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Club de Regatas Vasco da Gama: diferenças entre revisões

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O começo da temporada foi marcado por uma boa campanha na Taça Guanabara, com o time alcançando a final do turno de maneira invicta. Porém, na decisão do turno contra o Botafogo, o Vasco perdeu por 2x0.
O começo da temporada foi marcado por uma boa campanha na Taça Guanabara, com o time alcançando a final do turno de maneira invicta. Porém, na decisão do turno contra o Botafogo, o Vasco perdeu por 2x0.


Marcado pela perda traumática no primeiro turno da competição, o Vasco começou de forma irregular a Taça Rio, porém, alcançou sua classificação para as semi-finais, em duelo contra o arqui-rival Flamengo.
Marcado pela perda traumática no primeiro turno da competição, o Vasco começou de forma irregular a Taça Rio, porém, alcançou sua classificação para as semi-finais, em duelo contra o arqui-rival Flamengo. Mas acabou derrotado por 2x1, num jogo onde o time cruzmaltino foi muito prejudicado pela arbitragem.


Na Copa do Brasil, o time encontra-se classificado para a 3ª fase, na qual enfrentará o Corinthians - PR.
Na Copa do Brasil, o time encontra-se classificado para a 3ª fase, na qual enfrentará o Corinthians - PR.

Revisão das 01h24min de 12 de abril de 2010

 Nota: Se procura por outros significados, veja Vasco da Gama (desambiguação).
Vasco da Gama
Nome Club de Regatas Vasco da Gama
Alcunhas Gigante da Colina
O Time da Virada
Vascão
Torcedor(a)/Adepto(a) Vascaíno, Cruzmaltino
Mascote Almirante Português, Comerciante Português, Bacalhau
Fundação 21 de agosto de 1898 (125 anos)
Estádio São Januário
Capacidade 25.000 pessoas[1]
Presidente Brasil Roberto Dinamite
Treinador(a) Brasil Gaúcho
Patrocinador(a) Brasil Eletrobrás
Material (d)esportivo Brasil Penalty
Competição Campeonato Carioca
Brasil Campeonato Brasileiro Série A
Brasil Copa do Brasil
Website CR Vasco da Gama.com
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
titular
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
alternativo
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
alternativo

O Club de Regatas Vasco da Gama é um clube polidesportivo brasileiro, da cidade do Rio de Janeiro, capital do estado do Rio de Janeiro. Segundo uma pesquisa realizada pelo Datafolha em 2008, a torcida vascaína é uma das quatro maiores do Brasil.

Foi fundado em 21 de agosto de 1898, por um grupo de remadores. O nome do clube é uma homenagem ao navegador português Vasco da Gama, devido à comemoração do quarto centenário da viagem de descoberta do caminho marítimo para as Índias, em 1898. Seu estatuto o define como uma "sociedade Civil, sem-fins lucrativos, com sede e foro na cidade Rio de Janeiro, caracterizando-se como entidade desportiva, recreativa, assistencial, educacional e filantrópica. ",[2] Em 2 de julho de 2007, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral sancionou o projeto de lei nº 5.052, que criou o Dia do Vasco, data comemorativa que homenageia a fundação do clube.

História

O Club de Regatas Vasco da Gama foi fundado no dia 21 de Agosto de 1898, por iniciativa de quatro jovens remadores cansados de ir até Niterói para praticarem seu esporte favorito. Diversos fatos marcaram os primeiros anos após a fundação, entre eles a eleição do primeiro presidente não-branco da história dos clubes esportivos do Rio, em uma época que o racismo dominava o esporte.

Foto de um dos primeiros times de futebol do CR Vasco da Gama.

Após o sucesso no mar, no dia 26 de Novembro de 1915 o Vasco se funde com o Lusitânia F.C. e forma seu primeiro time de futebol. Em 1923, após vencer a divisão de acesso do Campeonato Carioca (2ª Divisão do Campeonato Carioca) no ano anterior, o clube se une aos outros grandes do Rio de Janeiro, conquistando o título logo em seu ano de estreia, causando uma enorme controvérsia entre os adversários que fizeram de tudo para retirar o Vasco da competição, alegando que o clube cruzmaltino era formado por atletas de profissão duvidosa e não contava com um estádio em boas condições. Na verdade eles exigiam que o clube excluísse doze atletas da competição, justamente os negros e operários.

O Vasco não aceitou os termos exigidos e os adversários formaram uma nova liga, sem o clube, que disputou um campeonato paralelo no ano de 1924.

Na edição de 1 de abril de 1924, o Jornal do Brasil noticiou, sob a manchete Foram cortados 12 jogadores do CR Vasco da Gama, as deliberações da reunião da (Associação Metropolitana de Esportes Athleticos) AMEA, realizada no dia 30 de março de 1924, que decidiu pela exclusão de 12 atletas vascaínos: "A Commissão Organizadora da Amea, resolveu em sessão de ante-hontem cortar 12 jogadores dos teams do CR Vasco da Gama, sendo sete do 1o quadro e cinco do segundo.

Os jogadores da principal equipe vascaína que escaparam do "córte" foram Nelson, Mingote, Paschoal e Torterolli.

Como se vê o baque é grande, mas … "[3]

Em resposta a arbitrariedade preconceituosa e racista da AMEA, o então presidente do clube, José Augusto Prestes, optou por desfiliar-se da associação a ter que banir do clubes os 12 (doze) atletas negros, mulatos e de origem humilde. No dia 7 de abril de 1924, o presidente vascaíno encaminhou a AMEA, então liderada por América, Botafogo, Flamengo e Fluminense, a carta que entrou para a história como marco da luta contra o racismo no futebol.

"Rio de Janeiro, 7 de Abril de 1924.
Ofício nr. 261

Exmo. Sr. Dr. Arnaldo Guinle


M.D. Presidente da Associação Metropolitana de Esportes Atléticos


As resoluções divulgadas hoje pela imprensa, tomadas em reunião de ontem pelos altos poderes da Associação a que V.Exa tão dignamente preside, colocam o Club de Regatas Vasco da Gama numa tal situação de inferioridade, que absolutamente não pode ser justificada nem pela deficiência do nosso campo, nem pela simplicidade da nossa sede, nem pela condição modesta de grande número dos nossos associados.

Os privilégios concedidos aos cinco clubes fundadores da AMEA e a forma por que será exercido o direito de discussão e voto, e feitas as futuras classificações, obrigam-nos a lavrar o nosso protesto contra as citadas resoluções. Quanto à condição de eliminarmos doze (12) dos nossos jogadores das nossas equipes, resolve por unanimidade a diretoria do Club de Regatas Vasco da Gama não a dever aceitar, por não se conformar com o processo por que foi feita a investigação das posições sociais desses nossos consócios, investigações levadas a um tribunal onde não tiveram nem representação nem defesa.

Estamos certos que V.Exa. será o primeiro a reconhecer que seria um ato pouco digno da nossa parte sacrificar ao desejo de filiar-se à AMEA alguns dos que lutaram para que tivéssemos entre outras vitórias a do campeonato de futebol da cidade do Rio de Janeiro de 1923.

São esses doze jogadores jovens, quase todos brasileiros, no começo de sua carreira e o ato público que os pode macular nunca será praticado com a solidariedade dos que dirigem a casa que os acolheu, nem sob o pavilhão que eles, com tanta galhardia, cobriram de glórias.

Nestes termos, sentimos ter que comunicar a V.Exa. que desistimos de fazer parte da AMEA.

Queira V.Exa. aceitar os protestos de consideração e estima de quem tem a honra de se subscrever, de V.Exa. At. Vnr. Obrigado


(a) Dr. José Augusto Prestes
Presidente"[4]

No ano seguinte, após diversas discussões, o clube finalmente volta a integrar a divisão de elite do futebol carioca.

