Usuário:DAR7/Testes/Geografia do Brasil/Rio de Janeiro (estado)

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 Nota: Este artigo é sobre o estado. Para a capital, veja Rio de Janeiro. Para outros significados, veja RJ (desambiguação).
Estado do Rio de Janeiro
[[Ficheiro:|140px|Bandeira do Rio de Janeiro]] [[Ficheiro:|95px|center|Brasão de Armas do Rio de Janeiro]]
Bandeira Brasão
Lema: RECTE REM PVBLICAM GERERE
(traduzido do latim, significa: "Gerir a Coisa Pública com Retidão")
Hino: Hino do Rio de Janeiro
Gentílico: fluminense

Localização do Rio de Janeiro no Brasil
Localização do Rio de Janeiro no Brasil

Localização
 - Região Sudeste
 - Estados limítrofes Espírito Santo (nordeste), Minas Gerais (noroeste) e São Paulo (sudoeste)
 - Regiões geográficas
   intermediárias
5
 - Regiões geográficas
   imediatas
14
 - Municípios 92
Capital Brasão da cidade do Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Governo
 - Governador(a) Cláudio Castro (PL)
 - Vice-governador(a) Thiago Pampolha (UNIÃO)
 - Deputados federais 46
 - Deputados estaduais 70
 - Senadores Carlos Portinho (PL)
Flávio Bolsonaro (PL)
Romário (PL)
Área
 - Total 43 750,425 km² (24º) [1]
População
 - Censo 2022 16 054 524 hab. ()
 - Densidade 366,96 hab./km² ()
Economia 2021[2]
 - PIB R$ 949.301 bilhões ()
 - PIB per capita R$ 54.359,61 ()
Indicadores 2016/2017[3][4]
 - Esperança de vida (2017) 76,5 anos ()
 - Mortalidade infantil (2017) 11,1‰ nasc. (20º)
 - Alfabetização (2016) 97,3% ()
 - IDH (2010) 0,796 () – alto [5]
Fuso horário
Clima tropical
tropical de altitude Aw, Cwa
Cód. ISO 3166-2 [[ISO 3166-2:BR|]]
Site governamental [ ]

Mapa do Rio de Janeiro
Mapa do Rio de Janeiro

O Rio de Janeiro é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Situa-se a sudeste da região Sudeste do país. Possui como limites: Minas Gerais (norte e noroeste), Espírito Santo (nordeste) e São Paulo (sudoeste), além do Oceano Atlântico (leste e sul). Tem uma superfície de 43 750,425 km² e abriga mais de 16 milhões de pessoas. Os naturais do estado do Rio de Janeiro são chamados de fluminenses (do latim flumen, literalmente "rio").[6][7] A capital do estado é o município do Rio de Janeiro.[8]

As principais cidades são: Rio de Janeiro, Nova Iguaçu, Niterói, Duque de Caxias, São Gonçalo, São João de Meriti e Volta Redonda. O Estado é constituído por duas regiões geomorfologicamente diferentes: a baixada e o planalto, que se prolongam, como cinturões horizontais, da costa para o interior. Paraíba do Sul, Macaé, Guandu, Piraí e Muriaé constituem os rios mais importantes. O estado tem um clima tropical. Sua economia é baseada em dois setores: industrial (metalúrgico, siderúrgico, químico, mineral, alimentício, mecânico, editorial, gráfico, papeleiro) e turístico.[8]

O Rio de Janeiro teve origem em porções das capitanias de São Tomé e de São Vicente. De 1555 a 1567, os franceses invadiram o território. Em 1565, foi criada a cidade do Rio de Janeiro. No século XVII, a pecuária e a cana-de-açúcar estimularam o desenvolvimento. Este estava decisivamente garantido no momento que o porto passou a exportar as riquezas de Minas Gerais, no século XVIII. Em 1763, começou a ser capital do vice-reino. Com a transferência da família real para o Brasil, em 1808, a região recebeu grandes benefícios como sede do reino. Em 1834, a cidade do Rio de Janeiro foi elevada a município, ficando como capital do país. Ao passo disso, a capitania se tornou província, com sede em Niterói. Em 1889, a cidade foi promovida a capital da República e a província em estado. Com a transferência da capital para Brasília, em 1960, o município do Rio de Janeiro foi elevado a Estado da Guanabara. Em 1975, reunificaram-se os estados da Guanabara e o Rio de Janeiro, com a denominação de Estado do Rio de Janeiro. Este começou a compreender a cidade do Rio de Janeiro como capital.[8]

O produto interno bruto (PIB) do estado é o segundo maior do país, enquanto o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) fluminense é o quarto mais elevado do Brasil. Além disso, o Rio de Janeiro apresenta a terceira maior taxa de alfabetização do país, somente atrás de Santa Catarina e Distrito Federal. O estado é sede da maior e mais completa documentação bibliográfica do Brasil e da América Latina, a Biblioteca Nacional, fundada em 1810. Esta é conhecida mundialmente por seu gigante acervo de 9 000 000 de livros. Estes incluem dicionários, enciclopédias, atlas, almanaques, jornais, revistas e periódicos relacionados com assuntos de história, geografia, sociologia, linguística e arte brasileiras. Além disso, possui publicações impressas de todas as outras disciplinas tais como pesquisas históricas e geográficas do mundo, biologia, física, química, matemática, filosofia, português, inglês, etc.

Etimologia[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Carioca

A denominação Rio de Janeiro veio de um erro dos desbravadores lusitanos os quais, em 1.º de janeiro de 1502, liderados, ao que tudo supõe, por André Gonçalves, avistaram a baía hoje denominada Guanabara. Quando eles confundiram a abertura do estuário com a desembocadura dum rio, denominaram a baía “do Rio de Janeiro”. Em seguida, esta designação, passaria ao município do Rio de Janeiro, e deste ao estado do Rio de Janeiro. A municipalidade fez parte da província até ser elevada à categoria de Município Neutro, por meio do Ato Adicional de 1834.[9][10]

Imagem de satélite da Baía de Guanabara feita pela NASA.

O gentílico fluminense[11] vem do latim fluminis, genitivo singular de flumen, “rio”, e sufixo ense. Este termo foi, há um bom tempo, o adjetivo tanto do estado como do município. Ou para classificar pessoas, objetos, lugares e acontecimentos à unidade federativa, ou à municipalidade. Os fluminenses do município, no entanto, com os anos, prefeririam autodenominar-se “cariocas”, uma palavra tradicional. Esta, no final das contas, triunfou de maneira completa sobre a competidora. Serve para identificar os nascidos no Rio de Janeiro e tudo o que está associado a ele. A procedência da palavra carioca é o tupi-guarani kari'oka, “casa de branco”, de kara'i, “esbranquiçado” e oka, “residência”. Inicialmente, a denominação referia-se a uma residência feita de pedra, erguida em arquitetura europeia, existente entre o morro da Viúva e o outeiro da Glória. Foi também construída antes da criação da cidade pelos portugueses que expulsaram os franceses. Uma série de documentos daquele tempo comprova que a residência existia, embora, até os dias atuais, não se conheça o nome do construtor. Depois, no que diz respeito ao termo, começou a constituir a denominação dos moradores dos arredores dessa residência. O termo “carioca” nomeou mais tarde um rio e os naturais da capital do estado.[10]

Um padrão, nos campos da literatura, da utilização de ambos os gentílicos — carioca e fluminense — relativos às coisas do município, em épocas distintas. Eis o padrão: um livro de histórias cariocas que era chamado de Contos fluminenses. Ele foi escrito por Machado de Assis; a bibliografia de Artur de Azevedo, distante há diversas décadas dessa coletânea do maior escritor brasileiro. Artur de Azevedo cita-o, como publicação elaborada depois da morte do literato, um volume de literaturas igualmente não-fluminenses. Entretanto, eram denominadas de Contos cariocas (1928).[10]

História[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: História do Rio de Janeiro

Povos indígenas e período colonial[editar | editar código-fonte]

O Último Tamoio” (1883), um dos trabalhos mais importantes de Rodolfo Amoedo.
Baía de Guanabara no tempo da França Antártica.
Rua da cidade histórica de Paraty inundada pela maré alta. Ao fundo, a Igreja de Santa Rita de Cássia.
A cana-de-açúcar foi a base da economia da capitania do Rio de Janeiro nos tempos do Brasil colonial.

Povos vindos de outros continentes já povoavam o continente americano a partir de, no mínimo, 10 000 a.C. Em torno do ano 1000, populações tupis originárias da Amazônia dominaram o litoral do Estado, exceto a região da desembocadura do Paraíba do Sul.[12][13]

Durante o Descobrimento do Brasil pelos portugueses, índios goitacás, puris, guaianás e tamoios habitavam as terras do atual estado fluminense. Primeiro, os goitacás habitavam a planície atravessada pelo Paraíba do Sul, ao norte do Cabo Frio. Segundo, os puris, na região do Paraíba do Sul até o Muriaé. Terceiro, os guaianás, no planalto, perto da atual divisa com o estado de São Paulo. Por último, os tamoios, em toda a costa, entre a baía de Guanabara e o sul.[14]

Uma das mais antigas regiões brasileiras atingidas pelos portugueses, a costa do Rio de Janeiro, desde 1511, começou a ser movimentada por expedições predatórias tanto de lusitanos como de piratas franceses. Estes povos ficaram encantados com a enorme quantidade de pau-brasil.[15][16][17]

Em 1534, o Brasil fora subdividido em quinze capitanias hereditárias. Em seguida, a região foi incorporada a duas subdivisões territoriais — a porção meridional integrava a de São Vicente. Esta seria mais tarde a capitania do Rio de Janeiro, criada em 1565. A parte setentrional formava a de São Tomé. O donatário desta capitania e administrador colonial português, Pero de Góis, procurou instalar povoados. Entretanto, não teve êxito porque os índios, amigos dos piratas franceses, eram inimigos dos portugueses. Em 1555, vieram ao Rio embarcações francesas lideradas por Villegaignon, com a intenção de implantar uma colônia, a França Antártica.[15][16][17]

Só em 1559 Portugal providenciou o desalojamento dos franceses. Em 1560, Mem de Sá derrotou os franceses e demoliu o Forte Coligny, que haviam erguido. Em 1565, Estácio de Sá aportou na baía da Guanabara e criou a cidade à qual concedeu a denominação de São Sebastião. Ainda precisava combater os franceses, os quais se refugiaram no sertão e eram apoiados pelos tamoios. Os franceses foram vencidos em definitivo em 1567.[15][16][17]

