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Seleção Brasileira de Futebol: diferenças entre revisões

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Revisão das 21h45min de 9 de fevereiro de 2012

Seleção Brasileira de Futebol
Alcunhas?  Verde-Amarela
Canarinho
Amarelinha
Associação Confederação Brasileira de Futebol
Confederação CONMEBOL (América do Sul)
Material desportivo?  Estados Unidos Nike
Treinador Brasil Mano Menezes
Capitão Ronaldinho Gaúcho
Mais participações Cafu (148)[1]
Melhor marcador?  Pelé (95)[2]
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
titular
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
alternativo
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A Seleção Brasileira de Futebol é o time nacional do Brasil de futebol masculino, gerido pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que representa o país nas competições de futebol organizadas pela CONMEBOL e pela FIFA. É o time mais bem-sucedido de futebol na história das Copas do Mundo, sendo a seleção nacional que mais vezes conquistou o Mundial com cinco títulos até então (1958, 1962, 1970, 1994, 2002[5])tendo conquistado um total de 20 títulos internacionais oficiais. Um lema comum da seleção nacional do Brasil é: Os ingleses o inventaram, mas os brasileiros o aperfeiçoaram.[6] O Brasil é consistente entre as nações mais fortes de futebol do planeta e é a única equipe a ter jogado em todas as copas do mundo.[7]

Outras conquistas incluem o octacampeonato da Copa América[7] (1919, 1922, 1949, 1989, 1997, 1999, 2004 e 2007) e o tricampeonato da Copa das Confederações[7] (1997, 2005 e 2009). Seleções rivais notórias incluem a Argentina[8], sobretudo pelos questionamentos acerca de quem teria sido o melhor da história — se Pelé ou Maradona[9] — e a França, sobretudo após a Copa do Mundo FIFA de 1998, vencida pelos franceses em cima dos brasileiros.[10] e a Seleção Uruguaia de Futebol com quem já disputou jogos históricos em copas do Mundo, como a Final da Copa de 1950 e a Semi-Final da Copa de 1970, além de outras decisões de Copas Américas e de categorias de base.

História

1914–1938: A formação e os primórdios

A primeira partida da seleção brasileira contra o Exeter City Football Club em 1914.

A Seleção Brasileira foi formada pela primeira vez em 20 de agosto de 1914. Fez seu primeiro jogo contra o Exeter City da Inglaterra, no campo do Salvador, em 27 de julho daquele ano. Vitória para os brasileiros por 2 a 0, com o primeiro gol marcado por Oswaldo Gomes, do Fluminense. A equipe jogou ainda naquele ano em dois jogos contra a Seleção Argentina, sendo um amistoso em 20 de setembro e outro oficialmente, valendo a Copa Roca em 27 de setembro,[11] competição que visava a aproximar mais estes dois países.O Brasil venceu por 1-0 em Buenos Aires (gol de Rubens Salles), consagrando-se campeão do torneio,[12] sendo esse o primeiro de vários títulos conquistados pela seleção Canarinho. O primeiro título relevante conquistado pela Seleção Brasileira foi o Campeonato Sul-Americano de 1919, atual Copa América,[13] com Friedenreich marcando o gol do título sobre o Uruguai, no Estádio das Laranjeiras construído pelo Fluminense para esta ocasião, já que o governo brasileiro não tinha o dinheiro para financiar este evento internacional. Em 1922, o Fluminense ampliou o seu estádio e a Seleção Brasileira conquistou o segundo título relevante de sua história, o bicampeonato do Sul Americano de Seleções.

O Brasil é a única nação a ter se classificado para todas as edições da Copa do Mundo. Contudo, as participações iniciais do país estavam longe de serem bem sucedidas. Isso se deve à disputa interna do futebol brasileiro sobre o profissionalismo. Esse fato fez com que a Confederação Brasileira de Futebol fosse incapaz de convocar times com a força total. Em particular, disputas entre as federações estaduais de São Paulo e do Rio de Janeiro (as duas mais importantes da época) significavam que a seleção seria composta por jogadores vindos de apenas uma das federações.

Tanto na Copa de 1930, quando Preguinho marcou o primeiro gol da história da Seleção Brasileira em Copas do Mundo, na estreia contra a Iugoslávia, em que o Brasil perdeu por 2 a 1, quanto na de 1934, o Brasil foi eliminado logo na primeira fase. Mas 1938 era um sinal do que viria, uma vez que o Brasil terminou em um bom terceiro lugar, com Leônidas da Silva fazendo história e terminando a copa como artilheiro e melhor jogador.

Após esta última até 1950, as edições da Copa do Mundo foram canceladas devido à Segunda Guerra Mundial.

