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Região Nordeste do Brasil: diferenças entre revisões

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Na [[música]] popular, destacam-se ritmos tais como [[coco (dança)|coco]], [[xaxado]], [[martelo agalopado]], [[samba de roda]], [[baião (Pará)|baião]], [[xote]], [[forró]], [[Axé music|axé]] e [[frevo]], dentre outros [[ritmo]]s. O [[movimento armorial]] do Recife, inspirado por [[Ariano Suassuna]], fez um trabalho erudito de valorização desta herança rítmica popular nordestina (um de seus expoentes mais conhecidos é o cantor [[Antônio Nóbrega]]).
Na [[música]] popular, destacam-se ritmos tais como [[coco (dança)|coco]], [[xaxado]], [[martelo agalopado]], [[samba de roda]], [[baião (Pará)|baião]], [[xote]], [[forró]], [[Axé music|axé]] e [[frevo]], dentre outros [[ritmo]]s. O [[movimento armorial]] do Recife, inspirado por [[Ariano Suassuna]], fez um trabalho erudito de valorização desta herança rítmica popular nordestina (um de seus expoentes mais conhecidos é o cantor [[Antônio Nóbrega]]).

Outro artista que se destaca na cultura nordestina é [[Adelmario Coelho]] que nasceu em Barro Vermelho – distrito de Curaçá no norte da Bahia e antes de ganhar notoriedade como um dos maiores forrozeiros do [[Brasil]], já trabalhou no Pólo Petroquímico de [[Camaçari]], foi motorista de táxi e possui em seu currículo uma trajetória de lutas e conquistas. No ano de 1995, o cantor deu um grande passo na sua trajetória musical com o lançamento do álbum “Não fale mal do meu país”, tema que intitula a música de trabalho deste CD que alavancou a carreira do artista. O cantor participa todos os anos da programação junina das maiores praças do nordeste a exemplo de [[Campina Grande|Campina Grande – PB]], [[Caruaru|Caruaru – PE]], [[Aracaju|Aracaju – SE]], [[Bahia]], dentre outras. Já foi assistido por mais de 1 milhão de pessoas durante suas turnês. Sua carreira registra mais de 1000 shows realizados e ultrapassa a faixa de 1 milhão de CDs vendidos. Atualmente [[Adelmario Coelho]] é considerado um dos maiores forrozeiros do Brasil, por conservar o verdadeiro [[forró]] pé-de-serra e representar as manifestações do nordeste em suas apresentações pelo [[Brasil]] afora, inclusive no exterior.


Na [[dança]], destacam-se o [[Maracatu (ritmo)|maracatu]], praticado em diversas partes do Nordeste, o frevo (característico de [[Pernambuco]]) o [[bumba-meu-boi]], o xaxado, diversas variantes do forró, o tambor-de-crioula (característico do [[Maranhão]]), etc. As músicas folclóricas quase sempre são acompanhadas de danças.
Na [[dança]], destacam-se o [[Maracatu (ritmo)|maracatu]], praticado em diversas partes do Nordeste, o frevo (característico de [[Pernambuco]]) o [[bumba-meu-boi]], o xaxado, diversas variantes do forró, o tambor-de-crioula (característico do [[Maranhão]]), etc. As músicas folclóricas quase sempre são acompanhadas de danças.
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=== Esportes ===
=== Esportes ===
[[Imagem:Maquete CastelãoCE.jpg|280px|esquerda|thumb|[[Estádio Governador Plácido Castelo|Castelão]] em [[Fortaleza (Ceará)|Fortaleza]].]]
[[Imagem:Maquete CastelãoCE.jpg|280px|esquerda|thumb|[[Estádio Governador Plácido Castelo|Castelão]] em [[Fortaleza (Ceará)|Fortaleza]].]]


Assim como no restante do país, a região Nordeste tem como principal esporte o [[futebol]]. Destacam-se os clubes {{Futebol Bahia}}, {{Futebol Vitória}}, [[Fluminense de Feira]], [[Feirense Futebol Clube|Feirense]] e [[Bahia de Feira]] na [[Bahia]], {{Futebol Sport}}, {{Futebol Santa Cruz}} e {{Futebol Náutico}} em [[Pernambuco]], [[Icasa]], {{Futebol Ceará}} e {{Futebol Fortaleza}} no [[Ceará]], {{Futebol América-RN}} e {{Futebol ABC}} no [[Rio Grande do Norte]], {{Futebol CSA}}, [[Fluminense de Feira]] {{Futebol CRB}} e [[Agremiação Sportiva Arapiraquense|ASA de Arapiraca]] em [[Alagoas]], {{Futebol Treze}}, {{Futebol Campinense}} e {{Futebol Botafogo-PB}} na [[Paraíba]], {{Futebol Sergipe}} e {{Futebol Confiança}} em [[Sergipe]], {{Futebol Ríver}} e [[Esporte Clube Flamengo|Flamengo-PI]] no [[Piauí]] e {{Futebol Sampaio Corrêa}} e {{Futebol Moto Club}} no [[Maranhão]].
Assim como no restante do país, a região Nordeste tem como principal esporte o [[futebol]]. Destacam-se os clubes {{Futebol Bahia}}, {{Futebol Vitória}}, [[Fluminense de Feira]], [[Feirense Futebol Clube|Feirense]] e [[Bahia de Feira]] na [[Bahia]], {{Futebol Sport}}, {{Futebol Santa Cruz}} e {{Futebol Náutico}} em [[Pernambuco]], [[Icasa]], {{Futebol Ceará}} e {{Futebol Fortaleza}} no [[Ceará]], {{Futebol América-RN}} e {{Futebol ABC}} no [[Rio Grande do Norte]], {{Futebol CSA}}, [[Fluminense de Feira]] {{Futebol CRB}} e [[Agremiação Sportiva Arapiraquense|ASA de Arapiraca]] em [[Alagoas]], {{Futebol Treze}}, {{Futebol Campinense}} e {{Futebol Botafogo-PB}} na [[Paraíba]], {{Futebol Sergipe}} e {{Futebol Confiança}} em [[Sergipe]], {{Futebol Ríver}} e [[Esporte Clube Flamengo|Flamengo-PI]] no [[Piauí]] e {{Futebol Sampaio Corrêa}} e {{Futebol Moto Club}} no [[Maranhão]].

Revisão das 18h39min de 29 de maio de 2014

 Nota: Para a região geoeconômica, veja Região geoeconômica Nordeste do Brasil.
Região Nordeste do Brasil
Divisão regional do Brasil
Região Nordeste do Brasil
Localização
Características geográficas
Região geoeconômica Amazônia e Nordeste
Estados
Área 1 558 196 km²
População 53 081 510 hab. IBGE/2010
Densidade 32 hab./km²
Indicadores
PIB R$ 555,325,000 IBGE/2011[1]
PIB per capita R$ 10,379 IBGE/2011
IDH 0,659 médio PNUD/2010[2]

A região Nordeste é uma das cinco regiões do Brasil definidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 1969. Possui área equivalente à da Mongólia ou do estado do Amazonas, população equivalente à da Itália e um IDH médio, próximo ao de El Salvador. Em comparação com as outras regiões brasileiras, tem o terceiro maior território, o segundo maior colégio eleitoral (36.727.931 eleitores em 2010), o menor IDH (em 2005) e o terceiro maior PIB (em 2009).

Em função de suas diferentes características físicas, a região é dividida em quatro sub-regiões: meio-norte, sertão, agreste e zona da mata, tendo níveis muito variados de desenvolvimento humano ao longo de suas zonas geográficas.

É a região brasileira que possui o maior número de estados (nove no total): Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Pernambuco (incluindo o Distrito Estadual de Fernando de Noronha e o Arquipélago de São Pedro e São Paulo), Rio Grande do Norte (incluindo a Reserva Biológica Marinha do Atol das Rocas) e Sergipe.

A região Nordeste foi o berço da colonização portuguesa no país, de 1500 até 1532, devido ao descobrimento por Pedro Álvares Cabral com o objetivo de colonização exploratória, que neste caso consistia em extrair pau-brasil, cuja tinta da madeira era utilizada para tingir as roupas da nobreza europeia. Com a criação das capitanias hereditárias, deu-se o início da construção da primeira capital do Brasil, Salvador, em 1549. Desde o início, foi criado o governo-geral no país com a posse de Tomé de Sousa. O Nordeste foi também o centro financeiro do Brasil até meados do século XVIII, uma vez que a Capitania de Pernambuco foi o principal centro produtivo da colônia e Recife a cidade de maior importância econômica.

História

Desembarque de Pedro Álvares Cabral em Porto Seguro no estado da Bahia em 1500. A Região Nordeste foi palco do Descobrimento do Brasil.

O Nordeste é habitado desde a pré-história pelos povos indígenas do Brasil, que no início da colonização realizavam trocas comerciais com europeus, na forma de extração do pau-brasil em troca de outros itens. Mas ao longo do período de colonização eles foram incorporados ao domínio europeu ou eliminados, devido às constantes disputas contra os senhores de engenhos.

A região foi o palco do descobrimento durante o século XVI. Portugueses chegaram em uma expedição no dia 22 de abril de 1500, liderados por Pedro Álvares Cabral, na atual cidade de Porto Seguro, no estado da Bahia.

Foi no litoral nordestino que se deu início a primeira atividade econômica do país, a extração do pau-brasil. Países como a França, que não concordavam com o Tratado de Tordesilhas, realizavam constantes ataques ao litoral com o objetivo de contrabandear madeira para a Europa.