Em 1572, o Brasil fora subdividido em dois governos, o do Norte, sediado em Salvador, e o do Sul, no Rio de Janeiro. Essa divisão político-administrativa colaborou para o progresso da capitania. Esta se ocupou primeiramente do plantio da cana-de-açúcar. Era necessário desenvolver a agroindústria do açúcar. Essa necessidade de expansão povoou o norte da capitania, em que a pecuária extensiva já estava presente.[15][16][17]

O paredão íngreme da serra do Mar dificultou o deslocamento dos colonizadores ao interior. A costa, de entrada mais simples, era o caminho usado para a expansão do plantio da cana-de-açúcar, que chegou ao vale do Paraíba. As condições de solo e clima colaboraram para o franco progresso da região. Além da cana-de-açúcar, eram praticadas a agricultura de subsistência e a criação de gado.[15][16][17]

Em 1710 e 1711, os gauleses buscaram dominar a região, porém, foram expulsos. Conflitos entre famílias reivindicando a conquista da terra tumultuaram a colonização e o progresso. Tal condição perdurou cerca de um século, entre 1648 e 1753. Foi encontrado o ouro em Minas Gerais. Depois, a região se tornou acesso natural para os aventureiros que estavam à procura das jazidas, acompanhando o curso do Paraíba do Sul.[15][16][17]

Foi explorada a serra do Mar e, após terem sido implantados os entrepostos comerciais no norte da capitania, foram nascendo povoados. O esgotamento do cultivo da cana-de-açúcar foi quase completo, porque as terras ficaram desocupadas. O porto do Rio de Janeiro foi o primeiro ponto de escoamento do açúcar. Este terminal tornou-se o ponto central da exportação do ouro e da importação das mercadorias pelos abastados mineradores.[15][16][17]

Em 1763, o Rio de Janeiro sucedeu Salvador como capital do vice-reinado e passou a ser o centro do poderio financeiro e administrativo do Brasil. Acabou o ouro da Capitania de Minas Gerais. Como consequência, o Rio de Janeiro retomou o plantio da cana-de-açúcar, desta feita em padrões mais inovadores, usando técnicas apropriadas ao cultivo em escala maior.[15][16][17]

Período imperial[editar | editar código-fonte]

O Palácio São Domingos foi a primeira sede do governo da província do Rio de Janeiro (1835).[18][19][20] Até esse ano, foi sucedido pelo atual prédio do Colégio Estadual Aurelino Leal, próximo ao Palácio do Ingá, até 1894.[20]

Em 1808, a família real lusitana veio ao Rio de Janeiro. Essa transferência familiar tornou a cidade num centro administrativo, político e econômico do Reino de Portugal. Os fluminenses apoiaram a independência do Brasil (1822) e a região continuou sob gestão direta do governo central.[15][16][17]

Em 1834, foi fundado o Município Neutro, que permaneceu como capital nacional. A capitania foi promovida à condição de província, que começou a abrigar Niterói como capital em 1835.[15][16][17]

Desde 1830, o café apareceu como nova fonte de renda. O açúcar prevalecia na baixada, ao passo que os exploradores conquistavam o planalto à procura de terras apropriadas para o cultivo do café. Por isso, consolidou-se uma sociedade tradicionalista, escravista, que defendia o imperador e resistia às teorias abolicionistas e inovadoras.[15][16][17]

Foi a época mais poderosa e rica da região, a mais progressista do Brasil daquele tempo. No fim do século XIX, a diminuição na produção agrícola, ocasionada pelo desgaste do solo, pelas técnicas tradicionais de cultivo e pela libertação dos escravos, empobreceu a região. A abolição da escravatura estava associada aos conflitos internos pelo poder político.[15][16][17]

Período republicano[editar | editar código-fonte]

Mapa do Estado do Rio de Janeiro, 1892. Arquivo Nacional.
Niterói foi a capital estadual até 1975, ano da reunificação dos estados do Rio de Janeiro e da Guanabara.

Com a República, a província se tornou unidade federativa e o Município Neutro, Distrito Federal. Este era administrado por um prefeito indicado pelo presidente do Brasil. Na República Velha, período de 1889 a 1930, diminuiu a influência político-econômica do estado do Rio no cotidiano do país. Este era controlado na época por São Paulo e Minas Gerais.[15][16][17]

O estado foi posto pela Revolução de 1930 sob intervenção federal até 1935, quando se elegeu o governador Protógenes Guimarães. Após a instituição do Estado Novo, Ernâni do Amaral Peixoto foi apontado como interventor federal pelo presidente Vargas e permaneceu no cargo antes de 1945.[15][16][17]

Entre 1930 e 1945, a despeito dos benefícios ganhos do governo federal, o orçamento estadual continuou em défice. No entanto, a industrialização se desenvolveu em cidades perto do Distrito Federal e na região dos rios Paraíba do Sul e Piabanha. Em 1960, a capital do Brasil foi mudada do município do Rio de Janeiro para Brasília e o ex-distrito federal se transformou no então Estado da Guanabara.[15][16][17]

Em 1.º de julho de 1974, a Lei Complementar n.º 20, que fundou o hoje estado do Rio de Janeiro, foi promulgada pelo presidente do Brasil, Ernesto Geisel. A mencionada legislação foi assinada por meio da unificação dos estados do Rio de Janeiro e da Guanabara e entrou em vigor em 15 de março de 1975.[17][16][21][22] Como capital, foi eleita a cidade do Rio de Janeiro. O então presidente do Brasil, Ernesto Geisel indicou o primeiro governador da nova unidade federativa, almirante Faria Lima. Em 1979, tomou posse Chagas Freitas, escolhido pela assembleia.[15][16][17]

Em 1983, um ano depois de ser eleito diretamente, Leonel Brizola, tomou posse do cargo. Brizola foi uma vez governador do Rio Grande do Sul (1959–1963). Substituído por Moreira Franco em 1987, voltou ao governo em 1991. Leonel Brizola, deixou o governo em abril de 1994.[15][16][17] Desde então, tomou posse o governador Nilo Batista, que terminou o mandato em janeiro de 1995.[16][21][17] O governador eleito em 1994, Marcello Alencar assumiu o poder até janeiro de 1999.[16][21][17] Nesse ano, fora empossado o chefe do executivo, Anthony Garotinho, eleito em 1998. Ele foi sucedido pela vice-governadora Benedita da Silva, que deixou o cargo em 2003. A partir dessa data, a governadora eleita em 2002, Rosinha Garotinho tomou posse até 2006.[16] Nesse ano, Sérgio Cabral Filho foi eleito governador, reeleito em 2010.[23] Ele foi sucedido em abril de 2014 pelo vice Luiz Fernando Pezão. Foi escolhido nas eleições em 2014 e empossado um ano depois.[15][24][25] Pezão ficou no cargo até a sua prisão em novembro de 2018, quando foi substituído por Francisco Dornelles.[26] Escolhido nas eleições estaduais no Rio de Janeiro em 2018,[27][28][29] Wilson Witzel tomou posse em 2019.[30][31][32] Foi sucedido, em 2021, pelo vice-governador, Cláudio Castro, que completou o mandato.[33] Eleito em 2022,[34] Castro assumiu o governo em janeiro de 2023.[35]

Geografia[editar | editar código-fonte]

O território do estado do Rio de Janeiro visto por satélite da NASA.
Pico das Agulhas Negras, a altitude máxima do estado fluminense.
Serra dos Órgãos entre os municípios de Guapimirim e Teresópolis.

O estado do Rio de Janeiro pertence ao bioma da Mata Atlântica do Brasil. Possui em seu relevo, montanhas e baixadas que se situam da Serra da Mantiqueira até o Oceano Atlântico. Merece destaque pelas paisagens diversas, com altas escarpas no litoral, restingas, baías, lagunas e florestas tropicais. O Rio de Janeiro é uma das 27 unidades federativas do Brasil, situado a sudeste da região homônima. Tem como limites Minas Gerais ao norte; com o Espírito Santo a nordeste; e com São Paulo a oeste. É delimitado pelo oceano Atlântico ao sul e a leste.[36] É uma das unidades federativas territorialmente menos extensas do Brasil e a menos extensa da região Sudeste.[1] O município mais ao norte do estado é Porciúncula e o mais ao sul é a cidade de Paraty.[37]

Seu litoral possui 636 quilômetros de extensão, delimitados pelas águas salgadas do Oceano Atlântico. É mais curto em dimensão do que os litorais baiano e maranhense, na região Nordeste, e maior que as costas do Rio Grande do Sul e São Paulo.[38][39]

Geomorfologia[editar | editar código-fonte]

Geralmente, as terras do estado do Rio de Janeiro são relativamente inférteis. Os solos mais favoráveis ao uso agrário se localizam em Campos, Cantagalo, Cordeiro e em certas municipalidades do vale do Paraíba do Sul.[40]

A base cristalina do Brasil forma o arcabouço básico do relevo do estado. Suas pedras, gnaisses e granitos, foram os primeiros do território do país. Estas passaram por transformações sísmicas, especialmente as falhas do terciário, procedência geológica das fileiras serranas que seguem a fímbria costeira. O estado abriga relevo bem diversificado, com enormes declives e altitudes elevadas.[41]

Quase 50% do território está aquém de 200 m. 32% se encontram de 200 até 600 m, 11% de 600 a 900 m, 6% de 900 e 1 500 m e 1% além de 1 500 m. O quadro geomorfológico é formado por três unidades. São elas: a baixada, os maciços litorâneos e o planalto.[41]

A baixada prolonga-se no decorrer do território e percorre um semicírculo desde o nordeste até o sudoeste. Bastante curta em sua parte oeste, estende-se enormemente na porção leste. Uma complicada formação é observada na baixada. Há vários gêneros de acidentes geográficos nessa região. Morros e colinas cortadas em rochas cristalinas. Praias. Areões constituídos pela sobreposição de cordões costeiros. Campos dunares. Grandes pântanos, que se propagam no decorrer dos cursos inferiores dos rios e um enorme delta, constituído pelo Paraíba do Sul em sua desembocadura. Inúmeras lagoas aparecem no decurso do litoral do estado, que assinala também três enormes reentrâncias: baías de Guanabara, de Sepetiba e da ilha Grande. Dentre as duas últimas, situa-se a Ilha Grande e, quase limitando a baía de Sepetiba, a restinga de Marambaia.[41]

