Club de Regatas Vasco da Gama: diferenças entre revisões

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O Vasco teve a ideia de ser o clube mais ''democrático'', usando o preto, o branco e o vermelho na cruz. São cores que se encaixam na ideia de uma comunhão de etnias (''já que foi o primeiro clube do Brasil a lutar contra preconceitos raciais e sociais''). É muito forte o aspecto religioso da cruz, porque a ''[[Cristo|Ordem Militar de Cristo]]'' era ao mesmo tempo religiosa e guerreira."<ref>{{citar web|url=http://www.semprevasco.com/conteudo/conteudo.php?id=125|título=A Ordem Militar de Cristo|língua2=pt|acessodata=07 de dezembro de 2011}}</ref>
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Revisão das 13h29min de 19 de julho de 2013

Vice da Gama
Ficheiro:Club de Regatas Vice da Gama.png
Nome Club de Regatas Vasco da Gama
Alcunhas Vascão
Expresso da Vitória
Gigante da Colina
Camisas Negras
O Time da Virada
Campeão de Terra e Mar
Torcedor(a)/Adepto(a) Vascaíno
Cruzmaltino
Mascote Almirante
Comerciante Português
Bacalhau
Fundação 21 de agosto de 1898 (125 anos)
Estádio São Januário
Capacidade 24.584 pessoas[1]
Localização Rio de Janeiro,  Rio de Janeiro  Brasil
Presidente Brasil Roberto Dinamite
Treinador(a) Brasil Dorival Júnior
Patrocinador(a) Brasil Brahma
Brasil Caixa
Japão Nissan
Itália TIM
Material (d)esportivo Brasil Penalty
Competição Campeonato Carioca
Brasil Copa do Brasil
Brasil Campeonato Brasileiro - Série A
Ranking nacional Estável 3º colocado 15.030 pontos[2]
Website Vasco.com.br
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
titular
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
alternativo

Club de Regatas Vice da Gama ComCMHM[3] é uma agremiação sócio-poliesportiva brasileira com sede na cidade do Rio de Janeiro. Foi fundado em 21 de Agosto de 1898 por um grupo de remadores que, inspirados nas celebrações do quarto centenário da descoberta do caminho marítimo para as Índias, ocorrida em 1498, batizaram a nova agremiação com o nome do heroico português que alcançara tal feito, o navegador Vasco da Gama.

O Vasco teve a ideia de ser o clube mais democrático, usando o preto, o branco e o vermelho na cruz. São cores que se encaixam na ideia de uma comunhão de etnias (já que foi o primeiro clube do Brasil a lutar contra preconceitos raciais e sociais). É muito forte o aspecto religioso da cruz, porque a Ordem Militar de Cristo era ao mesmo tempo religiosa e guerreira."[4]

Apesar de ter sido fundado como um "Clube de Regatas", consagrando-se no Remo um dos maiores campeões do país, o Vasco da Gama ainda abrange outros esportes nas modalidades feminina e masculina, como atletismo, vôlei de praia, basquete, futebol de areia, dentre outros, tendo como esporte mais tradicional atualmente, o futebol.

É campeão intercontinental (1953)[5][6] e primeiro e único clube não-europeu a derrotar um campeão da Copa dos Campeões da UEFA[7], desde o 1º título (Real Madrid, 13/06/1956) até a criação da Copa Intercontinental, em 1960,[8] o que ocorreu na final do Torneio Internacional de Paris de 1957[9][10][11] (final entre o campeão europeu e a equipe considerada a melhor da América do Sul),[12][13][14][15] em uma apresentação que encantou o público e a imprensa francesa,[16][17] prestigiando o Vasco e o futebol brasileiro frente ao público europeu[18][19] e mundial.

É o único clube do Rio de Janeiro bi-campeão da Copa Libertadores da América, em 1948 (neste caso, reconhecido pela CONMEBOL como o primeiro clube campeão sul-americano[20], em status equivalente ao da Copa Libertadores da América, tendo o Vasco participado da Supercopa dos Campeões da Libertadores em função do seu título de 1948[21][22][23]) e em 1998 (Copa Libertadores da América, conquistada no ano do centenário). Conquistou ainda quatro campeonatos brasileiros em 1974, 1989, 1997 e 2000, uma Copa do Brasil de Futebol vinte e dois campeonatos estaduais e diversos torneios nacionais e internacionais.

Foi o primeiro na história dos clubes esportivos do Brasil a ter elegido um presidente "não-branco" (em 1904, numa época em que o racismo era prática comum no esporte, os vascaínos tiveram a honra de conduzir o mulato Cândido José de Araújo ao degrau mais alto do clube[24]).

O Vasco da Gama ainda detém dentre o seu plantel de ídolos, os maiores artilheiros do Campeonato Brasileiro de futebol de todos os tempos, tendo como Roberto Dinamite (atual presidente do Vasco) o maior, com a marca de 190 gols, seguidos de Romário e Edmundo, com 154 e 153 gols respectivamente[25].

Em 2 de Julho de 2007, o governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral Filho sancionou o projeto de lei nº 5.052, que criou o Dia do Vasco, data comemorativa que homenageia a fundação do clube.

Segundo estudo feito pela Pluri Stochos Pesquisas e Licenciamento Esportivo em 2013, o Vasco possui a quarta maior torcida do Brasil, com 5% dos entrevistados. A vantagem do Vasco, de 0,1 ponto percentual, é apenas numérica; como está dentro da margem de erro de 0,68 p.p., Vasco e Palmeiras estão, na verdade, empatados tecnicamente em 4º lugar entre as torcidas.[26]

História

Fundação e primeiros anos

A 21 de Agosto de 1898, um grupo de 63 rapazes, imigrantes portugueses e luso-descendentes, reuniu-se numa sala da Sociedade Dramática Filhos de Talma, localizado no bairro da Saúde, e fundou um clube de remo.[27][28] O nome escolhido foi Club de Regatas Vasco da Gama, pois justo naquele ano eram comemorados os 400 anos da viagem do célebre almirante à Índia.[28][27][29]

Uma das guarnições de remo do CRVG.

Com dois meses de existência o clube já contava com 300 sócios, o suficiente para solicitar para disputa dos campeonatos de remo. Assim, no dia 7 de novembro, o Vasco solicitava a sua inscrição oficial na União de Regatas Fluminense e, ao mesmo tempo, apresentava as cores do seu uniforme: camisa preta cruzada por uma faixa branca e a Cruz de Cristo sobre o coração.[30] A Cruz, a mesma que levou a bênção cristã aos povos da Índia, a faixa branca simbolizando o estandarte que Vasco da Gama recebeu de D. Manuel, o Venturoso, e a camisa negra representando os mares obscuros navegados pelas caravelas do navegador.