"A Primeira Missa no Brasil", por Victor Meirelles. A primeira missa em território brasileiro foi celebrada na Região Nordeste.

A costa norte do atual estado do Maranhão foi invadida pela França, na chamada França Equinocial. Os colonos franceses fundaram um povoado denominado de "Saint Louis" (atual São Luís), em homenagem ao soberano, Luís XIII de França. Cientes da presença francesa na região, os portugueses reuniram tropas a partir da Capitania de Pernambuco, sob o comando de Alexandre de Moura. As operações militares culminaram com a capitulação francesa em fins de 1615.

Em 1630, a Capitania de Pernambuco foi invadida pela Companhia Holandesa das Índias Ocidentais (West Indische Compagnie). Por ocasião da União Ibérica (1580 a 1640) a então chamada República Holandesa, antes dominada pela Espanha tendo depois conseguido sua independência através da força, veem em Pernambuco a oportunidade para impor um duro golpe na Espanha, ao mesmo tempo em que tirariam o prejuízo do fracasso na Bahia. Em 26 de dezembro de 1629 partia de São Vicente, Cabo Verde, uma esquadra com 66 embarcações e 7.280 homens em direção a Pernambuco. Os holandeses, desembarcando na praia de Pau Amarelo, conquistam a capitania de Pernambuco em fevereiro de 1630 e estabelecem a colônia Nova Holanda. A frágil resistência portuguesa na passagem do Rio Doce, invadiu sem grandes contratempos Olinda e derrotou a pequena, porém aguerrida, guarnição do forte (que depois passaria a ser chamado de Brum), porta de entrada para o Recife através do istmo que ligava as duas cidades.

O Recife, conhecido como Mauritsstad (Cidade Maurícia), foi a capital do Brasil Holandês, tendo sido governada na maior parte do tempo pelo conde alemão (a serviço da Coroa dos Países Baixos) Maurício de Nassau. Neste período, Recife foi considerada a mais próspera e urbanizada cidade do continente americano. O império holandês nas Américas era composto na época por uma cadeia de fortalezas que iam do Ceará à embocadura do rio São Francisco, ao sul de Alagoas. Os holandeses também possuíam uma série de feitorias na Guiné e Angola, situadas no outro lado do Atlântico, o que lhes dava controle sobre o açúcar e o tráfico negreiro, administradas pela Companhia das Índias Ocidentais.

As Batalhas dos Guararapes, episódios decisivos na Insurreição Pernambucana, são consideradas a origem do Exército Brasileiro.

O conde desembarcou na Nieuw Holland, a Nova Holanda, em 1637, acompanhado por uma equipe de arquitetos e engenheiros. Nesse ponto começa a construção de Mauritsstad, que foi dotada de pontes, diques e canais para vencer as condições geográficas locais. O arquiteto Pieter Post foi o responsável pelo traçado da nova cidade e de edifícios como o palácio de Freeburg, sede do poder de Nassau na Nova Holanda, e do prédio do observatório astronômico, tido como o primeiro do Novo Mundo. Em 28 de fevereiro de 1644 o Recife (atualmente o Bairro do Recife) foi ligado à Cidade Maurícia com a construção da primeira ponte da América Latina.[3]

Maurício de Nassau realizou uma política de tolerância religiosa frente aos católicos e calvinistas. Além disso, permitiu a migração de judeus ao Recife, que passou a abrigar a maior comunidade judaica de todo o continente, e a criação de uma sinagoga, a Kahal Zur Israel, inaugurada em 1642 e considerada o primeiro templo judaico das Américas do Sul, Central e do Norte.[4]

Por diversos motivos, sendo um dos mais importantes a exoneração de Maurício de Nassau do governo da capitania pela Companhia Holandesa das Índias Ocidentais, o povo de Pernambuco se rebelou contra o governo, juntando-se à fraca resistência ainda existente, num movimento denominado Insurreição Pernambucana. Com a chegada gradativa de reforços portugueses, os holandeses por fim foram expulsos em 1654, na segunda Batalha dos Guararapes. Foi nesta ocasião que se diz ter nascido o Exército brasileiro.

Durante o período colonial, no século XVI, a resistência quilombola se iniciou no Brasil, com a fuga de escravos para o Quilombo dos Palmares, na região da serra da Barriga, atual território de Alagoas. Nos vários mocambos palmarinos chegaram a reunir-se mais de vinte mil pessoas. Em 1694 o Macaco, "capital" de Palmares, foi tomado e destruído, e Zumbi dos Palmares foi capturado e teve sua cabeça degolada e exposta em praça pública no Recife.

A cidade de Salvador foi a primeira sede do governo-geral no Brasil, pois estava estrategicamente localizada em um ponto médio do litoral. O governo-geral foi uma tentativa de centralização do poder para auxiliar as capitanias, que estavam passando por um momento de crise. A atividade açucareira é até hoje a principal atividade agrícola da região.

Geografia

Imagem de satélite da NASA mostrando a Região Nordeste do Brasil e partes do Norte, Sudeste e Centro-Oeste.

A área do Nordeste brasileiro é de aproximadamente 1 558 196 km², equivalente a 18% do território nacional e é a região que possui a maior costa litorânea. A região possui os estados com a maior e a menor costa litorânea, respectivamente Bahia, com 932 km de litoral e Piauí, com 60 km de litoral. A região toda possui 3338 km de praias.

Está situado entre os paralelos de 07° 12' 35" de latitude sul e 48° 20' 07" de latitude sul e entre os meridianos de 34° 47' 30" e 48° 45' 24" a oeste do meridiano de Greenwich. Limita-se a norte e a leste com o oceano Atlântico, ao sul com os estados de Minas Gerais e Espírito Santo e a oeste com os estados do Pará, Tocantins e Goiás.

Relevo

Uma das características do relevo nordestino é a existência de dois antigos e extensos planaltos, o Borborema e a bacia do rio Parnaíba e de algumas áreas altas e planas que formam as chamadas chapadas, como a Diamantina, onde se localiza o ponto mais elevado da região, o Pico do Barbado com 2.033 metros de altitude, na Bahia, e a do Araripe, nas divisas entre os Estados do Ceará, Piauí, Pernambuco e a Paraíba. Entre essas regiões ficam algumas depressões, nas quais está localizado o sertão, região de clima semi-árido.

Segundo o professor Jurandyr Ross, que com sua equipe compilou informações do Projeto Radam (Radar da Amazônia) e mostrou uma divisão do relevo brasileiro mais rica e subdivida em 28 unidades, no Nordeste ficam localizados os já citados planalto da Borborema e planaltos e chapadas da bacia do rio Parnaíba, a depressão Sertaneja-São Francisco e parte dos planaltos e serras do leste-sudeste, além das planícies e tabuleiros litorâneos.[5]

Clima

Triunfo, no estado de Pernambuco, tem temperatura amena apesar de estar localizada no Semiárido. Isso é possível graças à sua altitude (1.004m), uma das mais elevadas do sertão nordestino[6].

A região Nordeste do Brasil apresenta média de anual de temperatura entre 20° e 28° C. Nas áreas situadas acima de 200 metros e no litoral oriental as temperaturas variam de 24° a 26°C. As médias anuais inferiores a 20°C encontram-se nas áreas mais elevadas da Chapada Diamantina e do planalto da Borborema. O índice de precipitação anual varia de 300 a 2000 mm. Quatro tipos de climas estão presentes no Nordeste:

Com precipitação média de chuvas de menos de 300 milímetros por ano, às quais ocorrem durante no máximo três meses, dando vazão a estiagens que duram às vezes mais de dez meses, Cabaceiras, na Paraíba, tem o título de município mais seco do país.[7] A Região Nordeste encontra-se com 72,24% de seu território dentro do polígono das secas, segundo dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).[8]

Vegetação

A vegetação nordestina vai desde a Mata Atlântica no litoral até a Mata dos Cocais no Meio Norte, com ecossistemas como os manguezais, a caatinga, o cerrado, as restingas, dentre outros, que possuem fauna e flora exuberantes, diversas espécies endêmicas e animais ameaçados de extinção.

A caatinga, vegetação típica do Sertão nordestino.

Hidrografia

Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, no estado do Maranhão.

As bacias hidrográficas do Nordeste são:

Zonas geográficas

Sub-regiões do Nordeste:  1  Meio norte,  2  Sertão,  3  Agreste e  4  Zona da Mata.

Para que se pudesse analisar de forma mais fácil as características da região Nordeste, o IBGE dividiu a região em quatro zonas (sub-regiões):

  • Meio-Norte: É uma faixa de transição entre a Amazônia e o Sertão nordestino. Engloba o estado do Maranhão e o oeste do estado do Piauí. Esta zona geográfica também é conhecida como Mata dos Cocais, devido às palmeiras de babaçu e carnaúba encontradas na região. No litoral chove cerca de 2.000 mm anuais, indo mais para o leste e/ou para o interior esse número cai para 1.500 mm anuais, e no sul do Piauí, uma região mais parecida com o Sertão, chove 700 mm por ano em média.
  • Sertão: Está localizado, em quase sua totalidade, no interior da Região Nordeste, sendo sua maior zona geográfica. Possui clima semi-árido. Em estados como Ceará e Rio Grande do Norte chega a alcançar o litoral, e descendo mais ao sul alcança a divisa entre Bahia e Minas Gerais. As chuvas nesta sub-região são irregulares e escassas, ocorrendo constantes períodos de estiagem. A vegetação típica é a caatinga.
  • Agreste Nordestino: É uma faixa de transição entre o Sertão e a Zona da Mata. É a menor zona geográfica da Região Nordeste. Está localizada no alto do Planalto da Borborema, um obstáculo natural para a chegada das chuvas ao sertão. Se estende do Rio Grande do Norte até o sul da Bahia. Do lado leste do planalto estão as terras mais úmidas (Zona da Mata); do outro lado, para o interior, o clima vai ficando cada vez mais seco (Sertão).
  • Zona da Mata: Localizada no leste, entre o planalto da Borborema e a costa, se estende do Rio Grande do Norte ao sul da Bahia. As chuvas são abundantes nesta região. Recebeu este nome por ter sido coberta pela Mata Atlântica. Os cultivos de cana-de-açúcar e cacau substituíram as áreas de florestas. É a zona mais urbanizada, industrializada e economicamente desenvolvida da Região Nordeste.[9] O povoamento desta região é muito antigo.