Os maciços litorâneos elevam-se no decorrer da baixada e constituem uma fileira de montanhas com altitude entre 200 e 500 m. As regiões mais altas se estendem a partir de Cabo Frio até a margem leste da baía de Guanabara, em direção horizontal para o litoral. Do oeste da baía, se encontram os pontos mais altos no município da capital. Estes pontos culminantes constituem os maciços de Jericinó (900 m no pico do Gandu), da Pedra Branca (1 024 m) e da Tijuca (1 021 m).[41]

O planalto abrange boa parte do território estadual. Sua orla de montanhas, geralmente denominada serra do Mar, é localmente chamada serra dos Órgãos, da Estrela, entre outras. Esta cadeia de montanhas ocupa a baixada, desde o norte, com seu paredão de serras. Ergue-se continuamente além de mil metros de altura, especialmente na serra dos Órgãos, onde a pedra do Sino alcança 2 263 m. Já, a área do planalto curva-se levemente para o interior, em direção ao vale do Paraíba do Sul. Para mais longe deste vale, e acompanhando mais o limite do estado de Minas Gerais, está a serra da Mantiqueira. É nesta região que se localizam as maiores elevações do estado, as quais alcançam o pico das Agulhas Negras, com 2 787 m. Esta montanha é a altitude máxima do estado do Rio de Janeiro.[41]

A planície de inundação, ou várzea do Paraíba do Sul, compreende os únicos pedaços de terra aplainada, que se estendem razoavelmente naquele recorte de relevo. Além do Paraíba do Sul, perto da divisa com o estado de Minas Gerais, eleva-se outro paredão escarpado similar à serra do Mar. É a serra da Mantiqueira, que compõe a orla do planalto mineiro.[41]

Serra dos Órgãos ao amanhecer.

Hidrografia[editar | editar código-fonte]

Vários rios, que descem diretamente ao Oceano Atlântico, pertencem à rede hidrográfica fluminense. O mais importante é o Paraíba do Sul, proveniente do estado de São Paulo. Ele corta o estado de oeste a leste, até desaguar no Atlântico, perto da divisa com o Espírito Santo. Acolhe vários tributários (Pomba, Paraibuna, Piabanha, Piraí, Dois Rios). A ele corre toda a rede hidrográfica a qual tem suas nascentes nas elevações da serra do Mar. Enquanto isso, os rios, os quais saem da escarpa, alcançam rapidamente o oceano. Todos os outros rios autônomos são pequenos. Dentre os quais, merecem destaque Itabapoana, Macaé, São João e Macacu. Várias lagoas aparecem por toda a extensão da costa fluminense.[42]

De Cabo Frio até a baía de Guanabara estão localizadas lagoas que resultam de antigas baías fechadas por fímbrias costeiras (Maricá, da Barra, Guarapina, Saquarema e Araruama). Perto da Guanabara, e na parte ocidental, situam-se as lagoas Rodrigo de Freitas, da Tijuca, de Jacarepaguá e de Marapendi. Próximo a Campos dos Goitacases, no norte, aparecem lagoas cuja estrutura está vinculada à formação do delta do Paraíba do Sul. Entre essas lagoas incluem Feia, de Dentro, dos Coqueiros, e do Taí Pequeno, dentre outras menores.[42]

Clima[editar | editar código-fonte]

Rio de Janeiro conforme a classificação climática de Köppen.

O estado do Rio de Janeiro possui sete tipos climáticos. São eles: Aw, Am, Af, Cfa, Cfb, Cwb e Cwa da classificação climática de Köppen-Geiger, se considerando as precipitações e as temperaturas. O clima tropical semi-úmido do tipo Aw, com invernos secos e verões chuvosos, aparecem no oeste da baixada. Já, o Am predomina nas imediações dos maciços e sopés baixos do município da capital, em consequência das chuvas orográficas. A média térmica é de 24 °C por ano e o índice de é 1 250 mm por ano. O clima, tropical úmido Af, com pluviosidades bem divididas ao longo do ano, aparece na parte mais baixa das montanhas do planalto (serra do Mar). Nessa região, as chuvas de relevo elevam seu índice pluviométrico para 2 500 mm por ano. O clima tropical de altitude Cfa é caracterizado por verões quentes e pluviosidades bem divididas. Este clima equivale às partes altas do declive escarpado, onde a altitude causa a diminuição das médias térmicas para 20 °C por ano. Já, o tipo Cfb equivale às partes mais altas onde os verões já se tornam frios e a média da temperatura despenca para 18 °C por ano.[42]

Os climas Cwb e Cwa aparecem na retaguarda da serra do Mar, ou seja, no reverso do planalto, em regiões onde somem as chuvas de relevo. Sua pluviosidade está limitada aos períodos de verão, descendo para 1 500 mm. O Cwb compreende as partes mais altas do planalto, localizadas próximo à serra do Mar. Este clima ocasiona o aparecimento de verões frios, e o Cwa nas porções menos elevadas do planalto, vale do Paraíba do Sul. Nessa região os verões se tornam quentes, aumentando as temperaturas médias para 20° C por ano. Uma característica anormal dessa situação aparece na costa de Cabo Frio, onde chuvas menos volumosas permitem a exploração de sal na Lagoa de Araruama.[42]

Litoral, flora e fauna[editar | editar código-fonte]

Floresta da Tijuca, como vista ao ar livre na cidade do Rio de Janeiro.

Há poucos remanescentes da vegetação original do estado. Esta cobertura vegetal primitiva foi ocupada, em parte, pela agricultura e pela pecuária. Essa ocupação quase acabou inteiramente com as matas as quais revestiam mais de 91% da área da atual unidade federativa. Dessas matas, remanescem, na atualidade, somente pequenas manchas que se localizam em lugares de menor acesso ou de altas montanhas, inadequados para agropecuária. Estes incluem sopés mais inclinados das serras do Mar e Mantiqueira.[42]

Além das matas, a vegetação abrangia também manguezais e era formada por restinga e praia, no cordão costeiro. Campos de altitude, nas partes mais altas das serras (serra dos Órgãos e maciço da Itatiaia) e as estepes do delta do Paraíba do Sul em Campos. Todos passaram por forte intervenção da antropização.[42]

A fauna do estado do Rio de Janeiro pertence à Mata Atlântica. Esta somente existe em vários lugares como o das serras denominadas dos Órgãos e do Tinguá. Estas serras abrigam mamíferos como várias espécies de mico e macaco, pacas, guaxinins, jaguatiricas e demais felinos. Além disso, há diversas aves, tanto pernaltas, quanto pássaros e psitacídeos.[42]

A costa fluminense apresenta muitos recortes. Os mais importantes acidentes geográficos são a Baía da Ilha Grande, a ilhota homônima, a Restinga da Marambaia, a Baía de Sepetiba e a de Guanabara. Nessa região merece destaque na paisagem a Enseada de Botafogo.[43] Existe uma soma de 65 ilhas distribuídas pelo litoral na baía de Paraty e 365 apenas no município de Angra dos Reis.[44][45]

Demografia[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Demografia do Rio de Janeiro
Crescimento populacional
Censo Pop.
18721 057 696
18901 399 53532,3%
19001 737 47824,1%
19202 717 24456,4%
19403 611 99832,9%
19504 674 64529,4%
19606 709 89143,5%
19709 110 32435,8%
198011 489 79726,1%
199112 783 76111,3%
200014 367 08312,4%
201015 989 92911,3%
202216 055 1740,4%
Fonte: IBGE[46][47]

A população do estado do Rio de Janeiro no censo demográfico de 2022 era de 16 055 174 habitantes, sendo a 3.ª unidade da federação mais populosa do país, centralizando cerca de 7,91% da população brasileira[48] e apresentando uma densidade demográfica de 366,97 moradores por quilômetro quadrado (a 2.ª maior do Brasil).[49] Ao mesmo tempo, 52,8% eram mulheres e 47,2% homens, tendo uma razão de sexo de 89,39.[48] Em dez anos, o estado apresentou uma taxa de crescimento populacional de 0,03%.[48]

No censo demográfico de 2010 a população era de 15 989 929 habitantes. Conforme este mesmo censo demográfico, 96,71% dos habitantes moravam na zona urbana e os 3,29% remanescentes na rural.[50]

O Índice de Desenvolvimento Humano do estado do Rio de Janeiro é considerado alto conforme o PNUD. Segundo o último Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil, divulgado em 2013, com dados relativos a 2010, o seu valor era de 0,761, estando na quarta colocação ao nível nacional e na terceira ao regional, depois de São Paulo. Considerando-se o índice de longevidade, seu valor é de 0,835 (6.º), o do de renda é 0,782 (3.º) e o de educação é de 0,675 (4.º).[51] O coeficiente de Gini, que mede a desigualdade social, é de 0,50 e a incidência da pobreza de 32,44%.[52] A taxa de fecundidade do Rio de Janeiro é de 1,68 filhos por mulher, uma das mais baixas do Brasil.[53]

Hierarquia urbana e regiões metropolitanas[editar | editar código-fonte]

Densidade demográfica dos municípios do Rio (em hab./km²).

Dos 92 municípios fluminenses, apenas quatro tinham população acima dos quinhentos mil. Outros 22 tinham entre 100 001 e 500 000, onze de 50 001 a 100 000, 28 de 20 001 a 50 000, 20 de 10 001 a 20 000, 7 de 5 001 a 10 000.[54] A cidade do Rio de Janeiro, sozinha, abrigava 39,5% do total de habitantes,[55] além de possuir a quarta maior densidade demográfica,[56] três vezes menor que São João de Meriti, em relação aos demais municípios (12 521,64 hab./km²),[57] enquanto Santa Maria Madalena, no centro-leste, detinha a mais baixa (12,62 hab./km²).[58]

Todo o território do estado se encontra na área influenciada pela cidade do Rio, cuja ação é exercida por meio dos centros intermediários de Petrópolis, Nova Friburgo, Barra Mansa, Volta Redonda e Campos dos Goytacazes. Inúmeros municípios, incluindo Niterói, integram a Região Metropolitana. As maiores cidades constituem Rio de Janeiro, Nova Iguaçu, São Gonçalo, Duque de Caxias e São João de Meriti.[59]

Religiões[editar | editar código-fonte]

Monumento ao Cristo Redentor, administrado pela Igreja Católica, no Parque Nacional da Tijuca.