Já filiado à União de Regatas, a estreia do Vasco em competições oficiais ocorreu a 4 de junho de 1899, na enseada de Botafogo. Ali, a baleeira "Volúvel", de seis remos, venceu o 1º páreo na categoria júnior, a primeira vitória do Vasco no remo.[27] Em 24 de novembro de 1905, o clube conquistou o primeiro Campeonato Carioca de Remo, numa competição que contou com o presidente Rodrigues Alves entre os assistentes. Já no ano seguinte o Vasco sagrou-se bicampeão.[27] Até 2012, o clube venceu o campeonato de remo um total de 46 vezes.[31]

A estrutura dos clubes desportivos brasileiros da época se caracteriza pelo elitismo, uma vez que seus sócios eram geralmente oriundos da elite da zona sul carioca. O Vasco da Gama diferenciava-se destes clubes porque sua base era em grande parte formada por comerciantes e assalariados portugueses.[28] Nesse contexto, é também destacável que em 1904 os sócios do Vasco, numa atitude inédita até então, elegeram um mulato para a presidência, Cândido José de Araújo, que foi reeleito para o cargo em 1905.[27][28] Foi durante a presidência de Araújo que o clube conquistou seu primeiro campeonato de remo.[27]

Inícios no futebol

A decisão de incorporar o futebol como esporte do clube esteve relacionada à chegada ao Rio, em 1913, de uma seleção de jogadores de times de Lisboa. Essa equipe enfrentou o Botafogo Football Club, num partido que os visitantes ganharam por 1 x 0.[29][27][28] A vitória impulsou a colônia lusitana da cidade a fundar clubes dedicados ao futebol, como o Centro Esportivo Português, o Lusitano e o Lusitânia Futebol Clube.[28]

Um dos primeiros times de futebol do CRVG. "Os Camisas Negras"
Itália e Fausto, destaques em São Januário.


O Lusitânia era um clube restritivo, que só aceitava portugueses como sócios, o que o impedia de ser incorporado à Liga Metropolitana de Sports Athléticos.[28] O Vasco, por outro lado, aceitava tanto portugueses como brasileiros como sócios. Um acordo entre os clubes celebrado a 26 de novembro de 1915 levou à fusão dos dois, dando origem ao departamento de futebol do Vasco da Gama, apesar da oposição dos remadores vascaínos.[28][27] O Vasco estreiou a 3 de maio de 1916, na terceira divisão, perdendo por 10 x 1 contra o Paladino Foot-Ball Club.[28][27]

O clube incorporava aos seus quadros jogadores de qualquer origem étnica, com a condição que soubessem jogar futebol.[28][29] Em 1922, o Vasco conseguiu o primeiro título ao ganhar a série B da Primeira Divisão, o que lhe abriu a possibilidade de jogar na Primeira Divisão da Liga Metropolitana de Desportos Terrestres (LMDT).[27] A campanha do clube foi excelente, com 11 vitórias, dois empates e uma derrota, sagrando-se assim campeão do Campeonato Carioca de Futebol de 1923 no seu ano de estreia.[27] O time vascaíno era composto por jogadores de várias origens, como negros, mulatos, portugueses e brancos pobres da classe operária.[27][28] Apesar de que havia times com jogadores destas características (por exemplo o Bangu), essa era a primeira vez que os times mais elitistas da cidade eram incomodados por um time da periferia.[28] De fato, a equipe campeã de 1923 era integrada por vários jogadores negros, como o chofer de táxi Nelson da Conceição, o estivador Nicolino, o pintor de parede Ceci e o motorista de caminhão Bolão, além de quatro brancos analfabetos.[32]

Os clubes da "elite" não suportaram ver seus times sendo derrotados por um time formado por negros e pobres, e que nem estádio possuía. Vieram as acusações de falta de profissionalismo e a alegação de que analfabetos não poderiam atuar. Assim, o Vasco pagava a professores para ensinar seus jogadores a assinar a súmula das partidas.

Mesmo lutando contra os clubes unidos contra ele, o Vasco venceu o América e o Fluminense, conquistando o campeonato, em seu ano de estreia na primeira divisão, no dia 12 de agosto de 1923, deixando o Clube de Regatas Flamengo, na vice colocação, o que acabou marcando significativamente a história do clube, do Rio de Janeiro e do Brasil, por ser o primeiro do Clube em uma campanha com integrantes afro-descendentes, pobres e operários a ser campeão. De acordo Rui Proença, português de nascimento e radicado no Rio, identifica o fato como uma verdadeira revolução, enfatizando os preconceitos e dificuldades inicialmente encontrados pelo Vasco, associando-se ao fato de o Flamengo, o Fluminense e o Botafogo não permitirem a entrada de negros em seus clubes. O autor conclui que o clube representaria o congraçamento entre negros e portugueses, grupos discriminados que, unidos, fizeram o Vasco[33].

As derrotas sofridas para o Vasco ao longo da competição eram inadmissíveis para os adversários, que logo começaram a alegar que o quadro de atletas cruzmaltinos era formado por pessoas de "profissão duvidosa" e que o clube não possuía um estádio a fim de excluí-lo do campeonato. Na época o campinho do Vasco, localizado à rua Moraes e Silva, 261, na Tijuca, só servia para treinos.

Os camisas pretas - apelidado dado aos jogadores vascaínos por causa do seu uniforme, foram ganhando partida por partida, sempre virando o placar no segundo tempo, devido ao ótimo preparo físico dos jogadores, até ganhar o campeonato.

Após a tentativa fracassada de ver o Vasco da Gama fora da competição em 1923, os clubes da zona sul (área de elite da cidade do Rio de Janeiro), Botafogo, Flamengo, Fluminense e alguns outros clubes encontraram a solução para se verem livres dos vascaínos no ano seguinte. Assim, se uniram, abandonaram a Liga Metropolitana de Desportos Terrestres (LMDT) e fundaram a Associação Metropolitana de Esportes Atléticos (AMEA), deixando de fora o Vasco, que só poderia se filiar à nova entidade caso dispensasse doze de seus atletas (todos negros) sob a acusação de que teriam "profissão duvidosa". Diante da situação imposta, em 1924, o presidente do Club de Regatas Vasco da Gama, José Augusto Prestes, enviou uma carta à AMEA, que veio a ser conhecida como a "resposta histórica", recusando a se submeter à condição imposta e desistindo de filiar-se à AMEA. A carta entrou para a história como marco da luta contra o racismo no futebol.


1929: Tinoco, Brilhante, Itália, Jaguaré, Fausto e Mola; Paschoal, Oitenta-e-Quatro, Russinho, Mário Mattos e Santana
Paschoal, atacante do Vasco entre 1922 e 1932.

Desta forma em 1924 foram disputados dois campeonatos em paralelo sendo o da LMDT vencido de forma invicta pelo Vasco, conquistando assim o bicampeonato estadual.

No ano seguinte, o clube venceu as resistências da AMEA, conseguiu integrar-se à entidade e voltou a disputar o campeonato contra os grandes times sob a condição de disputar seus jogos no campo do Andarahy. Apesar disso, o Vasco decidiu construir o seu próprio estádio, para acabar com qualquer exigência. O local escolhido para a construção foi a chácara de São Januário, que fora um presente de Dom Pedro I à Marquesa de Santos.

Em 1926 o Clube conquista seu primeiro Torneios Início do Rio de Janeiro e repetindo o feito em 1929.

Em 21 de abril de 1927, o Vasco da Gama inaugurava o então maior estádio do Brasil, o Estádio de São Januário, construído em dez meses e com dinheiro arrecadado por uma campanha de recolhimento de donativos de torcedores de toda a cidade. Dois anos depois seria inaugurada a sua iluminação, passando a ser o único clube do país com um estádio em condições de sediar jogos noturnos.

Em 1929 além do Torneio Início, o Vasco ganha seu terceiro Campeonato Carioca de Futebol em 7 anos de elite.

Década de 30

1938: Poroto, Rei, Zé Luiz, Calocero, Rapha e Zarzur; Lindo, Alfredo I, Niginho, Feitiço e Luna.

Em 1930 o Vasco conquista novamente o Torneio Início do Rio de Janeiro vencido no ano anterior.

Em 1931, o Vasco se tornou o segundo clube brasileiro a ser convidado para uma excursão internacional depois do Paulistano e conquista pela terceira vez o Torneio Início. Neste mesmo ano, o Vasco aplicou uma goleada histórica de 7 a 0 no seu arquirrival Flamengo, sendo esta, a maior goleada entre as duas equipes em todos os tempos.