Demografia

Segundo dados do IBGE, a região possui mais de 49 milhões de habitantes, quase 30% da população brasileira, sendo a segunda região mais populosa do país, atrás apenas da região Sudeste. As maiores cidades são Salvador, Fortaleza e Recife. É também a terceira região quanto à densidade demográfica, contando com 32 habitantes por quilômetro quadrado.

As maiores cidades nordestinas, em termos populacionais, são: Salvador, Fortaleza, Recife, São Luís, Natal, Teresina, Maceió, João Pessoa, Jaboatão dos Guararapes, Feira de Santana, Aracaju, Olinda, Campina Grande, Caucaia, Paulista, Vitória da Conquista, Caruaru, Petrolina, Mossoró e Juazeiro do Norte. Todos esses municípios possuem mais de 250 mil habitantes, segundo as listas de municípios de estados do Nordeste por população.

Urbanização

Assim como acontece em todo o território brasileiro, a população nordestina é mal distribuída: cerca de 60,6% dela fica concentrada na faixa litorânea (zona da mata) e nas principais capitais.

Já no sertão nordestino e interior, os níveis de densidade populacional são mais baixos, por causa do clima semiárido e da vegetação de caatinga. Ainda assim, a densidade demográfica no semiárido nordestino é uma das mais altas do mundo para esse tipo de área climática.[10]

De acordo com os dados do IBGE (2004), 71,5% da dos nordestinos estão em áreas urbanas.[11] No período 1991-1996, a população rural no total da população teve queda de 45,8%.[12]

A urbanização do Nordeste foi mais lenta em relação ao resto do país, mas se acelerou nas últimas décadas.[13] A tabela abaixo mostra a evolução da quantidade percentual da população urbana na região e nos estados em 1991 e no período 1997 a 2004.

Áreas metropolitanas

A Região Metropolitana do Recife, no estado de Pernambuco, é o maior aglomerado urbano do Nordeste.
A Região Metropolitana de Patos, no estado da Paraíba, é a região metropolitana que tem mais municípios do Nordeste. São 24 municípios no total.
O Polo Petrolina e Juazeiro e o Crajubar somados a Sousa configuram uma dinâmica rede urbana triangular no semiárido nordestino[15].

Todas as capitais da região Nordeste possuem região metropolitana (RM), com exceção de Teresina, que possui região integrada de desenvolvimento econômico (RIDE), por abrigar municípios de diferentes unidades federativas. Além das capitais, outras quatro áreas metropolitanas figuram no interior. As RM mais antigas são as de Salvador, Recife e Fortaleza, as quais foram criadas pela Lei Complementar Federal do Brasil 14 de 1973 e são também as mais populosas. As outras foram criadas por meio de leis complementares estaduais, como a Região Metropolitana de Feira de Santana, a mais nova, criada em julho de 2011.

Todos os nove estados nordestinos possuem, ao menos, uma área metropolitana em seu território, seja na sua totalidade (como Rio Grande do Norte e Sergipe) ou parcialmente (Piauí). Nesse sentido, Maranhão possui três no total. São duas (São Luís e Sudoeste Maranhense) localizadas integralmente dentro do território maranhense e outra (Grande Teresina) expande-se pelo Piauí. O estado da Paraíba possui o maior número de regiões metropolitanas (oito no total).

Dados do censo de 2010 do IBGE confirmam a Região Metropolitana do Recife como a mais populosa do Nordeste Brasileiro, a quinta do Brasil e a 107ª do mundo. A Região Metropolitana de Salvador caiu uma colocação na classificação regional e nacional, sendo ultrapassada pela Região Metropolitana de Fortaleza; esta passa a ocupar a segunda posição no Nordeste, a sexta do Brasil e a 108ª do mundo. Na tabela abaixo, as áreas metropolitanas nordestinas estão listadas segundo as suas populações.[16]

Posição Região Metropolitana Estado População
1 Recife  Pernambuco 4 080 661
2 Salvador Bahia Bahia 3 919 658
3 Fortaleza  Ceará 3 818 380
4 São Luís  Maranhão 1 621 102
5 Natal  Rio Grande do Norte 1 577 072
6 Maceió  Alagoas 1 306 251
7 João Pessoa  Paraíba 1 238 914
8 Grande Teresina  Piauí/ Maranhão 1 189 260
9 Aracaju  Sergipe 912 647
10 Polo Petrolina e Juazeiro  Pernambuco/Bahia Bahia 752 433
11 Feira de Santana Bahia Bahia 739 615
12 Campina Grande  Paraíba 630 777
13 Cariri  Ceará 590 209
14 Agreste  Alagoas 508 073
15 Sobral  Ceará 489 272
16 Sudoeste Maranhense  Maranhão 740 415
17 Zona da Mata  Alagoas 303 236
18 Patos  Paraíba 233 768
19 Vale do Paraíba  Alagoas 210 751
20 Guarabira  Paraíba 188 060
21 Cajazeiras  Paraíba 174 671
22 Palmeira dos Índios  Alagoas 158 812
23 Médio Sertão  Alagoas 150 638
24 Vale do Piancó  Paraíba 148 739
25 Esperança  Paraíba 139 576
26 Itabaiana  Paraíba 135 487
27 Vale do Mamanguape  Paraíba 119 049
28 Sousa  Paraíba 116 093
29 Barra de Santa Rosa  Paraíba 80 397
30 Araruna  Paraíba 66 925

Composição étnica

Cor/Raça (2009)[17]
Parda 62,7%
Branca 28,8%
Negra 8,1%
Indígena e amarela 0,3%

Para a formação do povo nordestino participaram três grupos étnicos: o indígena, o branco e o negro.

A miscigenação étnica e cultural desses três elementos foi o pilar para a composição da população do Nordeste, porém essa mistura de raças não aconteceu de forma uniforme. Em algumas regiões, como no Ceará, no Piauí, na Paraíba, no Rio Grande do Norte e no oeste e região central de Pernambuco predominam os caboclos. Já em outras, como a Bahia, e o leste de Pernambuco, os mulatos predominam. Os cafuzos também são muito comuns no Maranhão.[18]

Os estados com maior população branca são Pernambuco (36,6%), Paraíba (36,4%) e Rio Grande do Norte (36,3%); os com maior população negra, Bahia (16,8%), Maranhão (6,6%) e Piauí (5,9%); os com maior população indígena, Maranhão (0,9%), Bahia (0,3%) e Paraíba (0,3%); e os com maior população parda, Piauí (69,9%), Maranhão (68,6%) e Alagoas (67,7%).[19]

Estudos genéticos

Salvador, Bahia, é a cidade com o maior número de afrodescendentes do Brasil; porém, o município com o maior percentual de indivíduos da raça negra no país é Riacho Frio-PI (61,71%). Bahia (16,8%), Maranhão (6,6%) e Piauí (5,9%) são os estados nordestinos com maior porcentagem de negros.[20][21]

De acordo com o estudo autossômico de 2011 levado a cabo pelo geneticista brasileiro Sérgio Pena, o componente europeu é o predominante na população do Nordeste, com contribuições africanas e indígenas. De acordo com o estudo realizado a composição do Nordeste pode assim ser descrita: 60,10% de herança europeia, 29,30% de herança africana e 8,90% indígena.[22] Esse estudo foi realizado com base em doadores de sangue, sendo que a maior parte dos doadores de sangue no Brasil vêm das classes mais baixas (além de enfermeiros e demais pessoas que laboram em entidades de saúde pública, representando bem, assim, a população brasileira).[23]. Esse estudo constatou que os brasileiros de diferentes regiões são geneticamente muito mais homogêneos do que se esperava, como consequência do predomínio europeu (o que já havia sido mostrado por vários outros estudos genéticos autossômicos, como se pode ver abaixo). “Pelos critérios de cor e raça até hoje usados no censo, tínhamos a visão do Brasil como um mosaico heterogêneo, como se o Sul e o Norte abrigassem dois povos diferentes”, comenta o geneticista. “O estudo vem mostrar que o Brasil é um país muito mais integrado do que pensávamos.” A homogeneidade brasileira é, portanto, muito maior entre as regiões do que dentro delas, o que valoriza a heterogeneidade individual. Essa conclusão do trabalho indica que características como cor da pele são, na verdade, arbitrárias para categorizar a população.[24]

Baía da Traição, no estado da Paraíba, abriga a maior população indígena do nordeste brasileiro. É território tradicional dos índios Potiguara.[21][25]

