 1889, 1892, 1912, 1928 (dois dias), 1943, 1955, 1957, 1963, 1975, 1979, 1981 e 1988.

Dados climatológicos para Curitiba
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura máxima recorde (°C) 35,2 33,0 33,5 30,8 28,9 31,6 27,5 32,0 33,5 32,0 33,9 33,3 33,9
Temperatura máxima média (°C) 25,9 26,2 25,0 22,6 20,5 19,3 19,1 20,2 20,3 22,0 23,8 29,1 29,1
Temperatura mínima média (°C) 16,2 16,7 15,7 13,3 10,6 8,7 8,4 8,9 9,9 12,3 13,8 15,4 8,4
Temperatura mínima recorde (°C) 7,2 9,0 4,6 −1,4 −2,2 −4,0 −6,0 3,7 −1,5 1,3 3,0 11,8 −6,0
Precipitação (mm) 183 140 127 81 107 96 93 71 110 134 128 150 1 420
Fonte: Simepar [30] 15 de Setembro de 2008.

Vários fatores interferem na característica climática do município de Curitiba, entre eles destacam-se:

Os dados da Estação Meteorológica de Curitiba, localizada no Centro Politécnico da Universidade Federal do Paraná — bairro Jardim das Américas — relativos ao período de junho de 1997 a dezembro de 2001, demonstram algumas características climáticas do município.

Nos últimos anos, o clima de Curitiba tem sofrido um aquecimento progressivo, orindo em parte da urbanização, mas muito provavelmente em parte também das mudanças climáticas advindas do aquecimento global. Especialmente após 2001, os bloqueios atmosféricos têm sido mais freqüentes e prolongados nos meses de inverno no Paraná, e os verões têm sofrido com ondas de calor mais prolongadas e um número menor de incursão de ar frio oceânico no leste do Estado. Estes fatores têm produzido verões anomalamente quentes em Curitiba (com os meses de janeiro, fevereiro e março, muitas vezes ultrapassando a média de 22 °C, limite traçado por Köppen para caracterizar um verão quente), e invernos surpreendentemente brandos, com anomalias positivas de até 4 °C em relação às médias históricas apresentadas acima, e períodos prolongados de estiagem invernal característicos de climas de latitudes mais baixas. Especialmente o mês de junho e julho, que entre 1961 e 1990 acusavam, respectivametne a média ponderada de 12,2 °C e 12,7 °C em Curitiba, segundo o segundo o INMET, têm apresentado, a partir de 2001, médias, respectivamente, de próximas a 16 °C e 14 °C.

Quanto a média anual, que era de 16,5°C em Curitiba, pelo INMET, até 1990, saltou para cerca de 17,3 °C nos anos 1990, e para 17,9 °C entre 2001 e 2006. Ainda é cedo para se saber a causa exata deste aquecimento sem precedentes na história recente da região. Mesmo a estação de Pinhais, localizada em região semi rural, viu a média anual saltar 0,5 °C nos últimos anos, evidenciando que parte do aquecimento climático apresentado na região de Curitiba não pode ser atribuído a fatores locais, como a urbanização da região.

Com isso, a ocorrência de geadas tem sido menos freqüente em Curitiba, embora ainda haja geadas em todos os anos, e a neve, que até 1988, mesmo que em fraquíssima intensidade, ocorria em média uma vez por década, nunca mais se verificou desde então.

Vegetação

Ipês-amarelos florindo no fim do inverno. Praça Rui Barbosa, Curitiba.

Curitiba está situada no domínio vegetacional denominado floresta ombrófila mista, composto por estepes gramíneo-lenhosas pontuadas por capões de florestas com araucária, além de outras formações, como várzeas e matas ciliares. Na vegetação local ainda aparecem remanescentes do pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia), que resistiram à ação civilizadora dos tempos atuais. As araucárias estão em bosques particulares e públicos, agora protegidas pela legislação ambiental que impede a sua derrubada. A área verde da cidade é de 51 m² por habitante.

A vegetação da cidade também é caracterizada pela existência de uma grande quantidade de ipês roxos e amarelos que dão um toque especial a paisagem da cidade durante a floração de final de inverno.

Pluviometria

O índice pluviométrico alcança 1.500 mm em média por ano, pois as chuvas são uma constante do clima local. Esse fato em parte deve-se ao grande desmatamento da Serra do Mar, barreira natural de umidade.

Hidrografia

Rio Iguaçu, na passagem pelo bairro Umbará, região sul da cidade.

