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Afonso Pena: diferenças entre revisões

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Nos anos seguintes, enquanto se mantinha como deputado, também ocupou alguns ministérios: da [[Exército Brasileiro|Guerra]] ([[1882]]), da [[Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento|Agricultura]], [[Ministério dos Transportes (Brasil)|Comércio e Obras Públicas]] ([[1883]] e [[1884]]), e da [[Ministério da Justiça (Brasil)|Justiça]] ([[1885]]). Afonso Pena e [[Rodrigues Alves]], seu colega de faculdade, foram os dois presidentes da república que foram antes [[conselheiro]]s do [[Império do Brasil]].
Nos anos seguintes, enquanto se mantinha como deputado, também ocupou alguns ministérios: da [[Exército Brasileiro|Guerra]] ([[1882]]), da [[Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento|Agricultura]], [[Ministério dos Transportes (Brasil)|Comércio e Obras Públicas]] ([[1883Com cinco anos, Afonso pena assumiu que era homossexual, sendo assim, expulso de sua casa pelos seus pais.
Meu nome é João francisco e junto com o Gabriel Garcia vandalizei esse artigo para fuder meus colegas de classe no Leonardo da Vinci, como sou retardado copiei e colei esse mesmo artigo sem o ler novamente, e intreguei sem ler para o professor bicha de história, aquele homossexual. ]] e [[1884]]), e da [[Ministério da Justiça (Brasil)|Justiça]] ([[1885]]). Afonso Pena e [[Rodrigues Alves]], seu colega de faculdade, foram os dois presidentes da república que foram antes [[conselheiro]]s do [[Império do Brasil]].


É o único membro do Gabinete Imperial de [[Pedro II do Brasil|Dom Pedro II]] que se tornou Presidente da República do Brasil.
É o único membro do Gabinete Imperial de [[Pedro II do Brasil|Dom Pedro II]] que se tornou Presidente da República do Brasil.

Revisão das 18h17min de 23 de abril de 2009

 Nota: Se procura a avenida de Belo Horizonte, veja Avenida Afonso Pena.

Predefinição:Info Presidente Afonso Augusto Moreira Pena[a](Santa Bárbara do Mato Dentro, 30 de novembro de 1847Rio de Janeiro, 14 de junho de 1909) foi um político brasileiro.

Foi presidente do Brasil entre 15 de novembro de 1906 e 14 de junho de 1909, data de seu falecimento. Antes da carreira política, foi advogado e jurista.

Biografia

Início da carreira

Diplomado em Direito pela Faculdade de Direito de São Paulo em 1870, Afonso Pena foi um dos fundadores e diretor, em 1892, da "Faculdade de Livre de Direito" de Minas Gerais, atual Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Exerceu o mandato de deputado pelo estado de Minas Gerais, em 1874.

Nos anos seguintes, enquanto se mantinha como deputado, também ocupou alguns ministérios: da Guerra (1882), da Agricultura, Comércio e Obras Públicas ([[1883Com cinco anos, Afonso pena assumiu que era homossexual, sendo assim, expulso de sua casa pelos seus pais. Meu nome é João francisco e junto com o Gabriel Garcia vandalizei esse artigo para fuder meus colegas de classe no Leonardo da Vinci, como sou retardado copiei e colei esse mesmo artigo sem o ler novamente, e intreguei sem ler para o professor bicha de história, aquele homossexual. ]] e 1884), e da Justiça (1885). Afonso Pena e Rodrigues Alves, seu colega de faculdade, foram os dois presidentes da república que foram antes conselheiros do Império do Brasil.

É o único membro do Gabinete Imperial de Dom Pedro II que se tornou Presidente da República do Brasil.

Afonso Pena presidiu a seguir a Assembléia Constituinte de Minas Gerais, nos primeiros anos da república.

Governador de Minas Gerais e vice-presidente da República

Foi governador do estado de Minas Gerais entre 1892 e 1894, sendo o primeiro governador de Minas Gerais a ser eleito pelo voto direto. Foi durante seu governo que se decidiu pela mudança da capital do estado, de Ouro Preto para a Freguesia do Curral d'El Rei, hoje Belo Horizonte. Foi presidente do Banco do Brasil, de 1895 a 1898 e depois senador por Minas Gerais.

