Miguel Calmon
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Município do Brasil | |||
Cachoeira do Parque Estadual Sete Passagens | |||
Símbolos | |||
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Hino | |||
Gentílico | calmonense | ||
Localização | |||
Localização de Miguel Calmon na Bahia | |||
Localização de Miguel Calmon no Brasil | |||
Mapa de Miguel Calmon | |||
Coordenadas | 11° 25′ 44″ S, 40° 35′ 42″ O | ||
País | Brasil | ||
Unidade federativa | Bahia | ||
Municípios limítrofes | Piritiba, Várzea do Poço, Serrolândia, Jacobina, Várzea Nova e Morro do Chapéu. | ||
Distância até a capital | 360 km | ||
História | |||
Fundação | 6 de agosto de 1924 (100 anos) | ||
Administração | |||
Prefeito(a) | José Ricardo Leal Requião (PT, 2021–2024) | ||
Características geográficas | |||
Área total [1] | 1 465,438 km² | ||
População total (Censo de 2022) [2] | 24 661 hab. | ||
Densidade | 16,8 hab./km² | ||
Clima | Não disponível | ||
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | ||
Indicadores | |||
IDH (PNUD/2010 [3]) | 0,586 — baixo | ||
PIB (IBGE/2008[4]) | R$ 90 190,973 mil | ||
PIB per capita (IBGE/2008[4]) | R$ 3 238,46 |
Miguel Calmon é um município brasileiro do estado da Bahia.
História
[editar | editar código-fonte]Ocupação originária por povos indígenas
[editar | editar código-fonte]Localizado na região da Chapada Norte baiana, o território que compõem a atual município de Miguel Calmon foi originariamente povoada por diversas etnias indígenas, com destaque para o povo índigena Payayá, também chamado de payayazes, grupo pertencente aos povos genericamente denominados de tapuias. Os povos paiaiás viviam na região entre Jacobina e o Vale do Paraguaçu ocupando uma área conhecida como Sertão das Jacobinas.[5][6]
Existem diversos registros arqueológicos de povos indígenas na região, com destaque para a cerâmica, tendo sido encontradas peças de barro que atualmente se encontram no Museu do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, na cidade de Salvador. Segundo as pesquisas arqueológicas, os cacos, vasos, garrafões, todos avermelhados e resistentes, pertenceriam a ceramistas Payayazes. A jornalista Maria Campos, no Jornal da Bahia de 17 de novembro de 1975, em edição especial, e com uma página dedicada à história de Miguel Calmon, qualifica-os como "ceramistas por excelência".[carece de fontes]
Na primeira década do século XVIII, os Payayazes foram aldeados por missionários da Ordem Franciscana no Aldeamento de Bom Jesus da Glória de Jacobina, missão religiosa fundada em 1706. Isto contribuiu para um despovoamento da região entre os séculos XVII e XIX, pois a concentração populacional causada pelo aldeamento da população indígena remanescente pelos franciscanos e a expulsão dos indígenas que se recusaram a se aldearem nas missões religiosas, permitiu o estabelecimento de propriedades latifundiárias de grandes proporções, sendo um território ignorado pelas instituições governamentais do período colonial e do Império.[5][6]
Organização Político-Administrativa
[editar | editar código-fonte]O Município de Miguel Calmon possui uma estrutura político-administrativa composta pelo Poder Executivo, chefiado por um Prefeito eleito por sufrágio universal, o qual é auxiliado diretamente por secretários municipais nomeados por ele, e pelo Poder Legislativo, institucionalizado pela Câmara Municipal de Miguel Calmon, órgão colegiado de representação dos munícipes que é composto por vereadores também eleitos por sufrágio universal.[7]
Autoridades municipais de Miguel Calmon
[editar | editar código-fonte]- Prefeito: José Ricardo Leal Requião - PT (2021/-)[8]
- Vice-prefeito: Marcelo Souza Brito - PSD (2021/-)[8]
Referências
- ↑ IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010
- ↑ «População». IBGE. 28 de junho de 2023. Consultado em 30 de julho de 2024
- ↑ «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 24 de agosto de 2013
- ↑ a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2010
- ↑ a b Raphael Rodrigues Vieira Filho (2009). «POPULAÇÕES NEGRAS E INDÍGENAS NO SERTÃO DAS JACOBINAS SÉCULOS XVIII E XIX: É POSSÍVEL ENCONTRÁ-LAS EM DOCUMENTOS OFICIAIS?» (PDF). ANPUH: Anais do XXV SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA. Consultado em 2 de maio de 2023
- ↑ a b Solon Natalício Araújo dos Santos (2009). «Políticas Indígenas nos aldeamentos da Vila de Santo Antonio de Jacobina (1803-1816)» (PDF). ANPUH: Anais do XXV SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA. Consultado em 2 de maio de 2023
- ↑ MEIRELLES, Hely Lopes. Direito municipal brasileiro. 18. ed. São Paulo: Malheiros, 2017.
- ↑ a b «Prefeito e vereadores de Miguel Calmon tomam posse; veja lista de eleitos». G1. 1 de janeiro de 2021. Consultado em 2 de maio de 2023