O principal rio do estado é o Paraná, sendo que o município de Curitiba localiza-se à margem direita e a leste da maior sub-bacia do rio Paraná, a bacia hidrográfica do rio Iguaçu. Os principais rios que constituem as seis bacias hidrográficas do município são: rio Atuba, rio Belém, rio Barigüi, rio Passaúna, ribeirão dos Padilhas e rio Iguaçu, todas com características dendríticas de drenagem.

Conforme tabela abaixo, pode-se constatar que a maior bacia hidrográfica de Curitiba é a do rio Barigüi, que corta o município de norte a sul e perfaz um total de 139,9 km². Ao sul do município tem-se a menor bacia hidrográfica de Curitiba, a do ribeirão dos Padilhas, com 33,6 km² de área. Devido ao relevo de Curitiba possuir predominância de maiores altitudes ao norte do município, todas as seis bacias hidrográficas correm para o sul do município, indo desembocar no principal rio de Curitiba, o Iguaçu, que por sua vez irá desaguar no rio Paraná, a oeste do estado.

Bacias hidrográficas em Curitiba
Bacias hidrográficas Área
(km²) (%)
Ribeirão dos Padilhas 33,8 7,82
Rio Atuba 63,71 14,74
Rio Barigüi 140,8 32,58
Rio Belém 87,77 20,31
Rio Iguaçu 68,15 15,77
Rio Passaúna 37,94 8,78
Total 432,17 100,0
Fonte: SMSA - Secretaria Municipal de Saneamento
Elaboração: IPPUC / Banco de Dados

Em razão de certas particularidades, as chuvas costumam ocasionar cheias consideráveis nos rios de Curitiba, causando enchentes regulares, o que é constante motivo de preocupação para a população e a administração pública. Atualmente, após uma série de estudos sobre os cursos de água locais, quase todos os rios estão em processo de canalização.

Abastecimento de água

O abastecimento de água de Curitiba é majoritariamente provido pelos reservatórios formados pelas barragens do Iraí e Piraquara I, que servem a região leste da cidade, e do Passaúna, que abastece as regiões sul e oeste.

A população de Curitiba e região metropolitana consome aproximadamente 7,5 mil litros de água tratada por segundo, fornecidos pela Companhia de Saneamento do Paraná - Sanepar. Além disso, estima-se que existam na cidade mais de mil poços artesianos (utilizados principalmente por condomínios, empresas e hospitais), que, somados, têm potencial para fornecer uma vazão adicional de aproximadamente 1,5 mil litros de água por segundo. Durante as estiagens de inverno dos últimos anos, o abastecimento de água tem se mostrado ocasionalmente comprometido. Nessas ocasiões, têm sido necessárias interrupções programadas da vazão, que são executadas de acordo com cronogramas definidos pela Sanepar.

A barragem Piraquara II deve ter suas obras concluídas no início de 2007, mas só estará operacional no verão de 2008, pois é necessário um período de aproximadamente um ano para a elevação do nível de água no reservatório, que terá capacidade final para armazenar 22 bilhões de litros. Posteriormente, está prevista a construção da estação de captação e tratamento do rio Miringuava, em São José dos Pinhais.

Demografia

Praça Garibaldi

Indicadores principais

Fonte: IPEADATA

A população de Curitiba em 2007 era de 1.828.092 habitantes, conforme dados coletados pelo IBGE. Além disso, o censo demográfico de 2000 já colocava Curitiba na sétima posição entre as cidades mais populosas do Brasil. No mesmo ano, a cidade foi líder em longevidade entre as metrópoles brasileiras, com esperança de vida ao nascer de 71,6 anos[31].

A maior densidade populacional verifica-se na região sul da cidade, sendo o bairro CIC o mais populoso, com 174.383 habitantes em 2005. O bairro mais denso da cidade é o Água Verde, com 10.476 hab/km².

Segundo os resultados dos últimos censos, a população da cidade elevou-se de 483.038 habitantes, em 1970, para 843.733 habitantes em 1980. O município de Curitiba (430,9 km²), que pertence à microrregião nº 268 (Curitiba), teve sua população aumentada, no mesmo período, de 624.362 habitantes para 1.025.979 habitantes, elevando-se sua densidade de 1.411 hab./km². Em termos percentuais, o aumento populacional da cidade entre 1960 e 1970 foi de 40% enquanto que, de 1970 a 1980, elevou-se a 74%.