De acordo com o censo demográfico de 2010, a população do Rio de Janeiro é formada por católicos apostólicos romanos (45,81%); protestantes ou evangélicos (29,37%); espíritas (4,05%); testemunhas de Jeová (0,75%); mórmons (0,06%); c. a. brasileiros (0,36%); budistas (0,17%); novos religiosos orientais (0,16%), dentre os quais os messiânicos (0,14%); islâmicos (0,01%); c. ortodoxos (0,09%); umbandistas (0,56%); judaístas (0,15%); espiritualistas (0,07%); tradições esotéricas (0,07%); indígenas (0,01%); candomblezeiros (0,32%) e hinduístas (0,01%). Outros 15,60% não tinham religião, incluindo-se aí os ateus (0,62%) e agnósticos (0,15%).[61]

Segundo a divisão da Igreja Católica no Brasil, o estado do Rio de Janeiro pertence à Regional Leste I e seu território é dividido em uma província eclesiástica, formada pelas arquidioceses de São Sebastião do Rio de Janeiro, dividida em cinco dioceses sufragâneas: Barra do Piraí-Volta Redonda, Duque de Caxias, Itaguaí, Nova Iguaçu e Valença; e de Niterói, subdividida em três: Campos, Nova Friburgo e Petrópolis.[62]

O estado do Rio de Janeiro também possui os mais diversos credos protestantes ou reformados, sendo a Igreja Universal do Reino de Deus, a congregação cristã, a batista e a Assembleia de Deus as maiores denominações. Como mencionado, 29,37% da população fluminense se declararam evangélicos, sendo que 15,76% pertenciam às igrejas de origem pentecostal, 7,98% às evangélicas não determinadas e 5,63% às de missão.[61]

Composição étnica, migração, povos indígenas e racismo[editar | editar código-fonte]

A população do estado do Rio de Janeiro é composta basicamente por caucasianos, pardos, afro-brasileiros e povos indígenas.[63] No Brasil colonial, os franceses, expulsos do Brasil pelos colonizadores lusitanos, foram os primeiros a iniciar o povoamento no território fluminense. O estado do Rio de Janeiro foi colonizado por portugueses e demais imigrantes europeus (alemães, italianos, suíços, espanhóis, ingleses, finlandeses), sul-americanos (argentinos, paraguaios, bolivianos, peruanos, equatorianos, colombianos e venezuelanos), norte-americanos (canadenses, estadunidenses e mexicanos) e asiáticos (chineses, japoneses, judeus e sírio-libaneses).[63]

Cor/Raça População
Brancos 6 739 901 (42,9%)
Pardos 6 682 740 (41,6%)
Pretos 2 594 253 (16,2%)
Amarelos, Indígenas e não declarados 141 207 (0,9%)
Fonte: IBGE (2022) Censo no Rio de Janeiro em 2022.


Hoje residem no estado do Rio pouco mais de seiscentos e vinte indígenas, divididos em dezesseis grupos, que abrangem área de 4 789 hectares de extensão.[64] Destes, merece destaque o mais extenso, a reserva indígena Tekoha Jevy, localizada no município de Parati.[64]

Segundo pesquisa de autodeclaração do censo de 2010, 47,40% dos fluminenses se identificaram como brancos, 39,60% pardos, 12,12% pretos, 0,77% amarelos e 0,10% indígenas, além dos não declarados (0,02%).[65] 99,52% foram brasileiros (99,39% natos e 0,13% naturalizados) e 0,48% estrangeiros.[66] Dentre os brasileiros, 0,49% naturais do Sul e 11,5% em demais regiões, sendo que 90,61% são do Sudeste (85,57% do próprio estado), 7,19% do Nordeste, 0,28% do Centro-Oeste e 0,43% do Norte.[67] Entre as unidades federativas de origem dos imigrantes, Minas Gerais possuía o maior percentual de residentes (3,00%), acompanhado por Paraíba (1,92%), Ceará (1,23%), Pernambuco (1,18%), Bahia (1,16%) e Espírito Santo (1,12%).[68]

O estado do Rio de Janeiro denunciou, em 2021, 1365 queixas de racismo — 1.036 das vítimas são negras, ou 75% das ocorrências. As informações foram publicadas pelo Instituto de Segurança Pública (ISP), que descreveu com detalhes o Painel Discriminação.[69]

O relatório aponta estatísticas relativas ao preconceito contra pessoas ou grupos em consequência da sua etnia, raça, cor, classe social, sexualidade ou por intolerância religiosa. A pesquisa enfatiza ainda que 166 pessoas sofreram discriminação de raça, cor, credo, etnia e nacionalidade, e 33 casos por injúria a culto. O estudo aponta que 56% das vítimas de discriminação são mulheres negras, o que significa no mínimo uma vítima por dia durante todo o ano de 2021. Nos casos de discriminação de raça, cor, religião, etnia e nacionalidade, das 77 vítimas negras, 26,5% também são mulheres.[69]

Governo e política[editar | editar código-fonte]

O estado do Rio de Janeiro, da mesma forma que uma república, é administrado por três poderes, totalmente sediados na capital homônima. São eles: o executivo, constituído pelo governador do Rio de Janeiro. O legislativo (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro). E, por fim, o judiciário (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e outros tribunais, e juízes).[70] São símbolos estaduais a bandeira, o brasão e o hino.[70]

O poder executivo fluminense é desempenhado pelo governador do Rio de Janeiro. Este é sucedido, em seus impedimentos, pelo vice-governador do Rio de Janeiro, e assessorado pelos secretários estaduais.[70]

A matriz do poder executivo do estado, o Palácio Guanabara, foi construída pelo português José Machado Coelho em 1853, adquirido pela família imperial brasileira em 1865 até sua desapropriação em 1889, com a proclamação da República no Brasil, e restaurado pela primeira vez pelo arquiteto José Maria Jacinto Rebelo. Foi sede da prefeitura do Distrito Federal de 1946 a 1960, quando passou ao governo do estado da Guanabara. Em 1975, o prédio começou a ser a sede do governo do estado do Rio de Janeiro, sucedendo o Palácio do Ingá, em Niterói.[71] Não se deve confundir o Palácio Guanabara com o Palácio Laranjeiras, localizado no bairro homônimo (na Rua Paulo Cesar Andrade, 407), que constitui a residência oficial do governador do Rio de Janeiro.[71][72]

A partir do início da república, tomou posse pela primeira vez do governo do estado o Dr. Francisco Portela, que se encontrava no poder de 16 de novembro a 10 de dezembro de 1891. Foi somente no ano de 1947 quando foi empossado o primeiro governador eleito, Macedo Soares.[73]

O poder legislativo estadual é unicameral e representado pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Edifício Lúcio Costa),[nota 1] formada por 70 deputados estaduais, escolhidos diretamente pelo povo para mandatos de quatro anos.[70] No Congresso Nacional, a representação fluminense é de três senadores e 46 deputados federais.[74][75]

A mais alta corte do Poder Judiciário fluminense é o Tribunal de Justiça do Rio, localizado no centro da cidade.[76] De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, o estado do Rio possuía, em junho de 2020, 12 455 815 eleitores, significando 8,275% do eleitorado brasileiro, o 3.º maior do país.[77]

Palácio Guanabara, sede do governo estadual.
Palácio Tiradentes, antiga sede da Assembleia Legislativa (1975–2021).

Símbolos estaduais[editar | editar código-fonte]

Bandeira e brasão[editar | editar código-fonte]

A bandeira do estado é um retângulo esquartelado em ciel, na tralha inferior e no batente superior; e argento, na tralha superior e no batente inferior. No centro, se encontra o brasão de armas, compreendendo cinco sétimos de altura, com um ramo de cana-de-açúcar à esquerda e outro de café à direita.[78][79]

No dia 23 de julho de 1975, a nova Constituição do Rio de Janeiro, que havia se anexado à Guanabara, determinou que a bandeira constituiria a mesma do antigo estado. As cores ciel e argento foram um legado dos metais e esmaltes tradicionais portugueses e representam o oceano e o espírito pacífico do povo fluminense. No brasão de armas estaduais, os ramos de café e de cana-de-açúcar simbolizam a agricultura do estado.[78][79]

O brasão do estado do Rio de Janeiro, reformulado pelo Dr. Alberto Rosa Fioravanti, possui o formato tradicional dos escudos eclesiásticos, oval — representando os anseios cristãos dos fluminenses — dividido em três partes. A primeira de ciel, simboliza o firmamento e representa a justiça, a verdade e a lealdade, com o desenho da Serra dos Órgãos, compreendendo a metade de cima, merecendo destaque o pico Dedo de Deus, na cor; a segunda de sinopla, simbolizando a Baixada Fuminense; a terceira, também de ciel, recordando o mar de suas praias.[79]

O escudo é rodeado por uma corda de jalde, representando a união do povo fluminense.[79]

Colocado brocante, uma águia da sua cor, com asas estendidas, voando, simbolizando o governo justo, forte e honesto, mensageiro de esperança e de confiança aos lugares mais distantes do estado; apoiada em um escudo esférico de ciel, faixado e rodeado de argento, respectivamente com os dizeres: “9 de abril de 1892” recordando a assinatura da mais antiga Constituição do Estado do Rio de Janeiro, e “Recte Rempublican Gerere”, que em latim significa “administrar os bens governamentais com honestidade”, refletindo a responsabilidade contínua do homem público desse estado; e carregado de uma estrela de cinco pontas de argento; no chefe, simbolizando a capital.[79]

Como suportes, dois colmos: um de cana-de-açúcar e um de cafeeiro frutificado, da sua cor, postos, respectivamente, à dextra e à sinistra do escudo, simbolizando os mais importantes produtos agrícolas.[79]

Listel de argento com o dizeres — “Estado do Rio de Janeiro”, de sable. O timbre constitui a Beta Crucis, de argento, que representa o Estado do Rio de Janeiro, na Bandeira do Brasil.[79]

Hino[editar | editar código-fonte]

O Hino do estado do Rio de Janeiro, chamado de Hino 15 de Novembro, foi criado em 1889 por João Elias da Cunha e por ele dedicado ao primeiro chefe do governo estadual, Dr. Francisco Portela. O hino teve sua letra escrita pelo poeta fluminense Antônio José Soares de Souza Júnior.[79] Foi instituído no dia 29 de dezembro de 1889.[79]