1950: A derrota em casa para o Uruguai

O Brasil sediou a Copa do Mundo de 1950, que foi o primeiro torneio a acontecer depois da II Guerra Mundial,[14] a única no Brasil. O torneio de 1950 foi único por não ter uma partida final, mas um quadrangular final; contudo, para todos os fins o jogo decisivo entre Brasil e Uruguai serviu como "final" do torneio. A partida foi jogada no estádio do Maracanã no Rio de Janeiro (então capital do país), assistida por algo em torno de 200.000 pessoas. O Brasil apenas precisava de um empate para ser campeão, mas acabou perdendo por 2 a 1 de virada, sendo Uruguai o segundo bicampeão mundial; essa partida desde então ficou conhecida na América do Sul como o Maracanazo.

A Seleção jogou de branco até a data fatídica de 16 de julho de 1950, quando perdeu para o Uruguai. Após essa data houve um concurso para escolher o novo uniforme da equipe, tendo sido escolhidos o amarelo como cor da camiseta, o azul como cor do calção e o branco a cor dos meiões. O concurso, promovido pelo jornal Correio da Manhã, do Rio de Janeiro, foi ganho pelo professor, jornalista gaúcho e, ironicamente, torcedor do Uruguai Aldyr Garcia Schlee.

1954: A derrota para a Hungria

Para a Copa do Mundo de 1954, na Suíça, a equipe brasileira estava completamente renovada, para que a derrota do Maracanã pudesse ser esquecida, mas ainda tinha um bom grupo de jogadores, incluindo Nilton Santos, Djalma Santos, Julinho e Didi.

O Brasil não foi muito longe por duas razões principais: a necessidade que seus jogadores tinham para provar que não eram covardes (como muitos foram acusados em 1950)[carece de fontes?] e o fato de terem enfrentado a Hungria comandada por Puskás, o melhor time daquela Copa, na terceira fase.

1958–1970: A era de ouro

Jogadores da Seleção Brasileira comemoram o primeiro título mundial na Copa de 1958

1958: O primeiro título mundial

O técnico do Brasil, Vicente Feola, impôs regras estritas para a equipe para a Copa do Mundo de 1958, na Suécia. Os jogadores receberam uma lista de quarenta coisas que eles não tinham permissão de fazer, incluindo usar chapéu ou guarda-chuva, fumar enquanto vestiam uniforme oficial e conversar com a imprensa fora dos locais designados. Era o único time que havia trazido um psicólogo (por causa das memórias de 1950, que ainda afetavam alguns jogadores) ou um dentista (já que, por causa de suas origens humildes, muitos jogadores tinham problemas dentais, o que causava infecções e tinha também um impacto negativo nas performances) com eles, e haviam mandado um representante para a Europa para assistir às partidas eliminatórias um ano antes do começo do torneio.

Garrincha.

O Brasil caiu no grupo mais difícil, com Inglaterra, URSS e Áustria. Eles bateram a Áustria por 3-0 na primeira partida, então empataram em 0-0 com a Inglaterra. Os brasileiros estavam preocupados com sua partida contra os soviéticos, que tinham um físico excepcional e eram um dos favoritos a ganhar o torneio; sua estratégia era arriscar no começo do jogo para tentar marcar um gol logo no início. Antes da partida, os líderes do time, Bellini, Nílton Santos e Didi, falaram com o técnico e o persuadiram a fazer três substituições que seriam cruciais para o Brasil ganhar dos soviéticos e a Copa: Zito, Garrincha e Pelé começariam o jogo contra a União Soviética. No apito inicial, eles passaram a bola para Garrincha que passou por três jogadores antes de acertar a trave com um chute. Eles mantiveram a pressão sem descanso e, após três minutos, que mais tarde seriam chamados de "os três minutos mais grandiosos da história do futebol", Vavá deu ao Brasil a liderança no placar. Eles ganharam a partida por 2-0. Pelé marcou o único gol da partida das quartas-de-final contra o País de Gales, e eles bateram a França por 5-2 nas semifinais.

Pelé, na final da Copa, driblando os jogadores suecos

O Brasil bateu os donos da casa, Suécia, na final por 5-2, ganhando sua primeira Copa do Mundo, se tornando a primeira nação a ganhar um título de Copa do Mundo fora de seu próprio continente. Repetiu o feito em 2002, ao triunfar na Ásia, somando títulos em três continentes. Depois só a Espanha conquistou um título mundial fora do próprio continente, conseguindo-o na Copa do Mundo de 2010 na África do Sul. Um fato lembrado foi que Feola algumas vezes tirava sonecas durante os treinamentos e fechava os olhos durante os jogos, dando a impressão que ele estava dormindo. Por causa disso, Didi algumas vezes era tido como o verdadeiro técnico do time, já que ele comandava o meio de campo. Outro detalhe: na final da Copa, quando enfrentou a Suécia, o time brasileiro teve que arrumar o segundo uniforme urgentemente, já que o sueco era amarelo também. A Suécia emprestou ao Brasil seu uniforme reserva (camisetas azuis e calções brancos), e há informações de que os próprios jogadores costuraram os distintivos da CBD (Confederação Brasileira de Desportos) durante a noite na camiseta no lugar dos distintivos suecos. Assim surgiu o uniforme reserva do Brasil. Diz-se que o chefe da delegação, Paulo Machado de Carvalho, tentou estimular os jogadores associando o azul da camisa ao "manto de Nossa Senhora".