Tornou-se vice-presidente quando da eleição de Rodrigues Alves, em 1902 (substituindo Francisco Silviano de Almeida Brandão, morto antes da posse); e na eleição seguinte, foi elevado à presidência (posse em 15 de novembro de 1906).

Na presidência da República

Apesar de ter sido eleito com base na chamada política do café-com-leite, realizou uma administração que não se prendeu de tudo a interesses regionais. Incentivou a criação de ferrovias, e interligou a Amazônia ao Rio de Janeiro pelo fio telegráfico, por meio da expedição de Cândido Rondon.

Na caricatura dO Malho, Afonso Pena é criticado por ter jovens em sua equipe.

Fez a primeira compra estatal de estoques de café, em vigor na República Velha, transferindo assim, os encargos da valorização do café para o Governo Federal, que antes era praticada regionalmente, apenas por São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, que haviam assinado o Convênio de Taubaté. Modernizou o Exército e a Marinha por meio do general Hermes da Fonseca, e incentivou a imigração. Seu lema era: "governar é povoar", lema absorvido e ampliado depois por Washington Luís: governar é povoar, mas não só povoar sem abrir estradas.

Seus ministérios eram ocupados por políticos jovens e que respeitavam muito a autoridade dele. Estes jovens receberam a alcunha de Jardim da Infância. Chegou mesmo a declarar, em carta a Rui Barbosa, que a função dos ministros era executar seu pensamento:

"Na distribuição das pastas não me preocupei com a política, pois essa direção me cabe, segundo as boas normas do regime. Os ministros executarão meu pensamento. Quem faz a política sou eu".

Foi um grande incentivador das ferrovias, sendo que se destaca em seu governo, a construção da NOB e da ligação das ferrovias paulistas com as paranaenses, permitindo-se pela primeira vez, a ligação do sudeste do Brasil com o sul do Brasil por trem.

Em virtude de seu afastamento dos interesses tradicionais das oligarquias, na chamada República oligárquica, enfrentou uma crise por ocasião da sucessão. David Morethson Campista, indicado pelo presidente, foi rejeitado pelos grupos de apoio a Hermes da Fonseca (principalmente por Pinheiro Machado, mais influente congressista daquela época).

Ainda tentou indicar os nomes de Campos Sales e Rodrigues Alves, sem sucesso. Em meio a tudo isso, iniciou-se também a campanha civilista, lançada por Rui Barbosa.

Afonso Pena.

Morte e homenagens

Acabou falecendo durante o mandato, em 1909, em meio à crise e pouco depois da morte de seu filho, Álvaro Pena. A presidência foi transferida a Nilo Peçanha.

Seu filho, Afonso Augusto Moreira Pena Júnior, foi ministro de Artur Bernardes.

É homenageado dando seu nome à cidade de Penápolis e ao Centro Acadêmico da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o CAAP (Centro Acadêmico Afonso Pena). Por ter sido seu fundador e primeiro diretor, a própria Faculdade é até hoje chamada carinhosamente de Vetusta Casa de Afonso Pena por seus alunos, ex-alunos, professores e funcionários, além de toda a comunidade acadêmica e jurídica que com ela interage. Em Belo Horizonte, ainda dá seu nome à avenida mais importante da cidade. De igual modo, em Campo Grande/MS seu nome figura na principal avenida.

É também homenageado em Curitiba, PR, dando nome ao principal aeroporto da cidade, o Aeroporto Internacional Afonso Pena.

De volta às origens

No dia 13 de fevereiro de 2009 chegaram à histórica cidade de Santa Bárbara, o mausoléu e os restos mortais do ex-presidente da República Affonso Penna. O traslado partiu do Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro (RJ), para o casarão onde nasceu o político e advogado.