Em 1933 se torna o único clube a conquistar 4 anos seguidos o Torneio Início.

Em 1934, contando com craques como Leônidas da Silva, Domingos da Guia, Russinho, Fausto e outros, o Gigante da Colina conquistou o Campeonato Carioca, sendo que naquele ano o campeonato foi disputado em duas ligas. O Vasco, assim, ganhou o direito de disputar a Taça dos Campeões Estaduais que era interestadual evolvendo os campeões do Rio de Janeiro e São Paulo, empatando na final com o Palestra Itália. Ainda neste ano, o Vasco ingressa na Confederação Brasileira de Desportos após esta aceitar o regime profissional e ainda em 1934 o Vasco da Gama seria campeão estadual de remo, tendo adquirido o título de Campeão de Terra e Mar de 1934.[35]

Em 1936 o Campeonato Carioca também foi disputado em duas ligas. O organizado pela Federação Metropolitana de Desportos (FMD) foi vencido pelo Vasco da Gama e novamente ganhando o direito de disputar a Taça dos Campeões Estaduais que só aconteceu em 1937 e nesta oportunidade vencendo, o até então, Palestra Itália e se consagrando campeão.

Em 1938, viria a ser convidado pelo Flamengo para participar do jogo inaugural do novo estádio daquele clube carioca em um amistoso, na Gávea. Surpreendentemente, o time Cruz-Maltino não jogou leve e venceu os donos da casa por 2x0, no dia 4 de setembro do mesmo ano.

Década de 40

O Expresso da Vitória

Expresso da Vitória campeão invicto sobre o River Plate, tornando-se o primeiro campeão da América do Sul.
Ficheiro:Sulamericano.jpg
Troféu do Campeonato Sul-Americano de Campeões (no centro) conquistado em 1948.

Após a conquista do Torneio Luís Aranha, em 1940, e novamente de um Torneio Início, em 1942, veio a formação de um grande e temido time: O "Expresso da Vitória". Uma equipe quase imbatível na época. O Expresso começou a se formar quando a diretoria contratou o técnico uruguaio Ondino Vieira para acabar com o jejum de títulos. Vieira chamou para o elenco vascaíno jovens e desconhecidos jogadores, como Augusto, Eli do Amparo, Danilo Alvim (o "Príncipe"), Ademir Menezes, Lelé, Isaías e Jair Rosa Pinto. Com esses, foi formada a base do Expresso. Torneio Relâmpago de 1946 e o Torneio Início de 1948.

O Vasco então voltou a conseguir resultados expressivos. Em 1944 venceu o Torneio Relâmpago, superando os outros quatro grandes da época (Flamengo, Fluminense, Botafogo e América) e aplicando uma goleada de 5 a 2 na última rodada sobre seu futuro rival, o Flamengo. Em seguida, ganhou o Torneio Municipal, contra os mesmo clubes e outros do Rio de Janeiro, empatando com o Flamengo na última rodada e se sagrando campeão. Voltando a vencer este mesmo Torneio nos três anos seguintes, se tornando o único tetracampeão da competição carioca. Vencendo ainda, também, o Foram dois títulos cariocas invictos, em 1945 e 1947. Este último rendeu ao clube o convite para disputar o Campeonato Sul-Americano de Campeões, competição precursora da Copa Libertadores da América e reconhecida pela CONMEBOL[36] como de igual valor em 1996/1997[37][38][39][40][41][42] e 2013.[43]

Além do Vasco, estavam lá grandes potências da época, como o temido River Plate de Di Stéfano, apelidado na Argentina de La Maquina (A Máquina) e favorito ao título, além de Nacional de Montevidéu do Uruguai e Colo-Colo do Chile. Após quatro vitórias e um empate, o Vasco jogava contra o River Plate pelo empate. Em partida nervosa, com direito a um gol legítimo do Vasco anulado no primeiro tempo e pênalti defendido por Barbosa no final do jogo, o 0 a 0 foi o suficiente para dar ao Vasco o seu primeiro título no futebol continental e fazer história no Brasil como o primeiro Campeão da América do Sul.

Em 1949, o clube cruzmaltino ainda conquistaria mais um título carioca invicto, com uma goleada sobre o rival Flamengo em plena Gávea por 5 a 2, após estar perdendo por 2 a 0. Neste título o Vasco contava com a estrela de Heleno de Freitas.

Década de 50

A base convocada para representar o Brasil na Copa do Mundo de 1950 era do poderoso "Expresso da Vitória". O goleiro Barbosa, o polivalente Alfredo II, o zagueiro Augusto, os médios Eli do Amparo e Danilo Alvim, além dos eficientes atacantes, Maneca, Ademir Menezes e Chico, formavam a base do grupo dirigido por Flávio Costa, também técnico do Vasco. Para afirmar ainda mais a marca do Gigante da Colina na Seleção Brasileira, até o massagista Mário Américo pertencia ao clube. Ao final do torneio, em que o Brasil conquistou a segunda posição, o cruzmaltino Ademir Menezes sagrou-se artilheiro da Copa, com nove gols.

Nessa mesma época, logo após o encerramento da Copa do Mundo, o Campeonato Carioca, se iniciou. O Vasco ganhou a competição, sagrando-se, assim, bicampeão carioca. E mais uma vez fez História, ao ser o primeiro campeão carioca da Era Maracanã, maior estádio do mundo à época.

Em 1952 o Vasco voltou a ganhar o Campeonato Carioca, deixando o arqui-rival Flamengo na vice colocação, encerrando aquela que foi uma das fases mais vitoriosas do clube. Terminava assim o Expresso da Vitória.

Mais conquistas pós-Expresso da Vitória

Ficheiro:Torneio de Paris de Futebol.png
Equipe vascaína que derrotou o Real Madrid na Final do Torneio Internacional de Paris em 1957
.

Em 1953, era hora de renovação, e craques como Vavá (desde 1952), Bellini, Sabará e Pinga foram incorporados ao elenco vencedor. O ano não poderia começar melhor, com a conquista invicta do Quadrangular Internacional do Rio de Janeiro, onde no último jogo golearam pelo placar de 5 a 2 o grande rival Flamengo dando ao Vasco mais um título Sul-Americano. Em abril, o Gigante da Colina conquista seu terceiro torneio internacional invicto, o Torneio Internacional de Santiago, vencendo o time colombiano Milionários por 2 a 1 e o chileno Colo-Colo por 2 a 0. E em julho veio mais um título internacional invicto, a Copa Internacional Rivadávia, que foi disputada entre 7 de junho e 4 de julho em São Paulo e no Rio de Janeiro, competição que sucedeu a Copa Rio Internacional de Clubes de 1952 que ganhou novo nome (Torneio Octogonal Rivadavia Corrêa Meyer), em homenagem ao presidente da Confederação Brasileira de Desportos e que teve o Gigante da Colina novamente campeão internacional. Tal era a importância da competição, que ela foi organizada em caráter oficial pela CBD, tendo uma Comissão Técnica, os árbitros eram todos do quadro da FIFA, e os 4 grandes clubes cariocas tentaram participar da mesma: Vasco e Botafogo se classificaram à competição através de suas posições no Torneio Rio-São Paulo de 1953,e quando o Nacional de Montevidéu (Uruguai) anunciou que não viria mais participar (em virtude de uma proibição da Associação Uruguaia de Futebol), Flamengo e Fluminense solicitaram a vaga à CBD, que em reunião, decidiu dar vaga ao Fluminense. Assim, em 1953, o Vasco da Gama já havia conquistado dois títulos Sul-Americanos e um Mundial em 1953.

