Santa Maria da Vitória

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Santa Maria da Vitória
  Município do Brasil  
Avenida Perimetral, em 2023.
Avenida Perimetral, em 2023.
Avenida Perimetral, em 2023.
Símbolos
Bandeira de Santa Maria da Vitória
Bandeira
Hino
Lema Quem bebe daquela água nunca esquece
Gentílico santa-mariense
Localização
Localização de Santa Maria da Vitória na Bahia
Localização de Santa Maria da Vitória na Bahia
Localização de Santa Maria da Vitória na Bahia
Santa Maria da Vitória está localizado em: Brasil
Santa Maria da Vitória
Localização de Santa Maria da Vitória no Brasil
Mapa
Mapa de Santa Maria da Vitória
Coordenadas 13° 23' 52" S 44° 11' 52" O
País Brasil
Unidade federativa Bahia
Municípios limítrofes São Félix do Coribe, Correntina, Jaborandi, Canápolis, Santana, Baianópolis e São Desidério
Distância até a capital 866 km
História
Fundação 26 de junho de 1909 (114 anos)
Administração
Prefeito(a) Antônio Elson Marques da Silva (PL, 2021 – 2024)
Características geográficas
Área total [1] 1 966,777 km²
População total (IBGE/2020[2]) 39 775 hab.
Densidade 20,2 hab./km²
Clima semiárido (BSh)
Altitude 436 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
CEP 47640-000
Indicadores
IDH (PNUD/2010 [3]) 0,614 médio
PIB (IBGE/2020[4]) R$ 502 908,86 mil
 • Posição BA: 78°) (BR: 1547°
PIB per capita (IBGE/2020[4]) R$ 12 643,84
Sítio Prefeitura de Santa Maria da Vitória (Prefeitura)
Câmara Municipal de Santa Maria da Vitória (Câmara)

Santa Maria da Vitória é um município brasileiro do estado da Bahia. Localizada na borda esquerda do Rio Corrente, ligada por uma ponte e uma passarela a cidade de São Félix do Coribe (o Rio Corrente é um dos principais afluentes da margem esquerda do Rio São Francisco). Possui em suas margens enormes pedreiras com até 15 metros de altura. Atrai turistas do Centro-Oeste, principalmente nas suas festas: Carnaval, festa junina, além do tradicional Festejo do Divino Espírito Santo, organizado no interior do município, nas comunidades de Água-Quente, São João,Currais, Nova Franca, Mocambo e Porco Branco, movimentando uma parte maciça da população, inclusive de outras cidades, ao interior.

A cidade de Santa Maria da Vitória fica localizada na Região intermediária de Barreiras, a 220 KM da maior e principal cidade do Oeste da Bahia Barreiras, sendo também Barreiras umas das principais e maiores cidades da Bahia, faz limite com Santana, Baianópolis, Canápolis, São Desidério, Correntina, Jaborandi e São Félix do Coribe.

Samavi está localizada a 866 km de Salvador e a 220 km de Barreiras.[5]

Etimologia[editar | editar código-fonte]

A cidade recebeu esse nome por causa da devoção do seu fundador, o português André Afonso de Oliveira, devoto de Nossa Senhora da Vitória, um título mariano católico bastante venerado em Portugal, sua terra natal, tanto que trouxe uma imagem da santa diretamente de sua terra para colocar na igreja matriz da cidade.[6]

História[editar | editar código-fonte]

Na época da chegada dos colonizadores europeus ao Brasil (século XVI), a porção central do país era ocupada por indígenas do tronco linguístico macro-jê. Particularmente, a região de Santa Maria da Vitória era ocupada por índios Acroás, um subgrupo dos índios Xacriabás, sendo estes um grupo indígena que habita a margem esquerda do rio São Francisco[7].

A história do município se inicia no ano de 1792 com a vinda do fidalgo português André Afonso de Oliveira, natural da cidade do Porto que, em contato com seus conterrâneos que residiam na província da Bahia, adquiriu alguns alqueires de terra às margens de um rio de águas claras que logo recebeu o nome de Corrente. Nessa época, o Oeste da Bahia pertencia à província de Pernambuco e tinha o nome de Comarca do Rio de São Francisco. Esta vasta região pertenceu a Pernambuco até meados de 1824. D. Pedro I a desligou do território pernambucano como punição pelo movimento separatista conhecido como Confederação do Equador. Este foi o último território desmembrado de Pernambuco, impondo àquele estado uma grande redução da extensão territorial, de 250 mil km² para os 98.311 km² atuais. Após três anos sob administração mineira, a região foi anexada à Bahia em 1827.[8][9][10] Nesta época, a região que hoje compreende o município de Santa Maria da Vitória, pertencia ao município de Carinhanha.

