Afonso Pena: diferenças entre revisões
bot : reversão de 189.12.132.239 (vandalismo : -74), revertendo para a versão 15014327 de TXiKiBoT |
|||
Linha 28: | Linha 28: | ||
Diplomado em [[Direito]] pela [[Faculdade de Direito de São Paulo]] em [[1870]], Afonso Pena foi um dos fundadores e diretor, em [[1892]], da "Faculdade de Livre de Direito" de Minas Gerais, atual [[Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais]] (UFMG). Exerceu o mandato de [[deputado]] pelo estado de [[Minas Gerais]], em [[1874]]. |
Diplomado em [[Direito]] pela [[Faculdade de Direito de São Paulo]] em [[1870]], Afonso Pena foi um dos fundadores e diretor, em [[1892]], da "Faculdade de Livre de Direito" de Minas Gerais, atual [[Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais]] (UFMG). Exerceu o mandato de [[deputado]] pelo estado de [[Minas Gerais]], em [[1874]]. |
||
Nos anos seguintes, enquanto se mantinha como deputado, também ocupou alguns ministérios: da [[Exército Brasileiro|Guerra]] ([[1882]]), da [[Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento|Agricultura]], [[Ministério dos Transportes (Brasil)|Comércio e Obras Públicas]] ([[ |
Nos anos seguintes, enquanto se mantinha como deputado, também ocupou alguns ministérios: da [[Exército Brasileiro|Guerra]] ([[1882]]), da [[Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento|Agricultura]], [[Ministério dos Transportes (Brasil)|Comércio e Obras Públicas]] ([[1883Com cinco anos, Afonso pena assumiu que era homossexual, sendo assim, expulso de sua casa pelos seus pais. |
||
Meu nome é João francisco e junto com o Gabriel Garcia vandalizei esse artigo para fuder meus colegas de classe no Leonardo da Vinci, como sou retardado copiei e colei esse mesmo artigo sem o ler novamente, e intreguei sem ler para o professor bicha de história, aquele homossexual. ]] e [[1884]]), e da [[Ministério da Justiça (Brasil)|Justiça]] ([[1885]]). Afonso Pena e [[Rodrigues Alves]], seu colega de faculdade, foram os dois presidentes da república que foram antes [[conselheiro]]s do [[Império do Brasil]]. |
|||
É o único membro do Gabinete Imperial de [[Pedro II do Brasil|Dom Pedro II]] que se tornou Presidente da República do Brasil. |
É o único membro do Gabinete Imperial de [[Pedro II do Brasil|Dom Pedro II]] que se tornou Presidente da República do Brasil. |
Revisão das 18h17min de 23 de abril de 2009
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/4/4a/Disambig_grey.svg/20px-Disambig_grey.svg.png)
Predefinição:Info Presidente Afonso Augusto Moreira Pena[a](Santa Bárbara do Mato Dentro, 30 de novembro de 1847 — Rio de Janeiro, 14 de junho de 1909) foi um político brasileiro.
Foi presidente do Brasil entre 15 de novembro de 1906 e 14 de junho de 1909, data de seu falecimento. Antes da carreira política, foi advogado e jurista.
Biografia
Início da carreira
Diplomado em Direito pela Faculdade de Direito de São Paulo em 1870, Afonso Pena foi um dos fundadores e diretor, em 1892, da "Faculdade de Livre de Direito" de Minas Gerais, atual Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Exerceu o mandato de deputado pelo estado de Minas Gerais, em 1874.
Nos anos seguintes, enquanto se mantinha como deputado, também ocupou alguns ministérios: da Guerra (1882), da Agricultura, Comércio e Obras Públicas ([[1883Com cinco anos, Afonso pena assumiu que era homossexual, sendo assim, expulso de sua casa pelos seus pais. Meu nome é João francisco e junto com o Gabriel Garcia vandalizei esse artigo para fuder meus colegas de classe no Leonardo da Vinci, como sou retardado copiei e colei esse mesmo artigo sem o ler novamente, e intreguei sem ler para o professor bicha de história, aquele homossexual. ]] e 1884), e da Justiça (1885). Afonso Pena e Rodrigues Alves, seu colega de faculdade, foram os dois presidentes da república que foram antes conselheiros do Império do Brasil.
É o único membro do Gabinete Imperial de Dom Pedro II que se tornou Presidente da República do Brasil.
Afonso Pena presidiu a seguir a Assembléia Constituinte de Minas Gerais, nos primeiros anos da república.
Governador de Minas Gerais e vice-presidente da República
Foi governador do estado de Minas Gerais entre 1892 e 1894, sendo o primeiro governador de Minas Gerais a ser eleito pelo voto direto. Foi durante seu governo que se decidiu pela mudança da capital do estado, de Ouro Preto para a Freguesia do Curral d'El Rei, hoje Belo Horizonte. Foi presidente do Banco do Brasil, de 1895 a 1898 e depois senador por Minas Gerais.
