Sport Club Corinthians Paulista: diferenças entre revisões
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O Corinthians tem como principais [[torcida organizada|Torcidas Organizadas]] a [[Gaviões da Fiel]], a [[Camisa 12]], a [[Pavilhão 9]] e a [[Estopim da Fiel]]. Fundada em [[1969]], a Gaviões da Fiel é a maior delas e possui mais de 90 mil sócios.<ref name="CORINTHIANS-1969/LANCE-2010">[http://www.lancenet.com.br/noticias/10-07-23/795393.stm?futebol-1969-gavioes-surge-o-4-poder-no-corinthians 1969: Gaviões, surge o 4º poder no Corinthians] - Lance!, 23 de julho de 2010</ref> Gaviões e Camisa 12 têm rivalidade histórica, pois a segunda nasceu de uma divisão entre diretores da primeira, dois anos depois da fundação da Gaviões.<ref name="CORINTHIANS-FLAMENGO/LIBERTADORES/UNIFORMIZADAS/2010/IG">[http://esporte.ig.com.br/futebol/2010/05/05/torcidas+organizadas+do+corinthians+se+unem+pela+primera+vez+9477864.html Torcidas organizadas do Corinthians se unem pela primera vez] - iG Esporte, 05 de maio de 2010</ref> Hoje, existe uma divisão por razões políticas dentro da própria Gaviões da Fiel. Em jogos do clube como mandante, as quatro maiores torcidas corintianas cantam geralmente suas próprias músicas. Ss letras cantadas pelos integrantes da Gaviões da Fiel sobressaem-se sobre as demais torcidas uniformizadas corintianas, devido ao maior número de integrantes e constumam ser acompanhadas pelos outros torcedores, normalmente não-vinculados a qualquer facção, espalhados pelo estádio.<ref name="CORINTHIANS-FLAMENGO/LIBERTADORES/UNIFORMIZADAS/2010/IG">[http://esporte.ig.com.br/futebol/2010/05/05/torcidas+organizadas+do+corinthians+se+unem+pela+primera+vez+9477864.html Torcidas organizadas do Corinthians se unem pela primera vez] - iG Esporte, 05 de maio de 2010</ref> |
O Corinthians tem como principais [[torcida organizada|Torcidas Organizadas]] a [[Gaviões da Fiel]], a [[Camisa 12]], a [[Pavilhão 9]] e a [[Estopim da Fiel]]. Fundada em [[1969]], a Gaviões da Fiel é a maior delas e possui mais de 90 mil sócios.<ref name="CORINTHIANS-1969/LANCE-2010">[http://www.lancenet.com.br/noticias/10-07-23/795393.stm?futebol-1969-gavioes-surge-o-4-poder-no-corinthians 1969: Gaviões, surge o 4º poder no Corinthians] - Lance!, 23 de julho de 2010</ref> Gaviões e Camisa 12 têm rivalidade histórica, pois a segunda nasceu de uma divisão entre diretores da primeira, dois anos depois da fundação da Gaviões.<ref name="CORINTHIANS-FLAMENGO/LIBERTADORES/UNIFORMIZADAS/2010/IG">[http://esporte.ig.com.br/futebol/2010/05/05/torcidas+organizadas+do+corinthians+se+unem+pela+primera+vez+9477864.html Torcidas organizadas do Corinthians se unem pela primera vez] - iG Esporte, 05 de maio de 2010</ref> Hoje, existe uma divisão por razões políticas dentro da própria Gaviões da Fiel. Em jogos do clube como mandante, as quatro maiores torcidas corintianas cantam geralmente suas próprias músicas. Ss letras cantadas pelos integrantes da Gaviões da Fiel sobressaem-se sobre as demais torcidas uniformizadas corintianas, devido ao maior número de integrantes e constumam ser acompanhadas pelos outros torcedores, normalmente não-vinculados a qualquer facção, espalhados pelo estádio.<ref name="CORINTHIANS-FLAMENGO/LIBERTADORES/UNIFORMIZADAS/2010/IG">[http://esporte.ig.com.br/futebol/2010/05/05/torcidas+organizadas+do+corinthians+se+unem+pela+primera+vez+9477864.html Torcidas organizadas do Corinthians se unem pela primera vez] - iG Esporte, 05 de maio de 2010</ref> |
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Recentemente (2013), foi fundada mais uma torcida organizada intitulada Gaivotas da Fiel, Sendo essa a primeira torcida gay do país, e este fato se deve ao grande número de gays torcedores do Corithians. |
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Fora do estádio, as organizadas têm participando efetivamente da vida político-administrativa do Corinthians. Um dos casos mais notórios desta participação ocorreu na queda de [[Alberto Dualib]], na [[década de 2000]], que estava há mais de 15 anos no poder corintiano.<ref name="TORCIDA/GLOBOESPORTE/2010">[http://globoesporte.globo.com/futebol/times/corinthians/noticia/2010/08/fiel-torcida-paixao-atuacao-politica-e-influencia-no-futuro-do-timao.html Fiel Torcida: paixão, atuação política e influência no futuro do Timão] - GloboEsporte, 27 de agosto de 2010</ref> |
Teve como criador da primeira torcida organizada gay do Corinthians, o jornalista e apresentador de televisão Felipeh Campos divulgou, na tarde desta quinta-feira, o piloto do uniforme que os membros usarão nas arquibancadas dos estádios. A camiseta terá o logo da torcida no peito e contará também com versão no modelo polo. Fora do estádio, as organizadas têm participando efetivamente da vida político-administrativa do Corinthians. Um dos casos mais notórios desta participação ocorreu na queda de [[Alberto Dualib]], na [[década de 2000]], que estava há mais de 15 anos no poder corintiano.<ref name="TORCIDA/GLOBOESPORTE/2010">[http://globoesporte.globo.com/futebol/times/corinthians/noticia/2010/08/fiel-torcida-paixao-atuacao-politica-e-influencia-no-futuro-do-timao.html Fiel Torcida: paixão, atuação política e influência no futuro do Timão] - GloboEsporte, 27 de agosto de 2010</ref> |
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== Rivalidades == |
== Rivalidades == |
Revisão das 21h06min de 9 de novembro de 2013
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Nome | Sport Club Corinthians Paulista | |||
Alcunhas | Timão Time do Povo Coringão[1] Todo Poderoso Alvinegro do Parque São Jorge Campeão dos Campeões Time das Viradas | |||
Torcedor(a)/Adepto(a) | Corinthiano Fiel | |||
Mascote | Mosqueteiro | |||
Fundação | 1 de setembro de 1910 (113 anos) | |||
Estádio | Arena Corinthians Alfredo Schürig | |||
Capacidade | 48.000 e 16.000[2] | |||
Localização | ![]() ![]() ![]() | |||
Mando de jogo em | Pacaembu | |||
Capacidade (mando) | 40.199 Pessoas[3] | |||
Presidente | ![]() | |||
Treinador(a) | ![]() | |||
Patrocinador(a) | ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() | |||
Material (d)esportivo | ![]() | |||
Competição | Campeonato Paulista![]() ![]() ![]() ![]() | |||
Ranking nacional | ![]() | |||
Website | corinthians.com.br | |||
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O Sport Club Corinthians Paulista (conhecido apenas por Corinthians e cujo acrônimo é SCCP) é um clube multiesportivo brasileiro, sediado na cidade de São Paulo. Foi fundado como uma equipe de futebol no dia 1º de setembro de 1910 por um grupo de operários do bairro do Bom Retiro, na cidade de São Paulo. Seu nome foi inspirado no Corinthian FC de Londres, que excursionava pelo Brasil, sendo chamado pela imprensa brasileira da época de Corinthian's team. Foi um dos primeiros clubes do país a aceitar atletas negros no time.[7]
Embora tenha atuado em outras modalidades esportivas ao longo dos anos, seu reconhecimento e suas principais conquistas foram alcançados pelo futebol profissional.[8] O clube conquistou dois Mundiais da FIFA (recordista ao lado do Barcelona), uma Copa Libertadores da América, uma Recopa Sul-Americana, 5 títulos do Campeonato Brasileiro,[9] 3 títulos da Copa do Brasil,[10] 5 títulos no Torneio Rio-São Paulo (recordista, ao lado de Palmeiras e Santos) e 27 títulos no Campeonato Paulista (atual recordista).
O clube costuma atuar como mandante no Estádio Municipal do Pacaembu. Seus rivais históricos são o Palmeiras, com quem disputa o Derby Paulista, o São Paulo, com quem disputa o Majestoso e o Santos, com quem disputa o Clássico Alvinegro. Sua torcida é conhecida como "Fiel"[11] e seus torcedores são estimados em aproximadamente 30 milhões espalhados por todo o Brasil e pelo mundo, atrás nacionalmente somente do carioca Flamengo,[12][13] além de ser o primeiro na Região Sudeste.[14][15]
De modalidades esportivas importantes ao longo da história corintiana,[16] destacam-se o basquete, onde o clube desfrutou de relativo sucesso, especialmente durante as décadas de 1950 e 1960, com a conquista de títulos paulistas, brasileiros e até sul-americanos, além de um vice-campeonato mundial em 1966[17] e o futsal, a partir da década de 1970, que rendou conquistas em torneios estaduais e nacionais. A influência do remo na história do clube modificou o escudo original, que aludia meramente ao futebol, com o acréscimo do par de remos e a âncora como aparecem até os dias de hoje.[18]
História
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Fundação (1910-1912)
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Em 1° de setembro de 1910, um grupo de cinco operários (Joaquim Ambrósio, Antônio Pereira, Rafael Perrone, Anselmo Correa e Carlos Silva), do bairro paulistano do Bom Retiro, sob a luz de um lampião, às oito e meia da noite, decidiram criar um novo time de futebol. além de mais oito pessoas que contribuíram com 20 mil réis e também foram considerados sócio-fundadores.[19] A idéia surgiu depois de assistirem à atuação do Corinthian FC,[20][21] equipe inglesa de futebol, fundada em 1882, que excursionava pelo Brasil, os ingleses eram chamados pela imprensa de "Corinthian's Team". Mas o time brasileiro só seria batizado "Sport Club Corinthians Paulista" depois de muita discussão e algumas reuniões na casa de outro integrante do grupo de amigos, O presidente escolhido por eles foi o alfaiate Miguel Battaglia, que já no primeiro momento afirmou: "o Corinthians vai ser o time do povo e o povo é quem vai fazer o time". Da primeira coleta à compra da primeira bola de futebol do clube pouco tempo passou. Na verdade, apenas uma semana. Um terreno alugado na Rua José Paulino foi aplainado e virou campo e foi lá que, já no dia 14 de setembro, o primeiro treino foi realizado diante de uma platéia entusiasmada que garantiu: "este veio para ficar". De partida em partida o time foi se tornando famoso, mas era ainda um time de várzea.[22]
Primeiras décadas (1913-1940)
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Em 1913, uma dissidência entre três clubes que disputavam o Campeonato Paulista abriu a oportunidade para clubes de origem popular, conhecidos à época como "varzeanos", disputassem a competição organizada pela LPF. Após vencer o Minas Gerais, representante do bairro do Brás, e o FC São Paulo, do bairro do Bixiga, o Corinthians ganhou o direito de disputar pela primeira vez o campeonato da LPF.