Segundo um estudo genético autossômico de 2009, a herança europeia é a dominante no Nordeste, respondendo por 66,70% da população, o restante sendo africano (23,30%) e ameríndio (10%).[26] Já de acordo com um estudo genético autossômico feito em 2010 pela Universidade Católica de Brasília, publicado no American Journal of Human Biology, a herança genética europeia é a predominante no Brasil, respondendo por volta de 80% do total, sendo que no Sul esse percentual sobe para 90%.[27] Os resultados também mostravam que, no Brasil, indicadores de aparência física, como cor da pele, dos olhos e dos cabelos, têm relativamente pouca relação com a ascendência de cada pessoa (ou seja, o fenótipo de uma pessoa não indica claramente o seu genótipo).[28] De acordo com esse estudo, a contribuição europeia responde por 77,40% da ancestralidade dos nordestinos, a africana 13,60% e a indígena 8,90%.[29][30] Esse estudo foi realizado com base em amostras de testes de paternidade gratuitos, conforme exposto pelos pesquisadores: "os teste de paternidade foram gratuitos, as amostras da população envolvem pessoas de variável perfil socioeconômico, embora provavelmente com um viés em direção ao grupo dos 'pardos'".[30]

De acordo com um estudo genético realizado em 1965, pelos pesquisadores norte-americanos D. F. Roberts e R. W. Hiorns, "Methods of Analysis of a Hybrid Population" (em Human Biology, vol. 37, number 1), a ancestralidade média do nordestino é predominantemente europeia (grau por volta de 65%), com contribuições menores, mas importantes, da África e dos indígenas brasileiros (25% e 9% respectivamente).[31]

Já de acordo com um estudo de DNA autossômico mais antigo (de 2003), frequentemente citado, a herança no Nordeste pode assim ser caracterizada: 75% de ancestralidade europeia, 15% africana e 10% indígena. Os pesquisadores foram cautelosos quanto à conclusão do estudo já que ele foi feito com base em amostras de pessoas que fizeram o teste de paternidade, o que poder ter contribuído, em parte, para alterar os resultados de certa maneira.[32][33]

Pesquisas genéticas recentes feitas por um laboratório brasileiro mostraram que em torno de 1/5 dos nordestinos (19%) possuem um haplogrupo paterno tipo 2 originário da Europa, uma porcentagem maior que a presente (13%) na população portuguesa. Esse "excesso" na frequência do haplogrupo 2 poderia ser devido à influência genética da miscigenação com colonizadores holandeses, que estiveram no Nordeste entre 1630 e 1654.[34] Na época da invasão holandesa, embora a miscigenação não tenha sido oficialmente estimulada, há relatos de muitas uniões interraciais. A ausência de mulheres holandesas estimulou a união e mesmo o casamento de oficiais e colonos holandeses com filhas de abastados senhores de engenho luso-brasileiros[35] e, mais informalmente, destes com índias, negras, caboclas e mulatas locais. Esses colonizadores eram divididos em dois grupos: os Dienaaren ("servidores", sobretudo soldados à serviço da Coroa Holandesa) e os Vrijburghers ("homens livres", os colonos que vieram exercer a função de comerciantes).[carece de fontes?]

Análises genéticas podem revelar ancestralidade europeia em pessoas negras e mulatas. O cantor Djavan, de Alagoas, bem como o pai da atriz Ildi Silva, da Bahia, por exemplo, descobriram que possuem ancestralidade europeia na linhagem paterna, o que atribuem a hipotéticos ancestrais holandeses.[36][37]

Gravatá, em Pernambuco. A cidade nordestina com o maior percentual de brancos é Ouro Branco-RN (86,07%); e os estados com maior população branca, Pernambuco (36,6%), Paraíba (36,4%) e Rio Grande do Norte (36,3%).[21]

No interior pernambucano, especialmente no Sertão do Araripe e em comunidades do Agreste, há muitas pessoas de pele bem clara, cabelos louros e olhos claros. A tradição afirma que são descendentes de holandeses que se esconderam durante a Insurreição Pernambucana, o que possibilitou uma configuração étnica única no estado. Um grupo exemplar deste fenômeno são os Gangarras do Bandeira, população de pele, cabelos e olhos claros marginalizada do município de Santa Cruz do Capibaribe.[38][39][40][41][42]

Estudos genéticos realizados em habitantes de capitais nordestinas têm confirmado a origem mestiça dessa população, formada pela miscigenação de europeus, africanos e índios. A contribuição de cada etnia varia de capital para capital, sendo que a europeia é a mais preponderante. Por exemplo, para a população de Natal, a ancestralidade encontrada foi 58% europeia, 25% africana e 17% indígena.[43] Para a população de Aracaju, 62% europeia, 34% africana e 4% indígena.[44] No caso de São Luís, a ancestralidade encontrada foi 42% europeia, 39% ameríndia e 19% africana.[45]. Em Salvador a ancestralidade predominante é africana (49,2%), seguida pela europeia (36,3%) e indígena (14,5%). O estudo também concluiu que soteropolitanos que possuem sobrenome com conotação religiosa tendem a ter maior grau de ancestralidade africana (54,9%) e a pertencer a classes sociais menos favorecidas.[46] Já a ancestralidade de migrantes nordestinos que moram em São Paulo seria de 59% europeia, 30% africana e 11% indígena, de acordo com um estudo muito antigo de 1965, baseado em polimorfismos sanguíneos.[44] De acordo com um outro estudo, de 1997, para toda a população nordestina, a ancestralidade estimada seria de 51% europeia, 36% africana e 13% indígena.[47] De acordo com um estudo genético de 2011, pardos e brancos de Fortaleza, que constituem a maior parte da população, apresentaram ancestralidade predominante europeia (>70%), com importantes contribuições africana e indígena.[48]

De acordo com um estudo genético de 2013, a composição genética da população de Pernambuco é 56,8% europeia, 27,9% africana e 15,3% ameríndia.[49]

De acordo com um estudo genético de 2013, a composição genética da população de Alagoas é 54,7% europeia, 26,6% africana e 18,7% ameríndia.[50]

Indivíduos braquicéfalos (cabeças chatas) são comuns em parte do sertão nordestino, especialmente na área que hoje compreende o estado do Ceará. Essa característica peculiar foi herdada dos seus antepassados: os índios cariris. Grande parte da população parda cearense, que corresponde a 66,1% da população total do estado, compartilha essa característica. Alguns povos de outros países têm o mesmo tipo de crânio.[51][52][53]

Fluxos migratórios

Ver artigo principal: Migração nordestina
Mapa da migração no Brasil entre as décadas de 1960 e 1980.

Devido à enorme desigualdade de renda, à grande concentração fundiária e ao problema da seca no Sertão Nordestino, o Nordeste é desde a época império de D. Pedro II[54] e especialmente na segunda metade do século XX uma região de forte repulsão populacional. Devido à oferta de empregos em outras regiões do Brasil, principalmente nas décadas de 60, 70 e 80, a migração nordestina tem sido destaque na dinâmica populacional brasileira, em especial nas regiões Norte e Sudeste do Brasil.

Na década de 1990, entretanto, devido às crises econômicas e à saturação dos mercados de várias grandes cidades, a oferta de empregos diminuiu, a qualidade da educação piorou e a renda continuou mal distribuída, fazendo com que a maioria dos nordestinos que haviam migrado, fugindo da miséria, e seus descendentes continuassem com estrutura de vida precária. Por causa da visão espelhada nas décadas anteriores, o falso ideal imaginário que se formou em relação à região Sudeste é da promessa de uma qualidade de vida melhor, de fácil oportunidade de emprego, salários mais altos, entre outros; iludido por esse sonho, quando um nordestino migra para o Sudeste em busca de uma melhoria na qualidade de vida, normalmente acaba encontrando o contrário, além de sofrer, não raro, preconceito social no dia-a-dia.[carece de fontes?]

Nos últimos anos, o movimento tradicional de emigração tem reduzido ou até se invertido na região Nordeste. Segundo o estudo "Nova geoeconomia do emprego no Brasil", da Universidade de Campinas (Unicamp), os estados do Ceará, Paraíba, Sergipe e Rio Grande do Norte receberam mais migrantes entre 1999 e 2004 do que enviaram para outras regiões. O estado da Paraíba, segundo a mesma pesquisa, foi o exemplo mais radical da transformação por que tem passado os padrões migratórios na região: inverteu o padrão migratório do saldo negativo de 61 mil pessoas para o saldo positivo de 45 mil. Em todos os outros estados que continuam a contar com um saldo migratório negativo, o número de migrantes diminuiu no mesmo período analisado: no Maranhão, diminuiu de 173 mil para 77 mil; em Pernambuco, de 115 mil para 24 mil; e na Bahia, de 267 mil para 84 mil.[55]

Problemas sociais

No sertão nordestino ainda existem vítimas das estiagens, que são constantes. Os estados com maior concentração de pobreza extrema são Maranhão, Alagoas e Piauí.[56]

A região nordeste do Brasil mantém problemas históricos: agricultura atrasada e pouco diversificada, grandes latifundiários, concentração de renda e uma indústria pouco diversificada e de baixa produtividade; além do fenômeno natural de secas constantes (ver: Polígono das secas). As distintas características entre o nordeste e outras regiões do país, além de acentuar as desigualdades regionais, formaram um cenário propício à migração nordestina, em especial às áreas urbanas.[57]