Crescimento populacional

1872 1890 1900 1920 1940 1950 1960 1970 1980 1991 1996 2000 2008
12.651 24.553 49.755 78.986 140.656 180.575 356.830 624.362 1.025.979 1.290.142 1.476.253 1.586.848 1.828.092

Fonte: Barsa Planeta Ltda

Apesar de tais indicadores, a cidade apresenta ótimos índices, perfazendo um lugar de condensação de investimentos. O IDH é de 0,856, e o ICV é de 0,835, o maior entre as metrópoles brasileiras. A esperança de vida na cidade é superior a 71 anos. 99,9% dos domicílios são atendidos pela rede de distribuição de energia elétrica, 99,61% pela rede de esgoto e 99,54% são atendidos pela coleta de lixo. 98,61% contam com abastecimento de água.

Problemas urbanos

O crescimento populacional e urbanístico de Curitiba, a par de transformar a cidade em moderna metrópole, acarretou também os seguintes fenômenos:

Composição étnica

Praça do Japão, memorial à imigração japonesa.

Na sua formação histórica, a demografia de Curitiba é o resultado da miscigenação das três etnias básicas que compõem a população brasileira: o índio, o europeu e o negro. Mais tarde, com a chegada dos imigrantes, especialmente poloneses, ucranianos, italianos, alemães e japoneses, formou-se um caldo de cultura singular, que caracteriza a população da cidade, seus valores e modo de vida.

Cor/Raça Percentagem
Branca 77,4%
Preta 2,9%
Parda 18,2%
Amarela ou indígena 1,4%

Fonte: Censo 2000

Imigrantes

O processo de desenvolvimento populacional tanto da cidade como do município teve origem com o tropeirismo e ondas migratórias iniciada por portugueses, espanhóis e outro grupos étnicos incluindo ciganos, judeus e africanos. Após este período, a cidade recebeu forte onda de imigração européia: alemães a partir de 1833; em 1871, os polacos e ucranianos e, por último, os italianos. Curitiba é a segunda cidade fora da Polônia com o maior número de habitantes de origem polaca, superada apenas por Chicago, nos Estados Unidos.[32][33] É a única cidade brasileira a possuir grafia em idioma polonês: Kurytyba.[32]

Em 1876, existiam em Curitiba vinte colônias agrícolas compostas de vários grupos étnicos, os quais abrigavam, além de agricultores, outros profissionais. Merecem destaque as colônias de imigrantes japoneses que começaram a chegar a partir de 1960 do Norte do Paraná e os sírio-libaneses que começaram a chegar logo depois da Segunda Guerra Mundial. Atualmente, esse processo foi substituído pelas migrações internas, oriundas principalmente de Santa Catarina, São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais (estima-se que atualmente quase metade da população da cidade seja composta por migrantes)[34].

Economia

Ver artigo principal: Economia de Curitiba
Curitiba Trade Center.

Curitiba é o centro econômico do estado do Paraná e o quarto maior PIB do país[35]. Em parte, isso se deve à população de mais de três milhões de habitantes, se for considerada a sua região metropolitana; a cidade se destaca por ter a economia mais forte do sul do país[36], contando o trabalho de exportação das novecentas fábricas instaladas no bairro Cidade Industrial e das duas grandes indústrias automobilísticas que estão localizadas na Grande Curitiba, Renault e Volkswagen. Ademais, foi eleita várias vezes como "A Melhor Cidade Brasileira Para Negócios", segundo ranking elaborado pela revista Exame, em parceria com a consultoria Simonsen & Associados[37].

Em julho de 2001, Curitiba tornou-se a primeira cidade a receber o prêmio "Pólo de Informática" concedido pela revista Info Exame, pelo desempenho de suas empresas de tecnologia. De acordo com a revista, o conjunto de empresas de Tecnologia e Informática sediadas em Curitiba apresentou, em 2001, um faturamento de U$ 1,2 bilhão, representando um crescimento de 21% em relação ao ano anterior.[38]

Parque Tingui, Réplica de Igreja Ucraniana.

Além disso, a capital paranaense concentra a maior porção da estrutura governamental e de serviços públicos do estado e sedia importantes empresas nos setores de comércio, serviços e financeiro. Com um parque industrial de 43 milhões de metros quadrados[39], a região metropolitana de Curitiba atraiu grandes empresas como ExxonMobil, Elma Chips, Sadia, Kraft Foods, Siemens, Johnson Controls e HSBC, bem como grandes empresas locais - O Boticário e Positivo Informática, por exemplo. Além de centro comercial e cultural, a cidade possui um importante e diversificado parque industrial incluindo o segundo maior pólo automotivo do país[40] e o principal terminal aeroviário internacional da região Sul[41][42], o Aeroporto Internacional Afonso Pena.

Agropecuária

O município de Curitiba concentra quase toda a sua população na área urbana, tendo, portanto, uma reduzida atividade agropecuária.