Letra
Fluminenses, eia! Alerta!
Ódio eterno à escravidão!
Que na Pátria enfim liberta
Brilha à luz da redenção! >>>
Estribilho do Hino do estado do Rio de Janeiro.[79]

Subdivisões[editar | editar código-fonte]

Evolução territorial, regiões geográficas intermediárias e imediatas[editar | editar código-fonte]

O estado do Rio de Janeiro surgiu como unidade política em 1565, com oito vilas, sendo a mais antiga, o Rio de Janeiro,[80] fundado em 1565, e a última desse período foi Macaé, criada em 1789.[81][82] Com a Independência do Brasil, a província do Rio de Janeiro foi organizada em 1823 e naquele ano seu território já se dividia em quinze cidades e vilas.[82] Do Império até a República passou de quinze para 92 municípios. Constitui o 18.º estado com o maior número e o 3.º da região sudeste, atrás de MG e SP e à frente do ES.[83]

É formado por 92 municípios, organizados em 14 regiões geográficas imediatas, distribuídas, a partir de 2017, em cinco regiões geográficas.[84] Oficialmente, há cinco regiões intermediárias no estado: Rio de Janeiro, Volta Redonda-Barra Mansa, Petrópolis, Campos dos Goytacazes e Macaé-Rio das Ostras-Cabo Frio. O estado também se subdivide em catorze regiões imediatas.[84][85]

No total, o estado do Rio de Janeiro está subdividido em 92 municípios.[83]

Divisão das regiões intermediárias em vermelho e das imediatas em cinza no Estado do Rio.
Municípios

Economia[editar | editar código-fonte]

Exportações do Rio de Janeiro (2012).[86]

Entre as maiores empresas se destacam: Petrobrás, BR Distribuidora, Ipiranga, Raízen Combustíveis, Vale, Assaí Atacadista, Lojas Americanas, Light Sesa, Rede Globo, Gol, Furnas Centrais Elétricas, Telemar, Gerdau Cosiguia, Shell Brasil, Transpetro, B2W, Blueway Trading, BNDESPAR, Ampla, Repsol Sinopec Brasil e CEDAE.[87]

O Rio de Janeiro é a 2.ª unidade federativa mais rica do Brasil em produto interno bruto, possuindo 10,2% da economia do país. O estado também é um grande exportador. Em 2019, foi a segunda maior unidade federativa brasileira em exportação, participando com 12,81%.[88]

Seus produtos mais exportados foram, em 2022, Petróleo (78%), Ferro ou aço (7,3%) e Combustíveis (5,0%).[88]

Setor primário[editar | editar código-fonte]

Cana-de-açúcar (Saccharum officinarum).
Cafeeiro (Coffea arabica).

O setor primário constitui o menos relevante da economia fluminense ao nível nacional. Em 2013, a agropecuária respondia só por 1,0% do valor adicionado bruto em relação à economia do Brasil.[89]

No período imperial, a monocultura cafeeira era a maior atividade econômica do Rio de Janeiro, no entanto, seu declínio foi provocado pela erosão do solo e pela libertação dos escravos. A lavoura se transformou em uma atividade secundariamente importante no estado, que no final do século XX se converteu em um dos poucos, no Brasil, com produto fabril superior ao agrário. A cana-de-açúcar, “item” mais significativo da produção agrária nos últimos anos do século XX, permanece como mais importante produto agrícola, bastante cultivado na região de Campos. O segundo produto constitui a laranja, plantada especialmente na região de Itaboraí. Depois vêm o tomate, plantado principalmente na Serra Fluminense, junto ao seu rebordo (serra do Mar), com demais hortaliças e árvores frutíferas (principalmente o caqui).[90]

Outros principais produtos constituem a banana e o arroz. A primeira é plantada na Baixada Fluminense e nos baixos sopés da serra do Mar, prevalecendo nas áreas mais úmidas, que se aproveitam de fartas chuvas orográficas. O arroz está concentrado na região dos vales dos rios Muriaé e Pomba e é plantado nos solos de aluvião das planícies de inundação da região. Ainda nessa área se encontra a cafeicultura fluminense, que desempenha no panorama nacional função bem inferior em comparação com o que tinha no passado, quando ocupava inteiramente o vale do Paraíba. Entre os mais importantes produtos do estado, destacam-se também a mandioca, na região de Campos; o milho, nos vales do Muriaé e Pomba; o feijão, no vale do Paraíba; a batata-inglesa, na Serra Fluminense, próximo à borda; e o abacaxi, na planície litorânea, no entorno da Região Metropolitana do Rio de Janeiro.[90]

A pecuária bovina está dirigida sobretudo para a fabricação de leite e derivados. A bacia leiteira do estado está localizada principalmente na região do vale do Paraíba do Sul, onde a criação de gado apareceu em substituição à cafeicultura, no final do século XIX. Já, a suinocultura está concentrada na parte norte do estado, onde o plantio do milho atinge maior progresso. Outra atividade importante é a da avicultura e produção de ovos. Associada ao desenvolvimento do comércio do Grande Rio, essa atividade se situa tanto na baixada como no planalto.[90]

Também a pesca adquire posição de relevo, ao utilizar o comércio das cidades e a infraestrutura instalada no estado (entrepostos, construção naval, indústria de enlatados). No setor, uma das atividades de maior importância econômica constitui a pesca da sardinha.[90]

Setor secundário[editar | editar código-fonte]

O setor secundário constitui o mais relevante e maior da economia fluminense ao nível nacional: no ano de 2013, a indústria respondia só por 14,4% do valor adicionado bruto em relação à economia do Brasil.[89]

Apenas no final do século XIX é que foram estabelecidas indústrias de porte (moinhos de trigo nos portos de Niterói e do Rio de Janeiro), e indústrias de tecelagem nos arredores das quedas-d'água (rio Majé, Petrópolis e Nova Friburgo). No século XX, as indústrias cresceram em número, no entanto, o processo não foi o bastante para manter o estado no comando econômico nacional, transferido para São Paulo.[90]

Foi desde os anos 1940 que a ação governamental, quando implantou o programa de indústrias de base, instalou no estado alguns enormes complexos fabris: a Fábrica Nacional de Motores (Magé), adquirida pela Fiat italiana e mudada em 1979 para Minas Gerais; a refinaria e a fábrica de borracha sintética da Petrobrás (Duque de Caxias) a Companhia Siderúrgica Nacional (Volta Redonda); e a Companhia Nacional de Álcalis (Arraial do Cabo).[90]

Desde os anos 1960, o progresso industrial, à procura de novos mercados, incluindo o exterior, viu-se beneficiado por novas condições infraestruturais, com a fundação de zonas e distritos industriais — incluindo a do Rio de Janeiro, onde foi estabelecida a Cosigua — e a construção de novas estradas de rodagem. Cresceu o número de indústrias, em prejuízo dos antigos estabelecimentos de tecelagem, inativos ou em declínio. Desenvolveu-se também a construção civil, que se transformou em importante fonte de aproveitamento de mão-de-obra. Por setores, é necessário destacar a construção de imensos estaleiros no Rio de Janeiro, Niterói e Angra dos Reis, nos anos 1960, que renovam e ampliam a frota mercante do Brasil.[90]

O estado é o segundo mais desenvolvido industrialmente do Brasil. A maioria das fábricas está concentrada no município da capital e em sua região metropolitana. Além do conhecido complexo industrial da cidade do Rio de Janeiro, onde merece destaque a construção naval, a siderurgia e indústrias alimentícias e de bebidas, é necessário citar os centros fabris de Niterói (construção, metalurgia, conservas de peixe, vidro), São Gonçalo (vidro, cimento, metalurgia), Itaboraí (cerâmica e cimento), Magé (tecidos), Duque de Caxias (estamparia, material de construção, lataria, produtos químicos e farmacêuticos, fábrica de automóveis, refinaria de petróleo) e Nova Iguaçu (laminações, fundições, estruturas metálicas, trefilarias).[90]

Espalhadas nas imediações do Grande Rio, destacam-se os centros fabris de Petrópolis e Nova Friburgo (tecidos) e, mais isolados, os de Arraial do Cabo (Fábrica Nacional de Álcalis), Campos dos Goytacazes (usinas açucareiras), Angra dos Reis (construção de navios). Outra área industrial favorecida por sua posição, no decorrer do eixo de ligação Rio-São Paulo, constitui a do médio vale do rio Paraíba do Sul. Os mais importantes núcleos constituem Barra Mansa (metalurgia e alimentos), Volta Redonda (Companhia Siderúrgica Nacional) e Resende (indústria automotiva).[90]

Bem abundantes, os recursos minerais são bastante aproveitados na indústria de construção. No estado, existem reservas subterrâneas de águas minerais, pirita, calcários, argilas, grafita, areias monazíticas, turfa, berilo e gipsita, além de quantidades pequenas de bauxita, níquel, cristal de rocha e feldspato. No litoral, especialmente em Cabo Frio, São Pedro da Aldeia e Araruama o aparecimento de salinas faz a extração do sal marinho constituir importante fonte de renda, de maneira a trazer condições de subsistência à indústria de soda cáustica.[90]

Outros sedimentos de exploração intensa constituem os de calcários (calcita, dolomita e mármore). Existem, também, consideráveis sedimentos conchíferos (carbonato de cálcio) na lagoa de Araruama e demais locais. Com o descobrimento da bacia petrolífera na plataforma continental de Campos em 1973, o estado se transformou no maior produtor nacional de petróleo, com cerca de sessenta por cento da produção; produz também mais de quarenta por cento de gás natural no Brasil. Dentre os numerosos campos em extração na plataforma continental do estado, merecem destaque os sedimentos gigantescos de albacora, marlim e barracuda, que se juntaram aos mais antigos de namorado, pampo, cherne, linguado e garoupa.[90]

Setor terciário[editar | editar código-fonte]

O setor terciário constitui o segundo mais relevante e maior da economia fluminense ao nível nacional: no ano de 2013, os serviços respondiam só por 11,6% do valor adicionado bruto em relação à economia do Brasil.[91]

O valor da exportação (2020–2019) ao exterior foi de US$ 15 610,7 mi (11,5%) e o de importação, 23 783,1 mi (23,32%), com um saldo de US$ -8.172,4 mi de défice em 2020.[92]

Turismo[editar | editar código-fonte]

Enseada de Botafogo com o complexo do Pão de Açúcar ao fundo, vistos a partir do Morro Dona Marta.