Em 1927 o Vasco inaugura o maior estádio do Brasil até então, o Estádio Vasco da Gama. Dois anos depois é inaugurada a sua iluminação, passando a ser o único clube do país com estádio em condições de sediar jogos à noite.

Na década de 1930 o Vasco se tornou o segundo clube brasileiro a ser convidado para uma excursão internacional. Em 1934, contando com craques como Leônidas da Silva, Domingos da Guia, Fausto e cia., o Gigante da Colina conquistou o Campeonato Carioca.

Após o título da Taça Luís Aranha, em 1940, o clube passou por um considerável período sem títulos, até a formação de um grande time: o "Expresso da Vitória". Em 1944, volta a conquistar títulos e inicia uma das fases mais vitoriosas de sua história.

Foram dois títulos cariocas invictos, em 1945 e 1947. Este último rendeu ao clube o convite para disputar o Campeonato Sul-Americano de Campeões, que reunia potências do futebol sul-americano como o River Plate de Di Stéfano. Título que o clube conquistaria de forma invicta.

Em 1949 o clube cruzmaltino ainda conquistaria mais um título carioca invicto, com uma goleada sobre o rival Flamengo em plena Gávea por 5 a 2, após estar perdendo por 2 a 0.

Na Copa do Mundo de 1950 a Seleção Brasileira se preparava para o primeiro título mundial, com um time que possuía cinco titulares que atuavam pelo Vasco da Gama. Contudo, no dia 16 de Julho de 1950, a seleção seria derrotada em pleno Maracanã pela Seleção Uruguaia. Tendo falhado no primeiro gol da equipe adversária, Barbosa, então goleiro do Vasco, acabou sendo acusado como o principal culpado pelo resultado.

Mesmo abatido, o time conquistaria o estadual daquele ano e também o de 1952, encerrando aquela que foi uma das fases mais vitoriosas do clube.

Em 1953, era hora de renovação, e craques como Vavá (desde 1952), Bellini, Sabará e Pinga foram incorporados ao elenco. Até 1957 o clube viria a conquistar diversos títulos importantes, entre eles dois estaduais, em 1956 e 1958, o Torneio Rio-São Paulo também em 1958, a Pequena Copa do Mundo (disputada na Venezuela, contando com clubes como Real Madrid, Roma e Porto) em 1956. No ano seguinte, o clube venceria os dois principais times espanhóis: o Real Madrid,então bicampeão europeu, pelo placar de 4 a 3 na final do Torneio de Paris; e o Barcelona, por 7 a 2 em pleno Camp Nou.

Após o estadual de 1958, o Gigante da Colina só conquistaria seu próximo título importante em 1966, o Torneio Rio-São Paulo, dividido com outros três clubes. Os anos 1960 marcaram uma profunda crise no clube que só teria fim em 1969.

Nos anos 1970 o Vasco começou a se recuperar timidamente, com o título estadual de 1970 e o surgimento de um dos maiores ídolos da história do clube, Roberto Dinamite. Nessa época o clube conquistou títulos importantes como o Campeonato Brasileiro de 1974 e o estadual de 1977.

Durante a década de 1980 o Vasco viria a conquistar três títulos estaduais e também o bicampeonato brasileiro em 1989, após montar um time que ficou conhecido como SeleVasco, com destaque para Bebeto, contratado do rival Flamengo. O Vasco foi campeão derrotando o São Paulo em pleno Morumbi, por 1 a 0, com uma invasão de aproximadamente 25 mil torcedores vascaínos no estádio adversário.

A década de 1990 marcou a despedida do ídolo Roberto Dinamite em 1993 e a ascensão de novos ídolos como Edmundo, Felipe, Pedrinho e Juninho Pernambucano. Em 1992 começa a conquista do tricampeonato estadual, completado em 93 e 94, para depois, em 1997, em um ano brilhante de Edmundo, conquistar o tricampeonato brasileiro.

O ano do centenário do clube se iniciou no carnaval com a Unidos da Tijuca homenageando o clube. O samba-enredo foi imortalizado pelos torcedores vascaínos antes mesmo do desfile daquele ano e, até os dias atuais, é cantado pela torcida vascaína.

A conquista da Copa Libertadores da América de 1998 aconteceu apenas cinco dias após o aniversário do Clube. A alegria do centenário só teve uma adversidade: a perda do Mundial Interclubes para o Real Madrid.

No ano seguinte ao centenário, o Vasco conquistaria o Torneio Rio-São Paulo para, em 2000, conquistar o tetracampeonato brasileiro e também a Copa Mercosul daquele ano.

Os anos seguintes foram de poucas alegrias para a torcida, com exceção de 2003, quando conquistou seu 22° campeonato estadual.

No dia 7 de dezembro de 2008, ao terminar o Campeonato Brasileiro em 18º lugar na classificação (em antepenúltimo lugar, num torneio onde as 4 últimas equipes seriam rebaixadas), o Vasco se viu rebaixado na competição, o que aconteceu pela primeira vez em sua história. O clube precisava vencer sua última partida contra o Vitória e ao mesmo tempo, torcer contra Náutico, Figueirense e Atlético Paranaense. Mas todos os resultados foram contrários: o Náutico empatou com o Santos, o Figueirense venceu o Internacional por 3 a 1 e o Atlético Paranaense venceu o Flamengo por 5 a 3. Para completar, o time da Colina perdeu do Vitória por 2 a 0.

Apesar da frustração geral no Estádio Vasco da Gama, os resultados adversos e a equipe já perdendo por 2 a 0, a torcida aplaudiu o seu craque Edmundo, que realizou sua última partida pelo Vasco e agradeceu a homenagem ainda em campo. A massa vascaína ainda cantou o hino do clube mesmo já percebendo o rebaixamento iminente. Após o descenso ser consumado, um torcedor desesperado tentou se atirar da marquise do estádio, mas foi contido por bombeiros.

Exatos 11 meses após o rebaixamento, o Vasco enfrentou o Juventude no Maracanã. Uma vitória garantiria o acesso do clube para a 1ª divisão com 4 rodadas de antecedência. Diante de 81.904 pessoas o Vasco abriu o placar aos 29 minutos do primeiro tempo. Aos 17 minutos do segundo tempo, o Juventude empatou de cabeça. Poucos minutos depois, o goleiro do Juventude fez pênalti que Carlos Alberto não desperdiçou. Final: Vasco 2 x 1 Juventude, para o até então recorde de público pagante no ano de 2009: 78.609 pessoas. Depois do jogo o presidente e ídolo do clube Roberto Dinamite foi a campo parabenizar os jogadores e recebeu a saudação da torcida.

Foi uma festa no dia 7 de Novembro de 2009, que marcou a volta do Gigante da Colina ao lugar que ele merece: a elite do futebol nacional.

No dia 13 de Novembro de 2009 o Vasco venceu o América-RN por 2x1 de virada em pleno Maracanã e garantiu o Título da Série B em 2009.

Eleições 2006

Em junho de 2008 a 8ª Câmara do Tribunal de Justiça, em segundo instância e por decisão unânime, anulou as eleições vascaínas de 2006, marcadas por supostas irregularidades, obrigando o clube a marcar outro pleito em 30 dias. Por um pedido da oposição, as eleições foram marcadas na Sede do Calabouço, ao invés da sede de São Januário, onde, segundo a oposição, haveria um maior controle.

Após a confirmação do Calabouço como sede do pleito, o local entrou em obras, com seu piso de porcelanato sendo trocado. As obras levaram a uma série de acusações da oposição contra o presidente, Eurico Miranda, que foi acusado de destruir o patrimônio do clube para inviabilizar as eleições.[5] Eurico, em sua defesa, afirmou que a sede precisava de obras, devido a uma infiltração no piso.[6]

As eleições foram realizadas no Calabouço no dia 21 de junho, com a chapa encabeçada por Roberto Dinamite vencendo por 827 x 45 a chapa da situação nas eleições para o conselho,[7] resultado que mais tarde levou Roberto Dinamite a presidência do clube, destituindo Eurico do cargo.