No entanto, apesar de vir apresentando grande melhora nos últimos anos no que tange à qualidade de vida de sua população, tem ainda os mais baixos indicadores sócio-econômicos do país, tais como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Os baixos indicadores são mais graves nas áreas rurais e no sertão nordestino, que sofre longos períodos sem chuva; no entanto, seus indicadores são melhores que os de países como África do Sul (maior economia do continente africano), Bolívia e Guiana. 18,7% dos nordestinos eram analfabetos em 2009 segundo informação divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)[58] ; e, segundo o Ibope, 22% eram beneficiados pelo programa de transferência de renda Bolsa Família em 2010[59]. A taxa de fecundidade do Nordeste era de 2,04 filhos por mulher em 2009, acima da média nacional (1,94 filho por mulher) e das taxas das regiões Sudeste (1,75 filho por mulher), Sul (1,92 filho por mulher) e Centro-Oeste (1,93 filho por mulher), e abaixo da taxa da Região Norte (2,51 filhos por mulher). Ressalte-se que a taxa de natalidade nordestina está abaixo da taxa de reposição populacional, que é de 2,1 filhos por mulher – duas crianças substituem os pais e a fração 0,1 é necessária para compensar os indivíduos que morrem antes de atingir a idade reprodutiva – e é semelhante às taxas de alguns países desenvolvidos, a exemplo dos Estados Unidos e da Islândia (ambos com taxa de 2,05 filhos por mulher).[60]

Economia

O PIB de Pernambuco cresceu 15,78% em 2010, mais que o dobro da média nacional do mesmo ano, que ficou em 7,5%.[61] O Complexo Industrial de Suape, responsável por esse crescimento, abriga empreendimentos como o Estaleiro Atlântico Sul, maior estaleiro do Hemisfério Sul.[62] O petroleiro João Cândido (na foto) foi o primeiro navio lançado pela indústria naval pernambucana.
Placa de entrada do centro administrativo do CIS (Centro Industrial do Subaé) em Feira de Santana, Bahia, é o maior polo industrial do Interior do Norte/Nordeste do Brasil.

A economia da Região Nordeste do Brasil foi a base histórica do começo da economia do Brasil, já que as atividades em torno do pau-brasil e da cana-de-açúcar predominaram e foram iniciadas no Nordeste do Brasil. O Nordeste foi a região mais rica do país até meados do século XVIII.[63]

A Região Nordeste é, atualmente, a terceira maior economia do Brasil entre as grandes regiões. Sua participação no Produto Interno Bruto brasileiro foi de 13,5% em 2009, após a Região Sul (16,5% de participação no PIB) e à frente da Região Centro-Oeste (9,6% de participação no PIB).[64]. A distribuição de renda nessa região melhorou significativamente na década de 2000: segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2009, a renda média no Nordeste sofreu um aumento real (já descontada a inflação) de 28,8% entre 2004 e 2009, passando de R$ 570 para R$ 734. Entre 2008 e 2009, o incremento foi de 2,7%. Foi a região que apresentou o maior incremento no salário médio do trabalhador nesse período[65].

Em 2009 seu PIB nominal era de R$ 437,7 bilhões,[64] superando o de países como Chile, Singapura e Portugal; e seu PIB nominal per capita, de R$ 8.167,75, superando o de países como Ucrânia, Tailândia e China. As maiores economias da Região Nordeste são, respectivamente, Bahia, Pernambuco e Ceará, estados que concentram, juntos, 10% do PIB nacional. Já os estados nordestinos com maior PIB per capita são Sergipe, Bahia e Pernambuco, seguidos por Rio Grande do Norte, Ceará, Paraíba, Alagoas, Maranhão e Piauí. Recife é a metrópole mais rica do Nordeste em PIB PPC; Salvador é a metrópole mais rica da Região em PIB nominal; e Fortaleza é o município nordestino mais rico.[66] São Francisco do Conde, na Bahia, é o município com maior PIB per capita do Brasil: R$ 360.815,83; porém há muitas outras cidades nordestinas com PIB per capita entre os 100 maiores do país: Ipojuca-PE (R$ 93.791,75), Camaçari-BA (R$ 51.837,56), Guamaré-RN (R$ 90.233,45), Rosário do Catete-SE (R$ 56.196,05) e Cabedelo-PB (R$ 44.978,85).[67] Em contrapartida, no Nordeste também está localizada a cidade com o menor PIB per capita do Brasil: São Vicente Ferrer, no Maranhão, com R$ 1.929,97. Os 56 municípios de menor PIB per capita (que correspondem a 1,0% dos 5.565 municípios do país) tinham PIB per capita inferior a R$ 2.728,79 e estavam localizados em seis estados: Piauí (17), Maranhão (14), Bahia (6), Alagoas (4) e Ceará (2), na Região Nordeste; e Pará (13), na Região Norte.[68]

O Polo Petroquímico de Camaçari, no estado da Bahia, é o maior complexo industrial integrado do Hemisfério Sul.[69]

A capacidade energética instalada é de 10.761 MW[70].

A Região Nordeste goza desde o final da década de 2000 de um forte crescimento econômico. Mesmo durante a Crise econômica mundial de 2008-2009 a Região apresentou aumento no PIB: enquanto o PIB do Brasil recuou 0,2% em 2009[71], o PIB de Pernambuco cresceu 4%; o PIB do Ceará, 3,4%; e o PIB da Bahia, 2,2%[72]. Esse crescimento amenizou o impacto da maior crise do capitalismo dos últimos 80 anos na economia brasileira.

O Banco do Nordeste aumentou para 8,3% a projeção de crescimento para o Produto Interno Bruto (PIB) do Nordeste em 2010. A previsão é de que o acréscimo seja superior ao do Brasil, cuja evolução deve ser de 7,5% em 2010.[73]

Turismo

Genipabu, na Região Metropolitana de Natal, Rio Grande do Norte, é famosa internacionalmente por suas dunas, pelos passeios de buggies e de camelos árabes e por sua boa infraestrutura hoteleira.

O litoral é o principal atrativo da região. Milhões de turistas desembarcam nos aeroportos nordestinos. Há alguns anos os estados vêm investindo intensivamente na melhoria da infraestrutura, criação de novos polos turísticos, e alguns no desenvolvimento do ecoturismo.

Segundo a pesquisa "Hábitos de Consumo do Turismo Brasileiro 2009", realizada pelo Vox Populi em novembro de 2009, a Bahia é o destino turístico preferido dos brasileiros[74], já que 21,4% dos turistas optaram pelo estado. Pernambuco, com 11,9%, e São Paulo, com 10,9%, estão, respectivamente, em segundo e terceiro lugares nas categorias pesquisadas.

Entre as praias mais procuradas do Nordeste estão: Arraial d'Ajuda e Morro de São Paulo, na Bahia; Atalaia e Pirambu, em Sergipe; Pajuçara e Maragogi, em Alagoas; Porto de Galinhas e Itamaracá, em Pernambuco; Cabedelo e Tambaba, na Paraíba; Genipabu e Pipa, no Rio Grande do Norte; Jericoacoara e Canoa Quebrada, no Ceará; Coqueiro e Pedra do Sal, no Piauí; e Curupu e Atins, no Maranhão.

O arquipélago de Fernando de Noronha está ganhando destaque nacional e mundial. Pelas ilhas é possível avistar os golfinhos saltadores. Destaque também para a Chapada Diamantina na Bahia, que encanta seus visitantes e surpreende pela quantidades de grutas, cavernas, cachoeiras e trilhas que possui, sendo um excelente local de visitação em qualquer época do ano.

Outro lugar de destaque é o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, um complexo de dunas, rios, lagoas e manguezais. Na Bahia, encontram-se a Costa do Sauípe, maior complexo turístico do Brasil, e o Arquipélago dos Abrolhos, que possui excelente área para mergulho autônomo e livre além de atrações como a temporada das baleias jubarte, que se inicia no mês de julho. No Piauí, encontram-se os parques nacionais Sete Cidades, Serra das Confusões e da Serra da Capivara com formação rochosa e pinturas rupestres; além de seu litoral possuir o Delta do Parnaíba. Outros destaques são o maior cajueiro do mundo e o Forte dos Reis Magos, ambos no Rio Grande do Norte.

Fernando de Noronha, em Pernambuco, é um dos maiores pólos turísticos do país.

O ecoturismo ainda é pouco explorado no Nordeste, mas tem grande potencialidade. Ainda assim, dentre os dez principais destinos ecoturísticos brasileiros, aparecem quatro paisagens localizadas na região Nordeste do Brasil, onde é possível escolher entre ilhas (Arquipélago de Fernando de Noronha em Pernambuco), dunas (Lençóis Maranhenses no Maranhão), mata atlântica em alta altitude (Chapada Diamantina na Bahia) e arqueologia na caatinga (Parque Nacional da Serra da Capivara no Piauí).[75]

A cultura da região é também um atrativo para o turista. Todos os estados tem folguedos e tradições diferentes. Olinda, em Pernambuco, com vestígios do Brasil Neerlandês; São Luís, no Maranhão, com os da França Equinocial; São Cristóvão, em Sergipe, e sua Praça de São Francisco, rodeada de imponentes edifícios históricos; Salvador, na Bahia, com os da sede político-administrativa do Brasil Colonial; e Porto Seguro e Santa Cruz de Cabrália, também na Bahia, com as marcas históricas da chegada das esquadras do descobrimento do Brasil; são alguns dos principais atrativos histórico-culturais da região, sendo os quatro primeiros considerados patrimônios culturais da humanidade pela UNESCO.