O Rio de Janeiro constitui um das unidades federativas brasileiras de maior potencialidade turística. Embora seja pouco extenso, traz ao turista uma abundância de atrações, tanto na costa quanto na serra.[93]

Na costa do estado do Rio de Janeiro, a parte mais frequentada pelos visitantes constitui a região dos Lagos, que compreende os municípios de Maricá, Saquarema, São Pedro da Aldeia, Cabo Frio, a maior praia do estado, Rio das Ostras e Macaé. Na costa sul, merecem destaque os balneários de Paraty, Angra dos Reis e Mangaratiba, que formam a denominada Costa Verde.[94][93]

O clima aprazível e a proximidade da cidade do Rio de Janeiro fazem das cidades da Serra Fluminense como Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, centros de veraneio bastante movimentados. Ainda na montanha, destacam-se o Parque Nacional da Serra dos Órgãos, em Teresópolis, e o de Itatiaia, em Resende, com mais de dois mil metros e que tem as maiores reservas ecológicas do estado.[95][93]

O Rio de Janeiro possui também locais de grande interesse histórico. Paraty, cidade toda catalogada (protegida e preservada contra mudanças) pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, com sua arquitetura típica do Brasil Colônia, igrejas, fortes e ruas feitas de pedra do século XVII, movimenta vários visitantes. Angra dos Reis, com o convento do Carmo, as ruínas do convento de São Bernardino de Sena e a capela da Ordem Terceira; Niterói, com as igrejas da Boa Viagem e de São Francisco Xavier e o forte São Domingos; e Cabo Frio, com o convento de Nossa Senhora dos Anjos, também podem ser procurados.[96][93]

A cidade do Rio de Janeiro é conhecida por seus acidentes geográficos e pela agitada vida noturna, sendo a principal zona turística brasileira. Tem a maior rede de hotéis do Brasil, contando com 30% de todos os apartamentos de hotéis existentes.[97][93]

Além das praias de Ipanema, de Copacabana, do Leblon, do Recreio dos Bandeirantes e da Barra da Tijuca, há outros pontos turísticos como a Floresta Nacional da Tijuca, a maior reserva florestal urbana do mundo, o Corcovado, com a estátua do Cristo Redentor, uma das maiores do mundo, o Pão de Açúcar, conectado à Praia Vermelha por um bondinho.[97][93] Algumas partes da cidade também possuem uma arquitetura colonial, como o Aqueduto dos Arcos e o Largo do Boticário.[97][93] Este, no entanto, foi erguido nos anos 1920 e 1940.[98][93]

O ponto culminante da temporada turística da cidade acontece em fevereiro (ou março, em certos anos) quando, em quatro dias, é festejado o maior carnaval do mundo.[99] Os mais importantes eventos e festividades do estado constituem: em Cabo Frio, Festa de Nossa Senhora da Assunção (de 6 a 16 de agosto);[100] em Campos, Festa de São Salvador (de 4 a 10 de agosto) e a Exposição Especializada (em abril);[101][102] em Cordeiro, Exposição Agropecuária de Cordeiro (em julho);[103] em Niterói, Niterói em Cena (em setembro);[104] em Paraty, Festa de São Benedito (de 8 a 17 de novembro);[105] no Rio de Janeiro, Carnaval (em fevereiro ou março),[99] Festa de Nossa Senhora da Glória do Outeiro (15 de agosto),[106] Feira da Providência (em dezembro),[107] Festa da Penha (em outubro),[108] Festival Villa-Lobos (de 4 a 30 de novembro);[109] em São Fidélis, Festa da Lagosta (em maio), extinta em 1988;[110] em São João da Barra, Festa da Penha (em abril).[111][93]

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Saúde[editar | editar código-fonte]

Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, visto da Linha Vermelha, no Rio de Janeiro, capital do estado.

A infraestrutura hospitalar dispunha, em 2009, de 6 457 estabelecimentos, com 42 593 leitos, atendidos por 76 070 médicos, 14 374 enfermeiros e 30 770 auxiliares de enfermagem.[112][113] De todos os 92 municípios do estado, em 2000, 82,3% da população contavam com serviços de abastecimento de água e 60,8% de esgotos sanitários.[113] Existem, no estado, cidades de clima serrano, imensamente saudáveis, favoritos como centros de veraneio e de restauração do bem-estar, como Teresópolis, Petrópolis e Nova Friburgo.[114]

De acordo com uma pesquisa realizada pelo IBGE em 2019, 80,0% dos fluminenses realizavam consulta médica periodicamente; 49,2% dos habitantes consultavam o dentista regularmente e 5,7% estiveram internados em leito hospitalar nos últimos doze meses. Apenas 37,7% tinham plano de saúde. Outro dado significante é o fato de 45,4% terem declarado necessitar sempre do Programa Unidade de Saúde da Família — PUSF.[112]

Educação[editar | editar código-fonte]

Campus do Gragoatá, da Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói.

Em 2018, foram registradas matrículas de 2 003 315 discentes nas 7 677 instituições educacionais de ensino fundamental no estado do Rio de Janeiro, das quais 202 eram do estado, 139 143 do município, 79 408 da iniciativa privada e 697 da União. No diz respeito ao corpo docente, era também formado por 102 737 professores, dos quais 13 392 ensinavam em instituições de ensino do estado, 630 em escolas da União, 26 503 nas do município e 21 792 nas da iniciativa privada. O ensino médio, em 2018, era lecionado em 18 107 estabelecimentos com 311 830 discentes registrados por matrícula, atendidos por 1 051 docentes.[115]

Em 2019, a taxa de alfabetização estadual era de 97,9%, a 1.ª mais alta do Brasil.[116] A taxa de escolarização na faixa etária de 8 a 14 anos é de 19,3%.[117] Em 2008, 14,1% da população fluminense é de analfabetos funcionais.[118] O IDH-educação do Rio de Janeiro é o 4.º mais alto do Brasil (0,675).[119]

As mais importantes instituições fluminenses de ensino superior do setor público são o Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca,[120] a Escola Nacional de Ciências Estatísticas,[121] o Instituto Federal do Rio de Janeiro,[122] o Instituto Militar de Engenharia,[123] o Instituto Nacional de Educacão de Surdos,[124] o Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro,[125] a Universidade do Estado do Rio de Janeiro,[126] a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro,[127] a Universidade Federal do Rio de Janeiro[128] e o Universidade Estadual da Zona Oeste.[129]

Transportes[editar | editar código-fonte]

Ponte Rio–Niterói, a mais extensa do Brasil, concluída em 1974, corta a baía da Guanabara, entre os municípios do Rio de Janeiro e Niterói.

O estado do Rio de Janeiro é atendido pelas linhas das antigas ferrovias da Central do Brasil, Leopoldina e Viação Férrea Centro-Oeste, membros da Rede Ferroviária Federal. As linhas da Leopoldina atendem à periferia da capital e a porção leste do estado, com diversos troncos e inúmeros ramais, por meio dos quais se fazem as conexões com o Espírito Santo e a zona da Mata mineira. As linhas da Central do Brasil atendem à periferia da capital e à porção oeste do estado, por intermédio de um tronco que conecta a capital estadual com o estado de São Paulo e com Minas Gerais. Já, as da Centro-Oeste atendem a algumas cidades próximas ao sul de Minas Gerais. Sua única entrada mais acentuada no estado alcança Angra dos Reis, cujo porto serve à região central de Minas Gerais.[37][90]

A rede de rodovias asfaltadas cresceu devido à capital, atendida por estradas federais que a põem em contato com outros estados. Dessa forma, a BR-101 atravessa a baía de Guanabara por intermédio da ponte Presidente Costa e Silva (Rio-Niterói) e corta o estado, atravessando Campos dos Goytacazes, Rio Bonito, Niterói, Mangaratiba e Angra dos Reis. A rodovia Presidente Dutra, trecho da BR-116, conecta a capital com a cidade de São Paulo, atravessando as cidades fluminenses de Nova Iguaçu, Barra Mansa e Resende. A rodovia Presidente Washington Luís sai da capital em direção a Minas Gerais, atendendo a Duque de Caxias, Petrópolis e Três Rios. Além dessas estradas, cabe citar a BR-492, que faz a conexão Niterói-Nova Friburgo-Cordeiro-São Fidélis; e a BR-356, que conecta São João da Barra, Campos, Itaperuna e Muriaé.[37][90]

Estão em atividade no estado os portos do Rio de Janeiro e Angra dos Reis, respectivamente o terceiro e o quarto do Brasil em movimento de carga. O porto de Sepetiba constitui um terminal de minérios, para a grande exportação de produtos vindos de Minas Gerais. Pouco movimentados, estão em funcionamento os portos de Niterói e Forno. Próximo ao porto do Rio de Janeiro, opera o terminal oceânico Almirante Tamandaré, da Petrobrás.[37][90]

A capital dispõe de três aeroportos civis, o Internacional do Rio de Janeiro, com a capacidade de acolher aeroplanos supersônicos, o Santos Dumont, reservado para linhas domésticas, e o de Jacarepaguá, para aeronaves de menor porte.[37][90]

Serviços e comunicações[editar | editar código-fonte]

As empresas de energia elétrica, que compreendem o estado do Rio de Janeiro, constituem a Light S.A.,[130] a Enel Distribuição Rio[131] e a Energisa Nova Friburgo[132] e os serviços de abastecimento e venda de gás canalizado no estado do Rio de Janeiro é realizado pela Naturgy.[133]

O estado conta com outros serviços básicos. No Rio de Janeiro, existem várias empresas responsáveis pelo abastecimento de água. Em boa parte dos municípios fluminenses, a empresa responsável por água e saneamento básico (esgoto) é a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (CEDAE).[134]

Sede da Globo no Rio de Janeiro, mais precisamente no bairro do Jardim Botânico, famosa por suas polêmicas.