Comércio

O intenso movimento comercial de Curitiba foi facilitado pela sua extensa rede de vias de comunicação e sua desenvolvida indústria. Os principais produtos exportados são: madeira beneficiada, laminada e compensada; móveis; couro; rações e adubos; produtos químico-farmacêuticos e metalúrgicos. Entre os produtos importados estão os eletrodomésticos, os gêneros alimentícios, os hortifrutigranjeiros, a madeira bruta, os produtos têxteis e artigos manufaturados em geral.

Indústria

O parque industrial de Curitiba é bem diversificado. A capital paranaense é um dos maiores centros manufatureiros do Brasil. A industrialização começou no início do século XIX com imigrantes europeus que se dedicaram, principalmente à fabricação de artefatos de couro e de madeira.

Em sua produção destacam-se gêneros alimentícios, mobiliário, mineirais não-metálicos, madeira, produtos químicos e farmacêuticos, bebidas e artefatos de couros e peles.

Turismo

Evolução do PIB e do PIB per capita de Curitiba [3]
Anos PIB
(em reais)
PIB per capita
(em reais)
2002 20.507.195.000 12.313
2003 24.186.948.000 14.259
2004 27.305.951.000 15.811
2005 29.821.203.000 16.964
O Jardim Botânico de Curitiba é um dos cartões postais mais populares da cidade.

Segundo um levantamento feito pela International Congress & Convention Association (ICCA), Curitiba é a sexta cidade brasileira com o maior número de eventos internacionais[43] e, segundo dados da FIPE, é a terceira cidade a receber turistas estrangeiros para fins de negócios.[44]

Em 2006 a cidade ocupou a sexta posição entre as melhores cidades brasileiras para realização de eventos e turismo de negócios; no mesmo ano, o fluxo de turistas superou o número de habitantes. Dos dois milhões de visitantes, pelo menos metade desembarcou a negócios[45]. Para atender à crescente demanda, o parque hoteleiro curitibano se desenvolveu e hoje é considerado o quarto maior do país. Os bons restaurantes e os serviços customizados dos hotéis agradam a 92,4% dos que deixam a cidade, de acordo com dados da Secretaria de Estado do Turismo do Paraná. Em 2007 a capital paranaense foi eleita pela revista Viagem e Turismo, da Editora Abril, como a 4ª melhor cidade brasileira para viagens e turismo, ficando à frente de grandes centros turísticos nacionais, como Fortaleza, Natal, Gramado, Maceió e Recife[46].

Curitiba foi eleita como melhor destino cultural e melhor custo-benefício para turismo da Região Sul do Brasil na Edição Especial Guia 2008 da Revista Veja O Melhor do Brasil. A matéria ainda cita a localização estratégica da cidade, o que a tornaria uma espécie de capital do Mercosul[47].

A revista Veja aponta Curitiba como o melhor destino de negócio do Brasil. Noventa e quatro especialistas, escolhidos pela revista, indicam a capital paranaense como a melhor cidade brasileira para investimento. A escolha foi divulgada no suplemento da revista "O Melhor do Brasil - Guia 2007". A cidade vem se tornando um dos maiores e mais importantes centros de tecnologia atraindo gigantes do setor de informática tanto nas áreas de software quanto de hardware, caminhando para se tornar o pólo nacional.

Mídia

Energia

As principais centrais elétricas de Curitiba são a Eletrosul, com sede no bairro do Campo de Santana, que abastece a toda a região da cidade, e a Copel, que tem suas próprias subestações nos principais bairros da cidade. Há linhões de energia de alta tensão que atravessa a cidade de sul a norte e de oeste a leste, unindo essas subestações para fornecer energia aos setores residencial, industrial e comercial.

Cultura

Teatro

Museu Oscar Niemeyer.

Curitiba tem uma profícua relação com as artes cênicas e teatrais. A cidade sedia desde 1992 um importante festival de teatro (habitualmente composto de atrações internacionais, grande atrações nacionais, montagens locais e uma mostra alternativa), responsável pela atração periódica de um amplo contingente de turistas e por expressiva movimentação cultural. A cidade conta com salas de espetáculo de inquestionável gabarito técnico-acústico, como o Teatro Guaíra, uma das maiores salas, em número de espectadores, da América do Sul. Outros teatros da cidade incluem Teatro Positivo, Teatro José Maria Santos e Teatro Paiol e a Ópera de Arame.

Cinema

A história do cinema curitibano é caracterizada pela sua inconstância e por alternar períodos de cadência intensa com outros, de completa inatividade.

O primeiro filme projetado em Curitiba foi em 1897, pouco após a invenção do cinematógrafo pelos Irmãos Lumière. No entanto, até 1930, a história do cinema da cidade se limitou às iniciativas isoladas de apenas três curitibanos: Annibal Requião (que filmou em Curitiba desde 1907 e até 1912), João Baptista Groff e Arthur Rogge.