O turismo religioso vem crescendo na região, destacando-se os municípios de Juazeiro do Norte e Canindé, ambos no Ceará; e Bom Jesus da Lapa na Bahia. Também merece destaque o município de Santa Cruz no Rio Grande do Norte, com a estátua do Alto de Santa Rita de Cássia, que é a maior estátua da América.[76] Outra cidade que tem se destacado é São José de Ribamar, no Maranhão, que no mês de setembro reúne grande quantidade de fiéis dos estados nordestinos e do Estado do Pará. Há inclusive uma grande estátua de São José, que pode ser acessada por visitantes, que possui uma vista para o mar.

Infraestrutura

Ciência e tecnologia

O Porto Digital, localizado no bairro do Recife antigo na capital pernambucana, é o maior parque tecnológico do Brasil e referência mundial na produção de softwares.[77][78][79]

O campo da ciência e tecnologia no Nordeste brasileiro está em pleno processo de crescimento e expansão, desde o final da década de 1990 e continuado na década de 2000. Cidades nordestinas estão recebendo reconhecimento nacional e internacional pelos seus polos, centros e institutos tecnológicos. Um exemplo é Recife, que abriga o Porto Digital, um polo de desenvolvimento de softwares criado em julho de 2000. Referência mundial,[77] o polo pernambucano é reconhecido como o maior parque tecnológico do Brasil em faturamento e número de empresas.[80]

Já no interior da Paraíba, Campina Grande ganha relevância como uma das nove cidades de destaque no mundo que apresentam um novo modelo de centro tecnológico, a única citada de toda a América Latina na edição de abril de 2001 da revista estadunidense Newsweek.[81] E em outro estudo, ela aparece ao lado da cidade de São Paulo, as únicas latino-americanas, na área inovação tecnológica mundial. Todo esse destaque tecnlógico de Campina Grande é resultado da formação de uma sólida base acadêmica, iniciada ainda na década de 1960, quando a atual Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), então Escola Politécnica, adquiriu um dos cinco primeiros computadores em universidades do país (primeiro do Norte-Nordeste), dando origem aos atuais cursos de graduação e pós-graduação nas áreas de engenharia elétrica e computação.[82]

Outra iniciativa notória é o Instituto Internacional de Neurociências de Natal, inaugurado em 2006 na capital potiguar e idealizado pelo neurocientista Miguel Nicolelis (considerado um dos 20 mais importantes neurocientistas em atividade no mundo). Foi criado para descentralizar a pesquisa nacional, atualmente restrita às regiões Sudeste e Sul do Brasil.

Ratificando o processo de descentralização da pesquisa da ciência e da tecnologia, em Salvador, no dia 17 de julho de 2009, após um ano de construção e um investimento de 30 milhões de reais, foi inaugurado o primeiro centro de biotecnologia localizado nas regiões Norte e Nordeste: o Centro de Biotecnologia e Terapia Celular do Hospital São Rafael (CBTC), o mais moderno e avançado centro de estudos de células-tronco da América Latina.[83][84][85] Além disso, em 2010 foi inaugurado o chamado "Campus do Cérebro" em Macaíba no estado do Rio Grande do Norte, que é um centro de pesquisa e desenvolvimento da neurociência e que conta com um projeto de inclusão social, bem como a parte científica. Outros projetos são a Cidade da Ciência e a Metrópole Digital,[86] também no Rio Grande do Norte.

Transportes

Complexo de viadutos na Avenida do Contorno em Feira de Santana, trecho de divisão entre as BRs 116 e 324.

A malha viária da região tem 394.700 km de rodovias. As principais vias de escoamento e transporte rodoviário são a BR-116 e a BR-101, tendo a cidade de Feira de Santana, na Bahia como o maior entroncamento rodoviário da região.

Seu sistema ferroviário ainda é precário, porém estão em curso obras como a Ferrovia Transnordestina, que ligará o Porto de Suape, na Região Metropolitana do Recife, ao Porto de Pecém, na Região Metropolitana de Fortaleza, cruzando praticamente todo o território de Pernambuco e Ceará e ligando esses dois estados ao estado do Piauí, e permitirá o escoamento da produção agrícola do sudoeste do Piauí e do Vale do São Francisco e a produção do pólo gesseiro de Araripina a um menor custo, o que tornará os preços mais competitivos;[87][88][89] e a Ferrovia Oeste-Leste, que ligará a cidade de Figueirópolis no Tocantins ao Porto Sul em Ilhéus na Bahia e permitirá o escoamento de soja dos estados de Mato Grosso, Goiás e Tocantins e do oeste da Bahia bem como minério de ferro, urânio, cacau e celulose do sul da Bahia.[90]

O Aeroporto Internacional do Recife é o maior e mais moderno aeroporto do Norte-Nordeste do Brasil e um dos cinco melhores do mundo.[91][92]

Suas cidades mais importantes dispõem de adequada estrutura aeroportuária, sendo os aeroportos de Recife, Salvador e Fortaleza os maiores. Os principais aeroportos do Nordeste recebem milhões de turistas anualmente e mantêm voos regulares para as principais cidades da Europa e Estados Unidos, sendo que o de Salvador - Deputado Luís Eduardo Magalhães - é o mais movimentado aeroporto de todo Norte, Nordeste e Sul brasileiro e o quinto do país, embora o Aeroporto Internacional dos Guararapes - Gilberto Freyre, no Recife, seja maior em capacidade e área construída.[91] O Aeroporto Internacional do Recife figura entre os cinco melhores aeroportos do mundo.[92] Em Natal está sendo construído o Aeroporto Internacional da Grande Natal, que, quando totalmente concluído, será o maior da América Latina.[93]

Atualmente, apenas Recife e Teresina dispõem de sistema de metrô. Os metrôs de Fortaleza e de Salvador já estão em construção e devem entrar em operação nos próximos anos. Há também projetos de metrô de superfície (VLT) em estudo para serem implantados em Natal e João Pessoa. O de Maceió já está em operação. Outros projetos fora das capitais são os VLT do Cariri em Juazeiro do Norte e o de Arapiraca.[94]

Educação

A Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pernambuco é a segunda melhor do Brasil, com aproveitamento de 81,3% no Exame de Ordem (2010.1). Nascida da transferência da Faculdade de Direito de Olinda, é a mais antiga faculdade de Direito do Brasil.[95][96]

O Nordeste do Brasil possui um longo histórico na área de educação, desde os primeiros jesuítas que já no século XVI instalaram escolas nesta região. As principais instalações educacionais estão concentradas nas capitais e nas cidades de médio porte.

A Universidade Federal de Pernambuco é a única universidade do Norte-Nordeste entre as dez melhores do país segundo o Ranking Universitário Folha, na 10º posição.[97]

A Universidade Federal da Bahia (16ª) e a Universidade Federal do Ceará (18ª) estão entre as 20 melhores universidades da América Latina segundo o Webometrics Ranking of World Universities 2012, à frente de universidades conceituadas como a Universidade Estadual do Rio de Janeiro, a PUC-RIO, a PUCRS, e a Pontificia Universidade Católica do Chile.[98] Outras Universidades nordestinas que aparecem no ranking das 100 melhores da América Latina são: a Universidade Federal de Pernambuco (22ª); a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (31ª); a Universidade Federal da Paraíba (48ª); a Universidade Federal de Campina Grande (84ª); a Universidade Federal do Maranhão (96ª); e a Universidade Estadual do Ceará (97ª).[98]

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A UEFS(Universidade Estadual de Feira de Santana) foi eleita pelo MEC e ENADE a melhor universidade do Norte-Nordeste e a 15º do Brasil.[99]

Segundo as avaliações do ENADE e MEC, a Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) estão entre as 20 melhores do país em 2012, na 15ª e 18ª posições, respectivamente[100]. O Scimago Institutions Ranking 2012(SRI) mostra a Universidade Estadual de Feira de Santana na 181ª posição no ranking Ibero-americano , entre as 1.401 instituições de ensino superior, e na 118ª posição no ranking de universidades da América Latina e Caribe segundo os dados do SRI.[101]

A Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pernambuco, localizada em Recife, é a segunda melhor do Brasil, com aproveitamento de 81,3% no Exame de Ordem (2010.1), superada apenas pelo curso de Direito da Universidade de Brasília.[95][102] Na Faculdade de Direito do Recife, instituição que nasceu da transferência da Faculdade de Direito de Olinda, importantes nomes da história brasileira estudaram, destacando, dentre inúmeros outros expoentes, Ruy Barbosa, Barão do Rio Branco, Castro Alves, Clóvis Beviláqua, Tobias Barreto, Joaquim Nabuco, Eusébio de Queirós, Teixeira de Freitas, Marquês de Paranaguá, Epitácio Pessoa, Assis Chateaubriand, José Lins do Rego e Pontes de Miranda. Outras três faculdades de Direito nordestinas figuram entre as dez melhores do país. São elas, por ordem de alunos aprovados: Universidade Federal da Paraíba (75,2%); Universidade Federal do Rio Grande do Norte (72,3%); e Universidade Federal do Ceará (69,4%). Ressalte-se que, no plano nacional, as quatro universidades nordestinas citadas superaram a respeitada Faculdade de Direito do Largo de São Francisco e a PUC-SP.[95]

Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade Federal da Bahia. As atividades na UFBA se iniciaram com a fundação da Faculdade de Medicina da Bahia, a escola de medicina mais antiga do Brasil, fundada em 1808 sob o nome de Escola de Cirurgia da Bahia, logo após a chegada de Dom João VI ao país.[103]