Em 1956, veio então o Campeonato Carioca, e o time vascaíno vinha motivado a não dar o prazer ao grande rival Flamengo de conseguir o inédito tetra. Na penúltima rodada, um jogo crucial contra o Bangu, que contava com Zizinho entre suas estrelas. O jogador, porém, foi expulso por ofensas ao juiz, e o Vasco ganhou o jogo por 2 a 1. Na última rodada bastou um empate com o Olaria para garantir o título.

Em 14 de junho de 1957, o Vasco da Gama escreveu uma página inesquecível em sua história: a equipe de São Januário voltou a abrir novos caminhos ao derrotar o Real Madrid, por 4 a 3 na final e levantou a taça da primeira edição do Torneio Internacional de Paris (França), com uma apresentação perante o Real Madrid com a qual o Vasco encantou o público e imprensa franceses[44][45] e prestigiou a si e ao futebol brasileiro perante o público europeu.[46] Os gols foram marcados por Válter, Vavá, Livinho e Sabará. Di Stefano, Mateos e Kopa fizeram para o Real. O Real Madrid era considerado simplesmente o melhor time do mundo por ter vencido as duas edições da Liga dos Campeões da UEFA que já haviam ocorrido (1955/1956 e 1956/1957). Uma máquina, que tinha o "péssimo" hábito de golear seus adversários. Se a defesa era uma muralha, o ataque era avassalador, com destaque para o francês Raymond Kopa, o espanhol Paco Gento e sobretudo para o hispano-argentino Alfredo Di Stéfano. Não era à toa que o Real, bicampeão europeu àquela altura, seguiria vencendo a Copa dos Campeões europeus seguidamente até 1960. Vale a pena reler o que escreveu no dia seguinte Jacques Ferran no jornal L'Équipe:

Orlando Peçanha (no centro), zagueiro vascaíno, atuando pela Seleção Brasileira na Copa do Mundo em 1958.
"E então, bruscamente o Real desapareceu literalmente. Seriam as camisas de um vermelho pálido ou os calções de um azul triste que enfraqueciam a soberba equipe espanhola? Não; é que, antes, apareceram subitamente do outro lado os corpos maravilhosos, apertados nas camisas brancas com a faixa preta, de onze atletas de futebol, de onze diabos negros que tomaram conta da bola e não a largaram mais.
Durante a meia hora seguinte a impressão incrível, prodigiosa, que se teve é que o grande Real Madrid campeão da Europa, o intocável Real vencedor de todas as constelações europeias estava aprendendo a jogar futebol".

Com a vitória sobre o Real Madrid no Torneio de Paris de 1957, o Vasco voltava novamente a demonstrar seu pioneirismo, que já havia demonstrado ao se tornar o primeiro campeão sul-americano em 1948: na final do Torneio de Paris em 1957, o Vasco se tornou o primeiro clube não-europeu a derrotar um campeão continental europeu (campeão da Copa dos Campeões da Europa), e único não-europeu a ter alcançado tal feito antes da realização da edição inaugural da Copa Intercontinental (1960), competição cuja criação foi anunciada em 08 de outubro de 1958 e que a partir de 1960 seria realizada como o título intercontinental europeu-sul-americano de clubes.[47][48][49] Além disso, a vitória do Vasco no Torneio de Paris de 1957 representou o primeiro título do futebol brasileiro (incluindo clubes e Seleção) em solo europeu.[50] Tal era a importância do Torneio de Paris à época, que foi o único torneio intercontinental (com clubes de mais de um continentes) ao qual o Real Madrid disse sim desde que se tornou campeão europeu (13/06/1956) até a criação da Copa Intercontinental (1960),[51][52] e o Real só não disputou a edição de 1958 do Torneio (21-23/05/1958) para poder se preparar para final da Copa dos Campeões da Europa daquele ano (28/05/1958).[53][54]

Algumas fontes sustentam que Vasco da Gama e Flamengo participaram do Torneio de Paris de 1957 e 1958 como representantes do futebol sul-americano[55][56][57], fato que, aliado à participação do Real Madrid (campeão europeu de 1955/1956 quando foi convidado ao torneio e que seria bicampeão 1955/56-1956/57 dez dias depois de ser convidado ao Torneio de Paris)[58][59], teria feito do Torneio de Paris de 1957 a primeira competição em que clubes teriam atuado como representantes de seus continentes, não de seus países, antes mesmo da criação da Copa Intercontinental.

Ademais, a imprensa européia registrou que a derrota do Real Madrid para o Vasco elevava o nome do futebol brasileiro na Europa[60], mostrava que "o Real Madrid não era invencível",[61] e que o Vasco, "que representava o futebol sul-americano"[62] naquele torneio, era uma prova de que o futuro do futebol não era a Europa mas sim a América do Sul.[63] As palavras da imprensa européia sobre aquela partida entre Vasco e Real Madrid foram proféticas: 8 meses depois, em 15 de fevereiro de 1958, a imprensa espanhola já dava como certa a criação de um torneio sul-americano de clubes, semelhante ao existente na Europa,[64] em 08 de outubro de 1958, foi anunciada a criação da Copa Libertadores e da Copa Intercontinental.[65]

Em 1961, o torneio foi considerado pela imprensa francesa como um autêntico título intercontinental extra-oficial, em um ano em que a final do torneio teve similaridade à final vencida pelo Vasco em 1957 (em ambos os anos, foi uma final entre o campeão europeu e a equipe considerada a melhor da América do Sul).[66][67]

Ainda em 1957, o Vasco ganharia do FC Barcelona com uma goleada de 7 a 2 em pleno Camp Nou (sendo esta, a maior goleada sofrida pelo FC Barcelona no Camp Nou)[68], o Torneio Triangular Internacional do Chile (Chile), o Torneio de Lima (Peru) e o Torneio Internacional Teresa Herrera (Espanha), invicto.

Em 1958 o Vasco tornava a vencer o Campeonato Carioca (especial naquele ano) tendo novamente o Flamengo como vice, e o Torneio Rio-São Paulo na última rodada, tendo como 2º colocado novamente o grande rival Flamengo.

Década de 60 e a profunda crise

Em 1966 o Torneio Rio-São Paulo, terminou empatado entre Vasco, Botafogo, Santos e Corinthians e o título foi dividido entre os quatro.

Os anos 1960 marcaram uma profunda crise política no clube, que culminou em 1969, com a cassação do então presidente do Vasco.

Sem os craques do Expresso da Vitória, os grandes destaques da década foram os atacantes Célio e Saulzinho, o zagueiro Brito e o volante Alcir Portela.

Década de 70 e o 1º Brasileirão

A década foi marcada pelo surgimento do grande ídolo Roberto Dinamite e pelo goleiro argentino Andrada.

Nos anos 1970 o Vasco começou a se recuperar, ainda que de forma tímida, conquistando o Campeonato Carioca.

A maior conquista da década foi o Brasileiro de 1974, com Roberto Dinamite sagrando-se artilheiro e o Vasco da Gama sendo o primeiro time do Rio de Janeiro a conquistar tal competição. Na final, enfrentariam o Cruzeiro e venceriam pelo placar de 2 a 1 em pleno Maracanã, com um público de mais de 115 mil torcedores.

Conquistou ainda o Campeonato Carioca de 1977, com destaque para o meia Dirceu, numa campanha memorável onde se sagraria campeão sobre seu maior rival, o Flamengo.

No entanto, perdeu as finais do estadual em 1978 e 1979 para seu rival, assim como o Campeonato Brasileiro de 79 para o Internacional de Porto Alegre. Ainda em 1979 o Vasco recebeu uma triste notícia: Roberto Dinamite estava sendo transferido para o FC Barcelona (Espanha).