Sua estréia no Campeonato Paulista foi contra o Germânia, no dia 20 de abril de 1913, em duelo que terminou com vitória adversária, pelo placar de 3 a 1. Nos quatro jogos seguintes, foram três derrotas (para Internacional, Americano e Santos) e um empate (Ypiranga). A primeira vitória corintiana viria no dia 7 de setembro, um 2 a 0 contra o Germânia. Nas três partidas seguintes, mais três empates (com Internacional, Ypiranga e Americano). No final do Paulista de 1913, o Corinthians terminou na quarta colocação, com seis pontos ganhos (uma vitória, quatro empates e três derrotas, oito gols a favor e 16 contra).[23][nota 1] De positivo, o time revelaria dois futuros ídolos: Neco e Amílcar.
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/7/7a/Am%C3%ADlcar_Barbuy.jpg/150px-Am%C3%ADlcar_Barbuy.jpg)
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/c/c4/Neco-Sel-Brasileira.jpg/150px-Neco-Sel-Brasileira.jpg)
A temporada seguinte seria marcante para a história corintiana. Com apenas quatro anos de existência, o time conquistou seu primeiro título paulista, pelo Campeonato Paulista de 1914, organizado pela (LPF).[24] O Corinthians sagrou-se campeão de forma invicta, com 10 vitórias em 10 partidas, 37 gols marcados e 9 gols tomados.[25][nota 2] Com 12 gols, Neco foi o artilheiro da competição.[26][27] A equipe que conquistou o primeiro título da história corintiana era formada por: Sebastião, Fúlvio, Casimiro II, Police, Bianco, César, Américo, Peres, Amílcar, Aparício, Neco, entre outros. Ainda naquele ano, o Corinthians realizou sua primeira partida contra uma equipe estrangeira, o Torino. Os italianos venceram por 3 a 0.[28]
Nas décadas de 1920 e 1930, o Corinthians firmou-se como uma das equipes mais importantes de São Paulo, rivalizando com o Clube Atlético Paulistano e a Societá Sportiva Palestra Itália (futuro SE Palmeiras). No período, o clube arrematou nove títulos paulistas - sendo três tricampeonatos, feito jamais alcançado por outro clube paulista. Além de Neco, que jogou no clube até 1930, Rato,[29] Del Debbio[30] Tuffy,[31] Grané,[32] Teleco,[33][34] Brandão,[35] e Servílio de Jesus[36] despontaram como grandes ídolos do clube no período.
Tempos de jejum (1941-1950)
Em 1941, o Corinthians novamente conquistou o Campeonato Paulista. O título só não foi de maneira invicta por conta de uma derrota, na última rodada, contra o Palestra Itália. O time era ótimo, e a linha média Jango, Brandão e Dino, impecável. A festa do título corintiano foi realizada no recém-inaugurado estádio do Pacaembu.
Contudo, nos nove anos seguintes, o Corinthians viveu um jejum de títulos paulistas. Sem conquistas estaduais, o clube do Parque São Jorge consolou-se em levar por quatro vezes a Taça São Paulo (em 1942, 1943, 1947 e 1948) - torneio que reunia os três primeiros colocados do ano anterior. Sem ter a disposição seu poderio técnico dos últimos cinco anos, o Corinthians foi vice-campeão paulista cinco vezes, sendo três delas seguidas, entre 1942 e 1950, numa época de ascensão do São Paulo, liderado pelo atacante Leônidas da Silva, como nova força no futebol paulista.
Mesmo com a contratação de nomes de peso no futebol nacional, como a do zagueiro Domingos da Guia, aos 32 anos, em 1944, ou dos atacantes Milani e Hércules em anos seguintes, o Corinthians amargaria quase uma década sem conquistas importantes. A situação só começaria a mudar a partir de 1949, quando uma nova geração de pratas-da-casa foi conduzida pelo técnico Rato (o mesmo Rato campeão como jogador na década de 1920) ao time principal. Os frutos seriam colhidos na primeira metade da década seguinte.
Era de Ouro (1951-1960)
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![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/d/d7/Gilmar.jpg/220px-Gilmar.jpg)
Após um período sem grandes êxitos futebolísticos, o clube renovou sua equipe para a década de 1950. Jovens formados nas "categorias de base" do Corinthians, como Luizinho,[37][38] Cabeção, Roberto Belangero e Idário[39], juntaram-se a jogadores como Baltazar,[40][41]Cláudio[42][43] e Gilmar,[44][45] que formaram um dos melhores times da história corintiana.[46] Essa equipe foi campeão do Campeonato Paulista (1951 e 1952), do Torneio Rio-São Paulo (1950, 1952 e 1953) e da Pequena Taça do Mundo de 1953.
Foi tambem com essa geração que o clube saiu do Brasil pela primeira vez em sua história, tendo vencido um amistoso no Uruguai contra um combinado local, por 4 a 1, em junho de 1951. No ano seguinte, o time excursionou pela primeira vez a Europa, com partidas amistosas na Turquia, Suécia, Dinamarca e Finlândia (o saldo foi de nove vitórias, um empate e uma derrota).[47] Em 1953, o time deixou a disputa do Campeonato Paulista daquele ano, preparando-se para o torneio do ano seguinte, que celebraria o "IV Centenário da Fundação" da cidade de Sao Paulo. Naquele ano, o clube disputou a Pequena Taça do Mundo, torneio ao qual acabou por conquistar e se tornou o primeiro título internacional do clube.[48]
Em 1954, o Campeonato Paulista daquela temporada despertou grande interesse em todos os clubes e torcedores, porque comemorava o "IV Centenário da Fundação" da cidade de São Paulo. Para época, era considerado o título paulista mais importante da história.[46] Um empate contra o Palmeiras garantiu a conquita de um dos títulos mais importantes da história alvinegra, que coroou a geração vitoriosa dos anos cinquenta.[49] A década de 1950 marcou ainda internacionalmente o clube. Entre 1951 e 1959, o Corinthians disputou 64 partidas contra equipes estrangeiras, com 47 vitórias, dez empates e apenas sete derrotas. Ficou invicto por 32 jogos, de 1952 e 1954.[50]
No final da década de 1950, assumiu a presidência do clube por voto direto dos associados Vicente Matheus, que comandou o Corinthians durante oito mandatos.[51]
Um incômodo jejum e a era Rivellino (1961-1975)
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No Campeonato Paulista de 1961, o time fez uma campanha tão pífia que foi apelidado por torcedores rivais de "Faz-Me-Rir".[52] O clube apostou na contratação de craques que chegavam ao Parque São Jorge como "salvadores da pátria", mas que acabaram não vingando no time - como Almir Pernambuqinho em 1960[53] e Mané Garrincha em 1966.[54] Mas aquela década também marcava o surgimento de Roberto Rivellino, "O Reizinho do Parque".[55][56] Embora tenha vencido apenas um grande título pelo Timão[57] - o Torneio Rio-São Paulo de 1966 -, é considerado o maior jogador da história corintiana, .
Em 1966, na tentativa de acabar com o "jejum" de títulos no Campeonato Paulista, a diretoria corintiana contratou o zagueiro Ditão e o volante Nair, que vieram da Associação Portuguesa de Desportos, além do atacante Garrincha, que chegou ao Parque São Jorge com 32 anos de idade. Na época, a verba destinada ao departamento de futebol foi recorde e o jornal "A Gazeta Esportiva" passou a tratar o time como o "Timão do Corinthians", e assim nasceu o apelido que acompanha o clube até hoje.[54] Ainda no final da década, o Corinthians venceria o Santos, após quase 11 anos sem vitórias sobre a equipe de Pelé em edições do Campeonato Paulista.[58] Paulo Borges e Flavio fizeram os gols desssa vitória corintiana.[59]
Em 1970, depois de uma conturbada negociação com a Portuguesa, o Corinthians contratou o lateral Zé Maria.[60][61]
O jogador havia sido campeão mundial com o Seleção Brasileira de Futebol na Copa do Mundo de 1970, no México, na reserva de Carlos Alberto Torres. Para sair da fila, a diretoria corintiana trouxe nos anos seguintes nomes como Vaguinho (em 1971)[62] e Geraldão,[63] além de promover jogadores da base como Wladimir.[64][65] Além da interminável fila de grandes conquistas, o Corinthians também não conseguia chegar, com frequência, às finais de grandes torneios. Ficou de 1957 a 1974 sem decidir o Campeonato Paulista. Em 1974, havia grande esperança de se quebrar o jejum na final estadual contra o Palmeiras. Mas o rival acabou vencendo os corintianos, que precipitou a saída de Rivellino para o Fluminense.[57]
A "Invasão corintiana" e o fim da angústia (1976-1980)
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Corinthians e Rivellino acabariam encontrando-se na semifinal do Campeonato Brasileiro de 1976, contra o Fluminense, em 5 de dezembro, naquela que é uma das partidas das mais marcantes da história corintiana. Dezenas de milhares de torcedores alvinegros viajaram para o Rio de Janeiro para assistir o duelo no Estádio do Maracanã, que acabou dividido entre os corintianos e fluminenses. Aquele momento acabou conhecido como "A invasão corintiana ao Maracanã".[66] A consagração daquele dia célebre para os corintianos veio como a vitória sobre o clube carioca nos pênaltis, após empate de 1 a 1 no tempo regulamentar. Na decisão do Brasileiro, o Internacional derrotou o Corinthians em Porto Alegre.