Seleção Brasileira no Campeonato Sul-Americano de 1959.

1962: O bicampeonato

Na Copa do Mundo de 1962, o Brasil conseguiu seu segundo título com Garrincha como a grande estrela, fazendo gols de cabeça e também de perna esquerda e ainda jogando com febre a final, especialmente após Pelé ter se machucado no segundo jogo e estar impossibilitado de jogar pelo resto da Copa do Mundo.

1966: O fracasso

Na Copa do Mundo de 1966, a preparação do time foi afetada por influências políticas. Todos os grandes clubes do futebol brasileiro queriam seus jogadores incluídos na equipe brasileira, para lhes dar mais exposição. Nos meses finais da preparação, o técnico Vicente Feola estava trabalhando com 46 jogadores, na qual apenas 22 iriam para a Inglaterra; isso causou muitas disputas internas e pressão psicológica.

O resultado foi que, em 1966, o Brasil teve uma das piores performances em todas as Copas do Mundo. Além disso, a derrota para a Hungria representou a única derrota de Garrincha com a camisa da seleção.

1970: O tricampeonato

A Seleção tricampeã. Em pé, da esquerda para a direita: Carlos Alberto, Brito, Piazza, Félix, Clodoaldo e Everaldo; agachados: Jairzinho, Gérson, Tostão, Pelé e Rivellino.

Após o fracasso na Copa do Mundo de 1966, a Seleção brasileira voltou a participar de eliminatórias para o torneio de 1970. Disputou uma das três vagas do continente sul-americano contra as Seleções da Colômbia, Venezuela e Paraguai que completavam o grupo B da América do Sul. A participação do Brasil foi irretocável, sob o comando do técnico João Saldanha, venceu todos os adversários em ambas as partidas (jogos de ida e volta), marcando 23 gols e sofrendo apenas dois [15].

A base da seleção era formada por jogadores do Cruzeiro,Santos e do Botafogo. Utilizando o esquema 4-2-4, o time principal tinha a seguinte formação: Goleiro - Félix, laterais - Carlos Alberto e Rildo, zagueiros - Djalma Dias e Joel, médio-volante - Piazza, meia-armador - Gerson, ponteiros - Jairzinho e Edu e completando o ataque - Pelé e Tostão.

No entanto, apesar do sucesso da seleção, ocorreram vários incidentes que levaram a substituição do técnico João Saldanha por Zagallo, faltando apenas alguns meses para o início da Copa. Zagallo, que já havia dirigido a seleção antes de João Saldanha, adotou algumas posições polêmicas, entre elas a separação da dupla de ataque Pelé e Tostão, chegando a deixar Pelé no banco de reservas durante um amistoso contra a Bulgária.[16] Antes da Copa do Mundo de 1970, houve um amistoso no dia de 3 de setembro de 1969 contra o Atlético Mineiro e a futura seleção campeã de 1970 fora derrotada por 2-1. Depois do ocorrido, foram proibidos jogos amistosos de equipes brasileiras com a seleção.

O Brasil ganhou sua terceira Copa do Mundo no México em 1970. Naquela ocasião, colocou em campo o que foi considerado, segundo uma pesquisa global com especialistas, realizada pela revista inglesa World Soccer, a melhor equipe de futebol de todos os tempos [17] com Pelé, em sua última edição de Copa do Mundo, Carlos Alberto Torres, Jairzinho, Tostão, Gérson, Piazza, Clodoaldo e Rivelino. Após ganhar a Taça Jules Rimet pela terceira vez, o Brasil pôde mantê-la para si. Porém ela foi roubada e derretida anos mais tarde. Uma réplica foi aceita em 19 de janeiro de 1984, confeccionada a partir de seus moldes originais, mantendo totalmente suas características.

Década de 1980

Depois da conquista em 1970, a seleção passaria 24 anos sem conquistar uma Copa. Nesse meio tempo, o Brasil chegou a perder a Copa do Mundo de 1982, após a fatídica partida contra a Itália, comandada por Paolo Rossi, que marcou três gols na vitória por 3-2 sobre a Seleção Brasileira, eliminando-a da Copa. Com uma seleção que contava com jogadores como Zico, Sócrates, Falcão e Júnior, o Brasil era considerado por muitos como a melhor seleção da história das Copas em 1982.

Em 1986, os brasileiros foram eliminados nas quartas-de-final pela França de Michel Platini, e ainda tiveram de suportar o título mundial dos grandes rivais da Argentina, que havia vencido a Alemanha Ocidental na final.