O estado de Pernambuco se destaca no ensino tecnológico. O Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco (CIn UFPE), responsável pelos cursos de Ciência da Computação, Sistemas de Informação e Engenharia da Computação, é grande fornecedor de mão de obra especializada em tecnologia para a Microsoft.[104][105] Seus cursos são considerados dos melhores da América Latina.[106] A UFPE foi uma cinco instituições de ensino selecionadas em todo o mundo para o programa mundial de pesquisas da Microsoft, o que permitiu o seu acesso ao código-fonte dos componentes do Visual Studio. As outras quatro universidades selecionadas foram a Yale University (Estados Unidos); a Monash University (Austrália); a University of Hull (Inglaterra); além da UNESP, sendo o Brasil o único país que teve duas universidades escolhidas.[107] A UFPE foi homenageada pela Microsoft pela participação dos alunos do Centro de Informática da instituição na Imagine Cup, evento promovido dela empresa que é considerada a "copa do mundo de computação". A homenagem aconteceu durante a apresentação pública dos projetos vencedores do Imagine Cup 2009, e vem se repetindo desde 2003, já que alunos pernambucanos vêm vencendo a competição desde então.[108] Alunos do curso de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Pernambuco participaram em 2011 da Competição Baja SAE BRASIL-PETROBRAS e garantiram vaga para a Baja SAE Kansas, nos Estados Unidos. Apenas a UFPE e duas universidades paulistas, USP e FEI, conquistaram o direito de representar o Brasil na edição internacional da competição.[109]

A Univasf é a primeira Universidade Federal implantada no sertão nordestino.[110] Está situada nos estados de Pernambuco, Bahia e Piauí, com sede na cidade de Petrolina em Pernambuco. Iniciou suas atividades acadêmicas em 2004.[111]

O Ceará é o estado com o maior índice de aprovações no ITA, considerado o vestibular mais difícil do país.[112] Todos os anos cerca de 30% dos calouros desta instituição de ensino superior são deste estado nordestino. O desempenho exemplar em ciências exatas alcançado pelos cearenses se deve ao trabalho realizado em um grupo de escolas da capital do estado, Fortaleza.[113] Outro destaque da Região Nordeste no ITA é o estado de Pernambuco, que teve 12 estudantes aprovados no Vestibular 2011, o que representa quase 10% das 130 vagas oferecidas por esta instituição. Pernambuco foi o 3º colocado em aprovações, superado apenas pelos estados do Ceará e de São Paulo.[114] O ITA, instituição fundada pelo cearense Casimiro Montenegro Filho no estado de São Paulo, foi o embrião da Embraer, e fornece mão de obra para esta que é a terceira maior fabricante mundial de aviões.

A Região Nordeste foi a segunda região do Brasil em número de escolas entre as entre as 20 melhores do ENEM 2009 ao lado da Região Centro-Oeste: foram 4 escolas de cada uma destas duas regiões.[115] A Região Sudeste liderou o ranking, com doze escolas. Regiões Sul e Norte não figuraram na lista.[115] O destaque na Região Nordeste foi a cidade de Teresina, no estado do Piauí, com três das vinte melhores escolas do país: o Instituto Dom Barreto (2º lugar); o Instituto Antoine Lavoisier de Ensino (12º lugar); e o Educandário Santa Maria Goretti (19º lugar).[115][116] A quarta escola nordestina que entrou na lista das vinte melhores instituições de ensino do Brasil foi o Colégio Helyos, de Feira de Santana, Bahia, que ficou com a 9ª colocação.[115] Entre as instituições da rede pública, a melhor colocada da Região Nordeste foi o Colégio de Aplicação do CE da UFPE, localizado em Recife-PE, que obteve o 6º lugar entre as escolas públicas do país e a 40ª colocação na classificação geral.[116]

A Região Nordeste, reconhecida historicamente por ter o maior número de iletrados do país, logrou notáveis avanços nos seus indicadores educacionais durante a década de 2000: a sua taxa de analfabetismo caiu de 22,4% em 2004 para 18,7% em 2009 segundo informação divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).[58]

Saúde

A Maternidade Escola Januário Cicco, obra da arquitetura neoclássica pertencente à UFRN[117], é a mais importante maternidade do Rio Grande do Norte.

Os principais polos médicos da Região Nordeste são as cidades de Recife, Salvador e Fortaleza.

Recife, em Pernambuco, possui dezenas de grandes hospitais, entre eles o Hospital da Restauração, maior emergência pública e mais complexo serviço de urgência e trauma do Norte-Nordeste,[118] recebendo pacientes de todo o estado e de estados vizinhos. O Hospital da Restauração, referência nas áreas de trauma, neurocirurgia, neurologia, cirurgia geral, clínica médica e ortopedia, possui 482 leitos registrados no Ministério da Saúde (MS), mas, incluindo os extras, funciona com um total de 723 leitos para atender a demanda que lhe é submetida. Desde junho de 2010, a antiga Emergência Geral foi desmembrada em três emergências com entradas e espaços independentes: Emergência Pediátrica, Emergência Traumatológica e Emergência Clínica.[118] Os hospitais particulares do Recife, equipados com máquinas de última geração, fazem da capital pernambucana o segundo maior pólo médico e hospitalar do Brasil.[119]

Em Salvador, na Bahia, destacam-se o Hospital Geral Roberto Santos (HGRS) – o maior do estado – e o Hospital Geral do Estado (HGE).[120] O HGRS presta em média mil atendimentos ambulatoriais e 350 atendimentos emergenciais em dias úteis; é referência em cirurgias bucomaxilofacial e vasculares e clínica médica em neurocirurgia e nefrologia; e conta com quase 2.600 funcionários. O prédio do Roberto Santos abriga ainda o Centro de Informações Antiveneno, referência no tratamento de intoxicações na Bahia.[120] Outros hospitais que merecem destaque: o Hospital Santo Antônio (fundado por Irmã Dulce);[121] o Hospital Sarah Kubitschek; e o Complexo Hospitalar Universitário Professor Edgard Santos.

Em Fortaleza estão concentrados os principais hospitais públicos do estado do Ceará. Dentre esses hospitais merecem destaque o Instituto Doutor José Frota, mais conhecido como IJF, que é o maior hospital de emergência do estado, administrado pela prefeitura; e o Hospital Geral de Fortaleza, que é o maior hospital público, administrado pelo governo do estado. O atendimento médico privado é bastante desenvolvido, com um total de 127 hospitais, destacando-se os hospitais São Mateus, Antônio Prudente, Unimed, Monte Klinikum e SARAH-Fortaleza.[122]

Cultura

Tendo sido a primeira região efetivamente colonizada por portugueses, ainda no século XVI, que aí encontraram as populações nativas e foram acompanhados por africanos trazidos como escravos, a cultura nordestina é bastante particular e típica, apesar de extremamente variada. Sua base é luso-brasileira, com grandes influências africanas, em especial na costa de Pernambuco à Bahia e no Maranhão, e ameríndias, em especial no sertão semiárido.

Em João Pessoa encontra-se um grande projeto arquitetônico projetado pelo Arquiteto Oscar Niemeyer. Trata-se da Estação Cabo Branco de Ciência, Cultura e Artes, onde semanalmente acontecem exposições de projetos de artes, cultura e tecnologia desenvolvidos na região.

Literatura

José de Alencar.

A literatura nordestina tem dado grandes contribuições para o cenário literário brasileiro, destacando-se nomes como Jorge Amado, Nelson Rodrigues, José de Alencar, João Cabral de Melo Neto, Rachel de Queiroz, Gregório de Matos, Clarice Lispector, Graciliano Ramos, Gonçalves Dias, Aluísio Azevedo, Manuel Bandeira, Joaquim Nabuco, Tobias Barreto, Arthur Azevedo, Castro Alves, Coelho Neto, Álvaro Lins, Jorge de Lima, Ariano Suassuna, Viriato Correia, Ferreira Gullar, José Lins do Rego, João Ubaldo Ribeiro, Dias Gomes, Raimundo Correia, Josué Montello, dentre muitos outros. O pernambucano Gilberto Freyre representa um marco na história do Brasil devido ao seu livro Casa-Grande & Senzala, que demonstra a importância dos escravos para a formação do país e que brancos e negros são absolutamente iguais. No Ceará, o movimento da Padaria Espiritual, no fim do século XIX, antecipou algumas das renovações trazidas com o modernismo, no anos 1920 do século seguinte.

Na literatura pode-se citar ainda a literatura popular de cordel que remonta ao período colonial (a literatura de cordel veio com os portugueses e tem origem na Idade média europeia) e numerosas manifestações artísticas de cunho popular que se manifestam oralmente, tais como os cantadores de repentes e de embolada.

Música e dança

Frevo, manifestação típica de Pernambuco. Enquanto música, é um dos gêneros mais influentes do país: revelou grandes músicos da MPB e, além de símbolo do carnaval de Recife/Olinda, foi o ritmo utilizado no Carnaval de Salvador antes do surgimento da axé music.

Na música erudita, destacaram-se como compositores Alberto Nepomuceno e Paurillo Barroso, assim como o cearense Liduíno Pitombeira na atualidade, e Eleazar de Carvalho como maestro. Ritmos e melodias nordestinas também inspiraram compositores como Heitor Villa-Lobos (cuja Bachiana brasileira nº 5, por exemplo, em sua segunda parte - Dança do Martelo - alude ao sertão do Cariri).