Ponte sobre o Rio Corrente entre Santa Maria da Vitória e São Félix do Coribe.

Em virtude dos grandes baixios alagados às margens do Rio Corrente, o português foi obrigado a mudar para o centro de suas terras, acampando e instalando a sua moradia em um local distante três léguas para dentro, que logo recebeu o nome de Arraial do Brejo do Espírito Santo. Com ele, vieram as primeiras mudas de cana de açúcar que cultivavam nos sítios Maranhão e Arrependido. O português tinha nove filhos, sendo seis homens e três mulheres. O mais velho (Joaquim Afonso de Oliveira) lhe substituía nas lides cotidianas. Atualmente, há uma praça no centro da cidade em homenagem aos seus primeiros moradores: Praça dos Afonsos. André Afonso de Oliveira foi sepultado na Capela do Divino Espírito Santo por ele construída com a ajuda dos seus escravos. Lodo depois de sua morte, o seu filho Joaquim foi agraciado com a patente de Oficial da Guarda Imperial.

O tenente-coronel Joaquim Afonso de Oliveira aguardava a promessa do imperador para melhorar o Arraial do Brejo do Espírito Santo, quando foi surpreendido com a notícia da elevação do arraial de Curral das Éguas (atual Correntina) à condição de vila. Desgostoso com esse ato, Joaquim abandonou o Brejo do Espírito Santo e voltou para as margens do Rio Corrente, fixando-se em uma fazenda que recebeu o nome de sua terra natal: Porto, local que hoje é Santa Maria da Vitória.

Necessitando de carpinteiros para a construção de casas e de uma igreja, teve que fazer uma viagem até a cidade de Cachoeira, trazendo de lá o carpinteiro Antônio Pereira Façanha. Antônio construiu a casa grande dos Afonsos, bem como a igrejinha do Alto Menino Deus. Em 1840, viam-se apenas poucas casas, circundadas de frondosas gameleiras. Era, naquela época, o porto frequentado constantemente por tropeiros, que faziam transações comerciais, especialmente pela venda de rapaduras produzidas no Brejo do Espírito Santo. Quando a fazenda do Porto estava já bastante habitada, e também com a igreja matriz já em construção, pessoas da Vila de Curral das Éguas (atual Correntina) vieram abalar a paz da família Afonso. Os invasores eram chefiados pelo Capitão Severiano Antônio de Magalhães, com ataques à mão armada. Esse bando foi escurraçado e tiveram que fugir para a localidade de Lavandeira, distante duas léguas do Porto. Lá, não encontrando resistência por parte dos moradores, praticaram todo tipo de barbaridade, inclusive dispersaram uma missão de frades que pregavam a religião católica, cujos missionários tiveram que se esconder na outra margem do rio.

No combate da lavandeira, os fanáticos assassinaram barbaramente o velho Maciel. Receoso de uma nova investida pelos bandoleiros, o tenente-coronel Joaquim pediu providências e auxílio às autoridades da província. Estas atenderam o pedido enviando via Cachoeira, um alferes denominado Reimualdo, com dez praças para garantir a segurança do povoado. Sendo assim, o tenente-coronel conseguiu concluir a igreja matriz e trouxe de Portugal a imagem da Santa Virgem da Vitória que demorou dois meses e dezesseis dias para chegar na localidade, tendo desembarcado em Cachoeira e vindo em braços de escravos. Ao falecer o tenente-coronel Joaquim Afonso de Oliveira, seus restos mortais foram enterrados em frente ao altar-mor da Igreja Matriz.

Já em 1850, um pescador, vindo da localidade de Barra do Rio Grande, construiu a primeira embarcação para transportar mercadorias e animais da região, por conseguinte, outras embarcações foram construídas e o arraial começou a crescer com a chegada de grande um grande número de pessoas para praticar a agricultura. Foi nesse ínterim que é construída um símbolo da cidade, a capela dedicada à Nossa Senhora das Vitórias. Com esse desenvolvimento o arraial cresceu a ponto de se transformar no maior porto comercial do imenso município do Rio das Éguas.