1994: O tetracampeonato

Em 1994, o Brasil não era tido como favorito. Um ano antes, nas eliminatórias, havia se classificado no sufoco, graças à ajuda de Romário, que foi até apelidado de São Romário. Já na Copa disputada nos Estados Unidos, o time de Carlos Alberto Parreira era considerado defensivo demais, o que contrariava o estilo do futebol brasileiro. No decorrer da competição, entretanto, o Brasil foi ultrapassando barreiras e se classificando para as fases seguintes. Foi o líder de seu grupo na primeira fase, depois de vencer Camarões e a Rússia e empatar com a Suécia. Nas oitavas-de-final da Copa, eliminou os Estados Unidos em pleno dia 4 de julho, dia da independência do país. Nas quartas-de-final, em jogo emocionante, eliminou a Holanda e, nas semifinais, voltou a encontrar com a Suécia, despachando o selecionado do país escandinavo. Na final, derrotou a Itália nos pênaltis, após um empate sem gols no tempo normal e na prorrogação. Passaria assim a ser a primeira seleção a conquistar quatro copas do mundo e a primeira a conquistar o título através da cobrança de penalidades máximas

1998: A derrota para os donos da casa

Para a Copa do Mundo de 1998, Ronaldo surgia como a grande promessa da Seleção. Vivendo uma fase fantástica em seu clube, a Internazionale, da Itália, o jogador era o atual detentor do prêmio de Melhor jogador do mundo pela FIFA.

O Brasil passou pela primeira fase com duas vitórias e uma derrota contra a algoz Noruega, seleção que até hoje nunca foi derrotada pelos brasileiros (ver Brasil-Noruega em futebol). Nas oitavas-de-final, uma convincente vitória por 4-1 sobre o Chile. Nas quartas, uma vitória mais complicada contra a Dinamarca: 3-2. Nas semi-finais, mais uma partida dramática contra a Holanda: após o empate em 1-1 que persistiu até o final da prorrogação, os brasileiros conseguiram a classificação para a final apenas na disputa por pênaltis, graças as grandes defesas de Taffarel.

Classificada para a final da Copa do Mundo de 1998, a Seleção Brasileira teria pela frente os donos da casa, a França. Horas antes da decisão, uma polêmica envolvendo Ronaldo trouxe receio aos brasileiros: devido a uma misteriosa convulsão, diagnosticada desde como estresse até como ataque epilético, o jogador foi levado apenas 75 minutos antes da partida ao hospital. Vendo que seu principal jogador não tinha condições de jogo, Zagallo optou por escalar Edmundo em seu lugar, mas o próprio Ronaldo apareceu, a 40 minutos do início da partida, declarando-se apto. Com Ronaldo entre os titulares e tendo uma péssima atuação, o Brasil acabou derrotado por 3-0, numa partida magistral de Zinédine Zidane, que marcou dois gols, dando o primeiro título mundial aos anfitriões da Copa.

2002: O pentacampeonato

Painel do penta, loja da Nike, Londres.

A Seleção Brasileira teve problemas para se classificar para a Copa do Mundo de 2002. O primeiro deles foram as constantes trocas de técnicos (Vanderlei Luxemburgo, Candinho, Emerson Leão e Luiz Felipe Scolari). O pouco tempo para treinos atrapalhou a campanha. Outra vez a Seleção não era vista como favorita, mas acabou surpreendendo bastante.

Na Copa do Mundo de 2002, Ronaldo foi novamente convocado, apesar das dúvidas se realmente tinha condições de jogar, pois estava parado há praticamente dois anos, por problemas de contusão. Porém, na Copa, teve grandes atuações. O Brasil, que eliminou as seleções da Bélgica, Inglaterra, Turquia e Alemanha, esta última na final, acabou tendo Ronaldo como o artilheiro, com oito gols, sendo assim um dos grandes nomes da conquista juntamente com Rivaldo, que conquistou assim o seu quinto título, vencendo todas as partidas e mantendo sua hegemonia.

2006–2010: Os fracassos em busca do hexa

Com o bom desempenho nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2006, o Brasil continuou sendo o único país a se classificar para todos os mundiais.

Depois do fracasso do Brasil na Copa do Mundo de 2006, onde a Seleção não demonstrou o futebol esperado e sucumbiu diante da França, fracassando no sonho de obter o hexacampeonato mundial, em 24 de julho de 2006, Parreira foi demitido, e Dunga foi anunciado como o novo treinador,[18] numa tentativa da CBF de dar uma resposta às pesadas críticas por parte da torcida e da imprensa. Esta troca se deu em função da imagem de luta e garra que Dunga enquanto jogador sempre fez questão de demonstrar, contrapondo-se à imagem de falta de comando e profissionalismo, que foi criada de seu antecessor na campanha fracassada de 2006.

Desde que assumiu a Seleção, a palavra de ordem do técnico Dunga foi renovação. Diante disto, foram afastados da equipe brasileira jogadores veteranos como Cafu, Roberto Carlos, Ronaldo e Emerson, jogadores que, ao lado do técnico Carlos Alberto Parreira, foram responsabilizados pelo fracasso brasileiro no mundial da Alemanha.