Momentos antes,do lado de fora da sede náutica vascaína,um torcedor português distribuiu cravos vermelhos para os conselheiros que chegaram para votar.

Da última vez em que os portugueses derrubaram uma ditadura, fizeram isso com cravos nas mãos - diz ele, em referência à Revolução dos Cravos, em 1974, que derrubou a ditadura salazarista, na época comandada por Marcelo Caetano. Na ocasião, os oposicionistas saiam às ruas com cravos nas mãos.[8]

Futebol 2010

O começo da temporada foi marcado por uma boa campanha na Taça Guanabara, com o time alcançando a final do turno de maneira invicta. Porém, na decisão do turno contra o Botafogo, o Vasco perdeu por 2x0.

Marcado pela perda traumática no primeiro turno da competição, o Vasco começou de forma irregular a Taça Rio, porém, alcançou sua classificação para as semi-finais, em duelo contra o arqui-rival Flamengo. Mas acabou derrotado por 2x1, num jogo onde o time cruzmaltino foi muito prejudicado pela arbitragem.

Na Copa do Brasil, o time encontra-se classificado para a 3ª fase, na qual enfrentará o Corinthians - PR.

Clubes Homônimos

No ano de 2009, o Club de Regatas Vasco da Gama completou 111 anos de História. Ao longos destes anos, surgiram no Brasil e ao redor do mundo várias equipes com o mesmo nome e pequenas alterações, podemos citar algumas: no Brasil, temos no Estado de São Paulo, em Santos o Clube de Regatas Vasco da Gama (fundado em 12 de fevereiro de 1911), no Estado do Maranhão o Vasco da Gama Futebol Clube (fundado em 1919 e já extinto), o Vasco da Gama do Estado do Acre (fundado em 1952), o Vasco do Estado do Sergipe (fundado em 1931) e o Vasco da Gama do estado de São Paulo (fundado em 1958); na Índia, temos Vasco Sports Club (fundado em 1951), na África do Sul, o Club Recreativa Vasco da Gama (fundado em 1980), no Canadá o Vasco da Gama Soccer Club, em Bermudas, o Vasco da Gama FC, em Portugal, o Vasco da Gama de Vidigueira (fundado em 1945) e na Nigéria, o NSL Vasco da Gama.

Títulos

Continentais

(1998)[9]
(2000)

(1948*)

  • Competição antecessora à Libertadores,reconhecida pela Comembol como primeira libertadores da América.

Nacionais

(1974, 1989, 1997 e 2000)
(2009)

Regionais

(1958, 1966¹, 1999)
(1): dividido com o Botafogo, o Santos e o Corinthians.
(1937)

Estaduais

(1923, 1924, 1929, 1934, 1936, 1945, 1947, 1949, 1950, 1952, 1956, 1958, 1970, 1977, 1982, 1987, 1988, 1992, 1993, 1994, 1998, 2003)
(1965, 1976, 1977, 1986, 1987, 1990, 1992, 1994, 1998, 2000, 2003)
(1984, 1988, 1992, 1993, 1998, 1999, 2001, 2003, 2004)
(1922)
(1992, 1993)
(1926, 1929, 1930, 1931, 1932, 1942, 1944, 1945, 1948, 1958)
  • Rio de Janeiro Torneio Municipal:[10] 4
(1944, 1945, 1946, 1947)
  • Rio de Janeiro Torneio Relâmpago:[10] 2
(1944, 1946)
  • Rio de Janeiro Taça Adolpho Bloch[10] (Torneio Extra de Verão do Rio de Janeiro): 1
(1990)

Torneios Interestaduais

Torneios Internacionais no Brasil

Torneios Internacionais no Exterior

Estatísticas

Símbolos

Cruz de Malta

Cruz de Cristo.

Desde a fundação do clube, houve sempre a intenção de prestar homenagem ao navegador Vasco da Gama e às grandes navegações portuguesas. Assim, o clube teve sempre em sua história o símbolo de uma caravela, representando as naus portuguesas.

"A cruz de malta é o meu pendão … ", diz o hino popular do clube. No entanto, não há nenhuma relação do Vasco com a cruz de malta e nem da cruz estampada no símbolo do clube com a usada nas caravelas portuguesas das grandes navegações.

Cruz Pátea.
A cruz usada pelos navegadores, inclusive Vasco da Gama, é a cruz de Cristo, instituída pelo Rei D. Dinis, no século XIV, que era um símbolo levado nos navios, indicando o cristianismo levado pelos navegadores para os povos pagãos.

A cruz estampada na camisa e no escudo do Vasco se chama Cruz Pátea, que é diferente da cruz de malta, que na verdade possui outro formato, no qual cada um dos braços é bifurcado.

Cruz de Malta.
No entanto, como se pode verificar em muitos símbolos expostos no clube, ao contrário do que se vê na camisa atual, a cruz desenhada em vários pontos do clube, inclusive nas arquibancadas do estádio São Januário, não é a cruz Pátea e sim uma cruz com o desenho muito semelhante ao da Cruz de Cristo.

Embora atualmente a cruz desenhada na camisa do clube seja a Cruz Pátea (sem as retas intermediárias das pontas ao centro), durante muitos anos foi usada a Cruz de Cristo, ou muito semelhante, como podemos ver em fotos antigas, especialmente dos times dos anos de 1923, 1948 e 1956.

Seja como for, a torcida vascaína consagrou o símbolo do clube ao longo do tempo, e, erroneamente ou não, adotou o nome cruz de malta para designá-la.

Escudo

Cruz pátea, conforme no uniforme do clube.

O primeiro escudo do Vasco foi criado na administração do presidente Alberto Carvalho, em 1903. Era redondo, fundo negro com a caravela ao centro. Em volta do fundo negro, um círculo com as iniciais C.R. e Vasco Da Gama, separados por seis cruzes de Cristo em vermelho.

Nas velas da embarcação está estampada uma cruz, símbolo que era realmente usado nas navegações portuguesas. O escudo do clube foi modificado ao longo do tempo, permanecendo a caravela com a cruz, até surgir a forma definitiva, com o fundo preto representando os mares desconhecidos do Oriente, a faixa branca representando a rota descoberta por Vasco da Gama, e a caravela com a cruz de malta (cruz pátea).

Foi a partir da década de 1920 que o clube adotou o escudo que mantém até hoje, de fundo negro, com a caravela ao centro e a faixa diagonal branca (só introduzida em 1945, por sugestão do técnico uruguaio Ondino Vieira), tendo o nome do clube representado pelas iniciais CR e VG entrelaçadas ao lado e abaixo da caravela.

Uniforme

A primeira camisa, criada no ano de fundação, foi usada inicialmente pelo departamento de remo do clube. O modelo era uma camisa preta com uma faixa branca na diagonal partindo do ombro direito (o inverso do modelo atual) e a Cruz de Cristo em vermelho no centro da camisa.

A primeira camisa usada pelo time de futebol era toda negra, com gola e punhos brancos e a Cruz de Cristo em vermelho colocada sobre a posição do coração.

O uniforme foi inspirado pelo do Lusitânia Futebol Clube, clube que realizou uma fusão com o Vasco em 1915, que por sua vez era inspirado no uniforme do combinado português que jogou uma série de amistosos no Brasil em 1913.

A partir dos anos 1930, foi adotado o novo desenho com a volta da faixa diagonal, porém agora esta partia do ombro esquerdo, sendo ainda utilizada a Cruz de Cristo vermelha posicionada sobre a faixa na altura do coração.

No dia 16 de janeiro de 1938 o Vasco adotou o padrão de uniforme que viria a usar até hoje, com a camisa branca passando a ser a principal e a preta a secundária. A estreia ocorreu contra o Bonsucesso, pelo segundo turno do Campeonato Carioca de 1937.[11] Tal data derruba a versão tradicional de que esse uniforme teria sido adotado por sugestão do então treinador de futebol, o uruguaio Ondino Vieira.