Logo a paz voltou ao povoado, que foi elevado à categoria de Vila no ano de 1878 com o nome de Porto de Santa Maria da Victoria, desmembrada de Carinhanha, em homenagem à santa trazida de Portugal, tomando o lugar de Rio das Éguas (Correntina) como sede do termo. Porém, a vila do Porto de Santa Maria da Victoria foi extinta em 1886 para restaurar o município (antigo) de Rio das Éguas (atual Correntina). Dois anos mais tarde, em 1888, foi extinto novamente o município de Rio das Éguas para restaurar a vila de Santa Maria da Vitória. Com isto, surgiu uma rivalidade entre as populações dos dois núcleos - Santa maria da Vitória e Rio das Éguas - o que impediu por muito tempo o progresso de ambos os locais. Só com o advento da república foi que cessou a rivalidade com a elevação de ambas os lugares à condição de vilas.

Em 1878, este foi o parecer acerca da elevação do Porto de Santa Maria da Victoria à condição de município, tomando o lugar de Rio das Éguas, conforme Ata da Assembleia Legislativa Provincial publicada no português arcaico:[11]

"À commissão de estatística foi presente a representação documentada dos moradores do arraial do Porto de Santa Maria da Victoria, municipio do Rio das Éguas, pedindo transferência da sede da villa e freguezia do Rio das Eguas para o dito arraial. Considerando que a villa do Rio das Eguas é sita na extremidade do município, perto da fronteira de Goyaz, e que acha-se em decadencia. Considerando que o arraial do Porto de Santa Maria, já pela sua população, já pelo seu estado de adiantamento, já pelos edifícios que possue, já por suas relações commerciaes, já pelas condições topographicas, é digno de ser a sede da villa e freguezia. Considerando que o Arraial do Porto de Santa Maria está no centro do termo entre as extremas de Goyaz (lado do sul) e da freguezia de Sant'Anna dos Brejos (lado do norte); é banhado pelo rio corrente, confluente navegavel do Rio de S. Francisco, e entretem com as localidades da margem deste magestoso rio importante commercio, digno de incremento e animação. É a commissão de parecer que se adopte o seguinte: A sede da parochia e da villa do Rio das Eguas, termo do mesmo nome, comarca de Carinhanha, fica transferida para o arraial do Porto de santa Maria da Victoria."

Em 1886, como já foi dito, a sede da vila voltou a ser Rio das Éguas (atual Correntina) e este foi o argumento utilizado na época pelo deputado provincial Martiniano de Almeida:[12]

"A povoação do Rio das Egoas tem o edificio indispensavel para funccionar a câmara, tem a igreja matriz e na povoação nascente de Santa Maria da Victoria não existe matriz, não há casa de câmara. É portanto, de notória conveniência a transferência da villa para a antiga séde; e esta necessidade é de tal ordem que todos querem e reclamam."

Pela lei estadual número 737 de 26 de junho de 1909, recebeu o status de cidade, mas teve seu nome alterado para apenas Santa Maria. Entre 1943 e 1944, o nome oficial voltou a ser Santa Maria da Vitória. Hoje o município é constituído de três distritos: Santa Maria da Vitória, Açudina e Inhaúmas.[13][14]

Geografia[editar | editar código-fonte]

O município de Santa Maria da Vitória está a 220 km de Barreiras, Capital regional, 860 km de Salvador, capital estadual,[15] e 584 km de Brasília, capital federal.[16]

Demografia[editar | editar código-fonte]


Religiões em Santa Maria da Vitória (2010)[17]

  Catolicismo Romano (77.91%)
  Protestantismo (13.50%)
  Sem religião (5.90%)
  Espiritismo (1.09%)
  Outras religiões (1.15%)

Religião[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Diocese de Bom Jesus da Lapa

A maioria da população de Santa Maria é adepta do catolicismo romano, seguido da religião evangélica que possui diversas vertentes (pentecostal, batista, etc.). Segue o gráfico com as principais denominações religiosas encontradas em Santa Maria segundo o censo 2010 do IBGE:

Política[editar | editar código-fonte]

Desde o golpe republicano, que tirou Dom Pedro II, as oligarquias regionais têm preponderado na região.