Dunga, que viveu sua primeira experiência como técnico de futebol, chamou seu amigo e ex-companheiro na vitoriosa campanha da Copa do Mundo de 1994, Jorginho para o cargo de auxiliar técnico, cargo este que era ocupado por Zagallo.

O ex-jogador nunca trabalhara na função, o que surpreendeu os torcedores e a imprensa, que esperavam a designação de nomes já reconhecidos na função. Dunga estreou na seleção no amistoso contra a Noruega, no dia 16 de agosto, em Oslo. O jogo acabou em 1-1. Até a Copa América de 2007, a seleção passou por altos e baixos, tendo, entre outros resultados, vencido a Argentina por 3-0 e perdido para Portugal por 2-0. Na disputa do torneio continental, começou perdendo para o México, fazendo com que a desconfiança da torcida brasileira aumentasse. Mas no decorrer da competição, se sagrou campeão mais uma vez vencendo a Argentina por 3-0 na final.

Em 2008, as críticas voltaram após empates e derrotas contra equipes inferiores (Venezuela, Paraguai, Bolívia, Colômbia). A eliminação precoce para a Argentina nas Olimpíadas só agravou a situação do treinador (embora tenha obtido a medalha de bronze na competição). O ano terminou, porém, com convincente goleada por 6-2 sobre Portugal, para quem o Brasil havia perdido há algum tempo.

O ano de 2009 foi a volta por cima. Em dezessete jogos, a seleção de Dunga conseguiu quinze vitórias, se sagrando campeã da Copa das Confederações e vencendo equipes como Itália por 2-0, Argentina por 3-1 e Inglaterra por 1-0. Com a confiança de volta, o grupo chegou para a disputa da Copa do Mundo FIFA de 2010 como um dos favoritos.

Após alguns amistosos, o Brasil passou da primeira fase do mundo derrotando Coreia do Norte, Costa do Marfim e empatando com Portugal. Nas oitavas-de-final, obteve convincente vitória por 3-0 sobre o Chile. Porém, nas quartas-de-final, depois de ter ido para o intervalo vencendo por 1-0 os Países Baixos, permitiu que o adversário virasse a partida para 2-1, e deu adeus à competição, assim como Dunga do comando da equipe.

2011: A renovação e o vexame na Copa América

No dia 23 de julho de 2010, Mano Menezes assumiu a Seleção, com novas promessas de renovação. Para a primeira partida, contra os Estados Unidos, Mano convocou apenas quatro jogadores que disputaram o mundial meses antes. Nos oito primeiros jogos, que serviram como preparação para a disputa da Copa América de 2011, a Seleção venceu cinco e perdeu tres, para França, Argentina e Alemanha, além de um empate em 0-0 no sétimo jogo, contra a Holanda em Goiânia.

A primeira competição que seria disputada pela nova safra de jogadores de Mano Menezes foi a Copa América de 2011, realizada na Argentina. O Brasil caiu num grupo com seleções medianas: Venezuela, Paraguai e Equador. A Seleção Brasileira classificou-se com uma vitória, contra o Equador, e dois empates, contra Venezuela e Paraguai. Nas quartas-de-final, a Seleção enfrentaria novamente o Paraguai. O jogo foi amplamente dominado pelo Brasil, que teve inúmeras chances de gol, mas o empate em 0-0 persistiu até o final da prorrogação. Na disputa por pênaltis, o goleiro paraguaio Justo Villar foi decisivo, defendendo uma das cobranças. Todas as demais cobranças foram desperdiçadas pelos brasileiros, fato que decretou a vitória paraguaia por 2-0.

Competições multidesportivas

Nos Jogos Olímpicos, o Brasil jamais ganhou uma medalha de ouro. Chegou perto em 1984 e 1988, mas teve que se contentar com a medalha de prata (o Brasil foi derrotado, respectivamente, pela França e pela antiga União Soviética). Ainda possui duas medalhas de bronze, conquistadas em 1996 (após ser desclassificado pela Nigéria, que se tornaria a campeã) e 2008 (após ser desclassificado pela Argentina). A medalha de ouro olímpica do futebol é o único título organizado pela FIFA que o Brasil ainda não conquistou.

Já nos Jogos Pan-Americanos, a situação é melhor: o Brasil ganhou quatro medalhas de ouro, em 1963 (quando atuou em casa), 1975 (dividida com o México), 1979 e 1987. Ainda possui duas medalhas de prata, conquistadas em 1959 e 2003, e uma de bronze, conquistada em 1983.

Nos Jogos Pan-Americanos de 2007, disputados na cidade do Rio de Janeiro, o Brasil tentou conquistar sua quinta medalha de ouro, porém foi eliminado pelo Equador, que acabaria se tornando campeão pan-americano.