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Romário, marcou mais de 1.000 gols na carreira, foi revelado pelo Vasco na década de 80.

A política do clube tornou-se movimentada. Com o desgaste natural pelos vários anos de mandato e pelas perdas consecutivas em finais importantes, o presidente Agathyrno Silva Gomes foi derrotado pela chapa de Alberto Pires Ribeiro, que contava com uma união de grandes nomes do Vasco, nas eleições de 1979.

Década de 80

Na década surgiram alguns ídolos vascaínos como Acácio, Mazinho, Geovani (o Pequeno Príncipe), Bismarck e Romário.

Durante a década de 1980 o Vasco conquistou 13 torneios Nacionais e Internacionais (dentre eles, o Troféu Colombino de Huelva na Espanha em 1980, o Torneio João Havelange em 1981, a Copa Ouro nos Estados Unidos em 1987 e o Tri-Campeonato do Troféu Ramón de Carranza em 1987, 1988 e 1989, nestes últimos em cima do Atlético Madrid, Cádiz da Espanha e Nacional do Uruguai), três títulos estaduais (1982, 1987 e 1988) e o bicampeonato Brasileiro em 1989, após montar um time que ficou conhecido como SeleVasco, com destaque para o atacante Bebeto, contratado do arquirrival Flamengo.

O Vasco foi campeão derrotando o São Paulo em pleno Morumbi, por 1 a 0, gol de Sorato de cabeça, diante de um número impressionante de 25 mil torcedores vascaínos no estádio adversário.

Vale notar também que em 1985 o clube revelou um baixinho, com fama de marrento e uma incrível facilidade em marcar gols: Romário.

Década de 90, centenário e Libertadores

Edmundo, denominado pela torcida vascaína como o "Animal". O atacante é um dos maiores ídolos da história do Vasco.

A década de 1990 no Vasco ficou marcada pela despedida dos campos do ídolo Roberto Dinamite em 1993, e a ascensão de novos ídolos como Edmundo (o Animal), Felipe, Pedrinho, Carlos Germano, Pimentel, Valdir Bigode e Juninho Pernambucano. Em 1992, o clube ganhava seu primeiro título que marcaria o início da conquista dos cariocas de 1992, 1993 e 1994 ganhando o seu primeiro tricampeonato Estadual, para depois conquistar o Campeonato Estadual em 1998. Ainda em 1997 que foi um ano brilhante de Edmundo, o Vasco conquistou o tricampeonato Brasileiro.

O clube completava, em 1998, 100 anos. O Centenário do clube foi o tema do carnaval da Unidos da Tijuca, que compôs um samba-enredo, imortalizado pelos torcedores vascaínos antes mesmo do desfile daquele ano e que, até os dias atuais, é entoado pela torcida vascaína. Mas essa era a primeira das muitas comemorações que viriam naquele ano. O clube ainda se tornaria o campeão do Campeonato Carioca e da Copa Libertadores da América, sendo esta última conquistada no dia 26 de agosto, apenas cinco dias após o aniversário do Clube.

Ao vencer a Copa Libertadores da América de 1998, o Vasco se tornou o primeiro, e até agora o único, clube carioca bicampeão sul-americano; o próprio Vasco venceria a Copa Mercosul em 2000, e outros clubes cariocas ganhariam outros títulos sul-americanos como a Copa Conmebol e a Copa Ouro Sul-Americana, porém o Vasco é até hoje o único clube carioca a ter vencido duas edições de competições sul-americanas principais (ou seja, competições disputadas com o objetivo de indicar o campeão da América do Sul): Campeonato Sul-Americano de Campeões de 1948 e Copa Libertadores de 1998.

A alegria do centenário só não foi completa por causa das perdas da Copa Intercontinental para o Real Madrid e da Copa Interamericana para o DC United.

No ano seguinte ao centenário, o Vasco conquistaria o tricampeonato do Torneio Rio-São Paulo, e chegava ao fim os anos 1990 repleto de glórias.

Na década, o Vasco contava com grandes craques. Além dos ídolos Carlos Germano, Mauro Galvão, Juninho Pernambucano, Felipe, Pedrinho, Edmundo e Romário, outras grandes contratações foram realizadas, como o lateral Jorginho, o zagueiro Júnior Baiano, os meias Ramon Menezes, Vágner e Juninho Paulista, e os atacantes Evair, Donizete, Luizão, Euller, Viola e Guilherme. Uma verdadeira Seleção.

Década de 2000 e o milésimo gol de Romário

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Taça da Copa Mercosul conquistada em 2000 e ao lado a Taça da Copa Libertadores da América conquistada no ano do centenário (1998).

As conquistas não paravam e naquele início de década, no ano de 2000, apesar de ficar com o vice-campeonato do 1º Mundial de Clubes da FIFA, o Vasco conquistou o tetracampeonato brasileiro e a Copa Mercosul após a histórica partida contra o Palmeiras, na qual, em pleno estádio adversário, a time chegaria a vitória por 4 a 3 após terminar o primeiro tempo sendo derrotado por 3 a 0 e com um jogador a menos expulso aos 32 minutos do 2º tempo.

Durante os anos seguintes a 2000 o Vasco conquistou a Taça Guanabara e o Carioca de 2003. Oficialmente, o milésimo gol da carreira de Romário aconteceu no dia 20 de maio de 2007, aos 02 minutos do segundo tempo em um jogo do Vasco, sob comando do técnico Celso Roth, contra o Sport, no estádio de São Januário. O jogo foi válido pela 2a rodada do Campeonato Brasileiro de 2007. O gol foi de pênalti: após o cruzamento de Thiago Maciel, o zagueiro Durval cortou a bola com a mão e o árbitro Giuliano Bozzano assinalou a penalidade máxima. Magrão sofreu o gol. Romário foi homenageado pelo Vasco após o milésimo com a inauguração de sua estátua em São Januário atrás das balizas onde o milésimo foi marcado, além da imortalização de sua camisa 11 no clube. No ano seguinte ainda sofreu o golpe mais duro de sua história com o rebaixamento, pela primeira vez em sua história para a Segunda Divisão, após terminar o Campeonato Brasileiro de 2008 em 18º lugar.

O purgatório durou exatos 11 meses. Após a vitória por 2 a 1 sobre Juventude diante de 81.904 pessoas no Maracanã, o acesso do clube para a elite do futebol estava garantido com 4 rodadas de antecedência. O clube ainda conquistaria o título.

Década de 2010

Ricardo Gomes, treinador que tirou o Vasco da fila após ganhar a Copa do Brasil em 2011.

O começo da temporada foi marcado por uma boa campanha na Taça Guanabara, durante a qual obteve resultados expressivos como uma goleada histórica sobre o rival Botafogo por 6 a 0. O time alcançaria a final do turno de maneira invicta, anotando 19 gols em 8 jogos e sofrendo apenas 3. Porém, na decisão do turno contra o mesmo Botafogo a quem goleara algumas semanas antes, o Vasco jogou de forma apática e perdeu por 2x0.

Marcado pela perda traumática no primeiro turno da competição, o Vasco começou de forma irregular a Taça Rio e chegou a perder três partidas consecutivas (para o arquirrival Flamengo e os fracos Olaria e Americano), porém, alcançou sua classificação para as semi-finais, e foi eliminado após nova derrota por 2x1 para o Flamengo.

Na Copa do Brasil, o time novamente teve atuações fracas mas acabou alcançando as quartas-de-final, quando enfrentou o Vitória. Após uma derrota por 2 a 0 no Barradão e uma vitória por 3 a 1 em São Januário, o time foi eliminado da competição pelo critério de gols marcados fora de casa. Em 2010, foi ainda campeão de um torneio amistoso, a Copa da Hora.