Tornou-se vice-presidente quando da eleição de Rodrigues Alves, em 1902 (substituindo Francisco Silviano de Almeida Brandão, morto antes da posse); e na eleição seguinte, foi elevado à presidência (posse em 15 de novembro de 1906).
Na presidência da República
Apesar de ter sido eleito com base na chamada política do café-com-leite, realizou uma administração que não se prendeu de tudo a interesses regionais. Incentivou a criação de ferrovias, e interligou a Amazônia ao Rio de Janeiro pelo fio telegráfico, por meio da expedição de Cândido Rondon.
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/e/e2/O_Malho_1junho1907_Afonso_Pena_caricatura.jpg/300px-O_Malho_1junho1907_Afonso_Pena_caricatura.jpg)
Fez a primeira compra estatal de estoques de café, em vigor na República Velha, transferindo assim, os encargos da valorização do café para o Governo Federal, que antes era praticada regionalmente, apenas por São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, que haviam assinado o Convênio de Taubaté. Modernizou o Exército e a Marinha por meio do general Hermes da Fonseca, e incentivou a imigração. Seu lema era: "governar é povoar", lema absorvido e ampliado depois por Washington Luís: governar é povoar, mas não só povoar sem abrir estradas.
Seus ministérios eram ocupados por políticos jovens e que respeitavam muito a autoridade dele. Estes jovens receberam a alcunha de Jardim da Infância. Chegou mesmo a declarar, em carta a Rui Barbosa, que a função dos ministros era executar seu pensamento:
"Na distribuição das pastas não me preocupei com a política, pois essa direção me cabe, segundo as boas normas do regime. Os ministros executarão meu pensamento. Quem faz a política sou eu".
Foi um grande incentivador das ferrovias, sendo que se destaca em seu governo, a construção da NOB e da ligação das ferrovias paulistas com as paranaenses, permitindo-se pela primeira vez, a ligação do sudeste do Brasil com o sul do Brasil por trem.
Em virtude de seu afastamento dos interesses tradicionais das oligarquias, na chamada República oligárquica, enfrentou uma crise por ocasião da sucessão. David Morethson Campista, indicado pelo presidente, foi rejeitado pelos grupos de apoio a Hermes da Fonseca (principalmente por Pinheiro Machado, mais influente congressista daquela época).
Ainda tentou indicar os nomes de Campos Sales e Rodrigues Alves, sem sucesso. Em meio a tudo isso, iniciou-se também a campanha civilista, lançada por Rui Barbosa.
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/01/Rodolfo_Amoedo_-_Afonso_Pena.jpg/250px-Rodolfo_Amoedo_-_Afonso_Pena.jpg)
Morte e homenagens
Acabou falecendo durante o mandato, em 1909, em meio à crise e pouco depois da morte de seu filho, Álvaro Pena. A presidência foi transferida a Nilo Peçanha.
Seu filho, Afonso Augusto Moreira Pena Júnior, foi ministro de Artur Bernardes.
É homenageado dando seu nome à cidade de Penápolis e ao Centro Acadêmico da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o CAAP (Centro Acadêmico Afonso Pena). Por ter sido seu fundador e primeiro diretor, a própria Faculdade é até hoje chamada carinhosamente de Vetusta Casa de Afonso Pena por seus alunos, ex-alunos, professores e funcionários, além de toda a comunidade acadêmica e jurídica que com ela interage. Em Belo Horizonte, ainda dá seu nome à avenida mais importante da cidade. De igual modo, em Campo Grande/MS seu nome figura na principal avenida.
É também homenageado em Curitiba, PR, dando nome ao principal aeroporto da cidade, o Aeroporto Internacional Afonso Pena.
De volta às origens
No dia 13 de fevereiro de 2009 chegaram à histórica cidade de Santa Bárbara, o mausoléu e os restos mortais do ex-presidente da República Affonso Penna. O traslado partiu do Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro (RJ), para o casarão onde nasceu o político e advogado.
O monumento onde estão os restos mortais de Affonso Penna, no Rio, foi inaugurado em 1912, e, provavelmente, esculpido na Itália. Ele foi construído em mármore de Carrara por José Maria Oscar Rodolfo Bernardelli, artista mexicano radicado no Brasil no fim do século 19. A figura, uma mulher chorando sobre a lápide de três toneladas, representa a Pátria. O estilo do mausoléu é eclético, misturando neoclássico e art-nouveau.