Outros municípios são abastecidos por outras empresas ou por empresas do próprio município — um exemplo ocorre em Campos dos Goytacazes, na região norte do estado, cuja empresa responsável pelo abastecimento de água é “Águas do Paraíba”.[135] Existem vários jornais presentes em diversos municípios do estado, por exemplo, O Fluminense, Nitideal (Niterói), O Debate, Azul Limão, Tribuna do Sol (Macaé), Folha da Manhã, Tribuna do Sol, O Diário (Campos dos Goytacazes), Diário de Petrópolis, Jornal de Itaipava, Tribuna de Petrópolis (Petrópolis), A Folha, O Diário de Teresópolis, Teresópolis Jornal (Teresópolis), A Voz da Serra (Nova Friburgo), Jornal Dia-a-Dia (São João de Meriti), Jornal Atual, Jornal Impacto (Itaguaí), etc.[136] Dois dos mais influentes jornais do país,[137] O Globo e o Jornal do Brasil, são fluminenses e mantêm suas sedes na capital do estado.[136]

Na área televisiva, a mais antiga emissora de televisão do estado, a TV Tupi Rio de Janeiro, foi fundada e comandada por um dos herdeiros de Assis Chateaubriand, Fernando, em 1951.[138] Desde então, várias outras emissoras desenvolveram-se no estado e ganharam projeção no Brasil e nesse estado, como foi o caso da TV Globo, a maior emissora de televisão do país, totalmente sediada na região metropolitana do Rio.[139][140]

Segurança pública e criminalidade[editar | editar código-fonte]

No Exército Brasileiro, o Rio de Janeiro pertence ao Comando Militar do Leste (Rio de Janeiro)[141] e, com o Espírito Santo, integra a 1.ª Região Mil.,[142] merecendo destaque no estado o Hospital Militar de Resende e a Policlínica Militar de Niterói.[143] Na Marinha do Brasil, o o Rio de Janeiro integra 1.º Distrito Naval (Rio de Janeiro), merecendo destaque no território estadual a Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia, o Colégio Naval (em Angra dos Reis), o Centro de Mísseis e Armas Submarinas da Marinha (em São Gonçalo, na ilha do Engenho).[144][145][146] Na Força Aérea Brasileira, o estado do Rio de Janeiro conta com a Base Aérea dos Afonsos, na capital.[147]

Segundo a Constituição Federal de 1988 e a Estadual de 1989, os órgãos reguladores da segurança pública no estado do Rio de Janeiro são a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros e a Pol. Civil.[148][70]

De acordo com dados do “Mapa da Violência 2012”, publicado pelo Instituto Sangari e pelo Ministério da Justiça, a taxa de homicídios por 100 mil habitantes, que era de 2,7 em 1980, subiu para 31,8 em 2009 (ficando abaixo da média nacional, que era de 27,0). Entre 2000 e 2010, o número de homicídios subiu de 7 337 para 4 193. Em geral, o Rio de Janeiro desceu sete posições na classificação nacional das unidades federativas por taxa de homicídios, passando da segunda em 2000 para a décima-sétima em 2010. A R. M. do Rio de Janeiro possuía taxas mais de quatro mil vezes maiores que a do estado (-14,7), enquanto, no interior, o mesmo era mais de mil e novecentas vezes maior que a média estadual (-6,7).[149]

Em 2000, sete municípios, até cinco mil habitantes, registravam uma taxa de homicídios, mas ela subiu para 3,6 em seis cidades em 2010. Considerando-se todos esses municípios, totalizam-se dois. Desde a época em que o estado era bastante violento em 2000 a violência diminuiu ligeiramente em todo o território do estado, com vários polos elevadamente conurbados.[149]

Em 1983 o Brasil apresentava uma taxa de 13,8 homicídios em 100 mil, ao passo que a taxa do Rio de Janeiro foi de 15,9: 16% maior. Já no fim do período, a taxa do estado aumentou para 61,9: subida de 288,8%, o que conduz o Rio de Janeiro a liderar, por diversos anos, o ranking nacional da violência, com motor-chefe na sua RM, que sobe 345,8%, 13,3% anualmente. A supracitada taxa faz a RM do Rio de Janeiro também liderar o grupo das RM do país, com sua taxa, em 1995, de 70,6 homicídios em 100 mil habitantes.[149][150]

Conforme o “Mapa da Violência dos Municípios Brasileiros 2008”, também publicado pelo Instituto Sangari, as cidades fluminenses que apresentavam as maiores taxas de homicídios por grupo de cem mil habitantes eram: Macaé (85,9), Duque de Caxias (81,5), Cabo Frio (76,4), Armação dos Búzios (74,8), Saquarema (69,3), Nova Iguaçu (64,2 8), Nilópolis. (61,2), Rio das Ostras (61,2), Parati (59,2), Rio das Ostras (58,7), Queimados (58,6 1), Angra dos Reis (58,1), Niterói (57,1), Araruama (57,0 9), Belford Roxo (55,2), Seropédica (53,3), São Pedro da Aldeia (52,4), Cachoeiras de Macacu (47,6), Guapimirim (46,1), Carapebus (45,4), Tanguá (44,9), Arraial do Cabo (46,2), Rio de Janeiro (44,8), Maricá (42,2), São João de Meriti (41,5 ), Conceição de Macabu (41,1), Casimiro de Abreu (39,6), São Sebastião do Alto (39,0), Japeri (38,9), São Gonçalo (37,5), Resende (35,9), Mangaratiba (33,0), Silva Jardim (38,3), Campos dos Goytacazes (37,8), Rio Claro (35,8), Três Rios (32,4), Itaperuna (30,6), Nova Friburgo (29,4).[151]

Cultura[editar | editar código-fonte]

Feijoada à brasileira com vários acompanhamentos: carne de porco, arroz, mandioca frita, torresmo, laranja, caipirinha, dentre outros.

Capital do Brasil por dois séculos, a partir de 1763 até a implantação de Brasília, em 1960, o Rio de Janeiro retrata um apreciável patrimônio cultural e artístico. Também várias outras cidades do estado fazem parte dessa herança, já em virtude da influência irradiadora da metrópole carioca, já em resultado do antigo apogeu cafeeiro.[152]

O artesanato fluminense resulta das consequências culturais herdadas dos portugueses, negros e índios que habitavam a região. As ferramentas usadas pelos artesãos são as mais diversas. Nesse estado podem ser encontradas os antigos utensílios feitos de cerâmica, produtos de herança aborígene como máscaras, brinquedos, instrumentos musicais, panelas e armas. Há também os artefatos de fibra, parafina, palha de bananeira e de metais finos como bronze e a prata.[153]

O estado tem uma das maiores heranças arquitetônicas do país, em que merecem destaque o valioso patrimônio da cidade do Rio de Janeiro. Nela, estão construções que representam as mais importantes épocas e estilos da arquitetura brasileira, que abrangem do período colonial à arquitetura contemporânea. Ainda merecem destaque os palácios, palacetes e edifícios luxuosos em Petrópolis, e o patrimônio arquitetônico de cidades como São João de Meriti e Volta Redonda, dentre outros.[153]

O Rio de Janeiro é visto como um dos principais polos gastronômicos da cultura do Brasil, tendo importância e influência mundial. A cidade dispõe dos mais refinados restaurantes que fornecem os mais variados alimentos para as mais diversas predileções culinárias. De maneira totalmente óbvia a comida mais característica da região é a conhecida feijoada. Sua projeção determinou a culinária brasileira e resulta da miscigenação cultural que o país assistiu e que originou o que atualmente designamos de brasilidade.[153]

Entidades culturais, museus e bibliotecas[editar | editar código-fonte]

Operam no estado do Rio de Janeiro três universidades federais e duas estaduais, além de diversas outras privadas e inúmeras faculdades e escolas afastadas. As mais célebres são, na capital, a Universidade Federal do Rio de Janeiro, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro e a Pontifícia Universidade Católica. Fora da capital merecem destaque a Universidade Federal Fluminense (Niterói), a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (Seropédica), a Universidade Estadual do Norte Fluminense, em Campos dos Goytacazes, criada em 1994, e a Universidade Católica de Petrópolis.[152]

Além dessas instituições de ensino superior, compete salientar o trabalho, na área da pesquisa sanitária, da Fundação Osvaldo Cruz, na capital, e do Instituto Vital Brazil (Niterói).[152]

São vários e de enorme importância os museus do estado. O Museu Imperial, criado em 1938, opera no Palácio do Grão-Pará, antiga casa da família imperial em Petrópolis. O Museu do Primeiro Reinado, na cidade do Rio de Janeiro, compreende a casa que era de propriedade da marquesa de Santos, no bairro de São Cristóvão. Ainda em São Cristóvão está sediado o Museu Nacional, fundado pelo príncipe D. João em 1808, estabelecido na Quinta da Boa Vista, anexado à Universidade do Brasil (atual Univ. Federal do Rio de Janeiro) em 1946 e destruído por um incêndio em consequência de um sobreaquecimento de ar-condicionado provocado por curto circuito em 2018.[152]

O estado do Rio de Janeiro conta com 166 bibliotecas públicas.[154] As maiores constituem a Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, a maior instituição do gênero no Brasil e na América Latina em número de acervo bibliográfico,[155][nota 2] a do Arquivo Nacional,[156] a do Real Gabinete Português de Leitura,[157] a maior coletânea de publicações científico-literárias portuguesas fora de Portugal, as do Ministério da Economia e da Secretaria Especial da Cultura,[158][159] a da Fundação Getúlio Vargas,[160] todas situadas na cidade do Rio de Janeiro.[161]

Acervo arquitetônico[editar | editar código-fonte]

Além de suas atrações ecológicas, o Rio de Janeiro apresenta rico acervo arquitetônico, com numerosos monumentos catalogados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Merecem destaque o aqueduto da Carioca, que levou o encanamento de água do Silvestre em direção ao centro da cidade entre 1723 e 1896, quando foi ajustado para acolher os bondes de Santa Teresa; o Paço Imperial, instalado em 1743; o Teatro Municipal (1909), baseado na Opéra de Paris; o edifício da Biblioteca Nacional, do princípio do século XX; e o palácio do Catete, que, erguido em estilo neoclássico, era matriz do poder executivo do Brasil até 1960, quando se transformou no Museu da República.[152]

Possuem ainda relevante interesse arquitetônico a matriz da Fundação Osvaldo Cruz, erguida em estilo mourisco e instalada em 1900; o palácio Guanabara, antiga casa oficial do presidente do Brasil e atual sede do governo do estado; o palácio do Itamaraty; os conjuntos arquitetônicos do jardim, da rua do Catete, do arco do Teles e do morro do Valongo; a Quinta da Boa Vista; as igrejas e conventos de Santo Antônio e Santa Teresa, o mosteiro, a igreja e o morro de São Bento.[152]