Na Universíada obteve uma medalha de bronze em Palma de Maiorca 1999.[19]

Desempenho em competições

Desempenho na Copa do Mundo
Ano Fase Posição J V E[i] D GP GC
Uruguai 1930 1ª fase 6/13 2 1 0 1 5 2
Itália 1934 1ª fase 14/16 1 0 0 1 1 3
França 1938 Terceiro lugar 3/15 5 3 1 1 14 11
Brasil 1950 Vice-campeão[ii] 2/13 6 4 1 1 22 6
Suíça 1954 Quartas-de-final 5/16 3 1 1 1 8 5
Suécia 1958 Campeão 1/16 6 5 1 0 16 4
Chile 1962 Campeão 1/16 6 5 1 0 14 5
Inglaterra 1966 1ª fase 11/16 3 1 0 2 4 6
México 1970 Campeão 1/16 6 6 0 0 19 7
Alemanha 1974 Semifinal 4/16 7 3 2 2 6 4
Argentina 1978 Terceiro lugar 3/16 7 4 3 0 10 3
Espanha 1982 2ª fase 5/24 5 4 0 1 15 6
México 1986 Quartas-de-final 5/24 5 4 1 0 10 1
Itália 1990 Oitavas-de-final 9/24 4 3 0 1 4 2
Estados Unidos 1994 Campeão 1/24 7 5 2 0 11 3
França 1998 Vice-campeão 2/32 7 4 1 2 14 10
Coreia do SulJapão 2002 Campeão 1/32 7 7 0 0 18 4
Alemanha 2006 Quartas-de-final 5/32 5 4 0 1 10 2
África do Sul 2010 Quartas-de-final 6/32 5 3 1 1 9 4
Brasil 2014 Classificado (país-sede)
Total 19/19 5 títulos 97 67 15 15 210 88
Ver artigo principal: Brasil na Copa América
Desempenho na Copa América
Total: 8 títulos
Ano Posição Ano Posição Ano Posição
Argentina 1916 Terceiro lugar Chile 1941 Não participou 1979 Terceiro lugar
Uruguai 1917 Terceiro lugar Uruguai 1942 Terceiro lugar 1983 Vice-campeão
Brasil 1919 Campeão Chile 1945 Vice-campeão Argentina 1987 1ª fase
Chile 1920 Terceiro lugar Argentina 1946 Vice-campeão Brasil 1989 Campeão
Argentina 1921 Vice-campeão Equador 1947 Não participou Chile 1991 Vice-campeão
Brasil 1922 Campeão Brasil 1949 Campeão Equador 1993 Quartas-de-final
Uruguai 1923 Quarto lugar Peru 1953 Vice-campeão Uruguai 1995 Vice-campeão
Uruguai 1924 Não participou Chile 1955 Não participou Bolívia 1997 Campeão
Argentina 1925 Vice-campeão Uruguai 1956 Quarto lugar Paraguai 1999 Campeão
Chile 1926 Não participou Peru 1957 Vice-campeão Colômbia 2001 Quartas-de-final
Peru 1927 Não participou Argentina 1959 Vice-campeão Peru 2004 Campeão
Argentina 1929 Não participou Equador 1959 Terceiro lugar Venezuela 2007 Campeão
Peru 1935 Não participou Bolívia 1963 Quarto lugar Argentina 2011 Quartas-de-final
Argentina 1937 Vice-campeão Uruguai 1967 Não participou 2015 Brasil - Classificado como país sede
Peru 1939 Não participou 1975 Terceiro lugar
Desempenho na Copa das Confederações
Ano Fase J V E[i] D GP GC
Arábia Saudita 1992 Não participou - - - - - -
Arábia Saudita 1995 Não participou - - - - - -
Arábia Saudita 1997 Campeão 5 4 1 0 14 2
México 1999 Vice-campeão 5 4 0 1 16 6
Coreia do SulJapão 2001 Quarto lugar 5 1 2 2 3 3
França 2003 1ª fase 3 1 1 1 3 3
Alemanha 2005 Campeão 5 3 1 1 12 6
África do Sul 2009 Campeão 5 5 0 0 14 5
Brasil 2013 Classificado (país-sede)
Total 3 títulos 28 18 5 5 62 25
  • i. ^ Indica empates incluindo jogos eliminatórios decididos nos pênaltis.
  • ii. ^ Não houve uma final oficial na Copa do Mundo de 1950. O campeão do torneio era decidido por um grupo final de quatro seleções (Uruguai, Brasil, Suécia e Espanha). Contudo, a vitória uruguaia de 2-1 sobre o Brasil (na partida conhecida como Maracanaço) era a partida decisiva e também a última do torneio. Por isso, o confronto é frequentemente classificado como "a final" da Copa do Mundo de 1950.

Histórico de confrontos

De todas as seleções que a Seleção Brasileira já enfrentou, apenas duas mantêm vantagem no histórico de confrontos: as Seleções da Hungria e da Noruega, sendo esta última a única que o Brasil jamais venceu.

Fatos marcantes nas Copas

Os jogadores convocados para a Copa do Mundo 2010, o ex - Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e personalidades em Brasília, em 2010.