No começo de 1977, o presidente corintiano Vicente Matheus trouxe Palhinha, do Cruzeiro, por uma quantia recorde para a época: 7 milhões de cruzeiros.[67] O jogador tornaria-se um dos ídolos da "Fiel" naquele período.[68] Menos de um ano depois de "invadir" o Maracanã, o Corinthians viveria uma de suas noites mais inesquecíveis em 13 de outubro, com a conquista do Campeonato Paulista, que se tornou um dos títulos mais importantes da história corintiana, pois representava o fim de quase 23 anos sem ganhar competições oficiais. Na última de três partidas, contra a Associação Atlética Ponte Preta, o título veio com o gol de Basílio, no segundo tempo.[67][69]
Para 1978, a diretoria do clube contratou Sócrates, que pertencia ao Botafogo de Ribeirão Preto, que acabaria por ser considerado um dos maiores craques da história do time.[70][71] Outro que chegava naquele ano ao clube e seria ídolo no Timão era Biro-Biro.[72][73] Em 1979, o Corinthians voltaria a vencer o Campeonato Paulista contra a mesma Ponte Preta.[74]
A Democracia Corintiana
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No início de 1981, o presidente Vicente Matheus foi buscar pessoalmente na Arábia Saudita o meio-campo Zenon, que havia se destacado no Guarani Futebol Clube em temporadas anteriores e assumiria a camisa 10 do Corinthians, no lugar de Palhinha.[75] Mas após não conseguir um bom desempenho no Campeonato Paulista daquele ano - que era classificatório para o Campeonato Brasileiro do ano seguinte -, o clube teve de jogar a Taça de Prata, espécie de "segunda divisão" do Campeonato Brasileiro, em 1982[76]
Os resultados ruins em campo levaram a mudanças na diretoria, com a saída de Vicente Matheus, e os jogadores passaram a ter papel ativo nas decisões do clube. Tudo era resolvido pelo voto, das contratações ao local de concentração.[70] O período ficou marcado como a "Democracia corintiana".[77] As mudanças surtiram efeito. Em 1982, quando liderados pelos ídolos Sócrates, Wladimir, Casagrande,[78] Biro-Biro e Zenon, o clube conquistou o Campeonato Paulista em cima do São Paulo, que tentava o tricampeonato na competição.[24][70] No ano seguinte, o Corinthians repetiria a final contra o rival e uma vez mais conquistaria o torneio.[79] Ainda naquele ano, o Corinthians havia aplicado a maior goleada da história do Campeonato Brasileiro, um acachapante 10 a 1 sobre o Tiradentes, do Piauí - com 4 gols de Sócrates.
No ano seguinte, a equipe corintiana não conseguiu o seu quarto tricampeonato paulista, tendo perdido o título para o Santos. Já pelo Campeonato Brasileiro, o time do Parque São Jorge fez sua melhor campanha desde o vice-campeonato da edição de 1976 e chegou à semifinal. O plantel alvinegro foi eliminado pelo Fluminense, mas a campanha é também lembrada pela goleada por 4 a 1 sobre o Flamengo de Zico e companhia. Em 1985, já sem Socrátes em seu plantel[80] e com o fim da Democracia Corintiana, a nova diretoria corintiana apostou na consolidação de uma grande equipe, com as contratações de De León, que deixou o Grêmio como o jogador mais caro do futebol brasileiro até então, Serginho Chulapa e Dunga, que se somavam a reforços do ano anterior, como Carlos, Édson e Juninho, contratados da Ponte Preta, quanto aos bem-estabelecidos Wladimir, Biro-Biro, Zenon e Casagrande.[81] O grande time, porém, só ficou no "papel": no Campeonato Brasileiro, o Timão foi eliminado antes das semifinais, e no Campeonato Paulista, a equipe ficou apenas em quinto lugar.[81]
Aposta na base e primeiro título brasileiro (1986-1992)
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Nos anos seguintes, o clube renovou-se com um elenco com jogadores como o volante Wilson Mano,[82] e o zagueiro Marcelo,[83] além de apostar em jogadores formados nas categorias de base corintiana, como o goleiro Ronaldo,[84] o volante Márcio Bittencourt e o atacante Viola, o Corinthians voltaria a conquistar do Campeonato Paulista.[85]
Em 1990, o Corinthians conquistaria um dos títulos mais importantes de sua história. Com uma equipe dirigida pelo técnico Nelsinho e liderada em campo por Neto - que se consagraria como grande ídolo corintiano - o clube faturou seu primeiro Campeonato Brasileiro, vencendo na decisão o São Paulo.[86][86][86][87]
No final de 1991, Vicente Mateus deixava a presidência corintiana. Sua esposa, Marlene Matheus, assumiu o clube e ficaria no cargo até 1993.
Era Dualib, o período das parcerias (1993-2006)
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Em 1993, em nova eleição o presidente eleito seria Alberto Dualib, e o clube conquistaria nos anos seguintes o Campeonato Paulista de 1995 e o seu primeiro título na Copa do Brasil e de forma invicta.[88] O meia-atacante Marcelinho Carioca foi um dos grandes destaques dessas conquistas e despontaria a partir dali como grande ídolo do clube.
A Era Dualib foi marcada por parcerias com grupos privados: Banco Excel (1997), Hicks, Muse, Tate & Furst Incorporated (de 1999 a 2001) e MSI (de 2005 a 2007), que levaram muitos recursos financeiros ao clube, conquistas e polêmicas.[89][90] Entre grandes nomes que defenderam o clube, destacam-se Gamarra, Rincón, Vampeta, Edílson, Ricardinho, Kléber, Dida (era Hicks Muse), e Carlitos Tevez, Mascherano e Nilmar (era MSI).
Já em relação a títulos, o clube conquistou mais três Campeonatos Brasileiro (1998, 1999 e 2005), quatro Campeonatos Paulistas (1997, 1999, 2001 e 2003), uma Copa do Brasil (2002), além do Campeonato Mundial de Clubes de 2000, a maior conquista dessa período. Primeiro torneio do género organizado pela FIFA, o Corinthians superou os rivais de chave Raja Casablanca, Real Madrid e Al Nassr, e venceu a final contra o Vasco da Gama, na disputa por penais, sagrando-se o primeiro campeão mundial pela FIFA.[79][91][92][93].
Fim das parcerias, o rebaixamento e a volta por cima (2007-2011)
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Em 2007, a MSI deixou o clube, juntamente com seus principais jogadores - Tevez, Mascherano, Roger e Gustavo Nery. Pressionado, o presidente Alberto Dualib também deixou o cargo, que ocupava havia mais de uma década.[94] Ainda naquele ano seriam realizadas eleições para a escolha de um novo presidente, tendo sido eleito Andrés Sanchez, considerado um "ex-aliado" de Dualib por ter deixado o cargo que ocupava naquela administração e se tornado um opositor tanto do então presidente quanto de Joorabchian.[95] Com a saída do MSI, iniciou-se um período de instabilidade tido como "a pior crise" da história do time, que culminou no rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro.[96][97] Para a temporada 2008, o clube investiu em rentáveis projetos de marketing, reformulou a equipe de futebol e contratou o técnico Mano Menezes.[98] A equipe foi vice-campeão da Copa do Brasil[99][100] e faturou o Campeonato Brasileiro da Série B, que lhe garantiu a volta para a divisão principal do futebol do país.[101] No final daquele ano, a diretoria corintiana acertou a contratação de Ronaldo Fenômeno. Em 2009, o clube fez um grande primeiro semestre. Embalado por boas atuações de Ronaldo e de jogadores da base que havia disputado a Série B em 2008 - como Dentinho -, o Corinthians sagrou-se campeão paulista invicto e da Copa do Brasil. Na temporada seguinte, quando o clube comemoraria seu centário, o Corinthians reforçou-se com Roberto Carlos[102] para a disputa da Taça Libertadores. No entanto, o clube foi eliminado nas oitavas-de-final para o Flamengo. Mano Menezes foi convidado para dirigir a seleção brasileira e deixou o comando do time. O clube, que terminou a temporada dirigido por Tite, disputou a liderança do Brasileiro com o Fluminense, mas acabou na terceira colocação. Ainda naquele ano, foi anunciado a construção do seu novo estádio, no bairro de Itaquera.
Em 2011, a equipe foi eliminada logo na primeira fase da Copa Libertadores da América, diante da equipe colombiana Deportes Tolima. Após um vice-campeonato no Campeonato Paulista, o Corinthians conquistou o seu quinto título nacional no Campeonato Brasileiro de 2011, no mesmo dia em que Sócrates, um dos maiores ídolos da história do clube, havia falecido.[103]
A conquista da América, o segundo Mundial e a Tríplice Coroa Internacional (2012- presente)
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3a/Magnifying_glass_01.svg/17px-Magnifying_glass_01.svg.png)
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/6/68/Corinthians_Club_World_Cup_2012.jpg/300px-Corinthians_Club_World_Cup_2012.jpg)
Mantendo o elenco-base pentacampeão nacional, o Corinthians iniciou a temporada disputando o Campeonato Paulista e a Libertadores. Pelo torneio estadual, o clube alvinegro fez a melhor campanha na primeira fase da competição, mas acabou eliminado na primeira partida dos mata-matas pela Ponte Preta. Já na competição sul-americana, a história foi diferente para o alvinegro do Parque São Jorge, que conquistou pela primeira vez o cobiçado torneio, batendo adversários como Cruz Azul, Vasco da Gama, Santos e, na final, Boca Juniors, e se sagrando campeão em grande estilo, de forma invicta.[104][105]
Focado e se preparando para o Campeonato Mundial de Clubes da FIFA, no Japão, o clube terminou o Campeonato Brasileiro em sexto lugar. Na disputa do Mundial, o Corinthians passou pelo campeão africano Al-Ahly, por 1 a 0, gol do peruano Paolo Guerrero, na semifinal do torneio.[106][107] Decidindo o título contra o Chelsea, o alvinegro superou o campeão europeu, também por 1 a 0, com mais um gol de Paolo Guerrero, sagrando-se pela segunda vez campeão mundial da FIFA.[108][109][110]
Na temporada seguinte, o Corinthians manteve praticamente a mesma base do ano anterior e se reforçou com contratações, como as de Renato Augusto e Alexandre Pato. Considerado favorito ao bicampeonato na Libertadores, o alvinegro acabou eliminado nas oitavas-de-final pelo Boca Juniors.[111][112][113] Marcada por equívocos do paraguaio Carlos Amarilla,[nota 3] árbitro do jogo de volta no Pacaembu, a eliminação revoltou os corintianos.[117][118][119][120] Já pelo Campeonato Paulista, o clube do Parque São Jorge venceu o Santos na final e conquistou seu 27° título na competição.[121] Em julho, o Timão conquistou mais um título internacional inédito para o clube, a Recopa Sul-Americana, ao vencer duas vezes o São Paulo.[122][123] Na Copa do Brasil o Corinthians foi eliminado nos pênaltis pelo Grêmio nas quartas-de-finais.