Nos anos 1970, a Cruz de Cristo foi substituída pela Cruz Pátea, que permanece até hoje.

Ao longo dos anos, até 1988 não houve mudanças significativas no uniforme. Algumas vezes eram modificados os tipos de gola, a faixa diagonal era alargada ou diminuída, e os números eram colocados de forma diferente.

Em 1988 foi adotada uma mudança no uniforme do clube, sendo retirada a faixa diagonal nas costas da camisa, ficando esse lado apenas com o número e a marca do patrocinador.

Em 1991 foi feita uma nova mudança: a faixa diagonal foi um pouco alargada, sobre a Cruz Pátea foram colocadas as três estrelas presentes tradicionalmente na bandeira do clube, e foi colocada uma faixa em cada manga (retiradas depois, em 1993). Os números também passaram a ser pintados em preto e branco, ao invés do vermelho que era usado até então. Em 1994 o escudo do clube passou a ser colocado também nas mangas.

Já em 1996 o uniforme sofreu uma grande reformulação, com a volta da faixa nas costas, a inclusão dos números em destaque em um círculo, que também servia para dar destaque ao nome da empresa que patrocinava o clube, e as mangas com destaque para o fornecedor de material do clube.

Em 1998 a camisa foi novamente modificada, sendo então feita com gola olímpica com botão, furinhos nas laterais e o escudos nas mangas: de um lado o de campeão brasileiro, e do outro o do centenário do clube. Mais uma vez a faixa nas costas foi retirada, permanecendo apenas o número, mas sem o círculo em torno dele.

Em 2002, a camisa toda preta com a Cruz Pátea sobre o coração foi retomada e passou a ser considerada o terceiro uniforme oficial do clube. A partir de 2003 a faixa diagonal nas costas passou a ser utilizada novamente, assim como os números em vermelho.

Uniformes 2010

Uniformes dos jogadores

  • Camisa preta com faixa transversal branca;
  • Camisa branca com faixa transversal preta;
  • Camisa branca com cruz vermelha.
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme titular
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme reserva
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Terceiro uniforme

Uniformes dos goleiros

  • Camisa vermelha com faixa transversal verde, calção verde e meias vermelhas;
  • Camisa azul, calção e meias azuis;
  • Camisa dourada com faixa vertical preta, calção dourado e meias pretas.
  • Camisa branca com faixa vertical dourada, calção branco e meias brancas.
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme titular
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme reserva
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme comemorativo

Uniformes de treino

  • Camisa azul, calções e meias azuis, detalhe azul celeste na manga;
  • Camisa cinza com detalhes brancos, calções e meias cinzas.
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Jogadores
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Comissão técnica

Elenco

Elenco atual

Última atualização: 8 de abril de 2010

Legenda:

Capitão - Capitão

Goleiros
Nº. Jogador
1 Brasil Fernando Prass Capitão³
50 Brasil Tiago
36 Brasil Cestaro
12 Brasil Alessandro
Defensores
Nº. Jogador Pos.
3 Brasil Gian Z
4 Brasil Fernando Capitão² Z
5 Brasil Gustavo Z
13 Brasil Titi Z
26 Brasil Dedé Z
44 Brasil Thiago Martinelli Z
2 Brasil Élder Granja LD
23 Brasil Fagner LD
43 Brasil Max LD
15 Brasil Márcio Careca LE
33 Brasil Ramon LE
46 Brasil Ernani LE
21 Brasil Carlinhos LE
Meio-Campistas
Nº. Jogador Pos.
6 Brasil Nílton V
8 Brasil Rafael Carioca V
14 Brasil Souza V
18 Brasil Jumar V
22 Brasil Paulinho V
27 Brasil Léo Gago V
37 Brasil Romulo V
7 Brasil Jéferson M
19 Brasil Carlos Alberto Capitão M
20 Brasil Caíque M
17 Brasil Magno M
25 Brasil Fumagalli M
30 Brasil Philippe Coutinho M
35 Brasil Allan M
Atacantes
Nº. Jogador
9 Brasil Elton
10 Brasil Dodô
11 Brasil Rodrigo Pimpão
16 Brasil Geovane Maranhão
32 Brasil Lipe
41 Brasil Robinho
42 Brasil Rafael Coelho
Técnico
Brasil Gaúcho (interino)

Transferências 2010

Entradas
  Jogador Clube anterior
Brasil Geovane Maranhão Brasil Artsul-RJ
Brasil Léo Gago Brasil Avaí
Brasil Gustavo Brasil CruzeiroEmprestado.
Brasil Caique Brasil Guarani
Brasil Élder Granja Brasil Sport
Brasil Jumar Brasil Palmeiras Emprestado.
Brasil Marcio Careca Brasil Grêmio Barueri
Brasil Vágner Mancini (Técnico) Brasil Vitória
Brasil Dodô Sem clube
Brasil Rafael Coelho Brasil Figueirense
Brasil Thiago Martinelli Japão Cerezo Osaka Emprestado.
Brasil Titi Brasil Internacional Emprestado.
Brasil Rafael Carioca Rússia Spartak Moscou Emprestado.
Argentina Matías Palermo Argentina Independiente
Brasil Alessandro Brasil Grêmio
Brasil Elton Brasil São Caetano Emprestado.
Brasil Ramon Brasil Internacional
Saídas
  Jogador Clube de destino
Brasil Dorival Júnior (Técnico) Brasil Santos
Brasil Aloísio Brasil Ceará
Brasil Paulo Sérgio Brasil Portuguesa
Paraguai Milton Benítez Paraguai Cerro Porteño
Brasil Rafael Morisco Brasil Chapecoense Retorno de empréstimo.
Brasil Adriano Brasil Internacional Volta de Empréstimo.
Brasil Pará Brasil Paraná
Brasil Vilson Brasil Vitória
Brasil Daniel George Inglaterra Chelsea
Brasil Alex Teixeira Ucrânia Shakhtar Donetsk
Brasil Amaral Japão Cerezo Osaka
Brasil Enrico Brasil Coritiba
Brasil Mateus Brasil Bahia
Brasil Vágner Mancini (Técnico) Sem clube
Argentina Matías Palermo Sem Clube
Legenda

Retorno de empréstimo.: Retorno de empréstimo

Emprestado.: Empréstimo

Mascote

No início o mascote do Vasco era o Almirante, em homenagem ao navegador português Vasco da Gama. Após os anos 1940 foi criada a figura bem-humorada de um comerciante português barrigudo e bigodudo e de tamancos com a camisa do clube, representando os comerciantes portugueses. Nos anos 1960, o cartunista Henfil, no Jornal dos Sports, criou o apelido Bacalhau, que também teve aceitação entre os torcedores.

Sedes e estrutura

Sede administrativa

Vai ser Inaugurada no dia 5 de agosto de 2011, o prédio vai ser localizado no Bairro da Barra da Tijuca, ocupará uma área de 4300 m². O edifício possuirá oito andares, que abrigará todos os setores administrativos do clube. Está sendo projetado pelo arquiteto Fernando Oliveira Graça, o prédio vai ser todo revestido de vidro petro, espelhado, ajustado a uma torre de circulação vertical revestida em porcelanato branco. A sede destacará as cores oficiais do clube. Sua estrutura física abrigará uma garagem coberta para 54 veículos e um hall para os serviços de atendimento aos sócios. Do quarto ao sexto andares, funcionará os setores de Relações Públicas, Marketing, Tecnologia, Superintendências, Gerência Administrativa, Departamento de Pessoal, Contabilidade, Financeiro, Compras e Cobranças. No sétimo andar, estão instalados os gabinetes do presidente, dos vice-presidentes, sala de reuniões e sala da Presidência do Conselho. No oitavo andar, fica a sala de reuniões do Conselho Deliberativo e área de treinamento pessoal.