Alguns dados significativos referentes às participações da Seleção Brasileira nas Copas do Mundo.

  • Comparação entre as cinco campanhas campeãs da Seleção Brasileira:
    • Melhor: 2002 – Sete vitórias; saldo de gols: 14; saldo de gols por jogo: 2; gols pró: 18
    • Segunda melhor: 1970 – Seis vitórias; saldo de gols: 12; saldo de gols por jogo: 2; gols pró: 19
    • Terceira: 1958 – Cinco vitórias e um empate; saldo de gols: 12
    • Quarta: 1962 – Cinco vitórias e um empate; saldo de gols: 9
    • Pior: 1994 – Cinco vitórias e dois empates (em um dos empates venceu na disputa por pênaltis)
    • Em 1970, o Brasil venceu três Seleções que já haviam sido campeãs do Mundo; em 2002 venceu dois ex-campeões; em 1994, apenas um
  • A mais longa série de partidas sem derrotas do Brasil em Copas do Mundo, treze jogos, ocorreu entre a derrota para a Hungria por 4-2 na Copa de 1954 e a derrota por 3-1 para a mesma Hungria na Copa de 1966
  • Outra longa série de partidas sem derrotas, agora onze jogos, ocorreu entre a derrota para a França por 3-0 na Copa de 1998 e a derrota por 1-0 para a mesma França na Copa de 2006; Foram 11 vitórias consecutivas.
  • Houve ainda duas séries de 11 jogos sem derrotas, porém não marcadas por coincidência de adversários:
  • A mais longa série de partidas sem vitórias ocorreu entre as duas derrotas no final da Copa de 1974 para os Países Baixos (2-0) e para a Polônia (1-0) e dos dois jogos iniciais ( 2 empates) com Suécia (1-1) e Espanha (0-0) da Copa de 1978
  • O melhor período para a Seleção Brasileira em Copas do Mundo ocorreu entre a a Copa de 58 e a de 70, quando o Brasil em quatro Copas consecutivas ganhou três (58, 62, 70), não ganhando a de 66;
  • Sempre que o Brasil enfrentou a Inglaterra terminou sendo Campeão. Isso ocorreu quatro vezes: em 1958 (empate 0-0), em 1962 (Brasil 3-1), em 1970 (Brasil 1-0) e em 2002 (Brasil 2-1);
  • Por sinal, as seleções britânicas estão entre as grandes "freguesas" do Brasil em Copas, jamais tendo vencido: além da Inglaterra, a Escócia também enfrentou o Brasil quatro vezes: empatou por 0-0 na Copa de 1974, e em 82, 90 e 98, o Brasil venceu por, respectivamente, 4-1, 1-0 e 2-1. Ao contrário dos ingleses, sempre que enfrentou os escoceses, o Brasil acabaria por não ganhar a Copa. O Brasil também venceu os únicos jogos que disputou em Copas contra País de Gales (1-0 em 58) e Irlanda do Norte (3-0 em 86).
  • Os outros maiores fregueses do Brasil são sem dúvidas os suecos, que também nunca venceram o Brasil: além de terem perdido em casa a única final que disputaram, em 58, os nórdicos foram goleados por 7-1 na Copa de 50, empataram em 1-1 na de 78 e perderam por 2-1 na de 90. Na de 94, o Brasil arrancou um empate em 1-1 na fase de grupos e depois derrotou por 1-0 na semifinal.
  • Das Oito Seleções que já conquistaram títulos Mundiais, a Seleção Brasileira e a Espanha foram as únicas que não conseguiram ganhar uma Copa "em casa", mas, por coincidência, foram as únicas a conquistarem Copas do Mundo fora de seu continente.
  • Em quatro Copas do Mundo, o Brasil enfrentou duas vezes o mesmo adversário:
    • Nas Quartas de Final da Copa de 1938Tchecoslováquia – empate 1-1 + jogo desempate – Brasil 2-1;
    • Em outras três ocasiões, enfrentou uma seleção na fase inicial (grupos de 4 Seleções) e enfrentou a mesma seleção novamente na Final (uma vez) ou na semifinal (duas vezes); nessas 3 copas o Brasil foi campeão:
      • Tchecoslováquia (outra vez 2 jogos)- 1962 – 0-0; Final Brasil - 3-1;
      • Suécia - 1994 – Brasil 1-1; semifinal - Brasil 1-0;
      • Turquia - 2002 – Brasil 2-1; semifinal - Brasil 1-0;
  • Nas únicas três finais de Copas com placar de três gols de diferença o Brasil esteve presente:
  • Desde a Copa de 1950, a Seleção Brasileira sofreu somente três derrotas na fase inicial (grupos de 4 Seleções); Além das duas conhecidas derrotas na Copa de 1966 (única vez que o Brasil não se classificou nesses grupos iniciais), houve na Copa de 1998 a derrota para Noruega por 2-1;
  • Somente em três Copas do Mundo o Brasil foi derrotado duas vezes:
  • A Seleção Brasileira ganhou a partida de estreia em 15 das 19 Copas disputadas até 2010[20]. Não venceu na estreia nas seguintes Copas:
  • Nas Copas com fase inicial com grupos de 4 Seleções, o Brasil somente não foi primeiro colocado no Grupo em duas Copas seguidas: 1974 e 1978, nas quais houve outras cinco coincidências:
    • Foram as duas únicas Copas nas quais a segunda fase (equivalente às quartas de final e às semifinais) foram com dois grupos de 4 Seleções, jogando todos contra todos em cada grupo;
    • Em ambas o Brasil, na fase inicial, empatou os dois primeiros jogos e venceu somente o terceiro;
    • Os Países Baixos conquistaram seus dois vice-campeonatos, jogando a final contra o país Sede (Alemanha e Argentina); Também, nessas Copas, esses dois países-sede perderam uma partida na fase classificatória, ficando em segundo lugar no seu grupo, para no final serem campeões;
    • O Brasil decidiu o terceiro lugar (essa decisão de 3º Lugar já ocorrera em 1938):
      • Em 1974, perdeu para a Polônia por 1-0;
      • Em 1978, venceu a Itália por 2-1;
    • Nessas duas Copas a Escócia foi eliminada na primeira fase pelo saldo de gols. Esse fato, aliás, se repetiu em 1982;
  • Todas as cinco as Copas vencidas pelo Brasil tiveram o formato mais "convencional", na qual após a primeira fase (4 Seleções) vinham apenas rodadas do chamado "mata-mata";
  • Em toda a história da Seleção Brasileira de Futebol, somente sete jogadores fizeram gol em sua estreia: Pato, Pelé, Rivaldo, Ronaldinho Gaúcho, Zico, Carlos Miguel e Neymar.
  • Quando o mundial passou a ser disputado por 24 seleções, o grupo do Brasil nunca teve um terceiro colocado entre os quatro garantidos para a próxima fase.
  • É o país com o maior número de conquistas na maioria das competições. É o maior vencedor da Copa do Mundo, Mundial Sub-17 (ao lado da Nigéria), Copa das Confederações, Sulamericano Sub-15, Sub-17 e Sub-20.