Na década de 1960, surgem os primeiros filmes do cineasta Sylvio Back, ligado ao cineclubismo e à crítica cinematográfica e que adquiriria notoriedade em todo o país nas décadas subseqüentes (com filmes como Lance maior e Aleluia, Gretchen), produzindo até os dias atuais. Já na década de 1970, surge a Cinemateca do Museu Guido Viaro, responsável por relativa movimentação do cenário cinematográfico curitibano e pela descoberta de novos talentos locais (notadamente o cineasta Fernando Severo, também na ativa até os dias atuais. Posteriormente, surge uma tendência, na cena local, à produção de documentários, normalmente denuncistas ou atrelados a certos posicionamentos ideológicos. Nesse contexto, destacam-se os trabalhos de Frederico Fullgraf (com trabalhos habitualmente relacionados com a ecologia) e Sérgio Bianchi.

Literatura

Curitiba é o local de nascença, moradia e principal inspiração temática do escritor Dalton Trevisan, um dos mais importantes contistas vivos da literatura brasileira. Além disso, a cidade é o berço do controvertido escritor, poeta e compositor Paulo Leminski, autor da antológica obra em prosa experimental Catatau, tida por muitos críticos como excessivamente hermética e críptica, mas não menos genial. Também é natural de Curitiba o poeta simbolista Emiliano Perneta.

Em Curitiba está a Biblioteca Pública do Paraná, fundada em 1857 e com acervo de quase quinhentos mil livros. A cidade dispõe também do Farol do Saber, uma rede de pequenas bibliotecas espalhadas por diversos bairros.

Museus

Museu do Expedicionário.
Antigo paço municipal, na Praça Generoso Marques.

Curitiba conta com diversos museus, valendo destacar o Museu Paranaense (dedicado às artes plásticas e à história), Museu Oscar Niemeyer (dedicado às artes plásticas), Museu de Arte Sacra (que concentra imagens religiosas e arte sacra em geral), Museu do Expedicionário (dedicado à história da participação brasileira na Segunda Guerra Mundial), Museu de Arte Contemporânea, Museu da Imagem e do Som (cinema e fotografia), Museu Alfredo Andersen (como o próprio nome revela, dedicado às pinturas de Alfredo Andersen), Museu Metropolitano de Arte de Curitiba (arte moderna) e Museu de História Natural (dedicado à biologia e botânica).

Música

Na esfera da gestão pública da produção musical de Curitiba, o Instituto Curitiba de Arte e Cultura (ICAC), criado em 2004, realiza a gestão da área musical da Fundação Cultural de Curitiba, sendo responsável pela promoção dos seguintes corpos estáveis: Camerata Antiqua de Curitiba (coro e orquestra), Conservatório de MPB, Escola de Música e Belas Artes do Paraná, Orquestra à Base de Sopro, Orquestra à Base de Corda, Vocal Brasileirão e Coral Brasileirinho.

Esporte

No futebol, Curitiba abriga quatro clubes, Coritiba Foot Ball Club (cujo estádio é o Couto Pereira), Clube Atlético Paranaense (cujo estádio é a Arena da Baixada), Paraná Clube (cujo estádio é a Vila Capanema) e J. Malucelli Futebol S.A. (cujo estádio é o Eco-Estádio Janguito Malucelli). A cidade é uma das candidatas a sede da Copa do Mundo FIFA de 2014[48].

Administração pública

O poder executivo é atualmente exercido pelo prefeito Beto Richa (eleito em 2004, reeleito em 2008 e com mandato até 2012), pelo vice-prefeito Luciano Ducci e pelos secretários municipais nomeados pelo prefeito.

Câmara de vereadores

Ver artigo principal: Câmara Municipal de Curitiba

A Câmara Municipal de Curitiba tem um total de 38 vereadores eleitos desde 2004. A sede do poder legislativo é o Palácio Rio Branco. Foi criada em 1693, com as características básicas de foro especial de justiça e administração independente da Coroa. Até então prevaleciam as câmaras abertas onde deliberavam todos os "Homens Bons". Com a legislação Afonsina seria criado um sistema de representantes, instituindo-se a vereança. O atual edifício da Câmara Municipal de Curitiba foi inaugurado em 1896.

Administrações regionais

Ver artigo principal: Regionais de Curitiba

Curitiba é dividida em nove administrações regionais (equivalentes a subprefeituras), que gerenciam os 75 bairros do município.