Sede Náutica da Lagoa

Situada às margens da Lagoa Rodrigo de Freitas, o prédio foi inaugurado em 18 de agosto de 1950.[12] Foi construído devido à necessidade do clube de ter uma sede para abrigar os esportes náuticos quando as regatas passaram da Baía de Guanabara para a Lagoa Rodrigo de Freitas. O local conta com 2.700m² de área construída, com três pavimentos, um subsolo e um terraço. Além do salão de festas, a sede é também garagem dos barcos usados nos treinos e competições de remo. Em suas paredes externas, há uma composição de azulejos de Burle Marx.[13]

A Sede Náutica é tombada desde 2002, por decreto do governo do ex-prefeito César Maia, assinado no dia 19 de abril.[14]

Calabouço

Antiga sede náutica do clube, quando as regatas eram disputadas na Baía de Guanabara, hoje é destinada ao lazer dos associados, contando com piscina, duas saunas, quadras esportivas, área de recreação infantil, salão de festas, departamento médico, administração de esportes marinhos e olimpicos e um restaurante.[15] Situa-se às margens da Baía da Guanabara na ponta do Calabouço, no centro do Rio de Janeiro, próximo ao Aeroporto Santos Dumont e ao Museu de Arte Moderna.

Centro de Treinamento Peguenos Gigantes da Colina

Vai ser inaugurado no dia 13 de dezembro de 2010 o Centro de Treinamento Pequeno Gigante,ou conhecido como CT de novos talentos.

Vai ser Localizado um no bairro de Jacarepaguá,, vai contar com três campos de futebol, uma piscina semi-olímpica, alojamento, cozinha e refeitório espalhados em cento e vinte mil metros quadrados inicialmente utilizado para atender os atletas das categorias de base e do futebol feminino. Vai ser utilizado também para testes de novos talentos.

Centro de Formação de Atletas

O Centro de Formação de Atletas Jovens Gigantes da Colina, também conhecido como CFA ou JGC. Vai oferecer uma infraestrutura de primeiro mundo para a formação das categorias de base do clube que incluem o juvenil e júnior ( sub-17 e sub-20). Para isso conta com uma área total de 220 mil metros quadrados e é rodeado de sítios e chácaras para manter a tranquilidade e a concentração dos jovens que lá estão.

Para suprir a necessidade de quase cem atletas, o CFA conta com cinco campos oficiais — um deles com grama sintética —, um campo de areia e outro de showbol — todos com drenagem e irrigação computadorizadas —, quatro alojamentos para até 95 jovens, refeitório com cozinha industrial, sede administrativa da base, sala de monitoramento, piscina, oficina de manutenção, quiosques, quatro vestiários, consultório médico, odontológico, podologia, estacionamento, ginásio coberto, quadras poliesportivas e um hotel para jogadores vindo do exterior.

Centro de Treinamento Almirante Heleno de Barros Nunes

O nome do centro foi uma homenagem ao Almirante Heleno Nunes, torcedor do clube e ex-presidente da antiga CBD, que foi uma pessoa importante no projeto do terreno. O terreno de cerca de 130.000 m² foi concedido ao clube pelo presidente da república Ernesto Geisel em 1974, mas durante trinta anos existiu uma briga judicial com a União que entendia que poderia fazer melhor uso dele. Em 1995 o clube perdeu sua concessão, voltando mais tarde a ter o direito de uso por meio de decreto assinado pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, depois de uma decisão da Justiça. Terreno situado às margens da Rodovia Washington Luís, onde o clube projeta e inicia a construção de seu centro de treinamento, que terá diversos campos de futebol, 2 ginásios e um hotel-concentração. O centro de treinamento, ainda em desenvolvimento, conta com a ajuda da prefeitura de Duque de Caxias. Parte do terreno é área de preservação ambiental, devido às suas características naturais. Será destinado ao time principal.

Memorial do Vasco

Vai se Inaugurado no dia 28 de janeiro de 2011 o Memorial do Vasco. Vai contar com vários fatos e curiosidades do clube, como todas as taças e lembranças das conquistas, telões que passam os jogos mais importantes e momentos marcantes da história do clube, filmes com os gols e as narrações das conquistas de todos os títulos fotos de equipes vascaínas, desde sua fundação em 1898, ano a ano, até os dias atuais, uma réplica de vestiário antigo com objetos reais, como chuteiras, camisetas, etc.

Também vai possuir 42 painéis individuais, em tamanhos naturais, com fotos de jogadores históricos como Roberto Dinamite,Edmundo,Romario,Giovani, Juninho Pernambucano, Zanata, Barbosa, Belini, Carlos Germano, Brito, Vavá,Pedrinho,Mauro Galvão, Leônidas da Silva,Carlos Alberto, entre outros, além de caricaturas autografadas e um painel com informações sobre os mesmos.

Ao final, uma sala de cinema, com um vídeo destacando os melhores momentos de mais 100 anos de história do clube.

São Januário

Ver artigo principal: Estádio São Januário
Vista parorâmica do estádio em dia de jogo.

O complexo esportivo-social conta, além do estádio com:

  • Parque Aquático
    • Inaugurado em 30 de agosto de 1953.
    • Composto de quatro piscinas: uma olímpica, uma para saltos ornamentais e duas pequenas, para o aquecimento dos atletas. Vestiários, uma estação para tratamento de água e uma sala de musculação. O Parque Aquático do Vasco da Gama sediou em 1998 uma etapa da Copa do Mundo de Natação (a primeira disputada no Brasil) como parte das comemorações pelo Centenário do Vasco da Gama.
  • Ginásio Poliesportivo
    • Inaugurado em 23 de setembro de 1956.
    • Capacidade para 2,5 mil torcedores.
    • Quadra oficial para as partidas das equipes de futsal, basquete e handebol do clube.
  • Capela de Nossa Senhora das Vitórias (Padroeira do Clube)
    • Inaugurada em 15 de agosto de 1955.
    • Nela são celebrados missas, batizados e casamentos. Tradicionalmente se realiza nela que a missa pelo aniversário do clube.
  • Salão de Troféus
    • Lugar onde se encontram todas as glórias e conquistas do Vasco da Gama.
    • Cerca de seis mil troféus, taças, medalhas, bronzes, copas, faixas, placas, flâmulas, diplomas, fotos e relíquias referentes à história e às conquistas do Clube.
  • Quadras poliesportivas;
  • Sede administrativa;
  • Restaurante;
  • Loja de materiais do clube;
  • Hotel-Concentração para atletas;
  • 4 habbi`s
  • vestiarios
  • departamento medico(totalmente moderno)
  • sistema computadorizado de irrigação do gramado
  • colégio Vasco da Gama

Presidentes

O atual presidente do clube é Carlos Roberto de Oliveira (Roberto Dinamite).

Treinadores de futebol

Principais atletas

Futebol

Outras modalidades

Basquete

Atletismo

Futsal

Natação

Parque Aquático do Vasco.

Vôlei de praia

Vôlei

Tênis de mesa

Body boarding

MMA (Mixed Martial Arts)

Karate

Tênis

Maiores artilheiros

Goleadores
Atleta Gols
Roberto Dinamite 702 Gol marcado
Romário 324 Gol marcado
Ademir 301 Gol marcado
Pinga 250 Gol marcado
Russinho 225 Gol marcado
Sabará 165 Gol marcado
Vavá 150 Gol marcado
Lelé 147 Gol marcado
Maneca 137 Gol marcado
Edmundo 135 Gol marcado
Valdir 135 Gol marcado


Com os dados atualizados referentes aos números do pesquisador Gustavo Cortes.

Notas:

São contados todos os gols marcados em partidas profissionais, oficiais ou não, que contenham súmula.
Romário tem dois gols anulados devido ao escândalo de arbitragem do Brasileiro de 2005, que mandou repetir os jogos Vasco e Figueirense e Vasco e Botafogo, nos quais o atacante havia feito um gol em cada.