Na música popular, destacam-se ritmos tais como coco, xaxado, martelo agalopado, samba de roda, baião, xote, forró, axé e frevo, dentre outros ritmos. O movimento armorial do Recife, inspirado por Ariano Suassuna, fez um trabalho erudito de valorização desta herança rítmica popular nordestina (um de seus expoentes mais conhecidos é o cantor Antônio Nóbrega).

Outro artista que se destaca na cultura nordestina é Adelmario Coelho que nasceu em Barro Vermelho – distrito de Curaçá no norte da Bahia e antes de ganhar notoriedade como um dos maiores forrozeiros do Brasil, já trabalhou no Pólo Petroquímico de Camaçari, foi motorista de táxi e possui em seu currículo uma trajetória de lutas e conquistas. No ano de 1995, o cantor deu um grande passo na sua trajetória musical com o lançamento do álbum “Não fale mal do meu país”, tema que intitula a música de trabalho deste CD que alavancou a carreira do artista. O cantor participa todos os anos da programação junina das maiores praças do nordeste a exemplo de Campina Grande – PB, Caruaru – PE, Aracaju – SE, Bahia, dentre outras. Já foi assistido por mais de 1 milhão de pessoas durante suas turnês. Sua carreira registra mais de 1000 shows realizados e ultrapassa a faixa de 1 milhão de CDs vendidos. Atualmente Adelmario Coelho é considerado um dos maiores forrozeiros do Brasil, por conservar o verdadeiro forró pé-de-serra e representar as manifestações do nordeste em suas apresentações pelo Brasil afora, inclusive no exterior.

Na dança, destacam-se o maracatu, praticado em diversas partes do Nordeste, o frevo (característico de Pernambuco) o bumba-meu-boi, o xaxado, diversas variantes do forró, o tambor-de-crioula (característico do Maranhão), etc. As músicas folclóricas quase sempre são acompanhadas de danças.

Artesanato

O artesanato é também uma parte relevante da produção cultural do Nordeste, sendo inclusive o ganha-pão de milhares de pessoas por toda a região. Devido à variedade regional de tradições de artesanato, é difícil caracterizá-los todos, mas destacam-se as redes tecidas e, às vezes, bordadas com muitos detalhes; os produtos feitos em argila, madeira (por exemplo, da carnaúba, árvore típica do sertão) e couro, com traços bastante particulares; além das rendas, que ganharam destaque no artesanato cearense. Outro destaque são as garrafas com imagens feitas manualmente em areia colorida, um artigo produzido para venda para turistas. No Maranhão, destacam-se artesanatos feitos da fibra do buriti (palmeira), assim como artesanatos e produtos do babaçu (palmeira nativa do Maranhão).

Culinária

Munguzá, iguaria tipicamente nordestina.

A culinária nordestina é variada, refletindo, quase sempre, as condições econômicas e produtivas das diversas paisagens geoeconômicas dessa região. Frutos do mar e peixes são bastante utilizados na culinária do litoral, enquanto, no sertão, predominam receitas que utilizam a carne e derivados do gado bovino, caprino e ovino. Ainda assim, há várias diferenças regionais, tanto na variedade de pratos quanto em sua forma de preparo (por exemplo, no Ceará, predomina o mugunzá - também chamado macunzá ou mucunzá - salgado, enquanto, em Pernambuco, predomina o doce). Na Bahia os principais destaques são as comidas feitas com azeite de dendê e com camarão, como as moquecas, o vatapá, o acarajé e os bobós; porém não são menos apreciadas comidas acompanhadas de pirão como mocotó e rabada e doces como a cocada. No Maranhão, destacam-se o cuxá, o arroz de cuxá, o bobó, o peixe pedra e a torta de camarão, bem ao estilo maranhense. Também no Maranhão se destaca o refrigerante Jesus ou Guaraná Jesus que é patrimônio maranhense. Já o bolo-de-rolo é patrimônio imaterial de Pernambuco. Algumas comidas típicas da região são: o baião-de-dois, a carne-de-sol, o queijo de coalho, o vatapá, o acarajé, a panelada e a buchada, a canjica, o feijão e arroz de coco, o feijão verde e o sururu, assim como vários doces feitos de mamão, abóbora, laranja, etc. Algumas frutas regionais - não necessariamente nativas da região - são a ciriguela, o cajá, o buriti, a cajarana, o umbu, a macaúba, as frutas maranhenses juçara, bacuri, cupuaçu, buriti, murici e a pitomba, além de outras também comuns em outras regiões.

Festividades

Bonecos de Olinda, em Olinda, Pernambuco. O Carnaval Recife/Olinda é considerado o mais democrático e culturalmente diverso do país.[123]

E nas festividades, a região Nordeste dispõe de variados eventos que ocorrem ao longo do ano:

No Carnaval os destaques são as festas de Salvador e Olinda-Recife.[124] O primeiro é a maior festa popular do planeta segundo o Guinness Book contando com cerca de 2,7 milhões foliões em seis dias de festa (equivalente ao número de moradores da cidade), e internacionalmente conhecido pelos desfiles de artistas famosos nos trios elétricos; e o segundo é considerado o carnaval mais democrático do país, já que os foliões não precisam pagar para brincar, e conhecido por seus característicos Bonecos de Olinda, pelo ritmo do frevo e do maracatu, além de possuir o maior bloco carnavalesco do mundo, o Galo da Madrugada.

As micaretas (carnavais fora de época) de maior destaque são o "Carnatal" em Natal; o "Fortal" em Fortaleza; o "Pré-Caju" em Aracaju; a "Micarande" em Campina Grande, há também o "bumba-meu-boi" em Maceió e em São Luís do Maranhão e o "Micareta de Feira" em Feira de Santana; considerando o maior carnaval fora de época do Brasil.

Quando vai se aproximando o São João, as cidades de Caruaru em Pernambuco e Campina Grande na Paraíba disputam o título de "Capital do Forró",juntamente com Cruz das Almas,realizam 30 dias de festas no mês de junho.

Há também festivais de música como o "Festival de Verão de Salvador" (maior festival anual do Brasil) na capital baiana, o "Piauí Pop" em Teresina, o "Mada" em Natal, o "Abril Pro Rock" no Recife, o "Ceará Music" em Fortaleza, o "Fest Verão Paraíba" em João Pessoa, o "Maceió Fest" em Maceió e o "Festival de Inverno Bahia" em Vitória da Conquista.

Esportes

Ficheiro:Maquete CastelãoCE.jpg
Castelão em Fortaleza.

Assim como no restante do país, a região Nordeste tem como principal esporte o futebol. Destacam-se os clubes Bahia, Vitória, Fluminense de Feira, Feirense e Bahia de Feira na Bahia, Sport, Santa Cruz e Náutico em Pernambuco, Icasa, Ceará e Fortaleza no Ceará, América de Natal e ABC no Rio Grande do Norte, CSA, Fluminense de Feira CRB e ASA de Arapiraca em Alagoas, Treze, Campinense e Botafogo-PB na Paraíba, Sergipe e Confiança em Sergipe, River-PI e Flamengo-PI no Piauí e Sampaio Corrêa e Moto Club no Maranhão.

A seleção brasileira de futebol costuma fazer partidas no Nordeste. O estádio Castelão, em Fortaleza, o estádio do Arruda, no Recife, o estádio Rei Pelé em Maceió e, recentemente, o estádio de Pituaçu, em Salvador, são os locais onde a seleção costuma jogar. O Estádio da Fonte Nova, em Salvador também recebia partidas, mas ele foi interditado em 2007 por causa de um acidente envolvendo vítimas fatais.[125]

Autódromo Internacional de Caruaru, Pernambuco.

Durante a Copa do Mundo FIFA de 2014, o Nordeste contará com quatro cidades-sede: Salvador, Recife, Natal e Fortaleza. Redes de transportes, hotelarias e hospitais devem ser construídos, ampliados ou reformados, além, da reforma e construção de novos estádios. Em Salvador, o Estádio da Fonte Nova foi completamente reformado, assim como o Estádio Castelão, em Fortaleza. Já no Recife, está sendo construído um complexo com hospital, residências, shopping e a Arena Cidade da Copa, situada em São Lourenço da Mata, região metropolitana do Recife. Em Natal, o antigo Machadão foi demolido e, em seu lugar, foi erguido o estádio Arena das Dunas. Os quatro estádios estarão no padrão FIFA.

Outras capitais nordestinas também se candidataram para sediar a Copa do Mundo de 2014: João Pessoa, Teresina e Maceió. Será a segunda vez que o Nordeste participa de uma copa do mundo: em 1950 o Recife realizou a partida entre Chile e Estados Unidos, sendo o palco do jogo naquela ocasião a Ilha do Retiro.

No automobilismo, a região Nordeste também recebe duas etapas anuais da Fórmula Truck, uma no Autódromo Internacional Ayrton Senna em Caruaru, e uma no Autódromo Internacional Virgílio Távora em Eusébio, Região Metropolitana de Fortaleza. Além disso, desde de 2009, uma etapa da Stock Car Brasil ocorre na região, mais especificamente no Circuito Ayrton Senna, nas ruas do Centro Administrativo da Bahia, em Salvador.[126]

Nos outros esportes, pode-se citar as seguintes competições esportivas regionais: Campeonato Nordestão Governador Miguel Arraes (enxadrismo), Desafio Costa do Sol (atletismo), Nordeste Sevens (rúgbi de sete), Supercopa do Nordeste de Basquete (basquetebol).

Ver também

Referências

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