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Dedé, zagueiro do Vasco, chamado pela torcida de "O Mito".

No ano de 2011, o Vasco começou o ano tendo pior inicio de temporada de sua história mesmo com Felipe e Carlos Alberto, que estavam jogando muito mal. O time de São Januário perdeu para Resende, Nova Iguaçu e Boa Vista. Ao fim do jogo contra o Boa Vista, o presidente Roberto Dinamite foi ao vestiário cobrar mais empenho da equipe. Ainda no vestiário, os líderes do grupo Felipe e Carlos Alberto não gostaram e responderam as críticas do presidente, e acabaram sendo afastados do clube. Carlos Alberto acabou sendo emprestado ao Grêmio. Já Felipe, foi reintegrado, já que PC foi demitido após a derrota para o Boa Vista e Ricardo Gomes, técnico contratado para o lugar de PC, decidiu reintegrar o craque. Com a chegada do novo treinador, Felipe voltou a jogar bem, e as chegadas de Diego Souza, Alecsandro, Bernardo e a volta de Elton; o time começou a apresentar um ótimo futebol.

Surgia o Trem Bala da Colina. O time, após excelente campanha, chega a final do 2º turno do Carioca, contra seu maior rival, Flamengo. Após empate em 0x0 nos 90 minutos, o time desperdiça 3 pênaltis e vê o título ir para o arquirrival.

Após isso, o time concentra suas forças na Copa do Brasil. Jogando bem, o time chega a final contra o Coritiba. No primeiro jogo, em São Januário, o Vasco vence por 1x0, gol de Alecsandro, e poderia até empatar no 2º jogo, em Curitiba, que sairia campeão. No dia 8 de junho de 2011, mesmo perdendo pelo placar de 3x2, com gols de Alecsandro e Éder Luís a seu favor, o Vasco sagra-se campeão da Copa do Brasil, pelo critério de gols fora, e garante vaga na Copa Libertadores da América de 2012. Mesmo após ter garantido vaga na Copa Libertadores da América de 2012 o time não se contentou e continuou lutando até a última rodada pelo título de Campeão Brasileiro de 2011 e chegando até as semi-finais da Copa Sul-Americana. Apesar de não ter conquistado os títulos, a torcida vascaína fica muito orgulhosa da temporada que fez o time, voltando à elite do futebol brasileiro e disputando as principais competições. Após a conquista inédita da Copa do Brasil o clube licencia a publicação do Livro Paixão da Gama - A Maravilhosa História do Vasco, de autoria do torcedor potiguar Jorge Luiz Alves Bezerra, pela editora da Fundação Vingt-Un Rosado, através da Coleção Mossoroense, que conta em detalhes toda a história centenária do Gigante da Colina até aquela conquista, tornando-se na obra mais completa do clube desde sua fundação em 1898. Assim, o ano de 2011 fica marcado como "o ano da redenção vascaína".

Em 2012 o Vasco chegou as duas finais do turno do Campeonato Carioca, após vencer por duas vezes o arquirrival Flamengo nas semi finais.[69] Mas o time não conseguiu ser campeão em nenhum dos turnos. A principal competição do Vasco no ano era a Copa Libertadores da América de 2012. O time teve boa campanha mas foi eliminado nas quartas-de-final pelo Corinthians com um gol sofrido aos 43 minutos do 2º tempo. [70] No Campeonato Brasileiro o time estabeleceu um novo recorde: 54 rodadas seguidas no G4 (contando Brasileirão de 2011 e 2012) mas no fim da competição teve uma queda de rendimento e não conseguiu se classificar para a Copa Libertadores da América de 2013.[71]

Títulos no futebol

Masculino

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Taça conquistada ao vencer o Torneio Octogonal Rivadavia Corrêa Meyer em 1953.
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Troféu do primeiro Campeonato Sul-Americano de Campeões em 1948.
Ficheiro:Troféu Colombino de Huelva 1980 - Espanha.jpg
Troféu Colombino de Huelva conquistado em 1980.

Campeão Invicto

INTERCONTINENTAIS
Competição Títulos Temporadas
Ficheiro:Copa Rivadavia Taça.png Torneio Octogonal Rivadavia Corrêa Meyer 1 1953

Organizada em caráter oficial pela CBD, autorizada pela FIFA[72], sucessora da intercontinental[73] Copa Rio.[74][75][76][77][78][79]

Ficheiro:Torneio de Paris de Futebol.png Torneio Internacional de Paris (extra-oficial)[80][81] 1 1957

Considerado na França título intercontinental extra-oficial pela final ter sido o jogo "campeão europeu X melhor equipe da América do Sul".[82][83][84][85]

CONTINENTAIS
Competição Títulos Temporadas
Ficheiro:Troféu Sul Americano de Campeões Libertadores 1948.png Ficheiro:CONMEBOL liberators cup trophy.svg Campeonato Sul-Americano de Campeões[86] / Copa Libertadores da América 2 1948 e 1998
Ficheiro:CONMEBOL - Mercosur Cup.svg Copa Mercosul 1 2000
NACIONAIS
Competição Títulos Temporadas
Ficheiro:Cbf brazilian championship trophy 02.svg Campeonato Brasileiro - Série A 4 1974, 1989, 1997 e 2000
Ficheiro:CBF Brazilian Cup.png Copa do Brasil 1 2011
Ficheiro:B Series Brazilian Championship Trophy.png Campeonato Brasileiro - Série B 1 2009
INTERESTADUAIS
Competição Títulos Temporadas
Ficheiro:Rio-SãoPaulo.png Torneio Rio-São Paulo 3 1958, 1966¹ e 1999
(1) - Dividido com Botafogo, Corinthians e Santos.
Copa dos Campeões Estaduais Rio-São Paulo 1 1937
Torneio João Havelange[87][88][89] 1 1993
ESTADUAIS
Competição Títulos Temporadas
Rio de Janeiro Campeonato Carioca 22 1923, 1924 , 1929, 1934, 1936, 1945 , 1947 , 1949 , 1950, 1952, 1956, 1958, 1970, 1977, 1982, 1987, 1988, 1992 , 1993, 1994, 1998 e 2003
Rio de Janeiro Taça Guanabara (edições disputadas como torneio independente do Campeonato Estadual) 1 1965
Rio de Janeiro Copa Rio 2 1992 e 1993
Rio de Janeiro Torneio Início 10 1926, 1929, 1930, 1931, 1932, 1942, 1944, 1945, 1948 e 1958
Rio de Janeiro Taça Guanabara (edições disputadas como turnos do Campeonato Estadual) 10 1976, 1977, 1986, 1987, 1990 , 1992 , 1994 , 1998, 2000 e 2003
Rio de Janeiro Taça Rio (segundo turno do Campeonato Estadual) 9 1984, 1988, 1992 , 1993, 1998, 1999 , 2001 , 2003 e 2004
Rio de Janeiro Turnos do Campeonato Estadual disputados com outros nomes 9 1972, 1973, 1974, 1975, 1977, 1980, 1981, 1988 e 1997
Rio de Janeiro Campeonatos Cariocas de Aspirantes/Reservas ou Amadores[90][91] 15 1924, 1928, 1937, 1941, 1942, 1943, 1946, 1947, 1948, 1949, 1960, 1961, 1964, 1966 e 1967
MUNICIPAIS
Competição Títulos Temporadas
Torneio Municipal do Rio de Janeiro 4 1944, 1945 , 1946 e 1947
Torneio Relâmpago do Rio de Janeiro 2 1944 e 1946
Torneio Extra[92] 2 1973 e 1990
ALGUNS DOS TORNEIOS INTERNACIONAIS
Competição Títulos Temporadas
Brasil Torneio Luís Aranha 1 1940
Brasil Quadrangular Internacional do Rio de Janeiro 1 1953
Brasil Troféu IV Centenário da Cidade do Rio de Janeiro 1 1965
Chile Torneio Triangular Internacional do Chile 1 1957
Chile Torneio Internacional de Santiago 1 1953
Espanha Troféu Teresa Herrera 1 1957
Espanha Troféu Festa de Elche 1 1979
Espanha Troféu Colombino 1 1980
Espanha Troféu Ramón de Carranza 3 1987 , 1988 e 1989
Espanha Troféu Cidade de Barcelona 1 1993
Espanha Troféu Cidade de Palma de Mallorca 1 1995
Estados Unidos Los Angeles Golden Cup 1 1987
Estados Unidos Copa TAP 1 1987
Itália Troféu Bortolotti 1 1997