Jogadores com mais presença

Mais Jogaram
Atleta Jogos
Roberto Dinamite 1110
Carlos Germano 632
Sabará 576
Alcir Portela 511
Barbosa 485
Mazarópi 477
Pinga 466
Coronel 449
Paulinho de Almeida 436
Bellini 430


Torcida

Ficheiro:Sao Januario2.jpg
Torcida do Vasco em São Januário.

A Torcida do Vasco é uma das maiores do Brasil. Segundo as pesquisas, o time tem cerca de 21 milhões de torcedores, oscilando entre a terceira e quinta maior torcida do país, junto com São Paulo e Palmeiras. Também possui a segunda maior torcida do Rio de Janeiro. O Vasco pode ser considerado um clube popular em todo país, em função de marcos históricos como ser um dos primeiros clubes a ter no elenco, um jogador negro. O Gigante da Colina também possui diversas torcidas organizadas com membros em todo o Brasil e até fora do país. A torcida organizada vascaína que mais possui membros é a Força Jovem Vasco.

Torcidas organizadas

  • VilaVasqueire
  • SerVasco
  • Torcida Expresso da Vitória
  • Ira Jovem
  • VasGuaçu
  • Vascamp
  • Movimento Guerreiros do Almirante
  • Bacalhau Chope
  • Torcida Rasta Vasco
  • FragoVasco
  • União Vascaína
  • Força Cruzmaltina
  • Guerreiros do Almirante

Gritos Populares

Grito de Casaca

O grito de guerra da torcida do Vasco é mais antigo que o estádio de São Januário. Mas a origem é controversa. Há duas versões conhecidas para o grito:

  • Segundo o sr. Feliciano Peixoto, o "Ramona", ex-remador do Vasco e integrante da turma da Fuzarca:

Na década de 1920, alguns clubes que disputavam os campeonatos de regatas - Internacional de Regatas, Boqueirão e Vasco da Gama - ainda não possuíam sede própria. Seus atletas se reuniam na rua. Como não tinham local para se encontrar, os atletas de remo e natação da época eram identificados como grupos. Cada grupo recebia uma denominação. Assim é que o Internacional de Regatas criou o Grupo dos Lindos. Para não ficar atrás, o Boqueirão denominou sua turma de Grupo das Garrafas e no Vasco surgiu o Grupo dos Supimpas.

Os integrantes do Grupo dos Supimpas, como todos os outros, jovens, começaram a promever reuniões festivas que se chamavam "reco-reco" e seus participantes ficaram conhecidos como turma da Fuzarca. Fuzarca significa simplesmente farra.

A turma da Fuzarca foi crescendo, se ampliando e ganhando vida própria. Os Sumpimpas resolveram criar concursos de natação, remo e polo aquático, além de outras festinhas para reunir o pessoal. Foi construída uma quadra de vôlei, em um terreno localizado na rua México, no Centro, onde passou a se reunir a nata do remo, da natação e do pólo aquático do Rio.

Sempre, após os treinos, lá iam eles para quadra de vôlei, onde praticavam esse esporte e se divertiam. Tornaram-se tão amigos todos eles, que muitos foram se transferido para o Vasco, após a construção de São Januário.

Havia um outro motivo que os reunia, além do remo, da natação e do pólo aquático: as lindas praias da época, como o Calabouço e, principalmente, a praia das Virtudes, a mais concorrida.

Na praia do Calabouço, o Vasco e os clubes reuniam seus atletas para competir. Na praia das Virtudes, que ficava em frente à Santa Casa de Misericórdia e à Igreja Santa Luzia, se concentravam jovens do Centro, da Cidade Nova, da Lapa, de Santa Tereza e adjacências.

Havia um animador que ficava na beira da praia e era um verdadeiro sucesso entre os jovens. Era Claudionor Provenzano, que realizava entre outras promoções banhos de mar a fantasia.

O grupo aquático Os Supimpas se fazia presente sempre. Seus integrantes desfilavam com o corpo todo pintado. A turma da Fuzarca, já em grande número, se divertia muito, enquanto o bloco dos Supimpas ia dançando e cantando. Essas festas se arrastavam pelo ano, mesmo fora de épocas como a do Carnaval.

Os Supimpas desfilavam da quadra de vôlei na México até a Praia das Virtudes. Ali, foi introduzido o Casaca para fazer rima com Fuzarca, exatamente na quadra de vôlei, cantado pelos remadores. Os próprios atletas divulgavam o grito das animadas festas da praia.

Dos dias de carnaval para as competições, o grito de guerra de um grupo de atletas do Vasco foi tomando conta de todos os locais onde o Vasco disputava competições.

Passou a acompanhar as competições e os jogos de futebol. Inicialmente, o grito de Casaca era puxado por Francisco Vieira Salinas, o "Bambu", acompanhado pelos três outros sócios da turma da Fuzarca: Carlos Martins dos Santos, o "Carlinhos", Mário Muto, o "Cocó", e o próprio "Ramona", ou Feliciano Peixoto.

Bambu iniciou e outros atletas foram seguindo, além dos sócios da turma da Fuzarca. Ao terminar as festas, encerradas as músicas, os cantos e as danças, todos puxavam o Casaca, que passou a ser uma espécie de hino às vitórias. Dos quatro sócios iniciais, a turma da Fuzarca foi ganhando participação maciça dos atletas e torcedores.

O futebol começava a dar largas passadas rumo ao sucesso e ao crescimento como esporte de massa. Ganhava adeptos dentro e fora do campo. Logo os vascaínos se encarregaram de transportar o Casaca da rua e das competições de esporte amador para os estádios.

  • Segundo o sr. Mario Lamosa:

Os remadores do Vasco eram jovens que gostavam de frequentar festas. Um belo dia numa festa com traje a rigor, os atletas, depois de terem bebido muito, começaram a tirar seus paletós (casacas) e gritar "casaca". Logo os vascaínos da turma da fuzarca emendaram casaca com turma da fuzarca, e o grito foi se formando. A partir daí tornou-se o grito das vitórias do Vasco nos campeonatos de remo, e depois em todas as modalidades.

"AO VASCO TUDO OU NADA?

TUDO!!!

ENTÃO COMO É QUE É?

CASACA! CASACA!

CASACA, ZACA, ZACA!

A TURMA É BOA!

É MESMO DA FUZARCA!

VASCO! VASCO! VASCO!"

Note-se que este grito é, em alguns aspectos, semelhante ao grito académico usado em muitas universidades portuguesas ("E para "X" não vai nada, nada, nada? Tudo! Não vai mesmo, nada, nada? Tudo … ").

O Vasco é o time da virada

Grito surgido nos anos 1980, a partir do samba-enredo da escola de samba GRES Beija-flor de Nilópolis no carnaval de 1978, "A Criação do Mundo na Tradição Nagô", cujo refrão foi adaptado pela torcida[16] pelo fato de o Vasco ser um time que tradicionalmente consegue virar seus jogos, ou seja, obtém a vitória mesmo quando inicia a partida perdendo.

"ÊÊÊ ÊÊÊ ÊÊÊ

Ô Ô ÔÔ

O VASCO É O TIME DA VIRADA

O VASCO É O TIME DO AMOR"

Graças a Deus eu sou Vascão

Grito surgido nos anos 1970/80, baseado na canção popular brasileira Asa Branca.

"Graças a Deus eu sou Vascão

Ele está no coração

Ele ganhando, ele perdendo

Sou Vascaíno de coração"

Dá-lhe meu Vascão

Grito surgido durante a disputa da taça libertadores da América de 1998

"Dá-lhe dá-lhe dá-lhe meu Vascão

Dá-lhe dá-lhe dá-lhe meu Vascão

O Meu

O Meu Vascão"

Curiosidades

  • O milésimo gol em Campeonatos Brasileiros

O Vasco foi o segundo clube brasileiro a chegar a essa marca no Campeonato Brasileiro. O primeiro foi o São Paulo no dia 8 de novembro de 2000, na derrota para o Sport por 4 a 3 na Ilha do Retiro.