Cores e símbolos
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Uniforme
Oficialmente, a primeira camisa do Corinthians teria a cor bege, em homenagem ao time inglês homônimo. A camisa de 1910 tinha detalhes em preto nas mangas, barra e gola. Os calções eram brancos e feitos com sacos de farinha.[124] Entretanto, para o jornalista Celso Unzelte, pesquisador da história do time, seria muito improvável que o clube, na época pobre e humilde, tivesse recursos financeiros para comprar uniformes que não fossem brancos, e mesmo a fotografia mais antiga do time, do Campeonato Paulista de 1913, mostra os os jogadores vestindo camisas e calções brancos.[125]
Incontroverso é o fato de que, a partir de 1920, o Corinthians passou a jogar com camisa branca e calção preto, quando a diretoria conseguiu dinheiro para comprá-los. Desde então, tornaram-se o uniforme oficial.[124][126] A partir deste modelo, encontra-se registro das primeiras versões alternativas do uniforme, registradas em partidas específicas.[124] Somente em 22 de dezembro de 1946 que os atletlas do clube entrariam em campo com camisas numeradas, em um amistoso contra o Club Atlético River Plate, no Estádio do Pacaembu.[127] Em 1949, o clube usou uma camisa grená em um amistoso contra a Portuguesa de Desportos, como uma forma de prestar homenagem ao elenco do Torino Football Club da Itália, que foi vitimado em um acidente de avião contra a Basílica de Superga, em Turim.[124][128]
No final de Agosto de 2010, o Corinthians lançou no Parque São Jorge a camisa em comemoração ao centenário do clube, que foi utilizada como uniforme titular nas partidas em casa até o final do Campeonato Brasileiro daquele ano. A camisa remete ao primeiro uniforme utilizado pelo Corinthians em 1910, com a cor bege e no escudo as lestras "CP", fazendo referencia ao primeiro escudo utilizado pelo clube.[129]
Uniforme dos jogadores
- Uniforme Titular: Camisa branca, calção preto e meias brancas.
- Uniforme Reserva: Camisa preta, calção branco e meias pretas.
Uniformes dos goleiros
- Camisa amarela, calções e meias amarelas.
- Camisa cinza, calções e meias cinzas.
- Camisa azul, calções e meias azuis.
Uniformes de treino
Escudo
Ao contrário da camisa, o escudo do Corinthians passou por várias alterações ao longo dos anos. Enquanto o Corinthians disputava apenas amistosos e torneios de futebol de várzea, a camisa não tinha distintivo. O primeiro foi criado às pressas para o jogo contra o Minas Gerais, válido pela eliminatória para a Liga Paulista de Foot-Ball de 1913, e levava apenas as letras "C" e "P" (de Corinthians e Paulista) enlaçadas.[130] Esse escudo seria usado até o ano seguinte, quando Hermógenes Barbuy, litógrafo e irmão do jogador Amilcar, criou o primeiro escudo oficial, elaborando uma moldura para as letras e acrescentou o "S" (de Sport), que estreou no amistoso contra o Torino (Itália), em São Paulo.[131]
Pouco tempo depois, a moldura fica maior e, a partir de 1919, o distintivo começava a ganhar o formato atual, com a bandeira do Estado de São Paulo ao centro. Em 1937, o presidente Getúlio Vargas baixou o Estado Novo e fez uma cerimônia pública com a queima das bandeiras de todos os Estados da federação, pois queria governo forte e centralizado. A bandeira paulista só sobreviveu dentro do escudo do Corinthians. Após a queda do regime, uso de símbolos regionais foi liberado.[130] Em 1939, o escudo ganhou uma corda que rodeia o círculo, mais os dois remos e a âncora, em alusão ao sucesso do clube nos esportes náuticos. O desenho foi criado pelo pintor modernista Francisco Rebolo, que foi jogador do segundo quadro do Corinthians na década de 1920. Depois disso, o símbolo corintiano passou por pequenas alterações ao longo do tempo, como na bandeira e na moldura.[130]
Em 1990, foi adicionada a primeira estrela em referência ao primeiro título brasileiro. O mesmo foi feito com as conquistas de 1998, 1999 e 2005, além de uma estrela maior e que fica acima das demais, em homenagem à conquista do Mundial da FIFA de 2000. Em 2011 a diretoria do Corinthians resolveu remover todas as estrelas do distintivo do clube.[132] Abaixo, a evolução dos escudos, desde a fundação até os dias atuais:
Evolução do Escudo do Sport Club Corinthians Paulista | |||||||
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1913 | 1914 | 1915 | 1915 | 1916-1919 | 1919-1939 | 1939-1979 | 1980-Presente |
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Ficheiro:Corinthians Paulista 1919-1939.png | Ficheiro:Corinthians Paulista 1939-1979.png | Ficheiro:EscudoCorinthians.svg |
O mosqueteiro e São Jorge
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/2/24/Statue_dArtagnan.jpg/150px-Statue_dArtagnan.jpg)
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/a/aa/SaoJorge.jpg/150px-SaoJorge.jpg)
O Corinthians adotou o "mosqueteiro" como seu mascote. Há duas versões sobre a origem do mascote corintiano.[130][133] A primeira seria por conta do clube ter pleiteado uma vaga na Liga Paulista de Futebol em 1913, da qual apenas participavam Americano, Germânia e Internacional - como os personagens Athos, Porthos e Aramis, do romance "Os Três Mosqueteiros", escrito pelo francês Alexandre Dumas, em 1844.[130] Como havia outros pretendentes à vaga, o Corinthians teve de disputar uma seletiva contra o Minas Gerais (do Brás) e o FC São Paulo (do Bixiga), outros dois grandes da várzea paulistana. Após ter vencido as duas equipes, o Corinthians garantiu o direito de disputar a Divisão Especial da Liga, ganhando da imprensa o apelido de D'Artagnan, o quarto mosqueteiro.[130][133]
Uma segunda versão para a utilização do "mosqueteiro" como mascote corintiano surgiu em 1929, quando o Corinthians venceu o Barracas (Argentina), por 3 a 1.[133] Foi a primeira vitória do clube paulista em partidas internacionais e que ganhou destaque nas páginas do jornal "A Gazeta", com o título dado pelo jornalista Thomaz Mazzoni: "O Corinthians venceu com "fibra de mosqueteiro"". Esta versão é adotada oficialmente pelo clube e pelos historiadores, como Celso Unzelte.[130]
Além do mascote, o Corinthians tem bastante apego a São Jorge. Depois de comprar o campo do Parque São Jorge, em 1926, o Corinthians adotou o santo como seu padroeiro. O clube construiu uma capela em homenagem a São Jorge dentro de sua sede social.[134]
Eu andarei vestido e armado, com as armas de São Jorge.
Para que meus inimigos tendo pés não me alcancem,
tendo mãos não me peguem,
tendo olhos não me enxerguem,
nem pensamentos eles possam ter para me fazerem mal.
Armas de fogo o meu corpo não alcançarão,
facas e lanças se quebrem sem ao meu corpo chegar,
cordas e correntes se quebrem sem ao meu corpo, amarrar.