Transporte

Veículos particulares

Rua XV de Novembro, avenida fechada para o trânsito de veículos em 1972.

Fundamentalmente, o trânsito de Curitiba está estruturado de forma integrada com o transporte de massas via ônibus, por meio dos chamados trinários (sistemas de canaletas exclusivas de ônibus expressos, ladeados por pistas simples para veículos particulares, em sentido contrário e, imediatamente paralelas a estas, vias rápidas com velocidade permitida superior.

A política municipal relacionada a veículos é concebida de forma a diminuir o número de veículos no anel central da cidade, o que é feito mediante a própria intervenção no fluxo viário (diminuição do número de ruas com sentido direcionado para o centro da cidade) e mediante a manutenção de importantes espaços para pedestres, como a Rua XV de Novembro, antes uma das avenidas mais movimentadas da cidade.

A cidade tem bons índices de cobertura asfáltica, embora ainda haja elevado grau de ruas de chão-batido e sem qualquer identificação nominal (placas de rua) em bairros afastados, como Ganchinho, Tatuquara e Caximba. Alguns críticos apontam que, desde a década de 1970, Curitiba teria se imobilizado na sua imagem de cidade voltada para os ônibus e suas canaletas, deixando de realizar obras de engenharia de grande porte (viadutos, trincheiras etc.) aptas a desafogar o crescente número de veículos que trafegam em suas ruas. Em contrapartida, se utiliza muito o sistema de binários (duas ruas paralelas mas de sentidos únicos e contrários) que é muito mais barato e não degrada a paisagem urbana.

Com uma frota de 1.019.000 veículos até agosto de 2007, estima-se que Curitiba alcançou uma taxa de motorização de 0,57 veículos por habitante, uma das maiores no Brasil e até superior àquela do município de São Paulo (0,45).

Bicicletas

A cidade tem uma razoável rede de ciclovias que, basicamente, interliga os parques e logradouros da cidade. No entanto, alguns críticos apontam que tal sistema é voltado unicamente para o lazer, não havendo um número suficiente de ciclovias para uso laboral, permitindo que trabalhadores e estudantes possam se deslocar de bicicleta e sujeitando-os a riscos por trafegarem nas pistas veiculares ou nas canaletas de ônibus expressos. Existe um movimento de estudantes universitários que reivindicam melhorias e vias úteis de fato.

Ônibus

Diagrama das linhas de ônibus e terminais de transporte coletivo de Curitiba.
Os modernos Pontos de Ônibus da cidade.

Segundo diversos analistas, o sistema de ônibus de Curitiba é um dos mais modernos e eficientes do Brasil. No entanto, a alta escolha por veículos particulares na cidade aponta problemas no sistema existente, que alguns analistas acreditam estar saturado. Muitos apontam a necessidade de um sistema mais veloz e confortável, como o metrô.

O sistema de ônibus é baseado no conceito criado na capital paranaense, na década de 1970, de Veículo leve sobre pneus (VLP). As canaletas exclusivas para linhas expressas, geralmente carros biarticulados, conectam os terminais integrados nas várias regiões da cidade. O sistema é nomeado Rede Integrada de Transporte. Além da interligação por ônibus expressos, os terminais são providos de ônibus alimentadores, que compõem a ramificação secundária deste sistema de transporte de massas. Adicionalmente, uma outra categoria de ônibus expressos (os chamados ligeirinhos) provê rápido intercâmbio de passageiros entre um terminal e outro, em trajetos desprovidos de paradas intermediárias.

Com a implantação (já iniciada em janeiro de 2007 e previsão de término total até meados de 2008) do sexto eixo (Linha Verde), o Sistema integrará as linhas já estabelecidas (Sul, Boqueirão, Leste e Norte), deslocando o fluxo das linhas Norte-Sul e ainda atendendo diretamente a duas cidades da região metropolitana (Colombo e Fazenda Rio Grande) e indiretamente mais sete cidades limítrofes (São José dos Pinhais, Araucária, Mandirituba, Quitandinha, Quatro Barras, Campinha Grande do Sul e Bocaiuva do Sul).