O milésimo gol vascaíno ocorreu no dia 28 de novembro de 2000, num jogo contra o Bahia, sendo feito pelo jogador Juninho Paulista. A marca, porém, pegou o Brasil inteiro de surpresa. Tudo por causa da revista Placar. Em 1996 ela publicou uma edição especial que trazia todos os jogos do Brasileiro desde 1971 a 1995. O que ocorreu é que houve um erro no placar de um dos jogos do Vasco.

A partida era Joinville vs. Vasco, disputada em 18 de março de 1984. O time do Joinville havia ganho o jogo por um único gol, mas na edição especial do Placar o placar estava invertido, dando o gol e a vitória para o Vasco. A publicação acabou enganando até a Rede Globo até que o erro fosse descoberto.

  • Fábrica de artilheiros

O Vasco é a equipe que mais teve artilheiros de Campeonatos brasileiros desde 1971: Foram 8 no total (Roberto Dinamite em 1974 e 1984; Paulinho em 1978; Bebeto em 1992; Edmundo em 1997; e Romário em 2000, 2001 e 2005.

  • O Sapo de Arubinha

Em 30 de Dezembro de 1937, havia sido marcada pelo Campeonato Carioca uma partida entre o Vasco e o time do Andaraí. Naquele dia, logo de manhã, começou a chover forte. A chuva não parou, e continou noite adentro. Normalmente, nessas condições, trocar-se-ia o dia do jogo. Mas não houve transferência. Era um jogo sem importância - todos sabiam que o Vasco iria ganhar.

Às nove horas, então, no campo do Fluminense, o Andaraí foi para o jogo. Mas o time do Vasco não aparecia. E os jogadores do Andaraí ficaram ali, no meio do campo, pegando chuva, esperando pelo Vasco, até que, impacientes e encharcados, foram interpelar o juiz, Haroldo Dias da Motta. Mas nada do Vasco. O juiz, então, deu duas alternativas aos jogadores do Andaraí: eles poderiam esperar o Vasco, ou ganharem de W.O.

Os jogadores do Andaraí se reuniram, e houve debate. Uns achavam que o time tinha que aproveitar, ganhar pontos que pareciam perdidos; outros já achavam tudo aquilo uma tremenda injustiça com o Vasco. Até que descobriu-se o motivo do atraso: tinha havido uma acidente com o time vascaíno, e muitos jogadores estavam no pronto-socorro. Um caminhão da limpeza tinha batido no carro que levava os jogadores do Vasco, e todo o time titular estava no hospital.

Solidários com os colegas, o Andaraí resolveu esperar os reservas, que tinham escapado do acidente. Como diriam naquela noite: "O Andaraí sabe que vai perder, mas não faz questão de pontos. Faz questão é da amizade do Vasco".

Um jogador então intrometeu-se na conversa. Era o Arubinha, ponta esquerda do Andaraí. Ele fez um singelo pedido: que o Vasco não abussase. Afinal, o Andaraí estava há tempos lá no campo, pegando chuva, por causa do Vasco. Não merecia ser goleado por aquele gesto de solidariedade.

A maioria dos outros jogadores discordava. Era o time reserva do Vasco, e ainda por cima abalado pelo acidente. Daria Andaraí, é claro. Finalmente o Vasco chegou. E não parecia ter havido acidente nenhum: terminado o primeiro tempo, o placar registrava 5 a 0 para os camisas pretas. E o Vasco continou a chuva de gols no segundo tempo, totalizando 12 a 0.

Arubinha, então, irritadissimo por ter pego tanta chuva apenas para ser humilhado pelo time reserva vascaíno, ajoelhou-se e pediu, bem alto, para que, se houvesse algum Deus no céu, o Vasco passasse doze anos sem ser campeão. Dizem que Arubinha não se contentou só com isso. Foi a São Januário e lá enterrou um sapo com a boca costurada, para fortalecer a praga.[17] Os anos então se passaram, e nada do Vasco ser campeão. O campo todo de São Januário foi revirado, mas não se encontrou sapo nenhum. Chegaram a oferecer dinheiro para Arubinha revelar onde enterrara o sapo e desfazer a praga, mas ele se recusava. E afirmava não ter enterrado sapo nenhum.

Verdade ou não, o Vasco só viria a ser campeão novamente 8 anos depois, em 1945.

  • Pó-de-mico

Num jogo válido pelo Carioca de 1979, ao entrar no campo no Estádio de Moça Bonita o goleiro Emerson Leão subitamente saiu correndo aos vestiários se coçando todo, seguido pelos os outros jogadores, todos se coçando.

Édson Izidoro, torcedor do Bangu, tinha jogado pó-de-mico nos jogadores vascaínos! Édson foi preso por perturbação da ordem. Não obstante o golpe baixo, o Vasco ganhou o jogo por 3a 0.

  • Maior goleada

Vasco 14 - 1 Canto do Rio FC

Umas das maiores goleadas do futebol profissional do Rio de Janeiro. O Canto do Rio ainda tentou evitar a derrota, trocando de goleiro no intervalo, quando o placar era de "apenas" 5 a 0.

O jogo foi realizado em São Januário, no dia 6 de setembro de 1947. O Vasco atuou com: Barbosa, Augusto e Rafanelli; Eli, Danilo e Jorge; Nestor, Maneca, Dimas, Ismael e Chico. T: Flávio Costa. O Canto do Rio atuou com: Odair (Raimundo), Borracha e Lamparina; Carango, Bonifácio e Canelinha; Heitor, Waldemar, Raimundo, Didi e Noronha.

Gols: Maneca (5), Ismael (4), Dimas (3), Nestor, Chico e Waldemar.

Árbitro: Alberto da Gama Malcher.

  • Maior goleada em um Vasco vs. Flamengo

Em 26 de abril de 1931 o Vasco derrotou o rival com um placar de 7 a 0.

Neste mesmo ano, o Vasco se tornou o segundo clube brasileiro e o primeiro carioca a ser convidado para uma excursão à Europa, mais precisamente a Portugal e Espanha. O primeiro clube foi o Paulistano, de São Paulo.

  • Maior goleada em um Vasco vs. Botafogo

O placar foi de 7 a 0, em 29 de abril de 2001, pelo Campeonato Estadual, com gols de Juninho Paulista (3), Romário (2), Euller (1) e Pedrinho (1).

  • Maior goleada em um Vasco vs. Fluminense

O placar foi de 6 a 0, em 9 de novembro de 1930, pelo Campeonato Estadual.

  • Jogador vascaíno cria o Gol Olímpico
Ver artigo principal: Gol Olímpico

Em 28 de Março de 1928, em um amistoso contra o uruguaio Wanderes, o Vasco inaugurou os refletores e a arquibancada atrás de um dos gols.

Com um gol feito de cobrança de escanteio, que entrou direto no gol uruguaio, o Vasco venceu por 1 a 0. Como os uruguaios eram os campeões olímpicos da época, nasceu, do córner cobrado pelo jogador Santana, o gol olímpico.

Sobre o feito, o extinto Jornal "A Noite" escreveu: "O que o Vasco acabou conseguindo nessa memorável noite não se mede nem se descreve e foi simplesmente assombroso.

Di-lo o público presente ao estádio, calculado em mais de 60 mil pessoas."[18]

  • Gandula era jogador vascaíno

Bernardo Gandula foi um jogador argentino que atuou no Vasco como meia-esquerda, em 1939, contratado ao Boca Juniors, fazendo ala com outro argentino, o ponta-esquerda Emeal. Gandula tinha a característica de buscar a bola que saía de campo para entregá-la ao jogador que faria a cobrança, repondo a bola em jogo mesmo que fosse do time adversario. Quando a função passou a ser desempenhada por garotos durante as partidas, o público os apelidou com o nome do ex-craque vascaíno.