Patrocinadores
A partir da década de 1980, a publicidade estava liberada nas camisas de futebol, mas o Corinthians não conseguia encontrar patrocinadores. Era o período da Democracia Corintiana, e a camisa estampou nas costas a frase "Dia 15, vote!", embalado pelas eleições diretas para governador em 1982.[124] Naquele mesmo ano, a empresa de material esportivo Topper exibia o seu logo no lado direito da camisa e, na final do Campeonato Paulista, contra o São Paulo, exibiu nas costas - como exigia a legislação da época - o patrocínio da Bombril. Em 1983, a Cofap foi a primeira marca a ocupar também a frente da camisa, a partir do Campeonato Paulista. Em 1984, para renovar o contrato do ídolo Sócrates, o clube contou com ajuda de uma empresa Corona, que assim conseguiu mantê-lo, mas, em troca, pintou um chuveiro na parte frontal da camisa.[124]
A partir de 1985, passou a ser patrocinado pela Kalunga, em acordo que perdurou até 1994. Desde então, o clube mudou de patrocínio constantemente. Na era Ronaldo, o clube manteve um contrato com o "Grupo Hypermarcas", além de ter vendido outros espaços da camisa para outras empresas. Atualmente, o banco estatal brasileiro Caixa é o principal patrocinador do clube, após ter fechado um acordo em novembro de 2012 para estampar sua logomarca até dezembro de 2014,[135] além de ter a Nike como fornecedora do material esportivo até 2022.[136]
Estrutura
Estádios
Pacaembu
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3a/Magnifying_glass_01.svg/17px-Magnifying_glass_01.svg.png)
Pacaembu Estádio Paulo Machado de Carvalho | |
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![]() Entrada principal do estádio | |
Nome | Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho |
Características | |
Local | Pacaembu, São Paulo, SP Brasil |
Gramado | Natural (105m x 68m) |
Capacidade | 40.199 pessoas[3] |
Construção | |
Data | 17 de setembro de 1938 a 1940 |
Inauguração | |
Data | 27 de abril de 1940 |
Recordes | |
Público recorde | 71.280 pessoas - recorde oficial |
Proprietário | Prefeitura de São Paulo |
Administrador | Secretaria Municipal de Esportes |
Arquiteto | Escritório Técnico Ramos de Azevedo - Severo e Villares[137] |
Com o crescimento do número de torcedores, o Corinthians passou a atuar em estádios maiores, e em especial, o clube consolidou uma relação com o Estádio Paulo Machado de Carvalho, que pertence ao município de São Paulo e é mais conhecido como Estádio do Pacaembu.[138] Cerca de 50 mil torcedores estiveram presentes na inauguração do estádio em 28 de abril de 1940. A preliminar foi disputada entre Palestra Itália e Coritiba. Em seguida, o jogo de fundo entre Corinthians, então atual tricampeão paulista, e Atlético Mineiro, vencida pelos corintianos por 4 a 2.[138]
O Pacaembu foi inaugurado como o maior estádio da América Latina, com capacidade para 70 mil pessoas.[138] Em 1942, pouco mais de 70 mil pessoas foram ao estádio para assistir à partida entre Corinthians e São Paulo, em especial pelo atacante Leônidas da Silva, ídolo são-paulino e considerado o melhor jogador brasileiro em sua época.[139] O jogo acabou empatado em 3 a 3 e o público daquele jogo jamais foi batido no estádio. Atualmente, o Pacaembu tem capacidade para receber até 40 mil espectadores.[140]
Arena Corinthians em Itaquera
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3a/Magnifying_glass_01.svg/17px-Magnifying_glass_01.svg.png)
Desde que se considera o Parque São Jorge como uma casa aquém para a grande torcida do Corinthians, sempre houve muitos projetos,[141] mas nunca foram levados à frente.[142]. Em 27 de agosto de 2010 foi anunciada a construção de um novo estádio pela construtora Odebrecht com capacidade prevista de 48.000 pessoas e um valor estimado de R$ 350 milhões.[143] Ainda no mês de agosto de 2010, a CBF e o Governo de São Paulo anunciaram o estádio como a sede paulista para a Copa do Mundo de 2014 e possível palco da abertura do mesmo.[144] Porém, para que possa ser sede da abertura, a capacidade do estádio deve ser ampliada para cerca de 68.000 assentos, já que a capacidade mínima estabelecida pela FIFA para uma abertura de Copa do Mundo é de 65.000 assentos.[145] No dia 30 de Maio de 2011, começaram as obras do estádio, em Itaquera; atualmente o Estádio já conta com as arquibancadas do lado leste concluídas e com as outras áreas avançadas. Embora o ex-presidente Andrés Sanchez tenha afirmado que o estádio estará pronto em Setembro de 2013,[146] a construtora mantém como prazo de entrega a data de Dezembro de 2013.
Parque São Jorge
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O Estádio Alfredo Schürig, mais conhecido como Fazendinha e Parque São Jorge é um estádio de propriedade do Corinthians. Com capacidade para 18.000 pessoas hoje o estádio é utilizado para jogos do time de Futebol Americano do clube, o Corinthians Steamrollers.
Foi construído entre 1926 e 1928 através da ajuda financeira dos sócios do clube[134]. Em sua inauguração foi realizado um amistoso entre Corinthians e América-RJ[31], a partida terminou empatada em 2x2. O sistema de iluminação foi inaugurado só em 1961 numa grande apresentação do Timão contra o Flamengo, vitória alvinegra por 7x2.
A última partida da equipe profissional ocorreu no dia 3 de agosto de 2002, um amistoso contra o Brasiliense vencida por 1x0 pelo Corinthians. Atualmente, o Parque São Jorge é usado para treinamentos e jogos de categorias menores. A diretoria tem a ideia de reformá-lo, mas os planos não saem nunca do papel.[134]
CT Joaquim Grava
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Inaugurado em setembro de 2010, o CT Joaquim Grava é o centro de treinamento da equipe profissional do clube. Batizado em homenagem ao principal idealizador do projeto, o CT é considerado um dos mais modernos do mundo.[147].
Ao lado do CT Joaquim Grava, o Corinthians prentede construir um centro de treinamento para os atletas formados na base do clube. O projeto prevê três campos oficiais (105x68m) em grama natural e um campo menor de grama sintética, um alojamento para 152 atletas e ainda refeitório e cozinha, além de uma mini-escola com duas salas de aula e um auditório.Erro de citação: Parâmetro inválido na etiqueta <ref>
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o nome de CT Ronaldo Luís Nazário de Lima, em homenagem ao ídolo do clube.
Memorial
Inaugurado em janeiro de 2006, pouco tempo depois da conquista do quarto campeonato brasileiro pelo clube, o Memorial do Corinthians está localizado na sede social do clube, no Parque São Jorge.
O espaço apresenta a história do clube através de videos, fotos e espaços que mostram ambientes reais do mundo do futebol.[148] Além das diversas taças expostas, o local possui espaços temáticos para as conquistas do Paulista de 1977 , a conquista da Libertadores invicta de 2012 e também um espaço dedicado para as duas taças do Mundial da FIFA.
Torcida
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A torcida do Corinthians é chamada carinhosamente de "Fiel". De acordo com uma série de Institutos de pesquisas, como Ibope e Datafolha, além da Revista Placar, o Timão possui entre 27 e 33 milhões de torcedores espalhados pelo país, levando-se em conta brasileiros com 10 ou 16 anos de idade e mais,[13] tendo a segunda maior torcida no Brasil, atrás nacionalmente somente do Flamengo.[149] Todavia, pesquisas de abrangência nacional mais recentes apontam um forte crescimento da torcida corintiana nos últimos anos, reduzindo a distância em relação aos rubro-negros cariocas.[12] Pelos dados do DataFolha, em 2012, que considera torcedores a partir de 16 anos de idade (em um universo de 193,9 milhões de brasileiros), são 30,1 milhões de corintianos em todo o Brasil, enquanto a última pesquisa do Ibope, em 2010, que leva em conta torcedores com 10 anos e mais de idade, estimava 21,7 milhões de alvinegros.[13]
Somente no Estado de São Paulo, estão concentrados cerca de 15 milhões de corintianos. Com isso, o time do Parque São Jorge supera o número de torcedores somados de São Paulo e Palmeiras - os seus dois maiores rivais.[14] Outros 10 milhões de "fieis" estão espalhados pelo resto do Brasil. Os corintianos lideram na região Sudeste do Brasil.[150][15] Em Minas Gerais, o "Timão" tem mais de um milhão de torcedores e é a quarta maior torcida nesse Estado - atrás somente de Cruzeiro, Atlético-MG e Flamengo.[10] No Sul do país, os corintianos só ficam atrás das torcidas de Grêmio e Internacional.[12][151] Só no Paraná, estado no qual o Corinthians é o time mais popular, são mais de 1,8 milhões de alvinegros.[152][153]
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/9/91/Festa_da_Fiel.jpg/250px-Festa_da_Fiel.jpg)
Fora das regiões Sul/Sudeste, o Corinthians consolida-se como segundo time mais popular do país.[151] Na soma das regiões Centro-Oeste e Norte, os corintianos também ficam com o segundo posto de torcida mais popular.[151] O mesmo acontece no Nordeste brasileiro.[151] Os corintianos têm forte presença de torcedores em Estados como Pernambuco (segundo pesquisa o Ibope, são quase 700 mil torcedores, que só perdem para os três times locais: Sport Recife, Santa Cruz e Náutico; já o DataFolha coloca como a segunda maior torcida do Estado),[154][155] Ceará, com mais de 500 mil torcedores e atrás de Fortaleza, Ceará e Flamengo.[156][157] Na Bahia, o Corinthians conta com mais de um milhão de torcedores, sendo superado somente pelo Bahia, Vitória e Flamengo.[10]
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/2/29/Republica_P_Corinthians.jpg/250px-Republica_P_Corinthians.jpg)
Um dos momentos mais marcantes protagonizados por seus torcedores ocorreu em 1976, na semifinal do Campeonato Brasileiro daquele ano, quando dezenas de milhares de corintianos foram ao Rio de Janeiro para assistir ao jogo no Estádio do Maracanã. O acontecimento ficou registrado na história como a "Invasão Corintiana".[158] Este também foi o maior público registrado em uma partida envolvendo o alvinegro no maior estádio do Brasil.[159] Outro evento marcante que contou com forte apoio de torcedores corintianos foi no Mundial de Clubes da FIFA de 2012, quando mais de 20 mil "fieis" foram acompanhar o clube na sede do torneio, no Japão.[160][161][162][163][164][165].