O prefeito mais notável foi Francisco (Chiquinho), que foi reeleito diversas vezes, tendo como notório a construção da ponte Deputado Adão Souza que ligou-a com São Félix do Coribe. O deputado foi um dos principais articuladores com o governador para financiar a construção da ponte, e fez a avenida Perimetral que corta a cidade e liga a cidade a Inhaúmas e Açudina, além de ligar a outros municípios.

A atual câmara legislativa de Santa Maria da Vitória, Açudina e Inhaúmas tem 13 (treze) membros, eleitos pelo sistema proporcional. Atualmente ela é composta pelos seguintes vereadores, em ordem crescente dos mais votados: Petrônio de Paulão (PP), Firmino Tomáz (PP), Ivanildo Leão (PSC), 'Santim' (PP), Carlitinho (PP), Jânio de Inhaúmas (PSD), Baiô (PSD), Có de Açudina (PP), Maraezinho de Ruy (PSC), João Marques (PDT), Mazinho Ataide (MDB) e Moíses (PSB).

Intendentes[6]
Ordem Nome Período
José Augusto Pereira de Carvalho 1888 a 1892
Coronel Bruno Martins da Cruz 1893 a 1896
João José da Costa Ataíde 1897 a 1900
Tenente-Coronel João Afonso de Oliveira 1901 a 1904
Sebastião Laranjeira da Silva 1905 a 1908
Major José de Sousa Borba 1909 a 1912
Tenente-coronel João Moreno de Moura 1913 a 1916
Capitão Ernesto José do Bonfim 1916 (4 meses)
Coronel Bruno Martins da Cruz 1917 a 1920
10º Coronel Clemente de Araújo Castro 1921 a 1923
11º Major Elias de Sousa Borba 1924 a 1928
12º Major Argemiro Antônio Filardi 1929 a 1930
Prefeitos
Ordem Nome Período
Ovídio Guimarães de Sousa 1930 (3 meses)
Dr. Francisco Cotias Lebre 1931 a 1934
Coronel Clemente de Araújo Castro 1935 a 1942
Clóvis de Araújo Castro 1942 a 1945
Dr. Ulisses Caldas Pinto 1945 a 1946
Joaquim da Costa Ataíde 1947 a 1948
Dr. José Borba 1949 a 1950
Antônio Martins da Cruz 1951 a 1954
Arnaldo Pereira da Silva 1955 a 1958
10º Roberto Borges 1959 a 1960
11º Leônidas Borba 1960 a 1961
12º Rolando Laranjeira Barbosa 1962 a 1965
13º Péricles Laranjeira Braga 1966 a 1970
14º Belonísio Amélio da Cruz 1971 a 1972
15º Rolando Laranjeira Barbosa 1973 a 1976
16º Tito Lívio Nogueira Soares 1977 a 1982
17º Francisco Alves da Silva 1983 a 1987
18º Joaquim Ferreira Campos 1988 a 1989
19º Tito Lívio Nogueira Soares 1989 a 1992
20º Joaquim Ferreira Campos 1993 a 1995
21º Pedro Ferreira Mariano 1996 (suicidou-se)
22º Nery Pereira Batista 1997 a 2000
23º Prudente José de Moraes 2001 a 2008
24º Padre Amário dos Santos Santana 2009 a 2016
25º Renato Rodrigues Leite Júnior 2017 a 2020
26º Antônio Elson Marques da Silva (Tonho de Zé de Agdônio) 2021 a 2024

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

O setor de estrutura urbana de Santa Maria da Vitória é de responsabilidade da Secretaria de Obras e Serviços Púbicos que, dentro de sua delegação, tem a função de zelar pela limpeza e desenvolvimento da urbanização na cidade.[18]

Transportes[editar | editar código-fonte]

Terminal Rodoviário de Santa Maria da Vitória.

Do ponto de vista ferroviário, atualmente está em construção a Ferrovia de Integração Oeste-Leste. O projeto prevê que tenha 1 527 quilômetros de extensão em bitola larga, e passe pelos estados da Bahia e Tocantins, ligando o Porto Sul no município baiano de Ilhéus à Ferrovia Norte-Sul (FNS) em Figueirópolis, município tocantinense.[19] A construção da ferrovia está a cargo da VALEC, empresa pública vinculada ao Ministério dos Transportes.