Merecem destaque na capital, dentre outras, a Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro; as igrejas de Nossa Senhora da Glória do Outeiro, com o conjunto arquitetônico e paisagístico da colina em que está localizado; de Nossa Senhora da Conceição e Boa Morte; de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito; de Nossa Senhora do Carmo da Lapa; e de Nossa Senhora da Lapa dos Mercadores. De enorme interesse histórico e cultural são ainda os chafarizes de Grandjean de Montigny, da Glória, do Lagarto, de Paulo Fernandes, do Mestre Valentim, da rua do Riachuelo, das Saracuras e a Bica da Rainha.[152]

Em várias cidades do estado acham-se também conventos, igrejas e construções antigas de enorme relevância histórica e arquitetônica como, por exemplo, em Angra dos Reis, a igreja de Nossa Senhora do Carmo (1593) e a capela de Santa Luzia (1632); em Arraial do Cabo, a igreja de Nossa Senhora dos Remédios, do século XVI; em Campos, a basílica de São Salvador (1652); em Cabo Frio, a Fonte do Itajuru (1870), com azulejos de Portugal do século XVI, o convento de Nossa Senhora dos Anjos (do final do século XIX), que comporta o Museu de Arte Sacra, e o Forte de São Mateus (1616); e em Macaé, a igreja de Santana (do século XVII).[152]

Em Niterói, é possível visitar o forte de Santa Cruz (1555), catalogado pelo patrimônio histórico nacional, a basílica de Nossa Senhora Auxiliadora (do século XIX), que possui o maior órgão de tubos da América Latina, a igreja de são Lourenço dos Índios (1627), símbolo da fundação de Niterói, e a igreja São Sebastião do Itaipu (1716), erguida pelo padre Anchieta. Entre os vários monumentos catalogados pelo patrimônio histórico e artístico nacional em Paraty, merece destaque a igreja de Santa Rita, que comporta o Museu de Arte Sacra, a casa da Cadeia (1701) e o forte Defensor Perpétuo (1703). Petrópolis, por seu turno, comporta a catedral de São Pedro de Alcântara, em estilo gótico francês, o palácio Quitandinha (1944) e a casa de Santos Dumont (1918), planejada pelo inventor.[152]

Panorama do Aqueduto da Carioca a partir do Largo da Lapa

Dança, música e moda praia[editar | editar código-fonte]

Desfile da Portela no Carnaval do Rio de Janeiro de 2014.
Donga, autor do primeiro samba do Brasil, Pelo Telefone.

O estado do Rio de Janeiro era e permanece sendo um dos principais expoentes artísticos da identidade brasileira. Sua herança musical tem ultrapassado até mesmo as fronteiras geopolíticas do Brasil, fazendo com que os ritmos e os estilos musicais criados nele sejam bem recebidos no estrangeiro. Dentre os mais importantes estilos musicais merecem destaque o samba, o chorinho e a bossa nova.[153]

O samba tem procedência afro-brasileira, mas com peculiaridades bem cariocas. Tem origem no lundu, oriundo do batuque negro. O ritmo se expandiu rapidamente por todo o estado e atualmente é a dança e a música mais popular do Brasil. O mais antigo samba era Pelo Telefone, de autoria de Ernesto dos Santos — o Donga. Mas, de maneira totalmente óbvia, um dos mais importantes intérpretes desse estilo era Ary Barroso, responsável por seu prestígio. Desde a década de 1950, o samba de morro alcançou os asfaltos por intermédio das escolas de samba, transformando-se no símbolo do carnaval.[153]

A marcha nasceu no Rio de Janeiro quase na mesma época que o samba. Esse estilo musical é originário dos ritmos afro-descendentes do carnaval carioca. Foi Chiquinha Gonzaga quem compôs a primeira marchinha de carnaval, Ô Abre Alas, em 1899.[162][163][153]

O chorinho nasceu no Rio de Janeiro. Ele é uma fusão dos elementos rítmicos (valsa, schottish, polca), da música popular portuguesa adquirindo uma influência da música africana. No princípio, o chorinho era visto somente como um modo de cantar uma música de forma triste (chorosa), por isso seus autores eram designados de chorões. Só no século XX é que tal maneira chorosa se transformou em um estilo musical, apesar de haver documentos de sua história ainda no desfecho do século XIX. As mais importantes celebridades dessa música eram Vila-Lobos, Joaquim Antônio da Silva Callado, Chiquinha Gonzaga, Ernesto Nazareth, Jacob do Bandolim, Pixinguinha, dentre outros.[153]

As mais antigas manifestações da bossa nova aconteceram desde a década de 1950, na zona sul do Rio de Janeiro, adquirindo dimensões mundiais. Dentre os mais importantes intérpretes merecem destaque: Antônio Carlos Jobim, Vinicius de Moraes, Candinho, João Gilberto, Baden Powell, Carlos Lyra, etc.[153]

Mas tem se destacado recentemente outro estilo musical, o funk carioca, que possui festivais de forte apelo popular denominadas bailes. Estas são lideradas por MCs e DJs, várias vezes com intensa conotação de apologia à violência.[164][165] Outro estilo musical popular no estado e também inspirado pela cultura negra constitui o charme. Este, no entanto, ao contrário do funk, dá preferência às letras românticas e bem-comportadas.[165]

Foi no antigo Distrito Federal, agora subordinado ao estado do Rio de Janeiro, que o biquíni, utilizado por várias mulheres brasileiras em praias, piscinas, rios, banheiras e banhos de cama em hospitais, foi introduzido por Miriam Etz em 1948, pela primeira vez na Praia do Arpoador.[166][167][168]

Turismo e eventos[editar | editar código-fonte]

Praia de Copacabana.

O município do Rio de Janeiro é o mais importante centro turístico do Brasil, e uns de seus pontos de atração, como Pão de Açúcar e o Corcovado, se transformaram mesmo em símbolos do país. Outros pontos de interesse são suas numerosas praias e parques florestais — como o Parque da Pedra Branca e o da Floresta da Tijuca, as duas maiores áreas florestais urbanas do mundo —, as ilhas da baía de Guanabara, as igrejas, os centros desportivos, as quadras das escolas de samba.[152]

Entre as atrações do resto do estado incluem-se praias e estâncias serranas. As cidades litorâneas acolhem nos finais de semana e no verão enorme quantidade de turistas. No sentido oeste-leste seguem-se as praias dos municípios de Paraty, Angra dos Reis, Niterói, Araruama, Arraial do Cabo, Cabo Frio, Búzios, Rio das Ostras e Macaé. Não demasiadamente distante das praias, ficam as estâncias de altitude da serra do Mar (Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo) e do maciço de Itatiaia (Penedo, Itatiaia, Visconde de Mauá).[152]

Esportes[editar | editar código-fonte]

Final do Campeonato Carioca de 2017, no setor Sul do Maracanã (parte da torcida do Fluminense).

O futebol é o esporte mais popular no estado do Rio de Janeiro, seguido por vôlei, tênis, handebol, basquete, atletismo, natação e artes marciais. O futebol no Rio de Janeiro foi introduzido no início do século XX, tendo como principais equipes o Flamengo, o Vasco da Gama, o Botafogo e o Fluminense, além de outros menores.[169] Já, o Campeonato Carioca, realizado anualmente desde 1906, é o principal evento de futebol no estado, organizado pela Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, contando com a participação de dezesseis equipes na série A.[169][170] Os estádios do Maracanã, Nilton Santos, São Januário, Ítalo del Cima, Moça Bonita, da Rua Bariri, das Laranjeiras, Luso-Brasileiro, da Gávea, do Ceres, Leônidas da Silva, Conselheiro Galvão, Figueira de Melo e Antunes são os maiores campos de futebol do Rio de Janeiro.[171][172]

O estado foi sede de importantes eventos poliesportivos mundiais como o Mundial de 2014 e as Olimpíadas de 2016.[173] No entanto, apesar de tudo isso, os respectivos torneios foram mal gerenciados devido à demora na conclusão das obras de infraestrutura e outros serviços úteis à população participante das arquibancadas.[173][174][175][176][177][178]

Dentre as principais personalidades do esporte fluminense estão: no futebol, Renato Gaúcho, Romário, Edmundo, Fred, Adriano, Joel Santana, Júnior, Heleno de Freitas, Afonsinho e Garrincha;[179] no tênis, Thomaz Koch,[180] Christian Lindell,[181] Fabiano de Paula,[182] Joana Cortez,[183] Ricardo Acyoli[184] e Ronald Barnes;[185] no handebol, Bruno Souza,[186] Collin Turnbull,[187] Diogo Hubner[188] e Chicória,[189]; no jiu-jitsu, Carlson Gracie, o primogênito da família a nascer no estado;[190] no MMA, Marcelo Zulu;[191] na natação, Mariana Brochado,[192] Monique Ferreira,[193] Piedade Coutinho,[194] João Havelange,[195] Edith Groba,[196] Gabriel Mangabeira,[197] Jhennifer Conceição[198] e Luiz Lima;[199] no atletismo, Andressa Mendes[200] e Ingrid de Oliveira;[201] no voleibol, Adriana Samuel,[202] Bebeto de Freitas,[203] Bernardinho,[204] e Juliana Valongo de Castro.[205]

Feriados[editar | editar código-fonte]

No Rio de Janeiro há três feriados estaduais: a terça-feira de Carnaval, em fevereiro ou março, o dia 23 de abril, festa litúrgica de São Jorge, o 20 de novembro, o da Consciência Negra.[206][207][208][nota 3] Além desses feriados, a 3ª segunda-feira de outubro, Dia do Comércio, constitui feriado para os comerciários (Lei estadual 160/1977) e construtores civis (Lei estadual nº 4.742/2006).[209] O Rio de Janeiro não tem data magna.[210] A legislação relacionada com as datas comemorativas, feriados estaduais e pontos facultativos do estado está consolidada pela lei 5.645/2010.[211]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ver também a categoria: Naturais do Rio de Janeiro

Notas

  1. O nome oficial do prédio do poder legislativo é uma homenagem ao arquiteto e urbanista brasileiro natural da França, Lúcio Costa, falecido no Rio de Janeiro em 13 de junho de 1998.
  2. Ver Lista das maiores bibliotecas públicas do Brasil.
  3. Atualmente se encontra em tramitação, no Supremo Tribunal Federal, a Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 4131, questionando a legalidade dessa lei.

Referências

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Bibliografia[editar | editar código-fonte]

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