Metrô

Ver artigo principal: Metrô de Curitiba

Alguns projetos de implantação de um sistema metroviário em Curitiba já foram estudados, mas nenhum foi implementado de fato. Um projeto que previa a construção de treze quilômetros de um sistema de metrô elevado, criado na administração do ex-prefeito de Curitiba, Cássio Taniguchi, chegou a ser projetado e anunciado, inclusive com financiamento do Japan Bank for International Cooperation (JBIC)[49], entretanto um provável desentendimento com os financiadores[50], que negaram a liberação de recursos, enterrou definitivamente o projeto.[51]

Nos últimos anos, reacendeu a discussão a respeito de uma nova tentativa de implantar o metrô na cidade, desta vez subterrâneo e contando com a injeção de verbas federais, o qual ligaria, numa primeira fase, os terminais de ônibus do Pinheirinho (região sul) ao do Cabral (região norte).[52]

O metrô vai funcionar, subterraneamente[53], pelas canaletas por onde hoje circulam os ônibus que ligam o bairro Santa Cândida (região Norte) ao Pinheirinho (região Sul) – a futura Linha Azul Santa Cândida/CIC-Sul –, em uma extensão de 22 quilômetros. Apenas no Contorno Sul, em um trecho de aproximadamente dois quilômetros, o “metrô” estará na superfície. Atualmente, um ônibus que faz o trajeto circula a 17 km/h com 270 passageiros. Cada “carro” do metrô deverá circular a 40 km/h, com 1,2 mil passageiros. O objetivo é que o preço da passagem do metrô seja igual à do ônibus. As obras deverão ter início a partir de 2009.[54]

Outras linhas serão construídas; a primeira etapa será a Linha Azul do Metrô de Curitiba.[55]

Táxis

Os táxis são padronizados, de cor laranja com xadrez preto nas laterais e alguns detalhes em preto nos pára-choques. A cidade possui uma frota de 2300 veículos, categorizados como comum, especial ou para deficientes. O órgão fiscalizador é a URBS, sendo a Gerência de Táxi e transporte comercial o responsável pela operacionalidade do sistema.

Vans

Chamado Transporte Remunerado de Pessoas de Natureza Privada, este tipo de transporte só pode ser efetuado entre pessoas jurídicas, salvo em casos de translados, previamente documentado. Os veículos devem ser todos credenciados junto a URBS e os condutores devem portar o(s) contratos, voucher(s) e lista de passageiros.

Rodovias

A principal rodovia que liga Curitiba a outros pontos do país é a BR-116 que, por muitos anos dividiu a cidade em duas porções (uma norte e outra sul), cortando os bairros do Pinheirinho, Uberaba, Cristo Rei e Atuba, entre outros, no sentido Porto Alegre-São Paulo. Atualmente o trajeto urbano desta rodovia foi desviado por uma série de contornos rodoviários, notadamente o Contorno Sul, que atravessa o bairro Umbará.

A cidade é ligada ao litoral do Paraná pela BR-277, que atravessa a Serra do Mar até Paranaguá (embora haja, em caráter secundário, a ligação da cidade ao litoral pela histórica Estrada da Graciosa (PR-410), cujo trajeto se inicia no vizinho município de Quatro Barras). Curitiba é ligada ao interior do estado pela Rodovia do Café, no trecho paranaense da BR-376.

Há diversas rodovias secundárias e estaduais que ligam a cidade a outras localidades, como a Rodovia da Uva - PR-417 (Colombo), Rodovia dos Minérios (Almirante Tamandaré e Vale do Ribeira), Rodovia do Xisto (São Mateus do Sul e sudeste do estado) e Estrada do Cerne - PR-090 (Campo Magro e norte do estado).

Ferrovias

Curitiba é atravessada por algumas ferrovias, majoritariamente para o transporte de cargas. O Ramal Norte é a ligação com Rio Branco do Sul, e serve o transporte de cal e cimento proveniente de atividades de mineração. Já o Ramal Sul é a ligação com Ponta Grossa e norte do Paraná, e serve o transporte de grãos. Por fim, o Ramal Leste é a ligação com Paranaguá, e serve o transporte de grãos e óleos vegetais.

Atualmente, a única linha de trem dedicada ao transporte de passageiros tem conotação turística. O trajeto é feito entre Curitiba e Paranaguá, com parada em Morretes.

Há um projeto de transferência de toda a malha urbana de trens para a região metropolitana, desviando seu tráfego da área central e proximidades de Curitiba, visando a segurança e agilidade do fluxo de trens e veículos.

Transporte aéreo

O acesso aéreo a Curitiba é servido principalmente pelo Aeroporto Internacional Afonso Pena, localizado na contígua cidade de São José dos Pinhais. Este é o principal terminal aeroviário internacional da região Sul do Brasil.[56][57] O aeroporto fica a aproximadamente dezessete quilômetros do Centro de Curitiba. O acesso é efetuado através da avenida das Torres (avenida Comendador Franco) e pode ser feito de carro, táxis ou ainda, pelas linhas de ônibus Ligeirinho Aeroporto ou Executivo.