Sedes e estrutura

Estádio São Januário

Ver artigo principal: Estádio São Januário

São Januário é como é conhecido o estádio do Club de Regatas Vasco da Gama, inaugurado em 21 de Abril de 1927. Seu nome oficial é Estádio Vasco da Gama. Ficou conhecido como São Januário por ter parte dele na rua São Januário. É o maior estádio privado do Rio de Janeiro.

Sociais de São Januário.
São Januário em dia de jogo.
Distribuição dos lugares do Estádio de São Januário.
Parque Aquático.

Ficha técnica:

O complexo esportivo-social conta, além do estádio, com:

  • Parque Aquático;
  • Ginásio Poliesportivo Cyro Aranha;
  • Ginásio Poliesportivo Antônio Soares Calçada, também conhecido como Forninho;
  • Complexo Esportivo João Silva (Quadras Auxiliares);
  • Salão de Troféus;
  • Sala Multimídia Chico Anysio;
  • Sede Administrativa;
  • Restaurante;
  • Loja de materiais do clube;
  • Hotel-concentração para atletas;
  • Vestiários;
  • Departamento Médico;
  • Sistema Computadorizado de Irrigação do Gramado;
  • Colégio Vasco da Gama.

Sede Náutica da Lagoa

Situado às margens da Lagoa Rodrigo de Freitas, o prédio foi inaugurado em 18 de agosto de 1950.[93] Foi construído devido à necessidade do clube de ter uma sede para abrigar os esportes náuticos quando as regatas passaram da Baía de Guanabara para a Lagoa Rodrigo de Freitas. O local conta com 2.700m² de área construída, com três pavimentos, um subsolo e um terraço. Além do salão de festas, a sede é também garagem dos barcos usados nos treinos e competições de remo. Em suas paredes externas, há uma composição de azulejos de Burle Marx.[94]

A Sede Náutica é tombada desde 2002, por decreto do governo do então prefeito César Maia, assinado no dia 19 de abril.[95]

Calabouço

Antiga sede náutica do clube, quando as regatas eram disputadas na Baía de Guanabara, hoje é destinada ao lazer dos associados, contando com piscina, duas saunas, quadras esportivas, área de recreação infantil, salão de festas, departamento médico, administração de esportes marinhos e olímpicos e um restaurante.[96] Situa-se às margens da Baía da Guanabara na ponta do Calabouço, no centro do Rio de Janeiro, próximo ao Aeroporto Santos Dumont e ao Museu de Arte Moderna.

Centro de Formação de Atletas

O Centro de Formação de Atletas Jovens Gigantes da Colina, também conhecido como CFA ou JGC, oferece infraestrutura para a formação das categorias de base do clube que incluem o juvenil e júnior (sub-17 e sub-20). Para isso conta com uma área total de 220 mil metros quadrados e é rodeado de sítios e chácaras para manter a tranquilidade e a concentração dos jovens que lá estão.

Para suprir a necessidade de quase cem atletas, o CFA conta com cinco campos — um deles com grama sintética, outro de de areia e outro de showbol — com drenagem e irrigação computadorizadas; quatro alojamentos para até 95 jovens; refeitório com cozinha industrial; sede administrativa da base; sala de monitoramento; piscina; oficina de manutenção; quiosques; quatro vestiários; consultório médico; odontológico; podologia; estacionamento; ginásio coberto; quadras poliesportivas e um hotel para jogadores vindos do exterior.

Centro de Treinamento Almirante Heleno de Barros Nunes

O nome do centro foi uma homenagem ao Almirante Heleno Nunes, torcedor do clube e ex-presidente da antiga CBD, que foi uma pessoa importante no projeto do terreno.

O terreno de cerca de 130.000 m² foi concedido ao clube pelo presidente da república Ernesto Geisel em 1974, mas durante trinta anos existiu uma briga judicial com a União que entendia que poderia fazer melhor uso dele. Em 1995 o clube perdeu sua concessão, voltando mais tarde a ter o direito de uso por meio de decreto assinado pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, depois de uma decisão da Justiça.

Terreno situado às margens da Rodovia Washington Luís, onde o clube projeta e inicia a construção de seu centro de treinamento, que terá diversos campos de futebol, 2 ginásios e um hotel-concentração. O centro de treinamento, ainda em desenvolvimento, conta com a ajuda da prefeitura de Duque de Caxias. Parte do terreno é área de preservação ambiental, devido às suas características naturais. Será destinado ao time principal.

CT de Itaguaí

Localizado em ItaguaíRio de Janeiro, o Centro de Treinamento irá abrigar todas as divisões de base do Vasco. O CT possui um terreno de área total igual a 146.000,00 m²; que compreende em 6 campos de futebol com medidas oficiais, sendo 4 deles dentro das exigências da Federação de Futebol do Rio de Janeiro (FFERJ) para disputas de campeonatos oficiais.

O CT ainda conta com vestiários, cozinha industrial, auditório, piscina, quadra de vôlei de praia – areia, 2 quadras de tênis, secretaria, lavanderia, salas de reunião, fisioterapia e musculação.

Memorial do Vasco

O memorial do Vasco estar sendo construído no objetivo de traçar em imagens toda a história do clube. Vai contar com vários fatos e curiosidades do clube, como todas as taças e lembranças das conquistas, telões que passam os jogos mais importantes e momentos marcantes da história do clube, filmes com os gols e as narrações das conquistas de todos os títulos fotos de equipes vascaínas, desde sua fundação em 1898, ano a ano, até os dias atuais, uma réplica de vestiário antigo com objetos reais, como chuteiras, camisetas, etc.

Também vai possuir 42 painéis individuais, em tamanhos naturais, com fotos de jogadores históricos como Roberto Dinamite, Edmundo, Romário, Geovani, Juninho Pernambucano, Zanata, Barbosa, Bellini, Carlos Germano, Brito, Vavá, Pedrinho, Felipe,Mauro Galvão, Leônidas da Silva, entre outros, além de caricaturas autografadas e um painel com informações sobre os mesmos.

Ao final, uma sala de cinema, com um vídeo destacando os melhores momentos de mais 100 anos de história do clube.

Uniforme

Uniformes 2013

Uniformes dos jogadores


Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Primeiro
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
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Segundo

Uniformes dos goleiros

Cores do Time
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Cores do Time
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Uniformes de treino

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O Vasco da Gama, que apesar de mestiço era chamado de time dos portugueses, entrava em campo usando uma camisa preta com a Cruz de Cristo em vermelho no peito, por proposta de um dos fundadores, José Lopes de Freitas, o clube jamais mudaria as suas cores - preto, branco e vermelho -, presentes na cruz das embarcações portuguesas. O preto e o branco representariam a ideia de que podiam competir pelo clube pessoas de todas as raças e origens sociais, portugueses e brasileiros, em igualdade e sem discriminação.