A ferrovia ligará Santa Maria da Vitória a regiões produtoras de minério de ferro e afins (cidades como Caetité, Pindaí, Tanhaçu, Lagoa Real, Livramento de Nossa Senhora, Maracás, Brumado) e de grãos (Luís Eduardo Magalhães, Barreiras, São Desidério), além da cidade portuária de Ilhéus.[19]

No setor de transporte coletivo rodoviário há o Terminal Rodoviário da cidade, que é responsável pelo fluxo de linhas de ônibus para outras cidades da Bahia e também interestaduais. Santa Maria da Vitória é cortada pela rodovia federal BR-349, e a estadual BA-172.[20]

Cultura[editar | editar código-fonte]

A Secretaria Municipal de Educação e Cultura é o órgão da prefeitura responsável pela educação e pela área cultural, turística e religiosa do município de Santa Maria da Vitória, cabendo a ela organização de atividades e projetos culturais.[18]

Música[editar | editar código-fonte]

A Sociedade Philarmônica Seis de Outubro foi fundada em 22 de novembro de 1908, conforme o que está escrito em seu estatuto datado de 25 de maio de 1948. São os seguintes os nomes de seus fundadores: Coronel Bruno Martins da Cruz, José Alfaiate, Francisco Coimbra, José Págda e outros. O primeiro regente da Seis de Outubro foi o Mestre Ápio Biquiba dy Lafuente. O segundo foi Pedro Nolasco, que foi o primeiro regente da Vitória. O 3º o foi Mestre Vilares. O nome Seis de Outubro foi dado à Philarmônica em homenagem ao seu cabeça, o Coronel Bruno Martins da Cruz. Isto porque seis de outubro foi o dia do nascimento de Bruno, natural de Juazeiro.

A Philarmônica 15 de Novembro (Conhecida como Philarmônica Vitória) foi fundada em 15 de novembro de 1908, portanto, no mesmo ano da sua co-irmã, sendo sete dias mais velha que aquela. Não foi fundada pelo Coronel Clemente, como supõe a maioria pois este chegou a Santa Maria da Vitória em 1917. A fundação da Vitória deve-se aos Afonsos, João Afonso, Antônio Laranjeira Barbosa e outros.[21]

Referências

  1. IBGE. «Área da unidade territorial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 23 jan. 2012. Arquivado do original em 30 de abril de 2012 
  2. «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010 
  3. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 25 de agosto de 2013 
  4. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 16 de junho de 2023 
  5. «Barreiras, capital do oeste baiano». clubedovendedor. Clube do Vendedor. Consultado em 15 de junho de 2017 
  6. a b PEREIRA DA SILVA, Jaime (2010). Santa Maria da Vitória: 100 anos de história. [S.l.]: Intergráfica 
  7. CHAIM, M. M. Aldeamentos Indígenas (Goiás 1749-1811). Segunda edição. São Paulo: Nobel, 1983. p. 48
  8. «Confederação do Equador». Britannica Escola. Consultado em 6 de junho de 2015 
  9. «Comarca do São Francisco». PE-AZ. Consultado em 6 de junho de 2015 
  10. A formação territorial do Oeste Baiano: a constituição do “Além São Francisco” (1827-1985), por Paulo Roberto Baqueiro Brandão, professor assistente da Universidade Federal da Bahia (Campus de Barreiras) [1]
  11. http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=238961&pesq=santa%20maria%20da%20vitoria
  12. http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=238961&PagFis=2284&Pesq=santa%20maria%20da%20vitoria
  13. «IBGE - cidades@ - Histórico - Santa Maria da Vitória (BA)». ibge.gov.br. 2012. Consultado em 15 de novembro de 2011 
  14. «IBGE - Histórico - Santa Maria da Vitória (BA)» (PDF). biblioteca.ibge.gov.br. 2009. Consultado em 15 de novembro de 2012 
  15. «Distância entre Santa Maria da Vitóriaa e Salvador». Distância entre cidades. Consultado em 15 de janeiro de 2023 
  16. «Distância entre Santa Maria da Vitória e Brasília». Distância entre cidades. Consultado em 15 de janeiro de 2023 
  17. «Religiões em Santa Maria da Vitória». IBGE 
  18. a b «Secretarias». Prefeitura Municipal de Santa Maria da Vitória. Consultado em 15 de janeiro de 2023 
  19. a b «ANEXO I». Planalto.gov.br 
  20. http://oexclusivo.com.br/noticias/br-349-trecho-que-liga-as-cidades-de-santa-maria-da-vitoria-a-correntina-esta-sendo-arrumado-em-ritmo-acelerado/
  21. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome cpvsp.org.br

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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