Entretanto, Curitiba também possui outro aeroporto, o Aeroporto do Bacacheri, localizado no bairro homônimo. Localiza-se juntamente com o centro de comandos do trafégo aéreo brasileiro e o Cindacta II, este, responsável pelo tráfego aéreo da região Centro-Sul do país. O Aeroporto do Bacacheri recebe vôos de aviões de menor porte, em comparação com o Aeroporto Internacional Afonso Pena.

Espaços destacados

Parques e bosques
Logradouros
Igrejas e templos
Monumentos
Arquitetura
Outros

Saúde

Nas últimas décadas, Curitiba tem se consolidado como centro nacional de tratamento em saúde, contando com diversos hospitais e clínicas públicas e particulares, das mais variadas categorias. Alguns analistas apontam que a cidade é ponto de parada do chamado "turismo de saúde" (i.e., quando uma pessoa necessita deslocar-se de seu local de origem para obter atendimento de saúde). Do conjunto de hospitais de Curitiba, destacam-se o Hospital Cajuru, Hospital de Clínicas, o Hospital Evangélico de Curitiba, Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Curitiba, o Hospital Erasto Gaertner, Hospital Pequeno Príncipe. Outros hospitais incluem Hospital Ana Carolina Moura Xavier, Hospital do Trabalhador, Vita, Vita Batel, Santa Cruz, São Vicente, Hospital Sugisawa, São Lucas, Hospital da Cruz Vermelha e Hospital Geral de Curitiba, Hospital de Fraturas da XV.

A cidade possui vários pronto-socorros, dentre os mais importantes o Hospital Cajuru (principal pronto-socorro da capital e do estado, referência em atendimento ao trauma), Hospital Evangélico de Curitiba (referência em atendimento a queimaduras) e o Hospital do Trabalhador.

Educação

Entre as universidades e faculdades localizadas em Curitiba destacam-se a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e a Universidade Federal do Paraná (UFPR). Na cidade também estão localizadas a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), a Faculdade de Direito de Curitiba (UNICURITIBA), a Universidade Positivo, a Faculdade de Artes do Paraná (FAP), a Escola de Música e Belas Artes do Paraná (EMBAP), a Universidade Tuiuti do Paraná (UTP), o Centro Universitário Franciscano do Paraná (UniFAE), o Centro Universitário Campos de Andrade (UNIANDRADE), as Faculdades Integradas do Brasil (UniBrasil), a Fundação de Estudos Sociais do Paraná (FESP), a Faculdade Internacional de Curitiba (FACINTER), a ESIC Business & Marketing School (ESIC), as Faculdades Integradas Espírita (UNIBEM), o Centro Tecnológico OPET (FAO / CET), a Faculdade Dom Bosco e a Faculdade Doutor Leocádio José Correia (FALEC).

Segurança pública

Por força da Constituição Federal, a Guarda Municipal de Curitiba tem a função de proteger os bens, serviços e instalações públicas. Ainda, atendendo o interesse público e no exercício do seu poder de polícia, atua na prevenção e repressão de alguns crimes, especialmente contra bens e serviços públicos, podendo inclusive prender em flagrante delito os infratores e conduzi-los até a presença de um delegado de polícia, de acordo com o disposto na lei processual penal.

Símbolos oficiais

Prédio histórico da UFPR, a mais antiga universidade brasileira.

Os símbolos oficiais do município são a bandeira, o brasão e o hino, este, composto por Ciro Silva e Bento Mossurunga. Adicionalmente, e por meio da Lei municipal 10.236, a Câmara Municipal de Curitiba instituiu como "Local Símbolo da Cidade de Curitiba" o prédio histórico da Universidade Federal do Paraná.

Calendário oficial

Feriados Municipais
  • 29/03 Fundação de Curitiba - Lei Municipal nº 229, 26 de Dezembro de 1949
  • 28/10 Dia do Funcionário Público
  • 08/02 Carnaval (data móvel)
  • 19/12 Emancipação Política do Paraná - Lei Municipal nº 4658, 18 de Dezembro de 1962
Feriados em Curitiba
  • 25/03 Sexta-feira da Paixão - Lei Municipal nº 3015, 24 de Agosto de 1967 (data móvel)
  • 26/05 Corpus Christi - Lei Municipal nº 3015, 24 de Agosto de 1967 (data móvel)
  • 08/09 Nossa Senhora da Luz dos Pinhais - Lei Municipal nº 3015, 24 de Agosto de 1967
Feriados Federais

Obs.: Pontos facultativos são determinados pelo prefeito.

Cidades-irmãs

As cidades-irmãs de Curitiba, incluindo as agraciadas com o título honorífico "Cidade Irmã de Curitiba" (instituído pela lei nº 4.740/1973), são:

Referências

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