Elenco atual

Camisa Nome Posição Idade J Clube
1 Júlio César Goleiro 32 60 Itália Internazionale
12 Victor Goleiro 29 5 Brasil Grêmio
4 Thiago Silva Zagueiro 27 23 Itália Milan
3 David Luiz Zagueiro 24 9 Inglaterra Chelsea
14 Dedé Zagueiro 23 2 Brasil Vasco da Gama
13 Maicon Lateral 30 65 Itália Internazionale
2 Daniel Alves Lateral 28 49 Espanha Barcelona
6 Marcelo Lateral 23 8 Espanha Real Madrid
16 Adriano Lateral 27 11 Espanha Barcelona
5 Lucas Leiva Volante 24 19 Inglaterra Liverpool
8 Fernandinho Volante 26 4 Ucrânia Shakhtar Donetsk
22 Elias Volante 26 10 Portugal Portugal Sporting
23 Hernanes Volante 22 7 Itália Lazio
8 Kaká Meia 29 82 Espanha Real Madrid
7 Lucas Meia 19 10 Brasil São Paulo
10 Ganso Meia 22 7 Brasil Santos
10 Ronaldinho Gaúcho AtacanteCapitão 31 93 Brasil Flamengo
9 Jorge Brasil Atacante 18 18 Predefinição:Futebol Tijuca
9 Leandro Damião Atacante 22 4 Brasil Internacional
11 Neymar Atacante 19 15 Brasil Santos
Mano Menezes Treinador 49 12

Treinadores

Notáveis jogadores

Os jogadores que aparecem no Anjos Barrocos do Museu do Futebol Brasileiro:[21]

Os jogadores com Menção honrosa no Museu do Futebol Brasileiro na seção Heróis:[22]

Feminino

Títulos

Mundiais

Intercontinentais

Continentais


Outros títulos

Seleções de base

Campeão Invicto

Campanhas destacadas

Campeonatos de futebol







Eventos multidesportivos




Uniformes

Uniformes dos jogadores

  • Uniforme principal: Camisa amarela com faixa verde, calção azul e meias brancas.
  • Uniforme de visitante: Camisa azul com faixa amarela, calção azul e meias azuis.
Cores do Time
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1º uniforme
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2º uniforme

Uniformes dos goleiros

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1
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2
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3
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4

Uniformes de treino

  • Camisa cinza com detalhes amarelos.
  • Camisa branca com detalhes cinzas.
  • Camisa verde com detalhes amarelos.
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1
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Comissão Técnica

Sub-20

A Seleção Brasileira de futebol Sub-20, é a maior vencedora dos torneios Sul-americanos (11 conquistas), e penta-campeã mundial, além de ter conquistado duas pratas olímpicas.

Estatísticas e recordes

Negrito: Jogadores ainda em atividade

Mais partidas