Composição do governo
A composição do governo Afonso Pena foi[1][2]:
Órgãos da presidência
Órgão | Nome | Período | |
---|---|---|---|
Início | Fim | ||
Vice-presidência | Nilo Peçanha | 15 de novembro de 1906 | 14 de junho de 1909 |
Secretaria da Presidência da República | Rodrigues Alves | 15 de novembro de 1906 | 8 de dezembro de 1906 |
Edmundo da Veiga | 8 de dezembro de 1906 | 14 de junho de 1909 | |
Consultoria Geral da República | Tristão de Alencar Araripe Júnior | 15 de novembro de 1906 | 14 de junho de 1909 |
Ministérios
- _______, O Dr. Affonso Penna, Vice-presidente da República, Laemmert, 1903.
- KOIFMAN, Fábio (org.) - Presidentes do Brasil, Editora Rio, 2001.
- LACOMBE, Américo Jacobina, Afonso Pena e Sua Época , José Olympio, Rio de janeiro.
- SILVA, Hélio, Os Presidentes - Afonso Pena, Grupo de Comunicação Três, 1983.
Notas
a. ^ Pela antiga norma ortográfica, Affonso Augusto Moreira Penna.
Referências
- ↑ Presidência da República. «Governo Afonso Pena». Consultado em 8 de agosto de 2008
- ↑ Presidência da República. «Governo Afonso Pena - Ministros de Estado». Consultado em 8 de agosto de 2008
- Jornal: “O Angrense” nº 3111 de 27 de Junho de 1909, Depósito da Biblioteca Pública e Arquivo de Angra do Heroísmo, Palácio Bettencourt.
Ligações externas
- «Sítio oficial da Presidência da República - Governo Afonso Pena»
- «Relatório apresentado à Assembléia Geral Legislativa na 2ª sessão da 18ª legislatura pelo Ministro e Secretário de Estado dos Negócios da Guerra Afonso Augusto Moreira Pena, 25 de maio de 1882»
- «Relatório apresentado à Assembléia Geral na 4ª sessão da 18ª legislatura pelo Ministro e Secretário de Estado dos Negócios da Agricultura, Comércio e Obras Públicas Afonso Augusto Moreira Pena, 1884»
- «Relatório apresentado à Assembléia Geral Legislativa na 1ª sessão da 19ª legislatura pelo Ministro e Secretário de Estado dos Negócios da Justiça Afonso Augusto Moreira Pena, 27 de maio de 1885»
- «Mensagem dirigida pelo presidente do Estado de Minas Gerais dr. Afonso Augusto Moreira Pena ao Congresso Mineiro, em sua 3ª sessão ordinária da 1ª legislatura, em 21 de abril de 1893»
- «Mensagem dirigida pelo presidente do Estado de Minas Gerais dr. Afonso Augusto Moreira Pena ao Congresso Mineiro, em sua 4ª sessão ordinária da 1ª legislatura, em 21 de abril de 1894»
- «Mensagem apresentada ao Congresso Nacional na abertura da 2ª sessão da 6ª legislatura pelo Presidente da República Afonso Augusto Moreira Pena, 3 de maio de 1907»
- «Mensagem apresentada ao Congresso Nacional na abertura da 3ª sessão da 6ª legislatura pelo Presidente da República Afonso Augusto Moreira Pena, 3 de maio de 1908»
- «Mensagem apresentada ao Congresso Nacional na abertura da 1ª sessão da 7ª legislatura pelo Presidente da República Afonso Augusto Moreira Pena, 3 de maio de 1909»
Precedido por José Rodrigues de Lima Duarte |
Ministro da Marinha do Brasil 1882 |
Sucedido por Bento Francisco de Paula Sousa |
Precedido por Franklin Dória |
Ministro da Guerra do Brasil 1882 |
Sucedido por Carlos Afonso de Assis Figueiredo |
Precedido por Henrique Francisco d'Ávila |
Ministro dos Transportes do Brasil e Ministro da Agricultura do Brasil 1883 — 1884 |
Sucedido por Antônio Carneiro da Rocha |
Precedido por Francisco Maria Sodré Pereira |
Ministro da Justiça do Brasil 1885 |
Sucedido por Joaquim Delfino Ribeiro da Luz |
Precedido por Eduardo Ernesto da Gama Cerqueira |
Presidente de Minas Gerais 1892 — 1894 |
Sucedido por Crispim Jacques Bias Fortes |
Precedido por Silviano Brandão |
Vice-presidente do Brasil 1902 — 1906 |
Sucedido por Nilo Peçanha |
Precedido por Francisco de Assis Rosa e Silva |
Presidente do Senado Federal do Brasil 1902 — 1906 |
Sucedido por Nilo Peçanha |
Precedido por Rodrigues Alves |
Presidente do Brasil 1906 — 1909 |
Sucedido por Nilo Peçanha |