O recorde de publico nos dois principais estádios do Estado de São Paulo, o Morumbi e o Pacaembu, foram registrados em partidas com a presença do Corinthians. No dia 9 de outubro [166] de 1977, mais de 146 mil pessoas assistiram ao duelo entre Corinthians e Ponte Preta, o segundo das finais do Campeonato Paulista daquele ano.[167] Pelo Campeonato Brasileiro, o maior público no estádio também é corintiano e a marca foi estabelecida em 6 de maio de 1984, no duelo entre Corinthians e Flamengo, válido pelas quartas-de-final da competição.[168] No Pacaembu, o Corinthians reina soberano com nove dos dez maiores públicos da história do estádio.[169] O recorde de público no Pacaembu foi o clássico entre Corinthians e São Paulo, em 1942, que teve mais de 70 mil espectadores.[139]
Torcidas organizadas
O Corinthians tem como principais Torcidas Organizadas a Gaviões da Fiel, a Camisa 12, a Pavilhão 9 e a Estopim da Fiel. Fundada em 1969, a Gaviões da Fiel é a maior delas e possui mais de 90 mil sócios.[170] Gaviões e Camisa 12 têm rivalidade histórica, pois a segunda nasceu de uma divisão entre diretores da primeira, dois anos depois da fundação da Gaviões.[171] Hoje, existe uma divisão por razões políticas dentro da própria Gaviões da Fiel. Em jogos do clube como mandante, as quatro maiores torcidas corintianas cantam geralmente suas próprias músicas. Ss letras cantadas pelos integrantes da Gaviões da Fiel sobressaem-se sobre as demais torcidas uniformizadas corintianas, devido ao maior número de integrantes e constumam ser acompanhadas pelos outros torcedores, normalmente não-vinculados a qualquer facção, espalhados pelo estádio.[171]
Recentemente (2013), foi fundada mais uma torcida organizada intitulada Gaivotas da Fiel, Sendo essa a primeira torcida gay do país, e este fato se deve ao grande número de gays torcedores do Corithians. Teve como criador da primeira torcida organizada gay do Corinthians, o jornalista e apresentador de televisão Felipeh Campos divulgou, na tarde desta quinta-feira, o piloto do uniforme que os membros usarão nas arquibancadas dos estádios. A camiseta terá o logo da torcida no peito e contará também com versão no modelo polo. Fora do estádio, as organizadas têm participando efetivamente da vida político-administrativa do Corinthians. Um dos casos mais notórios desta participação ocorreu na queda de Alberto Dualib, na década de 2000, que estava há mais de 15 anos no poder corintiano.[159]
Rivalidades
Derby Paulista
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Corinthians e Palmeiras (antigo Palestra Itália) mantêm uma das mais antigas rivalidades do futebol brasileiro.[172] O clássico entre os clubes é conhecido como "Derby Paulista". O termo foi criado pelo jornalista Thomaz Mazzoni, de A Gazeta Esportiva, por ser um jogo difícil de apontar o vencedor, como eram as corridas de cavalo disputadas em Epsom (no Reino Unido), chamada de "Derby". O primeiro confronto aconteceu 6 de maio de 1917, com vitória palestrina por 3 a 0. Já a primeira vitória do Corinthians aconteceu na sexta partida entre os dois times, disputada em 3 de maio de 1919, por 3 a 0 (gols de Américo, Garcia e Roverso).[173] Com inúmeros duelos decisivos ao longo da história (Campeonato Paulista, Torneio Rio-São Paulo, Campeonato Brasileiro, e Taça Libertadores da América), é considerado um dos clássicos de maior rivalidade do futebol brasileiro.[174][175]
Majestoso
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Outra grande rivalidade no futebol paulista é o clássico entre Corinthians e São Paulo Futebol Clube. O duelo é conhecido como "Majestoso", alcunha também dada pelo jornalista Thomaz Mazzoni. O primeiro jogo entre as duas equipes (na época, os são-paulinos eram o São Paulo da Floresta) ocorreu no Estádio Alfredo Schürig (Fazendinha), em 25 de maio de 1930, e acabou vencido pelos corintianos pelo placar de 2 a 1. Como São Paulo Futebol Clube, a primeira partida ocorreu em 1936, também na Fazendinha e com nova vitória corintiana, desta vez por 3 a 1 (três gols de Teleco). Contra o São Paulo, o Corinthians decidiu vários estaduais, além da final do Campeonato Brasileiro de 1990, o Torneio Rio-São Paulo de 2002 e a Recopa Sul-Americana de 2013.
Clássico Alvinegro
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O clássico entre Corinthians e Santos é chamado de "Clássico Alvinegro" em referência às cores dos dois clubes. O primeiro duelo entre as equipes aconteceu em 22 de junho de 1913, no Parque São Jorge (que à época não pertencia aos corintianos, e acabou em 6 a 3 para o time do litoral. A primeira vitória corintiana veio no quarto confronto, em 26 de agosto de 1917, por 3 a 0, no Estádio da Vila Belmiro. Em decisões de campeonato, os dois alvinegros mediram forças algumas vezes pelo Campeonato Paulista e uma vez pelo Campeonato Brasileiro, de 2002. Recentemente, estas duas equipes disputaram a semifinal da Copa Libertadores de 2012, na qual o time da capital se classificou para a decisão do torneio.
Clássico dos Invictos
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Duelo menor entre as maiores rivalidades corintianas, o confronto entre Corinthians vs Portuguesa é também conhecido como o "Clássico dos Invictos". O primeiro jogo entre os dois times foi realizado no dia 12 de junho de 1921, pelo Campeonato Paulista daquele ano, e terminou com goleada alvinegra por 5 a 0. Os grandes duelos entre ambos ocorreram especialmente durante a primeira metade da década de 1950.
Outros confrontos
- Corinthians vs. Flamengo
- Corinthians vs. Vasco da Gama
- Corinthians vs. Fluminense
- Corinthians vs. Atlético Mineiro
- Corinthians vs. Ponte Preta
Títulos
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![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3a/Magnifying_glass_01.svg/17px-Magnifying_glass_01.svg.png)
MUNDIAIS | |||
---|---|---|---|
Competição | Títulos | Temporadas | |
Ficheiro:Trofeu mundial fifa01.svg | Copa do Mundo de Clubes da FIFA | 2 | 2000![]() ![]() |
CONTINENTAIS | |||
Competição | Títulos | Temporadas | |
Ficheiro:CONMEBOL liberators cup trophy.svg | Copa Libertadores da América | 1 | 2012![]() |
Ficheiro:4 CONMEBOL South American Recup.png | Recopa Sul-Americana | 1 | 2013![]() |
NACIONAIS | |||
Competição | Títulos | Temporadas | |
Ficheiro:Cbf brazilian championship trophy 02.svg | Campeonato Brasileiro | 5 | 1990, 1998, 1999, 2005 e 2011 |
Ficheiro:CBF Brazilian Cup.png | Copa do Brasil | 3 | 1995![]() |
![]() |
Supercopa do Brasil | 1 | 1991![]() |
Ficheiro:B Series Brazilian Championship Trophy.png | Campeonato Brasileiro - Série B | 1 | 2008 |
INTERESTADUAIS | |||
Competição | Títulos | Temporadas | |
Ficheiro:Rio-SãoPaulo.png | Torneio Rio-São Paulo | 5 | 1950, 1953, 1954, 1966 e 2002 |
ESTADUAIS | |||
Competição | Títulos | Temporadas | |
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Campeonato Paulista | 27 | 1914![]() ![]() ![]() ![]() ![]() |
Estatísticas
Temporadas
- Para visualizar todas as temporadas, clique em anexo.
Últimas dez temporadas | |||||||||||||||||
Ano | Campeonato Brasileiro | Copa do Brasil | Continental/Mundial | Campeonato Paulista | |||||||||||||
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— | Div. | Pos. | J | V | E | D | GP | GC | Fase Máxima | Competição | Fase Máxima | Div. | Fase Máxima | Pos. | |||
2004 | A | 5º | 46 | 20 | 14 | 12 | 53 | 53 | Quartas-de-final | — | — | A1 | 1ª Fase | 16º | |||
2005 | A | 1º | 42 | 24 | 9 | 9 | 87 | 59 | Oitavas-de-Final | SA | Quartas-de-final | A1 | Turno | 2º | |||
2006 | A | 9º | 38 | 15 | 8 | 15 | 41 | 46 | — | CL | SA | Oitavas-de-final | Oitavas-de-final | A1 | Turno | 6º | |
2007 | A | 17º | 38 | 10 | 14 | 14 | 40 | 50 | Oitavas-de-final | SA | Fase Nacional | A1 | 1ª Fase | 9º | |||
2008 | B | 1º | 38 | 25 | 10 | 3 | 79 | 29 | Final | — | — | A1 | 1ª Fase | 5º | |||
2009 | A | 10º | 38 | 14 | 10 | 14 | 50 | 54 | Final | — | — | A1 | Final | 1º | |||
2010 | A | 3º | 38 | 19 | 11 | 8 | 65 | 41 | — | CL | Oitavas-de-final | A1 | 1ª Fase | 5º | |||
2011 | A | 1º | 38 | 21 | 8 | 9 | 53 | 36 | — | CL | Playoffs | A1 | Final | 2º | |||
2012 | A | 6° | 38 | 15 | 12 | 11 | 51 | 39 | — | CL | MC | Final | Final | A1 | Quartas-de-final | 5º | |
2013 | A | Em andamento | Quartas-de-final | CL | RS | Oitavas-de-final | Final | A1 | Final | 1° |
- Legenda:
|
|
Maiores artilheiros da história do clube
Jogadores que mais marcaram com a camisa do Corinthians.[176]
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/08/Teleco1933.jpg)
Ficheiro:EscudoCorinthians2.svg | |
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![]() |
305 |
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267 |
![]() |
255 |
![]() |
235 |
![]() |
206 |
![]() |
201 |
![]() |
175 |
![]() |
172 |
![]() |
166 |
![]() |
146 |
Jogadores com mais vestiram a camisa do clube
Jogadores que mais vezes atuaram com a camisa do Corinthians.[177]
Ficheiro:EscudoCorinthians2.svg | |
---|---|
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805 |
![]() |
604 |
![]() |
602 |
![]() |
599 |
![]() |
589 |
![]() |
551 |
![]() |
549 |
![]() |
506 |
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473 |
![]() |
468 |
Treinadores
Treinadores que mais comandaram jogos pelo Corinthians.[178][179][180] (Atualizado em 3 de Novembro de 2013)
Ficheiro:EscudoCorinthians2.svg | |
---|---|
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441 |
![]() |
266 |
![]() |
256 |
![]() |
240 |
![]() |
192 |
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185 |
![]() |
177 |
![]() |
147 |
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139 |
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124 |
Maiores ídolos
Lista com os maiores ídolos da história do Sport Club Corinthians Paulista.[181] [182][183][184][185][186][187][188][189]
Em negrito, jogadores já falecidos.