A primeira camisa, criada no ano de fundação, foi usada inicialmente pelo departamento de remo do clube. O modelo era uma camisa preta com uma faixa branca na diagonal partindo do ombro direito (o inverso do modelo atual) e a Cruz de Cristo em vermelho no centro da camisa.

Por influência do Lusitânia Futebol Clube, clube que se fundiu com o Vasco em 1915, a primeira camisa do futebol era toda negra, com gola e punhos brancos, sem a faixa diagonal e a Cruz de Cristo em vermelho havia sido deslocada para o lado esquerdo do peito, junto ao coração, que por sua vez era inspirado no uniforme do combinado português que jogou uma série de amistosos no Brasil em 1913.

A partir dos anos 1930, foi adotado o novo desenho com a volta da faixa diagonal, porém agora esta partia do ombro esquerdo, sendo ainda utilizada a Cruz de Cristo vermelha posicionada sobre a faixa na altura do coração.

No dia 16 de janeiro de 1938 o Vasco adotou o padrão de uniforme que viria a usar até hoje, com a camisa branca passando a ser a principal e a preta a secundária. A estreia ocorreu contra o Bonsucesso, pelo segundo turno do Campeonato Carioca de 1937.[97] Tal data derruba a versão tradicional de que esse uniforme teria sido adotado por sugestão do então treinador de futebol, o uruguaio Ondino Vieira.

Nos anos 1970, a Cruz de Cristo foi substituída pela Cruz Pátea, que permanece até hoje.

Ao longo dos anos, até 1988 não houve mudanças significativas no uniforme. Algumas vezes eram modificados os tipos de gola, a faixa diagonal era alargada ou diminuída, e os números eram colocados de forma diferente.

Em 1988 foi adotada uma mudança no uniforme do clube, sendo retirada a faixa diagonal nas costas da camisa, ficando esse lado apenas com o número e a marca do patrocinador.

Em 1991 foi feita uma nova mudança: a faixa diagonal foi um pouco alargada, sobre a Cruz Pátea foram colocadas as três estrelas presentes tradicionalmente na bandeira do clube, e foi colocada uma faixa em cada manga (retiradas depois, em 1993). Os números também passaram a ser pintados em preto e branco, ao invés do vermelho que era usado até então. Em 1994 o escudo do clube passou a ser colocado também nas mangas.

Já em 1996 o uniforme sofreu uma grande reformulação, com a volta da faixa nas costas, a inclusão dos números em destaque em um círculo, que também servia para dar destaque ao nome da empresa que patrocinava o clube, e as mangas com destaque para o fornecedor de material do clube.

Em 1998 a camisa foi novamente modificada, sendo então feita com gola olímpica com botão, furinhos nas laterais e o escudos nas mangas: de um lado o de campeão brasileiro, e do outro o do centenário do clube. Mais uma vez a faixa nas costas foi retirada, permanecendo apenas o número, mas sem o círculo em torno dele.

Em 2002, a camisa toda preta com a Cruz Pátea sobre o coração foi retomada e passou a ser considerada o terceiro uniforme oficial do clube. A partir de 2003 a faixa diagonal nas costas passou a ser utilizada novamente, assim como os números em vermelho.

A atual fornecedora do material esportivo do Vasco é a empresa brasileira Penalty.

Material esportivo e patrocinadores

O material esportivo do Vasco já foi fornecido por diversas empresas. Abaixo encontra-se a lista com todas elas. Nos anos de 2001 e 2002, o Vasco não contava com uma empresa fornecedora e produzia seus próprios uniformes através da VG Licenciamento.

Período Material Esportivo Patrocinador Master
19801983 Alemanha
Adidas
nenhum
1984 Brasil
Banco Nacional
19851987 Brasil
3B.Rio
1988 Estados Unidos
Coca-Cola
19881994 Brasil
Finta
1995 Brasil
Penalty
Brasil
Lousano
19951996 Itália
Kappa
1996 Brasil
Data Control
19971999 nenhum
19992000 Estados Unidos
Procter & Gamble (1)
20012002 nenhum nenhum
20022006 Inglaterra
Umbro
20062007 Inglaterra
Reebok
2008 Brasil
MRV Engenharia
2009 Brasil
Champs
Brasil
Eletrobras
20092013 Brasil
Penalty
2013 Brasil
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(1) No período de 3 anos de patrocínio, a Procter & Gamble estampou apenas uma marca na camisa do Vasco. O sabão em pó Ace na temporada 2000.

Última atualização: 27 de abril de 2024

Elenco atual do Club de Regatas Vasco da Gama[98][99]
N.º Pos. Nome N.º Pos. Nome N.º Pos. Nome
1 G Brasil Léo Jardim 16 A Brasil Erick Marcus 37 G Brasil Pablo
2 LD Uruguai Puma Rodríguez 17 Z Chile Gary Medel Capitão 38 Z Brasil João Victor
3 Z Brasil Léo Capitão² 18 M Brasil Paulinho Lesionado 40 G Brasil Phillipe Gabriel
4 Z Brasil Maicon 20 V Argentina Juan Sforza 58 V Brasil Lucas Eduardo
6 LE Itália Lucas Piton 21 M Brasil Praxedes 66 LE Brasil Leandrinho
7 A Brasil David 23 V Brasil Zé Gabriel 70 A Brasil Serginho
8 V Brasil Jair Lesionado 25 V Brasil Hugo Moura 77 A Brasil Rayan
9 A Brasil Clayton 27 M Chile Pablo Galdames 85 V Brasil Mateus Carvalho
10 M França Dimitri Payet 28 A Brasil Adson 96 LD Brasil Paulo Henrique
12 LE Brasil Victor Luis 31 A Brasil Rossi 98 M Brasil JP
13 G Brasil Keiller 32 Z Paraguai Robert Rojas 99 A Argentina Pablo Vegetti

Técnico: Brasil Rafael Paiva (interino)


Categorias de base

Juniores

Atualizado em 17 de Julho de 2013.

Legenda


Goleiros
Jogador
Brasil Jordi
Brasil Diego
Brasil Gabriel Felix
Brasil Brenner
Defensores
Jogador Pos.
Brasil Thadeu Paraguai Z
Brasil Eduardo Favero Z
Brasil Gilson Júnior Z
Brasil Matheus Batista Lesionado Z
Brasil Kadu Fernandes Lesionado Z
Brasil Venício Tomas Z
Brasil Sinval Z
Brasil Richard LD
Brasil Eron LD
Brasil Gabriel Lesionado LD
Argentina Contrera LD
Brasil Henrique LE
Brasil Dieyson LE
Brasil Maurinho LE
Meio-campistas
Jogador Pos.
Brasil Jonatas Paulista Capitão Lesionado V
Brasil Malco V
Brasil Danilo Seleção Brasileira Sub-17 V
Brasil Pereira V
Brasil Waldir V
Brasil Blendon Hipólito V
Brasil Marcio Lesionado V
Brasil George V
Brasil Matheus Índio Lesionado M
Brasil Guilherme Costa M
Brasil Fábio Lima M
Brasil Jhon Cley M
Brasil Renan Casemiro M
Atacantes
Jogador
Brasil Marquinhos
Brasil Thalles
Brasil Yago
Brasil Daniel Pessoa
Brasil Wendel
Brasil Welber
Comissão técnica
Nome Pos.
Brasil Sorato T
Brasil André Portella PF
Brasil Marcelo Pires TG


Outros jogadores