O monumento onde estão os restos mortais de Affonso Penna, no Rio, foi inaugurado em 1912, e, provavelmente, esculpido na Itália. Ele foi construído em mármore de Carrara por José Maria Oscar Rodolfo Bernardelli, artista mexicano radicado no Brasil no fim do século 19. A figura, uma mulher chorando sobre a lápide de três toneladas, representa a Pátria. O estilo do mausoléu é eclético, misturando neoclássico e art-nouveau.

Composição do governo

A composição do governo Afonso Pena foi[1][2]:

Órgãos da presidência

Órgão Nome Período
Início Fim
Vice-presidência Nilo Peçanha 15 de novembro de 1906 14 de junho de 1909
Secretaria da Presidência da República Rodrigues Alves 15 de novembro de 1906 8 de dezembro de 1906
Edmundo da Veiga 8 de dezembro de 1906 14 de junho de 1909
Consultoria Geral da República Tristão de Alencar Araripe Júnior 15 de novembro de 1906 14 de junho de 1909

Ministérios

Ministério Ministro(s) Período
Início Fim
Ministério da Justiça e Negócios Interiores Augusto Tavares de Lira 15 de novembro de 1906 14 de junho de 1909
Ministério da Marinha Alexandrino Faria de Alencar 15 de novembro de 1906 14 de junho de 1909
Ministério da Guerra marechal Hermes da Fonseca 15 de novembro de 1906 27 de maio de 1909
general-de-divisão Luís Mendes de Morais (interino) 27 de maio de 1909 14 de junho de 1909
Ministério das Relações Exteriores José Maria da Silva Paranhos Júnior, barão do Rio Branco 15 de novembro de 1906 14 de junho de 1909
Ministério da Fazenda David Morethson Campista 15 de novembro de 1906 14 de junho de 1909
Ministério da Indústria, Viação e Obras Públicas Miguel Calmon du Pin e Almeida 15 de novembro de 1906 29 de dezembro de 1906
Ministério da Viação e Obras Públicas 29 de dezembro de 1906 14 de junho de 1909

  • _______, O Dr. Affonso Penna, Vice-presidente da República, Laemmert, 1903.
  • KOIFMAN, Fábio (org.) - Presidentes do Brasil, Editora Rio, 2001.
  • LACOMBE, Américo Jacobina, Afonso Pena e Sua Época , José Olympio, Rio de janeiro.
  • SILVA, Hélio, Os Presidentes - Afonso Pena, Grupo de Comunicação Três, 1983.

Notas

a. ^ Pela antiga norma ortográfica, Affonso Augusto Moreira Penna.

Referências

  1. Presidência da República. «Governo Afonso Pena». Consultado em 8 de agosto de 2008 
  2. Presidência da República. «Governo Afonso Pena - Ministros de Estado». Consultado em 8 de agosto de 2008 

Ligações externas

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Precedido por
José Rodrigues de Lima Duarte
Ministro da Marinha do Brasil
1882
Sucedido por
Bento Francisco de Paula Sousa
Precedido por
Franklin Dória
Ministro da Guerra do Brasil
1882
Sucedido por
Carlos Afonso de Assis Figueiredo
Precedido por
Henrique Francisco d'Ávila
Ministro dos Transportes do Brasil
e
Ministro da Agricultura do Brasil

18831884
Sucedido por
Antônio Carneiro da Rocha
Precedido por
Francisco Maria Sodré Pereira
Ministro da Justiça do Brasil
1885
Sucedido por
Joaquim Delfino Ribeiro da Luz
Precedido por
Eduardo Ernesto da Gama Cerqueira
Presidente de Minas Gerais
18921894
Sucedido por
Crispim Jacques Bias Fortes
Precedido por
Silviano Brandão
Vice-presidente do Brasil
19021906
Sucedido por
Nilo Peçanha
Precedido por
Francisco de Assis Rosa e Silva
Presidente do Senado Federal do Brasil
19021906
Sucedido por
Nilo Peçanha
Precedido por
Rodrigues Alves
Presidente do Brasil
19061909
Sucedido por
Nilo Peçanha