* : Prata da casa
Goleiros | |||
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Defensores | |||
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Meio-campistas | |||
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Atacantes | |||
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Diretoria
Atualizado em 1 de Fevereiro de 2013:[190][191]
Comissão técnica | |||
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Nome | Função | ||
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Roberto de Andrade | Diretor | |
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Duilio Monteiro Alves | Diretor Adjunto | |
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Edu Gaspar | Gerente | |
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Saulo Magalhães | Supervisor | |
Equipe Técnica 2013 | |||
Nome | Função | ||
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Adenor Bacchi (Tite) | Treinador | |
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Xavier, Sylvinho e Carille | Auxiliar Técnico | |
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Mauro Silva | Observador Técnico | |
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Fábio Mahseredjian | Preparador Físico | |
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Fabricio Ramos do Prado e Chien Chan Jr | Auxiliar P. Física | |
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Mauri Costa Lima | Treinador de Goleiros | |
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Dr. Joaquim Grava | Consultor Médico | |
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Dr. Mikami, Dr. Runco, Dr. Stancati e Dr. Galotti | Médico | |
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Mazziotti, Gonçalves, Vieira e Mello | Fisioterapeuta | |
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Luciano Moreira Rosa | Analista Biomecanico | |
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Rodrigues e Fedato Filho | Fisiologista | |
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Christine Fernanda Machado Neves | Nutricionista | |
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José Messias | Motorista | |
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Alexandro Gonçalves Dias e Cleber Costa de Souza | Enfermeiro | |
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Ceará | Massagista | |
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Bueno, Almeida, Miranda e Santos | Roupeiro | |
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Ricardo Pereira Silva | Segurança | |
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Renata Daros e Denis Ninzoli | Assessor de Imprensa | |
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Fernando Lázaro Rodrigues Alves | Tecnologia Esportiva | |
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Daniel Augusto Jr. | Fotógrafo |
Diretoria | |||
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Nome | Função | ||
![]() |
Mário Gobbi | Presidente | |
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Luis Paulo Rosenberg | Vice-Presidente | |
![]() |
Elie Werdo | Vice-Presidente | |
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Roberto de Andrade Souza | Diretor de Futebol Profissional | |
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Raul Corrêa da Silva | Diretor de Finanças | |
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Carlos Ojeda | Diretor de Patrimônio | |
![]() |
Fausto Bittar Filho | Diretor de Esportes Terrestres | |
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José Max Reis Alves | Diretor Administrativo | |
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Fernando Alba Braghiroli | Diretor de Futebol Amador | |
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Luiz Alberto Bussab | Diretor de Negócios Jurídicos | |
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Oldano G. de Carvalho | Diretor de Esportes Aquáticos | |
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Ilmar Schiavenato | Diretor do Departamento Social | |
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Ivan Marques | Diretor de Marketing | |
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Flávio Ferrari Júnior | Diretor Cultural | |
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Ronaldo T. C. Ximenes | Secretário Geral | |
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Sérgio E. M. de Alvarenga | Assessor - Presidência | |
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Donato V. C. Filho | Assessor - Presidência |
Elenco atual
Última atualização: 21 de junho de 2024.
Elenco atual do Sport Club Corinthians Paulista[192] | |||||||||
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N.º | Pos. | Nome | N.º | Pos. | Nome | N.º | Pos. | Nome | |
2 | LD | ![]() |
14 | V | ![]() ![]() |
29 | A | ![]() | |
3 | Z | ![]() |
16 | A | ![]() |
30 | M | ![]() | |
4 | Z | ![]() |
17 | A | ![]() |
32 | G | ![]() | |
5 | V | ![]() |
19 | A | ![]() |
33 | M | ![]() | |
6 | LE | ![]() |
20 | A | ![]() |
36 | A | ![]() | |
7 | V | ![]() |
21 | LE | ![]() |
37 | V | ![]() | |
9 | A | ![]() |
22 | G | ![]() |
46 | LE | ![]() | |
10 | M | ![]() |
23 | LD | ![]() ![]() |
47 | Z | ![]() | |
11 | A | ![]() |
25 | Z | ![]() |
77 | M | ![]() | |
13 | Z | ![]() |
26 | M | ![]() |
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Ranqueamento
No ano de 2012, o Corinthians terminou como o 2º melhor time do Brasil no ranking da CBF, o 3º da América do Sul no ranking da Conmebol e, o 5º melhor time do mundo no ranking da IFFHS.[193] No início do ano de 2013, o Timão ultrapassou o badalado Barcelona no ranking da IFFHS, chegando a 4º posição (sua melhor colocação na história),[194] além de ter assumido a 2º posição na América do Sul no ranking da Conmebol.[195]
Valor de mercado
É reconhecidamente umas das marcas mais importantes no mundo do futebol.[196][197][198] Estudo realizado em 2013 aponta o clube do Parque São Jorge, como o mais valioso do futebol brasileiro pelo quarto ano consecutivo, sendo o primeiro clube nacional a ultrapassar a marca de R$ 1,1 bilhão.[199][200][201] Segundo o ranking dos 20 clubes mais valiosos do mundo da revista Forbes, divulgado em 2013, o Corinthians aparece na 16ª posição, com renda avaliada no valor de R$ 358 milhões, sendo o único não-europeu a constar na lista.[202][203]
Clubes de futebol homônimos
O Sport Club Corinthians Paulista foi fundado e originado no Corinthians Football Club (atualmente Corinthian-Casuals Football Club), um clube amador de futebol de Londres, Reino Unido.[204][205] A popularidade e a relevância no futebol brasileiro do alvinegro do Parque São Jorge inspirou o batismo de diversas agremiações esportivas no país em homenagem ao clube paulista.
Outras modalidades esportivas
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/e/ea/Marco_funda%C3%A7ao_corinthians.jpg/200px-Marco_funda%C3%A7ao_corinthians.jpg)
Além do futebol, o Corinthians possuiu ao longo de sua história equipes em várias modalidades desportivas. O primeiro título da história do clube não veio do futebol, mas sim do pedestrianismo. Batista Boni, João Collina e André Lepre venceram o troféu Unione Vigiatore Italiani (União dos Viajantes Italianos), oferecida pela colônia italiana no Brasil, em uma corrida de revezamento de dez quilômetros no Palestra Itália. A competição foi vencida pela equipe formada pelos corintianos Batista Boni, João Collina e André Lepre.[206]
Natação
A natação do Corinthians teve início por volta de 1926, com os nados praticados no rio Tietê. Na 1960, uma época em que o futebol amargava um jejum de títulos importantes, a natação alcançava a maior quantidade de conquistas: três conquistas do Troféu Brasil de Natação e o hexacampeonato estadual.
- Títulos
- Principais Atletas
Basquete
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3a/Magnifying_glass_01.svg/17px-Magnifying_glass_01.svg.png)
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/7/74/Gin%C3%A1sio_Principal_-_Pq._S%C3%A3o_Jorge.jpg/250px-Gin%C3%A1sio_Principal_-_Pq._S%C3%A3o_Jorge.jpg)
A primeira equipe de basquetebol corintiana foi montada em 1928.[17] Desde então, o clube angariou tradição no esporte dentro do país. tendo conquistado diversos títulos estaduais, metropolitanos e além de quatro nacionais. No auge do basquete corintiano, na década de 1960, a equipe do Parque São Jorge faturou o bicampeão sul-americano e um vice-campeão mundial. O Corinthians contou ainda com grandes nomes da história da Seleção Brasileira Masculina, como Wlamir Marques, Rosa Branca, Ubiratan, Amaury e Oscar Schmidt.[207] Atualmente, o departamento de basquete profissional está desativado, e o clube tem competido somente nas categorias de base.[207][17]
- Títulos (masculino)
Copa dos Campeões Sul-Americanos: 2 (1964 e 1969).
Campeonato Brasileiro: 1 (1996).
Taça Brasil: 3 (1965, 1966 e 1969).
Campeonato Paulista: 14 (1935, 1939, 1947, 1951, 1952, 1954, 1955, 1964, 1965, 1966, 1968, 1969, 1983 e 1985).
Campeonato Paulista da Capital: 17 (1936, 1947, 1948, 1950, 1951, 1952, 1953, 1954, 1955, 1956, 1964, 1965, 1966, 1967, 1968, 1969, e 1970).
Remo
O remo é um dos esportes mais tradicionais do Corinthians, tendo sido implantado oficialmente no ano de 1933, sob presidência de Alfredo Schurig. Na ocasião, o escudo do clube sofreu alterações, com o acréscimo de um par de rêmos e a âncora, que aparece no distintivo até hoje. O clube adquiriu 10 barcos de classe usados, do Clube Esperia, e deu um início a uma brilhante campanha com inúmeras vitórias e conquistas. Em 1972, foi inaugurada a Raia Olimpica da Cidade Universitária, e o clube criou seu segundo pólo para desenvolver essa modalidade esportiva, aproveitando a nova estrutura com sua extensa área para treinamento aeróbico e barco escola. A compra de remergomêtros, aparelhos destinados na preparação física e tomada de tempo para competições nacionais e internacionais, de 11 barcos e 56 remos de fibra de carbono da Argentina e Estados Unidos, aumentou a chance competitiva do esporte alvinegro. Atualmente a frota de barcos é de 60 unidades, além da lancha para treinamentos.[18]
- Títulos
Futsal
O Corinthians possui grande tradição no futsal paulista, tendo sido campeão estadual por sete vezes e metropolitano, em outras sete oportunidades. Depois de passar um periodo sem investimentos na modalidade, o clube voltou a contar com uma equipe na década de 2000. Em parceria com Unip e São Caetano, o Corinthians possui tanto uma equipe masculina quanto feminina.[208]
Goleiros | |
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12 ![]() | |
01 ![]() | |
18 ![]() |
Fixos | |
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06 ![]() | |
13 ![]() | |
17 ![]() | |
08 ![]() ![]() |
Alas | |
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14 ![]() | |
05 ![]() | |
16 ![]() | |
02 ![]() | |
04 ![]() | |
10 ![]() | |
19 ![]() | |
36 ![]() |
Pivôs | |
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09 ![]() | |
07 ![]() | |
11 ![]() |
- Títulos
- Taça Brasil de Clubes: 1974 e 2010
- Campeonato Paulista: 1971, 1972, 1973, 1978, 1980, 1981, 1995, 2009 e 2013
- Campeonato Metropolitano: 1973, 1974, 1980, 1982, 1983, 2004, 2006 e 2010
Handebol
O Corinthians montou sua primeira equipe de handebol na década de 1970. Em 1972, o clube tornou-se o primeiro campeão paulista na modalidade feminina. Três anos depois, foi a vez da equipe masculina erguer à taça do Campeonato Paulista.[209] No entanto, com o passar dos anos, o clube deixou de investir no esporte e se desligou da Federação Paulista de Handebol. O Corinthians voltou a valorizar o handebol na década de 2000, com a restituição do Departamento de Handebol feminino e a refiliação à Federação Paulista de Handebol.[210] E embora não tenha atuado na categoria principal do Campeonato Paulista,o clube realiza trabalho nas categorias de base.[209]
- Títulos
- Campeonato Paulista de Handebol Masculino: 1975, 1976, 1983 e 1984
- Campeonato Paulista de Handebol Feminino: 1972, 1976 e 1977 e 1981
Futebol Americano
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3a/Magnifying_glass_01.svg/17px-Magnifying_glass_01.svg.png)
O Corinthians Steamrollers é o time de futebol americano do clube, que teve início com uma parceria com a Associação Esportiva Steamrollers em 2008. Desde então, a equipe se firmou com uma das principais do país. Entre seus jogadores, o Corinthians Steamrollers contou com o ex-ator Alexandre Frota.[211]
- Titulos
Torneio Touchdown: 2 (2011 e 2012)
Divisão Verde LBFA - Liga Brasileira: 2 (2010)
Campeonato Paulista de Futebol Americano: 2 (2011 e 2012)
Futebol de Areia
O Corinthians criou a sua equipe de futebol de areia em 2010, ano do centenário do clube.[212] Na primeira edição do Campeonato Brasileiro da modalidade, o time sagrou-se campeão.