  • Um vascaíno nordestino na II Guerra Mundial

A Major Elza Cansanção, com 38 medalhas no peito é Chefe da preservação do acervo da memória da Força Expedicionária Brasileira (FEB) no Palácio Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, e foi primeira enfermeira voluntária da FEB e uma das cinco primeiras a desembarcar, em agosto de 1944, no teatro de operações da Itália. Na Segunda Guerra Mundial, Elza fez parte de um grupo de 73 enfermeiras brasileiras que foram à Itália. Em entrevista ao site Uol, a Major Elza Cansanção contou uma das passagens mais curiosas do período em que esteve em solo europeu durante a Segunda Guerra Mundial: "Certa vez, um nordestino foi servir de isca, para descobrir onde estavam os alemães. Todo mundo voltou do combate e nada de ele chegar. Até que, mais tarde, o soldado apareceu com um alemão levando um fuzil a sua frente. Todo mundo ficou doido, os superiores começaram a gritar que tinha um alemão armado, e o nordestino acalmou todo mundo: "Ele não está armado, não. Eu o desarmei. Esse aí é o meu fuzil, que mandei ele carregar porque eu estava cansado". Para completar, contou que quase matou o alemão. "Quando eu ia enfiar a peixeira nele, vi que o cabra é do meu time." Ninguém entendeu nada, então ele apontou a Cruz de Ferro no peito do alemão e concluiu: "Vocês não estão vendo que ele é Vasco?".[19]

Rivalidades

O grande rival do Vasco é o Flamengo, na qual seu clássico, é chamado de Clássico dos Milhões e pode ser considerado um dos maiores duelos do Brasil. A rivalidade está presente desde 1910 nas competições de Remo mas com a ascensão à primeira divisão do time de futebol do Vasco na década de 1920 o duelo passou a ser mais forte nessa modalidade desportiva. Ainda no campo do futebol, sendo pesquisa realizada pelo IBOPE em 2004, o confronto é o clássico que reúne o maior número de torcedores no país, com um número estimado em 59 milhões.

Outro grande adversário do Clube da Cruz de Malta é o Fluminense a qual seu clássico é chamado de Clássico dos Gigantes. Já foi palco de final de Campeonato Brasileiro de Futebol em 1984 e em duas ocasiões, pela Taça Libertadores da América em 1985. O Vasco leva vantagem no clássico com 124 vitórias em 336 jogos.

O Vasco ainda rivaliza com outro clube popular do Rio de Janeiro, o Botafogo. O Botafogo versus Vasco é realizado desde 1923, quando o Vasco ganhou o rival por 3 a 1. A maior goleada no clássico ocorreu em 2001 quando o Vasco aplicou 7 a 0 no Maracanã.

Além desses três clássicos o Vasco rivaliza também com o América num clássico chamado de Clássico da Paz pois pois foi o primeiro clássico disputado após a pacificação das 2 ligas até então existentes no Rio de Janeiro, por divergências políticas entre os clubes cariocas. A principal partida entre esses dois clubes foi a final do campeonato carioca de 1950, o primeiro da era Maracanã com vitória vascaína.

Publicações sobre o Vasco

Vídeos

  • Dinamite, a vocação do gol (Hurry Marketing)
  • Vasco Campeão Brasileiro 1989 (Globo Vídeo)
  • Vasco Campeão Brasileiro 1997 (Hurry Marketing)
  • Vasco Campeão Taça Guanabara 1998 (O Globo)
  • Edmundo, o Maior Artilheiro do Brasil (Casa & Vídeo)
  • Vasco 100 anos (O Globo)
  • Vasco 100 anos (O Dia)
  • Vídeo Oficial do Centenário (C.R. Vasco da Gama)

Livros

  • A História do Vasco da Gama em Cordel (Cláudio Aragão, Editora Bom Texto, 2003)
  • Livro Oficial do Centenário (C.R. Vasco da Gama Br Comunic. Marketing Consultoria, 1998)
  • Livro Oficial do Centenário - Estatístico (C.R. Vasco da Gama Br Comunic. Marketing Consultoria, 1998)
  • Roberto Dinamite, O Início do Ídolo (Giulio San Martin, 1993)
  • Roberto Dinamite, a explosão do gol! (Edvard Leite de Carvalho, Gráfica e Editora Lar Cristão, 1993)
  • Um ídolo chamado Roberto Dinamite (Paulo César O. Pinto, Editora Revan, 1988)
  • Club de Regatas Vasco da Gama - Histórico 1898-1923 (José da Silva Rocha, Gráfica Olímpica Editora, 1975)
  • Club de Regatas Vasco da Gama - Memória do Cinquentenário (C.R. Vasco da Gama, 1948)

Discos

  • Vascão Campeão 1982 (Rádio Globo)
  • Vascão Bi-Campeão 87/88 (Rádio Globo CBS)
  • Gritos da Galera (Hipermusic Videolar)
  • Hino do Vasco (O Dia BMG/Sonopress)
  • C.R. Vasco da Gama 100 anos de sucesso (Pierre Aderne Columbia)

Referências

  1. a b CBF - Cadastro Nacional de Estádios de Futebol
  2. «Site oficial do Club de Regatas Vasco da Gama: Estatuto» 
  3. http://www.supervasco.com/noticias/confira-materia-de-85-anos-sobre-a-exclusao-de-12-atletas-vascainos-da-amea-43626.html  Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  4. http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Times/Vasco/0,,MUL1077329-9877,00-VASCAINA+E+ANTIRACISTA+RESPOSTA+HISTORICA+COMPLETA+ANOS.html  Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  5. «Netvasco: Política: Pres. do MUV afirma que Calabouço entrou em obras». Consultado em 31 de janeiro de 2009 
  6. «Eurico diz que obras nas sedes do Vasco são permanentes». Consultado em 31 de janeiro de 2009 
  7. «POLÍTICA: CHAPA DE DINAMITE 827 X 45 CHAPA DE EURICO». Consultado em 31 de janeiro de 2009 
  8. http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Times/Vasco/0,,MUL616973-9877,00-EURICO+E+DINAMITE+CHEGAM+CALADOS+TORCEDOR+QUER+REVOLUCAO+DOS+CRAVOS.html  Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  9. Tabla Histórica Copa Libertadores de América
  10. a b c http://www.netvasco.com.br/mauroprais/vasco/titulos.html  Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  11. «Há 70 anos o Vasco estreava a camisa branca com a faixa diagonal preta». Consultado em 16 de janeiro de 2008 
  12. «Site Oficial do Club de Regatas Vasco da Gama: Sede Náutica da Lagoa». Consultado em 31 de janeiro de 2009 
  13. «Netvasco: Conheça azulejos de Burle Max na Sede da Lagoa». Consultado em 31 de janeiro de 2009 
  14. «Netvasco: Sede Náutica da Lagoa é tombada por César Maia». Consultado em 31 de janeiro de 2009 
  15. «Site Oficial do Club de Regatas Vasco da Gama: Calabouço da Lagoa». Consultado em 31 de janeiro de 2009 
  16. «Lancenet: Samba inspirou história vascaina». Consultado em 28 de maio de 2008  Nota: a matéria incorretamente afirma que a alcunha 'time da virada' se originou da adaptação do samba, quando na verdade já existia desde a década de 1920.
  17. FILHO, Mario - O Sapo de Arubinha; pp. 176 (Companhia das Letras, 1994) - ISBN 85-7164-386-5
  18. Lance!, Série Grandes Clubes - Um século de paixão, Vasco da Gama, A História do clube da Cruz de Malta; 1998
  19. http://historia.abril.uol.com.br/guerra/major-elza-cansancao-exercito-salvacao-435085.shtml  Em falta ou vazio |título= (ajuda)

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