Goleiros | |
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Defensores | |
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Atacantes | |
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- Titulos
MMA
O projeto de MMA do Corinthians foi iniciado em 2011, em parceria com Anderson Silva (campeão dos pesos-médios do Ultimate Fighting Championship[213]). Além de um centro de treinamento para a prática da modalidade, localizado no Parque São Jorge, o clube conta com um time de lutadores, entre os quais Júnior Cigano.[213][214] Contratado do Corinthians desde agosto de 2011, Anderson Silva rompeu seu contrato com o clube dois anos depois.[215]
Rugby
Em 2012, o clube criou a sua primeira equipe adulta masculina de Rugby sevens (modalidade com sete jogadores).[216]
O Corinthians na cultura popular
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/4/4a/Loja_Poderoso_Tim%C3%A3o.jpg/200px-Loja_Poderoso_Tim%C3%A3o.jpg)
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/e/ec/Fiel_o_Filme.jpg/200px-Fiel_o_Filme.jpg)
A importância do Corinthians faz-se presente também em registros culturais no cinema, na música e na literatura.
No cinema, Amácio Mazzaropi homenageou o fiel torcedor com o filme O Corintiano, de 1966. No século XXI, houve lançamento de documentários importantes sobre o clube. Em 2009 foram lançados Fiel - O Filme, documentário que retrata a queda e a ascensão do clube, da Série B para a Série A do Campeonato Brasileiro, sob a ótica de seus torcedores,[217][218] e 23 anos em 7 segundos – O fim do jejum corinthiano, documentário que reconstrói o fim dos 23 anos de jejum de títulos importantes do alvinegro.[219][220] Em 2010, ano do centenário do clube, foi lançado Todo Poderoso: o Filme — 100 Anos de Timão, um documentário com farto material sobre a história do Corinthians.[221][222] Em 2011, foi lançado o documentário de curta metragem Ser Campeão é Detalhe - Democracia Corinthiana, sobre a Democracia Corintiana.[223]
Há dezenas de canções que homenageiam o Corinthians como: "Corintiá" de Gilberto Gil, "Amor Branco e Preto" de Rita Lee e Arnaldo Baptista, "Bandeira do Timão" de Elzo Augusto, conhecida pela voz de Germano Mathias, "Gol de Baltazar" pela voz de Elza Laranjeira, "Corinthians do Meu Coração" de Toquinho, "Moda do Corintiano" de Rolando Boldrin, "Corintía, Meu Amor é o Timão" de Adoniran Barbosa e Juvenal Fernandes, "Joga Corinthians" de Jorge Ben, conhecida pela voz de Wilson Simonal, "Quebra de Tabu" Tião Carreiro e Pardinho, "Melô do Corinthians" de Ndee Naldinho, "Corinthians, Campeão do Centenário" na voz de Jamelão, "Samba do Corinthians" e "Transplante Corintiano" ambas de Sílvio Santos, "Meus 20 anos Ai, Corinthians!" de Paulinho Nogueira, de "O Corinthians dando olé" de Caju & Castanha, "Corintiano" de Oswaldinho do Acordeon, "Corinthians e Palmeiras" nas vozes de Lourenço e Lourival, "O Grito da Fiel" na voz de Márcio José, "Nação Corinthiana", de Carlinhos Vergueiro, "Festa Corintiana" de Simone Guimarães e Sócrates, "Garra Corintiana" de Branca di Neve, "IV Centenário" de Alfredo Borba, conhecida na voz de Orlando Ribeiro, "Sou Corinthians" de Rappin Hood e Negra Li. Negra Li também gravou a canção "Sou Fiel", tema do documentário Fiel - O Filme, composta por Rita Lee e Carlos Rennó.
Há ainda uma série de livros sobre o clube, entre os quais, "Corinthians: É Preto no Branco" de Washington Olivetto e Nirlando Beirão,[224] "Corinthians: Paixão e Glória" (de Juca Kfouri, "Corinthians - 100 Anos de Paixão" de Marco Piovan e Newton Cesar, "Corinthians : o Time da Fiel" de Orlando Duarte e João Bosco Tureta, "Timão 100 Anos" e "Os Dez Mais do Corinthians" ambos de Celso Unzelte.
Na literatura, destaca-se o conto Corinthians (2) vs. (1) Palestra, presente no livro Brás, Bexiga e Barra Funda[225], de Antônio de Alcântara Machado.[226]
- Livros sobre o Corinthians
- Citadini, Roque. (2001) Neco, o primeiro ídolo. São Paulo. Editora Geração.
- Edmar, J.. (2003) Corinthians, uma paixão em prosa e verso. São Paulo. Edição de Autor.
- Goldim, Nailson. Corinthians, paixão do povo. São Paulo. Editora Global
- Kfouri, Juca. (2002) Corinthians, paixão e glória. São Paulo. Editora DBA.
- Kfouri, Juca. (1983) A emoção Corinthians. São Paulo. Editora Brasiliense.
- Duarte, Marcelo. (2007) O dia em que me Tornei... Corintiano. São Paulo. Editora Panda Books.
- Nalesso, Renato e Bosto, Fabricio. (2002) Eterno Xodó - A verdadeira história de Neto, um dos mais irreverentes e polêmicos ídolos do futebol brasileiro. Rio de Janeiro. Editora Grypus.
- Pugliese, Osvaldo Pacoal. (1999) Sai da Rua, Roberto! A verdadeira história de um dos maiores jogadores de futebol do mundo. Rivellino. São Paulo. Editora Master Books.
- Olivetto, Washington. (2009) Corinthians X Outros: Os melhores nossos Contra os Menos Ruins Deles. São Paulo/Lisboa. Editora Leya.
- Arns, Paulo Evaristo. (2004) Corintiano Graças a Deus. São Paulo. Editora Planeta do Brasil.
- Lalau. (2010) Fiel - 100 anos. São Paulo. Editora Panda Books.
- Ziraldo. (2009) Todo-Poderoso Timão em quadrinhos. São Paulo. Editora Globo.
- Groisman, Serginho. (2008) Meu Pequeno Corintiano. Caxias do Sul Editora Belas-Letras
- Ramos, Luís Carlos. (2001) Vicente Matheus: quem sai na chuva é para se queimar. São Paulo. Editora Brasil.
- Unzelte, Celso Dario. (2000) Almanaque do Timão. São Paulo. Editora Abril.
- Unzelte, Celso Dario. (2005) Almanaque do Corinthians. 2ª Edição. São Paulo. Editora Abril.
Notas
- ↑ Na verdade, o Corinthians perdeu quatro partidas, mas a derrota por 6 a 3 diante do Santos foi desconsiderada da classificação final, assim como os demais jogos do time da Baixada Santista, porque o Santos abandonou o campeonato meses após seu início.
- ↑ Para a classificação final, foram desconsiderados os resultados que envolviam o Germânia e o Hydecroft - equipes que abandonaram a competição. Contra ambas, vitórias corintianas por 3 a 1 e 4 a 1, respesctivamente
- ↑ Não foi a primeira vez que um jogo apitado por Carlos Amarilla envolvendo o Corinthians na Libertadores da América culminou em prejuízos ao clube brasileiro. Na partida de ida contra o River Plate, em Buenos Aires, válida pelas oitavas-de-final do torneio de 2006, o árbitro paraguaio anulou gol legítimo do corintiano Carlos Tevez (o juiz apitou impedimento), expulsou injustamente o corintiano Mascherano (o juiz marcou falta inexistente do volante em Gallardo e aplicou o segundo cartão amarelo), e marcou um escanteio duvidoso para o River Plate que originou o terceiro gol dos argentinos.[114][115][116]
Referências
- ↑ Esportes Terra. «Dados gerais sobre o Corinthians». Google. Consultado em 06 de fevereiro de 2009 Verifique data em:
|acessodata=
(ajuda) - ↑ http://www.corinthians.com.br/portal/clube/social_detalhes.asp?subcategoria=est%E1dio
- ↑ a b Timão aumenta capacidade do Pacaembu e pode até decidir Libertadores lá
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- ↑ Coritnhians (2) vs. (1) Palestra
Ver também
- Clubes brasileiros de futebol
- Federação Paulista de Futebol
- Campeonato Paulista de Futebol
- Confederação Brasileira de Futebol
- Democracia Corintiana
- Invasão corintiana
- Finais do Campeonato Paulista de Futebol de 1977
- Anexo:Final do Campeonato Mundial de Clubes da FIFA de 2000
- Final da Copa Libertadores da América de 2012
- Final da Copa do Mundo de Clubes da FIFA de 2012
Ligações externas
- Sport Club Corinthians Paulista
- Clubes de futebol fundados em 1910
- Clubes de futebol do Brasil
- Clubes de futebol de São Paulo
- Clubes campeões do Mundial de Clubes da FIFA
- Clubes campeões da Libertadores
- Clubes campeões da Recopa Sul-Americana
- Clubes campeões do Campeonato Brasileiro - Série A
- Clubes campeões do Campeonato Brasileiro - Série B
- Clubes campeões da Copa do Brasil